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PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira Comissão Especial das Bacias do Sinos e Gravataí Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul 31 de maio de 2007

PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

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PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira Comissão Especial das Bacias do Sinos e Gravataí Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul 31 de maio de 2007. COMPOSIÇÃO COMITE DE BACIA. SICEPOT. GRUMA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR

Autores: Eugenio Miguel CanepaJaildo Santos Pereira

Comissão Especial das Bacias do Sinos e GravataíAssembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

31 de maio de 2007

Page 2: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

USUÁRIOS DA ÁGUA40%

POPULAÇÃO40%

ESTADO20%

COMPOSIÇÃO COMITE DE BACIA

ABASTECIMENTO PÚBLICO

INDUSTRIA

AGROPECUÁRIA

ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DRENAGEM

URBANA

GERAÇÃO DE ENERGIA

NAVEGAÇÃO E MINERAÇÃO

ESPORTE, TURISMO E

LAZER

LEGISLATIVOS MUNICIPAIS

INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISAORGANIZAÇÕES

TÉCNICO-CIENTÍFICAS

ORGANIZAÇÕES AMBIENTALISTAS

ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS

ORGANIZAÇÕES SINDICAIS

'

GRUMA SICEPOT

Page 3: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

“Essa questão é muito grave para continuar sendo tratada de forma fragmentada e

setorizada, tem que ser bandeira de toda a sociedade gaúcha. A sociedade vai ter que

resolver como e quanto está disposta a pagar pela viabilização de seu próprio futuro”

Dep. Alceu Moreira ao protocolar o pedido de Comissão Especial para tratar da recuperação das

bacias dos Sinos e Gravataí (01-02-2007)

Page 4: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Cobrança pelo uso da água?Cobrança pelo uso da água? Já não Pagamos o bastante? Já não Pagamos o bastante?

Numa cidade como Porto Alegre, por exemplo, um consumidor urbano paga dois preços pela água potável que consome:

1. Preço correspondente a captação, tratamento e distribuição da água tratada;

2. Preço correspondente ao esgotamento sanitário, isto é, o transporte da água residuária de volta ao curso d´água.

Page 5: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Em uma região com baixa densidade populacional, estes dois preços cobrem

os custos que a sociedade tem na provisão do serviço de abastecimento e

esgotamento sanitário.

A gratuidade do rio é possível, pois sendo abundante relativamente às necessidades,

todos os demais usos são viáveis.

Page 6: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Á medida que ocorre o crescimento populacional e o desenvolvimento econômico:

1.Os despejos cloacais de volta ao rio excedem a capacidade de autodepuração do mesmo;

2.À retirada de água excessiva em relação a capacidade de suporte, provocam problemas quantitativos.

O fato é que o rio se tornou escasso. A totalidade dos usos, com livre acesso e a preço zero, não é mais possível.

Page 7: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

No Rio Grande do Sul, o Estado tem adotado a política usual de Comando

e Controle

Que é baseada na imposição, por parte do Estado, de padrões de emissão, bem como da melhor

tecnologia de controle disponível.

Page 8: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira
Page 9: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

A idéia é usar instrumentos econômicos de incentivo, que procurem otimizar a relação entre os benefícios do controle e seus respectivos custos

O Princípio Usuário Pagador (PUP), implica em mais dois preços para a água:

3. Um preço correspondente à retirada;

4. Um preço correspondente ao despejo do esgoto no rio (Princípio Poluidor Pagador – PPP).

Page 10: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

-

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

ton/ano

Carga Poluidora (DBO)

Seqüência1 28.030,51 24.177,28 23.622,75 4.876,17 4.359,79 2.443,59

Resíduos Sólidos

Domésticos (RSD)

Esgotos

Domésticos

Urbanos (EDU)

Atividade de

Criação de Animais

(ACA)

Drenagem Pluvial

Urbana (DPU)

Esgotos Industriais

Tratados (EIT)

Fontes difusas

Rurais (FDR)

Fonte: “simulação de uma proposta de gerenciamento dos recursos hídricos na bacia do rio dos sinos (Magna/IPH/CRHRS) - 1995

Page 11: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Carga Poluidora DBO

0%

RSD

31%

EDU

28%

ACA

27%

DPU

6%

EIT

5%

FDR

3%

Page 12: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

27% 31%

3%

28%

5%6%

Carga Poluidora DBO

0%

RSD

31%

EDU

28%

ACA

27%

DPU

6%

EIT

5%

FDR

3%

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CUSTO DE ABATIMENTO

U$ 60 mil anoU$ 186 mil ano

Carga Poluidora DBO

RSD31%

EDU28%

ACA27%

DPU6%

EIT5%

FDR3%

U$ 103 mil ano

U$ 7.506 mil ano

U$ 441 mil ano

U$ 8.226 mil ano

U$ 16.954 mil ano

Page 15: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Tarifa US$ 5 ton anoCriadores de Animais Custo para tratar U$ 3,18 < U$5 = TRATARDemais Custo para tratar > U$ 5 = PAGAR

Arrecadação = 51.939 ton ano x U$ 5 = U$ 259.695 anoAbateria 61% da Carga de DBO e restaria U$ 73 mil

U$ 186 mil ano

U$ 103 mil ano

Page 16: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

U$ 60 mil anoU$ 186 mil ano

U$ 103 mil ano

Tarifa US$ 50 ton anoCriadores de Animais Custo para tratar U$ 3,18 < U$ 50 = TRATARResíduos Sólidos Domésticos Custo para tratar U$ 8,33 < U$ 50 = TRATARDemais Custo para tratar > U$ 50 = PAGAR

Arrecadação = 27.561 ton ano x U$ 50 = U$ 1.378.050 anoAbateria 61% da Carga de DBO e arrecadaria 20% dos recursos para abater mais 28%

U$ 7.506 mil ano

Page 17: PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR Autores: Eugenio Miguel Canepa Jaildo Santos Pereira

Para reduzir 30% a carga de DBO, como foi pretendido pelo Estado na emergência do Sinos, há tres alternativa:

1 – Reduzir 30% as atividades que poluem, inclusive esgotamento sanitário (reduzindo a população);

2 – Abater 30% da carga de DBO de todas as fontes;

3 – Adotando o critério apresentado neste estudo (Canepa-Jaildo), abatendo as cargas a partir das fontes de custo de tratamento menor.

REDUÇÃO DA ATIVIDADE ECONOMICAREDUÇÃO DA ATIVIDADE ECONOMICA

U$ 10.000.000,00 POR ANOU$ 10.000.000,00 POR ANO

U$ 70.000,00 POR ANOU$ 70.000,00 POR ANO

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O Principio Poluidor Pagador induz os agentes poluidores a diminuírem os seus despejos ao

corpo receptor para evitar a tarifa.

Esta é a principal função do PPP: incitatividade

A segunda função é de financiamento

Financiamento à melhoria quantitativa e qualitativa do meio receptor