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Aqui será feita uma breve abordagem acerca dos Princípios Básicos para a concepção de cursos a distância
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Princípios Básicos para a concepção de cursos a distância
João Boryslav, Mestrado em ECM, 1ºAno
Disciplina: Aplicações Informáticas
2
O que são Cursos a Distância?
Os cursos a distância são hoje em dia um meio muito útil para desenvolver a nossa aprendizagem, que
cada vez se torna maior devido a inúmera informação a que temos acesso.
Ao abordar os princípios básicos para a concepção de cursos a distância seremos obrigados a falar nos
pilares que as constroem sistematicamente.
Ao falarmos de cursos a distância é importante referir as suas principais definições.
Um curso a distância tem como base de sustentação os seguintes termos:
Ensino;
Educação
Aprendizagem.
“Aprendizagem é a competência de reconstruir o saber acumulado de maneira permanente”1 Segundo Demo, “(…) a Aprendizagem sofreu grandes mudanças devido a forma como o indivíduo hoje em
dia tem acesso ao conhecimento, bem como a sua fácil partilha em sociedade”.2
Um curso a distância poderá então ser entendido como uma interligação entre um ou vários professores e
os seus alunos. A tecnologia como a internet, em especial as hipermédias são o elo de ligação entre o
Professor/aluno.
Nos dias de hoje é difícil para profissionais de diversas áreas poderem frequentar cursos presenciais.
Graças ao crescimento de novos ambientes interactivos de aprendizagem, hoje é possível frequentar um
curso com o suporte destas plataformas.
Os ambientes virtuais disponibilizam ao usuário vários meios de comunicação essenciais para a realização
destes cursos. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio
electrónico, weblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interacção
multidirecional entre alunos e tutores.
Ambientes Virtuais de aprendizagem
O ambiente virtual de aprendizagem pode ser um espaço, bem como um software baseado na Internet que
facilita a gestão de cursos no ambiente virtual. Existem diversos programas disponíveis no mercado de
forma gratuita ou não.
1 DEMO, Pedro. (1998). Questões para a teleducação. Petrópolis, RJ: Vozes
2 Ibidem
3
O Blackboard é um exemplo de AVA (ambiente virtual de aprendizagem) pago e o Moodle é um sistema
gratuito. Todo o conteúdo, interacção entre os alunos e professores são realizados dentro deste ambiente.
Os ambientes virtuais são elementos fundamentais na tarefa de ensino.
“O e-learning 2.0 possibilita a criação de ambientes de aprendizagem mais personalizados e adaptados ao
estilo de cada formando…”3
Ao falarmos sobre cursos a distância seria impossível fugir ao conceito do que representa o e-learning. O e-
learning alterou a forma de encarar a aprendizagem a distância e tornou-se o paradigma de aprendizagem
dominante, embora algumas instituições de ensino e formação estejam apenas preocupadas com a
componente da “distância”. São desejáveis e-conteúdos interactivos, de qualidade, e em formato
multimédia.
Vantagens e desvantagens de um curso a distância
No mundo do e-learning são inúmeros os benefícios e poucos os inconvenientes apontados por todos
aqueles que o estudam. De um modo geral é possível identificar um conjunto de vantagens e desvantagens
para quem o quer frequentar.
Vantagens:
Flexibilidade no acesso à aprendizagem;
Economia do tempo;
Aprendizagem mais personalizada;
Controlo e evolução da aprendizagem ao ritmo do aluno;
Recursos de informação globais;
Acesso universal e aumento da equidade social e do pluralismo no acesso à educação e a fontes de
conhecimento.
Desvantagens:
A internet pode oferecer uma largura de banda pequena para determinados conteúdos;
Obriga a ter uma motivação forte e um ritmo próprio.
Lima e Capitão falam-nos de um modelo conceptual de um ambiente ideal de e-learning, no qual o aluno
tem um papel preponderante e tudo o resto circunda à sua volta. Esta ideia pode ser representada no
subsequente gráfico:4
3 BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO C. P. Do e-learning tradicional para o e-learning 2.0. Revista Paidéi@, UNIMES VIRTUAL, Volume 1,
número 2, dez.2008. 4 CAPITÃO, Zélia, LIMA, Jorge Reis. (2003). E-Learning e E-Conteúdos - Aplicações das Teorias Tradicionais e Modernas de Ensino e
Aprendizagem à Organização e Estruturação de E-Cursos. Centro Atlântico. Lisboa
4
Assim sendo, todos estes itens acima referidos são relevantes, mas poderíamos enumerar muitos
mais, tais como a videoconferência, chat, entre outros, pois estas são igualmente plataformas de
aprendizagem complementares ao e-learning.
De facto, os alunos deverão ter a sua disposição formas de comunicação assíncronas (correio
electrónico, fóruns de discussão) e síncronas (chat e videoconferência), de modo a poderem
comunicar de forma diversificada, mas também de proporcionar a diferentes tipos de alunos a
melhor maneira de conciliar a sua actividade profissional com a académica.
Concluindo, os cursos a distância encontram-se na vanguarda da partilha do conhecimento global.
Aqui professores, formadores, alunos, tutores, especialistas encontram-se ligados através de
ambientes virtuais que lhes proporcionam mecanismos de aprendizagem partilhada. O rápido
acesso a este tipo de plataformas é uma mais valia para quem tem dificuldade em deslocar-se a
uma sala de aula presencial. São diversas as plataformas que possibilitam este tipo de cursos, tais
como as plataformas LMS, mas também o correio electrónico, fóruns de discussão, chats, redes
sociais, entre muitos outros exemplos.
Aluno
Professores
Internet e WWW
Conteúdos
Outros alunos
Correio Electrónico
Grupos de discussão
Biblioteca Digital
Avaliação
Outras comunidades
Projectos de alunos
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Bibliografia
BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO C. P. Do e-learning tradicional para o e-learning 2.0. Revista
Paidéi@, UNIMES VIRTUAL, Volume 1, número 2, dez.2008.
CAPITÃO, Zélia, LIMA, Jorge Reis. (2003). E-Learning e E-Conteúdos - Aplicações das Teorias Tradicionais e
Modernas de Ensino e Aprendizagem à Organização e Estruturação de E-Cursos. Centro Atlântico. Lisboa
DEMO, Pedro. (1998). Questões para a teleducação. Petrópolis, RJ: Vozes