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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SEPLAN – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano 6ª CONFERÊNCIA DA CIDADE DE CAMPINAS
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ATA da Pré Conferência – 17/05/2016 Tema 2: A função Social da Cidade e da Propriedade
Aos dezessete dias do mês de maio de dois mil e dezesseis realizou-se no Salão Vermelho
do Paço Municipal sito à Avenida Anchieta, 200, a segunda reunião da Pré Conferência,
trabalhos iniciais da 6ª Conferência da Cidade de Campinas, contando com os seguintes
participantes: Ana Maria M. Amoroso, Carina Silva Cury, Fuad N. Cury, Thais C.M. Gomes,
Aline Bianchini, Talita Troleze, Carlos de Arruda Camargo, Reinaldo dos Santos, Enide M. T.
Penteado, André dos Santos Paula, Eliza Augusta Berto Gimenez, Luiz Carlos Rossini,
Maria Conceição Silvério Pires, Fernando Vaz Pupo, Rosemiro Aparecido Ferrreira, Aline
Jane Oliveira C., Roberta Buratto de Oliveira, Luciano Zanusso Minetto, José Rafael Ferreira
Ielo, Natália Aloise,Hugo Henrique Toschi , Tomaz Galvão, Igor Raphael de Carvalho
Chiarappa, Eliane Stefani, Walquiria Sonati, Lucio Rodrigues, Julio Ambrosio Masquete,
Rafaella Ribeiro Violato, Pedro Langella, Vania Lando de Carvalho, Raimundo Ferreira de
Sousa, Luis Candido de Souza, Carlos Roberto de Oliveira, Agildo Nogueira Junior, Osmar
Simionato, Lucas Vellozo Prassa, Regina Maria De Nardi, Ariosto Mathias, Alexandre
Magalhães, Alessandra Maria Cardoso Magalhães, Rodrigo da Silva Camargo, João Vieira
de Brito Filho, Rosana Guimarães Bernardo, Anita M.A. Saran, João Xavier, Aníbio Ferreira
da Silva Júnior, Luciano Machado, Ana Claudia Piccolo, Paulo Humberto de Souza Lima,
Aparecido Ferreira da Silva, Milton Frungilo, Walter Rocha de Oliveira, Maria Ivonilde Lucio
Vitorino, Tatiane de Vietro, Livia Souza Santos, Antonio Carlos Artioli, Maria Angélica da
Costa Maciel Gomes, Teresa Ricardo Galvão, Aparecido Donizete Augusto, José Furtado,
Geralda Chagas, Valéria Murad Birolli, Alana Eugenia A., Lucia Maria da Silva G., Renato B.
Leal, Celsi Maria Pustai, Danilo S. Depieri da Rocha, Maria Julia Buck Rosseto, Adilson B.
Marques, Maria Célia Moura Martins, Glaucia Cristina de Lima Vellozo, Cintia Elisa Berocchi,
Roberta Maria Pastore, Rosa Celia Brito Araujo, Maria das Graças Gomes da Cruz, Vantoir
Oliveira Silva. A reunião iniciou-se às 18h45min com a composição da mesa formada pelo
Sr. Fernando Vaz Pupo, Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Arqta
Carolina Baracat Lazinho, Diretora do DEPLAN/SEPLAN, Secretária convidada Ana Maria
Amoroso, Secretária da SEHAB e Presidente da COHAB, o Vereador Luis Carlos Rossini, e
com os palestrantes a Arqto Alan Cury e o Arqto Anderson Kazuo Nakano. O Sr. Fernando
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_________________________________________________________________________________ iniciou sua fala agradecendo a presença de todos e dando início dos trabalhos para a 6ª
Conferência da Cidade de Campinas que tem como tema “A Função Social da Cidade e da
Propriedade: Cidades inclusivas, participativas e socialmente justas”. Colocou que os
trabalhos das pré-conferências já haviam se iniciado na última terça feira e, que, além da
reunião do dia 17/05 seria feita mais uma no dia 31/05 com o terceiro tema. Ressaltou a
importância do momento que ocorre a 6ª Conferência da Cidade e que traz para o debate a
questão da função social da cidade e da propriedade. Citou também que a Conferência está
ocorrendo num momento importante, juntamente com a Revisão do Plano Diretor de
Campinas e o processo de revisão da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS. Esses
três trabalhos juntos darão um rumo para a cidade para os próximos 20 anos. Colocou que o
tema da noite: Função Social da Cidade e da Propriedade é um dos temas mais complexos
e talvez exija desenvolvimento teórico e prático com toda a dinâmica envolvida. Acrescentou
que o Estatuto da Cidade é que norteia toda a dinâmica do desenvolvimento da cidade para
que a propriedade pública ou privada possa cumprir o seu papel social. É a aplicação dos
dispositivos legais que vai nortear as discussões dos elementos teóricos e práticos para o
avanço nas discussões das funções sociais e da propriedade. Na sequência a Secretária da
Habitação, Sra. Ana agradeceu o convite para participar de um tema tão importante.
Acrescentou que Campinas está passando por um período muito bom por ter os 3 assuntos
(Plano Diretor, LUOS e 6ª Conferência) acontecendo ao mesmo tempo. Colocou que, se o
Plano Diretor tivesse alguns dispositivos, facilitaria a solução de problemas de moradia.
Desejou boa palestra a todos e que o momento fosse enriquecedor. O vereador Rossini
cumprimentou todos os integrantes da mesa e fez um cumprimento especial ao companheiro
vereador Carlão, do PT, e em nome da Câmara Municipal cumprimentou todos os
organizadores da 6ª Conferência da Cidade. Colocou que é necessário transformar a cidade
com práticas que estimulem a participação da sociedade, a ocupação dos espaços públicos.
Devem-se promover acessos a práticas culturais e esportes. Uma cidade que tenha
mobilidade e que continue com os processos de descentralização de serviços, citando como
exemplo de cidades mais justa o Distrito de Campo Grande e Ouro Verde. Nesse momento
o vereador Carlos Roberto de Oliveira foi convidado a compor a mesa dos trabalhos.
Cumprimentou os presentes e saudou os futuros delegados municipais. Colocou que a
cidade de Campinas teve um grande crescimento nos últimos 30 anos e pensar uma
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_________________________________________________________________________________ metrópole como Campinas, a construção das ações deve ter um olhar de baixo para cima
com ampla participação popular e a discussão de moradia, meio ambiente e
desenvolvimento urbano para se ter uma cidade mais justa e mais humanitária. Nesse
momento a mesa se desfez e foi chamado o primeiro palestrante da noite. O Arqto Alan Cury
abordou o tema da noite iniciando a sua fala com os direitos e deveres coletivos e a
necessidade do respeito mútuo - ''A busca da compreensão dos outros exige consideração;
a busca para sermos entendidos exige coragem; a eficácia está em equilibrar ou combinar
as duas coisas”. Discorreu sobre as funções sociais urbanísticas, de cidadania e de gestão.
Colocou que quando o Estatuto da Cidade, Lei Federal 10.257/2001, vincula o objetivo da
política urbana ao desenvolvimento das funções sociais da cidade tem-se como garantia o
direito a cidades sustentáveis. Este dispositivo enfatiza que a cidade cumpre a sua função
social quando disponibiliza ao cidadão o acesso aos bens e serviços identificados. Esta
diretriz observa o desenvolvimento sustentável como principal norteador do desenvolvimento
urbano. Acrescentou que o Planejamento Urbano assume papel essencial para que as
cidades cumpram a sua função social e, os Municípios passam a ter o dever de identificar os
rumos para o desenvolvimento das cidades. A Lei Federal estabelece as regras gerais, com
base nas quais a legislação municipal regulará a aplicação dos instrumentos, observado o
planejamento e o interesse local. Enfatizou que se deve dar um enfoque especial na lei local
no sentido de viabilizar os instrumentos como indutores ao cumprimento da Função Social
da Cidade e da Propriedade Urbana. Para consolidar as ações do Planejamento Urbano, e
conquistar a Função Social da Cidade, existem instrumentos dentro do Estatuto da Cidade
que potencializam os vetores. Concluiu sua fala defendendo a ideia da criação de um
Instituto de Planejamento Urbano para Campinas que atrelado à Secretaria de Planejamento
Urbano, que seja apartidária e desvinculada de calendário eleitoral que funcione com
ferramentas que possam trazer uma leitura em tempo real das evoluções da vida humana. O
segundo palestrante da noite foi o Arqto Anderson Kazuo Nakano que agradeceu o convite e
justificou que só tem aceitado convites para participar de eventos em cidades onde estão
realizando as Conferências das Cidades juntamente com a revisão do seu Plano Diretor ou
legislações urbanísticas. Justificou que não levou nenhuma apresentação pois a intenção
era lançar ideias, trazer raciocínios para subsidiar a discussão da população. Citou a
importância do tema por se a base do processo de Planejamento. Começou dizendo que os
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_________________________________________________________________________________ princípios constitucionais orientam o processo de Planejamento Urbano, o entendimento do
que é a função social da cidade e da propriedade. Essa definição deve constar no Plano
Diretor, e para que ele possa definir com clareza é necessário que as regras a serem
seguidas estejam definidas no plano. Explicou que quando vamos exercer o direito de
propriedade temos as obrigações, entre outras, respeitar o Plano Diretor. Esclareceu que o
Estatuto da Cidade permite que o Plano Diretor incorpore o zoneamento e a LUOS – Lei de
Uso e Ocupação do Solo, coeficientes de aproveitamento, recuos, taxas de ocupação,
obrigações sobre os instrumentos. Defendeu que o Plano Diretor não pode se basear em
diretrizes gerais e sim definir o regramento. Ele deve trazer obrigações para o proprietário e
para o Poder Público. Acrescentou que para a cidade cumprir sua função social é necessário
receber investimentos que melhorem as condições das pessoas (moradia, transporte,
espaços públicos, etc.). O Plano Diretor deve também definir as obrigações que o Poder
Público tem que respeitar e definir onde aplicar os investimentos. Esclareceu que nem
sempre tem que se investir em áreas carentes, mas em áreas de uso coletivo. Finalizou que
há instrumentos que podem ser regulamentados no Plano Diretor que trazem obrigações
para o proprietário da terra – função social da propriedade e para o Poder Público – função
social da cidade. Prevendo no território quais investimentos colocar no espaço urbano para
que a cidade cumpra com a sua função social e tenha uma melhor qualidade de vida. Após
as apresentações a mesa foi novamente formada pelas palestrantes e secretários e o
público pode fazer suas considerações a cerca do tema da noite. O Secretário abriu a
palavra para os presentes após apresentar as regras da dinâmica da noite. A primeira
pessoa a falar foi Sra. Rosana Bernardo que fez duas colocações. A primeira, questionou o
Sr Nakano sobre a implementação e efetividade da aplicação dos instrumentos e a segunda,
uma reflexão sobre a questão colocada aos municípios eminentemente urbanos. Se a
responsabilidade é só dos municípios ou as exigências deveriam estar sendo pautadas para
a política agrícola e não apenas para o urbano para controlar a migração. O Osmar
Simionato informou que já fez a sugestão no CONCIDADE de que a SEPLAN utilize o
Google para observar o crescimento da cidade em tempo real, esclareceu que seria uma
ótima ferramenta para se usar para a fiscalização. Solicitou esclarecimentos ao Sr. Nakano
que, se o Plano Diretor estabelecer a ocupação e o adensamento, se isso não seria um
aprisionamento ou uma forma de intervenção no direito de ir e vir do cidadão. O Sr. Milton
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_________________________________________________________________________________ colocou que a expansão urbana além de invadir áreas consideradas preservadas, ocorre o
desmatamento, aterramento de nascentes e como consequência disso, combate a fauna
local. Sugere que os novos empreendimentos tenham um inventário dos recursos naturais
existentes na área e que houvesse uma forma de obrigar os proprietários a preservar esses
recursos naturais. O Sr. Lúcio afirmou que em Campinas existem muitas ocupações em
áreas próximas a córregos. Na área urbana também existe muitos prédios desocupados.
Questionou qual o poder da prefeitura em fiscalizar essas áreas e converter em uso da terra.
Em resposta as colocações, o Sr. Kazuo fez um apanhado dos instrumentos e disse que
para fazer a revisão será necessário fazer uma avaliação do Plano Diretor. Exemplificou com
a arrecadação que São Paulo teve com os instrumentos de outorga e como ele empregou
esses valores em prol de melhorias da cidade. Informou ainda que os Planos Diretores
devem apresentar projetos de onde empregar os valores arrecadados, pois São Paulo não
foi feitas mais melhorias, não por custo, mas por falta desses projetos. Colocou que a
demarcação de áreas como ZEIS em glebas vazias fez o preço da terra baixar até 30%.
Quanto às obrigações na zona rural, o Plano Diretor tem que abranger o município, pois a
regulação da propriedade rural esbarra na função federal. Colocou que a regulação
urbanística não gera interdição ao acesso das pessoas aos bens públicos e áreas públicas.
Essa regulação é somente para os imóveis privados, porém para o investidor é melhor
investir em locais com regras, mesmo que mais restritivas, para não gerar insegurança
jurídica. Para os questionamentos do Sr. Lúcio, Nakano respondeu que nos vazios urbanos
e edificações vazias deve-se aplicar os instrumentos do Estatuto da Cidade, porém é
necessário definir o que é utilizado e não utilizado. Isso no meio imobiliário, reduz o valor da
terra e serve para a aplicação da ZEIS.. O Sr. Alan explicou que a evolução informal ocorre
se não ficar atento aos eixos de desenvolvimento. Favelas são cidades reais que escolhe o
local de suas necessidades. O Programa MCMV- Minha Casa, Minha Vida, do governo
federal constrói afastada das demandas e que deveria levar em consideração os fatos e
localização. A cidade formal não invade área de preservação permanente, ela faz com que
toda a legislação seja cumprida. O que se deve combater é a cidade informal. O Sr..
Carlinhos colocou que a propriedade vem ante do direito de propriedade e existe contradição
entre propriedade privada e função social. O Sr. Adilson criticou o Residencial Sírius, onde
mora, por não ter áreas de lazer, falta de transporte coletivo, escolas, postos de saúde.
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_________________________________________________________________________________ Sugeriu que a cidade deveria ter cursos técnicos de aeronaves prevendo o aumento do
Aeroporto de Viracopos. O Sr. Aníbio afirmou que o crescimento da cidade não conseguiu
absorver os migrantes que vieram para Campinas gerando um grande problema para a
cidade. Com isso, o desenvolvimento da cidade provocou a explosão de ocupações.
Indagou se o motivo do caos de Campinas pode ter ocorrido por estar cercado de cidades
organizadas. Karina perguntou ao Nakano de que forma o art. 43b (expansão do perímetro
urbano) pode ser incluído no Plano Diretor para que seja efetivo. Raimundo Ferrero, o
Ceará, colocou que há uma luta para que o Jardim do Lago continuação consiga ter algumas
ruas pavimentadas por conta da ocupação instalada no local. Em resposta às indagações,
Alan respondeu que a informalidade prejudica a função social. Quanto a colocação do Sr.
Aníbio, o Sr. Alan diz que faz todo sentido. Existe cidades próximas à Campinas, muito
menores e que tem tudo certo. Ações de planejamento: todos os entes trazendo as
informações e um grupo sistematizando. A Secretária Ana explicou porque não há
equipamento público no Sírius. Em 2009 o MCMV atribuiu a responsabilidade de implantar
os equipamentos à prefeitura, que por sua vez não dispunha de verba. À partir de 2013 o
governo federal disponibilizou 6% do valor da construção para instalação de infraestrutura e
equipamentos públicos. Quanto à ocupação no Jardim do Lago continuação, Ana explicou
que não adianta a prefeitura retirar as pessoas e não fazer as melhorias, pois ela acaba
sendo ocupada novamente. É por isso que só agora com as obras do PAC de pavimentação
as pessoas serão removidas. È uma ação do governo Jonas Donizete não permitir invasões
novas na cidade de Campinas. O Sr. Nakano disse que o entendimento hoje, é que a função
social da propriedade é complementar. O conflito que há entre interesse público x interesse
privado deve ser bem trabalhado, compatibilizando-os. Quanto ao perímetro urbano, Nakano
entende que deve ser definido nas macroáreas – urbana e rural. Colocou que Campinas,
uma cidade de um milhão de habitantes tem que discutir transporte ferroviário, tem que
pensar em mobilidade e transporte de massa, mas vê um problema, pois cidades com
grandes vazios urbanos inviabilizam a implantação de sistemas de transporte. Vê como
grande problema o custo para essa instalação. Pouco se fala na agenda econômica no
planejamento urbano da cidade, aumentando o custo Brasil. O Sr. Fuad defendeu a
implantação do Instituto de Planejamento. Disse que essa defesa já tem pelo menos 25
anos, e que o Plano Diretor tem que ter previsão para os próximos 30 anos, e não mais para
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_________________________________________________________________________________ apenas 10. A Sra. Maria da Graça levantou a questão das escolhas dos espaços para a
construção dos empreendimentos através do programa federal MCMV, pois onde mora, San
Martim não existe nada. O Sr.. Aparecido sugeriu a construção de EHIS na região de
Sousas, que poderia ser feito dentro do programa moradia e cidadania. O Sr. Pupo
perguntou ao Sr. Alan como deveria ser a estrutura do Instituto de Planejamento defendido
por ele, pois hoje a SEPLAN dispõe de uma estrutura muito pequena. A Sra. Valquíria
sugeriu a expansão do perímetro urbano. Colocou também que na última Conferência da
Cidade foi discutida a implementação do fundo - FUNDIF para que a SEPLAN pudesse
fomentar o Instituto de Planejamento. O Sr. Vantuir questionou de que forma o Plano Diretor
lida com as áreas invadidas.Acrescentou se existe a possibilidade de discutir com a
população esse tema, nos finais de semana, nas escolas, etc. Em resposta á essas
questões, o Sr. Alan ilustrou com o exemplo de uma cidade de Tokio que precisou implantar
os trilhos do metrô de superfície até um determinado empreendimento para que pudesse
conseguir o adensamento desejado. Em resposta ao Sr. Aparecido, o Sr. Alan disse que
como produtor do mercado imobiliário há o maior interesse em incentivar as habitações de
interesse social em Sousas, pois reduz o tempo de deslocamento das pessoas que vão
trabalhar nas obras. È favorável a Prefeitura exigir habitação de Interesse Social no mesmo
empreendimento. Quanto à estrutura, respondeu que a secretaria do Verde cresceu e criou
fundo de desenvolvimento meio ambiente e que hoje ela está mais estruturada. Isso precisa
ter uma vontade do executivo. Quanto à questão do fundo social da cidade e produção rural.
Existe migração dos produtores rurais por questão do preço da terra. Explicou também que
existe um jogo do Instituto Pólis, que permite de forma lúdica, o participante entender o
conceito de cidade e sociedade. Ana esclareceu que a localização dos empreendimentos
MCMV- faixa 1, não forma escolhidos pelo Poder Público, e sim pelos empreendedores, e
que a secretaria é favorável à construção de empreendimentos tipo EHIS na cidade toda,
inclusive em Sousas. Acrescentou que a Lei 145/16 veio para que os empreendedores
possam fazer parceria com a COHAB visando à construção de casas populares. Informou ao
Sr. Aparecido que a COHAB está disposta a fazer parcerias com empreendedores em
Sousas, caso ele conheça algum interessado.Nada mais tendo a tratar o secretário de
Planejamento, Sr. Fernando Pupo, deu a reunião por encerrada às 22h:08min e eu, Anita M.
A. Saran lavrei a presente ata.