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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

    FACULDADE DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELTRICA

    PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTODE GERADOR SINCRONO

    UNEMAT Campus de Sinop

    2016

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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

    FACULDADE DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELTRICA

    PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DEGERADOR SINCRONO

    Bruno do Nascimento

    Edwin Kevin Carvalo

    Paula Aline Tedesco

    Wendell Murillo Soares

    SINOP-MT

    Trabalho entregue ao ProfessorEmerson Ricardo de Moraes demquinas eltricas. A do curso deEngenharia Eltrica, como parte dasexigncias para avaliao da disciplina.

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    Sumrio1. Introduo .........................................................................................................................4

    2. Desenvolvimento ...............................................................................................................4

    2.1. Os tipos de geradores sncronos ......................................................................................4

    2.2. Partes principais de um gerador:....................................................................................5

    3. Principio de Funcionamento............................................................................................6

    4. Referencias bibliogrficas ................................................................................................9

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    1. Introduo

    Um gerador sncrono um tipo de maquina eltrica rotativa capaz de transformar

    energia mecnica (em forma de rotao) em energia eltrica. O principio de funcionamento

    consiste em uma excitao de fluxo no rotor.

    Diz-se sncrono, devido igualdade entre a freqncia eltrica com a freqncia

    angular, ou seja, o gerador gira na velocidade do campo magntico, porque esta igualdade de

    freqncia denominada sincronismo.

    Assim como as mquinas de corrente contnua e as mquinas de induo

    (assncronas), as mquinas sncronas podem ser utilizadas tanto como motores como

    geradores. Devido a razes construtivas e ao seu custo maior em relao s mquinas de

    induo, elas so, entretanto mais utilizadas como geradores.

    Mquinas sncronas a ims permanentes vm tendo uma utilizao cada vez maior em

    baixas e mdias potncias especialmente quando se necessitam de velocidade varivel, alto

    rendimento e respostas dinmicas rpidas. Praticamente toda a energia eltrica disponvel

    produzida por geradores sncronos em centrais eltricas; eles convertem assim energia

    mecnica em eltrica.

    Os geradores sncronos funcionam a base de principio de que um condutor

    submetido a um campo magntico varivel, gerando uma tenso eltrica induzida cuja

    polaridade depende do sentido do campo e seu valor de fluxo que atravessa.

    2. Desenvolvimento

    2.1. Os tipos de geradores sncronos

    A principal diferena entre os tipos de geradores a sua forma de alimentao

    continua para fluir na excitao do motor.

    Excitao independente: Alimenta o rotor atravs de anis rotativos e escovas.

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    Excitao principal e excitao piloto: A mquina principal continuamente tem

    como um enrolamento do campo outra maquina de excitao independente acionada por ele

    mesmo.

    Eletrnica de potencia: Desde a sada trifsica do gerador, retifica-se um sinal

    mediante a um retificador controlado, e desde o mesmo alimenta-se diretamente em continua

    ao rotor mediante de um jogo de contatores (anis e escovas). O arranque se efetua utilizando

    uma fonte auxiliar (bateria) ate conseguir arrancar.

    Sem escovas de diodos giratrias: A fonte continua em um retificador localizado

    dentro do motor que alimentado em CA por um gerador em um mesmo eixo, e o seu

    enrolamento de campo excitado desde um retificador controlado que retifica o sinal gerado

    por umas imas permanentes em seu rotor.

    Excitao esttica: O enrolamento do campo do rotor alimentado desde um

    transformador e retificador que tomam a tenso e corrente de sada do estator. O

    transformador tem dois enrolamentos primrios (tenso e intensidade) que se conectam em

    paralelo e em serie da sada do estator. O transformador diminui e retifica a tenso de sada,

    esta se aplica ao rotor por meio das escovas e anis deslizantes. Este um sistema de auto-

    regulao intrnseca, j que ao aumentar o consumo sobre o gerador tem o enrolamento em

    serie aumentando o fluxo do transformador, portanto, aumenta a excitao do gerador.

    2.2. Partes principais de um gerador:

    Estator: parte fixa do gerador, tambm chamado de circuito de armadura, esta

    composta por uma carcaa metlica e um enrolamento no qual se induzira uma tenso que

    medira o terminal ou terminais. Os enrolamentos do estator de um gerador CA esta conectado

    geralmente em conexo estrela.

    Rotor: tambm chamado de circuito de campo, e a parte mvel do gerador, quer

    dizer, La que estar girando a velocidade constante, esta composto por uma carcaa metlica

    e um enrolamento, no qual se alimentara com cc para criar um campo magntico giratrio.

    Ventilador: o responsvel de refrigerar o gerador de tal maneira que evite o

    superaquecer, esta acoplada no eixo de rotao.

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    Carcaa: o invlucro do gerador, sua funo principal evitar o contato com os

    circuitos internos (proteo), assim como manter fixo o gerador.

    Eixo: fabricado, comumente, em ao forjado com carbono, de uma s pea tratada

    termicamente para alcanar uma estrutura homognea livre de tenso.

    Sistema de excitao: um sistema de excitao ou um sistema de controle de

    excitao uma combinao de aparatos desenhados para fornecimento e controlar a corrente

    de campo do gerador por meio de reguladores automticos.

    3. Principio de Funcionamento

    O princpio de funcionamento de um gerador muito semelhante ao de uma mquina

    de corrente contnua sempre que houver um movimento relativo entre um condutor e um

    campo magntico constante no entreferro (Br) haver uma tenso induzida no condutor. No

    caso da mquina sncrona os condutores so fixos na armadura e o campo magntico

    forado pela mquina primria a se mover. Por sua vez, a mquina primria acoplada

    mecanicamente ao rotor onde esto alojados os plos e exerce sobre eles uma fora fazendo-

    os girar(Lei de Faraday). O movimento relativo entre o campo e o condutor faz com que surja

    uma tenso nos terminais do gerador. Ao ser ligado a uma carga a tenso induzida faz com

    que circule corrente pelo gerador e pela carga.

    A frequncia eltrica da tenso induzida est sincronizada com a velocidade mecnica.

    Velocidade sncrona: Velocidade do campo girante em uma mquina multi-plos:

    Campo girante uma onda de f.m.m. que se desloca ao longo do entreferro com velocidade

    sncrona 120f/P formando P plos girantes ao longo do entreferro

    Considerando a frequncia de alimentao de 60 Hz pode-se montar a seguinte tabela:

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    A potncia mecnica transferida pela mquina primria assim convertida em energia

    eltrica (descontadas as perdas).

    Onde:

    Pmax = potncia mxima possvel;

    V = tenso de entrada;

    EA = tenso interna gerada;

    XS = reatncia sncrona da mquina.

    O enrolamento de campo (alojado nos plos) alimentado por uma fonte de corrente

    contnua por meio de anis deslizantes. Os enrolamentos da armadura so posicionados com

    diferena angular de 120, de forma que a tenso induzida nos trs enrolamentos sero

    defasadas de 120, pode ser conectado em Y ou em .O enrolamento de campo (do rotor)

    alimentado em CC. Existem sistemas em que no existem anis e escovas, sendo que a tenso

    contnua necessria ao enrolamento de campo fornecida por meio de um sistema de

    excitao esttico (brushless), formado por uma ou mais excitatrizes montadas no eixo e por

    dispositivos.

    O gerador sncrono produz uma tenso do tipo alternada senoidal, podendo ser

    monofsica ou trifsica. Numa mquina existem no apenas um condutor sendo

    movimentado no campo magntico, mas uma srie de condutores ligados em srie, fazendo

    com que a potncia convertida seja maior que no caso de apenas um condutor. Com este

    arranjo a potncia da mquina maior, aumentando o grau de aproveitamento dos materiais.

    A interao entre o campo magntico do estator (Bs) e do rotor (Br) produzir um

    conjugado mecnico que tentar alinhar os dois campos. Este conjugado mecnico far com

    que o rotor gire na mesma velocidade do campo girante (Bs) mas com um atraso angular, o

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    aumento da carga mecnica refletido atravs de um aumento do ngulo entre os campos do

    estator e do rotor.

    Para que o gerador sncrono possa ser conectado a rede, ambos os sistemas devem ter:

    A mesma magnitude de tenso RMS (eficaz);

    A mesma frequncia;

    A mesma sequncia de fases;

    A mesma fase.

    O fator de potncia dos geradores sncronos pode ser facilmente controlado devido ao

    fato de possurem uma fonte separada de excitao, e desta forma, podem tanto aumentar a

    potncia sem gerao de potncia reativa (gerador com fator de potncia unitrio), ou

    tambm gerar potncia reativa necessria (gerador com fator de potncia 0.8). Desta forma, o

    gerador sncrono, dependendo da aplicao, pode fornecer a potncia til de acionamento

    necessria com reduo benfica da potncia total do sistema.

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    4. Referencias bibliogrficas

    MOTORES SINCRONOS,(2016-NOVEMBRO),DISPONIVEL:

    http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/eduardop/MqE/Motores%20s%C3%ADncronos.pdf

    MOTORES SINCRONOS WEG,(2016-NOVEMBRO),DISPONIVEL:

    http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-motores-sincronos-artigo-tecnico-portugues-

    br.PDF

    INTRODUO A MAQUINA SINCRONA,(2016-NOVEMBRO),DISPONIVEL:

    http://www.cpdee.ufmg.br/~gbarbosa/Disciplina%20de%20M%E1quinas%20El%E9tricas/Di

    sciplina%20de%20M%C3%A1quinas%20El%C3%A9tricas/apost02.pdf