Prática 3 - Relatório (1)

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  • 7/26/2019 Prtica 3 - Relatrio (1)

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG

    DETERMINAO DO FATOR DEAMORTECIMENTO:

    TCNICA DA MEIA POTNCIA

    UTILIZANDO FUNO DE RESPOSTA EMFREQUNCIA (FRF)

    Laboa!"#o $% V#ba&'% M%*+#a

    ,oo V.!o La/a#+o $% So0/aCa12o

    3454434678P%$o L%o+a$o 9o% $%

    R%/%+$%3454434763

    P##;a Pa0;a S%#

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    OBJETIVOS

    Primeiramente, pretende-se, nesse ensaio, obter funes de resposta em frequncia(FRF) para a excitao gerada em um determinado sistema estrutural ! partir disso,

    pretende-se encontrar o fator de amortecimento para cada um dos picos "is#"eis nas

    funes de resposta encontradas Por fim, pretende-se analisar mais a fundo a

    t$cnica de meia potncia utili%ada para se obter as respostas, os materiais utili%ados

    no experimento e as poss#"eis fontes de erro do sistema

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    que a amplitude mxima ocorre na resson*ncia, ou se2a, quando a frequncia de

    "ibrao se assemela a frequncia natural do sistema !ssim

    |()max|=|()=n|= 1

    2=Q

    3/

    +nde a ra%o 4 $ camada de fator de qualidade 5rabalando a equao ./ para

    =n , temos

    |()max|=|XmaxF|= 1(kn2m )2+(nc )2

    |()max|= 1

    n c

    6/

    1e considerarmos o "alor da amplitude mxima, decrescida por um fator1

    2,

    temos

    1

    2|( )max|=

    1

    2n c=

    1

    (k2m )2

    +(c )2

    !ssim, desen"ol"endo o resultado acima, temos

    2n c=(k2m )

    2

    + (c )2

    2n2c2=(kn

    2m)2+ (nc )

    2

    4m

    22 (2kmc2 )+(k22n2c2)=0 7/

    ! soluo da equao acima $ dada por

    1,2

    2 =(2kmc2 )

    2m2

    c c2+4km

    2m2 =0

    8/

    1e subtrairmos as solues acima encontradas, encontraremos o seguinte

    resultado

    2

    2

    1

    2=2c c2+4 km

    2m2

    =cc2+4km

    m2

    9/

    !o di"idir a expresso 9/ por n2

    , temos que

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    221

    2

    n2 =

    cc2+4kmm

    2

    m

    k=

    cc2+4 kmmk

    :/

    1abendo que =c

    cc=

    c

    2km, temos

    221

    2

    n2 =16

    2(2+1)=4 (2+1)

    ;/

    Retomando a ip

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    METODOLOGIA

    Atili%ando um analisador de espectro em frequncia, um acelerBmetro (transdutor de

    resposta em acelerao), um martelo de impacto e um sistema "ibrat t$cnica da meia potncia e >s poss#"eis fontes

    de erro do experimento

    Cale ressaltar que, para excitar o sistema manualmente utili%ando o martelo de

    impacto, de"e-se tomar cuidado para que o martelo entre em contato com a "iga

    apenas uma "e%, para que no a2a sobreposio de foras excitat

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    Figura 2 - Analisador de Espectro em Frequncia.

    Figura 3 - Materiais utilizados no ensaio

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    Figura ! "istema #i$rat%rio& no momento da e'citao

    DADOS COLETADOS

    &urante a prtica foram obtidas duas funes de resposta em frequncia (FRF),

    2untamente com as respecti"as coerncias e grficos de DEquist para uma mesma

    estrutura

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    - . 3 6 7 8 9 : ;

    -9

    -8

    -7

    -6

    -3

    -.

    .

    3

    6

    7

    FRFs Viga Metlica

    G..-.aHdIcal G.3-.aHdIcal

    Freq. [Hz]

    Mdulo [dB]

    (r)*co 1 ! FRF 1 ' 2

    . 3 6 7 8 9 : ;

    .

    3

    6

    7

    8

    9

    :;

    =

    .

    FRFs Viga Metlica

    G..D.H@txt [email protected]

    Freq. [Hz]

    Coerncia

    (r)*co 2 ! +oerncia FRF 1 ' 2

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    ->4?44 -34?44 -54?44 4?44 54?44 34?44 >4?44

    ->4?44

    -34?44

    -54?44

    4?44

    54?44

    34?44

    >4?44

    Grfco de Nyquist

    @55-N-5a?!

    Re!

    I"#i$rio

    (r)*co 3 ! (r)*co de ,quist FRF 1 ' 2

    Por meio dos grficos acima nota-se que, conforme esperado, foram obtidos trs

    picos em cada funo de resposta em frequncia @omo explicado anteriormente,

    esses picos ocorrem de"ido a resson*ncia, ou se2a, quando a frequncia de

    "ibrao se aproxima da frequncia natural do sistema 5al fato pode ser

    corroborado por meio do grfico de DEquist, o qual apresenta trs c#rculos para cada

    funo de resposta em frequncia 'sses c#rculos indicam que as frequncias nas

    quais ocorrem os picos so realmente modos do sistema

    Por meio do grfico de coerncia, nota-se que a FRF . (G..) no apresenta picos

    muito discrepantes, o que confirma que os dados so coerentes Da FRF 3 (G.3),

    por sua "e%, nota-se um grande pico 'ntretanto, ao se obser"ar o grfico .,

    percebe-se que este pico refere-se a um "ale obtido na resposta, fato que $

    aceit"el !ssim os dados obtidos para ambas as funes demostraram-se

    coerentes

    @onfirmada a coerncia dos dados, as funes foram analisadas separadamente

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    (r)*co ! ados FRF 1

    (r)*co / ! ados FRF 1

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    RES%LTADOS E AN&LISES

    Ama "e% coletados os dados referentes >s FRFs, os picos e as respecti"as

    frequncias foram selecionados 'm seguida, os coeficientes de amortecimentosreferente a cada um foi calculado de acordo com o m$todo da meia-potncia

    |()max|=|()=n|= 1

    2=Q

    3

    /

    1 FRF

    Frequncia [Hz] [g!"] [g!l#]

    66 6,== .66,;;9=;= ,6:

    33:,8 .7,;99 99,.3:378; ,:9

    9.: 8,68 36,:=:=:=9 ,3.

    0a$ela 1 ! Frequncia& m%dulos e razes de amortecimento para FRF 1

    $ FRF

    Frequncia [Hz] [g!l#]

    66 3,9;; ,373

    33: .,6. ,7;8

    9.9 .8,6; ,638

    0a$ela 2 ! Frequncia& m%dulos e razes de amortecimento para FRF 2

    !nalisando os picos de cada FRF, nota-se que eles ocorrem em "alores

    semelantes de frequncia ! maior diferena se encontra no segundo pico, no qual

    o erro relati"o $ de ,33J @omo os picos esto associados com a resson*ncia, eles

    ocorrem nas frequncias naturais do sistema 1endo a frequncia natural uma

    caracter#stica intr#nseca do sistema testado, os "alores de frequncia nos quais

    ocorrem os picos de"eriam ser os mesmos, independentemente da FRF obtida

    !ssim, tamana semelana entre os "alores 2 era esperada

    %rro Frequncia&ico %rro [']

    .

    3 ,33397

    6 ,.9366;

    0a$ela 3 ! Erro relati#o requncia

    !gora, ao se comparar os "alores de ra%o de amortecimento obtidos para cada

    pico, obser"a-se uma diferena significati"a entre as FRF ! maior diferena foi

    encontrada no primeiro pico ;7,88J !o contrrio da frequncia natural, o

    amortecimento no depende apenas de caracter#sticas do sistema, mas tamb$m das

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    amplitudes registradas !s amplitudes, por sua "e%, dependem de fatores

    relacionados aos ensaios, como a posio do acelerBmetro !ssim, pode a"er

    grande diferenas entre os "alores de ra%o de amortecimento obtidos por meio de

    FRF distintas Por exemplo, quanto mais pr

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    (r)*co ! (r)*co de energia dissipada 4amortecimento estrutural5 ' requncia

    + comportamento apresentado pelas FRFs obtidas podem ser obser"adas nos

    grficos a seguir

    4 5444 3444 >444 8444 64444?44444

    4?44644

    4?45444

    4?45644

    4?43444

    4?43644

    FRF 5

    K radLs/

    Ra/o $% A1o!%#1%+!o

    (r)*co 6 ! amortecimento estrutural ' requncia FRF 1

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    CONCL%S'O

    !nalisando os resultados obtidos nos ensaios, podemos di%er que os ob2eti"os foram

    atingidos, apesar de alguns erros e imprecises encontrados ! princ#pio, pode-se

    afirmar que todas as ip utili%ao da t$cnica de meia potncia

    foram respeitadas +s problemas mais cr#ticos foram obser"ados ao analisarmos a

    segunda funo de resposta em frequncia @omo obser"ado anteriormente, pode-

    se atribuir os erros encontrados > problemas de fixao do sistema na bancada,

    problemas de fixao do acelerBmetro na "iga analisada e problemas de calibrao

    do acelerBmetro !l$m disso, de"e-se obter certas precaues ao excitar o sistema

    com o martelo de impacto, como e"itar que o martelo toque mais de uma "e% na

    "iga, de modo a no a"er superposio de excitaes, e controlar o local de

    contato entre martelo e "iga 4ualquer descuido pode gerar erros consider"eis nos

    resultados obtidos Por fim, no podemos descartar o fato de que as simplificaes

    matemticas reali%adas no desen"ol"imento da t$cnica de meia potncia tamb$m

    so uma poss#"el fonte de erro