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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA AMIGOS DE RAOUL FOLLEREAU 62º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS 25 de Janeiro de 2014 Prevenir Tratar Reabilitar DOSSIER - IMPRENSA

Prevenir Tratar Reabilitar - aparf.pt · entanto, a escrever poesia e algumas peças de teatro. 1925 Casa com Madeleine Boudou, que, durante mais de 50 anos, partilha e encoraja todos

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESAAMIGOS DE RAOUL FOLLEREAU

62º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS

25 de Janeiro de 2014

Prevenir TratarReabilitar

DOSSIER - IMPRENSA

1 - 62º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS.

2 - RAOUL FOLLEREAU:O Apóstolo dos Leprosos.

3 - A DOENÇA DE HANSEN (LEPRA):a) Origem; b) Patologia; c) Tratamento.

4 - LUTA PARA A ERRADICAÇÃO DA LEPRA.

5 - A APARF: Organização e Objectivos.

6 - ACÇÃO NO TERRENO.

7 - A DOENÇA EM PORTUGAL E NO MUNDO.

8 - A DOENÇA EM NÚMEROS.

25 de JANEIRO de 2015

62º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS

DOSSIER - IMPRENSA

25 de JANEIRO de 2015

62º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS

ALepratemcura.Ajudeatratá-la!

A APARF elabora o presente trabalho, Dossier Imprensa (D.I.), com dois objectivos principais: divulgar a celebração do 62º Dia Mundial dos Leprosos (D.M.L.), que ocorre no dia 25 de Janeiro (p.f.) e, por sua vez, es-clarecer os fins da celebração desta data.

Foi a ONU (Organização das Nações Unidas) que, em 1954, instituiu este Dia, a pedido de Raoul Folllereau, para que, ao menos uma vez por ano, se alertasse a população mundial para as condições de sofrimento e de miséria em que viviam os milhões de pessoas atingidas pela doença de Hansen.

A celebração do D.M.L. mantem-se ac-tual, conforme o lema de Raoul Follereau, “combater a Lepra e todas as lepras”, isto é, todas as lepras entendia o grande Huma-nista e o Apóstolo do Leprosos, como todas as causas de sofrimento e de exclusão so-cial.

Apesar da redução do número de Han-senianos, a doença não foi erradicada, em tantos países pobres, onde as populações vivem abaixo do nível de dignidade, em es-pecial, pela desnutrição, falta de água po-tável e de padrões de higiene, educação e formação. Nestas condições continua a alta prevalência da doença, de sofrimento e de exclusão social.

Actualmente existem mais de 130 as-sociações noutros tantos países, que pau-tam a sua actividade de solidariedade pela mensagem de Raoul Follereau.

Existe tratamento para esta doença, o que tem ajudado a salvar muitos milhões de pessoas e permite pensar na erradica-ção da enfermidade, desde que outras con-dições, como a alimentação, a água potável e a higiene acompanhem os tratamentos às populações susceptíveis. O Leprólogo espa-nhol (Dr. Terêncio de Las Águas) afirma que a médio prazo é possível erradicar a Lepra, basta que as pessoas disponham de “comi-da, água e sabão”.

Realmente são as graves carências nes-tas áreas as responsáveis pelo aparecimen-to de cerca de 250.000 novos casos de Le-pra por ano em todo o mundo.

Para que a celebração do 62º Dia Mun-dial dos Leprosos seja de facto uma grande Jornada de Solidariedade e reflexão a favor dos milhões de Leprosos, solicitamos aos Profissionais da Informação e da Comuni-cação Social que dediquem o melhor aco-lhimento à Mensagem de Raoul Follereau, enquanto que por nossa parte manifesta-mos a nossa melhor disponibilidade para esclarecer, participar em entrevistas ou de-bates relativos aos temas da doença e da solidariedade.

DOSSIER - IMPRENSA1

1918Com 15 anos profere a sua 1ª Confe-rência em Nevers, na qual pronuncia as três frases fundamentais que orien-tarão toda a sua vida: “Deus é amor”, “Ser feliz é fazer os outros felizes” e “Viver é ajudar os outros a viver”.

1920Ele publica “O Livro do Amor” que reitera o seu pensamento e anuncia o seu futuro combate contra todas as lepras: egoísmo, injustiça social, igno-rância, fanatismo, paganismo...

1923Licencia-se em direito e filosofia e escolhe a advocacia, continuando, no entanto, a escrever poesia e algumas peças de teatro.

1925Casa com Madeleine Boudou, que, durante mais de 50 anos, partilha e encoraja todos os seus combates.

1935No Níger, teve o 1º Encontro com os Leprosos.

1937Cria as Fundações Charles Fou-cauld.

1942Entusiasma-se com o projecto: Cons-trução de uma Aldeia dos Leprosos, em Adopzé, na Costa do Marfim.

1943Lança a “Hora dos Pobres”: uma hora de salário para ajudar os mais des-favorecidos.

1945Fundação da Ordem da Caridade.

1949Publicação da conferência “Bomba Atómica ou Caridade”.

1952Pede à ONU a elaboração de um Es-tatuto Internacional dos Doentes de Lepra.

1954Por sua iniciativa, a ONU institui o DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS, hoje celebrado em 127 Países.

1955Carta aos Senhores da Guerra e da Paz (Presidente Americano e Rus-so).

1957Visita Portugal e o Hospital Rovisco Pais - Tocha, pela 1ª vez.

1962Carta a todos os Chefes de Estado do Mundo.

1964Apelo ao Mundo: Um dia de Guerra para a Paz.

1966Cria o ILEP (Federação Internacional das Associações que lutam contra a Lepra no Mundo).

1968Cria as Fundações Raoul Follereau. Visita Portugal, pela 2ª vez, pro-nunciando conferências em vários pontos do país e desloca-se novamen-te ao Hospital Rovisco Pais.

1972Última Viagem a África.

1975Raoul e Madeleine Follereau celebram as bodas de ouro do seu matrimónio. Cinquenta anos ao serviço dos Le-prosos.

1977No dia 6 de Dezembro, em Paris, termina a vida terrena daquele que foi apelidado o Vagabundo da Carida-de. Contava 74 anos.

Cidadão francês, nasceu na cidade de Nevers, em 1903, de uma família de classe média, da área industrial.

Aos 15 anos de idade (1918) iniciou a sua actividade so-lidária a favor dos pobres, desmobilizados e mutilados da 1ª Grande Guerra e, bem assim, de ajuda aos órfãos e viúvas, às famílias que tinham perdido os seus entes queridos e os seus haveres por causa da guerra.

Raoul Follereau estudou em Paris, onde cursou Filosofia e Direito, dedicando-se ao jornalismo.Mercê da sua formação e do seu espirito altruísta, fez conferências, publicou artigos em

jornais e revistas, escreveu livros a favor da sensibilização e da reconstrução, de ajuda às vítimas do grande conflito.

Em 1935, precisamente numa viagem de reportagem por África, Raoul Follereau teve o seu primeiro encontro com os Leprosos. Havia na floresta um grupo de pessoas que, ao apercebe-rem-se da aproximação e da paragem do Jeep, fugiram. Raoul Follereau perguntou ao motorista: “quem são aquelas pessoas e porque fogem?”. Resposta do motorista: “São leprosas”. “Mas são tratadas?” – insistiu Raoul Follereau. “Não, são Leprosas” repetiu o motorista.

Analisando este acontecimento, Raoul Follereau concluiu que havia pessoas, a serem tratadas como criminosas apenas porque eram doentes.

RAOUL FOLLEREAU:O Apóstolo dos Leprosos

DOSSIER - IMPRENSA2

a) A Lepra é uma doença infecciosa crónica, causada pela “My-

cobacterium Leprae”, caracterizada por largo período de incubação

(até dez anos ou mais).

Afecta actualmente os países mais pobres, nomeadamente de

África, América Latina e Ásia, onde constitui, ainda, grave problema

de saúde pública (mais de 1 doente/10.000 habitantes)

A doença de Hansen (nome do médico norueguês que, em 1873,

identificou o bacilo causador da Lepra)

quando não é diagnosticada e tratada a

tempo, evolui e causa úlceras ao nível da

pele, afecta o sistema nervoso periférico, mutila e faz perder os

dedos, as mãos e os pés, provoca a cegueira e a morte.

A Lepra não é hereditária como se julgou durante muitos sé-

culos, mas contagiosa pois passa de uma pessoa afectada a uma

outra “susceptível”. O contágio verifica-se em ambientes e entre

populações que sofrem de desnutrição, sem acesso a água potável

e portanto de baixos padrões de higiene.

Dado o longo período de incubação do bacilo até à sua manifestação (manchas na pele) e

a inexistência de vacina, torna-se difícil a erradicação da doença, pois os meios de prevenção

(alimentação, água potável e higiene) continuam a faltar em vastíssimas regiões do mundo.

b) As primeiras referências escritas relativas à Lepra datam de 1500 anos a.C. Desde

então que a doença era considerada como um castigo divino, até que a identificação do ba-

cilo (1873) veio esclarecer a sua causa. Mesmo assim, só no séc.XX (1940), é que aparece o

Mycobacterium Leprae ou Bacilo de Hansen descoberto em 1873

A DOENÇA DE HANSEN (LEPRA)

a) Origem; b) Patologia; c) Tratamento

Gerhard Armauer Hansen

DOSSIER - IMPRENSA3

Envie o seu donativo a:

Associação Portuguesa Amigos de Raoul FollereauRua de Matola, 2 - Apartado 8395 - 1800-270 LisboaTelefone: 218 520 520 - 218 520 521 - Fax: 218 520 597E-Mail: [email protected] - Site: www.aparf.pt

primeiro medicamento (sulfonas) que conteve a proliferação da doença, mas não o tratamento

definitivo e a cura. Esta só foi possível a partir de 1980, com a aplicação da poliquimioterapia

– PCT (medicamento complexo de sulfonas e os antibióticos rifampicina e clofazimina). Este

medicamento aplicado em prazos e doses adequadas permite o

tratamento rápido, completo e não deixa sequelas ao doente.

Infelizmente, a carência de meios económicos não per-

mitem a muitos milhares de pessoas terem acesso a estes

medicamentos e o bacilo continua a voraz perseguição das

suas vítimas.

c) O tratamento referido, feito com o PCT, a partir da década de oitenta do séc.XX, per-

mitiu tratar e curar muitos milhões de Leprosos e reduzir os cerca de 25 milhões em aproxi-

madamente 80%. A eficácia do novo medicamento, os programas integrais da Organização

Mundial de Saúde, os esforços dos governos dos países endémicos, a colaboração das ONGs

(Organizações Não Governamentais) reduziram o número de doentes e dos países onde a

Lepra era endémica.

Na ausência de vacina contra a Lepra, aposta-se no tratamento, mas também na melhoria

dos padrões de vida das populações, nomeadamente, alimentação, água potável e educação

para a higiene e saúde, a fim de reduzir o número dos cerca de 250 mil novos casos de Lepra

por ano.

Colabore com a APARF! “Amar é partilhar”(Raoul Follereau)

DOSSIER - IMPRENSA

A APARF aposta na ERRADICAÇÃO da LEPRA

Contamos com TODOS para realizar este OBJECTIVO

LUTA PARA A ERRADICAÇÃO DA LEPRA

Durante muitos séculos não houve trata-

mento e cura para a doença da Lepra. Apesar

do bacilo responsável pela doença ter sido

identificado em 1873, pelo médico norueguês,

Dr. Gerhard Armauer Hansen, apenas na dé-

cada de quarenta do século seguinte se criou

o primeiro medicamento, a Sulfona, o qual

foi ensaiado e experimentado como primeiro

tratamento curativo.

Antes das Sulfonas, os tratamentos ha-

bituais eram feitos à base de plantas: me-

lhoravam o aspecto dos doentes, mas não os

curavam.

Os enfermos eram internados em Laza-

retos e ilhas de Leprosos, sobretudo para não

contagiarem as outras pessoas da família e da

sociedade.

Eram também privados dos mais ele-

mentares direitos, como seja, o casamento e

a família, a circulação no território, herdar ou

possuir bens.

Três décadas mais tarde (1970), nos EUA,

é experimentado um novo medicamento,

composto de sulfona (curativa) e os antibióti-

cos Clofazimina e Rifamficina. Este complexo

terapêutico, designado por PCT (poliquimio-

terapia) foi aplicado com os melhores resul-

tados no tratamento e cura.

A O.M.S. (Organização Mundial de Saúde) recomendou o uso deste medicamento a par-tir de 1982, tendo sido tratados desde então a maioria dos leprosos (vários milhões), estando a erradicação da doença, na perspectiva da O.M.S., prevista para 2020.

Efectivamente, o último programa da O.M.S. aplicado entre 2000/2005 reduziu o número de países endémicos de 90 para 9 (Índia, Brasil, Moçambique, Madagáscar, Angola, Nepal, República Centro Africana, Re-pública Democrática do Congo e Tanzânia).

Daqui se conclui que a erradicação da doença da Lepra é possível.

Lamentavelmente, as condições de po-breza (fome, desnutrição, falta de água po-tável e de cuidados de higiene, de formação e informação) fazem aparecer em cada ano 250.000 novos casos desta doença, em todo o mundo.

A APARF colabora corajosa e preferente-mente para o tratamento dos doentes, graças ao suporte e generosidade dos seus Amigos, Associados e Colaboradores.

Não há vacina contra a Lepra, mas os meios preventivos, quando aplicados, podem evitar a doença. Foram estas medidas que nos países do Norte da Europa erradicaram a doença, muito antes de haver o actual medi-camento (PCT).

DOSSIER - IMPRENSA4

EsperamosasuaAjuda.SalveumavidaHumana

A APARF: Organização e Objectivos

• A Associação Portuguesa Amigos de Ra-oul Follereau é uma IPSS (instituição particular de solidariedade social), sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente de utilidade pública.

• A APARF tem a direcção nacional e a sede em Lisboa; integra os Núcleos Regionais, de âm-bito distrital, e os Grupos locais com a dimensão local da povoação ou da freguesia. Uns e outros dinamizam e recebem as ofertas nas suas áreas, enviando-as de seguida para a sede.

• Pela sua natureza e pela inspiração na Mensagem de Raoul Follereau, a APARF dedica toda a sua actividade à sensibilização das pes-soas, à sua motivação para colaborarem com a causa a favor dos doentes de Lepra sem omitir as vítimas de tantas outras causas de exclusão social, como a fome, a desnutrição, as pessoas atingidas pela tuberculose, a malária, as crianças órfãs e abandonadas, as mães desnutridas sem leite para alimentar os seus filhos, os idosos sem reforma nem forças para angariarem meios de subsistência.

A APARF bem identificada com a mensagem de Raoul Follereau empenha toda a sua acção na “batalha contra a Lepra e todas as lepras” naquele espírito do Apóstolo dos Leprosos “ser feliz é fazer os outros felizes”.

• Os projectos são recebidos na Associa-ção sob a forma de pedidos ou propostas de financiamento, contendo três elementos funda-mentais para serem apreciados: a) o objecto ou proposta de trabalho sobre o que se pretende realizar; b) a metodologia, no sentido de como se vai executar o projecto e por quem; c) o or-çamento, quer dizer, o custo do projecto e as fontes de financiamento.

• A APARF avalia cada proposta, sob o seu enquadramento nos objectivos estatutários, os métodos da execução e o custo como formas de atingir os fins que se visam com cada projecto.

Apreciadas as referidas vertentes conjunta-mente à idoneidade da entidade proponente e as fontes de financiamento, os projectos pode-rão ser viabilizados, tendo sempre por objectivo o tratamento e cura, a reabilitação e reinserção dos hansenianos; a formação de técnicos de saúde, médicos e enfermeiros, voluntários para causas humanitárias; construção e equipamento de centros de saúde, laboratórios, escolas, orfa-natos, sua manutenção ou funcionamento.

Para a realização dos projectos, a APARF toma a iniciativa ou faz parcerias com outras instituições sediadas no terreno, sejam ONGs, associações congéneres ou Missões, que se dediquem às populações e comunidades ca-renciadas, em especial nos países de expressão oficial portuguesa.

• A aprovação e financiamento dos pro-jectos pressupõe a sua execução e o acom-panhamento por parte da direcção da APARF que pode deslocar-se para o efeito e solicitar os relatórios necessários à sua avaliação.

• São prioritários os projectos cujos objec-tivos sejam a favor dos Leprosos, mas também aqueles que têm em vista outras causas de so-frimento e de exclusão social.

• A APARF apoia projectos em 4 conti-nentes, em mais de 50 países, colaborando anualmente para o tratamento e cura de cerca de 100.000 pessoas atingidas pela doença da Lepra e outras, pela fome, pela mutilação e várias incapacidades.

DOSSIER - IMPRENSA5

Presença em 53 Países de 4 Continentes

2014Apoiados novos projectos no montante aproximado de 700.000,00€

2013Financiados e executados 42 projectos

PROJECTOSNO TERRENO

NATUREZA DOS PROJECTOS• Tratamento e cura de Leprosos;

• Reabilitação e Reinserção de Leprosos;

• Formação de Técnicos de Saúde;

• Medicamentos e alimentação;

• Pesquisa no terreno e laboratórios;

• Educação para a saúde e desenvolvimento;

• Construção de postos e centros de saúde e seu equipamento.

COORDENADOS PELA:• APARF;

• UIARF (União Internacional de Associações Raoul Follereau);

• ILEP (Federação Internacional das Associa-ções que lutam contra a Lepra);

• Missões Religiosas;

• Outras ONGs locais;

• OMS (Organização Mundial de Saúde).

MaliMauritâniaMoçambiqueNigerNigériaQuéniaRep.Centro AfricanaRep.Dem.CongoRuandaS.Tomé e PríncipeSenegalSomáliaSudãoSudão do SulTogoUgandaZâmbia

ArgentinaBolíviaBrasilColômbiaEl Salvador

AMÉRICA

ÁFRICA

ÁSIA

EUROPA

África do SulAngolaBeninBotswanaBurkina-FasoCabo VerdeCamarõesChadeComoresCongo-BrazavilleCosta do MarfimEgiptoGuiné-BissauGuiné-ConacryGuiné EquatorialMadagáscarMalawi

AfeganistãoBangladeshChinaFilipinasÍndia

Portugal

EquadorGuatemalaHaitiMéxico

LaosTibeteTimor-LesteVietname

ACÇÃO NO TERRENO

DOSSIER - IMPRENSA6

A APARF espera a colaboração de todos:

- Para TRATAR e CURAR um DOENTE DE LEPRA;

- Para SALVAR uma CRIANÇA com FOME, DOENTE...

A DOENÇA EM PORTUGAL E NO MUNDO

Em Portugal, a região litoral centro (dis-tritos de Coimbra, Leiria, Lisboa e Vale do Tejo) foi, tradicionalmente, a mais atingida pela doença de Hansen. Talvez por essa razão de natureza histórica, tenha sido o Hospital Rovisco Pais edificado no centro (Tocha/Cantanhede).

Mas essa característica está ultrapassada, pois, no nosso País, a doença da Lepra, felizmente, não constitui hoje qualquer problema de saúde públi-ca, o que significa, segundo o critério da Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) que Portugal tem menos de um doente dessa en-fermidade por cada 10 mil habitantes.

Os ex-leprosos nascidos em Portugal são pessoas idosas e a sua si-tuação de saúde está controlada. Os novos casos de Hanseníase diagnosticados no País,

desde há 30 anos, são, em regra, oriundos de países endémicos de África, América Latina e Ásia. Mesmo assim, os casos dia-

gnosticados em Portugal são tratados e curados sem quaisquer restrições.

A APARF apoia cerca de 20 projectos em Portugal os quais envolvem apro-ximadamente 50 pessoas, ex-doentes e suas famílias, além de outros apoios con-cedidos a situações pontu-ais de risco e de carência, nomeadamente de crianças e jovens, idosos e famílias em dificuldades extremas.

Conforme a Mensagem de Raoul Follereau, a APARF cuida prioritariamente o tratamento e cura dos Le-prosos de todo o mundo, não olvidando outras situ-

ações de pobreza e de marginalização, nas áreas da saúde, da educação e da formação e da estigmatização.

DOSSIER - IMPRENSA7

ä Mais de 5 milhões de Leprosos em todo o mundo, em tratamento e incapacitados;

ä Um milhão de casos curados em cada ano;

ä 250 mil novos casos de Lepra diagnosticados anualmente;

A DOENÇA EM NÚMEROS

ä A APARF é associada da UIARF (Union International des Associations Raoul Follereau);

ä A UIARF coordena os projectos anti-lepra nos países de língua francesa e, por sua vez participa

no ILEP (International Federation of Anti-Leprosy Associations) o qual representa todas as

organizações não governamentais e coordena, a nível mundial, todas as actividades das múl-

tiplas associações nacionais;

ä As várias Associações (O.N.G.) integradas na União e na Federação Internacionais desenvolvem

acções e distribuem programas anti-lepra nos países endémicos destinados a tratar e curar os

Leprosos, através de mais de mil projectos no terreno; existem ao mesmo tempo duas dezenas

de programas de pesquisa para o tratamento visando a criação de uma vacina eficaz contra o

flagelo da Hanseníase.

DOSSIER - IMPRENSA8

Taxa de Prevalência em 2011 (por 10.000 habitantes)

sem dados

0 (sem dados reportados)

menos de 1

1,0 - 2,0

2 ou mais

Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDEDOENÇA DE HANSEN (LEPRA)

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA AMIGOS DE RAOUL FOLLEREAUInstituição Particular de Solidariedade Social, com estatuto de Utilidade Pública

Membro da UIARF - Union Internationale des Associations Raoul FollereauPessoa Colectiva nº 501 802 282

Art. 5º (Objecto):

A Associação tem por objecto prestar assistência material, sanitária e moral

às pessoas afectadas pela doença de Hansen, através de actividades baseadas nos

princípios fundamentais da solidariedade e da fraternidade humanas; promover,

de acordo com a inspiração de Raoul Follereau, acções de luta contra a doença de

Hansen e outras causas de marginalização social, colaborar com as Organizações

congéneres existentes noutros Países, quer no domínio da informação e da inves-

tigação cientifica, quer na assistência aos hansenianos de todo o mundo; celebrar

em Portugal o DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS, sensibilizando a opinião pública para

a situação dos doentes de lepra em Portugal e no mundo e promovendo a recolha

de fundos destinados aos fins próprios da Associação.

ESTATUTOS

Art. 25º (Destino das receitas):

1. As receitas são destinadas ao prosseguimento do objecto da Associação e

ao pagamento das despesas de funcionamento e nunca poderão ser distribuídas

pelos associados.

2. O exercício de qualquer cargo na Associação é gratuito.

Sede: Rua de Matola, nº 2 - 1800-270 Lisboa

Telefone: 218 520 520 - 218 520 521 - Fax: 218 520 597E-Mail: [email protected] - Site: www.aparf.pt

Conta Bancária: Nº 0557030331431 (CGD - Olivais/Lisboa)NIB: 0035 0557 0003 0331 43165

Colabore com a APARF

A LEPRA TEM CURA