Prefeitura do Recife Secretaria de Educação Diretoria ... · às crianças recorrer a essas fontes de informação para que resolvam um problema”, Pascoal salienta que o nome

Prefeitura do Recife

Secretaria de Educação

Diretoria Executiva de Gestão Pedagógica

Gerência de Alfabetização e Letramento, Educação Infantil e Anos Iniciais





APRENDENDO SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA A PARTIR DO TRABALHO COM O NOME PRÓPRIO

Professora: Danielle Clívia da Silva CMEI Alcides Restelli Tedesco

JULHO / 2019





Gente tem nome e sobrenome. Além de nos diferenciar

em meio a milhares de pessoas, o nome próprio é uma

forma de nos identificarmos. Segundo Grunfeld: “O nome

próprio será um referencial importantíssimo para a leitura

e a escrita de outros textos e é o professor que propõe

às crianças recorrer a essas fontes de informação para

que resolvam um problema”, Pascoal salienta que o

nome próprio passa a ser um contexto para a reflexão

sobre o próprio sistema de escrita.

APRESENTAÇÃO





À medida em que vão se apropriando do sistema e

percebendo suas regularidades, como quantidade e

disposição das letras/grafemas e combinação dos

sons/fonemas, os pequenos passam a utilizar esses

conhecimentos adquiridos para descobrir e escrever

novas palavras.

A escrita do nome é uma referência para as crianças

ler e escrever outras palavras.





Situação vivenciada: a palavra formiga seria

escrita com poucas letras, porque a formiga é

pequena - realismo nominal - e, ao escrever, as

crianças utilizam letras aleatórias e até números.

O projeto foi pensado para auxiliar a refletir sobre o

sistema de escrita alfabética e funcionamento da

língua escrita.





CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE

EDUCACIONAL E DA TURMA

O projeto foi desenvolvido na unidade educacional

CMEI Alcides Restelli Tedesco, que atende

crianças na faixa etária de 0 a 5 anos. O projeto foi

aplicado na turma do Grupo IV - A, formada por

sete(7) meninos e onze(11) meninas com faixa

etária entre quatro(4) e cinco(5) anos.





DIREITOS DE APRENDIZAGEM

• Listar coletivamente explorando o caráter informativo;

• Conhecer e/ou promover a distinção entre letras,

palavras e símbolos;

• Familiarizar-se com a escrita nos diferentes contextos;

• Reconhecer a escrita do próprio nome e dos colegas;

• Apropriar-se de grafemas e fonemas nos diferentes

gêneros textuais;

• Identificar as letras e reconhecer a escrita do próprio

nome nos diferentes contextos;

• Conhecer traços distintos que caracterizam o sistema

alfabético;

• Familiarizar-se com a escrita nos diferentes contextos.





OBJETIVOS

• Identificar as letras e reconhecer a escrita do próprio

nome nos diferentes contextos;

• Reconhecer os fonemas nas situações cotidianas;

• Reconhecer a escrita do próprio nome e dos colegas;

• Identificar todas as letras do alfabeto por seus nomes e

formatos;

• Reproduzir seu nome, mesmo antes de poder escrever

outras palavras;

• Identificar seu nome próprio em meio a outras palavras;

• Estabelecer uma fonte de consulta para a escrita de

outras palavras.





1º MOMENTO

• Leitura do livro: O Bebê Maluquinho e a Bola Quiquica – Ziraldo;

interpretação oral (Qual o nome dos bebês que aparecem na

história? Bocão e Bebê maluquinho são nomes ou apelidos? Todo

mundo tem nome? O meu nome próprio me diferencia dos meus

colegas, irmãos e outras crianças? Você tem apelido?)

• Atividade de reconhecimento da letra inicial do nome das crianças

com a música: O...É uma letra que se tem no ABC, fulano você não

sabe como eu gosto de você...

• Confecção de fichas com o nome das crianças;

• Confecção de um cartaz para que as crianças fixassem as fichas

com os seus nomes nas colunas de acordo com a sua letra inicial;

• Bingo de nomes;

• Atividade de casa: entrevista com responsável sobre a escolha do

seu nome.





Fonte: trabalho da autora





2º MOMENTO

• Roda de conversa sobre a atividade de casa do dia

anterior;

• Confecção de cartaz: nome das crianças, quantidade de

letras, letra inicial e letra final;

• Bingo de nomes;










3º MOMENTO

• Construção de uma tabela com a quantidade de

meninas e meninos da turma;

• Atividade do envelope mágico;

• Bingo de nomes- três crianças foram as ajudantes. Elas

receberam as cartelas com o nomes dos coleguinhas

para distribuir corretamente (as cartelas foram entregues

aos estudantes, conforme a facilidade/dificuldade de

cada criança. Para os estudantes com mais facilidade,

foram distribuídas cartelas com nomes mais complexos;

para estudantes com algum grau de dificuldade, nomes

mais simples).





4º MOMENTO

• Hora da cantiga: A canoa virou;

• Escrita da letra da cantiga num cartaz, pintura do fundo

do mar e colagem dos peixinhos;

• Bingo de nomes.










5º MOMENTO

Passeio ao Jardim Botânico.

Para o passeio foram confeccionados crachás com o nome

da escola, o nome da criança e um telefone para contato.

Fizemos uma roda de conversa e explicamos o motivo

deles utilizarem aquele crachá. Alguns questionamentos

foram feitos e respondidos, e em seguida começou a

entrega dos crachás, mas ao invés de entregar o crachá

com o nome da criança eu entregava o crachá com o nome

do coleguinha e aquela criança tinha que descobrir de

quem era aquele crachá.










6º MOMENTO

• Confecção de um livro com o significado do nome das

crianças;

• Pesquisa do significado do nome das crianças na

internet;

• Confecção do cartaz “o som inicial do meu nome”

(atividade de consciência fonológica e linguística). Cada

criança deveria colocar a ficha do seu nome nas colunas

de acordo com cada caso. Por exemplo: Leila e Letícia

devem colocar as fichas com seus nomes na coluna que

apresenta o fonema/grafema “LE”.

• Bingo de nomes.





Durante a realização do projeto as crianças ganharam

kit’s de livros do Programa BRINQUEDUCAR, da

Prefeitura do Recife. Quando os livros eram trabalhados

as crianças eram incentivadas a colocarem seus nomes

e o nome da unidade na contra capa para identificação

de quem era aquele livro, ou caso o livro fosse perdido

e encontrado a pessoa que o encontrasse identificaria

de quem é e onde entregar.









• Bingo de nomes;

• Leitura de livros;

• Pesquisa;

• Confecção de tabelas e cartazes;

• Textos diversos: parlendas, trava-línguas,

textos informativos, receitas, contos, lendas,

cantigas de roda e poemas.

ATIVIDADES REALIZADAS





RESULTADOS

Ao final do projeto, a maioria das crianças identificou

todas as letras do alfabeto, por seus nomes e

formatos. Quanto à hipótese de escrita dos

estudantes, podemos classificar assim:

Silábico

Alfabético

Silábico

Qualitativo

Silábico

Quantitativo

Pré-silábico

(letras)

5 6 2 4





CONCLUSÃO

Através dos resultados, os procedimentos

didáticos adotados ajudaram as crianças a

refletirem sobre as hipóteses que elas tinham

sobre o funcionamento do sistema de escrita

alfabética e essas hipóteses evoluíram, fazendo-

as avançar de nível de escrita.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GRUNFELD, Diana. Por que alfabetizar com nome próprio? A importância de

trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema de escrita na

Educação Infantil. Disponível em: < https://novaescola.org.br/arquivo/nome-

proprio/por-que.shtml> acesso em: 20 de abril de 2018.

PASCOAL, Raissa. Por que alfabetizar com nome próprio? A importância de

trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema de escrita na

Educação Infantil. Disponível em: < https://novaescola.org.br/arquivo/nome-

proprio/por-que.shtml > acesso em: 20 de abril.

RECIFE. Política de Ensino da Rede Municipal do Recife: Ensino Fundamental.

Élia de Fátima Lopes Maçaíra (Org.), Katia Marcelina de Souza (Org.), Marcia

Maria Del Guerra (Org.). Recife: Secretaria de Educação, 2015.

RECIFE. Política de Ensino da Rede Municipal do Recife: subsídios para

atualização da organização curricular./ Élia de Fátima Lopes Maçaira (Org.),

Katia MARCELINA DE Souza (Org.), Marcia Del Guerra (Org.). – 2ª ed. –

Recife: Secretaria de Educação, 2014.

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