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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO - 1 - RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 PODER EXECUTIVO CONTAGEM-MG, 2016

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 PODER EXECUTIVO · Município de Contagem, órgão central do Sistema Municipal de Controle Interno, além das competências previstas

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RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015

PODER EXECUTIVO

CONTAGEM-MG, 2016

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ........................................................................................................................ 2

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

2. DO SISTEMA MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO ........................................ 5

3. RESULTADO DOS TRABALHOS REALIZADOS................................................... 6

3.1. Cumprimento das metas previstas nos instrumentos de planejamento. ................. 7

3.1.1. Plano Plurianual – PPA................................................................................... 8

3.1.2. Lei Orçamentária Anual – LOA ..................................................................... 8

3.1.3. Dívida Consolidada Líquida ........................................................................... 9

3.1.4. Resultado Nominal ....................................................................................... 10

3.2. Resultados quanto à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária, financeira e

patrimonial .................................................................................................................. 11

3.2.1 Gestão Orçamentária...................................................................................... 11

3.2.2. Gestão Financeira ......................................................................................... 13

3.2.3. Gestão Patrimonial ........................................................................................ 16

3.3. Medidas adotadas para proteger o patrimônio público, em especial o Ativo

Imobilizado ................................................................................................................. 18

3.4. Cumprimento dos limites e condições para a realização de operações de crédito

.................................................................................................................................... 19

3.5. Observância dos limites para inscrição de despesas em “Restos a Pagar”, bem

como dos limites e condições para a realização da despesa total com pessoal .......... 20

3.6. Aplicação dos recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino, bem como

em ações e em serviços públicos de saúde ................................................................. 22

3.6.1. Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.................................................. 22

3.6.2. Fundo para Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB .................. 24

3.6.3. Ações e Serviços Públicos da Saúde............................................................. 25

3.7. Destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos ................................ 26

3.8. Observância do repasse mensal de recursos ao Poder Legislativo ...................... 28

3.9. Aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado ........................ 29

3.10. Termos de parceria firmados e participação do município em consórcio público,

as respectivas leis e o impacto financeiro no orçamento ............................................ 30

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3.11. Cumprimento, da parte dos representantes dos órgãos ou entidades do

município, dos prazos de encaminhamento de informações, por meio do Sistema

Informatizado de Contas dos Municípios (SICOM), nos termos do parágrafo único do

art. 4º e do caput do art. 5º, ambos da Instrução Normativa nº 10, de 14 de dezembro

de 2011, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. ..................................... 30

3.12. Do Regime Próprio de Previdência.................................................................... 32

3.12.1. O montante inscrito em restos a pagar, referente às contribuições

previdenciárias ........................................................................................................ 33

3.12.2. O detalhamento da composição das despesas pagas a título de obrigações

patronais, distinguindo os valores repassados ao Instituto Nacional do Seguro

Social e aqueles repassados ao regime próprio de previdência .............................. 33

3.12.3. Os procedimentos adotados quando da renegociação da dívida com o

regime próprio de previdência, se houver, com indicação do valor do débito, dos

critérios utilizados para a correção da dívida, do número de parcelas a serem

amortizadas ou de outras condições de pagamento pactuadas ............................... 34

3.12.4. Informações sobre se os registros da dívida de natureza previdenciária

foram conciliados com aqueles inseridos nos demonstrativos contábeis dos fundos

e institutos próprios, especialmente no que diz respeito a “Restos a Pagar”, “Dívida

Ativa”, “Contribuições a Receber” e “Empréstimos” ............................................ 34

3.12.5. Dos Aportes Financeiros Realizados no Exercício de 2015 ....................... 35

3.12.6. Do Cálculo Atuarial Atual .......................................................................... 36

3.13. Atuação da Controladoria-Geral do Município ................................................. 37

3.14. Sindicâncias, inquéritos, processos administrativos disciplinares e tomadas de

contas instauradas ....................................................................................................... 39

4. PARECER CONCLUSIVO ........................................................................................ 39

ANEXO I ........................................................................................................................ 41

ANEXO III ..................................................................................................................... 51

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Processo : 1051.10.12.0012.16

Tipo/Natureza : Conformidade/Posterior

Origem : Plano Anual de Auditoria – PAA 2016

Ponto Auditoria : Relatório de Controle Interno – IN TCEMG 02/2015

Unidade Auditada : Prestação de Contas do Exercício de 2015

Unidade Administrativa : Poder Executivo

RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO N° 1051.0046.16

1. INTRODUÇÃO

Em cumprimento às determinações do Anexo I da Instrução Normativa nº 02/2015 do

TCE/MG, tendo como base a Constituição Federal de 1988, a Lei 4.320/1964, a Lei

Complementar n° 101/2000, a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Minas

Gerais e os demais instrumentos legais aplicáveis à matéria, apresentamos o Relatório

de Controle Interno sobre as contas do exercício financeiro de 2015, parte integrante da

Prestação de Contas Anual da Prefeitura Municipal de Contagem sediada na Praça

Presidente Tancredo, 200, Bairro Camilo Alves, Contagem/MG – CEP 32.017-900.

Nossos exames foram realizados consoantes às normas e procedimentos de auditoria,

incluindo, consequentemente, provas em registros e documentos correspondentes na

extensão julgada necessária, segundo as circunstâncias, à obtenção das evidências e dos

elementos de convicção sobre as ocorrências detectadas.

A execução dos trabalhos foi supervisionada pela Auditoria-Geral do Município –

AGM, unidade administrativa do Sistema Municipal de Controle Interna, nos termos do

o Decreto nº 089, de 25 de junho de 2013, em atendimento às exigências da IN TCEMG

n° 02/2015.

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2. DO SISTEMA MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO

Nos termos do art. 18 a 21 da Lei Complementar n° 142/2013, a Controladoria-Geral do

Município de Contagem, órgão central do Sistema Municipal de Controle Interno, além

das competências previstas na Lei Complementar n° 001/2005 – Auditoria Interna passa

a ser responsável por coordenar as funções de Corregedoria e Ouvidoria.

A Lei Complementar foi regulamentada pelo Decreto n° 089/2013, que aprovou a nova

estrutura administrativa da Controladoria-Geral do Município passando a ser composta

pelos seguintes órgãos: Ouvidoria Municipal, Auditoria-Geral do Município e

Corregedoria-Geral do Município.

Organograma I

Fonte: Anexo Único do Decreto nº 89/2013.

Na Figura 1 observamos as funções do Sistema Municipal de Controle Interno, a partir

das novas atribuições e estrutura organizacional aprovada.

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Figura 1

O papel do controle interno foi ampliado e reconhecido como um instrumento de

gerenciamento de riscos indispensável à governança corporativa. Merece destaque, por

fim, o fato de que a Controladoria-Geral do Município passou adotar como instrumento

de gestão corporativa o PLANO DE METAS E RESULTADOS, celebrado com Chefe

do Poder Executivo Municipal mediante CONTRATO DE GESTÃO com a finalidade

de promover uma administração por resultados.

Dessa forma, o Sistema Municipal de Controle Interno, de forma estruturada e

sistematizada, visa cumprir sua missão constitucional: contribuir para melhoria dos

resultados da administração pública municipal.

3. RESULTADO DOS TRABALHOS REALIZADOS

A Lei Complementar nº 102, de 18/01/08, que dispõe sobre a organização do Tribunal

de Contas do Estado de Minas Gerais, determina em seu Título II – Da Fiscalização e

do Controle, Seção II – Das Contas do Prefeito, no § 3° do art. 42 que:

“§3º - As contas serão acompanhadas do relatório e

do parecer conclusivo do órgão central do sistema de

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controle interno, que conterão os elementos indicados

em atos normativos do Tribunal”.

O Poder Executivo, com vistas a atender o dispositivo legal, com base no Decreto nº

569, de 30 de setembro de 2015, que trata do encerramento do exercício financeiro de

2015, estabelece que “compete à Controladoria-Geral do Município a elaboração do

relatório de controle interno concernente à avaliação da execução da Lei

Orçamentária Anual, em cumprimento ao disposto no art. 42 da Lei Complementar

Estadual nº 102, de 17 de janeiro de 2008”.

Da mesma forma, conforme determina o artigo 16 do Decreto nº 569/2015, os órgãos e

entidades da Administração Pública ficam obrigados a disponibilizar para a

Controladoria-Geral do Município os relatórios das Demonstrações Contábeis contendo

informações sobre os fatos relevantes que possam influenciar na interpretação dos

resultados.

Em cumprimento aos referidos dispositivos legais, a Auditoria-Geral do Município,

órgão da Controladoria-Geral do Município, realizou o presente trabalho tomando como

referência os dados registrados no Sistema de Administração Financeira e Controle

Interno – SAFCI relativos aos exercícios financeiros de 2014 e 2015.

O relatório está estruturado em tópicos e circunstanciado em sínteses dos itens previstos

no Anexo I da IN TCEMG nº 02/2015, como se denota a seguir.

3.1. Cumprimento das metas previstas nos instrumentos de planejamento.

Os instrumentos de planejamento do Município de Contagem para o exercício de 2015

foram aprovados com base nas seguintes leis:

Lei nº 4.645, de 26/12/2013 – Plano Plurianual – PPA 2014-2017 e alterações;

Lei nº 4.670, de 04/07/2014 – Lei de Diretrizes orçamentárias – LDO 2015;

Lei nº 4.712, de 29/12/2014 – Lei Orçamentária Anual – LOA 2015.

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Os instrumentos de planejamento orçamentário, PPA, LDO e LOA, atendem os

objetivos preconizados no artigo 165 da Constituição Federal e apresentam

compatibilidade entre si.

3.1.1. Plano Plurianual – PPA

O PPA do Município de Contagem para o quadriênio de 2014 a 2017 foi instituído pela

Lei nº 4.645, de 26/12/2013, estabelecendo as diretrizes gerais, os programas com seus

respectivos objetivos, metas e custos da Administração Municipal. O instrumento de

planejamento foi publicado no Diário oficial de Contagem e seus anexos

disponibilizados no sítio oficial da Prefeitura1.

As diretrizes, programas e ações governamentais para os quatro anos se articulam a

partir de Macro-Objetivos (Áreas de Resultado), que expressam e consolidam os eixos

de orientações estratégicas da administração municipal: Políticas Sociais, Políticas de

Desenvolvimento Urbano, Políticas de Desenvolvimento Produtivo e Sustentabilidade,

Políticas e Temas Especiais (Democracia e Participação Popular, Transparência,

Modernização da Gestão Pública), Manutenção Institucional.

O ANEXO I – Principais Realizações PPA (2014-2017) em 2015 ao presente relatório

destaca a execução das ações e programas dentro dos macro-objetivos constantes do

PPA 2014-2017, no exercício de 2015, conforme dados apresentados pelo Ofício

GAB/SEPLAN nº 049/2016, de 16 de março de 2016, da Secretaria Municipal de

Planejamento, Orçamento e Gestão.

3.1.2. Lei Orçamentária Anual – LOA

A Lei do Orçamento Anual, Lei nº 4.712, de 29 de dezembro de 2014, estimou a receita

e fixa a despesa dos Poderes Executivo e Legislativo do Município de Contagem, para o

exercício de 2015, em R$ 1.693.361.497.

1

(http://www.contagem.mg.gov.br/?og=527684&te=transparencia_arquivos&tp=pecas_orcamentarias).

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Denota-se que a redução da execução da despesa, em relação a previsão, acompanhou

as metas de arrecadação do município em cumprimento à responsabilidade fiscal e ao

equilíbrio orçamentário.

Os recursos que sofreram maior impacto com a redução da aplicação de recursos foram

as despesas de capital, mantendo a coerência com a baixa arrecadação em relação à

previsão da LOA.

Verifica-se também a necessidade de incrementar as ações de captação de recursos,

buscando a execução plena das metas previstas em seu orçamento, principalmente no

tocante as receitas de Capital, uma vez que os valores arrecadados referem-se

basicamente às transferências, dos governos Estadual e Federal, sendo que os mesmos

ficaram abaixo do previsto.

3.1.3. Dívida Consolidada Líquida

A Resolução do Senado Federal nº 40 de 2001, dispõe sobre as operações de crédito

interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive a

concessão de garantias, seus limites e condições de autorização, e dá outras

providências.

Conceitua em seu inciso III do Art. 2º, que a dívida pública consolidada é o montante

total apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras de longo prazo e de operações

de crédito, que tenham constado como receitas no orçamento.

Já em seu inciso V, do mesmo artigo da Resolução, a dívida consolidada líquida é

determinada na dedução do montante da dívida consolidada, pelas disponibilidades de

caixa, das aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

A mesma Resolução estipula que, às dívidas consolidadas líquidas não poderão ser

superiores a 120%, das Receitas Correntes Líquidas do município.

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Quadro I

Comparativo Dívida Consolidada Líquida

CREDORES 2014 2015

Precatórios 124.475.564 187.286.314

Banco Brasil (Refinan. Dívida Púb. Mobiliária) 231.865.149 247.803.986

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social 74.527.292 142.215.780

IPSEMG – Inst. Previdência Servidores – MG 105.203.637 108.614.475

Outros Credores 52.655.033 82.586.403

( = ) Dívida Consolidada 588.726.675 768.506.959

( - ) Deduções (176.017.873) (150.807.027)

( = ) Dívida Consolidada Líquida 412.708.802 617.699.932

RCL – Receita Corrente Líquida 1.187.717.347 1.258.344.668

Endividamento Sobre RCL 34,75% 49,09%

Limite Endividamento Para Senado = 120 % 1.425.260.816 1.510.013.602

Fonte: Relatório RREO/RGF (2014/2015)

OBS: No Quadro I foram desprezados os centavos.

Verifica-se que o percentual de endividamento está abaixo do limite estabelecido pela

Resolução do Senado, sendo que o endividamento do Município cresceu 14,34% em

comparação ao exercício de 2014.

3.1.4. Resultado Nominal

O Resultado Nominal representa a diferença entre o saldo da dívida fiscal líquida do

exercício e o saldo do exercício anterior, demonstrando a evolução do endividamento da

entidade. O valor positivo significa aumento no endividamento, enquanto valor negativo

significa redução do endividamento.

Quadro II

Comparativo Resultado Nominal

Exercício Valor Previsto (LDO) Valor Realizado (RREO)

2014 (25.588.591) 193.296.075

2015 20.503.411 203.087.092

Fonte: Relatório RREO/RGF (2014/2015) - OBS: No Quadro II foram desprezados os centavos.

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O valor de endividamento previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o exercício

de 2015, foi R$ 20.503.411. Durante o exercício realizou-se um endividamento de R$

203.087.92, o que corresponde a um montante dez vezes superior ao previsto.

3.1.5. Resultado Primário

O Resultado Primário representa a diferença entre as receitas e às despesas primárias

(não-financeiras). Sua apuração fornece uma avaliação do impacto da política fiscal em

execução, direcionando recursos ao pagamento dos serviços da dívida e reduzindo o

estoque total da dívida.

Quadro III

Comparativo Resultado Primário

Exercício Valor Previsto (LDO) Valor Realizado (RREO)

2014 30.980.520 63.459.518

2015 3.330.736 7.634.102

Fonte: Relatório RREO/RGF (2014/2015) - OBS: No Quadro III foram desprezados os centavos.

O Quadro III demonstra que o montante previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias

como Resultado Primário, em 2015, foi de R$ 3.330.736, para pagamento de sua dívida,

no exercício, conquanto o valor realizado foi de 7.634.102, ou seja, uma economia

229% superior ao valor previsto. Todavia, em relação ao exercício de 2014,

identificamos um decréscimo de 87,97% relacionado à economia realizada apara

pagamento da dívida (R$63.459.518).

3.2. Resultados quanto à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária, financeira e

patrimonial

3.2.1 Gestão Orçamentária

Consideramos que:

a) eficácia da gestão orçamentária é o pleno alcance de objetivos e metas de

desempenho previamente definidos, aliado à observância de prazos definidos; a sua

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mensuração se faz a partir da relação entre resultados obtidos e resultados previstos

(metas físicas previstas versus metas físicas executadas); e

b) eficiência da gestão orçamentária é a otimização da relação entre resultados

produzidos e recursos empregados; a sua mensuração se faz a partir da relação entre

resultados obtidos em face dos previstos (metas físicas previstas versus metas físicas

executadas) aliados aos custos incorridos em face dos previstos (despesa executada

versus despesa prevista originalmente).

O Quadro IV demonstra o Balanço Orçamentário do Exercício de 2015.

Quadro IV

Balanço Orçamentário

Receitas A - Previsão Atualizada B - Execução Saldo (A - B)

Correntes 1.537.662.259,98 1.423.995.473,41 113.666.786,57

Capital 186.803.836,98 48.555.193,40 138.248.643,58

Dedução de Receitas -114.567.199,96 -109.522.978,40 -5.044.221,56

Intra-Orç. 83.462.600,00 66.468.561,93 16.994.038,07

Soma Receitas 1.693.361.497,00 1.429.496.250,34 263.865.246,66

Déficit 0,00 0,00 0,00

Despesas A - Dotação Atualizada Execução

Saldo (A - B) B - Empenhada Liquidada

Correntes 1.307.930.275,06 1.239.233.009,17 1.202.012.427,57 68.697.265,89

Capital 277.828.718,67 148.443.348,73 131.376.198,62 129.385.369,94

Intra-Orç. 75.652.281,91 72.826.601,52 72.614.832,84 2.825.680,39

Res.Contingência 221,36 0,00 0,00 221,36

Res. Do RPPS 31.950.000,00 0,00 0,00 31.950.000,00

Soma Despesas 1.693.361.497,00 1.460.502.959,42 1.406.003.459,03 232.858.537,58

Déficit 0,00 -31.006.709,08 23.492.791,31 -31.006.709,08

Total 1.693.361.497,00 1.429.496.250,34 1.429.496.250,34 263.865.246,66

Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária – Exercício 2015.

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A arrecadação da receita em 2015 foi de 84,42% da receita prevista. Com referência à

despesa prevista, se executou como despesa empenhada em 2015 o montante de R$

1.460.502.959,42, o que corresponde a 86,25% do valor previsto.

Com relação à análise do resultado orçamentário, que segundo o Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, editado pela Secretaria do Tesouro

Nacional – STN, usa-se como base de cálculo a realização de receitas menos as

despesas empenhadas, verifica-se um déficit orçamentário de R$ 31.006.709,08, ou

seja, insuficiência de receita para cobertura da despesa orçamentária empenhada.

Outro ponto que advém do Balanço Orçamentário e faz-se necessário salientar é o

Quociente da Execução Orçamentária Corrente demonstrado no Quadro V.

Quadro V

Quociente da Execução Orçamentária Corrente - 2015

(A) Receita Realizada Corrente 1.423.995.473,41

(B) Despesa Empenhada Corrente 1.239.233.009,17

Quociente (A/B) 1,15

Verifica-se que o Quociente da Execução Orçamentária Corrente é 1,15, esse índice

demonstra que sobrou 0,15%, de receita corrente para investir em despesas de capital,

ou seja, as receitas correntes são em grande parte para serem usadas em compromissos

de despesas com a manutenção da máquina pública.

Nesse contexto, temos que a Prefeitura de Contagem apresentou-se parcialmente eficaz

e parcialmente eficiente na gestão orçamentária, o que pode ser explicado pela momento

macro-econômico recessivo. Conseqüentemente, não se arrecadou conforme o previsto

em 2015, obrigando-se as despesas a acompanharem a tendência de queda.

3.2.2. Gestão Financeira

Consideramos que:

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a) eficácia da gestão financeira é o respeito ao limite de disponibilidade financeira

para efeito de assunção de compromissos do Poder Executivo, verificando se a

existência de recursos financeiros disponíveis em 31/12/2015 é suficiente para lastrear

as inscrições em “Restos a Pagar” processados e não processados no exercício; e

b) eficiência da gestão financeira é o controle e a utilização dos recursos financeiros,

com vistas à observância de disposições legais, ao conhecimento tempestivo das

disponibilidades do Poder Executivo e à previsão de ingressos futuros para efeito de

assunção de compromissos financeiros.

Os compromissos assumidos no exercício e ainda não pagos e a disponibilidade

financeira do Poder Executivo em 31/12/2015 são demonstrados no Quando VI.

Observa-se que no ano de 2015 o Município apresenta uma suficiência financeira no

valor de R$ 143.746.575,60.

Quadro VI

Disponibilidades Financeiras - 2015

Disponibilidades Executivo Previdência Total

Caixa 19.869,65 - 19.869,65

Bancos – Conta Movimento 19.927.003,17 125.665,17 20.052.668,34

Aplicações Financeiras 141.386.477,26 93.792.170,14 235.178.647,40

(A) Total Disponibilidades 161.333.350,08 93.917.835,31 255.251.185,39

Inscrições em Restos a Pagar

Processados 55.274.720,06 2.350.389,34 57.625.109,40

Não Processados 53.739.083,15 140.417,24 53.879.500,39

(B) Total Restos a Pagar Inscritos no Exercício 109.013.803,21 2.490.806,58 111.504.609,79

Suficiência (Insuficiência) (A-B) 52.319.546,87 91.427.028,73 143.746.575,60

Fonte: SAFCI – Balancete de Verificação Analítico / Memorial de Restos a Pagar Processados e Não Processados (Executivo 81 /

Previcon 72) – 2015.

Conforme demonstrado acima, a apuração considerou as disponibilidades em caixa e

bancos, inclusive do Fundo de Previdência, em confronto com os restos a pagar

processados e não processados inscritos no Exercício.

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Ressalte-se, ainda, que o Fundo de Previdência ainda encontra-se vinculado à estrutura

organizacional da Secretaria Municipal de Administração, mantendo, no entanto,

controle individualizado sobre toda sua escrituração contábil, patrimonial, financeira e

orçamentária.

Quadro VII

Comparativo Disponibilidades Financeiras (Consolidado)

Disponibilidades 2014 2015 Variação

Caixa 20.449,88 19.869,65 -580,23

Bancos – Conta Movimento 12.675.078,45 20.052.668,34 7.377.589,89

Aplicações Financeiras 232.912.440,66 235.178.647,40 2.266.206,74

(A) Total Disponibilidades 245.607.968,99 255.251.185,39 9.643.216,40

Inscrições em Restos a Pagar

Processados 37.440.907,58 57.625.109,40 20.184.201,82

Não Processados 42.745.991,16 53.879.500,39 11.133.509,23

(B) Total Restos a Pagar Inscritos no Exercício 80.186.898,74 111.504.609,79 31.317.711,05

Suficiência (Insuficiência) (A-B) 165.421.070,25 143.746.575,60 -21.674.494,65

Fonte: SAFCI – Balancete de Verificação Analítico / Memorial de Restos a Pagar Processados e Não Processados

(Executivo 81 / Previcon 72) – 2014/2015.

Observa-se que no exercício de 2015 o município apresenta uma suficiência financeira.

Destarte essa suficiência foi reduzida em R$21.674.494,65 em comparação com o

exercício de 2014, sendo que ainda em sede de comparação, a suficiência do executivo

(excluída as aplicações da previdência) tiveram uma redução de 41,82% (Quadro

VIII).

Quadro VIII

Comparativo - EXECUTIVO

Disponibilidades 2014 2015 Variação

Caixa 20.449,88 19.869,65 -580,23

Bancos – Conta Movimento 12.662.863,37 19.927.003,17 7.264.139,80

Aplicações Financeiras 157.424.685,58 141.386.477,26 -16.038.208,32

(A) Total Disponibilidades 170.107.998,83 161.333.350,08 -8.774.648,75

Inscrições em Restos a Pagar

Processados 37.430.119,20 55.274.720,06 17.844.600,86

Não Processados 42.743.535,58 53.739.083,15 10.995.547,57

(B) Total Restos a Pagar Inscritos no Exercício 80.173.654,78 109.013.803,21 28.840.148,43

Suficiência (Insuficiência) (A-B) 89.934.344,05 52.319.546,87 -37.614.797,18

Fonte: SAFCI – Balancete de Verificação Analítico / Memorial de Restos a Pagar Processados e Não Processados (Executivo 81 /

Previcon 72) – 2014/2015.

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- 16 -

Quanto à eficiência da gestão financeira, observamos que o planejamento da alocação

de recursos, mediante sistema de fluxo de caixa por meio do qual são realizadas a

previsão e o controle de receitas e de despesas, é efetuado através das Secretarias

Municipais de Planejamento e de Fazenda; enquanto o planejamento de dispêndios e a

priorização das despesas indispensáveis à manutenção e ao funcionamento do órgão,

entidade ou fundo é efetuado pela Câmara Orçamentária de Administrativa e Financeira

– COAF, regulamentada nos termos do Decreto n° 023, de 28 de fevereiro de 2013.

Constata-se, ainda, que os recursos financeiros do Município são depositados em bancos

oficias, com preservação do poder aquisitivo através de aplicações financeiras que não

envolvem risco, não foram detectados pagamentos de despesas financeiras relevantes no

exercício de 2015 e houve crescimento de 3,93% das disponibilidades financeiras em

relação ao exercício 2014, conforme se observa no Quadro VII.

3.2.3. Gestão Patrimonial

Considerando que:

a) eficácia da gestão patrimonial é o alcance dos objetivos em razão dos quais o

patrimônio se estabelece, verificando, simultaneamente, sua utilização e sua

conservação; e

b) eficiência da gestão patrimonial é o conhecimento tempestivo do patrimônio do

órgão, no que se refere ao seu conteúdo e à sua utilização, verificando a existência de

mecanismos de controle que possibilitem tal conhecimento.

O Decreto nº 2.907, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre a administração dos

bens patrimoniais do Município de Contagem, determina em seu artigo 40:

“anualmente, na primeira quinzena de novembro, a Diretoria de

Patrimônio efetuará o inventário anual dos bens patrimoniais, por

unidade administrativa.”

Em obediência a regra acima e as disposições do Decreto nº 569/2015, referente aos

procedimentos para encerramento do exercício de 2015, foram constituídas comissões

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- 17 -

inventariantes no âmbito da Administração Direta e Indireta do Município com a

finalidade de inventariar os bens móveis e imóveis existentes e levantamento físico do

almoxarifado.

Nos relatórios das comissões inventariantes encaminhados à Diretoria de

Contabilidade/SEFAZ, à Diretoria de Administração de Recursos Materiais/SEAD e à

Controladoria-Geral, foram apontadas falhas no controle patrimonial de forma geral,

dentre as quais merecem destaque:

a. Bens não encontrados;

b. Bens não patrimoniados;

c. Bens em desuso e inservíveis ainda não baixados da carga patrimonial;

d. Bens sem a indicação do responsável pela carga patrimonial;

e. Bens doados e/ou recebidos em doação sem a devida regulamentação

legal e da carga patrimonial;

f. Bens sem identificação (plaquetas);

g. Bens com codificação e descrição incorretas.

Foi observado ainda o descumprimento das disposições do Decreto n° 1.408, de 12 de

agosto de 2010, que dispõe sobre a responsabilidade dos servidores públicos quanto à

guarda de bens móveis que compõem o acervo patrimonial da Administração Pública

Municipal.

Nota-se que o controle patrimonial (entrada, movimentação e a baixa dos bens) é

executado de forma sistêmica pela Diretoria de Administração de Recursos Materiais da

Secretaria Municipal de Administração – SEAD, através de software específico. Não

obstante, é visível a necessidade de aprimoramento dos mecanismos de controle e

gestão patrimonial no Município, tanto no órgão central quanto nos demais órgãos e

entidades da Administração.

Desde o exercício de 2013, estão sendo adotadas medidas para atender as novas Normas

de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBCASP, a Lei Complementar nº

101/2000 – LRF e a Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional – STN nº 548/2015, no

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- 18 -

que diz respeito aos prazos para implementação do plano de contas e da gestão

patrimonial.

Apesar das providências administrativas, constata-se que Município ainda padece com o

controle sobre o seu acervo patrimonial, de onde se conclui pela na gestão patrimonial

parcialmente eficaz e parcialmente eficiente.

3.3. Medidas adotadas para proteger o patrimônio público, em especial o Ativo

Imobilizado

Uma das preocupações constantes do Município refere-se à proteção e salvaguarda de

seus ativos, em particular do seu ativo imobilizado. Para tanto, vem aprimorando suas

medidas de controle e a legislação municipal que trata da matéria.

Neste contexto, merece menção o art. 118 da Lei nº 2.160, de 20/12/1990 – Estatuto do

Servidor, que estabelece responsabilidade do servidor decorrente de ato omissivo ou

comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. A

relação das sindicâncias, inquéritos, processos administrativos disciplinares e tomadas

de constas instauradas contra servidores responsáveis pelo patrimônio está disposto no

item 3.14 e ANEXO II deste relatório.

Destaque-se, ainda, o Decreto nº 152/2005, que dispõe sobre a responsabilidade de

servidores na guarda de bens móveis utilizados pela Administração Pública Municipal,

que estabelece em seu artigo 2º que toda unidade administrativa, a cada período de 6

(seis) meses, deverá remeter inventário de bens à Coordenadoria de Patrimônio

descrevendo a sua situação patrimonial.

Não obstante a legislação existente, anualmente o Município de Contagem edita

Decreto Municipal que regulamenta o encerramento do Exercício Financeiro, a exemplo

do Decreto nº 569, de 30/09/2015, que determina em seu artigo 13, a forma e prazos em

que o inventário anual deverá ocorrer.

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- 19 -

Destarte, verifica-se que o Município possui instrumentos legais que visam a

salvaguardar o Patrimônio Público, quanto a eventuais danos causados, e busca-se

constante aprimoramento dos processos e instrumentos de controle.

A Prefeitura conta com o Sistema de Gestão do Patrimônio – SICOP, para o controle de

bens, com bancos de dados separados por bens móveis e imóveis. As alienações de bens

são realizadas através de leilão, enquanto as desincorporações são realizadas por

decretos: furtos/roubos, alienações, perecimentos, doações, convênios.

Não obstante o zelo da Administração, o sistema de controle patrimonial necessita de

atualização e aprimoramento dos métodos de controles físicos tanto no que se refere ao

controle dos bens móveis quanto dos bens imóveis, conforme exposto no item 3.2.3 do

presente relatório.

3.4. Cumprimento dos limites e condições para a realização de operações de

crédito

Nos termos do Comunicado SICOM nº 01/2015, observamos que não houve contratação

de operações de crédito vedadas ou fora das condições e limites estabelecidos pela Lei

Complementar n° 101/2000. Conforme se observa no Quadro IX, o Município se

manteve dentro dos limites e condições estabelecidos pela Lei de Responsabilidade

Fiscal e pela Resolução nº 43/2001 do Senado Federal, que dispõem sobre os limites

para operações de crédito, realizando operações de crédito na proporção de 1,52% da

Receita Corrente Líquida.

Quadro IX

Operações de Crédito

Fonte: SAFCI: Receita Corrente Líquida 2014/2015 e Relatório de Gestão Fiscal (ANEXO 1) 2014/2015.

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- 20 -

No que se refere à “Regra de Ouro”, estabelecida no inciso III do artigo 167 da

Constituição da República tem-se que: “é vedada a realização de operações de crédito

que excedam as despesas de capital”, ou seja, não se deve recorrer ao endividamento

público para despesas de custeio ou manutenção.

Constata-se que as operações de crédito realizadas no exercício de 2015 (Quadro IX)

foram no montante de R$ 19.161.366,32, estão abaixo do valor Despesa de Capital de

R$ 277.828.718,67, conforme se observa no Balanço Orçamentário (Quadro IV),

tendo-se que o Município seguiu a regra constitucional.

3.5. Observância dos limites para inscrição de despesas em “Restos a Pagar”, bem

como dos limites e condições para a realização da despesa total com pessoal

Em relação aos valores inscritos em Restos a Pagar, processados e não processados, no

exercício de 2015, conforme demonstrado no Quadro VI do item 3.2.2 deste relatório,

o Município observou os limites legais para inscrição das despesas, apresentando ao

final do exercício uma suficiência financeira de R$ 143.746.575,60.

No que se refere ao gasto com pessoal, o Quadro X a seguir demonstra a despesa com

pessoal do período, distinguindo a despesa do Poder Executivo (excluída Câmara) e a

despesa total com pessoal (incluída a Câmara).

Destaque para a diferença de metodologia e critérios estabelecidos entre o Tribunal de

Contas do Estado de Minas Gerais – TCE/MG e a Secretaria do Tesouro Nacional –

STN, em relação ao cálculo da despesa total com pessoal, considerando-se que a STN

insere as despesas com aporte de recursos aos fundos previdenciários no cálculo do

índice, porém segundo o TCE/MG, com base na IN TCE/MG nº 05/2001, os aportes

realizados ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS são dedutíveis das despesas

com pessoal para fins de cálculo do índice de limites de gastos com pessoal.

De acordo com o Quadro X, nota-se que o Poder Executivo em 2015 adequou os gastos

de pessoal de modo que estes ficassem abaixo do limite prudencial estabelecido (51,3%)

na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – Lei Complementar 101/2000.

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- 21 -

Quadro X

Despesas com Pessoal

Descrição Excluída Câmara Municipal Incluída Câmara Municipal

(A) - Despesa com Pessoal 2014 2015 2014 2015

Vencimentos/Vantagens 506.559.935,63 516.919.386,80 529.448.627,02 541.127.894,10

Inativos 104.452.235,83 118.213.876,03 104.452.235,83 118.213.876,03

Pensionistas 6.381.776,25 7.414.072,52 6.381.776,25 7.414.072,52

Obrigações Patronais 91.204.682,62 92.791.546,90 96.611.744,11 98.537.503,69

Sentenças Judiciais Pessoal 935.408,63 1.771.615,44 935.408,63 1.771.615,44

Outras despesas de Pessoal 18.454.348,16 8.873.930,24 18.630.865,44 9.112.305,36

Outros Benefícios Previdenciários 9.716.032,06 10.907.728,56 9.716.032,06 10.907.728,56

Soma (A) 737.706.433,18 756.892.156,49 766.178.703,34 787.084.995,70

(B) – Exclusões

Indenizações por Demissão 8.752.626,40 16.506.546,46 9.218.215,33 17.082.398,92

Sentenças Judiciais Anteriores 935.408,63 1.771.615,44 935.408,63 1.771.615,44

Inativos / Pensionistas Rec.

Vinculados 110.834.012,08 125.627.948,55 110.834.012,08 125.627.948,55

Outros Benefícios Previdenciários 2.835,90 2.777,20 2.835,90 2.777,20

Desp Exercício Anterior 1.200.727,25 51.322,58 1.200.727,25 51.322,58

Soma (B) 121.725.610,26 143.960.210,23 122.191.199,19 144.536.062,69

Total Desp Pessoal (A) – (B) 615.980.822,92 612.931.946,26 643.987.504,15 642.548.933,01

Receita Corrente Líquida – RCL 1.187.717.346,75 1.258.344.668,28 1.187.717.346,75 1.258.344.668,28

% do Total Despesa Pessoal s/ a

RCL 51,86% 48,71% 54,22% 51,06%

Limite Legal (artigo 20 LC 101/2000) 54,00% 54,00% 60,00% 60,00% Fonte: SAFCI – Relatório Detalhados Para Análise – Despesa com Pessoal – Exercícios 2014/2015.

Destarte, considerando os efeitos da aplicação da metodologia STN, os percentuais de

despesa com pessoal estão sendo monitorados pela Controladoria-Geral do Município,

que exortou alguns produtos de auditoria alertando aos gestores sobre a necessidade de

observância do disposto na LRF, conforme demonstrado no Quadro XI.

Quadro XI

Produtos relativos aos gastos com pessoal

PRODUTO NUMERO DATA

Nota Técnica CGM nº 1021.0019.15 27/08/2015

Nota Técnica CGM nº 1021.0118.15 15/09/2015 Fonte: Elaboração própria

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- 22 -

3.6. Aplicação dos recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino, bem

como em ações e em serviços públicos de saúde

Nossa análise foi baseada nos demonstrativos das despesas com educação e saúde do

Sistema de Administração Financeira e Controle Interno - SAFCI, sendo que os

documentos referentes à comprovação das despesas foram verificados por amostragem

no decorrer do exercício, nos termos do Plano Anual de Auditoria – PAA 2015. A

composição das receitas utilizadas para base de calculo dos percentuais de Saúde e

Educação, a exceção do FUNDEB, constam do Quadro XII.

Quadro XII

Receitas para cálculo dos gastos com a Educação e Saúde

Receitas 2015

A – Impostos 294.944.028,69

B – Transferências 551.314.536,54

C - Outras Receitas Correntes 24.656.667,05

D – Transferências de Capital 0,00

E – Deduções das Receitas (exceto Fundeb) 0,00

Total das Receitas (A+B+C-D) 870.915.232,28

Fonte: SAFCI – Demonstrativo da Aplicação na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – 2015. Demonstrativo da Aplicação

em Ações e Serviços Públicos de Saúde – 2015.

3.6.1. Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Nos termos do artigo 212 da CF/88, os municípios devem aplicar, no mínimo, 25% da

receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na

manutenção e desenvolvimento do ensino.

No exercício de 2015, segundo informações analisadas, o município aplicou um

montante de R$ 231.060.507,14 na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE.

De acordo com valores calculados segundo o Quadro XIII, o valor mínimo a ser

aplicado no exercício seria de R$ 215.085.997,07.

Dessa forma, o Município cumpriu aplicação dos recursos conforme mandamento

constitucional, considerando que o valor aplicado corresponde a 26,53%, calculado

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- 23 -

através da proporção entre o valor aplicado e o total das receitas consideradas, conforme

demonstra o Quadro XIII.

Quadro XIII

Gastos com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE

Limite Constitucional versus Limite Aplicado

Base Cálculo

Limite Constitucional Valor Aplicado Percentual

mínimo

Valor a ser

aplicado Valor aplicado

Percentual de

Aplicação 870.915.232,28 25% 215.085.997,07 231.060.507,14 26,53%

Fonte: SAFCI – Demonstrativo da Aplicação de Recursos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino –2015.

O detalhamento do valor aplicado com a manutenção e desenvolvimento do ensino em

2015, que foi de R$ 231.060.507,14, está disposto no Quadro XIV, explicando em qual

área da educação foram aplicados os recursos.

Quadro XIV

Detalhamento Gastos com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE

Função Subfunção Programa Valor (R$)

12 – Educação

122 – Administração Geral 0001 – Gestão Administrativa Institucional 805.465,24 0045 – Gestão da Folha de Pessoal 10.744.801,21

126 – Tecnologia da Informação 0049 – Cidade Digital 2.987.501,94

361 – Ensino Fundamental

0008 – Execução de Obras, Fiscalização e

Monitoramento

5.362.490,63

0024 – Gestão Educacional e Qualidade do

Ensino

22.674.496,76

0045 – Gestão da Folha de Pessoal 56.280.948,20 365 – Educação Infantil 0008 – Execução de Obras, Fiscalização e

Monitoramento

660.228,10

0024 – Gestão Educacional e Qualidade do

Ensino

2.280.662,53

0045 – Gestão da Folha de Pessoal 13.136.417,31 367 – Educação Especial

0025 – Educação Social e Inclusiva 2.683.247,47 0045 – Gestão da Folha de Pessoal 3.323.582,92

Contribuição ao FUNDEB – art. 1º Lei Federal 11.494/07 109.522.978,40 Restos a Pagar Não Processados 597.686,43

231.060.507,14 Fonte: SAFCI – Demonstrativo dos Gastos com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – Exercício 2015

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- 24 -

3.6.2. Fundo para Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB

O FUNDEB foi regulamentado pela Lei nº 11.494/2007, e é um fundo contábil de

natureza financeira, onde todos os entes da federação (União, estados, Distrito Federal e

municípios) contribuem destinando parte de seus recursos para sua constituição.

O Governo Federal reúne os recursos que serão destinados à educação básica do país e

depois os distribui para os estados, Distrito Federal e municípios, conforme o número de

alunos matriculados, segundo o censo escolar. Dessa forma, no exercício de 2015

apuramos o valor líquido recebido para a Educação Básica do Município de R$

49.596.718,24, conforme demonstrado no Quadro XV.

Quadro XV

Valor Líquido – FUNDEB

Fundeb Execução - 2015

Receita Total com Fundeb – 2015 159.119.696,64

(-) Deduções das Receias para a Formação do Fundeb (109.522.978,40)

Total de Recursos Recebidos Efetivamente para Educação Básica no Município 49.596.718,24 Fonte: Demonstrativo Mensal da Execução da Receita – 2015.

O Quadro XVI a seguir demonstra o valor das receitas do Fundo para

Desenvolvimento da Educação Básica a ser aplicadas no Município no exercício de

2015.

Quadro XVI

Demonstrativo das Receitas do FUNDEB – 2015

Exercício 2015

172401000-Transferências Recebidas do Fundeb 159.119.696,64

1325010200-Receitas das Aplicações Financeiras 1.085.302,64

Receita Total do Fundo 160.204.999,28 Fonte: SAFCI: Fundeb – Demonstrativo dos Recursos Recebidos e sua Aplicação – 2015.

Nos termos do inciso XII do artigo 60 dos Atos das Disposições Constitucionais

Transitórias da CF/88, proporção não inferior a 60% do Fundo será destinada ao

pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.

Nesses termos, o Município aplicou no exercício de 2015 o montante R$

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- 25 -

153.014.680,76, o que corresponde a 95,51% do total de recursos do Fundo, conforme

se observa no Quadro XVII.

Quadro XVII

Gastos com Pagamento de Pessoal do Magistério

Limite Constitucional versus Valor aplicado

Base Cálculo

2015

Limite Legal Valor Aplicado Percentual

mínimo

Valor a ser

aplicado

Valor

aplicado Percentual de Aplicação

160.204.999,28 60% 96.122.999,56 153.014.680,76 95,51% Fonte: SAFCI: Fundeb – Demonstrativo dos Recursos Recebidos e sua Aplicação – 2015.

Por fim, destaque-se que o parecer do Conselho de Acompanhamento e Controle Social

do FUNDEB – CONFUNDEB, enviado em 30/03/2016, concluiu que “foram

analisadas documentações das receitas e despesas, ficando evidenciado que a

documentação encontra-se dentro da REGULARIDADE”.

3.6.3. Ações e Serviços Públicos da Saúde

Nos termos do inciso III do art. 77 dos Atos das Disposições Constitucionais

Transitórias, CF/88, os municípios devem aplicar, no mínimo, 15% da receita resultante

de impostos, compreendida a proveniente de transferências, nas ações e serviços

públicos da saúde. De acordo com valores calculados segundo o Quadro XVIII, o

mínimo a ser aplicado no exercício seria de R$ 130.637.284,84. Dessa forma, o

Município cumpriu aplicação dos recursos, considerando que o valor aplicado no

exercício correspondeu a 29,69%.

Quadro XVIII

Gastos com as Ações e Serviços Públicos da Saúde

Limite Constitucional versus Valor Aplicado

Base Cálculo

2015

Limite Constitucional Valor Aplicado Percentual

mínimo

Valor a ser

aplicado Valor aplicado

Percentual de

Aplicação 870.915.232,28 15% 130.637.284,84 258.614.503,33 29,69%

Fonte: SAFCI – Demonstrativo da Aplicação em Ações e Serviços Públicos de Saúde – Exercício 2015

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- 26 -

O detalhamento do valor aplicado com as ações e serviços públicos da saúde em 2015,

que foi de R$ 258.614.503.33, está disposto no Quadro XIX, explicando em qual área

da saúde foram aplicados os recursos.

Quadro XIX

Detalhamento Gastos com as Ações e Serviços Públicos da Saúde

Fonte: SAFCI – Demonstrativo dos Gastos com Ações em Serviços Públicos da Saúde – Exercício 2015

Conclui-se que a aplicação de recursos nas despesas com manutenção e

desenvolvimento do ensino, com ensino fundamental, com profissionais do magistério e

nas ações e serviços públicos de saúde, superaram os limites mínimos exigidos pela

Constituição, cumprindo de forma satisfatória os preceitos Constitucionais no que se

refere à aplicação de recursos em Educação e Saúde.

3.7. Destinação dos recursos obtidos com a alienação de ativos

A previsão orçamentária de realização de receitas com alienação de ativos (bens móveis

e imóveis) para o exercício de 2015 foi de R$ 276.042,00 e durante o exercício a

captação de receita proveniente da alienação de bens foi da ordem de R$ 380.312,20

superando a previsão, conforme demonstrado no Quadro XX.

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A Prefeitura Municipal de Contagem realizou em 04 de dezembro de 2015 o Leilão

002/2015, com o Leiloeiro Oficial Lucas Rafael Antunes (JUCEMG – 637), em que

foram alienados bens móveis. O Fundo Municipal de Saúde – FMS participou do Leilão

com a Prefeitura, enquanto o Centro Industrial de Contagem – CINCO alienou os bens

imóveis através da doação com encargos regulamentada pela Lei Municipal nº 4.656, de

19 de maio de 2014.

Quadro XX

Recursos da Alienação de Ativos

Unidades Valor Arrecadado com Alienação de Bens

Prefeitura Municipal de Contagem Móveis – Veículos 131.900,00

Outros Bens Móveis 5.500,00

CINCO Imóveis – Urbanos 224.862,20

Fundo Municipal de Saúde Móveis – Veículos 16.800,00

Outros Bens Móveis 1.250,00

Total 380.312,20

Fonte: Demonstrativo da Execução de Receita / Código 22000000 Alienação de Bens – Exercício 2015

Os recursos arrecadados com alienação de bens pela Prefeitura de Contagem, pelo

Fundo Municipal de Saúde e pelo CINCO, R$ 137.400,00, R$ 18.050,00 e R$

224.862,20 respectivamente, foram para as contas bancárias 5037/51.059-9 (PMC),

0893/51.060-2 (FMS) e 05037/35.012-5 (CINCO), do Banco do Brasil e não tiveram

destinação no exercício de 2015. Salienta-se que todos esses valores encontram-se

devidamente aplicados.

Desta forma, consoante análise realizada, tem-se que a destinação dos recursos obtidos

com a alienação de ativos ocorreu de acordo com o art. 44 da Lei de Responsabilidade

Fiscal, que trata da preservação do Patrimônio Público.

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- 28 -

3.8. Observância do repasse mensal de recursos ao Poder Legislativo

Em cumprimento ao artigo 29-A da Constituição Federal, no exercício de 2015 foi

repassado ao Poder Legislativo o montante de R$ 39.688.325,76, conforme

demonstrado no Quadro XXI.

Quadro XXI

Calculo do repasse de recursos à Câmara Municipal de Contagem

Receitas 2014

Tributárias 306.581.741,94

Multas e Juros 17.793.467,16

Dívida Ativa 17.727.181,26

Cotas-partes e Transferências 539.860.403,92

Total das Receitas (conforme art. 29-A da CF/88) 881.962.794,28

Percentual Destinado ao Legislativo (Limite Constitucional => 4,5%) 39.688.325,74

Valor Repassado em 2015 39.688.325,76

Fonte: SAFCI – Demonstrativo da Execução da Receita 2015 e Balancete de Verificação do Razão - Conta – 351120100000000

– TRANSF. CONC. PARA EXEC. ORÇAMETARIA INTRA OFSS Câmara Municipal, 2015.

Conforme se observa, o montante repassado está dentro do limite legal, correspondente

ao percentual de 4,5% das receitas com impostos e transferências, percentual definido

para Municípios com população entre 500.001 e 3.000.000 de habitantes, ressaltando-se

que, para efeitos de cálculo, foi considerada a população de 603.442 habitantes (Censo

Demográfico de 2010 – IBGE). O Município realizou os repasses ao Poder Legislativo

em consonância com os dispositivos da Constituição Federal, inclusive quanto aos

prazos estabelecidos.

Ressalta-se que a devolução de recursos não utilizados pelo Poder Legislativo é

obrigatória segundo o posicionamento firmado no Informativo de Jurisprudência nº

9/2009 do TCE/MG, pelo Conselheiro Licurgo Mourão. Conforme demonstrativo

enviado pela Câmara de Vereadores de Contagem, do total de recursos repassados ao

Legislativo Municipal (R$ 39.688.325,76), restou um saldo líquido de R$ 17.202,64 não

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- 29 -

utilizados durante o exercício de 2015. Neste contexto, verificamos que em fevereiro de

2016 a Câmara Municipal realizou a devolução dos recursos ao Executivo Municipal.

3.9. Aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado

A Constituição Federal prevê que o Poder Público manterá sistema de controle interno

(art.74), em relação aos órgãos e entidades da administração pública, envolvendo

também controle da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

Verificando a Legislação Municipal, bem como os demais dados orçamentários e ainda

às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, em especial o art. 26, ressaltamos que

não houve, no exercício de 2015, aplicação de recursos públicos por entidades de direito

privado na forma de participação societária ou mesmo de aumento de capital.

No exercício de 2015, o Município realizou repasses apenas a título de Subvenções

Sociais e Contribuições a entidades privadas sem finalidade lucrativa, mediante

convênios, conforme demonstrado no Quadro XXII.

Quadro XXII

Subvenções Sociais e Contribuições - 2015

Natureza de Despesas Valor Liquidado 33504300 – Despesas Correntes - Subvenções Sociais às Inst. Privadas sem Fins Lucrat. 31.001.136,26 33504100 – Despesas Correntes – Contribuições às Inst. Privadas sem Fins Lucrativos 20.842.466,85 44504100 – Despesas de Capital – Contribuições às Inst. Privadas sem Fins Lucrativos 583.425,45

Fonte: SAFCI – Posição de empenho por período por natureza da despesa - 2015

A legalidade dos atos de gestão na aplicação dos recursos por entidades de direito

privado sem finalidade lucrativa foi fiscalizada pela Auditoria-Geral do Município

através da execução do Plano Anual de Auditoria – PAA 2015, com emissão das

respectivas recomendações de auditoria, adotando-se as medidas para responsabilização

dos respectivos agentes públicos ou privados na forma da lei, conforme se denota no

item 3.13 deste relatório.

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- 30 -

3.10. Termos de parceria firmados e participação do município em consórcio

público, as respectivas leis e o impacto financeiro no orçamento

O Quadro XXIII demonstra os instrumentos legais que autorizam a participação do

Município de Contagem em consórcios públicos e o impacto orçamentário.

Quadro XXIII

Consórcios Públicos – Instrumentos Legais / Impacto Orçamentário

Lei Data Referência Impacto Orçamentário

Empenho Liquidação Pagamento 2.662 14/11/94 Consórcio Intermunicipal Bacia

do Paraopeba - CISMEP 25.365.346,47 23.515.942,85 23.193.922,35

4.137 28/12/07

4548 29/06/2012 Consórcio Intermunicipal Aliança

para Saúde CIAS 70.000,00 60.000,00 60.000,00

4.131 13/12/07

Consórcio Regional de Promoção

da Cidadania -Mulheres das

Gerais

165.585,00 165.585,00 165.585,00

Fonte: SAFCI – Posição de Empenho por Período - 2015

Considerando as despesas liquidadas como referência de gastos, as despesas dos

Consórcios Públicos, em que a Prefeitura de Contagem é signatária, são de R$

23.741.527,85, verifica-se que o impacto orçamentário é de 1,69% sobre as despesas

executadas totais do Município, que são da ordem de R$ 1.406.003.459,03 no exercício

de 2015.

3.11. Cumprimento, da parte dos representantes dos órgãos ou entidades do

município, dos prazos de encaminhamento de informações, por meio do

Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (SICOM), nos termos do

parágrafo único do art. 4º e do caput do art. 5º, ambos da Instrução

Normativa nº 10, de 14 de dezembro de 2011, do Tribunal de Contas do

Estado de Minas Gerais.

A IN TCEMG 10/2011 estabelece o prazo para envio da remessa de Instrumentos de

Planejamento até o dia 31 de janeiro do exercício que se referir a LOA, assim como

prazo para envio das informações mensais referentes à execução orçamentária e

financeira, por meio do Portal do SICOM, em até 40 (quarenta) dias do encerramento de

cada do mês.

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- 31 -

A análise baseou-se nos recibos de confirmação de entrega enviados pelo SICOM assim

que são validados os dados das respectivas remessas de prestação de contas referente

aos módulos de Acompanhamento Mensal e Instrumentos de Planejamento, e, de acordo

com o disposto na Instrução Normativa nº 01/2015 para o módulo Balancete.

Considerando-se os prazos legalmente previstos, assim como das prorrogações de

prazos estabelecidas pelos Comunicados TCEMG nº 09/2015, 20/2015 e 06/2016,

conclui-se que todos os órgãos atenderam à tempestividade no envio das remessas de

Acompanhamento Mensal e Instrumentos de Planejamento, considerando-se que o

prazo final para o envio das remessas do módulo balancete referente ao exercício de

2015 expira em 31/05/2016.

Destarte, reiterada a tempestividade dos envios, tem-se que o município tem buscado

avançar na adaptação da metodologia de prestação de contas do SICOM, bem como às

mudanças estabelecidas no leiaute do SICOM referente aos módulos de

Acompanhamento Mensal, Instrumento de Planejamento e Balancete e as versões

atualizadas destes módulos disponibilizadas pelo TCEMG.

Cumpre destacar que a Controladoria-Geral do Município realiza trabalhos de auditorias

com vistas à melhoria dos processos e procedimentos internos para adequação as

necessidades do SICOM, e avaliação da consistência das informações enviadas, sendo

realizados diversos trabalhos de auditoria, os quais citamos: Relatório de Auditoria nº

1021.0111.14, de 27 de junho de 2014, e das notas técnicas 1021.0100.15 de

04/08/2015; 1021.0113.15 de 01/09/2015; 1021.0134.15 de 03/11/2015; 1021.0144.15

de 30/11/2015; 1021.0008.16 de 18/01/2016; 1021.0015.16 de 28/01/2016;

1021.0022.16 de 05/02/2016; e 1021.0033.15 de 03/03/2016.

Nesse sentido os citados trabalhos foram devidamente encaminhados aos gestores

municipais, demonstrando as medidas a serem adotadas para a adaptação do município

ao SICOM.

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- 32 -

3.12. Do Regime Próprio de Previdência

Em atendimento ao Anexo I da Instrução Normativa nº 02/2015, referente ao regime de

previdência, preliminarmente, compete informar que ainda não há no Município um

instituto de previdência constituído como entidade autônoma, mas sim como um Fundo

Previdenciário estruturado, denominado Fundo de Previdência dos Servidores do

Município de Contagem, instituído pela Lei Complementar nº 005/2006.

A Lei Complementar nº 062, de 12/05/2009, implementou a segregação de massa de

segurados do Fundo de Previdência dos Servidores do Município de Contagem –

PREVICON, instituindo o Fundo Financeiro e o Fundo Previdenciário, sendo:

Fundo Financeiro: sistema estruturado pelas contribuições a serem pagas pelo

Município de Contagem, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas

vinculados, fixadas sem objetivo de acumulação de recursos, sendo o seu plano

de custeio calculado atuarialmente e na hipótese de haver insuficiência de

recursos o Município de Contagem realizará aportes (art.4º);

Fundo Previdenciário: estruturado pelas contribuições a serem pagas pelo

Município de Contagem, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas

vinculados, sendo fixadas com a finalidade de acumulação de recursos para

pagamento dos compromissos definidos no plano de benefícios do RPPS, sendo

o seu plano de custeio calculado atuarialmente. Farão parte do Fundo

Previdenciário os servidores detentores de cargos de provimento efetivo

admitidos a partir de 1º (primeiro) de março de 2009. O Fundo Previdenciário

será estruturado em regime financeiro de capitalização (art.7º).

Inobstante, a gestão administrativo-financeira e a gestão dos benefícios do Instituto de

Previdência do Município de Contagem – PREVICON estão sob responsabilidade da

Secretaria Municipal de Administração, sendo que as operações do Fundo de

Previdência são controladas de forma distinta daquelas do Município: orçamentária,

contábil e financeiramente.

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- 33 -

3.12.1. O montante inscrito em restos a pagar, referente às contribuições

previdenciárias

No exercício de 2015, o valor dos Restos a Pagar correspondente às contribuições

previdenciárias para o Fundo Próprio da Prefeitura de Contagem foi da ordem de R$

5.432.634,45, enquanto para o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS foram

apurados R$ 1.496.790,41 e para as demais instituições previdenciárias R$ 292.504,12,

conforme demonstrado no Quadro XXVI.

Quadro XXVI

Restos a Pagar – Contribuições Previdenciárias 2015

Órgão Previcon INSS Outros

Prefeitura Municipal 3.231.907,57 639.497,33 20.174,61

Fundo Municipal de Saúde – FMS 350.032,77 110.686,26 0,00

Fundação Assistência Médica e de Urgência – FAMUC 1.586.623,17 630.771,00 271.074,15

Fundação de Ensino de Contagem – FUNEC 261.848,48 56.350,79 704,95

Fundação de Parques e Áreas Verdes – CONPARQ 1.322,79 24.862,96 0,00

Fundação Cultural de Contagem – FUNDAC 899,67 13.428,40 550,41

Fundo de Previdência dos Servidores – PREVICON 0,00 7.705,63 0,00

Centro Industrial de Contagem – CINCO 0,00 0,00 0,00

Instituto de Planejamento Urbano Município – IPUCON 0,00 13.488,04 0,00

TOTAL MUNICÍPIO 5.432.634,45 1.496.790,41 292.504,12

Fonte: SAFCI – Posição de Empenho por Período 2015 (Natureza de despesas – Obrigação Patronal 31911300 – 31901300)

3.12.2. O detalhamento da composição das despesas pagas a título de obrigações

patronais, distinguindo os valores repassados ao Instituto Nacional do

Seguro Social e aqueles repassados ao regime próprio de previdência

A composição de despesas pagas a títulos de obrigações patronais ao INSS e ao Fundo

de Previdência, bem como o valor repassado a outros Fundos de Previdência, encontra-

se demonstrada no Quadro XXVII.

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- 34 -

Quadro XXVII

Demonstrativo das despesas a título de obrigações patronais

Órgão Fundo

Previdência INSS

Outros

Institutos Prefeitura Municipal de Contagem (PMC) 42.045.704,33 8.623.441,50 507.091,09 Fundo Municipal de Sáude (FMS) 4.227.214,32 1.949.042,50 0,00 Fund Assist Médica Urgência Contagem (FAMUC) 20.513.535,24 7.898.906,48 0,00 Fundação de Ensino de Contagem (FUNEC) 3.332.455,62 721.538,10 704,95 Fund Parques Áreas Verdes Contagem (CONPARQ) 17.700,90 342.446,05 0,00 Fundação Cultural de Contagem (FUNDAC) 11.545,46 128.204,66 6.931,31 Fundo Previdência Servidor Contagem (PREVICON) 96.868,93 49.814,57 0,00 Centro Industrial de Contagem (CINCO) 0,00 113.890,94 0,00 Autarquia Mun Trânsito de Contagem (TRANSCON) 617.697,29 301.301,52 13.877,40 Câmara Municipal de Contagem (CMC) 0,00 0,00 0,00 Inst Planej Urbano Município Contagem (IPUCON) 0,00 181.333,03 0,00 TOTAL 70.862.722,09 20.309.919,35 528.604,75

Fonte: SAFCI – Posição de Empenhos por Período – 2015 (31911300 – Previcon / 31901300 INSS e Outros) / Relatório enviado

pela Câmara.

3.12.3. Os procedimentos adotados quando da renegociação da dívida com o

regime próprio de previdência, se houver, com indicação do valor do

débito, dos critérios utilizados para a correção da dívida, do número de

parcelas a serem amortizadas ou de outras condições de pagamento

pactuadas

Não houve renegociação de dívida da Administração Direta, Indireta e Legislativo, com

o Fundo de Previdência no exercício de 2015.

3.12.4. Informações sobre se os registros da dívida de natureza previdenciária

foram conciliados com aqueles inseridos nos demonstrativos contábeis dos

fundos e institutos próprios, especialmente no que diz respeito a “Restos a

Pagar”, “Dívida Ativa”, “Contribuições a Receber” e “Empréstimos”

Com relação aos valores referentes aos créditos a receber das contribuições

previdenciárias relativos à folha de pagamento de dezembro/2015, foram reconhecidos

pela Contabilidade, e estão dispostos no Quadro XXVIII.

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Quadro XXVIII

Contribuições a Receber – 2015

Unidades Contribuições - Servidores Contribuições - Patronais Total

Prefeitura 1.972.090,02 3.581.940,34 5.554.030,36

FAMUC 888.872,73 1.586.623,17 2.475.495,90

FUNEC 133.770,44 261.848,48 395.618,92

ConParq 1.443,05 2.222,46 3.665,51

Total 2.996.176,24 5.432.634,45 8.428.810,69

Fonte: Ofício Previcon - UG-RPPS/Ofício/nº 273/2016

Não há inscrição em dívida ativa de natureza previdenciária e não há registro de

empréstimos.

3.12.5. Dos Aportes Financeiros Realizados no Exercício de 2015

O parágrafo único do art. 4º da Lei Complementar 062/09 determina que “na hipótese

de haver alguma insuficiência de recursos, o Município de Contagem realizará

aportes”. Dessa forma, no exercício de 2015, foram realizados aportes ao Fundo

Financeiro no valor total de R$ 37.906.279,97, conforme demonstrado no Quadro

XXIX.

Quadro XXIX

Aportes Financeiros PREVICON – 2015

Data Destinação Valor (R$)

29/04/2015 Fundo Financeiro 9.500.000,00

27/05/2015 Fundo Financeiro 3.528.937,42

29/06/2015 Fundo Financeiro 5.560.000,00

30/07/2015 Fundo Financeiro 3.691.745,55

28/08/2015 Fundo Financeiro 2.750.000,00

30/09/2015 Fundo Financeiro 2.421.370,00

29/10/2015 Fundo Financeiro 770.627,00

30/11/2015 Fundo Financeiro 3.600.000,00

11/12/2015 Fundo Financeiro 4.000.000,00

29/12/2015 Fundo Financeiro 2.083.600,00

Total 37.906.279,97 Fonte: SAFCI – Razão – CEF (Agência 0893 - Conta Corrente 192-4) –Aporte Financeiro Tesouro (FINPREVI).

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O Previcon é o Instituto de Previdência Municipal dos poderes Executivo e Legislativo,

ou seja, o aporte financeiro para cobrir insuficiência de recursos do Fundo Financeiro

deve ser efetuado na proporção de inativos de cada poder municipal, como se denota do

apontamento do item “1.4 Questões de auditoria que não resultaram em achados” do

relatório de Auditoria de Conformidade realizada em 2015 pelo Tribunal de Contas do

Estado de Minas Gerais.

Ressalta-se, contudo, que a insuficiência do Fundo Financeiro durante o exercício de

2015, tanto da Câmara quanto do Executivo, foram suportados apenas pelo Poder

Executivo.

3.12.6. Do Cálculo Atuarial Atual

O artigo 1º da Lei Federal nº 9.717/1998 e o artigo 2º da Portaria nº 43/2008 do

Ministério da Previdência Social determinam avaliação atuarial em cada exercício

financeiro, no intento de organizar e revisar o plano de custeio e benefícios. Essa

avaliação atuarial é importante para a manutenção da saúde financeira do regime de

previdência, ao longo do tempo, preservando seu patrimônio.

O relatório de cálculo atuarial elaborado pelo Banco do Brasil, realizado em novembro

de 2015, tendo como signatário o atuário Antônio Mário Rattes de Oliveira – Membro

do Instituto Brasileiro de Atuária – MIBA Nº 1.162, que demonstra déficit tanto para o

Plano Financeiro de R$ 7.638.277.489,33, quanto para o Plano Previdenciário de R$

418.295.827,89, sendo que as insuficiências financeiras são previstas para o longo

prazo, 75 anos, e serão suportadas pelo tesouro municipal.

Apesar da projeção atuarial ser de longo prazo faz-se necessário a adoção de medidas

necessárias para reverter a situação do Plano Previdenciário, já que o estudo atuarial

anterior (2013) demonstrava superávit e o último cálculo atuarial, verifica-se que o

Plano Previdenciário está deficitário.

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- 37 -

3.13. Atuação da Controladoria-Geral do Município

A Controladoria-Geral do Município, no cumprimento de sua missão precípua de zelar

para que a gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial da despesa e da

receita pública ocorra segundo os princípios constitucionais, administrativos, da

transparência e de responsabilidade fiscal, realiza trabalhos de auditorias em diversos

setores da Administração Direta e Indireta do Município, sendo que as inconformidades

verificadas são devidamente comunicadas aos dirigentes com recomendações para as

providências cabíveis.

A realização dos trabalhos foi aprovada pelo Plano Anual de Auditoria – PAA 2015,

elaborado nos termos da Resolução CGM nº 001/2015, Publicado no DOC – Edição

3850 – 09/03/2015 – Página 1.

Todas as ações foram coordenadas e supervisionadas pela Auditoria-Geral do

Município, nos termos das atribuições e competências estabelecidas na Lei

Complementar n° 001/2005 e suas alterações, dentre elas destaca-se o Decreto

Municipal n° 089/2013.

Os relatórios de auditoria produzidos foram objeto de avaliação de efetividade, nos

termos da Portaria CGM n° 001/2007, de 19/12/2007, que estabelece prazo de 30

(trinta) dias, contados do recebimento do relatório, para que o gestor de ciência à

Controladoria-Geral quanto às providências adotadas e os resultados alcançados no

cumprimento das recomendações expressas nos relatórios e produtos de auditoria.

Os trabalhos realizados através da Auditoria-Geral do Município – AGM ao longo do

exercício de 2015 foram consubstanciados em produtos de auditoria, conforme

apresentados no Quadro XXX.

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Quadro XXX

Relação dos Produtos de Auditoria Emitidos – AGM/2015

Produtos Quantidade

Carta de Recomendações 0

Certificado de Auditoria 24

Certificado de Auditoria sobre Tomada de Contas Especial 0

Nota Técnica 85

Relatório de Auditoria 19

Relatório de Auditoria sobre Tomada de

Contas Especial 0

Relatório de Avaliação de Efetividade 13

Relatório de Controle Interno 8

Inspeção In Loco 6

Orientação Técnica 5

Total 160 Fonte: Auditoria-Geral do Município

Em face da análise das auditorias realizadas no ano-exercício pela Auditoria-Geral do

Município, o ANEXO III - Auditorias Realizadas 2015 apresenta a relação de

relatórios emitidos/entregues no exercício, cuja efetividade das recomendações foram

analisadas em face do Relatório de Auditoria n° 1021.0043.16, de 21 de março de 2016,

e as informações foram atualizadas até março de 2015, cujo status podemos observar no

Quadro XXXI.

Quadro XXXI

Relatório Sintético do Status das Recomendações de Auditoria – 2015

Status das Recomendações de Auditoria Quantidade %

Em Implementação 35 35

Não Implementada – por ausência de providências ou com medidas em curso 33 33

Implementada – de acordo com o documento de auditoria ou por meio de Medidas

alternativas ou implementada parcialmente, com justificativa 23 23

Parcialmente Implementada 8 8

Total 99 100 Fonte: Relatório de Auditoria n° 1021.0220.14 – Auditoria-Geral do Município e Atualizações - Elaboração própria

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- 39 -

3.14. Sindicâncias, inquéritos, processos administrativos disciplinares e tomadas de

contas instauradas

Com relação aos inquéritos, sindicâncias, processos administrativos disciplinares e

tomadas de contas instauradas o ANEXO II – QUADRO DE SINDICÂNCIAS,

INQUERITOS, PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E TOMADAS DE CONTAS NA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM –

com informações prestadas pela Corregedoria Geral do Município, em Ofício OF. CM –

171/2016, relaciona todos os procedimentos instaurados pelo Município no exercício.

4. PARECER CONCLUSIVO

Examinamos as contas do Município de Contagem referente ao exercício de 2015,

considerando as diretrizes dos instrumentos de planejamento municipal, representadas

pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentária

Anual e pelas disposições das normas pertinentes, com destaque para a Lei

Complementar nº 101/2000, Lei Federal nº 4.320/1964, bem como verificamos o

atendimento aos limites constitucionais estabelecidos no que se refere à despesa com

pessoal, gastos com educação, saúde, limite de endividamento, limites para operações

de crédito inscrição em restos a pagar, repasses ao poder legislativo, aplicação dos

recursos obtidos com alienação de ativos e demais obrigações, em atendimento a

Instrução Normativa TCEMG nº 02/2015, de acordo com os princípios que regem a

Administração Pública.

O sistema contábil e de controles primários adotados pelo município no período é de

responsabilidade da Administração, a quem compete a elaboração e apresentação das

contas do exercício financeiro de 2015, nos termos das normas do Tribunal de Contas

do Estado de Minas Gerais.

Para isso, pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e

corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o

cumprimento de metas e resultados e a estrita sujeição aos ditames legais.

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- 40 -

Nossa responsabilidade é a de expressar manifestação sobre a regularidade das contas

do administrador público relativa aos seus atos de gestão e à execução orçamentária,

financeira e patrimonial do Município.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com normas de auditoria aplicáveis à

Administração Pública e compreenderam:

1. O planejamento dos trabalhos, considerando os padrões normativo, gerencial,

operacional e informacional, os controles internos e os registros contábeis;

2. A constatação, com base na aplicação das técnicas e testes de auditoria, das

evidências e dos registros que suportam os valores e as informações divulgadas

sobre a execução orçamentária da receita e sobre a execução orçamentária e física

da despesa.

Nesse sentido, destaca-se que as metas previstas no Plano Plurianual, priorizadas na Lei

de Diretrizes Orçamentárias, e os programas do governo municipal elencados na Lei

Orçamentária do exercício, foram, na medida do possível, adequadamente cumpridas,

ressaltando-se que o déficit orçamentário é reflexo da dificuldade em se adequar a um

cenário de queda na arrecadação devido à recessão econômica.

Dessa forma, verifica-se um déficit da ordem de R$ 31.006.709,08 na análise da gestão

orçamentária, enquanto observa-se um saldo superavitário na gestão financeira, embora

haja uma redução de 41,82% nas disponibilidades financeiras em relação ao exercício

anterior.

Palácio do Registro, em Contagem, 30 de março de 2016.

André Virgílio da Costa Hilário Luciano Maciel dos Santos Gerente de Auditoria de Contas Assessor de Controle Interno

Nicolle Ferreira Bleme Auditora Geral

Vanderlei Daniel da Silva Controlador Geral do Município

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- 41 -

ANEXO I

Principais Realizações PPA (2014-2017) em 2015

PRINCIPAIS ENTREGAS DO PPA 2014-2017 (EXERCÍCIO 2015)

POR MACRO OBJETIVOS (ÁREAS DE RESULTADO)

MACRO-OBJETIVOS DIRETRIZES PRINCIPAIS ENTREGAS EM 2014

1. POLÍTICAS SOCIAIS

1.1 Promover políticas de

habitação visando a garantir o

direito de morar dignamente e

viver bem

- Obras de contenção em vila e aglomerados;

- Isenção do IPTU para 165 mil residências;

- Pagamento de bolsa moradia para 385 famílias.

1.2 Proporcionar a oferta de

serviços de saúde com

qualidade, assegurando a

universalidade e equidade no

atendimento

- Construção de 5 Unidades Básicas de Saúde:

São Mateus (Nacional); Morada Nova (Ressaca); Fred (Ressaca);

São Joaquim (Ressaca) e Maria da Conceição (Sede);

- 95 equipes atuando no Programa de Saúde da Família;

- Inauguração Centro de consultas especializadas da Regional

Ressaca;

- Melhoria da distribuição dos medicamentos: controle e envio de

vacinas especiais para 60 salas de vacinação em toda a cidade;

- Reforma e ampliação da UBS Amazonas I;

- Reinauguração do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e

Drogas (CAPS AD), beneficiando 160 mil pessoas;

- Inauguração do Centro de Atenção Psicossocial CAPS III, na

Regional Sede;

- Assinatura de Convênio com o Governo Federal para a

implantação da Faculdade de Medicina;

- Reforma do CTI do Hospital Municipal, criando mais 9 leitos;

- Intensificação das campanhas preventivas de combate à dengue:

mais de 200 Agentes de Combate a Endemias – 130 mil imóveis

visitados.

1.3 Fortalecer as políticas

públicas de esporte e lazer,

visando acessibilidade e

melhoria da qualidade de vida

da população

- Realização da 1ª Corrida Noturna de Contagem;

- Instalação do Centro de Excelência em Ginástica de Trampolim;

- Implantação do programa Exercita Contagem em praças e áreas

verdes da cidade: Mais de 3 mil pessoas presentes em 18 praças

da cidade;

- Entrega de 132 kits esportivos aos times de futebol amador de

Contagem;

- Realização da 9º edição da corrida da João Cesar de Oliveira;

- Implantação do programa Segundo Tempo: voltado às crianças

e adolescentes de 11 a 17 anos, matriculadas nas escolas

municipais, estaduais e FUNECS oferecendo como atividades

handebol, futsal, basquete, futebol de campo, vôlei, hockey, tênis

de mesa, xadrez, entre outras.

1.4 Aprimorar a qualidade da

educação pública municipal,

com prioridade na educação

infantil

- Entrega de mais de 60 mil kits escolares;

- Entrega de 8 novos Centros Municipais de Educação Infantil

(CEMEIS), atendendo 750 crianças;

- Construção de 2 CEMEIS, visando atender 300 crianças;

- Início da construção das escolas municipais dos bairros

Sapucaias I e II, na Regional Petrolândia, que irão beneficiar 1,8

mil estudantes;

- Implantação de 685 câmeras de videomonitoramento e alarmes

em todas as escolas;

- Ampliação do programa Saúde na Escola com distribuição de

300 óculos de grau gratuitos para alunos do ensino fundamental.

Exame de vista para 18 mil alunos. Ampliação de 28 para 65 escolas municipais atendidas pelo programa;

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- 42 -

PRINCIPAIS ENTREGAS DO PPA 2014-2017 (EXERCÍCIO 2015)

POR MACRO OBJETIVOS (ÁREAS DE RESULTADO)

MACRO-OBJETIVOS DIRETRIZES PRINCIPAIS ENTREGAS EM 2014

1.5 Promover, defender e

restaurar os direitos humanos

e fomentar a consciência

cidadã

- Criação da lei de cotas referente à reserva de vagas para Negros

em concursos públicos municipais;

- Criação da rede de proteção e atendimento ao público LGBT;

- Projeto Contagem sem Homofobia;

- Lançamento do Comitê Intersetorial de Combate à Violência

contra a Mulher;

- Realização da Campanha Municipal de Enfrentamento ao

Câncer de Mama “Outubro Rosa”.

1.6 Implementar o sistema

municipal de cultura através do

fortalecimento das políticas

públicas culturais municipais

- Projeto de Restauração da Casa de Cacos;

- Seleção de 45 projetos pelo Fundo Municipal de Incentivo à

Cultura;

- Implantação do projeto Cinema na Praça;

- Realização da Arena Brasil durante a Copa do Mundo;

- Reconhecimento da comunidade dos Arturos como patrimônio

cultural imaterial de Minas Gerais pelo Conselho Estadual de

Patrimônio (CONEP);

- Construção do Plano Municipal de Cultura;

- Adesão ao Sistema Nacional de Cultura.

1.7 Promover Políticas de

Inclusão Social e

acessibilidade para pessoa

com deficiência,

mobilidade reduzida e pessoa

idosa

- Realização da Semana da Pessoa Idosa;

- Realização da Campanha Nacional de Enfrentamento a

Violência contra a pessoa Idosa “Rompendo o Silêncio";

- Programa Central de Libras: oferta de interpretes de libras para

atender a comunidade de surdos de Contagem. Média mensal de

40 pessoas atendidas;

- Realização da Semana da Pessoa com Deficiência de 15 a 20 de

setembro de 2014;

- Serviço de Transporte Sem Limite: atendeu 199 usuários.

1.8 Fortalecer as políticas de

assistência social e de

segurança alimentar priorizando a população em

situação de vulnerabilidade e

risco social

- Inauguração do Restaurante Popular na Ressaca. Capacidade

para R$ 3 mil refeições/dia;

- Inauguração do Centro de Referência de Assistência Social

(CRAS) no Parque São João em Sede Própria;

- Implantação do CRAS itinerante;

- Implantação do programa Bolsa Família Bairro Adentro;

- Ampliação do programa de abordagem social: ampliação de 2

para 4 equipes que atendem pessoas em situação de rua;

- Programa Bolsa Família: 23 mil famílias cadastradas. 1.9 Integrar as políticas de

segurança pública incrementando o nível de

proteção do cidadão, por meio

do combate à violência e do

desenvolvimento de uma

cultura de paz

- Implementação do Plano Municipal de Segurança - Contagem

Território de Paz;

- Instalação de 92 câmeras do programa Olho Vivo nas

principais vias da cidade; - Treinamentos e capacitações da guarda municipal; - Criação de dois Núcleos de Justiça Comunitária - NJC

(Nacional e Ressaca). 1.10 Promover políticas

públicas voltadas para

autonomia e

emponderamento da

juventude.

- Projeto Juventude Viva, em parceria com o Governo Federal.

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- 43 -

PRINCIPAIS ENTREGAS DO PPA 2014-2017 (EXERCÍCIO 2015)

POR MACRO OBJETIVOS (ÁREAS DE RESULTADO)

MACRO-OBJETIVOS DIRETRIZES PRINCIPAIS ENTREGAS EM 2014 1.11 Implementar uma política

de educação profissional

integrada que possibilite

inclusão social e oportunidade

de trabalho

- Inauguração da FUNEC Darcy Ribeiro: 565 alunos

beneficiados;

- Inauguração da escola de marcenaria da FUNEC: 40 vagas.

- Oferta de 2800 vagas em cursos profissionalizantes/Pronatec.

2- POLÍTICAS DE

DESENVOLVIMENTO

URBANO

2.1 Implementar projetos de

mobilidade, integrados ao

desenvolvimento

metropolitano, priorizando a

acessibilidade

- Início dos projetos e licitações para implantação das obras de

mobilidade urbana do PAC Mobilidade Médias Cidades.

2.2 Promover políticas de

integração entre as regionais

com investimentos em

saneamento, obras de

infraestrutura e otimização

do sistema de transporte

- Realização de mais de 73 obras pavimentação, drenagem,

recapeamento, construção de passeios, renovação da sinalização,

implantação de rotatórias e construção de alças viárias;

- Entrega das obras de pavimentação e urbanização da Avenida

Sanitária Nacional, beneficiando 50 mil pessoas com acesso a 14

bairros;

- Finalização da licitação para as obras do Sistema de

Esgotamento Sanitário nos bairros Chácaras Del Rey, Granja

Vista Alegre, Jocum e Quintas Coloniais, além da rede de esgoto

e estações de tratamento (Inclui construção das Estações

Elevatórias de Esgoto Recanto da Mata e Jocum);

- Intervenções na Avenida David Sarnoff realizando obras de

drenagem, com o alargamento das manilhas, evitando alagamento

no período chuvoso, incluindo o entorno da Avenida Tereza

Cristina. 2.3 Fortalecer políticas de

regulação do espaço urbano baseadas no princípio da

urbanidade

- Programa Contagem Legal: organização do sistema viário do

município (oficialização de vias). 10% concluído.

2.4 Ampliar iniciativas para

manutenção de uma cidade em condições ideais de

limpeza e conservação.

- Recolhimento de mais de 330 mil toneladas de lixo por meio

das ações mecanizadas e manual, coleta domiciliar, serviços de

capina e varrição.

- Recolhimento de 96 mil toneladas através do Programa Brigada

da Limpeza;

- Cadastramento de mais de 200 carroceiros, por meio do Projeto

Carroceiro Legal;

- Implantação de 6 Ecopontos, nas regiões: Darcy Ribeiro- Nova

Contagem; Estaleiro 1 – Vargem das Flores; Vila Francisco

Mariano – Nacional; Águas Marinhas – Ressaca; Sapucaias 2 –

Petrolândia;

- Recolhimento de 720 toneladas de lixo reciclado que são

distribuídos no Galpão de Triagem de Material Reciclado;

- Operação Tapa-buracos: foram utilizados mais de 24 mil

toneladas de asfalto em 4 mil ruas;

- Gerenciamento da iluminação pública: 2.472 atendimentos;

- Plantio de 2.500 árvores por toda a cidade;

- 920 árvores plantadas para cada criança recém-nascida

registrada em Contagem como parte do programa “uma vida,

uma árvore”, realizado em parceria com a TV Globo Minas.

2.5 Garantir pleno direito à

cidade com do planejamento

urbano integrado

- Programa de mobilidade urbana, mobilidade e acessibilidade:

melhorar a circulação e articulação viária dos principais

corredores e ampliar os serviços públicos de transporte.

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- 44 -

PRINCIPAIS ENTREGAS DO PPA 2014-2017 (EXERCÍCIO 2015)

POR MACRO OBJETIVOS (ÁREAS DE RESULTADO)

MACRO-OBJETIVOS DIRETRIZES PRINCIPAIS ENTREGAS EM 2014

3 – POLÍTICAS DE

DESENVOLVIMENTO

PRODUTIVO E

SUSTENTABILIDADE

3.1 Fortalecer cadeias

produtivas do município

através da vocação e

diversificação econômica,

estímulo à inovação e

ampliação de parcerias que

agreguem novos investimentos.

- Realização do seminário da Indústria da Defesa;

- Retomada do processo de certificação do Programa Pró-ISO;

- Criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa;

- Criação de 4.551 Microempreendedores Individuais (MEIs) e

abertura de 1.201 empresas.

3.2 Implementar políticas de

trabalho e geração de renda,

através de qualificação e

capacitação dos cidadãos

- Qualificação de 3.512 pessoas nos cursos do CEFORT,

FUNEC, SESC, SENAC e Fundação CSN;

- Atendimento de 1.822 pessoas no projeto orientação e trabalho, da SETGER / SINE;

- Atendimento de 5.335 pessoas na diretoria de qualificação;

- Foram atendidas no SINE Contagem 56.170 pessoas entre os

seguintes serviços: encaminhamentos para emprego,

capacitações, seguro-desemprego, emissão carteira de trabalho;

- Foram recolocadas no mercado de trabalho 738 pessoas.

3.3 Incorporar o princípio da

sustentabilidade ao processo de

desenvolvimento econômico

no município

- Emissão de 1.184 licenças ambientais;

- Desburocratização na emissão do Certificado de Regularidade

Ambiental (CRA).

4 –POLÍTICAS E

TEMAS ESPECIAIS

4.1 DEMOCRACIA E

PARTICIPAÇÃO

POPULAR - Ampliar as

formas de participação

popular, empoderando os

cidadãos para efetiva

participação nos processos

decisórios da gestão pública

- Realização de audiência pública de revisão e monitoramento do

Planejamento Participativo, com a presença de mais de 240

delegados na Praça da Jabuticaba;

- Implantação do gabinete itinerante nas oito regionais da cidade com a participação de mais de 2.400 pessoas;

- Realização de três Conferências Públicas: Saúde do Trabalhador

e da Trabalhadora das cidades de Contagem, Ibirité e Sarzedo; Proteção e Defesa Civil e de Educação;

- Posse de 6 Conselhos Municipais: Conselho Municipal de

Política Cultural; Conselho Municipal de Previdência (CMP); o

Conselho de Políticas de Administração e Remuneração de

Pessoal (Coparpe); Conselho Municipal de Assistência Social

(CMASC); Conselho Municipal de Proteção e Defesa do

Consumidor (Condecon); Conselho Municipal da Juventude e de

Saúde;

- Implantação da Escola de Cidadania: 31 alunos formados

entre lideranças e conselheiros.

4.2 TRANSPARÊNCIA -

Consolidar os instrumentos e

mecanismos de transparência

e publicidade, possibilitando

maior controle social da

administração pública

- Projeto Ouvidoria Itinerante realiza o atendimento e estimula a

participação cidadã e a conscientização da população sobre a

importância do controle social. De janeiro a setembro de 2014

foram recebidas cerca de 830 manifestações, das quais 764 foram

encerradas (respondidas), o que equivale a 92% das

manifestações recebidas, superando a meta que era de 70%, para

todo o ano de 2014;

- Lançamento da Cartilha do Regime Disciplinar dos Servidores

Públicos de Contagem, a qual aborda questões relativas às

responsabilidades com os bens públicos; orientações sobre

assédio moral; esclarecimentos sobre o exercício regular do

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- 45 -

PRINCIPAIS ENTREGAS DO PPA 2014-2017 (EXERCÍCIO 2015)

POR MACRO OBJETIVOS (ÁREAS DE RESULTADO)

MACRO-OBJETIVOS DIRETRIZES PRINCIPAIS ENTREGAS EM 2014 cargo; nepotismo; improbidade administrativa; além de dos

procedimentos para denúncias, aplicação de notificações e

advertências e as penalidades aplicadas a cada um. 4.3 MODERNIZAÇÃO DA

GESTÃO PÚBLICA -

Modernizar a administração

pública com objetivo de

aprimorar a estrutura, os

processos, utilizando a

ferramenta de governança para

resultados

- Implantação do Programa de Metas e Resultados #Contagem

Faz.

4.3 MODERNIZAÇÃO DA

GESTÃO PÚBLICA -

Implantar política pública de

tecnologia da informação com investimentos em

infraestrutura física e

tecnológica, visando

aperfeiçoar os instrumentos de

gestão

municipal e promover a

inclusão sociodigital

- Elaboração da Política Municipal de Tecnologia da

Informação;

- Início da implantação do Programa Contagem Digital -

Internet wi-fi nas praças da cidade. Projeto piloto implantado

em dezembro, na Praça Tancredo Neves.

5- MANUTENÇÃO

INSTITUCIONAL

5.1 Garantir política

permanente de valorização do

servidor público

- Reajuste salarial de 6,82% para todos os servidores ativos e

para aposentados e pensionistas- acima da inflação;

- Pagamento dos salários sempre no primeiro dia útil de cada

mês;

- Antecipação do 13º salário integral para todos os servidores;

- Realização da Primeira Semana do Servidor, em comemoração

ao dia do servidor (28/10);

- Formação continuada para os servidores da educação, que foram

estimulados a participarem do mestrado da UFMG (Promestre);

- Nomeação de mais de 746 concursados para reposição do

quadro de pessoal nas diversas secretarias;

- Instituição dos conselhos municipais de Previdência (CMP) e de

Políticas de Administração e Remuneração de Pessoal

(COPARPE) - os conselhos acompanham os planos de carreiras

dos servidores;

- Implantação de gratificação para professores que trabalham em

projetos com carga horária de 40 horas;

- Aumento no valor do vale-alimentação, de R$ 180,00 para R$

200,00.

5.2 – Promover uma prestação

de serviços públicos eficiente com gestão eficiente da

máquina pública

- Equilíbrio das contas públicas: o Tesouro Municipal está

regular, em dia, com os fornecedores;

- Aumento da arrecadação no município: as receitas do Tesouro

Municipal, compostas por receita própria e transferências

constitucionais, terão um aumento equivalente à inflação. A

Receita Corrente Líquida teve um aumento de 7,1%, para uma inflação prevista de 7,6%, ou seja, o aumento real será de 0%:

- Receita Corrente Líquida: R$ 1,18 bilhão.

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- 46 -

ANEXO II

Quadro de Sindicâncias, Inquéritos, Processos Administrativos e Tomadas de

Contas na Administração Direta e Indireta do Município de Contagem

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALI

DADE

1 PAD 02/003/15 JORGE GUIMARÃES Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 007

de 05/02/2015 Demissão

2 PAD 02/004/15

JOSIE GERMINO DOS

SANTOS DE

ASSUNÇÃO

Não ser assíduo e

pontual ao serviço

Portaria 010

de 05/02/2015 Arquivado

3 PAD 02/006/15 MARIA MACEDO

CARNEIRO Inassiduidade habitual

Portaria 014

de 27/02/2015 Em andamento

4 PAD 02/022/15 MARILENE DOS

SANTOS

Não tratar com

urbanidade as pessoas

Portaria 048

de 06/04/2015

Suspensão de 50

dias

5 PAD 02/023/15 JOSÉ PAULO

GANDRA

Improbidade

administrativa

Portaria 043

de 06/04/2015 Arquivado

6 PAD 02/026/15

STEFANO

SANTAROSA

MACEDO VEIGA E

RICARDO TADEU DE

SOUZA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 042

de 06/04/2015 Advertência

7 PAD 02/028/15

DIANARA

ALBUQUERQUE DE

SOUZA FERNANDES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 053

de 14/04/2015

Demissão

8 PAD 02/032/15 IVANA LOTT

Não manter conduta

compatível com a

moralidade

administrativa

Portaria 057

de 12/05/2015

Suspensão de 30 dia

9 PAD 02/033/15 CELI MARIA F.

D'ALCANTARA

Improbidade

administrativa Portaria 052

de 12/05/2015 Suspensão de 30

dias

10 PAD 02/036/15

IVONE DÁNGELIS DE

A. CARNEIRO/

REJANE VIEIRA B.

DOS SANTOS

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 071

de 22/05/2015

Suspensão

11 PAD 02/045/15 JOSE APARECIDO

FRANCO Furto

Portaria 090

de 24/06/2015

Suspensão de 20

dias

12 PAD 02/041/15 GEISA DE ANDRADE

PONTES

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 085

de 19/06/2015 Arquivado

13 PAD 02/044/15 LUIZA MARIA DE

SOUZA GOMES

Não tratar com

urbanidade as pessoas

Portaria 084

de 19/06/2015

Suspensão de 30

dias

14 PAD 02/050/15

DAVID JÚNIOR

FERREIRA

GONÇALVES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 148

de 03/11/2015 Em andamento

15 PAD 02/051/15 LÍGIA CAROLINE DE

SOUZA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 105

de 22/07/2015

Demissão

16 PAD 02/054/15 LUIZA MARIA DE

SOUZA GOMES

Não observar as normas

legais e regulamentares Portaria 110

de 27/07/2015 Em andamento

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- 47 -

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALI

DADE

17 PAD 02/060/15 GESLI ANJOS DE

FREITAS

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 125

de 14/09/2015 Arquivado

18 PAD 02/063/15 LUCIANA MAGDA

DO ESPÍRITO SANTO

Não observar as normas

legais e regulamentares Portaria 141

de 07/10/2015 Em andamento

19 PAD 02/066/15 LUIS CLÁUDIO DA

CUNHA PEREIRA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 143

de 14/10/2015

Em andamento

20 PAD 02/068/15

DAVID JÚNIOR

FERREIRA

GONÇALVES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 096

de 17/07/2015

Sobrestado

21 PAD 02/071/15 ADEMIR VAZ DE

OLIVEIRA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 169

de 03/12/2015

Em andamento

22 PAD 02/072/15 JOSE VENANCIO

BARBOSA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 169

de 03/12/2015

Em andamento

23 PAD 02/073/15 ZILDA MENDES

BARBOSA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 167

de 03/12/2015

Em andamento

24 SI 03/005/15 LUIZ CARLOS

JUNQUEIRA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 166

de 03/12/2015 Em andamento

25 SI 03/007/15 CLÁUDIO ARAÚJO

BOTTINI Furto

Portaria 171

de 18/12/2015 Em andamento

26 PAD 02/075/15 GUSTAVO COSTA

DIAS

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 173

de 22/12/2015 Em andamento

27 PAD 02/076/15 LEONARDO LOPES

DA SILVA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 174

de 22/12/2015 Em andamento

TRANSCON

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALID

ADE

28 PAD 02/049/15 MAURO LUIZ VIEIRA Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 098

de 17/07/2015 Em andamento

29 PAD 02/055/15

JOÃO BOSCO SETTE

BICALHO JUNIOR,

ARIANA DA SILVA

PEREIRA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 107

de 27/07/2015 Em andamento

30 PAD 02/059/15

GERALDO ANTÔNIO

DE PAULA/

DENILSON PAULINO

BENTO

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 123

de 24/08/2015 Em andamento

31 PAD 02/061/15

ERICH WELLINGTON

FELIZ DE SOUZA

Inassiduidade habitual

Portaria 128

de 14/09/2015 Absolvido

32 SI 03/004/15 ANDREZA DE

CARVALHO GUEDES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 135

de 07/10/2015

Absolvido

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- 48 -

FAMUC

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALID

ADE

33 PAD 02/001/15

SEBASTIÃO

RODRIGUES DA

COSTA

Inassiduidade habitual Portaria 003

de 27/01/2015 Suspensão de 20 dias

34 PAD 02/005/15 RAMON HENRIQUE

TORRES Inassiduidade habitual

Portaria 018

de 27/02/2015 Demissão

35 PAD 02/007/15 ALUISIO HENRIQUE

N. DE OLIVEIRA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 024

de 03/03/2015 Demissão

36 PAD 02/008/15 CARLA MACIEL DA

SILVA MOREIRA Inassiduidade habitual

Portaria 020

de 05/03/2015 Absolvido

37 PAD 02/009/15 ALDINÉIA JACOB M.

NUNES Inassiduidade habitual

Portaria 022

de 05/03/2015 Demissão

38 PAD 02/010/15 CARLA CRISTINA DA

S. L. BOAVENTURA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 023

de 05/03/2015 Demissão

39 PAD 02/011/15 PEDRO FERREIRA

GANDA

Não ser assíduo e

pontual ao serviço

Portaria 019

de 05/03/2015 Suspensão de 15 dias

40 PAD 02/012/15 CLEBER APARECIDO

RIBEIRO Acumulação de cargos

Portaria 026

de 13/03/2015 Demissão

41 PAD 02/013/15 VANESSA INÁCIO

MAGALHÃES

Não ser assíduo e

pontual ao serviço

Portaria 027

de 13/03/2015 Suspensão de 30 dias

42 PAD 02/014/15 DANIEL ROGÉRIO

PEREIRA Inassiduidade habitual

Portaria 030

de 24/03/2015 Suspensão de 20 dias

43 PAD 02/015/15

NELI PEREIRA DA

SILVA / LUIZ

MARCOS COSTA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 036

de 19/03/2015 Suspensão de 90 dias

44 PAD 02/016/15 ROSILENE FONSECA

PRADO Inassiduidade habitual

Portaria 034

de 19/03/2015 Advertência

45 PAD 02/017/15 CLEUSA APARECIDA

DA SILVA Inassiduidade habitual

Portaria 029

de 13/03/2015 Sobrestado

46 PAD 02/018/15 PRISCILA ROSA DA

ROCHA CUNHA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 050

de 06/04/2015 Demissão

47 PAD 02/019/15 MÁRCIA DOS

SANTOS DA CUNHA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 049

de 06/04/2015 Demissão

48 PAD 02/020/15 EDNA MEIRA

DANIEL E OUTROS Inassiduidade habitual

Portaria 044

de 06/03/2015 Demissão

49 PAD 02/021/15

GLAYSSON

GONÇALVES

DAMASCENO/

LUCIMAR RIBEIRO

Furto Portaria 046

de 06/04/2015 Demissão

50 PAD 02/024/15 JAIMIR SILVANO Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 045

de 06/04/2015

Arquivado

51 PAD 02/025/15

LUIZ FERNANDO

AVELAR DOS

SANTOS ITALO DE

OLIVEIRA PACHECO

, LÍVIA CORREA

ALVES VALADARES,

FERNANDO

FLAVIGNA E

VANESSA MAIA

RIGUEIRA

Inassiduidade habitual Portaria 047

de 06/04/2015

Em andamento

52 PAD 02/027/15 IVIA GALVÃO

AUGSTEN

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 041

de 06/04/2015 Em andamento

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

- 49 -

FAMUC

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALID

ADE

53 PAD 02/029/15 BERNARDO

FEDERICI GUEDES

Improbidade

administrativa

Portaria 056

de 06/10/2015 Em andamento

54 PAD 02/030/15 RICARDO

GONÇALVES ALVIM

Ofensa física, em

serviço, a servidor ou a

particular, salvo em

legitima defesa própria

ou de outrem

Portaria 070

de 12/05/2015

Absolvido

55 PAD 02/031/15 CIBELE CRISTINA

BARBOSA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 058

de 12/05/2015

Em andamento

56 PAD 02/034/15 DANIEL ROGERIO

PEREIRA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 062

de 24/06/2015 Demissão

57 PAD 02/035/15 CAMILLA PELUSO Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 064

de 12/05/2015 Arquivado

58 PAD 02/037/15

CLÁUDIA MENDES

DE ALMEIDA

Não tratar com

urbanidade as pessoas

Portaria 059

de 13/05/2015 Em andamento

59 PAD 02/038/15 MARCELO ALVES

COSTA ETRUSCO Inassiduidade habitual

Portaria 082

de 12/06/2015 Arquivado

60 PAD 02/039/15 WANESSA MARIA

SILVA DE DEUS

Não ser assíduo e

pontual ao serviço

Portaria 074

de 12/06/2015 Em andamento

61 PAD 02/040/15

ADRIANA

GONÇALVES DA

CRUZ

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 086

de 19/06/2015

Sobrestado

62 PAD 02/042/15 RODRIGO GOMES DE

FREITAS

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 087

de 19/06/2015 Demissão

63 PAD 02/043/15 AILTON MASSOTE

CARVALHO

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 083

de 19/06/2015 Demissão

64 PAD 02/046/15 VANESSA INÁCIO

MAGALHÃES

Não ser legal as

instituições a que servir

Portaria 093

de 24/06/2015 Em andamento

65 PAD 02/047/15 CLEBER ROGER

SCARDINI

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 089

de 24/06/2015 Em andamento

66 PAD 02/048/15 CRISTIANE DE

FÁTIMA MAIA

Não guardar sigilo sobre

assuntos das repartições

Portaria 095

de 03/07/2015

Em andamento

67 PAD 02/052/15 CARMEM MORENA P.

SILVA Inassiduidade habitual

Portaria 109

de 27/07/2015 Em andamento

68 PAD 02/053/15 RICARDO FONSECA Furto Portaria 112

de 27/07/2015

Absolvido

69 PAD 02/056/15 FRANCISCO DE

ASSIS SILVA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 115

de 06/08/2015 Suspensão de 40 dias

70 PAD 02/057/15 CELIMAR REJANE DE

SOUZA REIS

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 118

de 06/08/2015 Arquivado

71 PAD 02/058/15 CLEUZA ELIZABETH

DOS SANTOS GOMES

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 119

de 06/08/2015

Demissão

72 PAD 02/062/15 LEONARDO

TRINDADE ITUASSU

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 138

de 07/10/2015 Em andamento

73 PAD 02/064/15 FELICIANO

GERALDO DA SILVA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 139

de 07/10/2015 Suspensão de 25 dias

74 PAD 02/065/15 ALAN EUSTÁQUIO

DE JESUS OLIVEIRA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 142

de 14/10/2015 Em andamento

75 PAD 02/069/15 CAMILA GOMES Não observar as normas Portaria 146 Sobrestado

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

- 50 -

FAMUC

Nº PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALID

ADE SILVA DIAS legais e regulamentares de 27/10/2015

76 PAD 02/074/15 KÁTIA DE JESUS

MENEZES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 163

de 15/12/2015 Em andamento

77 SI 03/001/15 EDIVALDO SOARES

FERREIRA

Não exercer com zelo e

dedicação as atribuições

do cargo

Portaria 021

de 03/03/2015

Advertência

78 SI 03/002/15 MAGDA DOS ANJOS

GERMANO Inassiduidade habitual

Portaria 025

de 24/03/2015 Advertência

79 SI 03/003/15 CLÁUDIA LUZIA DE

FREITAS Inassiduidade habitual

Portaria 055

de 15/04/2015

Arquivado

80 SI 03/006/15

TATIANE CÁSSIA DE

CARVALHO

MARQUES

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 177

de 22/12/2015 Em andamento

FUNEC

DA

TA PROCESSO SERVIDOR ASSUNTO PORTARIA

SITUAÇÃO

ATUAL/PENALIDA

DE

81 PAD 02/002/15 LEONARDO FRANK

DE SOUZA Abandono de cargo

Portaria 002

de 23/01/2015 Em andamento

82 PAD 02/067/15 RENATA DE

OLIVEIRA RAMOS

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 147

de 27/10/2015

Em andamento

83 PAD 02/070/15 EXUPERY JEAN DE

OLIVEIRA SOUSA

Não observar as normas

legais e regulamentares

Portaria 016

de

27/118/2015

Em andamento

Fonte: Corregedoria Municipal de Contagem.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

- 51 -

ANEXO III

Auditorias Realizadas 2015

Relação das auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial realizadas

RELATÓRIOS DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO /

AUDITORIA -2015

Relatório nº: 1151.0146.15 Data: 14/12/2015

Unidade Auditada: Secretaria Municipal Adjunta de Limpeza Urbana

Objeto de auditoria: Auditoria de conformidade no processo de Dispensa de Licitação nº 007/2013 e na execução do

Contrato Administrativo nº 002/2013

Relatório nº: 1072.0150.15 Data: 15/12/2015

Unidade Auditada: PREVICON - Fundo Previdência Servidores Contagem

Objeto de auditoria: Acompanhamento da auditoria externa do TCEMG que teve por escopo avaliar o Fundo

Previdenciário de Contagem e os Recursos Humanos de todas as unidades.

Relatório nº: 1132.0137.15 Data: 16/11/2015

Unidade Auditada: FAMUC - Samu

Objeto de auditoria:

Acompanhamento da auditoria externa da CGU que teve por escopo a fiscalização em comento

teve como objetivo avaliar a execução do Programa/Ação “Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência - SAMU

Relatório nº: 1071.0130.15 Data: 05/11/2015

Unidade Auditada: Contratos e licitações – serviços terceirizados

Objeto de auditoria: Auditoria nos contratos de terceirização de serviços de limpeza executados no âmbito da

Administração Direta e Indireta do Município

Relatório nº: 1162.0133.15 Data: 29/10/2015

Unidade Auditada: Transcon – Permissão de taxi

Objeto de auditoria: Acompanhamento dos trabalhos acerca do sorteio classificatório da licitação de taxi Edital

001/2015, nos termos do artigo 45§2º da Lei 8.666/93.

Relatório nº: 1021.0131.15 Data: 30/10/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos - afastamentos

Objeto de auditoria: Auditoria de Conformidade nos Afastamentos Fundação de Assistência Médica e Urgência de

Contagem (FAMUC) e Fundação de Ensino de Contagem (FUNEC)

Relatório nº: 1021.0123.15 Data: 30/09/2015

Unidade Auditada: Sistema de Controle Interno

Objeto de auditoria: Acompanhamento da Efetividade das Recomendações e o das diligências e trabalhos decorrentes de

demandas externas

Relatório nº: 1121.0120.15 Data: 22/09/2015

Unidade Auditada: Secretaria Municipal de Educação

Objeto de auditoria: Auditorias de conformidade nos processos da Gerência de Convênios da Diretoria Administrativa e

Financeira da Secretaria Municipal de Educação

Relatório nº: 1122.0117.15 Data: 14/09/2015

Unidade Auditada: Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

- 52 -

Objeto de auditoria: Contratação de serviços de terceiros – pessoa física/autônomo e posterior processo de pagamento

por RPA.

Relatório nº: 1132.0111.15 Data: 28/08/2015

Unidade Auditada: Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC

Objeto de auditoria:

Trabalho de auditoria nas rotinas contábeis da folha de pagamento de pessoal da Fundação,

especificamente no mês de março de 2015, averiguando a contabilização das informações

registradas pelo Departamento de Recursos Humanos da Fundação.

Relatório nº: 1021.0106.15 Data: 14/08/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos

Objeto de auditoria: Diagnostico absenteísmo

Relatório nº: 1121.0087.15 Data: 30/06/2015

Unidade Auditada: Secretaria Municipal de Educação

Objeto de auditoria: Análise de processos relativos a contratações mediante inexigibilidade de licitação com base no

artigo 25, caput e incisos, da Lei Federal nº 8.666/93.

Relatório nº: 1132.0074.15 Data: 25/05/2015

Unidade Auditada: Sistema Municipal de Saúde

Objeto de auditoria: Serviço de Atendimento Móvel de Emergência – SAMU.

Relatório nº: 1132.0073.15 Data: 25/05/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos - Gratificações

Objeto de auditoria:

Averiguação do atendimento aos normativos legais quando do pagamento das gratificações

existentes nesta Fundação, cujo controle, coordenação, orientação, preparação da folha de

pagamento e gerenciamento das atividades relativas às rotinas de gestão de pessoal, são de

competência da Diretoria de Administração de Pessoal e sua Unidade de Controle e Pagamento de

Pessoal da Fundação de Assistência Médica e de Urgência de Contagem – FAMUC.

Relatório nº: 1181.0040.15 Data: 30/03/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos

Objeto de auditoria:

Verificação de possível ausência dos servidores no horário de trabalho deixando de cumprir a carga

horária de trabalho de 40 horas semanais, com conhecimento do gestor e recebendo gratificação de

incentivo a produção – GIP.

Relatório nº: 1122.0014.15 Data: 20/02/2015

Unidade Auditada: Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC

Objeto de auditoria: Auditoria no PRONATEC.

Relatório nº: 1121.0155.15 Data: 28/12/2015

Unidade Auditada: Contratos e Licitações

Objeto de auditoria:

Apuração de denúncia encaminhada pelo ex-proprietário da empresa UTOPIA CONSULTORIA

E ASSESSORIA, sobre irregularidades, falsificação de documentos e assinaturas e

envolvimento de ex-servidores do Município de Contagem.

Relatório nº: 1121.0154.15 Data: 17/12/2015

Unidade Auditada: Convênios

Objeto de auditoria: Controles na venda de tickets pelas unidades do Restaurante Popular

Relatório nº: 1023.0142.15 Data: 26/11/2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

- 53 -

Unidade Auditada: Fundação Municipal de Cultura - FUNDAC

Objeto de auditoria: Apuração de denúncia de conflito de interesse.

Relatório nº: 1121.0140.15 Data: 25/11/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos

Objeto de auditoria: Apuração denúncia nepotismo

Relatório nº: 1021.0118.15 Data: 15/09/2015

Unidade Auditada: Gestão financeira

Objeto de auditoria: Limite máximo de gastos com pessoal

Relatório nº: 1021.0122.15 Data: 25/09/2015

Unidade Auditada: Gestão orçamentária

Objeto de auditoria: Monitoramento sobre a gestão orçamentária e financeira por fonte de recurso

Relatório nº: 1021.0093.15 Data: 23/07/2015

Unidade Auditada: Gestão orçamentária

Objeto de auditoria: Monitoramento da execução orçamentária e financeira, no que tange ao equilíbrio entre receitas

e despesas, para o primeiro semestre do exercício financeiro 2015.

Relatório nº: 1071.0085.15 Data: 18/06/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos

Objeto de auditoria: Análise sobre aplicação da Lei Complementar nº 112 de 20/06/20011 que institui a Gratificação

por Atividade Técnica – GAT.

Relatório nº: 1071.0002.15 Data: 13/01/2015

Unidade Auditada: Recursos Humanos

Objeto de auditoria: Apuração de denúncia relativa à descontos de empréstimos consignados por servidora do setor

de folha de pagamento.

Relatório nº: 1071.0003.15 Data: 13/01/2015

Unidade Auditada: Gestão Patrimonial

Objeto de auditoria: Inspeção in loco no curral Municipal de Contagem

Relatório nº: 1021.0144.15 Data: 30/11/2015

Unidade Auditada: Prestação de Contas

Objeto de auditoria: Monitoramento da prestação de contas do Poder Executivo e das demais Instituições Indiretas

cadastradas junto ao SICOM.

Relatório nº: 1151.0119.15 Data: 16/09/2015

Unidade Auditada: Contratos e Licitações

Objeto de auditoria: Análise da execução do Contrato Administrativo nº 002/20015.

Relatório nº: 1132.0143.15 Data: 25/11/2015

Unidade Auditada: Sistema Municipal de Saúde

Objeto de auditoria: Auditoria acúmulo de cargos, tendo por base o CNES-DATASUS.