43
PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

PROCESSO DE BOLONHA

espaço comum europeu de ensino superior até 2010

Luís Antero Reto

São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

Page 2: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

2

CONTEXTOCONTEXTO Estabelecimentos de Ensino Superior – UE 3.300

Estabelecimentos de Ensino Superior – Europa 4.000

Número de estudantes em 2000 – 12.5 milhões

As universidades empregam 34% dos investigadores

Agenda de Lisboa (2000/Março)A U.E. deve ter como principal objectivo criar a EUROPA DO CONHECIMENTO“A economia mais competitiva e dinâmica do mundo baseada no conhecimento, capaz de um crescimento sustentado, com mais e melhores empregos e maior coesão social”.

Existe em cada país da UE um responsável pela monitorização da implementação da Agenda de Lisboa

Page 3: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

3

CRONOLOGIACRONOLOGIA

ANTECEDENTES

1988 – Comemoração dos 900 anos da UNIVERSIDADE DE BOLONHA (a mais antiga instituição universitária)

MAGNA CARTA DA UNIVERSIDADE(18 Set. 1988)

1998 – DECLARAÇÃO DA SORBONNEEm Maio desse ano quatro Ministros da Educação (Inglaterra, Alemanha, França e Itália) assinam uma declaração que visa “A HARMONIZAÇÃO DA ARQUITECTURA EUROPEIA DO SISTEMA DE EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR”.

Page 4: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

4

ACORDO DE BOLONHAACORDO DE BOLONHA

1998 – A 19 de Junho desse ano 29 ministros acordam no documento chave de todo o processo – A DECLARAÇÃO DE BOLONHA – esta declaração assume como objectivo central a criação, até 2010 de uma ÁREA EUROPEIA DE ENSINO SUPERIOR.

Page 5: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

5

DECLARAÇÃO DE BOLONHA (1998)DECLARAÇÃO DE BOLONHA (1998)PRINCIPAIS OBJECTIVOSPRINCIPAIS OBJECTIVOS

Adoptar um sistema de fácil compreensão e com graus comparáveis

Adoptar um sistema de dois ciclos de Estudos: Graduação e Pós-Graduação

Estabelecer um sistema de créditos (ECTS) – European Credit Transfer System

Promover a mobilidade, superando os obstáculos administrativos e o reconhecimento legal

Promover a Cooperação Europeia na garantia de qualidade

Promover a dimensão Europeia no Ensino Superior

A partir desta declaração os ministros comprometem-se a realizar uma cimeira de dois em dois anos para avaliar a

evolução do processo

Page 6: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

6

DECLARAÇÃO DE PRAGA – 2001DECLARAÇÃO DE PRAGA – 2001

MAIS LINHAS DE ACÇÃOMAIS LINHAS DE ACÇÃO

Inclusão no processo de estratégias de aprendizagem ao longo da vida

Envolver no Processo de Bolonha as Instituições Universitárias e os estudantes como parceiros essenciais

Promover a atractividade da área Europeia de Ensino Superior

Page 7: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

7

DECLARAÇÃO DE BERLIM – 2003DECLARAÇÃO DE BERLIM – 2003

Na Cimeira de Berlim os ministros comprometem-se a acelerar o processo estabelecendo metas intermédias até 2005, para:

Estabelecer garantias de Qualidade

Adopção de um sistema de graus essencialmente estruturado em dois ciclos

Reconhecimento de graus (diplomas)

Uma linha de acção adicional intitulada “Estudos Doutorais e Promoção dos Jovens Investigadores”

Nasce aqui uma menção específica aos programas doutorais e a um 3º ciclo de Estudos

Page 8: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

8

DECLARAÇÃO DE BERGEN – 2005DECLARAÇÃO DE BERGEN – 2005

Compromisso de até 2007 reforçar a dimensão social e remover os obstáculos à mobilidade, fazendo progressos nas seguintes dimensões:

Implementar standards e directivas para assegurar a qualidade

Implementar uma estrutura nacional de qualificações

Recompensar e reconhecer graus conjuntos

Criar oportunidades para espaços de aprendizagem flexíveis em Educação Superior

Page 9: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

9

Dos 29 Estados iniciais passou-se em Maio de 2005 para 45 Estados, empenhados na construção de um espaço europeu comum de Educação e Investigação.

A actual Comissão Europeia está apostada na criação de um Instituto Europeu de Tecnologias na próxima década.

A Estrutura final de ENSINO SUPERIOR EUROPEU a adoptar plenamente até 2010 encontra-se estruturada em 3 ciclos de Estudos:

1º CICLO – 3/4 Anos ⇨ 180 ou 240 CRÉDITO2º CICLO – 1/2 Anos ⇨ 60 ou 120 CRÉDITOS3º CICLO – 3 Anos ⇨ (Doutoramento – com, ou sem, partes lectivas)

O sistema prevê a certificação internacional de todos os cursos a partir de AGÊNCIAS NACIONAIS DE CERTIFICAÇÃO.

Page 10: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

10

ESTRUTURA DO PROCESSO DE ESTRUTURA DO PROCESSO DE BOLONHABOLONHA

(1º) Nível – Decisões Politico cada 2 anos

(2º) Nível - Organiza o Politico trabalho no intervalo das cimeiras bi – anuais

Cimeira dos Ministros Europeus responsáveis

Pelo Ensino Superior

GRUPO DE ACOMPANHAMENTO

PRESIDÊNCIA

Pais presidente da EU

(6 meses)

VICE-PRESIDÊNCIA

Pais que acolhe a próxima cimeira

2007 – Reino Unido

MEMBROS CONSULTIVOS

Conselho

da Europa

EI Estrutura

Pan-Europeia

ENQUA Agência

Europeia de Qualidade do

Ensino Superior

EUA Associação Europeia de

Universidades

ESIBUniões

Nacionais de

Estudantes na Europa

EURASHEAssociação Europeia de

Instituições de Ensino Superior

UNESCO EUNICERepresentan

tes

de negócios na Europa

Page 11: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

11

OSOS OBJECTIVOSOBJECTIVOS DE BOLONHADE BOLONHA

Facilitação da mobilidade de diplomados

Facilitação do reconhecimento de diplomas

Definição de uma matriz comum de organização curricular do ensino superior

Estruturar um sistema europeu de qualificações – mercado de trabalho alargado

Reforçar os mecanismos de aprendizagem ao longo da vida

Page 12: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

12

OBJECTIVOS DE BOLONHAOBJECTIVOS DE BOLONHA(Implícitos)(Implícitos)

● NÍVEL POLÍTICO

Criar uma verdadeira União Europeia com base numa comunidade académica completamente interdependente e cosmopolita.

Criar redes de competência europeias que possam competir com os EUA ao mesmo nível de escala.

Atenuar os níveis de identidade nacionais, aumentar as

competências linguísticas e a diversidade cultural.

Page 13: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

13

OBJECTIVOS DE BOLONHAOBJECTIVOS DE BOLONHA(Implícitos)(Implícitos)

● EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DO SISTEMAEFICÁCIA E EFICIÊNCIA DO SISTEMA

Diminuir as taxas de insucesso (ciclos curtos)

Permitir o financiamento diferenciado

▫ Por ciclos▫ Por áreas

Aumentar a concorrência

Qualificar e diferenciar a mão-de-obra europeia

Forçar “uma revolução” pedagógica

Page 14: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

14

DINÂMICAS DE BOLONHADINÂMICAS DE BOLONHA

Encadeamento de ciclos curtos (aumento do potencial de credenciação);

Massificação tendencial do primeiro grau da pós-graduação;

Incremento da mobilidade e da concorrência entre universidades no início do segundo ciclo.

Page 15: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

15

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEMOBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Preparação para o mercado de trabalho

Preparação para a vida como cidadãos em sociedades democráticas

Desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento e manutenção de uma base alargada e avançada de conhecimento

Page 16: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

16

DO ENSINO À APRENDIZAGEMDO ENSINO À APRENDIZAGEM

OBJECTIVOSOBJECTIVOS

Definição do que o professor pretende leccionar – centrado no professor

RESULTADOS DA APRENDIZAGEMRESULTADOS DA APRENDIZAGEM

Definição do que se espera que o estudante aprenda – centrado no estudante

Page 17: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

17

DEFINIÇÃO DOS RESULADOS DA DEFINIÇÃO DOS RESULADOS DA APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM

Definição do que se espera que o estudante saiba, compreenda e/ou seja capaz de demonstrar após o completamento da aprendizagem.

É necessário que esteja definido se os resultados da Aprendizagem são um limiar ou uma referência.

Todos os resultados da aprendizagem estabelecidos deveriam estar de acordo com a avaliação e com o critério de graduação definidos.

Page 18: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

18

ALGUMAS PISTASALGUMAS PISTAS

Uma abordagem centrada no estudante requer mais trabalho, mesmo se há menos horas de ensino formal● A motivação do professor no ensino deve ser reconhecida

Os estudantes devem ter mais liberdade mas também mais responsabilidade e prestação de contas do seu trabalho contínuo● Mantenha os limites de prazo para apresentação do trabalho● Dê-lhes constante feedback sobre o seu progresso

Page 19: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

19

AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS

AVALIAÇÃO POR PARES EXTERNOS

STANDARDS E DIRECTIVAS COMUNS

REGISTO EUROPEU DE AGÊNCIAS

Page 20: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

20

QUALIDADEQUALIDADE

““O último desafio para a garantia de O último desafio para a garantia de qualidade na Europa encontra-se no qualidade na Europa encontra-se no desenvolvimento da transparência e desenvolvimento da transparência e no intercâmbio das boas práticas e de no intercâmbio das boas práticas e de critérios comuns que permitam o critérios comuns que permitam o reconhecimento mútuo dos diferentes reconhecimento mútuo dos diferentes processos”.processos”.

EUA – (Associação das Universidades Europeias, TRENDS III, Maio de 2003)

Page 21: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

21

REDES DE GARANTIA DE QUALIDADE NA REDES DE GARANTIA DE QUALIDADE NA EUROPAEUROPA

▪ ▪ ENQA ENQA – – European Association for Quality Assurance▪ ▪ ECAECA – – European Consortium for Acreditation

FORO CONSULTIVO EUROPEUFORO CONSULTIVO EUROPEU

▪ ▪ ENQUA / EUAENQUA / EUA▪ ▪ EURASHEEURASHE (Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior)▪ ▪ ESIBESIB (Uniões Nacionais de Estudantes Europeus)

Page 22: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

22

A QUALIDADE NO ENSINO A QUALIDADE NO ENSINO SUPERIOR NA EUROPASUPERIOR NA EUROPA

Reconhecimento formal por autoridades públicas competentes

Regulação por autoridades externas

Adequação dos recursos tanto humanos como financeiros

Definição de metas e objectivos

Independência

Estabelecimento e publicação de critérios e procedimentos usados na avaliação

Estabelecimento de responsabilidades de cada Agência Nacional

Page 23: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

23

LINHAS ORIENTADORAS DA LINHAS ORIENTADORAS DA QUALIDADEQUALIDADE

Recomendações da ENQA

Os resultados e recomendações do relatório são: Haverá padrões europeus para a garantia de qualidade

interna e externa e para as agências de garantia de qualidade externa

Espera-se que as agências de garantia de Qualidade Europeias se submetam a uma revisão cíclica de 5 em 5 anos

Haverá uma ênfase em subsidiariedade com revisões nacionais onde possível

Será produzido um registo europeu de agências de garantia de qualidade

Um Comité de Registo Europeu agirá como guardião para a inclusão de agências no registo

Será estabelecido um Fórum Consultivo Europeu para Garantia de Qualidade na Educação Superior

Page 24: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

24

UMA METODOLOGIA PARA UMA METODOLOGIA PARA DESENHAR, PLANEAR EDESENHAR, PLANEAR E

IMPLEMENTAR OS CURRICULAIMPLEMENTAR OS CURRICULA

METODOLOGIA TUNING:METODOLOGIA TUNING:

Para graus mono, inter e multidisciplinares, integrados e conectados: válidos para graduados com perfis amplos

Foco nas competências

ABORDAGEM TUNING:ABORDAGEM TUNING:

Centrada nos estudantes Definição de perfis académicos e profissionais baseados nas

necessidades sociais Definição de resultados de aprendizagem Identificação de competências gerais e específicas Curricula orientada para os resultados Abordagens ao ensino, aprendizagem e avaliação Seguro de qualidade: monitorização e avaliação

Page 25: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

25

UMA METODOLOGIA PARA UMA METODOLOGIA PARA DESENHAR, PLANEAR EDESENHAR, PLANEAR E

IMPLEMENTAR OS CURRICULAIMPLEMENTAR OS CURRICULA

METODOLOGIA TRADICIONAL:METODOLOGIA TRADICIONAL: Desenvolvida num contexto nacional genericamente

para programas de estudo mono-disciplinares Orientada para educar graduados com um perfil

tradicional Focada no conhecimento e conteúdos

ABORDAGEM:ABORDAGEM: Orientada para o staff e professor Temas obrigatórios a cobrir Orientada para o “input”

Page 26: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

26

ORDENAÇÃO PONDERADA DAS COMPETÊNCIAS MAIS ORDENAÇÃO PONDERADA DAS COMPETÊNCIAS MAIS IMPORTANTESIMPORTANTESTodos os temasTodos os temas

GRADUADOS GRADUADOS (Estudantes)(Estudantes) Capacidade de análise e síntese Capacidade para aprender Capacidade para aplicar o conhecimento à prática Conhecimentos elementares de informática Capacidade de se adaptar a novas situações

EMPREGADORESEMPREGADORES Capacidade para aprender Capacidade para aplicar o conhecimento à prática Capacidade de análise e síntese Capacidade de se adaptar a novas situações Capacidade de interacção pessoal

ACADÉMICOSACADÉMICOS Conhecimento básico do campo de estudo Capacidade de análise e síntese Capacidade para aprender Capacidade para gerar novas ideias (criatividade) Capacidade para aplicar o conhecimento à prática

Page 27: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

27

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS DO COMPETÊNCIAS GENÉRICAS DO PROJECTO “TUNING”PROJECTO “TUNING”

Capacidade de análise e de síntese Capacidade de aprender Resolução de problemas Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática Capacidade de adaptação a situações novas Preocupação com a qualidade Competências em gestão da informação Competência para trabalhar autonomamente Trabalho de equipa Capacidade para organizar e planear

As 10 principais competências com base nos pareceres de estudantes, professores e empregadores

Page 28: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

28

DESCRITORES DE DUBLINDESCRITORES DE DUBLIN(Cinco categorias)(Cinco categorias)

Conhecimento e compreensão

Aplicação do conhecimento e compreensão

Formulação de juízos

Competências de comunicação

Competências de aprendizagem

Page 29: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

29

Matriz de competências vs métodos Matriz de competências vs métodos pedagógicospedagógicos

Aprendizagem Avaliação

Competências Presencial Autónoma Formativa e somativa

Conhecimento e compreensão

Aula teóricaSeminárioTutorialVisita de estudoOrientação de trabalho

TrabalhoE-aprendizagemEstágio

Exames e testesRelatório (projecto ou estágio) + discussão/desempenhoDissertaçãoE-avaliaçãoApresentação de trabalhosSéries de problemas

Aplicação de conhecimento e compreensão

Aula de problemasLaboratórioTutorialOrientação de trabalho

TrabalhoEstudoEstágioE-aprendizagem

Exames e testesSéries de problemasRelatório + discussão/desempenhoDissertaçãoApresentação de trabalhoE-avaliação

Page 30: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

30

Matriz de competências vs métodos pedagógicos (cont.)

Aprendizagem Avaliação

Competências Presencial Autónoma Formativa e somativa

Formulação dejuízos

TutorialOrientação de trabalho

EstudoTrabalhoEstágioE-aprendizagem

Exames e testesRelatório + discussão/desempenhoDissertaçãoE-avaliação

Competênciasde comunicação

Módulos de expressão e de língua estrangeira

Preparação de relatórioTrabalho em grupo

Relatório + discussão/desempenhoDissertaçãoApresentação de trabalho

Competências de aprendizagem

TutorialOrientação de trabalho

EstudoPesquisa documentalEstágio

Relatório + discussão (de pesquisa)DissertaçãoApresentação de trabalho (de pesquisa)

Page 31: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

31

Descritores de DublinDescritores de Dublin

Competências do 1º cicloConhecimentoeCompreensão

a) Possuir conhecimentos e capacidades de compreensão numa área de formação a um nível que:1) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde;2) Corresponda e se apoie em materiais de ensino de nível avançado;3) Em alguns domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta da mesma

Aplicação deConhecimento e compreensão

b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade adquiridos, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua área profissional;c) Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e de construção e fundamentação da sua própria argumentação

Formulação dejuízos

d) Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante, particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentar as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos sociais, científicos e éticos relevantes

Page 32: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

32

Descritores de DublinDescritores de Dublin

Competências do 1º ciclo (cont.)Competências deComunicação

e) Competências que lhes permitem comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas

CompetênciasdeAprendizagem

f) Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia

Page 33: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

33

Descritores de DublinDescritores de Dublin

Competências do 2º ciclo ConhecimentoeCompreensão

a) Possuir conhecimentos e capacidades de compreensão a um nível que:1) Sustentando-se nos conhecimentos obtidos no 1º ciclo, os desenvolva e aprofunde;2) Permitam e constituam a base de desenvolvimento e ou aplicações originais, em muitos casos em contexto de investigação.

Aplicação deConhecimento e compreensão

b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas e não familiares, contextos alargados e multidisciplinares ainda que relacionados com a sua área de estudo.

Formulação dejuízos

c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e esses juízos

Page 34: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

34

Descritores de DublinDescritores de Dublin

Competências do 2º ciclo (cont.)Competências deComunicação

d) Ser capazes de comunicar as suas conclusões e os seus conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades.

CompetênciasdeAprendizagem

e)Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto -orientado ou autónomo.

Page 35: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

35

DESENHO DE MÓDULODESENHO DE MÓDULO

COMPONENTES PRINCIPAISCOMPONENTES PRINCIPAIS

Descritores de nível Resultados de aprendizagem Critérios de avaliação Critérios de graduação Estratégias de ensino

A maioria das competências gerais/transversais desenvolvem-se melhor em simultâneo com as

competências específicas do tema.

Page 36: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

36

ECTS E RESULTADOS DA ECTS E RESULTADOS DA APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM

Descrição das unidades do curso individual a ser incluídas no catálogo do curso

Título do curso, código Nível do curso Ano / Semestre / Trimestre do estudo Número de créditos (baseado na quantidade de trabalho) Nome do professor Objectivo do curso (expresso, preferencialmente, em

termos dos resultados da aprendizagem e competências) Pré-requisitos Conteúdos do curso Leituras recomendadas Métodos de ensino Métodos de avaliação Língua usada na instrução

Page 37: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

37

SUPLEMENTO DO DIPLOMASUPLEMENTO DO DIPLOMA

Informação sobre o tipo e estatuto da instituição e programa;

Informação que diga respeito ao nível, volume de trabalho e perfil da qualificação estrangeira, que ajude a identificar o protótipo do país de acolhimento;

Informação sobre os componentes do programa, créditos ganhos e graus conseguidos;

Uma descrição dos resultados de aprendizagem esperados;

Informação com respeito a objectivo e função da qualificação, que permitam uma comparação com o objectivo para o qual o reconhecimento é pretendido.

É importante anotar que o Suplemento do Diploma contém uma descrição breve do sistema de Ensino Superior do qual a qualificação tem origem. De futuro esta secção do Suplemento do Diploma referir-se-á à grelha das qualificações naturais.

Page 38: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

38

ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO 1º REFORMA CURRICULAR DO 1º

CICLOCICLO

Exemplo de matriz curricular:Exemplo de matriz curricular:

33 anos, 30 disciplinas semestrais;

disciplinas teóricas de base;

disciplinas metodológicas de base;

disciplinas experimentais;

disciplinas de especialização;

1 minor noutra área científica (5 disciplinas);

1 diploma de estudos superiores ao fim de 2 anos.

Page 39: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

39

ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO REFORMA CURRICULAR DO

MESTRADOMESTRADO

Organização (matriz curricular comum):Organização (matriz curricular comum):

3 semestres escolares + 1 semestre de dissertação;

5 disciplinas semestrais nos 3 semestres escolares;

dissertação + 1 semestre de investigação no 4º semestre

Page 40: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

40

ISCTEISCTEREFORMA CURRICULAR DO REFORMA CURRICULAR DO

DOUTORAMENTODOUTORAMENTO

1 ano escolar + 2 para dissertação

Ano escolar (diploma de estudos aprofundados em sociologia?):

● 2 disciplinas complementares (mestrados);● 3 seminários semestrais teórico-metodológicos;● 1 seminário de projecto (2º semestre).

Continuação para doutoramento (4 semestres):● 1 seminário de investigação por semestre;● ciclo de conferências;● elaboração da tese de doutoramento.

Page 41: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

41

A MATRIZ DE BOLONHAA MATRIZ DE BOLONHA

Dois ciclos e três graus:

graduação; pós-graduação- Mestrado- Doutoramento

Oito anos distribuídos pelos três graus em 3+2+3ou 4+1+3

Page 42: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

42

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

A implementação de um novo paradigma de ensino -aprendizagem é difícil

A liberdade tradicional de ensinar tem de se comprometer com a coerência de um programa que confere um grau académico

Os resultados da aprendizagem devem corresponder à quantidade de trabalho do estudante

Deve haver correspondência entre os resultados da aprendizagem e métodos de ensino e avaliação

A maioria das competências gerais desenvolvem-se melhor com métodos de ensino apropriados.

Serão as mudanças rápidas quanto baste?● Demasiado lentas: deixadas para trás● Demasiado apressadas: mais formais do que reais

Page 43: PROCESSO DE BOLONHA espaço comum europeu de ensino superior até 2010 Luís Antero Reto São Luís do Maranhão – Brasil - 29 de Agosto de 2006

43

DESAFIOSDESAFIOS Aumentar a procura do Ensino Superior

● Aprendizagem ao longo da vida

Internacionalizar o ensino e a investigação● Atrair estudantes e investigadores de alto nível de todo o

mundo● Criar condições para que os doutorados europeus não vão para

os E.U.A.

Desenvolver uma colaboração efectiva entre as universidades e a indústria● Promover a inovação e a aplicabilidade do conhecimento

Aumentar a proliferação de lugares de produção de conhecimento● Aumentar a subcontratação da investigação às universidades

por parte da indústria● Encurtar o tempo entre as descobertas e a aplicação

⇨ Reorganizar o conhecimento● especializar

mas● promover a interdisciplinaridade

Ligar as universidades aos problemas e à vida das comunidades