97
1 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES, ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E AS COMPETÊNCIAS DESTE Valdor Ângelo Montagna Valdor Ângelo Montagna

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES, ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

  • Upload
    macha

  • View
    29

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES, ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E AS COMPETÊNCIAS DESTE Valdor Ângelo Montagna. Instrumentos do processo orçamentário brasileiro. Lei Complementar n° 101/00. Compatível. Plano Plurianual. Lei de Diretrizes Orçamentárias. Lei - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

1

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,

ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO

E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

E AS COMPETÊNCIAS DESTE

Valdor Ângelo MontagnaValdor Ângelo Montagna

Page 2: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

2

• Instrumentos do processo orçamentário brasileiro

Plano PlurianualPlano PlurianualLei de DiretrizesOrçamentárias

Lei de DiretrizesOrçamentárias

Lei Orçamentária

Anual

Lei Orçamentária

Anual

CompatívelCompatível

Lei Complementar

n° 101/00

Lei Complementar

n° 101/00

Page 3: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

3

• PLANO PLURIANUAL

Elaboração Aprovação

Sanção

Primeiro exercício financeiro do

mandato

VIGÊNCIA

Quatro exercícios financeiros

subseqüentes

Inclui o primeiro do mandato

seguinte

Page 4: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

4

• Princípio da Legalidade• Na Administração Pública não há liberdade nem

vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa ‘pode fazer assim’; para o administrador público significa ‘deve fazer assim’.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 1993, p. 82.

Page 5: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

5

• Princípio da Legalidade

• Nas organizações de direito privado é permitido fazer tudo o que a lei não proíbe. Nas organizações de direito público somente é permitido o que a lei autoriza.

Page 6: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

6

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Ainda sem Orçamento para 2006

JORNAL DO SENADO. 19/12/05. Ano XI, n° 2.287/62, p. 5.

Page 7: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

7

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Os anos que começaram sem Orçamento

– 1993 – o projeto de lei enviado em 1992 só foi votado na CMO em 13 de março do ano seguinte e no Congresso no dia 31 de março

– 1994 - foi o maior atraso dos últimos 13 anos; a CMO não conseguiu votar o projeto de lei encaminhado em 1993 pelo governo Itamar Franco; ele foi votado diretamente no Congresso em 19 de outubro de 1994

– 1996 – só foi votado na CMO em 21 de março de 1996 e no Congresso em 9 de abril

– 1997 – a CMO votou o projeto de lei enviado em 1996 no dia 22 de janeiro do exercício seguinte e o Congresso no dia 29 de janeiro

– 1999 - o projeto apresentado em 1998 foi aprovado pela CMO no dia 21 de janeiro e no Congresso no dia 27

– 2000 – o atraso foi maior que no ano anterior; a CMO votou o projeto de lei encaminhado em 1999 no dia 30 de março do exercício seguinte e o Congresso no dia 12 de abril.

JORNAL DO SENADO. 19/12/05. Ano XI, n° 2.287/62, p. 5.

Page 8: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

8

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Relator-geral do Orçamento do próximo ano, o deputado Carlito Merss (C) reúne-se com líderes e sub-relatores da CMO

Art. 74 Se o projeto de lei orçamentária não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2005, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:[...]II - bolsas de estudo, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, de residência médica e do Programa de Educação Tutorial – PET;III - pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional interesse público na forma da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993; IV - despesas com a realização do processo eleitoral de 2006 constantes de programação específica; eV - outras despesas correntes de caráter inadiável e relevante.Parágrafo único. As despesas descritas nos incisos II a V deste artigo estão limitadas à 1/12 (um doze avos) do valor de cada dotação prevista no projeto de lei orçamentária, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. (Lei n° 11.178/05).

Page 9: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

9

Ordenador da Despesa é todo e qualquer agente público de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento ou dispêndio de recursos do Estado, ou pelos quais este responda. (LC n 284/05, art. 132, parágrafo único).

Page 10: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

10

ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO

X

Page 11: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

11

O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. (Lei n. 4.320/64, art. 58).

Page 12: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

12

EMPENHO

Existe procedimento licitatório?

Existe dotaçãoorçamentária?

A despesa é compatível c/ PPA e LDO?

Pode ser feita a despesa?(fim mandato)!

Page 13: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

13

O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. (Lei n. 4.320/64, art. 59).

Page 14: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

14

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. (Lei n. 4.320/64, art. 60).

Page 15: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

15

RESTOS A PAGAR

maio a dezembro VEDADO

contrair obrigação de despesa

que não possa ser cumprida integralmente

dentro do exercício

Considera-se contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo

ou instrumento congênere (art. 106, I, LF n° 11.178/05).

Page 16: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

16

RESTOS A PAGAR

Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (Lei n. 4.320/64, art. 36).

Page 17: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

17

RESTOS A PAGARÉ vedado ao titular de Poder ou órgão, nos

últimos 2 quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. (LCF n. 101/00, art. 42).

Page 18: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

18

Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada* ou que exceda limite estabelecido em lei*:

Pena – detenção, de 6 meses a 2 anos. (Lei n. 10.028/00, art. 359-B).

Page 19: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

19

Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. (Lei n. 4.320/64, art. 60, § 1º).

Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar. (Lei n. 4.320/64, art. 60, § 2º).

Page 20: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

20

É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento. (Lei n. 4.320/64, art. 60, § 3º).

Page 21: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

21

Para cada empenho será extraído um documento denominado nota de empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. (Lei n. 4.320/64, art. 61).

Page 22: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

22

O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. (Lei n. 4.320/64, art. 62).

Page 23: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

23

A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. (Lei n. 4.320/64, art. 63).

Page 24: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

24

Essa verificação tem como fim apurar:

- a origem e o objeto do que se deve pagar;

- a importância exata a pagar;

- a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. (Lei n. 4.320/64, art. 63, § 1°, I a III).

Page 25: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

25

A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

- o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

- a nota de empenho;

- os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. (Lei n. 4.320/64, art. 63, § 2°, I a III).

Page 26: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

26

• ESTADO a ordem jurídica soberana, que tem como fim o bem comum de um povo situado em um determinado território. O Estado é um ser altamente heterogêneo, muitas vezes difícil de identificá-lo ainda que constante e diariamente com ele se travem relações pela via da tributação (direta ou indireta), ou quando se faz uso de um serviço de sua competência (saúde, educação).

Page 27: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

27

ESTADO

Ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado.

Page 28: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

28

ESTADO

O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana. (p. 19). (Papa João XXIII, Pacem in Terris - encíclica II, 58).

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado.

Page 29: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

29

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:I - a União;II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III - os Municípios;IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. (Lei n. 10.406/02, CC, e Lei n. 11.107/05).

Page 30: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

30

ADMINIS TRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

ADMINISTRAÇÃO INDIRE

TA

AutarquiaEmpresa Pública

Sociedade de

Economia Mista

Fundação

Vinculação para: supervisão, coordenação, fiscalização e controle.(Art. 113, LC n° 284/05)

Page 31: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

31

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

- Entidades da administração indireta, instituídas por lei específica, dotadas de personalidade jurídica própria:

autarquias; empresas públicas; sociedades de economia mista; fundações públicas.

Page 32: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

32

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Autarquias – são entidades administrativas

autônomas, criadas por lei específica, com personalidade de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas.

Page 33: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

33

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Fundações públicas – são criadas por lei específica e têm como objetivos, principalmente, a realização de atividades não lucrativas e atípicas do Poder Público, mas de interesse coletivo, como a educação, cultura, pesquisa, sempre merecedoras do amparo estatal.

Page 34: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

34

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Empresas públicas – são pessoas jurídicas de

direito privado criadas por lei específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades de interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir qualquer forma e organização estatal.

Page 35: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

35

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Sociedades de economia mista - são pessoas

jurídicas de direito privado criadas por lei específica, com participação do Poder Público e de particulares no seu capital e na sua administração, para a realização de atividade econômica ou serviço de interesse coletivo outorgado ou delegado pelo Estado.

Page 36: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

36

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Fundos especiais - constitui fundo especial o

produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

(Lei nº 4.320/64, art. 71).

Page 37: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

37

O esboço da atual administração pública brasileira (U, E, DF e M) se origina no Decreto-lei n° 200, de 25/02/1967, consideradas as alterações do Decreto-lei n° 900, de 29/09/1969.

Page 38: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

38

– Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

EC nº 19, de 04/06/98

Page 39: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

39

• Princípio é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico.

Page 40: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

40

• É o conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo. Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 1994, p. 450.

Page 41: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

41

• Princípio da Legalidade• A legalidade, como princípio de

administração pública, significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.

Page 42: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

42

•Princípio da impessoalidade

Impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.

Page 43: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

43

•Princípio da moralidade

A moral administrativa é imposta ao agente público para a sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação: o bem comum.

Page 44: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

44

•Princípio da publicidade

A divulgação oficial dos atos administrativos para conhecimento público marca o início dos seus efeitos externos. Propicia o seu controle pelos interessados (editais, contratos).

Page 45: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

45

•Princípio da eficiênciaContém exigência no sentido de que toda a atividade administrativa seja executada com agilidade e rapidez, de modo a não deixar desatendidos e prejudicados os interesses coletivos.

Page 46: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

46

•Princípio da eficiênciaMaximizar sempre os resultados em toda e qualquer atuação do Serviço Público, impondo-se uma atuação dentro de padrões aceitáveis de presteza, perfeição e rendimento.

Page 47: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

47

•PLANEJAMENTO

Planejar é elaborar um plano de ação.

Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de função, subfunções,

programas, projetos, atividades e operações especiais. (Port. n° 42, art. 4º)

Page 48: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

48

•PLANEJAMENTO

Em qualquer ramo de atividade, e máxime na administração, o planejamento se impõe, a fim de que realize o controle do que foi previsto e do que foi realizado e se faça o reajustamento às condições supervenientes , evitando-se a elaboração de planos de última hora.

EBAN - Encicl. Bras. Adm. e Negócios

Page 49: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

49

•PLANEJAMENTO

Apesar da impossibilidade de prever corretamente o futuro, o planejamento constata a existência de uma série de possibilidades e se prepara para enfrentá-las. O planejamento é a determinação das providências a tomar.

EBED - Editora Desenv. Executivos Brasil. Como as Empresas Planejam.

Page 50: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

50

•PLANEJAMENTO

Consiste em um processo que estabelece objetivos, define linhas de ação e planos detalhados para atingi-los e determina os recursos necessários à consecução dos mencionados objetivos.

LOPES, Carlos T.G. Planej. e Estratégia Empresarial.

Page 51: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

51

•ORÇAMENTO

É um processo contínuo, dinâmico e flexível, que traduz, em termos financeiros, para determinado período, os planos e programas de trabalho, ajustando o ritmo de execução ao fluxo de recursos previstos, de modo a assegurar a liberação contínua e oportuna destes.

Page 52: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

52

•ORÇAMENTO - Princípios

Unidade o orçamento deve ser único, isto é, deve existir apenas um orçamento e não mais que um para cada exercício financeiro. Visa-se com esse princípio a eliminar a existência de orçamentos paralelos.

Page 53: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

53

•ORÇAMENTO - PrincípiosAnualidade dispõe que o orçamento, enquanto previsão de receita e despesa, deve referir-se, sempre, a um período limitado de tempo. CRUZ (1988, p. 19)

Page 54: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

54

•ORÇAMENTO - Princípios

Universalidade a universalidade é respeitada quando o orçamento contém todas as receitas e todas as despesas do Estado. CRUZ (1988, p. 18).

Page 55: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

55

•ORÇAMENTO - PrincípiosEspecificação refere-se à classificação e à designação dos itens que devem constar do orçamento e se opõe à inclusão de valores globais, isto é, de valores sem discriminação. SILVA (1996, p. 44).

Page 56: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

56

•ORÇAMENTO - PrincípiosExclusividade o lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (CR art. 165, § 8º).

Page 57: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

57

•ORÇAMENTO - PrincípiosEquilíbrio entende-se que em cada exercício financeiro, o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

100 100

Page 58: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

58

Constituição da República

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

Page 59: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

59

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de função, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.

Page 60: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

60

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Função - o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

Subfunção - representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.

Page 61: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

61

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas.

Page 62: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

62

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

09 - Previdência Social 271 - Previdência Básica272 - Previdência do RegimeEstatutário273 - Previdência Complementar274 - Previdência Especial

11 - Trabalho 331 - Proteção e Benefícios aoTrabalhador332 - Relação de Trabalho333 - Empregabilidade334 - Fomento ao Trabalho

Page 63: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

63

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Programa - o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

Page 64: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

64

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

Page 65: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

65

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Atividade - um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

Page 66: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

66

ESTRUTURA DA LOA

Portaria n° 42/99-MOG

Operações Especiais - as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Page 67: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

67

ESTRUTURA DA LOA

Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/01

Decreto Estadual n° 2.895/05

A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

I - categoria econômica;II - grupo de natureza da despesa;

III – modalidade de aplicação;

IV - elemento de despesa.

Page 68: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

68

ESTRUTURA DA LOA

Portaria Interministerial n° 163/01

Decreto Estadual n° 2.895/05

3.1.90.11

3 - Despesa Corrente (CE)

1 - Pessoal e Encargos Sociais (GND)

90 - Aplicações Diretas (MA)

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil (ED)

Page 69: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

69

GABINETE DO

GOVERNADOR DO

ESTADO

Secretaria de Estado da

FazendaSecretaria A Secretaria B

GABINETE DO VICE-

GOVERNADOR

AUDITOR CHEFE, até

1996

ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO

Page 70: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

70

SECRETARIA DE

ESTADO DA FAZENDA

Diretoria do Tesouro Estadual

Diretoria de Contabilidade Geral

Diretoria de Auditoria

Geral

DIAT, DIDP, DTIG

Diretoria Geral

Assistência e

Consultoria

SecretárioAdjuntoaté a

LC n° 284/05

Page 71: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

71

SECRETARIA DE

ESTADO DA FAZENDA

Diretoria do Tesouro Estadual

Diretoria de Contabilidade Geral

Diretoria de Auditoria

Geral

DIAT, DIDP, DTIG

Diretoria Geral

Assistência e

Consultoria

Núcleos Técnicos do SCI

Órgão Central do

SCI

Page 72: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

72

DIRETORIA DE

AUDITORIA GERAL

Gerência de Auditoria de

Contas Públicas

Gerência de Auditoria de

Recursos Antecipados

Gerência de Auditoria de

Atos de Pessoal

Gerência de Auditoria de Contratos

Assessoria

AUDITOR INTERNO DO PODER EXECUTIVO (efetivo)

Page 73: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

73

DIRETORIA DIRETORIA DE DE

AUDITORIAAUDITORIAGERALGERAL

Secretarias de EstadoSecretarias de Estado

FundaçõesFundações

AutarquiasAutarquias

SEM e SEM e EPEP

Page 74: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

74

PODERPODEREXECUTIVOEXECUTIVO

TRIBUNALTRIBUNALDE CONTASDE CONTAS

SISTEMASISTEMADE CONTROLEDE CONTROLE

INTERNOINTERNO

Atividades de Atividades de controle, auditoria e controle, auditoria e

fiscalizaçãofiscalização

Apoiar oApoiar ocontrole controle externoexterno

Page 75: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

75

Avaliação do Avaliação do PlanoPlano

PlurianualPlurianual

Avaliação da Avaliação da Execução dos Programas Execução dos Programas

de Governode Governo

Apoio aoApoio aoTCETCE

Avaliação dosAvaliação dosOrçamentosOrçamentosdo Estadodo Estado

Avaliação da Gestão dosAvaliação da Gestão dosAdministradoresAdministradores

PúblicosPúblicos

AuditoriaAuditoriaFiscalizaçãoFiscalizaçãoOrientaçãoOrientação

Avaliação dasAvaliação dasOperaçõesOperaçõesde Créditosde Créditos

DIAGDIAGFormas de Formas de AtuaçãoAtuação

Page 76: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

76

SISTEMADE

CONTROLEINTERNO

1 - Avaliar

2 - Comprovar a Legalidade

3 - Avaliar Resultados

4 - Controlar

5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual

Execução

Eficácia

Eficiência

Operações de Crédito

Avais

Garantias

Direitos e Haveres do Estado

Gestão Financeira

Patrimonial

Rec. Humanos

Orçamentária

ART. 62 DA C0NSTITUIÇÃO DO ESTADO

Dos Orçamentos do Estado

Dos Programas de Governo

Órgãos eEntidades da Adm. Direta

Adm. Indireta

Page 77: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

77

Controle das atividades da administração estadual

em todos os níveis

em todos os órgãos e entidades

LC n° 284/05(art. 20)

Page 78: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

78

Em todos os níveis e em todos os órgãos e entidades

- pela chefia competente, a execução dos programas e ações e a observância das normas;

pelos órgãos de cada sistema da observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades

Page 79: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

79

Controle da aplicação do dinheiro público e a guarda dos bens do Estado pelos órgãos dos Sistemas

De Administração Financeira

De Controle Interno

De Gestão Patrimonial

Page 80: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

80

À Secretaria de Estado da Fazenda, como órgão central dos Sistemas de Administração Financeira, de Controle Interno e de Gestão de Tecnologia de Informação, compete desenvolver as atividades relacionadas com [...] a administração financeira e controle interno. (art. 55, LC n° 284/05)

Page 81: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

81

Competências da DIAG (Decreto n° 3.874/05, RISEF):

avaliar a execução dos orçamentos do Estado;verificar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e de recursos humanos nos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, bem como da aplicação de recursos públicos por organizações de direito privado;

Page 82: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

82

Competências da DIAG (Decreto n° 3.874/05, RISEF):

propor normas voltadas ao alcance e à manutenção do equilíbrio fiscal do Estado;

avaliar os controles internos verificando a regularidade dos processos ou procedimentos das atividades que, direta ou indiretamente, digam respeito à arrecadação, gerenciamento ou aplicação de recursos públicos;

Page 83: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

83

Competências da DIAG (Decreto n° 3.874/05, RISEF):

expedir instruções normativas para disciplinar temas de sua competência ou propor a expedição de normas visando à eficiência, à eficácia e à economicidade das atividades da Administração Direta e Indireta;

apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou irregulares praticados por agentes públicos ou privados na utilização de recursos públicos estaduais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as providências cabíveis;

Page 84: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

84

Competências da DIAG (Decreto n° 3.874/05, RISEF):

verificar, avaliar e fiscalizar a aplicação e o cumprimento das normas previstas na Lei Complementar Federal n° 101, de 4 de maio 2000; homologar, em conjunto com a gerência respectiva, os relatórios, informações e certificados de auditoria emitidos;

Page 85: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

85

Quadrimestre X0Quadrimestre X0

Despesa total com pessoal

acima do limite legal

Despesa total com pessoal

acima do limite legal

Quadrimestre X1Quadrimestre X1

Quadrimestre X2Quadrimestre X2

Eliminar pelomenos 1/3 do excesso

Eliminar pelomenos 1/3 do excesso

Eliminar os 2/3 restantesEliminar os 2/3 restantes

Page 86: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

86

Competências da DIAG (Decreto n° 3.874/05, RISEF):

programar, por iniciativa própria ou por determinação do TCE/SC, a realização de auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial [...] realizar auditoria na gestão dos recursos públicos estaduais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados;

Page 87: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

87

alertar formalmente a autoridade administrativacompetente para que instaure imediatamente, sob pena de responsabilidade solidária,

para apuração de fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano (LC n° 202/00);

Tomada de Contas Especial

IN/TCE/SC n° 01/01; Decreto n° 3.874/05.IN/TCE/SC n° 01/01; Decreto n° 3.874/05.

Page 88: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

88

propor à autoridade administrativa competente, com fundamento em processo de auditoria, a instauração de sindicância ou abertura de processo disciplinar e a representação ao Ministério Público Estadual em caso de gestão ilegal ou irregular de recursos públicos e da prática de ato de improbidade administrativa ;

Page 89: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

89

apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Page 90: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

90

Trabalhos realizados pela DIAG

Relatórios de auditoria;Respostas a consultas formuladas;Elaboração de propostas de normas (leis e decretos);Edição de normas = Instruções Normativas.

Page 91: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

91

Relatórios de auditoria:

Autuação em autos específicos;Elaborados de acordo com o disciplinado no Decreto n° 425/99;Ciência ao Órgão e, ou, ao Responsável;Prazo para apresentação das razões de defesa (30 + 30 dias).

Page 92: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

92

Relatórios de auditoria:

Caracterizado o mau emprego de recursos públicos, é determinado o lançamento em responsabilidade do Ordenador da Despesa ou do servidor que efetivamente deu causa ao dano;

Page 93: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

93

Relatórios de auditoria:

Cumpridas todas as fases previstas no Decreto n° 425/99, remessa ao TCE/SC e ao Órgão e, ou,ao responsável (Ordenador da Despesa).

Page 94: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

94

Art. 133 Responderão pelos prejuízos que causarem à Fazenda Pública, o ordenador de despesa e o responsável pela guarda de dinheiro, valores e bens. (LC n° 284/05)

Page 95: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

95

Art. 134 A baixa de valores inscritos em responsabilidade depende de autorização do Tribunal de Contas do Estado, a ser processada em caso de: I - prejuízo financeiro ao erário; e II - determinação constante de relatório da Diretoria de Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda. § 1º A baixa de valores a que se refere este artigo se processará independentemente de autorização do Tribunal de Contas do Estado, nos casos de valores inscritos em responsabilidade e recolhidos pelo responsável, ou mediante a reposição na forma estabelecida no art. 95 da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, ou dispositivos equivalentes nos demais Estatutos. § 2º Antes de processar-se a baixa a que se refere o § 1º deste artigo, devem os valores ser atualizados monetariamente e, se for o caso, acrescidos de juros, em conformidade com a legislação aplicável a cada fato que deu ensejo à inscrição em responsabilidade. (LC n° 284/05)

Page 96: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

96

LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O CONTROLE INTERNO DO ESTADO, entre outras normas:

Constituição do Estado;

Lei Complementar n° 284/05;

Lei Complementar n° 275/04;

Decreto n° 3.372/05;

Decreto n° 425/99;

Regimento Interno SEF, Decreto n° 3.874/05.

Page 97: PRINCIPAIS DEFINIÇÕES,  ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO E DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

97

Prerrogativas expressas ou subjacentes

Independência;Isenção;Imparcialidade;Capacidade técnica, etc.

Valdor Ângelo MontagnaAuditor Interno do Poder Executivo do Estado

de Santa Catarina

http://www.montagna.adv.br

[email protected]; [email protected]

(0xx48) 3216-7747 / 9960-5354