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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 29 DE TAGUATINGA PROJETO EDUCATIVO INCLUSÃO – 2011 Direção Coordenação Professores Auxiliares Pais

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Projeto Pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga2011

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 29 DE TAGUATINGA

PROJETO EDUCATIVO

INCLUSÃO – 2011

Direção Coordenação Professores Auxiliares

Pais

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A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não

simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,

descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de

criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.

Jean Piaget

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SUMÁRIO

1. Missão

2. Apresentação

3. Siglas

4. Histórico da Escola e da Comunidade

4.1. Escola Inclusiva

5. Diagnóstico da Situação Presente

6. Organograma do Projeto Educativo

7. Objetivos

8. Metas

9. Princípios Norteadores

10. Organização Administrativa

11. Organização Curricular

12. Instituições Escolares

13. Projeto Valores

14. Subprojetos Desenvolvidos na Escola

15. Avaliação

16. Referências Bibliográficas

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1. MISSÃO

EDUCAR PARA UMA VIDA DE

EQUILÍBRIO, HARMONIA E

PROSPERIDADE.

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2. APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga, denominado

“Projeto Educativo Inclusão” foi concebido em uma proposta coletiva de trabalho a

partir do conhecimento da escola em suas forças e fraquezas de maneira

transparente, através de discussões e análises realizadas por todos os segmentos

da comunidade escolar, equipe técnica administrativa e corpo docente.

Trata-se de um referencial orientador do trabalho pedagógico a ser

desenvolvido na Unidade de Ensino, com o esforço coletivo de cada membro da

comunidade escolar, que a partir de sua especificidade, assume o compromisso de

trabalhar para atingir os objetivos propostos.

O trabalho será desenvolvido passo a passo, estimulando-se a autonomia da

prática educacional com engajamento ético, e ações para a superação de hábitos e

atitudes indesejáveis, o que é difícil, pois pressupõe mudanças e condicionamentos

a que, inconscientemente, estamos submetidos.

O projeto da escola contempla princípios filosóficos, otimiza recursos

humanos, materiais e financeiros, mobiliza os diferentes setores na busca de

objetivos comuns e, por domínio público, permite constante acompanhamento e

avaliação.

“É preciso avançar e ousar. Ousar com competência só, não basta, é

necessária também coragem, paixão e amor”.

Sentimos imensa necessidade de fazer mudanças na educação, buscando a

melhoria da qualidade de ensino, bem como a viabilização de ações que permitam a

construção da cidadania e de todos, gestores, professores, auxiliares, pais e alunos.

Quem planeja a curto prazo deve cultivar cereais;

a médio prazo deve plantar árvores; a longo prazo, educar homens. Kwantsu Séc. 3 A.C.

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3. SIGLAS ANEE – Aluno com Necessidades Educacionais Especiais.

AI – Avaliação Institucional

BIA – Bloco Inicial de Alfabetização.

CEB – Currículo de Educação Básica.

CEE 01 – Centro de Ensino Especial nº 01.

CNE – Conselho Nacional de Educação.

EAPE – Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação.

DETRAN – Departamento de Trânsito.

DA – Deficiência Auditiva. DF – Deficiência Física.

DM – Deficiência Mental. DMu – Deficiência Múltipla

DV – Deficiência Visual

DODF – Diário Oficial do Distrito Federal.

FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação.

GT – Grupo de Trabalho.

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

IE – Instituição de Ensino. UE – Unidade de Ensino.

MEC – Ministério da Educação.

PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais.

PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola.

PDAF – Programa de Descentralização de Administração Financeira.

SEC – Secretaria de Educação e Cultura.

SEE – Secretaria de Estado de Educação.

SIADE – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho

SOE – Serviço de Orientação Educacional.

UPE – Unidade Promotora de Ensino.

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4. HISTÓRICO DA ESCOLA E DA COMUNIDADE

A Escola Classe 29 de Taguatinga situa-se na QNJ 18 Área Especial nº 10.

Conta com uma área de 6.000 metros quadrados, sendo 1.500 metros quadrados de

área construída.

Edificada em 1969 e inaugurada em 02/09/70. Foi criada pelo Decreto 1150

de 08/10/69, publicado na Legislação do Distrito Federal, volume VIII, página 3024.

Com autorização de funcionamento pelo Decreto nº 3547, de 03/01/77, publicado no

Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 11/02/77, suplemento. Reconhecimento

pela Portaria nº 17 de 07/07/80, Secretaria de Educação e Cultura, publicado no

volume I, página 142 dos Atos Normativos da Fundação Educacional do Distrito

Federal. Ato de criação pela Portaria 003 de 12/01/2004.

Vinculada à Secretaria de Estado de Educação – Diretoria Regional de Ensino

de Taguatinga a partir de setembro de 1970, vem prestando atendimento à

Comunidade ininterruptamente.

Desde sua inauguração, gerações já passaram pela Escola Classe 29. Hoje,

recebemos filhos e até netos de ex-alunos.

Cada gestor que esteve à frente da instituição buscou imprimir sua marca.

Com a atual diretora não é diferente, além da constante preocupação e empenho

com o trabalho pedagógico, há um grande esforço na conservação e melhoria do

prédio; o que possibilita condições de trabalho mais agradáveis para os profissionais

que atuam na escola e, consequentemente, maior conforto também para os alunos.

Em 2006, foram atendidos no ensino regular, em turmas de integração,

alunos portadores de necessidades especiais. Este trabalho foi a preparação para

um projeto maior que veio a se concretizar em 2007: fazer da Escola Classe 29 de

Taguatinga uma Escola Inclusiva. O processo de Inclusão encontra-se, hoje,

sedimentado e continuará sendo aperfeiçoado para que sejam atendidos com

respeito e competência todos os alunos encaminhados a esta Unidade de Ensino.

Nossa Classe Especial é atendida buscando a integração com todos os alunos.

Os objetivos e metas desta Gestão são ambiciosos, entretanto, factíveis.

Toda a comunidade escolar tem plena consciência deles e buscaremos trabalhar

juntos para realizá-los, o mais completamente possível.

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4.1.ESCOLA INCLUSIVA

O Ensino Inclusivo é um Direito Básico

“A educação é uma questão de direitos humanos e os indivíduos com

deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu

funcionamento para incluir todos os alunos.” UNESCO 1994 – Liga Internacional da Sociedade para Pessoas com Deficiência Mental.

O que é INCLUSÃO? A inclusão é mais que um modelo para prestação de serviço de educação

especial. É um novo paradigma de pensamento e de ação, no sentido de incluir

todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais

norma que exceção. O Aluno com Necessidades Educacionais Especiais – ANEE,

deve ser tratado com igualdade. (15% da população mundial apresenta algum tipo de deficiência não incluindo neste índice as deficiências

cromossômicas e culturais - dados da última pesquisa da UNESCO)

Inclusão é... Inclusão não é... Propiciar a ampliação do acesso dos

ANEE às classes comuns Levar os ANEE às classes comuns

sem o acompanhamento do professor especializado;

Atender esses alunos nas vizinhanças da sua residência;

Ignorar as necessidades específicas da criança;

Propiciar aos professores da classe comum um suporte técnico;

Fazer as crianças seguirem um processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades;

Perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes;

Extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo;

Levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com os ANEE.

Esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças ANEE sem suporte técnico.

Leny Magalhães Mrech

Universidade de São Paulo Como atua o Ensino Inclusivo

O que está em questão no ensino inclusivo não é se os alunos devem ou não

receber de pessoal especializado as experiências educacionais apropriadas. A

questão está em oferecer os serviços de que necessitam em ambientes integradores.

Um ambiente segregador não prepara para uma vida integrada.

Assim, Ensino Inclusivo é a prática da integração de todos, independente de

seu talento, deficiência, origem sócio-econômica ou cultural. É onde todas as

necessidades dos alunos são respeitadas no intuito de se satisfazê-las.

O que quer dizer Escola Inclusiva?

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O processo de inclusão escolar preconiza uma escola de qualidade para todos

os alunos. Um processo no qual todos tenham as mesmas oportunidades de ser e de

estar na sociedade de forma participativa. A organização da aprendizagem inclusiva

deve estar em permanente construção e movimento. Deve ser um processo de

melhoria contínua da escola, com a utilização de todo potencial humano e material

disponível, objetivando a participação e aprendizagem de todos os alunos.

O que define e iguala todos é a condição de SER HUMANO, é essa igualdade

básica que justifica a necessidade de se incluir todos os homens independentemente

de suas características individuais. Ver o ANEE apenas pelo prisma de suas

necessidades é subestimar seu potencial. É preciso vê-lo além de seu problema, vê-

lo pelo prisma de sua capacidade de superação. Sua autonomia deve ser preservada

e até incentivada.

A inclusão é um grande desafio e deve ser experimentada como um processo

passo a passo. Ela pode e deve ser feita, embora saibamos não ser fácil fazê-la.

Educação Especial

1. Modalidade da educação escolar.

2. Objetiva garantir o acesso e a permanência dos alunos com necessidades

educacionais especiais em todas as etapas da educação básica.

3. Constitui-se de: Proposta pedagógica que assegura recursos e serviços de

educação especial para apoiar, complementar, suplementar e/ou substituir

serviços educacionais comuns.

Concepção de Necessidades Educacionais Especiais Alunos que apresentam:

1 – Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,

compreendidas em dois grupos:

A – aquelas não vinculadas a uma causa orgânica especifica;

B – aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

2 – Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,

demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

3 – Altas habilidades / superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve

a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. Resolução nº 2/2001

CNE/CEB

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Apoio Pedagógico Para atender às necessidades especiais dos educandos, o serviço de apoio

pedagógico ocorrerá de forma permanente ou temporária.

1. Na classe comum: com o professor em sala de aula, com o professor da

educação especial, com outros profissionais (psicólogo, psicopedagogo,

fonoaudiólogo).

2. Na itinerância.

3. Na sala de recurso, espaço destinado aos professores para a suplementação

e/ou complementação de ensino curricular com equipe e materiais

específicos.

Princípios da Escola Inclusiva:

- Estabelecer desafios de aprendizagem compatíveis com as condições do

aluno.

- Responder à diversidade das necessidades de aprendizagem dos alunos.

- Superar barreiras potenciais à aprendizagem e à avaliação tanto do aluno

quanto da turma.

Adaptações Curriculares

As adaptações são uma alternativa legal e estão previstas nos PCNs editados

pelo MEC (1999), visam favorecer todos os alunos e, dentre eles, os ANEEs.

Tendo em vista a intensidade de intervenção nos elementos curriculares,

essas estratégias adaptativas podem ser classificadas em dois grupos de

estratégias: de grande porte – compete às instâncias político-administrativas

superiores. De pequeno porte – competência do âmbito interno da escola e de seus

profissionais especialmente os docentes.

As categorias de adaptação serão aqui citadas e serão estudadas nas

coletivas ao longo do ano letivo. A saber: adaptações de acesso, de objetivos, de

conteúdos, de métodos de ensino, de métodos de avaliação, de temporalidade.

Atribuições dos professores - Identificar as necessidades educacionais especiais (NEE) presentes no corpo

discente;

- Caracterizar a Necessidade Educacional Especial de cada aluno;

- Planejar ajustes pedagógicos (intervenções);

- Verificar resultados.

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ATITUDES FUNDAMENTAIS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA Tradução de Romeu Kazumi Sassaki, 1998.

Todo educador comprometido com a filosofia da inclusão... está mais interessado naquilo que o aluno deseja aprender do que em rótulos sobre ele;

respeita o potencial de cada aluno e aceita todos os estudantes igualmente;

adota uma abordagem que propicie a solução de problemas e dificuldades;

acredita que todos os educandos conseguem desenvolver habilidades básicas;

estimula os educandos a direcionarem seu aprendizado de modo a aumentar sua autoconfiança,

a participar mais plenamente na sociedade, a usar mais o seu poder pessoal e a desafiar a

sociedade para mudanças;

acredita nos alunos e em sua capacidade de aprender;

deseja primeiro conhecer o aluno e aumentar a sua autoconfiança;

acredita que as metas podem ser estabelecidas e que, para atingi-las, pequenos passos podem

ser úteis;

defende o princípio de que todas as pessoas devem ser incluídas em escolas comuns da

comunidade;

sabe que ele precisa prover suportes (acessibilidade arquitetônica, atendentes pessoais,

profissionais de ajuda. horários flexíveis etc.) a fim de incluir todos os alunos;

está preparado para indicar recursos adequados a cada necessidade dos alunos, tais como:

livros, entidades, aparelhos;

sabe que a aprendizagem deve estar baseada nas metas do aluno e que cada alunos será capaz

de escolher métodos e materiais para aprender as lições;

sabe que nos programas de alfabetização, os seguintes métodos são eficientes: redação de

experiências com linguagem, histórias e outros textos sobre temas que o aprendiz conhece,

alfabetização assistida por computador; material disponível no cotidiano do público; leitura

assistida ou pareada usando livros convencionais e livros falados, debate após atividade extra

classe, coleção de histórias de vida dos próprios alunos, uso da lousa para escrever um texto em

grupo, colagem com recortes de revistas, entre outros;

estimula pessoas importantes para aluno a se envolverem com o processo educativo;

é flexível nos métodos de avaliação pois sabe que os testes, provas e exames provocam medo e

ansiedade nos alunos;

utiliza experiências de vida do próprio aluno como fator motivador da aprendizagem dele;

indaga primeiro o aluno deficiente se ele quer partilhar dados sobre sua deficiência e, só no caso

afirmativo, passa essas informações para outras pessoas;

é um bom ouvinte para que os alunos possam falar sobre a realidade da vida que levam;

adota a abordagem centrada no aluno e ajuda os estudantes a desenvolverem habilidades para o

uso do poder pessoal no processo de mudança da sociedade. Fonte: The Roeher Institute. Speaking of Equality:

A Guide to Choosing an Inclusive Literacy Program for People with Intellectual Disability, Their Families, Friends and Support Workers.

North York, Ontario: The Roeher Institute, 1995, 35p.

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5. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO PRESENTE A Escola Classe 29 de Taguatinga desenvolve uma aprendizagem

significativa, oportunizando relações entre a Unidade de Ensino, comunidade e

demais manifestações culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas. Busca abrir

suas portas para questões da sociedade e do cotidiano demonstrando que se pode

atuar decisivamente no processo de construção da cidadania, tendo como meta o

ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseados nos

princípios democráticos, rompendo barreiras e encaminhando-os para o mundo e

para a vida.

Os índices de desempenho, em 2010, podem ser observados abaixo no

Gráfico de Desempenho de Turmas

Educação Infantil Ensino Fundamental

REGULAR EDUCAÇÃO ESPECIAL

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

5ª ano

Educação Especial MOVIMENTAÇÃO 1º

Pe 2º Pe

Clas. Esp.

Clas. Comum Classe

Espec. Classe comum

Matrícula Inicial em 27/05/10 25 42

00

00 25 39 47 62 72

03

00

Admitidos após 27/05/10 00 11

00

00 10 16 12 09 07

00

00

Afastados por Transferência 01 14

00

00 09 09 10 09 07

00

00

Matrícula final 24 39

00

00 26 46 49 62 72

03

00

Aprovados 24 39 00

00 26 46 44 60 70

03

00

Reprovados 00 00

00

00 00 00 05 02 02

00

00

Afastados por abandono 00 00

00

00 00 00 00 00 00

00

00

Fonte: IDEB – Dados de Movimentação das IEs da SEDF – Resultado; Informação prestada no Censo Complementar em 13/01/2011

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O 1º e 2º anos, no gráfico acima, equivalem às turmas de BIA (6 e 7 anos)

respectivamente, onde se inicia o processo de alfabetização e que tem promoção

automática.

Embora estejam baixos, os índices de retenção são preocupantes e são um

ponto importante a ser melhorado através deste projeto. O desafio é manter o

padrão já alcançado na qualidade do ensino oferecido sem, no entanto, descuidar da

busca constantemente pelo aprimoramento.

A comunidade é bastante participativa, isto fica claro na presença registrada

nas reuniões de pais e nos eventos promovidos pela escola.

No entanto, ainda podem-se observar determinados aspectos que dificultam

um trabalho mais eficaz e eficiente, tais como a pouca participação de vários pais na

vida escolar da criança. Os alunos muitas vezes, desenvolvem seu aprendizado

somente com o auxílio dos professores.

Observam-se também, dificuldades na interação entre demais funcionários e

auxiliares de educação estes parecem acreditar que seu trabalho não é tão

significativo no desenvolvimento dos alunos.

Mediante tais desafios, trabalha-se para desenvolver um projeto integrado

(socializante e socializador), com subprojetos (não só voltados para os alunos, como

também, para funcionários e comunidade).

Transformar a realidade com trabalho sério e cotidiano, com envolvimento de

todos os segmentos que compõem a escola é o que se pretende alcançar. Isto, sem

dúvida, conduz a uma rotina tranqüila e equilibrada de atendimento pedagógico

ordenado e produtivo.

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6. PROJETO EDUCATIVO

PROJETO PEDAGÓGICO

INCLUSÃO

CIDADANIA

COORDENAÇÃO PLANO DE AÇÃO

EDUCAÇÃO INTEGRAL CONHECIMENTO E INTERATIVIDADE

EVENTOS

AULA INAUGURAL HORA CÍVICA

FESTA JUNINA FESTA DA FAMÍLIA

MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA DIA DO SERVIDOR PÚBLICO

DIA DA CRIANÇA CONSELHOS DE CLASSE BIMESTRAIS

PASSEIOS E EXCURSÕES REUNIÕES DE PAIS BIMESTRAIS

DIA DO SIADE SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA

AVALIAÇÕES PEDAGÓGICAS DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

SUBPROJETOS

HORA DA LEITURA/

HISTÓRIAS NA SACOLA SALA DE RECURSO PROJETO DO SOE LABORATÓRIO DE

ESTUDOS COGNITIVOS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

AFROBRASILIDADE MINHA HISTÓRIA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL MEIO AMBIENTE

INCLUSÃO SOCIAL DESDE A INFÂNCIA

DIREITOS HUMANOS

PROJETO DIÁLOGOS VALORIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO

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7. OBJETIVOS GERAIS:

Promover um ensino público de qualidade, que favoreça a socialização do aluno,

priorizando seu desenvolvimento crítico-social, afetivo, psicomotor, físico e

cognitivo, segundo pressupostos básicos para a formação da cidadania,

respeitando suas diferenças sociais.

ESPECÍFICOS:

Desenvolver capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do

conhecimento, habilidades e a formação de hábitos, atitudes e valores.

Fortalecer vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Proporcionar aprendizagens significativas, desenvolvimento de habilidades e

domínio de competências levando o estudante à percepção sobre a relação

entre o que está aprendendo e seus próprios objetivos e interesses.

Oportunizar a independência, a criatividade e a autoconfiança do estudante,

estimuladas em decorrência de avaliação mediadora e justa, realizada em

atmosfera de liberdade.

Levar o aluno a interagir com gêneros de esfera do cotidiano e institucional, tanto

na leitura como na escrita.

Discutir questões vinculadas ao meio ambiente, apresentando pontos de vista

que auxiliarão o aluno a compreender a relação entre o homem e a natureza e a

despertar o respeito pelos valores da terra.

Buscar parcerias que possibilitem aquisição de materiais, a reorganização do

espaço físico, a ampliação do acervo da sala de leitura e melhorias no

estacionamento interno.

Estimular a participação da comunidade na APM.

Oportunizar, através de oficinas e dinâmicas, interação entre funcionários.

Oportunizar a formação continuada dos docentes nas reuniões coletivas.

Utilizar os resultados da Avaliação Institucional como meio de ajustar possíveis

discrepâncias.

Estimular a participação dos pais na vida escolar dos filhos, através do

voluntariado nos trabalhos da UPE.

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8. METAS: 8.1 – Reduzir os índices de retenção, chegando-se ao nível de 97% de aprovação.

Principais envolvidos: Corpo Docente e Direção. Recursos: material pedagógico, projetos, acompanhamento sistemático dos índices de rendimento através de testes de sondagem e de desempenho. Responsáveis: Direção. Prazo: longo prazo 8.2 – Adotar como eixo metodológico a ênfase nas aprendizagens significativas

assegurando a melhoria da qualidade de ensino de modo que 97% dos alunos

avancem e obtenham aproveitamento.

Principais envolvidos: Corpo Docente e Direção. Recursos: material pedagógico, projetos, acompanhamento sistemático dos índices de rendimento através de testes de desempenho bimestrais. Responsáveis: Direção. Prazo: longo prazo. 8.3 – Inserir 100% dos alunos com defasagem idade/série e que apresentam

dificuldade e/ou lacunas de aprendizagem no Projeto Interventivo.

Principais envolvidos: Corpo Docente e Direção. Recursos: material pedagógico, monitoramento sistemático dos índices de rendimento. Atendimento individualizado, trabalho diversificado, reforço e outros recursos didático–pedagógicos. Responsáveis: Direção. Prazo: médio prazo. 8.4 – Envolver 100% dos alunos nos projetos da UPE de forma que eles possam se

identificar como parte integrante de cada ação proposta. Envolver, através de

reuniões bimestrais, 85% da comunidade, pais e Conselho Escolar no Projeto de

Avaliação Institucional.

Principais envolvidos: Corpo Docente e Direção. Recursos: projetos e Projeto de Avaliação Institucional Responsáveis: Direção. Prazo: longo prazo. 8.5 – Fortalecer Projeto Recreio Dirigido com jogos, brinquedos e brincadeiras

juntamente com o S.O.E.

Principais envolvidos: SOE e Direção. Recursos: brinquedos pedagógicos, jogos e brincadeiras dirigidas. Responsáveis: SOE. Prazo:. Prazo: longo prazo

8.6 – Facilitar a 100% dos funcionários acesso a cursos de formação continuada e

proporcionar-lhes oportunidade de estudo dentro e fora da escola.

Principais envolvidos: Corpo Docente, Direção e demais funcionários. Recursos: Cursos da EAPE, seminários, simpósios, congressos e palestras oportunizados pela SEE e palestras na escola. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo.

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8.7 – lmplementar oficinas de aprendizagem estimulando a exposição dos talentos

individuais dentre as professoras e demais funcionários da UPE.

Principais envolvidos: Corpo Docente e Direção. Recursos: materiais específicos de cada oficina. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo. 8.8 – Ministrar, semestralmente, palestras educativas à comunidade com vistas à

orientação quanto aos problemas de saúde, higiene, comportamento, educação e

orientação familiar dentre outras. Manter os pais atualizados quanto às ações da

escola através de boletim informativo mensal.

Principais envolvidos: Corpo Docente, Direção, funcionários e convidados. Recursos: humanos da Secretaria de Saúde. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo 8.9 – Adquirir, de acordo com as leis regulamentares, material pedagógico, bens

permanentes e de consumo para subsidiar a prática educativa.

Principais envolvidos: Direção. Recursos: APM, PDDE e PDRF e parceiros. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo 8.10 – Ampliar 80% do acervo da sala de leitura e da videoteca com aquisição de

novos livros e filmes de finalidade pedagógica e lúdica.

Principais envolvidos: Direção. Recursos: verba do projeto ”Ler é Legal”, acervo da videoteca/GMULT da SEE, acervo da TV Escola. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo 8.11 – Buscar a pavimentação do estacionamento interno da escola

Principais envolvidos: Direção. Recursos: Engenharia da SEE, comando de reparos da DRET, e parcerias com a comunidade. Responsáveis: Direção. Prazo: Prazo: longo prazo 8.13 – Plantar um jardim no portão de entrada da escola.

Principais envolvidos: Direção. Recursos: parceria com a NOVACAP e a Administração Regional de Taguatinga. Responsáveis: Direção. Prazo: médio prazo. 8.14 – Pintar o nome da escola na parte externa do muro.

Principais envolvidos: Direção. Recursos: parcerias com a NOVACAP e a Administração Regional de Taguatinga. Responsáveis: Direção. Prazo: médio prazo

Page 18: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

8.15 – Solicitar sistematicamente à engenharia da Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal a reforma da unidade de Ensino contemplando os

seguintes aspectos:

8.15.1 – melhoria na iluminação com reforma em 100% da parte elétrica; 8.15.2 – construção de uma quadra ou área adequada para a prática de esportes; 8.15.3 – restauração do pátio interno adaptando-o para alunos ANEE; 8.15.4– Instalação de circuito de TV para monitoramento de segurança na área interna da escola 8.15.5 – cobertura do pátio interno Principais envolvidos: Direção. Recursos: Engenharia da SEE. Responsáveis: Direção. Prazo: longo prazo 8.16 – Reativar a TV Escola.

Principais envolvidos: Direção. Recursos: acervo da videoteca/GMULT da SEE, acervo da TV Escola. Responsáveis: Direção, professor com disponibilidade para tal. Prazo: longo prazo

9. PRINCÍPIOS NORTEADORES: A escola, na perspectiva de construção da cidadania, assume a valorização

da cultura e de sua própria comunidade, ao mesmo tempo, ultrapassa seus limites,

proporcionando às crianças, pertencentes aos diferentes grupos sociais, o acesso

ao saber.

Para tanto, é necessário que no processo de ensino aprendizagem sejam

desenvolvidas capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação

interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla,

voltada para a ética, o meio ambiente, a pluralidade cultural, a saúde, a orientação

sexual, propiciando contemplar aprendizagens que permitam efetivar o princípio de

participação e o exercício das atitudes e do conhecimento adquiridos, favorecendo

as relações interativas professor x aluno x comunidade.

“As escolas brasileiras, para exercerem uma função social, precisam

possibilitar o cultivo dos bens culturais e sociais considerando as expectativas e as

necessidades dos alunos, dos pais, dos membros da comunidade, dos professores,

enfim, dos envolvidos diretamente no processo educativo”. (PCN – 2001)

Page 19: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Uma proposta pedagógica consistente, que reflita o pensamento e a

identidade de todos os membros da Escola, mobiliza seus agentes, desenvolve

lideranças, aprimora competências, melhora desempenhos e estabelece valores

humanos (Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do D.F. – 2002).

O apoio de um coeso grupo de professores, juntamente com a forte liderança

exercida pela Diretora, possibilita à escola atuar de forma que o aluno utilize a maior

parte do seu tempo com atividades de aprendizagem. Neste sentido, são

desenvolvidas ações como: aula de reforço, atendimento na sala de recursos,

educação integral além do desenvolvimento dos seguintes projetos: Projeto

Interventivo e Projeto de Aprendizagem sem Defasagens, Projeto de Educação

Integral que além da quantidade e qualidade do tempo dedicado à aprendizagem,

contemplam a cuidadosa organização de ações, voltadas para as crianças com

lacunas e / ou dificuldades de aprendizagem.

A equipe pedagógica considera que o tempo de aprender não é só aquele

despendido na escola. Este pensamento levou a desenvolver o projeto Histórias na

Sacola que estimula a criança a ler, estudar, discutir e interagir com a família, em

casa, sobre os mais variados assuntos orientando os educandos quanto às técnicas

de estudo e de leitura.

Nas coordenações coletivas e através do acompanhamento da coordenadora,

a escola faz, como rotina diária, o monitoramento e avaliação da prática educativa

utilizada em sala de aula pelos professores.

A aferição sistemática do progresso efetivo do aluno é feito com base em

testes bimestrais aplicados pela coordenadora e pela supervisora pedagógica. Após

a leitura do resultado dos testes nos gráficos são adotadas estratégias, com as

professoras, para se atender melhor os alunos e levá-los a atingir as habilidades de

que necessitam.

Os padrões de aprendizagem foram definidos com a equipe Docente,

Coordenação e Direção, durante os encontros (reuniões coletivas).

Na UE, o índice de evasão é zero. Isto demonstra o quanto toda a equipe

acolhe o aluno de maneira integral, auxiliando-o a superar as dificuldades que

poderiam afastá-lo do ambiente escolar. A auto-estima do discente também é

trabalhada com o intuito de mantê-lo na escola considerando-a um ambiente

agradável. Tais indicadores demonstram o quanto a escola é atrativa e segura.

Page 20: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Os objetivos e metas foram discutidos amplamente com o grupo e colocados

de maneira clara na Proposta Pedagógica. Assim, toda a equipe está voltada para a

realização dos mesmos.

A escola oferece várias oportunidades aos Pais de participarem de atividades

nela desenvolvidas dentre estas, destacam-se: Projeto Diálogos, Aula Inaugural,

Reuniões de Pais, Conselho Escolar, Mostra Cultural e Científica, além dos eventos

festivos que ocorrem ao longo do ano letivo.

Sabemos que a expectativa positiva em relação ao educando é muito

importante para estimulá-lo e auxiliá-lo em suas dificuldades; é por isto, e por

acreditar fortemente no potencial de nossos alunos e na capacidade que eles têm de

aprender, que a equipe desta escola trabalha em educação.

10. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Trata-se de um prédio de um só pavimento, com instalações simples,

reformado parcialmente em 2008. As melhorias e manutenções existentes,

excetuadas as constantes na reforma, foram feitas com recursos da Festa Junina.

As dependências administrativas não dispõem de iluminação e ventilação

adequadas, problema idêntico percebe-se nas janelas das salas de aula. O pátio

interno é de bom tamanho, entretanto, não se pode atender melhor a clientela

devido à precariedade do piso. Deixa-se de oferecer atividades esportivas por não

se dispor de quadras poliesportivas, auditórios, parques, dentre outros.

A cantina foi construída contígua aos banheiros dos alunos do Ensino

Fundamental.

O pátio interno é muito antigo estando o seu piso todo irregular, causando

freqüentes quedas aos que nele transitam, principalmente, aos alunos na hora do

intervalo.

A equipe da escola é composta por cinco pessoas na direção (a diretora, a

vice diretora, a secretária escolar, uma supervisora Administrativa e uma supervisora

pedagógica); uma auxiliar de secretaria, uma coordenadora pedagógica, uma

coordenadora da Educação Integral, três professoras readaptadas, onze professores

no ensino fundamental, duas professoras em classe especial. Temos ainda, uma

professora na sala de recurso, uma orientadora educacional, quatro auxiliares de

serviço gerais auxiliares, oito auxiliares de conservação e limpeza, uma merendeiras

Page 21: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

(sendo necessário uma cozinheira para a Educação Integral), três agentes de

portaria e quatro vigias.

A escola dispõe das seguintes dependências:

Uma secretaria, uma sala para direção, uma sala para os professores, uma

sala para laboratório de estudos cognitivos, uma sala de atendimento e apoio à

aprendizagem, uma sala para os auxiliares, uma zeladoria, uma sala de leitura e

dois banheiros para funcionários. Um depósito de alimentos, oito salas de aula, um

laboratório de informática, um refeitório, uma cantina, dois banheiros para a

educação infantil, dois banheiros para alunos do ensino fundamental (masculino e

feminino), um banheiro adaptado, um depósito de materiais de limpeza, um depósito

de materiais diversos, três áreas externas pavimentadas para recreação, um parque

infantil, estacionamento, um pátio interno para recreio, uma caixa d’água e apenas

uma entrada de alunos.

A Direção procura acompanhar o trabalho pedagógico desenvolvido em sala

de aula, pelos professores, com o intuito de dar todo o suporte necessário ao bom

desempenho dos docentes e, consequente sucesso escolar dos alunos. Tal

procedimento visa resguardar o preceito legal de garantia dos direitos da criança a

uma escola pública de qualidade.

Quando os pais apresentam qualquer reclamação à Direção ou quando há

observância por parte dos profissionais de educação que atuam na UPE, quanto ao

desempenho ou possível inadequação de algum professor para resolver questões

pertinentes à sala de aula e às normas da escola, a Direção da IE adota o

procedimento de convidar o professor para conversar dando a ele a oportunidade de

esclarecer os fatos, analisar posturas e avaliar procedimentos; toda a conversa, bem

como os encaminhamentos definidos para sanar os problemas, ficam registrados em

ata no livro de ocorrências da escola. Quando necessário, o assunto é tratado em

reunião coletiva, podendo-se encaminhar para análise do Conselho Escolar que

delibera a melhor solução para o docente e para os alunos.

O Regimento Interno é distribuído aos pais através da Agenda Escolar e está

abaixo transcrito na íntegra:

LEMBRE-SE: “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família” Art. 205 da Constituição Federal; Art. 227 do Estatuto da Criança e do Adolescente e Art.2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;

Page 22: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

FUNCIONAMENTO

HORÁRIO: MATUTINO: 7 h 30 min às 12 h 30 min

VESPERTINO: 13 h às 18 h

ENTRADA E SAÍDA DE ALUNOS:

- A fim de se evitar tumultos, os alunos podem ser apanhados pelos

responsáveis, na porta da sala, 10 minutos antes do horário de saída;

- O eventual atraso do aluno deve ser justificado à Direção;

- Após três ocorrências de atrasos, os responsáveis são convocados para

assinar termo de ciência;

- A saída antecipada deve ser solicitada por escrito na agenda do aluno e

autorizada pela Direção da Escola;

- A Direção pede aos responsáveis evitarem que alunos permaneçam nas

imediações da Escola após o término das aulas. Em caso de imprevisto, os

responsáveis devem se comunicar com a Escola;

- Quando há necessidade de redução e/ou compactação de horários, os

responsáveis recebem comunicado escrito da Escola. Por telefone, apenas quando

o professor não pôde comparecer e/ou quando avisa na última hora.

- As professoras não fazem atendimento aos pais no horário de entrada e

saída do turno. Todos são prontamente atendidos no horário de coordenação.

ASSIDUIDADE:

- O aluno deve freqüentar com assiduidade e pontualidade todas as aulas;

- A Escola se preocupa com o aluno infrequente. Após três faltas

consecutivas ou cinco alternadas no mês, não havendo justificativa dos

responsáveis, a secretária entra em contato com a família lembrando-lhes de que o

aluno pode ser reprovado por faltas (limite de 25% do total, ou seja, 50 dias letivos);

- Em caso de doença, as faltas podem ser justificadas por atestado médico

entregue à Secretaria da Escola.

- Se for constatado um excessivo número de faltas e/ou atrasos devido à

longa distância de residência do aluno, a Direção indicará a escola mais próxima,

aconselhando a transferência.

ATENDIMENTO AOS PAIS: - Fale Conosco:

A Escola está sempre aberta para a comunidade escolar. Sendo assim,

manifeste suas sugestões, críticas e elogios sempre que desejar, das seguintes

Page 23: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

maneiras: Telefone: 3901-6743 ou 3475-3835, e-mail: [email protected] ,

blog www.ec29taguatinga.blogspot.com

Pessoalmente: horário comercial.

IMPORTANTE: Precisamos, às vezes, falar com você com urgência, por isso

mantenha seu telefone atualizado junto à secretaria e junto à professora.

- Os responsáveis devem procurar a professora somente no horário de

coordenação, de segunda a sexta-feira. As solicitações para contato com a família

são feitas pela professora e/ou Direção;

MATUTINO: 8h às 11h VESPERTINO: 14h 30 min às 17 h 30 min.

- O horário de atendimento na Secretaria da Escola é o seguinte:

2ª, 3ª, 5ª e 6ª feiras – de 7h 30 às 11h 30 min e de 13h 30 min às 17h 30 min;

4ª feiras – Expediente interno no vespertino.

- Os assuntos referentes ao aluno, metodologias, postura do professor, entre

outros, devem ser tratados primeiramente com a professora;

- Os responsáveis são convidados a participar ou mandar um representante

para todas as reuniões promovidas pela equipe da escola;

Obs.: Em respeito aos presentes, a escola procura manter as decisões

tomadas em reunião mesmo que estas contrariem os interesses dos responsáveis

ausentes.

- Setores de Atendimento:

Direção: Responsável pelos aspectos administrativos gerais da escola,

atuando junto aos alunos, professores, funcionários e pais;

Vice Direção: responsável pelo direcionamento e avaliação do trabalho

pedagógico, garantindo total aproveitamento do processo ensino-aprendizagem.

Coordenação: responsável pelo acompanhamento pedagógico diretamente

junto ao professor.

Secretaria: compete a execução de atividade de escrituração escolar, de

arquivo, de expediente e de atendimento ao público.

REGIME DISCIPLINAR

O aluno deve tratar com cortesia e respeito todos os funcionários e demais

alunos da escola;

As normas construídas coletivamente pelas turmas devem ser cumpridas por

todos os alunos;

Page 24: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

O aluno deve zelar pela limpeza e conservação do ambiente escolar,

instalações, equipamentos e materiais existentes na escola. Os responsáveis podem

ser responsabilizados financeiramente pelos prejuízos causados por seus filhos ao

patrimônio escolar. Conforme o caso poderá ser exigido do aluno o reparo do dano

causado.

É vedado ao aluno:

- portar objetos ou substâncias que representem perigo para a sua saúde,

segurança e integridade física ou de outrem;

- impedir colegas de participarem de atividades escolares ou incitá-los à

ausência;

- ocupar-se durante as aulas, com atividades não compatíveis com o

processo de ensino e de aprendizagem;

- Os alunos, pela inobservância de seus deveres, e conforme a gravidade e

reincidência das faltas, estão sujeitos às sanções, previstas no Regimento das

Escolas Públicas do DF, Art. 44:

Advertência oral; Advertência escrita; Suspensão com tarefas escolares;

Transferência por inadaptação ao regime da escola.

- A escola não se responsabiliza por objetos de valor (celular, jóias, jogos

eletrônicos, etc.) bem como por materiais escolares trazidos pelos alunos.

ATENDIMENTO AO ALUNO

São DIREITOS do aluno:

Ser respeitado na sua dignidade como pessoa humana;

Receber ensino de qualidade;

Conhecer o resultado de seu rendimento escolar;

Ter reposição qualificada dos dias letivos e das aulas;

Receber tratamento educacional especializado, quando for necessário;

São DEVERES do aluno:

Aplicar-se com responsabilidade ao estudo, para melhor aproveitamento das

oportunidades de ensino e de aprendizagem;

Freqüentar o reforço escolar sempre que convocado;

Comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares;

Page 25: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Observar os preceitos de higiene individual;

Participar das atividades desenvolvidas pela escola;

Apresentar aos pais bilhetes e avisos emitidos pela escola, trazendo-os

devidamente assinados, quando solicitado.

AVALIAÇÃO

A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação da

aprendizagem; tem como objetivo diagnosticar a situação de aprendizagem de cada

aluno e identificar em que medida os conteúdos significativos necessários ao

domínio das competências e habilidades da programação curricular foram

alcançados.

A avaliação do rendimento escolar é da competência do professor e feita

mediante a utilização de estratégias e instrumentos adequados ao projeto

pedagógico, tais como observação, exercícios, provas, pesquisas, trabalhos e outras

atividades.

Os resultados da avaliação do rendimento escolar do aluno são expressos,

bimestralmente, por meio de instrumento próprio no Diário de Classe do professor.

A Comissão de Professores tem como objetivo primordial acompanhar e

avaliar o processo de educação, de ensino e de aprendizagem dos educandos. Essa

reunião é realizada bimestralmente para análise do rendimento de cada turma e

tomada de providências para sanar as dificuldades de aprendizagem.

No intuito de melhor atender aos alunos e de proporcionar à família maior

acompanhamento da vida escolar da criança, a escola envia o cronograma de

atividades de avaliação e solicita a assinatura dos responsáveis, podendo adiar a

avaliação do discente até que este apresente o cronograma com o ciente dos

responsáveis.

INSTITUIÇÕES

CONSELHO ESCOLAR: é representado por segmentos da comunidade

escolar: pais, alunos, professores e servidores e visa a integração e a administração

conjunta com a Direção da Escola.

CAIXA ESCOLAR: Administra recursos financeiros da escola, oriundos do

FNDE.

USO DO TELEFONE

Page 26: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

É importante que o aluno tenha sempre um cartão telefônico em sua mochila

para o uso do telefone público dentro da escola. O telefone da escola somente

poderá ser utilizado pelo aluno em casos urgentes. As ligações para celulares só são

efetuadas a cobrar.

MATERIAL ESCOLAR

A aquisição do material de uso individual do aluno, solicitado pela escola, é de

responsabilidade dos pais e deverá ser reposto sempre que necessário.

O livro didático é fornecido pelo MEC, deve ser devolvido à escola, em

condições satisfatórias de uso, ao final do ano letivo ou em caso de transferência.

A professora pode solicitar algum livro paradidático para uso complementar.

UNIFORME: solicita-se o uso do uniforme, pois facilita a identificação do

aluno dentro e fora da escola, garantindo a sua segurança.

ENDEREÇO

Os endereços e telefones para contato devem ser sempre atualizados na

secretaria. A escola não fornece endereços e/ou telefones de alunos, professores

e funcionários.

Pede-se sempre aos pais que mantenha atualizados seus endereços e

telefones, pois, em caso de urgência, precisamos encontrá-los.

USO DE MEDICAMENTO

Caso o aluno necessite fazer uso de medicamento no horário em que está na

escola, algum membro da família deve comparecer para ministrá-lo.

A escola não pode, em hipótese alguma, medicar alunos, nem com receita

médica e autorização da família.

LABORATÓRIO DE ESTUDOS COGNITIVOS:

O LEC é realizado em turno contrário e atende a alunos que apresentam

qualquer tipo de dificuldade no decorrer do processo ensino-aprendizagem. A

participação dos alunos nessas aulas, sempre que convocados é essencial, eles

recebem orientação individualizada para que consigam, assim, superar suas

dificuldades.

A presença nesses atendimentos será minuciosamente anotada e a ausência

será registrada nos diário de classe do professor.

Page 27: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

DICAS PARA MELHORAR SEUS ESTUDOS Participe da aula, preste atenção, anote

pergunte sobre a matéria estudada;

Monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar ao longo da semana;

Faça as lições de casa com capricho e atenção

deixe um tempo para revisões;

Estude no horário em que está mais atento e disposto;

Descubra qual a maneira que melhor funciona para você: falar em voz alta, fazer

resumos, esquemas, exercícios, estudar em grupo;

Procure outras referências sobre o assunto que está estudando para ampliar seus

conhecimentos, tais como livros, revistas, filmes...

Tenha o hábito de refazer exercícios que errou e entenda por que errou;

Prepare a mochila da escola na véspera.

Verifique os cadernos e livros de que vai precisar e se todas as lições estão feitas;

Reconheça seus pontos fortes e fracos, as áreas em que tem mais dificuldade.

11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

QUADRO DEMONSTRATIVO: MODALIDADE DE ENSINO NÚMERO DE TURMAS NÚMEROS DE ALUNOS

Ensino Fundamental

1º ANO (06 anos) 02 37

2º ANO (07 anos) 01 27

3º ANO (08 anos) 03 53

4º ANO 02 44

5º ANO 02 51

Classe Especial TGD 01 04

Objetivando desenvolver habilidades e competências previstas no Currículo

da Educação Básica, a Unidade de Ensino está organizada com o Ensino

Fundamental de 09 anos, a saber: Bloco Inicial de Alfabetização 1º ao 3º ano, no

turno vespertino, 4º ano e 5º ano no turno matutino. Esta organização por turno foi

definida com base no trabalho de sucesso realizado em anos anteriores. A

experiência comprova que é mais fácil desenvolver o trabalho pedagógico além das

Page 28: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

estratégias fundamentais para facilitar a aprendizagem dos alunos como projeto

interventivo, coordenação por modalidade e reagrupamentos.

As ações pedagógicas estão organizadas através de projetos (inseridos, na

íntegra, ao final deste Projeto Pedagógico).

Todos os alunos da escola recebem, de acordo com sua necessidade

individual, atendimento em contraturno de regência com o próprio professor regente.

Efetua-se o projeto interventivo com coordenadoras e vice-direção, além dos

reagrupamentos e da recuperação contínua. Ainda visando o aproveitamento dos

alunos e o cumprimento dos dias letivos a que todos têm direito; os docentes, em

seus afastamentos legais, preparam atividades para serem feitas em casa. A

Direção adota tal medida apenas nos casos de afastamentos curtos em que não se

consegue um substituto no quadro de professores temporários.

As avaliações diagnósticas do BIA são feitas com regularidade em cada

bimestre pelas professoras e, a partir dos resultados obtidos, as ações interventivas,

já previstas, são intensificadas ou amenizadas ou ainda, adotadas novas

estratégias.

A coordenação pedagógica desenvolve, desde 2006, um projeto de avaliação

que é feito duas vezes ao ano: a primeira no primeiro semestre e a segunda no

segundo semestre. Neste projeto, são contemplados todos os alunos da I.E. Os

discentes são testados pela coordenadora, supervisora pedagógica e vice-diretora.

Os resultados são analisados através de um gráfico. Assim, pode-se ter uma visão

geral da escola pelo prisma da administração do pedagógico. O objetivo maior deste

projeto é conhecer cada aluno e adotar medidas de caráter mais amplo no sentido

de melhorar os índices de aprendizagem e desenvolvimento integral do aluno,

contemplando a missão da escola.

Os alunos da EC 29 participam de duas avaliações externas. A Provinha

Brasil, avaliação anual preparada pela Secretaria de Educação do DF para aferir

índices de desempenho dos alunos do 2º ano de Alfabetização. O SIADE avaliação

bienal elaborada pela Secretaria de Educação para aferir os índices de desempenho

dos alunos do 3º e do 5º ano do Ensino Fundamental de 09 anos e a qualidade da

oferta do ensino da escola. Todos os procedimentos de rotina, inclusive os administrativos, revestem-se

de uma dimensão educativa. Para isso, torna-se importante que todos os

profissionais que atuam na escola estejam imbuídos de seu papel de educadores.

Page 29: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Essa forma de olhar o cotidiano da escola, a consciência do papel desempenhado

individualmente, nas relações escolares, propicia o desenvolvimento do princípio de

justiça na sociedade.

A representatividade bem como os membros das Instituições Escolares são

escolhidos através de eleição segundo o estatuto próprio de cada uma. A Instituição

Educacional conta com o Conselho Escolar e a Caixa Escolar.

O Conselho Escolar é formado por seis representantes do segmento pais, três

do segmento professores e dois do segmento auxiliares. A Caixa Escolar é

composta por representantes dos servidores, alunos, pais/responsáveis.

12. INSTITUIÇÕES ESCOLARES CONSELHO ESCOLAR: é representado por segmentos da comunidade

escolar: pais, alunos, professores e servidores e visa a integração e a administração

conjunta com a Direção da Escola. Foram escolhidos pelo voto direto para um

mandato com duração 02 anos. É composto pelos seguintes membros:

Presidente: Maria de Lurdes Costa Marinho, Secretária: Maria da Conceição A.

Lopes, Diretora da I.E.: Márcia Forechi Crispim, Vice Diretora da I.E.: Leomar Gomes

de Sousa, Representantes dos Professores: Antônia Matilde de O. Silva, Rosália

Miguel dos Anjos, Célia Correia da Silva, Representantes dos Auxiliares: Lourenço

Pereira da Silva, Edilberto Almeida Leite, Cleide Santos da Silva, Representantes

dos Pais: Cristiane Guimarães Ponce, Haendel Medeiros, Francisca Arysleda as

Silva Patrício, Sueli Lopes do Nascimento, Dalva Carvalho de Pinho.

CAIXA ESCOLAR: Administra os recursos financeiros oriundos do FNDE.

Seus membros foram escolhidos pelo voto direto para um mandato com duração 02

anos. É composto pelos seguintes representantes:

Presidente: Marinalva Soares de Melo Moreira, Vice presidente: Ana Cristina de

Andrade Miranda Amaral, 1ª Secretária: Vera Lucia Borges, 2ª Secretária: Sandra

Raasch de Carvalho Dias, 1ª Tesoureira: Valdeci Ramos da Silva, 2ª Tesoureira:

Célia Correia da Silva, Conselho Fiscal: Carlos Alberto Zacarias Filho, Edson Araújo

do Nascimento, Lourenço Pereira da Silva, Suplentes do Conselho Fiscal: Joselma

Farias Mendes Viana, Maria Cristalina Vasconcelos Rodrigues, Ana Cristina dos

Santos Nascimento.

Page 30: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

13. DIREITOS HUMANOS

O tema Direitos Humanos permeará todo o Projeto Pedagógico da Escola

Classe 29 de Taguatinga no decorrer do ano letivo de 2011.

1º Bimestre

O tema central deste bimestre é Direito à vida, à liberdade e à segurança

pessoal e social. Direito de resguardar a casa, a família e a honra. Direito ao amparo

social na infância e na velhice. O tema será desenvolvido através das atividades do

Projeto Minha História que está detalhado neste Projeto Pedagógico. Com o objetivo

de estimular o aluno a despertar em suas famílias a reflexão sobre tais direitos e de

incorporar as noções de Direitos Humanos ao cotidiano tentando mudar hábitos e

atitudes, serão trabalhadas, em atividades coletivas, a importância desses direitos e

suas conquistas pela sociedade,

2º Bimestre

Direito à saúde e à assistência médica e hospitalar será o tema trabalhado

durante 2º bimestre dentro do Projeto Alimentação Saudável. O objetivo é estimular

o aluno a reconhecer a importância de uma boa alimentação para a preservação da

saúde individual e coletiva. Serão desenvolvidas atividades relativas aos hábitos

alimentares, a importância de uma boa alimentação para a saúde e como o direito à

assistência média está relacionado à alimentação; além de refletir como o Poder

Público trata a questão da assistência médica à população.

3º Bimestre

Todos temos o direito de respeitar e proteger os direitos da comunidade. Este

será o tema do 3º bimestre a ser trabalhado dentro do Projeto Meio Ambiente. O

objetivo é despertar a consciência de preservação do meio ambiente como um

direito e um dever coletivo.

4º Bimestre

Os procedimentos serão diferentes, não há um projeto específico neste

bimestre. Os alunos deverão discutir, na escola e em casa, com base nos estudos já

realizados sobre Direitos Humanos e com o suporte de textos enviados pela

professora sobre o direito à informação correta e verdadeira, direito à liberdade de

pensar, de se manifestar, e de se reunir, direito à instrução, à escola, à arte e à

cultura. A escola convidará os pais para a culminância destes estudos na Mostra

Cultural e Científica.

Page 31: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

13.1. PROJETO DIÁLOGOS VALORIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO

JUSTIFICATIVA

Os pilares da sociedade bem como de formação da criança são

primeiramente a família e, em seguida, a escola. Neste sentido, o presente projeto

visa oportunizar um momento de diálogo entre famílias e com a escola, além de

orientar e discutir com os pais as dificuldades de se educar os filhos, os problemas

de relacionamento mais comuns das famílias, a postura dos pais diante dos conflitos

e nas separações, hábitos alimentares, diretos e deveres de pais e filhos dentre

outros assuntos relevantes para a formação das crianças. Tudo isto ocorrerá através

de encontros à noite uma vez por mês na escola.

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar uma maior integração entre os membros da família, resgatando os

valores morais, afetivos, éticos e sociais e entre a família e a escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Estreitar os laços afetivos entre a criança e sua família promovendo

atividades de leitura e debate prazerosos;

b) Buscar a participação da família na solução de problemas, por meio de

fóruns de discussão entre família e escola;

c) Promover palestras e encontros, visando a conscientização dos pais quanto

à sua responsabilidade na tarefa de educar;

d) Resgatar o senso de cooperação e união da família, proporcionando a sua

participação em confraternizações e eventos;

e) Preparar o aluno para a realidade do mundo, para enfrentar as questões

sociais que possam afastá-lo do convívio social sadio e da própria família e

impedir seu bem-estar físico e emocional,

f)

METAS:

Possibilitar a 100% dos alunos acesso a textos de conteúdo educativo para

serem lidos em família;

Page 32: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Enviar a 100% das famílias de nossos alunos textos de reflexão e

educativos;

Oportunizar a 100% dos pais e/ou responsáveis a participação em palestras;

Proporcionar momentos de confraternização e eventos com a participação

de 80% dos pais e/ou familiares.

SISTEMATIZAÇÃO:

- Encontros familiares mensais nas palestras promovidas pela escola;

- Reflexão, em família, a partir de um texto enviado pela escola;

- Sugestão de reunião em família para leitura em grupo e diálogo;

- Discussão quantos aos desafios enfrentados pelas famílias modernas;

- Reflexão quanto aos diversos tipos de família;

- Discussão quanto à presença dos pais na vida escolar dos filhos;

OPERACIONALIZAÇÃO:

- Organização dos encontros com as famílias

- Escolha dos temas e dos palestrantes;

- Envio de convite a todos os pais

- Sugestão de leitura e discussão na família sobre o tema desenvolvido no

encontro;

- Avaliação, pelos pais, do encontro e do ocorrido em casa caso tenham feito

o estudo e a discussão do texto.

ESTRATÉGIAS:

- Identificação dos problemas que ocorrem em casa e que prejudicam os

alunos em seu pleno desenvolvimento na escola;

- Escolha do tema a ser debatido pelas famílias durante as palestras;

- Estímulo à reunião familiar para discussão de seus problemas;

Page 33: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

- Estímulo à participação dos pais na vida dos filhos;

- Viabilização de encontro entre pais e filhos para um momento de diálogo;

- Avaliação de pais e filhos dos respectivos comportamentos.

PROCEDIMENTOS:

- Participação em palestras;

- Leitura e discussão de texto;

- Reflexão em família e entre famílias dos problemas comuns.

PÚBLICO-ALVO:

Alunos e pais e/ou responsáveis

QUANTITATIVO:

Estão envolvidos neste projeto todos os alunos, pais e/ou responsáveis que

se dedicarem a participar das palestras e encontros promovidos pela escola, e se

dedicarem à leitura, estudo e discussão dos textos que serão oferecidos após cada

encontro.

RECURSOS:

- Humanos: vicedireção, professoras, supervisora, coordenadora

Pedagógica e palestrantes convidados.

- Materiais: convites e textos impressos.

CRONOGRAMA:

- Ocorrerá durante todo o ano letivo com envio mensal de convites às

famílias e envio de textos após os encontros.

Page 34: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Trabalhar temas de relevância, através de mensagens nas reuniões de pais;

Dinâmicas de grupo envolvendo alunos, professores, funcionários da escola e

pais;

Envolvimento nos eventos (festas: Junina, Folclóricas, Mostras, Formatura e

momentos ecumênicos)

Festa da Família;

Gincana / recreação (Dia das crianças);

Participação das famílias nos passeios e eventos culturais;

AVALIAÇÃO:

- A avaliação é através dos relatos dos pais com a experiência de se reunirem

para conversar sobre temas sempre importantes para a família.

- Depoimentos dos alunos quanto o momento de se reunirem;

- Avaliação escrita após cada encontro.

13.2. PROJETO EDUCAÇÃO INTEGRAL CONHECIMENTO E INTERATIVIDADE JUSTIFICATIVA

O Brasil caminha muito lentamente no sentido de atingir um padrão

educacional de qualidade, como é de se esperar de um país que apresenta, em

termos econômicos, acentuado desenvolvimento. Entre os muitos consensos sobre

a educação está o de que o tempo dedicado à educação está aquém do que seria

necessário para se dar conta da formação de nossas crianças e jovens face aos

desafios do século XXI.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) prevê o aumento

progressivo da jornada escolar para o regime de tempo integral (art.34 e 87) ao

mesmo tempo em que reconhece e valoriza as iniciativas de instituições que

desenvolvem, como parceiros da escola, experiências extra - escolares (LDB, art. 3,

item 10). Essas indicações legais respondem tanto às expectativas de ampliação do

Page 35: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

tempo de estudo, via sistema público de ensino, como da participação de outras

organizações, nascidas em geral por iniciativa da própria comunidade, que

trabalham na interface educação - proteção social.

Neste contexto, firma-se a idéia de que as ações de educação na sociedade

contemporânea sejam na perspectiva quantitativa (educação para todos) ou na

aposta qualitativa (todas as dimensões da vida) necessitam ser articuladas na

parceria Estado & Sociedade. Pensar a educação hoje exige repensar certezas para

tentar entender as pistas e os sinais do novo paradigma educacional que está por

ser construído.

Em consonância com as indicações dos fóruns internacionais, a LDB e o

Plano Nacional de Educação ampliam o conceito de educação incorporando a

família, as organizações da comunidade e outros setores sociais como responsáveis

pela satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. O desafio dos novos

tempos é o da construção das novas estruturas que sustentarão os sistemas

educativos, articulando na prática a malha de serviços e de projetos necessários

para garantir que a criança e o jovem possam desenvolver-se integralmente.

A educação é, sem dúvida, requisito indispensável para garantir cidadania e

condição central para uma sociedade que garanta uma vida de respeito e dignidade

a seus membros. Por isso mesmo a concepção de educação integral evidencia a

luta constante pela popularização da educação, no sentido de uma escola universal

de qualidade que prepare para a vida.

O desafio de construir a Escola de Educação Integral levou todo o sistema

educacional do DF a buscar soluções criativas e parcerias. A Escola Classe 29 de

Taguatinga, através da atual equipe de gestão, assumiu com responsabilidade essa

tarefa e pretende cumpri-la com êxito.

OBJETIVOS GERAIS

Atender os educando do 3º ano com ampliação de tempo, espaço e

oportunidades educacionais, por meio da realização de atividades que possam

favorecer a aprendizagem, com vistas à formação integral do aluno.

Page 36: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

ESPECÍFICOS

Ampliar o tempo de participação e permanência diária do aluno na escola;

Estimular a participação em coral;

Desenvolver a criatividade através das artes;

▪ Estimular a leitura;

▪ Estimular a prática de esportes.

▪ Oportunizar a inclusão digital

METAS

Oportunizar a 100% dos alunos do 3º ano a participação no projeto de

Educação Integral;

Ofertar a 100% dos alunos participantes do projeto a prática de esportes.

Garantir o acesso e permanência de 27% das crianças da E.C. 29 em tempo

integral;

Ofertar a 100% dos alunos participantes do projeto a participação no coral;

▪ Garantir a 100% a prática de leitura diária através do acervo da sala de

leitura.

▪ Oferecer atividades de artes visuais, plásticas e cênicas a 100% dos alunos

participantes do projeto

SISTEMATIZAÇÃO:

- Atividades de artes visuais, plásticas e cênicas; - Atividades de leitura; - Laboratório de Informática; - Acompanhamento escolar; - Participação em atividades de práticas desportivas; - Participação no coral;

OPERACIONALIZAÇÃO: - almoço - participação nas atividades ofertadas; - atividade de acompanhamento escolar; - Atividade no laboratório de informática.

Page 37: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

ESTRATÉGIAS: - Conscientizar os pais da importância do projeto; - Estimular os alunos a participarem de todas as atividades do projetos; - Fornecer o almoço, todos os dias úteis, aos alunos do projeto; PROCEDIMENTOS: - atividades escritas durante o acompanhamento escolar; - Atividade com artes, coral e leitura; - atividades lúdicas de psicomotricidade e desportivas - uso de material concreto - Uso de computadores

PÚBLICO-ALVO: Alunos do 3º ano de Ensino Fundamental de 09 anos. QUANTITATIVO:

Há, na escola, um total de 255 alunos matriculados, dos quais 27%

serão atendidos com educação integral totalizando 68 (sessenta e oito) alunos do 3º

ano do Ensino Fundamental de 9 anos.

RECURSOS:

- Humanos: Direção, supervisão pedagógica e administrativa e alunos do programa Bolsa Universitária. - Materiais: computadores, materiais pedagógicos e esportivos, gêneros alimentícios para o almoço. CRONOGRAMA: Abril a dezembro de 2011. AVALIAÇÃO: A avaliação é processual e os resultados serão aferidos a partir do desempenho dos alunos na prova ampla e testes da psicogênese além da observação não apenas do desempenho cognitivo como também do comportamento.

Page 38: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

13.3. PROJETO CIDADANIA RESPEITO/CONHECIMENTO/VALORIZAÇÃO JUSTIFICATIVA:

O respeito aos símbolos da pátria se tornou algo ridicularizado, é como se as

pessoas tivessem vergonha de parar e ficar em posição de sentido para ouvir o Hino

Nacional, observamos também que alguns alunos não sabiam como se comportar

nesses momentos; muitos não conheciam os brasões e as armas nacionais. Diante

desse quadro, veio a necessidade de trabalhar dentro da escola tais temas, resgatar

o amor à pátria e a valorização dos símbolos do país tendo orgulho de ser brasileiro

apesar das dificuldades que a nação atravessa em relação à moralidade de alguns

governantes, de alguns componentes do poder judiciário e de alguns representantes

do povo no Congresso Nacional. Valorizar a cultura e a diversidade do povo

brasileiro para que se desenvolva na criança o amor ao Brasil e a coragem de

defendê-lo dos maus políticos e dos corruptos.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver a valorização social e cultural do Brasil, resgatando o amor

incondicional à Pátria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Promover horas cívicas desenvolvendo valores e respeito à Pátria;

b) Explorar a importância do cidadão, seus direitos e deveres para com o País;

c) Desmistificar conceitos e preconceitos referentes ao povo brasileiro;

d) Divulgar os símbolos nacionais;

e) Conhecer a cultura das diferentes regiões do país;

METAS:

a) Promover hora cívica uma vez por semana na entrada de cada turno;

b) Apresentar as bandeiras do Brasil, do DF e da Escola uma vez por semana;

c) Apresentar danças e folclore regionais uma vez por ano;

d) Promover palestras sobre as características do povo brasileiro uma vez por

ano;

Page 39: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

e) Promover encontros uma vez por ano para debater sobre direitos e deveres

do cidadão.

SISTEMATIZAÇÃO:

a) Canto do Hino Nacional;

b) Hasteamento às 2ª feiras e arriamento da Bandeira Nacional às 6ª feiras;

c) Promover momentos culturais (evidenciando as datas cívicas);

d) Preparar murais periódicos de notícias atuais;

c) apresentações de danças e cantos folclóricos.

OPERACIONALIZAÇÃO:

a) envolvimento de todos os alunos nas atividades de hora cívica

b) convite a personalidades de vários setores da sociedade para proferirem

palestras para os alunos.

c) Palestras para alunos e comunidade: importância dos valores; como se

organizar politicamente; orientação sobre direitos:

- do deficiente - do idoso

- do consumidor - do trabalhador e outros.

ESTRATÉGIAS:

Organização semanal do evento, planejamento de cada hora cívica a ser feita e

estímulo à participação de todos.

PROCEDIMENTOS:

Escolha dos alunos que irão transportar as bandeiras e escolha das atividades

que serão apresentadas, enfatizando a cooperação, a participação e a

solidariedade;

PÚBLICO-ALVO:

Toda a comunidade escolar da Escola Classe 29

QUANTITATIVO:

O total de alunos da escola 220 alunos

Page 40: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

RECURSOS:

- Humanos: equipe da direção, professores e demais funcionários,

palestrantes e pais de alunos;

- Materiais: bandeiras, material impresso solicitado por algum palestrante.

CRONOGRAMA:

Ocorrerá durante todo o ano letivo às 2ª feiras antes de os alunos irem para

a sala de aula e às 6ª feiras.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Aproveitamos este momento em que todos os segmentos da escola estão

reunidos e fazemos a oração e reflexão diariamente antes de iniciar cada turno.

Incentivam-se os alunos a acompanharem a Voz do Brasil, no sentido de conhecer

melhor o país.

AVALIAÇÃO:

Avaliação através a participação da comunidade em cada evento ou palestra, e

avalia-se ainda a mudança no comportamento dos alunos relativamente ao momento

da execução do Hino Nacional.

13.4. PROJETO – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA LOCAL

JUSTIFICATIVA:

Formar o novo cidadão, no aluno, significa formá-lo com capacidade para ter

uma inserção social crítico/transformadora na sociedade em que vive. Isso significa

preparar as crianças para se elevarem ao nível da civilização atual - da sua riqueza

e dos seus problemas - para aí atuarem; o que requer uma preparação científica,

técnica e social.

Por isso, a finalidade da Escola é possibilitar que os alunos adquiram

diferentes conhecimentos, desenvolvam as habilidades e atitudes sociais -

cooperação, solidariedade, ética -, tendo sempre como horizonte colocar os avanços

da civilização a serviço da humanização da sociedade. Tarefa ampla e complexa

que requer que as escolas se direcionem, organizem-se e equipem-se.

Page 41: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

O resultado que a Escola pretende - contribuir para o processo de

humanização do aluno-cidadão consciente de si no mundo, capaz de ler e interpretar

o mundo no qual está e nele inserir-se criticamente para transformá-lo - não se

consegue pelo trabalho parcelado e fragmentado da equipe escolar.

Pensando na contribuição de cada um e procurando maximizar os

resultados positivos em sala de aula é que se desenvolveu o presente projeto; onde

cada professor é partícipe incondicional.

OBJETIVOS GERAIS:

Otimizar o período de coordenação pedagógica local para se garantir um

trabalho de qualidade e possibilitar um crescimento nos índices de aprendizagem.

Subsidiar os trabalhos pedagógicos do docente, orientando e coordenando

ações para assegurar o cumprimento das metas e objetivos propostos no Projeto

Pedagógico da escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Ampliar o atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem

através do projeto de acompanhamento escolar;

- Oferecer acompanhamento no planejamento e confecção de materiais

necessários ao atendimento ao aluno;

- Permitir a troca de experiências, estudo e oferta de parcerias entre

professores;

- Facilitar a formação continuada dos professores fora da IE;

- Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações

pedagógicas, promovidas pela Instituição Educacional, pela Diretoria Regional de

Ensino e pela Subsecretaria de Educação Básica, inclusive as de formação

continuada;

- Estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação do

Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal, por meio de

pesquisas, de estudos individuais e em equipe e de oficinas pedagógicas locais;

- Divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos tecnológicos, no âmbito da

instituição educacional, com as orientações metodológicas específicas;

Page 42: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

- Orientar os professores recém nomeados e recém contratados quanto ao

desenvolvimento da Proposta Pedagógica;

- Propor reflexões avaliativas da equipe, objetivando redimensionar as ações

pedagógicas.

METAS:

- Atender 100% dos alunos com dificuldade de aprendizagem;

- Acompanhar 100% da elaboração do material a ser utilizado no projeto;

- Facilitar o acesso a 100% dos professores a cursos de formação

continuada.

- Contribuir para redução dos índices de retenção, chegando-se ao nível de

95% de aprovação.

- Articular ações para que o eixo metodológico dê ênfase às aprendizagens

significativas assegurando a melhoria da qualidade de ensino de modo que 95% dos

alunos avancem e obtenham aproveitamento.

- Colaboração para a inserção de 100% dos alunos com defasagem

idade/série e que apresentam dificuldade e/ou lacunas de aprendizagem no Projeto

de Educação Integral e no Projeto Laboratório de Estudos Cognitivos;

- Estimular o envolvimento de 100% dos alunos nos projetos da UPE de forma

que eles possam se identificar como parte integrante de cada ação proposta.

- Estimular o envolvimento, através de reuniões bimestrais, de 90% da

comunidade, pais e Conselho Escolar no Projeto de Avaliação Institucional.

- Apoiar a Implementação do Projeto Recreio Dirigido com jogos, brinquedos

e brincadeiras juntamente com o S.O.E.

- Contribuir para o acesso de 100% dos funcionários a cursos de formação

continuada e proporcionar-lhes oportunidade de estudo dentro e fora da escola.

SISTEMATIZAÇÃO:

- Atendimento ao aluno;

- Formação continuada;

- Planejamento sistemático;

- Estudos e oficinas na IE;

Page 43: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

OPERACIONALIZAÇÃO:

- Acompanhamento do desempenho escolar através dos testes e gráficos da

psicogênese;

- Envolvimento e acompanhamento dos projetos e subprojetos

desenvolvidos na escola;

- Planejamento pedagógico individual e coletivo;

- Participação de cursos de formação e reciclagem;

- Estudos de caso;

- Oficinas e workshops na IE;

- Confecção de material didático na IE;

- Acompanhamento sistematizado pelo SOE e Sala de Recurso;

ESTRATÉGIAS:

- Atendimento ao aluno com defasagem cognitiva conforme disposto no

projeto pedagógico desta IE;

- Acompanhamento do planejamento pela equipe de apoio pedagógico

(coordenador, supervisor pedagógico e vice-diretor);

- Planejamento coletivo com os professores da mesma série;

- Planejamento individual para atendimento de cada turma;

- Estudo e troca de experiências durante reunião coletiva;

- Desenvolvimento de oficinas na própria IE;

- Formação continuada através de cursos oferecidos fora da IE;

PÚBLICO-ALVO:

Professores regentes e alunos da IE com defasagem cognitiva;

RECURSOS:

- Humanos: Professores e todos os envolvidos no apoio pedagógico

(coordenador, supervisor, vice-diretor, orientador educacional, pedagogo, professor

da sala de recurso);

Page 44: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

- Materiais: sala de coordenação, material de estudo, materiais diversos para

uso em sala, jogos pedagógicos, dinâmicas, exercícios impressos, recursos

multimídia e áudio visuais.

CRONOGRAMA:

O presente projeto segue as normas dispostas na Portaria 06, de 21 de

janeiro de 2010 com atualizações no DODF de 03/02/2011 e está previsto para ser

desenvolvido ao longo deste ano, de acordo com a distribuição de atividades no

quadro abaixo:

- 03 horas semanais para o reforço escolar do aluno;

- 03 horas semanais para reunião coletiva (quartas-feiras);

- 03 horas semanais para planejamento e confecção de materiais;

- 06 horas semanais para formação continuada.

AVALIAÇÃO:

O presente projeto será acompanhado semanalmente durante reunião

coletiva e redimensionado, caso necessário.

13.4.1. – PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 2011

OBJETIVO GERAL

Subsidiar o trabalho pedagógico docente, orientando e coordenando ações

para assegurar o cumprimento das metas e objetivos propostos no Projeto Político

Pedagógico da EC 29.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e da

avaliação da Proposta Pedagógica da instituição educacional;

b) orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de

execução, de implementação e de avaliação da Proposta Pedagógica da Instituição

Educacional;

c) articular ações pedagógicas entre professores, equipe de direção e da

Diretoria Regional de Ensino, assegurando o fluxo de informações;

Page 45: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

d) Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações

pedagógicas, promovidas pela Instituição Educacional, pela Diretoria Regional de

Ensino e pela Subsecretaria de Educação Básica, inclusive as de formação

continuada;

e) estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação do

Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal, por meio de

pesquisas, de estudos individuais e em equipe e de oficinas pedagógicas locais;

f) divulgar, estimular e propiciar o uso de recursos tecnológicos, no âmbito

da instituição educacional, com as orientações metodológicas específicas;

g) orientar os professores recém nomeados e recém contratados quanto ao

desenvolvimento da Proposta Pedagógica; e.

h) propor reflexões avaliativas da equipe, objetivando redimensionar as

ações pedagógicas.

METAS

De acordo com as metas determinadas no PPP, a seguir:

1 - Contribuir para redução dos índices de retenção, chegando-se ao nível

de 95% de aprovação.

2 - Articular ações para que o eixo metodológico dê ênfase às aprendizagens

significativas assegurando a melhoria da qualidade de ensino de modo que 95% dos

alunos avancem e obtenham aproveitamento.

3 - Colaboração para a inserção de 100% dos alunos com defasagem

idade/série e que apresentam dificuldade e/ou lacunas de aprendizagem no Projeto

de Educação Integral.

4 - Estimular o envolvimento de 100% dos alunos nos projetos da UPE de

forma que eles possam se identificar como parte integrante de cada ação proposta.

5 - Estimular o envolvimento, através de reuniões bimestrais, de 85% da

comunidade, pais e Conselho Escolar no Projeto de Avaliação Institucional.

6 - Apoiar a Implementação do Projeto Recreio Dirigido com jogos,

brinquedos e brincadeiras juntamente com o S.O.E.

7 - Contribuir para o acesso de 100% dos funcionários a cursos de formação

continuada e proporcionar-lhes oportunidade de estudo dentro e fora da escola.

Page 46: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

AÇÕES

– articular ações pedagógicas entre professores, como desenvolvimento de

reforço, projetos interventivos, etc.

– acompanhar o desenvolvimento dessas ações, verificando pontos positivos

e retificando pontos negativos.

– incentivar a participação dos professores em todas as ações e propostas

de formação continuada.

– propor estudo e reflexão avaliativa das ações da equipe docente.

– orientar e coordenar projetos interventivos e de reforço de alunos defasado

e/ou com dificuldades de aprendizagem.

Público Alvo: Professores e alunos da EC 29 de Taguatinga.

AVALIAÇÃO DAS AÇOES PROPOSTAS

Através de reflexões, juntamente com professores, durante as reuniões

coletivas e resultados dos testes dos alunos.

CRONOGRAMA

Ao longo do ano de 2011, durante o horário de coordenação dos professores.

Page 47: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14. SUBPROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

14.1. Hora da Leitura/ Histórias na Sacola 14.2. Projeto da Sala de Recurso

14.3. Projeto do SOE

14.4. Projeto: Laboratório de Estudos Cognitivos

14.5. Avaliação Institucional

14.6. Projeto Afrobrasilidade

14.7. Projeto Minha História

14.8. Projeto Alimentação Saudável

14.9. Projeto de Meio Ambiente

14.10. Remanejamento Natural

14.11. Inclusão Social desde a Infância

Page 48: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14.1. HORA DA LEITURA/ HISTÓRIAS NA SACOLA

JUSTIFICATIVA:

Observamos que os alunos só liam quando eram obrigados a fazê-lo para

realizar provas ou testes. Sentimos daí, a necessidade de despertar o gosto pela

leitura por prazer, a leitura como fonte de crescimento intelectual.

OBJETIVO GERAL:

Despertar o prazer pela leitura em todos os segmentos da escola.

Desenvolver o hábito de ler

OBJETIVO ESPECÍFICO:

Desenvolver o hábito e o gosto pela leitura também como fonte de distração,

informação e lazer.

META:

Desenvolver em 100% dos alunos o hábito de leitura;

Estimular 100% dos alunos a participarem do momento de leitura;

Oportunizar a 100% dos alunos da escola o contato com livros de literatura.

Realizar, semanalmente, o momento da leitura;

Estimular a freqüência na sala de leitura e acesso a seu acervo.

SISTEMATIZAÇÃO:

Os alunos são convidados a deixar as salas, com o material de leitura

escolhido (livro, gibi, revistas – adequados à série), escolherem local tranqüilo para

ler o material. Essa atividade é desenvolvida com todos os segmentos, para que

esse momento de lazer seja compartilhado com todos.

Os alunos levam para casa, dentro de uma sacola, livros de literatura que

devem ser lidos e compartilhados com a família e depois devolvidos. Em sala, a

Page 49: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

professora trabalha as obras lidas através de recontagem da história, desenhos ou

dramatizações.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Leitura silenciosa;

Prática de leitura e interpretação individual.

Leitura compartilhada em casa.

ESTRATÉGIAS:

Estímulo à leitura;

Escolha dos livros a serem lidos;

Reforço positivo para o hábito de ler por prazer.

PROCEDIMENTOS:

Orientação aos alunos quanto à escolha do livro a ser lido;

Organização da caixa de leitura de forma a facilitar o acesso das crianças

aos livros;

Escolha dos livros a serem levados na sacola

PÚBLICO-ALVO:

Alunos, professoras e demais funcionários da escola.

QUANTITATIVO:

220 alunos e 52 funcionários

RECURSOS:

- Humanos: professores, equipe de gestão, secretaria, professoras da sala

de leitura e demais funcionários.

- Materiais: livros, jornais, revistas, gibis, encartes e demais materiais

impressos.

Page 50: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

CRONOGRAMA:

Será desenvolvido durante todo o ano letivo

Duração: Uma vez por semana (às sextas-feiras), durante 15 minutos para

cada turno

Uma vez por semana a criança escolhe o livro, leva-o para casa, lê com seus

familiares e devolve antes de pegar outro.

AVALIAÇÃO:

Durante as reuniões coletivas, através dos relatórios orais feitos pelas

professoras e através de entrevista informal feita com os demais funcionários.

14.2. PROJETO SALA DE RECURSO

INTRODUÇÃO

A Educação Especial foi considerada, tradicionalmente, como uma

modalidade de ensino à margem do sistema educacional comum. Na atualidade,

assistimos a uma profunda modificação na conceituação de Educação Especial.

Fala-se e discute-se a temática: alunos com necessidades educacionais especiais -

normalização e inclusão são conceitos usados intensificando a revisão da própria

concepção de Educação Inclusiva e da comunidade a qual se destina. A mudança

fundamental se baseia na introdução do conceito: necessidades educativas

especiais. Partindo da premissa de que todos os alunos precisam, ao longo de sua

escolarização, de diferentes ajudas pedagógicas de natureza pessoal, técnica,

material, entre outras, com o objetivo de assegurar os fins que a educação se

propõe, as necessidades educativas especiais se aplicam àquelas pessoas que, às

vezes, de forma complementar ou suplementar, precisam de ajudas especiais. A

ajuda que a pessoa com necessidade educativa especial precisa receber, ao longo

das diferentes etapas do atendimento, deve estar centrada mais no aproveitamento

de suas potencialidades do que nas limitações que apresentem.

As adaptações que se fazem necessárias podem significar:

Inclusão de conteúdos e objetivos complementares ou suplementares de

natureza curricular, mais adequados ao aluno;

Page 51: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Modificação do tempo previsto para atingir os objetivos curriculares;

Priorização de certas áreas de aprendizagem;

Adaptações quanto as espaço físico;

Estudo e formação continuada dos segmentos da Instituição Escolar, em

especial, o segmento dos professores.

O conceito de pessoas com necessidades educativas especiais dentro do

Plano de Educação Inclusiva se aplica àquele aluno que, de forma às vezes

complementar ou suplementar, precisa de ajuda de diferentes tipos, mais específico

de cada caso e que participa de uma sala regular e em turno contrário, recebe

atendimento individualizado.

OBJETIVO GERAL

Realizar o atendimento especializado de alunos que apresentam, ao longo de

sua aprendizagem, alguma necessidade especial, bem como oferecer atividades

que complementem ou suplementem suas limitações em que se atende à

flexibilidade para o acesso curricular destes alunos e favoreça seu processo escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Atuar, como docente, nas atividades de complementação e suplementação

curricular;

Atuar de forma construtiva com o professor da classe comum para traçar

estratégias que favoreçam o processo escolar do aluno em questão;

Realizar atividades lúdicas que facilitem o entendimento do aluno atendido;

Adaptar as estratégias curriculares ao universo do aluno;

Participar da tomada de decisões da Educação Inclusiva;

Favorecer a formação continuada dos segmentos da escola quanto às

adaptações curriculares, físicas e pedagógicas que se fizerem necessárias;

Interagir com os alunos e professores da turma em que a criança se insere.

ATIVIDADES

Jogos pedagógicos que envolvam conceitos quanto à cor, forma, espessura,

peso e tamanho.

Page 52: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Jogos pedagógicos com simbologia gráfica que contemplem vários temas e

desafios para escrita e cálculo;

Jogos pedagógicos para construção e ampliação da memória visual/auditiva

Músicas;

Teatro de fantoches;

Atividades psicomotoras;

Quadro de pregas para a construção de palavras/frases e textos;

Alfabeto ilustrado;

Livros didáticos e paradidáticos com as adaptações que se fizerem

necessárias;

Fichas-conflito;

Quebra-cabeças;

Histórias para ordenação de fatos e reescrita;

Atividades que envolvam linguagem oral e escrita;

Momentos lúdicos para adaptações quanto às atividades relativos à

lateralidade/ esquema corporal;

Atividades de vida diária que contemplem: higiene/ organização do material/

observação de regras e comandos/ rotina/ organização espaço-temporal;

Interação do EU com o OUTRO, a partir das informações quanto aos dados

pessoais, preferências, gostos, qualidades, diferenças, semelhanças e

sentimentos.

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO

A proposta da Educação Inclusiva recebeu seu espaço na Instituição Escolar

em questão por já ser uma realidade desta no seu grupo discente.

A ESCOLA CLASSE 29 DE TAGUATINGA atende um número considerável

de alunos com necessidades educativas especiais, portanto a Sala de Recurso vem

confirmar esta realidade e facilitar o trabalho pedagógico.

Sendo assim, propõe-se com este projeto o efetivo funcionamento da Sala de

Recurso e sua contribuição para facilitar o aprendizado das crianças que enfrentam

limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções

ou deficiências.

Page 53: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Reunião com a comunidade e com os pais das crianças a serem atendidas;

Estudo de caso;

Organização do horário de atendimento;

Planejamento de atividades lúdicas e diferenciadas que complementem e

suplementem o processo pedagógico do aluno;

Momento pedagógico com o professor da classe em que a criança está

inserida;

Diário de aprendizagem com anotações dos avanços e dificuldades do aluno

para fundamentar seu progresso escolar e avaliar as posturas e estratégias

assumidas;

Intervenções, com leituras/ jogos e brincadeiras, quinzenalmente, com o

grupo do qual a criança faz parte.

Plano de Atendimento Educacional Individualizado

CRONOGRAMA

Atendimento individualizado durante o ano letivo.

Page 54: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14.3. SOE – PLANO DE AÇÃO – 2011

Coordenadora Intermediária: Edmar Vieira Silva

Orientadora Educacional: Gisela Heloisa dos Santos Pinheiro

JUSTIFICATIVA:

Muito se tem falado no desemprego, baixos salários, consumo de drogas e

alcoolismo, enfim problemas diversos que afetam o nosso pais e geram violência na

nossa sociedade.

A Orientação Educacional, consciente da problemática instalada adota

procedimentos onde se possa trabalhar o respeito o amor, a humildade, a justiça, a

responsabilidade, a ética, o companheirismo e outros valores essenciais à

convivência harmoniosa. A proposta de atuação é contextualizada, tendo como eixo

a transversalidade, sob um enfoque inter e transdisciplinar.

Sendo a Orientação Educacional um processo dinâmico e continuo que se

preocupa com o desenvolvimento harmonioso do aluno em todos os seus aspectos

emocionais, intelectuais, físicos, social, e ético, necessário se faz que o processo

educativo seja desenvolvido de forma integrada e cooperativa entre professores,

direção, auxiliares em educação, pais e toda a comunidade.

O SOE, portanto desenvolverá suas atividades de acordo com cronograma

pré-estabelecido e atendendo as necessidades evidenciadas junto à comunidade

educativa.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver atitudes e ações sistematizadas integradas ao currículo escolar e

voltadas para a formação de cidadãos conscientes que exercitem seus direitos e

deveres como seres capazes de exercerem transformações positivas, vivendo e

convivendo uns com os outros de forma harmoniosa.

Page 55: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

PLANO DE AÇÃO ANUAL - 2011.

Quais são as principais demandas/necessidades da sua escola, segundo a Proposta Pedagógica?

Quais são as ações pretendidas pela escola para atender as demandas apontadas?

Como o Orientador Educacional estará envolvido nas ações pretendidas pela escola?

1º LUGAR

INDISCIPLINA

2º LUGAR

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

3º LUGAR

PREVENÇÃO À SAÚDE

4º LUGAR

INCLUSÃO

JUNTO AOS ALUNOS Projetos: Minha História, Alimentação Saudável, Educação Ambiental, Mostra Cultural - atingindo todas as séries(Inclusive a Turma de de Classe Especial TGD), tendo como Tema Central: Direitos Humanos.

JUNTO AOS ALUNOS: Exposição através de Sessões Coletivas Quinzenais ( funcionamento da escola, normas, direitos e deveres dos alunos). Conhecimento de si e do outro (Inclusão dos ANEES). Estudo (treinamento de liderança).

Page 56: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Quais são as principais demandas/necessidades da sua escola, segundo a Proposta Pedagógica?

Quais são as ações pretendidas pela escola para atender as demandas apontadas?

Como o Orientador Educacional estará envolvido nas ações pretendidas pela escola?

Projeto Educação Integral: Reduzir índices de retenção nas turmas do 3º ano. JUNTO AOS PAIS Oficinas: com o objetivo: -Possibilitar uma maior integração entre os membros da família, resgatando valores morais, afetivos, éticos e sociais entre família e escola. JUNTO AOS PROFESSORES Entrevistas e conversas informais sempre que necessário. Busca de informações para enriquecimento pedagógico do grupo. (Coletiva).

Grupo (convivência em grupo – sala de aula e recreio, inclusão dos ANEES) Relacionamento do aluno na escola. Rendimento escolar Valorização do outro (respeitar, cooperar e aceitar o outro). Saúde (sexualidade e drogas). ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS Entrevistas e conversas informais sempre que necessário. Encaminhamentos de alunos a outros especialistas. Parceria com a Sala de Recurso.

Page 57: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Quais são as principais demandas/necessidades da sua escola, segundo a Proposta Pedagógica?

Quais são as ações pretendidas pela escola para atender as demandas apontadas?

Como o Orientador Educacional estará envolvido nas ações pretendidas pela escola?

Apoio e suporte do coordenador pedagógico, supervisor pedagógico. Investimentos de materiais pedagógicos.

JUNTO AOS PROFESSORES Coletar e prestar informações sobre os alunos, quando solicitados. Colaborar no sentido de levantar causas que interferem no rendimento escolar. JUNTO À FAMÍLIA Realizar entrevistas Realizar palestras educativas. Integrar pais no processo educativo. JUNTO À DIREÇÃO E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Atender casos solicitados Participar e promover reuniões (pais, professores e demais funcionários da escola).

Page 58: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14.3.1 A HORA DO RECREIO TAMBÉM É HORA PARA APRENDER JUSTIFICATIVA

O respeito nas brincadeiras e a obediência aos limites se tornam

fundamentais para preparar o aluno a viver e a conviver valorizando as regras gerais

do respeito consigo mesmo e com os outros.

Objetivando pois, preparar o aluno para a vida em sociedade, ampliando seus

momentos de lazer e convívio social e incentivando a prática saudável de jogos, é

que o SOE, juntamente com toda a comunidade educativa, estará implementando

este projeto no ano de 2009.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao aluno o prazer de recrear, elevando a qualidade de

aproveitamento do recreio, propiciando momentos de lazer num ambiente tranqüilo e

agradável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Resgatar o recreio como espaço relevante para o crescimento e

desenvolvimento social do aluno.

Estimular ações que favoreçam a humanização da escola como lugar de

diversidade humana, aprendizagem, significados, alegria e de transformação.

Favorecer a organização de um momento harmonioso e incentivador.

Desenvolver atitudes de cooperação, coleguismo, educação e respeito aos

demais colegas das diversas idades.

Oferecer às famílias dos alunos, orientações e esclarecimentos da

importância desse momento de recreação.

Desenvolver o senso de responsabilidade dos alunos monitores e demais

alunos.

METODOLOGIA/ ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Avaliação do recreio junto a todos os segmentos da escola e sensibilização

dos mesmos nas coordenações e salas de aula.

Apresentação do Projeto Na Hora do Recreio é Hora Também para Aprender.

Levantamento dos recursos existentes e/ ou necessários.

Page 59: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Definição das atividades e alocação dos recursos necessários.

Elaboração de regras para o recreio com todas as turmas.

Elaboração de REGRA GERAL DO RECREIO DA ESCOLA, com base nas

realizadas em sala de aula.

Exposição e divulgação das Regras gerais da Escola em cada sala de aula,

através do professor.

Exposição e divulgação das Regras Gerais da Escola para a família.

Distribuição da Regra Geral para todos os alunos da Escola (colar na

agenda).

Obs. O recreio do turno matutino será às 10h00min e do vespertino às

16h00min. O sinal para o início e término do recreio será dado através de sirene.

REGRAS PARA O RECREIO E UTILIZAÇÃO DE BRINQUEDOS E JOGOS 1. Corda

Laçar, amarrar, puxar os colegas? Quem bate? Forma fila? Pula sozinho? Pula em duplas, trios? Fila única? Pode entrar em qualquer lugar na fila? Pode empurrar? Pode dar frentinha? Saiu volta para o final da fila.

2. Bate Gol Fila única por ordem de chegada. Nada de frentinha. Quem começa o jogo é quem está entrando. Se ganhar duas vezes seguidas, ceder lugar para o próximo.

3. Dama, Jogo da Velha Utilizar os desenhos feitos no pátio. Terminou de jogar ou desistiu, guarde as pecinhas colocando-as na latinha ou caixinhas.

4. Gibis Pegar, ler com cuidado e colocar no mesmo local onde pegou.

5. Amarelinha Brincar, seguindo as regras do jogo.

6. Casa de Bonecas Pegar as bonecas com cuidado e depois de brincar colocar no mesmo local onde as pegou.

7. Futebol Respeitar o espaço disponível Brincar respeitando as normas do jogo

ACOMPANHAMENTO/ AVALIAÇÃO A avaliação será um processo sistemático, contínuo e flexível, sujeito a ajustes e mudanças quando se fizerem necessárias.

Page 60: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Corda Bambolês Bate Gol Vai e Vem Dama Jogo da Velha Amarelinha Gibis Casa de Bonecas Futebol

UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO

Pode ficar correndo? Pode passar nos locais onde estão acontecendo às atividades? Terminando o recreio todo mundo sai correndo para a sala de aula?

Como deve ser? Posso colaborar para que todos os colegas grandes e pequenos se

divirtam sem machucar? De que maneira? O que fazer quando um colega não respeitar o outro e nem as

brincadeiras? Quanto aos bebedouros:

Posso deixar a torneira aberta, jogar água no colega, subir em cima dele? Posso desperdiçar água?

NOSSO COMPROMISSO PARA UM RECREIO BEM LEGAL

1. Obedecer respeitar as regras combinadas em sala de aula. 2. Respeitar a fila única sem empurrar e sem dar frentinha. 3. Evitar passar e correr nos espaços reservados para cada brincadeira. 4. Quando sair da fila por qualquer motivo, voltar para o final da fila. 5. Cuidar bem de cada brinquedo, utilizando-o de maneira correta. 6. Quem estragar, quebrar ou sumir o material deverá colocar outro no lugar. 7. Evitar brigas, palavrões, chutes ou qualquer tipo de confusão com os

colegas. 8. Não se molhar e muito menos molhar os colegas, o chão dos banheiros e do

pátio. 9. Não ficar brincando e demorando dentro dos banheiros. 10. Ajudar na conservação e limpeza dos banheiros, bebedouros e de todos os

brinquedos. 11. Ser educado e amável com todos os que tiverem no recreio. 12. Ficar sempre atrás da faixa que cerca o brinquedo, obedecendo a fila. 13. Sempre que ganhar duas vezes consecutivas no jogo ou na brincadeira,

ceder o lugar para o próximo; isto é companheirismo. 14. Você está pulando corda, se errar deverá substituir quem estiver batendo a

corda; isto é cooperação. 15. Dar bons exemplos e ter cuidado com os menores. 16. Quando o sinal tocar para terminar o recreio, ir imediatamente para sua sala

de aula sem correria e sem bagunça. Nosso RECREIO ficará BEM LEGAL se todos CUMPRIREM as REGRAS. BOA

SORTE, SUCESSO E MUITA PAZ EM NOSSO RECREIO

Page 61: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14.4. PROJETO LABORATÓRIO DE ESTUDOS COGNITIVOS JUSTIFICATIVA:

O trabalho de atendimento aos alunos com defasagens tem que ser

sério e sistemático. É grande a responsabilidade de garantir que esses alunos não

fracassem mais. Isto motivou a criação deste projeto que atende os alunos para

atividade de reforço escolar e atividades de resgate dos pré requisitos.

OBJETIVO GERAL: Efetivação do Ensino Fundamental de nove anos, garantindo às crianças de

1º ao 5º ano, a aquisição da leitura/escrita/letramento, raciocínio lógico matemático e

o seu desenvolvimento integral no tempo estabelecido em lei.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Estabelecer uma reorganização do tempo e do espaço escolar, visando o

desenvolvimento integral da criança e sua efetiva alfabetização/ letramento;

b) Organizar o currículo escolar em eixos de trabalho, orientados para a

construção de diferentes linguagens e para as relações que essa construção

estabelece com os objetos de natureza e sociedade, artes visuais, músicas e

linguagem oral e escrita;

c) Reestruturar o processo de ensino-aprendizagem de forma que a criança

vivencie experiências prazerosas; percebendo o espaço escolar como ambiente

cooperativo, acolhedor, desafiador.

METAS:

Oportunizar a 100% dos alunos o desenvolvimento integral e sua efetiva

alfabetização/ letramento;

Reduzir em 95% o índice de defasagem idade/série e cognitiva.

SISTEMATIZAÇÃO:

Prática da leitura e interpretação; Prática da produção textual (oral e escrita);

Prática da análise lingüística; Prática da produção de atividades para a sistematização do código;

Prática de análise matemática e cálculos

Page 62: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

OPERACIONALIZAÇÃO:

Avaliação Processual;

Avaliação Diagnóstica;

Diário da Alfabetização com as habilidades a serem alcançadas;

Diário da matemática com os conteúdos a serem aprendidos.

ESTRATÉGIAS:

Escolha dos temas a serem trabalhados;

Identificação das habilidades a serem desenvolvidas;

Seleção dos textos a serem apresentados aos alunos;

Reagrupamento visando facilitar o avanço individual do aluno;

Escolha dos exercícios de matemática a serem feitos pelos alunos

PROCEDIMENTOS:

Atividades escritas;

Jogos pedagógicos;

Atividades lúdicas;

Trabalho com fábulas, contos e histórias em quadrinhos;

Situação problema baseada em ações cotidianas executadas pelos alunos.

PÚBLICO-ALVO:

Alunos com defasagem idade/série e/ou cognitiva

QUANTITATIVO:

61 alunos

RECURSOS:

- Humanos: professores regentes, vice direção e coordenação,

- Materiais: material concreto e material impresso.

Page 63: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

CRONOGRAMA:

Durante todo o ano letivo com o seguinte horário de atendimento:

MATUTINO

DIA HORÁRIO PROFESSORA Nº DE ALUNOS

Célia 04 8h às 10h

Ana Cris 04

Fabíola 03 8h às 10h

Adriana 04

Gláucia 04

8h às 10h Tenice 05

VESPERTINO

DIA HORÁRIO PROFESSORA Nº DE ALUNOS

14:00 -15:30 Isabel 06 3ª

15:30 -17:30 Andréia 04

14:00 -15:30 Sandra 04 5ª

15:30 -17:30 Luzia 03

AVALIAÇÃO:

Avaliação processual com base nos testes da psicogênese que são aplicados

mensalmente e testes de matemática. Alunos que forem alcançando os objetivos e

demonstrando capacidade de acompanhar a turma, serão substituídos no projeto

por outros que demonstrem necessidade.

Page 64: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

14.5. PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:

“FALA MEU POVO”

JUSTIFICATIVA

Em 2006 foi feita a primeira experiência no sentido de se avaliar a I. E. bem

como o trabalho nela desenvolvido. O resultado foi surpreendente, a participação de

todos os segmentos foi grande. Decidiu-se então, que a Avaliação Institucional seria

parte integrante do calendário da escola, pois os dados coletados apontavam para a

necessidade de se ouvir mais a comunidade. Esta tornou-se a oportunidade de

interagir com a comunidade, de integrá-la com a escola, para atendê-la ainda melhor

e, assim, atingir a excelência em termos educacionais.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer de forma sistemática e aprofundada a realidade da E.C. 29 de

Taguatinga com vistas a atingir excelência no ensino oferecido, nos relacionamentos

interpessoais e nas condições de trabalho na U.E.

ESPECÍFICOS:

Avaliar a qualidade do ensino prestado à comunidade;

Aferir o índice de participação e satisfação da comunidade escolar;

Traçar estratégias de melhoria da I.E. com base nos dados coletados;

Avaliar a qualidade dos serviços prestados à comunidade pela escola

METAS:

Enviar questionário de avaliação a 100% das famílias de nossos alunos;

Avaliar anualmente o trabalho desenvolvido na escola;

Apresentar o resultado dos dados coletados;

Traçar estratégia para melhorias de 100% dos problemas detectados pela

avaliação.

Page 65: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

SISTEMATIZAÇÃO:

Estudo das avaliações anteriores;

Escolha do tema para a avaliação.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Criação do Grupo de Trabalho (GT) para a elaboração do questionário de

avaliação

Elaboração da Avaliação Institucional pelo GT

Experimentação por amostragem

Adequação e elaboração do questionário final

Aplicação do questionário para comunidade escolar (pais, e funcionários)

Análise e tabulação dos dados

Apresentação dos resultados através de tabelas e gráficos

Reflexões conclusivas com o coletivo da escola

ESTRATÉGIAS:

Envio dos questionários para os pais responderem;

Recolhimento dos questionários respondidos;

Tabulação dos dados coletados através dos questionários;

Apresentação à comunidade escolar dos resultados da Avaliação.

PROCEDIMENTOS:

Confecção de questionário que irá indicar as passíveis falhas e sucessos do

trabalho desenvolvido pela escola

Sensibilização dos pais, professoras e demais funcionários da escola para

participarem da avaliação de forma consciente e objetivando a melhoria do ensino e

dos serviços prestados pela escola.

Page 66: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

PÚBLICO-ALVO:

Pais e funcionários da Escola Classe 29 de Taguatinga.

QUANTITATIVO:

Aproximadamente 215 envolvidos.

RECURSOS:

- Humanos: Professores e representantes dos auxiliares para o Grupo de

Trabalho

- Materiais: material impresso dos questionários

CRONOGRAMA:

Criação do GT para a elaboração da avaliação institucional – 02/05/11.

Elaboração da avaliação pelo GT – 03 a 13/05/11.

Experimentação por amostragem – 16 a 20/05/11.

Adequação e elaboração do questionário final – 23 a 27/05/11.

Aplicação do questionário para comunidade escolar (pais, alunos e

funcionários) – 13 a 22/06/11.

Análise e tabulação dos dados – 27/6 a 1º/07/11.

Apresentação dos resultados através de tabelas e gráficos – 08/07/11.

Reflexões conclusivas com o coletivo da escola – 27/07/11.

PROCEDIMENTOS

Acompanhamento dos trabalhos para que se cumpra efetivamente o

cronograma estabelecido.

Digitação e impressão dos questionários;

Acompanhamento para que o maior número possível de questionários sejam

devolvidos devidamente respondidos.

Page 67: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

AVALIAÇÃO:

Após a tabulação dos dados o Grupo de Trabalho se reúne e faz um relatório

expondo as dificuldades enfrentadas no processo todo da Avaliação Institucional e

propondo mudanças e/ou adaptações para o ano seguinte.

Os resultados obtidos pelos questionários e as possíveis falhas encontradas

são expostos ao corpo de funcionários da escola para que sejam adotadas as

necessárias medidas de correção.

14.6. PROJETO AFRO BRASILIDADE

Por Rosália Miguel dos Anjos

OBJETIVO GERAL

Estudar sobre ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana para

Educação das Relações Étnico Raciais baseado na Lei 10639/2003 da LDB.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Trabalhar África e Brasil para desmistificar a idéia de que negro é inferior

(Construção de uma pedagogia anti-racista).

Levar o conhecimento da cultura afro-brasileira.

Conhecer a Constituição da República Federativa do Brasil –Art. 5º

Adquirir auto-afirmação e reconhecimento como componente integrante de

uma sociedade miscigenada.

Identificar a hereditariedade africana através dos costumes, hábitos, músicas,

expressões, vocábulos etc.

META

Desenvolver em 90% dos alunos o pensamento crítico de mudança de hábito e

atitudes a favor da igualdade racial.

Page 68: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

SISTEMATIZAÇÃO

Contos africanos e brasileiros.

Utilização de mapas (Mundi, Brasil, Continente Africano).

Ampliação do vocabulário.

Artes plástica, cênicas e musicais.

Interdisciplinaridade.

Culinária africana e sua influência na culinária brasileira

ESTRATÉGIA

Idéia central, reflexão, discussão.

Dramatização.

Confecção de trabalhos artísticos (ilustrações, esculturas, etc.)

Produção de frases, textos coletivos e ou individuais.

Explorar quantidade de países, nomes enfatizando letra inicial e final,

quantidade de letras e sílabas, pronuncia.

Explorar formas

Ouvir contos relacionados

Palavras brasileiras de origem africanas e Palavras africanas

Confecção de máscaras, molduras, tecidos, etc.

Dramatização e danças

Leitura e interpretação de músicas

Confecção de instrumentos musicais

Execução de receita

PÚBLICO ALVO

Todos os alunos da escola.

QUANTITATIVO

220 alunos.

RECURSOS

Humanos: Professor / Alunos Visitantes

Materiais: material impresso e recursos multimídia

Page 69: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

CRONOGRAMA

Aulas quinzenais no decorrer de todo ano letivo de 2011.

AVALIAÇÃO

Acontecerá paralelamente ao longo do processo, conforme forem aplicadas as

atividades.

Através da observação na participação dos alunos nas atividades propostas.

Através das produções escritas coletivas ou individualmente realizadas pelos

alunos. Este projeto poderá ser redimensionado baseando-se nos resultados

obtidos na avaliação.

14.7. PROJETO MINHA HISTÓRIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A História é algo distante e abstrata. Ao citarmos em outras situações fatos

históricos acontecidos há muitos anos, alguns alunos ainda não conseguem fazer as

devidas relações temporais e/ou espaciais. Mas consideramos que o trabalho com a

própria história do aluno deve ser sempre o primeiro passo para a compreensão de

um processo histórico mais abrangente.

Percebemos então a necessidade de se formar com o aluno os conceitos de

sujeito histórico, fato histórico e tempo histórico a partir de uma história concreta,

que eles vivenciaram, sentiram, viram.

Algo que fosse bem concreto: sua própria história.

É importante que as aulas iniciem com os conhecimentos que a criança já traz

para a escola, incentivando-a a aprofundar o seu saber a partir do que já conhece,

mesmo que, em alguns casos, os conceitos iniciais sejam inadequados e se

modifiquem. (BORGES e MORAES,1998, p.16).

Nós professores temos, como desafio de observar cotidiano e sua dimensão e,

ao mesmo tempo, resta-nos a incumbência de encontrar meios para que a história

não seja apenas um conteúdo com características de organização cronológica, sem

articulação com as histórias pessoais, do bairro, da cidade, do mundo. Nessa

articulação, compreender as rupturas que ocorrem no desenvolvimento da

temporalidade histórica de cada aluno, de cada sujeito. Segundo os PCN’S (1998

p.12).

Page 70: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

"As séries iniciais do ensino fundamental devem levar o aluno a pensar

historicamente, isto é, na perspectiva do decurso do tempo, sendo aí fundamental o

estudo da história da família e da história de vida do aluno, identificando-se, em

decorrência, certas regularidades que remetem à organização mais ampla da

sociedade e percebendo-se as mudanças culturais". (CALLAI, 1995:37).

OBJETIVO GERAL

Construir dos conceitos de sujeito histórico, fato histórico e tempo histórico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência sua história de vida.

Reconhecer semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais existentes

nas vidas do grupo.

Reconhecer transformações no cotidiano da família.

Estabelecer relações entre o presente e o passado.

Identificar fontes de pesquisa como: fotos, certidão de nascimento, objetos e suas

funções.

Participar de atividades de intercâmbio oral.

Ler e interpretar textos diversos; produzir textos relacionados.

Resolver situações problemas, formular hipóteses e estimativas.

Identificar medidas de tempo, comprimento e massa.

Compreender papeis sociais.

Perceber e relacionar mudanças corporais, sociais, culturais.

Reconhecer semelhanças e diferenças entre si, outras crianças e pessoas.

Identificar transformações corporais, sociais e culturais no seu meio.

Valorizar e respeitar as diferenças individuais.

Desenvolver responsabilidades no cuidados com o corpo.

Valorizar atitudes e comportamentos em relação à alimentação e higiene.

Perceber-se como pessoa humana;

Valorizar a vida.

META:

Contemplar 100% dos alunos da escola com todas as atividades previstas na

operacionalização.

Page 71: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

SISTEMATIZAÇÃO:

Conteúdos trabalhados: 1. Resgate histórico do aluno

2. Medidas de tempo, peso e altura

3. Organização temporal (passado – presente - futuro ) e espacial

4. Esquema corporal – sexualidade

5. Família (importância de seus antepassados – diversas estruturas familiares)

6. Desenvolvimento humano

7. Profissões – visão para o futuro

8. Diversidade em sala de aula e nos grupos em que a criança participa

1ª parte: dados de identificação: (a criança, orientada pela professora pesquisará os

dados na certidão de nascimento).

• Data de nascimento

• Local de nascimento (hospital e município-estado)

• Médico que fez o parto

• Médico que cuidou dela ao nascer

• Altura e peso ao nascer

2ª parte

(pesquisa dos dados na certidão de nascimento)

• Árvore genealógica (seu nome, nome dos irmãos, pais, avós paternos e maternos)

• Expor para as crianças as diversas famílias que podem existir cada uma conforme

sua própria história, especificidades...

3ª parte

• Origem do nome ( entrevistar os pais sobre a origem de seu nome)

• Em aula leitura e debate sobre a diversidade histórica e familiar.

4ª parte

• Eu cresci e hoje sou assim:

(incluindo uma aula de sexualidade – valorizando seu corpo, conhecer através de

bonecos o corpo da menina e menino, conscientizando de que na nossa cultura,

temos as partes íntimas, que devem ser preservadas, protegidas de adulto,

Page 72: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

estranhos, e que há perigos como doenças, estupros...)

A criança após uma aula de sexualidade, e de esquema corporal, ilustrará seu

próprio corpo, sua própria imagem, além de colocar dados atuais como:

-altura (trabalhar medidas de comprimento em fita métrica, em sala, comparando

com os colegas)

-peso (trabalhar medidas de peso em sala de aula- balança quilo)

-cor dos olhos -cor dos cabelos -tipo dos cabelos -sexo

5ª parte

• O que serei quando crescer? Trabalhar as profissões, sua importância para a

sociedade e visualizar o futuro, construindo objetivos.

6ª parte:

• Com a ajuda da família, reconstruir a sua história, montando uma linha do tempo,

com fatos ou acontecimentos mais importantes, com registros feitos através de

ilustração e fotos e montagem da caixa histórica, contendo roupas, brinquedos,

documentos, objetos pessoais, fotos etc.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Aula do espelho: uma caixa surpresa é apresentada com um rótulo “Aqui está a

coisa mais linda e especial do mundo”. Um espelho. As crianças olham e se

admiram.

Desenho: auto-retrato

Participação da família com cartão: Por que meu filho é especial. Os pais são

convidados a escrever em cartão uma mensagem para seus filhos, explicando

porque são especiais para eles.

Técnicas de Educação artística utilizando as letras de seu nome ou seu nome

Estudo de textos, poemas e músicas relativas a nomes de pessoas, valorização da

vida como dom divino, respeito às diferenças.

Pesquisa sobre o motivo de seu nome e significado

- Quem escolheu meu nome?

- Por que me chamo...

- O que significa...

Page 73: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

ESTRATÉGIAS:

Análise de sua certidão de nascimento: Ordens como: Pintar com sua cor preferida o

seu nome completo, localizar e marcar o nome dos pais, avós paternos e maternos e

neste momento são incentivados a perceber semelhanças nos nomes e estudar a

origem do sobrenome, local de nascimento (localização em mapas), data e hora de

nascimento (construção de tabelas e gráficos, cálculo de idades) etc.

Acompanhamento em gráficos do crescimento e peso, comparando o tamanho e

peso desde o nascimento.

Trabalho de educação artística com pedaços de barbante do tamanho que nasceu e

do tamanho que tem hoje.

Trabalho feito junto com a família sobre a sua 1ª moradia: o útero materno. As

crianças são incentivadas a conversar com suas mães e escrever sobre isso. Depois

estes textos são lidos e questões sobre fecundação, gestação e desenvolvimento do

ser humano foram abordados.

Filme: Uma jornada de nove meses - sobre a vida intra-uterina e livros de literatura

direcionados ao tema “sexualidade”, como “Mamãe botou um ovo” (Babette Cole).

Entrevista com mulheres grávidas da família e acompanhamento desta gravidez até

o nascimento do bebê. As mães que estão grávidas são convidadas a participar das

aulas.

PROCEDIMENTOS:

Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista e ilustrá-la. Em papel

pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma síntese da origem do

mesmo e fixar no mural.

História bíblica da criação

Construção da árvore genealógica da família

Entrevistas com pessoas da família em cada fase da vida, sobre aspectos do “seu

tempo”.

Trabalhar as preferências de cada um: Oferecer uma folha em branco, revistas

diversas, ilustrações diversas, e propor que façam uma montagem de recorte e

colagem de tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida,

a sua realidade. Num outro dia, então, explorar as preferências de cada aluno:

Brincadeira preferida, brinquedo preferido, comido preferida, lugar de que mais gosta

de estar, animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido, música

Page 74: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

preferida, personagem de história infantil preferido, filme preferido, amigo de que

mais gosta, esporte preferido, cor preferida etc. Finalizar com o jogo dos gostos e

montagem de painel com os resultados de cada um: “Nossas preferências”.

Confecção do livro “Minha Infância”

PÚBLICO-ALVO:

Alunos de 1º ao 5º ano.

QUANTITATIVO:

220 alunos.

RECURSOS:

* Humanos: Professor / Alunos / Visitantes

* Materiais: Livros, revistas, filmes, certidões de nascimento ,material impresso,

jogos, e recursos multimídia

CRONOGRAMA:

1º semestre de 2011.

AVALIAÇÃO:

A avaliação de cada atividade será feita com o aluno, destacando pontos positivos e

negativos, o que foi aprendido.

A expressão oral é um recurso significativo na avaliação do trabalho, pois é através

das discussões, exposição de idéias e opiniões que o aluno explicita suas

conquistas e dúvidas.

Várias atitudes concretas demonstram os objetivos alcançados, como a

autoconfiança, a auto-estima, o interesse por pesquisas, o respeito por diferenças e

dificuldades dos colegas e maior solidariedade, estabelecimento constante de

relações entre fatos do presente e do passado, etc.

A avaliação com o aluno será feita passo a passo, atividade por atividade. Será feita

também uma avaliação com os pais em momento oportuno.

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14.8. PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Estimular a adoção de hábitos alimentares e estilos de vida é um grande

desafio atualmente. A má alimentação ocasiona uma série de doenças como a

obesidade, doenças do coração, diabete entre outras e é muito comum entre

crianças a preferência por alimentos doces e gordurosos. A proposta do projeto é

ensinar crianças a se alimentarem com qualidade. A alimentação e a nutrição

constituem requisitos básicos para a saúde que é condução para a própria vida.

É comum, nas escolas, as crianças levarem guloseimas que além de não

alimentarem prejudicam a saúde. Um lanche equilibrado deve conter um ingrediente

do grupo dos leites e derivados, ricos em proteínas e cálcio, representados por

queijos, leites e iogurtes. Também precisa ter um item do grupo de pães e cereais,

que fornecem energia, e uma fruta. Numa dieta saudável, pode-se comer tudo,

controlando as quantidades. (REVISTA ÉPOCA, fevereiro de 2005, p.42).

O consumo diário de cinco porções de frutas e legumes faz bem a saúde

geral do organismo e reduz o risco de doenças cardíacas. As práticas alimentares

são adquiridas durante toda a vida, destacando-se os primeiros anos como um

período muito importante para o estabelecimento de hábitos que promovam a saúde

do indivíduo (PHILIPPI, 2003), evitando patologias como anemias, diabetes tipo II,

cardiopatias, síndromes metabólicas e outras comorbidades (designação de duplo

diagnóstico) associadas com os altos e crescentes índices de obesidade observados

entre as crianças (CRIPPS, 2005).

É desaconselhável a ingestão de refrigerantes em substituição ao leite ou aos

sucos de frutas (LEÃO, 2005). O lanche, quando composto por alimentos

adequados, garante a energia e os nutrientes necessários para o crescimento e

desenvolvimento, resultando em um melhor desempenho escolar além de evitar

hábitos alimentares inadequados que podem trazer prejuízos à saúde por toda a

vida.

OBJETIVO GERAL:

Despertar na criança o interesse por uma alimentação mais saudável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Inserir no dia a dia da criança alimentos saudáveis;

Page 76: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Estender os bons hábitos alimentares à família da criança;

Conscientizar os alunos sobre a importância e os motivos pelos quais

nos alimentamos;

Prevenir o aumento dos casos de obesidade.

METAS:

Fazer com que 90% das crianças mudem seus hábitos alimentares e

conscientizem as famílias desta necessidade;

Levar 100% dos alunos a preferirem os alimentos mais saudáveis.

ESTRATÉGIAS:

Análise da qualidade do lanche escolar;

Pesquisa sobre os hábitos alimentares da família;

Pesquisa sobre alimentação saudável;

Pesquisa de receitas;

Manipulação de alimentos;

Textos informativos sobre obesidade, colesterol, anemia e outros.

Análise de dados;

Estudo de sistema de medidas: capacidade e massa.

PROCEDIMENTOS:

Elaboração de cartazes com as figuras de alimentos prejudiciais a saúde e

alimentos saudáveis para fixar no mural;

Estudo de vocabulário relacionado a culinária, saúde e higiene;

Construção de uma revista contendo receitas de alimentos nutritivos e de fácil

preparo e dicas de culinária e saúde;

Cozinha experimental;

Leitura compartilhada de textos relacionados ao tema;

Elaboração de um cardápio saudável;

Alfabeto dos alimentos saudáveis;

Bingo;

Caça-palavras;

Produção de texto coletiva e individual;

Entrevista com os pais;

Page 77: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

Construção de tabelas e gráficos;

Contagem, observação de cores, formas e tamanhos;

Comparação de receitas;

Montagem de uma horta

PÚBLICO ALVO:

Alunos e familiares, professores e familiares.

QUANTITATIVO:

220 alunos; 15 professoras; 01 supervisora; O1 coordenadora; 02 merendeiras;

familiares dos envolvidos.

RECURSOS:

Materiais:

Texto sobre obesidade, infantil;

Folheto informativo sobre alimentação saudável;

Filmes: A batalha dos vegetais, Os vegetais e Os sem floresta.

Balança digital;

Cartão de vacina;

Fita métrica;

Revistas;

Jornais

Livros de ciências e saúde;

Material individual para produção artística.

Humanos:

Professores;

Coordenadora Pedagógica;

Nutricionista;

Supervisora pedagógica.

“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.

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14.9. PROJETO DE MEIO AMBIENTE JUSTIFICATIVA

A sociedade moderna se preocupa demais com conforto e se esquece do

meio onde vive e dos transtornos que certos confortos podem trazer ao meio

ambiente. Após esta constatação com os alunos e mediante as inúmeras

reportagens que anunciam catástrofes climáticas, resolvemos buscar uma forma de

conscientizar toda a comunidade escolar sobre suas atitudes que degradam o meio

ambiente, poluem o planeta e podem causar a destruição da vida na terra.

OBJETIVO GERAL:

Conscientizar os alunos e seus pais da importância de se mudar hábitos para

que se possa preservar o meio ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Promover debates sobre as conseqüências da mudanças climáticas,

b) Fazer a coleta seletiva do lixo dentro da escola,

c) Informar sobre a origem e destino de cada resíduo gerado na sociedade,

d) Formar uma consciência ambiental coletiva,

e) Sensibilizar para a necessidade da preservação ambiental

METAS:

Promover dois debates anuais sobre o tema aquecimento global

Instalar, na escola, dois pontos de coleta seletiva de lixo;

Trazer à escola um representante de cooperativa de catadores de lixo para

palestrar.

SISTEMATIZAÇÃO:

Prática de coleta seletiva de lixo;

Estudo dos prejuízos que o lixo sem tratamento traz ao meio ambiente;

Estudo da água como fonte renovável e de possível extinção.

Page 79: PPP 2011 EC 29 de Taguatinga

OPERACIONALIZAÇÃO:

Visita à casa da água

Visita a uma cooperativa de catadores de lixo

Avaliação do trabalho realizado dentro da escola

ESTRATÉGIAS:

Sensibilização dos alunos quanto à importância de se cuidar do meio

ambiente como nossa casa

Escolha das lixeiras para coleta seletiva;

Escolha da cooperativa de catadores que poderá vir dar as palestras aos

alunos e ser visitada

PROCEDIMENTOS:

Uso de material impresso para estudo

Pesquisa sobre o tema nos diversos meios de comunicação

Sensibilização, através de teatro de fantoches, para o uso consciente de

descartáveis e de materiais recicláveis.

PÚBLICO-ALVO:

Todos os alunos e todos os funcionários da escola;

QUANTITATIVO:

Se levarmos em conta que cada aluno irá sensibilizar sua família para

proteger o meio em que vivemos, fica difícil quantificar, entretanto, como o projeto

está iniciando de maneira modesta, e ainda não sabemos qual será o seu alcance, o

número é de aproximadamente 400 pessoas entre alunos e funcionários da escola.

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RECURSOS:

- Humanos: professoras, alunos, funcionários da escola e da cooperativa de

catadores de lixo que vier a fazer parceria com a escola

- Materiais: material impresso e recursos multimídia

CRONOGRAMA:

Durante o ano letivo

AVALIAÇÃO:

A avaliação será através da observação do comportamento dos alunos e as

mudanças que se espera que ocorram; a preocupação em jogar o lixo na lixeira

adequada, o uso consciente dos materiais recicláveis e a sensibilização que cada

um deverá fazer dentro própria da família.

Como não há, por parte do SLU, coleta seletiva de lixo na região da escola

esta coleta deverá ser feita pela cooperativa de catadores de lixo.

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14.10. PROJETO DE REMANEJAMENTO NATURAL

JUSTIFICATIVA

A perspectiva de mudança de ambiente escolar costuma causas ansiedade

e até um certo estresse nos alunos do 5º ano. Eles sentem, por antecipação, a falta

do professor único e a ruptura com a escola aonde passaram os últimos anos.

Sentem-se ansiosos pela separação dos amigos com os quais conviveram e dos

quais se separarão.

Assim, preparar os alunos para essa transição passou a ser uma

preocupação da escola. Está claro, que não basta prepará-los cognitivamente,

ensinar-lhes conteúdos, desenvolver-lhes as habilidades e competências. É

necessário preparar-lhes emocionalmente para as rupturas com a antiga escola e

estimular-lhes a segurança para lançar-se em busca de superar os desafios do novo

caminho.

OBJETIVO GERAL:

Preparar os alunos do 5º ano para a mudança de escola e a adaptação ao 6º

ano.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Apresentar aos alunos a estrutura do 6º ano;

Oferecer palestra com professor 6º ano;

Oportunizar encontros para troca de experiências com alunos dos anos finais;

Promover excursão a um Centro de Ensino Fundamental.

METAS:

Oportunizar a 100% dos alunos do 5º ano a preparação para a mudança de

escola.

Apresentar a 100% dos alunos do 5º ano a estrutura e o funcionamento do

6º ano no Centro de Ensino Fundamental.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Rodízio de professores em esquema de bi-docência;

Visita a um Centro de Ensino Fundamental.

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Leitura de texto sobre adaptação em nova escola.

Usar o esquema de aulas de 50 minutos com horários pré-estabalecidos

Palestra com professores do Centro de Ensino Fundamental;

ESTRATÉGIAS:

Sensibilização de alunos para a naturalidade desta transição.

Estimular o aluno a pensar que a mudança faz parte de seu progresso escolar e de

seu crescimento.

Elevar a auto estima dos alunos fazendo-os ver que são capazes de

enfrentar os desafios que surgirem na nova escola.

PROCEDIMENTOS:

Uso de material impresso para estudo

Palestra sobre o tema.

Sensibilização, através de teatro de fantoches e através de troca de

experiência com alunos de 6º ano e ex-alunos da E.C. 29.

PÚBLICO-ALVO:

Alunos do 5º ano

QUANTITATIVO:

51 alunos

RECURSOS:

- Humanos: professores do 5º ano, coordenadora, supervisora pedagógica,

vice diretora, professores palestrantes, alunos do CEF.

- Materiais: fantoche, texto impresso.

CRONOGRAMA:

Outubro e Novembro de 2011

AVALIAÇÃO:

Avaliação processual.

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14.11. PROJETO INCLUSÃO SOCIAL DESDE A INFÂNCIA

JUSTIFICATIVA

A parceria com o TRE nos motivou a inscrever nossa escola no projeto.

Trata-se de ensinar aos alunos mais que conteúdos, temos a pretensão de ensiná-

los a pensar, estimulando-os a ler nas entrelinhas do discurso dos candidatos as

suas reais intenções. Acreditamos com isso, que estamos plantando uma semente

que irá frutificar no futuro; onde adultos pensarão na coletividade e não em

interesses pessoais antes de votar. Não adianta criticar os políticos eleitos se

durante o processo eleitoral a decisão por este ou aquele candidato foi motivada por

interesse de emprego ou outra vantagem qualquer para si ou para parentes.

OBJETIVO GERAL:

Conscientizar os alunos quanto ao papel do eleitor na sociedade.

Levar a comunidade escolar a refletir quanto a importância de se conhecer

bem cada candidato antes da escolha nas urnas.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Apresentar aos alunos a urna eletrônica;

Oferecer oportunidade de debater as propostas dos candidatos;

Oportunizar a apresentação de cada candidato;

Promover o debate das ideias.

METAS:

Oportunizar a 100% dos alunos da escola a participação no projeto

Apresentar a 100% dos alunos a estrutura e o funcionamento de uma

eleição.

OPERACIONALIZAÇÃO:

Leitura da proposta de cada candidato.

Palestra dos candidatos;

Apresentação da urna eletrônica;

Horário eleitoral gratuito para todos os candidatos durante o recreio.

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ESTRATÉGIAS:

Sensibilização de alunos para a participação no projeto.

Estimular o aluno a pensar sobre os temas defendidos pelos personagens-

candidatos.

Levar os alunos a avaliarem criticamente as propostas dos candidatos.

Promover a campanha do voto consciente.

PROCEDIMENTOS:

Uso de material impresso para estudo

Palestra sobre o tema

Sensibilização, através de teatro de fantoches

Eleição através de urna eletrônica

PÚBLICO-ALVO:

Todos os alunos do Estabelecimento de Ensino

QUANTITATIVO:

211 alunos

RECURSOS:

- Humanos: professores da escola, coordenadora, supervisora pedagógica,

vice diretora, representantes do TRE envolvidos com o projeto e alunos.

- Materiais: fantoches, texto impresso, urnas eletrônicas.

CRONOGRAMA:

25 de julho a 22 de agosto de 2011

AVALIAÇÃO:

A avaliação será dia 24 de agosto durante a reunião coletiva.

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14.12. PROJETO APRENDIZAGEM SEM DEFASAGEM

JUSTIFICATIVA:

O trabalho de atendimento aos alunos com defasagens tem que ser

sério e sistemático. É grande a responsabilidade de garantir que esses alunos não

fracassem mais. Isto motivou a criação deste projeto que atende os alunos duas

vezes por semana para atividade de reforço escolar e atividades de resgate dos pré

requisitos, assim, somando-se o atendimento feito pela professora, as crianças têm

três dias de reforço durante a semana.

OBJETIVO GERAL: Efetivação do Ensino Fundamental de nove anos, garantindo às crianças de

1º ao 4º ano e 4ª série, a aquisição da leitura/escrita/letramento, raciocínio lógico

matemático e o seu desenvolvimento integral no tempo estabelecido em lei.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

a) Estabelecer uma reorganização do tempo e do espaço escolar, visando o

desenvolvimento integral da criança e sua efetiva alfabetização/ letramento;

b) Organizar o currículo escolar em eixos de trabalho, orientados para a

construção de diferentes linguagens e para as relações que essa construção

estabelece com os objetos de natureza e sociedade, artes visuais, músicas e

linguagem oral e escrita;

c) Reestruturar o processo de ensino-aprendizagem de forma que a criança

vivencie experiências prazerosas; percebendo o espaço escolar como ambiente

cooperativo, acolhedor, desafiador.

METAS:

Oportunizar a 100% dos alunos o desenvolvimento integral e sua efetiva

alfabetização/ letramento;

Reduzir em 95% o índice de defasagem idade/série e cognitiva.

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SISTEMATIZAÇÃO:

Prática da leitura e interpretação; Prática da produção textual (oral e escrita);

Prática da análise lingüística; Prática da produção de atividades para a sistematização do código;

Prática de análise matemática e cálculos

OPERACIONALIZAÇÃO:

Avaliação Processual;

Avaliação Diagnóstica;

Diário da Alfabetização com as habilidades a serem alcançadas;

Diário da matemática com os conteúdos a serem aprendidos.

ESTRATÉGIAS:

Escolha dos temas a serem trabalhados;

Identificação das habilidades a serem desenvolvidas;

Seleção dos textos a serem apresentados aos alunos;

Reagrupamento visando alcançar os objetivos de avanço individual do

aluno;

Escolha dos exercícios de matemática a serem feitos pelos alunos

PROCEDIMENTOS:

Atividades escritas;

Jogos pedagógicos;

Atividades lúdicas;

Trabalho com fábulas, contos e histórias em quadrinhos;

Situação problema baseada em ações cotidianas executadas pelos alunos.

PÚBLICO-ALVO:

Alunos com defasagem idade/série e/ou cognitiva

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QUANTITATIVO:

04 alunos

RECURSOS:

- Humanos: professores regentes, vice direção, monitores e coordenação,

- Materiais: material concreto e material impresso.

CRONOGRAMA:

Durante todo o ano letivo com o seguinte horário de atendimento:

A supervisora pedagógica Vera Lúcia Borges atende às quintas-feiras, no

horário de 13h às 15h os alunos Daniel da Silva, Diego Marcos Gomes da Silva e

Montanaro Neres Alves – 3º ano C; Lívia Meneses Albuquerque – 3º ano A

AVALIAÇÃO:

Avaliação processual com base nos testes da psicogênese que são aplicados

mensalmente e testes de matemática. Alunos que forem alcançando os objetivos e

demonstrando capacidade de acompanhar a turma, serão substituídos no projeto

por outros que demonstrem necessidade.

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15 – AVALIAÇÃO Precisamos analisar a avaliação sob dois prismas: o da verificação e o da

avaliação propriamente dita. O termo verificar provém, etimologicamente do latim

“verum facere” e significa "fazer verdadeiro". O termo avaliar, por sua vez, também

tem sua origem no latim, provindo da composição “a-valere”, que quer dizer "dar

valor...". Porém, o conceito de avaliação é formulado a partir das determinações da

conduta de "atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, que, por si, implica um

posicionamento positivo ou negativo em relação ao objeto, ato ou curso de ação

avaliado".

A verificação se encerra no momento que fazemos uma determinada

constatação. Ela, em si, não leva o sujeito a tirar consequência novas e

significativas.

A avaliação implica numa tomada de posição e exige, como consequência,

uma decisão de ação.

É importante planejar, cuidadosamente as ações, o que só se sustenta no

coletivo. Porém, tanto quanto planejar, é preciso avaliar o desencadeamento das

ações, levando-se em conta as mudanças que ocorrerão no ambiente escolar; bem

como as realizações já alcançadas na atuação dos profissionais, dos pais e,

principalmente, dos alunos.

Experiências de anos anteriores indicavam que a avaliação é um ato de

crescimento para todo o grupo. E, das reflexões coletivas, ante os erros e os

acertos, o Projeto Pedagógico foi sendo melhorado; foi-se buscando o

aperfeiçoamento das ações pedagógicas, administrativas e das relações pessoais.

A partir das avaliações ocorridas em 2010, nas reuniões pedagógicas bimestrais, o

Projeto Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino sofreu adaptações para o ano

de 2011. Há, na I.E., uma consciência ampla de que é necessário continuar fazendo

educação de forma coletiva e de ajuda mútua, ciente de duas coisas: na E.C. 29 já

se alcançaram grandes vitórias, entretanto, ainda há muito a se realizar.

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16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTONI, Zabala. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

ANTUNES, Celso. A grande jogada: manual construtivista de como estudar.

Petrópolis: Vozes, 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Cap. III, seção

I art. 205 a 214.

____ Lei nº. 9394, de 23 de Dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da

Educação Nacional.

____ Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares

Nacionais – ensino de 1ª a 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 2002.

FERNANDES, Maria Estrela Araújo. Progestão: como desenvolver a

avaliação institucional na escola? Módulo IX. Brasília: CONSED – Conselho

Nacional de Secretários de Educação, 2001.

KATO, M. (Org.) A concepção da escrita pela criança. Campina: Pontes,

1988.

LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e

proposições. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Currículo de Educação Básica.

Distrito Federal, 2002.

CRIPPS, R. L. et al. Fetal and perinatal programming of appetite. Clin sci

(lond), Cambridge, v. 109, n. 1 julho, 2005.

LEÃO, Ênnio. Pediatria ambulatorial. 4. Ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2005.

PHILIPPI, S. T.; CRUZI, A. T. R.; COLUCCI, A. C. A. Pirâmide alimentar para

para crianças de 2 a 3 anos. Revista Nutrição, Campinas, v. 16, n. 1, jan/mar. 2003. ♦ ____ Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares

Nacionais – ensino de 1ª a 4ª série. Volume 5- História e Geografia. Brasília:

MEC/SEF, 2002.

♦ COLE, Babete. Mamãe botou um ovo. 2. Ed. São Paulo: ÁTICA,2000.

♦ PARR, Todd. Livro da Família. 3. Ed. P.32. SÃO PAULO, 2003