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Ergonomiaéoestudodorelacionamento entreohomemeoseutrabalho, equipamentoeambiente,eparticularmente aaplicaçãodosconceitosdeanatomia, fisiologiaepsicologia
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28/7/2015
1
Ergonomia
Prof. Victor Hugo
Ergonomia = Ergon (trabalho) +
Nomos (regras)
Ergonomia o estudo do relacionamento
entre o homem e o seu trabalho,
equipamento e ambiente, e particularmente
a aplicao dos conceitos de anatomia,
fisiologia e psicologia na soluo dos
problemas surgidos desse relacionamento
(Ergonomics Research Society, Inglaterra)
Ergonomia o estudo cientfico da
adaptao dos instrumentos, condies e
ambiente de trabalho s capacidades
psicofisiolgicas,
antropomtricas e biomecnicas do homem, de
forma a :
Reduzir: o cansao e erros do operrio, os acidentes do trabalho e os custos operacionais
Aumentar: o conforto do trabalhador, a produtividade e a rentabilidade
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QUANDO SURGIU A ERGONOMIA
A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo.
Com a necessidade de se proteger e sobreviver, o homem
primitivo, sem querer, comeou a aplicar os princpios de
ergonomia, ao fazer seus utenslios de barro para tirar gua de
cacimbas e cozinhar alimentos,
fazer o tacape para se
defender ou abater animais.
Mas, foi na revoluo industrial que a ergonomia
comeou a surgir. Nas grandes guerras ela teve uma
importncia fundamental no desenvolvimento de armas
e equipamentos blicos.
Como podemos notar, a
ergonomia surgiu em funo da
necessidade do ser humano cada
vez mais querer aplicar menos esforo
fsico e mental, nas atividades dirias.
MENOS
ESFORO
FSICO E
MENTAL
MENOS
ESFORO
FSICO E
MENTAL
MAIS
ERGONOMIA=
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Nascimento e Evoluo da
Ergonomia
Data oficial: 12/jul/1949 Inglaterra
Homem pr-histrico
Revoluo industrial sc XVIII
Taylor: Administrao cientfica
II Guerra Mundial
ONDE PODEMOS APLICAR UM
ESTUDO ERGONMICO?
No lar
No transporte
No lazer
Na escola
Principalmente, no trabalho
Ou seja, qualquer lugar
ERGONOMIA = CINCIA DO CONFORTO
PRODUTOS ANTI-ERGONMICOS
cadeira escolar
O aluno canhoto
sofre na
faculdade sem
uma cadeira
com apoio do
lado esquerdo.
Tem de usar
duas, uma para
sentar, outra
para escrever.
TRAVA DO CARRO
Ao abrir a porta do carro preciso
destrav-la.
O pino est atrs,
o que obriga a um
movimento incmodo.
A trava deveria ser mais para a frente.
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No nibusA distncia entre um
banco e outro muito
pequena. Pessoas
com pernas mais
longas tm de sentar
de lado ou com as
pernas abertas.
Serrote
Quem tem mo muito
grossa e grande corre
o risco de no conseguir
coloc-la na abertura
de um serrote, (P 5% e P 95%).
Tbua de passar roupa
As tbuas de passar
roupa que no tm altura regulvel.Pessoa alta
tem que se curvar.
A baixa tem tenso
nos msculos.
Digitao
As mquinas de escrever
e teclados no Brasil
copiaram a posio das
letras adequadas ao
idioma ingls.
O excesso de vogais
do portugus fora a
musculatura dos
dedos mnimos.
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TelevisoQuem assiste televiso
com as luzes apagadas,
faz com que seus
olhos sofram.
Diferentes picos
de luminosidade
ofuscam como farol
alto na estrada.
Bolsas e mochilas
Bolsas, mochilas,
malas e sacolas
carregadas de um s
lado foram a coluna
cervical, podendo causar
hrnia de disco.
Postos de trabalho
inadequados (baixo).
Falta de
espao para
as pernas
Postura que
gera dores no
pescoo e na
coluna
Desconforto de
postura
resultante da
busca de um
melhor ngulo
de viso
Postos de trabalhos
inadequados (alto).
Brao e punho
num ngulo
desconfortvel
para a execuo
da atividade
Necessidade
de apoio
para os ps
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Diversos Fatores Influem no
Sistema Produtivo
er
Abrangncia das Contribuies
Ergonmicas
Anlise de Sistemas : funcionamento
global de uma equipe de trabalho usando
uma ou mais mquinas
Anlise dos Postos de trabalho: Estudo de
uma parte do sistema
Fatores Importantes para
Ergonomia
Homem: Caractersticas fsicas,
fisiolgicas, psicolgicas e sociais;
influncia do sexo, idade, treinamento e
motivao
Mquina: Equipamentos, ferramentas,
mobilirio e instalaes
Ambiente : Temperatura, rudos, vibraes,
luz, cores, gases, etc
Fatores Importantes para a
Ergonomia
Informao: Comunicaes entre os
elementos de um sistema
Organizao: horrios, turnos, formao de
equipes
Conseqncias no Trabalho: erros,
acidentes, gastos energticos, fadiga, stress
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Esquema de Sistema Homem-
Mquina
I
N
TMquina
Zona de
relacionamento
do Homem
Zona de
relacionamento
da Mquina
E
R
F
A
C
E
HOMEMCampo de Estudo das
Cincias Humanas
Campo de Estudo
das EngenhariasCampos de Estudo da
Ergonomia Clssica
Principais Interfaces Homem-
mquinaVisual
Auditiva
Cognitiva
Ttil
Postural
Modelo de Sistema Homem-
Mquina
Dispositivos
de Informao
Mecanismos
Dispositivos
de ControleFunes
Motoras
S.N.C.
Funes
Receptoras
Informao
Acionamento
Entrada
Sada
MquinaHomem
Variveis usadas em
ergonomia
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Classificao da Ergonomia
Ergonomia de concepo
- Fase inicial de projeto
Ergonomia de correo
- Situaes j existentes
Ergonomia de conscientizao
- Conscientizao do trabalhador
As mquinas operadas por pessoas de dimenses antropomtricas
menores que as previstas no projeto, causam fadiga excessiva. Uma
soluo paliativa pode ser obtida com a colocao de um estrado para
pessoas mais baixas, mas isso geralmente no resolve a questo dos
alcances horizontais
Ocasies da contribuio ergonmica Domnios de Especializao da
Ergonomia
Ergonomia fsica: posturas no trabalho,
manuseio de materiais etc
Ergonomia cognitiva: percepo, memria,
raciocnio etc
Ergonomia organizacional: aspectos
organizacionais do trabalho, cultura
organizacional, comunicaes etc
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O QUE SO L.E.R.Leses por esforos repetitivos (L.E.R.)so inflamaes dos msculos, tendes e
suas bainhas, dos nervos dos membros
superiores, geralmente curveis quando
detectadas precocemente, que causam dor,
perda de fora, inchao e queda no
desempenho do trabalho.
2
FATORES QUE CAUSAM
A DOENA:Os fatores que levam doena podem
ser resumidos na equao abaixo:
fora +
repetitividade+
posturas inadequadas+
ausncias de pausas.=L E R
9
Anlise Ergonmica do Trabalho - AET
Visa aplicar os conhecimentos de ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir uma situao real de trabalho
Anlise da demanda: procura entender a natureza e a dimenso dos problemas apresentados
Anlise da tarefa: analisar o que prescrito e o que realizado
Anlise da atividade: comportamento do trabalhador na realizao de uma tarefa
Formulao do diagnstico: procura descobrir as causas que provocam o problema descrito na demanda
Recomendaes ergonmicas: providncias que devero ser tomadas para resolver o problema diagnosticado
Biomecnica Ocupacional
Estuda as interaes entre o trabalho e o
homem sob o ponto de vista dos
movimentos msculo-esqueletais
envolvidos, e suas conseqncias
Analisa basicamente a questo das posturas
corporais no trabalho e a aplicao de foras
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Trabalhos Esttico e Dinmico
Trabalho Esttico
-Exige contrao contnua de alguns
msculos para manter determinada posio
Trabalho Dinmico
-Permite contraes e relaxamentos
alternados dos msculos
Trabalho esttico e dinmico
O msculo opera em
condies desfavorveis de
irrigao sangunea durante o
trabalho esttico, com a
demanda superando o
suprimento, enquanto h
equilbrio entre a demanda e
o suprimento durante o
repouso e o trabalho
dinmico
Trabalho Esttico e Dinmico
O trabalho esttico do
transporte manual de
cargas pode ser aliviado
com o uso de carrinhos
Posturas do Corpo Postura deitada: no h concentrao de tenso em
nenhuma parte do corpo; o consumo energtico assume um valor mnimo; a postura mais recomendada para repouso e recuperao da fadiga;
Postura sentada: exige atividade muscular do dorso e do ventre para manter a posio; o consumo de energia de 3 a 10 % maior em relao posio horizontal;
Posio de p: posio parada, em p, altamente fatigante porque exige muito trabalho esttico da musculatura envolvida para manter essa posio; o corao encontra maiores resistncias para bombear sangue para os extremos do corpo; geralmente, h menos fadiga em trabalhos dinmicos em p em relao aos parados ou com poucos movimentos.
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Localizao das dores no corpo, provocadas
por posturas inadequadas
Tempos mdios para o aparecimento de dores no
pescoo, de acordo com a inclinao da cabea
Uma inclinao do tampo da mesa em 10 provoca uma
reduo da inclinao do tronco em 9, melhorando a posturaDiagrama de reas dolorosas
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Posturas do Corpo: Questionrio para levantamento dos
problemas msculo-esquelticos
Aplicao de Foras
Preciso
- Maior preciso obtida com a ponta dos
dedos
Ritmo
- Movimentos devem ser suaves, curtos e
rtmicos
Aplicao de Foras
Movimentos Retos
- So mais difceis e imprecisos
Terminaes
-Posicionamentos precisos com acompanhamento visual devem ser terminados com posicionamento mecnico: batentes, botes, alavancas com posio discreta de paradas
Foras mximas (em newtons) para empurrar e
puxar, na posio de p
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Tempos mdios para o aparecimento de dores nos
ombros, em funo da distncia horizontal dos
braos, para a frente, e dos pesos sustentados
Tempos mdios para o aparecimento de dores nos
ombros, em funo do alcance vertical dos braos e
dos pesos sustentados
Levantamento e Transporte de
Cargas Levantamento de Carga - Espordico
- Repetitivo
Resistncia da coluna
Capacidade de carga mxima
-Deve-se determinar a capacidade de carga isomtrica das costas
-Para movimentos repetitivos ser 50% da carga isomtrica
Toda carga sobre a coluna vertebral deve ser
colocada na direo do seu eixo (vertical), para
evitar componentes de foras perpendiculares ao
mesmo
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O levantamento de cargas deve ser feito com a coluna
na posio vertical, usando-se a musculatura das pernasAs pegas tipo pina devem ser substitudas por
manuseios de agarrar
Os desnveis entre os postos de trabalho devem ser
evitados
Existem muitos modelos de carrinhos apropriados
para cada tipo de material a ser manuseado
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ANTROPOMETRIA
Antropometria
Trata das medidas fsicas do corpo humano
Diferenas individuais:
Endomorfo: Formas arredondadas e macias, com
grandes depsitos de gordura
Mesomorfo: Musculoso, de formas angulosas
Ectomorfo:Corpo e membros longos e finos
Os trs tipos bsicos do corpo humano
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BALCODELANCHONETE
1 Obalco no possui espaoparaguardar os pertences (sacolas,bolsas, etc.)
2 Distnciaentreos bancos no suficienteparao movimento entreas pessoas (Os cotovelosseencostam)
3-Adistnciaentreos bancos eaparededo balo epequena.
4-Ojoelho apertado naparededo balco.
5-Alturado banco fixa- inadequadaparapessoasaltas.
6-No existeapoio paraos ps 7-Profundidadedo balco inadequada(papel-prato).
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Antropometria Esttica,
Dinmica e Funcional
Esttica
-Medidas do corpo parado ou com poucos movimentos
Dinmica
- Mede os alcances dos movimentos
Funcional
-Medidas relacionadas com a execuo de tarefas especficas
Principais dimenses antropomtricas a serem consideradas
no projeto de um posto trabalho para a pessoa sentada
Antropometria - medidas
Valores mdios de
rotaes voluntrias do
corpo, na antropometria
dinmica
Para o Uso de Tabelas
Antropomtricas Verificar:
O Pas onde foram tomadas as medidas
Tipo de atividade exercida pelas pessoas
que foram medidas
Faixa etria
poca
Condies especiais (vestidas, com sapatos
etc.)
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Comparao entre as medidas dos ps de europeus e
brasileiros. Os brasileiros tm, relativamente, ps
mais curtos e mais gordos (Lacerda,1984)
Princpios para Aplicao de
dados Antropomtricos1 Princpio: Projetos para o tipo mdio.
Ex: Banco de jardim
2 Princpio: Projetos para indivduos extremos. Ex: Altura de uma porta
3 Princpio: Projetos para faixas da populao. Ex: Assento do automvel
4 Princpio: Projetos para o indivduo.
Ex: Roupas sob medida
Principais variveis usadas em medidas de
antropometria esttica do corpo
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Espaos de trabalho recomendadas para algumas
situaes tpicasUsam-se algumas medidas antropomtricas mximas
e outras mnimas
Estimativas de comprimentos de partes do corpo em
p, em funo da estatura H
Estimativas de partes do corpo sentado, em funo
da estatura H
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Dimenses recomendadas para alturas de mesas, conjugadas
com alturas de cadeiras e apoio para os ps, a fim de
acomodar as diferenas antropomtricas dos usurios
reas de alcances timo e mximo na mesa, para o
trabalhador sentado
Alturas recomendadas para as superfcies horizontais de
trabalho, na posio de p, de acordo com o tipo de tarefaO espao para os ps facilita a posio
ereta
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Princpios Gerais sobre os
Assentos
1. Existe um assento mais adequado para cada tipo de tarefa
2. As dimenses do assento devem ser adequadas s dimenses antropomtricas do usurio
3. O assento deve permitir variaes de postura
4. O assento deve ajudar no relaxamento
5. Assento e mesa formam um conjunto interligado
O Problema do Assento
Estrutura ssea da bacia, mostrando as tuberosidades
esquiticas, responsveis pelo suporte do peso
corporal, na posio sentada
O Problema do Assento
Distribuio de presses sobre o assento, com
estofamento duro e estofamento macio
Principais problemas provocados por erros no
dimensionamento de assentos
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Os assentos anatmicos ou muito macios e sem um
suporte estrutural so desconfortveisO assento deve ter uma forma cncava e ser afastado
do assento com um vo de 15 a 20 cm
O Problema do Assento
Principiais variveis dimensionais da cadeira
para escritrio
Exemplo de assentos para posturas semi-
sentadas
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Dimenses indicadas para mesas e cadeiras
de escritrio, para homens e mulheres
Postos de Trabalho
Enfoques do posto de trabalho
-Tradicional: Baseado no estudo de
tempos e movimentos
-Ergonmico: Postos de trabalho que
reduzam as exigncias biomecnicas
Princpios de Economia dos
MovimentosI. Uso do Corpo Humano
1. As duas mos devem iniciar e terminar os
movimentos no mesmo instante
2. As duas mos no devem ficar inativas ao
mesmo tempo
3. Os braos devem mover-se em direes
opostas e simtricas
4. Devem ser usados movimentos manuais mais
simples
5. Deve-se usar quantidade de movimento (massa x velocidade) ajudando o esforo muscular
6. Deve-se usar movimentos suaves, curvos e retilneos das mos (evitar mudanas bruscas de direo
7. Os movimentos balsticos ou soltos so mais fceis e precisos que os movimentos controlados
8. O trabalho deve seguir uma ordem compatvel
9. As necessidades de acompanhamento visual devem ser reduzidas
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II. Arranjo do Posto de Trabalho
10. As ferramentas e materiais devem ficar
em locais fixos
11. As ferramentas, materiais e controles
devem localizar-se perto dos seus locais
de uso
12. Os materiais devem ser alimentados por
gravidade at o local de uso
13. As peas acabadas devem ser retiradas
por gravidade
10. Materiais e ferramentas devem localizar-se na mesma sequncia de uso
11. A iluminao deve permitir uma boa percepo visual
12. A altura do posto de trabalho deve permitir o trabalho de p, alternado com trabalho sentado
13. Cada trabalhador deve dispor de uma cadeira que possibilite uma boa postura
III. Projeto das Ferramentas e do
Equipamento
18. As mos devem ser substitudas por
dispositivos, gabaritos ou mecanismos
acionados por pedal
19. Deve-se combinar a ao de duas ou
mais ferramentas
20. As ferramentas e os materiais devem
ser pr-posicionados
21. As cargas, no trabalho com os dedos,
devem ser distribudas de acordo com a
capacidade de cada dedo
22. Os controles, alavancas e volantes devem
ser manipulados com alterao mnima da
postura do corpo e com maior vantagem
mecnica
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Desenvolvimento de um posto de trabalho
aplicando-se um enfoque mecnico(A) e ergonmico
(B). (Damon, Stoudt e McFarland, 1971)
Posto de Trabalho
Posto de
trabalho de um
centro de
controle
operacional de
uma usina
nuclear
Arranjo Fsico do Posto de
Trabalho. Critrios Importncia: Colocar o componente mais
importante em posio de destaque no posto de trabalho
Freqncia de uso: componentes usados com maior freqncia devem ser colocados em posio de fcil alcance e manipulao
Agrupamento funcional: Os elementos defunes semelhantes entre si devem formarsubgrupos mantidos em bloco
Seqncia de uso: aquele que deve ser
acionado primeiro aparece em primeira
posio
Intensidade de fluxo: Os elementos entre
os quais ocorre maior intensidade de fluxo,
devem ser colocados prximos entre si
Ligaes preferenciais: Os elementos entre
os quais ocorrem determinados tipos de
ligaes devem ser colocados prximos
entre si
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Redesenho do painel de instrumentos de um nibus,
com agrupamento de funesPosto de Trabalho
Arranjo pela seqncia de uso, com relaes de natureza
temporal entre os elementos
Arranjo proposto para a localizao dos instrumentos de controle em um
painel de avio, baseado nas intensidades de fluxo dos movimentos visuais
entre eles. Os nmeros e as larguras dos traos indicam intensidades de
fluxo
c role e
n
Posto de Trabalho
Exemplo de acessrio para elevar a posio do
monitor
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Posto de Trabalho
Exemplos de
apoios para os
ps
Base regulvel
para a morsa,
com ajustes de
altura
Posto de Trabalho
Suportes
experimentais para
antebraos
Exemplos de
apoios para aliviar
estresse nos braos
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Intensidades de fluxo de movimentos registrados na
cozinha, indicando que a bancada, a pia e o fogo
devem ficar prximos entre si.
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Posto de Trabalho com
Computadores
Trabalho Tradi- Trabalho comXcional no escritrio Computador
Trabalho com Computador
Fadiga visual
Dores musculares do pescoo e ombros
Dores nos tendes
Em postos de trabalho com terminais de
computadores, verificou-se que os operadores
preferem adotar posturas mais relaxadas,voltadas
para trs, do tipo B (Grandjean, 1987)
28/7/2015
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Posto de Trabalho
Ajustes possveis em um posto de trabalho com
computadores
Posto de Trabalho
com Computadores
Dimenses recomendadas
para o projeto de um posto
de trabalho com
computadores
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Posto de Trabalho com Computadores
As luminrias devem
ser posicionadas de
modo a evitar os
ofuscamentos
provocados pelos
brilhos diretos e
reflexos no campo
visual
Os postos de trabalho informatizados devem ser
colocados na parte interna, afastados das janelas
Sintomas e Causas ComunsLocalizao
Dor no pescoo
Causa
- Monitor muito alto
- Cadeira muito baixa
- Monitor/suporte muito fora da linha de viso
- Postura inadequada ao sentar-se
- Sentar-se de forma desleixada
- Digitar com ombros elevados
Localizao
Dor nos ombros
Dor no cotovelo
Causas
- Ombros tencionados ao digitar
- Escrivaninha muito alta
- Mouse localizado muito longe do alcance
- Movimentao excessiva Sndrome do tnel
do Carpodos dedos e punhos
- Digitar com os punhos curvados para cima
- Tencionar ou apertar o mouse
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Localizao
Dor na regio lombar
Causa
- Sentar por muitotempo na mesmaposio
- Postura inadequada ao sentar-se
- Sentar-se de forma
Olhos
desleixada
- Cadeira muito alta
- Material de leitura muito perto ou muito longe
Localizao
Fadiga visual
Viso turva, coceira
nos olhos
Secura nos olhos
Causa
- Iluminao excessiva
ou insuficiente
- Brilho excessivo
- Localizao
inadequada do
material de leitura
- Viso incorreta
- Baixa umidade
Manter o topo da tela ao nvel dos olhos e
distante cerca de um comprimento de brao
Manter a cabea e pescoo em posio reta,
ombros relaxados;
Manter a r egio lombar (as costas) apoiada no
encosto da cadeira ou em um suporte para as
costas;
45cm~70 cm
Dicas Gerais para uma Boa Postura
Manter o antebrao, punhos e m os em linhareta (posio neutra do punho) em relao ao
teclado;
Manter o cotovelo junto ao corpo;
Manter um e spao entre a dobra do joelho e aextremidade final da cadeira;
Manter ngulo igual ou superior a 90 o para as
dobras dos joelhos e do quadril;
Manter os ps apoiados no cho ou quando
recomendado, usar descanso para os ps.
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Monitor muito baixo Monitor muito alto
Antebrao, punhos e mos
em uma linha reta (posio neutra
do punho)
Regio lombar apoiada no encosto da cadeira ou em um
suporte paraas costas
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Quais os Possveis Efeitos da M Postura ?
Dor no PescooDor nas costasDor nos braos ou ante-braoDor nas mosSensao de cansaoDesconfortoOutros problemas de sade (LER / DORT)A melhor coisa prevenir estes problemas;Mantenha-se sempre na postura NEUTRA;Postura neutra pode significar um dia mais produtivo e mais confortvel para voc.
No se esquea de pensar neste assunto
todos os dias
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28/7/2015
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28/7/2015
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Manejos e Controles
Movimentos de Controle
-Corpo humano executa para transmitir
algum comando mquina
-Devem seguir aqueles movimentos
naturais e mais facilmente realizados pelo
corpo humano
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Os movimentos de controle que seguem o
esteretipo popular so chamados de
compatveis. Os que contrariam so
incompatveis
Esteretipo popular o movimento
esperado pela maioria da populao
Movimentos de Controle
Exemplo de movimento incompatvel
entre o mostrador (abrir direita) e o
registro (abrir esquerda) associados
entre si
Projeto de pedal incompatvel com o movimento
natural dos ps, provocando desequilbrio do
operador A compatibilidade espacial sugere
correspondncia entre a posio relativa dos
controladores e mostradores no espao
- Resultados dos testes de compatibilidade,
em percentagens de erros no acionamento,
na associao entre botes e queimadores
do fogo (Chapanis e Lindenbaum,1959) :
28/7/2015
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Movimentos de Controle
Resultados dos testes de compatibilidade espacial, em percentagens de erros de acionamento, na associao entre botes e queimadores do fogo
Aplicao dos princpios para associao entre mostradores e controles
Controles
Controle discreto: admite apenas algumas
posies bem definidas, no podendo
assumir valores intermedirios entre as
mesmas. Ex: liga/desliga, controle de canais
de TV
Controle contnuo: Permite realizar uma
infinidade de diferentes ajustes. Ex: Dial de
um rdio, volante de um automvel
Funes caractersticas dos principais tipos de
controles (Grandjean,1983) Principais Variveis Utilizadas para
Facilitar as Discriminaes de Controles
- Localizao
- Modo operacional
- Forma
- Tamanho
- Cores
- Letreiros
- Textura
28/7/2015
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Padronizao dos controles para uso aeronutico, para
facilitar a discriminao ttil, sem necessidade de
acompanhamento visual dos mesmos
sem neces idade de
Exemplos de projetos para prevenir
acidentes no uso de controles
Exemplos de modificaes que podem ser
introduzidas nos controles, para eliminao de
ambigidades (Oborne,1982)
Proposta de Dvorak para redistribuio das letras do
teclado, compatibilizando as cargas com as capacidades
de cada dedo
28/7/2015
41
Manejo
a forma de engate entre o homem e a mquina
Manejo Fino: Executado com a ponta dos dedos
Manejo Grosseiro: dedos prendem e punho e brao se movimentam
Manejo Geomtrico: Assemelha-se a uma figura geomtrica regular
Manejo Antropomorfo: Conforma-se com a anatomia da parte do organismo usada no manejo. Anatmicas
Os dois tipos bsicos de manejo
Manejos grosseiro e fino da chave de fenda. Cada
um deles mais adequado para um certo tipo de uso
Usos do manejo geomtrico e do antropomorfo
em muletas
28/7/2015
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Redesenho do manejo de esptula,
substituindo-se o manejo geomtrico da esptula
convencional (A) pelo manejo antropomorfo
(B),com maior rea de contato (Tichauer,1978)
Vantagens do Manejo
Geomtrico
Permite Maiores variaes de pega
Menos prejudicado pelas variaes
individuais das medidas antropomtricas
Devido a sua flexibilidade pode ser menos
fatigante para o operador
Mais adequado quando no se exige
grandes foras
Desvantagens do Manejo
Geomtrico
Concentrar as tenses em alguns pontos da
mo
Transmitir menos fora, j que tem
relativamente pouca superfcie de contato
com as mos
Vantagens do Manejo
Antropomorfo
Maior firmeza de pega
Transmisso de maiores foras
Concentrao menor de tenses
Pode ser usado vantajosamente quando: o trabalho de curta durao; a pega exige poucos movimentos relativos; populao de usurios apresenta poucas variaes nas medidas antropomtricas;
Desvantagem: pode ser mais fatigante em um trabalho prolongado, pois limita a pega a uma ou duas posies.
28/7/2015
43
Diferentes tipos de desenhos de joysticks
para video-games. O tipo C o mais adequado para
o caso, onde as exigncias de velocidade e preciso
so maiores, com pouca fora
Comparao entre percentagens de trabalhadores
que apresentaram dores nos punhos, usando o
alicate convencional e o alicate redesenhado
para reduzir as tenses no punho
Diferenas entre a memria de curta durao e a
memria de longa duraoModelo de processamento humano de informaes
28/7/2015
44
Erros de Memorizao
De transposio: 67843 no lugar de 68743
De substituio: 8163 no lugar de 8165
De conservao: 25.5.1996 no lugar de
25.6.1997
De omisso: 675?3 no lugar de 67523
Aperfeioamentos da Memria
de Curta Durao Fazer agrupamento: 55113811411 mais difcil
memorizar que 55-11-381-1411
Uso de letras no lugar de nmeros: CP 2312 cadeira de plstico modelo 2312
Diferenciao: caractersticas prprias, distintas e bem diferenciadas uma das outra so mais facilmente memorizadas. X,P,K,Y mais fcil que O,Q,C,G (formas semelhantes) ou D,C,G,B (sons semelhantes)
- Os cdigos AI2312, AI3127 e AI2142 so facilmente memorizados??
Verbalizar: as informaes apresentadas verbalmente so mais facilmente retidas pela MCD do que aquelas apresentadas apenas visualmente
Aperfeioamento a Memria de Longa
Durao
Construir redes neurais nome de pessoa
associado a animal (carneiro) ou vegetal
(Carvalho, Oliveira)
Usar informaes-chaves classificar em grupos
semnticos: por. ex pssaros, mamferos e
peixes...
Dar significados : 79 pode ser associado data 7
de setembro
Formar palavras mnemnicas: Presidentes da
repblica a partir de 1889:DEOFLOPRU
Construir imagens visuais: Scrates
Organizao da Informao
Estmulos Mltiplos
- Sinais Concorrentes: o operador deve dividir a sua ateno entre dois ou mais estmulos relevantes, apresentados ao mesmo tempo
- Sinais Redundantes: so apresentados estmulos diferentes por dois ou mais canais diferentes para o mesmo objetivo
- Rudo: estmulo desnecessrio ou indesejvel que pode atrapalhar a percepo do sinal
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Os sinais duplos auditivo/visuais apresentados
simultaneamente produzem melhores resultados que aqueles
apresentados isoladamente
Instrues Verbais
So mais facilmente compreendidas se:
- Contm apenas uma orao, uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado
- Esto na forma ativa e no na forma passiva
-Esto na forma afirmativa e no na negativa
Afirmativa:o boto vermelho liga a mquina
Negativa:o boto verde no liga a mquina
Passiva:a mquina ligada pelo boto
vermelho
Manuais de instrues: muitas vezes no so claros
Temporalidade da informao falada: rapidamente perecvel no tempo
Dispositivos de Informao
Constituem as partes da sistema que
fornecem informaes ao operador humano
para que ele possa tomar decises
O tipo de cdigo usado e a forma como a
informao apresentada pode influir na
rapidez e na preciso da leitura
Cones de viso tima e mxima
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Hierarquia das tarefas visuais
Nvel 1.Viso tima - Objetos podem ser vistos
continuamente sem, praticamente, nenhum movimento dos
olhos.
Nvel 2.Viso mxima - Viso conseguida
movimentando-se somente os olhos, sem movimentar a
cabea.
Nvel 3.Viso ampliada - Campo visual que se consegue
com o movimento da cabea
Nvel 4. Viso estendida Viso conseguida com
movimentos corporais maiores, como estender o
pescoo, girar o tronco ou levantar-se da cadeira
Gestalt
Teoria do Gestalt: O organismo percebe
um conjunto de elementos como uma forma
completa, em que os componentes esto
integrados entre si, de modo que no
possvel decomp-los sem destruir o prprio
conjunto
Olhando-se para esses trs pontos,
percebemos um tringuloAs regras do Gestalt
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Arranjo de mostradores formando conjuntos
facilmente identificveis
Exemplos de smbolos bsicos de uso
internacional (Dreyfuss,1972)
Exemplos de smbolos recomendados pela ISO
Exemplos de diferentes alternativas para
representar smbolos de mesmo significado
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Preferncias entre os smbolos existentes para operar uma
copiadora de grande porte, em comparao com smbolos
criados pelos usurios (Howard et. al, 1991) Principais Tipos de
Mostradores
Mostradores Quantitativos Analgicos e Digitais
- Dinmicos: Ex: Odmetro de um carro
- Estticos: Ex: Quilometragem da estrada
Mostradores Qualitativos: Indicam valores aproximados de uma varivel. Ex: Indicador de temperatura do motor
Principais Tipos de Mostradores
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Exemplos de arranjos compatveis entre
mostradores e seus respectivos controlesQuando os mostradores esto associados a
controles, os dois conjuntos devem apresentar o
mesmo tipo de arranjo espacial.
Exemplos de substituio de faixa de cores por figuras
geomtricas em mostradores, para evitar o mascaramento
provocado pela iluminao artificial
Alturas mnimas e recomendadas para letras,
de acordo com as distncias visuais
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Exemplos de alarmes visuaisFatores Humanos do Trabalho
Ritmo Circadiano: o relgio interno no ser humano que regula as suas diversas atividades
A temperatura corporal sofre variaes entre 36,2 e 37,4C
A temperatura corporal mnima ocorre entre 2 e 4 horas da madrugada. o pior horrio para qualquer tipo de atividade
Variaes da temperatura corporal durante o dia para
indivduos matutinos e vespertinos devido ao ritmo
circadiano
Nmero de falhas corretamente identificadas por elementos do
tipo matutino e vespertino, durante o dia. O matutino apresenta
melhor desempenho na parte da manh e o vespertino, na parte da
tarde (Horne, Brass e Pettitt, 1980)
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Observa-se que o ciclo circadiano(temperatura
corporal) exerce uma ntida influncia sobre o nvel de
alerta e desempenho das pessoas (Colquhoun, Watson e
Gordon,1987)
a. Influncia dos horrios na quantidade de erros cometidos por controladores
de uma usina de gs. s 3 horas da madrugada, o nmero de erros chega a ser
o dobro daquele do turno da manh
b. Frequncias do sono ao volante, em relao s horas do dia, manifestadas
por 500 motoristas de caminho
relao s horas do dia, manifestados por 500
Fadiga
Fadiga o efeito de um trabalho continuado, que provoca uma reduo da capacidade do organismo e uma degradao qualitativa desse trabalho
Consequncias da fadiga
- tendncia a aceitar menores padres de preciso e segurana
- Tendncia a simplificar a tarefa, eliminando tudo que no for essencial
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Registros cronociclogrficos, mostrando que a fadiga
tende a deteriorar o padro dos movimentos musculares Fatores fisiolgicos da fadiga:
- Acmulo de cido ltico nos msculos
- Esgotamento de reservas de energia
- Estresse
Fatores psicolgicos da fadiga:
- Cansao geral
- Aumento da irritabilidade
- Desinteresse e maior sensibilidade a certos estmulos como fome, calor, frio ou m postura
Diferenas individuais para a fadiga
- Cada pessoa possui um perfil tpico de
ergograma
- A pessoa nunca exerce a sua fora mxima,
no limite de sua capacidade
- H pelo menos dois tipos caractersticos de
indivduos quanto ao comportamento da
fadiga Exemplo de ergograma, com registro de foras em contraes musculares repetitivas,
realizado em erggrafo (Walter,1963)
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Diferenas individuais de ergogramas. O
indivduo do tipo A apresenta uma queda brusca de
desempenho e, o do tipo B, uma queda gradual
(Walter,1963)
Monotonia
a reao do organismo a um ambiente uniforme, pobre em estmulos ou com pouca variao
Principais sintomas: sensao de fadiga, sonolncia, morosidade, diminuio da ateno
Causas da monotonia: atividades prolongadas e repetitivas de pouca dificuldade, curta durao do ciclo de trabalho, restrio dos movimentos corporais, isolamento social, etc
O trabalho repetitivo tende a aumentar a quantidade de
sinais no detectados e os tempos de reao (mdia para 21
trabalhadores) durante a jornada de trabalhoFatores Fisiolgicos e Psicolgicos da Monotonia
Fisiolgicos:
- tarefas repetitivas tendem a diminuir o nvel de excitao do crebro, refletindo-se numa diminuio geral das reaes do organismo;
- uma pessoa submetida durante longo tempo a uma tarefamontona, sofre uma reduo de sua capacidade fsica emental, provocada pela falta de novos desafios
Psicolgicos:
- trabalho compatvel com capacidades e gostos da pessoa ser executado com maior interesse, satisfao, motivao e bom rendimento;
- trabalho repetitivo e pouco desafiador tem baixo rendimento
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Relao entre a quantidade de sinais apresentados em
intervalos de 30 minutos e aqueles detectados pelo observador
Fatores psicolgicos da monotonia: curva terica
de rendimento do trabalho em funo da
complexidade da tarefa
Influncias da idade, sexo e deficincias fsicas
- A estatura das pessoas comea a diminuir
gradativamente depois dos 50 anos. Os homens
perdem 3 cm at os 80 anos, e as mulheres, 2,5cm
- H tambm uma reduo dos alcances e da
flexibilidade, principalmente dos braos
- Para o homem, a fora mxima ocorre por volta
dos 25 anos (100%) e ela se reduz a 95% aos 40
anos, 80% aos 50 e 50% aos 60
Evoluo da estatura com a idade (em % da estatura
mxima)
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- Os tempos de reao para uma pessoa de
60 anos so 20% maiores que aos 20 anos
- H perda da audio. Comparados com os
grupos de 20 anos, os de 40 anos perdem
5%, os de 60 anos, 10%, os de 70, 17% e os
de 80, 35%
- As pessoas idosas so mais cautelosas na
tomada de decises e adotam procedimentos
mais seguros
- As mulheres so mais baixas cerca de 12 cm em relao aos homens
- As mulheres tm capacidade muscular deaproximadamente dois teros do homem ecapacidade pulmonar de 70% dos homens
- As mulheres se adaptam mais facilmente s tarefas que exigem pequenos detalhes e apresentam maior capacidade de adaptao ao trabalho repetitivo.
Deficientes Fsicos
- Os surdos podem ter aguada a sua percepo visual
- Os cegos desenvolvem capacidade de concentrar-se nas sensaes tteis, auditivas e sinestsicas
- Os paralticos das pernas desenvolvem fora e habilidade com as mos
- Os que no tm mos podem desenvolver uma maior mobilidade dos ps
O estresse ocupacional provocado por diversos fatores,
que tm efeito cumulativo sobre o organismo. A
persistncia dos mesmos pode levar a doenas tpicas do
estresse (Grandjean, 1983)
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Principais Causas do Estresse
Contedo do trabalho: ritmo de trabalho,
responsabilidades, conflitos, etc.
Sentimentos de incapacidade: percepo pessoal da
incapacidade em atender a demanda do trabalho ou
termin-lo dentro de um prazo estabelecido
Condies de trabalho: Calor, rudos, ventilao,
iluminao, gases, cores inadequadas, posturas,
instrumentos e controles
Fatores organizacionais: estilo gerencial, salrios,
carreira, horrios de trabalho, horas-extra, turnos
Presses econmico-sociais: presso da sociedade de
consumo, conflitos com os colegas, amigos, familiares
Estresse no Trabalho Perda da auto-estima e da auto confiana.
Relaxamento com relao aos cuidados com a
higiene pessoal
Inibio das defesas naturais do organismo
Pr-disposio hipertenso, doenas
cardiovasculares, lceras gstricas e infeces
respiratrias
Estresse prolongado influi na reduo de
qualidade e produtividade, aumento dos riscos de
acidentes, absentesmo e rotatividade
Fontes de Insatisfao dos Trabalhadores
Ambiente fsico: iluminao, temperatura, rudos e vibraes;
Ambiente psicossocial: sentimentos de segurana e estima, oportunidades de progresso funcional, aspectos intrnsecos ao trabalho, relacionamento com colegas
Remunerao: evitar injustias salariais, reconhecer mrito
Jornada de trabalho: jornadas superiores a 8 ou 9 horas dirias so improdutivas
Organizao: busca de formas de organizao do trabalho mais humanizadas em que no seja necessrio controle rgido sobre cada atividade e que estimulem a auto-realizao
Influncia das horas extras na incidncia de doenas
entre os trabalhadores (Behrens in Grandjean,1983)
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Organizao do Trabalho e
Sade
Mtodo de trabalho: mtodos simples e
altamente repetitivos exigem sempre a contrao
dos mesmos msculos, acelerando a fadiga
Rigidez organizacional: imposio de um ritmo
artificial ao trabalho pode tornar o trabalhador
suscetvel a doenas
Participao dos trabalhadores: envolver os
trabalhadores na busca de solues
Alargamento e enriquecimento
do trabalho Buscam reduzir as inconvenincias dos
trabalhos altamente repetitivos
- Alargamento do trabalho(enriquecimento horizontal): acrescenta a cada trabalhador, outras tarefas de complexidade semelhantes, sem mudanas substanciais na natureza do trabalho
- Enriquecimento do trabalho(Herberg, 1968): exige novos conhecimentos, responsabilidades e habilidades do trabalhador
Reduo do Estresse
Enriquecimento da tarefa
Redesenho do posto de trabalho
Contatos sociais
Treinamento
Cargos e salrios
Tratamentos individuais e coletivos
Enriquecimento do trabalho, com incorporao de
tarefas de maior complexidade ao cargo
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As linhas de produo tayloristas, com diviso de
tarefas, podem ser substitudas por grupos
autnomos, com tarefas mais integradas
b
itu
oro tayloristas, com diviso de tarefas, podem
fas mais integradas. (OIT, 1996).
Clula de produo com layout em forma de U,
para operadores multifuncionaisFatores que Influem no Trabalho
Noturno
Ritmo circadiano: Ele no se inverte
completamente
Diferenas individuais: cerca de 20% das pessoas
no conseguem adaptar o seu ritmo circadiano ao
trabalho noturno
Tipo de atividade: mais fcil adaptao para
atividades que exigem movimentao do corpo
Desempenho: o trabalho noturno reduz a
concentrao mental aumentando o ndice de erros
e acidentes
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Fatores que Influem no Trabalho
Noturno
Sade: maior cansao, irritabilidade, distrbios intestinais, lceras, transtornos nervosos, maior consumo de caf, cigarro, lcool, plulas para dormir
Conseqncias sociais: menor contato com a famlia e comunidade
Trabalho e lazer: mudana da seqncia trabalho, lazer e sono para trabalho, sono e lazer
Influncia dos turnos na quantidade total de erros
observados em uma companhia de gs. s 3 horas da
madrugada, o nmero de erros chega a ser o dobro
daquele do turno da manh (Bjerner,1955)
Diferenas dos tempos de reao e de temperatura
corporal entre os trs turnos de trabalho
Freqncia de visitas clnica e mdia de dias com
doenas (em 6 meses) de enfermeiras em 3 regimes
de turnos fixos e 1 rotativo de trabalho. O pior
resultado apresentado pelo regime com rotao de
turnos (Colligan,1979)
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Ergonomia do Produto
Homem projetado para
operar uma mquina e um
homem normal (em
tracejado)
Vrios modos observados para se abrir uma embalagem de
gelia. Os nmeros indicam percentagens observadas. Os b e
d foram os previstos pelos projetistas, totalizando apenas
34% (Kanis e Wendel, 1990)
Redesenho de uma mquina. Na situao antiga, o operador
precisava inclinar-se para frente para olhar a ferramenta. No
novo desenho foi mantida uma postura mais normal
Solues adotadas no redesenho de uma mquina, para
possibilitar a sua operao com uso de uma postura menos
fatigante, possibilitando trabalhar em p ou sentado
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P com cabo curvo para melhorar a postura
Psicodinmica das Cores
Caractersticas psicolgicas e simblicas das cores
Cores quentes ou estimulantes: indicadas para ambientes onde se processam tarefas montonas ou onde seja necessrio despertar dinamismo, entusiasmo ou ao. O abuso dessas cores enerva as pessoas
Cores frias: para locais onde o trabalho
fisicamente intenso, ou que seja elevada a
temperatura ambiente. Do sensao de frescor,
tornando menos cansativa a atividade. Cores frias
em tonalidades fortes como azul escuro ou verde-
garrafa so deprimentes
Cores repousantes ou estticas: indicadas para
salas de descanso, proporcionando calma e
repouso fsico (azul ou verde em tonalidades clara
ou pastel)
Cores e seus efeitos sobre as emoes
Amarelo: cor quente, sugerindo vivacidade, luminosidade. Elevado ndice de reflexo. Se em excesso torna-se cansativo e montono
Azul claro: cor fria, calmante, dando sensao de tranquilidade. Traz a idia de delicadeza, pureza,paz
Azul escuro: cor fria, d a sensao de formalismo. deprimente
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Castanho: cor quente e, simultaneamente,
calmante. Indicada para ambientes onde se
pretende transmitir a impresso de solidez,
estabilidade, opulncia e seriedade
Laranja: cor quente, muito estimulante. alegre
e relacionada com ao, entusiasmo e fora.
capaz de facilitar a digesto. Grande visibilidade e
altamente focalizante, chamando a ateno para
pontos que devem ser destacados
Alguns cuidados necessrios quando da seleo das cores
Decidir inicialmente o tipo de iluminao a ser adotado, levando em conta como afeta as cores
Cores frias aumentam as dimenses de um recinto, enquanto que as quentes diminuem
Evitar cores contrastantes prximas, na rea de trabalho, pois isso aumenta a fadiga
Cores nas Fbricas
Paredes
Cinza Claro
Mquinas
Verde claro
Em geral, so recomendadas as seguintes
combinaes:
Bege creme
Ocre-amarelo fosco
Verde azulado claro
Azul claro