Prof.: Luis Carlos

O capital aquilo que pode ser usado para compraralguma coisa objetivando vend-la novamente a fim derealizar um lucro financeiro.

Para Marx, o capital s existe dentro do processo detroca econmica a riqueza que cresce do processode circulao em si e constitui a base do sistemaeconmico do capitalismo.

Em resumo , capital tudo aquilo que pode serinvestido para fornecer lucro e multiplicar o dinheiro.

O capitalismo o sistema econmico em que o capital setorna um modo de organizar a economia de um pas, isto , aproduo e a troca de bens e servios.

Nesse sistema todos os meios de produo (terras, fbricas,mquinas, edifcios) e o capital (dinheiro) so propriedadesprivadas, ou seja, tm um dono.

No capitalismo o poder poltico, econmico e social controlado pelos detentores do capital, isto , daqueles quecontrolam os meios de produo, circulao e distribuio debens ( grandes empresrios, produtores, latifundirios etc.)

Objetivo: obteno do lucro

Baseia-se na propriedade privada dos meios de produo

Economia comandada pelo mercado funcionando conforme a lei da oferta e da procura, concorrncia, comrcio monetarizado.

Relao de trabalhoassalariada.

O trabalhador vendesua fora de trabalho aosdonos dos meios deproduo, recebendo umsalrio, enquanto osproprietrios ficam comos lucros.

Obteno da mais-valia

De maneira sucinta, "Mais-valia" aquela parte do valor da mercadoria produzida pelo trabalho do operrio que retida pelo proprietrio na forma de lucro.

Veja bem, para Marx, o valor da mercadoria definido pela quantidade de trabalho nela dispendido. Assim, se um trabalhador gasta 4 horas para produzir uma mercadoria cujo valor, vamos dizer de 100, 00 reais, trabalhando 8 horas dirias o operrio estar produzindo 200,00, certo? Mas como trabalhador assalariado, um contrato estabelecido lhe devolver em dinheiro o equivalente a quatro horas trabalhadas, sendo que ele trabalhou e produziu por 8 horas seguidas. uma troca injusta, o trabalhador que vende sua fora de trabalho recebe menos pelo que produz. Essa parte de valor produzido que o proprietrio deixa de devolver ao trabalhador a razo do lucro no modo de produo capitalista e Karl Marx chama de "Mais-Valia" ou sobretrabalho. Ou seja, o lucro no um valor acrescido mercadoria, mas aquele que no foi devolvido ao trabalhador.

Tem no dinheiro e seus similares(cartes de crdito, cheques) o seu principal meio de troca.

Sociedade dividida em classes sociais: burguesia e proletariado

Apresenta desigualdades sociais

Fim de expediente cinco e meia

Carto de ponto, operrios

Saem da fbrica cansados da explorao

Oito horas e de p

E de p na fila nibus lotado

Duas horas em p ou sentado

Vida de operrio

Vida de operrio

Vida de operrio

Braos na mquina operando a situao

Crescimento da produo

E o lucro do patro

Semana do patro

Ganncia do patro

Desde os primrdios

At hoje em dia

O homem ainda faz

O que o macaco fazia

Eu no trabalhava

Eu no sabia

Que o homem criava

E tambm destrua...

Homem Primata

Capitalismo Selvagem

Oh! Oh! Oh!...(2x)

Eu aprendi

A vida um jogo

Cada um por si

E Deus contra todos

Voc vai morrer

E no vai pro cu

bom aprender

A vida cruel...

Homem Primata

Capitalismo Selvagem

Oh! Oh! Oh!...(2x)

Eu me perdi

Na selva de pedra

Eu me perdi

Eu me perdi...

"I'm a cave man

A young man

I fight with my hands

(With my hands)

I am a jungle man

A monkey man

Concrete jungle!

Concrete jungle!"

Desde os primrdios

At hoje em dia

O homem ainda faz

O que o macaco fazia

Eu no trabalhava

Eu no sabia

Que o homem criava

E tambm destrua...

Homem Primata

Capitalismo Selvagem

Oh! Oh! Oh!...(2x)

Eu aprendi

A vida um jogo

Cada um por si

E Deus contra todos

Voc vai morrer

E no vai pr'o cu

bom aprender

A vida cruel...

Homem Primata

Capitalismo Selvagem

Oh! Oh! Oh!...(2x)

Eu me perdi

Na selva de pedra

Eu me perdi

Eu me perdi

Eu me perdi

Eu me perdi...

O sistema capitalista apresentou grande dinamismo aolongo da sua histria, durante o qual evoluiugradativamente e foi se transformando medida queos desafios surgiam.

Considerando seu processo de desenvolvimento,costuma se dividir o capitalismo em quatro fases:

Comercial

Industrial

Financeiro/Monopolista

Informacional

Tem essa denominao devido a acumulao do capital que era feitaentre metrpoles e colnias atravs da explorao das colnias deexplorao (retirada de matrias-primas)

Grandes navegaes: marcou essa etapa do capitalismo (Portugueses eEspanhis)

produtos

manufaturados

matrias-primas e

produtos agrcolas(borracha, algodo, estanho,

cobre, cacau, acar, caf)

POTNCIAS INDUSTRIAIS

METRPOLES

COLNIAS E REAS

DE INFLUNCIA (Brasil, ndia, Bolvia, Chile,

Peru, Congo Belga)

As regras das relaes entre as metrpoles e colnias foram estabelecidas pelo Pacto Colonial, segundo o qual a colnia s podia manter relaes comerciais com a metrpole. Surgiu , assim, a primeira diviso internacional do trabalho (DIT).

Pregava a interveno estatal da economia a fim de promover a prosperidade nacional e o poder do Estado

Metalismo: a riqueza de uma nao era medida pela quantidade de metais preciosos acumulados

Busca de uma balana comercial favorvel para impedir a concorrncia com produtos estrangeiros

Monoplio: a metrpole tinha exclusividade no comrcio com a colnia (Pacto Colonial)

Marcado pelas transformaes ocasionadas pela Revoluo Industrial

Mudana do trabalho manual para o mecnico e utilizao de novas fontes de energia.

Partilha da frica e da sia entre as potencias colonialistas europeias o imperialismo

Objetivo: lucro atravs da produo de mercadorias e do trabalho assalariado

Substituio do trabalho artesanal ou manufatura pela maquinofatura,

Mudanas econmicas, sociais, polticas e espaciais

Comandada pelo Reino Unido

Utilizao de mquinas a vapor atravs do carvo mineral

Aumento da escala de produo de mercadorias

Ampliao dos lucros e extrao da mais-valia

O regime assalariado passa a ser a relao de trabalho mais adequada ao capitalismo tomando o lugar da relao escrava que era menos lucrativa

A DIT da fase do capitalismo industrial, na realidade mudou muitopouco em relao do capitalismo comercial. A diferena principal que as metrpoles passaram a ser industrializadas.

Matrias-primas

COLNIAS METRPOLES

Produtos industrializados

Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princpios e teorias polticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade poltica e econmica.

Neste sentido, os liberais so contrrios ao forte controle do

Estado na economia e na vida das pessoas.

A economia deve seguir separada do Estado, deixando seu funcionamento livre e entregue ao mercado, pois sua interveno atrapalharia o seu funcionamento e os lucros dos capitalistas

Defendia a liberdade de contrato de trabalho sem controle de Estado ou presso de sindicatos, ou seja , os princpios burgueses

Utilizao de novas fontes de energia (petrleo) e inovaes tecnolgicas:

Motores , eletricidade, telefonia , mecnica, automobilismo, metalurgia , petroqumica etc

A cincia passa servir ao capital.

As fbricas passam a necessitar de matrias-primas, de energia, mo-de-obra de mercados para seus produtos

Expanso imperialista na frica e sia

Caracterizou-se pela concentrao do capital financeiro (bancos) e industrial e pela formao de grandes monoplios e oligoplios

Isso enfraqueceu a livre concorrncia e o aparecimento de indstrias gigantescas.

O capital acumulado nas etapas anteriores precisava de outras atividades, alm da atividade industrial, para ser multiplicado.

Foi quando se desenvolveram os bancos, as corretoras de valores e grandes grupos empresariais iniciando o processo de concentrao de capital.

Avano de novas tecnologias e fontes de energia, aumentando a produo

Aumenta-se o nmero de indstria para atender a nova produo e consumo

Aumenta a concorrncia sobressaindo-se as empresas maiores, ocorrendo fuses e surgindo empresas gigantescas (monoplios)

Essas empresas se associam aos bancos que passam administrar e concentrar o capital em um nmero menor de empresas

Os bancos passam a ter um papel maior como financiadores da produo

Surgem as bolsas de valores e as S/A (Sociedades Annimas, cujo capital constitudo por aes)

A concorrncia passa a ser bem menor, pois o mercado fica oligopolizado,

Aes: so papis, emitidos por sociedades annimas, que representam a menor parte do capital de uma empresa. O investidor em aes passa a ser co-proprietrio da sociedade annima (acionista), participando dos seus lucros ou prejuzos. As aes so negociadas nas bolsas de valores.

Monoplios: refere-se a monoplio, situao na qual apenas uma empresa detm grande parte das vendas de determinado produto no mercado. Quando o mercado controlado por um grupo de empresas, ocorre o oligoplio.

Os monoplios e oligoplios reduzem a concorrncia, controlando fatia considervel do mercado. Eles impem os seus preos, podendo elev-los ou reduzi-los quando quiserem, prejudicando, assim, os consumidores.

CARTEL Acordo entre empresas que estabelecem o preo de seus produtos, sua produo e dividem o mercado consumidor entre si, violando a concorrncia econmica. Ex.: OPEP, as Sete Irms, OIC (Organizao Internacional do Caf) etc.

TRUSTES formado um grupo de empresas que resolvemabandonar suas respectivas autonomias de mercado, para formar umanica corporao de modo que possa se fortalecer .

Constituem associaes de vrias empresas que controlam todas asetapas da produo de um a mercadoria desde a extrao da matriaprima at sua comercializao. Podem ser horizontais (empresas domesmo ramo) ou verticais (empresas de ramos diferentes)

Ex.: unio entre a Sadia e a Perdigo (mesmo segmento) para a criaoda Brasil Foods. As unies entre bancos, como Ita-Unibanco e Real-

Santander tambm so consideradas trustes .

CONGLOMERADOS Conjunto de empresas reunidas sob o controle de um nico grupo. Ex.: Grupo Mitsubishi, General Motors, Siemens, Fiat, Unilever, Bayer, Nestl, Hitachi etc.

HOLDING Empresa que controla um conjunto de outras empresas por meio da compra da maior parte de suas aes. No produz, apenas administra outras empresas. uma forma jurdica de disfarar um cartel ou um truste. Ex.: Nestl, Grupo Edson Queirs, J. Macedo, Grupo Po de Acar (que opera lojas sob as bandeiras Po de Acar, Casas Bahia, Extra Hipermercados e Ponto Frio)

Ocorreu devido ao descompasso entre a superproduo desordenada e a ausncia de consumidores com capacidade para absorv-la.

Causas

Estabilidade dos salrios incompatibilizando o aumento do consumo.

Grande especulao na Bolsa de Valores (NY). No havia compradores para as aes o que ocasionou uma grande queda nos preos.

Recuperao da indstria europia aps a 1 Guerra Mundial, que passou a importar menos dos EUA.

Consequencias

Queda da bolsa de valores, falncia generalizada, fome, desemprego.

Foi um plano criado para combater a crise de 1929

Consistia em buscar um planejamento econmico baseado na interveno do Estado, limitando e regulando as questes de ordem econmica e poltica

Seu objetivo era acabar com o desemprego e fortalecer a produo e a renda da populao prejudicada pela Crise de 1929.

Essa poltica acabou com o Liberalismo Poltico e foi denominada de Keynesianismo(devido ao seu criador , John Maynard Keynes), sendo adaptada para o Estado de Bem Estar Social nos pases europeus.

Caracterizado pelas transformaes acarretadas pela 3 Revoluo Industrial ou Revoluo Tecnocientfica e pelo processo de globalizao, onde o capitalismo atinge sua fase informacional-global.

O lucro passa a ser obtido de forma global atravs da atuao das grandes empresas transnacionais pelo mundo e atravs do mercado financeiro global (Bolsas de Valores).

O capitalismo continua sendo industrial e financeiro.

Industrial devido s novas tecnologias empregadas no processo produtivo (robtica, super computadores etc.) e financeiro por causa da desmaterializao do dinheiro que passa a circular rapidamente pelo sistema financeiro globalizado atravs de bancos e bolsas de valores virtuais.

As multinacionais passam a ser chamadas de transnacionais

Ocorre a acelerao do fluxo de capitais, informaes e pessoas e tambm uma alterao profunda nas relaes de produo resultadas de pesquisa cientficas.

Sua principal caracterstica: o domnio do conhecimento e da informao, necessitando de pessoas altamente qualificadas para atuar no mercado de trabalho

reas de conhecimento: informtica, telecomunicaes, biotecnologia, robtica, qumica fina

A diviso internacional do trabalho (DIT) consiste na especializao produtiva dos pases e das regies e na intensificao das trocas. Esta especializao das funes econmicas um reflexo da solidificao da globalizao.