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PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS Dra. Susana I. García Ministerio de Salud de Argentina Curso de Auto-aprendizagem Assistência médica hospitalar nas emergências químicas

PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS … · Laboratório / radiologia / outros estudos Apoio psiquiátrico e psicológico. Organização do hospital ... Caixa de primeiros

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PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E

DESASTRES QUÍMICOS

Dra. Susana I. GarcíaMinisterio de Salud de Argentina

Curso de Auto-aprendizagem

Assistência médica hospitalar nas emergências químicas

Resposta hospitalar Começa com a chegada de vítimas ao hospital Finaliza com o egresso dos pacientes do centro

hospitalar Atividades:

Descontaminação primária / secundária Identificação / histórias clínicas Triagem / hospitalização Vigilância epidemiológica Tratamento / uso de antídotos Laboratório / radiologia / outros estudos Apoio psiquiátrico e psicológico

Organização do hospital Criação de um comitê hospitalar para desastres Treinamento do pessoal para a classificação (triagem) e atenção médica de

múltiplas vítimas contaminadas Identificação de um área de acesso ao hospital Estabelecimento de espaços disponíveis e preparação das áreas de:

descontaminação primária descontaminação secundária triagem secundária tratamento médico

• áreas abertas• áreas isoladas

necrotério temporário estabelecimentos alternativos para o caso de

contaminação das áreas de tratamento Caixa de primeiros socorros com antídotos.

Foto: Gentileza Dr. Jorge Neira

Organização do hospital Recursos humanos:

Lista de pessoal com telefones para convocação

Serviços disponíveis: Laboratórios toxicológicos

Centros de Informação Química

Centros de Informação Toxicológica (CIT)

Recursos materiais (medicamentos, oxigênio, equipamentos de proteção individual)

Inventário de disponibilidade

Lista de fornecedores de insumos.

Ações

Proteção do pessoal com roupas de nível

“C”

Prevenção da contaminação secundária

do pessoal de saúde e instalações:

as vítimas não devem ingressar nas áreas

não contaminadas até que estejam

descontaminadas.

Inventário diário de medicamentos e

equipamentos.

Departamento de histórias clínicas:

elaboração de protocolos de identificação

rápidos.

Foto: Gentileza Dr. Jorge Neira

Foto: Gentileza Dr. Jorge Neira

Ações Avaliação dos recursos disponíveis e o

apoio necessário

Identificação das fontes de informação disponíveis e a forma de acessá-las

Informação que deve solicitar o hospital receptor:

Hora estimada de chegada Idade / Sexo das vítimas Condição dos intoxicados / Principais aflições Lesões associadas Via, extensão e duração da exposição aos materiais perigosos Histórias clínicas dos pacientes Sinais e sintomas no momento da atenção Tratamento, incluindo descontaminação e resposta inicial Características dos materiais envolvidos.

Área de descontaminação

Próxima à entrada do departamento de emergência Depósito adequado de equipamentos de

descontaminação Disponibilidade de fontes de água e possibilidade para

aquecer ou esfriar Drenagem de água contaminada Separação de homens e mulheres Definir três zonas (vermelha, amarela, verde).

Descontaminação primária ou grossa Fase inicial do processo de descontaminação durante a

qual se reduz de maneira significativa a quantidade de contaminante superficial.

Descontaminação secundária Remoção total do contaminante residual

(NFPA 473)

Descontaminação

Para realizar a Descontaminação Hospitalar podem ser usadas barracas desenhadas para esse fim que são localizadas nas zonas de acesso ao Departamento de Emergências

Barracas de descontaminação

Foto: Gentileza Dr. Jorge Neira

Foto: Gentileza Dr. Jorge Neira

Foto: Susana I. García Foto: Susana I. García

HOSPITALCROQUIS ÁREA DE ATENÇÃO DE EMERGÊNCIA QUÍMICA

ENTRADA SAÍDA

OBSERVAÇÃO

FOSSAINCINERADORA

ZON

A

DESC

ON

TAMIN

AÇÃO

AMBU

LÂN

CIA

S

HISTORIASMÉDICAS

ENFERMARIA

FONTES DE ÁGUA E OXIGÊNIO Gentileza: Dr. Jorge Toussaint Rivas

SAÍDA

CH

UV

EIR

OS

AC

ES

SO ÁREA

LIVREUCI

ÁREADESCONTAMINAÇÃO

Eliminar a substância tóxica na via deentrada e diminuir a absorção (procedimento de descontaminação).

TRATAMENTO

Princípios básicos do tratamento:

Eliminar a substância tóxica absorvida(terapia de eliminação ativa).

Antidototerapia

Tóxico Antídoto usualAnticoagulantes (dicumarínicos) Fitonadiona (vit K1)

Anticolinesterásicos AtropinaOximas (pralidoxima, obidoxima)

Arsênico Dimercaprol (BAL)Botulínica, toxina Antitoxina botulínica

CianetosNitrito (de sódio e de amilo), Tiossulfato de sódioHidroxicobalamina

EtilenoglicolMetanol

Álcool etílicoFomepizol

Fluoretos Gluconato de cálcio

Fosfatos orgânicos AtropinaFósforo Permanganato de potássio

Antídotos

Antídotos.Considerações generais

Substância usada para combater as ações tóxicas de um xenobióticoespecífico

Dispõe-se de antídotos específicospara muito poucos tóxicos

Não devem ser usados indiscriminadamente

Antídotos.Disponibilidade

Pode ser afetada por:

Aspectos científicos, técnicos e econômicos

Requerimentos regulatórios e administrativos

Considerações de localização e de tempo de uso

Resposta hospitalarSíntese

Avaliação inicial Estabilização Classificação Evacuação Monitoramento a longo prazo

Plano adaptado à realidade do hospital

Que evite improvisações

Fatais em uma situação de caos e confusão

Manter organização operativa – eficienteTer os recursos e meios

Salvar o maior número de vidas possível

QUE PODEM SER

A FIM DE

QUE PERMITA

Gentileza: Dr. Jorge Toussaint Rivas