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Versão 29 01 2007
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ACORDO PARASSOCIAL
Entre:
PRIMEIRO OUTORGANTE: (Promotor), (estado civil), residente na Rua …, em
..., bilhete de identidade número …, contribuinte número …, adiante designado
abreviadamente de PROMOTOR,
e
SEGUNDO OUTORGANTE: (Entidade Especializada de Capital de Risco), com
sede na Rua …, em …, contribuinte número …, sociedade anónima com o capital
social de … euros, matriculada na C.R.C. de … sob o número …, adiante designada
de EECR, aqui representada pelos Senhores ... e …, ambos Administradores e com
poderes para o acto, por si e/ou em representação do Fundo de Capital de Risco ……
Adiante conjuntamente designados por Outorgantes.
Considerando que:
A) Os Outorgantes pretendem vir a participar conjuntamente no capital social da
sociedade …, com um capital social de € … e sede em …, adiante designada
abreviadamente por SOCIEDADE;
B) O PROMOTOR tem experiência na área de …;
C) A participação da EECR será efectuada no âmbito do Eixo II do Programa
FINICIA;
D) O Programa FINICIA é um programa de iniciativa do IAPMEI que prevê, no seu
Eixo II, o financiamento por capital de risco de negócios emergentes de pequena
escala e do arranque de empresas de forte potencial de crescimento, os quais
tradicionalmente apresentam maiores dificuldades na sua relação com o sistema
financeiro;
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E) O Eixo II do Programa FINICIA prevê a intervenção de uma ENTIDADE
DINAMIZADORA (adiante denominada ED) que, pela sua vocação, pretende
dinamizar, de forma activa, a concretização de ideias em negócios com potencial
de desenvolvimento, apoiando desta forma o espírito empreendedor e o acesso a
fontes de financiamento em condições favoráveis, cabendo-lhe, assim, o seguinte:
� Apoiar o PROMOTOR na estruturação do Plano de Negócios, caso tal se
mostre necessário;
� Efectuar a avaliação e selecção preliminar das propostas de financiamento;
� Contribuir para a decisão sobre a concessão de financiamento;
� Participar na selecção de um Coacher para acompanhar o projecto;
� Assistir o PROMOTOR na venda da participação de capital de risco
decorrente do Programa FINICIA e no seu eventual novo financiamento, caso
tal se mostre necessário;
F) A ED deste projecto, … (designação da ED), celebrou em … um Protocolo com a
EECR e o IAPMEI;
G) O Comité de Investimento do Programa FINICIA aprovou o financiamento deste
projecto no âmbito do Eixo II no dia …;
H) Os Outorgantes desde já desejam estipular um conjunto de normas que se
destinem a disciplinar a sua actuação enquanto sócios da SOCIEDADE, para
além do que será disposto nos Estatutos da SOCIEDADE, cuja minuta se anexa
ao presente Acordo (Anexo I),
Os Outorgantes, livremente e de boa fé, celebram e reciprocamente aceitam o presente
Acordo, que se regerá pelas cláusulas seguintes:
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PRIMEIRA
(Capital Social)
1. Pelo presente Acordo, os Outorgantes acordam em subscrever o (alternativa: um
aumento de) capital na SOCIEDADE no montante de € … (…. mil euros), a
realizar integralmente em dinheiro na data da assinatura do presente Acordo.
2. (alternativa: Após o aumento de capital as) As acções subscritas e integralmente
realizadas ficarão distribuídas da seguinte forma:
� ….
� ….
SEGUNDA
(Declaração do Promotor)
1. O PROMOTOR declara que (alternativa: a SOCIEDADE) tem a sua situação
totalmente regularizada perante a Segurança Social, as Finanças e o IAPMEI –
Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, declarando
ainda que (alternativa: a SOCIEDADE) não tem quaisquer dívidas para com
qualquer entidade, pública ou privada, seja a que título for (alternativa: além das
dívidas dadas previamente a conhecer à EECR e que constam de documento
anexo ao presente Acordo) de que não tenha sido dado prévio conhecimento à
EECR.
2. O PROMOTOR responsabiliza-se, perante a SOCIEDADE e a EECR, por todas
as consequências resultantes da não veracidade das declarações prestadas nesta
Cláusula, a qual será considerada, para todos os efeitos, como incumprimento
deste Acordo.
TERCEIRA
(Fiscalização)
Os Outorgantes obrigam-se a votar em Assembleia Geral da SOCIEDADE, com a
totalidade das suas participações sociais no sentido de a fiscalização da mesma ser
atribuída a um Fiscal Único indicado pela EECR.
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QUARTA
(Comissão de Vencimentos)
1. Os Outorgantes comprometem-se a deliberar e aprovar em Assembleia Geral da
SOCIEDADE a eleição de uma Comissão de Vencimentos constituída por três
elementos, accionistas ou não, a designar pela Assembleia geral da SOCIEDADE,
tendo a EECR o direito de indicar dois elementos.
2. As decisões da Comissão de Vencimentos só se consideram aprovadas por
deliberação tomada por maioria.
QUINTA
(Coaching e Acompanhamento)
1. Os Promotores reconhecem o interesse em que a SOCIEDADE beneficie de um
serviço de aconselhamento estratégico e assessoria à gestão, acordando que a
SOCIEDADE contrate os referidos serviços a uma entidade (alternativa: um
profissional) a seleccionar pelas Partes, designado neste acordo por Coacher.
2. Os serviços referidos no ponto anterior deverão ser objecto de um contrato a
celebrar entre a SOCIEDADE e a entidade (alternativa: o profissional) prestadora
dos serviços mencionados, cuja minuta se apresenta em Anexo II ao presente
Acordo.
SEXTA
(Informação e Acompanhamento da Gestão da SOCIEDADE)
1. O PROMOTOR obriga-se a tudo providenciar para que os Accionistas da
SOCIEDADE sejam informados através da Administração, sobre todas as
matérias relevantes, e designadamente sobre:
a. Propostas de aquisição, alienação, oneração ou locação de activos
corpóreos ou incorpóreos, financiamentos a terceiros, ou endividamentos
adicionais da SOCIEDADE, desde que estas operações não estejam
previstas no orçamento e excedam cumulativamente dez por cento do
endividamento anual corrente previsto no orçamento;
b. Propostas de arrendamento, trespasse ou cessão de exploração de
estabelecimentos da SOCIEDADE;
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c. Propostas de outorga de qualquer garantia, que directa ou indirectamente
onere o activo da SOCIEDADE, designadamente hipoteca, penhor, fiança
ou aval, e bem assim, a emissão de cartas de conforto a favor de terceiros
ou associados;
d. Propostas de nomeação de procuradores ou mandatários da SOCIEDADE
para a prática de determinados actos ou categorias de actos;
e. Propostas de participação da SOCIEDADE em outras sociedades,
Consórcios, Agrupamentos Complementares de Empresa ou
Agrupamentos Europeus de Interesse Económico.
2. O PROMOTOR compromete-se a que o Conselho de Administração aprove um
Regulamento Interno de Funcionamento do Conselho de Administração no qual se
inclua, entre outras, a obrigação do Conselho de Administração de enviar aos
accionistas da sociedade as seguintes informações:
a. Plano de Actividades e Orçamento Anual, incluindo o orçamento de
investimento, periodizado ao trimestre, os quais deverão ser apresentados
até 30 de Novembro do exercício anterior a que reporta o orçamento;
b. Contas trimestrais, do período e acumulado no exercício, que incluem o
balanço, a demonstração de resultados, o mapa de fluxos de tesouraria e o
balancete analítico, assim como análise e justificação dos desvios
verificados face ao orçamento;
c. Cópias das actas das reuniões da Administração, devidamente assinadas;
3. Todos os elementos e informações referidos na presente Cláusula deverão ser
enviados aos Outorgantes até 8 (oito) dias úteis antes da sua apreciação pelo órgão
competente, a fim de permitir a sua análise detalhada e atempada.
4. As decisões societárias e as propostas sobre os assuntos referidos no número um
da presente Cláusula só se consideram aprovadas se tiverem o prévio acordo
expresso, dado por escrito, da EECR obrigando-se o PROMOTOR a respeitar
escrupulosamente o estipulado nesta Cláusula
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SÉTIMA
(Informações preparatórias da Assembleia Geral Anual)
Se outro prazo maior não decorrer da lei ou dos estatutos da Sociedade, o
PROMOTOR obriga-se a tudo providenciar para que a Administração da
SOCIEDADE envie aos Outorgantes, com a antecedência mínima de 21 (vinte e um)
dias relativamente à data prevista para a realização da Assembleia Geral Anual da
SOCIEDADE, os documentos de prestação de contas e todos os elementos
contabilísticos previstos na lei, com vista à sua análise detalhada.
OITAVA
(Pacto de Não Concorrência)
1. Pelo presente Acordo, o PROMOTOR obriga-se a, sem prejuízo das actividades
actualmente exercidas, as quais foram previamente comunicadas por escrito à
EECR e esta declara conhecer (alternativa: as quais constam de documento anexo
ao presente Acordo), não desenvolver ou participar, por si ou por interposta
pessoa, como tal se entendendo a actuação na qualidade de sócio ou na qualidade
de administrador, gerente ou empregado de qualquer empresa, em quaisquer
projectos ou empresas que por qualquer forma, possam concorrer, directa ou
indirectamente, com a actividade efectivamente desenvolvida pela SOCIEDADE,
enquanto se mantiver como sócio desta última e durante o período em que a
EECR detenha participação no capital social da SOCIEDADE.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o PROMOTOR só pode
desenvolver actividades abrangidas pelo objecto social da SOCIEDADE se não
prejudicarem a actividade económica desta e se obtiver a prévia autorização, dada
por escrito, da EECR.
NONA
(Pacto de Permanência)
1. O PROMOTOR reconhece que a detenção continuada da sua participação no
capital da SOCIEDADE constitui condição essencial para a presença nesta última
da EECR.
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2. Em consequência do estabelecido no número anterior, o PROMOTOR, desde já
aceita que, enquanto a EECR for accionista da SOCIEDADE, só poderá efectuar a
transmissão das participações de que seja titular na SOCIEDADE com o expresso
consentimento, dado por escrito, da EECR.
3. O PROMOTOR obriga-se a não constituir, nem permitir que se constituam,
quaisquer ónus, encargos ou direitos de terceiros sobre a totalidade ou parte das
acções de que seja titular no capital social da SOCIEDADE, salvo com o expresso
e prévio consentimento escrito da EECR.
DÉCIMA
(Novos Accionistas)
A entrada de quaisquer novos Accionistas na SOCIEDADE deverá ser
obrigatoriamente deliberada de comum acordo entre os Outorgantes, devendo aqueles
novos Accionistas obrigar-se nos exactos termos do presente Acordo Parassocial,
excepto se o contrário for deliberado pelos Outorgantes na aprovação da entrada.
DÉCIMA PRIMEIRA
(Livre Transmissibilidade a Favor de Fundos de Capital de Risco)
1. Fica expressamente estipulado que entre a EECR e quaisquer Fundos de Capital
de Risco que sejam ou venham a ser por si geridos poderá ser livremente
transmitida a totalidade ou parte das acções que a primeira detenha no capital
social da SOCIEDADE, bem como quaisquer direitos de incorporação ou
subscrição decorrentes de tais participações, sucedendo neste Acordo, para todos
os efeitos, à EECR;
2. Nessa(s) transmissão(ões) não assiste ao Primeiro Outorgante qualquer direito de
preferência, obrigando-se este a consentir na cessão da posição contratual da
EECR, resultante do presente Acordo, a favor do(s) Fundo(s) de Capital de Risco
adquirente(s).
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DÉCIMA SEGUNDA
(Continuidade ou Dissolução da SOCIEDADE)
1. Decorridos trinta e três meses desde a data da assinatura do presente Acordo, os
Outorgantes reunirão em Assembleia Geral para decidir sobre a continuidade ou
dissolução da Sociedade, de acordo com o previsto no artigo segundo dos
Estatutos da Sociedade.
2. Caso seja deliberado proceder à dissolução da SOCIEDADE, os Outorgantes
obrigam-se a designar para o cargo de liquidatário a Sociedade de Revisores
Oficiais de Contas ….., SROC.
3. Se por algum motivo a SROC mencionada no número anterior não puder ou quiser
assumir o cargo de liquidatário, os Outorgantes obrigam-se a designar para o
cargo de liquidatário uma SROC para o efeito indicada pela EECR.
4. Caso as partes deliberem promover a continuidade da SOCIEDADE, deverá ser
deliberada a alteração dos Estatutos da Sociedade em conformidade.
DÉCIMA TERCEIRA
(Transmissão das Acções a Terceiros)
1. Caso não seja deliberada a dissolução da Sociedade na reunião da Assembleia
Geral referida na Cláusula anterior, os Outorgantes acordam que se procederá à
alienação das participações sociais da EECR no capital social da SOCIEDADE,
nos termos estabelecidos nos números seguintes.
2. No prazo de dez dias sobre a data da reunião da Assembleia Geral referida na
Cláusula anterior, será determinado o valor de venda das acções da SOCIEDADE
pela EECR, com base no método dos Cash Flows descontados, de acordo com a
seguinte fórmula:
P = V * p, sendo que:
� “P” corresponde ao preço de venda global das acções da Sociedade detidas
pela EECR;
� ”V” é o valor da Sociedade, obtido pelo quociente: V = CF / d;
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� “CF” é o Cash Flow médio anual obtido pela Sociedade nos últimos 24
meses, e obtém-se pela seguinte fórmula: CF = Σ�cfi / 2, em que Σ é o símbolo
de somatório, e i representa cada um dos últimos 8 trimestres (i = -8 a -1), e
cfi é o valor da soma do Resultado Operacional com as Amortizações e as
Provisões em cada um dos trimestres i;
� “d”, a taxa de desconto dos Cash Flows, corresponde à Euribor a 6 meses,
em vigor à data da determinação do preço, acrescida de 5 pontos percentuais;
� ”p” é a participação, em percentagem, da EECR no capital da Sociedade à
data da determinação do preço.
3. Se o preço global de venda das acções da EECR, determinado no ponto anterior,
for superior ao valor nominal global dessas mesmas acções:
a. o PROMOTOR tem o direito de adquirir, de uma só vez, a totalidade da
participação social da EECR, pelo preço determinado, direito esse que deverá
ser exercido no prazo máximo de 15 dias a contar da data da determinação do
referido preço, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
b. para a quantidade de acções correspondente a dez noventa avos da totalidade
das acções detidas pela EECR, à data do exercício da opção, o preço de
aquisição será igual ao valor nominal de cada acção multiplicado pelo
número de acções correspondente aos dez noventa avos.
4. Se o valor determinado no número dois desta Cláusula for inferior ao valor
nominal global das acções detidas pela EECR ou se o PROMOTOR não exercer a
opção de compra referida nos pontos anteriores, a EECR promoverá a venda no
mercado da totalidade do capital social da Sociedade, sendo que o PROMOTOR
desde já, incondicional e irrevogavelmente, concede todos os poderes à EECR
para esta, em nome e por conta do Promotor, promover a venda das acções detidas
pelo PROMOTOR, obrigando-se este a praticar todos os actos eventualmente
necessários para que a venda se realize (Anexo III).
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5. Caso a EECR nisso tenha interesse, a intenção de venda da totalidade do capital da
Sociedade e a forma como as entidades interessadas em comprar o referido capital
poderão apresentar as suas propostas, poderá ser difundida junto da plataforma
FINICIA, para os parceiros das diversas Plataformas nacionais e para outras
entidades que a ENTIDADE DINAMIZADORA referida no Considerando E)
deste Acordo, entenda relevantes, durante o período máximo de um mês.
6. Se a EECR se mantiver como accionista da Sociedade decorridos quatro meses
desde a data da avaliação referida no ponto 2 supra, os Outorgantes acordam em
reunir em Assembleia Geral para deliberar sobre a dissolução da Sociedade.
DÉCIMA QUARTA
(Divulgação)
O Primeiro Outorgante reconhece a ligação existente entre a EECR e o FSCR PME-
IAPMEI, dando o seu acordo a que seja divulgado o apoio do referido Fundo e da
EECR à SOCIEDADE, junto da imprensa e de outros canais de divulgação deste tipo
de notícias, se considerado pertinente.
DÉCIMA QUINTA
(Depósito de Acções)
1. Com vista a garantir o pontual e integral cumprimento pelo Primeiro Outorgante
de todas as obrigações por si assumidas neste Acordo, este obriga-se a depositar
junto da EECR, logo que emitidos os correspondentes títulos, as acções
representativas do capital social da SOCIEDADE, por si detidas, cujas condições
de movimentação terão que depender sempre do prévio e expresso consentimento
da EECR, dado por escrito.
2. O depósito das acções aqui previsto não impedirá, limitará ou condicionará, de
modo algum, o livre exercício pelo Primeiro Outorgante de todos os direitos
sociais inerentes às acções depositadas.
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DÉCIMA SEXTA
(Cláusula Penal)
1. Os Outorgantes acordam que o incumprimento culposo, por qualquer Outorgante,
de qualquer das obrigações para si decorrentes do presente Acordo, constitui o
Outorgante faltoso na obrigação de indemnizar cada um dos Outorgantes não
faltosos em montante que se fixa desde já, a título de cláusula penal, em € .. (….
euros).
2. O incumprimento culposo referido no número anterior só se verifica se, tendo o
Outorgante faltoso sido interpelado por qualquer um dos Outorgantes não faltosos,
por escrito, para pôr termo à situação de incumprimento, a obrigação contratual
em causa não for cumprida no prazo máximo de 30 (trinta dias) a contar dessa
interpelação.
3. A estipulação desta Cláusula penal não obsta a que cada um dos Outorgantes não
faltosos possa reclamar do Outorgante faltoso indemnização por eventuais
prejuízos sofridos, nos termos gerais de Direito.
DÉCIMA SÉTIMA
(Resolução de litígios)
1. O presente Acordo rege-se pela lei portuguesa.
2. Para qualquer questão será competente o foro da Comarca do Porto, com exclusão
de todos os outros.
DÉCIMA OITAVA
(Alterações e comunicações)
1. Qualquer alteração ao presente Acordo só será válida no caso de constar de
documento escrito assinado por todos os Outorgantes ou pelos seus representantes,
devidamente mandatados para o efeito.
2. Excepto se de outro modo for expressamente convencionado, quaisquer
comunicações a realizar ao abrigo do presente Acordo ou relacionadas com o seu
objecto serão efectuadas por carta registada com aviso de recepção, dirigida para
as moradas constantes do presente Acordo.
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3. Se qualquer carta registada, com aviso de recepção, enviada a qualquer dos
Outorgantes, for devolvida ao remetente, a comunicação que se pretendia fazer
com a referida carta considerar-se-á efectuada ao destinatário no quinto dia útil a
contar da sua expedição.
4. O presente Acordo produz efeitos desde a data da sua assinatura e vigorará pelo
período de tempo necessário à sua plena execução.
Feito em (…) … exemplares, todos valendo como originais, assinados por todos os
Outorgantes, ficando cada um dos Outorgantes intervenientes com um dos
exemplares.
(Imposto do selo de acordo com a TGIS, pago por meio de guia)
..., … de …. de ….
O PRIMEIRO OUTORGANTE:
O SEGUNDO OUTORGANTE:
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ANEXO I
ESTATUTOS DA SOCIEDADE
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ESTATUTOS
……, S.A.
CAPÍTULO I
Denominação social, sede, duração e objecto
ARTIGO 1º
1- A sociedade adopta a denominação social de “…., S.A.”, rege-se pelos presentes
estatutos e pela legislação aplicável e tem a sua sede na Rua …, concelho de …,
freguesia de ….
2- Por simples deliberação da Administração, a sede social pode ser transferida para
outro local dentro do território nacional.
ARTIGO 2º
A sociedade durará por três anos, a contar da data do registo do contrato de sociedade,
ou seja, durará até …, podendo a referida duração ser aumentada por deliberação da
Assembleia Geral, nos termos da lei e destes estatutos.
ARTIGO 3º
1- A sociedade tem por objecto ....
2- A sociedade pode adquirir participações em quaisquer outras sociedades
comerciais de responsabilidade limitada, ainda que de objecto diferente do seu,
bem como em sociedades reguladas por leis especiais, e ainda associar-se com
outras pessoas jurídicas para formar agrupamentos complementares de empresas,
consórcios e associações em participação, nos termos da lei e destes estatutos.
CAPÍTULO II
Capital social, acções e prestações acessórias
ARTIGO 4º
1- O capital social, integralmente realizado em dinheiro, é de € ... (… euros),
dividido em ... acções de valor nominal de um euro cada uma.
2- As acções serão nominativas e tituladas.
3- Haverá … acções de categoria A e … acções ordinárias.
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4- As acções de categoria A conferem o direito a receber um montante de lucros que
resulte da aplicação de uma percentagem correspondente ao dobro da participação
relativa no capital da Sociedade, até ao limite de metade dos lucros a distribuir aos
titulares de acções ordinárias.
5- Cada título poderá representar uma ou mais acções da sociedade.
6- Por deliberação da Assembleia Geral, poderão ser exigidas aos accionistas que o
aceitem prestações acessórias de capital até ao limite de … euros, a serem
efectuadas gratuita ou onerosamente de acordo com a referida deliberação.
ARTIGO 5º
A sociedade poderá emitir, nos termos da legislação aplicável, acções preferenciais
remíveis, com ou sem voto, bem como acções preferenciais sem voto, com a
possibilidade da sua conversão em acções ordinárias, dentro dos limites legalmente
permitidos e nos termos e condições que forem fixados pela Assembleia Geral.
CAPÍTULO III
Órgãos sociais
ARTIGO 6º
A sociedade tem como órgãos sociais a Assembleia Geral, a Administração e um
Fiscal Único com as competências fixadas na lei e nos presentes Estatutos.
SECÇÃO I
Assembleia Geral
ARTIGO 7º
1- A cada cem acções corresponde um voto em Assembleia Geral
2- A prova de titularidade das acções para efeitos da participação na Assembleia
Geral será feita pela competente inscrição no registo de valores mobiliários da
sociedade, devendo a inscrição a favor do participantes verificar-se com a
antecedência mínima de oito dias relativamente à data da reunião e manter-se até
ao encerramento da mesma.
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ARTIGO 8º
1- A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e um Secretário.
2- Compete ao Presidente convocar a Assembleia Geral e dirigir os respectivos
trabalhos.
ARTIGO 9º
1- A Assembleia Geral reunirá:
a) Em reunião anual, no primeiro trimestre de cada ano;
b) Sempre que o Conselho de Administração o julgar conveniente ou quando
for requerida por accionistas que representem, pelo menos, cinco por cento
do capital social.
2- As reuniões da Assembleia Geral poderão ser convocadas mediante cartas
registadas dirigidas aos accionistas com a antecedência prevista na lei.
3- Excepto quando seja imposta pela lei, não é permitida a disponibilização de
informação aos accionistas por meios electrónicos, nem a sua divulgação em sítio
da Internet.
4- Não é permitida a realização de reuniões da Assembleia Geral por meios
telemáticos.
ARTIGO 10º
1- Os accionistas que sejam pessoas singulares poderão fazer-se representar na
Assembleia Geral por quem entenderem.
2- Os accionistas pessoas colectivas poderão fazer representar-se por quem
designarem para o efeito.
3- Não haverá voto por correspondência.
SECÇÃO II
Administração
ARTIGO 11º
1- A gestão da sociedade é exercida por um Administrador Único ou por um
Conselho de Administração composto por três ou cinco membros.
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2- Caso a Assembleia Geral eleja um Conselho de Administração, escolherá de entre
estes o respectivo Presidente.
3- Ao Presidente do Conselho de Administração cabe exercer voto de qualidade, em
caso de empate nas deliberações.
4- O Conselho de Administração pode delegar, dentro dos limites legais, os seus
poderes de gestão num Administrador ou numa Comissão Executiva, formada por
um número ímpar de Administradores.
5- A falta de um administrador a três reuniões seguidas, ou a cinco reuniões
interpoladas, durante um determinado mandato, sem justificação aceite pelo
Conselho, determinará a falta definitiva do administrador em causa.
ARTIGO 12º
A sociedade obriga-se validamente pelas assinaturas:
1. Do Administrador Único ou, em caso de Conselho de Administração, de dois
Administradores ou de um Administrador quando se trate de matéria em que tal
tenha sido deliberado pelo Conselho de Administração ou que respeite ao
exercício de poderes especialmente delegados, nos limites das respectivas
deliberação e delegação, consoante o caso;
2. De um ou mais procuradores, nos termos das respectivas procurações.
SECÇÃO III
Fiscalização
ARTIGO 13º
1- A fiscalização da sociedade será exercida, nos termos da lei, por um Fiscal Único.
2- Para além do Fiscal Único efectivo, haverá um Fiscal Único Suplente, devendo
ambos ser revisores oficiais de contas ou Sociedades de Revisores Oficiais de
Contas.
SECÇÃO IV
ARTIGO 14º
Por deliberação do Conselho de Administração, poderá ser designado um Secretário
da Sociedade, com as competências estabelecidas na lei.
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CAPÍTULO V
Disposições comuns
ARTIGO 15º
1- O mandato de todos os membros dos órgãos sociais é de três anos.
2- Poderão ser feitos aos accionistas adiantamentos sobre lucros no decurso do
exercício social, nos termos previstos na lei.
CAPÍTULO V
Dissolução
ARTIGO 15º
1- A sociedade dissolve-se automaticamente pelo decurso do prazo de duração da
sociedade estabelecido no artigo 2.º destes estatutos.
2- Caso a Sociedade apresente, em determinada altura, um valor de capitais próprios
igual ou inferior a metade do valor do capital social, o Conselho de Administração
deverá solicitar de imediato a convocação da Assembleia Geral, devendo constar
da ordem de trabalhos, para além do mais previsto na lei, a dissolução da
Sociedade.
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19/24
ANEXO II
CONTRATO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COACHING E
ACOMPANHAMENTO
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20/24
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Entre:
PRIMEIRA OUTORGANTE: (SOCIEDADE), com sede ..., pessoa colectiva n.º
…, matriculada na Conservatória do Registo Comercial …, sob o n.º …, com um
capital social de € … (… mil Euros), neste acto representada pelos Senhores … e …,
na qualidade de Administradores e com poderes para o acto, adiante designada
abreviadamente por SOCIEDADE;
SEGUNDA OUTORGANTE: (Entidade prestadora dos serviços), registada na
Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº …, com sede ..., contribuinte nº
…, aqui representada pelos Senhores … e …, na qualidade de Administradores, com
poderes bastantes para este acto.
Considerando:
A) Que a (Entidade prestadora do serviço), com base no know-how e experiência
adquirida no sector de actividade da SOCIEDADE, se dispõe a prestar um serviço
de aconselhamento estratégico e à gestão da SOCIEDADE;
B) Que a SOCIEDADE pretende celebrar com a (Entidade prestadora do serviço)
um contrato de prestação de serviços de assistência e acompanhamento da gestão
daquela. É, livremente e de boa fé, celebrado e reciprocamente aceite o presente contrato de
prestação de serviços, que se regerá pelas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA
1. A (Entidade prestadora do serviço) prestará serviços de apoio e aconselhamento
estratégico à gestão da SOCIEDADE, cobrando por tal serviço uma comissão nos
termos do previsto nas cláusulas seguintes.
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2. De entre os serviços a prestar pela (Entidade prestadora do serviço) destaque-se:
− Acompanhamento do processo de desenvolvimento tecnológico do
produto/serviço, apoiando o seu enquadramento no mercado;
− Aconselhamento sobre o posicionamento e abordagem da SOCIEDADE no
mercado alvo.
CLÁUSULA SEGUNDA
1. Pelos serviços prestados, objecto do presente contrato, a SOCIEDADE pagará à
(Entidade prestadora do serviço) um valor fixo mensal de € … (…), a que
acrescerá o IVA, à taxa legal aplicável, e uma retribuição variável cujo valor é
contingente do sucesso do projecto de investimento proposto pela SOCIEDADE.
2. A componente de retribuição variável, cuja fórmula de cálculo se encontra
concretizada na tabela anexa ao presente contrato, encontra-se indexada ao
cumprimento dos objectivos previstos no projecto de investimento proposto pela
SOCIEDADE.
3. O valor da componente fixa da “Comissão de Acompanhamento” referida na
primeira parte do número um da presente cláusula será actualizado anualmente de
acordo com o Índice de Preços no Consumidor, com exclusão da habitação,
publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, referente a Dezembro do ano
anterior.
4. As facturas relativas à componente fixa da remuneração, que serão apresentadas
com periodicidade mensal pela (Entidade prestadora do serviço), deverão
ser pagas pela SOCIEDADE no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data
da sua emissão.
CLÁUSULA TERCEIRA
1. Este contrato entra em vigor a partir da data da assinatura do presente contrato.
2. O contrato é válido por um ano, a contar da data da sua assinatura,
automaticamente renovável, pelo mesmo período, podendo, contudo, ser revogado
por mútuo acordo das partes.
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CLÁUSULA QUARTA
1. Todas as alterações ao presente contrato deverão ser reduzidas a escrito.
2. As comunicações que tenham de ser feitas ao abrigo deste contrato, com excepção
do envio das facturas referidas no número 2 da cláusula segunda, deverão ser
efectuadas por carta registada com aviso de recepção para a morada constante do
presente contrato.
3. A mudança de endereço por qualquer das partes deverá ser comunicada à outra
parte nos termos do número anterior.
CLÁUSULA QUINTA
1. O presente Acordo rege-se pela lei portuguesa.
2. Para qualquer questão será competente o foro da Comarca do Porto, com exclusão
de todos os outros.
Feito e assinado no Porto, aos … dias do mês de … de 2007, em dois exemplares.
(Imposto de selo de acordo com a TGIS)
A PRIMEIRA OUTORGANTE
A SEGUNDA OUTORGANTE
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ANEXO III
MINUTA DE PROCURAÇÃO IRREVOGÁVEL
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PROCURAÇÃO IRREVOGÁVEL
(A OUTORGAR POR INSTRUMENTO PÚBLICO LAVRADO EM CARTÓRIO NOTARIAL)
J..., portador(a) do Bilhete de Identidade nº ..., passado pelo Arquivo de Identificação
de ... em ..., contribuinte fiscal nº ... e mulher(marido), F..., portadora do Bilhete de
Identidade nº ..., passado pelo Arquivo de Identificação de ... em ..., contribuinte fiscal
nº ..., residentes em ..., nº ..., ...-... ...;--------------------------
constituem sua bastante procuradora a sociedade (EECR), com sede na Rua …, em
…, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de … sob o número …,
pessoa colectiva nº …, a quem conferem os poderes bastantes para, nos termos e
condições que entender, proceder à venda ou promessa de venda de parte ou da
totalidade das acções, do valor nominal de cinco Euros cada uma, de que qualquer dos
mandantes seja titular na sociedade “…, S.A.”, com sede na Rua ..., em …, pessoa
colectiva nº …, registada na Conservatória do Registo Comercial de ..., sob o número
..., podendo a mandatária praticar e assinar todos os actos que para aquele fim
necessários se mostrem, assim como realizar negócio consigo mesma ou com
terceiros.
A presente procuração é irrevogável e é outorgada também no interesse da referida
sociedade mandatária (EECR). e por isso os poderes aqui conferidos só com o
consentimento expresso dessa sociedade interessada poderão ser objecto de
revogação.
A presente procuração é outorgada nos termos dos artigos 261º, 265º, nº 3, 1170º, nº 2
e 1175º, todos do Código Civil.