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d / PR ITURA MUNICIPAL DE ARCOS ESTADO DE MINAS GERAIS e í rt; P IROVAL) ella" Sala J333 ii _1_& 3 ALEI N9 1048 -; o• dente ces-M CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇOES itO MUNI 'H DE ARCOS. çãO "e' Dispõe sobre as construçoês no Município de Arcos, Estado de Minas Gerais e clã outras providências. A Câmara Municipal de Arcos, Estado de Minas Gerais,Decre ta e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: CAPITULO I Das Disposiçoês Preliminares Art9 19 - Qualquer construção ou reforma de iniciativa pG blica ou privada, somente poderá ser executada apõs exame, aprova- ção do projeto, e concessão de licença de construção pela Prefeitu ra :\iunicipal, de acordo com as exigências contidas neste Cõdigo e mediante a responsabilidade de profissional legalmente habilitado. Art9 29 - Para os efeitos deste C6digo ficam dispensados de apresentação do projeto, ficando contudo sujeitas a concessão' de licença, as construçoõs e edificaçoès destinadas a habitação,as sim como as pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes ' características: I - Area de construção igual ou inferior a 60,00 m2(ses- senta metros quadrados); II - Não determinem construçoês ou acréscimo que ultrapas se a área de 18,00 m2 (Dezoito metros quadrados); III- Não possuam estrutura especial, nem exijam cálculo ' estrutural; IV - Não transgridam este C6digo. Parágrafo único - Para a concessão de licença, nos casos' previstos neste artigo, serão exigidos croquis e cortes esquemáti- cos contendo dimensoõs e áreas traçados em formulários e forne

PR ITURA MUNICIPAL DE ARCOS d/ IROVAL) eír J333

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PR ITURA MUNICIPAL DE ARCOS ESTADO DE MINAS GERAIS

eírt; P IROVAL) ella"

SalaJ333 ii _1_&3 ALEI N9 1048

-; o• dente ces-M CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇOES itO MUNI 'H DE ARCOS.

çãO "e' Dispõe sobre as construçoês no Município de Arcos, Estado

de Minas Gerais e clã outras providências.

A Câmara Municipal de Arcos, Estado de Minas Gerais,Decre

ta e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

CAPITULO I

Das Disposiçoês Preliminares

Art9 19 - Qualquer construção ou reforma de iniciativa pG

blica ou privada, somente poderá ser executada apõs exame, aprova-

ção do projeto, e concessão de licença de construção pela Prefeitu

ra :\iunicipal, de acordo com as exigências contidas neste Cõdigo e

mediante a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

Art9 29 - Para os efeitos deste C6digo ficam dispensados

de apresentação do projeto, ficando contudo sujeitas a concessão'

de licença, as construçoõs e edificaçoès destinadas a habitação,as

sim como as pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes '

características:

I - Area de construção igual ou inferior a 60,00 m2(ses-

senta metros quadrados);

II - Não determinem construçoês ou acréscimo que ultrapas

se a área de 18,00 m2 (Dezoito metros quadrados);

III- Não possuam estrutura especial, nem exijam cálculo '

estrutural;

IV - Não transgridam este C6digo.

Parágrafo único - Para a concessão de licença, nos casos'

previstos neste artigo, serão exigidos croquis e cortes esquemáti-

cos contendo dimensoõs e áreas traçados em formulários e forne

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS ESTADO DE MINAS GERAIS

A PRO V A D

0,..0!/Sati

tidos pela Prefeitura Municipal. tale das 1214¡

rn; u . ferrr.

Art9 39 - Os edifícios públicos de'verão gossuir condi-

oes técnicas-contrutivas que assegurem aos deficientes físicos'

leno acesso e circulação nas dependências.

Art9 49 - O responsãvel por instalaçoes de atividades'

que possam ser causadoras de poluição, ficarã sujeito a apresenta

ção ao Orgão estadual que trata do controle ambiental o projeto '

de instalação para prévio exame e aprovação, sempre que a Prefei-

tura Municipal julgar necess5rio.

Art9 59 - Os projetos deverão estar de acordo com esta

Lei e com a Legislação referente a Zoneamento e Parcelamento do

Solo.

CAPITULO II

Das condiçoés Relativas a apresentação de Projetos.

Art9 69 - Os projetos deverão ser apresentados ao Or-'

gão competente da Prefeitura Municipal, contendo os seguintes e-

lementos:

I- Planta de situação e localização na escala mTnima de

1:500(um para quinhentos) onde constarão:

a- projeção da edificação ou das edificaçoés dentro

do lote, figurando rios, canais e outros elemen-

tos que possam orientar a decisão das autorida-'

des municipais;

b- as dimensoés das divisas do lote e as do afasta

mento da edificação em relação 5s divisas e 5 ou

tra edificação porventura existente;

c- as cotas de largura do(s) logradouro(s) e dos '

passeios contTguos ao lote;

d- orientação do norte magnético;

e- indicação da numeração do lote a ser construido'

e dos lotes vizinhos;

f- relação contendo ãrea do lote, ãrea de projeção'

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS

frAP 0 E ST AD

Oik )/D, r v A n 0/fra"— Sala das G> &Ia dr; o

. iret 1 ArC08 e cada unidade, ca cu ã bi`á9 de

cada unidade e taxa de ocupção.

II - Planta baixa de cada pavimento da construção na

escala mínima de 1:100 (um para cem), determi-'

nando:

a- as dimensoés e áreas exatas de todos os com

partimentos, inclusive dos vãos de iluminação

ventilação, garagens e áreas de estacionamen

to;

b- a finalidade de cada compartimento;

c- os traços indicativos dos cortes longitudi-

nais e transversais;

d- indicação de espessura das paredes e dimen-

soës externas totais da obra.

III - cortes, transversal e longitudinal, indicando a

altura dos compartimentos, níveis dos pavimen-'

tos, altura das janelas e peitoris, e demais ele

mentos necessários ã compreensão do projeto, na

escala mínima de 1:100 (um para cem);

IV - planta de cobertura com indicação do caimento '

na escala mínima de 1:200 ( um para duzentos);

V - elevação da fachada, ou fachadas, voltadas para

a via pública na escala mínima de 1:130 (um pa-

ra cem);

Parágrafo Primeiro - Haverá sempre escala grãfica,o

que não dispensa a indicação das cotas.

Parágrafo Segundo - Em qualquer caso, as pranchas e

xigidas no "caput" do presente artigo, deverão ser moduladas, '

tendo o mínimo as dimensoës de 0,22 x 0,33m ( vinte e dois por

trinta e três centimetros).

pa cos-ar: Paregr o Terceiro - No caso de eforma e. ampliação

deverã ser indicado no projetooqpe será demolido, construido ou

conservado de acordo com as seguintes convençoes cores:

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS ESTADO DE MINAS DERA _

,APROVADOna ,~404

Ank P • O ts A ij 0.—~ Sala dz.1 ",,,

' / -7(2 i Sala da)

C.

..de,6%(..,'""- )5rt: .. ó e

de

-Arcos

I- Cor natural da cOpia heliogrãfica para as partes

existentes a conservar;

II- cor amarela para as partes demolidas e

III- cor vermelha para as partes novas acrescidas.

Parãgrafo Quarto - Nos casos de projetos para constru

ção de edificaçoes de grandes proporçoès, as escalas mencionadas

no "caput" deste artigo poderão ser alteradas, devendo contudo '

ser consultado previamente o -órgão competente da PreFeitura Muni

cipal.

CAPITULO III

Da Aprovação do Projeto

Art9 79 - Para efeito de aprovação de projetos ou con-

cessão de licença o proprietãrio deverã apresentar ã Prefeitura '

Municipal os seguintes documentos:

- requerimento solicitando a aprovação do projeto'

assinado pelo proprietário ou procurador legal;

II - projeto de arquitetura (conforme especificaçoès

do Capitulo II deste COdigo), apresentado em 3

(tres) jogos completos de cOpia heliogrãfica as-

sinados pelo proprietário, pelo autor do projeto

e pelo responsável técnico pela obra, apas o '

visto um dos jogos será devolvido ao requerente'

com a respectiva licença, enquanto os demais se-

rão arquivados na Prefeitura

Art9 89 - As modificaçoes introduzidas em projeto já

aprovado deverão ser notificadas ã Prefeitura Municipal, que apOs

exame poderá exigir detalhamento das referidas modificaçoes.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS

ÇgitEsd eA P Ffe/O Die 15 komiS 'MA F3 A ° V A D ..:a Sala &,!. c: 0.5- 1 55,3 3a!a da , .f2' 1.21 ufa

.... „,<,,‘VV---:,1 V ,,- - • • - . IP' mfrr • . 1 • Atm, - -ivir, r/ /

P - or ' ivr itrit r 2' ff onr. I - A; can - ML , a p i s s a aprovação do pr .-to e s provado o

pagamento as ta as devidas a Prefeitura fornecerá alvará de '

construção válido por dois anos, cabendo ao interessado reque-'

rer revalidação.

Parágrafo6nico - As obras que por sua natureza exigi

rem periodos superiores a 2(dois) anos para construção poderão'

ter ampliado o prazo previsto no "caput" deste artigo mediante'

exame de cronograma pela Prefeitura Municipal.

Art9 109 - A Prefeitura terá o prazo máximo de 15 '

(quinze) dias a contar da data de entrada do processo, para se

pronunciar quanto ao projeto apresentado.

CAPITULO IV

Da Execução da Obra

Art9 119 - A execução da obra somente poderá ser ini

ciada depois de aprovado o projeto e expedido o alvará de licen

ça para a construção.

Art9 129 - Uma obra será considerada iniciada após '

sua demarcação.

Art9 139 - Deverá ser mantida na obra o alvará de li

cença, juntamente com o jogo de c6pias do projeto apresentado a

Prefeitura e por ela visado para apresentação quando solicitado

aos fiscais de obras ou a outras autoridades competentes da Pre

feitura.

Art9 149 - Quando expirar o prazo do alvará e a obra

não estiver concluída deverá ser providenciada uma nova licen-

ça que poderá ser concedida no prazo de 1(um) ano sempre apus '

vistoria da obra pelo orgão Municipal competente.

Art9 159 - Não será permitido, sob pena de multa ao

responsável pela obra, a permanência de qualquer material de '

construção na via pública por tempo maior que 43(quarenta e oi-

to) horas para remoção, estabelecendo-se 20% (vinte por cento)

PREFEITURA MUNICIPAL DE eik~~- eAPROV ER 548;Saí#, ,e_APROVADO

Sala das S__.• _ - ./ 7 la21 53 Szln d; i r. 1%2 i .1:22 1 4 5 '' .3

et.„/' eda mor r ,,,,,,da ,,res{de. n~r -4re;n71Çfl , a

ica § c.cficet* o do referido material.

Parágrafo único - A multa a que se refere este artigo

será estipulada por dia, findo o prazo concedido.

Art9 169 - Nenhuma construção ou demolição poderá ser

executada no alinhamento predial sem que seja,obrigatoriamente,'

protegida por tapumes que garantam a segurança de quem transita'

pelo logradouro.

Art9 179 - Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais

do que a metade da largura do passeio, deixando a outra metade,'

inteiramente livre e desimpedida para os trausentes.

CAPITULO V

Da Conclusão e entrega da obra

Art9 189- Uma obra é. considerada concluída quando ti

ver condiçoés de habitabilidade, estando em funcionamento as ins

talaçoés hidro-sanitárias.

Art9 199 - Concluída a vistoria e constatado que a O-

bra foi realizada em consonância com o projeto aprovado, obrigar-

se-a a Prefeitura a expedir o "Habite-se" no prazo de S(oito) '

dias a partir da data de entrada do requerimento.

Art9 209 - Poderá ser concedido "Habite-se" parcial a

juizo do "órgão competente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único - O "Habite-se" parcial poderá ser con

cedido nos seguintes casos:

- Quando se tratar de prédio composto de parte co-

mercial e parte residencial e puder cada uma das partes ser utili

zada independentemente de outra;

II - Quando se tratar de prédio de apartamentos, em '

que unia parte esteja completamente concluída, e caso a unidade em

questão esteja acima da quarta laje é necessário que pelo menos '

um elevador esteja funcionando e possa apresentar

7.!A PROVA Dseao DE MINAS GERAIS

PREFE 1 T U RAWW45~ L D E 1, j R C O w,7;,/~- ~-~

26 :PROVADO ha 2 57 1 18..3 Sala dasSeÀ2:,- _1.2!

Arcos -T\,0 ____‘2 771•0(1001# ■00"ra

e dent a •

III - quando se tratar de mais de uma construção

feita independentemente, mas no mesmo lote;

IV - quando se tratar de uma construção em vila'

estando seu acesso devidamente concluído.

Art9 219 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem

que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e expedido "Habite-

se".

CAPITULO VI

Das Condiçogs Gerais Relativas e Edificaçogs

SEÇÃO I

Das Fundaçogs

Art9229 - As Fundaçogs serão executadas de modo que '

a carga sobre o solo não ultrapassa os limites indicados nas especifi

caçogsda Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Parágrafo Primeiro - As fundaçoes não poderão inva-'

dir o leito da via pública;

Parãgrafo Segundo - As fundaçogs das edificaçoês de-

verão ser executadas de maneira que não prejudiquem os imõveis vi

zinhos, sejam totalmente independentes e situadas dentro dos li

mites dos lotes.

SEÇÃO II

Das paredes e dos pisos

Art9 23 - As paredes tanto externas como internas,quan

do executadas em alvenaria de tijolo comum, deverão ter espessura

mínima de 0,15 ( quinze centímetros).

respect o c icado de funcionamento;

Parãgrafo único - As paredes de alvenaria de tijolo co

Sate : _221 U-3 Ade

mum que tons urrem divisoes entre economias e

construídas nas divisas dos lotes, deverão ter espessura

de 0,25 m ( Vinte e Cinco Centímetro ).

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS

!f-°p, !* R ASn isySeia/# A PROVA O S& Ia das -G- I __L21.,(13

/17

. Arcos - MC

s, e as

mini ma

err

Art9 249- As espessuras mínimas das paredes constan

tes do artigo anterior, poderão ser alteradas, quando forem uti-

lizados materiais de natureza diversa desde que possuam, compro

vadamente, no mínimo os mesmos 'índices de resistencia, impermea-

bilidade e isolamento térmico e acGstico, conforme o caso.

Art9 259 - As paredes de banheiros deverão ser re-'

vestidas,no mínimo até a altura de 1,50 m (um metro e cinquenta

centímetros) de material impermeabilizante, lavável, liso e re-'

sistente.

Art9 269 - Os pisos dos compartimentos assentados '

diretamente sobre o solo deverão ser convenientemente impermeabi

lizados.

Art9 279 - Os pisos de banheiros e cozinhas deverão

ser impermeáveis e laváveis.

SEÇÃO III

Dos Corredores, Escadas e Rampas

Art9 289 - Nas construçoés, em geral, as escadas ou

rampas para pedestres, assim como os corredores, deverão ter a '

largura mínima de 1,00 m ( um metro ) livre.

Parágrafo Onico - Nas edificaçoes residenciais se-'

rão permitidas escadas e corredores privados, para cada unidade,'

com largura minima de 0,80 m ( oitenta centímetros) livres.

Art9 299 - O dimensionamento dos degraus obedecerá a

uma altura máxima de 0,18 ( Dezoito centímetros) e uma profundida

de mínima de 0,25m ( Vinte e cinco centímetros).

Parágrafo único - Não serão permitidas escadas em le

ques nas edificaçoes de uso coletivo.

PREFEITURA

't, dala ,,,CdaPsA F' R O V Wr D (24

11;11.1•11e- as • ?I 3

NAS GERA S

blietWDE ARCOS/6/ fre-fAPROVADO -

Sala p2/142i_r-3

ept. ir% r .Amosl mc . 309 - Nas escadas de uso co tiv mpre

que as altur a vencer forem superiores a 2,80m ( Dois metros e

Oitenta centímetros), será obrigatErio intercalar um patamar de

largura mínima, igual a largura adotada para a escada.

Art9 319 - As rampas para pedestres, de ligação'

entre dois pavimentos, não poderão ter declividade superior a 15%

(quinze por cento).

Art9 329 - As escadas de uso coletivo deverão ter

superfície revestida com material anti-derrapante.

SEÇÃO IV

Das Fachadas

Art9 339 - E livre a composição das fachadas, ex-

cetuando-se as localizadas em zonas tombadas devendo,neste caso,

ser ouvido o órgão federal, estadual ou municipal, competente.

SEÇÃO V

Das Coberturas

Art9 349 - As coberturas das edificaçoès serão '

construídas com materiais que possuam perfeita impermeabilidade'

e isolamento té- rmico.

Art9 359 - As águas pluviais provenientes das co-

berturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo '

permitido o desague sobre lotes vizinhos ou logradouros.

Parágrafo único - Os edifícios situados no alinha

mento deverão dispor de calhas e condutores, e as águas canaliza-

das por baixo do passeio.

SEÇÃO VI

Das Marquises e balanços

PREFEITURA MUNICIPAL

~414, DE ARCOS /rfey,a2._

7IA P R O V Kiro75,~4~ R v A ra 0~~ ala dai 7 57/>21 Sala da s,..isy ..X,2' Yo2I L3

81 ,:entn ara no . A r '';n1; -5/5 -4,. Ir . al.kmi-M('

Art9 369 - construção de marquise na testada ,- edificaçoês

construídas no alinhamento, não poderão exceder a 3/4( três quar-'

tos) da largura do passeio.

Parágrafo Primeiro - Nenhum de seus elementos estruturais

ou decorativos poderá estar a menos de 2,50m (Dois metros e cin-'

quenta centímetros) acima do passeio público.

Parágrafo Segundo - A construção de marquises não poderá '

prejudicar a arborização e a iluminação pública.

Art9 379 - As fachadas construidos no alinhamento ou as '

que dele ficarem recuadas, em virtude do recuo obrigatório, pode-

rão ser balanceadas a partir do segundo pavimento.

Parágrafo único - O balanço a que se refere o "caput" des-

te artigo não poderá exceder a medida correspondente a 3/4 (três

quartos) da largura do passeio.

SEÇA0 VII

Dos Muros, Calçadas e Passeios

Art9 389 - A Prefeitura Municipal poderá exigir dos pro- '

prietãrios, a construção de muros de arrimo e de proteção,sempre'

que o nível do terreno for superior ao logradouro público ou quan

do houver desnível entre os lotes que possam ameaçar a segurança'

pública.

Art9 399 - Os terrenos baldios das ruas pavimentadas deve-

rão ser fechados com muros ou cercas vivas.

Art9 409 - Os proprietários de imóveis que tenham frente'

para logradouros públicos pavimentados ou dotados de meio-fio '

são obrigados a pavimentar e manter em bom estado os passeios em

frente de seus lotes.

Parágrafo Onico - Em determinadas vias, a Prefeitura Muni-

cipal poderá determinar a padronização da pavimentação dos passeios

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS

appOV ITO5 D ft,/ >1/22/5~/ItA PROVAD Sala das 3/b1 L£13 Sele das

f57, o por razoés/de ordem técnica e estética.

SEÇA0 VIII

Da Iluminação e Ventilação

Art9 419 -Todo compartimento deverá dispor de abertura

comunicando-se diretamente com o logradouro ou espaço livre den-'

tro do lote, para fins de iluminação e ventilação.

Parágrafo Onico - O disposto neste artigo não se apli-

ca a corredores e caixas de escada.

Art9 429 - Não poderá haver aberturas em paredes levan

tadas sobre a divisa ou a menos de 1,00 m (Um Metro) da mesma.

Art9 439 - Aberturas para iluminação ou ventilação dos

cêmodos de longa permanência confrontantes em economias diferen-'

tes, e localizadas no mesmo terreno, não poderão ter entre elas'

distância menor que 3,00 m (três metros), mesmo que não estejam'

num único edifício.

Art9 449 - Os poços de ventilação não poderão, em qual

quer caso, ter área menor que 1,50 m2 ( Hum metro e cinquenta cen

timetros quadrados), nem dimensão menor que 1,00 m (hum metro),de

vendo ser revestidos internamente e visitáveis na base. Somente '

serão permitidos para ventilar compartimentos de curta permanên-'

cia.

Art9 459 - São considerados de permanência prolongada,

os compartimentos destinados a: dormitêrios, salas, comércio e a-

tividades profissionais.

Parágrafo Onico - Os demais compartimentos, são consi-

derados de curta permanência.

SEÇA0 IX

Dos alinhamentos e afastamentos

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS

/94 P R (-) v AELS Te D/ DE MINalS ,aA PR O NI AD

ala (ft: :- ) gi) .; ›L.3-__, Sala das S

--'',v Q2i-1218:z—.3

.. .. 4, - " e' nisi.is tf .. nstrui

ma (11.Arres.M • 1,1f ri wiffinosPrédioscotru'oso

dos dentro do pe•metro urbano deverão obedecer ao a inhamento e

ao recuo obrigat6rio, fornecidos pela Prefeitura Municipal.

Art9 479 - Os afastamentos mínimos previstos serão:

a- afastamento frontal: 2,50 m (Dois metros e cinquen

ta centTmetros);

b- afastamentoslaterais:1,00 m (Hum metro) quando

existir abertura lateral, para iluminação e venti

lação.

SECA() X

Das Instalaçoés Hidrãulicas e Sanitãrias

Art9 489 - As instalaçoes hidrãulicas deverão ser fei-

tas de acordo com as especificaçoes do "órgão competente.

Art9 499 - E obrigat6ria a ligação da rede domidliar,

redes de ãgua e esgoto, quando tais redes existirem na via pública

onde se situa a edificação.

Art9 509 - Enquanto não houver rede de esgotos as edi-

ficaçoés serão dotadas de fossas sépticas afastadas de, no mínimo,

5,00 m (Cinco metros) das divisas do lote e com capacidade propor-

cional ao numero de pessoas na ocupação do prédio.

Parãgrafo Primeiro - Depois de passarem pela fossa '

séptica, as aguas serão infiltradas no terreno por meio de sumidou

ro convenientemente construido.

Parãgrafo Segundo - As ãguas provenientes de pias de

cozinha e de copa deverão passar por uma caixa de gordura antes de

serem lançadas no sumidouro.

Parãgrafo Terceiro - As fossas com sumidouro deverão

ficar a uma distância mínima de 15,00 m ( Quinze metros) de raio

de poços de captação de ãgua, situados em terrenos vizinhos, ou

no mesmo terreno.

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PA I.' nv AD crie Sala das -tas

PREFEITURA MUNICIW DE ARCOS /CAPRO V 04 "r) 13717"11(

Sala (lis S '57 _4,21_8:,3_ _40t4K Iv

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de - unt . Arcos .-11C

CAPTT 1 VII

Das Edificaçoès

Seção I

Das Condiçoes Gerais

Art9 519 - Os compartimentos das edificaçoes para fins

residenciais conforme sua utilização obedecerão as seguintes con-

diçoes quanto as dimensoés:

Compartimento Area

Mínima

(m2)

Largura

Mínima

(m)

Pé-direito

iiinimo

( m)

Portas

Larguras

Mil-limas

( m )

Area mínima dos

vãos de ilumina

ção em relação'

a área de piso.

Sala 10,00 2,50 2,70 0,80 1/5

Quarto 9,00 2,50 2,70 0,70 1/5

Cozinha 4,00 2,00 2,40 0,80 1/8

Copa 4,00 2,00 , 2,40 0,70 1/8

Banheiro 2,50 1,20 2,40 0,60 1/8

Hall - - 2,40 - 1/10

Corredor - 0,90 2,40 - 1/10

Parágrafo Primeiro - Poderá ser admitido um quarto de

serviço com área inferior áquela prevista no presente artigo, e'

com largura mínima de 2,00 m ( dois metros).

Parágrafo Segundo - Os banheiros que contiverem apenas

um vaso e um chuveiro, ou um vaso e um lavatório, poderão ter a ã

rea mínima de 1,50(Um metro e cinquenta centímetros quadros) e '

largura mínima de 0,90 m ( Noventa centímetros).

Parágrafo Terceiro - As portas terão 2,10m (dois metros

e dez centímetros) de altura no mínimo, sendo suas larguras variã

PRFEITU p

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PAL DE Alt,A~~ 2-eA R OVADO

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ndo pecificaçoes do "caput" deste uri . • Arcos • MO

SEÇA0 II

Dos Edifícios de Apartamentos

Art9 529 - Alem de outras disposiçoõs do presente Códi

go que lhes forem aplicáveis, os edifícios de apartamentos deve

rão obedecer as seguintes condiçoes:

I - possuir local centralizado para coleta de lixo, '

com terminal em recinto fechado;

II - possuir equipamento para extinção de incêndio;

III- possuir área de recreação, coberta, ou não, propor

cional ao número de compartimentos de permanência'

prolongada, possuindo:

a- proporção mínima de 1,00 m2 ( Num metro quadra

do) por compartimento de permanência prolonga-

da, não podendo porem ser inferior a 50,00 m2'

(Cinquenta metros quadrados) ;

b- continuidade, não podendo seu dimensionamento

ser feito por adição de áreas parciais isola-

das;

c- acesso através de partes comuns afastado dos '

depósitos coletores de lixo isolado das passa-

gens de veículos.

SEÇAO III

Dos Estabelecimentos de Hospedagem

Art9 539 - Alem de outras disposiçoês deste Código e das

demais Leis Municipais, estaduais e federais que lhes forem apli-

cáveis, os estabelecimentos de hospedagem deverão obedecer ás se-

guintes exigências:

- Hall de recepção com serviço de portaria;

II Entrada de serviço independente da entrada de hós- pedes;

III - Lavatório com água corrent e em todos os dormitórios;

PREFEIT A MUNICIPAL DE ARCOS ,,-/érft "PROVADOnf~ STADO DE MINAS GERAIS

Sele das e -, • 122/_;,-,2113

p‘ ,00 -, , clen ; , rege[ . u .42—J— IV — Instalaçoês sanitãriasdo pes•tal we rvi".4mcfn" --- _

dependentes e separadas das destinadas aos has -g.(0.»1 —

pedes;

V - local centralizado para coleta de lixo com ter

minal em recinto fechado.

CAPITULO VIII

Das Edificaçoés não residenciais

Art9 549- A construção, reforma ou adaptação de prédios para

uso industrial somente serã permitida em ãreas previamente aprova-

das pela Prefeitura Municipal.

Art9 559 - As edificaçoès de uso industrial deverão atender,

além das demais disposiçoès deste Cã- digo que lhes forem aplicãveis,

as seguintes:

- terem afastamento mínimo de 3,00 m ( Trés '

metros) das divisas laterais;

II - terem afastamento mínimo de 5,00 m (Cinco '

metros) da divisa frontal, sendo permitido,

neste espaço, o pãtio de estacionamento;

III -serem as fontes de calor, ou dispositivos on-

de se concentram as mesmas, convenientemente'

dotadas de isolamento térmico e afastadas pe-

lo menos 0,50m (Cinquenta centímetros) das pa

redes;

IV -terem os depasitos de combustíveis, locais a-

dequadamente preparados;

V -serem as escadas e entrepisos,de material in-

combustivel;

VI -terem nos locais de trabalho, iluminação natu

ral através de abertura mínima de 1/7 (um sé-

timo) da área do piso, sendo admitidos lanter

nins;

PREFE RA MUNICIPAL DE ARCO ESTADO DE MINAS GERAIS 25:?A FA R0 Si A rf(Ve

Sala d:+ s [.; 02/ In-212'J

rsres . Arcos-M(

5 VII - terem compartimentos sanitários, m cada pavi

mento devidamente separados para ambos os se

xos.

Parágrafo único - Não será permitida a descarga de

esgotos sanitãrios de qualquer procedência e despejos industriais

"in - natura" nas valas coletoras de ãguas pluviais, ou em qualquer

curso d'água.

SEÇÃO II

Das Edificaçoès destinadas ao comércio, serviço e a-

tividades Profissionais

Art9 569 - Além das disposiçoes do presente Código '

que lhes forem aplicáveis, as edificaçoès destinadas ao comércio, '

serviço e atividades profissionais, deverão ser dotadas de:

- reservatório de água. de acordo com as exigén-'

cias do argão ou empresa encarregada do abaste-

cimento de água,totalmente independente da par-

te residencial quando se tratar de edificaçoës'

de uso misto;

II - Instalaçoës coletoras de lixos nas condiçoés e-

xigidas para os edifícios de apartamentos,quan-

do tiverem mais de 2(dois) pavimentos;

III- aberturas de ventilação e iluminação na propor-

ção de no mínimo 1/6 (um sexto) da área do com-

partimento;

IV - Pé-direito mínimo de 4,50 m ( quatro metros e '

cinquenta centímetros), quando da previsão do

jirau no interior da loja;

V - instalaçoés sanitárias privativas em todos os '

conjuntos ou salas com área igual ou superior a

20,00 m2 (vinte metros quadrados).

o e

17)

PREFEITURA MUNICIPAL DE 1-1!

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en e , .e pal • Avens r

Parágrafo único - A natureza do revest ment do piso e i

das paredes das edificaçoès destinadas ao comércio dependerá da a

tividade a ser desenvolvida, devendo ser executados de acordo com

as Leis sanitárias do Estado.

SEÇÃO III

Dos Estabelecimentos hospitalares e Laboratórios

Art9 579 - As edificaçoés destinadas a estabelecimentos

hospitalares e de laboratórios de análise e pesquisa, devem obede

cer ás condiçoes estabelecidas pela Secretaria de Saúde do Estado,

alem das disposiçoes deste Código que lhes forem aplicáveis.

SEÇÃO IV

Das Escolas e dos Estabelecimentos de Ensino

Art9 589 - As edificaçoès destindas a estabelecimentos

escolares, deverão obedecer ás normas estabelecidas pela Secreta-'

ria de Estado da Educação, além das disposiçoès deste Código que '

lhes forem aplicáveis.

SEÇÃO V

Dos Edifícios Públicos

Art9 599 - Além das demais disposiçoés desip Código que

lhes forem aplicáveis, os edifícios públicos deverão obedecer ain-

da as seguintes condiçoès mínimas, para cumprir o previsto no ar-

tigo 39 da presente Lei.

I - rampas de acesso ao prédio deverão ter declivida-

de máxima de 8% (oito por cento), possuir piso an

te derrapante e corrimão na altura de 0,75m( Se-'

tenta e cinco centímetros);

II - na impossibilidade de construção de rampas, a por

taria deverá ser no mesmo nível da calçada;

ESTADO DE MINAS GERAIS

III- quando da existéncia de elevadores, estes deverão

PREFEIT MUNICIPAL DEAliz gi cus ADO DE MINAS GERAIS

8ala das . _743 -1.2i 3 3

' C pai . Arcos -

ter dimensoés mínimas de 1,10m X ,40m um metro

e dez centímetros por um metro e quarenta centíme

tros);

IV- os elevadores deverão atingir a todos os pavimen-

tos, inclusive garagens e subsolos;

V -todas as portas deverão ter largura mínima de 0,80m

(Oitenta centímetros);

VI- os corredores deverão ter largura mínima de 1,20 m

(Um metro e vinte centimetros);

VII- a altura máxima dos interruptores, campainhas e pai

néis de elevadores será de 1,00 m (Hum metro).

Art9 609 - Em pelo menos um gabinete sanitário de cada ba

nheiro masculino e feminino, deverão ser obedecidas as seguintes '

condiçoés:

I - dimensoãs mínimas de 1,40m X 1,05m (um metro e qua

renta centTmetros por um metro e oitenta e cinco

_centimetros);

II- o eixo do vaso sanitário deverá ficar a uma distán

cia de 0,45m (quarenta e cinco centimetros) de '

uma das paredes laterais;

III- as portas não poderão abrir para dentro dos gabine

tes sanitários e terão, no mínimo, 0,80m (Oitenta

centimetros) de largura;

IV- a parede lateral mais próxima ao vaso sanitário, '

bem como o lado interno da porta deverão ser dota-

dos cb alças para apoio, a uma altura de 0,80m (oi-

tenta centimetros);

V- Os demais equipamentos não poderão ficar a alturas

superiores a 1,00m (Um metro).

SEÇÃO VI

Dos Postos de Abastecimento de Veículos

ArtQ 619 - Alem de outros dispositivos deste Cedigo,que

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCO?/s-g,:dy:S_

e A PRON sÁb°8, DE E, ,jas re) , A i 5 , r-, n QV A o o-0~

Sela das St. Tio2; Sala das .2' _12..a..3 1

.4- - ,,, 2 da.15 CO8 -M

lhes forem aplicgv s, os postos de abastecim nto de •iculos es

tarso sujeitos aos seguintes itens:

- apresentação de projetos detalhados dos equi-

pamentos e instalaçoes;

II - construção em materiais combustíveis;

III- construção de muros de alvenaria de 2,00 m(dois

metros) de altura, separando-os das proprieda-

des vizinhas;

IV - construção de instalaçoes sanitgrias franquea-

das ao público, separadas para ambos os sexos.

Parãgrafo único - As edificaçoes para postos de a-

bastecimentos de veiculos, deverão ainda observar as normas con-'

cernentes ã. legislação vigente sobre inflamgveis.

SEÇAO VII

Das Areas de Estacionamento

Art9 629 - As condiçoés para o cglculo do número mi

nino de vaga de veículos serão na proporção abaixo discriminada,'

por tipo de uso das edificaçoes:

I - residencia 1(uma) vaga por unida-

de residencial;

II - residencia multifamiliar: 1(uma) vaca por uni-

dade residencial;

III- supermercado com ãrea superior a 200,00 m2(Du-

zentos metros quadrados) - 1 (uma) vaga para '

cada 25,00 m2 ( Vinte e cinco metros quadrados)

de area útil;

IV - Restaurantes, churrascarias ou similares, com

ãrea útil superior a 250,00 m2 ( Duzentos e cin

quenta metros quadrados) - 1 (uma) vaga para ca

da 40,00 m2 ( Quarenta metros quadrados) de ãrea

útil;

V - hoteis, albergues ou similares - 1 (uma) vaga

PREF ,eA MUNICIPAL DE ARCO.j/d,sweS ESTADO DE MINAS GERAIS 2f4PROS/ADO -

EMIL das S 92/—h2 Ó3 ily

e, . mar ot

VII-motéis - 1(uma) vaga para cada quarto;

VIII- hospitais, clinicas e casas de saúde - 1(uma) va

ga para cada 100,00 m2 ( Cem metros quadrados)de

área útil;

Parágrafo único - Será considerada área útil para os

cálculos referidos neste artigo as áreas utilizadas pelo públi

co, ficando excluídos: depãsitos, cozinhas, circulação de ser-

viço ou similares.

Art9 639 - A área mínima por vaga será de 15,00 m2 '

(quinze metros quadrados), com largura mínima de 3,00 m (três

metros).

Art9 649 - Será permitido que as vagas de veículos exi

gidas para as edificaçoãs ocupem áreas liberadas pelos afasta-

mentos laterais, frontais ou de fundos.

Art9 659 - As áreas de estacionamento que porventura '

não estejam previstas neste C6digo serão por semelhança, esta

belecidas pelo 6rgão competente da Prefeitura Municipal.

CAPITULO IX

Das Demoliçoës

Art9 669 - A demolição de qualquer edifício sã po-

derá ser executada mediante licença expedida pelo -órgão compe-'

tente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único - O requerimento de licença para

demolição, deverá ser assinado pelo proprietário da edificação

a ser demolida.

Art9 679 - A Prefeitura Municipal poderá, ã juizo

do órgão Técnico Competente, obrigar a demolição de prédios '

que estejam ameaçados de desabamentos ou de obras em situação'

irregular, cujos proprietários não cumpram com as determinaçoãs

deste COdigo.

para cada dois quartos;

PREFEI4,/ , ' / A MUNICIPAL DE ARCOS fogo ESTADO DE MINAS GERAIS Maa~

1' ,jfAPROVADO cfP ii CAPITULO X Saia das S

Das Construçoês Irregulares

Art9 639 - Qualquer obra, em qualquer fase, sem a respec

tiva licença estarã sujeita a multa, embargo, interdição e demo-

lição.

Art9 699 - A fiscalização, no ãmbito de sua competência

expedirã notificaçoès e autos de infraçoês endereçados ao proprie

faria da obra ou ao responsãvel técnico, para o cumprimento das

disposiçoês deste Código.

Art9 709 - As notificaçoês serão expedidas apenas para'

o cumprimento de alguma exigência acessória contida no processo,

tais como regularização do projeto,da obra ou por falta de cum-

primento das disposiçoãs deste Código.

Parãgrafo Primeiro - Expedida a notificação essa terã

o prazo de 15(quinze) dias para ser cumprida.

Parãgrafo Segundo - Esgotado o prazo de notificação, '

sem que a mesma seja atendida, lavrar-se-ã o auto de infração.

Art9 719 - Não caberã notificação, devendo o infrator,

ser imediatamente autuado:

I - quando iniciar obra sem a devida licença da Pre

feitura Municipal;

II - quando não cumprir a notificação no prazo regu-

lamentar;

III- quando houver embargo ou interdição.

Art9 729 - A obra em andamento, seja ela de reparo,re-

construção, reforma ou construção, será embargada, sem prejuízo

das multas e outras penalidades, quando:

I - estiver sendo executada sem a licença ou alva-

rã da Prefeitura Municipal, nos casos em que o

mesmo for necessário conforme o previsto na pre

sente Lei;

II- for desrespeitado o respectivo projeto;

ÀSW RJ V ADO

ESTADO DE MINAS GERAIS

EITURA MUNICIPAL DE

I V - não forem observados o alinhamento e o nive-

lamento;

V - estiverem em risco sua estabilidade;

Art9 739 - Para embargar uma obra deverá o fiscal,

ou um funcionário credenciado pela Prefeitura :lunicipal lavrar

um auto de embargo.

Art9 749 - O embargo somente será levantado atoas o

cumprimento das exigências consignadas no auto do embargo.

Art9 759 - O prédio, ou qualquer de suas dependências,

poderá ser interditado proviséria ou definitivamente pela Pre-

feitura Municipal, nos seguintes casos:

I - ameaça ã segurança e estabilidade das constru-'

çoès pr6ximas;

II - obras em andamento com risco para o público ou

para o pessoal da obra;

Art9 769 - Não atendida a interdição, não realizada

a intervenção ou indeferido o respectivo recurso terã inicio a

competente Ação Judicial.

CAPTTULO XI

Das Multas

Art9 779 - A quitação das penalidades previstas no

capitulo X da presente Lei, não eximem o infrator da obrigação

do pagamento de multa por infração, nem da regularização da

mesma.

III - o proprietário ou o responsave. pe a obra re

cusar-se a atender a qualquer notificação da

Prefeitura Municipal referente ás disposi-'

çoês deste COdigo;

Art9 789 - As multas serão calculadas por meio de a

lTquotas percentuais sobre a unidade de referência Municipal -

UR- e obedecerá o seguinte escalonamento:

Sala da ee m

a rt V C r ndpakAmos - M

sceAppnVA00,t~

Me das se -7 1_.21 yer,

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARCOS ESTADO DE MINAS GERAIS

ar ou executar obras sem licença da

refeitura Municipal:

a- edificaçoés com áreas até 60,00 m2(ses

senta metros quadrados) 1%

b- edificaçoes com área entre 31,00 m2(ses

senta e hum metros quadrados) e 75,00m2

(Setenta e cinco metros quadrados)...3%

c- edificações com área entre 76,00m2 (Se-

tenta e seis metros quadrados) e 100,00m2

(Cem metros quadrados) 5%;

II - executar obras em desacordo com o projeto '

% aprovado 100

III - construir em desacordo com o termo de ali-

nhamento 100%

IV - omitir, no projeto, a existência de cursos

d'água ou topografia acidentada que exijam

obrasde contenção de terreno 50%

V - demolir prédios sem licença da Prefeitura

Municipal 50%

VI - Não manter no local da obra, projeto ou al-

vará de execução da obra 20%

VII - deixar materiais sobre o leito dos logradou

ros públicos além do tempo de 48 horas para

remoção 20%

VIII- deixar de colocar tapumes e andaimes em o-

bras que atinjam o alinhamento 20%

Art9 799 - O contribuinte terá um prazo de 30(trinta) '

dias a contar da intimação ou atuação para legalizar a o-'

bra ou sua modificação sob pena de ser considerada reincidente.

Art9 809 - Na reincidência, as multas serão aplicadas

em dobro.

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,fi4PROVADO 7:e Sala dai Se r, c1,2t

M .Arco s -Mi

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PREFEli /A MUNICIPAL DE ARCOS dilifil ESTADO DE MINAS GERAIS

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Das Disposiçoès Finais

O ij‘P

- CAPITULO XII

Art9 819 - A numeração de qualquer prédio ou unidade re

sidencial será estabelecida pela Prefeitura Municipal.

Art9 829 - r obrigação do proprietário a colocação da ' placa, que deverá ser fixada em lugar visível.

Art9 839 - Não será permitido construçoès de armazéns,'

lojas, botecos ou similares em Bairros destinados a residências, '

com excessão de farmácias.

Art9 849 - Revogam-se as disposiçoês em contrário. en-'

trando esta Lei em vigor a partir de 19 de Janeiro de 1984

Prefeitura Municipal de Arcos, 13 / 12 / 1983 .

/7, f 1 7,Y Plácido Ribeiro Vat2

PREf EITO MUNICIPAL

(Cifli ti, ti IReNryno.

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Placido Ribeiro VaJj

5

Prefeitura IVIlánicipal de Arcos Estado de MinasGerais

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Índice Sistemático às normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município

LEI N° 2.267 — 19/11/2009

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES — arts. 1° a 4° 3

CAPITULO II

DO ZONEAMENTO URBANO

SEÇÃO I— Da conceituação e composição — arts. 5° a 15° 4

SEÇÃO II — Das Zonas Urbanas — 7 SUBSEÇÃO I - Das Zonas de Máxima Centralidade — art. 16° 7 SUBSEÇÃO II - Das Zonas de Expansão Urbana de Planejamento — art. 17° 7 SUBSEÇÃO III - Das Zonas de Expansão Urbana Especial — art. 18° 7

SUBSEÇÃO IV - Das Zonas Urbanas Especiais — art. 19° 7

SUBSEÇÃO V- Das Zonas Industriais -- art. 20° 8

SUBSEÇÃO VI - Das Zonas Especiais de Interesse Social — arts. 21° 8

SEÇÃO III - Das Áreas de Proteção Ambiental — arts. 22° a 26° 9

CAPITULO III DO PARCELAMENTO DO SOLO

SEÇÃO I — Disposições Preliminares --- arts. 27° a 31° 10

SEÇÃO II — Do Loteamento — arts. 32° a 37° 13

SEÇÃO III - Do Sistema Viário dos Loteamentos — arts. 38° a 39° 16

SEÇÃO IV - Do Desmembramento — arts. 40° a 42° 17

SEÇÃO V - Do Parcelamento para Condomínios arts. 43° a 45° 18

SEÇÃO VI - Do Parcelamento Vinculado -- arts. 46° a 47° 18

SEÇÃO VII - Da Modificação de Parcelamento — arts. 48° a 50° 19

SEÇÃO VIII - Do Reparcelamento arts. 51° a 52° "0

CAPITULO IV DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO

SEÇÃO I - Dos Usos e Atividades — arts. 53° a 55° 20

SEÇÃO II - Da Intensidade de Ocupação "1 SUBSEÇÃO I - Dos Parâmetros Urbanísticos para Ocupação — arts. 56° a 58° 22

1

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SUBSEÇÃO II - Do Coeficiente de Aproveitamento do Terreno — art. 590 73

SUBSEÇÃO III - Do Número Máximo de Pavimentos — arts. 60° a 68° 23

SUBSEÇÃO IV - Da Taxa de Ocupação Máxima do Terreno -- art. 69° 7 5

SUBSEÇÃO V - Dos Afastamentos Mínimos da Edificação -- arts. 70° a 79° -)5

SUBSEÇÃO VI - Da Taxa de Permeabilidade Mínima do Terreno — arts. 80° a 81° 7 6

SEÇÃO III - Das Vagas para Veículos — arts. 82° a 87° 27

SEÇÃO IV - Das Instalações Especiais 78

SUBSEÇÃO I - Das Disposições Gerais — arts . 88° a 90° 28

CAPITULO V DA APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

SEÇÃO I - Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança SUBSEÇÃO I - Das Disposições Preliminares — arts. 91° a 93° 28

SUBSEÇÃO II - Das Medidas Atenuantes e Compensatórias — arts. 94° a 97° 30

SUBSEÇÃO III - Da Elaboração e Apreciação do Estudo Prévio do Impacto de Vizinhança Arts. 98° a 104°

SEÇÃO II - Da Outorga Onerosa do Direito de Construir -- arts. 105° a 114° 34

SEÇÃO III -- Da Transferência do Direito de Construir — arts. 115° a 124° 36

CAPITULO VI DA REGULARIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

SEÇÃO I - Das Edificações e Atividades Desconformes — arts. 125° a 128° 38

SEÇÃO II - Dos Parâmetros para Zonas Especiais de Interesse Social -- arts. 129° a 132° 39

CAPITULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Arts. 133° a 138° 40

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LEI N° 2.267 — 19/11/2009

.4-2,STABELECFM NORMAS E CONDIÇÕES PARA

PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO URBANO NO

MUNICÍPIO.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, EM CONFORMIDADE COM A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Esta Lei estabelece as normas e as condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município tendo corno pressuposto as normas estabelecidas nesta Lei e o atendimento às disposições previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos e à legislação municipal, estadual e federal

aplicáveis, tendo como diretrizes:

I - restrição à ocupação urbana nas áreas de maior fragilidade ambiental;

II - estímulo ao adensamento das áreas consolidadas, com melhores condições de infra-estrutura urbana;

III - estímulo à instalação de empreendimentos e atividades nas áreas de desenvolvimento industrial previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos;

IV - as obras de edificações, no que se referem aos parâmetros urbanísticos relacionados com coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilização, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de estacionamento;

V - incentivo à dinamização dos centros de comércio e serviços nos bairros, com incentivos à instalação de atividades comerciais e de serviços nas vias coletoras e arteriais, atendidos as exigências para estacionamento e carga e descarga de veículos;

VI - flexibilização de usos e atividades de apoio à moradia, integrando o uso residencial às atividades de comércio e serviços, desde que não gerem impacto ambiental significativo e não provoquem riscos à segurança ou incômodo à vizinhança;

VII - submissão de empreendimentos e atividades que provoquem impacto ambiental significativo ou geração de tráfego, a análises especiais;

VIII - exigência de medidas compensatórias e atenuantes para empreendimentos e atividades geradores de impacto ambiental ou incômodo à vida urbana;

IX - definição de áreas específicas para implantação das atividades industriais, de comércio e serviços de médio e alto potencial poluidor;

X - controle da permeabilidade do solo nos imóveis urbanos, a fim de facilitar a infiltração das águas pluviais.

Art. 2° - Os dispositivos contidos nesta Lei aplicam-se às Áreas Urbanas e de Expansão Urbana previstas na Lei do Perímetro Urbano do Município de Arcos.

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§ 1° - Considera-se urbana a área parcelada dentro do perímetro urbano.

§ 2° - Considera-se de expansão urbana a área não parcelada interna e externa ao perímetro urbano, tendo com exemplo de área de expansão urbana externa: Comunidade de Calciolândia e Comunidade da Ilha.

Art. 3° - São partes integrantes desta Lei:

I - Anexo 1 — Mapas:

II — Mapa 2 do Zoneamento Urbano;

III- Anexo II — Quadros:

IV - Quadro de Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo;

V - Quadro de Vagas Mínimas para Estacionamento de Veículos por Usos e Atividades;

VI — Quadro de Categoria de Uso e Ocupação do Solo Urbano;

VII - Anexo III - Glossário.

Art. - A observância das normas dispostas nesta Lei se dará no licenciamento de atividades econômicas a serem exercidas e no licenciamento das obras e edificações, conforme previsto no Código de Obras e Edificações de Arcos.

CAPÍTULO II DO ZONEAMENTO URBANO

Seção I Da Conceituação e Composição

Art. 5° - Zonas Urbanas são os compartimentos territoriais que agregam áreas urbanas contínuas e homogêneas, caracterizadas pelo uso predominante ou por sua condição de excepcionalidade. destinadas à regulamentação do uso e ocupação do solo, incluídas em uma das Macrozonas Urbanas ou de Expansão Urbana, previstos na Lei do Plano Diretor de Arcos.

Parágrafo único - Para fins de aplicação das normas de parcelamento, uso e ocupação do solo. as áreas inseridas no perímetro urbano de Arcos subdividem-se nas seguintes Zonas Urbanas:

I — Macrozona de Adensamento Prioritário (MAP);

II — Macrozona de Adensamento Não Prioritário (MANAP);

III — Macrozona de Interesse Ambiental (MIA);

Art. 6° - A MAP é destinada ao adensamento urbano imediato, devendo ser objeto preferencial dos investimentos públicos, bem como da aplicação dos instrumentos constitucionais, de que trata o artigo 4° desta Lei, com vistas à ocupação de lotes e glebas vagos.

§ 1° - A MAP compreende a Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) e a Zona de

Expansão Urbana de Planejamento (ZEUP).

§ 2° - A Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) compreende áreas nas quais as condições

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do meio físico, a disponibilidade de infra-estrutura e a necessidade de diversificação de uso tornam possíveis densidades maiores do que no restante da cidade mediante a utilização dos instrumentos urbanísticos, previstos nesta Lei de Uso e Ocupação do Solo, compreende a área central do município.

Art. 7° - A MANAP, apresenta características urbanísticas, ambientais e socioeconômicas diferenciadas cujo adensamento deve ser controlado, mediante a adoção de procedimentos jurídicos, administrativos e técnicos, previstos em lei, para a correção de situações urbanísticas indesejáveis.

§ 1" — A MANAP compreende a Zona Urbana Especial 1 (Z1=', 1); a Zona Urbana Especial 2 (ZE 2); a Zona Industrial (ZI); a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) e Zona de Expansão Urbana

Especial (ZEUE).

§ 2° - A Zona Industrial (ZI), localizada em área específica no interior do perímetro urbano e nas áreas de expansão urbana compreende de uma área de confrontação com os Bairros Calcita, Santa Efigênia, Nossa Senhora Aparecida, Avenida Marginal I, BR 354, outra área confrontando com os

Bairros São Judas e Novo São Judas.

Art. 8° - A MIA, assinalada em planta anexa, é composta por parte do sítio urbano destinada à urbanização restrita, tem o objetivo de assegurar a qualidade ambiental da cidade através da preservação do patrimônio natural existente, da proteção dos mananciais e da preservação de calamidades ocasionadas pelas intempéries.

§ 1° A MIA compreende a Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA); a Zona de Esporte e Cultura (ZEC) e a Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA).

§ 2° - Compreende a Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) as áreas destinadas à preservação permanente compreendem:

I — Área denominada APPI, ao sul do Parque Náutico Municipal interligado por área confrontando com os Bairros Sol Nascente, Santa Cruz, Avenida Dr.Moacir Dias de Carvalho e Bairro Sion, formando uni corredor ecológico;

II — Área denominada APP2, ao norte ao final da Avenida Sanitária, fazendo confrontação com a área

de esporte e cultura (ZEC4);

III -- Área denominada APP3, decorrente de uma faixa que divisa a BR354 e os Bairros Juca Dias e

Eldorado;

IV — Área denominada APP4, localizada no Bairro Alto das Mangabeiras;

V -- Área denominada APP5, localizada nas proximidades da BR354 e Marginal I do Distrito Industrial

I, zona sul da cidade.

§ 3° - Compreendem a Zona de Esporte e Cultura (ZEC):

I - A área onde está localizado Ginásio Poliesportivo — (ZEC1);

II - A Associação Atlética Arcoense — (ZEC2);

III - Área do Ypiranga Esporte Clube — (ZEC3);

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IV - Uma área ao norte, ao final da Avenida Sanitária Dr. João Vaz Sobrinho (ZEC4), confrontando

com a área proteção ambiental - (APP2);

§ - Compreendem a Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA) as áreas destinadas à preservação do Córrego de Arcos, bem como a área de tratamento de efluentes - [TE

Art. 9° - As Zonas Urbanas, mencionadas no artigo anterior, admitem as seguintes finalidades:

I — A Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) destina-se predominantemente à proteção. manutenção e recuperação dos aspectos ambientais, ecológicos, paisagísticos, históricos, arqueológicos. turísticos, culturais, arquitetônicos e científicos.

II -- A Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA) destina-se à proteção, preservação e a recuperação de nascentes e matas ciliares, com vistas no controle de processos erosivos, de assoreamento, de enchentes, de deposição de resíduos, da qualidade das águas e da fauna e flora local.

III -- A Zona Urbana Especial 1 (ZE 1) destina-se ao reassentamento de segmentos populacionais que ocupavam áreas de risco e/ou estavam em situação de vulnerabilidade social.

IV -- Zona Urbana Especial 2 (ZE 2), área lindeira ao trecho da ferrovia que atravessa o perímetro urbano, destina-se à articulação viária, à criação de um projeto de renovação urbana, incluindo uni corredor de lazer, recreação e turismo e à instalação de oficinas de artesanato local.

V — A Zona Industrial (ZI), localizada em área específica no interior do perímetro urbano conforme planta anexa destina-se exclusivamente à fixação e instalação controlada de estabelecimentos industriais de grande porte que ocupem áreas construídas superiores a 500 m 2 , onde os impactos ambientais

toleráveis pela população vizinha serão detalhados em legislação municipal específica.

Art. 10 - As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) caracterizam-se pela carência de infra-estrutura e por abrigarem habitações precárias que se encontra em situação de irregularidade.

Art. 11 — As Zonas de Expansão Urbana Especial (ZEUE) são áreas localizadas ao norte do município, reservadas ao desenvolvimento do novo centro administrativo.

Art. 12 - Os limites das Zonas Urbanas estão representados graficamente nos Mapas de Zoneamento Urbano, no Anexo I desta Lei e descritos na Lei do Perímetro Urbano.

Art. 13 - Serão considerados limites das Zonas Urbanas, a testada dos lotes lindeiros à via mencionada corno referência na sua delimitação.

Parágrafo Único - As zonas urbanas limítrofes mencionadas no caput deste artigo serão considerados os parâmetros para uso e ocupação do solo estabelecido para a zona urbana mais permissiva nos lotes confrontantes com ambos os lados do logradouro público.

Art. 14 - Os parâmetros para o uso e a ocupação do solo nas Zonas Urbanas estão apresentados nos Quadros, do Anexo II desta Lei.

Parágrafo Único - Para as Zonas Urbanas situadas nas proximidades da Macrozona de Proteção Ambiental - ZUPA do Córrego de Arcos, além dos parâmetros para o uso e a ocupação do solo contidos no Quadro, do Anexo II desta Lei, deverá ser feita consulta ao Conselho de Meio Ambiente - CODEMA.

Art. 15 - O Município poderá criar e delimitar outras Zonas Urbanas, bem corno fazer alterações na delimitação das zonas urbanas propostas nesta Lei, sempre que houver interesse público, ouvido o

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Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDUR.

Seção II Das Zonas Urbanas

Subseção I Das Zonas de Máxima Centralidade

Art. 16 - A Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) destina-se à preservação, requalificação e fortalecimento de identidades, acervos culturais e condições de sociabilidade correspondentes ao centro da cidade e imediações, estando sujeita à elaboração de projeto de revitalização urbana que considere o adensamento controlado, a recuperação de elementos do patrimônio histórico e cultural e a predominância do uso misto.

Parágrafo Único - A ZMC compreende áreas nas quais as condições do meio físico, a disponibilidade de infra-estrutura e a necessidade de diversificação de uso tornam possíveis densidades maiores do que no restante da cidade mediante a utilização dos instrumentos urbanísticos, previstos nesta lei.

Subseção II Das Zonas de Expansão Urbana de Planejamento

Art. 17 - A Zona de Expansão Urbana de Planejamento (ZEUP) compreende os bairros: Brasília, São Jose, Lourdes, São Vicente, Oliveiras, Bom Retiro, Cidade Nova e São Pedro, sendo esta zona caracterizada pelo uso misto do solo urbano, com seus segmentos residenciais e comerciais, sendo permitida o uso e criação destas zonas nas áreas externas ao perímetro urbano.

Subseção III Das Zonas de Expansão Urbana Especial

Art. 18 - A Zona de Expansão Urbana Especial (ZEUE) destina-se à instalação de novo centro político, administrativo e comercial e admite o uso misto com áreas residenciais de densidades variáveis, conforme projeto posterior.

§ 1° - A ZEUE compreende área nas quais as condições favoráveis do meio físico, a proximidade com a ZUMC e as necessidades de expansão urbana promotoras de compactação no interior do perímetro urbano favorece o tratamento paisagístico e urbanístico.

§ 2° - Os imóveis destinados a esta área definida no Plano Diretor são reservados ao direito de preempção pela Administração Publica.

Subseção IV Das Zonas Urbanas Especiais

Art. 19 — Compreendem as Zonas Urbanas Especiais, as áreas em situação de alta vulnerabilidade social, divididas nas Zonas ZE1 e ZE2, são áreas definidas como Macrozona de Ocupação Restrita, prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos e situadas no entorno do Córrego dos Arcos, ao norte do município, e proximidades da Ferrovia Centro Atlântica, ao sul do município, destinadas aos usos diversificados, com as seguintes diretrizes:

- instalação de residências para população de baixa renda;

II — transferências da população do conjunto situado nas proximidades da PUC;

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III - média taxa de ocupação do terreno.

§ 1° - Compreende a Zona Urbana Especial (ZEI) a área de confrontação com o Bairro Alto Mangabeiras e Jardim Esplanada e outra área localizada entre Avenida Progresso no Bairro Olaria e Bairro Cruzeiro, destinam-se ao reassentamento de segmentos populacionais que ocupam áreas de risco e/ou estão em situação de vulnerabilidade social.

§ 2° - Compreende a Zona Urbana Especial (ZE2) área lindeira ao trecho da ferrovia que atravessa o perímetro urbano, destina-se à articulação viária, à criação de um projeto de renovação urbana, incluindo um corredor de lazer, recreação e turismo e à instalação de oficinas de artesanato local.

§ 3° - Os imóveis destinados a estas áreas definidas no Plano Diretor são reservados ao direito de preempção pela Administração Publica.

Subseção V Das Zonas Industriais

Art. 20 - Zonas Industriais são áreas situadas no Distrito Industrial I, destinadas ao uso industrial de médio e grande porte com baixo índice de poluição ambiental e para comércio e serviços complementares à atividade industrial, sendo proibido o uso residencial.

Subseção VI Das Zonas Especiais de Interesse Social

Art. 21 - Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são assentamentos já existentes ocupados por população em situação de vulnerabilidade social, previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos, cujos parâmetros para uso e intensidade de ocupação serão específicos e diferenciados, e definidos quando da sua regularização.

§ 1° - Compete ao Executivo Municipal delimitar as áreas de cada uma das "LEIS, para regulamentar o uso e ocupação do solo, quando da elaboração dos projetos para a sua regularização urbanística e fundiária.

§ 2° - Os requisitos para a regularização urbanística e fundiária das ZEIS encontram-se nesta Lei de Parcelamento do Solo Urbano de Arcos.

§ 3° - As áreas que porventura não foram delimitadas pela Lei do Plano Diretor de Arcos (Lei Complementar N.° 2.100/2006) como ZEIS, poderão ser delimitadas a qualquer tempo por ato do Executivo Municipal, desde que se enquadrem na situação prevista no caput deste artigo, ouvido a Secretaria de Integração Social e o Conselho M unicipal de Desenvolvimento Urbano.

§ - O Poder Executivo deverá elaborar projeto de urbanização e regularização fundiária para as ZEIS, que definirá padrões específicos de parcelamento, uso e ocupação do solo, preço e forma de transferência ou aquisição de unidades habitacionais para segmentos específicos da população de menor poder aquisitivo; critérios de controle ambiental; infra-estrutura adequada às características da área com cronograma físico-financeiro, orçamento das obras e indicação da fonte de recursos.

§ 5° - Será deferida a Concessão do Direito Real de Uso (CDRU) aos ocupantes de imóveis públicos localizados nas ZEIS, observados os seguintes requisitos:

a) ser o beneficiário da concessão considerado membro da população de baixa renda, ou seja, deve ele perceber renda familiar de até 5 (cinco) salários mínimos;

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b) não ser o beneficiário de concessão de outro imóvel, urbano ou rural, no Município.

§ 6° - A Concessão do Direito Real de Uso (CDRU) vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos a contar da data de registro imobiliário do contrato no Cartório de Registro de Imóveis.

§ 7° - Aos concessionários da ZEIS é vedado:

a) transferir a outrem o direito de uso de que são beneficiários; b) quando se tratar de unidades imobiliárias construídas pela Municipalidade, efetuar obras tendentes a alterar o imóvel ou prédio, salvo as consideradas necessárias à manutenção ou à conservação da estrutura e dos equipamentos nela instalados. A Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) é compreendida pela mesma área da ZE2.

Seção III Das Áreas de Proteção Ambiental

Art. 22 - As Áreas de Proteção Ambiental de Arcos compreendem:

I - faixas marginais de proteção de rios e córregos, e outras estabelecidas pela legislação aplicável;

II - áreas de entorno de nascentes, estabelecidas pela legislação ambiental em vigor;

III - faixa marginal na largura de 30 (trinta) metros no entorno dos Distritos Industriais I, a partir dos limites dos respectivos distritos;

IV - faixa na largura de 50 (cinqüenta) metros no limite de fundos dos Eixos de Desenvolvimento;

V - cinturões verdes que venham a ser exigidos e. constituídos nas áreas urbanas;

VI - unidades de conservação instituídas e previstas pela Lei do Plano Diretor de Arcos;

VII - unidades de conservação e bens imóveis históricos e culturais que venham a ser instituídos nas áreas urbanas;

VIII - áreas de preservação permanentes integrantes do Código Ambiental do Município de Arcos, consideradas patrimônio natural;

IX - áreas verdes definidas nos loteamentos.

Art. 23 - As faixas marginais de proteção de rios e córregos, as áreas de entorno das nascentes, serão consideradas áreas não edificantes, e as florestas e demais formas de vegetação natural nelas situadas serão consideradas de preservação permanente.

Art. 24 - São também consideradas não edificantes as faixas marginais aos Distritos Industriais I e II, sendo admitido apenas o uso de reflorestamento.

Art. 25 - As unidades de conservação instituídas e a serem instituídas mencionadas nesta Lei, deverão ter os usos e a ocupação regulamentados nos planos de manejo que vierem a ser elaborados e implementados pelos órgãos tutelares das unidades.

Parágrafo único - Enquanto não forem elaborados e implementados os planos de manejo das unidades de conservação citadas no caput deste artigo, serão admitidas:

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I - usos e atividades de recreação, lazer e reflorestamento, nas unidades de conservação de proteção integral, ficando proibida qualquer edificação que não se destine aos usos previstos, atendidos os planos de manejo e consultados os órgãos tutelares das unidades;

II - usos e atividades e parâmetros de intensidade de ocupação previstos para a Zona Urbana em que se situe, nas unidades de conservação de uso sustentável, consultado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Art. 26 - Nas áreas de interesse ambiental mencionadas nesta Lei, serão admitidos usos e atividades de recreação, lazer e reflorestamento, ficando proibida qualquer edificação que não se destine aos usos previstos, atendidas as normas próprias de cada uma das áreas e consultados o órgão responsável pela proteção ambiental e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único - Quando as áreas de interesse ambiental referidas no capta deste artigo, forem cobertas total ou parcialmente com vegetação natural ou possuírem nascentes, lagos, lagoas, reservatórios naturais ou artificiais ou cursos d'água, deverão ser atendidas às disposições previstas na legislação aplicável.

CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I Disposições Preliminares

Art. 27 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou desmembramento.

§ 1° - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação que implique a abertura, o prolongamento, a modificação ou a ampliação de vias de circulação ou de logradouros públicos.

§ - Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, a modificação ou a ampliação dos existentes.

§ 3° - Para efeito da caracterização da modalidade de parcelamento do solo urbano, são consideradas vias públicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Público.

Art. 28 - Não é permitido o parcelamento do solo em terrenos:

- sujeito as inundações, enquanto não forem tomadas providências que assegurem o escoamento das águas;

II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública;

III - naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);

IV — nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - contíguos a mananciais, cursos d'água, represas e demais recursos hídricos, sem a prévia manifestação dos órgãos competentes;

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VI - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis;

VII terrenos alagadiços.

§ 1° - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declaração do responsável técnico de que é viável edificar-se no local.

§ 2° - A declaração a que se refere o parágrafo anterior deve estar acompanhada da anotação de responsabilidade técnica do laudo geotécnico respectivo, feita no CREA/MG.

§ 3° - O parcelamento de glebas em que haja áreas de risco geológico está sujeito à elaboração de laudo geotécnico acompanhado da anotação de responsabilidade técnica feita no CREA/MG.

§ 4° - As áreas não passíveis de parcelamento devem ser claramente identificadas no projeto e

ter destinação adequada, a ser definida pelo Executivo, de modo a se evitar que sejam invadidas ou se

tornem áreas de risco efetivo.

Art. 29 - Os parcelamentos devem atender às seguintes condições:

I - a extensão máxima da somatória das testadas de lotes ou terrenos contíguos compreendidos entre duas vias transversais não pode ser superior a 200 m (duzentos metros); (NR)

II - os lotes devem ter área mínima de 200.00 m2 (duzentos metros quadrados) com no mínimo 10 m de testada, e relação entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco) e área máxima de 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados);

III - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento em parecer técnico:

a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00 m (trinta metros) em cada lado, a partir da margem;

b) num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'água. ainda que intermitentes; (NR)

IV - o plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condições topográficas locais e observando as diretrizes do sistema viário e a condição mais favorável à insolação dos lotes;

V - as vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

§ 1° - São admitidos lados de quarteirões com extensão superior à prevista no inciso 1, nos casos em que a natureza do empreendimento demande grandes áreas contínuas e desde que suas vias circundantes se articulem com as adjacentes, observados os critérios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

§ - Além das previstas no caput, devem ser respeitadas as seguintes condições:

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I - os lotes devem confrontar-se com via pública, vedada a frente exclusiva para vias de pedestres. exceto nos casos de loteamentos ocorridos em ZEISs;

II - nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de domínio público de rodovias, ferrovias e dutos. deve-se observar a reserva de faixa non aedificandae de 15,00 m (quinze metros) de largura de cada lado das faixas de domínio;

III - nos projetos de parcelamento realizados ao longo de águas canalizadas, é obrigatória a reserva. em cada lado, a partir de sua margem, de faixa de segurança non aedificandae, cujas dimensões serão estabelecidas pelo Executivo, até o máximo de 15,00 m (quinze metros) de largura.

§ 3° - As áreas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovação do parcelamento e pertencentes a um projeto de recuperação ambiental coordenado pelo CODEMA e em parceria com o projeto Espaço Verde da Sala Verde Municipal.

§ 4° - Não são admitidos lotes:

I - com frente para vias com classificação viária distinta;

II - pertencentes a zoneamentos distintos;

III - incluídos em Áreas de Diretrizes Especiais distintas.

§ 5° - Não se aplica o disposto no parágrafo anterior nos seguintes casos:

I - lotes localizados em esquinas;

II - parcelamentos para condomínios;

III - parcelamentos vinculados;

IV - em atendimento ao § 3.° deste artigo.

§ 6° - No caso de parcelamento de terreno situado na MIA, descontadas as áreas a serem transferidas ao Município, a área remanescente constituirá um único lote.

§ 7 " - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão municipal responsável pelo meio ambiente os parcelamentos:

I — em áreas iguais ou superiores a 2.500 m 2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

II -- que acusem presença de cursos d'água, nascentes, vegetação arbórea ou sítios arqueológicos;

III - que se enquadrem no art. 22 desta Lei.

Art. 30 - Não é permitida a aprovação de lotes isolados, a não ser que situados em quarteirões delimitados, por, pelo menos, 3 (três) vias públicas aprovadas ou pavimentadas.

§ 1° - Não se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros às rodovias federais, às estaduais.

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§ 2° - Para ser admitida como delimitadora de quarteirão, a via de pedestre deve, obrigatoriamente, promover a ligação entre duas vias de circulação de veículos.

Art. 31 - No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação do projeto de parcelamento, deve o interessado protocolá-lo em cartório de registro de imóveis, sob pena de caducidade.

Seção II Do Loteamento

Art. 32 - Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários, sistema de circulação, espaços livres de uso público.

§ 1° - Equipamentos urbanos são os equipamentos públicos destinados a abastecimento de água, serviço de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

§ 2° - Equipamentos comunitários são os equipamentos públicos destinados à educação, saúde, cultura, lazer, segurança e similares.

§ 3° - Sistema de circulação são as vias necessárias ao tráfego de veículos e pedestres.

§ 4° - Espaços livres de uso público são as áreas verdes, as praças e os similares.

§ - O percentual destinado a áreas verdes é de, no mínimo, 5% (cinco por cento) da gleba a ser loteada, devendo, nas glebas com área superior ou igual a 30.000 m 2. (trinta mil metros quadrados). ser destinado a áreas verdes no mínimo 1/3 (um terço) deste percentual.

§ 6° - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer técnico, a localização das vias principais, das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e dos espaços livres de uso público.

§ 7° - Não são aceitas no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos as áreas:

I - não parceláveis e non aedificandae previstas nos arts. 27 e 28;

II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica, a não ser aqueles trechos nos quais se implantam vias passíveis de serem transferidas ao patrimônio público municipal, nos quais prevalecerá a função da via.

§ 8° - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas ao Município, caso haja justificado interesse público de ordem ambiental comprovado no laudo a que se refere o art. 22 desta Lei, sendo computada, para efeito do cálculo do percentual, apenas metade de sua área, até o máximo de 5% (cinco por cento) da gleba parcelada.

§ 9° - Não são computados como áreas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

§ 10 - As áreas transferidas ao Município devem ter, no mínimo, 10,00 m (dez metros) de frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

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§ 11 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, a sistema de circulação e a espaços livres de uso público devem constar no projeto de loteamento e no memorial descritivo.

§ 12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domínio do Município as áreas a que se refere o parágrafo anterior.

§ 13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art. 4°. § 1 °. da Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979.

§ 14 - As áreas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, conforme for estabelecido

pelas diretrizes fornecidas pelo CODEMA, serem mantidas e conservadas pelo empreendedor até o

recebimento, pelo Município, das obras do loteamento.

§ 15 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários devem estar desocupadas

quando da expedição do Termo de Recebimento de Obras de Urbanização.

§ 16 — As áreas transferidas ao município não poderão ter outro destino a não ser ao que fora

previsto na aprovação do loteamento.

§ 17 - Antes da aprovação definitiva de qualquer área verde, devera ser exigido do loteador a vedação de toda área em tela, alambrado ou similar.

Art. 33 — Um mesmo quarteirão não pode pertencer a mais de um loteamento.

Art. 34 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de diretrizes pelo Município, em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, no mínimo, dos seguintes documentos e informações:

I - informação básica para parcelamento, fornecida pelo Executivo;

Il - laudo previsto no art. 22, quando for o caso;

III — certidão negativa de Imposto Predial e Territorial Urbano — IPTU;

IV - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:

a) suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes; b) localização dos cursos d'água; c) localização de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica, redes de telefonia, dutos e demais instalações e suas respectivas faixas de domínio ou servidão; d) localização das áreas arborizadas e das construções existentes; e) altimetria da gleba, com delimitação das áreas com declividade entre 30% (trinta por cento) e 47% (quarenta e sete por cento) e superior a esta última; f) arruamentos contíguos a todo o perímetro com os elementos necessários à integração do loteamento com as áreas circunvizinhas; g) localização das áreas de risco geológico previstas na informação básica;

IV - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.

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§ 1° -- As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:

I - o traçado e a classificação das principais vias de circulação e sua articulação com a rede viária do Município;

II - a indicação das áreas:

a) de preservação permanente; b) destinadas a espaços livres de uso público e a equipamentos urbanos e comunitários.

§ - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 4 (quatro) anos.

§ 3° - O loteador deverá apresentar nos termos da Lei 6.766/79 e 11.445/07, cronograma de execução de infra-estrutura básica dos parcelamentos constituída pelos equipamentos urbanos:

a) de escoamento das águas pluviais; b) iluminação pública; c) esgotamento sanitário, e se necessário, ETE e Estação Elevatória; d) abastecimento de água potável; e) energia elétrica pública;

vias de circulação;

g) pavimentação; h) vedação das áreas verdes;

§ - Dentre as obras de infra-estrutura a ser realizada no cronograma, destaca-se a obrigatoriedade de execução dos passeios, a primeiro momento e no mínimo, de piso grosso.

Art. 35 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de Urbanização, com prazo de validade de 180 dias, levando-se em conta a extensão do cronograma das obras de urbanização.

§ 1° — Entende-se por urbanização as obras de infra-estrutura.

§ 2° - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de parcelamento no cartório de registro de imóveis.

Art. 36 - O Executivo pode estabelecer padrões de urbanização diferenciados para cada finalidade de loteamento.

Parágrafo Único — Fica o Executivo proibido de executar quaisquer tipos de obras de infra-estrutura em loteamentos particulares.

Art. 37 - A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida por caução, confiado ao Município, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:

I - em dinheiro;

II - em títulos da dívida pública;

III - por fiança bancária;

IV - por vinculação a imóvel, no local ou fora, feita mediante instrumento público.

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§ 1° - Cumprido o cronograma de obras. o depósito poderá ser restituído, até o máximo de 70% (setenta por cento), no momento da liberação do loteamento, depois de feita vistoria pelas concessionárias de água, esgoto e energia elétrica.

§ 2° - A critério do Executivo, o depósito previsto no caput pode ser liberado parcialmente à medida que as obras de urbanização forem executadas e recebidas pelas concessionárias de água, esgoto e energia, respeitado o limite previsto no parágrafo anterior.

§ 3° - O restante do depósito deve ser restituído 1 (um) ano após a liberação do loteamento, conforme disposto no § 1°.

Seção III Do Sistema Viário dos Loteamentos

Art. 38 - As vias públicas dos loteamentos são classificadas como:

I - de ligação regional;

- arterial;

III - coletora;

IV - local;

V - mista;

VI - de pedestres;

VII - ciclovia.

§ 1° - Entende-se por:

I - de ligação regional a via - ou trecho - com função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;

II - arterial a via - ou trecho - com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;

III - coletora a via - ou trecho - com função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais;

IV - local a via - ou trecho - de baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o acesso direto às edificações;

V - mista a via - ou trecho - destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça apenas eventualmente;

VI - de pedestres, a via destinada à circulação de pedestres e, eventualmente, de bicicletas;

VII - ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trânsito de bicicletas.

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§ 2° - Compõem as vias públicas os espaços destinados à circulação de pedestres e de veículos.

§ 3° - Dentre as obras do loteamento, será executada a afixação de placas indicativas da

denominação oficial de logradouros em suportes padronizados.

Art. 39 - O sistema viário dos loteamentos deve obedecer, quanto à geometria das vias, às características definidas nesta lei.

§ 1° - O ato de aprovação do projeto de loteamento deve estabelecer a classificação das vias.

§ 2° - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito através de terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus da construção do referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria e a classificação da via de acesso, com anuência prévia:

I - do CODEMA, tratando-se de áreas classificadas como MIAs, ZUPAs ou ZUPAGUASs;

II - do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDUR -, nos demais casos.

§ 3° - Quando as condições de topogl -afia e acessibilidade não propiciarem a continuidade e

interligação dos logradouros, as vias coletoras secundárias e locais devem ser finalizadas com praças de

retorno.

Seção IV Do Desmembramento

Art. 40 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no mínimo. 40% (quarenta por cento) da gleba.

Parágrafo único - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a 800 m2 (oitocentos metros quadrados).

Art. 41 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas divisas geometricamente definidas conforme as normas técnicas oficiais vigentes.

§ 1° - No caso de glebas com até 3.000 m2 (três mil metros quadrados), é facultado converter a transferência prevista no artigo anterior em pagamento em espécie.

§ 2° - O valor da conversão prevista nos parágrafos anteriores é calculado de acordo com a Planta de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis - ITBI.

Art. 42 - É permitida a aprovação de lotes com áreas inferiores a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados) situados em vias arteriais e de ligação regional, em caso de impossibilidade física resultante de aprovação anterior dos lotes que circundam o terreno a ser desmembrado.

Seção V Do Parcelamento para Condomínios

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Art. 43 - Parcelamento para condomínios é o destinado a abrigar conjunto de edificações assentadas em um ou mais lotes, dispondo de espaços de uso comum, caracterizados como bens em condomínio, cujo terreno não pode:

I - ter área superior a 100.000 m2 (cem mil metros quadrados);

II - obstaculizar a continuidade do sistema viário público existente ou projetado.

§ 1° - Áreas superiores a 100.000 m2 (cem mil metros quadrados) que apresentarem características de confinamento por obstáculos físicos pode ser objeto do parcelamento previsto no caput, desde que haja parecer prévio e favorável do COMDUR.

§ 2° - No parcelamento para condomínios, pode ser concentrado em parte do terreno todo o seu potencial construtivo.

Art. 44 - As áreas transferidas ao Município resultantes do processo de aprovação do parcelamento devem localizar-se fora dos limites da área condominial.

Parágrafo único — Estas áreas que se refere o caput do artigo, não poderão ter outro destino a não ser pelos quais foram aprovados.

Art. 45 - Compete exclusivamente aos condomínios, com relação as suas áreas internas:

I - coleta de lixo;

II — execução e manutenção da infra-estrutura;

III - instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

Seção VI Do Parcelamento Vinculado

Art. 46 - Parcelamento vinculado aquele em que ocorre aprovação simultânea do parcelamento e da edificação em função da necessidade de análise e de estudos detalhados da repercussão do empreendimento sobre o meio urbano.

§ 1° - O uso da edificação deve ser explicitado no projeto e somente pode ser alterada mediante licença prévia condicionada a comprovação da compatibilidade do parcelamento com o novo uso pretendido.

§ 2° - Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios ou distritos industriais, somente precisam ser aprovados juntamente com o projeto de parcelamento os projetos das partes comuns e os parâmetros construtivos das edificações.

Art. 47 - É obrigatório o parcelamento vinculado:

I - em empreendimentos que originem lotes com dimensões superiores às previstas no art. 43, I;

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II - em empreendimentos que originem quarteirões com dimensões superiores às previstas no art. 43,

III - em loteamentos destinados à instalação de indústrias;

IV - em ZE-1 e ZE-2;

V - em glebas em que pelo menos 1/4 (um quarto) da área tenha declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento).

VI - em ZUPAGUA.

Seção VII Da Modificação de Parcelamento

Art. 48 - Modificação de parcelamento é a alteração das dimensões de lotes pertencentes a parcelamento aprovado que implique a rediviso de parte ou de todo o parcelamento, sem alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comun itários.

§ 1° - Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento aprovado.

§ 2° - No caso de modificação de parcelamento, é permitida a regularização de parte de lote sem

a participação no processo dos proprietários das demais partes, desde que a forma, as dimensões e a

localização da parte em questão estejam clara e corretamente caracterizadas no respectivo registro.

Art. 49 - Não é permitida a modificação de parcelamento:

I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 29 desta Lei, a não ser nos seguintes casos, conforme dispuser o regulamento:

a) regularização de situação existente de fato e de direito comprovada por documentação anterior á aprovação desta Lei; b) regularização de parte de lote; c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento; d) desapropriações; e) impossibilidade física ou geomorfológica; f) outros fins aos que não foram previstos nas áreas de equipamentos públicos ou áreas verdes.

II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova análise da vinculação;

III - que resultar em desconformidade com parâmetro urbanístico definido nesta Lei.

Parágrafo único - Em caso de modificação de parcelamento de lotes lindeiros unicamente a

vias locais, não se aplica a relação entre testada e profundidade prevista no inciso II, do art. 29 desta Lei.

Art. 50 — A parte remanescente da desapropriação parcial de lote pertencente a parcelamento aprovado, deve respeitar o previsto no art. 29.

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§ 1° - Pode o proprietário fazer requerimento visando a regularizar a parte remanescente resultante de desapropriação.

§ 2° - Os ônus da instrução do requerimento previsto no parágrafo anterior são de exclusiva responsabilidade do Executivo.

§ 3° - O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo do requerimento, para providenciar a regularização requerida, sem ônus para o requerente.

§ 4° - O procedimento de regularização referido no § 1° configura modificação de parcelamento.

Seção VIII Do Reparcelamento

Art. 51 - Reparcelamento é a redivisão de parte ou de todo o parcelamento que implique alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas à instalação de equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1° - A desafetação do domínio público relativa ao reparcelamento depende de prévia avaliação e de autorização legislativa.

§ 2° - No reparcelamento, é obrigatória a manutenção do percentual de área transferido ao Município no parcelamento original, a não ser que inferior ao mínimo exigido nesta Lei, que deve ser respeitado.

§ 3° - Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento aprovado.

§ 4° - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couberem, as regras do art. 38 e as previstas para loteamento.

Art. 52 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que haja previsão de urbanização compatível com o novo parcelamento proposto.

CAPÍTULO III DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I Dos Usos e Atividades

Art. 53 - Considera-se para aplicação das normas de uso e ocupação do solo nas Zonas Urbanas, os seguintes usos:

I . residencial, destinado à moradia de caráter permanente, podendo ser:

a) unifamiliar, quando na gleba ou no lote for implantada apenas 1 (uma) unidade residencial; b) multifamiliar horizontal, quando na gleba ou no lote forem implantadas 2 (duas) ou mais unidades residenciais independentes, em edificações contíguas ou não, caracterizando um condomínio horizontal, com a unidade autônoma igual ao lote mínimo permitido para a Zona em que se situe; c) multifamiliar vertical, quando na gleba ou no lote forem implantadas 2 (duas) ou mais unidades residenciais independentes, em edificações superpostas e justapostas;

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II . comercial, destinado à venda de mercadorias, compreendendo:

a) comércio varejista; b) comércio atacadista;

III . misto, que agrupa em uma mesma edificação ou num conjunto integrado de edificações em um mesmo lote, 2 (duas) ou mais categorias de uso, sendo uma delas de uso residencial;

IV . misto diversificado, que agrupa em uma mesma edificação atividades de usos diferenciados, exceto

o uso residencial;

V . industrial, destinado à extração, beneficiamento, desdobramento, transformação, manufatura, montagem, manutenção ou guarda de matérias primas ou mercadorias de origem mineral, vegetal ou

animal;

§ 1° - As atividades de uso comercial, de serviços e industrial poderão ser:

I . de pequeno porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for igual ou menor do que 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados);

II . de médio porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for maior que 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e igual ou menor que 250m2 (duzentos e cinqüenta metros

quadrados);

III . de grande porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for maior do que

250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados).

§ 2° - A instalação de qualquer atividade de uso industrial — de pequeno, médio ou grande porte -ocorrerá mediante autorização expedida pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente - CODEMA, responsável pela análise da atividade, tendo como referência as disposições desta 1,ei e da legislação

ambiental aplicável.

Art. 54 - Os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente, segundo o porte e potencial poluidor, poderão estar sujeitos a licenciamento ambiental, em conformidade com o que determinam as Deliberações Normativas 58 de 28 de Novembro de 2002 e, 74 de 09 de setembro de

2004, ou as que lhe sucederem.

Parágrafo único - Ainda que considerados de impacto ambiental não significativo, e não sujeitos ao licenciamento ambiental, caso enquadradas na referida Deliberação Normativa, as atividades se sujeitarão à autorização de funcionamento pe!o órgão ambiental competente.

Art. 55 - Para efeito de localização nas Zonas Urbanas, as atividades dos usos comercial. de serviços e industrial serão enquadradas, de acordo com a zona para desenvolvimento da atividade e com a sua natureza, no Quadro, do Anexo desta Lei.

§ 1° - O uso misto será admitido nas Zonas Urbanas em que seja permitido tanto implantar o uso residencial quanto instalar as atividades dos demais usos correspondentes.

§ 2° - O uso misto diversificado será admitido nas Zonas Urbanas em que seja permitida a

instalação das atividades dos usos correspondentes.

§ 3° - Serão permitidas em quaisquer das Zonas Urbanas, a instalação de empresa com endereço fiscal na residência do proprietário e com atividade externa, e da atividade do profissional liberal, desde que não provoquem impacto ambiental de qualquer natureza e incômodo à vizinhança.

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§ 4° - Será proibido o uso misto, quando agrupar atividades geradoras de impacto ambiental

significativo.

§ 50 - Novas atividades que surgirem serão analisadas e enquadradas, conforme similaridade de funcionamento ou processo produtivo com aquelas previstas nesta Lei, sendo ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, previsto no Plano Diretor de Arcos, quando não for possível

verificar a citada similaridade.

Seção II Da Intensidade de Ocupação

Subseção I Dos Parâmetros Urbanísticos para Ocupação

Art. 56 - Consideram-se os seguintes parâmetros urbanísticos para o controle da intensidade da

ocupação nas Zonas Urbanas de Arcos:

I - área mínima do lote;

II . testada mínima do lote;

III - número máximo de pavimentos;

IV - altura máxima da edificação;

V - taxa de ocupação máxima do terreno;

VI - afastamentos mínimos da edificação, compiendendo:

a) afastamento frontal; b) afastamentos laterais; c) afastamento de fundos;

VII - taxa de permeabilidade mínima do terreno;

VIII - coeficientes de aproveitamento do terreno, conforme definidos nesta lei, correspondente a

mínimo, básico e máximo.

Parágrafo único - Os parâmetros urbanísticos para controle da intensidade de ocupação para as Zonas Urbanas estão estabelecidos no Anexo desta Lei.

Art. 57 - Para definição da área máxima a ser edificada por lote, será considerado o resultado mais restritivo, levando-se em conta o coeficiente máximo de aproveitamento, a taxa máxima de ocupação e o número máximo de pavimentos.

Art. 58 - A altura máxima da edificação será exigida nas seguintes situações:

I - Para edículas, onde a altura máxima permitida será igual a 7,00m (sete metros).

Parágrafo único - A altura máxima da edificação será contada a partir do nível mais alto da via de acesso à edificação em frente à testada do lote até o ápice do elemento mais elevado da edificação.

Subseção II Do Coeficiente de Aproveitamento do Terreno

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Art. 59 - Para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno considera-se a área total

construída excetuando-se:

I - marquises, com a projeção máxima definida no Código de Obras e Edificações de Arcos;

II - varandas abertas, com até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de largura, em todo o plano da

fachada;

III - saliências, quebra-sóis e elementos decorativos, com largura de até 0,50m (cinqüenta centímetros),

desde que:

a) sejam internas ao lote; b) não se projetem sobre logradouros públicos;

IV - rampas e escadas, desde que descobertas;

V - guaritas, muros e jardins;

VI - pérgolas e caramanchões;

VII - 2 (dois) pavimentos para garagem, exceto nos edifícios garagem e nos imóveis de uso residencial

unifamiliar;

VIII - pavimento de pilotis, com área construída fechada equivalente a até 30% (trinta por cento) da área construída do pavimento tipo, destinado a lazer e de uso comum, em imóveis de uso residencial

multifamiliar vertical;

IX - pavimento de cobertura, com área construída fechada equivalente a até 30% (trinta por cento) da área construída do pavimento tipo, destinado a lazer e de uso comum, em imóveis de uso residencial

multifamiliar vertical;

X - subsolo, destinado a garagem ou área de serviços;

XI - locais para acondicionamento de lixo;

XII - locais para instalação de gás, instalação elétrica ou para outro tipo de instalação;

XIII - reservatório de água;

XIV - Garagem coberta, isolada da edificação principal, com até 15,00m 2 .

Parágrafo único - Será considerado incluído para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno, o excedente às áreas mencionadas nos incisos I a IV do caput deste artigo.

Subseção III Do Número Máximo de Pavimentos

Art. 60 - Para os imóveis situados em Zonas Urbanas onde se admite mais de 4 (quatro) pavimentos na edificação, o número máximo de pavimentos será proporcional à largura da via em que se

situem.

Art. 61 - No cálculo do número máximo de pavimentos será observada a seguinte fórmula:

I - NPmáx = Lvia, onde: X

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a) NPmáx é o número máximo de pavimentos admitido; b) Lvia é a largura da via em que se situa o imóvel; c) X é o índice a ser aplicado na fórmula de acordo com a largura da via.

II - Quando a largura da via (Lvia) for inferior ou igual a 12,OOm (doze metros), o índice a ser aplicado

(X) será igual a 3 (três).

III - Quando a largura da via (Lvia) for superior a 12,OOm (doze metros) e inferior ou igual a 18 00m (dezoito metros), o índice a ser aplicado (X) será igual a 1,5 (um e meio).

IV - Quando a largura da via (Lvia) for superior a 18,OOm (dezoito metros), o índice a ser aplicado (X)

será igual a 1 (um).

V - Para o caso de divisão numérica inexata, será adotado:

a) o número inteiro imediatamente inferior, para dígitos entre 0,1 (um décimo) e 0,5 (meio) exclusive;

b) o número inteiro imediatamente superior, para dígitos iguais ou maiores que 0,5 (meio).

VI - Considera-se largura da via para efeito do cálculo do número máximo de pavimentos, a distância entre os alinhamentos prediais dos imóveis fronteiriços, sendo adotada a média ponderada da largura da via em frente à testada do lote, no caso de largura variável.

Art. 62 - No caso de lote com testada para mais de uma via, para o cálculo do número máximo de pavimentos, será adotada como largura da via (Lvia) a via de maior largura.

Art. 63 - No caso de lote com testada para áreas verdes e praças, para o cálculo do número máximo de pavimentos, será adotada como largura da via (Lvia) 2 (duas) vezes a distância entre o alinhamento do lote ao eixo da pista de rolamento da via em que se situe.

Art. 64 - No caso de lote com testada voltada para trevos e rotatórias, para o cálculo do número máximo de pavimentos, será adotada como largura da via (Lvia) 2 (duas) vezes a distância entre o alinhamento do lote até o ponto de tangência do trevo ou rotatória.

Art. 65 - No caso de lote com testada voltada para o retorno em vias sem saída (cul-de-sac), para o cálculo do número máximo de pavimentos, será adotada como largura da via (Lvia), a distância entre os alinhamentos prediais da referida via.

Art. 66 - Para número de pavimentos da edificação igual ou inferior a 4 (quatro) pavimentos.

serão exigidas:

I - área mínima do lote de 150 m2 (cento e cinqüenta metros quadrados);

II - testada mínima do lote de 10,00m (dez metros).

Parágrafo único -- Para a área central serão permitidos valores abaixo das exigências inseridas

nos incisos anteriores.

Art. 67 - Para número de pavimentos da edificação superior a 4 (quatro) pavimentos, serão

exigidas:

I - área mínima do lote de 180 m2 (cento e oitenta metros quadrados);

II - testada mínima do lote de 12,OOm (doze metros).

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Parágrafo único — Para a área central poderão ser permitidos valores abaixo das exigências

inseridas nos incisos anteriores.

Art. 68 - Nos lotes de esquina, nas interseções de vias com parâmetros diferenciados para o número máximo de pavimentos, prevalecem os parâmetros que permitem o maior número de

pavimentos.

Subseção IV Da Taxa de Ocupação Máxima do Terreno

Art. 69 - Não serão computados no cálculo da taxa de ocupação máxima do terreno:

I - beirais com até 1,00m (um metro) de largura;

II - elementos de fachada com largura inferior a 0,50m (cinqüenta centímetros);

III - pergolados;

IV - piscinas, exceto na Macrozona de Adensamento Prioritário.

Subseção V Dos Afastamentos Mínimos da Edificação

Art. 70 - Desde que observadas as disposições da legislação vigente aplicável, será permitida a construção nos afastamentos frontal, laterais ou de fundos da edificação:

I . beirais, distanciados, pelo menos, 0,70m (setenta centímetros) das divisas do lote;

II - marquises e elementos de fachada com largura inferior a 0,50m (cinqüenta centímetros);

III - varandas em balanço com largura, no máximo, de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), afastadas das divisas do lote, no mínimo, de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), incluindo qualquer elemento ou partes do seu guarda-corpo;

IV - subsolo, para garagem e área de serviços, com solução técnica adequada para escoamento das águas pluviais, obedecida taxa de ocupação máxima da Zona Urbana em que se situe;

V - guarita para segurança, desde que com área total construída inferior a 10,00m2 (dez metros

quadrados).

Art. 71 - Na edificação de edículas, sendo assim consideradas as edificações secundárias de pequeno porte, deverão ser observadas as seguintes exigências quanto aos afastamentos mínimos:

I - atendimento ao afastamento frontal estabelecido para a Zona Urbana em que se situe, exceto para

guaritas de segurança;

II - afastamentos laterais e de fundos de, no mínimo, 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para empenas com vãos de ventilação e iluminação total, sendo que de, no mínimo, 2,00m (dois metros) quando for destinado compartimentos de permanência prolongada;

III - dispensa dos afastamentos laterais e de fundos nas edificações sem vãos de iluminação e

ventilação.

Art. 72 - Serão isentos de afastamento frontal, os imóveis de uso não residencial, com até 4 (quatro) pavimentos, situados em vias locais inseridas na Zona de Máxima Centralidade (ZMC).

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Parágrafo único - Nos imóveis de uso não residencial, mencionados no caput deste artigo, o afastamento frontal mínimo corresponderá à complementação da medida de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) na largura do passeio existente, contada a partir do meio-fio.

Art. 73 - Nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), serão isentos de afastamento frontal qualquer imóvel que não apresente vãos de iluminação e ventilação voltados para a via.

Parágrafo único - Caso haja abertura de vãos, o afastamento frontal mínimo é de 1,5 m (um

metro e cinqüenta centímetros).

Art. 74 - Nos imóveis de uso não residencial, com até 4 (quatro) pavimentos, situados nas vias locais inseridas na Zona de Expansão Urbana de Planejamento (ZEUP), o afastamento frontal mínimo corresponderá à complementação da medida de 3,OOm (três metros) na largura do passeio existente,

contada a partir do meio-fio.

Art. 75 - Nos imóveis de uso não residencial situados na Zona de Esporte e Cultura (ZEC), o afastamento frontal mínimo obrigatório corresponderá à 5,00m (cinco metros), a partir do alinhamento.

para edificações de até 4 (quatro) pavimentos.

Art. 76 - Para edificações de uso residencial situadas na Macrozona MAP, na Zona de Expansão Urbana de Planejamento — ZEUP, o afastamento frontal mínimo obrigatório corresponderá a 3,OOm (três

metros).

Art. 77 - Para imóveis situados nas Zonas Urbanas onde são permitidos mais de 4 (quatro) pavimentos independentes do tipo de uso, o afastamento frontal mínimo a ser atendido é o que consta no

Quadro do Anexo desta Lei.

Art. 78 - Nos imóveis de uso misto, as partes destinadas ao uso residencial terão os mesmos parâmetros para afastamentos mínimos previstos para as edificações de uso residencial exclusivo e as partes destinadas aos demais usos, atenderão os parâmetros previstos para as edificações de uso não

residencial.

Art. 79 - O afastamento frontal mínimo em cada uma das edificações de unidade autônoma situada em condomínios urbanísticos deverá ser igual ao previsto para a Zona Urbana em que se situe independentemente da unidade predial estar voltada para logradouro público ou para via de circulação

interna.

Parágrafo único - Os afastamentos laterais e de fundos mínimos entre edificações de unidades autônomas distintas nos condomínios urbanísticos, obedecerá ao cálculo da soma dos afastamentos laterais e de fundos mínimos exigidos para 2 (dois) imóveis contíguos para a Zona Urbana em que se

situe o empreendimento.

Subseção VI Da Taxa de Permeabilidade Mínima do Terreno

Art. 80 - A taxa de permeabilidade do terreno mínima exigida será de:

I - 15% (quinze por cento) de área livre para imóveis com terreno com área igual ou inferior a 300 m2 (quinhentos metros quadrados);

II - 20% (vinte por cento) de área livre para imóveis com terreno com área superior a 300 m2 (quinhentos metros quadrados).

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Parágrafo único - Estarão isentos da taxa de permeabilidade do terreno mínima os imóveis que apresentarem solução técnica que viabilize a infiltração das águas pluviais, devidamente aprovado na concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto, e conforme modelo a ser definido por

regulamentação.

Art. 81 - Para qualquer edificação, reforma acréscimo ou regularização nos imóveis situados na Zona de Adensamento Prioritário, prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos, será exigida a execução de poço de infiltração das águas pluviais, que poderá ser executado dentro do lote ou no passeio em frente ao lote, mediante consulta à concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto.

Seção III Das Vagas para Veículos

Art. 82 - Serão exigidas vagas para veículos, nas novas edificações e naquelas onde houver mudança de uso, tendo sido reformadas ou não, segundo os usos e as atividades, de acordo com o Anexo

desta Lei.

Parágrafo único - Nos imóveis reformados sem mudança de uso, mas com acréscimo de área, as exigências de vagas para veículos deverão atender ao tipo de uso conforme o Quadro, Anexo II desta

Lei, sendo considerada a área total após o acréscimo.

Art. 83 - Quando aplicáveis as exigências de vagas para veículos deverão ser atendidas, no

interior do lote considerado.

§ 1° - Admite-se o cumprimento das exigências de vagas para veículos externamente ao lote. distante, no máximo, 150m (cento e cinqüenta metros) do imóvel, nas seguintes situações:

I - imóveis reformados sem mudança de uso, mas com acréscimo de área;

II - imóveis com mudança de uso, reformados ou não;

III - imóveis situados nas Áreas ou Unidades Especiais de Interesse Social, previstas na Lei do Plano

Diretor de Arcos.

§ 2° - Em virtude das características do logradouro e, com base em parecer técnico do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, essa distância poderá ser majorada.

§ 3° - O cumprimento da exigência mencionada no caput se dará em lote próprio ou arrendado, com duração do contrato pelo mesmo de duração da atividade do lote considerado.

Art. 84 - As vagas para veículos poderão ser condominiais, sendo obrigatória a demarcação das

vagas.

Art. 85 - Considera-se para dimensionamento das vagas para veículos, as áreas mínimas por veículo previstas no Código de Obras e Edificações de Arcos.

Parágrafo único - No cálculo do dimensionamento das vagas para veículos deverão ser atendidas as exigências previstas pela legislação federal aplicável relativa à acessibilidade.

Art. 86 - Nos imóveis com 2 (duas) ou mais testadas, o acesso para as vagas dos veículos deverá

ser feita pela via de menor nível hierárquico.

Art. 87 - Nos condomínios urbanísticos, o número de vagas para veículos para cada unidade autônoma será na proporção exigida para cada um dos imóveis situados na Zona Urbana em que se situem, e de acordo com os usos e atividades previstos no Quadro, no Anexo desta Lei.

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Seção IV Das Instalações Especiais

Subseção I

Das Disposições Gerais

Art. 88 - Instalações especiais são equipamentos potencialmente causadores de interferência ambiental negativa e de risco ao bem-estar e à saúde da população, quer sejam públicas ou privadas.

Parágrafo único - Consideram-se instalações especiais:

I - estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações;

II - torres de transmissão de alta tensão.

Art. 89 - Para autorização de instalações especiais nas unidades de conservação e nas áreas de entorno de bens tombados e inventariados, deverão ser ouvidos os órgãos de tutela federal, estadual ou

municipal competentes.

Art. 90 - A implantação das instalações especiais deverá ser feita em obediência aos princípios e normas federais, estaduais e municipais pertinentes à matéria.

CAPÍTULO IV DA APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Seção I Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança

Subseção I Das Disposições Preliminares

Art. 91 - Para obter as licenças ou autorizações para construção, ampliação ou funcionamento, sujeitam-se ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), os seguintes empreendimentos e atividades:

I - comércio de produtos alimentícios, com área útil igual ou superior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

II - comércio atacadista e depósitos com área útil igual ou superior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados), em Zona de Expansão Urbana, ou Zonas Industriais;

III - comércio e reciclagem de sucata e ferro velho, exceto na Zona Industrial;

IV - comércio de explosivos com armazenamento;

V - outros tipos de comércio e serviços com área útil igual ou superior a 4.500m2 (quatro mil e quinhentos metros quadrados);

VI - depósitos ou postos de revenda de gás com 3.000 (três mil) botijões ou mais ou 39.000kg (trinta e nove mil quilos) de peso em gás liquefeito de petróleo - GLP (classes 4 e 5);

VII - edificações de segurança pública;

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VIII - estabelecimentos de ensino, e escolas especiais;

IX - estabelecimentos de recreação e desportos com área útil superior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

X - hospital;

XI - hotel ou motel com área útil igual ou superior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

XII - templo e locais de culto em geral com área útil superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros

quadrados);

XIII - postos de abastecimento de combustíveis para veículos e de serviços;

XIV - empreendimentos s localizados em terreno com área superior a 2 ha (dois hectares);

XV - empreendimentos de parcelamento do solo, localizados em terreno com área igual ou superior a 25 ha (vinte e cinco hectares);

XVI - empreendimentos com área total de construção superior a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);

XVII - casas noturnas, danceterias, casas de shows, casas de festas, eventos e espetáculos e boliche;

XVIII - garagens e estacionamentos para mais de 50 (cinqüenta) veículos, em Zona de Expansão Urbana;

XIX - edifícios-garagem comerciais;

XX - funerária com salão para velórios;

XXI - empreendimentos comerciais, industriais e de serviços com demanda por número de vagas de estacionamento superior a 100 (cem), de acordo com as exigências do Quadro, do Anexo II desta I.ei;

XXII - venda e guarda de máquinas e equipamentos pesados agrícolas e de construção, exceto nas Zonas Industriais;

XXIII - cemitério, terminais rodoviário, aéreos, ferroviários e de carga.

Art. 92 - Sujeitam-se à análise do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que verificará a necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), para obterem as licenças ou autorizações para construção, ampliação ou funcionamento, as seguintes atividades:

I - comércio atacadista e depósitos com área útil igual ou superior a 1.000m2 (hum mil metros quadrados) e inferior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados), em Zona de Expansão Urbana ou Zonas Industriais;

II - hotel, motel ou alojamentos especializados e similares com área útil igual ou superior a 1.000m2 (hum mil metros quadrados) e inferior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

III - clínicas veterinárias com internação ou hotel para animais;

IV - templo e locais de culto em geral com área edificada superior a 350m2 (trezentos e cinqüenta metros quadrados) e inferior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados);

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V - academias de ginástica, lutas, quadras de esportes e similares;

VI - cinemas e teatros;

VII - garagens de ônibus, transportadoras com garagem e empresas de locação ou venda de veículos automotivos;

VIII - clubes esportivos e estádios;

IX - serralheria, marmoraria, marcenaria, serraria, carpintaria, jateadora, fabrica de pré-moldados, depósito de materiais de construção com material grosso, exceto quando situados nas Zonas Industriais;

X - oficina mecânica com funilaria e pintura, exceto quando situados nas Zonas Industriais;

XI - outros tipos de estabelecimentos de comércio e serviços com área edificada igual ou superior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

XII - instalações especiais;

XIII - clínicas de recuperação e saúde;

XIV - parques de diversões, circos;

XV - jardim botânico, zoológico, aquários;

XVI - edificações institucionais como prefeitura, centro administrativo, câmara municipal, unidades do poder judiciário, fóruns, tribunais, órgãos e entidades federais, estaduais e municipais;

XVII - lanchonetes, bares, restaurantes e similares.

§ 1° - Na verificação da necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano observará o potencial impacto causado pela implantação da atividade sujeita à análise, em relação a:

I . sobrecarga na infra-estrutura urbana;

II . diminuição do dinamismo das atividades produtivas locais;

III - alterações no ambiente urbano.

§ - O prazo para deliberação sobre a necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança será de 45 (quarenta e cinco) dias.

Art. 93 - A exigência do EIV não elimina a necessidade do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), nem de qualquer outra análise ou licença ou autorização exigida para realização da atividade ou instalação do empreendimento.

Parágrafo único - As informações contidas no Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), quando exigido pelo órgão estadual competente, formulado para o mesmo empreendimento ou atividade será aceito pelo órgão municipal competente em relação aos pontos comuns exigidos pelo EIV.

Subseção II Das Medidas Atenuantes e Compensatórias

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Art. 94 - O Município poderá condicionar a expedição da licença ou autorização do empreendimento ou atividade sujeita ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança ao cumprimento de medidas atenuantes e compensatórias que minimizem os impactos urbanos.

Parágrafo único - A implantação e, conforme o caso, a manutenção das medidas atenuantes e compensatórias será feita às expensas do interessado no licenciamento, no prazo indicado no ato de aprovação, sob pena de:

I - não expedição da licença ou da autorização para funcionamento ou do habite-se, caso a implantação das medidas atenuantes e compensatórias sejam condições prévias para esses atos;

II - multa aplicável simultaneamente a qualquer outra penalidade, cujo valor será equivalente ao valor cobrado pela infração correspondente à ausência de licença para construção;

III - embargo da obra, após 30 (trinta) dias do decurso do prazo exigido para cumprimento da medida compensatória ou atenuante;

IV - suspensão das atividades, após 30 (trinta) dias do decurso do prazo para cumprimento da obrigação ou da descontinuidade na manutenção da medida exigida;

V - cassação da licença, após 60 (sessenta) dias do decurso do prazo para o cumprimento da obrigação ou da descontinuidade na manutenção da medida exigida.

Art. 95 - No licenciamento ou na autorização de empreendimentos e atividades submetidas ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança poderão ser exigidas uma ou mais das seguintes medidas compensatórias, quando potencial causador de:

I . aumento no adensamento populacional:

a) implantação de praça ou área verde; b) construção de creche; c) construção de escola de ensino fundamental; d) construção de outro equipamento comunitário;

II . diminuição do dinamismo das atividades produtivas locais:

a) reserva de postos de trabalho para a população local dentro do empreendimento; b) recolocação do profissional em postos de trabalho para pessoas afetadas; c) cota de produtos locais a serem comercializados no novo estabelecimento; d) reciclagem profissional para as pessoas afetadas;

III - sobrecarga na infra-estrutura urbana:

a) investimentos no sistema viário local (construção de obras de arte, abertura ou alargamento de vias); b) facilitação na circulação de veículos e pedestres (melhorias na sinalização do trânsito, execução de abrigos em paradas de transportes coletivos, aumento no número de vagas para estacionamento e nas áreas para carga e descarga de mercadorias e eir !parque e desembarque de passageiros);

c) reciclagem de resíduos sólidos;

IV - alterações no ambiente urbano:

a) diminuição na área construída permitida por esta Lei; b) reserva de área verde ou coletiva no interior do empreendimento ou estabelecimento; c) isolamento acústico;

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d) recuos ou alterações na fachada frontal; e) restrição da área de publicidade do estabelecimento; f) manutenção de área permeável acima da taxa de permeabilidade mínima exigida; g) restauração de prédios históricos.

§ 1° - Outras medidas compensatórias poderão ser definidas para o empreendimento ou atividade sujeita ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.

§ 2° - As construções e praças mencionadas no inciso I deste Artigo deverão ser doadas ao Município.

Art. 96 - O Executivo Municipal opinará previamente e submeterá ao Conselho de Desenvolvimento de Meio Ambiente - CODEMA sobre a concessão da licença e adoção de medidas atenuantes ou compensatórias.

Art. 97 - As medidas compensatórias não poderão ser utilizadas para flexibilizar parâmetros urbanísticos ou ambientais além do limite admitido pela legislação urbanística ou ambiental aplicável.

Subseção III Da Elaboração e Apreciação do Estudo Prévio do Impacto de Vizinhança

Art. 98 - A elaboração e apreciação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, incluindo a fixação de medidas compensatórias e atenuantes, observarão:

I - diretrizes estabelecidas para a área de influência do empreendimento ou atividade;

II - programas e projetos governamentais, propostos e em implantação na área de influência do empreendimento ou atividade;

III - normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 99 - As informações e conclusões do EIV serão condensadas e escritas em linguagem objetiva e compreensível no Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV).

§ 1° - Entende-se por Relatório de Impacto de Vizinhança - RIV, o instrumento que reúne o conjunto de estudos e documentos destinados à identificação e à avaliação dos impactos negativos e positivos decorrentes da implantação de empreendimento ou de atividade em determinado local, e que visem, ao final, estabelecer medidas que propiciem a redução ou eliminação dos possíveis impactos negativos potenciais ou efetivos.

§ 2° - O RIV será elaborado por, no mínimo, 2 (dois) profissionais com habilitação pertinente aos trabalhos e levantamentos a serem realizados, cadastrados no órgão municipal responsável pelo planejamento e controle urbano.

Art. 100 - O RIV deverá conter, no mínimo:

I - caracterização do empreendimento ou atividade, contemplando:

a) localização e área de influência; b) destinação e atendimento ao público, se forem o caso; c) normas federais, estaduais ou municipais incidentes; d) equipamentos urbanos e comunitários e serviços públicos exigidos, sempre que possível, com quantificação;

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II - caracterização da área de influência, analisando:

a) equipamentos urbanos e comunitários existentes e a serem utilizados pelo empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados; b) serviços públicos oferecidos e a serem utilizados pelo empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados; c) normas federais, estaduais ou municipais incidentes; d) componentes dos sistemas de mobilidade e ambiental previstos na Lei do Plano Diretor de Arcos.

III - avaliação do impacto potencial ou efetivo, considerando:

a) estimativa do aumento no número de residentes ou usuários na área de influência; b) demanda adicional por equipamentos urbanos e comunitários ou serviços urbanos existentes na localidade, sempre que possível, quantificando-a, especialmente por infra-estrutura urbana e transporte público; c) níveis de ruídos emitidos se forem o caso, com avaliação da poluição sonora provocada; d) estimativa de geração e intensificação do tráfego, sempre que possível, quantificando-o, correspondentes ao impacto de tráfego gerado, se for o caso; e) influência na ventilação e na iluminação naturais e no sombreamento sobre imóveis vizinhos, se for o caso; I) estimativa de geração de empregos diretos e indiretos; g) demais benefícios gerados pela implantação do empreendimento ou atividade; h) alterações na paisagem urbana; i) efeitos relacionados com planos, programas e projetos governamentais previstos ou em implantação na área de influência; j) valorização ou desvalorização imobiliária decorrente do empreendimento ou atividade.

IV - proposição de medidas atenuantes e compensatórias, considerando todas as alternativas técnicas possíveis, estimando-se o custo e descrevendo-se os efeitos esperados da implantação.

Parágrafo único - Em razão dos Tiros de impactos identificados e da localização do empreendimento ou atividade, o órgão municipal competente poderá exigir a análise de outros aspectos.

Art. 101 - O R1V apresentado, após aceito para análise pelo órgão municipal competente, deverá ficar à disposição para consulta por qualquer interessado pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias.

Art. 102 - Será designada pelo menos uma audiência pública para discussão do RIV, quando houver solicitação de:

I - pelo menos 15 (quinze) cidadãos, devidamente identificados;

II - pelo menos 3 (três) entidades da sociedade organizada com atuação em questões urbanas e ambientais;

III - qualquer órgão ou entidade federal, estadual ou municipal de controle urbano ou ambiental, incluindo-se o Ministério Público;

IV -- Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

V - Secretaria responsável pelo planejamento e controle urbano;

VI - Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente - CODEMA;

§ 1° - O prazo para solicitação de audiência pública é de 15 (quinze) dias contados a partir do fim do prazo para consulta previsto no artigo anterior desta Lei.

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§ 2° - A audiência pública deverá ser marcada e divulgada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Art. 103 - O prazo para expedição de licença ou autorização com a exigência de EIV-RIV é de: I - 60 (sessenta) dias quando não for exigida audiência pública;

II - 60 (sessenta) dias acrescidos de 30 (trinta) dias para cada audiência pública.

Art. 104 - Caberá recurso ao Secretário Municipal responsável pelo planejamento e controle urbano, por solicitação do interessado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis de sua publicação, a decisão que:

I - exigir a adequação da documentação apresentada ou complemento das informações no Relatório de Impacto de Vizinhança;

II - não aceitar o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança para fins de análise.

Seção II Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 105 - O direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento do terreno básico até o limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento do terreno máximo mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário nas seguintes áreas:

I - Macrozona de Consolidação Urbana;

II - Macrozona de Adensamento Controlado, exceto nas seguintes áreas:

a) sujeitas as enchentes nas avenidas de fundo de vale; b) de controle da saturação viária; c) de preservação do patrimônio histórico e cultural.

§ 1° - Entende-se coeficiente de aproveitamento do terreno como a relação entre a área edificável e a área do terreno.

§ 2° - Os coeficientes de aproveitamento do terreno básico e máximo para os imóveis situados nas Macrozonas de Adensamento Controlado estão definidos nos Quadros do Anexo II desta Lei, em conformidade com a Lei do Plano Diretor (Lei Complementar n° 2.100/2006).

§ 3° - A aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir na Macrozona de Adensamento Controlado está sujeita à utilização de solução tecnológica para a drenagem de águas pluviais.

Art. 106 - O valor da contrapartida referente à aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos será correspondente ao benefício financeiro agregado ao imóvel, tendo por base o potencial construtivo adicional adquirido em relação à área total edificável.

Art. 107 - O cálculo do valor da contrapartida para aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir será determinado pela equação Bf = At x Vm x Cp x Ip, onde:

- Bf = benefício financeiro com o aumento do potencial construtivo no imóvel;

II - At = área total do terreno;

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III - Vm = valor do metro quadrado do terreno do imóvel submetido à aplicação da Outorga do Direito de Construir;

IV - Cp = diferença entre o coeficiente de aproveitamento pretendido e o coeficiente de aproveitamento básico permitido de acordo com a zona em que se situe o imóvel;

V - Ip = índice de planejamento (variável de 0,3 a 0,5).

§ 1° - A referência para o cálculo do valor do metro quadrado do terreno é o valor do metro quadrado do terreno utilizado na planta de valores para fins de cobrança do Imposto de Transmissão Intervivos de Bens Imóveis (ITBI).

§ 2° - A decisão sobre o índice de planejamento a ser aplicado caberá ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, observando:

I . aumento no adensamento populacional;

II . capacidade suporte com acréscimo na demanda por equipamentos comunitários;

III - sobrecarga na infra-estrutura urbana relativa ao saneamento básico, sistema viário e de transportes;

IV - alterações no ambiente urbano;

V . aumento do dinamismo das atividades produtivas locais.

Art. 108 - Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir serão aplicados exclusivamente para:

I . composição do Fundo de Bem Estar Social;

II . aquisição de áreas destinadas à promoção da habitação de interesse social;

III . execução de melhorias na infra-estrutura urbana nas áreas de maior carência.

Art. 109 - O pagamento do valor pecuniário da contrapartida na aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir poderá ser substituído, mediante outras contrapartidas prestadas pelo beneficiário de valor equivalente, tais como:

I . doação de terreno para promoção de habitação de interesse social;

II . construção de habitação de interesse social em imóveis públicos;

III . execução de obras de urbanização em Zonas Especiais de Interesse Social;

IV . execução de obras relacionadas ao saneamento básico, nas áreas de maior carência.

Art. 110 - A Outorga Onerosa do Direito de Construir deverá ser efetivada pelo órgão municipal responsável pelo planejamento e controle urbano, com base em parecer técnico do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único - O parecer técnico referido no caput deste artigo deverá conter minimamente:

I - diretrizes urbanísticas que orientem a análise do pedido da outorga;

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II - cálculo do valor da contrapartida a ser paga pelo beneficiário de acordo com as disposições indicadas nesta Lei.

Art. 111 - O pagamento da contrapartida não elimina a imposição de medidas atenuantes ou compensatórias quando o imóvel ou a atividade que nele for exercida estiver sujeito ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.

Art. 112 - A aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir só poderá se dar para imóveis situados em áreas onde haja previsão de coeficiente de aproveitamento do terreno máximo.

Art. 113 - Serão dispensados do pagamento de contrapartida na aplicação da Outorga do Direito de Construir os seguintes casos:

I - empreendimentos que integram programas de habitação de interesse social, nas Zonas Especiais de Interesse Social;

II - empreendimentos localizados nas proximidades das áreas de proteção ambiental previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos, quando necessário para promover a revitalização e a qualificação ambiental da unidade.

Art. 114 - As áreas objeto de aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir deverão ser sistematicamente monitoradas para avaliação dos impactos causados pela aplicação do instrumento sobre a Cidade de Arcos.

§ 1° - A avaliação referida no caput deste artigo poderá determinar alterações nos critérios e procedimentos para aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, mediante lei municipal específica.

§ 2° - A concessão da Outorga Onerosa do Direito de Construir poderá ser suspensa em toda a Cidade ou parte dela, por ato do Executivo Municipal, quando constatado efeito negativo sobre a qualidade ambiental e urbana de Arcos.

Seção III Da Transferência do Direito de Construir

Art. 115 - O Executivo Municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a transferir o direito de construir previsto na legislação municipal, para o referido imóvel, quando ele for considerado necessário para fins de:

I - implantação de equipamentos urbanos e sociais;

II - preservação do patrimônio histórico e cultural;

III - preservação do patrimônio ambiental natural;

IV - criação do Aeroporto de Arcos;

§ P - Na transferência do direito de construir será deduzida a área construída e utilizada no imóvel previsto no caput deste artigo.

§ 2° - A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que transferir ao Município a propriedade de seu imóvel para os fins previstos nos incisos 1 a V do caput deste artigo.

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§ 3° - Na hipótese prevista no § 2o deste artigo será considerado, para fins da transferência, todo o potencial construtivo incidente sobre o imóvel, independentemente de haver edificação.

§ 4° - O proprietário receberá o certificado de potencial construtivo que poderá ser utilizado diretamente por ele ou alienado a terceiros, parcial ou totalmente, mediante escritura pública.

§ 5° - A transferência do direito de construir poderá ser instituída por ocasião do parcelamento do solo para fins urbanos nas seguintes situações:

I - quando forem necessárias áreas públicas em quantidade superior às exigidas pela lei de parcelamento do solo urbano;

II - quando forem necessárias áreas para implementação de programas de habitação de interesse social;

III - programas de recuperação ambiental.

Art. 116 - O potencial construtivo passível de ser cedido na aplicação da Transferência do Direito de Construir prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos será correspondente à área de construção adicional em relação à área total construída existente, tendo por base o coeficiente de aproveitamento do terreno básico na Macrozona onde se situa o imóvel cedente.

Parágrafo único - O cálculo da área transferível pelo imóvel cedente é dado pela seguinte equação Ate = (Cb x At) . Ac, onde:

1 - Ate = área transferível do imóvel cedente, em m 2 ;

II - Cb = coeficiente de aproveitamento do terreno básico na Macrozona onde se situa o imóvel cedente;

III - At = área total do terreno, em in 2 ;

IV - Ac = área total construída, em m 2 .

Art. 117 - Caso o valor do metro quadrado do terreno cedente do direito de construir seja igual ou maior do que o valor do metro quadrado do terreno receptor, a transferência da área poderá ser até igual à máxima admissível na Macrozona onde se situa o imóvel receptor, considerando o coeficiente máximo de aproveitamento.

Parágrafo único - Os valores do metro quadrado dos terrenos cedente e receptor do direito de construir serão medidos com base nos critérios utilizados na apuração do Imposto de Transmissão Intervivos de Bens Imóveis (ITBI).

Art. 118 - No caso inverso do previsto no artigo anterior, sendo o valor do metro quadrado do terreno cedente do direito de construir inferior ao valor do metro quadrado do terreno receptor, a área transferida ao imóvel receptor, deverá ser no máximo, igual ao produto da área transferível do imóvel cedente pelo valor do metro quadrado do terreno cedente, dividido pelo valor do metro quadrado do terreno receptor.

Parágrafo único - O cálculo da área a ser transferida ao imóvel receptor correspondente ao disposto no caput deste artigo é apurado na fórmula Atr = Ate x Vmc, onde: Vmr

I - Atr = área transferida ao imóvel receptor;

II - Ate = área transferível do imóvel cedente;

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III - Vmc = valor do metro quadrado do terreno cedente com base nos critérios utilizados na apuração do ITBI;

IV - Vmr = valor do metro quadrado do terreno receptor com base nos critérios utilizados na apuração do ITBI.

Art. 119 - Na Transferência do Direito de Construir, os imóveis receptores do potencial construtivo deverá se situar em Macrozonas Urbanas onde haja previsão de coeficiente de aproveitamento do terreno máximo.

Art. 120 - Os procedimentos para efetivar a Transferência do Direito de Construir terão início através de solicitação pelo proprietário de imóvel cedente para transferência do potencial construtivo, ao órgão municipal responsável pelo planejamento e controle urbano, tendo por base um parecer técnico do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único - O parecer técnico referido no caput deste artigo deverá conter minimamente:

I - diretrizes urbanísticas que orientam a análise do pedido da transferência do potencial construtivo;

II - cálculo do potencial construtivo passível de ser cedido a um imóvel receptor, de acordo com as disposições indicadas nesta Lei.

Art. 121 - Com o laudo favorável relativo à aplicação da Transferência do Direito de Construir, o órgão municipal responsável pelo controle urbano expedirá certificado, informando a área total do potencial construtivo do terreno passível de ser transferida.

Art. 122 - Para efetivação da Transferência do Direito de Construir, deverá ser feita solicitação por interessado em receber potencial construtivo adicional, ao órgão municipal responsável pelo controle urbano, tendo por base um parecer técnico do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Parágrafo único - Do parecer técnico mencionado no caput deste artigo constará a quantidade de área correspondente ao potencial construtivo a ser transferido, respeitado o limite máximo permitido na Macrozona onde se situa o imóvel receptor, considerando o coeficiente máximo de aproveitamento, e o saldo remanescente do potencial construtivo do terreno cedente, quando for o caso.

Art. 123 - Consumada a Transferência do Direito de Construir, o potencial construtivo transferido ficará vinculado ao imóvel receptor, sendo vedada nova transferência pelo imóvel cedente, exceto no caso de haver saldo remanescente.

Art. 124 - O Município deverá manter registro das transferências do direito de construir ocorridas, constando os imóveis cedentes e receptores, bem corno os respectivos potenciais construtivos transferidos e recebidos.

Parágrafo único - Deverão ser averbadas nos registros dos imóveis todas as transações efetuadas, tanto no imóvel cedente como no imóvel receptor.

CAPÍTULO V DA REGULARIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I Das Edificações e Atividades Desconformes

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Art. 125 - Consideram-se edificações ou atividades desconformes aquelas preexistentes à vigência desta Lei, em desacordo com os parâmetros para intensidade de ocupação ou uso do solo, previstos nesta Lei para as respectivas Zonas em que se situem.

Parágrafo Único - Fica assegurada a renovação da licença de localização e funcionamento para os estabelecimentos cujas atividades sejam enquadradas nos casos previstos neste artigo, se estiver regularizada na data da aprovação da Lei, e desde que não haja alteração de razão social ou do

proprietário do estabelecimento.

Art. 126 - As edificações ou atividades desconformes podem ser classificadas como

compatíveis ou incompatíveis.

Art. 127 - Edificações ou atividades compatíveis são aquelas que apesar de não se enquadrarem entre as edificações ou atividades permitidas para a Zona onde se situam, apresentam condições relativas ao dimensionamento ou ao funcionamento que não a descaracterizam e não comprometem a saúde. a segurança e o bem-estar da vizinhança.

§ 1° - Fica assegurada a ampliação ou reforma nas edificações compatíveis ou nos prédios que abriguem atividades compatíveis, desde que o setor municipal responsável pelo licenciamento, em conjunto com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano:

I - proceda à avaliação dos níveis de incompatibilidade, com base nos parâmetros estabelecidos para a apreciação do Relatório de Impacto de Vizinhança, previsto nesta Lei;

II - Solicite as providências de redução das incompatibilidades verificadas, ou adoção de medidas atenuantes ou compensatórias, resguardadas as peculiaridades da edificação ou atividade.

§ 2° - Poderá ser solicitado ao proprietário da edificação ou da atividade mencionada no caput deste artigo, o fornecimento de dados para análise do setor de licenciamento e Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, ou ainda, exigência de apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança, conforme Seção I do Capítulo IV desta Lei.

Art. 128 - Edificações ou atividades incompatíveis são aquelas que não se enquadram nos parâmetros de intensidade de ocupação ou de uso do solo permitidos para as respectivas Zonas em que se situam e que descaracterizam a área em que se encontram ou comprometem a segurança e o bem-estar da vizinhança.

Parágrafo único - Ficam vedadas quaisquer obras de ampliação ou reforma nas edificações incompatíveis ou prédios que abriguem atividades incompatíveis, exceto referentes às obras dc segurança e higiene das edificações exceto quando forem adotadas medidas atenuantes ou compensatórias de tal modo que as atividades possam ser consideradas compatíveis, mediante aplicação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.

Seção II Dos Parâmetros para Zonas Especiais de Interesse Social

Art. 129 - Os parâmetros para o uso e a ocupação do solo de cada uma das Zonas Especiais dc Interesse Social (ZEIS) serão definidos e aprovados, em conjunto com o projeto de parcelamento do solo da área, por ato do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo único - Na definição dos parâmetros para o uso e a ocupação do solo das ZEIS deverão ser observados os seguintes itens:

I - manutenção dos padrões de ocupação adotados no local, ajustados às condições mínimas de segurança e salubridade;

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Rua Getúlio Vargas, 228 -Centro - Cep 35588-000 Fone (37) 3359-7900 CGC: 18.306.662/0001-50 - Email: [email protected]

II - adequação das exigências de regulamentação do uso e ocupação do solo às condições físicas e geográficas específicas locais;

III - divulgação da legislação urbanística em formato simplificado para a população residente.

Art. 130 - O uso predominante nas ZE1S será o residencial unifamiliar, sendo admitidos o uso

misto e não residencial.

§ 1° - As atividades de uso misto e não residencial serão admitidas desde que atendam as

seguintes condições:

I - as características dos lotes e das edificações no interior das respectivas ZEIS para o desenvolvimento das atividades permitam garantir a segurança e o bem-estar da população residente;

II - sejam adotadas medidas atenuantes para tornar as atividades compatíveis com o uso residencial, permitindo garantir a segurança e o bem-estar da população residente.

§ 2° - As condições do desenvolvimento das atividades de uso não residencial serão avaliadas quando da regularização de cada ZEIS, tendo como referência os itens adotados para elaboração e aprovação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, previstos nesta Lei.

§ - A ampliação ou reforma nas edificações que abriguem uso não residencial já existente nas ZEIS somente será aprovada pela Prefeitura caso as, atividades se compatibilizem com os parâmetros para o uso e a ocupação do solo aplicáveis no respectivo local, exceto referentes às obras de segurança e

higiene das edificações.

Art. 131 - Deverão ser adotados nas novas edificações das ZEIS, pelo menos, os seguintes parâmetros relativos à intensidade de ocupação:

I - Número máximo de pavimentos igual a 2 (dois);

II - Afastamentos mínimos laterais e de fundos, quando houver abertura de vãos para iluminação e

ventilação na fachada, iguais a 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros).

Parágrafo único - Outros parâmetros relativos à intensidade de ocupação do solo poderão ser definidos quando da regularização de cada uma das ZEIS, tendo como referência os parâmetros previstos nesta Lei para a Macrozona em que se situe e as particularidades locais.

Art. 132 - A aprovação de projetos de edificação ou a autorização para instalação de atividades nas ZEIS se dará mediante avaliação prévia pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Arcos, ouvido o Conselho de Integração Social.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 133 - O Município, através de ato do Poder Executivo, terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data de publicação desta Lei, para efetuar a descrição dos limites das Zonas tratadas

nesta Lei.

Art. 134 - Serão examinados de acordo com as exigências da legislação vigente à época da solicitação, os processos de licença para obras e edificações, bem como os de licença para localização e

funcionamento.

40

CLAUDE IR JOSE DE Prefeito Muni

O - BAIANO pal

Prefeitura Municipal de Arcos Estado de Minas Gerais

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Parágrafo único - No caso de projeto aprovado anteriormente à data de vigência desta Lei, e

que:

I - Não tenham obtido licença para construir: deverão se re-analisados, de acordo com os parâmetros

desta Lei;

II - Tenham obtido licença para construir, mas não deram início à construção: terão 60 (sessenta) dias para dar início às obras e 1 (um) ano para término das mesmas, podendo este prazo ser majorado em função do porte da obra, desde que a obra não seja paralisada, e à critério do Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano;

III - Tenham obtido licença para construir, tenham dado início à construção, mas não tenham concluído as obras: terão 1 (um) ano para término das mesmas, podendo este prazo ser majorado em função do porte da obra, desde que a obra não seja paralisada, e à critério do Conselho Municipal de

Desenvolvimento Urbano;

IV - Tenham obtido licença para construir e tenham finalizado as obras à época de vigência desta lei, mas não tenham obtido o habite-se, terão direito a este, desde que comprovada a edificação à época de vigência desta Lei, por meio de fotografia aérea oficial, datada, ou comprovantes de pagamento de

impostos ou taxas.

Art. 135 — Serão objetos de lei as matérias que tratem de:

I - criação, modificação ou extinção de Zonas Urbanas;

II - alteração das normas de uso e ocupação do solo previstas nesta Lei, exceto a inclusão e exclusão de atividades enquadradas no Quadro, Anexo desta Lei;

III - alteração dos empreendimentos e das atividades considerados de impacto urbano e ambiental para efeito da aplicação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança;

IV - revisão de parâmetros para vagas de veículos.

Art. 136 - Será objeto de votação na Câmara Municipal, ouvidos o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e a Secretaria Municipal de Planejamento, as matérias que tratem de:

I - ajustes nos limites das Zonas Urbanas;

II - alteração de atividades enquadradas nos usos, de acordo com o Quadro, no Anexo desta Lei.

Art. 137 - Será estabelecida por regulamentação do Executivo a Ficha de Consulta Prévia para a instalação de atividade ou construção de edificação, sendo a Ficha de Consulta Prévia procedimento obrigatório para o início dos processos de licenciamento.

Art. 138 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Arcos, 19 de novembro de 2009.

4I

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ANEXO I - MAPAS DE ZONEAMENTO URBANO

ANEXO II - QUADRO DE PARAMETROS

ANEXO II - PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO DE ARCOS

Zonas Urbanas Usos Permitid

os

CRI

e) Lote

mínimo Testada mínima

Afast. frontal

Afast. laterais

Taxa de ocupação

No de paviment

os

Coefi ciente

de aprov

Altura máxima

Alto das Mangabeiras

MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 5 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Alvorada MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 1 0.9 4

Cruzeiro MANA P

Misto R 150 10 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Eldorado MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 2 1.5 0.9 2 1.8 7

Esperança I MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Esperança II MANA P

Misto R 125 10 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Floresta MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Gameleira MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Jd. Bela Vista

MANA P

Misto R 150 12 2 1.5 0.7 4 2.8 1 2

C 150 10 2 O 0.9 2 1.8 7

Jd. Mangabeiras

MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 2 1.5 6

C 150 6 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

Jd. Esplanada

MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

Jd. Esplanada II

MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 2 1.5 6

C 150 6 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

Juá MANA P

Misto R 125 10 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Juca Dias MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

N.S. Aparecida

MANA P

Misto R 200 10 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Niterói MANA P

Misto R 200 1 2 3 1.5 0.7 4 2.8 1 2

C 150 10 2 1.5 0.9 2 1.8 7

Nova Morada

MANA P

Misto R 125 10 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

Novo Horizonte

MANA P

Misto R 150 10 1.5 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

42

Prefeitura Municipal de Arcos Estado de Minas Gerais

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Novo São Judas

MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 6 1.5 1.0 0.9 2 1.8 7

Novo Sto Antonio

MANA P

Misto R 125 8 1.5 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 2 1.5 0.9 2 1.8 7

Olaria MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Oliveiras MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Planalto MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Santa Cruz MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

São Judas MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Sol Nascente MANA P

Misto R 150 10 2 1.5 0.7 3 2 . 1 9

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Sta Efigenia MANA P

Misto R 125 8 2 1.5 0.7 2 1.5 6

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Sto Antonio MANA P

Misto R 180 10 2 1.5 0.7 4 2.8 12

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Vila Boa Vista

MANA P

Misto R 150 8 2 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 2 1.5 0.9 2 1.8 7

Brasília ZEUP Misto R 180 12 3 1.5 0.7 8 5.5 24

C 125 8 2 1.5 0.9 3 2.7 10

Cidade Nova ZEUP Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 2 1.5 8.5

Lourdes ZEUP Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 2 1.5 8.5

R. São Geraldo

ZEUP Misto R 200 12 3 1.5 0.7 3 2.1 9

C 125 8 0.0 0.0 0.9 2 1.8 6

Macedos ZEUP Residenci al

R 180 12 3 1.5 0.7 4 2.8 12

Geny Andrade

ZEUP Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 4 2.8 12

São José ZEUP Misto R 180 12 3 1.5 0.7 4 2.8 12

C 125 10 2 1.5 0.9 2 1.8 7

São Pedro ZEUP Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 2 1.5 8.5

São Vicente ZEUP Misto R 150 10 2 1.5 0.7 4 2 . 8 1 2

C 125 8 1.5 1.5 0.9 2 1.8 7

Distrito Ind. I

ZI Com/Ind. C/I 350 10 3 1.5 0.9 2 1.8 7

Cidade Jardim

MANA P

Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 2 1.5 6

Sion P

MANA Residenci al

R 200 12 3 1.5 0.7 2 1.5 6

Centro ZMC Misto R 125 5 1 1.5 0.9 8 7.2 24

C 125 5 2 0.0 0.9 4 3.6 16

Av. Sanitária I

ZEUP Comercia 1

C 200 12 3 1.5 0.9 3 2.7 10

43

Prefeitura Municipal de Arcos Estado de Minas Gerais

Rua Getúlio Vargas, 228 Centro - Cep 35588-000 Fone (37) 3359-7900 CGC: 18.306.662/0001 50 - Email: [email protected]

Av.Sanitária II

MANA P

Comercia 1

C 200 12 3 1.5 0.9 3 2.7 1()

Avenida Magalhães

Pinto

ZEUP Misto R 200 12 3 1.5 0.7 5 3.5 15

C 150 10 2 O 0.9 3 2.7 10

Avenida Laura

Andrade

MANA P

Misto R 200 12 3 1.5 0.7 3 2.1 9

C 150 10 2 1.5 0.9 2 1.8 7

Residencial Monteverdi

ZEUE Residenci al

R 250 15 3 1.5 0.7 2 1.5 6

BR 354

MG 170

MANA P

ZEUE

Misto

Misto

R 250 12 15 1.5 0.7 2 1.5 6

C 250 12 5 1.5 0.9 2 1.8 7

R 250 10 10 1.5 0.7 2 1.5 6

C 250 10 5 1.5 0.9 2 1.8 7

(* ) R - Residencial C — Comercial I — Industrial

44

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ANEXO II — QUADRO DE VAGAS MÍNIMAS DE ESTACIONAMENTO

VAGAS P/ VEICULOS

RESIDENCIAL

Categoria Área da Construção No Mínimo de Vagas p/ Estacionamento

Unifamiliar Ate 150 m2 1 vaga por unidade

Acima de 150 m2 2 vagas por unidade

Multifamiliar Horizontal

Acima de 100 m2 1 vaga por unidade

Multifamiliar Vertical

Ate 150 m2 1 vaga por unidade

De 150 a 250 m2 2 vagas por unidade

Acima de 250 m2 3 vagas por unidade

COMERCIAL

Usos / Atividades

No Mínimo de Vagas p/ Estacionamento

Áreas p/ Carga e

Descarga

Observações

Comercio Varejista

1 vaga / 100 m2 de área útil

10 % da área -

Comercio Atacadista

1 vaga / 200 m2 de área útil

10 % da área -

Centro Comercial

1 vaga / 20 m2 de área edificada de loja + circulação de uso

coletivo

10 % da área -

Supermercado 1 vaga / 20 m2 de área edificada de

exposição e venda

10 % da área -

45

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ANEXO II - QUADRO DE CATEGORIA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO.

MANAP - ZONA RESIDENCIAL MANAP - ZONA COMERCIAL ZMC - ZONA RESIDENCIAL ZMC - ZONA COMERCIAL ZEUP - ZONA RESIDENCIAL ZEUP - ZONA COMERCIAL ZEUE - ZONA RESIDENCIAL ZEC - ZONA DE ESPORTE E CULTURA ZI - ZONA INDUSTRIAL ZEIS - ZONA RESIDENCIAL ZEIS - ZONA COMERCIAL ZUPA - ZONA PROTEÇÃO AMBIENTAL ZUPAGUA - ZONA DE PROTEÇÃO RECURSOS H IDRICOS

USO PERMITIDO

USO PERMITIDO COM RESTRIÇÃO

USO NÃO PERMITIDO

46

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■ TEGORIA DE USO E CUPAÇÃO DO SOLO

ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO

URBANO MANAP R

MANAP C

ZMC R

ZMC C

ZEUP R

ZEUP C

ZEUE ZE(7 IA ZEIS R

ZEIS ('

Academias

vie.4

Agência bancária, izanceira e congêneres ‘..LÃ

Agencia funerária

-;',5 !

C.."

iv.com.e/ou de serv. que representem eventos dísticos que reproduza

música

Atividades culturais (teatro, cinema,

exposições) .

itividades de ensino e itica de música, dança e

de defesa pessoal

Auto escola

'..-.._.-

Auto-lanche com box individual •

tw ‘

vicultura (comércio de rves abatidas ou vivas)

. .

Bares e lanchonetes

Width veterinária e/ou onlércio de alimentos 'ou animais domésticos

ZE I'A l t A

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Clubes recreativos e associativos

!

! 1 !

! !

1 .N

, , .

.,., .

..N ;)

! I

:.,. ! !

toV

i !

J

1 ,,,,

„.,4, .

, .

, .

.

'orn. e locação de maq. ip. e mater. agrícolas e

Wstriais de grande porte

Com.e dep.de sucata, peças usadas e

congêneres il. •

Comercio de carnes e derivados

e (9

r si)

1

imércio de combustíveis 4

comércio e locação de veículos automotores

Confecções em geral

(9.• (rill

instrutora, empreiteiras

eposito e armazenagem de grande porte

posito e distribuição de bebidas/água mineral

)eposito e/ou comercio atacadista

posito e/ou comercio de fogos de artifício e

explosivos too „

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posito e/ou comercio de GLP

posito e/ou comercio de madeira

posito e/ou comercio de tintas, solventes,

lubrificantes, graxa.

posito e; ou comercio de zateriais de construção

em geral

4-2

9epósitos de materiais

erigosos e/ou alto risco (se (to fic,

:mpresas de transporte em geral, garagens.

'

Escolas / Cursos -eparatários (cursinho)

Farmácias

'',:t.,

Hospitais e clinicas medicas

Hotel, pensão e/ou albergues (1,1

.)• ■4415.-

ridústria e comercio de calcário e derivados

to (k.,

ridustrias de cerâmica, tijolos e telhas

49

Prefeitura Nihnicipal de Ar-cos Estado de Minas Gerais

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udustrias de vassouras

,

i ,

)

I

i 1 ,

1

Laticínios, frigoríficos

tor ,

Lava/atos

400.

mais de Cultos, igrejas. 42,

Lojas de conveniência

,

,ojas de departamentos

"IV (0, L

Motel

411, to

Padarias Nr.lb

restação de serviços de pintura e cartazes .4

)

L

,01) :, .

,

J

Recondicionados e pneumáticos

e to (iko

Restaurantes ,J I

to'

o

Prefeitura Municipal de Arcos Estado de Minas Gerais

Rua Getúlio Vargas, 228 -Centro - Cep 35588-000 Fone (37) 3359-7900 CGC: 18.306.662/0001-50 - Email: [email protected]

Salão de festas

..,

erviço de auto elétrica,

auto peças. e• tx

Serviços de diversões (parques, jogos)

'rviços de lanternagem,

,4

funilaria e pintura

erviços de marcenaria, serralheria, mecânica, vsinagem, soldagem e

carpintaria

1

Serviços de oficina de utquinas e motores em

geral

Serviços gráficos N!.)

Shopping center e hipermercado

C-

upermercado com área e 400 m2 ate 8.000 m2

ik.,' .

Varejões e gêneros alimentícios com área

acima de 150 m2 e 4...,

51

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ANEXO III - GLOSSÁRIO

Para melhor compreensão e aplicação das disposições desta Lei ficam estabelecidas as definições a seguir:

Alinhamento - linha locada ou indicada pela Prefeitura que delimita a divisa frontal entre o lote e o logradouro público;

Área institucional - área de domínio público destinada à instalação de equipamentos comunitários;

Área pública - área de domínio público, referente a um logradouro público, às áreas institucionais ou às áreas sem destinação específica;

Autuação - auto exarado pelo Poder Executivo Municipal, contra o empreendedor que comete infração na execução de parcelamento, em desacordo com o previsto nesta Lei;

Área verde - área destinada à implantação de praças, parques, bosques e cinturões verdes, onde deverá ser mantido o uso paisagístico e para garantir conforto ambiental e equilíbrio do microclima, devendo ser mantida 50% (cinqüenta por cento) da área livre de pavimentação impermeabilizante;

Áreas destinadas a uso público - aquelas referentes ao sistema viário, à implantação de equipamentos comunitários e a espaços livres de uso público;

Áreas destinadas a uso comum dos condôminos - aquelas referentes ao sistema viário interno e às demais áreas de uso comum internas aos condomínios, não caracterizadas corno unidades autônomas;

Autoridade licenciadora - Poder Executivo Municipal responsável pela aprovação dos projetos e concessão de licenças para execução do parcelamento ou do projeto de regularização urbanística para fins de regularização fundiária;

Condomínio horizontal edificado - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais em edificações unifamiliares, com áreas de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, com abertura de vias internas de domínio privado, devendo ser edificado pelo empreendedor, concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Condomínio vertical edificado - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais em edificações multifamiliares, com áreas de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, com abertura de vias internas de domínio privado, devendo ser edificado pelo empreendedor, concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Condomínio urbanístico - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais, com sistema de circulação coletivo e áreas de uso comum dos condôminos, devendo ser edificado pelo empreendedor concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Desdobramento - subdivisão de lote urbano situado em área já parcelada anteriormente;

Desmembramento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, na modificação ou ampliação dos já existentes;

Diretrizes urbanísticas - orientação concedida pelo órgão ou setor municipal responsável pela aprovação e licenciamento dos parcelamentos e condomínios urbanísticos, previamente ao

52

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encaminhamento da documentação definitiva para análise, contendo os parâmetros específicos para a Zona Urbana em que se situa o empreendimento, o sistema viário previsto ou projetado para a área, as orientações sobre as legislações urbanísticas e ambientais pertinentes e as condições especiais que porventura sejam necessárias para o caso;

Embargo - ato administrativo de medida preventiva que determina a paralisação da obra por infração cometida ou situação de risco;

Empreendedor: a) o proprietário do imóvel a ser parcelado, que responde pela implantação do parcelamento; b) o compromissário comprador, cessionário ou promitente cessionário, ou o superficiário, desde que o proprietário expresse sua anuência em relação ao empreendimento e sub-rogue-se nas obrigações do compromissário comprador, cessionário, promitente cessionário ou superficiário, em caso de extinção do contrato; c) o Poder Público, quando proprietário do imóvel a ser parcelado, ou nos casos de imissão prévia na posse com o objetivo de implantação de parcelamento habitacional de interesse social ou de regularização fundiária; d) a pessoa física ou jurídica contratada pelo proprietário do imóvel a ser parcelado ou pelo Poder Público para executar o parcelamento ou a regularização fundiária, em forma de parceria, sob regime de obrigação solidária, devendo o contrato ser averbado na matrícula do imóvel no competente Serviço de Registro de Imóveis; e) as cooperativas habitacionais, as associações de moradores e as associações de proprietários ou compradores, que assumam a responsabilidade pela implantação do parcelamento;

Equipamentos comunitários - os equipamentos de educação, cultura, saúde, segurança, esporte, lazer e convívio social;

Infra-estrutura básica - as instalações para abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, distribuição de energia elétrica, solução de manejo de águas pluviais, abertura de vias com pavimentação e iluminação pública;

Infra-estrutura complementar - rede de telefonia, de fibra ótica e outras redes de comunicação, rede de gás canalizado e outros elementos não contemplados na infra-estrutura básica;

Infração - o ato de infringir o disposto nesta Lei;

Gleba - o imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos realizado nos termos desta Lei;

Fração ideal - índice da participação de cada condômino nas coisas comuns do condomínio, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual;

Logradouro público - área urbana de domínio público, ruas e praças que se constituem bens de uso comum do povo, sendo, portanto, de acesso irrestrito, destinado à circulação ou permanência temporária da população;

Lote - unidade imobiliária de caráter autônetno destinada à edificação, resultante de loteamento, desmembramento ou desdobramento com pelo menos um acesso a um logradouro público;

Lote de fundos - lote resultante de desdobramento, visando a regularização fundiária, para casos comprovadamente pré-existentes à aprovação desta Lei, quando não for possível manter a testada mínima exigida por esta Lei, admitindo-se servidão de passagem para seu acesso com o mínimo de 1,5 m (um metro e cinqüenta centímetros);

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Loteamento ou loteamento padrão - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias ou o prolongamento, a modificação ou a ampliação das vias existentes;

Loteamento Industrial - loteamento cujos lotes são destinados à edificação para uso Industrial, implantado na Macrozona de Zoneamento Indusrial - ZI, conforme definida na Lei do Plano Diretor;

Loteamento fechado - loteamento cujos lotes são destinados à edificação, e cuja administração e manutenção das vias e áreas públicas ficarão a cargo e ônus dos proprietários, enquanto estiver vigorando a autorização do Município para que o loteamento esteja fechado, ou seja, murado em todo o seu perímetro;

Loteamento com fins sociais - loteamento cujos lotes são destinados à edificação de unidades residenciais com fins sociais, nas Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos;

Meio-fio - bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da pista de rolamento em um logradouro público;

Multa - sanção pecuniária imposta por infringência à legislação vigente;

Nivelamento - regularização do terreno por corte das partes altas ou aterro das partes baixas, permitindo estabelecer urna altitude de cota de soleira compatível com a cota do logradouro público, sendo que o movimento de terra não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) da área do terreno, nem a cota resultante do corte/aterro ser maior que 50% (cinqüenta por cento) das cotas mínimas e máximas originais;

Notificação - ato administrativo do Poder Executivo Municipal, para dar ciência ao empreendedor de infrações verificadas na documentação ou cometidas na execução de parcelamento;

Passeio - caminho exclusivo para pedestres num logradouro público, limitado por meio-fio;

Pista de rolamento - parte destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação, composta de uma ou mais faixas de rolamento;

Regularização fundiária - conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, que visem à adequação de assentamentos preexistentes, informais ou irregulares, às conformações legais, de modo a garantir as funções sociais da propriedade urbana;

Remembramento - reagrupamento de gleba ou kytes contíguos, para constituição de unidades maiores;

Sistema viário - conjunto de vias de circulação para veículos, motorizados ou não, e pedestres;

Unidade autônoma - a unidade imobiliária destinada à edificação resultante de condomínio urbanístico realizado nos termos desta Lei, equivalente ao lote resultante de parcelamento do solo;

Via - lugar por onde circulam veículos, motorizados ou não, nas pistas de rolamento, e pedestres nos passeios;

Vistoria - diligência efetuada pelo Município tendo por fim verificar as condições de uma gleba, de um terreno ou de uma obra concluída ou não;

Zonas Especiais de Interesse Social - áreas públicas ou privadas destinadas prioritariamente à produção e à manutenção da habitação de interesse social para atendimento aos programas e ações habitacionais e de regularização fundiária, estando sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.

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PREFErTURA MUNICIPAL DE ARCOS

OS ELO — BAIANO refeito unicipal

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LEI N° 2.279 - 14/01/2010

SUSPENDE A VIGÊNCIA DA LEI QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, DECRETA E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° - Fica suspensa a vigência da Lei Municipal n°. 2.267 de 19 de novembro de 2009.

Parágrafo único — A suspensão de que trata o artigo 1° desta Lei é fixado em 240 (duzentos e quarenta) dias a contar da vigência desta Lei.

Art. 2° - Fica revigorada toda a legislação revogada pela Lei n°. 2.267/2009.

Art. 3° - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Arcos, 14 de janeiro de 2010.

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LEI N° 2.332 - 13/10/2010

ESTENDE OS EFEITOS DA LEI QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, DECRETA E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° - Fica estendido por 150 (cento e cinquenta) dias o prazo previsto no art. 1°, parágrafo único, da Lei n° 2.279, de 14 de janeiro de 2010.

Parágrafo único — O prazo previsto neste artigo começara a partir do dia 08 de outubro de 2010.

Art. 2° - Revogadas as disposições contrárias, esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Arcos/MG, 13 de outubro de 2010.

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CLAUDENIR JOSE DE MELO -- BAIANO Prefeito Municipal

PREPE'rUPA MUNICIPAL DE ARCOS

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ESTABELECEM NORMAS E CONDIÇÕES PARA PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO; REVOGA A LEI MUNICIPAL N° 2.267, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, DECRETA E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE

LEI:

LEI N° 2403 — 08/04/2011

er) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Esta Lei estabelece as normas e as condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município tendo como pressuposto as normas estabelecidas nesta Lei e o atendimento às disposições previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos e à legislação municipal, estadual e federal

aplicáveis, tendo como diretrizes:

I - restrição à ocupação urbana nas áreas de maior fragilidade ambiental;

II - estímulo ao adensamento das áreas consolidadas, com melhores condições de infra-estrutura urbana;

III - estímulo à instalação de empreendimentos e atividades nas áreas de desenvolvimento industrial

previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos;

IV - as obras de edificações, no que se referem aos parâmetros urbanísticos relacionados com coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilização, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de estacionamento;

V - incentivo à dinamização dos centros de comércio e serviços nos bairros, com incentivos à instalação de atividades comerciais e de serviços nas vias coletoras e arteriais, atendidos as exigências para

estacionamento e carga e descarga de veículos;

VI - flexibilização de usos e atividades de apoio à moradia, integrando o uso residencial às atividades de comércio e serviços, desde que não gerem impacto ambiental significativo e não provoquem riscos à

segurança ou incômodo à vizinhança;

VII - submissão de empreendimentos e atividades que provoquem impacto ambiental significativo ou

geração de tráfego, a análises especiais;

VIII - exigência de medidas compensatórias e atenuantes de impacto ambiental ou incômodo à vida urbana;

IX - definição de áreas específicas para implantação das de médio e alto potencial poluidor;

para empreendimentos e atividades geradores

atividades industriais, de comércio e serviços

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X - controle da permeabilidade do solo nos imóveis urbanos, a fim de facilitar a infiltração das águas

pluviais.

Art. 2° - Os dispositivos contidos nesta Lei aplicam-se às Áreas Urbanas e de Expansão Urbana previstas na Lei do Perímetro Urbano do Município de Arcos.

§ 1° - Considera-se urbana a área parcelada dentro do perímetro urbano.

§ 2° - Considera-se de expansão urbana a área não parcelada interna e externa ao perímetro urbano, tendo com exemplo de área de expansão urbana externa, a Comunidade Calciolândia, a Comunidade da Ilha, as áreas contidas nas Leis Municipais n. 828, de 07 de fevereiro de 1976; 954, de 26 de setembro de 1976; 2.184, de 25 de novembro de 2008. NR

Art. 3° - São partes integrantes desta Lei:

I - Anexo I — Mapas:

II — Mapa 2 do Zoneamento Urbano;

III- Anexo II — Quadros:

IV - Quadro de Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo;

V - Quadro de Vagas Mínimas para Estacionamento de Veículos por Usos e Atividades;

VI — Quadro de Categoria de Uso e Ocupação do Solo Urbano;

VII - Anexo III - Glossário.

Art. 4° - A observância das normas dispostas nesta Lei se dará no licenciamento de atividades econômicas a serem exercidas e no licenciamento das obras e edificações, conforme previsto no Código

de Obras e Edificações de Arcos.

CAPÍTULO II DO ZONEAMENTO URBANO

Seção I Da Conceituação e Composição

Art. 5° - Zonas Urbanas são os compartimentos territoriais que agregam áreas urbanas contínuas e homogêneas, caracterizadas pelo uso predominante ou por sua condição de excepcionalidade, destinadas à regulamentação do uso e ocupação do solo, incluídas em uma das Macrozonas Urbanas ou de Expansão Urbana, previstos na Lei do Plano Diretor de Arcos.

Parágrafo único - Para fins de aplicação das normas de parcelamento, uso e ocupação do solo, as áreas inseridas no perímetro urbano de Arcos subdividem-se nas seguintes Zonas Urbanas:

I — Macrozona de Adensamento Prioritário (MAP);

II — Macrozona de Adensamento Não Prioritário (MANAP);

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III — Macrozona de Interesse Ambiental (MIA);

Art. 6° - A MAP é destinada ao adensamento urbano imediato, devendo ser objeto preferencial dos investimentos públicos, bem corno da aplicação dos instrumentos constitucionais, de que trata o artigo 4° desta Lei, com vistas à ocupação de lotes e glebas vagos.

§ 1° - A MAP compreende a Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) e a Zona de

Expansão Urbana de Planejamento (ZEUP).

§ 2° - A Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) compreende áreas nas quais as condições do meio físico, a disponibilidade de infra-estrutura e a necessidade de diversificação de uso tornam possíveis densidades maiores do que no restante da cidade mediante a utilização dos instrumentos urbanísticos, previstos nesta Lei de Uso e Ocupação do Solo, compreende a área central do município.

Art. 7° - A MANAP, apresenta características urbanísticas, ambientais e socioeconômicas diferenciadas cujo adensamento deve ser controlado, mediante a adoção de procedimentos jurídicos, administrativos e técnicos, previstos em lei, para a correção de situações urbanísticas indesejáveis.

§ 1° — A MANAP compreende a,Zona Urbana Especial 1 (ZE 1)ya Zona Urbana Especial 2 (ZE 2); a Zona Industrial (ZI); a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) e Zona de Expansão Urbana

Especial (ZEUE).

§ 2° - A Zona Industrial (ZI), localizada em área específica no interior do perímetro urbano e nas áreas de expansão urbana compreende de uma área de confrontação com os Bairros Calcita, Santa Efigênia, Nossa Senhora Aparecida, Avenida Marginal I, BR 354, outra área confrontando com os

Bairros São Judas e Novo São Judas.

Art. 8° - A MIA, assinalada em planta anexa, é composta por parte do sítio urbano destinada à urbanização restrita, tem o objetivo de assegurar a qualidade ambiental da cidade através da preservação do patrimônio natural existente, da proteção dos mananciais e da preservação de calamidades ocasionadas pelas intempéries.

§ 1° — A MIA compreende a Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA); a Zona de Esporte e

Cultura (ZEC) e a Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA).

§ 2° - Compreende a Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) as áreas destinadas à

preservação permanente que compreendem:

I — Área denominada APP1, ao sul do Parque Náutico Municipal interligado por área confrontando com os Bairros Sol Nascente, Santa Cruz, Avenida Dr.Moacir Dias de Carvalho e Bairro Sion, formando um

corredor ecológico;

II — Área denominada APP2, ao norte ao final da Avenida Sanitária, fazendo confrontação com a área

de esporte e cultura (ZEC4);

III — Área denominada APP3, decorrente de uma faixa que divisa a BR354 e os Bairros Juca Dias e

Eldorado;

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IV — Área denominada APP4, localizada no Bairro Alto das Mangabeiras;

V — Área denominada APP5, localizada nas proximidades da BR354 e Marginal I do Distrito Industrial I, zona sul da cidade.

VI — As APPs serão de 30% (trinta por cento) de cada propriedade, exceto quando envolver mananciais, caso em que será aplicada a norma mais restritiva.

VII — O disposto no inciso anterior não se aplica à propriedade inscrita no INCRA.

§ 3° - Compreendem a Zona de Esporte e Cultura (ZEC):

I - A área onde está localizado Ginásio Poliesportivo — (ZEC1);

II - A Associação Atlética Arcoense — (ZEC2);

III — Área do Ypiranga Esporte Clube — (ZEC3);

IV - Uma área ao norte, ao final da Avenida Sanitária Dr. João Vaz Sobrinho — (ZEC4), confrontando com a área proteção ambiental - (APP2);

§ 4° - Compreendem a Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA) as áreas destinadas à preservação do Córrego de Arcos, bem como a área de tratamento de efluentes - ETE.

Art. 9° - As Zonas Urbanas, mencionadas no artigo anterior, admitem as seguintes finalidades:

I — A Zona Urbana de Proteção Ambiental (ZUPA) destina-se predominantemente à proteção, manutenção e recuperação dos aspectos ambientais, ecológicos, paisagísticos, históricos, arqueológicos, turísticos, culturais, arquitetônicos e científicos.

II — A Zona Urbana de Proteção dos Recursos Hídricos (ZUPAGUA) destina-se à proteção, preservação e a recuperação de nascentes e matas ciliares, com vistas no controle de processos erosivos, de assoreamento, de enchentes, de deposição de resíduos, da qualidade das águas e da fauna e flora local.

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III — A Zona Urbana Especial 1 (ZE 1) destina-se ao reassentamento de segmentos populacionais que ocupavam áreas de risco e/ou estavam em situação de vulnerabilidade social.

IV — Zona Urbana Especial 2 (ZE 2), área lindeira ao trecho da ferrovia que atravessa o perímetro urbano, destina-se à articulação viária, à criação de um projeto de renovação urbana, incluindo um corredor de lazer, recreação e turismo e à instalação de oficinas de artesanato local.

V — A Zona Industrial (ZI), localizada em área específica no interior do perímetro urbano conforme planta anexa, destina-se à fixação e instalação controlada de estabelecimentos industriais, cujos impactos ambientais sejam compatíveis com a localização a critério da legislação ambiental municipal, estadual e federal vigente. NR

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Art. 10 - As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) caracterizam-se pela carência de infra-estrutura e por abrigarem habitações precárias que se encontra em situação de irregularidade.

Art. 11 - Os limites das Zonas Urbanas estão representados graficamente nos Mapas de Zoneamento Urbano, no Anexo I desta Lei e descritos na Lei do Perímetro Urbano.

Art. 12 - Serão considerados limites das Zonas Urbanas, a testada dos lotes lindeiros à via mencionada como referência na sua delimitação.

Art. 13 - Os parâmetros para o uso e a ocupação do solo nas Zonas Urbanas estão apresentados nos Quadros do Anexo II desta Lei.

Parágrafo Único - Para as Zonas Urbanas situadas nas proximidades da Macrozona de Proteção Ambiental - ZUPA do Córrego de Arcos, além dos parâmetros para o uso e a ocupação do solo contidos no Quadro, do Anexo II desta Lei, deverá ser feita consulta ao Conselho de Meio Ambiente — CODEMA.

Art. 14 - O Município poderá criar e delimitar outras Zonas Urbanas, bem como fazer alterações na delimitação das zonas urbanas propostas nesta Lei, sempre que houver interesse público, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDUR.

Seção II Das Zonas Urbanas

Subseção I Das Zonas de Máxima Centralidade

Art. 15 - A Zona Urbana de Máxima Centralidade (ZMC) destina-se à preservação, requalificação e fortalecimento de identidades, acervos culturais e condições de sociabilidade correspondentes ao centro da cidade e imediações, estando sujeita à elaboração de projeto de revitalização urbana que considere o adensamento controlado, a recuperação de elementos do patrimônio histórico e cultural e a predominância do uso misto.

Parágrafo Único - A ZMC compreende áreas nas quais as condições do meio físico, a disponibilidade de infra-estrutura e a necessidade de diversificação de uso tornam possíveis densidades maiores do que no restante da cidade mediante a utilização dos instrumentos urbanísticos, previstos nesta lei.

Subseção II Das Zonas de Expansão Urbana de Planejamento

Art. 16 - A Zona de Expansão Urbana de Planejamento (ZEUP) compreende os bairros: Brasília, São Jose, Lourdes, São Vicente, Oliveiras, Bom Retiro, Cidade Nova e São Pedro, sendo esta zona caracterizada pelo uso misto do solo urbano, com seus segmentos residenciais e comerciais, sendo permitida o uso e criação destas zonas nas áreas externas ao perímetro urbano.

Subseção III Das Zonas de Expansão Urbana Especial

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Art. 17 - A Zona de Expansão Urbana Especial (ZEUE) destina-se à instalação de novo centro político, administrativo e comercial e admite o uso misto com áreas residenciais de densidades variáveis, conforme projeto posterior.

§ 1° - A ZEUE compreende área nas quais as condições favoráveis do meio físico, a proximidade com a ZUMC e as necessidades de expansão urbana promotoras de compactação no interior do perímetro urbano favorece o tratamento paisagístico e urbanístico.

§ 2° - Os imóveis destinados a esta área definida no Plano Diretor são reservados ao direito de preempção pela Administração Publica.

Subseção IV Das Zonas Urbanas Especiais

Art. 18 — Compreendem as Zonas Urbanas Especiais, as áreas em situação de alta vulnerabilidade social, divididas nas Zonas ZE1 ZE2, são áreas definidas como Macrozona de

Ocupação Restrita, prevista na Lei do Plano -DireTor de Arcos e situadas tio entorno do Córrego dos

Arcos, ao norte do município, e proximidades da Ferrovia Centro Atlântica, ao sul do município,

destinadas aos usos diversificados, com as seguintes diretrizes:

I - instalação de residências para população de baixa renda;

II — transferências da população do conjunto situado nas proximidades da PUC;

III - média taxa de ocupação do terreno.

§ 1° - Compreende a Zona Urbana Especial (ZE1) a área de confrontação com o Bairro Alto Mangabeiras e Jardim Esplanada e outra área localizada—entre Avenida Progresso no Bairro Olaria e Bairro Cruzeiro, destinam-se ao reassentamento de segmentos populacionais que ocupam áreas de risco e/ou estão em situação de vulnerabilidade social.

§ 2° - Compreende a Zona Urbana Especial (ZE2) área lindeira ao trecho da ferrovia que atravessa o perímetro urbano, destina-se à articulação viária, à criação de um projeto de renovação urbana, incluindo um corredor de lazer, recreação e turismo e à instalação de oficinas de artesanato

local.

§ 3° - Os imóveis destinados a estas áreas definidas no Plano Diretor são reservados ao direito de preempção pela Administração Publica.

Subseção V Das Zonas Industriais

Art. 19 — As Zonas Industriais são áreas situadas nos Distritos Industriais, destinadas ao uso industrial de pequeno, médio e grande porte com baixo índice de poluição ambiental e para comércio e serviços complementares à atividade industrial, sendo proibido o uso residencial. NR

Subseção VI Das Zonas Especiais de Interesse Social

Art. 20 - Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são assentamentos já existentes ocupados por população em situação de vulnerabilidade social, previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos, cujos parâmetros para uso e intensidade de ocupação serão específicos e diferenciados, e definidos quando da sua regularização.

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§ 1° - Compete ao Executivo Municipal delimitar as áreas de cada uma das ZEIS, para regulamentar o uso e ocupação do solo, quando da elaboração dos projetos para a sua regularização urbanística e fundiária.

§ 2° - Os requisitos para a regularização urbanística e fundiária das ZEIS encontram-se nesta Lei de Parcelamento do Solo Urbano de Arcos.

§ 3° - As áreas que porventura não foram delimitadas pela Lei do Plano Diretor de Arcos (Lei Complementar N.° 2.100/2006) como ZEIS, poderão ser delimitadas a qualquer tempo por ato do Executivo Municipal, desde que se enquadrem na situação prevista no caput deste artigo, ouvido a Secretaria de Integração Social e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

§ 4° - O Poder Executivo deverá elaborar projeto de urbanização e regularização fundiária para as ZEIS, que definirá padrões específicos de parcelamento, uso e ocupação do solo, preço e forma de transferência ou aquisição de unidades habitacionais para segmentos específicos da população de menor poder aquisitivo; critérios de controle ambiental; infra-estrutura adequada às características da área com cronograma físico-financeiro, orçamento das obras e indicação da fonte de recursos.

Seção III Das Áreas de Proteção Ambiental

Art. 21 - As Áreas de Proteção Ambiental de Arcos compreendem:

I - faixas marginais de proteção de rios e córregos, e outras estabelecidas pela legislação aplicável;

II - áreas de entorno de nascentes, estabelecidas pela legislação ambiental em vigor;

III - faixa marginal na largura de 30 (trinta) metros no entorno dos Distritos Industriais I, a partir dos limites dos respectivos distritos;

IV - cinturões verdes que venham a ser exigidos e constituídos nas áreas urbanas;

V - unidades de conservação instituídas e previstas pela Lei do Plano Diretor de Arcos;

VI - unidades de conservação e bens imóveis históricos e culturais que venham a ser instituídos nas áreas urbanas;

VII - áreas de preservação permanentes integrantes do Código Ambiental, consideradas patrimônio natural;

VIII - áreas verdes definidas nos loteamentos.

Art. 22 - As faixas marginais de proteção de rios e córregos, as áreas de entorno das nascentes, serão consideradas áreas não edificantes, e as florestas e demais formas de vegetação natural nelas situadas serão consideradas de preservação permanente.

Art. 23 - As unidades de conservação instituídas e a serem instituídas mencionadas nesta Lei, deverão ter os usos e a ocupação regulamentados nos planos de manejo que vierem a ser elaborados e implementados pelos órgãos tutelares das unidades.

Art. 24 - Nas áreas de interesse ambiental mencionadas nesta Lei, serão admitidos usos e atividades de recreação, lazer e reflorestamento, ficando proibida qualquer edificação que não se destine aos usos previstos, atendidas as normas próprias de cada uma das áreas e consultados o órgão responsável pela proteção ambiental e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

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Parágrafo único - Quando as áreas de interesse ambiental referidas no caput deste artigo, forem cobertas total ou parcialmente com vegetação natural ou possuírem nascentes, lagos, lagoas, reservatórios naturais ou artificiais ou cursos d'água, deverão ser atendidas às disposições previstas na legislação aplicável.

CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I Disposições Preliminares

Art. 25 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou desmembramento.

§ 1° - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação que implique a abertura, o prolongamento, a modificação ou a ampliação de vias de circulação ou de logradouros públicos.

§ 2° - Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, a modificação ou a ampliação dos existentes.

§ 3° - Para efeito da caracterização da modalidade de parcelamento do solo urbano, são consideradas vias públicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Público.

Art. 26 - Não é permitido o parcelamento do solo em terrenos:

I - sujeito as inundações, enquanto não forem tomadas providências que assegurem o escoamento das águas;

II - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública;

III - naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);

IV — nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não aconselham a edificação;

V - contíguos a mananciais, cursos d'água, represas e demais recursos hídricos, sem a prévia manifestação dos órgãos competentes;

VI - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis;

VII — terrenos alagadiços.

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§ 1° - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declaração do responsável técnico de que é viável edificar-se no local.

§ 2° - A declaração a que se refere o parágrafo anterior deve estar acompanhada da anotação de responsabilidade técnica do laudo geotécnico respectivo, feita no CREA/MG.

§ 3° - O parcelamento de glebas em que haja áreas de risco geológico está sujeito à elaboração de laudo geotécnico acompanhado da anotação de responsabilidade técnica feita no CREA/MG.

§ 4° - As áreas não passíveis de parcelamento devem ser claramente identificadas no projeto e

ter destinação adequada, a ser definida pelo Executivo, de modo a se evitar que sejam invadidas ou se

tornem áreas de risco efetivo.

Art. 27 - Os parcelamentos devem atender às seguintes condições:

I - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae estabelecidas com fundamento em parecer técnico:

a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00 m (trinta metros) em cada lado, a partir da margem;

b) num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhos d'água, ainda que intermitentes; (NR)

II - o plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condições topográficas locais e observando as diretrizes do sistema viário e a condição mais favorável à insolação dos lotes;

III - as vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

§ 1° - Para efeito de aprovação de novos loteamentos, os lotes deverão ter a área mínima de 300,00m2 (trezentos metros quadrados), com no mínimo 12 metros de testada, admitindo o desdobro em 02 (dois) lotes pelo adquirente, respeitando 50% (cinqüenta por cento) das medidas do lote normal. NR.

§ 2° - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos loteamentos destinados a moradias populares do Poder Público Municipal, devendo ter área não inferior a 150m 2 (cento e cinqüenta metros quadrados) com testada mínima 06m (seis metros).

§ 3° - As áreas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovação do parcelamento e pertencentes a um projeto de recuperação ambiental coordenado pelo CODEMA e em parceria com o projeto Espaço Verde da Sala Verde Municipal.

§ 4° - No caso de parcelamento de terreno situado na MIA, descontadas as áreas a serem transferidas ao Município, a área remanescente constituirá um único lote.

§ 5 ° - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão municipal responsável pelo meio ambiente os parcelamentos:

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I — em áreas iguais ou superiores a 2.500 m 2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

II — que acusem presença de cursos d'água, nascentes, vegetação arbórea ou sítios arqueológicos;

III — que se enquadrem no art. 21 desta Lei.

Art. 28 - Não é permitida a aprovação de lotes isolados, a não ser que situados em quarteirões delimitados, por, pelo menos, 3 (três) vias públicas aprovadas ou pavimentadas.

§ 1° - Não se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros às rodovias federais, às estaduais.

§ 2° - Para ser admitida como delimitadora de quarteirão, a via de pedestre deve, obrigatoriamente, promover a ligação entre duas vias de circulação de veículos.

Art. 29 - No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação do projeto de parcelamento, deve o interessado protocolá-lo em cartório de registro de imóveis, sob pena de caducidade.

Seção II Do Loteamento

Art. 30 - Nos loteamentos é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários, sistema de circulação, espaços livres de uso público.NR

§ 1° - Equipamentos urbanos são os equipamentos públicos destinados a abastecimento de água, serviço de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

§ 2° - Equipamentos comunitários são os equipamentos públicos destinados à educação, saúde, cultura, lazer, segurança e similares.

§ 3° - Sistema de circulação são as vias necessárias ao tráfego de veículos e pedestres.

§ 4° - Espaços livres de uso público são as áreas verdes, as praças e os similares.

§ 5° - O percentual destinado a áreas verdes é de, no mínimo, 5% (cinco por cento) da gleba a ser loteada.

§ 6° - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer técnico, a localização das vias principais, das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e dos espaços livres de uso público.

§ 7° - Não são aceitas no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos as áreas:

I - não parceláveis e non aedificandae previstas nos arts. 25 e 26;

II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica, a não ser aqueles trechos nos quais se implantam vias passíveis de serem transferidas ao patrimônio público municipal, nos quais prevalecerá a função da via.

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§ 8° - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas ao Município, caso haja justificado interesse público de ordem ambiental, sendo computada, para efeito do cálculo do percentual, apenas metade de sua área, até o máximo de 5% (cinco por cento) da gleba parcelada.

§ 9° - Não são computados como áreas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

§ 10 - As áreas transferidas ao Município devem ter, no mínimo, 12,00 m (doze metros) de frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§ 11 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, a sistema de circulação e a espaços livres de uso público devem constar no projeto de loteamento e no memorial descritivo.

§ 12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domínio do Município as áreas a que se refere o parágrafo anterior.

§ 13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art. 4°, § 1°, da Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979.

§ 14 - As áreas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, conforme for estabelecido

pelas diretrizes fornecidas pelo CODEMA, serem mantidas e conservadas pelo empreendedor até o

recebimento, pelo Município, das obras do loteamento.

§ 15 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários devem estar desocupadas

quando da expedição do Termo de Recebimento de Obras de Urbanização.

§ 16 — As áreas transferidas ao município não poderão ter outro destino a não ser ao que fora

previsto na aprovação do loteamento.

§ 17 - Antes da aprovação definitiva de qualquer área verde, devera ser exigido do loteador a vedação de toda área em tela, alambrado ou similar.

Art. 31 — O Poder Executivo deverá proceder à aprovação do loteamento no prazo de 60 dias após a entrada do respectivo pedido.

Art. 32 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de diretrizes pelo Município, em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, no mínimo, dos seguintes documentos e informações:

I - informação básica para parcelamento, fornecida pelo Executivo;

II — parecer favorável do CODEMA. NR

III — certidão negativa de Imposto Predial e Territorial Urbano — IPTU;

IV - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:

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a) suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes; b) localização dos cursos d'água; c) localização de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica, redes de telefonia, dutos e demais instalações e suas respectivas faixas de domínio ou servidão; d) localização das áreas arborizadas e das construções existentes; e) altimetria da gleba, com delimitação das áreas com declividade entre 30% (trinta por cento) e 47% (quarenta e sete por cento) e superior a esta última;

O arruamentos contíguos a todo o perímetro com os elementos necessários à integração do loteamento com as áreas circunvizinhas; g) localização das áreas de risco geológico previstas na informação básica;

V - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.

§ 1° — As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:

I - o traçado e a classificação das principais vias de circulação e sua articulação com a rede viária do Município;

II - a indicação das áreas:

a) de preservação permanente; b) destinadas a espaços livres de uso público e a equipamentos urbanos e comunitários.

§ 2° - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 4 (quatro) anos.

§ 3° - O loteador deverá apresentar nos termos da Lei 6.766/79 e 11.445/07, cronograma de execução de infra-estrutura básica dos parcelamentos constituída pelos equipamentos urbanos:

a) de escoamento das águas pluviais; b) Rede de Distribuição Urbana com iluminação pública; c) esgotamento sanitário, e se necessário, ETE e Estação Elevatória; d) abastecimento de água potável; e) vias de circulação; O pavimentação; g) vedação das áreas verdes;

Art. 33 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de Urbanização, com prazo de validade de 180 dias, levando-se em conta a extensão do cronograma das obras de urbanização.

§ 1° — Entende-se por urbanização as obras de infra-estrutura.

§ 2° - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de parcelamento no cartório de registro de imóveis.

Art. 34 - O Executivo pode estabelecer padrões de urbanização diferenciados para cada finalidade de loteamento.

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Art. 35 - A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida por caução, confiado ao Município, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:

I - em dinheiro;

II - em títulos da dívida pública;

III - por fiança bancária;

IV - por vinculação a imóvel, no local ou fora, feita mediante instrumento público.

§ 1° - Cumprido o cronograma de obras, o depósito poderá ser restituído, até o máximo de 70% (setenta por cento), no momento da liberação do loteamento, depois de feita vistoria pelas concessionárias de água, esgoto e energia elétrica.

§ 2° - A critério do Executivo, o depósito previsto no caput pode ser liberado parcialmente à medida que as obras de urbanização forem executadas e recebidas pelas concessionárias de água, esgoto e energia, respeitado o limite previsto no parágrafo anterior.

§ 3° - O restante do depósito deve ser restituído 1 (um) ano após a liberação do loteamento, conforme disposto no § 1°.

Seção III Do Sistema Viário dos Loteamentos

Art. 36 - As vias públicas dos loteamentos são classificadas como:

I - de ligação regional;

II - arterial;

III - coletora;

IV - local;

V - mista;

VI - de pedestres;

VII - ciclovia.

§ 1° - Entende-se por:

I - de ligação regional a via - ou trecho - com função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;

II - arterial a via - ou trecho - com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado;

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III - coletora a via - ou trecho - com função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais;

IV - local a via - ou trecho - de baixo volume de tráfego, com função de possibilitar o acesso direto às edificações;

V - mista a via - ou trecho - destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça apenas eventualmente;

VI - de pedestres, a via destinada à circulação de pedestres e, eventualmente, de bicicletas;

VII - ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trânsito de bicicletas.

§ 2° - Compõem as vias públicas os espaços destinados à circulação de pedestres e de veículos.

§ 3° - Dentre as obras do loteamento, será executada a afixação de placas indicativas da

denominação oficial de logradouros em suportes padronizados.

§ 4° - Na aprovação dos loteamentos as ruas serão identificadas pelo sistema alfa-numérico.

Art. 37 - O sistema viário dos loteamentos deve obedecer, quanto à geometria das vias, às características definidas nesta lei.

§ 1° - O ato de aprovação do projeto de loteamento deve estabelecer a classificação das vias.

§ 2° - O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feito através de terreno de propriedade pública pode parcelá-la, correndo por sua conta os ônus da construção do referido acesso, cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria e a classificação da via de acesso, com anuência prévia:

I - do CODEMA, tratando-se de áreas classificadas como MIAs, ZUPAs ou ZUPAGUASs;

II - do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDUR -, nos demais casos.

§ 3° - Quando as condições de topografia e acessibilidade não propiciarem a continuidade e

interligação dos logradouros, as vias coletoras secundárias e locais devem ser finalizadas com praças de

retorno.

Seção IV Do Desmembramento

Art. 38 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba.

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Parágrafo único - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a 6.000 m 2 (seis mil metros quadrados).

Art. 39 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas divisas geometricamente definidas conforme as normas técnicas oficiais vigentes.

Seção V Do Parcelamento para Condomínios

Art. 40 - Parcelamento para condomínios é o destinado a abrigar conjunto de edificações assentadas em um ou mais lotes, dispondo de espaços de uso comum, caracterizados como bens em condomínio, cujo terreno não pode:

I - ter área superior a 20.000 m 2 (vinte mil metros quadrados);

II - obstaculizar a continuidade do sistema viário público existente ou projetado.

§ 1° - Áreas superiores a 20.000 m 2 (vinte mil metros quadrados) que apresentarem características de confinamento por obstáculos físicos pode ser objeto do parcelamento previsto no caput, desde que haja parecer prévio e favorável do COMDUR.

§ 2° - No parcelamento para condomínios, pode ser concentrado em parte do terreno todo o seu potencial construtivo.

Art. 41 - As áreas transferidas ao Município resultantes do processo de aprovação do parcelamento devem localizar-se fora dos limites da área condominial.

Parágrafo único — Estas áreas que se refere o caput do artigo, não poderão ter outro destino a não ser pelos quais foram aprovados.

Art. 42 - Compete exclusivamente aos condomínios, com relação as suas áreas internas:

I - coleta de lixo;

II — execução e manutenção da infra-estrutura;

III - instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

Seção VI Do Parcelamento Vinculado

Art. 43 - Parcelamento vinculado é aquele em que ocorre aprovação simultânea do parcelamento e da edificação em função da necessidade de análise e de estudos detalhados da repercussão do empreendimento sobre o meio urbano.

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§ 1° - O uso da edificação deve ser explicitado no projeto e somente pode ser alterada mediante licença prévia condicionada a comprovação da compatibilidade do parcelamento com o novo uso pretendido.

§ 2° - Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios ou distritos industriais, somente precisam ser aprovados juntamente com o projeto de parcelamento os projetos das partes comuns e os parâmetros construtivos das edificações.

Art. 44 - É obrigatório o parcelamento vinculado:

I - em empreendimentos que originem lotes com dimensões superiores às previstas no art. 40, I;

II - em empreendimentos que originem quarteirões com dimensões superiores às previstas no art. 40, I;

III - em loteamentos destinados à instalação de indústrias;

IV - em ZE-1 e ZE-2;

V - em glebas em que pelo menos 1/4 (um quarto) da área tenha declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta e sete por cento).

VI - em ZUPAGUA.

Seção VII Da Modificação de Parcelamento

Art. 45 - Modificação de parcelamento é a alteração das dimensões de lotes pertencentes a parcelamento aprovado que implique a redivisão de parte ou de todo o parcelamento, sem alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1° - Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento aprovado.

§ 2° - No caso de modificação de parcelamento, é permitida a regularização de parte de lote sem

a participação no processo dos proprietários das demais partes, desde que a forma, as dimensões e a localização da parte em questão estejam clara e corretamente caracterizadas no respectivo registro.

Art. 46 - Não é permitida a modificação de parcelamento:

I - que resulte em desconformidade com o disposto no art. 27 desta Lei, a não ser nos seguintes casos, conforme dispuser o regulamento:

a) regularização de situação existente de fato e de direito comprovada por documentação anterior á aprovação desta Lei; b) regularização de parte de lote; c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento; d) desapropriações;

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e) impossibilidade física ou geomorfológica;

f) outros fins aos que não foram previstos nas áreas de equipamentos públicos ou áreas verdes.

II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova análise da vinculação;

III - que resultar em desconformidade com parâmetro urbanístico definido nesta Lei.

Art. 47 — A parte remanescente da desapropriação parcial de lote pertencente a parcelamento

aprovado, deve respeitar o previsto no art. 27.

§ 1° - Pode o proprietário fazer requerimento visando a regularizar a parte remanescente

resultante de desapropriação.

§ 2° - Os ônus da instrução do requerimento previsto no parágrafo anterior são de exclusiva

responsabilidade do Executivo.

§ 3° - O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo do requerimento,

para providenciar a regularização requerida, sem ônus para o requerente.

§ 4° - O procedimento de regularização referido no § 1° configura modificação de parcelamento.

Seção VIII Do Reparcelamento

Art. 48 - Reparcelamento é a redivisão de parte ou de todo o parcelamento que implique alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas à instalação de

equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1° - A desafetação do domínio público relativa ao reparcelamento depende de prévia avaliação

e de autorização legislativa.

§ 2° - No reparcelamento, é obrigatória a manutenção do percentual de área transferido ao Município no parcelamento original, a não ser que inferior ao mínimo exigido nesta Lei, que deve ser

respeitado.

§ 3° - Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento aprovado.

§ 4° - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couberem, as regras do art. 36 e as previstas para

loteamento.

Art. 49 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que haja previsão de urbanização compatível com o novo parcelamento proposto.

CAPÍTULO III DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I Dos Usos e Atividades

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Art. 50 - Considera-se para aplicação das normas de uso e ocupação do solo nas Zonas Urbanas, os seguintes usos:

I - residencial, destinado à moradia de caráter permanente, podendo ser:

a) unifamiliar, quando na gleba ou no lote for implantada apenas 1 (uma) unidade residencial; b) multifamiliar horizontal, quando na gleba ou no lote forem implantadas 2 (duas) ou mais unidades residenciais independentes, em edificações contíguas ou não, caracterizando um condomínio horizontal, com a unidade autônoma igual ao lote mínimo permitido para a Zona em que se situe; c) multifamiliar vertical, quando na gleba ou no lote forem implantadas 2 (duas) ou mais unidades residenciais independentes, em edificações superpostas e justapostas.

II - comercial, destinado à venda de mercadorias, compreendendo:

a) comércio varejista; b) comércio atacadista.

III - misto, que agrupa em uma mesma edificação ou num conjunto integrado de edificações em um mesmo lote, 2 (duas) ou mais categorias de uso, sendo uma delas de uso residencial;

IV - misto diversificado, que agrupa em uma mesma edificação atividades de usos diferenciados, exceto o uso residencial;

V - industrial, destinado à extração, beneficiamento, desdobramento, transformação, manufatura, montagem, manutenção ou guarda de matérias primas ou mercadorias de origem mineral, vegetal ou animal.

§ 1° - As atividades de uso comercial, de serviços e industrial poderão ser:

I - de pequeno porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for igual ou menor do que 150 m 2 (cento e cinquenta metros quadrados);

II - de médio porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for maior que 150 m2 (cento e cinquenta metros quadrados) e igual ou menor que 300m 2 (trezentos metros quadrados);

III - de grande porte, quando a área total para desenvolvimento da atividade (área útil) for maior do que 300m2 (trezentos metros quadrados).

§ 2° - A instalação de qualquer atividade de uso industrial — de pequeno, médio ou grande porte -ocorrerá mediante autorização expedida pelo Conselho Municipal de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente - CODEMA, responsável pela análise da atividade, tendo como referência as disposições desta Lei e da legislação ambiental aplicável.

Art. 51 - Os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente, segundo o porte e potencial poluidor, poderão estar sujeitos a licenciamento ambiental, em conformidade com o que determinam as Deliberações Normativas 58 de 28 de Novembro de 2002 e, 74 de 09 de setembro de 2004, ou as que lhe sucederem.

Parágrafo único - Ainda que considerados de impacto ambiental não significativo, e não sujeitos ao licenciamento ambiental, caso enquadradas na referida Deliberação Normativa, as atividades se sujeitarão à autorização de funcionamento pelo órgão ambiental competente.

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Art. 52 — Serão permitidas em quaisquer das Zonas Urbanas a instalação de empresa com endereço fiscal na residência do proprietário e com atividade externa, desde que não provoque impacto ambiental de qualquer natureza e incômodo à vizinhança. NR.

Parágrafo único — O disposto no caput também se aplica ao profissional liberal e autônomos.

Seção II Da Intensidade de Ocupação

Subseção I Dos Parâmetros Urbanísticos para Ocupação

Art. 53 - Consideram-se os seguintes parâmetros urbanísticos para o controle da intensidade da ocupação nas Zonas Urbanas de Arcos:

I - área mínima do lote;

II - testada mínima do lote;

III - número máximo de pavimentos;

IV - altura máxima da edificação;

V - taxa de ocupação máxima do terreno;

VI - afastamentos mínimos da edificação, compreendendo:

a) afastamento frontal; b) afastamentos laterais; c) afastamento de fundos;

VII - taxa de permeabilidade mínima do terreno;

VIII - coeficientes de aproveitamento do terreno, conforme definidos nesta lei, correspondente a mínimo, básico e máximo.

Parágrafo único - Os parâmetros urbanísticos para controle da intensidade de ocupação para as Zonas Urbanas estão estabelecidos no Anexo desta Lei.

Art. 54 - Para definição da área máxima a ser edificada por lote, será considerado o resultado mais restritivo, levando-se em conta o coeficiente máximo de aproveitamento, a taxa máxima de ocupação e o número máximo de pavimentos.

Subseção II Do Coeficiente de Aproveitamento do Terreno

Art. 55 - Para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno considera-se a área total construída excetuando-se:

I - marquises, com a projeção máxima definida no Código de Obras e Edificações de Arcos;

NR.

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II - varandas abertas, com até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de largura, em todo o plano da fachada;

III - saliências, quebra-sóis e elementos decorativos, com largura de até 0,50m (cinqüenta centímetros), desde que:

a) sejam internas ao lote; b) não se projetem sobre logradouros públicos;

IV - rampas e escadas, desde que descobertas;

V - guaritas, muros e jardins;

VI - pérgolas e caramanchões;

VII - 2 (dois) pavimentos para garagem, exceto nos edifícios garagem e nos imóveis de uso residencial unifamiliar;

VIII - pavimento de pilotis, com área construída fechada equivalente a até 30% (trinta por cento) da área construída do pavimento tipo, destinado a lazer e de uso comum, em imóveis de uso residencial multifamiliar vertical;

IX - pavimento de cobertura, com área construída fechada equivalente a até 30% (trinta por cento) da área construída do pavimento tipo, destinado a lazer e de uso comum, em imóveis de uso residencial multifamiliar vertical;

X - subsolo, destinado a garagem ou área de serviços;

XI - locais para acondicionamento de lixo;

XII - locais para instalação de gás, instalação elétrica ou para outro tipo de instalação;

XIII - reservatório de água;

XIV - Garagem coberta, isolada da edificação principal, com até 15,00m 2 .

Parágrafo único - Será considerado incluído para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno, o excedente às áreas mencionadas nos incisos I a IV do caput deste artigo.

Art. 56 - Para edificação superior a 4 (quatro) pavimentos, serão exigidas:

I - área mínima do lote de 180 m 2 (cento e oitenta metros quadrados);

II - testada mínima do lote de 12,00m (doze metros).

Parágrafo único — Para a área central poderão ser permitidos valores abaixo das exigências inseridas nos incisos anteriores.

Subseção III Da Taxa de Ocupação Máxima do Terreno

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Art. 57 - Não serão computados no cálculo da taxa de ocupação máxima do terreno:

I - beirais com até 1,00m (um metro) de largura;

II - elementos de fachada com largura inferior a 0,50m (cinqüenta centímetros);

III - pergolados;

IV - piscinas, exceto na Macrozona de Adensamento Prioritário.

Subseção IV Dos Afastamentos Mínimos da Edificação

Art. 58 - Desde que observadas as disposições da legislação vigente aplicável, será permitida a construção nos afastamentos laterais, de fundo ou frontal da edificação:

I - varandas em balanço com largura, no mínimo, de 1,OOm (um metro), afastadas das divisas do lote, no mínimo, de 1,OOm (um metro), incluindo qualquer elemento ou partes do seu guarda-corpo;

II - subsolo, para garagem e área de serviços, com solução técnica adequada para escoamento das águas pluviais, obedecida taxa de ocupação máxima da Zona Urbana em que se situe;

III - guarita para segurança, desde que com área total construída inferior a 10,00m 2 (dez metros quadrados).

IV - afastamento frontal para edificação de imóveis residenciais será de no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

§1° - Os imóveis comerciais ou mistos que se situam na Zona de Máxima Centralidade ficam isentos do afastamento frontal.

§2" - Os loteamentos aprovados após a vigência desta Lei deverão obedecer ao afastamento frontal de no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para as edificações residenciais, comerciais e mistas.

Subseção V Da Taxa de Permeabilidade Mínima do Terreno

Art. 59 - A taxa de permeabilidade do terreno mínima exigida será de 5% (cinco por cento) de área livre para imóveis com terreno com área igual ou inferior a 300m 2 (trezentos metros quadrados); e de 10% (dez por cento) de área livre para imóveis com terreno com área superior a 300m 2 (trezentos metros quadrados).

Parágrafo único - Estarão isentos da taxa de permeabilidade do terreno mínima os imóveis que apresentarem solução técnica que viabilize a infiltração das águas pluviais, devidamente aprovado na concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto, e conforme modelo a ser definido por regulamentação.

Art. 60 - Para qualquer edificação, reforma acréscimo ou regularização nos imóveis situados na Zona de Adensamento Prioritário, prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos, será exigida a execução de poço de infiltração das águas pluviais, que poderá ser executado dentro do lote ou no passeio em frente ao lote, mediante consulta à concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto.

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Seção III Das Vagas para Veículos

Art. 61 - Serão exigidas vagas para veículos, nas novas edificações e naquelas onde houver mudança de uso, tendo sido reformadas ou não, segundo os usos e as atividades, de acordo com o Anexo desta Lei.

Parágrafo único - Nos imóveis reformados sem mudança de uso, mas com acréscimo de área, as exigências de vagas para veículos deverão atender ao tipo de uso conforme o Quadro, Anexo II desta Lei, sendo considerada a área total após o acréscimo.

Art. 62 - Quando aplicáveis as exigências de vagas para veículos deverão ser atendidas, no interior do lote considerado.

§ 1° - Admite-se o cumprimento das exigências de vagas para veículos externamente ao lote, distante, no máximo, 150m (cento e cinqüenta metros) do imóvel, nas seguintes situações:

I - imóveis reformados sem mudança de uso, mas com acréscimo de área;

II - imóveis com mudança de uso, reformados ou não;

III - imóveis situados nas Áreas ou Unidades Especiais de Interesse Social, previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos.

§ 2° - Em virtude das características do logradouro e, com base em parecer técnico do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, essa distância poderá ser majorada.

§ 3° - O cumprimento da exigência mencionada no caput se dará em lote próprio ou arrendado, com duração do contrato pelo mesmo de duração da atividade do lote considerado.

vagas. Art. 63 - As vagas para veículos poderão ser condominiais, sendo obrigatória a demarcação das

Art. 64 - Considera-se para dimensionamento das vagas para veículos, as áreas mínimas por veículo previstas no Código de Obras e Edificações de Arcos.

Parágrafo único - No cálculo do dimensionamento das vagas para veículos deverão ser atendidas as exigências previstas pela legislação federal aplicável relativa à acessibilidade.

Art. 65 - Nos imóveis com 2 (duas) ou mais testadas, o acesso para as vagas dos veículos deverá ser feita pela via de menor nível hierárquico.

Art. 66 - Nos condomínios urbanísticos, o número de vagas para veículos para cada unidade autônoma será na proporção exigida para cada um dos imóveis situados na Zona Urbana em que se situem, e de acordo com os usos e atividades previstos no Quadro, no Anexo desta Lei.

Seção IV Das Instalações Especiais

Subseção I Das Disposições Gerais

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Art. 67 - Instalações especiais são equipamentos potencialmente causadores de interferência ambiental negativa e de risco ao bem-estar e à saúde da população, quer sejam públicas ou privadas.

Parágrafo único - Consideram-se instalações especiais:

I - estações de radiocomunicação dos serviços de telecomunicações;

II - torres de transmissão de alta tensão.

Art. 68 - Para autorização de instalações especiais nas unidades de conservação e nas áreas de entorno de bens tombados e inventariados, deverão ser ouvidos os órgãos de tutela federal, estadual ou municipal competentes.

Art. 69 - A implantação das instalações especiais deverá ser feita em obediência aos princípios e normas federais, estaduais e municipais pertinentes à matéria.

CAPÍTULO IV DA APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Seção I Do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança

Subseção I Das Disposições Preliminares

Art. 70 - Para obter as licenças ou autorizações para construção, ampliação ou funcionamento, sujeitam-se ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), os seguintes empreendimentos e atividades:

I - comércio de produtos alimentícios, com área útil igual ou superior a 2.500m 2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

II - comércio atacadista e depósitos com área útil igual ou superior a 2.000m 2 (dois mil metros quadrados), em Zona de Expansão Urbana, ou Zonas Industriais;

III - comércio e reciclagem de sucata e ferro velho, exceto na Zona Industrial;

IV - comércio de explosivos com armazenamento;

V - outros tipos de comércio e serviços com área útil igual ou superior a 4.500m 2 (quatro mil e quinhentos metros quadrados);

VI - depósitos ou postos de revenda de gás com 3.000 (três mil) botijões ou mais ou 39.000kg (trinta e nove mil quilos) de peso em gás liquefeito de petróleo - GLP (classes 4 e 5);

VII - edificações de segurança pública;

VIII - estabelecimentos de ensino, e escolas especiais;

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IX - estabelecimentos de recreação e desportos com área útil superior a 2.500m 2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

X - hospital;

XI - hotel ou motel com área útil igual ou superior a 2.500m 2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

XII - templo e locais de culto em geral com área útil superior a 1.500m 2 (um mil e quinhentos metros quadrados);

XIII - postos de abastecimento de combustíveis para veículos e de serviços;

XIV - empreendimentos s localizados em terreno com área superior a 2ha (dois hectares);

XV - empreendimentos de parcelamento do solo, localizados em terreno com área igual ou superior a 25ha (vinte e cinco hectares);

XVI - empreendimentos com área total de construção superior a 5.000m 2 (cinco mil metros quadrados);

XVII - casas noturnas, danceterias, casas de shows, casas de festas, eventos e espetáculos e boliche;

XVIII - garagens e estacionamentos para mais de 50 (cinqüenta) veículos, em Zona de Expansão Urbana;

XIX - edifícios-garagem comerciais;

XX - funerária com salão para velórios;

XXI - empreendimentos comerciais, industriais e de serviços com demanda por número de vagas de estacionamento superior a 100 (cem), de acordo com as exigências do Quadro, do Anexo II desta Lei;

XXII - venda e guarda de máquinas e equipamentos pesados agrícolas e de construção, exceto nas Zonas Industriais;

XXIII - cemitério, terminais rodoviário, aéreos, ferroviários e de carga.

Art. 71 - Sujeitam-se à análise do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, que verificará a necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), para obterem as licenças ou autorizações para construção, ampliação ou funcionamento, as seguintes atividades:

I - comércio atacadista e depósitos com área útil igual ou superior a 1.000m 2 (hum mil metros quadrados) e inferior a 2.000m 2 (dois mil metros quadrados), em Zona de Expansão Urbana ou Zonas Industriais;

II - hotel, motel ou alojamentos especializados e similares com área útil igual ou superior a 1.000m 2 (hum mil metros quadrados) e inferior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

III - clínicas veterinárias com internação ou hotel para animais;

IV - templo e locais de culto em geral com área edificada superior a 350m 2 (trezentos e cinqüenta metros quadrados) e inferior a 1.500m 2 (um mil e quinhentos metros quadrados);

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V - academias de ginástica, lutas, quadras de esportes e similares;

VI - cinemas e teatros;

VII - garagens de ônibus, transportadoras com garagem e empresas de locação ou venda de veículos automotivos;

VIII - clubes esportivos e estádios;

IX - serralheria, marmoraria, marcenaria, serraria, carpintaria, jateadora, fábrica de pré-moldados, depósito de materiais de construção com material grosso, exceto quando situados nas Zonas Industriais;

X - oficina mecânica com funilaria e pintura, exceto quando situados nas Zonas Industriais;

XI - outros tipos de estabelecimentos de comércio e serviços com área edificada igual ou superior a 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados);

XII - instalações especiais;

XIII - clínicas de recuperação e saúde;

XIV - parques de diversões, circos;

XV - jardim botânico, zoológico, aquários;

XVI - edificações institucionais como prefeitura, centro administrativo, câmara municipal, unidades do poder judiciário, fóruns, tribunais, órgãos e entidades federais, estaduais e municipais;

XVII - lanchonetes, bares, restaurantes e similares.

§ 1° - Na verificação da necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano observará o potencial impacto causado pela implantação da atividade sujeita à análise, em relação a:

I - sobrecarga na infra-estrutura urbana;

II - diminuição do dinamismo das atividades produtivas locais;

III - alterações no ambiente urbano.

§ 2° - O prazo para deliberação sobre a necessidade da apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança será de 45 (quarenta e cinco) dias.

Art. 72 - A exigência do EIV não elimina a necessidade do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), nem de qualquer outra análise ou licença ou autorização exigida para realização da atividade ou instalação do empreendimento.

Parágrafo único - As informações contidas no Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), quando exigido pelo órgão estadual competente, formulado para o mesmo empreendimento ou atividade será aceito pelo órgão municipal competente em relação aos pontos comuns exigidos pelo EIV.

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Subseção II Das Medidas Atenuantes e Compensatórias

Art. 73 - O Município poderá condicionar a expedição da licença ou autorização do empreendimento ou atividade sujeita ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança ao cumprimento de medidas atenuantes e compensatórias que minimizem os impactos urbanos.

Parágrafo único - A implantação e, conforme o caso, a manutenção das medidas atenuantes e compensatórias será feita às expensas do interessado no licenciamento, no prazo indicado no ato de aprovação, sob pena de:

I - não expedição da licença ou da autorização para funcionamento ou do habite-se, caso a implantação das medidas atenuantes e compensatórias sejam condições prévias para esses atos;

II - multa aplicável simultaneamente a qualquer outra penalidade, cujo valor será equivalente ao valor cobrado pela infração correspondente à ausência de licença para construção;

III - embargo da obra, após 30 (trinta) dias do decurso do prazo exigido para cumprimento da medida compensatória ou atenuante;

IV - suspensão das atividades, após 30 (trinta) dias do decurso do prazo para cumprimento da obrigação ou da descontinuidade na manutenção da medida exigida;

V - cassação da licença, após 60 (sessenta) dias do decurso do prazo para o cumprimento da obrigação ou da descontinuidade na manutenção da medida exigida.

Art. 74 - No licenciamento ou na autorização de empreendimentos e atividades submetidas ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança poderão ser exigidas uma ou mais das seguintes medidas compensatórias, quando potencial causador de:

I - aumento no adensamento populacional:

a) implantação de praça ou área verde; b) construção de creche; c) construção de escola de ensino fundamental; d) construção de outro equipamento comunitário;

II - diminuição do dinamismo das atividades produtivas locais:

a) reserva de postos de trabalho para a população local dentro do empreendimento; b) recolocação do profissional em postos de trabalho para pessoas afetadas; c) cota de produtos locais a serem comercializados no novo estabelecimento; d) reciclagem profissional para as pessoas afetadas;

III - sobrecarga na infra-estrutura urbana:

a) investimentos no sistema viário local (construção de obras de arte, abertura ou alargamento de vias); b) facilitação na circulação de veículos e pedestres (melhorias na sinalização do trânsito, execução de abrigos em paradas de transportes coletivos, aumento no número de vagas para estacionamento e nas áreas para carga e descarga de mercadorias e embarque e desembarque de passageiros); c) reciclagem de resíduos sólidos;

IV - alterações no ambiente urbano:

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a) diminuição na área construída permitida por esta Lei; b) reserva de área verde ou coletiva no interior do empreendimento ou estabelecimento; c) isolamento acústico; d) recuos ou alterações na fachada frontal; e) restrição da área de publicidade do estabelecimento; 1) manutenção de área permeável acima da taxa de permeabilidade mínima exigida; g) restauração de prédios históricos.

§ 1° - Outras medidas compensatórias poderão ser definidas para o empreendimento ou atividade sujeita ao Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.

§ 2° - As construções e praças mencionadas no inciso I deste Artigo deverão ser doadas ao Município.

Art. 75 - O Executivo Municipal ouvirá previamente o Conselho Municipal de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente - CODEMA - sobre a concessão da licença e adoção de medidas atenuantes ou compensatórias. NR

Art. 76 - As medidas compensatórias não poderão ser utilizadas para flexibilizar parâmetros urbanísticos ou ambientais além do limite admitido pela legislação urbanística ou ambiental aplicável.

Subseção III Da Elaboração e Apreciação do Estudo Prévio do Impacto de Vizinhança

Art. 77 - A elaboração e apreciação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, incluindo a fixação de medidas compensatórias e atenuantes, observarão:

I - diretrizes estabelecidas para a área de influência do empreendimento ou atividade;

II - programas e projetos governamentais, propostos e em implantação na área de influência do empreendimento ou atividade;

III - normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 78 - As informações e conclusões do EIV serão condensadas e escritas em linguagem objetiva e compreensível no Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV).

§ 1° - Entende-se por Relatório de Impacto de Vizinhança - RIV, o instrumento que reúne o conjunto de estudos e documentos destinados à identificação e à avaliação dos impactos negativos e positivos decorrentes da implantação de empreendimento ou de atividade em determinado local, e que visem, ao final, estabelecer medidas que propiciem a redução ou eliminação dos possíveis impactos negativos potenciais ou efetivos.

§ 2° - O RIV será elaborado por, no mínimo, 2 (dois) profissionais com habilitação pertinente aos trabalhos e levantamentos a serem realizados, cadastrados no órgão municipal responsável pelo planejamento e controle urbano.

Art. 79 - O RIV deverá conter, no mínimo:

I - caracterização do empreendimento ou atividade, contemplando:

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a) localização e área de influência; b) destinação e atendimento ao público, se forem o caso; c) normas federais, estaduais ou municipais incidentes; d) equipamentos urbanos e comunitários e serviços públicos exigidos, sempre que possível, com quantificação;

II - caracterização da área de influência, analisando:

a) equipamentos urbanos e comunitários existentes e a serem utilizados pelo empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados; b) serviços públicos oferecidos e a serem utilizados pelo empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados; c) normas federais, estaduais ou municipais incidentes; d) componentes dos sistemas de mobilidade e ambiental previstos na Lei do Plano Diretor de Arcos.

III - avaliação do impacto potencial ou efetivo, considerando:

a) estimativa do aumento no número de residentes ou usuários na área de influência; b) demanda adicional por equipamentos urbanos e comunitários ou serviços urbanos existentes na localidade, sempre que possível, quantificando-a, especialmente por infra-estrutura urbana e transporte público; c) níveis de ruídos emitidos se forem o caso, com avaliação da poluição sonora provocada; d) estimativa de geração e intensificação do tráfego, sempre que possível, quantificando-o, correspondentes ao impacto de tráfego gerado, se for o caso; e) influência na ventilação e na iluminação naturais e no sombreamento sobre imóveis vizinhos, se for o caso; f) estimativa de geração de empregos diretos e indiretos; g) demais benefícios gerados pela implantação do empreendimento ou atividade; h) alterações na paisagem urbana; i) efeitos relacionados com planos, programas e projetos governamentais previstos ou em implantação na área de influência; j) valorização ou desvalorização imobiliária decorrente do empreendimento ou atividade.

IV - proposição de medidas atenuantes e compensatórias, considerando todas as alternativas técnicas possíveis, estimando-se o custo e descrevendo-se os efeitos esperados da implantação.

Parágrafo único - Em razão dos tipos de impactos identificados e da localização do empreendimento ou atividade, o órgão municipal competente poderá exigir a análise de outros aspectos.

Art. 80 - O RIV apresentado, após aceito para análise pelo órgão municipal competente, deverá ficar à disposição para consulta por qualquer interessado pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias.

Art. 81 - Será designada pelo menos uma audiência pública para discussão do RIV, quando houver solicitação de:

I - pelo menos 15 (quinze) cidadãos, devidamente identificados;

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II - pelo menos 3 (três) entidades da sociedade organizada com atuação em questões urbanas e ambientais;

III - qualquer órgão ou entidade federal, estadual ou municipal de controle urbano ou ambiental, incluindo-se o Ministério Público;

IV — Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

V - Secretaria responsável pelo planejamento e controle urbano;

VI - Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente - CODEMA;

§ 1° - O prazo para solicitação de audiência pública é de 15 (quinze) dias contados a partir do fim do prazo para consulta previsto no artigo anterior desta Lei.

§ 2° - A audiência pública deverá ser marcada e divulgada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Art. 82 - O prazo para expedição de licença ou autorização com a exigência de EIV-RIV é de:

I - 60 (sessenta) dias quando não for exigida audiência pública;

II - 60 (sessenta) dias acrescidos de 30 (trinta) dias para cada audiência pública.

Art. 83 - Caberá recurso ao Secretário Municipal responsável pelo planejamento e controle urbano, por solicitação do interessado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis de sua publicação, a decisão que:

I - exigir a adequação da documentação apresentada ou complemento das informações no Relatório de Impacto de Vizinhança;

II - não aceitar o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança para fins de análise.

Seção II Dos Loteamentos Irregulares e Clandestinos

Art. 84 — Fica o Poder Executivo autorizado a proceder à regularização dos loteamentos irregulares e/ou clandestinos existentes no município.

§ 1° - As despesas com o processo de regularização serão custeadas pelo proprietário do loteamento ou sucessores.

§ 2° - Caso o proprietário ou sucessores não cubram as despesas com a regularização, fica o Poder Executivo autorizado a promover a cobrança pela via judicial.

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CAPÍTULO V DA REGULARIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção I Das Edificações e Atividades Desconformes

Art. 85 - Consideram-se edificações ou atividades desconformes aquelas preexistentes à vigência desta Lei, em desacordo com os parâmetros para intensidade de ocupação ou uso do solo, previstos nesta Lei para as respectivas Zonas em que se situem.

Parágrafo Único - Fica assegurada a renovação da licença de localização e funcionamento para os estabelecimentos cujas atividades sejam enquadradas nos casos previstos neste artigo, se estiver regularizada na data da aprovação da Lei, e desde que não haja alteração de razão social ou do proprietário do estabelecimento.

Art. 86 - As edificações ou atividades desconformes podem ser classificadas como compatíveis ou incompatíveis.

Art. 87 - Edificações ou atividades compatíveis são aquelas que apesar de não se enquadrarem entre as edificações ou atividades permitidas para a Zona onde se situam, apresentam condições relativas ao dimensionamento ou ao funcionamento que não a descaracterizam e não comprometem a saúde, a segurança e o bem-estar da vizinhança.

§ 1° - Fica assegurada a ampliação ou reforma nas edificações compatíveis ou nos prédios que abriguem atividades compatíveis, desde que o setor municipal responsável pelo licenciamento, em conjunto com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano:

I - proceda à avaliação dos níveis de incompatibilidade, com base nos parâmetros estabelecidos para a apreciação do Relatório de Impacto de Vizinhança, previsto nesta Lei;

II - Solicite as providências de redução das incompatibilidades verificadas, ou adoção de medidas atenuantes ou compensatórias, resguardadas as peculiaridades da edificação ou atividade.

§ 2° - Poderá ser solicitado ao proprietário da edificação ou da atividade mencionada no caput deste artigo, o fornecimento de dados para análise do setor de licenciamento e Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, ou ainda, exigência de apresentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança, conforme Seção I do Capítulo IV desta Lei.

Art. 88 - Edificações ou atividades parâmetros de intensidade de ocupação ou de se situam e que descaracterizam a área em que da vizinhança.

incompatíveis são aquelas que não se enquadram nos uso do solo permitidos para as respectivas Zonas em que se encontram ou comprometem a segurança e o bem-estar

Parágrafo único - Ficam vedadas quaisquer obras de ampliação ou reforma nas edificações incompatíveis ou prédios que abriguem atividades incompatíveis, exceto referentes às obras de segurança e higiene das edificações exceto quando forem adotadas medidas atenuantes ou compensatórias de tal modo que as atividades possam ser consideradas compatíveis, mediante aplicação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança.

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CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 89 - Serão examinados de acordo com as exigências da legislação vigente à época da solicitação, os processos de licença para obras e edificações, bem como os de licença para localização e funcionamento.

que: Parágrafo único - No caso de projeto aprovado anteriormente à data de vigência desta Lei, e

I - Não tenham obtido licença para construir: deverão se re-analisados, de acordo com os parâmetros desta Lei;

II - Tenham obtido licença para construir, mas não deram início à construção: terão 60 (sessenta) dias para dar início às obras e 1 (um) ano para término das mesmas, podendo este prazo ser majorado em função do porte da obra, desde que a obra não seja paralisada, e à critério do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

III - Tenham obtido licença para construir, tenham dado início à construção, mas não tenham concluído as obras: terão 1 (um) ano para término das mesmas, podendo este prazo ser majorado em função do porte da obra, desde que a obra não seja paralisada, e à critério do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

IV - Tenham obtido licença para construir e tenham finalizado as obras à época de vigência desta lei, mas não tenham obtido o habite-se, terão direito a este, desde que comprovada a edificação à época de vigência desta Lei, por meio de fotografia datada, ou comprovante de pagamento de impostos ou taxas.

Art. 90 — Serão objeto de lei as matérias que tratem de:

1 - criação, modificação ou extinção de Zonas Urbanas;

II - alteração das normas de uso e ocupação do solo previstas nesta Lei, exceto a inclusão e exclusão de atividades enquadradas no Quadro, Anexo desta Lei;

III - alteração dos empreendimentos e das atividades considerados de impacto urbano e ambiental para efeito da aplicação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança;

IV - revisão de parâmetros para vagas de veículos.

Art. 91 — Os imóveis urbanos, com medida inferior à prevista no §1° do art. 27, poderão ser levados à registro desde que tenham sido adquiridos antes da vigência desta Lei.

Parágrafo único — Os proprietários de imóveis de até 150 (cento e cinquenta) metros quadrados anterior a publicação desta Lei, que tenham contrato de compra e venda poderão regularizar junto aos órgãos competentes no prazo de 2 (dois) anos da publicação da Lei.

Art. 92 - Será objeto de votação na Câmara Municipal, ouvidos o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e a Secretaria Municipal de Planejamento, as matérias que tratem de:

I - ajustes nos limites das Zonas Urbanas;

II - alteração de atividades enquadradas nos usos, de acordo com o Quadro, no Anexo desta Lei.

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Art. 93 — Revoga-se a Lei Municipal n. 2.267/2009.

Art. 94 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Arcos, 08 de abril de 2011.

CLAWDENIR JOSÉ D MELO — BAIANO Prefeito Municipal

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ANEXO I - MAPAS DE ZONEAMENTO URBANO

ANEXO II — QUADRO DE PARAMETROS

ANEXO II — QUADRO DE VAGAS MÍNIMAS DE ESTACIONAMENTO

VAGAS P/ VEÍCULOS

RESIDENCIAL Categoria Área da Construção No Mínimo de Vagas p/

Estacionamento

Unifamiliar Até 150 m 2 1 vaga por unidade

Acima de 150 m 2 2 vagas por unidade

Multifamiliar Horizontal

Acima de 100 m 2 1 vaga por unidade

Multifamiliar Vertical

Até 150 m 2 1 vaga por unidade

De 150m 2 a 250 m2 2 vagas por unidade

Acima de 250 m 2 3 vagas por unidade

COMERCIAL Usos /

Atividades No Mínimo de Vagas

p/ Estacionamento Áreas p/ Carga e

Descarga

Observações

Comercio Varejista

1 vaga / 100 m 2 de área útil

10 % da área -

Comercio Atacadista

1 vaga / 200 m 2 de área útil

10 % da área -

Centro Comercial

1 vaga / 20 m2 de área edificada de loja + circulação de uso

coletivo

10 % da área -

Supermercado 1 vaga / 20 m 2 de área edificada de

exposição e venda

10 % da área -

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ANEXO II - QUADRO DE CATEGORIA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO.

MANAP - ZONA RESIDENCIAL MANAP - ZONA COMERCIAL ZMC - ZONA RESIDENCIAL ZMC - ZONA COMERCIAL ZEUP - ZONA RESIDENCIAL ZEUP - ZONA COMERCIAL ZEUE - ZONA RESIDENCIAL ZEUE - ZONA COMERCIAL ZEC - ZONA DE ESPORTE E CULTURA ZI - ZONA INDUSTRIAL ZEIS - ZONA RESIDENCIAL ZEIS - ZONA COMERCIAL ZUPA - ZONA PROTEÇÃO AMBIENTAL ZUPAGUA - ZONA DE PROTEÇÃO RECURSOS HIDRICOS

USO PERMITIDO

USO PERMITIDO COM RESTRIÇÃO

USO NÃO PERMITIDO

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GrEGORIA DE USO E CU AÇÃO DO SOLO

URBANO -

ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO MANAP

R MANAP

C ZMC

R ZMC

C ZEUP

R ZEUP

C ZEUE C/R

ZEC ZI ZEIS R

ZEIS C

ZUPA ZUPA

Academias

gg Ilio

GUA

Agência bancária, 'nanceira e congêneres

G 4#

Agência funerária

tit Oill.

iv.com.e/ou de serv. que representem eventos

dísticos que reproduza música

Atividades culturais (teatro, cinema,

exposições)

4tividades de ensino e itica de música, dança e

de defesa pessoal

Auto escola

40 (10 Iii, (11' G

Auto-lanche com box individual

tio tof

vicultura (comércio de !yes abatidas ou vivas)

G (ili Ifite (r. to#

Bares e lanchonetes 0 410 G G 4# 4# G 4

Wnica veterinária e/ou .omércio de alimentos 'ou animais domésticos (1#. 4# G Ile (1119 01111 (140 G G 35 G 4,0

Clubes recreativos e associativos

'om. e locação de máq. equip. e materiais

;rícolas e industriais de grande porte

Com.e dep.de sucata, peças usadas e

congêneres

Comércio de carnes e derivados

Imércio de combustíveis

.7omércio e locação de veículos automotores s,;)

Confecções em geral

G GIO

instrutora, empreiteiras

epósito e armazenagem de grande porte

(1110 tilt#

?pósito e distribuição de bebidas/água mineral ;,p

>epásito e/ou comércio atacadista

pósito e/ou comércio de fogos de artifício e

explosivos G G ,

G ,

G

pósito e/ou comércio de - GLP

pósito e/ou comércio de madeira

pósito e/ou comércio de tintas, solventes,

lubrificantes, graxa.

pósito e/ou comércio de rateriais de construção

em geral

Depósito de materiais erigosos e/ou alto risco

:mpresas de transporte em geral, garagens.

Escolas /Cursos -eparatórios (cursinho)

Farmácias JJ

Hospitais e clínicas médicas

Hotel, pensão e/ou albergues

adústria e comércio de calcário e derivados

ridústrias de cerâmica, tijolos e telhas

410, 1G 4ihe 41# to G G G G

37

ndástrias de vassouras

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Lavajatos

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wais de Cultos, igrejas.

I ojas de conveniência

G 41110

ojas de departamentos

Motel

G G to.

Padarias

G 4v Goi Gr G G G G

restação de serviços de pintura e cartazes

Go G G G G G to

Recondicionados e pneumáticos

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Restaurantes

G 410, G G 41, G ilio G G 1Q

G

- Salão de festas

1010 Gt tf G 4 fri, Illw G G G

erviço de auto-elétrica, auto-peças.

G G G G 411v

Serviços de diversões (parques, jogos)

Tviços de lanternagem, funilaria e pintura

erviços de marcenaria, serralheria, mecânica, vsinagem, soldagem e

carpintaria G G

Serviços de oficina de záquinas e motores em

geral rr+ ()e (1W

Serviços gráficos

,,,,)

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Shopping center e hipermercado

G

upermercado com área le 400 m 2 até 8.000 m 2

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G

Varejões e gêneros &mentidos com área

acima de 150 m 2 Cilit GT Gi, G fkir 010# (40r G

Prefeitura Municipal de Arcos Estado de Minas Gerais

Rua Getúlio Vargas, 228 -Centro - Cep 35588-000 Fone (37) 3359-7900 CGC: 18.306.662/0001-50 - Email: [email protected]

ANEXO III - GLOSSÁRIO

Para melhor compreensão e aplicação das disposições desta Lei ficam estabelecidas as definições a seguir:

Alinhamento - linha locada ou indicada pela Prefeitura que delimita a divisa frontal entre o lote e o logradouro público;

Área institucional - área de domínio público destinada à instalação de equipamentos comunitários;

Área pública - área de domínio público, referente a um logradouro público, às áreas institucionais ou às áreas sem destinação específica;

Autuação - auto exarado pelo Poder Executivo Municipal, contra o empreendedor que comete infração na execução de parcelamento, em desacordo com o previsto nesta Lei;

Área verde - área destinada à implantação de praças, parques, bosques e cinturões verdes, onde deverá ser mantido o uso paisagístico e para garantir conforto ambiental e equilíbrio do microclima, devendo ser mantida 50% (cinqüenta por cento) da área livre de pavimentação impermeabilizante;

Áreas destinadas a uso público - aquelas referentes ao sistema viário, à implantação de equipamentos comunitários e a espaços livres de uso público;

Áreas destinadas a uso comum dos condôminos - aquelas referentes ao sistema viário interno e às demais áreas de uso comum internas aos condomínios, não caracterizadas como unidades autônomas;

Autoridade licenciadora - Poder Executivo Municipal responsável pela aprovação dos projetos e concessão de licenças para execução do parcelamento ou do projeto de regularização urbanística para fins de regularização fundiária;

Condomínio horizontal edificado - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais em edificações unifamiliares, com áreas de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, com abertura de vias internas de domínio privado, devendo ser edificado pelo empreendedor, concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Condomínio vertical edificado - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais em edificações multifamiliares, com áreas de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, com abertura de vias internas de domínio privado, devendo ser edificado pelo empreendedor, concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Condomínio urbanístico - divisão de gleba ou lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação para fins residenciais, com sistema de circulação coletivo e áreas de uso comum dos condôminos, devendo ser edificado pelo empreendedor concomitantemente à implantação de obras de urbanização;

Desdobramento - subdivisão de lote urbano situado em área já parcelada anteriormente;

Desmembramento - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, na modificação ou ampliação dos já existentes;

Diretrizes urbanísticas - orientação concedida pelo órgão ou setor municipal responsável pela aprovação e licenciamento dos parcelamentos e condomínios urbanísticos, previamente ao

40

IL. JA, 1 L 111 GIL IV BUI .ap GU 1 I", rau

Estado de Minas Gerais Rua Getúlio Vargas, 228 -Centro - Cep 35588-000 Fone (37) 3359-7900

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encaminhamento da documentação definitiva para análise, contendo os parâmetros específicos para a Zona Urbana em que se situa o empreendimento, o sistema viário previsto ou projetado para a área, as orientações sobre as legislações urbanísticas e ambientais pertinentes e as condições especiais que porventura sejam necessárias para o caso;

Embargo - ato administrativo de medida preventiva que determina a paralisação da obra por infração cometida ou situação de risco;

Empreendedor: a) o proprietário do imóvel a ser parcelado, que responde pela implantação do parcelamento; b) o compromissário comprador, cessionário ou promitente cessionário, ou o superficiário, desde que o proprietário expresse sua anuência em relação ao empreendimento e sub-rogue-se nas obrigações do compromissário comprador, cessionário, promitente cessionário ou superficiário, em caso de extinção do contrato; c) o Poder Público, quando proprietário do imóvel a ser parcelado, ou nos casos de imissão prévia na posse com o objetivo de implantação de parcelamento habitacional de interesse social ou de regularização fundiária; d) a pessoa física ou jurídica contratada pelo proprietário do imóvel a ser parcelado ou pelo Poder Público para executar o parcelamento ou a regularização fundiária, em forma de parceria, sob regime de obrigação solidária, devendo o contrato ser averbado na matrícula do imóvel no competente Serviço de Registro de Imóveis; e) as cooperativas habitacionais, as associações de moradores e as associações de proprietários ou compradores, que assumam a responsabilidade pela implantação do parcelamento;

Equipamentos comunitários - os equipamentos de educação, cultura, saúde, segurança, esporte, lazer e convívio social;

Infra-estrutura básica - as instalações para abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, distribuição de energia elétrica, solução de manejo de águas pluviais, abertura de vias com pavimentação e iluminação pública;

Infra-estrutura complementar - rede de telefonia, de fibra ótica e outras redes de comunicação, rede de gás canalizado e outros elementos não contemplados na infra-estrutura básica;

Infração - o ato de infringir o disposto nesta Lei;

Gleba - o imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos realizado nos termos desta Lei;

Fração ideal - índice da participação de cada condômino nas coisas comuns do condomínio, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual;

Logradouro público - área urbana de domínio público, ruas e praças que se constituem bens de uso comum do povo, sendo, portanto, de acesso irrestrito, destinado à circulação ou permanência temporária da população;

Lote - unidade imobiliária de caráter autônomo destinada à edificação, resultante de loteamento, desmembramento ou desdobramento com pelo menos um acesso a um logradouro público;

Lote de fundos - lote resultante de desdobramento, visando a regularização fundiária, para casos comprovadamente pré-existentes à aprovação desta Lei, quando não for possível manter a testada mínima exigida por esta Lei, admitindo-se servidão de passagem para seu acesso com o mínimo de 1,5 m (um metro e cinqüenta centímetros);

41

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Loteamento ou loteamento padrão - subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias ou o prolongamento, a modificação ou a ampliação das vias existentes;

Loteamento Industrial - loteamento cujos lotes são destinados à edificação para uso Industrial, implantado na Macrozona de Zoneamento Industrial - ZI, conforme definida na Lei do Plano Diretor;

Loteamento fechado - loteamento cujos lotes manutenção das vias e áreas públicas ficarão vigorando a autorização do Município para que o seu perímetro;

são destinados à edificação, e cuja administração e a cargo e ônus dos proprietários, enquanto estiver loteamento esteja fechado, ou seja, murado em todo o

Loteamento com fins sociais - loteamento cujos lotes são destinados à edificação de unidades residenciais com fins sociais, nas Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, previstas na Lei do Plano Diretor de Arcos;

Meio-fio - bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da pista de rolamento em um logradouro público;

Multa - sanção pecuniária imposta por infringência à legislação vigente;

Nivelamento - regularização do terreno por corte das partes altas ou aterro das partes baixas, permitindo estabelecer uma altitude de cota de soleira compatível com a cota do logradouro público, sendo que o movimento de terra não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento) da área do terreno, nem a cota resultante do corte/aterro ser maior que 50% (cinqüenta por cento) das cotas mínimas e máximas originais;

Notificação - ato administrativo do Poder Executivo Municipal, para dar ciência ao empreendedor de infrações verificadas na documentação ou cometidas na execução de parcelamento;

Passeio - caminho exclusivo para pedestres num logradouro público, limitado por meio-fio;

Pista de rolamento - parte destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação, composta de uma ou mais faixas de rolamento;

Regularização fundiária - conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, que visem à adequação de assentamentos preexistentes, informais ou irregulares, às conformações legais, de modo a garantir as funções sociais da propriedade urbana;

Remembramento - reagrupamento de gleba ou lotes contíguos, para constituição de unidades maiores;

Sistema viário - conjunto de vias de circulação para veículos, motorizados ou não, e pedestres;

Unidade autônoma - a unidade imobiliária destinada à edificação resultante de condomínio urbanístico realizado nos termos desta Lei, equivalente ao lote resultante de parcelamento do solo;

Via - lugar por onde circulam veículos, motorizados ou não, nas pistas de rolamento, e pedestres nos passeios;

Vistoria - diligência efetuada pelo Município tendo por fim verificar as condições de uma gleba, de um terreno ou de uma obra concluída ou não;

Zonas Especiais de Interesse Social - áreas públicas ou privadas destinadas prioritariamente à produção e à manutenção da habitação de interesse social para atendimento aos programas e ações habitacionais e de regularização fundiária, estando sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.

42

ANEXO II - QUADRO DE PARAMETROS

Zonas Urbanas Usos Permitidos

CRI Taxa de ocupação

N° de pavimentos

Coeficiente de aproveitamento

Altura máxima

(*) Alto das Mangabeiras MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75 Alvorada MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Cruzeiro MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Eldorado MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Esperança I MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Esperança II MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Floresta MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Gameleira MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Jd. Bela Vista MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Jd. Mangabeiras MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Jd. Esplanada MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Jd. Esplanada II MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Juá MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Juca Dias MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 N.S. Aparecida MANAP ‘4:..s- .-‘ -

17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Niterói MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Nova Morada MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Novo Horizonte MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Novo São Judas MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Novo Sto Antonio MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Olaria MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Oliveiras MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Planalto MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75 Santa Cruz MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75 C 0.9 25 22,5 75

43

Misto

Avenida Magalhães Pinto

Misto

111,"-

t •

Sol Nascente

Sta Efigenia

Sto Antonio

Vila Boa Vista

MANAP

MANAP

MANAP

MANAP

Misto

Misto

Misto

Misto

MANAP

Brasília

Cidade Nova

Lourdes

R. São Geraldo

Macedos

Geny Andrade

São José

São Pedro

São Vicente

Distrito Ind. I

Cidade Jardim

Misto

Misto

Misto

Misto

Misto

Misto

Misto

Misto

Misto

Com/Ind.

Misto

MANAP

Centro

Av. Sanitária I

Misto

Misto

Av.Sanitária II MANAP Misto

22,5

17,5

22,5

Avenida Laura Andrade

Residencial Montiverdi

MANAP Misto

Misto

BR 354

MG 170

MANAP Misto

Misto

Planalto II MANAP Misto

Grajaú MANAP Misto

44

Calcita MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Buritis MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75 Distrito Ind. II ZI Com/Ind. C 0.9 25 22,5 75

Novo Sion MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Belvedere MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Campos Veloso MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Verde Sonhos 2 MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Verde Sonhos 3 MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Verde Sonhos 4 MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Residencial California MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

Nova Morada ll MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

São Francisco MANAP Misto R 0,7 25 17,5 75

C 0.9 25 22,5 75

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LEI N° 2440 — 20/10/2011

AUTORIZA REGULARIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS INFORMAIS OU DE PARCELAMENTOS DO SOLO PARA FINS URBANOS, IMPLANTADOS IRREGULARMENTE NO MUNICÍPIO DE ARCOS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, DECRETA E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° - Os parcelamentos irregulares do solo para fins urbanos, implantados no Município de Arcos, até a data da publicação da presente lei, poderão ser objeto de regularização fundiária sustentável de interesse social ou específico, desde que obedecidos os critérios fixados nesta lei e na legislação estadual e federal, no que for pertinente.

§1°. Para os efeitos desta Lei, consideram-se:

I. Zona ou Área Especial de Interesse Social (ZEIS ou AEIS): aquelas que se enquadram no art. 20 da Lei n° 2403 de 08 de abril de 2011, que estabelecem normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município; sujeitas a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo dispostas neste mesmo diploma legal;

II. Regularização Fundiária Sustentável: o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, promovidas pelo Poder Público por razões de interesse social ou de interesse específico, que visem a adequar assentamentos informais preexistentes às conformações legais, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;

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III. Regularização Fundiária de Interesse Social: a regularização fundiária sustentável de assentamentos informais ocupados, predominantemente, por população de baixa renda, nos casos em que existem direitos reais legalmente constituídos ou, por ação discricionária do Poder Público, quando se tratar de área especial de interesse social (AEIS);

IV. Regularização Fundiária de Interesse Específico: a regularização fundiária sustentável de assentamentos informais na qual não se caracteriza o interesse social, constituindo ação discricionária do Poder Público;

V. Parcelamento Irregular: aquele decorrente de assentamento informal ou de loteamento ou desmembramento não aprovado pelo poder público municipal, ou implantado em desacordo com licença municipal, ou não registrado no Registro de Imóveis.

VI. Plano de Reurbanização Específica: urbanização de assentamentos espontâneos, promovendo novo projeto de ordenamento espacial das habitações, sistema viário, áreas de uso público para fins de lazer, institucional e verde, implantação da infra-estrutura urbana, entre outros, com normas diferenciadas tanto para o local a ser urbanizado, quanto para as áreas que devem atender a demanda excedente;

VII. Demarcação Urbanística: procedimento administrativo pelo qual o Poder Público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, demarca o imóvel, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses;

VIII. Legitimação de Posse: Ato do poder Público destinado a conferir título de reconhecimento de posse de imóvel objeto de demarcação urbanística com a identificação do ocupante e do tempo e natureza da posse.

§ 2° - A constatação da implantação do assentamento informal ou do parcelamento do solo irregular far-se-á mediante identificação da área em levantamento aerofotogramétrico existente no Departamento de Tributos ou através de provas documentais que comprovem de forma cabal e irrefutável, que a ocupação estava consolidada na data de publicação desta lei.

Art. 2° - O Poder Executivo Municipal é o responsável pela análise e aprovação dos planos de regularização fundiária sustentável e conseqüente emissão de Licença Integrada de Regularização Fundiária (LIRF).

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§ 1° - A LIRF será emitida pela Comissão Integrada de Regularização Fundiária (CIRF), autoridade licenciadora cuja composição será definida por Decreto Municipal, garantida a participação da Secretaria Municipal de Governo.

§ 2° - A Presidência do CIRF caberá ao ocupante da Secretária de Governo.

CAPÍTULO II

DOS PRINCÍPIOS E ESTABELECIMENTOS DAS ZEIS OU AEIS

Art. 3° - São princípios das ZEIS ou AEIS e da regularização fundiária:

I. a adequação da propriedade a sua função social;

II. a priorização do direito de moradia sobre o direito de propriedade;

III. o controle efetivo da utilização do solo urbano nas ZEIS ou AEIS;

IV. a preservação do meio ambiente natural e construído;

V. a implementação de infraestrutura básica, serviços, equipamentos comunitários e habitação de acordo com as necessidades sócio-econômico-culturais dos moradores das ZEIS ou AEIS;

VI. inibir a especulação imobiliária em relação às áreas urbanas situadas nas ZEIS ou AEIS, evitando o processo de expulsão dos moradores;

VII. incentivar participação comunitária no processo de urbanização e regularização fundiária das ZEIS ou AEIS;

VIII. respeitar a tipicidade e características das áreas quando das intervenções tendentes à urbanização e regularização fundiária;

IX. incentivar e fortalecer as atividades de geração de emprego e renda nas ZEIS ou AEIS.

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Art. 4° - Poderão ser consideradas Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social:

I. os assentamentos habitacionais consolidados ou em consolidação;

II. as áreas destinadas a programas habitacionais de interesse social;

III. Os loteamentos forçados e demais assentamentos irregulares realizados em imóveis de particulares, não registrado no Registro de Imóveis.

§ 1°. Ao Executivo Municipal caberá fazer análise das Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social - ZEIS ou AEIS definidas no inciso I deste artigo, diferenciando-as, ante o reconhecimento de sua heterogeneidade, para fins de subclassificação das mesmas.

§ 2°. Poderá o Poder Executivo, determinar que todas as áreas em situação de ocupação irregular ou carentes de infraestrutura básica habitadas pela população de baixa renda no Município sejam consideradas como AEIS ou ZEIS por meio de Decreto.

§3°. As áreas ou imóveis vazios contíguos às ZEIS ou AEIS poderão ser incorporadas ao seu perímetro, desde que sejam destinadas à realocação de habitações e/ou edificações comunitárias e sociais, e ou para a construção de habitação de interesse social.

§4°. O Poder Executivo Municipal, estabelecerá, por meio de Decreto, as Áreas de Especial Interesse Social passíveis de regularização fundiária, todos os assentamentos e ocupações informais já consolidados, em imóveis públicos ou privados, bem como os empreendimentos habitacionais irregulares no Município de Arcos.

§ 5°. O Poder Executivo Municipal, estabelecerá por meio de Decreto, o perímetro dos assentamentos e ocupações informais, objetivando os estudos e desenvolvimento do plano de urbanização para regularização fundiária.

Art. 5° - São requisitos indispensáveis à transformação de assentamento informal ou do parcelamento do solo ou ZEIS ou AEIS:

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L ser passível de urbanização de acordo com o estudo de viabilidade técnica elaborado pelo Executivo, considerando padrões mínimos de segurança e salubridade;

II. ter uso predominantemente residencial;

Art. 6° - Não se admite a regularização fundiária sustentável em locais:

I. aterrados com material nocivo à saúde pública;

II. cujas condições geológicas não aconselhem sua ocupação por edificações;

III. alagadiços e sujeitos a inundação;

IV. onde a poluição impeça condições de salubridade;

§1° - As restrições previstas nos incisos I a IV deste artigo poderão ser afastadas mediante apresentação de laudo técnico específico, subscrito por profissional habilitado com Anotação de Responsabilidade Técnica — ART, emitida pelo CREA, constatando a solução da situação impeditiva.

§2° - O Poder Público Municipal poderá, motivadamente, determinar a complementação do laudo mencionado no parágrafo anterior ou recusá-lo.

Art. 7° - O plano de regularização fundiária deve atender aos seguintes requisitos urbanísticos e ambientais:

I. estabilidade dos lotes, das vias de circulação, das áreas dos sistemas de lazer e verdes, áreas institucionais e dos terrenos limítrofes;

II. drenagem das águas pluviais;

III. trafegabilidade das vias, com definição da pavimentação adequada e garantia de acesso dos prestadores de serviços públicos de infra-estrutura urbana básica e emergencial;

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IV. integração do sistema viário com a malha local existente ou projetada, harmonização com a topografia local e garantia de acesso público aos corpos d'água e demais áreas de uso comum do povo;

V. implantação de sistema de abastecimento de água potável em conformidade com as diretrizes vigentes;

VI. implantação de sistema de esgotamento sanitário, disposição e tratamento dos resíduos em conformidade com as diretrizes vigentes;

VII. recuperação geotécnico-ambiental das áreas degradadas;

VIII. implantação de rede de energia elétrica domiciliar;

IX. recuo mínimo dos cursos d'água canalizados ou não, de modo a garantir acesso para manutenção e limpeza;

veículos; X. acesso aos lotes por via de circulação de pedestres ou de

CAPITULO III

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 8° - A regularização fundiária sustentável depende da análise dominial da área regularizada, comprovada por certidão emitida pelo Registro de Imóveis, e de plano elaborado pelo titular da iniciativa.

§ 1° - Identificado o titular dominial da área irregularmente parcelada ou ocupada, o Poder Executivo Municipal deverá notificá-lo para que proceda à sua regularização.

§ 2° - Na omissão do titular do domínio da área e/ou do titular da iniciativa, o plano de regularização e as obras poderão ser executados, supletivamente, pelo Poder Executivo Municipal, com posterior ressarcimento dos gastos via cobrança judicial do parcelador.

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§ 3° - Esgotadas as diligências para a identificação e localização do parcelador e/ou do titular do domínio da área, o Poder Executivo Municipal poderá intervir no parcelamento do solo para adequá-lo às exigências técnicas, previstas nos termos desta Lei.

Art. 9° - O plano de regularização fundiária deve conter ao menos:

I. diagnóstico do parcelamento que contemple, em especial, os seguintes aspectos: localização do parcelamento, o prazo de ocupação da área, natureza das edificações existentes, acessibilidade por via oficial de circulação, situação física e social, adensamento, obras de infra-estrutura, equipamentos públicos urbanos ou comunitários instalados na área e no raio de 1 (um) km de seu perímetro, ocupação das áreas de risco e interferências ambientais que indiquem a irreversibilidade da posse.

defina, ao menos: II. proposta técnica e urbanística para o parcelamento, que

a) as áreas passíveis de consolidação e as parcelas a serem regularizadas ou, quando houver necessidade, remanejadas;

b) as vias de circulação existentes ou projetadas e sua integração com o sistema viário adjacente, bem como as áreas destinadas a uso público, quando possível;

c) a solução para relocação da população, se necessária;

d) as medidas para garantir a sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as formas de compensação, quando for o caso;

e) as condições para garantir a segurança da população em relação a inundações, erosão e deslizamento de encostas;

f) a necessidade de adequação da infra-estrutura básica;

g) a enumeração das obras e serviços previstos;

h) cronograma físico de obras e serviços a serem realizados;

III — desenhos, com a indicação:

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a) da localização da área regularizada, suas medidas perimetrais, área total, coordenadas georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites e confrontantes;

b) das áreas passíveis de consolidação e as parcelas a serem regularizadas ou, quando houver necessidade, remanejadas;

c) das vias de circulação existentes ou projetadas e sua integração com o sistema viário adjacente, bem como as áreas destinadas a uso público, quando possível com indicação de sua área, medidas perimetrais e confrontantes;

d) do perímetro, área, coordenadas preferencialmente georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites, confrontantes, número e quadra das parcelas a serem regularizadas.

IV— memorial descritivo com a indicação dos elementos considerados relevantes para a implantação do projeto, incluindo, no mínimo:

a) a identificação do imóvel objeto de regularização, com sua localização, medidas perimetrais, área total, coordenadas preferencialmente georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites e confrontantes;

b) descrição das parcelas a serem regularizadas, com seu perímetro, área, coordenadas preferencialmente georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites, confrontantes, número e quadra;

c) descrição das vias de circulação existentes ou projetadas e das áreas destinadas a uso público, com seu perímetro, área, coordenadas preferencialmente georreferenciadas dos vértices definidores de seus limites e confrontantes.

d) laudos técnicos seguindo as normas da ABNT para perícias e avaliações.

§ 1° - O plano de regularização de parcelamento deve ser assinado por profissional habilitado, com Anotação de Responsabilidade Técnica — ART, emitida pelo CREA, e pelo titular da iniciativa de regularização, que se responsabilizarão perante a lei.

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CAPITULO IV

DA AUTORIZAÇÃO DE USO PARA FINS COMERCIAIS E TEMPLOS RELIGIOSOS

Art. 10° - Os comércios ou templos religiosos, já consolidados nas áreas de Interesse social, por mais de 5 anos, ininterruptamente, também serão beneficiados pela presente lei.

§ 1° - O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar sua posse à de seu antecessor, contando que ambas sejam contínuas.

CAPITULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11° - A ocupação/assentamento que configure situação irreversível e não se localize em área considerada de risco ou protegida nos termos da legislação ambiental pode ser regularizada através desta lei.

§ 1° - Para os efeitos deste artigo, considera-se situação irreversível aquela em que o prazo e a natureza da ocupação, bem como as edificações, o sistema viário, a infra-estrutura urbana e os equipamentos comunitários existentes indiquem a irreversibilidade da posse titulada que conduza ao domínio, atestada pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 12° - O Poder Executivo Municipal poderá proceder à transmissão da propriedade em caráter não oneroso aos ocupantes de imóveis pertencentes ao município que sejam objeto de regularização fundiária, bem como emitir e/ou assinar título necessário ao ato.

Art. 13° - O Poder Executivo Municipal poderá emitir título de legitimação de posse para ocupantes de imóveis pertencentes ao município ou para imóveis pertencentes a terceiros que sejam objeto de regularização fundiária.

Art. 14° - Os loteamentos forçados e demais assentamentos irregulares realizados em imóveis de particulares, poderão ser objeto de doação ao Município, ficando município autorizado a receber tais imóveis, e o direito de posse porventura nele incidentes do possuidor do mesmo, em doação para os fins que especificam esta lei.

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Art. 15° - O Poder Executivo Municipal poderá celebrar contratos e convênios com instituições, empresas e pessoas físicas que desempenham atividades necessárias ao objeto de regularização fundiária.

Art. 16° - Fica criada a Comissão Integrada de Regularização Fundiária (CIRF), cuja composição, competência e atuação serão objeto de regulamento próprio.

Art. 17° - As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 18° - O Poder Executivo Municipal poderá regulamentar por decreto ou portaria no que couber, todos os atos necessários à implementação do Programa de Regularização Fundiária.

Art. 19° - Aplica-se no que couber, e no que for conflitante com os princípios e dispositivos desta norma, a Lei n° 2403 de 08 de abril de 2011, que estabelecem normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano do Município.

Arcos, 20 de outubro de 2011.

CLAUDEIRTOSE D' LO — BAIANO Prefeito unicipal

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LEI N°. 2478 — 14/03/2012

ALTERA A LEI MUNICIPAL N° 2.403, DE 08 DE ABRIL DE 2011, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS, ESTADO DE MINAS GERAIS, DECRETA E EU PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1° - A Lei Municipal n° 2.403/2011, passa a vigorar

com as seguintes alterações:

"Art. 7°

§ 1° - A MANAP compreende a Zona Especial (ZE); a Zona Industrial (ZI); a Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) e Zona de Expansão Urbana Especial (ZEUE).

Art. 9° -

III - Revogado

Art. 18 — Compreende a Zona Urbana Especial (ZE), as Áreas em situação de alta vulnerabilidade social, definida como Macrozona de Ocupação Restrita, prevista na Lei do Plano Diretor de Arcos e situada nas proximidades da Ferrovia Centro-Atlântica, ao sul do município, destinada a usos diversificados, com as seguintes

diretrizes:

§ 1° - Revogado

Art. 27° -

§ 1° - Para efeito de aprovação de novos loteamentos, os lotes deverão ter a área mínima de 240,00 m 2 (duzentos quarenta metros quaidrados),

com no mínimo 10 (dez) metros de testada.

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§ 2° - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos loteamentos destinados a ~adias populares do Poder Público Municipal, devendo ter área não inferior a 125 m 2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) com testada mínima de 5,0 (cinco) metros.

§ 3° - Será permitido o desdobro em lotes com área mínima de 125m2 e testada mínima de 5,0 (cinco) metros.

§ 4° - As áreas non aedificandae devem ser identificadas na

planta de aprovação do parcelamento.

Art. 30

§ 10 — As áreas iransferidas ao Município devem ter, no mínimo, 10,00 m (dez metros) de frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§ 16 - Revogado

§ 17 - Revogado

Art. 32 -

§ 3° - O loteador deverá apresentar nos termos da Lei n° 6.766/79 e 11.445/07, cronograma de execução de infra-estrutura básica dos parcelamentos constituída pelos equipamentos urbanos:

a) de escoamento das águas pluviais;

b) Rede de Distribuição Urbana com iluminação pública;

c) Esgotamento sanitário, e se necessário, ETE e Estação Elevatória;

d) Abastecimento de água potável;

e) Vias de circulaçãõ;

1) Pavimentação;

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g) Vedação das áreas verdes em cerca de arame liso com no mínimo 10 fios e postes de concreto ou similar;

h) A fixação de placas indicativas da denominação oficial de logradouros em suportes padronizados.

Parágrafo Único —.Para a eXecuçãO dos serviços os projetos deverão ser previamente aprovados pelos órgãos competentes.

Art. 33 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deverá ser expedido Alvará de Urbanização, com prazo de validade de 2 (dois) anos que poderá ser prorrogado por igual período após fiscalização do cumprimento e desenvolvimento do cronograma executivo da infra-estrutura em andamento com a devida aprovação da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, levando-se em conta a extensão do cronograma das obras de urbanização.

Art. 36 -

§ 3° - Revogado

§ 4° - Revogado

Art. 40 — Revogado

Art. 44 -

IV — em ZE;

Art. 58 — Desde que observadas as disposições da legislação vigente aplicável, será permitida a construção nos afastamentos laterais, de fundo ou frontal da edificação:

I — Varandas em balanço com largura, de 1,00 m ( um metro), afastadas das divisas laterais do lote, no mínimo, de 1,00 m ( um metro), na divisa frontal será permitido a utilização de projeção de marquise de até 2/3 ( dois terços) da largura do passeio, incluindo qualquer elemento ou partes do seu guarda-corpo;

II -

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IV — Afastamento laterais e fundo das edificações será de no mínimo 1,00 m (um metro);

§ 1° - Os imóveis residenciais, comerciais ou mistos ficam isentos do afastamento frontal.

§ 2° - Revogado

Art: 59 —

§ 10

§ - Estarão isentos da taxa de permeabilidade o terreno de uso comercial ou misto, desde que observe a solução técnica descrita no § 1°.

Art. 91 — O anexo I é parte integrante desta Lei, revogando- se os demais ".

Art. 93 — Fica o poder executivo autorizado a consolidar a presente Lei renumerando seus artigos e parágrafos.

Art. 94 — Revoga-se as disposições contrárias e em especial os dispositivos contrários da Lei Municipal n° 2.100/2006.

Arcos, 14 de março de 2012.

CLAUDEM JOSE DE MELO — BAIANO Irefeito

* Republicado por ter sido publi ado incompleto na edição anterior

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ANEXO II - QUADRO DE PARAMETROS

Zonas Urbanas Usos Permitidos

CRI

(*) Alto das Mangabeiras MANAP Misto R

C Alvorada MANAP Misto R

C Cruzeiro MANAP Misto R

C Eldorado MANAP Misto R

C Esperança I MANAP Misto R

C Esperança II MANAP Misto R

C Floresta MANAP Misto R

C Gameleira MANAP Misto R

C Jd. Bela Vista MANAP Misto R

C Jd. Mangabeiras MANAP Misto R

C Jd. Esplanada MANAP Misto R

C Jd. Esplanada II MANAP Misto R

C Juá MANAP Misto R

C Juca Dias MANAP Misto R

N.S. Aparecida MANAP Misto

Niterói MANAP Misto

Nova Morada MANAP Misto -

Novo Horizonte MANAP Misto

Novo São Judas MANAP Misto

Novo Sto Antonio MANAP Misto

Olaria MANAP Misto

Oliveiras MANAP Misto

r

Planalto MANAP - - - - Misto

Santa Cruz MANAP Misto

São Judas MANAP Misto

Sol Nascente MANAP Misto

Sta Efigenia MANAP Misto

Sto Antonio MANAP Misto

Vila Boa Vista MANAP Misto

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ANEXO II - QUADRO DE PARAMETROS

Zonas Urbanas Usos Permitidos

CRI

(*) C

Brasília ZEUP Misto R C

Cidade Nova ZEUP Misto R C

Lourdes ZEUP Misto R C

R. São Geraldo ZEUP Misto R C

Macedos ZEUP Misto R C

Geny Andrade ZEUP Misto R C'

São José ZEUP Misto R C

São Pedro ZEUP Misto R C

São Vicente ZEUP Misto R C

Distrito Ind. I ZI Com/Ind. C/I Cidade Jardim MANAP Misto R

C Sion MANAP Misto R

C Centro ZMC Misto R

C. Av. Sanitária I ZEUP Misto

... R

Av.Sanitária II MANAP Misto R C

Avenida Magalhães Pinto

ZEUP Misto R C

Avenida Laura Andrade

MANAP Misto R C

Residencial Montiverdi ZEUE Misto R C

BR 354 MANAP Misto C. R

MG 170 ZEUE Misto R

Planalto II MANAP Misto R C

Grajaú MANAP Misto R C

Calcita MANAP Misto R C

Buritis MANAP Misto R C

Distrito Ind. II ZI Com/Ind. C

Novo Sion MANAP . _ _

Misto R C

Belvedere MANAP Misto

Campos Veloso MANAP Misto R

Verde Sonhos 2 MANAP Misto .. R

C

Verde Sonhos 3 MANAP Misto R C

Verde Sonhos 4 MANAP Misto R C

Página de 3

ANEXO II - QUADRO DE PARAMETROS

Zonas Urbanas Usos Permitidos

CRI

(*) Residencial California MANAP Misto R

C

Nova Morada II MANAP Misto R C

São Francisco MANAP M Misto R C

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