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1 S. Paciornik DCMM PUC-Rio Processamento de Imagens e Microscopia Digital Prof. Sidnei Paciornik Laboratório de Processamento Digital de Imagens Laboratório de Microscopia Digital Depto. de Ciência dos Materiais e Metalurgia [email protected]

Processamento de Imagens e Microscopia

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Estudo de processamento de imagens digitais e microscopia.

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Page 1: Processamento de Imagens e Microscopia

1S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Processamento de Imagens

e Microscopia Digital

Prof. Sidnei Paciornik

Laboratório de Processamento Digital de Imagens

Laboratório de Microscopia Digital

Depto. de Ciência dos Materiais e Metalurgia

[email protected]

Page 2: Processamento de Imagens e Microscopia

2S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Equipe

Marcos Henrique Mauricio – coordenação e operação

Otavio Gomes – CETEM – microscopias, PDI, mineralogia

Julio Alvarez, Hirschel Rouco, Gustavo Schinazi e Debora

Wagner – aplicações em aglomerados de Fe

Maria Beatriz Vieira – VALE –

Gustavo de Deus, Claudia Reis, Luciana Pacheco, Karina

Giorgi, Patricia Werner – aplicações em odontologia

José Roberto d’Almeida – colaboração na área de

compósitos

Page 3: Processamento de Imagens e Microscopia

A Diversidade das Imagens Digitais

Page 4: Processamento de Imagens e Microscopia

4S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

A Imagem Digital

Um mundo de quadradinhos pixel

l Qualidade depende da Quantidade e tamanho dos pixels

Resolução espacial

Quantidade de cores

Quantização ou resolução tonal

120, 122, 120 181, 155, 134Mín = 0

Máx = 25584, 84, 83 132, 109, 100

Modelo RGB

(Red, Green, Blue)

Page 5: Processamento de Imagens e Microscopia

5S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Processar uma imagem

Usar operações matemáticas para alterar os valores dos

pixels de uma ou mais imagens

Melhorar a qualidade da imagem

Para que o observador “veja melhor”

Para preparar a imagem para ser analisada pelo próprio

computador (análise de imagens)

Page 6: Processamento de Imagens e Microscopia

6S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Realce de Contraste

Imagem original com baixo contraste Imagem após expansão de contrasteNote a formação de faixas de tonalidade

constante, com transições abruptas.

Page 7: Processamento de Imagens e Microscopia

7S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Pseudo-Cores

Imagem original com 3 faixas tonais Imagem após aplicação de pseudo-

coresNote a variacão de cor do vermelho, no

centro, para o laranja, na periferia,

revelando problema de iluminação na

imagem original.

Page 8: Processamento de Imagens e Microscopia

8S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Correção de Iluminação Irregular

Imagem original com iluminação

irregularNote que o canto superior direito está muito

mais brilhante do que o canto inferior

esquerdo.

Imagem após correção de iluminação

Filtro Passa-AltaNote a correção do fundo e o aumento de contraste.

Page 9: Processamento de Imagens e Microscopia

9S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Redução de Ruído Aleatório

Imagem com ruídoNeste caso, os pixels de ruído têm

intensidade muito mais alta do que seus

vizinhos.

Imagem após redução do ruído

Filtro MedianaNote pequenos defeitos residuais nas

bordas dos objetos e da imagem.

Page 10: Processamento de Imagens e Microscopia

10S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Redução de Ruído Aleatório

Original

Filtro

Sigma

27 x 27

s = 37

Page 11: Processamento de Imagens e Microscopia

11S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Redução de Ruído Periódico

Imagem com ruído periódico Note que o ruído ocorre em duas direções,

com freqüências distintas.

Imagem após redução do ruído

Filtragem no domínio de FourierNote defeitos residuais nas bordas da

imagem.

Page 12: Processamento de Imagens e Microscopia

13S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Recuperação de Foco

Imagem fora de foco Imagem após correção de foco

Page 13: Processamento de Imagens e Microscopia

15S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Analisar uma imagem

Extrair informação quantitativa

Fazer medidas semi-automáticas ou automáticas

Vantagens da Análise Digital de Imagens

Realiza medidas impossíveis de se obter manualmente

Realiza medidas milhares de vezes mais rápido

Realiza medidas muito mais acuradas

Page 14: Processamento de Imagens e Microscopia

16S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Metrologia de Instrumentos

Page 15: Processamento de Imagens e Microscopia

17S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Medida de “Stress” Ambiental em Plantas

Ramos grossos

Ramos finos

Page 16: Processamento de Imagens e Microscopia

20S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Análise de Partículas em Materiais

Partículas duras identificadas Partículas duras alongadas e grandes

Page 17: Processamento de Imagens e Microscopia

21S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Análise de Material Sinterizado

Material sinterizado

Grãos conectados por fusão incipiente

Fronteiras entre grãos detectadas

Medição da qualidade da sinterização

Tamanho de Grão ASTM: 3.15

WC-matriz: 68 %

WC-WC: 32%

Page 18: Processamento de Imagens e Microscopia

22S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Caracterização Microestrutural

O Tetraedro de Ciência e Engenharia de Materiais

Processamento

Performance Propriedades

Estrutura

As microscopias são necessárias para revelar a microestrutura

Page 19: Processamento de Imagens e Microscopia

23S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Digital

Integração entre microscópio e computador oferecendo,

aquisição digital de imagens, automação do microscópio e

análise de imagens.

Microscópio Óptico

Câmera Digital

Platina Motorizada

x-y-z

Aquisição de Imagens

Computador

Controle do Microscópio

Análise de Imagens Outros componentes

motorizados

Page 20: Processamento de Imagens e Microscopia

24S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Digital

Interface

Imagem

Digital

Imagem

Processada

e Analisada

Controle das

Lentes Magnéticas

Camera CCD

MET

Page 21: Processamento de Imagens e Microscopia

25S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Espaço de Parâmetros

X-Y-Z-T- Mag - Contraste - Pol

Varredura Espacial

(X-Y)i => (X-Y)j => …

Com autofoco (Zi, Zj, Zk,…)

Imagens em Mosaico

(X-Y)i => (X-Y)j => (X-Y)k => …

Com i, j, k em campos adjacentes

Processos Dinâmicos

microscopia in situ

Microscopia Co-localizada

{Varredura Espacial}@(Tl, Tm, Tn,…)

T1T2

T3T4

T5

Page 22: Processamento de Imagens e Microscopia

28S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Autofoco

Page 23: Processamento de Imagens e Microscopia

31S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Exemplo de Mosaico - MO

Seção de um tubo compósito

Um campo com objetiva de 5X

= 2.75 x 2.20 mm2

Mosaico

7x3 campos = 19.25 x 6.60 mm2

2 mm

500 µm

2 mm

500 µm

Page 24: Processamento de Imagens e Microscopia

32S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Profundidade de Foco e Foco Estendido

Motivação

Microscopia Óptica tem profundidade de foco limitada,

restringindo a observação de amostras com relevo.

Princípio

Adquirir uma seqüência de imagens em diferentes valores de foco

(altura z) e extrair, de cada imagem, apenas os pixels em foco para

montar uma imagem resultante totalmente focada.

Usar o operador Sobel, como no autofoco, para detectar pixels em

foco de cada imagem em cada altura z.

Page 25: Processamento de Imagens e Microscopia

33S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Aplicação do Foco Estendido

Objeto deformado

Z1 Z2

Z4

Z3

Z5 Z6

Foco Estendido

Page 26: Processamento de Imagens e Microscopia

34S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Exemplo de Foco Estendido

Page 27: Processamento de Imagens e Microscopia

35S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Co-Localizada

Motivação

Obter informações complementares de cada campo de uma amostra.

Variações ao longo do tempo

Ex: Modificação microestrutural causada por ataque químico.

Variações em função do tipo de microscopia

Ex: Contrastes complementares de MO e MEV em mineralogia

Princípio

Capturar diversos campos em coordenadas x-y conhecidas,

Realizar o ataque químico (com ou sem retirada da amostra do microscópio) e repetir a captura nas mesmas coordenadas, tantas vezes quanto for necessário.

Ou

Capturar imagens dos mesmos campos em outro tipo de microscópio

• Correção de magnificação, posição, rotação e distorções

Page 28: Processamento de Imagens e Microscopia

38S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

resinadente

Embutimento

Pressiona

corte

Coletor de

Líquidos

Pressiona

Lâmina

Exemplo – Análise de Dentina

Page 29: Processamento de Imagens e Microscopia

39S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Varredura

Espacial

Varredura

Espacial

Abaixa

Amostra

Ataque Ácido

In Situ

Focaliza

Amostra

Seqüência Experimental

Repete para vários tempos de ataque

Page 30: Processamento de Imagens e Microscopia

40S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

0-seg

20 µm

15-seg

20 µm

30-seg

20 µm

60-seg

20 µm

180-seg

20 µm

300-seg

20 µm

Quantificação do Processo

0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Fra

çã

o d

e Á

rea

Tu

bu

lar

(%)

Tempo (s)

EDTA

EDTAC

CA 1%

CA 5%

CA 10%

Page 31: Processamento de Imagens e Microscopia

41S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Co-Localizada MO-MEV

MineralFórmula

químicaZ

Pirita FeS2 20,66

Hematita Fe2O3 20,59

Magnetita Fe3O4 21,02

Pirrotita FeS 22,35

Pentlandita (Fe, Ni)9S8 23,36

Calcopirita CuFeS2 23,54

Covelita CuS 24,64

Bornita Cu5FeS4 25,34

Esfalerita ZnS 25,39

Calcocita Cu2S 26,38

200 µm

Page 32: Processamento de Imagens e Microscopia

42S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Co-Localizada MO-MEV

MineralFórmula

químicaZ Cor ao MO

Pirita FeS2 20,66 amarelo claro

Hematita Fe2O3 20,59 cinza claro

Magnetita Fe3O4 21,02 cinza rosado

Pirrotita FeS 22,35 amarelo escuro

Pentlandita (Fe, Ni)9S8 23,36 amarelo claro

Calcopirita CuFeS2 23,54 amarelo latão

Covelita CuS 24,64 azul

Bornita Cu5FeS4 25,34 púrpura

Esfalerita ZnS 25,39 cinza

Calcocita Cu2S 26,38 cinza claro

piritacalcopirita pentlandita

200 µm

Page 33: Processamento de Imagens e Microscopia

43S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Microscopia Co-Localizada MO-MEV

Page 34: Processamento de Imagens e Microscopia

44S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Cristalização de Parafina

Crescimento e movimento de cristais de parafina

Page 35: Processamento de Imagens e Microscopia

45S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Observação Dinâmica

Page 36: Processamento de Imagens e Microscopia

46S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Quantificação do Processo

Medida de velocidade da frente de cristalização

0

5

10

15

20

0 600 1200 1800 2400 3000 3600

Time (s)

Dis

pla

cem

en

t(m

m)

Page 37: Processamento de Imagens e Microscopia

47S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Estudos de Caso

Page 38: Processamento de Imagens e Microscopia

48S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

APLICAÇÕES: TUBOS E DUTOS,

COMPÓSITOMATRIZ: POLIÉSTER

REFORÇO: FIBRA DE VIDRO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO: ENROLAMENTO FILAMENTAR

Estudo de Caso 1 - Compósito

Page 39: Processamento de Imagens e Microscopia

49S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

DEPENDENDO DO CARREGAMENTO

PREVISTO, OS SEGUINTES

PARÂMETROS DEVEM SER

OTIMIZADOS:

●ÂNGULO DE ENROLAMENTO;

●NÚMERO DE CAMADAS EM CADA ÂNGULO

●SEQÜÊNCIA DE EMPILHAMENTO DE CAMADAS;

●NÚMERO TOTAL DE CAMADAS;

●ESPESSURA DE CADA CAMADA.

Enrolamento Filamentar

Page 40: Processamento de Imagens e Microscopia

56S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

●ÂNGULO DE ENROLAMENTO;

●SEQÜÊNCIA DE EMPILHAMENTO

●NÚMERO DE CAMADAS POR ÂNGULO

●NÚMERO TOTAL DE CAMADAS

●ESPESSURA DA CAMADA

BSE - 300 X

Análise de Fibras e Camadas – MEV

Elétrons retro-espalhados

- Ótimo contraste de número atômico

- Pouca sensibilidade a defeitos de

preparação

- Ideal para Análise de Imagens

Page 41: Processamento de Imagens e Microscopia

57S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

4 x 7 = 28 campos

Mosaico

●ÂNGULO DE ENROLAMENTO;

●SEQÜÊNCIA DE EMPILHAMENTO

●NÚMERO DE CAMADAS POR ÂNGULO

●NÚMERO TOTAL DE CAMADAS

●ESPESSURA DA CAMADA

Page 42: Processamento de Imagens e Microscopia

58S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Camada

Seqüência de Discriminação de Camadas

Page 43: Processamento de Imagens e Microscopia

59S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

CAMADA 1

CAMADA 3

CAMADA 5

CAMADA 7

CAMADA 9

CAMADA 11

CAMADA 2

CAMADA 4

CAMADA 6

CAMADA 8

CAMADA 10

CAMADA 12CAMADA 13

Resultado Qualitativo

Page 44: Processamento de Imagens e Microscopia

60S. Paciornik – DCMM PUC-Rio

Resultado Quantitativo