Pre Colombianas

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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAO BSICA PEDRO JOAQUIM DE JESUS

Civilizaes pr-colombianas

LUZIAPOLIS-AL2015

Civilizaes pr-colombianas

Trabalho solicitado pela matriaDe Historia para obteno deNotas no primeiro semestre

LUZIAPOLIS-AL2015Introduo:Os astecas (1325 at 1521; a forma azteca tambm usada) foram uma civilizao mesoamericana, pr-colombiana, que floresceu principalmente entre os sculos XIV e XVI, no territrio correspondente ao atual Mxico. Na sucesso de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilizao destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatrias, florescendo entre o sculo X e o sculo XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Imprio Asteca com a queda do Imprio Tolteca. O idioma asteca era o nahuatl. Os astecas foram derrotados e sua civilizao destruda pelos conquistadores espanhis, comandados por Fernando Cortez.

INCAS A civilizao inca foi uma cultura andina pr-colombiana e um Estado-nao, o Imprio Inca (em quchua: Tawantinsuyu) que existiu na Amrica do Sul de cerca de 1200 at invaso dos conquistadores espanhis e a execuo do imperador Atahualpa em 1533. O imprio inclua regies desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colmbia, todo o Peru e a Bolvia, at o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do imprio era a atual cidade de Cusco (em quchua, "Umbigo do Mundo"). O imprio abrangia diversas naes e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quchua.

AstecasPolitica: A formao do Imprio asteca baseou-se na aliana de trs grandes cidades, texcoco, Tlacopn e a capital, Tenochtitln, estendendo seu poder por toda a regio. As relaes polticas que se estabeleceram entre elas e as regies que controlavam anda no so muito claras. Contudo, pode-se afirmar que no era uma estrutura rigorosamente centralizada, como ocorreria entre os incas.Na confederao Asteca conviviam inmeras comunidades com idiomas, costumes e culturas diferentes (zapotecas, mixtecas, totonacas, etc.) A unidade entre elas dava-se em torno de aspectos religiosos e, principalmente, atravs da centralizao militar dos astecas e da arrecadao dos impostos em Tenochtitln. As diversas provncias da regio que, alm dos tributos, elas deveriam fornecer contingentes militares e submeter-se aos tribunais da capital.O Imprio asteca atingiu seu apogeu entre 1440 e 1520, quando foi inteiramente destrudo pelos colonizadores espanhis liderados por Corts. Aps diversas incurses colonizadoras em agosto de 1521 o Imprio Asteca foi inteiramente conquistado. Diversas razes levaram derrota asteca a primeira propriamente militar: a guerra, para os astecas, tinha como objetivo a dominao poltico-militar, para os espanhis a guerra era de conquista e extermnio. Alm disso as estratgias militares e, principalmente, o armamento blico dos colonizadores eram bem mais avanados. Outro motivo importante foi a proliferao de vrias doenas e epidemias entre os astecas (a mais forte foi a varola). Um fato adicional que contribuiu muito para a derrota asteca foi a aliana estabelecida entre alguns povos da regio (tlaxcaltecas, totonecas, etc.) e os espanhis. A inteno imediata desses povos era derrotar a hegemonia dos astecas na regio, e os espanhis eram fortes aliados para alcanar esse objetivo. Todavia, eles no puderam prever o que lhes aconteceria aps a derrota asteca, com a consolidao da colonizao europia.Economia: A sustentao da economia do Imprio estava baseada justamente no pagamento dos tributos em mercadorias. A no-destruio das cidades submetidas e a manuteno relativa do poder local incluam-se nessa lgica de arrecadao dos tributos, que variavam muito. Estima-se que, no final do Imprio, Tenochtitln recebia toneladas de milho, feijo, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel, milhares de fardos de algodo, manufaturados txteis, cermicas, armas, alm de animais, aves, perfumes, papel, etc.A produo agrcola estava baseada essencialmente nos cereais, sobretudo no milho que, na verdade, foi a base da alimentao das civilizaes pr-colombianas. bem provvel que essas sociedades no teriam se desenvolvido sem o milho, pois ele as sustentava e possibilitava o crescimento de suas populaes.A posse das terras tinha uma caracterstica muito interessante: o Estado asteca era proprietrio de todas as terras e as distribua aos templos, cidades e bairros (calpulli). J nas cidades e bairros, a explorao da terra tinha um carter coletivo, todo adulto tinha direito de cultivar um pedao de terra para sobreviver e o dever de trabalha-la. Na fase final do Imprio, essa relao foi se modificando, pois sacerdotes, comerciantes e chefes militares se desobrigaram de trabalhar na terra, criando uma forma de diferenciao social.Sociedade: Pode ser uma sociedade fundada em aspectos religiosos e na guerra, aqueles que detinham mais poder eram os sacerdotes, seguidos dos chefes militares e dos altos funcionrios do Imprio. Os altos funcionrios militares e do Estado recebiam a denominao tecuhtli (dignitrio), eram escolhidos pelo soberano e tinham uma srie de privilgios (no pagavam impostos e viviam em grandes residncias).Logo abaixo estavam os calpullec, espcies de administradores dos bairros (calpulli). Inicialmente eles eram escolhidos pelos habitantes dos bairros, mas com o tempo passaram a ser indicados pelos soberano.O comrcio externo era realizado por poderosas corporaes de comerciantes, os pochtecas. O comrcio de luxo entre as cidades era monopolizado por eles. Em razo do rpido enriquecimento desse setor da sociedade, ele foi ganhando gradativamente poder e distino.A maioria dos artesos trabalhava vinculada a algum senhor (tecuhtli), e muitos mantinham oficinas em palcios e templos. O imposto era pago em artigos de sua especialidade e no eram obrigados ao trabalho coletivo.A maior parte da populao estava entre os macehualli, que eram homens livres com direito a cultivar um pedao de terra para sua sobrevivncia,embora devessem obrigaes como pagamento de impostos em mercadorias (a maior fonte de arrecadao), prestar o servio militar e o trabalho coletivo (construir, conservar e limpar estradas, pontes e templos).Os tlatlacotin formavam os estrato social mais baixo, composto geralmente por prisioneiros de guerra, condenados, desterrados. Em troca de casa, comida e trabalho, eles se vinculavam a um amo. Isso no significava que eram escravos, pois podiam torna-se livres e possuir bens.Culturais: Os astecas eram considerados o povo mais religioso da regio. Sua religio era essencialmente astral, isto , baseada nos astros, e foram absorvendo deuses e ritos das mais importante era Uitzlopochtli, que representava o sol do meio-dia.Os mitos e ritos astecas eram muito ricos e variados, e relacionavam-se com a natureza. Os cultos mais importantes sempre envolviam o Sol. Eram muito comuns rituais com sacrifcios humanos; a guerra, portanto, era uma grande fornecedora de prisioneiros para os sacrifcios. Geralmente toda a energia da comunidade estava canalizada para as atividades ritualsticas, realizadas com uma srie encenaes e procedimentos minunciosos.As atividades artsticas dos astecas foram muito influenciadas pelas tradies olmecas e toltecas. A escultura em jade e as grandes construes so exemplos claros dessas influncias. A arquitetura estava ligada vida religiosa, a forma mais freqentemente utilizada era a pirmide com escadarias, culminando em um santurio no topo.Pirmide construda no Imprio Maia Os afrescos coloridos e as pinturas murais tambm tinham destaque entre as artes astecas. O escriba ostentava o ttulo de pintor, pois os hierglifos eram acompanhados por uma srie de quadros cuidadosamente desenhados.A msica e a poesia estavam intimamente ligadas. Quase sempre acompanhadas pr instrumentos, danas e encenaes, as msicas tinham carter religioso.Infelizmente, a violncia da colonizao espanhola acabou destruindo grande parte dessa rica produo.IncasPolitica: O Imprio Inca absorveu as diversas culturas das civilizaes preexistentes, colocando-as a servio da expanso e manuteno do Imprio. A vitria sobre os chancas, em 1438 d. C., liderada pelo inca Yupanqui, marcou o incio da formao do Imprio. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando at a fronteira do Equador. Seus sucessores expandiram o Imprio para o altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e equador,at o sul da Colmbia (Huayana capac, 1493-1528).A expanso foi interrompida em razo da disputa entre dois irmos, filhos de Huayana: Huascar, que centralizou seu Imprio em Cuzco, e Atahualpa, sediado em Quito. A rivalidade entre os irmos levou oi Imprio a uma verdadeira guerra civil, enfraquecendo- A vitria de Atahualpa no lhe trouxe vantagens, pois, junto dela, chegaram os colonizadores, liderados por Pizarro, que destruram todo o Imprio Inca.Para controlar seur Imprio o Estado inca mantinha um constante censo populacional, um instrumento fundamental para o censo era o quipo,uma espcie de elaborada colculadora manual feita de cordes coloridos e ns. Quem realizava o levantamento e a leitura eram os funcionrios chamados de quipucamayucus.Esse imenso Imprio inca, controlado de perto pelo Estado, precisou de uma infra-estrutura que permitisse a circulao de funcionrios, mensageiros, impostos, populaes, exrcitos, etc. Para que isso ocorresse, foi construda uma incrvel rede de pontes e caminhos lajeados. Ao longo desses caminhos havia os tambos, pequenas construes que continham alimentos e gua, servindo de alojamento para os viajantes.Sociedade O Estado inca era imperial, capaz de controlar rigidamente tudo o que ocorria em sua vasta extenso territorial. O chefe desse Estado era o Inca, um imperador com poderes sagrados hereditrios, reverenciado por todos.Ao lado do inca havia uma rede de sacerdotes, escolhidos por ele entre a nobreza.Para manter o Imprio ntegro, criou-se uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos administrativos eram distribudos entre membros da nobreza e acabaram adquirindo hereditariedade. O carter guerreiro do Imprio privilegiava a formao e educao militar. Como os burocratas, essa camada privilegiada era mantida graas aos tributos arrecadados pelo Estado.Os camponeses, chamados de llactaruna, em troca do direito de trabalho nos ayllus, eram obrigados a cultivar as terras do Inca e dos curacas e a pagar os impostos em mercadorias. Alm disso, o estado os obrigava a trabalhar nas obras pblicas, como as pirmides, caminhos, pontes, canais de irrigao e terraos.Havia tambm os artesos especializados, considerados artistas (pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives, etc.), e os curandeiros e feiticeiros (cirurgies, farmacuticos, conhecedores de plantas medicinais, etc.).Os yanaconas, originrios da sublevao da cidade de Yanacu, eram escravos. s vezes algum povo conquistado tambm se tornava escravo. Eles no trabalhavam na produo, e suas funes eram eminentemente domsticas.Economia A base da economia inca estava nos ayllu, espcie de comunidade agrria. Todas as terras do Imprio pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Atravs da vasta rede de funcionrios, essas terras eram doadas aos camponeses para a sua sobrevivncia. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionrios, nas obras pblicas e pagar impostos.A base da produo agrcola era o milho, seguido pela batata, tomate, abbora, amendoim, etc. Nas reas mais altas e com dificuldades de obteno de gua, o milho tinha de ser plantado nos terraos feitos nas encostas das serras com canais de irrigao.A domesticao de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o fornecimento de l, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos tinham importncia secundria.O comrcio era muito precrio e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados corte.Cultura: Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funes variavam desde a manuteno dos templos, realizao de sacrifcios, adivinhaes, curas milagrosas, at feitiarias e orculos. A grande maioria dos cultos e cerimnias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol. Os sacerdotes tambm tinham a funo de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histrias sobre o inca. interessante notar que existia uma religio para a nobreza e outra divulgada entre a populao mais pobre.Lembrando o que j foi dito, o Estado inca utilizou-se das inmeras conquistas das civilizaes pr-incaicas para controlar e manter seu Imprio.Eles faziam um uso abancado da matemtica, conheciam inclusive o zero; conheciam muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais importante, podendo prever eclipses e fazer calendrios; usavam pesos e medidas padronizados.Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre maravilharam os espanhis. Alm disso, produziam cermica, tecidos coloridos, esculturas e pinturasTalvez as maiores produes incaicas estejam relacionadas com a arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possvel construir pirmides, palcios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem urbanstica. E os famosos terraos irrigados nas serras e montanhas para a produo agrcola.

Referencia:http://www.coladaweb.com/historia/astecas-incas-e-maiashttp://pt.wikipedia.org/wiki/CivilizaMaias