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PRESTAÇÃO DE CONTAS 2017
Município de Monção
Município de Monção
ÍNDICE
Documento Paginas Capa 1
Índice 2
Relatório de Gestão 3‐31
Proposta de Aplicação de Resultados 32‐33
Balanço 34‐37
Demonstração de Resultados do Exercício 38‐39
Controlo Orçamental da Despesa 40‐63
Controlo Orçamental da Receita 64‐80
Execução do Plano Plurianual de Investimentos 81‐94
Agregação dos projectos do PPI às contas Orçamentais 95‐99
Fluxos de Caixa Completos 100‐112
Anexos às Demonstrações Financeira 113‐117
Caracterização da Entidade 118‐120
Ativo Bruto 121‐123
Amortizações, Reavaliações, Abates e Alienações 124‐127
Empréstimos de curto, médio e longo prazo 128‐133
Locação Financeira 134‐135
Entidades Participadas 136‐137
Dívidas de Cobrança Duvidosa 138‐139
Contas de Ordem 140‐141
Provisões Acumuladas 142‐143
Fundo Patrimonial 144‐146
Demonstração de Resultados Financeiros 147‐148
Demonstração de Resultados Extraordinários 149‐150
Mapa de Fluxos de Caixa – Resumo 151‐152
Mapa de Proveitos Diferidos 153‐158
Diário de Tesouraria em 31‐12‐2017 159‐161
Contratação administrativa ‐ Situação dos contratos 162‐172
Balanço ‐ Normas Internacionais de Contabilidade 173‐176
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PRESTAÇÃO DE CONTAS 2017
Relatório de Gestão
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Município de Monção
RELATÓRIO DE GESTÃO 2017
I – QUADRO LEGAL A presente Prestação de Contas relativa ao exercício de 2017 está conforme a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto – Lei nº 54‐A/99, de 22/02 (Pocal) e é composta pelos documentos exigidos pelo Tribunal de Contas, devendo os Órgãos Representativos do Município, apreciar e votar os seguintes documentos:
Prestação de Contas relativa ao Exercício de 2017; Proposta de aplicação de Resultados relativa ao Exercício de 2017;
No que se refere à consolidação de contas com as entidades participadas, a Lei n.º 73/2013, de 3 de Setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, através do seu art.º 76º, nº 2, define que “Os documentos de prestação de contas consolidados são elaborados e aprovados pelos órgãos executivos de modo a serem submetidos à apreciação dos órgãos deliberativos durante a sessão ordinária do mês de junho do ano seguinte àquele a que respeitam.”
II – INTRODUÇÃO Se de alguma forma, em 2016, lamentávamos a falta de investimento decorrente da lenta aprovação das candidaturas ao Portugal 2020, o ano de 2017, em termos de execução, veio confirmar exactamente o mesmo cenário, com a diferença de que, finalmente, após a aprovação das candidaturas de projectos de saneamento e abastecimento de água, as respectivas obras, em 2018, estarão todas em execução. O facto de, ano após ano, colocarmos uma grande enfâse neste assunto decorre dos grandes valores orçamentais do Município, em que, nos últimos cinco anos, através do gráfico seguinte, constatamos alguns aspectos relevantes:
Uma receita total média a rondar os 15,6 milhões de euros e uma despesa total média em cerca de 15 milhões, cuja diferença, os saldos de gerência, se limitam a cobrir a dívida de curto prazo;
Uma receita corrente total média de cerca de 13,5 milhões de euros, que assume um valor muito razoável para um município da nossa dimensão e que, também por uma estabilização da despesa corrente total média em volta dos 9,35 milhões de euros, vai permitido transferir alguns milhões para despesas de capital, sendo uma boa parte destes destinados a investimento;
Mas, se por um lado, os pontos anteriores demonstram a capacidade do Município em gerir de forma equilibrada as suas contas, por outro, é gritante a falta de receita de capital, que tem provocado, nos anos mais recentes, a falta de investimentos importantes de que Monção necessita urgentemente, situação que apenas poderá ser invertida através de fundos comunitários, empréstimos de médio e longo prazo ou venda de património.
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Município de Monção
Assim, o exercício de 2017, é também um retrato do que acabamos de referir conforme decorre do gráfico seguinte:
Nas páginas seguintes detalharemos o que acabamos de referir.
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III ‐ INDICADORES DO EXERCÍCIO DE 2017
2013 2014 2015 2016 Média 2013‐2016 2017 2017‐2016 2017/ Média
12.836.002,12 13.294.572,40 13.945.122,17 13.601.724,49 13.419.355,30 13.883.451,89 2,07% 3,46%
2.562.529,20 1.565.598,29 1.696.166,89 1.212.828,46 1.759.280,71 1.276.322,46 5,24% ‐27,45%
174.828,72 28.042,85 144.589,66 755.555,79 275.754,26 1.005.244,42 33,05% 264,54%
15.573.360,04 14.888.213,54 15.785.878,72 15.570.108,74 15.454.390,26 16.165.018,77 3,82% 4,60%
8.968.336,35 9.445.338,55 9.370.725,73 9.389.981,34 9.293.595,49 9.534.018,11 1,53% 2,59%
6.577.260,16 5.298.342,48 5.667.376,78 5.203.608,22 5.686.646,91 5.644.901,85 8,48% ‐0,73%
15.545.596,51 14.743.681,03 15.038.102,51 14.593.589,56 14.980.242,40 15.178.919,96 4,01% 1,33%
Variação
Despesa de Capital
Total da Despesa
Tipo
Despesa Corrente
Despesa
Receita Receita Corrente
Receita de Capital
Outras Receitas
Total da Receita
Mapa Comparativo da Receita e Despesa
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Estes dois quadros, permitem desde logo constatar o seguinte: Que em termos globais a Receita cresceu 3,82% relativamente a 2016 e 4,60% relativamente à média,
constituindo também o melhor desempenho dos últimos 5 anos; Que a Receita Corrente, apresenta também o 2º melhor valor do quinquénio, fruto especialmente das
melhorias nos Impostos Directos (IMI, IMT e IUC) e das Transferências Correntes (OE e outras); Que a Receita de Capital, tem um ligeiro crescimento relativamente a 2016, mas um mau desempenho
quando comparado com a média 2013‐2016, que já por si era má pela pouca expressão dos fundos comunitários;
Que as Outras Receitas, em que se incluem os saldos de gerência dos anos anteriores, apresentam um crescimento francamente bom, quer relativamente ao ano anterior quer relativamente à média;
Que a Despesa, em termos globais tem um desempenho consentâneo com a execução da receita, produzindo um saldo de gerência de 1.001.676,57 €, que cobrirá o endividamento de curto prazo;
Que a Despesa Corrente, cresce 1,53% relativamente a 2016 e 2,59% relativamente à média 2013‐2016, o que consagra um especial cuidado com as despesas de funcionamento e por, practicamente, o seu aumento incorporar a inflação;
A Despesas de Capital confirma um desempenho relativamente fraco do investimento (2.298.091,06 €), já que incorpora as transferências de capital (Juntas de Freguesia e Associações), o Fundo de Apoio Municipal, as amortizações de empréstimos e outras despesas, que no seu conjunto representam um total de 3.346.810,79 €, isto é, um valor superior ao investimento em mais de um milhão de euros;
Ora, na senda do artigo 48.º da Lei nº 73/2013 (Finanças Locais), de 3 de Setembro, sob