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Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande nº 461 agosto de 2016 - ISSN 2178-3403 Categorias ganham mais tempo para mobilização junto aos parlamentares cobrando a rejeição ao projeto PÁGINAS 4 e 5. Carta aos parlamentares: não ao PLP-257/2016. Auditoria já! PÁGINA 3 ARTIGO Professores Auxilares e Assistentes assim enquadrados na carreira em 2013 podem ter diferenças PÁGINA 7 JURÍDICO Frente Nacional Escola sem Mordaça protocola carta no MEC e Congresso Nacional PÁGINA 5 AÇÃO Pressão de servidores faz com que votação do PLP 257/2016 seja adiada

Pressão de servidores faz com que votação do PLP 257/2016 ... · 11 - SUELI ZAPPAS 11 ... 27 - JOAO ALBERTO DA SILVA 27 ... 257/2016. O que está em jogo nesse projeto? De um lado,

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Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande nº 461 agosto de 2016 - ISSN 2178-3403

Categorias ganham mais tempo para mobilização junto aos parlamentares cobrando a rejeição ao projeto PÁGINAS 4 e 5.

Carta aos parlamentares: não ao PLP-257/2016. Auditoria já!PÁGINA 3

ARTIGOProfessores Auxilares e Assistentes assim enquadrados na carreira em 2013 podem ter diferençasPÁGINA 7

JURÍDICOFrente Nacional Escola sem Mordaça protocola carta no MEC e Congresso NacionalPÁGINA 5

AÇÃO

Pressão de servidores faz com que votação do PLP 257/2016 seja adiada

APROFURG2 pódegiz

Diretoria biênio 2016/2018Presidente: Rodnei Valentin Pereira NovoVice-presidente: Elmo Swoboda1ª Secretária: Marlene Teda Pelzer2ª Secretária: Maria Mirta Calhava de Oliveira1º Tesoureiro: Humberto Calloni2ª Tesoureira: Carla Teresinha do Amaral Rodrigues1º Suplente: Antônio Libório Philomena2º Suplente: Milton Luiz Paiva de Lima3º Suplente: Cassius Rocha de Oliveira4º Suplente: Adriana Ladeira Pereira

Assessoria de ImprensaJornalista Juliana Rodrigues – MTB/RS 15.625([email protected])

Revisão de Texto: Eliza Braga

Redação: Av. Itália s/nº. sede da APROFURGCampus Carreiros FURGContato: (53) 3230 1939

Projeto gráfico, diagramação e impressão: Editora Casaletras – [email protected]

Tiragem: 1200 exemplares

Impresso em papel imune conforme inciso VIArtigos assinados são de responsabilidade dos autoresDistribuição gratuita

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01 -PAULO FRANCISCO M. PACHECO01- MARIA JOSE MARTINS CHAPLIN01 - VOLNEI COSTA DAMASCENO03 - DENISE DE SENA PINHO03 - HILARIO DA ROSA MARTINS03 - HILDA DA SILVEIRA CHIAFFITELLI04 - MARIA BERNADETE C. DA ROCHA04 - WALTER AUGUSTO RUIZ05 - RODRIGO SANTOS DE OLIVEIRA05 - ERNANI PINHO DE MORAES05 - MARIA TEREZA SELISTRE06 - TIARAJU ALVES DE FREITAS

06 - EVA LIZETY RIBES07 - AMELIA LOPES DA SILVEIRA07 - MARCIO RAIMUNDO MILANI08 - ADALTO BIANCHINI08 - ENRIQUETA GR.D. DE CUARTAS08 - MARIA TERESA DE A. ALMEIDA09 - PAULO FRANCISCO C. LOPES09 - JOSE ROBERTO MANSUR DAOUD09 - LUIZ AUGUSTO PINTO LEMOS11 - SUELI ZAPPAS11 - HELIDA HELENA NEVES PEGAS12 - MARCOS COSTA FILHO

13 - MARIO SILVEIRA MEDEIROS14 - EVA FLORIANA OYARZABAL DALA RIVA14 - LAURO JULIO CALLIARI14 - MARA PERAZZOLO DA SILVA14 - ALESSANDRO DE LIMA BICHO14 - LUIZ ANTONIO C. DO AMARAL15 - JULIANA ZOMER SANDRINI15 - JOSE FILGUERAS16 - MARGARET DOS SANTOS MEDEIROS16 - CILA MILANO VIEIRA17 - CERES BRAGA AREJANO18 - JAIME PRIMO DIAS

18 - ANTONIO SERGIO VARELA JUNIOR19 - ANTONIO DE PINHO MACADA21 - VERA ISABEL CABERLON21 - LEILA MARA BARBOSA COSTA VALLE22 - CRISTIANO RUIZ ENGELKE22 - OLGA MARIA VIEIRA DE MIRANDA22 - CLAUDIA GIONGO24 - MARTA REGINA CEZAR VAZ24 - JURSELEM CARVALHO PEREZ25 - HSU YUAN TING25 - TABAJARA LUCAS DE ALMEIDA25 - JORGE LUIZ OLEINIK NUNES

25 - LUIS CARLOS DOS SANTOS26 - NEWTON LUIZ NUMA PEIXOTO PRIMO26 - SUSANA REGINA SALUM RANGEL27 - JOAO ALBERTO DA SILVA27 - MARIA ELISABETH C. CESTARI28 - CARMEN HELENA BRAZ MIRCO29 - JOSE CARLOS VIEIRA RUIVO30 - MARCIA NAOMI KUNIOCHI30 - MERI ROSANE SANTOS DA SILVA30 - JUSSEMAR WEISS GONCALVES30 - GERMANO PHONLOR31 - CARMEN V. PIRES DE LA TORRE

aniversariantes de agosto

Editorial

Em momentos de crise do sistema capitalista, as “alternativas” para sua superação invaria-

velmente recaem sobre os traba-lhadores e trabalhadoras. Dessa forma, em diferentes partes do mundo, um avassalador ataque aos direitos conquistados pelos trabalhadores/as está em curso, com resistências de diferentes naturezas. No Brasil não é di-ferente. Ao primeiro sinal de agravamento da crise, a “alter-nativa” é a redução de direitos e o ataque às políticas públicas e sociais, em especial nas áreas da educação, saúde e previdência.

Não é de se estranhar, que nesse contexto, a grande mí-dia, vinculada aos interesses do capital, defenda a mercantiliza-ção das políticas públicas, como aponta o editorial do jornal “O Globo”, do dia 24 de julho de 2016. Mentiras e manipulação também não são estratégias no-vas desse tipo de mídia. O que assistimos, mais uma vez, é a de-fesa de um projeto de educação privatista, expressa na proposta de cobrança dos cursos nas uni-versidades públicas, sobre a ale-gação de “justiça social”,

Esses veículos de informação não hesitam em defender a res-tauração do que há de mais ve-lho e anacrônico, obviamente,

travestido de novidade e mo-dernidade para o século XXI. Aproveitam-se da situação de crise política e financeira para levantar novamente a proposta do ensino superior pago como norma universal. O que não ex-plicam é que o desequilíbrio das finanças públicas é gerado pelo pagamento dos juros da dívida pública assim como por uma in-justa estrutura tributária, e não pelo tamanho dos serviços pú-blicos, como nos querem fazer acreditar.

O redimensionamento dos serviços prestados à população, com qualidade, em especial saú-de e educação é que deve ser pautado. A Auditória Cidadã da Dívida, instrumento funda-mental para desvelar as mano-bras fraudulentas que perduram há décadas, tem denunciado no Brasil e em outros países os malefícios dessas “dívidas”. No Equador, a assessoria da Audi-toria Cidadã da Dívida possibi-litou abater uma parte conside-rável da dívida (70%) e com isso da carga financeira sobre o Esta-do. Infelizmente, aqui os pode-rosos interesses financeiros têm inviabilizado a auditoria da dí-vida pública, que foi vetada pela presidente afastada.

A garantia de que os gastos públicos sejam repartidos equi-

tativamente entre as diferentes classes, e frações de classe da sociedade, pressupõe transfor-mação radical da estrutura tri-butária brasileira, hoje baseada em contribuições e impostos in-diretos e não-distributivos – que oneram os mais pobres. Precisa-mos de uma reforma tributária mais justa, baseada em impostos progressivos e distributivos, que incidam significativamente so-bre a renda da parcela abastada da população, sobre o lucro de empresas e rentistas, bem como sobre a transferência de proprie-dades e capitais, de forma a con-templar as obrigações do Estado com políticas públicas que di-minuam a imensa desigualdade social presente no Brasil.

O financiamento das Institui-ções de Ensino Superior Públi-cas (as atividade de ensino, de pesquisa e de extensão) é uma obrigação do Estado, e não deve ser sustentado pelo pagamento de mensalidades dos estudantes. A cobrança de mensalidade nas Instituições de Ensino Superior privadas cobre apenas uma ín-fima parte dos seus custos. Boa parte de seu sustento provém de subsídio direto ou indireto por parte do Estado. No Bra-sil, a mídia a serviço do grande capital e os “tubarões” da edu-cação sabem disso. O que que-

rem os setores conservadores da sociedade, entre eles o jor-nal “O Globo”, é acabar com a Universidade Pública para que assim lucrem mais por meio da apropriação privada dos fundos públicos, vendendo mais cursos, à custa do sacrifício da grande maioria da população brasilei-ra, que precisa e anseia por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade.

Cada vez mais o bem-estar so-cial da humanidade depende do grau de desenvolvimento cultu-ral e dos avanços da ciência e da tecnologia. As Instituições de Ensino Superior Públicas do Bra-sil cumprem um inestimável pa-pel na formação cultural, cientí-fica e tecnológica da sociedade, por isso, elas são e devem conti-nuar sendo um bem público.

Enquanto professores/as, nos-sa tarefa é lutar e reafirmar, a cada dia, que a educação pú-blica é uma conquista social, a ser democratizada com quali-dade para cumprir o seu papel de formação cultural, cientifica e ética, comprometida com a superação das persistentes desi-gualdades sociais que marcam o nosso País.

Brasília, 29 de julho de 2016.

Diretoria do ANDES-SN

Em defesa das universidades públicas: contra a mercanlização da educação e do conhecimento

CARTA AOS PARLAMENTARESNÃO AO PLP-257/2016

AUDITORIA JÁ!

APROFURG 3pódegiz

Todos (as) os (as) Parlamentares precisam estar atentos à responsabilidade de seu voto no PLP 257/2016. O que está em jogo nesse projeto?

De um lado, o PLP-257 provo-ca ampla reforma administrativa que inclui o corte de direitos dos trabalhadores e aposentados do setor público de todas as esferas, na medida em que prevê graves alterações na Lei de Responsabi-lidade Fiscal; dano aos apresen-tados do regime geral ao indicar a limitação do reajuste do salá-rio mínimo; privatização da pre-vidência dos servidores públicos para um sistema de risco, além da restrição do tamanho do ser-viço público, afetando toda a so-ciedade, especialmente os mais pobres, que não possuem outra alternativa de acesso a serviços fora da rede pública.

De outro lado, o PLP 257 privi-legia o Sistema da Dívida, trans-forma a União em seguradora internacional de investimentos e garante a remuneração de toda sobra de caixa dos bancos.

O privilégio ao Sistema da Dí-vida consta expressamente na exposição de motivos do PLP-257, que explicita o objetivo de “…assegurar a (…) sustentabi-lidade intertemporal da dívida pública”.

A responsabilidade dos (as) Parlamentares é muito grande, pois todo o dano que está para ser provocado contra milhões de trabalhadores ativos e apo-sentados, do regime próprio e estatutário, está sendo justifica-do pela obrigação de destinar mais recursos ainda a uma cha-mada dívida pública que nun-ca foi auditada, como manda a Constituição Federal – art. 26 do ADCT.

O Congresso Nacional vem se omitindo, historicamente, em cumprir o dispositivo constitu-cional que determina a audito-ria da dívida pública. Os demais órgãos de controle igualmente têm se omitido. A CPI da Dívida Pública realizada na Câmara dos Deputados em 2009/2010 e de-mais trabalhos da Auditoria Ci-dadã da Dívida têm demonstra-

do que a dívida pública não tem contrapartida legítima e acumu-la uma série de escândalos, por exemplo:

• transformações de dívidas do setor privado em dívidas públi-cas;

• utilização de mecanismos meramente financeiros que ge-ram dívida sem contrapartida alguma ao país ou à sociedade, a exemplo das escandalosas ope-rações de swap cambial e opera-ções compromissadas realizadas pelo Banco Central que já supe-ram R$ 1 trilhão;

• pagamento de excessivos, ilegítimos e injustificáveis juros, encargos e taxas que multipli-cam o valor da dívida por ela mesma;

• contínuo pagamento de ju-ros sobre juros de forma insus-tentável, que configuram a ile-gal prática do anatocismo;

• contabilização de grande par-te dos juros como se fosse amor-tização, o que tem servido para burlar o art. 167, III, da Consti-tuição Federal (regra de ouro);

• pagamento de ágios injusti-ficáveis que chegaram a 70% do valor nominal, em resgates an-tecipados, ou seja, sobre dívidas que sequer se encontravam ven-cidas;

• operações de transformação de dívida em paraísos fiscais, sem transparência alguma, e com suspeita de renúncia à pres-crição;

• refinanciamentos obscuros com cláusulas expressas de re-núncia à soberania, renúncia à imunidade e renúncia à alega-ção de nulidade, ainda que exis-tente nos contratos;

• transformação de questioná-veis passivos de bancos em dívi-das públicas;

• remanejamento estatístico obscuro, gerando obrigação fi-nanceira adicional;

• ausência de documentação e de transparência desde a origem na década de 70, tanto da dívida

federal como estaduais;• falta de justificativa plausível

para o crescimento espantoso, de mais de R$ 730 bilhões da dí-vida interna federal em apenas 11 meses de 2015, ano em que o investimento no País foi de ape-nas R$9,6 bilhões.

• diversos e graves indícios de ilegalidade e ilegitimidade.

Devido a todos esses escân-dalos, tanto a chamada dívi-da federal como as dívidas dos estados chegaram a patamares insustentáveis que, além de san-grar os orçamentos públicos e exigir a contínua privatização de patrimônio público para o seu pagamento, têm justifica-do contrarreformas que jogam essa conta ilegítima nas costas de trabalhadoras e trabalhado-res públicos e privados, ativos e aposentados, provocando danos patrimoniais, sociais e morais à sociedade e ao país.

O PLP-257 vem aprofundar ainda mais essa situação. E ele não vem só. Também tramita no Congresso Nacional a PEC-241/2016, que tem a petulância de propor o congelamento dos gastos sociais por até 20 (vinte) anos, para que sobrem recursos para o pagamento da chamada dívida pública que nunca foi au-ditada, reservando recursos tam-bém para aumento de capital de “empresas não dependentes”, fi-gura recentemente criada em di-versos entes federados que gera dívida pública de forma ilegal e ilegítima, mediante o lançamen-to de debentures que possuem a garantia dos entes públicos. O famigerado PLS 204/2016 (de autoria do então senador José Serra) pretende “legalizar” a emissão dessas debentures por entes federados; um verdadeiro abuso!

Adicionalmente, as PEC 143/2015 e 31/2016 pretendem aumentar a desvinculação das receitas da União (DRU) para até 30% e criar a desvinculação

também para estados (DRE) e municípios (DRM), retirando os já escassos recursos vinculados constitucionalmente à Seguri-dade Social para destiná-los ao pagamento dos abusivos juros dessas chamadas dívidas públi-cas que nunca foram objeto de uma auditoria.

A sociedade está ciente de todos os danos provocados pelo PLP-257/2016, pela PEC-241/2016, pelo PLS 204/2016 e PEC 143/2015 e 31/2016, entre outros, que tramitam em regi-me de prioridade no Congresso Nacional e visam retirar direitos sociais para privilegiar o Sistema da Dívida.

REQUEREMOS O REPÚDIO DOS (AS)

PARLAMENTARES A TAIS PROJETOS.

Iremos acompanhar atenta-mente cada voto dos(as) Parla-mentares a tais projetos e cobrar a responsabilidade de cada um, por todos os meios disponíveis. Os danos provocados por tais projetos não ficarão impunes.

O Brasil é um país potencial-mente muito rico, sendo inacei-tável aprovação desses projetos que aprofundam a vergonhosa desigualdade social existente. É urgente sair desse cenário de escassez e concretizar a realida-de de abundância, com respeito aos direitos sociais, mas para isso teremos que enfrentar o Sistema da Dívida, cumprir a Constitui-ção Federal e realizar a auditoria da dívida. Por isso convocamos Parlamentares e Entidades para o lançamento, no próximo dia 9 de agosto de 2016, da FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA DÍ-VIDA PÚBLICA COM PARTICI-PAÇÃO POPULAR.

FONTE: AUDITORIA CIDADÃ DA DIVIDA

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APROFURG4 pódegiz

Pressão de servidores faz com que votação do PLP 257/2016 seja adiada

Após muita pressão de servidores públicos federais, estaduais e municipais nos aero-

portos e no Congresso Nacio-nal, a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 foi adiada para a próxima sema-na. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 também teve a votação de sua admissibilidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, suspensa, ainda sem data definida para ser retomada, após pedido de vistas do parecer por vários deputados. Ambos os projetos têm como objetivo congelar uma série de direitos dos servidores públicos e retirar investimentos de áreas como educação e saúde para gerar su-perávit primário, e, desta forma, permitir que o governo siga pa-gando juros e amortizações da dívida pública.

Epitácio Macário, 3º tesourei-ro do ANDES-SN, afirma que o adiamento se deu por conta da pressão dos servidores, mas também devido ao desacerto do governo com sua base e com a oposição. “A pressão teve papel importante porque atuou nes-se momento de desacerto, mo-mento em que o governo e sua base não tinham detalhes acer-tados de como votar o PLP”, diz o docente.

“A PEC 241/16 e o PLP 257/16 caminham juntos. O PLP ataca estruturalmente o serviço pú-blico e os servidores para salva-guardar recursos públicos para pagamento de juros e amorti-zações da divida. Já a PEC pre-tende fazer um planejamento de gastos do estado, em que os gastos sociais serão congelados e diminuirão drasticamente. Por trás de ambos os projetos está a tentativa de drástica diminuição de gastos do estado com politi-cas sociais”, critica Macário.

ANDES-SN convoca Comissão Nacional de Mobilização

O ANDES-SN convocou, por meio da Circular 230/2016, a

Comissão Nacional de Mobiliza-ção (CNM) para o período de 8 a 12 de agosto de 2016, com ob-jetivo de intensificar o combate ao PLP 257/16, à PEC 241/16 e aos demais projetos que atacam os serviços públicos e retiram direitos dos trabalhadores e que podem ser votados pelo Con-gresso Nacional no período.

Epitácio Macário, 3º tesourei-ro do ANDES-SN, ressalta a im-portância da mobilização dos docentes e das Seções Sindicais

enviarem representantes para Brasília. “Com o adiamento da votação, os sindicatos e movi-mentos sociais podem se mobi-lizar melhor, trazer mais pessoas à capital federal para continuar o corpo a corpo com os depu-tados, atividade muito impor-tante. O ANDES-SN está convo-cando sua diretoria e suas seções sindicais para enviarem repre-sentantes para fazer essa pres-são. Envidamos todos os esfor-ços para que tenhamos o maior

número possível de docentes atuando nesse momento. A es-perança é que, junto com outras categorias, possamos aumentar o grau de pressão e convencer os deputados a votarem contra o PLP 257 e a PEC 241”, com-pleta o diretor do ANDES-SN, lembrando que é fundamental que todos os docentes também cobrem dos deputados de seus estados, através de e-mails e postagens nas redes sociais dos parlamentares, posicionamento contrário ao PLP 257/16

Entenda o PLP 257/2016O PLP 257/2016 faz parte do

pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo de Dilma Rous-seff, ainda no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortiza-ções da dívida ao sistema finan-ceiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais.

Além de estabelecer um novo limite para o crescimento do gasto público, o PLP 257/16 cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com pro-postas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacio-nal por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibi-lidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas pres-tações da dívida pelo prazo de dois anos.

Em troca, os estados são obri-gados a aderir ao programa ofe-recido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gas-to com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a proibição de reajustes, exceto os já previstos em lei, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previ-dência complementar de contri-buição definida.

Entenda a PEC 241/2016Chamada de novo regime fis-

cal pelo governo interino, a PEC

Categorias ganham mais tempo para mobilização junto aos parlamen-tares cobrando a rejeição ao projeto

APROFURG 5pódegiz

Frente Nacional Escola sem Mordaça protocola carta no MEC e Congresso Nacional

Representantes da Frente Na-cional Escola sem Mordaça, da qual o ANDES-SN faz parte, protocolaram na quarta-feira (03/08) uma carta no Ministério da Educação e outras três cartas no Congresso Nacional exigin-do a realização de audiência pú-blica para discutir os projetos de lei com base no programa Esco-la Sem Partido, que pretendem impor uma série de proibições à liberdade e a autonomia peda-gógica dos professores e das es-colas. A ação compõe a agenda construída na última reunião da Frente no dia 19 de julho, em Brasília (DF).

Atualmente, tramitam no Congresso Nacional, com esse propósito, o Projeto de Lei da Câmara 7180/2014, de auto-ria do deputado Izalci (PSDB/DF) - ao qual foram apensados os projetos de lei 867/15, o PL 7181/14, o PL 1859/15 e o PL 5487/16 -, e o Projeto de Lei do Senado 193/2016, de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES), que aguarda parecer na Comis-são de Educação do Senado do relator, senador Cristovam Bu-arque. Além disso, estão na pau-ta da Câmara para votação o PL 1411/15 e o PL 4486/16, ambos relacionados ao tema. Umas das cartas foi entregue ao relator Cristovam Buarque, e as outras duas cartas foram entregues aos

presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Ca-lheiros.

Para Andréa Solimões, 1° vice--presidente da Regional Norte II do ANDES-SN, a ação realizada na quarta-feira junto ao minis-tério da Educação e aos parla-mentares exigindo audiências públicas e debates sobre o tema é de extrema importância para alertar a sociedade sobre a gravi-dade destes projetos caso sejam aprovados. A docente faz um chamamento às seções sindicais para que participem ativamente, em articulação com as demais entidades e movimentos sociais que compõem a Frente da Esco-la sem Mordaça, das ações para barrar os PLs.

“Precisamos fazer essa pressão, já que até o momento nenhuma audiência pública foi realizada para debater esses projetos no Congresso Nacional. Inclusive, alguns projetos similares estão sendo aprovados nos estados. E necessário discutirmos esse tema que leva à perseguição e até punição de professores, não só interferindo na autonomia docente, como também no ensi-no dos estudantes, julgando-os incapazes de um análise crítica da realidade”, disse.

Fonte: ANDES-SN

241/2016 limita as despesas primárias da União aos gastos do ano anterior corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que significa que a cada ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vai definir, com base na regra, o limite orçamentário dos poderes Legislativo (incluindo o Tribunal de Contas da União), Executivo e Judiciário, Minis-tério Público Federal da União (MPU) e Defensoria Pública da União (DPU). Como o IPCA só é conhecido após o encerramen-to do ano, a PEC 241 determina que, para calcular o limite, o go-

verno estimará um valor para a inflação, que será usado na ela-boração dos projetos da LDO e da lei orçamentária. Na fase de execução das despesas, no ano seguinte, será usado o valor final do IPCA, já conhecido, proce-dendo-se aos ajustes nos valores dos limites.

Caso haja descumprimento ao limite de gastos, o órgão ou Poder Público serão penalizados nos anos seguintes com a proibi-ção de medidas que aumentem o gasto público, como o reajuste salarial de servidores públicos; criação de cargo, emprego ou função; alteração de estrutura

de carreira; à admissão ou à con-tratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa e aquelas decorrentes de vacâncias de cargos efetivos; e à realização de concurso público.

Um estudo realizado pela sub-seção do Departamento Inter-sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ANDES-SN utilizou a regra pre-vista pela PEC 241 para calcular qual seria o orçamento de edu-cação e saúde públicas desde 2002, caso a proposta tivesse em vigor em 2001. Os números são

alarmantes. No ano de 2015, por exemplo, ao invés dos R$ 75,6 bilhões que foram investidos em educação, as medidas previs-tas na PEC fariam com o que o orçamento fosse de R$ 29,6 bi-lhões – uma redução de R$ 46 bilhões. De 2002 para 2015, as regras da PEC fariam com que o orçamento da educação acumu-lasse perdas de R$ 268,8 bilhões – o que representaria um corte de 47% em tudo o que foi in-vestido em educação nesses 14 anos.

Fonte: ANDES-SN

CONTINUAÇÃO

pódegiz

Rodrigo Santos de Oliveira

Em sua esplêndida obra Um conto de duas cidades Charles Dickens escreveu uma das mais célebres frases da Literatura Uni-versal:

Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tem-pos. Foi a era da sabedoria, foi a era da es-tupidez. Foi a época da crença, foi a época da incredulidade. Foi a estação da Luz, foi a estação da Escuridão. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tí-nhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós. Iríamos todos para o Paraíso

ou iríamos todos para o caminho oposto.

Publicado originalmente no periódico literário All the year round entre abril e novembro de 1859, Um conto de duas ci-dades narra de forma magistral a opressão por parte da aristo-cracia sobre os trabalhadores do campo e das cidades, o que levou à Revolução Francesa. Ao reler o texto de Dickens, é quase impossível não traçar paralelos com o momento político brasi-leiro do presente momento.

Cada dia que abrimos os jor-nais ou acessamos as redes so-ciais somos tomados de assalto por notícias das opressões da “aristocracia” que se estabeleceu no Estado através de um golpe sob o manto fictício da legalida-de. Os direitos dos cidadãos são cada vez mais vilipendiados e a Carta Magna de 1988 é rasgada constantemente pelos golpistas para fazer valer os interesses dos donos do capital. As conquis-tas trabalhistas sofrem violento assalto e a CLT – resultado da histórica luta dos trabalhadores brasileiros - em breve não valerá para mais nada.

A vil lei do “livre mercado” que oprime a todos para enri-quecer uma pequena parcela da elite se torna o norte das forças golpistas. Mecanismos de redis-tribuição de renda que garan-tem a sobrevivência de milhões de brasileiros são ameaçados de extinção, assim como o acesso gratuito à saúde e à educação.

A liberdade de cátedra, que garante o livre pensamento e a

construção de uma sociedade crítica e democrática, é amea-çada pelo famigerado projeto “Escola sem partido” que, em realidade, é extremamente par-tidário: quer impor o pensa-mento único ultraliberal da elite dominante sobre a população. E não se enganem, pois esta lei vai chegar à universidade, dire-tamente com um projeto análo-go tipo “Universidade sem par-tido” ou indiretamente através do alunado egresso do ensino básico “sem partido”.

No horizonte se apresenta um verdadeiro assalto ao funciona-lismo público com congelamen-to de salários e investimentos, sucateamento para posteriores privatizações de estatais. Para realizar isso, tentarão aprovar rapidamente o fim da estabili-dade do serviço público. Com o fim da estabilidade ao funciona-lismo, será imposta a mordaça pelo medo de demissões diante das arbitrariedades do governo golpista.

Sob o discurso falacioso de que o “estado está inchado” pelo funcionalismo e que as estatais seriam melhores administradas pela iniciativa privada, as elites se apropriarão do patrimônio público com empréstimos em bancos públicos a baixo custo. Ou seja, a população bancará o roubo legalizado do seu próprio patrimônio.

As grandes fortunas seguirão sendo intocadas de impostos. Estes recairão – como sempre – sobre os trabalhadores que serão obrigados a manter com o suor do seu trabalho e o sangue de suas veias a corrupção de empre-sários e políticos.

Acrescido a todos estes proble-mas temos a destruição do Esta-do Laico e a expansão junto às forças golpistas de um radicalis-mo de cunho religioso em que não apenas a liberdade de cren-ça é colocada em xeque como as próprias liberdades individuais, sejam elas culturais, de credo, sexuais, etc.

Estamos no “pior dos tempos” para a classe trabalhadora onde a opressão lembra aquela supor-tada pelo povo francês às vés-peras da luta jacobina contra a tirania. Mas este pode ser o “me-lhor dos tempos”, pois ressurge a esperança da organização dos trabalhadores e das massas po-pulares contra a tirania da bur-guesia. Mesmo sendo a “época da incredulidade” diante do medo de todo o mal que se apre-senta contra a classe trabalhado-ra, pode ser a “época da crença” na construção de uma sociedade justa.

Mesmo sendo a “estação escu-ridão” para os oprimidos, com a nossa luta poderemos chegar à “estação da luz”, onde vence-remos a ignorância de todo o radicalismo religioso e o pen-samento conservador que nos impede de criar uma sociedade plenamente democrática. E não importa que o “inverno do de-sespero” se coloque diante do nosso caminho, com a nossa luta traremos novamente a “pri-mavera da esperança”.

Se querem nos deixar com “nada” do que “tínhamos dian-te de nós”, aos trabalhadores só haverá dois caminhos: ou “ire-mos todos para o Paraíso” atra-vés da nossa luta ou “iremos to-dos ao caminho oposto”, se não nos organizarmos.

Como certa vez Florestan Fer-nandes disse que na luta social não há meio termo, ou estamos ao lado dos oprimidos ou ao lado dos opressores. Utilizemos todas as armas que temos para resistir, pois os opressores não darão quartel aos oprimidos. As forças golpistas farão terra arrasada sobre o funcionalismo público e sobre os direitos dos trabalhadores. Devemos estar preparados para resistir.

Queiramos ou não, todos nós trabalhadores somos persona-gens de “Um conto de muitas lutas”, do momento atual do Brasil.

Um conto de muitas lutas

Professor dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em História ICHI/FURG. Doutor em História. Escreve mensalmente no Pó de Giz.

Tânia Maria E. Porto

A colunista publica suas poesias mensalmente no Pó de Giz.

Já faz um tempo...

e hoje?Já faz um tempoeu quis ser professora e fui.Hoje,ainda professoraquero ser mais e sou.

Já faz um tempo eu não sabia o que queria e sofria.E hoje, ainda sem saber,quero sempre mais e mais viver.

Já faz um tempo eu admirava os artistas e sorria. E hoje , ainda admirada me vejo artista da vida que crio.

Já faz um tempo eu pensava que era feliz e era.E hoje,ainda pensando em ser feliz, sou muito mais e mais aprendiz.

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APROFURG 7pódegizJU

RÍD

ICO PROFESSORES AUXILIARES E ASSISTENTES

ASSIM ENQUADRADOS NA CARREIRA EM 2013 PODEM TER DIFERENÇAS

Em março de 2013 entrou em vigor a atual carreira do magistério federal, por força da Lei 12772/2012.

Ocorre que os professores que antes desta carreira ocupavam as classes de AUXILIAR ou ASSISTENTE, podem ter sofrido prejuízo com o seu enquadramento na nova carreira.

A assessoria jurídica da Aprofurg já identi-ficou casos em que os professores AUXILIA-RES e ASSISTENTES foram mal enquadrados

na nova carreira, uma vez que o tempo de serviço na antiga carreira não foi observado pela tabela de correção apresentada na Lei 12772.

Desta forma, ações judiciais estão sendo propostas, após estudo caso a caso de cada professor que na época (03/2013) ocupava a classe de AUXILIAR ou ASSISTENTE, consi-derando o seguinte universo de professores, conforme listagem abaixo.

Portanto, a partir de estudo da situação de cada professor, é possível o ingresso de ação judicial para requerer diferente enquadra-mento na carreira, com a consequente re-percussão financeira correspondente.

Para mais informações, a assessoria jurídi-ca da APROFURG atende na sede da APRO-FURG as terças e quintas ela manhã e na sala 906 do IFRS nas quartas feiras das 14h às 15h.

ADRIANA LUCAS SCREMIN

ADRIANO DA SILVA ADRIANO DE CEZARO ALAN GOULART KNUTH ALESSANDRO MENEZES DE OLIVEIRA ALESSANDRO MORELLO ALINE CRISTINA CALÇADA DE OLIVEIRA

ANA CRISTINA NASCIMENTO ANA DO CARMO GOULART

ANA LAURA SALCEDO DE MEDEIROS ANA PAULA BIGLIARDI DE FREITAS OLMEDO

ANDRE MENEGHETTI ANDRÉA CRISTINA KONRATH ANDREA FOGAÇA SOUBHIA ANGELICA SILVANA PEREIRA ANNE PINHEIRO LEAL

ANTONIO MAURICIO MEDEIROS ALVES

ARNILDO AGOSTINHO HACKENHAAR

AUGUSTO DUARTE FARIA BARBARA TAROUCO DA SILVA BIANCA PEREIRA MOREIRA OZÓRIO

BILLY GRAEFF BASTOS BLANCA LILA GAMARRA MOREL BRUNO MARIANO DA SILVA SCHMIDT

CARLO SCHMIDT BALDONI CARLOS EDUARDO MARCOS GUILHERME

CÁSSIA LOBATO MARINS CESAR FRANCISCO SILVA DA COSTA

CHRISTIAN GARCIA SERPA CHRISTINE DA SILVA SCHROEDER CINTHYA MARIA SCHNEIDER CINTIA BUENO MARQUES CLÁUDIA GIONGO CLÁUDIO AMORIN VIEIRA CLEBER JOEL STEVEWNS KROETZ

CLEITON ERNANI PEREIRA LAGES CRISTIANO AGUIAR DE OLIVEIRA CRISTIANO RODRIGUES GARIBOTTI

CRISTINA MEINHARDT

CRISTOFER HOOD MARQUES DAIANE PIAS MACHADO DAIANE SILVA DE FREITAS DANIEL HELBIG DANIEL WENCESLAU VOTTO OLMEDO

DANIELA YUNES ABRAHÃO DANIELE MONTEIRO BEHREND DANÚBIA BUENO ESPÍNDOLA DEBORA GOMES MACHADO DEMÓSTENES FERREIRA FILHO DENISE DE SENA PINHO DENISE MARIA MACIEL LEÃO DIEGO CABERLON SANTINI DINAH QUESADA BECK EDISON LUIS DEVOS BARLEM EDISON LUIZ DEVOS BARLEM EDITE TAUFER EDUARDO NUNES BORGES EDUARDO PITREZ DE AGUIAR CORREA

EDUARDO ROCHA ELIANE CEZAR ELIANE DA SILVEIRA MEIRELLES LEITE

ELIMAR JOAQUIM DUARTE ELISA GIROTTI CELMER EMANUEL DA SILVA DIAZ ESTRADA

ENEILSON CAMPOS FONTES ERIK MUXAGATA ESTELA MARI PIVETA POZZOBON FABIANA TRAVESSINI DE CEZARO FABIANE BINSFELD FERREIRA DOS SANTOS

FABIANE FERREIRA FRANCIONI FABIANO COUTO CORRÊA DA SILVA

FÁBIO AUGUSTO PIRES BORGES FELIPE DA SILVA PAULITSCH FELIPE GEANNICHINI RODRIGUES

FERNANDA DIAS ALMEIDA

FERNANDO COMIRAN

FERNANDO RAMOS TORRES

FLAVIA CONDE KNEIP

FLÁVIA COSTA DE MATTOS FLAVIA SARAÇOL VIGNOL. FLÁVIA VERÔNICA SILVA JACQUES

FRANCIELLE CANTARELLI MARTINS FRANCINE SILVA ANTELO GIBRAN DA SILVA TEIXEIRA GIONARA TAUCHEN GUARACIABA RIBEIRO DUARTE DE SOUSA

GUILHERME BRANDÃO ALMEIDA GUSTAVO DA CUNHA DIAS HSU YUAN TING JANAINA SENA

JAVIER GARCIA LÓPEZ JOANALIRA CORPES MAGALHÃES JOÃO FRANCISCO PROLO FILHO JOHANNA DARGOT BILLIG JOICE ARAÚJO ESPERANÇA JORGE ALBERTO SOARES CRUZ JOSE ANTONIO FONSECA DE ANTI-QUEIRA

JOSE GERALDO SOARES DAMICO JOSELMA MARIA NOAL JUCÉLI MÁRCIA HENDGES SPARVOLI

JULIANA NIEHUES GONÇALVES DE LIMA

JULIANA SARTORI ZIEBELL KAMILA LOCKMANN KARIN RITTER JELINEK KARINA DOS SANTOS MACHADO KELLEY BAPTISTA DUARTE KHAREN CARLOTTO LAVÍNIA SCHWANTES LEANDRO LUIZ LONDERO LEILA CRISTIANE PINTO FINOQUETO

LEONARDO ALVES LEONARDO LISBOA PEREIRA LETÍCIA STANDER FARIA LIERCIO ANDRE ISOLDI

LIGIA DALCHIAVON

LILIANE FERREIRA GOMES LISIANE PRISCILA ROLDÃO SELAU

LUCAS NEIVA SILVA LUCIANA NETTO DOLCI LUCIANA SOUZA DE BRITO LUCIANO SILVA DA SILVA LUCIANO ZOGBI DIAS LUCIOLA CAMPESTRIN LUIS CARLOS KLUSENER FILHO LUIS FELIPE FERREIRA DA SILVA LUIZ EDUARDO CORREA SCHEIN LUVERCI DO NASCIMENTO FERREIRA

MAICON SOARES MOREIRA MÁRCIA CARVALHO RODRIGUES MARCIO DORNELES DE SOUZA MARCO AURELIO GOMES BARBOSA MARCO AURELIO ROCHA DI FRANCO

MARGARETE FARIAS DE MORAES MARILENE ZIMMER MATEUS CASANOVA DOS SANTOS MAUREN PORCIÚNCULA MOREIRA DA SILVA

MICHEL CONSTANTINO FIGUEIRA MILENE PINTO COSTA MYRIAM LUCIA CHANCI ARANGO

NARJARA MENDES GARCIA OBERDAN CARRASCO NOGUEIRA ODORICO MACHADO MENDIZABAL

PATRICIA DA GRAÇA FRANZONI DE OLIVEIRA

PAULA CORRÊA HENNING PAULA PEREIRA DE FIGUEIREDO PAULO CERUTTI FRANCISCATTO PAULO FRANCISCO BUTZEN PAULO GOMES DE SOUSA FILHO PAULO LILLES DREWS JUNIOR PAULO RICARDO OPUSZKA RAFAEL AUGUSTO PENNA DOS SANTOS

RAFAEL FONSECA FERREIRA RAFAEL MACHADO CASALI RAPHAEL BRUM WERLANG RAQUEL DA SILVEIRA RAQUEL PEREIRA QUADRADO RENATA BRAZ GONÇALVES RICARDO NAGEL RODRIGUES RITA DE CÁSSIA PORTELA DA SILVA ROBERTA PINTO MEDEIROS RODRIGO ANDRADE DE BEM RODRIGO AQUINO DE CARVALHO RODRIGO BARBOSA SOARES RODRIGO DA ROCHA GONÇALVES RODRIGO PERES DE AVILA RODRIGO ZELIR AZZOLIN ROGER PIZZATO NUNES ROGÉRIO MALTA BRANCO ROGÉRIO ROYER ROSAURA ELISABETH MONTEIRO PINTO

ROSELI APARECIDA DA SILVA NERY

RUHAM PABLO REIS SABRINA DAS NEVES BARRETO SALAH HASSAN KHALED JUNIOR

SÉRGIO LUIZ BELLÓ SINVAL CANTARELLI XAVIER STELLA MINASI DE OLIVEIRA SUZANE DA ROCHA VIEIRA TANISE PAULA NOVELLO TARSO PEREIRA TEIXEIRA ULISSES ROCHA DE OLIVEIRA VALDENIR CARDOSO ARAGÃO VALÉRIA RAQUEL BERTOTTI VALMIR HECKLER VANISE DOS SANTOS GOMES VANUSA POUSADA DA HORA VERA REGINA LOPES DA SILVA VILMAR ALVES PEREIRA WLADIMIR RIBEIRO DUARTE

APROFURG8 pódegiz

Ao longo do inverno, as sopas são sempre ótimas opções para aquecer o corpo. Uma forma de torná-las mais nutritivas é acrescentar alguns potentes adi-tivos naturais como a quinoa e o amaranto.

AMARANTOÉ um grão da família Amaran-

thaceae que se destaca por ser muito balanceado nutricional-mente. É rico em proteínas, fi-bras, cálcio, ferro, fósforo e mag-nésio. Estudos revelaram que o amaranto é um alimento fun-cional. Os pesquisadores usaram os grãos na dieta de voluntários que apresentavam pelo menos três fatores de risco à saúde. To-dos tinham elevação da pressão arterial, colesterol e resistência à insulina. Eles passaram a consu-mir 30 gramas do grão por dia. No fim de um mês, todos apre-sentaram redução nos índices e também melhora no funciona-mento do intestino.

Prevenção do câncer - pes-quisas conduzidas no México observaram no amaranto um peptídeo, fragmento de prote-ína capaz de impedir o cresci-mento de tumores. Segundo os estudos, essa substância é se-melhante à lunatina contida na soja, que também possui ação anticancerígena. Porém, uma diferença importante apontada pelas pesquisas é que a substân-cia presente no amaranto age mais rapidamente nas células do que a da soja.

QUINOAComo qualquer cereal, é mui-

to rica em fibras, sendo, portan-to, uma ótima fonte de carboi-dratos para a alimentação. Além disso, a quinoa possui quantida-des importantes de vitaminas co complexo B. é fonte de cálcio, ferro e ácidos graxos.

Benefícios da quinoa - por ser rica em proteínas, a quinoa ajuda no fortalecimento muscu-

lar, principalmente para quem pratica atividades físicas. Suas quantidades significativas de ômega 3 e 6 são importantes aliados na prevenção de doen-ças cardiovasculares e redução do colesterol. Ela também ajuda no fortalecimento dos ossos e na prevenção de doenças como osteoporose e hipertensão, devi-do a suas quantidades de cálcio.

As vitaminas do complexo B presentes na quinoa são parte essencial para o bom funciona-mento do sistema nervoso, ma-nutenção muscular e síntese de hormônios.

Além disso, as fibras do grão dão a sensação de saciedade, podendo favorecer o emagreci-mento. Ela também é rica em zinco, um nutriente que atua no sistema imunológico e nos pro-cessos de cicatrização. Por fim, também é um grão recomen-dado para pessoas que possuem doença celíaca, já que não con-tém glúten.

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Profa. Dra. Enfa. Marlene Teda Pelzer Escola de Enfermagem

AMARANTO E QUINOA PARA TURBINAR SOPAS

Ingredientes: 1 copo de amaranto, 1 cebola, 1 ce-noura, 1 chuchu, 1 man-dioquinha, 1 colher de sopa de orégano, sal e pimenta a gosto.

Modo de fazer: refogar a cebola até caramelizar, co-locar os legumes em pe-daços, adicionar água ou caldo de legumes e o ama-ranto. Deixar cozinhar até os legumes ficarem macios. Adiconar orégano, sal e pi-menta a gosto.

Receita de sopa de Amaranto