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Procedimento n.º 21/2015/DGF-A Caderno de Encargos para Aquisição de Serviços para Elaboração de Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)

Procedimento n.º 21/2015/DGF-A Caderno de Encargos para ... · contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos ... representantes legais

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Procedimento n.º 21/2015/DGF-A

Caderno de Encargos para Aquisição de Serviços para

Elaboração de Plano Estratégico de Desenvolvimento

Urbano (PEDU)

DIVISÃO DE GESTÃO E FINANÇAS APROVISIONAMENTO

Procedimento 21/2015/DGF-A – Aquisição de serviços para elaboração de Plano Estratégico de Desenvolvimento

Urbano (PEDU)

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Índice

Cláusulas Jurídicas ............................................................................................................... 4

Capitulo I - Disposições Gerais ............................................................................................. 4

Cláusula 1.ª - Objeto ............................................................................................................. 4

Cláusula 2.ª - Entidade Pública Contratante .......................................................................... 4

Cláusula 3.ª - Contrato .......................................................................................................... 4

Cláusula 4.ª - Prazo de Vigência ........................................................................................... 5

Capitulo II - Obrigações Contratuais ...................................................................................... 5

Secção I - Obrigações do Adjudicatário ................................................................................. 5

Cláusula 5.ª - Obrigações Principais do Adjudicatário ........................................................... 5

Cláusula 6.ª - Especificações Técnicas dos Serviços a Adquirir ............................................ 6

Cláusula 7.ª - Dever de Sigilo ...............................................................................................16

Cláusula 8.ª - Responsabilidade do Adjudicatário ................................................................16

Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante ..................................................................16

Cláusula 9.ª - Preço base e Preço Contratual ......................................................................16

Cláusula 10.ª - Condições de Pagamento ............................................................................17

Capitulo III - Penalidades Contratuais e Resolução ..............................................................17

Cláusula 11.ª - Penalidades Contratuais ..............................................................................17

Cláusula 12.ª - Força Maior ..................................................................................................18

Cláusula 13.ª - Resolução por parte da Entidade Adjudicante ..............................................19

Cláusula 14.ª - Resolução por parte do Adjudicatário ...........................................................20

Capítulo IV - Caução ............................................................................................................20

Cláusula 15.ª - Caução .........................................................................................................20

Capítulo V - Resolução de Litígios .......................................................................................20

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Cláusula 16.ª - Foro Competente .........................................................................................20

Capítulo VI - Disposições Finais ...........................................................................................20

Cláusula 17.ª - Subcontratação e Cessão da Posição Contratual.........................................20

Cláusula 18.ª - Comunicações e Notificações ......................................................................21

Cláusula 19.ª - Contagem de Prazos ....................................................................................21

Cláusula 20.ª - Legislação Aplicável .....................................................................................21

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Caderno de Encargos para Aquisição de Serviços para Elaboração de Plano

Estratégico de Desenvolvimento Urbano

Cláusulas Jurídicas

Capitulo I - Disposições Gerais

Cláusula 1.ª - Objeto

O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar

na sequência do procedimento pré-contratual, por ajuste direto, o qual tem por objeto a

aquisição de serviços para elaboração de Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano

(PEDU), com o código CPV 71356400-2 – Serviços de planeamento técnico.

Cláusula 2.ª - Entidade Pública Contratante

Município do Cartaxo, NIPC 506 780 902, sedeado no Edifício dos Paços do Concelho, na

Praça 15 de Dezembro (CP 2070-050), Cartaxo, com o endereço telefónico 00351 243 700

250, endereço eletrónico [email protected] e endereço de plataforma

eletrónica de contratação pública www.compraspublicas.com.

Cláusula 3.ª - Contrato

1. O contrato é composto pelo respetivo clausulado contratual e seus anexos.

2. O contrato a celebrar integra ainda, nos termos do n.º 2 do art. 96.º do Código dos

Contratos Públicos (doravante designado por CCP), os seguintes elementos:

a) Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos identificados

pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente

aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;

b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos;

c) O presente caderno de encargos;

d) A proposta adjudicada;

e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada pelo adjudicatário.

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3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º anterior, a respetiva

prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do

contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos

de acordo com o disposto no art. 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do

disposto no art. 101.º do mesmo diploma legal.

Cláusula 4.ª - Prazo de Vigência

A prestação do serviço deverá ocorrer integralmente no prazo máximo de 20 dias a contar

da data de notificação da adjudicação, em conformidade com os respetivos termos e

condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar

para além da cessação do contrato.

Capitulo II - Obrigações Contratuais

Secção I - Obrigações do Adjudicatário

Cláusula 5.ª - Obrigações Principais do Adjudicatário

Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no presente caderno de

encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o

adjudicatário as seguintes obrigações principais:

a) Obrigação de prestar os serviços nos termos por si propostos e em cumprimento do

previsto no presente caderno de encargos;

b) Obrigação do cumprimento dos requisitos legais em vigor e garantia da qualidade do

serviço por si prestado;

c) Obrigação de se responsabilizar por todos os danos causados ao Município do

Cartaxo relativos à prestação do serviço objeto do presente caderno de encargos e

que resultem da ação ou omissão do(s) seu(s) profissional(ais);

d) Comunicar antecipadamente à entidade adjudicante os factos que tornem total ou

parcialmente impossível a prestação do serviço objeto do procedimento, ou o

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cumprimento de qualquer outra das suas obrigações nos termos do contrato

celebrado com a entidade adjudicante;

e) Não ceder, sem prévia autorização da entidade adjudicante, a sua posição contratual

no contrato celebrado com esta;

f) Não alterar as condições de prestação do serviço fora dos casos previstos no

presente caderno de encargos;

g) Prestar de forma correta e fidedigna todas as informações referentes às condições

em que é efetuada a prestação do serviço, bem como prestar todos os

esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias;

h) Comunicar à entidade adjudicante qualquer facto que ocorra durante a execução do

contrato e que altere, designadamente, a sua denominação social, os seus

representantes legais com relevância para o fornecimento dos bens ou prestação do

serviço, a sua situação jurídica e a sua situação comercial;

i) São da responsabilidade do adjudicatário quaisquer encargos decorrentes da

utilização, na prestação, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças.

Caso a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos

direitos acima mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas

que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar,

seja a que título for;

j) A título acessório, o adjudicatário fica obrigado, designadamente, a recorrer a todos

os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequadas à

prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização

necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo.

Cláusula 6.ª - Especificações Técnicas dos Serviços a Adquirir

As autoridades urbanas, isto é, os Municípios dos centros urbanos de nível superior,

previstos nos Programas Operacionais Norte, Centro, Lisboa e Alentejo, caso pretendam

mobilizar para efeitos de financiamento as prioridades de investimento (PI) previstas no Eixo

Urbano desses PO - mobilidade urbana sustentável, regeneração urbana ou regeneração

urbana associada a comunidades desfavorecidas, devem elaborar um Plano Estratégico de

Desenvolvimento Urbano (PEDU).

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O PEDU é o instrumento de programação que suportará a contratualização com as

Autoridades Urbanas, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 126.º do Regulamento

Específico.

O PEDU deve constituir o elemento de integração dos seguintes instrumentos de

planeamento, que suportam cada uma dessas prioridades de investimento (PI):

Plano de mobilidade urbana sustentável, com âmbito territorial de nível NUTS III.

Será usado o mesmo plano para os vários Municípios que integram a NUTSIII; Para

efeitos de apresentação do PEDU não terá o Plano de mobilidade urbana

sustentável de estar já concluído;

Plano de ação de regeneração urbana, com âmbito territorial incidente nos centros

históricos, zonas ribeirinhas ou zonas industriais abandonadas, dentro de uma Área

de Reabilitação Urbana (ARU2). Em cada centro urbano podem existir uma ou mais

ARU. Estas ARU podem localizar-se em qualquer centro urbano, correspondendo o

centro urbano ao solo urbano que determina o perímetro urbano identificado em

PDM ou aos aglomerados rurais em solo rústico a regulamentar através de plano de

pormenor;

Plano de ação integrado para as comunidades desfavorecidas, com delimitação

territorial correspondente a pequenas áreas inframunicipais, de acordo com as

caraterísticas sócio funcionais do espaço. O plano de ação integrado para as

comunidades desfavorecidas, e consequentemente as operações de regeneração

física, económica e social a realizar, devem incidir em zonas críticas do território

municipal, tendo as intervenções ao nível físico, a existir, que ser acompanhadas

com intervenções de natureza social. Em termos territoriais as intervenções não são

circunscritas a ARU.

O PEDU deve estabelecer as principais orientações estratégicas, em coerência com a

Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial já aprovada, devendo ser sinalizados os

principais problemas e prioridades para o respetivo território para enfrentar os desafios

económicos, ambientais, climáticos, demográficos e sociais das zonas urbanas e deve

incluir a seguinte estrutura e seguintes conteúdos:

A. Diagnóstico, no qual deverão ser sinalizadas as caraterísticas socio funcionais do

espaço a intervir, os principais problemas e prioridades para o respetivo território

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sustentados num conjunto de indicadores estatísticos de base pré-determinado e

suportado, em larga medida, em dados dos Censos (Síntese, até 9.000 caracteres);

B. Objetivos e definição da estratégia, devendo o PEDU ponderar a coerência e

articulação das intervenções previstas com outros instrumentos de promoção da

revitalização urbana mobilidade sustentável e evidenciar a coerência e conformidade

com os seguintes instrumentos:

a. A estratégia integrada de desenvolvimento territorial aprovada ao nível de NUTS

III (comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas);

b. Os programas e planos territoriais incidentes sobre o território em questão, com

destaque para o PROT e os Planos Diretores Municipais;

c. Os processos de definição e delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana

(Síntese, até 9.000 caracteres).

C. Identificação das prioridades de investimento, realizado com base no diagnóstico

a acionar (4.5, 6.5, 9.8) em cada território, sendo que, uma vez mobilizada a PI 9.8,

deve a mesma ser complementada, pelo menos, com ações previstas na PI 9.1.

Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação: apoio a medidas

de inclusão ativa de comunidades marginalizadas e grupos de risco. Deve ainda ser

identificado o respetivo custo associado e o financiamento esperado;

D. Componentes dos Planos de ação aplicáveis (Plano de Mobilidade Urbana

Sustentável, Plano de Ação de Regeneração Urbana e Plano de Ação Integrado para

as comunidades Desfavorecidas):

a. Componentes de MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL a incluir no PEDU:

As intervenções de promoção da Mobilidade Urbana Sustentável, que se

pretendem apoiar, devem estar ancoradas em estratégias de baixo teor de

carbono, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável, e,

como tal, focadas nas medidas dirigidas ao sistema de mobilidade com o objetivo

da redução das emissões de gases com efeito de estufa, bem como da

diminuição da intensidade energética;

Por sua vez, em termos de mobilidade, o objetivo é o aumento da quota do

transporte público e dos modos suaves (pedonal e bicicleta), em particular, nas

deslocações urbanas associadas à mobilidade quotidiana;

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De modo a que este planeamento enquadre e, ao mesmo tempo, seja

proporcional às tipologias de intervenções que se pretendem financiar, o seu

desenvolvimento deve refletir as tipologias de ação previstas nos PO, que sejam

adequadas para os respetivos territórios tendo por base os diagnósticos

realizados;

As tipologias de intervenção na área da mobilidade urbana sustentável, são

enquadradas na PI 4.5. As intervenções a desenvolver, podem ainda (nos casos

aplicáveis), ser articuladas com as prioridades de investimentos 6.5 e 9.8;

Assim, todas as operações a implementar no âmbito desta prioridade de

investimentos terão de demonstrar resultados na redução de emissões de

carbono e outras, (i.e. contribuir para a melhoria da qualidade do ar), bem como,

(quando aplicável) na diminuição de consumos energéticos e do ruído e estar

enquadradas por plano de mobilidade urbana sustentável.

Por conseguinte, no âmbito do PEDU, devem ser incorporadas as seguintes

componentes do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável intermunicipal:

i. Diagnóstico, identificando os principais problemas e prioridades, em matéria

de sistema de acessibilidades e modelo de mobilidade, para o respetivo

território sustentados num conjunto de indicadores estatísticos de base e

suportado, em larga medida, em dados oficiais existentes (INE e outras

entidades) - (Síntese, até 9.000 caracteres);

ii. Objetivos e definição da estratégia, ponderando as principais orientações

estratégicas baseadas nos PROT, na estratégia coletiva vertida na Estratégia

Integrada de Desenvolvimento Territorial, nos Planos Diretores Municipais, em

planos de mobilidade já desenvolvidos e/ ou em outros instrumentos de

planeamento já existentes;

Recomenda-se que seja apresentada uma avaliação, tão quantificada quanto

possível, do mérito relativo das propostas de modo a identificar as propostas

com maior relevância para o alcance dos objetivos enunciados e que devem

ser de realização prioritária (se possível) - (Síntese, até 20.000 caracteres);

iii. Identificação dos investimentos a desenvolver, calendarizados com

indicação do horizonte de implementação e a sua duração (curto, médio e

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longo prazo) e respetiva estimativa de custos, fontes de financiamento,

entidades/autoridades responsáveis e intervenientes, bem como relações de

dependência entre as diferentes ações, realizações e resultados esperados

(metas quantificadas).

Foram criados Modelos de ficha que se encontram no anexo 2 do Aviso de

Convite para a apresentação de candidaturas de “Planos Estratégicos de

Desenvolvimento Urbano” e que são constituídos por:

Ficha síntese;

Ficha por ação para o conjunto dos territórios/localizações nos quais vai

ter aplicação;

Ficha por território com o conjunto de ações previstas;

Ficha de cada ação.

Os elementos identificados no presente subcapítulo deverão ser extraídos dos

Planos de mobilidade urbana sustentável desenvolvidos ou em

desenvolvimento pelas Comunidades Intermunicipais ou pelas Áreas

Metropolitanas.

b. Componentes do Plano de ação de regeneração urbana a incluir no PEDUS.

O Município deve apresentar a sua estratégia para as ações a desenvolver na

prioridade de investimento 6.5 – Adoção de medidas destinadas a melhorar o

ambiente urbano, a revitalizar as cidades, recuperar e descontaminar zonas

industriais abandonadas, incluindo zonas de reconversão, a reduzir a poluição do

ar e a promover medidas de redução do ruído, apresentando, pelo menos, os

seguintes elementos:

i. Objetivos estratégicos, incluindo o envolvimento dos vários atores no

território a intervir (Síntese, até 9.000 caracteres);

ii. Planta de delimitação territorial do perímetro em que se pretende intervir,

sendo que a estratégia tem de incidir sobre centros históricos, zonas ribeirinhas

ou zonas industriais abandonadas, dentro de uma ou mais Áreas de

Reabilitação Urbana (ARU) delimitada(s) nos termos do RJRU - Regime

Jurídico da Reabilitação Urbana (Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro,

alterado pela Lei nº 32/2012, de 14 de agosto), ou em ARU em processo de

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delimitação, desde que o início do processo esteja aprovado pela Câmara

Municipal e seja concluído no prazo de um ano;

iii. Modelo habitacional – evolução demográfica, repovoamento, formas e tipos

de ocupação dos alojamentos e regeneração (Síntese, até 9.000 caracteres);

iv. Modelo económico – reconversão funcional e revitalização do tecido

empresarial local (Síntese, até 9.000 caracteres);

v. Regras e critérios de proteção do património arquitetónico e arqueológico

(Síntese, até 9.000 caracteres);

vi. Identificação indicativa dos investimentos a desenvolver, quer em termos

de equipamentos coletivos e sociais previstos, quer em termos de intervenções

em espaço público, por entidades públicas e privadas estimativa dos

investimentos públicos, realizações e resultados esperados (metas

quantificadas) - (Modelo de ficha apresentado no anexo 2 do Aviso de Convite

para a apresentação de candidaturas de “Planos Estratégicos de

Desenvolvimento Urbano”).

Devem os Municípios explicitar da sua eventual disponibilidade para afetar uma parte

da dotação que proponham para reabilitação urbana, ao instrumento financeiro em

criação (Instrumento Financeiro para Reabilitação e Revitalização Urbanas),

identificando no âmbito dos investimentos que propuserem, as dotações que

entendam afetar ao instrumento financeiro. Desta forma, terá o Município garantia de

financiamento dos investimentos públicos que envolvem atividades económicas e

que, como tal, só são suscetíveis de ser financiados através de IF, sendo ainda

potenciada a alavancagem das dotações afetas, sendo aplicado no respetivo

território pelo menos o dobro do montante que vier a ser afetado a esta finalidade

(instrumento financeiro).

Para este efeito são válidos, desde que incluam os elementos supra referidos, os

documentos ou instrumentos já aprovados pelo Município nesse domínio,

nomeadamente a memória descritiva e justificativa elaborada no âmbito da

delimitação da(s) ARU(s), contendo os objetivos estratégicos a prosseguir, ou os

instrumentos que enquadram Operações de Reabilitação Urbana (ORU) aprovadas

nos termos do RJRU, designadamente as estratégias de reabilitação urbana ou

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programas estratégicos de reabilitação urbana. Estes documentos devem ser

enviados em Anexo ao PEDU ou identificado link para consulta.

c. Componentes do Plano de ação integrada para as comunidades

desfavorecidas a incluir no PEDU (a incluir exclusivamente quando o

Município pretenda mobilizar a PI 9.8).

O Município deve desenvolver este planeamento com enfoque na comunidade

residente, partindo da identificação da mesma, das suas necessidades e

integrando as respostas necessárias em matéria de dimensão física, económica,

social e ambiental.

Só podem existir intervenções ao nível físico quando acompanhadas com

intervenções de natureza social.

Num mesmo território, e para uma mesma comunidade desfavorecida, a

regeneração física e económica é enquadrada na PI 9.8 e a regeneração social

na PI 9.1 - Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação:

apoio a medidas de inclusão ativa de comunidades marginalizadas e grupos de

risco.

Podem ainda ser articuladas as intervenções a ser desenvolvidas nas prioridades

8.4 (Igualdade de Género), 9.3 (Igualdade de Oportunidades), 9.4 (Melhoria do

acesso a serviços sustentáveis, de grande qualidade e a preços comportáveis,

incluindo cuidados de saúde e serviços sociais de interesse geral), 10.1 (Investir

na educação, na formação e na formação profissional para a aquisição de

competências e a aprendizagem ao longo da vida: apoio a intervenções de

redução e prevenção do abandono escolar e promoção da igualdade de acesso

ao ensino) e, eventualmente, com as intervenções das PI 9.6 e 9.10

(Desenvolvimento Local de Base Comunitária - DLBC), assim garantindo a sua

coerência e complementaridade.

Assim, caso para a comunidade em que se pretende intervir esteja já prevista

uma intervenção através de uma DLBC de cariz social ou uma CLDS podem

estas ser consideradas para efeitos da articulação com a componente de

regeneração física.

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Para este efeito, devem articular-se os seguintes tipos de intervenções, não

sendo obrigatória a previsão de intervenções em todas as componentes abaixo

identificadas:

i. Intervenções de natureza social

• Intervenções de integração da população;

• Combate ao insucesso e abandono escolar;

• Formação profissional de jovens NEET4;

• Ocupação de tempos livres;

• Formação e inclusão de desempregados de longa duração;

• Ações para integração de imigrantes e comunidades ciganas.

ii. Intervenções de carácter físico

• xiii) Intervenções de reabilitação previstas em edifícios de habitação

social e respetiva priorização (nota: deverá ser demonstrada a

articulação com as entidades proprietárias de habitação social que não

somente os Municípios, sendo as intervenções selecionadas em função

do maior nível de necessidade de reabilitação);

• xiv) Intervenções de reabilitação previstas em espaço público

envolvente e respetiva priorização;

• xv) Intervenções de reabilitação previstas em equipamentos de

utilização coletiva e respetiva priorização.

iii. Intervenções de dinamização económica

• Iniciativas de apoio ao empreendedorismo.

As componentes do Plano de Ação Integrada para as Comunidades

Desfavorecidas a incluir no PEDU são as seguintes:

i. Identificação da(s) comunidade(s) desfavorecida(s) em que se pretende

atuar, que corresponderão a situações críticas relativamente a, pelo

menos, três dos seguintes critérios:

Desemprego de longa duração;

Escassa atividade económica; pobreza e exclusão social;

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Fenómenos de exclusão social designadamente associados a

imigrantes e minorias; baixo nível de instrução e insucesso e

abandono escolar;

Criminalidade e delinquência;

Evolução demográfica desfavorável;

Ambiente degradado.

ii. Delimitação da área territorial a intervencionar na qual devem ser tidas

em conta as características sócio funcionais do espaço, ponderando

critérios como a incidência de fenómenos de pobreza, criminalidade e

delinquência, presença de imigrantes e minorias, baixo nível de

escolarização, desemprego, entre outros. As áreas delimitadas podem

corresponder às seguintes tipologias:

Bairros sociais - conjuntos urbanos compostos por edifícios

destinados a arrendamento no regime de renda apoiada;

Núcleos de construção precária - conjuntos de construções

precárias, abarracadas, inacabadas ou móveis sem condições de

habitabilidade e destinadas a demolição;

Bairros clandestinos - conjuntos urbanos considerados como Áreas

Urbanas de Génese Ilegal, nos termos da Lei n.º 91/95, de 2 de

setembro;

Áreas urbanas antigas - conjuntos urbanos construídos há mais de

30 anos e que não se incluam nas situações atrás indicadas;

Áreas urbanas consolidadas - restantes áreas urbanas,

consolidadas e não incluídas em qualquer das tipificações anteriores,

mas onde estejam presentes necessidades de intervenção ao nível da

inclusão social.

Para efeitos de identificação e caracterização destas áreas urbanas, as

Autoridades Urbanas deverão apresentar, para cada uma das áreas, os

seguintes elementos:

Planta com a localização e delimitação da área urbana carenciada;

Tipificação da área urbana entre um dos tipos acima definidos;

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Fotografias que ilustrem as situações de desqualificação urbana;

Quantificação do número de edifícios, de habitações e de espaços não

habitacionais existentes;

Quantificação do número de famílias e de pessoas que habitam nesta

área urbana;

Breve descrição que permita enquadrar a área urbana no conceito

acima definido.

iii. Identificação das necessidades encontradas e definição da estratégia de

intervenção para resposta às mesmas, que deve passar, de forma

articulada, por intervenções de natureza social (CLDS, Programa

Escolhas, DLBC, ou outro projeto integrado), reabilitação do edificado e

dos espaços públicos e intervenções de dinamização económica (Síntese,

até 12.000 caracteres);

iv. A Identificação indicativa dos investimentos a desenvolver e respetiva

estimativa do investimento público a realizar, realizações e resultados

esperados (metas quantificadas) - (Modelo de ficha em anexo 2 do já

referido aviso).

Para este efeito são válidos, desde que incluam os elementos supra referidos, os

documentos ou instrumentos já aprovados pelo Município nesse domínio, nomeadamente o

Plano de Desenvolvimento Social (PDS). Estes documentos devem ser enviados em Anexo

ao PEDU ou identificado link para consulta.

E. Resultados esperados, fatores críticos de sucesso e interdependências,

alinhamento com os objetivos e metas quantificadas do respetivo PO, fatores críticos de

sucesso e interdependências;

F. Modelo de governação

As propostas de PEDU devem ter em conta as dotações programadas, para a totalidade do

período de programação, para o Eixo Urbano de cada PO.

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Cláusula 7.ª - Dever de Sigilo

1. O adjudicatário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e

não técnica, comercial ou outra, relativa à entidade adjudicante, de que possa ter

conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato.

2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas

a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado

direta e exclusivamente à execução do contrato.

3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que seja

comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo adjudicatário ou a

que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a

pedido das entidades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.

Cláusula 8.ª - Responsabilidade do Adjudicatário

1. Serão inteiramente da conta do adjudicatário os encargos e responsabilidades

decorrentes da utilização, no fornecimento e prestação do serviço objeto do presente

caderno de encargos, de materiais ou de outros elementos a que respeitem quaisquer

patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial,

comercial e intelectual.

2. Se a entidade adjudicante vier a ser demandada por ter infringido qualquer dos direitos

acima mencionados, o adjudicatário indemnizá-la-á de todas as despesas que, em

consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for.

Secção II - Obrigações da Entidade Adjudicante

Cláusula 9.ª - Preço base e Preço Contratual

1. O parâmetro base do preço contratual referido na alínea a) do n.º 1 do art. 47.º do CCP é

fixado em € 25.000,00 (vinte e cinco mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

2. O valor proposto será considerado anormalmente baixo quando corresponder a um

montante 50% inferior ao constante no número anterior.

3. Pela prestação do serviço objeto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais

obrigações constantes do presente caderno de encargos, a entidade adjudicante deve pagar

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ao adjudicatário o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em

vigor, se este for legalmente devido.

4. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja

responsabilidade não seja expressamente atribuída à entidade adjudicante.

Cláusula 10.ª - Condições de Pagamento

1. A quantia devida pela entidade adjudicante, nos termos da cláusula anterior, deve ser

paga no prazo de 60 dias após a receção por este município da respetiva fatura, a qual só

pode ser emitida após o vencimento da obrigação respetiva.

2. Para efeitos do número anterior, a obrigação considera-se vencida com a prestação do

serviço objeto do contrato.

3. Em caso de discordância por parte da entidade adjudicante, quanto ao montante indicado

na fatura, deve esta comunicar ao adjudicatário, por escrito, os respetivos fundamentos,

ficando o adjudicatário obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à

emissão de nova fatura devidamente corrigida.

4. As faturas devem conter as seguintes informações:

a) Designação e endereço do adjudicatário;

b) Data e número da fatura;

c) Referência e designação do procedimento ou da requisição externa, se aplicável;

d) Preço antes e depois de todos os impostos;

e) Taxa e valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA);

f) Referência ao número de compromisso.

5. As faturas que não cumpram estas disposições podem ser devolvidas.

6. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto nos n.ºs 1 e 4 da presente

cláusula, as faturas serão pagas através de cheque ou transferência bancária.

Capitulo III - Penalidades Contratuais e Resolução

Cláusula 11.ª - Penalidades Contratuais

1. Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, a entidade adjudicante pode

exigir do adjudicatário, sem prejuízo do seu direito de rescindir o contrato, o pagamento de

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uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nos

seguintes termos:

a) Pelo incumprimento das obrigações previstas no Capitulo II, Secção I, será aplicada

uma sanção que poderá ir até 50% do valor contratual;

b) Pelo incumprimento das restantes obrigações, será aplicada uma sanção que poderá

ir até 20% do valor contratual.

2. Na determinação da gravidade do incumprimento, a entidade adjudicante tem em conta,

nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do

adjudicatário e as consequências do incumprimento.

3. A entidade adjudicante pode compensar os pagamentos devidos ao abrigo do contrato

com as penas pecuniárias devidas nos termos da presente cláusula.

4. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que a entidade

adjudicante exija uma indemnização pelo dano excedente.

Cláusula 12.ª - Força Maior

1. Não podem ser impostas penalidades ao adjudicatário, nem é tida como incumprimento, a

não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que

resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem

a respetiva realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer

ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente

exigível contornar ou evitar.

2. Podem constituir força maior nos termos do número anterior, nomeadamente, os tremores

de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios

internacionais, atos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou

administrativas injuntivas.

3. Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituem força maior para os subcontratados do

adjudicatário, na parte em que intervenham;

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do adjudicatário ou a grupos de

sociedades em que este se integre, bem como a sociedade ou grupos de sociedades

dos seus subcontratados;

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c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza

sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo adjudicatário de

deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo adjudicatário de normas

legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do adjudicatário cuja causa,

propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao

incumprimento de normas de segurança;

f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do adjudicatário não devidas a

sabotagem;

g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser

imediatamente comunicada à outra parte, informando o prazo previsível para restabelecer a

situação.

5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações

contratuais afetadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao

impedimento resultante da força maior.

Cláusula 13.ª - Resolução por parte da Entidade Adjudicante

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na lei, a entidade

adjudicante pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o adjudicatário violar

de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem nos termos do

contrato ou da lei.

2. A entidade adjudicante pode resolver o contrato quando ocorra qualquer circunstância

que leve à perda da confiança entre si e o adjudicatário.

3. O direito de resolução exerce-se mediante notificação, por carta registada com aviso de

receção, dirigida ao adjudicatário, da qual consta a indicação da situação de incumprimento,

no prazo de 30 (trinta) dias a contar do seu conhecimento pela entidade adjudicante.

4. A resolução do contrato não prejudica o direito à indemnização que caiba à entidade

adjudicante, nos termos gerais de direito.

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Cláusula 14.ª - Resolução por parte do Adjudicatário

1. O adjudicatário pode resolver o contrato quando ocorra qualquer circunstância que leve à

perda da confiança entre si e a entidade adjudicante.

2. O direito de resolução exerce-se mediante notificação, por carta registada com aviso de

receção, dirigida à entidade adjudicante, da qual consta a indicação da situação de

incumprimento, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do seu conhecimento pelo adjudicatário,

salvo se esta cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a

que houver lugar.

Capítulo IV - Caução

Cláusula 15.ª - Caução

1. Não é exigível prestação de caução ao abrigo do art. 88.º, n.º 2 do CCP.

2. A entidade adjudicante pode, caso considere conveniente, proceder à retenção de até

10% do valor dos pagamentos a efetuar, conforme o previsto no art. 88.º, n.º 3 do mesmo

diploma legal indicado no n.º anterior.

Capítulo V - Resolução de Litígios

Cláusula 16.ª - Foro Competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a Competência do

Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, com expressa renúncia a qualquer outro.

Capítulo VI - Disposições Finais

Cláusula 17.ª - Subcontratação e Cessão da Posição Contratual

1. A subcontratação pelo adjudicatário e a cessão da posição contratual por qualquer das

partes depende da autorização da outra, nos termos do CCP.

2. Caso o adjudicatário, por razões de natureza excecional, necessite de realizar quaisquer

partes de serviços por subadjudicação ou por tarefa, requererá previamente, como indicado

no número anterior, a autorização à entidade adjudicante, indicando o fornecedor, prestador

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ou tarefeiro a que pretende recorrer. Deve fazer acompanhar tal solicitação de elementos

comprovativos e esclarecedores da necessidade invocada e da capacidade e competência

do subadjudicatário que propõe.

3. A entidade adjudicante reserva-se no direito de aceitar ou não a utilização dos

subadjudicatários propostos, tendo em consideração o previsto no art. 320.º do CCP.

4. No caso de existir subcontratação, o cocontratante permanecerá integralmente

responsável perante a entidade adjudicante, pelo exato e pontual cumprimento de todas as

obrigações emergentes do contrato.

Cláusula 18.ª - Comunicações e Notificações

1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e

comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP,

para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato.

2. Qualquer alteração das informações de contrato constantes do contrato deve ser

comunicada à outra parte.

Cláusula 19.ª - Contagem de Prazos

Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e feriados,

salvo indicação expressa em contrário.

Cláusula 20.ª - Legislação Aplicável

O presente contrato é regulado pelo Código dos Contratos Públicos, bem como pelas

disposições legislativas e regulamentares aplicáveis, de acordo com a natureza do serviço a

contratar, vigentes na legislação portuguesa.