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02641-2010-000-03-00-2 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RR
Volume
1/1 Apenso
0 Origem: Vara do Trabalho de Teofilo Otoni
CDA(s):
Dependência: 01461-2009-077-03-00-5 RO
Tramitação conjunta:
Autuação 30/09/2010
Distribuição
Tramitação Preferencial Lei n° 12.008/2009
Massa Falida
Procedimento Sumaríssimo
Portador de Deficiência
Particularidade Menor de Idade
RA/TST-874/2002
Segredo de Justiça
Agravante(s) EDIMAR NASCIMENTO PINA Celso Soares Guedes Filho - OAB/MG 45383
Agravado(s) RICARDO ELETRO DIVINOPOLIS LTDA, . Marta de Lima Carvalho Ribeiro - OAB/MG 70175
0264100-25.2010.5.03.0000
luizcav 71570/10
i 0%
Rua Wene/redo Portela 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Manai 40
Sahi 42/43 e 29 (Biblioteca) Centio CEP 39800-078 Teofilo Otoni MG
City Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666
Jts PETIÇÃO VÁLIDA
FRENTE E VERSO \ D \ O ( A C 1 A
I CELSO FILHO r coníato@advocaaacelsofilho adv bi
wvtnvadvocauacelsoftího advbr
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do
Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região /MG.
(agravo de instrumento contra seguimento recurso cT? revista)
AGRAVO DE INSTRUMENTO NO RECURSO DE REVISTA.
RO - 01461-2009-077-03-00-5 - 3a Turma
••"• Edimar Nascimento Pina.
Adv.: Dr. Celso Soares Guedes Filho.
•> Ricardo Eletro Divinópolis Lida.
Adv.: Dr. Vanderlei Rodrigues dos Santos.
** EDIMAR NASCIMENTO PINA, brasileiro, solteiro,
vendedor, CPF: 020.336.637-39, RO: 1.0.10.233 - SSP/ES, CTPS: 52.350,
série: 00010-ES, PIS: 124.3705U.2.1.7. filiação: José Nascimento Pina e
Maria Dilma Chames Pina, DN: 06.03.1974, r e s i d e n t e e d o m i c i l i a d o à
Rua Júlio Costa, n° 322, bairro Palmeiras, CEP: 39.802-016,
Teofilo Otoni/MG (Adv: Celso Soares Guedes Filho. OAB/MG
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Em face da Recda:
** RICARDO ELETRO DIVINOPOLIS LTDA. CNPJ
64.282.601/0013-76, (Eih.nl. de_TejòíiloOj.oni\, Praça Tivadentes, n°
87, Centro, CEP: 39.800-000, Teofilo Otoni/MG (Adv:.Vanderlei
Ro&Miues_do_s_Santo?, QAB/MG50.925);
Vem a Vossa Excelência interpor o presente:
flflfuf nu Vi'Q»(.J
A D V O C A C I A
~ CELSO FILHO i
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO
DE REVISTA aduzindo o seguinte:
INSIGNES SENHORES DOUTOS MINISTROS DO
COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
1. PEÇAS TRASLADADAS. TEMPESTTVIDADE.
1.1. PEÇAS TRASLADADAS OUE FORMAM ESTE
INSTRUMENTO DE AGRAVO.
Reclamatória trabalhista n°. 01461-2009-077-03-00-5:
ff.02/07: 19/28: 44: 52/61: 63/70: 72/91. frente e verso (este onde
há):
Declaram-se, sob inteira responsabilidade deste Subscritor, nos
termos do art. 830 da CUT, autênticas as fotocópias ora
instrumentalizadas neste recurso, ou seja, conferem com as que
constam dos autos; que ora se encontram numeradas de a.
1.2. TEMPESTTVIDADE. DECISÃO AGRAVADA DE F.
91 OUE TRANCOU O RECURSO DE REVISTA. SOB
EVIDENTE EQUÍVOCO. DMV.
PDM-04
*>°L Rua Wenejredo Portela. 107 - CEP- 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teofilo Otoni MG
City Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 1666
$
PETIÇÃO VALIDA
FRENTE E VERSO A D V O C A C. I A
I CELSO FILHO i conlalo@advocaaacelsofilho adv br
www advocaciacehofilho adv.br
Publicada a intimação das partes em 06.08.2010. sexta-feira (í.
91v). o prazo legal para o presente Agravo de Instrumento em
Recurso de Revista terá encerramento em 16.8.2010. segunda-
feira, considerando-se que seu início se deu no primeiro dia útil
após do da publicação, ou seja, 09.08.2010, segunda-feira. Com
este lançamento em protocolo recursal perante o Eg. TRT/3, na
data de hoje (16.8.2010), tem-se de sua tempestividade a
merecer recebimento, processamento, julgamento e
provimento.
> > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >
2. PROCESSO ORIGINAL. RECLAMATÓRIA
TRABALHISTA N°. 01461-2009-077-03-00-5.
Perante Sua Excelência Doutora Desembargadora Vice-
Presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 3a
Região, tramitam os autos do Recurso de Revista n°. 01461-
2009-077-03-00-5 - ff. 87/90v. interposto por Edimar Nascimento
Pinta (ora, Agravante), em face da Ricardo Eletro Divinópolis Ltda
(Agravada), contra v. acórdão regional (ff.83/85) que negou
provimento ao recurso ordinário de ff. 64/70.
» » » » » » » » » » » » » » » » » » »
3. DO COMBATE ITEM A ITEM. PONTO POR
PONTO. SEM EXCEÇÃO. DA DECISÃO AGRAVADA:
PDM-04
Seyue nu > vr.so Q
4
A D V O C A C I A
_v CELSO F I L H O 1
Ao apreciar o Recurso de Revista interposto pelo Autor (Jorge
Apolinário do Nascimento) a v. decisão agravada (f.91),
equivocadamente, d. m. v., negou-lhe seguimento cf. abaixo se
demonstra:
"PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS.
Tempestivo o recurso (decisão publicada em 07/06/2010 - f.
86; recurso apresentado em 14/06/2010 - fl. 105).
Regular a representação processual, fl(s). 07.
Dispensado o preparo (f. 61).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS.
DANO MORAL - INDENIZAÇÃO
Constata-se que a parte recorrente, em seus temas e
desdobramentos, não conseguiu demonstrar divergência
jurisprudencial válida e específica, muito menos a violação de
qualquer dispositivo de lei federal e/ou da Constituição da
República, como exige o artigo 896, alíneas "a" e "c", da
Consolidação das Leis do Trabalho.
CONCLUSÃO.
DENEGO seguimento ao recurso de revista.
» » » » » » » » » » » » » » » » » » »
*
3.1. DA DECLARADA INESPECIFICIDADE DOS
JULGADOS DIVERGENTES - DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL-ART. 896. "a".
a) Sob evidente equívoco, d. m. v., assim decidiu a v. decisão
agravada:
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^ Rua Wenelredo Portela. 107 • CEP 39800-079 ou Rua Jorge Multai 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teofilo Otoni MG
City Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666 PETIÇÃO VALIDA FRENTE E VERSO
A D V C) ( A C I A
I CELSO FILHO í contato@ad\ otaaacel.sofilho adv br
w\\ w advocaciacehofilho adv bi
"...) É sabido que o deferimento da indenização por dano
moral exige prova inequívoca e inabalável de que o
empregador incorreu em conduta contrária ao direito, ou em
prática de ato ilícito ou antijurídico que possam estar na origem
dos alegados danos sofridos.
No caso dos autos, entretanto, não há prova quanto aos fatos
noticiados na peça vestibular. O autor não se desincumbiu
satisfatoriamente do encargo de comprovar que foi obrigado a
servir de "garoto propaganda'' para o empregador, utilizando
uniforme para fazer a divulgação de seus produtos e
promoções, ou seja, o autor não provou os fatos constitutivos
do seu direito, na forma do art. 333, I, do CPC e 818 da CLT.
O depoimento pessoal do preposto da reclamada foi no sentido
de que "a camisa utilizada pelo autor era fornecida
gratuitamente; que a camisa é alterada conforme a promoção da
época, normalmente em datas especiais, como dia das mães,
natal, etc; que o empregado não necessita de já se apresentar na
empresa com a camisa, mas apenas vesti-la durante o labor; que
a maioria dos empregados acha mais conveniente já se
apresentar com a camisa, para evitar a troca de roupas; que não
havia qualquer "trenzinho da alegria" nas ruas, feito pelos
vendedores*' (H. 56).
Desta forma, ao contrário do que alega o autor, restou
caracterizado que o reclamante utilizava as camisetas
promocionais como uniforme e no ambiente de trabalho,
utilizando a reclamada do exercício regular do seu poder
diretivo, não havendo provas de que era obrigado a utilizá-las
fora do local de serviço.
Essa constatação, a meu ver, não traduz ofensa à honra ou à
imagem do reclamante, até porque não há evidencia de que
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frem' nu VfMplJ
6
A D V O C A C I A
5 CELSO FILHO i
houve exploração indevida e desautorizada da imagem do
• autor, conforme acentuado na sentença (II. 57). pelo que não há
dano moral a compensar.
Logo, não ficou provada qualquer circunstancia ensejadora de
reparação por dano moral nos autos, não procede o pleito
reformulado.
Nada a reparar (...)''. f.83/verso
b) Interposto a tempo e modo, o Recurso de Revista obreiro
ff 87/90) demonstrou de forma cabal que a matéria discutida
nos autos tem sido alvo de interpretação diversa por outros
tribunais, conforme jurisprudência juntada nos respectivo RR:
INDENIZAÇÃO. USO DA IMAGEM. PROPAGANDA.
SUPERMERCADO. INDENIZAÇÃO. A ENTREGA DE
CAMISETAS COM A LOGOMARCA_DE_PRODUTJ>S
DOS FORNECEDORES DO EMPREGADOR. PARA
SEREM USADAS EM SERVIÇOS. CONFIGURA USO
INDEVIDO DA IMAGEM. O DIREITO
PERSONALÍSSIMO DE IMAGEM ENCONTRA
AMPARO CONSTITUCIONAL. ASSIM COMO O
PAGAMENTO PELO SEU USO. O EMPREGADOR NÃO
PODE DISPOR DESSE DIREITO PERSONALÍSSIMO
OBRIGANDO O EMPREGADO A FAZER PROPAGANDA
DE PRODUTOS QUE MUITAS VEZES CONTRARIAM SUAS
CONVICÇÕES PESSOAIS OU RELIGIOSAS SEM SUA
PRÉVIA AUTORIZAÇÃO, PARA AUMENTAR SEUS
LUCROS. (TRT/1; RJ 01144-2005-225-01-00-3; Parte:
RECORRENTE: MARIA LÚCIA DA COSTA E CARREFOUR
COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.; Parte: RECORRIDO: OS
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0^ i
i Rua Weneliedo Portela 107-CEP 39800-079 ou Rua Jorge Manai 40
Salas 42/43 c 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teofilo Otoni MC
City Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075 PFTTCÃn VÁT TT)A
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666 r&lHfJiU VAL,1JJ£
FRENTE E VERSO -\ n v o c A ( i -\
i CELSO F I L H O i conlaío@advocactacehofi!ho adv bt
m m adxocactacelòqfilho ad\ bt
MESMOS; Relator: DESEMBARGADOR JOSÉ ANTÔNIO
TEIXEIRA DA SILVA; Julgamento: 12/12/2007; Órgão
Julgador: TURMA 6; Publicação: DORJ DE 13/03/2008, P.
III, S. II, FEDERAL).
c) Conforme demonstrado, o Recurso de Revista obreiro
preencheu satisfatoriamente os requisitos constantes do art. 863,
a, da CLT, fazendo por merecer o seu seguimento e conseqüente
apreciação pelo Colendo TST.
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4. DO PEDIDO DO AGRAVANTE A VOSSAS
EXCELÊNCIAS.
ÍNCLITOS SENHORES DOUTOS MINISTROS DO
TST:
Face ao exposto e ao que dos autos constam, cf. fotocópias ora
anexas, REQUER o Agravante:
4.1. A PROCEDÊNCIA DESTE RECURSO. DANDO-SE-LHE
PROVIMENTO. REFORMANDO A DECISÃO AGRAVADA DE
F.91. destrancando-se o Recurso de Revista, com subida
imediata a Vossas Excelências para recebimento,
processamento, julgamento e PROVIMENTO, visto que
demonstrada, satisfatoriamente, a divergência jurisprudencial
válida e específica que assegura o direito à indenização
PDM-04
iVyy' nu M-IMIÍ )
8
A D V O C A C I A
3 CELSO FILHO 2
decorrente do uso indevido da imagem do Empregado, in casu,
Agravante.
5. JUNTANDO OS DOCUMENTOS referidos retro,
RESPEITOSAMENTE.
ROGA E ESPERA PROVIMENTO.
Teofilo Otoni MG, 13° dia de agosto de 2010
CesefSda s Filho
onaelhettfrtstadual Efetivo
Micnel Pereii a ãé Oliveira e n Advocacia
OAB/MCT- 24 483-E
PDM-04
Rua Wencfredo Portela. 107 - CEl: 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40 Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Cem x> CEP: 39800-078 Teofilo Otoni MC City Shopping Fone: 33 3522.5075 Fax: 33 3522.2260 e 33 3522.5075 Residência: 33 3521.1450 Cel: 9985.1397 I 9954.1666
A D V O C A C I A
CELSO FILHO " - coniato(àadvocaciacetsofilho. ad\: br
www.advocaciucalsofifho.adv.hr
Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da Vara do
Trabalho de Teofilo Otoni/Minas Gerais.
nz PROTOCOLO 0 7 DEZ ^009
• TSÒFILO OTONI Wt - 3* REGIÃO
** EDIMAR NASCIMENTO PINA, brasileiro, solteiro,
vendedor, CPF: 020.336.657-39, RG: 1.010.233 SSP/ES, CTPS: 53.350,
série: 00010-ES, PIS: 124.37958.21.7, ílliação: José Nascimento Pina e
Maria Dilma Chames Pina, DN: 06/03/1974, residente e domiciliado
à Rua Júlio Costa, n°. 322, Palmeiras, CEP: 39.802-016, Teofilo Otoni
MG, vem a VOSSA EXCELÊNCIA propor a presente:
<**> RECLAMATÓRIA em face de:
* * RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA. CNPJ
64.282.601 /0043-76. (Filial de Teofilo Òtòni/MG). Praça Tiradentes
n. 87, Centro, CEP 39.800.000, Teofilo Otoni MG, aduzindo o
seguinte:
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 / CLT)
mmvsm
(A). DIREITO DE IMAGEM.
Relata o Autor os seguintes fatos e dados.
1. DO CONTRATO DE TRABALHO. y
a. Admitido em 02.5.2008 prestando serviços na Loja do
Reclamado, em Teofilo Otoni, da mesma maneira até 19.11.2009
* Rua Wencfredo Portela 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Maltar 40
Salas 42'43 e 29 (Biblioteca) CcntriCEP 39800-078 Teofilo Otom MG
tilv Shopping Fone 33 3522 507. Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5071
Residência 31 3121 1410 Cel 9985 1397 I 9954 1666
A D k V O C A C I A
CELSO FILHO i contato^ advoc a aacclsofilho ad\ b>
www udvocauat chojilho ad\ h/
quando foi demitido, por iniciativa da Reclamada, dispensado de
cumprir o período do aviso prévio.
b. Vendedor de "eletrodoméstico pesado" (televisão, geladeira,
fogão, dentre outras mercadorias da linha). A remuneração mensal
variava em média em R$1.100,00/mês. Era comissionista puro. A
jornada contratual do Autor seria, mas não foi, das 9h às 19h com
intervalo de 2h para almoço e descanso, de segunda-feira à sexta-
feira e aos sábados, das 9h às 13h. Portanto, 44 horas semanais.
Divisor 220. Na Reclamada, ao tempo de labor do Reclamante e até
presente data, trabalham muitos mais de 10 empregados.
c. No entanto, o Autor, efetivamente, cumpria a jornada diária das
09h a 19h, com intervalo de 01h30min. De segunda-feira à sexta-
feira. Aos sábados, das 8h às 13h. Sempre assíduo, dedicado.
produtivo, sem advertência lícita.
(
2. DIREITO DE IMAGEM. PROPAGANDA EFETIVADA.
RESSARCIMENTO DEVIDO PELA RECLAMADA.
Declaro autêntico este documento em cópia
(Ari 630 I CLT)
1 3
a. O Reclamante, sem querer ser, foi, efetivamente, um "garoto
propaganda" ambulante da Reclamada. Para todo lugar onde ia, no
decorrer da jornada de trabalho e até que chegasse em casa ou na
própria loja, o Reclamante fazia propagandas da Reclamada,
usando roupas com logotipo e induções aos que para ele olhavam
de utilização dos respectivos produtos e promoções. (Fotos
anexas).
Q Rua Wencfredo Portela. 107 • CEP 19800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40 Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) CenlioCEP 39800-078 Teóji/o Otoni MG City Shopping Fone 33 3522 1075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075 Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666
V A D V O C A C I A
CELSO FILHO i contato@ad\'ocaciacclsofilho.advbi
www advoc auacehojilho adv br
b. Não tinha opção. Usava as roupas determinadas pela
Reclamada, nas cores e nos símbolos por esta escolhidos e
impressos/bordados ou serigrafados, com letras garrafais.
Induvidosamente. o Reclamante tornou-se, no decorrer do pacto
laborai, em garoto propaganda, sem perceber valor algum por
isso. O ressarcimento pecuniário indenizatório é dever da
Reclamada, sendo direito do Reclamante. )5elo uso de sua imagem
viva na propaganda de seus produtos, serviços e promoções (estes
da Reclamada).
c. Acontece, porém, que a contratação do pessoal especializado
para esse tipo de atividade empresarial tem um custo e forçar o
empregado, in casu. o Reclamante a fazer-se de "garoto
propaganda" em substituição à contratação especializada, não tem
custo adicional algum para a Reclamada. Só que o Reclamante não
foi contratado para tanto.
Declaro autentico este documento em cópia
(Art 830 ICLX)
Celso Soai Iduogado RpsíyxfcafrtíflaoV Pessoal
Anexo n1
d. Como sugestão pela imagem viva do Reclamante utilizada pela
Reclamada, quando do tempo laborai, como propaganda, tem-se o
importe equivalente a, pelo menos, 01 salário mensal do Autor
(remuneração comissionada média de R$1.100.00) por mês
trabalhado (19 meses x R$1.100.00 = R$20.900.00): como se apurar
em liquidação; sendo certo que o valor será no douto arbítrio
Julgador/Reparador de Vossa Excelência.
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3. DA PROPAGANDA COM O USO DE "UNDTORME".
a. O uso do pseudo "uniforme" é obrigatório. Camisa com
propaganda da Loja, em letras garrafais, fornecida pela
Rua Wencfredo Portela 107 CEP 39800-079 ou Rua Joige Mattar. 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) CeifwCEP 3980ÍUI78 Teofilo Otoni MC
City Shopping Fone 13 3522 50'5 fax 31 3522 2260 e 33 1522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 1666
A D V O C A C I A
CELSO FILHO comaioiciudvücauacelsofilho ad\ bi
m m adtocatunehnfilho ad\ hi
Reclamada. As demais peças do vestuário Ida cintura para baixo)
e o calçado são previamente determinados pela Reclamada (cor,
tipo de tecido, tipo de calçado e espécie e cor da meia), porém,
não são peças fornecidas pela Reclamada. São de uso obrigatório
da forma como previamente determinada pela empresa, porém,
serrf custo algum para esta. O que é um absurdo !
b. A ausência do uso obrigatório das demais peças informadas
resulta em advertência Ao Reclamante e três advertências, ainda
que todas desse tipo, gerariam a demissão por justa causa. O
Reclamante, até 19.11.2009, não foi advertido, sempre usou
pseudo "uniforme" tal como determinado pela empresa.
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(B). PEDIDO DO AUTOR. A VOSSA EXCELÊNCIA:
Especificações.
Expositis. REQUER:
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 /CLT)
ffi, B(ie<)rtal
4. NOTD7ICAÇÃO/'CITAÇÃO. A notificação/citação da
Reclamada, para, querendo, em dia e hora, previamente
designados para audiência, apresentar a defesa que tiver, ficando
advertida que não sendo contestado o pedido, serão presumidos
verdadeiros os fatos ora alegados, pe/ia de revelia e confissão (art.
285 CPC):
5. PROCEDÊNCIA E DECLARAÇÃO. O reconhecimento com a
declaração da existência de relações jurídicas creditícia e
Rua Wencfredo Portela 107 CEr 39800 079 ou Ruu Joige Multar 40 Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Ceiu.v CEP 39800 078 Teottlo Otoni MC Cm Shopping Fone 33 3122 507 > rax 11 3522 2260 e 11 1322 1071 Residência 11 3521 1410 Cel 9985 1397 ' 9954 1666
A D V O C A C I A
CELSO FILHO cuntatofa ad\txa( utcílsofillu» ad^ I»
ivn H ad\ oi a( ut( (Aofilho ad\ h
indenizável havidas entre as partes, condenando a Reclamada a
pagar ao Reclamante, em pecúnia e no prazo legal, o valor do
douto entendimento julgador de V.Exa., a seguir pleiteado como
valor mínimo, sendo ao título de ressarcimento pelo direito de
imagem, o equivalente a 01 salário do Autor por mês (R$1.100.00),
de maio de 2008 a novembro de 2009 (19 meses), por ora,
RS2 0.900.00:
6. PROVAS. Em caráter de imprescindibilidade. A produção das
provas _ de naturezas: (a.) Oral (depoimento pessoal da
Reclamada/Representante legal, pena de confesso); (b.)
Testemunhai; (c.) Documental.
7. Gratuidade judiciária. Art. 790/CLT. Os benefícios da
gratuidade judiciária declarando, sob as penas da lei, ser pobre no
sentido legal, não podendo arcar com despesas processuais e
cominações legais, pena de faltar ao seu sustento.
» » » » » » » » » » » » » » » » » » » » »
8. Documentos e valor da causa. Juntando procuração,
documentos e dando à presente o valor parcial de R$20.900,00,
respeitosamente, PEDEE ESPERA DEFERIMENTO.
Declaro lutpntioo e s t e documento i m cópia
(An 830 i C IT )
010
Anexon
CelsoSori
p"ssoai
» » » » » » » » » » » » » » » » » » » » »
9. Em tempo: Registra-se. por oportuno, que alranscriçõo dos fatos e dos
dados acima e retro, está exatamente de acordo com as informações
prestadas pelo Autor, sendo tais informações da responsabilidade deste.
Teofilo Otoni/MG, 04° dia de dezembro de 2
OAB IMG*5 , 3 8 1
Rua Wencfredo Portela 107 - CLP 39800-079 ou Rua Joige Matlar 40 Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Cairo CEP 39800-078 Teofilo Otoni MC Cnv Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075 Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 1666
w
A D V O C A C I \
l CELSO FILHO i PROCURAÇÃO-Ad Tudicia et Extra.
contato(dadvotaLiaLLlsoJilho a(h bi uww advocatiatelsofdho ad\ hi
>%*/
(1.) OutOrgante: EDIMAR NASCIMENTO PINA. brasileiro, solteiro, vendedor, CPF:
020.336.657-39, RG: 1.010.233 SSP/ES, CTPS: S3.3S0, série: 00010-ES, PIS: 124.37958.21.7, filiação:
José Nascimento Pina e Maria Dilma Chames Pina, DN: 06/03/1974, residente e domiciliado à
Rua Júlio Costa, n°. 322, Palmeiras, CEP: 39.802-016, TeófilcrOtoru MG.
(2.) Outorgado: Celso Soares Guedes filho, brasileiro, casado, Advogado, inscrito
na OAB/MG sob n.° 45.383, CPF: 037.628.458-75, Escritório Profissional situado à Rua
Jorge Mattar, n.° 40, lojas/salas 42/43, 2o Piso, City Shopping, Centro, Cep- 39.800-078,
Teofilo Otoni/MG^ tel: (33) 3522-5075; Fax: (33) 3522-2260; Celular- 9985-1397, Resid.
(33) 3521-1450; e-mail: [email protected];
(3.) Dos Poderes e dos Objetivos da Outorga (cf. art. 654. §1°/CCS): Para o foro em
geral, os contidos e previstos na Lei Federal n.° 8.906/94, os das cláusulas ad judicia
et extra, os do art-38 do Código de Processo Civil e, ainda, (3.1.) poderes-para:
firmar compromissos e acordos, receber, dar quitação e recibo, reclamar direitos,
transigir, desistir, assinar termos, inclusive de inventariante; fazer as declarações de
estilo, renunciar o direito em que se funda a ação; reconhecer a procedência do
pedido; substabelecer, no todo ou em parte, com ou sem reservas de poderes, a
quem lhe convier ou a quem o Outorgante, por escrito, determinar. (3.2) Propor
ações de qualquer tipo ou natureza (sem exceção), inclusive a rescisória:
defesa/contestação, impetrar mandado de segurança, mandado de injunção,
habeas-data, opor suspeição, atuar em processos de qualquer natureza; firmar
declaração de pobreza quando for ,o, caso; representar o(a) Outorgante junto às
Repartições de qualquer nível da Administração Pública. CL3) Quanto à necessidade
de interposição de recurso processual, fica a critério do Outorgado interpor ou não,
sem questionamento deste(a) Outorgante. (3.4) Por prazo indeterminado.
Defender os interesses e os direitos jdo" Outorgante, em todas as
ícia 77 instâncias/entràncias judiciais e/on i administrativas, sem exceção
Teofilo Otoni nta-feifa, novembro
Edimar Nascimento Pina
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 I CLT)
010
pèi%m
DECLARAÇÃO DE POBREZA.
Lei Federal n.° 1.060/50 e/ou art. 790/CLT.
Declaro, sob as penas da lei, sabendo que declaração falsa é crime
e punido por lei, que sou pobre, não estou em condições de arcar
com despesas/é ônus processuais e cominações legais, pena de
faltar ao mêv. sustentofvb que ora declaro é a expressão da
verdade/jTeófilo Qtóni/MGTq^^-f^irai' 19 de novembro de 2009.
x l , " / . . T Ç , 7^r~~7'i—-C u.
^ X f t 8 3 M 1 r a S t 3 ^ vendedor, CPF: 020.336.657-
39, RG: 1.010.233 SSP/ES, CTPS: 53.350, série: 00010-ES, PIS: 124.37958.21.7, filiação:
José Nascimento Pina e Maria Dilma Chames Pina, DN: 06/03/1974, residente e
domiciliado à Rua Júlio Costa, j iT 322, Palmeiras, CEP: 39.802-016, Teófilo Otoni
MG.
Declaro autêntico este documento eiíi cópia
(Art 830 / CLT)
PODER JUDICIÁRIO • JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 3» REGIÃO
VARA DO TRABALHO DÉ TEÓFILO OTONI . TERMO DÈ AUDIÊNCIA RELATIVO AO
PROCESSO 01461-20D9-07TrÔ3-00-5 I s - / ' >
Aos 01 dias do mês de fevereiro do ano de 2010, na sede da VARA DO TRABALHO, DE TEÓFILO OTONI/MG, na presença do MM. Juiz Pedro Paulo
, Ferreira, lealizou-se audiênciaJNICIAL da Acâo Trabalhista - Rjo Ordinário ajuizada ° çor Edirríar Nascimento Pina em face/deWcardo EJetro Divinópolis Ltda..
* - " ' ' - > > • . • . • ' •
Às 13h26min, aberta ã audiência, fo/am, de ordem do Exmó(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes. ,
Presente o(a) reclamante, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Celso Soares Guedes Filho, OA8 ne 045383/MG.
Presente o preposto do(a) jeclamado, Sr(a). Alexandre Quaresma dos Santos, acompanhadò(a) do(a) adyogado(a), Dr(a). Vanderlei Rodrigues dos Santos, OAB n9 50925/MG,.que juntará cartade preposição e substabelecimento no prazo de 5 dias. '
CONCILIAÇÃO REJEITADA. Defesa escrita, com documentos. , -
, x Vista ao(à) reclamante por^Oõldias^áContar de 48 horas desta data. Para realização da ÍNSTRUÇÂO desígna-se a data de 25/02/2010, às 11
horas. , " Cientes as partes de que' deverão comparecer para depoirpento pessoal,
sób^pena de confissão (Súmula 74 do cot TST), comprometendo-se a trazer suas testemunhas independentemente de intimação. * _
Audiência encerrada às 13h31 min.
Nada mais. O inteiro teor desta ata estará disponível no site www.trt3.ius.br.
\ , - • • • • ' • . ; - •
Reclamante
Ferreira Juiz do Trabalho
Advoaado eclamante
" S ^ A A ^ O Reclamado Advogado(a) do(a) reclamado
Processo: 01461-2009-077-03-00-5
f Carla Lins Sambuc
DirètÒr(a) de-Secreta ria
.'luiíS
Declaro autêntico <&te 1 documento em cópia
. (Art. 830 / CLT);
VTT.OWTd-Ww .
Pag.1 ,
C0so líáárjííidade Pessoal
•Aduogodo
Anexo n"
#
EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DE TEOFILO OTONI-MG. fí
Autos n°.: 1461/2010
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830/CLT)
1 3 AGO010
Anekecr
383 idade Pessoal
RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA,
empresa já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe,
AÇÃO TRABALHISTA, que lhe é movida por EDIMAR NASCIMENTO
PINA, vem, respeitosamente, perante este nobre Juízo e Secretaria, por
seus procuradores in fine assinados, apresentar CONTESTAÇÃO, o que
passa a fazer nos seguintes termos.
I - MÉRITO
Insta informar que em 05/11/2009. o Reclamante
interpôs ação trabalhista requerendo rescisão indireta, verbas rescisórias.
horas extras, dano moral, multas dos artigos 477 e 467 da CLT, proc.
01276.2009.077.03.00.0, devendo ambas as ações julgadas juntamente
por esta Especializada.
1 - DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS, DIREITO À IMAGEM.
Inexistem danos morais e/ou à imagem do
Reclamante pelo uso de uniforme contendo marcas de grandes empresas de
eletrodomésticos e eletrônicos, sendo certo que o uniforme é inclusive
gratuito e visa inclusive promover os produtos vendidos pelo próprio autor,
auxiliando a venda, e jamais visa explorar a imagem do autor ou de outro
vendedor qualquer.
Não há ilegalidade alguma no uso de uniformes da
reclamada, e nem se verifica qualquer violação à imagem do Reclamante ou
dano moral causado pelo uso de uniforme no ambiente de trabalho, nem há
qualquer contratação para que o Reclamante ganhe a mais por usar o
uniforme da ré, não tendo o menor cabimento o pedido do autor, até
porque não há violação ao direito à imagem e muito menos caracteriza o
uso indevido da imagem do autor o uso de uniforme com as marcas
vendidas pela Reclamada.
Portanto, ficam impugnadas as alegações da inicial
acercôi da ofensa e de dano material e/ou moral, pois é certo que o
Reclamante jamais teve sua imagem violada pela Reclamada, sendo
oportunistas e propositais essas colocações, não se verificando qualquer
dano material causado ao autor, valendo ressaltar ainda que o autor não
tinha obrigação de usar o uniforme da ré, fora da loja onde laborava,
ficando as alegações contrárias da exordial, expressamente impugnadas.
Também é necessário esclarecer que no nosso
ordenamento é necessário que a parte que pretende a reparação faça prova
do dano e do nexo de causalidade entre o evento danoso e o ato ilícito
praticado pelo seu empregador.
Assim, tem-se que é imprescindível para se
conseguir a reparação civil pretendida na presente ação que o Reclamante
demonstre inequivocamente além do nexo causa! com o trabalho, a culpa
ou dolo do empregador e o ato ilícito praticado pelo mesmo.
"A exigência de estabelecer o nexo causai funda-se no fato de que ninguém
pode responder por dano a que não tenha dado causa", justifica o ilustre
Dr. Sebastião à f l . 232 de sua obra já referida.
Destarte, extrai-se que do ato ilícito e a prova da
culpa do empregador deve ser cabalmente comprovada pelo empregado,
bem como o dano e o nexo de causalidade com o evento.
Como ensina Caio Mário: "Filosóficamente, a
abolição total de culpa vai dar num resultado anti-social e amoral,
dispensando a distinção entre o lícito e o ilícito, ou desatendendo à
qualificação boa ou má da conduta uma vez que o dever de reparar tanto
corre para aquele que procede na conformidade da lei quanto para aquele
outro que age ao seu arrepio" e completa com a máxima:
"O FUMDAMENTO MAIOR DA RESPONSABILIDADE CIVIL ESTÁ NA CULPA".
Assim, ante a total ausência de ato ilícito e culpa
da reclamada no evento relatado, bem como pela falta de nexo e de
comprovação de danos morais e/ou materiais, há que se julgar
improcedente a ação, bem como os pedidos de indenização, os quass desde
já ficam impugnados.
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 8 3 0 / C L T )
Celsoí (ÃBr(<&^5 383
[g$(Jons«í!lidade Pessoal Anexo n"
»
Portanto, não cabe qualquer indenização por danos ao
autor ou por ressarcimento pelo direito de imagem, totalmente inexistentes, i
não sendo procedentes as alegações da inicial, bem como também não
resta comprovado qualquer dano por ato ilícito da ré, ficando estes pedidos
e alegações expressamente impugnados, ficando ainda impugnado o valor
absurdo de R$1.100,00 mensais e/ou R$20.900,00, posto que a real
remuneração do reclamante, está devidamente discriminada nos contra
cheques anexados ao processo 01276.2009.077.03.00.0. o que deve ser
observado na eventualidade jurídica.
Caso se entenda que houve dano, o que somente
se admite por argumento, o quantum a ser fixado deve-se respeitar as
condições do caso e situação do ofendido e ofensor, para não gerar
enriquecimento sem causa, ou seja, deve-se levar em consideração sua
gravidade objetiva, a personalidade da vítima, sua imagem perante a
sociedade, a gravidade do evento danoso e as condições do autor do ilícito.
Leciona Maria Helena Diniz:
"A fixação do quantum competirá ao prudente arbítrio do magistrado de
acordo com o estabelecido em lei, e nos casos de dano moral não
contemplado legalmente a reparação correspondente será fixada por
arbitramento (CC, art. 1553, RTJ, 69: 276, 67: 277). Arbitramento é o
exame pericial tendo em vista determinar o valor do bem, ou da obrigação,
a ele ligado, muito comum na indenização dos danos. É de competência
júrisdicional o estabelecimento do modo como o lesante deve reparar o
dano moral, baseado em critérios subjetivos (posição social ou política do
ofendido, intensidade do ânimo de ofender: culpa ou dolo) ou objetivos
(situação econômica do ofensor, risco criado, gravidade e repercussão da
ofensa). Na avaliação do dano moral o órgão judicante deverá estabelecer
uma reparação eqüitativa, baseada na culpa do agente, na extensão do
prejuízo causado e na capacidade econômica do responsável. Na reparação
do dano moral o juiz determina, por eqüidade, levando em conta as
circunstâncias de cada caso, o quantum da indenização devida, que deverá
corresponder à lesão e não ser equivalente, por ser impossível tal
equivalência."
Na fixação do dano moral, deverá o juiz, atendo-
se ao nexo da causalidade inscrito no art. 1.060 do Código Civil, levar em
conta critérios de proporcionalidade e razoabilidade na apuração do
sr quantum, atendidas as condições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico
lesado." (in "Curso de Direito Civil Brasileiro", São Paulo, Ed. Saraiva, 5 ed, p. 78)
Neste sentido, assim já manifestou o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na apelação cível n°
1.0024.03.962219-6/001, relatada pelo Desembargador Wander Marotta,
julgada no dia 16/03/2004 e publicada no dia 28/05/2004:
"RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - PROVA. - O ordenamento
jurídico, visto como um todo condena e reprime o exercício abusivo de
direito. - Na fixação do quantum da indenização por dano moral, prevalece
o prudente arbítrio do julgador, que deve levar em consideração as
circunstâncias do caso, para evitar que a condenação represente captação
de vantagem. - Em se tratando de dano moral, o valor constante da inicial
aparece mais como sugestão, e, se cabe ao juiz determiná-lo, definindo-lhe
os parâmetros, a procedência refere-se à existência ou não do direito à
indenização."
Com base no acima elucidado, espera a
Recfamada seja o pedido de indenização por danos morais julgados
improcedentes por falta de elementos de prova hábeis a comprovar o
referido dano.
Caso assim não se entenda, o que se diz na
eventualidade, requer a Reclamada que seja o valor arbitrado em um
montante mínimo, levando-se em consideração ainda que a Reclamada não
cometeu qualquer ato ilícito ou lesão à imagem do reclamante, não
constituindo ilegalidade alguma a determinação de uso de uniforme no
ambiente de trabalho o que inclusive está previsto na própria CCT.
Ficam ainda expressamente impugnadas as
alegações de que existe determinação da ré para uso do calçado, calça e
meia e que tais peças são de uso obrigatório, sendo tais alegações falsas e
inverídicas, ficando impugnadas, sendo que a ré fornece gratuitamente o
uniforme, que é a camisa da ré.
Portanto, totalmente improcedente o pedido " 5 " da inicial.
2- DA CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Indevido e improcedente o pedido, porquanto
o Reclamante não preenche os requisitos exigidos por lei para
concessão do benefício.
3- DOS DOCUMENTOS JUNTADOS PELO
RECLAMANTE
A Reclamada impugna todos os documentos
juntados pelo Reclamante, seja na forma ou conteúdo, não os reconhecendo
em seu conteúdo e forma.
A reclamada declara que todos os documentos
acostados a esta defesa são autênticos.
Isto posto, apresenta a Reclamada os seus
pedrdos e requerimentos.
I I - REQUERIMENTOS
Para tanto, requer:
a) A produção de todos os meios de prova em
direito admitidos, notadamente, prova testemunhai, pericial, documental e
depoimento pessoal do Reclamante.
b) Seja autorizada a compensação/dedução de
eventual parcela paga sob idêntico título, bem como seja
determinado/autorizado também o desconto de eventual parcela
previdenciária e fiscal devida pelo autor.
c) Na remota hipótese de deferimento de alguma
parcela ao Reclamante, em respeito ao Princípio da Eventualidade, a
incidência da correção monetária sobre os valores por ventura devidos
deverá se dar a somente partir do 5o (quinto) dia útil do mês subseqüente
ao vencimento da obrigação, em conformidade com o artigo 459, parágrafo
I o , tja CLT e com o Precedente no 124 da SDI/TST.
d) Quanto aos valores relativos ao FGTS, se
deferidos em juízo, deverão ser corrigidos nos mesmos moldes das demais
parcelas.
e) Requer-se, ainda, no caso de eventual
execução, a efetivação dos descontos relativos à Previdência Social e ao
Imposto de Renda na Fonte, por se tratar de imperativo legal, devendo,
ainda, o Reclamante arcar com sua quota parte.
f) Requer-se, outrossim, seja determinada, em
caso de eventual condenação, a observância dos dias efetivamente
trabalhados pelo ex-laborista para todos e quaisquer fins de composição de l
verbas devidas. (j^
a Requer, finalmente, que as publicações
sejam efetivadas em nome da Dra. Marta de Lima Carvalho Ribeiro -
OAB/MG 70.175.
Termos em que,
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 21 de janeiro de 2010.
Marta de Lima Carvalho Ribeiro
OAB/MG 70.175
Hélia Erika da Conceição
J0AB/MG-41Z489
Vanderlei Rodrigues dos Santos
OAB/MG 50.925
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830/CLT)
1 3 Aü
Celso
o Possoal Anexo nS
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 / CLT)
1 3 Ab^CJoiO
'essoal
BÍetra,
Preço se faz assim.
CARTA DE PREPOSTO
Nomeio e constituo como Prepostos da RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA, os Srs Célio Bruno Cândido de Matos, CPF: 545.772.506-59, Maria Gislei da Cunha, CPF: 040.823.926-37, Gustavo Barroso Pinto, CPF: 013.38^706-07, bem como o(a) Sr.(a) /rf//?jw«/(7Í(& /xi/flGerS/iArf (Í&S -^^y/o^t CPF: ^SZ /.tf. 5£é-J<? funcionários desta empresa, a quem coríferimos poderes especiais para representá-la perante esta Justiça Especializada, especificamente^ra Reclamação Trabalhista n° /9fâ/. ?70Ç>, (7V7 ffiflP-f , proposta por çx//ry*?rz A/ff&syyfP /í/»p>i— em trâmite perante a MM. -— Vara do Trabalho de ~7fi?/?//? 77&"" /s&Ç
Contagem, 0/ de (?£ de <^/P
ARDO ELI ÍTRO DlVÍTOPOLIS LTDA CNPJ: 64.282.601/0001-17
Júlio César Vecchi de Souza, brasileiro, casado, Gerente, RG: M-5.724.224 SSP/MG, CPF 799.215.746-04, residente e domiciliado à Rua São João, 31 - Apto
03 - Centro - Divinópolis/MG
Rua Hum, n° 60 - Complemento Galpão Geraldo Rocha, n° 1400 - Bairro Alvoredo II CEP 32.113-500 - Contagem - MG - Tel. (31) 3359-1700
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830/CLT)
Celso Soares
Respo Anexo n",
••*<•- 7 - «s» ,„ *>, ~-Mí\W^?ít^BuíWÍikà
sfetra
Preço se faz assim.
P R O C U R A Ç Ã O
Pelo presente instrumento particular de mandato, RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ n° 64.282.601/0001-17 sediada na rua Hum, 60 - Fazenda Confisco - Contaqem/MG nomeio e constituo bastante procuradores: DRa. MARTA DE LIMA CARVALHO RIBEIRO, OAB/MG 70.175; DR. ANTÔNIO CÉSAR RIBEIRO, OAB/MG 58.529; DR. GABRIEL SIMÕES GOBBI, OAB/MG 70.643; DRa. PALOMA DORNAS DOS SANTOS OAB/MG 102.071; DRa. WILLIANE DA LUZ VIANA OAB/MG 109.951; brasileiros, advogados, residentes e domiciliados nesta Capital, com escritório profissional na Rua Almirante Alexandrino, 332 - Gutierrez - Belo Horizonte/MG, aos quais concedo os poderes da cláusula ad judicia, para o fim especial de propor ou contestar, em juízo ou perante qualquer repartição fiscal ou administrativa, quaisquer ações em que figuro como autor, réu, opoente, assistente, litisconsorte, interveniente, em qualquer juízo, Tribunal ou Instância, onde com esta se apresentar, podendo, ditos procuradores, praticar todos os atos necessários ao fiel exercício do presente mandato, interpor e seguir recursos, transigir, acordar, desistir, receber e dar quitação, representar criminalmente e substabelecer, no todo ou em parte, em especial para atuar no processo n° fl/ír6A ãg?*?. 007 £??,£%?tf em trâmite na •— Vara do Trabalho de "7^/7/^ tf/*»/* /^Ç • a ? ã o
proposta por £&,*?,#*£. /V*fsc*~?**77& 7^*/*^-
Contagem, <?f de (7z- de 2%w
r ? R f 7 ^ 0 ^ E t R O l ) I V I N O r ^ Í S ^ .IS LTDA CNPJ: 64.282.601/0001-17
Júlio César Vecchi de Souza, brasileiro, casado, gerente, RG: M-5.724.224 SSP/MG, CPF 799.215.746-04, residente e domiciliado à Rua São João, 31 -
Apto 03 - Centro - Divinópolis/MG
Rua Hum, n° 60 - Complemento Galpão Geraldo Rocha, n° 1400 - Bairro Alvoredo II CEP 32.113-500 - Contagem - MG - Tel. (31) 3359-1700
TABELIONATO MOTA - 1 o Ofício de Notas T A B E U À Q i BEL. GERALDO NUNES DA MOTA
BEL. WELLINGTON LUIZ GONZAGA MOTA
BEL. CÉSAR HENRIQUE GONZAGA COUTINHO
E-mall: [email protected]
Rua Maria da Conceição de São José, 155 - Tel.: (31) 3398-2001 - Fax: (31) 3398-2458 - Cep 32041-300 - Contagem / MG
LIVRO N ' 330 é. 155 - Tel.: (31) 3398-2001 - Fax: (31
PRIMEIRO TRASLADO
•4 > \
SL
FLS N? T5?
Procuração bastante que faz Ricardo^letro Divinópolis Ltda., na forma abaixo: ' ^ *•
S A I B A M - quantos este público instrumento virem, que aos 13 (treze) dias do mês de agosto (08) do ano de -dois mil e nove (2.009), nesta serventia do Primeiro Ofício de Notas da Cidade e, Comarca de Contagem, Estado de Minas Gerais, perante mim, Tabelião, compareceu, como outorgante: Ricardo Eletro Divinópolis Ltda., com sede na Av. Jurucê, n° 194, 9o andar, bairro Indianópolis, no município de São Paulo-SP, inscrita no CNPJ/MF'sob o n° 64.282.601/0001-17, representada neste ato pelo sócio Ricardo Rodrigues Nunes, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cl M-4.904.553-SSP?MG,' inscrito no CPF/MF sob o ri0
749 467.146-34, residente e domiciliado na Av. Sete de Setembro, n° 1519, apto 1401, Bairro Centro, no município de Divinópolis-MG, com seu contrato social registrado na JUCEMG sob o n° 3120343696-8, em 20/07/1990, e na JUCESP sob o n° 35220807549, em 18/07/2006, e 129° alteração contratual registrado na JUCESP sob o n° 199.931-09-4, em 27/08/2007, a presente identificado como sendo a própria de quem trato através da documentação mencionada, do que dou fé. Então, pela outorgante me foi dito que por este público instrumento, nomeia e constitui bastante procuradores: 1) Antônio Marcelo Pereira Andrade, brasileiro, casado, gerente jurídico, inscrito no CPF/MF sob o n° 595.943.906-97, residente e domiciliado na Rua Elson Nunes de Souza, n° 325," apto 302, Bairro Castelo, no município de Belo Horizonte-MG; 2) Mareia Cristina Silva Gomes, brasileira, casada, gerente, portadora da Cl MG-6.333.769-SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob o n° 900.922.006-91, residente e. domiciliado na Av. Ivai, n° 918, Bairro Dom Bosco, no município de Belo Horizonte-MG; e 3) Júlio César Vecchi de Souza, brasileiro, casado, gerente, portador da Cl M-5.724.224-SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n° 799.215.746-04, residente e domiciliado na Rua São João, n° 31, apto 03, Bairro Centro, no município de Divinópolis-MG, a quem confere especiais poderes para assinar contratos de locação, distratos de locação, representar a firma perante as repartições públicas sejam elas federais, estaduais, municipais ou autarquias, INSS, Junta Comercial, Receita Federal, Administração Fazendária, podendo para tanto assinar declarações, receber .autos de infração notificações em geral, constituir prepostos, advogados com poderes gerais ou específicos para o foro, enfim, praticar todos os demais atos necessários para o fiel cumprimento deste mandato, por mais especiais que sejam e mesmo que aqui não estejam expressamente consignados, o que tudo ser dado por bom, firme e valioso. O presente instrumento tem validade por tempo indeterminado. De como assim disse, dou fé, pediu-me líje lavrasse o presente instrumento o qual, feito e lhe
<£l£66 Aja
sendo lido, achou/Conforme, Mota, Tabelião,
HTRAS
^ r a s o . Em ciumentos: 6,16 (Selo
Weílington L. Gonzaga Mofa —EscjKveiKí Sultótifotõ—
p u e assina. Eu (a.) Gerald e assino, (a.) RICARDO RODRIGU
EM SEGUIDA". abelião, a trasladei, conferi e jKss ;Jade. lie Fiscalização Judiciárjaf R$ 3,87 -
alMot unes
P Rua Wencfredo Portela 107 CEP 39800 079 ou Rua Jorge Mattar 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Cent-o CEP 39X00 078 Teofilo Otom MG
Oi) Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 31 3)22 5075 ft y Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 Í666
A D V O C A C I A
CELSO FILHO coniatofòtfdi ocaciacdsofdho ad\ ív
ÍVH iv ad\o< aciact hofilho ad\ bi
ry ^y ílentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) tf^cL^J) da(o) ?jw=. ,4 o W ^ 'w ^X toJUJ i to de^tJL, ÇJbo^ -MG
C 3 FEV 2010 í - l*os termo* da Perfcra 0 V « , 4a$ta Vara..
V-T- TgÓFíLO A-,-.Processoii°. j^6(-^)r3q-Q^-03-^5 j^ÍJSStose.
( ) J. Ao Cc»ic-"o.
i tequer a Parte epigrafada o registro de •s"~Js4§íflrítíi|0-atos, no
processo acima: "" á > r ] Oõ G~2^ f O
i . TOD^; JIS IltfTfllMCÕIS PROCESSUAIS nEVT:RÃO CONTINUAR EM, NQMB^D'dC
DOiiDy. CELSO SOARES GvF.nT.sFn.nnt r»AB/MG 45.383.
2. Substabelecimento de poderes com reservas. Substabeleço, com
reservas, os poderes a mim conferidos no instrumento de procuração
destes autos, aos Advogados Dr. Bandel Guimarães Lauar. OAB/MG
106.369 e CPF: 026.795.246-59. brasúeiro, casado, ou Dr. Yuri Rocha
Rodrigues. O AS/MG 117.701 e CPF: 065.546.726-21 ou Dr. Frederico
Gonçalves Bento. OAB /MG í 00.641 e CPF: 029.913.826-78. e/ou:
2.1. Aos Estagiários de Advocacia, na forma e limites da Lei Federal
8.906/94,~de conformidade com'o RGA/OAB, art. 29: Hugo César Souza
Soares. OAB/MG 24520E e CPF: 016.044.776-36. Michel Pereira de
Oliveira. OAB/MG 24483E e CPF: 080:373.786-67. ou Rauali Kind
Mascarenhas. OAB/MG 24.971-E. CPF: 079.390.916-38. brasüeiros,
solteiros, todos residentes e domiciliados em Teófilo Otoni/MG, funcionários do Escritório
mfra-dentificado;
3. Autorização. Autorizo Adimilson Ferreira Cirino. CPF: 068.456.046-14,
CTPSn°. 54.149/série 0122/MG que tem o contrato de trabalho registrado
e em vigor na respectiva CTPS, a fotocopiar peças dos autos em epígrafe
e receber documentos que forem desentranhados por ordem judicial.
Respeitosamente, pede e espera deferimento.
Teófilo Otoni/MG,3_°dia de js^-t^u^o y/^/de 20JQ
Michel Pereira de Oliveira Estagiano em Direito
OAB/MG 24 483 E
Declaro autêntico este - documento em cópíã -. (Art. 830 / CLT)
Resi Anexo n1
Pessoal
;. ••('v • •*••-. ••.; r i . :
\ Oirsíor do Sscrst^w.
J- \ ! I": í U
rf«Sí.*
PODER JUDICIÁRIO • JUSTIÇA DO TRABALHO, TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 3« REGIÃO '
Ay VARA DO TRABALHO DE .TEÓFILO OTONf
TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO Ap PROCESSO 01461-20Ò9-Ò77-Ò3-00-5 •
Aos 25 dias do mês de fevereiro do ano de 2010, na sede da VARA DO TRABALHO DE TEOF1LO OTONI/MG, na-presença do MM. Juiz Hitler Eustásio Machado Oliveira, reãlizou-ser audiência 1NSTRUCÀQ .da Acao Trabalhista - Rito Ordinário ajuizada por Edimar Nascimento"-^Pina \erri face de. Ricardo" Eletro- . Divinópolis Ltda.. t ' ' v '
As 1lh44min, aberta" a audiência, foram, de ordem-do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes. ' ' , *
Presente o(a) reclamante, acompanhádo(a) -do(a) advogado(a), Dr(a). Celso Soares Guedes Filho; OAB n*045383/MG.
Presente o preposto do(a) reclamado, Sr(á). Leonardo Cavallerd Dias, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Vanderlei Rodrigues dos Santos, OAB n-50925/MG. ^ ~ " .
As partes requerè/am o adiamento , da audiência, para viabilizar a efetivação de uma possível conciliação entre as'mesmas, o ,que se defere.
Designarse para prosseguimento da INSTRUÇÃO' a data de 04/03/2010, as 11h05mm. -\. " ''-^ '
Ficam mantidas as cominações,ahteriores Nada mais: ' ' ,•'-Audiência encerrada-às 11h51min/
O inteiro teor desta ata estará dispohíyéfnd' sife www.trt3.ius.br.
J ~
Hitler Euktásm^íachèdo Oliveira rabaltíoyf*
Advoga Reclamante mante
xL^jrM^,-Reclamado Advogado(a) do(a) reclamado
• <
Carla Lins.Sambuc
Díretor(a) de Secretaria J . . . -
Processo 01461-2009-077-03-00 5 Pag1
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830/CLT)
Celso Soa/h Cèeae^thoMm^à).
ResportsaMcdade Pessoal :
Anexo n°
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830/CLT)
1 3
Ce\so Soara.
ReSpi Anexo n1
ipVP 'essoal
a <&/
CARTA DE PREPOSTO
•L Nomeamos e / constituímos como nosso preposto o Sr (a tsP/UÀ^DO /s .Av f t lL fc &Q 5/ f tS , CPF: ^ G H ^ Ç ^ T 4 ( A 1V , funcionáno(a) cie
nossa empresa, a quem conferimos poderes especiais para representar a empresa RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA perante esta Justiça Especializada especificamente na Reclamação Trabalhista n° -0 \ (fé, \ IXX^ . 0~Y\ . 0t> .Qfc)5proposta por gifyrvityft- MftSCJ K/V£iirrO p(Nh , em trâmite perante a MM Vara do Trabalhe de I K O P U O o l D k / i . ####*
Contagem, i f>l Qt I ZQ\fQ.
RICARDO ELETR^SpIVINOPOLIS LTDA CNPJ: 64.282.601/0001-17
Júlio César Vecchi de Souza CPF: 799.215.746-04
Rua Hum, n° 60 - Bairro Nacional - Tel. (31) 3359-1700 32183-050 - Contagem - MG
TABELIONATO MOTA - 1 o Ofício de Notas TABELIÃO: BEL. GERALDO NUNES DA MOTA
BEL. WELLINGTON LUIZ GONZAGA MOTA
BEL. CÉSAR HENRIQUE GONZAGA COUTINHO
E-mall: [email protected]
Rua Maria da Conceição de São José, 155 - TeL: (31) 3398-2001 - Fax: (31) 3398-2458 - Cep 32041-300 • Contagem / MG
LIVRO Ns 530 PRIMEIRO TRASLADO FLS Ns 158 Procuração bastante que faz Carlos Saraiva Importação e Comercio Ltda., na forma abaixo:
S A I B A M - quantos este público instrumento virem, que aos 13 (treze) dias do mês de agosto (08) do ano de dois mil e nove (2.009), nesta serventia do Primeiro Oficio de Notas da Cidade e Comarca de Contagem, Estado de Minas Gerais, perante mim, Tabelião, compareceu, como outorgante: Carlos Saraiva Importação e Comercio Ltda., com sede na Av. Jurucê, n° 194, 9o andar, bairro Indianópolis, no município de São Paulo-SP, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 25.760.877/0001-01, com seu contrato social registrado na JUCEMG sob o n° 31205620235, e na JUCESP sob o n° 35222848331, sua 92a Alteração registrada JUCESP sob o n° 166.705/09-3, representada neste ato pelo sócio Ricardo Rodrigues Nunes, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cl M-4.904.553-SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n° 749.467.146-34, residente e domiciliado na Av. Sete de Setembro, n° 1519, ap. 1.401, bairro Centro, no município de Divinópolis-MG, a presente identificado como sendo a própria de quem trato através da documentação mencionada, do que dou fé. Então, pela outorgante me foi dito que por este público instrumento, nomeia e constitui bastante procuradores: 1) Antônio Marcelo Pereira Andrade, brasileiro, casado, gerente jurídico, inscrito no CPF/MF sob o n° 595.943.906-97, residente e domiciliado na Rua Elson Nunes de Souza, n° 325, apto 302, Bairro Castelo, no município de Belo Horizonte-MG; 2) Mareia Cristina Silva Gomes, brasileira, casada, gerente, portadora da Cl MG-6.333.769-SSP/MG, inscrita no CPF/MF sob o n° 900.922.606-91, residente e domiciliado na Av. Ivai, n° 918, Bairro Dom Bosco, no município de Belo Horizonte-MG; e 3) Júlio César Vecchi de Souza, brasileiro, casado, gerente, portador da Cl M-5.724.224-SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n° 799.215.746-04, residente e domiciliado na Rua São João, n° 31, apto 03, Bairro Centro, no município de Divinópolis-MG, a quem confere especiais poderes para assinar contratos de locação, distratos de locação, representar a firma perante as repartições públicas sejam elas federais, estaduais, municipais ou autarquias, INSS, Junta Comercial, Receita Federal, Administração Fazendária, podendo para tanto assinar declarações, receber autos de infração notificações em geral, constituir prepostos, advogados com poderes gerais ou específicos para o foro, enfim, praticar todos os demais atos necessários para o fiel cumprimento deste mandato, por mais especiais que sejam e mesmo que aqui não estejam expressamente consignados, o que tudo ser dado por bom, firme e valioso. O presente instrumento tem validade por tempo indeterminado. De como assim disse, dou fé, pediu-me lhe lavrasse o^preseate^instrumento o qual, feito e lhe sendo lido, achou conrarme/áoeJtciT^utorgou e assina. Eu (a.) Geraldo
Mota, Tabeíião/á esccgyi e assino, (a.) RICARDO RODRIGUES
EM SEGUIDA". , Eu, DADA Tabe ião trasladei conferi
da verdade o. Em - Taxa dé Fisc
6(Se!o-yBYW-48412) J R$ 3,87 izaçao Jud umentos: ana:
>FáDelião) Ido Nunes da Mo L Gonzaga Mota 8M WeIJingfon
Escrevente Substituto BYU 484 í£
Declaro autênt,co este d ° ^ e " < ° em cópia
ÍArt 830/CLT)
í 3 m.
MJL
Anexo n"
raltío Timóteo Ho Substituto
^l^^±JS^^~^T
•»%?$% A
V < 3 ^ . < 2 ^ L - J É L • ^ . - s autos
PODER JUDICIÁRIO • JUSTIÇA DO TRABALHO , TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 3' REGIÃO ^ íllp
k
VARA DO TRABALHO DE TEÓFILO OTONI TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO
PROCESSO 01461-2009-077-03-00-5
Aos 04 dias do mês de março do ano de 2010, na sede da VARA DO TRABALHO DE TEÓFILO OTONI/MG, na presença do^MM. Juiz Hitler Eustásio Machado Oliveira, realizou-se audiência INSTRUÇÃO, da Acao Trabalhista - Rito Ordinário ajuizada por Edimar Nascimento Pina em face de Ricardo Eletro Divinópolis Ltda..
Às 13 horas, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes
Presentes as partes na forma da ata anterior. Inconciliáveis. Dispensado o depoimento pessoal do reclamante., Depoimento pessoal do prepostò do(s) reclamado(s): "que a camisa utilizada
• pelo autor era fornecida gratuitamente; que a camisa é alterada conforme a promoção da época, normalmente em datas especiais; como dia das^mães, natal, etc, que o empregado não necessita de já se apresentar na empresa com a camisa, mas aperças vesti-la durante o labor; que a maioria dos^ empregados acha mais óonveniente já se apresentar com a camisa, para evitar a troca de roupas; que não havia qualquer "trenzinho da alegna" nas ruas, feito pelos vendedores." ,* N
Sem outras provas a serem produzidas, encerra-se a instrução processual, com razões finais orais remissivas e inconciliáveis às partes. , ,
As partes não têm outras provas a produzir Fica encerrada a instrução processual. " " ;
Razões finais orais remissivas. * , ' Conciliação final rejeitada. - '
Designa:se para JULGAMENTO a data de 15/03/2010, às 12tí34min. Cientes os presentès~(Súmula 197 do col. TST). „ J
Nada mais". Audiência encerrada às 13h01 min. ^ O inteiro teor desta ata estará drsponível no site www.trt3.ius.br.
Hitle iveira
íèclam
&t/i.&i/i Reclamado do(a) reclamado
Carla Lins Sambuc Diretor(a) de Secretaria
^s* Declaro autêntico este documento em cópia
ÍArt 8 3 0 / C L T )
Processo 01461-2009-077-03-00 5 Pag1
Anet Pessoal
/ I
J ^
*J U iM T A Q A, * y a cs >>, teço jt,ntf^-vao6'pr€pr>ies auto*
^irstor as. Secraíana
NTOS Dágina Araújo Sander-Assíst/Socretario do JUK
VTT Otoni M i
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tf .
/L 1 0 * * . ; ^
PÓDÈR JUDICIÁRIO • ' ; • • • . JUSTIÇA DO TRAfiÀIiHÍÒ ,
TRIBUNAL REGIONAL DO •TRAÊÀLHÒ,- 3a'., REGIÃO t.
VARA DO TRABALHO D^ TEÓIT1LÕ: OTONLJNÍG
ATA DE AUDIÊNCIA DO PROCESSO Noá461-20Ò9;077-Ò3^00-5
Aos /15 dias domes, de março del2Òlp^A2i3Ahót^,^MH'r'l^ do Trabalho,
Dr. HITLER EUSTÁSIO MACHADO OLÍVllRÀ^ Titular da Vara io Trabalho de
Teófilo Otoni/MG, proferiu julgamento da .ação -trabalhista- ajuizada por EDIMAR
NASCIMENTO PINA em face de WCARDÒ ELETRO ©IVTNÒPOtlS LTDA, como
se segue: .'.,. "'• ••••.,. " •• • •: . . / ' " ' ' ;
. : • > • • ' . :':'--'-: í:^*$fciáfi^^ ..• ••:
EDIMAR NASCIMENTO PINA, Qualificado ha inicial, ajuizou ação trabalhista
em face de RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS t;lT)Á, alegando; em síntese, que
trabalhou -para o "reclamado, como vendedor; de? ,02.05.0^ a 19,J;1.G9, quando foi
imotivadamente dispensado; que sofreu^danòs; em seu &^ que usava
uniforme co reclamado ihclusive fora da loja, sendo: um verdadeiro "garoto propaganda"
deste: Ao final, requereu a reparação respectiyáy dando àcausa O valor de R$; 20.900,00.
Juntou, procuração, declaraçãode pobreza è documentos.-i /•;•••'-.-'-••;.•'../': -
: . Ò" reclamado apresentou defesa escrita; negando que o reclãfjfjãhtèíõsse obrigado a
usar uniforme fora da loja e; após contestar o pedido autoral,~púgnou".pela improcedência do
-mesmo.,' •. ) .• • •,-. '•'••."'••;/• '. •''-. • ' - - . ,
Jun ou documentos, preposição e procuração, com vista aó autor. ; J . ..-.
Réplica do reclamante às fls.v50/51. ^ • .
No prosseguimento da audiência (fl.55),- tornou-se oj depoimento pessoal do
reclamado e, sem outras provas a serem produzidas,/èricerrou-se a instrução processual.
Razões finais orais. , ^ „
InJrutíferas.as tentativas de conciliação. I ,
É o relatório. ' N J-
/
2- FUNDAMENTAÇÃO
2.1 - DO DIREITO DE IMAGEM
O autor alega que foi obrigado a servir de "garoto propaganda" para seu
empregador, ao utilizar uniforme onde fazia divulgação gratuita de seus produtos e
promoções. Pretende indenização pelo uso indevido de sua imagem. '
O leclamado alega que o autor apenas usava o uniforme em serviço, não sendo
obrigado a fazer qualquer propaganda da empresa, não tendo sofrido violação de/seu direito
de imagem, muito menos danos de ordenijnoral ou material.
Não se pode, de fato,, considerar que o reclamante façajus à verbas pleiteada em
decorrência da simples utilização de camisetas promocionais, fornecidas como uniforme
pela empresa. • -
Em primeiro lugar, não houve exploração indevida e desautorizada da imagem do
autor, já que era o próprio quem se apresentava com as camisetas, sendo que o mesmo
também n&o era obrigado a trajá-las fora do ambiente de trabalho. Ao menos não houve
alegação específica nesse sentido na inicial, muito menos prova, não se podendo presumir
tal situaçãc. i _
Por óbvio que o reclamante somente utilizava a camiseta fora do local de serviço l i
caso assim o quisesse. Poderia trocá-la antes e ao fim do labor ou simplesmente cobri-la •
com outra camisa. Se assim não procedeu é porque preferiu não lutilizar roupa própria fora
do serviço, a caminho ou após o trabalho. Beneficiou-se, pois, douniforme concedido.
E a determinação de seu uso, durante a jornada de trabalho, configura-se mero
exercício do poder direito do empregador, sem que configure, de forma alguma, abuso em
tal exercíco ou prática efetiva de ato ilícito, conforme expressamente previsto-no artigo
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 3a. REGIÃO
188,1, do Código Civil.
Cabe ao empregado, na execução das atividades objeto do contrato de trabalho,
submeter-s< às ordens legítimas de seu empregador, quanto a certos procedimentos a serem
observados durante o período de cumprimento do contrato. O uso de uniforme, com maior
ou menor intuito de propagar o nome da empresa, configura-se norma legítima, que se
encontra dentro da razoabilidade que se pode exigir no exercício do referido poder diretivo.
Se o autor utilizasse a camiseta apenas durante õ período de labor efetivo não
poderia sequer alegar o fato de fazer propaganda da reclamadáy já que tal objeto restaria
prejudicado. Dentro das dependências xla empresa, os'clientes já se encontravam angariados
e sendo alvo de intenso trabalho de marketing;.seja7diretamentei através dos vendedores -
independentemente do uniforme que^ utilizam - ou dos elementos que compõem a
decoração cia loja, todos com apelo publicitário. x
Situação diversa, como já dito, seria se ó autor fosse obrigado a utilizar o uniforme
fora das dependências do reclamado, aí, sim, atuando como simples meio de propaganda,
de forma não remunerada ou sequer autorizada, desvirtuando o objeto do contrato, a
configurar ato ilícito, nos moldes do artigo 187 do Código Civil, o que não ocorreu.
Por fim, não houve mácula à imagem do autor ou lhe foi imposto qualquer
constrangimento, não sendo o simples uso das camisetas suficiente av danos dessa natureza.
Situação específica em contrário também não restou sequer alegada na inicial.
A reparação por dano à imagem está prevista no artigo 5o; incisos V e X da
Constituição Federal, tendo por pressupostos tanto a violação ao direito de imagem quanto
o prejuízo de ordem material ou moral. >
No ;aso'dos autos não houve violação de qualquer direito1 relacionado à imagem do
autor, já que era o próprio quem se apresentava com as camisetas promocionais e somente
estava obrigado a tanto dentro das dependências do reclafnado, durante a-jomada laborai.
Se se pudesse considerar corno.divulgação de imagem a mera presença, voluntária, do
, indivíduo, concluiríamos que era o próprio quem a ''divulgava"
Air da, como já mencionado, o uso-da camiseta se dava com a autorização do autor.
Não poderia, aliás, a princípio, apresentar insurgência ao seu uso, 'injustificada, por
decorrer, de um lado, do regular exercício do poder diretivo do empregador e, do outro, do
dever de lealdade do empregado e cumprimento do contrato de modo a atingir o seu objeto
social de forma plena e satisfatória (princípio do maior rendimento). Legítimo o ato,,
portanto. i M
Nesse mesmo sentido, podemos citar oS Seguintes acórdãos, a título ilustrativo: i
, i
"Da Indenização Por Uso do Logotipo da Empresa -Da Propaganda - Do
Direito de Imagem; O uso do uniforme com logotipo da empresa não pode ser
interpretado como uso indevido da imagem do trabalhador O, pedido carece de
respaldo legal Ademais, o contrato de trabalho é ó acortio de voritade em que Uma
dai partes se obriga, mediante salário, a prestar serviços a outrem, deforma não
eventual e subordinada, é sinalagmático, pois gera obrigações equipotentes e,
personalíssimo, por envolver o valorlprojtssional do empregado?, que deverá ser
remunerado em função do seu desempenho, mas não em razão-de uma propaganda
pelo uso da marca da empresa no seu uniforme Também o direito à própria
imagem é propriedade pessoal Acontece, entrementes, que decorre do contrato de
trabalho, onde o Reclamado se beneficia da imagem 'do empregado, como lhe
api oiiver e assim o faz devido o caráter da subordinação jurídica, sem qualquer L
ofensa à sua pessoa e, pois, à /Sua, imagem. RO DO RECLAMANTE
DESPRQVIDO" (TRT - 3a. Reg. - RO 20804/98 - Primeira-Turma - Relator
Washington Maiaíernandes - DJMG 20/08/199ST, pág. 8). " /
"INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS A violarão aos valores subjetivos
da honra, dignidade e integridade física e psíquica da pessoa, importa a
inaenização pelos danos dela decorrentes Esse, dano moral reparável é, portanto,
aquele causado pela subversão ilícita de valores subjetivos que são caros à pessoa
0
. í ;
PODER JUDICIÁRIO ; ?K ; ; \ ... JUSTIÇA DÓ TRABALHO f ! V : "
TRIBUNAL REGIONAL DÓ TRABALHO ' - ! 3 a ^ ^REGIÃO ;.^ -;',:''••'
e nela provoca um sofrimentofntimoprôfuhdò-oüsentime tristeza
e baixa de consideração à pessoa Não é razoável entender que> o fato de uma 1 v
trabalhadora estar obrigada pelo empregador afazer uso de um uniforme, dentro
do local de trabalho, que é um hospital, possa provocar-lhe ^constrangimento, se a
obrigatoriedade do^uso se limitava àsrdependências do hospital. Tampouco, se
vislumbra ato discriminatório no fato de o empregador restringir a participação
da reclamante em reuniões ou treinamentos relativos a outros setores não
relacionados ao hospital, haja vista o poder/Airetiyo do .empregador, ainda mais
quando não há provas de abuso, ou de maus tratos"L(TRT A 3a.R.eg. RO 00515-
2003-139-03-00-6, Sétima Turíma, ;Rêlatôr ^
02/10/2008, pág. 12)..''".[ ' • • ' V " ^ >v ' '•'. |; V^'*'.' ' 'VÍ\>. •'
E o reclamante não demonstrou de maneira mais, específica qualquer prejuízo
material sol rido. Completamente gratuita e desafrazoada sua alegação de que serviu de
"garoto prtpaganda" para a empresa. A mièra-utilização de uniforme, sem-que haja abuso
ou desvio de finalidade, não pode ser assim .considerada.*
Desse modo, por não evidenciados danos-de ordem moral ou material ao autor e não
violado o seu "direito de imagem ", indefere-se-o pleito em exame. > y
2.2 - DA JUSTIÇA GRATUITA ! / V
Em face da declaração de pobreza de fl. 07/verso, defiro ao autor os benefícios da
Justiça Gratuita.
3 - C O N C L U S Ã O ; v / / ' . •
'•' Ante; o exposto, nos autos da Ução trabalhista ^úe ÈDjÈVIAR NASCIMENTO
PINA move em face de RICARDO E L È t R a ^ r v ^ Ò P O julgo
IMPROCEDENTE o pedido^ para absolver 0 reçlátóadoxla pretensão autoral: ' :,
Custas, no importe de R$418,00, calculadas sobre;, o valor - dado à causa
(R$20.900,00), pelo reclamante, isento.
: Cientes as partes, nos termos dá Súmula 197/
Encerrou-se.
HITLER EUST DO OLIVEIRA Trabalho ^ '
ÍMÍÍÜ uns Sambúc Di(£to>-3 de Secretar'3
d ."eOíiloO-Oni
Rua Wuneiredo Portela. 107 - CKP 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teófilo Otom MG
City Shopping Fone- 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666
# .
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO j
•J ~f í W • **=* w *** '"" """
19 MR 20-C |
l VT. TEÓFILO OTONlJ
doei Jaro autêntico este
ocumento em cópia (Art 8 3 0 / C L T )
1 3 AJHJ? 2010
RafcgprísabjKjlafje Pessoal flexo nr
Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da Vara do
Trabalho de Teófilo Otoni/MG. tos termos da Po.^rs 01 / « , dasta Vera.
) Junta-se. ) J Anole-se. ) j . Aguarde-ee o decureo do
2>Zor, ; J. Ao CÁICL.IO ) J. A^eonclM^ãj 01461-2009077-03-00-5.
•>*> Edimar Nascimento Pina.
Adv.: Dr. Celso Soares Guedes Filho.
•!•*> Ricardo Eletro Divinópolis Ltda..
Adv.: Dr. Vanderlei R. Santos.
1. Da ausência de substabelecimento. Certidão.
a. Em ff. 20 a 25 encontra-se a contestação da Reclamada,
assinada tão somente pelo Advogado Dr. Wanderlei Rodrigues
dos Santos. Inobstante constem os nomes de outras duas
Advogadas, porém, estas não assinaram a peça defensiva.
Apenas o Dr. Wanderlei a assinou.
b. A Reclamada não cumpriu a obrigação assumida em ata.
de audiência inaugural de 01.2.2010, f. 19, de juntar, em
cinco dias, o substabelecimento de poderes ao I. Dr. Wanderlei
Rodrigues dos Santos, único subscritor da peça contestatória.
2. Pedido do Reclamante a V.Exa.
Súmula 383/TST:
N-
contaío@advocaciacelsofilho adv 6f www advocaciaceísofilho adv br
Face ao exposto e ao que dos autos consta, REQUER:
A D V O C A C I A
• • m a CELSO FILHO j^i^üi^H^HiHiHa
2.1. Seja exarada certidão, nos autos, de ausência de
substabelecimento de poderes e de instrumento procuratório
ao Advogado Dr. Wanderlei Rodrigues dos Santos, pela
Reclamada enquanto o processo tramitou em I a instância;
2.2. Na mesma certidão, constar que a contestação de ff. 20
a '25 encontra-se assinada tão somente por Dr. Wanderlei
Rodrigues dos Santos; ' ^J']
i I
!
2.3. E, ainda, sejam feitas as publicações para Reclamada
nos termos do que consta em f. 25, letra "g" destes autos,
visando evitar argüição de nulidade a posteriorí.
Súmula 383 do TST: É inadmissível em instância
recursal o oferecimento tardio de procuração, nos termos
do art. 37 do CPC, ainda que mediante protesto por
posterior juntada, já que a interposição de recurso não
pode ser reputada ato urgente. (OJ 311).
Pede e espera deferimento.
Teófilo Otoni MG, 19° dia de março de
MíTA D v' i-'
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Wiiza Carte D Fftrrairs Técnico Judiciário
VT Teofilo Otorti MG
$&L 2 0
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Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 / CLT)
Á Celso UMaxf e^essoal / ««Jad essoai
Anexo
Rua Wfniliedo Portela. 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Matlar. 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teófilo Otoni MG
City Shopping Fone 33 3522 50^5 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 1666
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO
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TOC
1 9 MAR 2010
\ V.T. TEÓFILO orom! ? TRT-3*--REG?ÃO
BKla aro autêntico este mento em cópia
"Art 8 3 0 / C L T )
1 3 Atô 2010
Celso Soat^^MoJèogAi
Res^SàM^WiPMSMl Anexoi
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Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da Vara do
Trabalho de Teófilo Otoni/MG.
Nos terno* ci« Pai dsst.3 V?ws..
lOi/ae.
01461 -2009-077-03-00-5.
*> •> Edimar Nascimento Pina.
Adv.: Dr. Celso Soares Quedes Filho.
*>*> Ricardo Eletro Divinópolis Ltda.
Adv.: Dr. Vanderlei R. Santos.
( ( ) j Anoie^-?.
1 i. Aoiiai'cio-#<? o decurso (3o
.•?zcr, ( ( \ j Ar CCILV-C-< V'< ' A .-ond.isâo.
L ^ ^ 7 / ^ >
RECURSO ORDINÁRIO do Reclamante.
Total inconformismo.
Nos au tos em epígrafe, o rec lamante Edimar Nascimento
Pina, em face da Reclamada, não se conformando, data
máxima venia, com a r. sen tença monocrát ica proferida, vem a
Vossa Excelência interpor o presente Recurso Ordinário,'
aduzindo a s relevantes razões anexas . Isento do preparo prévio
face ao deferimento da gratuidade judiciária, requer seja este
RO recebido, processado n a forma da lei, admitido e remetido.
ao Eg. TRT/3 para recebimento, processamento , ju lgamento e
provimento. PEDE E ESPERA DEFERIMENTO,,
INSIGNES SENHORES DESEMBARGADORES
FEDERAIS DO EG. TRT/3.
1. RECURSO MANIFESTAMENTE PROCEDENTE.
2
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO 1
a. Preliminarmente, requer o Recorrente, licença para em
certos momentos das razões deste RO, transcrever textos
contidos na inicial, por serem relevantes e poderem,
perfeitamente, compor os argumentos recursais presentes; não
devendo, assim, tais transcrições serem interpretadas como
mero comodismo da parte; mas, ao contrário, como
enriquecimento das razões recursais, evitando-se as remissões
que, nem sempre, satisfazem ao intuito recorrente ou,
efetivamente, remetem o Julgador aos textos alhures expostos.
b.-. Expõe, ainda, o Recorrente, que este recurso tem
procedência, eis que a r. decisão recorrida não está prolatada
com base em Lei Federal ou Jurisprudência dominante do
TRT/3, do TST ou do STF; tratando-se, "data máxima venia", de
erro de direito, na apreciação e aplicação da lei; não se lhe
recaindo nenhuma das hipóteses do art. 557 do CPC. Requer.
pois, seja recebido, processado, conhecido e provido este RO,
por ser de Direito e de Justiça.
Art. 515 do CPC: "A apelação devolverá ao tribunal o
conhecimento da matéria impugnada.
§ Io Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento
pelo tribunal todas as questões suscitadas e
discutidas no processo, ainda que a sentença não as
tenha julgado por inteiro.** Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 ' CLT) » » » » »
abüida
Anexon
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Rua Wattiiedo Portela 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Mattai 40
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1 3 Ab^OIO
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Í5T83 fPessoai
A D V O C A C I A
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Art. 832 da CLT: "Da decisão deverão constar o nome
das partes, o resumo do pedido e da defesa, a
apreciação das provas, os fundamentos da decisão e
a respectiva conclusão."
2. TEMPESTIVIDADE.
Publicada a r. sentença na data de 15.03.2010 (segunda-feira),
o prazo legal terá encerramento em 23.03.2010 (terça-feira).
Com este lançamento em protocolo recursal na data de hoje,
tem-se de sua tempestividade a merecer recebimento,
processamento, julgamento e provimento.
3. PRINCÍPIO DA DEVOLUTIVIDADE.
Tendo em vista o princípio da ampla devolutividade inserido no
art. 515 §1° do CPC, requer o Recorrente sejam analisadas1
por este Eg. Tribunal todas as suas teses e não apenas
aquelas que serviram de base para a r. decisão de Io grau.
4. DA REVELIA E DA CONFISSÃO DA RECLAMADA.
DO TEXTO DA SÚMULA 383 DO TST.
4
A D V O C A C I A
í CELSO FILHO j
a. Verifica-se. de plano, que este processo entra em sua fase
de instância recursal. Portanto, não cabe, agora, qualquer
alteração de libelo ou juntada de procuração ou
substabelecimento; já que tais atos são exclusivos da instância
monocrática (1 ° grau).
Súmula 383 do TST: É inadmissível em instância
recursal o oferecimento tardio de procuração, nos termos
do art. 37 do CPC, ainda que mediante protesto por
posterior juntada, já que a interposição de recurso não
pode ser reputada ato urgente. (OJ 311).
b. Observa-se em fl. 19 da ata de audiência inaugural que a
Reclamada comprometeu-se a juntar aos autos, em cinco dias,
a earta de preposição e o substabelecimento de poderes. Isto
em data de 01.2.2010. Não juntou o substabelecimento a
tempo e modo. Não juntou nem mesmo fora de prazo, ou seja,
em audiência de instrução e julgamento de f. 52 (25.2.2010).
Sentença prolatada sem o Substabelecimento nos autos,
observando-se que a peca defensiva está subscrita pelo
Substabelecido: portanto nula de pleno direito.
c. A Reclamada não juntou procuração ao Ilustre Advogado
Subscritor da peça defensiva, Doutor Wanderlei Rodrigues dos
Santos (f. 25). Sem defesa nos autos, a Reclamada é revel e
confessa quanto à matéria de fato sustentada na inicial, em
relação ao direito de imagem postulado face às propagandas
efetuadas e não ao logotipo da empresa.
Declaro autêntico este documento em cópia
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essoal Anexo tf
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fâ
^
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1 3 Ao*
Celso Soaimmlá /°^-ÉK
|Anexpny ^
3?010
íãsPessoat
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d. Desta forma, fica prévia e veementemente impugnada
qualquer juntada que for feita pela Reclamada, em
contrarrazoes, de instrumento procuratório ou de.
substabelecimento de poderes ao Ilustre Advogado Subscritor
da Defesa escrita; devendo as mesmas serem
desentranhadas dos autos caso sejam juntadas, por
determinação de V.Exa. Exceto, por óbvio, se a juntada não"
interferir nos atos processuais de 1a instância, como a revelia e
a confissão da Reclamada.
e. REQUER, pois, seja a Reclamada declarada revel e confessa
quanto à matéria de fato argüida na inicial, com a procedência
do pedido inaugural e suas especificações (reformada a r.
sentença em todos os seus termos).
5. RELEVANTES RAZÕES DE FATO E DE DntEITO.
DAS PROPAGANDAS DA RECLAMADA FEITAS PELO
RECLAMANTE. DO DIREITO DE IMAGEM.
a. De início, ressalta-se que o direito de imagem abordado na
inicial não é aquele que por ventura nascesse pelo uso de
simples e inofensivo logotipo ou logomarca da empresa. Não é
isto. Na inicial não se trata desta questão. O que se trata, na
verdade, é o uso do corpo físico do Reclamante como
verdadeiro out door (placa) ambulante e humano, com camisas
de malhas em letras garrafais, com propagandas da loja e de'
seus produtos, inclusive, como declarou o Preposto em
audiência, mudando a cada nova promoção que havia.
t*>t.'gwf nu ^^pr f>^J
6
A D V O C A C I A
í CELSO FILHO j
b. Isto não é uso de logotipo ou de logomarca da empresa. É
utilização, sim, do Reclamante, como garoto propaganda e de
forma graciosa para a Reclamada, de maneira forçada, sem
opção pelo Reclamante. Com pseudos ares de uniforme, a
Reclamada valeu-se, por longo período, dos forçados e bons
préstimos do corpo físico do Reclamante para promover as
vendas de seus produtos. Fosse na rádio, na televisão ou em
qualquer outro meio de informação ao cliente, teria gue pagar
por isso. Optou pelo Reclamante por ser de graça, por este ser
seu subordinado e dependente; e muito interessante para a
empresa.
c. As jurisprudências utilizadas na r. sentença não se
referem ao caso destes autos tal como disposto na inicial.
Referem-se ao uso de logotipo ou de logomarca da empresa. O
que não é o caso presente. As fotografias anexas à inicial
demonstram a diferença entre o uso de logotipo e o uso de
propagandas ostensivas e garrafais, estas as que se encontram
ora sub judice.
d. Além do que, a Reclamada, em audiência de instrução e
julgamento através do depoimento do Preposto, sem constar
nada disso em outra peça processual, alegou que havia lugar
prpprio para o Reclamante trocar de roupas na loja. Por ser
fato impeditivo do direito do Autor deveria ter-se desincumbido
desse ônus, o que não fez. Não há prova alguma nos autos de
que o Autor pudesse trocar de roupas na loja. Faltou a
Reclamada com a verdade dos fatos.
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MCÍ5 3 Re^ponsabflid
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5.1. DA DECISÃO RECORRIDA:
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te |
Res Anexo n"
«*) Possoal
a. Com efeito, decidiu-se na r. sentença monocrática:
%..) 2.1 -DO DIREITO DE IMAGEM
O autor alega que foi obrigado a servir de "garoto
propaganda" para seu empregador, ao utilizar
uniforme onde fazia divulgação gratuita de seus
produtos e promoções. Pretende indenização pelo
uso indevido de sua imagem.
O reclamado alega que o autor apenas usava o
uniforme em serviço, não sendo obrigado a fazer
qualquer propaganda da empresa, não tendo sofrido
violação de seu direito de imagem, muito menos danos
de ordem moral ou material.
Não se pode, de fato, considerar que o reclamante
faça jus à verba pleiteada em decorrência da simples-
utilização de camisetas promocionais, fornecidas como
uniforme pela empresa.
Em primeiro lugar, não houve exploração indevida
e desautorizada da imagem do autor, já que era o
próprio quem se apresentava com as camisetas, sendo
que o mesmo também não era obrigado a trajá-las fora
do ambiente de trabalho. Ao menos não houve.
alegação específica nesse sentido na inicial, muito
menos prova, não se podendo presumir tal situação.
Por óbvio que o reclamante somente utilizava a
camiseta fora do local de serviço caso assim o
quisesse. Poderia trocá-la antes e ao fim do labor ou
simplesmente cobri-la com outra camisa. Se assim não
A D V O C A C I A
, CELSO FILHO 1
procedeu é porque preferiu não utilizar roupa própria
fora do serviço, a caminho ou após o trabalho.
Beneficiou-se, pois, do uniforme concedido.
E a determinação de seu uso, durante a jornada
de trabalho, configura-se mero exercício do poder
direito do empregador, sem que configure, de forma
alguma, abuso em tal exercício ou prática efetiva de
ato ilícito, conforme expressamente previsto no artigo
288,1, do Código Civil.
Cabe ao empregado, na execução das atividades
objeto do contrato de trabalho, submeter-se às ordens
legítimas de seu empregador, quanto a certos
procedimentos a serem observados durante o período
de cumprimento do contrato. O uso de uniforme, com
maior ou menor intuito de propagar o nome da
empresa, configura-se norma legítima, que se encontra
dentro da razoábilidade que se pode exigir no exercício
do referido poder diretivo.
Se o autor utilizasse a camiseta apenas durante o
período de labor efetivo não poderia sequer alegar o
fato de fazer propaganda da reclamada, já que tal
objeto restaria prejudicado. Dentro das dependências
da empresa, os clientes já se encontravam angariados
e sendo alvo de intenso trabalho de marketing, seja
diretamente através dos vendedores
independentemente do uniforme que utilizam - ou dos
elementos que compõem a decoração da loja, todos
com apelo publicitário.
Situação diversa, como já dito, seria se o autor
fosse obrigado a utilizar o uniforme fora das
\S
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R e s W ^ - ^ - * 5
[Anexo n°/ ibijüJaíe Pessoal
6%
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1 3 AliiJ
Celso Soai
Resi Anexo n'
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO i
dependências do reclamado, aí, sim, atuando como
simples meio de propaganda, de forma não
remunerada ou sequer autorizada, desvirtuando o-
objeto do contrato, a configurar ato ilícito, nos moldes
do artigo 187 do Código Civil, o que não ocorreu.
Por fim, não houve mácula à imagem do autor ou
lhe foi imposto qualquer constrangimento, não sendo o
simples uso das camisetas suficiente a danos dessa
natureza. Situação específica em contrário também
não restou sequer alegada na inicial.
A reparação por dano à imagem está prevista no
artigo 5o, incisos V e X da Constituição Federal, tendo
por pressupostos tanto a violação ao direito de imagem
quanto o prejuízo de ordem material ou moral.
No caso dos autos não houve violação de qualquer
direito relacionado à imagem do autor, já que era o
próprio quem se apresentava com as camisetas.
promocionais e somente estava obrigado a tanto
dentro das dependências do reclamado, durante a
jornada laborai. Se pudesse considerar como
divulgação de imagem a mera presença, voluntária, do
indivíduo, concluiríamos que era o próprio quem a
"divulgava".
Ainda, como já mencionado, o uso da camiseta se.
dava com a autorização do autor. Não poderia, aliás, a
princípio, apresentar insurgência ao seu uso,
injustificada, por decorrer, de um lado, do regular
exercício do poder diretivo do empregador e, do outro,
do dever de lealdade do empregado e cumprimento do
contrato de modo a atingir o seu objeto social de forma
9 i ^
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fcfuv no >'f/-\nQ
A D V O C A C I A
, CELSO FILHO
plena e satisfatória (princípio do maior rendimento).
Legítimo o ato, portanto.
Nesse mesmo sentido, podemos citar os seguintes
acórdãos, a título ilustrativo:
"Da Indenização Por Uso do Logotipo da Empresa
- Da Propaganda - Do Direito de Imagem: O uso do
uniforme com logotipo da empresa não pode ser
interpretado como uso indevido da imagem do
trabalhador. O pedido carece de respaldo legal.
Ademais, o contrato de trabalho é o acordo de vontade
em que uma das partes se obriga, mediante salário, a
prestar serviços a outrem, de forma não eventual e
subordinada, é sinalagmático, pois gera obrigações
equipotentes e, personalíssimo, por envolver o valor
profissional do empregado, que deverá ser
remunerado em função do seu desempenho, mas não
em razão de uma propaganda pelo uso da marca da
empresa no seu uniforme. Também o direito à própria
imagem é propriedade pessoal.
Acontece, entrementes, que decorre do contrato de
trabalho, onde o Reclamado se beneficia da imagem
do empregado, como lhe aprouver e assim o faz devido
o caráter da subordinação jurídica, sem qualquer
ofensa à sua pessoa e, pois, à sua imagem. RO DO
RECLAMANTE DESPROVIDO" (TRT - 3a. Reg. - RO
20804/98 - Primeira Turma - Relator Washington Maia
Fernandes - DJMG 20/08/1999, pág. 8).
"INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. A violação
aos valores subjetivos da honra, dignidade e
integridade física e psíquica da pessoa importa a
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1 3 AbU^2fjlO
Responsai Anexorf
ibi\x3a;ierPi 'essoal
11
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&9)
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Celso 5
Responsabilidade Pessoal Anexo n°
v/
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indenização pelos danos dela decorrentes. Esse dano
moral reparável é, portanto, aquele causado pela
subversão ilícita de valores subjetivos que são caros à.
pessoa e nela provoca um sofrimento íntimo profundo
ou sentimentos de angústia, tristeza e baixa de
consideração à pessoa. Não é razoável entender que o
fato de uma trabalhadora estar obrigada pelo
empregador a fazer uso de um uniforme, dentro do
local de trabalho, que é um hospital, possa provocar-
lhe constrangimento, se a obrigatoriedade do uso se.
limitava às dependências do hospital. Tampouco se
vislumbra ato discriminatório no fato de o empregador
restringir a participação da reclamante em reuniões ou
treinamentos relativos a outros setores não
relacionados ao hospital, haja vista o poder diretivo do
empregador, ainda mais quando não há provas de
abuso ou de maus tratos" (TRT - 3a.Reg., RO 00515-.
2008-139-03-00-6, Sétima Turma, Relator Emerson
José Alves Lage, DJMG 02/10/2008, pág. 12).
E o reclamante não demonstrou de maneira mais
específica qualquer prejuízo material sofrido.'
Completamente gratuita e desarrazoada sua alegação
de que serviu de "garoto propaganda"para a empresa.
A mera utilização de uniforme, sem que haja abuso ou.
desvio de finalidade, não pode ser assim considerada.
Desse modo, por não evidenciados danos de
ordem moral ou material ao autor e não violado o seu
"direito de imagem", indefere-se o pleito em exame.'
(...)" (ff 57/60) (sic)
Sçgue no verw Q
12
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í CELSO FILHO j
b. Data máxima venia. equivocou-se a decisão nos pontos
acima expostos, eis que as camisas fornecidas aos
Reclamantes não eram simples uniformes. Diferente das
jurisprudências utilizadas na fundamentação, o Autor não
pleiteia qualquer verba por utilizar a logomarca da Reclamada,
mas sim por ter visto a sua imagem sendo utilizada pela
Empresa Ré para promover os seus produtos.
c. Ora Excelências, não é crível que a imagem do Reclamante
possa ser utilizada ao bel prazer da Reclamada apenas por
esta ter exercido a posição de empregadora. O Reclamante foi
contratado para exercer, apenas e tão somente, a atividade
de vendedor e não a de "Garoto Propaganda" ou "Anunciante
de promoções" da Reclamada.
d. Destaca-se. ademais, que a utilização da imagem do
Reclamante, da forma em que foi efetivada, constituiu-se em
verdadeiro enriquecimento ilícito da Reclamada. Ora, a
conclusão é bem simples: caso a Reclamada utilizasse dos
meios legais para realizar propagandas e promoções (da forma
em gue se deu com o Reclamante), teria de contratar um
profissional unicamente para exercer tal função, com o
pagamento de salário específico e demais verbas legais;
contudo, ao utilizar a imagem do Autor, empregado em
exercício da função de vendedor, obrigando-o a utilizar
pseudos-uniformes com propagandas e promoções em letras
garrafais, a Reclamada se "poupou" desse gasto,
enriquecendo-se ilicitamente às custas do Reclamante. DeolAfti autêntiee este documento em cópia
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1 3 AüJJ^ÍÔlO
CelíoSoo^ubfeíR/íin^
ResifonsaMKfJKtél essoal | Anexo n° ^ I
13 >#
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e. Por todo o exposto, restando claro que a Reclamada
utilizou-se do Autor para promover os seus produtos e
promoções sem a devida contra-prestação pecuniária, deve a r-
sentença monocrática ser modificada para condenar a
Reclamada a indenizar o Autor pelo indevido uso da sua
imagem.
6. DO PEDIDO DO RECORRENTE A VOSSAS.
EXCELÊNCIAS.
Face ao exposto, requer o Recorrente a Vossas Excelências a
reforma da r. decisão recorrida, para condenar a Reclamada a
indenizar o Autor pelo uso indevido da sua imagem, no douto
valor pecuniário de vosso arbítrio, ou o que consta da inicial,
item 05, ff. 05 /06 (R$20.900,00).
Termos em que,
ROGA E ESPERA PROVIMENTO, por ser de direito e justiça!
Teófilo Otoni MG, 19° dia de março de 2(
MííualflM1
J^ÚEDESBIHO
Declaro autêntico este documento om cópia
(An 830 / CLT)
1 3 AbLVMlO
Celso SMr/CM^ilkrdtâma
omdade-fessoal Anexo
h
•8
EXMO SR DR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE
ILOriLO OTONI - MG
"fcs termo* da Pwtkm 01/86 afeta Usya..
" ( / J J M 4 8 - S ^ .
(/ ; J Ahotc-'s-. (j ) J, Agcwrc)©-«e o decjrso #o pra cr ( i ) J AÒ>3'r,-'o.
Autos i ° 01461 -2009 -077 -03 -00 -5 I &^ZÜDSSZÍO
' r - » * ; *" «i i i H v i
RICARDO ELETRO DIVIMOPOLlS LIDA já qualificada nos
"autos supra marginados - .RECLAMAÇÃO TRABALHISTA proposta por EDIMAR
NASCIMENTO PINA -vem respeitosamente, perante <este nobre Juízo e
Secretaria-, por seus procuradores in fine assinados, apresentar CONTRA
RAZOES AO RECURSO ORDINÁRIO interposto pelo Reclamante, o que passa
a fazer pelas razões e fundamentos anexos. , *•
Requer, a juntada das razões anexas,- -e, após cumpridas as
formalidades legais, o envio do presente recurso ao Egrégio Tribunal1 Regional do
Trabalho da 3a Região. ) , l
Termos em que,
pede deferimento.
Belo Horizonte,, 09 de-abril de 2010.
Marta de Lima Carvalho Ribeiro
OAB/MG 70 175
Paola Barbosa de Melo
OAB/MG 118 229
\
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•n 2
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3 a REGIÃO
Recorrente EDI MAR NASCIMENTO PI NA
Recorrido RICARDO ELETRO Dl VI NÓPOLISiiTDA
Autos n° 01461 2009 077-03 -00 -5 - ' ,
Ongem VARA DO TRABALHO DE TEÓFIÜD OTONI/MG
Egrégio 1 nbunal
Colenda Turma
Irchtcrs Julgadores v ' N
A r. decisão de primeiro grau não pode ser reformada nos i - ^ ;<
pontos atacados pelo Reclamante emv seu Recurso .Ordinário, como se r
demonstrara a seguir s
- TEMPESTIVIDADE^
As contra-razões são tempestivas eis que a Reclamada, ora
Portanto tempestiva a manifestação-.
in ri
U
O O J
Recorrida, foi intimada para contra^razoar o Recurso Ordilnáno interposto pelo £8
Reclamante, ora Recorrente, em 30.03.2010, sexta-feira, iniciando-se o prazo
dia 05 04 2010, segunda-feira, em razão dos feriados regulamentados pela RA -
TRT 3a Região n ° 139, publicada no DEJT em 11 11.2009, e.findando dia
d o M O te te
C O 3 2 > o* ~ «. < Xj I-
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12.04.2C 10, segunda-feira, dia deste protocolo. . s» ~- v ' i. ca
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n> 1 -a-1-2 r-w *? s: j i-< -< C - .
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Der.lfiro autentico este documento em cópia
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13 mim Celso Soai
Resi Anexo n°
>abiiip> 3
Pessoal
• • : . • • ' - \
,;.- ' ".11 - P R E L I M I N A R "•/..'/.!. ••-; •''•••• .-. -
.. .. Aduz o-Recorrente, qüe a;ke'co.frida-n
de preposição e substabelecimento ap subscritor dar'dèfíèsa, embora lhe>tènha
sido corcédido prazo para tanto, pelo que requer seja.âm^sma^èclára^a^revel e-
confessa quanto a matéria de fato," com a, conseqüente procedênci.á,dos pedidos
iniciais. ••••. ' ..'•...• ', ' -•".,,... :•:• ''.'•/ "•••'' -• •'' V: ' .. • ••;''.V: '•.-•' ••;•
, Todavi9rràzãó';fião lhe assjsté. ; " J:
• , Na .verdade, ao suscitar "tais supostas-irregularidades: de
representação, falta o: Recorrente Com a Verdade e a. lealdade pyocessuaJdevida>
pélo^üe: a. Recorrida: requer Sua condenação porütigàncíadé.má-fé. :
^ Isto porque, como se : depreende dos-autos,, a carta de
- preposição foi corretamente'juntada-aós autos,:,bem como, procuração.para os
demais, patronos, sendo que o substabelecimento: para p Dr. Vanderlei Rodrigues
Sá.ntoS foi devidamente protocolizado, através de protocolo v4áe-doc^.' - CL
<3V—
Assim, -demonstra-se. a regularidade de representação i da
Recorrida 'nos presentes autos, devendo: ser. negado prjoyímènto ao vrecur-so
obreiro quanto ao requerimento,dfedec)àraçâòvda confissão Je revelia da "Ré.
• Pelo princípio daleventualidadjs,-ressalte^
substabelecimento somente evidenciaria:: -à existência ide ;mandato tácito;-
. permitido, èm nosso Ordenamento, séhdò qüé nãò é imprè'sc|ndível,,que conste
assinatura na defesa - quando oj representante •legaÍ.,-;dàV'-:(eÍTip.résa- comparece- à,
audiência eni que a mesma',é entregue-e juntadaí aosj autos, devendo, ser ;recebida em todos os seus-efeitos. - - '.'-~ •;, ' \ | . ;" • ' ' :
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Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 8 3 0 / C L T )
Celso Soaraífades
ResóorjííábiliíSKJe Pessoal
Anexo f
\\\ 4
Não obs tan te r a Recorr ida esc larece que eventua l
declaro ção de conf issão e reve l i a -em nada poder ia a l te ra r o resu l tado
desta demanda haja v is ta q.ue a maté r ia aqui d iscut ida c de d i re i to o
não do fa to a t i nen te à l ic i tude da ob r igação-de ut i l i zação de un i f o rmo
nas dependênc ias da empresa o que foi f i r m a d o peld Juuzo a quo o dcvc~
ser c o r f i r m a d o por este Eg Tr ibuna l Regional ~ \- i
I II - MÉRITO ' -
l
i
Requer o Recorrente a reforma do r. julgado a quo, para c(ue
lhe seja deferido o pagamento de indenização "a titulo de rcssaròmento pelo
direito de imagem" decorrentes, de suposta utilização indevida de sua imagem,
na vultosa quantia de R$20.900,00 (vinte mil e novecentosrreais)'.
Todavia?, razão não lhe assiste, como bem destacado na r.
decisão de primeiro grau, que deve ser mantida, em todos os seus termos, por
seus próprios e jurídicos fundamentos.
Quanto a esta matéria, o i. Julgador de primeiro grau declarou1
tu D. -1 U
O o,«-« u 1u O cni-
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Em primeiro lugar, não houve,exploração indevida e desautorizada da imagem do autor, já que era o próprio quem] se apresentava com as camisetas, senôo que o mesmo'também' nao era obrigado a traia-las fora do ambiente de trabafho Ao menos nao houve alegação especifica nesse sentido na inicial muito menos prova não se podendo presumir .tal situação '
Por óbv io que o rec laman te somen te util izava~a camiseta fo ra -do local de serv iço caso ass im ò quisesse Poder ia
- t rocá- la an tes e ao f im d o lybor ou s imp lesmen te cobr i - ' a com ou t ra camisa Se ass im-não procedeu 0 po rque ^£
p r e f e r i u N não u t i l i za r roupa própr ia fora do serv iço o caminho ou após o t r a b a l h o Benef ic iou se pois do u n i f o r m e conced ido
E a determinação de seu uso,, durante a jornada, de trabalho, configura- se mero exercício dó poder direito do empregador, sem
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Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 / CLT)
010
Pessoal Resl Anexo ri
5
1 v
que configure, de forma alguma, abuso em tal exercício ou prática efetiva" de ato ilícito, conforme expressamente previsto no artigo 188, f, do'Código Civil ' '
i
Ora, para que houvesse o dever de 'indenizar, deveria o
Recorrente ter demonstrado a existência, cumulativa de "certos requisitos, a
saber, ato ilícito da- Recorrida, efetivo dano, sua culpa ou doio, e o nexo de
causalidade.
Nb caso dos autos, tem-se -que o Recorrente não demonstrou a
existência de qualquer dos requisitos acima, imprescindíveis à configuração do • Í i
dever de indenizar, pois, embora^alegue, não comprovou aj existência de efetivo ' v I
dano à sua imagem, sua utilização abusiva ou situação vexatória ^ocasionada pura e simplesmente pela utilização dê uniforme.
Noutro quadránte,-não corriprovou, também a existência de
conduta lesiva e ilícita da Recorrida, revelandb-se a exigência de utilização do
uniforme, o exercício regular de seu direito -diretivo, .inexistindo qualquer
abusividade nesta conduta. N
, i
Rechaça-se neste ponto, as alegaçõesl^do" Recorrente, no
sentido de que era~tomado/como verdadeiro garoto propaganda da Recorrida,
pois, como bem asseverou o i. Juízo de primeiro grau, a utilização do uniforme
era obrigatória apenas nas dependências da empresa, tendo ressaltado ainda
que: , . x
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Se o autor utilizasse a camiseta apenas durante o período de labor efetivo não poderia sequer alegar o fato desfazer propaganda da reclamada j á 'que tal objeto S restaria prejudicado Dentro das 'dependências ~dn empresa os cljentes j â ' se encontravam ^angariados c sendo alvp de intenso trabalho de marketing, seja diretamente através dos vendedores independentemente do uniforme 'que uti l izam - ou dós elementos que
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loja, "|todos' com .apelo
Nesse ínterim, frisé-sèr-güe o -Recorrente nãò 'comprovou a
obrigatoriedade de utilização do uniforme- fora •dás;,.depenóências^dá Recorrida,
ônus que lhe.cabia, a teor do. artigo.818 da CLT é 333>• J dojGPC;- í
• • • - . , ' ' . • •'•' . " ' • : • ' ' . - '' . f ' i :'• • ' '• ' . •
' . Ora, não merece acolhida as alegaçõesjrecursáís -de que' a
Recorrida não comprovou'a existência Vié :Jocá] apropriado, para. troca de
uniforme, haja vista que a declaração do preposto erri;naâà| altera Io teor da peça
defensiva, e não inverte o.ônus sücumbencial das alegações autorais, v .
.' Ademais, é publico e notório que as ernpiresasisãd^obrigadas a
manter banheiros ou vestiários, locais em que o Recorreri e poderia.facilmente
trocar a blusa do uniforme, caso desejasse:/. ,: i '•';.:"••':,'
• * *
- , O que- se percebe nestes autos, é que o Récorrlentè busca meio
fáçit dé enriquecimento sem causa, não, devendo prospierâr/ seu apelo, por
ausência de qualquer fundamentação jurídica que o amparei:,:-,, ^ •;,:";• .,: .. ^ ,
Nesfe sentido decidiuY recentemente 1^
conforme acórdão publicado no DEJT em iO/Ò3/2Q10,cujo jtrecbo pede a'devida
venia para transcrever: ' - : , •
Também não. houve prova, do dano.,material x-É natural que ;ò' empregado tenha' a áua imagem' relacionada iao empregador.: ou aos seus parceiros, .sem que isso lhe traga^prejuizq.. •'•':; :\f '••. T Y ^
O próprio, salário do reclârnante quita ey(ântual:..li.gaçáõ da sua-imagem ao empregador ou aos seus parceiros -(parágrafo único do art.. 4,56 da CLT), -vez quê não .Ifiá como'dissociá-la (a imagem) deles (empregador e séú-s parceiros.).-.-A menos-quC;0-rec Ia ma nte -fosse, uma. personal idade-reconhecida.^ O:que;;não: -ficou provado •-. nãòriá. direito ajndenjzaidão-.;, -• v.v" > "-:-. ;-
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^ Se o mero uso de uniforme^-com propaganda gçrassc dano material a exposição pelo empregado de produtos com
; etiauetas (por -exemplo r calçados) e ó labor, na loja com letreiros do nome fantasiando empregador ta-mbern obngor-a-m ao pagamento de indenização o que nao tem amparo no ordenamentojundico (Gnfou-se) TRT 3a Região - 8a Turma - Proc. 00493-2Í009-023-03-00-1 RO -Rei Convocado Ricardo Marcelo Silva
\
Assim, tem-se que a indenização pleiteada pelo Recorrente
apenas ocasionaria o seu enriquecimento ilícito, vedado ém nosso ordenamento
jurídico, inexistindo dano moral ou ^ material comprovado' nestes autos, ou
tampouco, qualquer valor a ressarcir, pelo que deve ser negado provimento ao
Recurso Ordinário interposto pelo Reclamante. '
I
Todavia^ caso este não Seja o entendimento desta d. Turma, o
que se admite apenas por hipótese e amor aos debates, a Recorrida impugna os
valores requeridos na-inicial, inexistindo qualquer critério "ou fundamento para os
mesmos, devendo "eventual -ressarcimento ser -fixado em 'quaVitiá módica, que
não importe no enriquecimento ilícito do Recorrente.
Ex positis com a devida vênia, não devem prosperar as
alegações do Recorrente, peío que, pede seja negado provirhento ao seu Recurso
Ordinário, mantendo-se á r. sentença incóíüme, conderiahdóro em multa por
htigância de má-fé, consoante fundamentação supra. ' /
Nestes termos, '
pede deferimento.
Belo Horizonte/09 de aonl de 2010. \ I
I
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H O te i-< S te Marta de Lima Carvalho Ribeiro Paola Barbosa de Melo Sh<
OAB/MG 70.175 v " ' OAB/MG 118.229 2§ » ) « •
E~ Z. c -tel Tf s: J r-< -
f -t-< o O •"< I-I o n (N
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« . Cl,
Este documento foi assinado digitalmente através do Sistema EDOQda
Justiça do Trabalho, com as seguintes informações
i - J
í Nome MARTA DE LIMA CARVALHO RIBEIRO
CPF 53919467604
Numero de protocolo 1553748
Número do processo 01461 20Ú9 077 03 00-5
Esta taija não vale como recibo i
L_
Derlnrr- autentico este documpoto om cópia
(An 830 / CLT)
sar daae Pessoal Anexo n*
/ • • • ' . • • • • • '
JUSTIÇA DO TRABALHO - J[ '•''-"•
e-DOC - Sistema Integrado de Protbcolização-e Fluxo de Docurnentos Eletrônicos
RECIBO - ;
vft ^
0'Si.stema e-DOC, da Justiça do Trabalho, registrou recebimento do documento'descrito abaixo:
Data e hora do recebimerto
Número de Protocolo
Número do Processo
Destino da' Petição
Tipo do Documento
Responsável peto Enyio
Responsável pela assinatura
digital
W Nome do documento principal
Anexos
Número total de! páginas
.12/04/201.0 17:47:46 (Horário de Brasília) ' • ' ' ; . ' . . '
.12/04/2010 20:47:46 (Horário UTC) - •••; '•i • • v . • ..
1553748 ' • , . . • ' -' ..' • . . . . ' .'•>'-'• ;•: , . • • • • ' '
01461.2009.077.03.00-5 i •-,,.-'• ' • • \'-J
TRT3 : • ' •'•••_ '•".- '';'•! ~ •' ' " - . . . .
Vara do Trabalho de Teofilo Ototii . . - . - ' " > ' " ' • i?' i ,
CONTRA-RAZÕES/CONTRAMINUTA - apresentaçao/manifest.. i
MARTA DE LIMA CARVALHO RIBEIRO '. ' . .. -. j
539.194.676-04 . "' ''" . ' / T - . \ ] .- ''; -; - ' " • • . ' ' • . . - . -
MARTA DE LIMA CARVALHO RIBEIRO -.-/'. ': , '
539.194.676-04 '- -N , ~ . ,
[OABJ70175 • •- . • , - .- .-• ' , ••''• ' ' <
Cort t ra- razoes-RO-Daho- lmagem.pdf - , : ' - . ' • • ' • ' . .
-x- • .. . , •• : : . ': .
8. " " ' • - . - ' , .-. : ' ' '"• •' •••'. " ' ; •
Oaelaro autêntico este documento em cópia ; (Art 830 ' CLT)
1 3 A)#;/2010
nsabilirfáde Pessoal
Anexo n"
C E R T I D Ã O , CERTIFICO E DOU FE, com
ampsio na letra "a" do Prov.
03/1 £7'", orr c > T r iüacão j
tíac1* " , "' l da Ce
«1C ene excu\\
Dcwuer/a Scbfeüde Oliveira > Matrffcula 017045
FENEIS/Conlrato 07SR020
Dealam autêntico este documento em cópia
(Art 830 /CLT)
3 AbV8)10
Anexo n
'essoai
V
PODEÍRJUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DÓXRABALHO- 3? REGIÃO
$
^
' .Vara do. TfábkLhp;vde\Tèpf i l o ptbr i i : ; _ ; . Av An. ice td Alves,•••de'-'-.'á"o.ü-z:a:>-; 40 - T4,a'ra-jbãf'a
39803-13:0 - ^ t e o f i l o : Otor i l .- ,. - , !-
.DESPACHO No. PROCESSO No'. ;'RÉeiÍÃ%ANTE''-: RECLAMADO
:.o.5.a?' .i-0''; -v- : ":'••'• 'f "'--^'.^ \,>;V •••-• • ;ó'i;.4£i£2$09^0:7.7-0:3^:oi;5^;::^';.;. :iÉdimát;'Ma^c;Ímen-tó :;;-T|irÍ'á:;:'-: .;';•:•• :';^:.: ; • •Ricardo E l e t r o Diy i - inbpbi i s L t d a .
MM. J u i z " do T r a b a l h o ,
\á• CONCLUSÃO..• .;.;'.-- •"' . •. ; . -• , .. N e s t a ' . d a t a .:-f açp.vò.onclusbs ; o s - p r e s e n t e s a u t o s ao
/•'-• i-Tebf l i o O t o n i ^ 3 ^ d e ^ a b r i l ' . de ; ' 2010:.
.'•: C a r l a • Lins^Sàmbüb: ' '--'=:' D Í r e t b r ( à ) . d é r S e b r e t a r i a ^
. p e l o a u t o r a. tempo e rhodo,
V'istb:sV , e t . c . . . . .•.-.; • ' " • ' • • . -Recebo'••.•;p- . r e c u r s o o r d i n á r i o . i n t e r p o s t o
:SubámA;.'p's/ - a u t o s .'- a o • ,-e.g. ... TRT cora ..ás. 'Gaute;TáSy;dé:Kes :t ' ilb é : a s ; ,homeriagens/tdés;te Cruízb/V.'-••''::
•••' '^-Z^'Ü
Qêelnr» autêntico este defiumwnto em cópia
(Art 830 'CLT) ••'•
Celso í
de Pessoal Resi Anexo n°
; b r ( à ) .L H i t l e r .-Elis ;;- •-.' >"-Juiz ( a
igsiòY/Wéfè riad/ó-. O l i ve.i r a-Ò^.:Tr:át)aÍhò".' ' ; V /
Declaro aiittmiice esto documento 6 * oópia
(Art 830/CLT)
e Pessoal Anexo n"
REMSTiDCS T / ; V ^ , K • ^ "-^.^w-T1 . .
-' <4S \ -
C E R T I F I C O QÜ?. ,
' ' '-• ' - _/ l \J CERTIDÃO P S
sm £0 de Rbril da 20 recebi o presente Recurso Ordinário - ,-tomou o numero 014£il—S009--077--03--0Í"?—r-l ' = por ordem do Exrno„ Sr. Prssidsnts e ~n 5 *:<!*•*
..; do art,, S£ osput o art„4S T.. ,!a"/"b" H O " P T T., audiência publica realizada e.?, ''O/OS-'"(v: o' fera;?, sorteados s (Terceira Turma)
r
mo;
Relator; !". S V 1 -a U : S
C O T" c 1 u s c
do d:
onvocado Jesse Cláudio Franc; •JUIZ Uonvocado Milton y.Thibau de / ao Exílio. Desembarqador Relator cm
cao sncasinhada cara oubiicaeao '-r; ii/05/20i0(divulnado no' dia util'"flnf"<
V- TT
Yf 'ria.r i a R e g i n a t i u a r e jc i i l z o s
i- a „ i y
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Ju^ uoliab^liro 6H
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r CCRTÍDAO
forem iv. ic iKcs era / / / -S"", / ^ --
&»»«,. S^wi* MM «" itrifiO
V
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIpNAL DO TRABALHO - 3 a
REGIÃO < ' -
Folha No. $$L 01461-2009-077-0^0-5 RO
63 '
CERTIDÃO DE JULGAMENTO !
PROCESSO No. 01461-2009-077-03-00-5 RO
Vara de Origem: Vara do Trabalho de Teofilo OtonP
Recorrente? (s)
Recorndo(s):
Edimar Nascimento" Pina
Ricardo Eletro Divinópolis Ltda.
Certifico que o Tribunal Regional do Trabalho da 3a- Região, em Sessão Ordinária da 3a Turma, hoje realizada, julgou o presente processo e, à unanimidade, Conheceu do recurso interposto e, no méritOi sem divergência, negou-lhe provimento.
Tomaram oarte no julgamento os Exmos.: Juiz Convocado; Jèssé Cláudio Franco de Alencar (Relator, substituindo o Exmo. Des' Bolívar Viégas Peixoto), Juiz Convocado Milton Vasques Thibau de.AIrneida (Presidenteé-Revisor, substituindo o Exmo. Des. César Machado) e Juiz Convocado Vítor Salino de Moura Eça (substituindo o
Exmo De& Irapuân.Lyra)
Presente ao julgamento, a il. Representante do Ministério Público-do Trabalho, Dra Maria Magdá Maurício Santos. ' '
Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.
Belo Horizonte, 26 de maio de 2010. . , \
Cristina Porufgal Moreira.da Rocha
Diretor(a) de Secretaria da 3a. Turma doTRT da 3a. Região
Nesta data, remeto estes autos ao Exmo. Jui2 Relator, para a redação do acórdão
Em26 0&?010
Secretaria da Terceira Turma
Nesta data, faço juntada do acórdão de f Is. %43i\'$*)'
*m3Í-Oj--4o. Gabinete do Exmo. Juiz Relator
assistente AdmWawnw
9palaF© autentico este documento pm cópia
(Art 83C CLT)
1 3 A>U 2010
Anexo n°
(/mlm<h\ Adapto
irte Pessoal
r
v PODER JUDICIÁRIO , i ; TRIBUNAL R E G I O N A L ' ^ * M 0 ^ ^ ^ È È Í ^ ^ y
TRT/01461-2009^p77-03-G0-5-RO
Recorrente: EDIMAJR^ASCIMENTèFlNA
Recorrido: RICARDO ELETRO DIVINOPOLIS LTDA;
• ^
Daelaro niiISritlRO estf documento em cópia ;
(Art 8 3 0 / C L T )
010
lidarje Pessoal Anexo n"
EMiffTAií-;v|NI)fe]>ramÇÃtiy: POR ~S^§^^^0^^t^Mk ç ol conjunto proDatõfio^ cõnstaiité 1' -dós; autos demonstra gue inexiste ^prática de ato ilícito ceio reclama1 dq> deve ser mantida a r. sentença deIpíiméiròtgrãüj que indeferiu o pedido de pagamento de indéhi^âÇap pòr dános-mòráis.
Vistos, relatados e; discutidos os, presentes autos de Recurso Ordinário, interposto" de decisão proferida pela Vara do. Trabalho de Teófilo Otoni, em que figuram, como recorrente, EDIMAR NASCIMENTO PINA e, como recorrido, RÍCARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA.
RELATLVRLO I
: A Vara do Trabalho de Teófilo Otoni, pela r, sentença de fls. 56/61, julgou improcedente o pedido^&rmulado na Feciamatória ajuizada pordErMlAil:*^ RICARDO E L É T R O D I V I N Q P Ó L Í S L W ^V • : c
Recorre o reclamantej às fls. 63/70: iCstaíido isento do pagamento das. custas processuais (fl. 61), Requer; seja aplicada à reclamada a revelia e, confissão, pois nãoíforàm juntadas aos autos a carta de preposição ;e a procuração do subscritor tia peça defensiva..Assevera que faz jus à indenização por danos morais, pois a reclamada utilizou-se indevidamente de sua imagem para fazer propaganda de seus produtos. I/-Í-; '.• •••:'".' . •: ' ' ^ ^
'(•'••''.':"•-• Areclamadaapresehtoucontra-razões(-f.*72/80).
Firmado por assinatura digital em 26/05/2010 .por JESSE CLÁUDIO FRANCO DE ALENCAR (Lei 11.419/2006): - - ; - .;;/• ,;,; : '•'•[• \ ..'.
' • • • • • ' :': "' -' • . > , '•' 1
I )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL! REGIONAL DO TRABALHO - 3a REGIÃO
. ~ " ' . ' • '
TRT/01461-2009-077-03-00-5rRO F.
docX:;: írXr I • Dispensávél,a intervenção do MPT. : ÍAn 830 / CLT)
1/2010
Celso Soyéhfmm/Mxj^ •' ' / '1s /M(>48 /383 . < ReswjfiíahiKrtSrtp Pessoal
AnexoVr °
E o relatório. í *
V O T O
JUÍZO DE CONHECIMENTO
Conheço do recurso do reclamante, regularmente apresentadorOs instrumentos de mandato se encontram às f. 07 e 27.
MÉRITO « . , • ' • • ' ' • " • . .
REVELIA E CONFISSÃO i ' v " '
• Alega o reclamante que devem ser aplicadas ao reclamado a revelia e a çonfissão^porquantò não foram juntadas aos autos a carta de preposiçãd e.a-procuração, do subscritor da peça defensiva/Dr]
, Vanderlei Rodrigues dos Santos. ' 1 ~ / ' • ' • • • .
l , ' . ' ' _ / • ' .
Primeiramente, ao contrário do, que sustenta o autor, as cartas de preposição^ foram juntadas aos autos, conforme demonstram os documentos de'fls. 26 e 53. ",
_ ' - Por outro lado, conquanto a procuração de f, 27 não confira^poderes ao Dr. Vanderlei Rodrigues dos Santos, subscritor da defesa^de^ fls. 20/25,' èstal configurado o mandato-tácito, pois :b referido procurador esteve presente às audiências (atas de fls. 19, 52 e 55). A representação técnica é, portanto, regular.
1 • i - - , . . ' • ' • • • • ' " ' ' • •
1 ' " . . - , . . . • • ; • . s - .
1 .• Assim,' se os prepostos da reclamada compareceram à audiência, devidamente acompanhados do procurador, signatário da defesa, não-que se falar, nesse caso, em aplicação da revelia;e confissão.- - i - ,. , •'
i , Nego provimento.
Firmado por assinatura digital em 26/05/2010 por JESSE CLÁUDIO FRANCO DE ALENCAR (Lei 11.419/2006). ' " * ' ' v .'•':.•• ^-c,'
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 3a REGIÃO
TRT/01461-2009-077-03-00-5-RO ,Üf x/ir
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INDENIZAÇÃO PELO USO DE IMAGEM
Assevera o reclamante que faz jus^à indenização por danos morais, pois a reclamada utilizou-se indevidamente de sua imagem para fazer propaganda de seus produtos. <
i
Sem razão. i 1
pretensão inicial. Está correto o d. Juízo dè origem ao indeferir a
,E sabido, que7 ò deferimento^ da indenização por dano moral exige prova inequívoca e inabalável de que o empregador incorreu em conduta contrária ao direito, ou em prática de ato ilícito ou antijurídico que possam estar na origem dos, alegados rlanos sofridos.
No caso dos* autos, entretanto., não há prova quanto aos fatos noticiados na peça vestibular. O autor não se desincumbiu satisfatoriamente do encargo de comprovar que foi i obrigado a servir de "garoto propaganda" para o empregador, utilizando uniforme para fazer a divulgação de seus produtos e promoções, ou seja, o autor nao provou os fatos constitutivos do seu direito, na forma do art. 333, I* do CPC e 818 da CLT.
O depoimento pessoal' do preposto da reclamada foi no sentido de que "a camisa utilizada pelo autor era fornecida gratuitamente; que a camisa é alterada conforme a promoção da época, normalmente em. datas especiais, como dia das mães, natal,, etc; que o empregado não necessita de já se apresentar na empresa com a camisa, mas apenas vesti-la durante o labor; que a maioria dos empregados acha mais conveniente já se apresentar com á camisa, para evitar a troca de roupas; que não havia qualquer "trehzinhõ da alegria" nas ruas, feito pelos vendedores" (fl. 56).
Desta forma, ao contrário do que alega o autor,
Firmado por assinatura digital em 26/05/2010 por JESSE CLÁUDIO FRANCO DE ALENCAR (Lei 11.419/2006). *" • ^
Declaro autentico este documpnto ^m cópia
(Ari S30 / ~LT)
Celso iW
Resi Anexo n"
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
TRT/01461-2009-077-03-00-5-RO
REGIONAL DO TRABALHO - 3a REGIÃO \ <
Declaro autêntico este documento em cópia
(A-i 830 / CLT)
1 3 A^J/2010
idade Pessoal Anexo n°
F.
restou caracterizado1 que o reclamante utilizava,as camisetas promocionais como uniforme e no ambiente de,i trabalho, utilizando a reclamada do exercício regular do seu poder diretivo,-não havendo provas de que era obrigado à utilizá-las fora do locai de serviço.
' l ' * ' ' v - •-."'•
I Essa constatação, a meu ver, não traduz ofensa à honra ou à imagem do reclamante, até porque não há evidência de que:
houve exploração ,'iridevídà-e desautorizada da imagem do autor, conforme acentuado na sentença (fl. 57), pelo que não há dano moral a compensar. ;:
<. i
. , ] Logo, como não^ ficou provada qualquer circunstância erisejàdora dey reparação por dano' moral nos autosr não procede o pleito forrnuladb. - '
\ , Nada a reparar.
I LITIGÂNCIÀ DE MÁ-FÉ ARGUIDA EM ^ | CONTRA-RAZÕES
1 i
"í ,. O reclamado requer, em contra-razões, seja aplicada' ao-recorrente multa por xlitigância de má-fé, por faltar com a verdade e lealdade processual áoTsuscitar irregularidades de representação.
'• i ) . - • " ' " • -.':' i - Sem razão,-
' - i • 'J
' l
,|. / Não vislumbro tal conduta por parte do agravante, de modo a justificai a sua condenação em litigância de má-fé. A meu ver, p recorrent^ apenas se utilizou/do se"u legítimo direito de defesa pertinente ao presente casó^constitucionalmente assegurado, não podendo, por isstí, sofrer nenhuma penalidade.
~ -Rejeito a arguição. '
CONCLUSÃO „ /
Firmado por assinatura digital em 26/05/2010 por JESSE CLÁUDIO FRANCO DE ALENCAR (Lei íl.4lb/2Q06)l- '"'-^ , ; _±_
-•*••• :--VJ " T ; ; ^ ' ' " * * * - * * .",
PODER JUDICIÁRIO ./.... /',,".:.,. ' - " : " £ f > ^ ^ V ' TRIBUNAL REGIONAL D Q T R ^ A L M ^ ^ R E ^ Ã O
TRT/O146Í-2OO9-O77-O3r0te5-RO Jv"'l-.,;-;-:'';
' ^
^5.,L „>:•-.".-V-Í V- v , •.
Pêlo exposto, çonríè^ mérito, nego-lhe provimento. A ' ;\ _ " í.; ' • / "^ V- -J '^v.' :Y-" V \ : . '"
Fundamentos petos qüaiSy
A C O R D.À M o s Desembargadores do Tribunal Regional do' Trabalho da Terceira Região^ pela sua Terceira Turma, à unanimidade^ conhecer do recurso interposto e, no mérito, sem divergência, negar-lhe provimento.
Belo Horizonte, 2p de maio de 2010
Declaro Autfrntlcrt este documento em cópia - (Art 830 / CLT) •
1 3 AbÇUr20lO
Mmaáo Celso Soai RBSptit).<>!Íbl|!Íadé Pessoal
Anexo n°
JESSÉ CLÁUDIO FRANCO DE ALENCAR Juiz Convocado Relator
; .
Firmado pòr assihatura digital em;26/05/2fJ10*pòrJÉSSE^C DE ALENCAR (Lei 11.419/2006):;/: .;••'' --^r '<: : . ^ / > V ; VfeU- :^ - : V*• ' , V ' ' '
;•• i
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO % TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO-3à REGIÃO
m ^
C E R T I D A,O
•••>.'• Certifico e dou fé que o acórdão ''do processo foi publicado, para ciência das 'partes, na^data abaixo citada, no piário :Eletrônico" da'Justiça do Trabalho - DEJT (divulgado no dia útil anterior).
Órgão Julgador úmero.do Processo ata do -Julgamento
Data da,Publicação
Terceira,Turma .01461-200,9-077-03-00-5 RO 26/05/2'010 -07/06/2010 (Segunda-Feira)
- ' Nesta- data,^ faço remessa- dos presentes autos, á Diretoria da Secretaria de'Recursos. '
•
OOrtlore autêntico este documento em cópia • (Art 8 3 0 / C L T )
ResoorisabTiirtarié °»ssoai Anexon
/ • Belo Horizonte, 4, de Junho''de'2 010
Rubens. Per Assistente,
e Assis ecretario
7 -'••
Declaro autêntico este docurhento etji cópia
(Art 830 /CLT)
Bnrffai satSilioarle Pessoal
r-iesia á<?ía. .faccMurí.ala, aos presentes autos de, , RECURSO DE R-iVSTA - PG o2^ 3 04//O ' AOO^^G-J 1' Q(ç, , n • ide 20_^Q.
Ocs.: _ - .' / /
Amorno
Rua Wenefiedo Portela. 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40
Salas 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teófilo Otoni MG
City Shopping l-one 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 / 9954 1666
i ^ _ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ A D V O C A C I A
H ^ H S CELSO FILHO M ^ H â contalo@advocaciacelsofilho adv b>
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Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3a =
Região.
01461-2009-077-03-00-5.
*>*> Edimar Nascimento Pina.
Adv.: Dr. Celso Soares Guedes Filho.
<*•> Ricardo Eletro Divinópolis Ltda..
Adv.: Dr. Vanderlei Rodrigues Santos.
RECURSO DE REVISTA DA RECLAMANTE.
ART. 896. a. CLT.
"EMENTA RECURSAL. Revista admissível e
necessária. Dissídio específico apontado.
Acórdão regional recorrido que não reconhece o
direito de imagem do Empregado obrigado a
fazer propagandas de produtos e promoções da
Empregadora. Acórdão regional dissidente que
RECONHECE a violação ao direito de imagem e
condena a Empregadora a indenizar o
Empregado por essa violação, na mesma
situação daquele."
Nos au tos em epígrafe, o rec lamante EDIMAR NASCIMENTO
PINA, em face da Reclamada RICARDO ELETRO
DIVINÓPOLIS LTDA.. não se conformando, d.m.v.. com o v.
acórdão regional, vem a VOSSA EXCELÊNCIA interpor o
presente RECURSO DE REVISTA (art. 896. a.CLT)
aduzindo as relevantes razões anexas .
ti
~\
Declaro autêntico este documento em cópia
(Art 830 ' CLT)
Respwísabilirtade Pessoal Anexo nr
Sane mi ie/Mi( 3
2
A D V O C A C I A
í CELSO FILHO 7
2. DO PREPARO. Isento do preparo prévio face ao
deferimento da gratuidade judiciária, requer seja este RR
recebido, processado na forma da lei, admitido e remetido ao
Eg. TST para recebimento, processamento, julgamento e
provimento. PEDE E ESPERA DEFERIMENTO.
INSIGNES SENHORES DOUTOS MINISTROS DO EG.
TST.
3. Tempestividade. Cientes as partes da publicação do v.
acórdão regional ora recorrido em data de 07.06.2010
(segunda-feira), o prazo legal terá encerramento em data de
15.06.2010 (terça-feira). Com este lançamento em protocolo
recursal de revista perante à Secretaria do TRT/3, na data
de hoje, tem-se de sua tempestividade a merecer
recebimento, processamento e julgamento/provimento.
4. RELEVANTES RAZÕES DE FATO E DE
DIREITO. DO DIREITO DE IMAGEM.
INDENIZAÇÃO. USO DA IMAGEM. PROPAGANDA.
SUPERMERCADO. INDENIZAÇÃO. A ENTREGA
DE CAMISETAS COM A LOGOMARCA DE
PRODUTOS DOS FORNECEDORES DO
EMPREGADOR. PARA SEREM USADAS EM
SERVIÇOS. CONFIGURA USO INDEVIDO DA
IMAGEM. O DIREITO PERSONALÍSSIMO DE
Declam autêntico este documento 0'ri cópia
(Art 830 ' C L H
1 3 À 010
Celso ÒMfr' y&ifilif* Umgado
Resfxvisajílietsfíp Pessoal Anexo n°
Rua Wenefredo Portela 107 CEP 39800-079 ou Rua Jorge Maltar 40
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City Shopping hone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075
Residência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 I 9954 1666
Oor lT f * i tnnl i rn este docun-^iVo fim ropia
(Art 8'10 ' CL D
Celso W
Anexo "
\ D V O C A C I A
L CELSO FILHO i contato@advocaciacelsofilho adv br
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IMAGEM ENCONTRA AMPARO
CONSTITUCIONAL. ASSIM COMO O
PAGAMENTO PELO SEU USO. O EMPREGADOR
NÃO PODE DISPOR DESSE DIREITO
PERSONALÍSSIMO OBRIGANDO O EMPREGADO A
FAZER PROPAGANDA DE PRODUTOS QUE MUITAS
VEZES CONTRARIAM SUAS CONVICÇÕES
PESSOAIS OU RELIGIOSAS SEM SUA PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO, PARA AUMENTAR SEUS LUCROS.
Fonte: (TRT/1; RJ 01144-2005-225-01-00-3; Parte:
RECORRENTE: MARIA LÚCIA DA COSTA E CARREFOUR
COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.: Parte: RECORRIDO: OS
MESMOS; Relator: DESEMBARGADOR JOSÉ ANTÔNIO
TEIXEIRA DA SILVA; Julgamento: 12/12/2007; Órgão
Julgador: TURMA 6; Publicação: DOR.I DR
13/03/2008 P. III, S. II, FEDERAL)
a. De início, ressal ta-se que em sentido abso lu tamente
contrário ao aludido pelo v. acórdão regional acima
t ranscr i to e emanado da Eg. I a Região do TRT/RJ, o v.
acórdão regional do Eg. TRT/3 , ora recorrido, assim decidiu:
%..) INDENIZAÇÃO PELO USO DE IMAGEM
Assevera o reclamante que faz jus à
indenização por danos morais, pois a reclamada
utilizou-se indevidamente de sua imagem para fazer
propaganda de seus produtos.
Sem razão.
$Lgue no \e> \</Q
4
A D V O C A C J A
CELSO FILHO 1 EEEH
Está correto o d. Juízo de origem ao indeferir a
pretensão inicial.
É sabido que o deferimento da indenização por
dano moral exige prova inequívoca e inabalável de
que o empregador incorreu em conduta contrária ao
direito, ou em prática de ato ilícito ou antijurídico
que possam estar na origem dos alegados danos
sofridos.
No caso dos autos, entretanto, não há prova
quanto aos fatos noticiados na peça vestibular. O
autor não se desincumbiu satisfatoriamente do
encargo de comprovar que foi obrigado a servir de
"garoto propaganda" para o empregador, utilizando
uniforme para fazer a divulgação de seus produtos e
promoções, ou seja o autor não provou os fatos
constitutivos do seu direito, na forma do art 333, I,
do CPC e 818 da CLT.
O depoimento pessoal do preposto da
reclamada foi no sentido de que "a camisa utilizada
pelo autor era fornecida gratuitamente; que a
camisa é alterada conforme a promoção da época
normalmente em datas especiais, como dia das
mães, natal, etc; que o empregado não necessita de
já se apresentar na empresa com a camisa, mas
apenas vesti-la durante o labor: que a maioria dos
empregados acha mais conveniente já se apresentar
com a camisa para evitar a troca de roupas; que
não havia qualquer "trenzinho da alegria" nas ruas,
feito pelos vendedores" (fl. 56).
Declaro autêntico este documpntc om cópia
(Art 630 / CLT)
010
ResponsatofídâlJe Pessoal I Anexo n°
Rua Wenefredo Portela. 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40
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Declarr ai.it> n' irn este documento ;>r ropia
(Art 83P . CL T)
1 3 Ab
Celso Smr/' ('^M^o^áo Resóoii/^í^s^^^^^^soai
Anexo rv
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO i contato@advocaciacelsoftlho adv.br
www advocaciacelsofilho adv b>
Desta forma, ao contrário do que alega o autor,
restou caracterizado que o reclamante utilizava as
camisetas promocionais como uniforme e no
ambiente de trabalho, utilizando a reclamada do
exercício regular do seu poder diretivo, não havendo
provas de que era obrigado a utilizá-las fora do local
de serviço.
Essa constatação, a meu ver, não traduz
ofensa à honra ou à imagem do reclamante, até
porque não há evidência de que houve exploração
indevida e desautorizada da imagem do autor,
conforme acentuado na sentença (fl. 57), pelo que
não há dano moral a compensar.
Logo, como não ficou provada qualquer
circunstância ensejadora de reparação por dano
moral nos autos, não procede o pleito formulado.
Nada a reparar. (...)" (sic)
b. Data máxima venia, vê-se que o acórdão regional da I a
Região, diametralmente divergente com o v. acórdão
recorrido da 3 a Região, decidiu com justiça ao determinar a
indenização ao empregado nas mesmas condições de uso de
uniforme e camisetas com promoções dos produtos da
Reclamada.
c. E neste prisma, formando o dissídio jurisprudencial que
sustenta este Recurso, destaca-se, retranscrevendo, o
julgado (especificidade apontada e constatada):
6
A D V O C A C I A
L CELSO FILHO j
INDENIZAÇÃO. USO DA IMAGEM. PROPAGANDA.
SUPERMERCADO. INDENIZAÇÃO. A ENTREGA
DE CAMISETAS COM A LOGOMARCA DE
PRODUTOS DOS FORNECEDORES DO
EMPREGADOR. PARA SEREM USADAS EM
SERVIÇOS. CONFIGURA USO INDEVIDO DA
IMAGEM. O DIREITO PERSONALÍSSIMO DE
IMAGEM ENCONTRA AMPARO
CONSTITUCIONAL. ASSIM COMO O
PAGAMENTO PELO SEU USO. O EMPREGADOR
NÃO PODE DISPOR DESSE DIREITO
PERSONALÍSSIMO OBRIGANDO O EMPREGADO A
FAZER PROPAGANDA DE PRODUTOS QUE MULTAS
VEZES CONTRARIAM SUAS CONVICÇÕES
PESSOAIS OU RELIGIOSAS SEM SUA PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO, PARA AUMENTAR SEUS LUCROS.
(TRT/1; RJ 01144-2005-225-01-00-3; Parte:
RECORRENTE: MARIA LÚCIA DA COSTA E
CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.;
Parte: RECORRIDO: OS MESMOS; Relator:
DESEMBARGADOR JOSÉ ANTÔNIO TEIXEIRA DA
SILVA; Julgamento: 12/12/2007; Órgão Julgador:
TURMA 6; Publicação: DORJ DE 13/03/2008, P. III,
S. II, FEDERAL)
d. A Reclamada excedeu-se em S?ÍU direito enquan to
empregadora, util izando-se indevidamente da imagem do
Reclamante pa ra anunc ia r a s s u a s p ropagandas e as
promoções de s eus produtos . Por todo o exposto, r es tando
Declaro atiténntao ««te documento em cópia
(An «30 ' CLT)
RbefifinçargfiííaiJe Pessoal Anexo >•'
/ U
Rua Wenefredo Portela 107 - CEP 39800-079 ou Rua Jorge Mattar. 40 Salat 42/43 e 29 (Biblioteca) Centro CEP 39800-078 Teófilo Otom MG City Shopping Fone 33 3522 5075 Fax 33 3522 2260 e 33 3522 5075 Reudência 33 3521 1450 Cel 9985 1397 1 9954 1666
Declaro autêntico este I documento cm cópia I
(Ar, 030 CLT) I
W Adu
rxMarie Pessoal Anexo nc
A D V O C A C I A
l CELSO FILHO j contalo@advocaaacelsofilho adv br
www.advocaciacelsofilho adv br
claro que a Reclamada utilizou-se do Autor para promover
os seus produtos e as suas promoções sem a devida contra-
prestação pecuniária, deve o v. acórdão regional ser
reformado para condenar a Reclamada a indenizar o Autor
pelo uso indevido da sua imagem; PREVALECENDO O
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DO EG. TRT/la
REGIÃO.
» » » » » » » » » » » » » » » » » » »
5. DO PEDIDO DO RECORRENTE A VOSSAS
EXCELÊNCIAS.
f
Face ao exposto, requer a Recorrente a Vossas
Excelências a reforma do u. acórdão recorrido (TRT/3),
prevalecendo o entendimento jurisprudencial do Eg. TRT/1,
para condenar a Reclamada a indenizar o Autor pelo uso
indevido da sua imagem no importe sugerido na inicial, por
ora, de R$20.900,00, ou melhor valor nos doutos
entendimentos julgadores e reparadores de Vossas
Excelências.
Termos em que, ROGA E ESPERA PROVIMENTO, por ser de
direito e de justiça!
Teófilo Otoni MG, 11° dia de junho de
0J8/UG45383
^ i &V* ? :
Nesta data, rervsto c-M c- ò AJ.P.
URSOS
Oeelaro autentico este documento em cópia
(An 830 ' CLT)
Celso Soares rL
Resoonííífiiiirtaííp Po<;soal Anexo n"
CGNC* f i l
.«Neta d3*j», iaço a * .<<->' % presentes 8i&» à
Ao» f . 6 de. ms (te 201 O
j s ^ . J s r i K S W M H
Assessora Jurtdlca da Presidência
.r-i iíaT S <v„._i_-^, t t .à J^-_ vtSvíiv
*
0acl3<^ autêntico este docunwnto r>n-i cópia
(Ari 830 / CLT)
1 3 AbU
Celso Sàw
Responsa rytí!;<í Anexo n'
P ^1
PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHO
. TRT 3" REGIÃO
RO -01461-2009-077-03-00-5 - 3a Turma
llllllllllllllllll
RECURSO DE REVISTA Recorreu te(s): Àdvógado(a)(s): Recorrido(a)(s): Advogadò(a)(s):
Edimar Nascimento Fina Celso Soares Guedes Filho (MG - 45383) Ricardo Eletro Divinópolis Ltda. Marta de Lima Carvalholubeiro (MG - 70175)
9
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS Tempestivo o recurso (decisão publicada em 07/06/2010 - fl. 86;'recurso apresentado em 14/06/2010 - fl. 87).
Regular a representação processual, fl(s). 07.
Dispensado o preparo (f. 61)>
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
a parte recorrente, em seus temas e; não conseguiu demonstrar , divergência
da
DANO MORAL - INDENIZAÇÃO
Constata-se que desdobramentos, jurísprudencial válida e específica, muito menos a violação de qualquer dispositivo de lei federal e/ou da Constituição da República, como exige p artigo 896, alíneas "a" e Consolidação dá^LeisdoTíàMlho. / ' - v',.
.cONCLusAo,r^V-;.3\v, .;.- .-.•,.; DBNEGO seguimento ao réçursO.de revista. ;.
PuMiqüe^se é iíiiime-se. ' ,"" > -
BefcHorizonte*. 13ide.jiiffióvdeJÒieí/ ;; .V ''
EMÍLIAFACCÉINI K€'•':•••;í-: -j^í': ) .•<-':'' Désemfeargadórayice-Pi^idénté^údiciàl
/plerhbi ;- ," :.".....• •.'.•. "-.^'..V ' ••,_•..'••••..•..'•' .•• •
bocumento assinado eletronicamente rjor Ernília-Facchini; DesembargadoraVice-Prcsidénte Judicial, em" 27/07/2010 às 1629 (Lei 11.419/2006). •.- ; '•'. ,. ••• - : ' '."• ''•'•• :•' ^ '• '.', • i- '
Dpriare autêntica akfa docijr^fnto pm cópia
(Ari 310 r i T)
1 3'Ao>K7010
6 ' í iw vy
Sí Pessoal Anexo n
r , CERTIDÃO! Certifico que o presente despacho foi publicado
Üfr lÕlfITQtú -no Diário Eletrônico dal ca do Trabalho - DEJT (divulgado no dia útil! em
Justiça x l anterior);.
- .^SSEsãgãH»»
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2%r PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO . TRT 3 ' REGIÃO
AIRR -02641-2010-000-03-00-2 - 3 a Turma
III III II I III I 111
AGRAVO DE INSTRUMENTO Agravante(s): Advogado(a)(s): Agravado(a)(s): Advogado(a)(s):
Edimar Nascimento Pina Celso Soares Guedes Filho (MG - 45383) Ricardo Eletro Divinópolis Ltda. ,
. Marta de Lima Carvalho Ribeiro (MG - 70175)
Vistos. •
Mantenho a decisão agravada.
Recebo o Agravo de Instrumento o exame de sua submetendo admissibilidade ao col. TST (IN 16/99/TST). Intime(m)-se a(s) parte(s) agravâda(s) para, no prazo legal, contraminutar o agravo, contra-arrazoar o recurso de revista e oferecer as peças que entender (em) necessárias à formação do instrumento (item VI da IN 16/99/TST e parágrafo 6o do art. 897 da CLT). * " *
Decorrido o prazo, remetam-se os autos ao colendo Tribunal Superior do Trabalho. <
Intime(m)-se. ' v /
Belo Horizonte, 05 de outubro de 2010.
Emília Facchini Desembargadora Vice-Presidente Judicial
Documento assinado eletronicamente por Emília Facchini, Desembargadora Vice-Presidente Judicial (Lei 11.419/2006).
C E R T I D Ã O , CERTIFICO que o presente despacho foi publicado em. 13/10/2010 no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho-DEJT (divi Belo Horizonte, 13
gado no dia útil anterior): outubro de 2010.
José Geraldb S. Caetano Assessoria- da Diretoria Judiciária
Nesta cMa, faço JUNTADA aoe pre&eráeí autos de fl. Ó £ 6 \ rf)Ô '
Belo Horizonte,^ i ^ . |Q de 20 j/TJ
*
Diretoria da Secrfetarte de Recuijafjs Romilda Ventuça
/ Q N Carvalho&Ribeiro \^j£_y a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
\7J\K^ . EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DA
V TERCEIRA REGIÃO-MG
Processo n°.: 02641-2010-000-03-00-2 -AIRR
Dependência: 0 1 4 6 1 - 2 0 0 9 - 0 7 7 - 0 3 - 0 0 - 5 RO
RICARDO ELETRO DIVINOPOLIS LTDA, empresa Já
devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, que lhe move EDIMAR
NASCIMENTO PINA, vem, respeitosamente, perante este nobre Juízo e Secretaria,
por seus procuradores in fine assinados, inconformado com parte da r. sentença de
fls., apresentar CONTRA-MINUTA AO AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto
pelo Reclamante, o que passa a fazer pelas razões e fundamentos anexos.
Requer, a juntada das razões anexas, e, após cumpridas as
formalidades legais, o envio do presente recurso ao Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da 03a Região.
Ressalta a autenticidade de todos os documentos anexados aos
autos pela Agravada, inclusive atos constitutivos e instrumentos de mandato, nos
termos do artigo 830 da CLT, sob as penas da Lei.
Termos em que,
pede deferimento.
Belo Horizonte, 09 de Setembro de 2010.
MaHaJpfi^Lima Cãrvàtno Ribeiro Hakley Mendes Soares
OAB/MG 70.175 OAB/MG 119.468
R. Almirante Alexandrino | n° 332 | Gutierrez
Belo Horizonte | MG | CEP: 30430 020 telefax: 31 3335 0840 I [email protected]
a Carvalho&Ribeiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Agravante - Recorrente: EDIMAR NASCIMENTO PINA
Agravado - Recorrido: RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA
Processo: 0 2 6 4 1 - 2 0 1 0 - 0 0 0 - 0 3 - 0 0 - 2
Dependência: 0 1 4 6 1 - 2 0 0 9 - 0 7 7 - 0 3 - 0 0 - 5 RO
Origem: VARA DO TRABALHO DE TEÓFILO OTONI - MG - TRT 3 a REGIÃO
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
ínclitos Julgadores.
A r. decisão do despacho denegatório não deve ser reformada,
devendo ser mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, consoante se
passa a expor.
I - TEMPESTIVIDADE DESTA CONTRA-MINUTA
A contra-minuta ao agravo de instrumento é tempestiva eis
que a Reclamada, ora Agravada, foi intimada para contra-minutar o Agravo de
Instrumento interposto pelo Reclamante, ora Agravante, em 13/10/2010,
quarta-feira, findando o referido prazo em 21/10/2010, quinta-feira, data deste
protocolo. Portanto, tempestiva a presente manifestação.
I I - MÉRITO
Afirma o Agravante que "o Recurso de Revista obreiro (fl.
87/90) demonstrou de forma cabal que a matéria discutida nos autos tem sido
R. Almirante Alexandrino | n" 332 | Gutierrez Belo Horizonte | MG | CEP: 30430 020 telefax: 31 3335 0840 | [email protected]
Carvalho&Ri beiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
alvo de interpretação diversa por outros tribunais, conforme jurisprudência
juntada nos respectivo RR".
Ora, ao que se percebe, o Agravante, até mesmo em seu
Agravo de Instrumento, busca revolver fatos e provas, o que não é possível
através da estreita via do Recurso de Revista, que possui natureza
extraordinária.
É oportuno ressaltar que não se evidencia a divergência válida,
específica e muito menos atual, para cabimento do Recurso de Revista na alínea
"a " do art. 896 da CLT.
Neste sentido foi o entendimento da d. Desembargadora Vice-
Presidente Judicial do Eg. Tribunal Regional da 3a Região, esclarecendo no
despacho que negou seguimento ao Recurso de Revista que:
Constata-se que a parte recorrente, em seus temas e desdobramentos, não conseguiu demonstrar divergência jurísprudencial válida e específica, muito menos a violação de qualquer dispositivo de lei federal e/ou da Constituição da República, como exige o artigo 896, alíneas "a" e "c", da Consolidação das Leis do Trabalho.
Não obstante, o aresto citado de outro tribunal regional não
demonstrou a existência de divergência jurísprudencial válida, específica e
recente.
Ademais, o aresto demonstrado pelo agravante levou em
consideração as provas produzidas em cada processo, proferidos, portanto, em
contextos diferentes.
Cumpre trazer à baila enxerto in verbis do r. acórdão de fls.
83/85:
R Almirante Alexandrino | n° 332 | Gutierrez Belo Horizonte | MG | CEP: 30430 020 telefax 31 3335 0840 I [email protected]
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£ck Carvalho&Ribeiro \^j/^y a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
No caso dos autos, entretanto, não há prova quanto aos fatos noticiados na peça vestibular. O autor não se desincumbiu satisfatoriamente do encargo de comprovar que foi obrigado a servir de "garoto propaganda" para o empregador, utilizando uniforme para fazer a divulgação de seus produtos e promoções, ou seja, o autor não provou os fatos constitutivos do seu direito, na forma do art. 333, I, do CPC e 818 da CLT.
Pretende o Agravado o recebimento do Recurso de Revista
para realização de reexame de fatos e provas, matéria já amplamente tratada no
acórdão regional, bem como, na sentença de primeiro grau, em que o agravante
não comprovou os fatos constitutivos do seu direito, não cabendo na instância
extraordinária recurso de revista neste aspecto.
Ora, como já mencionado, não há como reapreciar fatos e
W provas através de Recurso de Revista, ante sua natureza, os requisitos legais, e
considerando o óbice imposto pela súmula 126 deste C. Tribunal Superior.
Diante de todo o exposto demonstra-se que o Agravo de
Instrumento nem mesmo ataca os fundamentos da decisão denegatória do
Recurso de Revista, razão pela qual não deve ser provido por este C. Tribunal
Superior.
Da mesma forma, não demonstrou através do Agravo que o
Recurso de Revista preencheu os requisitos do artigo 896 da CLT, ressaltando-se
^ que, como dito nesta contraminuta, inexiste divergência jurísprudencial, válida,
^ específica e atual para cabimento do recurso de revista, nem tampouco,
demonstração de qualquer ofensa à lei federal, Constituição Federal, Convenção
Coletiva do Trabalho, nos termos da alínea "a " e "c" do art. 896 da CLT.
Assim, não demonstrou o Agravante o preenchimento de
qualquer dos requisitos de admissibilidade do Recurso de Revista, em violação ao
artigo 896, alíneas " a " e "c" da CLT, razão pela qual não merece ser admitido o
referido recurso
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&
Carvalho&Ribeiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
I I I - CONCLUSÃO
Ex positis, com a devida vênia, não deve prosperar as
alegações do Agravante, razão pela qual, pede seja mantido o r. despacho do Eg.
TRT da 3o Região que não conheceu o Recurso de Revista obreiro.
Assim, pede que este d. Tribunal não conheça do Agravo de
Instrumento interposto, ou ainda, negue provimento ao mesmo, para que não
seja admitido o Recurso de Revista interposto, mantendo-se os fundamentos do
r. despacho denegatório.
Requer o cadastramento nos autos da Dra. Marta de Lima
Carvalho Ribeiro OAB/MG 70.715, bem como, que todas as notificações e
publicações sejam expedidas em seu nome, sob pena de nulidade dos atos
correspondentes e seguintes.
Declara ainda, a autenticidade de todas as cópias anexada por
esta Agravada aos autos, inclusive contratos sociais, procurações, cartas de
preposição e substabelecimentos, nos termos do art. 830 da CLT, o que o faz sob
as penas da Lei.
Nestes termos,
pede deferimento.
Belo Horizonte, 20 de Outubro de 2010.
Marrta^^áÊ^^à^frvãTrTo Ribeiro Hakley Mendes Soares
OAB/MS-V0.175 OAB/MG 119.468
Paola Barbosa de Melo
OAB/MG 118.229
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Certifico, copf. Prov. 02/01 ds Corregedona do
T.S.T. Que no verse -.'as te. j)X I vS
Naca cons's s* areio -<s mesmas EM BRANCO.
Era o que t-,ha a o ríricar.
OBS. ^ _
Aos 3-ode
Diretoria da Secretaria de Recursos ^ y ^
<?# ^
Nesta d»ta, faço JUNTADA aos preterites
autos de fl. ( l i Q ^ 3
Belo Horizonto,£ff cte / /Ú de 20 I H
Diretona da Secretaria de Recursos Romilda Ventura
ftxk Carvalho&Ribeiro V j x L ^ a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DA
TERCEIRA REGIÃO-MG
Processo n°.: 02641-2010-000-03-00-2 -AIRR t
Dependência: 0 1 4 6 1 - 2 0 0 9 - 0 7 7 - 0 3 - 0 0 - 5 RO £
RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA, empresa j á
devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, que lhe move LUIZ
LUIZ CARLOS SOUTO, vem, respeitosamente, perante este nobre Juízo e
Secretaria, por seus procuradores in fine assinados, inconformado com parte da r.
sentença de fls., apresentar CONTRARRAZOES AO RECURSO DE REVISTA
interposto pelo Reclamante, o que passa a fazer pelas razões e fundamentos anexos.
Requer, a juntada das razões anexas, e, após cumpridas as
formalidades legais, o envio do presente recurso ao Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da 03a Região.
Ressalta a autenticidade de todos os documentos anexados aos
autos pela Recorrida, inclusive atos constitutivos e instrumentos de mandato, nos
termos do artigo 830 da CLT, sob as penas da Lei.
Termos em que,
pede deferimento.
Belo Horizonte, 20 de Outubro de 2010.
Carvalho Ribeiro Hakley Mendes Soares
OABYMG. 70.175 OAB/MG 119.468
R Almirante Alexandrino | n° 332 | Gutierrez Belo Horizonte | MG | CEP: 30430 020 telefax 31 3335 0840 I [email protected]
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(Gò\ Carvalho&Ribeiro
v j x l ^ ' a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Agravante - Recorrente: EDIMAR NASCIMENTO PINA
Agravado - Recorrido: RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA
Processo: 01461-2009-077-03-00-5
Origem: VARA DO TRABALHO DE TEÓFILO OTONI - MG
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
ínclitos Julgadores.
^ Na eventualidade do agravo de instrumento do obreiro ser
provido, o v. acórdão não pode ser reformado nos pontos vergastados pelo obreiro,
ora Recorrido, devendo ser mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos nos
pontos por este atacado, visto que o Recorrente através do Recurso de Revista
deseja o reexame de fatos e provas, o que contraria a Súmula 126 do TST, como se
demonstrará a seguir.
I - TEMPESTIVIDADE DAS CONTRA-RAZÕES
As contra-razões são tempestivas eis que a Reclamada, ora
P Recorrida, foi intimada para contra-minutar o Agravo de Instrumento interposto pelo
Reclamante, em 13/10/2010, quarta-feira, e findando dia 21/10/2010, quinta-feira,
data deste protocolo. Portanto tempestiva a manifestação.
III - MÉRITO
Requer o Recorrente a reforma do v. acórdão do Eg. TRT da 3o
Região, para que lhe seja deferido o pagamento de indenização "a título de
ressarcimento pelo direito de imagem" decorrentes de suposta utilização
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3 4£ Carvalho&Ribeiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
indevida de sua imagem, na vultosa quantia de R$20.900,00 (vinte mil e
novecentos reais).
Todavia, razão não lhe assiste, como bem destacado na r.
decisão de primeiro grau, que deve ser mantida, em todos os seus termos, por
seus próprios e jurídicos fundamentos.
Quanto a esta matéria, o i. Julgador de primeiro grau declarou:
Em primeiro lugar, não houve exploração indevida e desautorizada da imagem do autor, já que era o próprio quem se apresentava com as camisetas, sendo que o mesmo também não era obrigado a trajá-las fora do ambiente de trabalho. Ao menos não houve alegação específica nesse sentido na inicial, muito menos prova, não se podendo presumir tal situação.
Por óbvio que o reclamante somente utilizava a camiseta fora do local de serviço caso assim o quisesse. Poderia trocá-la antes e ao fim do labor ou simplesmente cobri-la com outra camisa. Se assim não procedeu é porque preferiu não utilizar roupa própria fora do serviço, a caminho ou após o trabalho. Beneficiou-se, pois, do uniforme concedido.
E a determinação de seu uso, durante a jornada de trabalho, configura- se mero exercício do poder direito do empregador, sem que configure, de forma alguma, abuso em tal exercício ou prática efetiva de ato ilícito, conforme expressamente previsto no artigo 188, I, do Código Civil.
Ora, para que houvesse o dever de indenizar, deveria o
Recorrente ter demonstrado a existência cumulativa de certos requisitos, a
saber, ato ilícito da Recorrida, efetivo dano, sua culpa ou doio, e o nexo de
causalidade.
No caso dos autos, tem-se que o Recorrente não demonstrou a
existência de qualquer dos requisitos acima, imprescindíveis à configuração do
dever de indenizar, pois, embora alegue, não comprovou a existência de efetivo
dano à sua imagem, sua utilização abusiva ou situação vexatória ocasionada
pura e simplesmente pela utilização de uniforme.
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/^x)\ Carvalho&Ribeiro v j x » ^ a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
Noutro quadrante, não comprovou também a existência de
conduta lesiva e ilícita da Recorrida, revelando-se a exigência de utilização do
uniforme, o exercício regular de seu direito diretivo, inexistindo qualquer
abusividade nesta conduta.
Rechaça-se neste ponto, as alegações do Recorrente, no
sentido de que era tomado como verdadeiro garoto propaganda da Recorrida,
pois, como bem asseverou o i. Juízo de primeiro grau, a utilização do uniforme
era obrigatória apenas nas dependências da empresa, tendo ressaltado ainda
que:
Se o autor utilizasse a camiseta apenas durante o período de labor efetivo não poderia sequer alegar o fato de fazer propaganda da reclamada, já que tal objeto restaria prejudicado. Dentro das dependências da empresa, os clientes já se encontravam angariados e sendo alvo de intenso trabalho de marketing, seja diretamente através dos vendedores independentemente do uniforme que utilizam - ou dos elementos que compõem a decoração da loja, todos com apelo publicitário.
Nesse ínterim, frise-se que o Recorrente não comprovou a
obrigatoriedade de utilização do uniforme fora das dependências da Recorrida,
ônus que lhe cabia, a teor do artigo 818 da CLT e 333, I do CPC.
No mesmo sentido, cumpre trazer à baila enxerto in verbis do
r. acórdão de fls. 83/85 que manteve a sentença do d. Juízo Primevo:
"No caso dos autos, entretanto, não há prova quanto aos fatos noticiados na peça vestibular. O autor não se desincumbiu satisfatoriamente do encargo de comprovar que foi obrigado a servir de "garoto propaganda" para o empregador, utilizando uniforme para fazer a divulgação de seus produtos e promoções, ou seja, o autor não provou os fatos constitutivos do seu direito, na forma do art. 333, I , do CPC e 818 da CLT."(grifou-se)
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5 -7Í.
Carvalho&Ribeiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
O que se percebe nestes autos, é que o Recorrente busca meio
fácil de enriquecimento sem causa, não devendo prosperar seu apelo, por
ausência de qualquer fundamentação jurídica que o ampare.
Neste sentido decidiu recentemente este Eg. Tribunal,
conforme acórdão publicado no DEJT em 10/03/2010, cujo trecho pede a devida
venia para transcrever:
Também não houve prova do dano material. E natural que o empregado tenha a sua imagem relacionada ao empregador ou aos seus parceiros, sem que isso lhe traga prejuízo.
O próprio salário do reclamante quita eventual ligação da sua imagem ao empregador ou aos seus parceiros (parágrafo único do art. 456 da CLT), vez que não há como dissociá-la (a imagem) deles (empregador e seus parceiros). A menos que o reclamante fosse uma personalidade reconhecida - o que não ficou provado - , não há direito a indenização.
Se o mero uso de uniforme com propaganda gerasse dano material, a exposição pelo empregado de produtos com etiquetas (por exemplo, calçados) e o labor na loja com letreiros do nome fantasia do empregador também obrigariam ao pagamento de indenização, o que não tem amparo no ordenamento jurídico. (Grifou-se) TRT 3a Região - 8a Turma - Proc. 00493-2009-023-03-00-1 RO -Rei. Convocado Ricardo Marcelo Silva
Assim, tem-se que a indenização pleiteada pelo Recorrente
apenas ocasionaria o seu enriquecimento ilícito, vedado em nosso ordenamento
jurídico, inexistindo dano moral ou material comprovado nestes autos, ou
tampouco, qualquer valor a ressarcir, pelo que deve ser negado provimento ao
Recurso de Revista interposto pelo Reclamante.
Todavia, caso este não seja o entendimento desta d. Turma, o
que se admite apenas por hipótese e amor aos debates, a Recorrida impugna os
valores requeridos na inicial, inexistindo qualquer critério ou fundamento para os
mesmos, devendo eventual ressarcimento ser fixado em quantia módica, que
não importe no enriquecimento ilícito do Recorrente.
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Carvalho&Ribeiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
Não é cabível o Recurso de Revista para realização de reexame
de fatos e provas, matéria já amplamente tratada no acórdão regional, bem
como, na sentença de primeiro grau, em que o Recorrente não comprovou os
fatos constitutivos do seu direito, não cabendo na instância extraordinária
recurso de revista neste aspecto.
Ora, como já mencionado, não há como reapreciar fatos e
provas através de Recurso de Revista, ante sua natureza, os requisitos legais, e
considerando o óbice imposto pela súmula 126 deste C. Tribunal Superior.
Ademais, resta cristalino que o Recorrente em sede recursal
não demonstrou a divergência válida, específica e atual para o cabimento do
presente recurso, nos termos do art. 896, " a " da CLT. Oportuno salientar que o
recurso obreiro trata-se apenas de uma colagem de jurisprudências antigas, não
trazendo o recorrente a devida fundamentação jurídica e legal para o provimento
do Recurso de Revista.
Cumprindo ainda informar que os arestos demonstrados pelo
agravante levaram em consideração as provas produzidas em cada processo,
proferidos, portanto, em contextos diferentes.
Ex positis, com a devida vênia, não devem prosperar as
alegações do Recorrente, pelo que, pede seja negado provimento ao seu Recurso
de Revista, mantendo-se o v. acórdão incólume, condenando-o em multa por
litigância de má-fé, consoante fundamentação supra.
Desta forma, na eventualidade de provimento do Agravo de
Instrumento interposto pelo Reclamante, pede seja negado provimento Recurso de
Revista, visto que o recorrente deseja nesta demanda o reexame de fatos e provas,
por meio de instância extraordinária.
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l l l Carvalho&Ri beiro a d v o g a d o s a s s o c i a d o s
I I I - CONCLUSÃO
Ex positis, com a devida vênia, não devem prosperar as
alegações do Recorrente, sendo-lhe negado provimento do Recurso Revista,
mantendo-se o v. acórdão por seus próprios e jurídicos fundamentos, consoante
fundamentação supra, não sendo cabível o reexame de fatos e provas via
Recurso de Revista, nos termos da Súmula 126 do TST.
Declara ainda, a autenticidade de todas as cópias anexada por
esta Agravada aos autos, inclusive contratos sociais, procurações, cartas de
preposição e substabelecimentos, nos termos do art. 830 da CLT, o que o faz sob
as penas da Lei.
Nestes termos,
pede deferimento.
Belo Horizonte, 20 de Outubro de 2010.
o Ribeiro Hakley Mendes Soares
OAB/MG 119.468 OAB/MG
R. Almirante Alexandrino | n° 332 | Gutierrez Belo Horizonte | MG | CEP: 30430 020 telefax: 31 3335 0840 I [email protected]
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PODER JODJClÂRiO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3a REGIÃO
Diretoria Judiciária
CERTIDÃO E TERMO DE REMESSA
Certifico que ^ os; -presentes autos ',-forarti [ digitalizados neste-TRT paia remessa ao TST^no.s [
/termos do §2° -do art 3o- do Ato Conjunto'n°' j 10/2010-TST CS JJ ' . V \ i
• ^ ' . - . ' • ( •
Nesta data, remeto' os presentes 'autos: físicos à-. j v | - origem (Ordem de ServíOo/mT n° 03/2010).. ;•"•'. j
: - - -*•>"• . = . • • • ; i. I -Belo, Horizonte, 05 de novembro de 2010, * .. !
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MAfi'A CRIÍTINAGOIMCAIVK SSSSSTV-. , * * . . * * . « w DISCACUAT1 30834266 , ^^™3£r-$£:™wZZ~
, Marta Cnstina Gonçalves* Dtâéacciatfc-;', Asseèsorá óa Diretona Judiciária-'.
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