Primeira Parte Do Trabalho[1]

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UNIO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDNIA (UNIRON)

UNIO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDNIA (UNIRON)

EDENEI ELAINE CAROLINE S SANCHESELISNGELA PONTES CAMINHALENILDA LOPES DA SILVAPORLIANE BASILIO PEDRO

CENTRAL DE MATERIAL ESTERELIZADO PRONTO SOCORRO HOSPITAL JOO PAULO II- UMA ANLISE DIAGNTICAComment by debora: CORRIGIR ERROS DE DIGITAO

Porto Velho-RO2012UNIO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDNIA (UNIRON)

EDENEIELAINE CAROLINE S SANCHESLENILDA LOPES DA SILVAPORLIANE BASILIO PEDRO

CENTRAL DE MATERIAIS ESTERELIZADOS PRONTO SOCORRO- HOSPITAL JOO PAULO II- UMA ANLISE DIAGNOSTICAComment by debora: MATERIAL ESTERELIZADO

Estudo de caso, apresentado como requisito parcial avaliativo da disciplina Assistncia Integral a Sade do Adulto e Idoso II, 6 perodo do curso de enfermagem matutino sob orientao do Prof Dbora Arantes.

Porto Velho-RO2012SUMRIO

1. INTRODUO042. OBJETIVO052.1. OBJETIVO GERAL052.2. OBJETIVOS ESPECFICOS053. METODOLOGIA064. DESENVOLVIMENTO074.113. CONSIDERAES FINAIS3914. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS40 15. ANEXO

INTRODUO

Desde a descentralizao do sistema de sade brasileiro, ocorrida a partir de 1988 com a criao do Sistema nico de Sade (SUS), que viabilizou, entre outras conquistas, a universalidade da sade, verificou-se a necessidade de unificao e a integrao de servios e a qualificao dos profissionais. Os desafios so muitos e envolvem revises no financiamento, modelo institucional, modelo de ateno sade, gesto de trabalho e a participao social Neste contexto as Centrais de materiais esterilizados representam um desafio, pois devero possuir equipamento e mo de obra eficaz para estarem sempre fornecendo materiais confiveis visando o procedimento a qual ser utilizada seja cirrgico ou diagnstico (BRASIL, 2003).O presente estudo de caso faz parte do projeto de reestruturao e ampliao da Central de Materiais esterilizados do Hospital Joo Paulo II (HJPII), que atende a populao das regies de Porto Velho e interior do estado incluindo Bolvia Acre e Amazonas. Hoje, o que se percebe na unidade o diferencial dos profissionais que ali trabalham, pois a dificuldade como material insuficiente para suprir a grande demanda os funcionrios fazem grande diferena prestando atendimento em situaes que no se tem materiais suficientes para suprir a grande demanda dos servios desse hospital. Com isso visvel a necessidade de reestruturao e ampliao, com muitos desafios envolvendo reas diversas como financiamento, ateno sade, gesto e participao social. Comment by debora: RESUME ESSES DOIS PARAGRAFOS EM 01 POIS T REPETITIVOEste estudo de caso trata da Central de Materiais Esterilizados (CME) com a proposta de superar alguns desafios, para proporcionar um servio de qualidade, com uma eficincia de escala, decorrente do custo x benefcio de equipamentos, pessoal e investimento na estrutura fsica. Segundo SOBECC (Sociedade Brasileira de enfermeiro do Centro Cirrgico), 2009 a CME uma unidade de apoio tcnico dentro do estabelecimento de sade destinada a receber material considerado sujo e contaminado, descontamin-los, prepar-los e esteriliz-los, armazenar esses artigos para futura distribuio. No quadro atual, a CME no atende s normas necessrias para um funcionamento eficaz. A partir do processo de estruturao do HJPII, prope-se um novo espao para a CME, contendo os fluxos necessrios para um bom funcionamento do setor e, aps sua concretizao, a ampliao do atendimento a outros servios de sade. Para tanto, foram pesquisados livros e manuais, sites, bem como, foram realizadas visitas e entrevistas a equipe do setor da central de materiais esterilizados durante o perodo de estgio. OBJETIVOS

Objetivo geralIdentificar e planejar melhorias da estrutura fsica e funcional da Central de Materias de esterilizao do Hospital Joo Paulo II, propondo que a sua estrutura venha suprir as necessidades do setor e a demanda do hospital.Comment by debora: ERRRO DE DIGITAO

Objetivos especficos

Reconhecer a estrutura fsica e de recursos humanos existentes atualmente na CME do HJPII; Levantar possveis problemas em sua estrutura fsica; Identificar as necessidades da CME; Propor melhorias para um ambiente, seguro e confortvel a equipe de trabalho.

METODOLOGIA

A pesquisa ser do tipo; descritivo e exploratrio, realizados no pronto socorro Joo Paulo II, na Central de Materiais de Esterilizao (CME), com a finalidade de identificar, elaborar e propor possveis melhorias em sua estrutura e funcionabilidade, proporcionando a equipe um ambiente adequado de trabalho. O presente estudo dar-se a partir da realidade identificada na Central de Material esterilizado do Pronto Socorro Joo Paulo II, reconhecendo problemas em sua estrutura fsica e fluxo de servios. Para tanto sero realizadas pesquisas e consultas em bibliografia sobre o tema e normatizaes da Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) e SOBECC. Com este estudo procuraremos a partir dele um melhor aproveitamento e aperfeioamento, atendendo as necessidades identificadas no setor, possibilitando ao enfermeiro aplicar seus conhecimentos tcnicos cientficos, caracterizando sua prtica profissional, coletando, administrando e documentando informaes.A pesquisa foi realizada durante o estgio da disciplina Assistncia Integral a Sade do Adulto e Idoso II pelos acadmicos do 6 perodo do curso de Enfermagem da Faculdade-UNIRON, referente ao ano letivo de 2012/1.

1 DESENVOLVIMENTOComo cincia, o processo de esterilizao possui menos de duzentos anos. Com a descoberta da bactria e a busca da morte microbiana muito se evoluiu no campo microbiano e conseqentemente no processo de esterilizao (LACERDA, 2003).At o incio da dcada de 40, a limpeza, preparo e armazenamento dos materiais eram realizados pela equipe de enfermagem das prprias unidades. A dinmica do servio era descentralizada, em meados da dcada de 50, surgiram os Centros de Materiais parcialmente centralizados e a central de materiais esterilizados (CME) semi centralizada na qual parte dos instrumentos e materiais comearam a ser preparados e esterilizados. Cada unidade preparava seus materiais e encaminhava para a esterilizao em um nico local (LACERDA, 2003).Com o avano tecnolgico e a evoluo do edifcio hospitalar, especificadamente na CME a partir das ltimas dcadas do sculo XX - surgiu necessidade de um aprimoramento das tcnicas e dos processos de limpeza, preparo esterilizao e armazenamento de materiais e roupas (LACERDA, 2003).Como conseqncia, a CME torna-se centralizada, com a superviso de um enfermeiro e passa a ser definida como uma unidade de apoio tcnico a todas as unidades assistenciais, responsvel pelo processamento dos materiais, como instrumental e roupas cirrgicas e a esterilizao dos mesmos (SILVIA, RODRIGUES e CESARETTI, 1997).Comment by debora: VER CITAOA implantao de Centrais distritais de Materiais Esterilizados uma realidade nos grandes centros. As CME foram um grande avano e, segundo o manual de normas e rotinas tcnicas, em alguns distritos em que as centrais ainda no haviam sido instaladas utilizavam panelas de presso para o processo de esterilizao, no havendo assim, validao do processo, nem controle dos instrumentais e de biossegurana (SILVIA, RODRIGUES e CESARETTI, 1997).A Resoluo RDC n. 307, de 14 de novembro de 2002, consideram as CME uma unidade de apoio tcnico, que tem como finalidade o fornecimento de materiais mdico-hospitalares adequadamente processados, proporcionando, assim, condies para o atendimento direto e a assistncia sade dos indivduos enfermos e sadios. Com as CME funcionando eficazmente, as taxas de mortalidades e de infeces hospitalares caem e resultados positivos ficaram bastante visveis (MANUAL, 2006).Comment by debora: CITAO NO SERIA BRASIL, 2006

2ESTRUTURA FISICA DA CENTRAL DE MATERIAIS DE ESTERILIZAAO (CME).

O CME um conjunto de reas destinadas a recepo, limpeza, secagem, preparo, desinfeco ou esterilizao, guarda e distribuio do material para as unidades do estabelecimento de sade. Ao oferecer infraestrutura de produtos para a sade devidamente processados a unidade contribui para o desempenho satisfatrio para a equipe de sade e ajuda a diminuir a possibilidade de infeco, principalmente do stio operatrio. Diminuindo os riscos de infeco, o setor colabora para que a instituio de sade oferea uma assistncia de qualidade (ATLS).A localizao ideal do CME no hospital aquela que o coloca prximo aos chamados centro fornecedor e consumidores. Os centros fornecedores, neste caso, so o almoxarifado e a lavanderia. O almoxarifado e chamado de centro fornecedor porque abastece o CME com materiais novos, como seringas, agulhas, gases, algodo, luvas e outros que sero utilizados na preparao de bandejas e pacotes a serem esterilizados. J a lavanderia um centro fornecedor porque entrega roupa pronta para ser preparada em pacotes e esterilizada. Os centros consumidores so representados pelas unidades que utilizam o material preparado no CME: o centro cirrgico (o maior cliente do CME), o centro obsttrico, a entidade de terapia intensiva e o pronto socorro entre outros (ATLS).Se no for possvel contar com localizao ideal, torna-se necessria providenciar transporte e comunicao fcil dos centros fornecedores e consumidores como o CME. Por exemplo, com Centro cirrgico esteja localizado em andar superior ou inferior ao CME, pode se lanar mo das monta-cargas, desde que respeitadas s normas do Ministrio da Sade a este respeito (ATLS).Comment by debora: O que ATLS?

2.1 PLANTA FSICA

Independentemente do seu tamanho, o CME deve estar separado em duas partes: rea suja, representada para rea de recepo, separao e limpeza de artigos; e a limpa, representada pelo restante das reas. Essa separao facilita o fluxo progressivo e continuo do material em linha reta, unidirecional, desde a rea de recepo at a distribuio, evitando o cruzamento do material sujo com o limpo e esterilizado (BRASIL, 2006).A planta fsica adequada tambm ajuda a impedir que o trabalhador escalado para a rea suja, transite pelas reas limpas e vice versa. A infraestrutura fsica desses ambientes, assim como os equipamentos e materiais que fazem parte deles, deve estar de acordo com os regulamentos tcnicos dispostos pela ANVISA, (BRASIL, 2006).

2.2REA PARA RECEPO, SEPARAO E LIMPEZA DE ARTIGOS

o local onde so recebidos e lavados os artigos provenientes das diversas unidades, especialmente do centro cirrgico. a tambm que o material separado, de acordo com a rotina estabelecida pelo setor. Por ser considerada suja essa rea deve ser separada e isolada, principalmente da rea de material esterilizado. Por essa mesma razo, o funcionrio que nela trabalhar dever utilizar paramentao adequada (SILVIA, et. al, 1997). VER REFERENCIAA utilizao correta e mais econmica dos processos de limpeza, desinfeco e esterilizao dos materiais norteada pela classificao dos materiais, segundo risco potencial de infeco para o paciente. Quando se referem a instrumentais, objetos de natureza diversa, utenslios e acessrios de equipamentos so classificados como: Artigos crticos: So aqueles utilizados nos procedimentos invasivos da pele, mucosa, tecidos subpiteliais e no sistema vascular, bem como aqueles que estejam conectados com este sistema, os materiais utilizados nestes procedimentos devem ser esterilizados;Artigos semicrticos: So aqueles que entram em contato com a mucosa ntegra ou pele no- ntegra. Estes necessitam ser submetidos ao processo de desinfeco ou esterilizao;Artigos no-crticos: So aqueles que se destinam ao contato com a pele ntegra do paciente. Estes artigos exigem limpeza ou desinfeco, caso haja suspeita ou confirmao de contaminao por agentes infecciosos; importante ressaltar que, para ser desinfetado, o material deve estar completamente limpo e seco, e a escolha do mtodo a ser utilizado depende das caractersticas dos materiais, para a esterilizao, alm de limpos os materiais devem ser acondicionados em envoltrios prprios (SILVIA, RODRIGUES e CESARETTI, 1997).Comment by debora: Ver citao no seria SILVIA et al?

2.3 REAS FUNDAMENTAIS

2.3.1 REA PARA RECEPO DE ROUPAS LIMPASNeste local so recebidas as roupas limpas proveniente da lanvaderia para posterior empacotamento e esterilizao (SOBECC, 2007).

2.3.2 REA PARA PREPARO DE ARTIGOS E ROUPAS LIMPAS

Nessa rea realizam-se o preparo e o acondicionamento do material a ser esterilizado. Dependendo da organizao do tamanho do Hospital, a rea de preparo pode ser formada por varias salas ou por varias bancadas. O importante que haja um espao especial para cada tipo de material. Assim, possvel encontrar uma sala para o preparo de roupas, do material de anestesia, de material variado (ATLS).

2.3.3 REA PARA ESTERILIZAO E DESINFECOOnde se realiza a esterilizao ou desinfeco por meio dos diversos mtodos devendo conter os equipamentos e as instalaes necessrios para tal (ATLS).

2.3.4 SALA DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUO DE ARTIGOS DESINFECTADOS OU ESTERILIZADOS

So a partir dessa sala que os materiais desinfetados ou esterilizados, inclusive os descartveis, so encaminhados as diversas unidades do hospital. Enquanto no so requeridos os artigos ficam armazenados em prateleiras, preferencialmente fechadas (ATLS).

2.4 CONTROLE DE INFECO HOSPITALAR E A CME

A nova Resoluo da Diretoria colegiada (RDC) N 15, de 15 de maro de 2012 dispe sobre os requisitos de boas prticas para o processamento de produtos para a sade e d outras providncias. Este regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos de boas praticas para o funcionamento dos servios que realizam o processamento de produtos para a sade visando segurana do paciente e dos profissionais envolvidos (ANVISA, 2012). Conforme a Resoluo da Diretoria Colegiada (RDC) n. 50 (ANVISA, 2004), as condies ambientais necessrias ao auxlio do controle da infeco de servios de sade dependem de pr- requisitos de diferentes ambientes do Estudo Ambiental Simplificado (EAS), quanto ao risco de transmisso da mesma. Nesse sentido, eles podem ser classificados em reas crticas, que so os ambientes onde existem riscos aumentados de transmisso de infeco, onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem paciente ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos (ANVISA, 2004). A Central de Materiais Esterilizados (CME) uma rea considerada crtica onde ocorre o planejamento de fluxo dos materiais e recebimento de material, para a descontaminao, separao lavagem de material, preparo de material, esterilizao, guarda e distribuio, a barreira fsica que delimita a rea suja e contaminada da rea limpa minimizando a entrada de microorganismos externos (ANVISA, 2004).

Existem regies onde os servios de sade so limitados ou inexistentes, onde as infeces so, por muitas vezes, no tratadas. As taxas de morte e a incidncia de doenas infecciosas esto crescendo. Em pases mais pobres, 50% de todas as mortes so derivadas das infeces que podem vir a surgir decorrente de internaes hospitalares ou procedimentos cirrgicos (QUELHAS, 2008, p. 698).

importante ressaltar que a padronizao de normas e rotinas tcnicas e na validao dos processamentos dos materiais e superfcies dentro da CME essencial no controle de infeco dentro do ambiente hospitalar (MANUAL, 2006).Comment by debora: Que manual?

3 RECURSOS HUMANOS

O CME o nico setor do hospital onde rotineiramente trabalham apenas os integrantes da equipe de enfermagem. Embora no faa parte dessa equipe, um profissional subordinado ao enfermeiro o auxiliar administrativo, elemento indispensvel na comunicao do CME com os demais setores da instituio, j que funciona como um elo de ligao entre os ambientes internos e externos do setor. Ele desempenha atividade que variam de acordo com cada servio, mais de modo geral, estas compreendem a digitao de escalas de servio e de frias, de listagem de caixas de instrumental cirrgico, e a solicitao de artigos de consumo (SOBECC, 2007). O quadro de pessoal de uma Central de Materiais Esterilizados (CME) deve ser composto por enfermeiros, tcnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos, cujas funes esto descritas nas prticas recomendadas da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirrgico (SOBECC, 2007).

3.1 ENFERMEIRO SUPERVISOR

Atua na coordenao do setor; Prever os materiais necessrios para prover as unidades consumidoras; Elaborar relatrios mensais estatsticos, tanto de custo quanto de produtividade; Planejar e fazer anualmente o oramento do CME com antecedncia de 04 a 6 meses; Elaborar e manter atualizado o manual de normas, rotinas e procedimentos da.dos colaboradores; Desenvolver pesquisas e trabalhos cientficos que contribuam para o crescimento e as boas prticas de Enfermagem, participando de tais projetos e colaborando com seu andamento; Manter-se atualizado acerca das tendncias tcnicas e cientficas relacionadas com o controle de infeco hospitalar e com o uso de tecnologias avanadas nos procedimentos que englobem artigos processados pelo centro de material esterilizado (CME); Participar de comisses institucionais que interfiram na dinmica de trabalho do centro de material esterilizado (CME) (SOBECC, 2007).

3.1 TCNICO ADMINISTRATIVO

Gerenciar o servio de Enfermagem da unidade; Planejar, coordenar e desenvolver rotinas para o controle dos processos de limpeza preparo e esterilizao, armazenagem e distribuio dos artigos; Desenvolve processo de avaliao dos servios prestados ao cliente interno e/ou externo; Estabelecer rotinas para a manuteno preventiva dos equipamentos existentes no CME; Realizar os testes necessrios e emitir pareceres tcnicos antes da aquisio de novos artigos e equipamentos; Verificar os relatrios de manuteno de artigos e equipamentos e aprov-los mediantes as evidncias do servio prestado; Controlar o recebimento, o uso e a devoluo dos artigos consignados; Fazer relatrio dirio com informaes dobre as atividades desenvolvidas e pendentes e outros fatos importantes ocorridos durante a jornada de trabalho; Tomar parte da passagem de planto; Manter atualizado o inventrio do instrumental cirrgico dos artigos e dos equipamentos do CME; Participar ativamente dos processos de aquisio de materiais, instrumental cirrgico e equipamentos (SOBECC, 2007).

3.2 TCNICO DE ENFERMAGEM

Fazer a leitura dos indicadores biolgicos, de acordo com as rotinas da instituio; Receber, conferir e preparar os artigos consignados; Realizar a limpeza, o preparo, a esterilizao, a guarda e a distribuio de artigos, de acordo com solicitao; Preparar os carros para cirurgias; Preparar as caixas cirrgicas; Realizar cuidados com artigos endoscpicos em geral; Monitorar afetiva e continuamente cada lote ou carga nos processos de esterilizao; Revisar a listagem de caixas cirrgicas, bem como proceder sua reposio; Fazer listagem e encaminhamento de artigos e instrumental cirrgico para conserto (SOBECC, 2007).

3.3 AUXILIAR DE ENFERMAGEM

Receber e limpar os artigos; Receber e preparar roupas limpas; Preparar e esterilizar os artigos e instrumentais cirrgicos; Guardar e distribuir todos os artigos esterilizados (SOBECC, 2007).

4. ATRIBUIES E ATIVIDADES

De acordo com a RDC n. 50 (ANVISA, 2004), a prestao de servio de apoio tcnico, tem as seguintes atividades:

4.1 rea de lavagem e descontaminao

Receber, conferir e anotar a quantidade e espcie do material recebido; Desinfetar e separar os materiais; Verificar o estado de conservao do material; Proceder limpeza do material; Encaminhar o material para a rea de preparo (ANVISA, 2004).

4.2 rea de preparo de materiais

Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condies de conservao e limpeza; Preparar, empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados; Encaminhar o material para esterilizao devidamente (ANVISA, 2004).

4.3 rea de esterilizao

Executar o processo de esterilizao nas autoclaves, conforme instruo do fabricante; Observar os cuidados necessrios com o carregamento e descarregamento das autoclaves Fazer o controle microbiolgico e de validade dos produtos esterilizados. Manter junto com o servio de manuteno, os equipamentos em bom estado de conservao e uso (ANVISA, 2004).

5. PROCESSOS DESENVOLVIDOS

5.1 Procedimentos de Limpeza do instrumental cirrgico

Representa o maior volume de materiais a serem trabalhados pelo CME, principalmente em instituies que realizam um grande nmero de cirurgias. Os instrumentos podem ser submetidos tanto ao processo mecnico quanto ao manual de limpeza, mas o mecnico o mais recomendado, porque diminui o manuseio de artigos contaminados por parte dos profissionais e garante um padro de limpeza homogenia, j que no realizado por pessoas diferentes, como acontece na limpeza manual (ATLS).Qualquer que seja o processo adotado importante inici-lo o mais rapidamente passvel, inclusive na prpria sala de operao (SO), para facilitar a remoo de sujidades aderidas nas reentrncias dos instrumentos (ATLS).Na limpeza mecnica, as pinas devem ser colocadas abertas e de modo organizado em recipiente prprio da lavadora, de maneira a permitir a circulao da gua por orifcios e ranhuras da pea. O movimento de agitao da gua quente, juntamente com a soluo indicada pelo fabricante do equipamento, promove a remoo de todos os resduos (ATLS).No processo de limpeza manual ideal para o instrumental cirrgico delicado as pinas tambm devem ser imersas abertas em gua quente misturada com o detergente indicado. Na medida do possvel, desmontar o instrumental cirrgico para realizar a limpeza. Somente as pinas que podem causar acidentes no operador como, por exemplo, as pinas de backhaus, que prendem os campos cirrgicos devem ser mantidas fechadas (ATLS).

5. 2 Procedimentos gerais da limpeza manual

Utilizar os EPIs e a soluo de limpeza indicada pelo enfermeiro; Separar o instrumental cirrgico cortante (tesouras etc.), sempre colocando os itens leves pro cima dos pesados; Escovar delicadamente o corpo, as articulaes e a cremalheira de cada uma das pinas, utilizando para isso uma escova adequada e realizando um movimento que acompanhe a direo das ranhaduras da cremalheira; Evitar a imerso prolongada, que pode danificar os instrumentos, reduzindo sua vida til. Enxaguar as pinas em gua quente e corrente; Os instrumentos pontiagudos devem ser abertos, limpos com cuidado, enxaguados e fechados novamente; Secar rigorosamente os instrumentos, um a um, em bancada de rea limpa previamente desinfetada, evitando que os instrumentos sequem naturalmente, o que pode propiciar o aparecimento de manchas; Aps o processo de limpeza, devem ser inspecionados as cremalheiras, as ranhuras, as articulaes, os encaixes dos dentes e o sistema de trava dos instrumentos; Lubrificar as articulaes do instrumental cirrgico com produtos que no sejam oleosos, uma vez que esses dificultam a esterilizao; Instrumentais novos tambm precisam ser lavados antes da esterilizao para remover poeiras e gorduras (SOBECC, 2007).5.3 Desinfeco manual

A desinfeco o processo de eliminao e destruio de microorganismos, patognicos ou no em sua forma vegetativa, que estejam presentes nos artigos e objetos inanimados, mediante a aplicao de agentes fsicos ou qumicos, chamados de desinfetantes ou germicidas, capazes de destruir esses agentes em um intervalo de tempo operacional de 10 a 30 min. Alguns princpios qumicos ativos desinfetantes tm ao esporicida, porm o tempo de contato preconizado para a desinfeco no garante a eliminao de todos os esporos (SOBECC, 2007). 6 Mtodos de desinfeco

Deve ser escolhido de acordo com as caractersticas do artigo. Artigos plsticos, de acrlico ou de polietileno, por exemplo, no podem ser submetidos a temperaturas elevadas, mas suportam o meio lquido (ATLS).A desinfeco pode ser realizada pelo processo fsico ou qumico, utilizando maquinas que lavam e desinfetam os produtos para a sade a desinfeco mecnica ou pelo mtodo manual (ATLS).

6.1 Desinfeco fsica

Compreende a exposio do artigo a agentes fsicos, geralmente o calor mido, numa temperatura entre 70C e 100C por mais de 5 minutos. Portanto, s est indicado por produtos que suportem essa temperatura (ATLS).A pasteurizao um dos mtodos de desinfeco fsica e representa uma importante alternativa desinfeco qumica dos equipamentos utilizados em terapia respiratria, porque evita os eventuais problemas que os resduos dos agentes qumicos prejudiciais ao organismo na sua forma vegetativa, efetuando uma desinfeco de alto nvel. O tempo de exposio de 30 minutos, e a temperatura, de 70C(ATLS). 6.2 Desinfeco qumica

Esse mtodo utiliza produtos qumicos e desinfectantes cujo princpios ativos devem atender a legislao sanitria vigente (ATLS).