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enadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que a operação que prendeu hoje (23) seu marid o, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e realizou busca e apreensão em s eu apartamento, ocorreu para desviar o foco da opinião pública de problemas do gover no do presidente interino, Michel Temer. capanotíciasbrasilpolítica 2 eventos ao vivo Goool! Brasil de Pelotas 1 X 1 Bahia Brasileiro Série B - 21h30 Luverdense 2 X 1 Londrina Brasileiro Série B - 21h30 POLÍTICA Prisão quer tirar foco de desvios do governo, diz Gleisi 23 JUN 2016 19h53 separator205COMENTÁRIOS A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que a operação que prendeu hoje (23) seu ma rido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e realizou busca e apreensão e m seu apartamento, ocorreu para desviar o foco da opinião pública de problemas do go verno do presidente interino, Michel Temer. SAIBA MAIS Após prisão do marido, Gleisi Hoffman não aparece no Senado 'Custo Brasil' prende 8 acusados de fraude em consignado Ex-ministro Paulo Bernardo é preso pela Polícia Federal Senado considera acionar STF após buscas na casa de Gleisi Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado "Não me cabe outra explicação que não o desvio de foco da opinião pública deste governo cla amente envolvido em desvios, em ataques aos direitos conquistados pela população. Ga rantir o impeachment é tudo o que mais lhes interessa neste momento", disse Gleisi em carta lida no plenário por sua colega de partido, senadora Fátima Bezerra (PT-RN ). Gleisi não foi hoje ao Senado porque decidiu passar o dia em casa com os filhos . Na carta, a senadora disse que o marido foi vítima de injustiça, que Paulo Bernardo sempre se colocou à disposição da Justiça e que não vê motivos para sua prisão, tampouco pa a busca feita pela polícia em suas residências em Brasília e Curitiba (PR). "Mais de dez pessoas estranhas entraram na minha casa com ordem de busca e apree nsão. Trouxeram também uma ordem de prisão preventiva contra o Paulo. Busca e apreensão quase um ano depois do início do processo? Prisão preventiva para prevenir o que? Um a fuga, um conluio, qual risco representa ele?", questionou a senadora. Gleisi também lamentou que a ação policial tenha ocorrido na presença de seus filhos res ultando, inclusive, na apreensão do computador de um deles. "Vieram coerc itivamente buscá-lo em casa, na presença de nossos filhos menores. Um desrespeito hu mano sem tamanho e desnecessário. Não havia nada em nossa casa que podia ser levado. Mesmo assim, levaram o computador de nosso filho adolescente. Fiquei olhando me u menino e pensei sobre a dor que sentia com aquela situação", disse a senadora na c arta. Segundo Gleisi, o patrimônio da família foi construído com os próprios salários, sem fonte

Prisão Quer Tirar Foco de Desvios Do Governo, Diz Gleisi

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enadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que a operação que prendeu hoje (23) seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e realizou busca e apreensão em seu apartamento, ocorreu para desviar o foco da opinião pública de problemas do governo do presidente interino, Michel Temer.

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2 eventos ao vivoGoool!Brasil de Pelotas

1 X 1BahiaBrasileiro Série B - 21h30Luverdense

2 X 1LondrinaBrasileiro Série B - 21h30POLÍTICAPrisão quer tirar foco de desvios do governo, diz Gleisi23 JUN 2016 19h53separator205COMENTÁRIOSA senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que a operação que prendeu hoje (23) seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e realizou busca e apreensão em seu apartamento, ocorreu para desviar o foco da opinião pública de problemas do governo do presidente interino, Michel Temer.

SAIBA MAISApós prisão do marido, Gleisi Hoffman não aparece no Senado'Custo Brasil' prende 8 acusados de fraude em consignadoEx-ministro Paulo Bernardo é preso pela Polícia FederalSenado considera acionar STF após buscas na casa de Gleisi Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).Senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado"Não me cabe outra explicação que não o desvio de foco da opinião pública deste governo claramente envolvido em desvios, em ataques aos direitos conquistados pela população. Garantir o impeachment é tudo o que mais lhes interessa neste momento", disse Gleisi em carta lida no plenário por sua colega de partido, senadora Fátima Bezerra (PT-RN). Gleisi não foi hoje ao Senado porque decidiu passar o dia em casa com os filhos.

Na carta, a senadora disse que o marido foi vítima de injustiça, que Paulo Bernardo sempre se colocou à disposição da Justiça e que não vê motivos para sua prisão, tampouco para busca feita pela polícia em suas residências em Brasília e Curitiba (PR).

"Mais de dez pessoas estranhas entraram na minha casa com ordem de busca e apreensão. Trouxeram também uma ordem de prisão preventiva contra o Paulo. Busca e apreensão quase um ano depois do início do processo? Prisão preventiva para prevenir o que? Uma fuga, um conluio, qual risco representa ele?", questionou a senadora.

Gleisi também lamentou que a ação policial tenha ocorrido na presença de seus filhos resultando, inclusive, na apreensão do computador de um deles. "Vieram coerc

itivamente buscá-lo em casa, na presença de nossos filhos menores. Um desrespeito humano sem tamanho e desnecessário. Não havia nada em nossa casa que podia ser levado. Mesmo assim, levaram o computador de nosso filho adolescente. Fiquei olhando meu menino e pensei sobre a dor que sentia com aquela situação", disse a senadora na carta.

Segundo Gleisi, o patrimônio da família foi construído com os próprios salários, sem fonte

s ilegais. "Quem nos conhece sabe que não fizemos fortuna, não temos conta no exterior. Levamos uma vida confortável, porém modesta. O patrimônio que nós temos, parte financiado, foi comprado com nossos salários", escreveu.

Operação Custo Brasil

De acordo com a investigação, o ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam o empréstimo. Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro.