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Poder JudiciárioJustiça do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho
PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
A C Ó R D Ã O
(SDC)
GMKA/pr/
RECURSO ORDINÁRIO. DISSÍDIO COLETIVO.
INSTAURAÇÃO CONTRA EMPRESA.
LEGITIMIDADE DO SUSCITANTE
CONDICIONADA À AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES DIRETAMENTE ENVOLVIDOS
NO CONFLITO. APLICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SDC DO TST.
EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA E CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL, POR EQUIPARAÇÃO. QUORUM.
ANÁLISE DE OFÍCIO. A lei estabelece que
“a representação dos sindicatos para o
ajuizamento do dissídio coletivo fica
subordinada à aprovação de assembleia -
da qual participem os associados
interessados na solução do dissídio
coletivo, em primeira convocação, por
maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos,
ou, em segunda convocação, por 2/3 (dois
terços) dos presentes." (art. 859 da
CLT). Esta Seção Especializada em
dissídios coletivos consagrou o
entendimento de que a legitimidade da
entidade sindical para a instauração da
instância contra determinada empresa
está condicionada à prévia autorização
dos trabalhadores da suscitada
diretamente envolvidos no conflito."
(Orientação Jurisprudencial nº 19 da
SDC do TST). No caso dos autos,
constata-se que, a despeito de ter sido
a representação coletiva instaurada
contra 706 suscitados, englobando
sindicatos, conselhos profissionais,
sociedades de economia mista e
associações, compareceram às
assembleias realizadas e assinaram a
lista de presença 502 interessados no
conflito. Portanto, percebe-se que o
número dos interessados no conflito que
participou das assembleias
deliberativas é inferior à quantidade
de suscitados que figuram na demanda.
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Além disso, não se pode aferir com qual
empresa ou equiparado (autarquias,
fundações e conselhos profissionais e
sindicatos profissionais na condição de
empregador) os profissionais que
subscreveram a lista de presença nas
reuniões têm vínculo de trabalho.
Acrescente-se, ainda, o fato de que o
edital de convocação para
assembleia-geral deliberativa
(conforme transcrição na ata) conclamou
indistintamente "todas (os)
secretárias (os) executivas (os),
bacharéis, tecnólogos e técnicas em
secretariado, secretárias (os) em geral
e todo profissional diferenciado que
exerça função vinculada à categoria
profissional, observadas as
disposições da Lei nº 7.377/85,
combinada com a Lei nº 9.261/96,
sindicalizados ou não, representados
que são no Estado de São Paulo, por esta
entidade profissional, exceção aos
Municípios que possuam sindicatos
próprio da categoria profissional das
secretárias, para comparecerem às
ASSEMBLEIAS GERAL que serão realizadas
nos seguintes dias (...)." Portanto,
não há como se reconhecer a legitimidade
da entidade profissional suscitante
para ajuizar dissídio coletivo em
desfavor das empresas e equiparados (na
forma da jurisprudência), porquanto não
há efetiva comprovação da participação
dos interessados no conflito nas
reuniões deliberativas para a
instauração da instancia coletiva,
conforme estabelece o art. 859 da CLT,
e ainda em observância ao teor da
Orientação Jurisprudencial nº 19 da
SDC. Recursos ordinários providos.
RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO
SINDICATO DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR –
SEMESP, SINDICATO DAS EMPRESAS DE
TRANSPORTES DE CARGA DE SÃO PAULO E
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REGIÃO – SETCESP, FEDERAÇÃO DAS
EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP, SINDICATO
DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,
APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,
HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES,
CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,
BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS,
FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO
E REGIÃO – SINTHORESP, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE
GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO
PAULO – SINDUSCON, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO
PAULO – SIAESP E SIFAESP. MATÉRIA COMUM.
ANÁLISE EM CONJUNTO. FALTA DO MÚTUO
ACORDO. ARTIGO 114, § 2º, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.
ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART.
267, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. O
entendimento que prevalece nesta Corte
é de que a recusa expressa para a
instauração do dissídio coletivo,
manifestada na contestação, acarreta o
não preenchimento do requisito do comum
acordo, estabelecido no art. 114, § 2º,
da CF/88, que é instransponível para o
ajuizamento do dissídio coletivo. Por
consequência, resulta na extinção do
processo, sem resolução do mérito, ante
a falta de pressuposto de
desenvolvimento válido e regular do
processo. No caso, deve ser reformada a
decisão da Corte regional que, embora
tenha acolhido a preliminar de falta do
mútuo consenso, não decretou a extinção
do feito e prosseguiu no julgamento,
subvertendo os ditames da lei
processual. Recursos ordinários
providos, para decretar a extinção do
processo, sem resolução do mérito, em
relação aos recorrentes, nos termos do
art. 267, IV, do Código de Processo
Civil, diante do acolhimento da
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preliminar de recusa para o ajuizamento
da representação coletiva suscitada no
momento oportuno. RECURSO ORDINÁRIO
INTERPOSTO PELO SINDICATO DOS
HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE,
LABORATÓRIOS DE PESQUISA E ANÁLISE
CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO –
SINDHOSP E SINDICATO DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO
– SINICESP. CLÁUSULAS. Recursos
ordinários parcialmente providos, para
adaptar a redação das cláusulas
impugnadas ao teor dos precedentes
normativos do TST e ao entendimento
jurisprudencial predominante nesta
Corte.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
Ordinário n° TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000, em que é Recorrente
COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRAFEGO, COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO
- CESP, SINDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS
DE PESQUISA E ANÁLISE CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS
ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR,
CAMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES
DE CARGA DE SÃO PAULO E REGIÃO - SETCESP, FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE
TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FETCESP, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINICESP, EMPRESA
PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO S.A. - EMPLASA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,
HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,
PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS,
BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP,
COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO -
SINDUSCON, COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL URBANO DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO
E OUTRO e SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS,
MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE SÃO PAULO E MOGI DAS CRUZES e Recorrido
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SINDICATO DAS SECRETÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, COMPANHIA DE
PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS
DE SÃO PAULO, UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES, SINDICATO DOS EMPREGADOS
DE CLUBES ESPORTIVOS E EM FEDERAÇÕES, CONFEDERAÇÕES E ACADEMIAS
ESPORTIVAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DOS
ADVOGADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO
ANIMAL, SINDICATO DAS EMPRESAS PROPRIETÁRIAS DE JORNAIS E REVISTAS DE
SÃO PAULO, CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO - CRA,
SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO
DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP E OUTROS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÃO E OPERAÇÃO DE MESAS
TELEFÔNICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL AERONAUTAS,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA DE SÃO
PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO
- SEAC, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO E
OUTROS, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DOS
ESTADOS DE SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SÃO PAULO URBANISMO - SP-URBANISMO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE
DE PASSAGEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERACAO DA AGRICULTURA E
PECUARIA DO ESTADO DE SAO PAULO, EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO
METROPOLITANO S.A. - EMPLASA, SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES
EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO URBANO DE SÃO PAULO, COMPANHIA DE ENTREPOSTOS
E ARMAZÉNS GERAIS DE SÃO PAULO - CEAGESP, SINDICATO DOS REPRESENTANTES
COMERCIAIS E DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO, SINDICATO DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DO ESTADO DE SÃO PAULO,
CONSELHO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA 3ª REGIÃO - SP/PR/MT E MS, CIA. DO
METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CHAPAS
DE FIBRA E AGLOMERADOS DE MADEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDIFIBRA,
DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. - DERSA, SINDICATO DAS SOCIEDADES DE
ADVOGADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, SINDICATO DOS OFICIAIS
ALFAIATES, COSTUREIRAS E TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DE
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ROUPAS E DE CHAPÉUS DE SENHORAS DE SÃO PAULO E OSASCO, SINDICATO DAS
EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO,
PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
PROF. REL. PÚBLICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO SALÕES DOS BARBEIROS E
CABELEREIROS PARA HOMENS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA MALHARIA E MEIAS
NO ESTADO DE SÃO PAULO - SIMMESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS EM
GERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO EMP. DISTRIB. TITULOS VALORES MOB., SINDICATO
SOC. CRÉDITO FINANC. INVEST., SINDICATO SOC. CORRET. FUNDOS PÚBLICOS,
SINDICATO DOS CORRETORES DE SEGUROS CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE ALGODÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS ENTIDADES ABERTAS PREV. PRIV. DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, MAQUINISMO,
FERRAGENS, TINTAS, LOUÇAS E VIDROS DA GRANDE SÃO PAULO - SINCOMAVI,
SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS, SINDICATO DOS
EMPREGADOS DESENHISTAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MECÂNICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO OFIC. MAR. TRAB. MOV. MAD. SER. SÃO
PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NOS MERCADOS DE SÃO PAULO,
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ARQUITETOS, SINDICATO DOS ARQUITETOS NO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO OPER. CINEMATOGRÁFICOS DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO
DAS EMPRESAS DE TÁXIS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS
TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE VIDROS E CRISTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM INSTITUIÇÕES BENEFICENTES, RELIGIOSAS DE SÃO
PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CASAS DE DIVERSÕES DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE
IMÓVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS
DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO, SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS
TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS HÍPICOS, SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS HÍPICOS, SINDICATO DAS EMPRESAS DE
SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS EXTRATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE MÁRMORE DE SÃO PAULO,
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DE DIFUSÃO CULTURAL DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS ARTISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO
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DOS AUIXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM EMPRESAS DE GRAVAÇÃO, DISCOS, FITAS DE SÃO PAULO, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ABRASIVOS DE SÃO PAULO, SINDICATO
V. C. MATERIAL ELETR. DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS TRABALHISTAS
DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DE DELEGADOS DE POLICIA NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS CONSIGNATÁRIOS, FEDERAÇÃO NACIONAL DOS
ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - FENAESS, SINDICATO DOS
FISIOTERAPEUTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS NUTRICIONISTAS
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DOS FARMACÊUTICOS, FEDERAÇÃO DO
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
EMPREGADOS DE EDIFÍCIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
INSTITUTOS BELEZA DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE
SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDISEG,
SINDICATO DOS MÚSICOS PROFISSIONAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO
DAS INDÚSTRIAS DE ADUBOS E CORRETIVOS AGRÍCOLAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
- SIACESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE COURO NO ESTADO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CORTINADOS E ESTOFADOS DE SÃO
PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE LUVAS, BOLSAS E PELES DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MARCENARIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DE TORREFAÇÃO E MOAGEM DO CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE COURO DE SÃO PAULO, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DE CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA DE
LATICINIOS DE PRODUTOS DERIVADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA
INDÚSTRIA DE MATÉRIAS PRIMAS PARA FERTILIZANTES - SINPRIFERT, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DE SERRARIAS, CARPINTARIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO
DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CONTABILISTAS
DE SÃO PAULO, SINDICATO MICROEMP. EMPRES. PQ. COM. SÃO PAULO, SINDICATO
DOS FARMACÊUTICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE
SÃO PAULO, SINDICATO DAS AUTO-MOTO ESCOLAS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM ÁGUA, ESGOTO E MEIO AMBIENTE DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DA ZONA SOROCABANA, SINDICATO
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DOS EMPREGADORES DOMÉSTICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FRIOS
NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM COMUNICAÇÃO E
PUBLICIDADE, SINDICATO DAS TELEFONISTAS EM EMPRESAS PARTICULARES DE SÃO
PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO
DE AR NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS VENDEDORES DE JORNAIS E
REVISTAS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS APOSENTADOS PENSIONISTAS DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS EMPRESAS EXIBIDORAS CINEMATOGRÁFICAS, SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM EMPRESAS DIST. CINEM. SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS
TRANSP. ROD. SUL C. OESTE, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES
RODOVIÁRIOS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO EMP. COM. HOTELEIRO E SIM. DE SÃO
PAULO, FEDERAÇÃO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO
DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE SEGURANÇA E
VIGILÂNCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS VIGILANTES, SINDICATO
DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
- SINCOFARMA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO TECELAGEM TINT. DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE
TRANSPORTES RODOVIARIOS, CARGAS SECAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO -
SINDPD/SP, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA METALÚRGICA E
MECÂNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE
DERIVADOS DE PETRÓLEO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINCOPETRO, SINDICATO
DOS ECONOMISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS COMISSÁRIOS DE
DESPACHOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DAS ADMINISTRADORAS
DE CONSÓRCIO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA FUNDIÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SICESP,
SINDICATO DOS DESPACHANTES ADUANEIROS, SINDICATO INTERESTADUAL DA
INDÚSTRIA ÓPTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA
DE VIDRO PLANO, CRISTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DE ABRASIVOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA ARTEFATO
DE FERRO METAIS DO ESTADO DE SAO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO E CORTIÇA DE SÃO PAULO -
SINTRAPEL/SP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CURTIMENTO DE COUROS E PELES
NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ESPECIALIDADES
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TÊXTEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SIETEX, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE
ESPELHOS, POLIMENTO E LAPIDAÇÃO DE VIDROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS
INDÚSTRIAS DE ESQUADRIAS E CONSTRUÇÕES METÁLICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
- SIESCOMET, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ESTAMPARIA DE METAIS DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO FUMO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA FUNILARIA E MÓVEIS METAIS DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO
NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MÁRMORES E GRANITOS
DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA DE PARAFUSO, PORCAS,
REBITES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PINTURAS E
DECORAÇÕES DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE CACAU
E BALAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE RESINAS
SINTÉTICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - SIRESP, FEDERACAO DAS INDUSTRIAS
DO ESTADO DE SAO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES
FERROVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE
APARELHOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS E SIMILARES DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTIGOS E EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS, MÉDICO
E HOSPITALARES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE
BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAÇÃO DE VIDROS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE DOCES E CONSERVAS ALIMENTÍCIAS DO ESTADO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE EXPLOSIVOS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS DO
ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
FERROVIÁRIOS E RODOVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA
ÓPTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE CAFÉ
SOLÚVEL, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE TREFILAÇÃO E LAMINAÇÃO DE
METAIS FERROSOS, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PNEUMÁTICOS, CÂMARAS
DE AR, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA NO ESTADO DE SÃO
PAULO - SINDIBOR, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL PLÁSTICO DO ESTADO
DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E
TECELAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS BIBLIOTECÁRIOS NO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ÓPTICO,
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PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
EMPREGADOS EM EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS VENDEDORES DE SÃO PAULO, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO MIN. PEDRA BRITADA DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AGENTES FISCAIS DE
RENDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
DE ARTEFATOS DE BORRACHA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS PRÁTICOS
DE FARMÁCIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COM. ATAC. DE MATERIAL DE
CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE
JOALHERIA LAP. PEDRAS PRECIOSAS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS
TRABALHADORES CRISTÃOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES
PÚBLICOS E CIVIS DO BRASIL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA
INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE RÁDIO E TELEVISÃO
NO ESTADO DE SÃO PAULO - SERTESP, SINDICATO DOS RADIALISTAS DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE RADIOFUSÃO E TV DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS PROPAGANDISTAS DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
BEBIDAS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE SÃO
PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DE SÃO PAULO,
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRADORES, SINDICATO DOS ADMINISTRADORES NO
ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO NACIONAL DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS CONGELADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE LIMPEZA DO ESTADO DE SÃO
PAULO, SINDICATO DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DOS PROF. CAB. DO ESTADO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DA CERAMICA LOUÇA PÓ PEDRA DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS DE SÃO
PAULO, SINDICATO E. AG. AUTOM. DE SÃO PAULO, FORÇA SINDICAL, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO
DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SÃO PAULO /ITAP. SERRA, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO TRIGO, MILHO E SOJA DE SÃO PAULO,
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA ALIMENTAÇÃO, FEDERAÇÃO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
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SINDICATO DOS TRABALHADORES NA SAÚDE E PREVIDÊNCIA DE SÃO PAULO -
SINSPREV, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE MÁRMORES E
GRANITOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES COM. ARMAZENADOR DE
SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS
EM GERAL DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE QUÍMICAS FARMACÊUTICAS DE SÃO PAULO,
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO
DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE
ESCOVAS E PINCÉIS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS CONDUTORES DE AUTOMÓVEIS
RODOVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CARREGADORES E
TRANSPORTADORES DE BAGAGENS EM ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS, ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO CAR., SINDICATO DOS
CAMINHONEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRANSP. ROD. AUT.
EST. SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE VIDROS,
CRISTAIS E ESPELHOS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA
INDÚSTRIA DE PAPEL E PAPELÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS
EMPRESAS DISTRIBUIDORAS CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS SALÕES DE BILHARES DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO
ATACADISTA DE COUROS E PELES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO
ATACADISTA DE SACARIA EM GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO
COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO
VAREJISTA DE PNEUMÁTICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESCRITÓRIOS E EM EMPRESAS DE TRANSPORTES DE SÃO PAULO, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DE MANDIOCA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE PAPEL E PAPELÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS ÓTICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO V. C.
LIVROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA PRODUÇÃO
DE GÁS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO
E TECELEGEM DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
DE PAPEL E CELULOSE DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DO FUMO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE LATICINIOS SP. M. CRUZES DE SÃO ROQUE, SINDICATO DA
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INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E DE BRINQUEDOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA
CERÂMICA, LOUÇA E PORCELANA DE SÃO PAULO, CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
- CUT, SINDICATO DAS ENTIDADES SINDICAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SESESP,
SINDICATO DOS MESTRES E CONTRA-MESTRES DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE METAIS NÃO FERROSOS NO ESTADO DE SÃO PAULO -
SIAMFESP, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TRANSPORTES
METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CAMISAS PARA HOMEM
E ROUPAS BRANCAS DE SÃO PAULO - SINDICAMISAS, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DO VESTUÁRIO FEMININO E INFANTO JUVENIL DE SÃO PAULO - SINDIVEST,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO MASCULINO DO ESTADO DE SÃO PAULO -
SINDIROUPAS, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS
DE BORRACHA DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDCINE, SINDICATO DOS CONDUT.
DE VEIC. RODOV. TRANSP. PAS., SINDICATO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS ESCREVENTES E AUXILIARES NOTARIOS E REGISTRAIS DO ESTADO
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SEC., SINDICATO
DAS AGÊNCIAS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO
NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES
DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE TRATORES,
CAMINHÕES E AUTOMÓVEIS, SINDICATO DOS CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES
DE VEICULOS NO ESTADO DE SAO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REPARAÇÃO
DE VEÍCULOS E ACESSÓRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA
INDÚSTRIA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO
COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS
DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS PUBLIC. AGENC. PROP. DE SÃO PAULO,
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS NO ESTADO DE SÃO
PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTÔNOMOS DO ESTADO DE SÃO
PAULO, FEDERAÇÃO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS
EMPREGADOS DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO
PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS EDITORAS E LIVROS DE
PUBLLICIDADE CULT., SINDICATO DOS ENFERMEIROS DE SÃO PAULO, SINDICATO
NACIONAL DE COMÉRCIO TRANSPORTADOR DE ÓLEO DIESEL, SINDICATO DA
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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE PEQUENAS ESTRADAS DE SÃO PAULO,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE OLARIA NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS
TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, SINDICATO DOS EMPREGADOS
EM EMPRESAS DE ASSEIO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE
COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES, SINDICATO DOS PROTÉTICOS
DENTÁRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO INST. MANUT. REDES, EQUIP. SIST.
TELECOM. DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO DO ESTADO DE SÃO
PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COBRE, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CONDUT.
ELETR. TREF. LAM. METAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DE PAPEL, CELULOSE DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA
INDÚSTRIA DE ÁLCALIS, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA
SAÚDE ANIMAL, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM TRANSPORTES COLETIVOS DE
PASSAGEIROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE DROGAS
E MEDICAMENTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DO
ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AJUDANTES DE DESPACHANTES ADUANEIROS
DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE MATERIAL
PLÁSTICO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE SEGURANÇA
E VIGILÂNCIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE SÃO
PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO PAPELÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINPESP,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CIMENTO, CAL E GESSO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE SÃO
PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE
SÃO PAULO, SINDICATO DOS LEILOEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO
DOS COMERCIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRATADORES JOCKEYS
DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE FORJARIA -
SINDIFORJA, SINDICATO DOS GEÓLOGOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, INSTITUTO
DE PESQUISA TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. - IPT, SINDICATO
DOS COMERCIÁRIOS DE OSASCO, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS
RODOVIÁRIOS DE OSASCO, SINDICATO DOS PROFESSORES DE OSASCO, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DO MOBILIÁRIO DE
OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO
DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E
TECELAGEM DE OLIVEIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ITAPEVI, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE EMBU GUAÇU, SINDICATO DOS
EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE GUARULHOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDUSTRAIS DE ALIMENTAÇÃO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE GUARULHOS, SINDICATO
DOS AEROVIÁRIOS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS
AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE CAIEIRAS, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE SUZANO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE MOGI
DAS CRUZES, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MOGI DAS CRUZES,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE MOGI
DAS CRUZES, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS
DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
METALÚRGICAS DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS PROFESSORES MOGI DAS
CRUZES, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE CAFÉ NO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADM. COM. CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SINDICATO E. ADM. SERV. PORTUÁRIOS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO
DE AREIA NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS
BANCÁRIOS DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE
FIAÇÃO E TECELAGEM DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS DE LÁPIS, CANETAS, MAT. ESCR. DE SÃO CARLOS, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DE PAPEL, CELULOSE E PASTA MADEIRA, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DE PRODUTOS CERÂMICOS DE LOUÇA DE PÓ, DE PEDRA, PORCELANA E DA LOUÇA DE
BARRO DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA
ALIMENTAÇÃO DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE VIDROS E CRISTAIS DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS
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TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SANTA RITA DO PASSA
QUATRO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO E.
AG. AUTON. DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE
VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDUSTRIA GRAFICAS DE RIBEIRAO PRETO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS DE RIBEIRÃO PRETO,
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NA INDÚSTRIA DA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO OFIC.
MAR. TRABS. MOV. R. PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO CIVIL DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE
PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE
TRANSPORTES E CARGAS DE RIBEIRÃO PRETO - SINDETRANS, SINDICATO DOS
CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS PROFESSORES
E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE RIBEIRÃO PRETO - SINPAAE,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS DE
RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS
DE BORRACHA DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE FEIRANTES DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES
DE HOTEIS, MOTEIS E RESTAURANTES DE RIBEIRAO PRETO, SINDICATO DOS
EMPREGADOS RURAIS DE CRAVINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SANTA ROSA DE VITERBO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO E CORTIÇA,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE COURO DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE FRANCA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE FRANCA,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE FRANCA,
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE FRANCA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE CALÇADOS DE FRANCA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE FRANCA,
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SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE FRANCA, SINDICATO DOS
CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS
CONDUTORES DE VEICULOS RODOVIARIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR DE IGARAPAVA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE BEBEDOURO, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO DE BARRETOS, SINDICATO DOS
COMERCIÁRIOS DE BARRETOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE BARRETOS, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE BARRETOS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS
DE BARRETOS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BARRETOS, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE ARARAQUARA, SINDICATO
DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTÔNOMOS DO COMÉRCIO DE ARAÇATUBA, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE ARARAQUARA, SINDICATO
DOS CONTABILISTAS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ARARAQUARA,
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE ARARAQUARA,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS HOTÉIS,
RESTAURANTES, BARES DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS
DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS
COMERCIÁRIOS DE JABOTICABAL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
METALÚRGICAS DE JABOTICABAL, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE
JABOTICABAL, SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE SÃO JOSÉ
DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES COM. FABRICAÇÃO DE ÁLCOOL,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS
DE PETRÓLEO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS SERV. PUBL. MUN.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO
VESTUÁRIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES,
BARES DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS
FERROVIÁRIAS DA ZONA ARARAQUARA, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE SEGURANÇA
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E VIGILÂNCIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DAS
INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS
DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS
DE SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS
RODOVIÁRIOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SÃO
JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,
SINDICATO DOS CARREGADORES E ENSACADORES DE CAFÉ DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,
SINDICATO DOS ENSACADORES DE CAFÉ DE MIRASSOL, SINDICATO DA INDÚSTRIA
DO MOBILIÁRIO E AFINS DE MIRASSOL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E MOBILIÁRIO DE MIRASSOL, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MIRASSOL, SINDICATO DOS
CONTABILISTAS DE OLÍMPIA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE VOTUPORANGA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS
DE FERNANDÓPOLIS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CATANDUVA E REGIÃO,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS CONDUTORES
AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE MONTE ALTO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MONTE ALTO,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MATÃO,
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS
PROFISSIONAIS ENFER. DUCHISTAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA E FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE ARAÇATUBA,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE ARAÇATUBA,
SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS HOTÉIS,
RESTAURANTES, BARES DE ARAÇATUBA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO
E ACESSÓRIOS DA REGIÃO NOROESTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS
EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS CONDUTORES
AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS TRANSP.
ROD. AUT. ARAÇATUBA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS
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DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE BIRIGUI, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE BIRIGUI, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE
BIRIGUI, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE LINS, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE LINS, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE LINS, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE LINS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS
DE ANDRADINA, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BAURU, SINDICATO DOS
HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES DE BAURU, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BAURU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE BAURU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE BAURU, SINDICATO
DOS EMPREGADOS NA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DE BAURU, SINDICATO
DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS DE SÃO PAULO,
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE
BAURU, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TURISMO E HOSP. DE BAURU, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE BAURU, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDUTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE BAURU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE PIRAJUÍ E
BAURU, SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE BAURU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DE BAURU, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CERVEJA E BEBIDAS DE BAURU, SINDICATO
DOS PROFESSORES DE BAURU, FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DOS ENGENHEIROS,
ARQUITETOS E AGRÔNOMOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CONDUTORES
DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE BAURU, SINDICATO DOS TRABALHADORES COND. EM
EMPRESAS DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS DE BAURU, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO DE BAURU, SINDICATO
PROFISSIONAL DOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA,
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO -
FETAESP, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE JAÚ, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE JAÚ, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE JAÚ, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE JAÚ, SINDICATO DOS
AUXILIARES DE ENFERMAGEM DE JAÚ, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM SERVIÇOS
DE SAÚDE DE JAÚ, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO
DE JAÚ, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE JAÚ, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JAÚ, SINDICATO DOS
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TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE COURO DE BOTUCATU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE PEDERNEIRAS,
SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE BARRA
BONITA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE AÇÚCAR DE DOIS
CÓRREGOS, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE GARÇA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS
DE MARÍLIA, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MARÍLIA, SINDICATO DOS
HOTÉIS, RESTAURANTES E BARES DE MARÍLIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE MARÍLIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES
DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE MARÍLIA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MARÍLIA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MARÍLIA, SINDICATO ARRUM.
TRABALHADORES MOV. MERC. MARILIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE TUPÃ, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS
DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE TUPÃ, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE TUPÃ,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE BASTOS,
SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE
ADAMANTINA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE
SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PANIFICAÇÃO E
CONFEITARIA DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
GRÁFICAS DE SOCOCABA E ITU, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
METALÚRGICAS DE SOROCABA, SINDICATO DOS COND. VEÍC. ROD. SOROCABA,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE
SOROCABA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO DOS HOTÉIS,
RESTAURANTES E BARES DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DA FIAÇÃO E TECELAGEM DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SOROCABA, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SOROCABA, SINDICATO DOS
CONTABILISTAS DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS
DO VESTUÁRIO DE SOROCABA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO
DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MAIRINQUE, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DO VINHO DE SÃO ROQUE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE SÃO ROQUE, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE SÃO ROQUE, SINDICATO
DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ITAPEVA, SINDICATO
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DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE
ITAPEVA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE
ITAPEVA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE
LARANJAL PAULISTA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO
E TECELAGEM DE PORTO FELIZ, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE BOTUCATU,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE BOTUCATU,
SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SÃO MANUEL,
SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE AVARÉ, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE
CALÇADOS ARTEF. COURO S.C.R. PARDO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS
DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS
CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE,
SINDICATO DOS HOTÉIS, RESTAURANTES E BARES DE PRESIDENTE PRUDENTE,
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS
BANCÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS
RODOVIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA HIDROELÉTRICA DE PRESIDENTE
PRUDENTE, SINDICATO PROF. ENFER. DUCHISTAS DE PRESIDENTE PRUDENTE,
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE
PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE PRESIDENTE
PRUDENTE, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO
DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO P. PRUD./REG.
FEIJÓ, SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE PRESIDENTE
PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE
PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS IINDÚSTRIAS DA
CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DA
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS
TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO DE PRESIDENTE PRUDENTE,
SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA EXTRATIVA DE RANCHARIA,
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE
PARAGUAÇU PAULISTA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ASSIS, SINDICATO DOS
CONDUTORES DE VEÍCULOS ROD. CARG. TR. PASS., SINDICATO DOS BANCÁRIOS
DE ASSIS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS
DE ASSIS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS
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DE CÂNDIDO MOTA, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS
RODOVIÁRIOS DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES DE TRANSPORTES
RODOVIÁRIOS DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
METALÚRGICA DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA
ENERGIA HIDROELÉTRICA DE IPAUÇU, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE
PALMITAL e SINDICATO DAS INDÚSTRIAS PRODUTORAS DE FERROLIGAS DO ESTADO
DE SÃO PAULO - SINIFESP.
O Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo
ajuizou dissídio coletivo de natureza econômica contra o Sindicato dos
Profissionais de Relações Públicas de São Paulo e OUTROS (706
suscitados).
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região decidiu:
1 – declarar extinto o processo com relação a alguns dos suscitados, sem
resolução do mérito, em razão da desistência homologada; 2 - declarar
extinto o processo, com resolução do mérito, em relação aos suscitados
que entabularam acordo; 3 - declarar extinto o processo, sem resolução
do mérito, em relação a alguns dos suscitados, por falta de comum acordo
para a instauração deste dissídio coletivo, estendendo a vigência da
sentença normativa anterior, e determinando o reajuste das cláusulas
econômicas; 4 – julgar parcialmente procedente o dissídio coletivo em
relação aos suscitados remanescentes; e, 5 – deferir estabilidade de 90
dias aos empregados da categoria, nos termos do acórdão de fls. 3900/3977,
complementado às fls. 4376/4380.
Companhia de Engenharia de Trafego (fls. 4162/4175),
Companhia Energética de São Paulo – CESP (fls. 4183/4196), Sindicato dos
Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisa e Análise
Clínicas do Estado de São Paulo – SINDHOSP (fls. 4198/4222), Sindicato
das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior –
SEMESP (fls. 4225/4271), Companhia e Saneamento Básico do Estado de São
Paulo – SABESP (fls. 4283/4285), Sindicato dos Engenheiros no Estado de
São Paulo – SEESP (fls. 4297/4304), Sindicato das Empresas de Transportes
de Carga de São Paulo e Região – SETCESP (fls. 4312/4326), Federação das
Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo – FETCESP (fls.
4336/4350), Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São
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Paulo – SINICESP (fls. 4383/4390), Empresa Paulista de Planejamento
Metropolitano S.A. – EMPLASA (fls. 4397/4408), Sindicato dos
Trabalhadores em Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, Flats, Pensões,
Hospedarias, Pousadas, Restaurantes, Churrascarias, Cantinas,
Pizzarias, Bares, Lanchonetes, Sorveterias, Confeitarias, Docerias,
Buffets, Fast-Foods e Assemelhados de São Paulo e Região – SINTHORESP
(fls. 4410/4426), Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP (fls.
4440/4445), Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes
Estruturas no Estado de São Paulo – SINDUSCON (fls. 4453/4488), Companhia
de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo – CDHU (fls.
4494/4534), Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de São Paulo –
SIAESP e SIFAESP (fls. 4546/4554) e Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo
e Mogi das Cruzes (fls. 4559/4567) interpuseram recursos ordinários, que
foram admitidos pelo despacho de fls. 4572/4581.
Também o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Estado de São Paulo (fls. 4536/4544) interpôs recurso ordinário, que,
porém, não foi admitido pelo despacho de fls. de fls. 4572/4581. Contra
a decisão denegatória do recurso ordinário não foi interposto de agravo
de instrumento.
Contrarrazões apresentadas (fls. 4585/4602).
Dispensada nova remessa à Procuradoria-Geral do
Trabalho, nos termos do art. 83, IV, do RI do TST, haja vista haver parecer
exarado pela Procuradoria Regional (fls. 3825/3828).
A Presidência do Tribunal Superior do Trabalho deferiu
parcialmente o pedido de concessão de efeito suspensivo apresentado pelo
Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de
Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo, nos termos do
despacho de fls. 5017/5028, exarado nos autos do Processo nº
ES-13660-51.2014.5.00.0000.
É o relatório.
V O T O
I. PRELIMINAR DE REAUTUAÇÃO
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fls.23
PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Determino a reautuação do processo para que conste
também como recorrido o “Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Estado de São Paulo”, cujo recurso ordinário não foi admitido, por
intempestividade.
II - DISSÍDIO COLETIVO. INSTAURAÇÃO CONTRA EMPRESA.
LEGITIMIDADE DO SUSCITANTE CONDICIONADA À AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. APLICAÇÃO DA OJ 19 DA SDC. EMPRESA
PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL, POR EQUIPARAÇÃO. QUORUM. ANÁLISE DE OFÍCIO.
A lei estabelece que a representação dos sindicatos
para o ajuizamento do dissídio coletivo fica subordinada à aprovação de
assembleia “da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em
primeira convocação, por maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3
(dois terços) dos presentes." (art. 859, CLT).
Por seu turno, esta Seção Especializada em dissídios
coletivos entende, como consagrado na Orientação Jurisprudencial nº 19,
que “a legitimidade da entidade sindical para a instauração da instância contra determinada empresa
está condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da suscitada diretamente envolvidos no
conflito.".
Na esteira da jurisprudência desta Corte, o conceito
de empresa abrange as autarquias, fundações e conselhos profissionais.
Também segundo a jurisprudência, as entidades
coletivas representantes de categorias profissionais, que figuram no
dissídio coletivo na condição de empregador, são abrangidas pelo conceito
de empresa, por equiparação.
Assim, na qualidade de equiparados às empresas, o
ajuizamento do dissídio coletivo contra essas entidades - autarquias,
fundações, conselhos profissionais e sindicatos profissionais na
condição de empregador - deve observar a Orientação Jurisprudencial nº
19 desta SDC, ou seja, a legitimidade do suscitante está condicionada
à prévia autorização dos trabalhadores do suscitado.
No caso dos autos, constata-se que, a despeito de ter
sido a representação coletiva instaurada contra 706 suscitados,
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Poder JudiciárioJustiça do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho
fls.24
PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
englobando sindicatos, conselhos profissionais, sociedades de economia
mista e associações, compareceram às assembleias realizadas e assinaram
a lista de presença 502 interessados no conflito (fls. 332/347).
Portanto, percebe-se que o número dos interessados no
conflito que participou das assembleias deliberativas é inferior à
quantidade de suscitados que figuram na demanda. Além disso, não se pode
aferir com qual empresa ou equiparado (autarquias, fundações e conselhos
profissionais e sindicatos profissionais na condição de empregador) os
profissionais que subscreveram a lista de presença nas reuniões têm
vínculo de trabalho.
Acrescente-se, ainda, o fato de que o edital de
convocação para assembleia-geral deliberativa (conforme transcrição na
ata - fl. 310) conclamou indistintamente "todas (os) secretárias (os) executivas (os),
bacharéis, tecnólogos e técnicas em secretariado, secretárias (os) em geral e todo profissional
diferenciado que exerça função vinculada à categoria profissional, observadas as disposições da lei nº
7.377/85, combinada com a Lei 9261/96, sindicalizados ou não, representados que são no Estado de São
Paulo, por esta entidade profissional, exceção aos Municípios que possuam sindicatos próprio da
categoria profissional das secretárias, para comparecerem às ASSEMBLEIAS GERAL que serão
realizadas nos seguintes dias (...)."
Portanto, não há como se reconhecer a legitimidade da
entidade profissional suscitante para ajuizar dissídio coletivo em
desfavor das empresas e equiparados (na forma da jurisprudência),
porquanto não há efetiva comprovação da participação dos interessados
no conflito nas reuniões deliberativas para a instauração da instancia
coletiva, conforme estabelece o art. 859 da CLT, e ainda em observância
ao teor da Orientação Jurisprudencial nº 19 da SDC.
Nesse sentido cito como precedentes:
“(..)
2 . QUORUM. LEGITIMAÇÃO DA ENTIDADE SINDICAL.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. OJ 19 DA SDC.
DISSÍDIO COLETIVO CONTRA CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE
ECONOMIA MISTA. EQUIPARAÇÃO DOS CONSELHOS
PROFISSIONAIS A EMPRESAS, NA HIPÓTESE. Esta Seção
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fls.25
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Especializada possui o entendimento, consubstanciado na OJ 19, de que, na
hipótese de o dissídio coletivo ser instaurado em face de empresa (ficando
abrangidos nesse conceito autarquias, fundações e conselhos profissionais),
há necessidade de participação, em assembleia, dos trabalhadores
diretamente envolvidos no conflito. No caso, verifica-se que, não obstante o
dissídio coletivo tenha sido instaurado em face de 709 entidades - entre as
quais estão sindicatos, conselhos profissionais, sociedades de economia
mista e associações -, apenas 194 secretários e secretárias compareceram às
assembleias gerais realizadas, número inferior ao de entidades Suscitadas, e
não há especificação de em relação a qual entidade possuiriam contrato de
trabalho. Além disso, o edital de convocação foi direcionado indistintamente
a -todas (os) secretárias (os) executivas (os), técnicas (os) em secretariado,
secretárias (os) em geral e todo profissional diferenciado que exerça função
vinculada à categoria profissional, observadas as disposições da lei nº
7377/85, combinada com a lei 9261/96, sindicalizados ou não, representados
que são no Estado de São Paulo.- Nesse aspecto, em observância à
jurisprudência desta Corte, não há como ser reconhecida a legitimidade do
Sindicato Suscitante para a instauração de dissídio coletivo em nome da
categoria que representa, uma vez que não comprovada a participação, em
assembleia, dos trabalhadores envolvidos na disputa, para aprovação da
instauração de instância, nos termos do art. 859 da CLT. Ressalta-se, por
oportuno, que a presença de um único trabalhador de determinada empresa,
desde que empregado da entidade suscitada, em segunda assembleia, seria
suficiente para atendimento ao disposto na OJ 19/SDC, uma vez que não há
quorum mínimo nessa hipótese. Porém sequer esse comparecimento foi
observado. Extinção, de ofício, do processo, nos termos do art. 267, IV e VI,
do CPC.
(...)” (ReeNec e RO - 2006000-25.2008.5.02.0000 ,
Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de
Julgamento: 11/12/2012, Seção Especializada em
Dissídios Coletivos, Data de Publicação:
15/2/2013)
"DISSÍDIO COLETIVO AJUIZADO CONTRA EMPRESAS.
LEGITIMAÇÃO DO SINDICATO PROFISSIONAL SUSCITANTE.
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fls.26
PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SDC. ARGUIÇÃO DE OFÍCIO. Embora o
Sindicato seja titular da ação coletiva, esta tem, como objeto, interesses e
direitos da categoria por ele representada, de forma que a atuação processual
legítima da entidade depende da comprovada autorização pelos
trabalhadores diretamente envolvidos na solução do dissídio coletivo, nos
termos do art. 859 da CLT. No caso vertente, constata-se que os requisitos
mínimos exigíveis para a propositura do presente dissídio coletivo não foram
atendidos em relação a alguns dos suscitados, ante a ausência de convocação
dos empregados das empresas suscitadas. Mediante os editais constantes dos
autos, foram convocados, indistintamente, todos os motoristas, operadores e
ajudantes no âmbito da base territorial do sindicato suscitante para
comparecerem à assembleia geral. Incidência da Orientação Jurisprudencial
nº 19 da SDC do TST. Extinção, de ofício, do processo, sem resolução de
mérito, a teor do art. 267, IV, do CPC, relativamente às empresas suscitadas,
restando prejudicada a análise dos respectivos recursos ordinários.
(...)” (RO - 2025400-25.2008.5.02.0000, Relator
Ministro: Walmir Oliveira da Costa, Data de
Julgamento: 12/03/2012, Seção Especializada em
Dissídios Coletivos, Data de Publicação: 20/4/2012)
"RECURSO ORDINÁRIO. DISSÍDIO COLETIVO.
ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SEÇÃO NORMATIVA DESTE
TRIBUNAL. Não comprovação da participação na assembleia geral, em que
se deliberou a respeito do ajuizamento do dissídio coletivo, de empregados
da Recorrente, Empresa de Transporte Coletivo de Diadema - ETCD, em
número suficiente a satisfazer a composição do quorum previsto no art. 859
da CLT. Não observância da Orientação Jurisprudencial nº 19 da Seção
Normativa desta Corte. Extinção do processo sem resolução do mérito que se
decreta, com fundamento no art. 267, VI, do Código de Processo Civil.” (RO
- 2028600-40.2008.5.02.0000, Relator Ministro:
Fernando Eizo Ono, Data de Julgamento: 13/8/2012,
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PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000
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Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de
Publicação: 24/8/2012)
Pelo exposto, dou provimento aos recursos ordinários
para, de ofício, julgar extinto o processo, sem resolução de mérito, nos
termos do art. 267, IV e VI, do CPC em relação aos seguintes suscitados:
Companhia de Engenharia de Trafego – CET, Companhia Energética de São
Paulo – CESP, Companhia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo –
SABESP, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. – EMPLASA,
Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, Companhia de
Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo – CDHU,
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP e Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material
Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Resguardadas, entretanto, as
situações fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº
4.725/65.
III - RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO SINDICATO
DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR –
SEMESP (FLS. 4225/4271), SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA
DE SÃO PAULO E REGIÃO – SETCESP (FLS. 4312/4326), FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS
DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP (FLS. 4336/4350),
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,
PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS,
BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO – SINTHORESP
(FLS. 4410/4426), SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES
ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON (FLS. 4453/4488), SINDICATO
DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO – SIAESP E SIFAESP (FLS.
4546/4554) – MATÉRIA COMUM – ANÁLISE EM CONJUNTO
1. CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do recurso ordinário.
Conheço.
2. MÉRITO
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EXTINÇÃO DO FEITO. ARTIGO 114, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988. MÚTUO ACORDO
O TRT acolheu a preliminar de falta de comum acordo,
arguida em contestação.
No entanto, a Corte regional prosseguiu no julgamento
do feito.
Os suscitados interpuseram recursos ordinários contra
a decisão do Regional.
Os recorrentes sustentam, em síntese, que a preliminar
de discordância do ajuizamento do dissídio coletivo, por eles suscitada,
foi acolhida pela Corte regional, e, nessa condição, o processo deveria
ter sido extinto sem resolução do mérito.
Os recorrentes têm razão, segundo a jurisprudência
desta Corte.
Dispõe o art. 114, § 2º, da Constituição Federal, com
redação conferida pela Emenda Constitucional n.º 45/2004, in verbis:
"Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
(...)
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à
arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio
coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o
conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho,
bem como as convencionadas anteriormente."
Assim, com a edição da Emenda Constitucional n.º
45/2004, estabeleceu-se novo requisito para o ajuizamento da ação
coletiva de natureza econômica, qual seja, que haja comum acordo entre
as partes.
E, conforme entendimento atual desta Corte, o comum
acordo é requisito constitucional para instauração do dissídio coletivo
e diz respeito à admissibilidade do processo. É questão prévia, precede
ao ajuizamento da ação, e, como pressuposto de constituição do processo,
antecede o exame das demais preliminares, inclusive a de legitimidade
de parte, que só pode ser enfrentada após superado esse óbice.
A expressão "comum acordo", de que trata o mencionado
dispositivo constitucional, não significa, necessariamente, petição
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conjunta das partes, expressando concordância com o ajuizamento da ação
coletiva, mas a não oposição da parte, antes ou após a sua propositura,
que se pode caracterizar de modo expresso ou tácito, conforme a sua
explícita manifestação ou o seu silêncio.
In casu, verifico que, efetivamente, em preliminar de
contestação (fls. 2435/2457, 3664/3679, 3628/3642, 1452/1476,
2483/2511, 466/475, 546/555), houve a recusa expressa dos recorrentes
quanto à instauração do dissídio coletivo, a qual foi feita em momento
oportuno, ao teor do art. 301, X, do CPC, o que resulta na extinção do
processo, sem resolução de mérito, ante a falta de pressuposto de
desenvolvimento válido e regular do processo.
Portanto, acolhida a preliminar de falta de comum
acordo, que é pressuposto processual intransponível para a instauração
da instância coletiva, não há como prosseguir na análise do feito. O
processo deve ser extinto, sem resolução do mérito, nos termos do art.
267, IV, do CPC.
Esclareço que, conforme entendimento pacífico nesta
Corte Superior, não há conflito entre a exigência de "comum acordo", como
requisito para instauração do dissídio coletivo, e o disposto no art.
5.º, XXXV, da Constituição Federal, já que esse dispositivo garante o
direito à manifestação jurisdicional acerca de possíveis afrontas a
direitos previstos em normas jurídicas preexistentes, enquanto que no
dissídio coletivo a atuação estatal se traduz pela criação das normas
jurídicas que visam à pacificação do conflito, em pleno exercício do poder
normativo conferido constitucionalmente à Justiça do Trabalho.
Cito como precedente, que esclarece o entendimento
desta Seção:
"DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA E
REVISIONAL. EXIGÊNCIA DE COMUM ACORDO. MANIFESTAÇÃO
CONTRÁRIA EM DEFESA. 1. O art. 114, § 2o, da Constituição Federal,
com a redação dada pela EC nº 45/2004, dispõe que, recusada a negociação
coletiva ou a arbitragem, faculta-se às partes, de comum acordo, o
ajuizamento de dissídio coletivo de natureza econômica. 2. Tal dispositivo
não padece de inconstitucionalidade frente ao art. 5º, inciso XXXV, da
Constituição Federal, pois referido dispositivo, ao impedir que se vede o
acesso ao Poder Judiciário, diz respeito às lesões a direitos subjetivos
decorrentes de normas jurídicas preexistentes, situação muito diversa do
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dissídio coletivo, em que a pretensão dirige-se à criação de normas jurídicas.
De todo modo, a Constituição Federal não consagra um direito irrestrito e
incondicionado de mero acesso ao Poder Judiciário, podendo a lei prever
requisitos, condições e pressupostos para tanto, tal como se dá, por exemplo,
com o exaurimento da negociação coletiva prévia no dissídio coletivo (CLT,
art. 616, § 4º). 3. Se em defesa há manifestação expressa de discordância no
ajuizamento de dissídio coletivo, impõe-se a extinção do processo, sem
resolução de mérito (CPC, art. 267, inciso IV). 4. Recurso ordinário
interposto pela Empresa Suscitada a que se dá provimento." (Processo:
RODC - 354200-72.2005.5.04.0000 Data de Julgamento:
13/09/2007, Relator Ministro: João Oreste Dalazen,
Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de
Publicação: DJ 26/10/2007)
No mesmo sentido, leciona Carlos Henrique Bezerra
Leite:
"De nossa parte, cremos que o inciso XXXV do art. 5.º da CF não se
mostra violado pelo novel §2.º do art. 114 da CF, uma vez que a garantia do
acesso ao Judiciário ocorre nas hipóteses de lesão ou ameaça a direitos
individuais, coletivos ou difusos. O inciso XXXV do art. 5.º da CF, na linha
do art. 8.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assegura o amplo
acesso à prestação jurisdicional na hipótese de lesão a direitos fundamentais,
reconhecidos pela Constituição e pela lei.
Ora, o dissídio coletivo de natureza econômica não tem por objeto
proteger direito preexistente, lesado ou ameaçado de lesão. Ao revés, por
meio dele o que se pretende é criar direito novo, de natureza abstrata, por
meio do poder normativo especialmente atribuído à Justiça do Trabalho,
destinado à categoria profissional representada pela entidade sindical
suscitante. Daí a natureza constitutiva deste tipo especial de ação coletiva,
pois cria novos direitos entre os representantes das categorias econômica e
profissional.
(...)" (in Curso de Direito Processual do Trabalho, 8. Ed, São Paulo: LTr, 2010, p. 1128/1129)
Diante do exposto, dou provimento ao recurso ordinário
para, em razão do acolhimento da preliminar de falta de comum acordo para
o ajuizamento do dissídio coletivo, julgar extinto o processo, sem
resolução de mérito, em relação aos recorrentes, nos termos do art. 267,
IV, do CPC, resguardadas, entretanto, as situações já estabelecidas, ao
teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.
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IV- RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DOS
HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE PESQUISA E ANÁLISE
CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDHOSP (FLS. 4198/4222)
1. CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do recurso ordinário.
Conheço.
2. MÉRITO
O SINDHOSP insurge-se contra a decisão do Regional
quanto ao deferimento das seguintes cláusulas: 2ª – CORREÇÃO SALARIAL,
5ª - SALÁRIO NORMATIVO, 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO, 8ª - PARTICIPAÇÃO NOS
LUCROS/RESULTADOS DA EMPRESA, 11 – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO, 18 – ANOTAÇÕES
NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL/CTPS, 20 – FÉRIAS, 25 –
ADIANTAMENTO DE SALÁRIO, 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL, 29 - LICENÇA
ADOTANTE, 30 – CRECHE, 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL, 37 – ACIDENTADO,
38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI 8213/91, 39 – COMPLEMENTAÇÃO DO
AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO, 40 – GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS
DE APOSENTADORIA, 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO, 51 –
RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS ADMITIDOS E DEMITIDOS, 52 – CONTRIBUIÇÃO
ASSISTENCIAL, 54 – MULTA, 55 – CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES,
56 – GARANTIAS GERAIS, 58 – VIGÊNCIA. Insurge-se ainda contra o
deferimento da estabilidade provisória.
Analiso:
2.1. CLÁUSULAS
CLÁUSULA 2ª – CORREÇÃO SALARIAL
“Sobre os salários de abril de 2013 será aplicado, em 1º de maio de
2013, reajuste salarial de 7,16% (sete inteiros e dezesseis décimos por cento).
Parágrafo único. A qualquer alteração na política econômica do Governo,
reunir-se-ão as partes para revisão, readaptação e adequação dos salários.”
O recorrente afirma que o reajuste concedido não tem
suporte legal, uma vez que a política salarial vigente não assegura a
reposição total da inflação do período. Diz também que a indexação de
reajuste não é viável.
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O recorrente tem razão.
A Constituição Federal confere à Justiça do Trabalho
a competência para decidir os dissídios coletivos econômicos, quando
frustrada a solução autônoma para o conflito, "respeitadas as disposições
mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas
anteriormente" (§ 2º do art. 114 da CF/88).
O art. 766 da CLT, por sua vez, prevê a possibilidade,
nos dissídios, de estipulação de condições que, assegurando o justo
salário aos trabalhadores, permitam também a justa retribuição às
empresas interessadas.
O quadro econômico do Brasil é de relativo equilíbrio
e estabilidade, porém, o desgaste inflacionário é inerente à própria
dinâmica do sistema capitalista, que produz impacto significativo nos
salários dos trabalhadores.
Nessa circunstância, a concessão de reajuste
salarial, na data-base da categoria, busca restituir aos trabalhadores
parte das perdas sofridas pelo aumento do custo de vida, além de lhes
restituir parcialmente o patamar do poder aquisitivo que tinham na
data-base anterior.
Após a vigência da Lei nº 10.192/01, esta Corte passou
a não ratificar, em regra, reajuste salarial correspondente ao valor
integral da inflação apurada, por entender que o reajuste não poderia
estar atrelado a nenhum índice de preços, diante da vedação do art. 13
da citada lei.
Entretanto, a jurisprudência predominante desta
Corte Superior admite reajustar os salários dos trabalhadores em
percentual ligeiramente inferior aos índices inflacionários medidos pelo
IBGE, considerando que, no § 1º do já citado dispositivo da norma estatal,
a concessão da revisão salarial na data-base anual é permitida.
No caso, o Tribunal a quo deferiu aos trabalhadores
o reajuste de 7,16% (sete vírgula dezesseis por cento), valor que
corresponde exatamente ao índice do INPC-IBGE apurado para o período de
1º/5/2012 a 30/04/2013.
Portanto, a decisão da Corte regional não se harmoniza
com a atual jurisprudência desta Corte e deve ser reformada.
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Dou provimento ao recurso ordinário, para reduzir o
reajuste salarial ao patamar de 7,1% (sete vírgula um por cento).
CLÁUSULA 5ª - SALÁRIO NORMATIVO
“Fixação de salário normativo - piso mínimo da categoria, por nível de
escolaridade e porte de empresa, equivalente a: Nível Universitário: R$
1.393,08 (hum mil, trezentos e noventa e três reais, e oito centavos) - Nível
Médio: R$985,87 (novecentos e oitenta .e cinco reais e oitenta e sete
centavos).”
O recorrente alega que a fixação de salário pela via
judicial extrapola os limites do poder normativo da Justiça do Trabalho.
Indica violação da Carta Magna. Postula a exclusão da norma.
O recorrente tem razão.
A jurisprudência desta Seção Especializada admite a
manutenção de cláusula preexistente quando estabelecida em instrumento
normativo autônomo (convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo
de trabalho), ou, ainda, no caso de sentença normativa homologatória de
acordo judicial.
No caso de piso salarial da categoria profissional,
a Seção firmou o entendimento de que o valor do salário normativo pode
ser corrigido, por intermédio de sentença normativa, desde que
preexistente, ao teor do § 2º do artigo 114 da Constituição Federal.
Nota-se que a Corte regional estabeleceu a correção
do piso salarial da categoria profissional fixado anteriormente por
intermédio de sentença normativa.
A decisão do Regional não está em consonância com a
jurisprudência desta Corte e, portanto, deve ser reformada.
Dou provimento ao recurso ordinário para excluir a
Cláusula 5ª – SALÁRIO NORMATIVO, resguardadas, entretanto, as situações
fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.
CLÁUSULA 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO
“Os empregadores fornecerão ticket-refeição, em número de 22 (vinte
e duas) unidades ao mês, inclusive nas férias e demais interrupções do
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contrato de trabalho, no valor unitário de R$ 18,00 (dezoito reais), que será
atualizado na data-base.”
O recorrente afirma que a concessão do benefício é
restrita a negociação coletiva. Diz que a vantagem não é preexistente
e, por isso, não se aplica o teor da Súmula nº 277/TST.
O recorrente tem razão.
A vantagem não é preexistente, uma vez que não constou
em instrumento coletivo autônomo, com vigência imediatamente anterior.
Nessa condição, o entendimento predominante nesta Corte é de que
benefício dessa espécie não pode ser estabelecido por intermédio do
exercício do poder normativo, mas, tão somente, pela via da negociação
coletiva.
Portanto, dou provimento ao recurso ordinário para
excluir a cláusula, resguardadas, entretanto, as situações fáticas já
estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.
CLÁUSULA 8ª - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS/RESULTADOS DA
EMPRESA
“1. Empregados e empregadores terão o prazo de 60 (sessenta) dias
para a implementação da medida que trata da participação dos trabalhadores
nos lucros ou resultados das empresas, sendo que para tal fim; deverá ser
formada em 15 (quinze) dias, uma comissão composta por 3 (três)
empregados eleitos pelos trabalhadores e igual número de membros pela
empresa (empregados ou não) para, no prazo acima estabelecido, concluir
estudo sobre a Participação nos Lucros (ou resultados), fixando critérios
objetivos para sua apuração, nos termos do antigo 7°, inciso XI, da
Constituição Federal, sendo assegurada aos Sindicatos profissional e
patronal a prestação da assistência necessária à condução dos estudos.
2. O desrespeito aos prazos acima pelo empregador importará em
multa diária de 10% (dez por cento) do salário normativo até o efetivo
cumprimento, revertida em favor da entidade sindical dos trabalhadores.
3. Aos membros da Comissão eleitos pelos empregados será
assegurada estabilidade no emprego por 180 (cento e oitenta) dias, a contar
da data da eleição.”
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O recorrente afirma que escapa da competência do Poder
Judiciário a fixação de norma que trate de participação de lucros e
resultados. Postula a exclusão da cláusula.
Com razão.
Efetivamente, o art. 2º da Lei nº 10.101/2000
estabelece que a matéria deve ser objeto da negociação coletiva entre
as categorias patronal e profissional. Assim, a atuação do poder
normativo da Justiça do Trabalho (art. 114 da CF/88) fica obstada, por
proibição expressa na lei.
Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a
cláusula.
CLÁUSULA 11 – SALÁRIO-SUBSTITUIÇÃO
“Enquanto perdurar a substituição, o profissional substituto fará jus ao
salário do substituído, desde o primeiro dia, efetivando-se na função ou no
salário após 60 (sessenta) dias da substituição, salvo no caso de gestação,
auxilio doença e/ou acidente de trabalho. A substituição superior a 60
(sessenta) dias acarretaráa efetivação na função de nível superior.”
O recorrente postula a adequação da cláusula ao teor
da Súmula nº 159 do TST. Traz jurisprudência.
Efetivamente, o deferimento do benefício se
enquadra na competência do poder normativo, conferido pela Carta Magna
à Justiça do Trabalho (art. 114, § 2º, CF). Contudo, a regra deve ser
conformada à jurisprudência predominante desta Corte sobre a matéria,
que está consagrada na Súmula nº 159, I, do Tribunal Superior do Trabalho,
que diz:
"SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E
VACÂNCIA DO CARGO - I - Enquanto perdurar a substituição que não
tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado
substituto fará jus ao salário contratual do substituído."
Dou provimento ao recurso ordinário, para estabelecer
a regra com a seguinte redação: "CLÁUSULA 11 – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO -
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Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente
eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao
salário contratual do substituído."
CLÁUSULA 18 – ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E
PREVIDÊNCIA SOCIAL/CTPS
“O empregador anotará na CTPS e registros internos de seus
profissionais o cargo efetivamente exercido de acordo com suas atividades
funcionais, a remuneração percebida, os reajustes salariais e todos os
prêmios e vantagens da remuneração, quando contratados no início ou
durante a vigência do contrato de trabalho.
§ 1°. As empresas devolverão a CTPS no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, com as devidas anotações sob pena de multa de um dia de salário, por
dia de atraso, em favor da profissional, além das cominações legais.
§ 2°. As empresas fornecerão cópia do contrato de trabalho no ato da
admissão e alterações posteriores, sob recibo.
§ 3°. E vedado ao empregador efetuar qualquer alteração da anotação
na CTPS, e registros internos de seus profissionais que descaracterize o
cargo de secretária.
§ 4º. As empresas retificarão, no prazo de 60 (sessenta) dia, os vínculos
empregatícios dos profissionais que exerçam as funções descritas nos
Artigos 4° e 5° da Lei 7.377/85 combinados com a Lei 9.281 de 11/01/96,
para Secretárias e/ou Secretários, ou qualquer ou dispositivo legal que venha
a reger a profissão, sob pena de incorrerem nas multas previstas nos Artigos
13 a 55 da CLT, incluindo-se a obrigação de comunicar à secretária,
independentemente do título atribuído no registro da CTPS, que a mesma é
representada pelo Sindicato das Secretárias.”
O recorrente afirma que a cláusula viola o disposto
nos arts. 29 e seguintes da CLT, 2°, 5°, II e § 2°, 44, 59, II e III,
114, § 2° e 170 da Constituição Federal.
Sobre a matéria, esta Corte cristalizou entendimento
nos Precedentes Normativos nºs 98 e 105 da SDC, que dispõem:
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“PN Nº 98 RETENÇÃO DA CTPS. INDENIZAÇÃO - Será devida ao
empregado a indenização correspondente a 1 (um) dia de salário, por dia de
atraso, pela retenção de sua carteira profissional após o prazo de 48 horas.”
“PN Nº 105 ANOTAÇÃO NA CARTEIRA PROFISSIONAL - As
empresas ficam obrigadas a anotar na carteira de trabalho a função
efetivamente exercida pelo empregado, observada a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO).”
Nota-se que o § 1º encontra-se em consonância com o
teor do Precedente Normativo 98 da SDC, portanto, deve ser mantido.
Quanto aos demais dispositivos da cláusula, infiro que
atuam de forma complementar ao disposto na legislação vigente que regula
a matéria. Ademais, não se trata de vantagem de cunho econômico, e não
acarreta aumento de custo direto para a categoria empresarial.
Desse modo, nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 20 – FÉRIAS
“Serão garantidas férias proporcionais aos profissionais que pedirem
demissão, qualquer que seja o seu tempo de serviço.
§1°. O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir
com sábados, domingos, feriados ou dias já compensados.
§2°. Comunicado ao empregado o período de gozo de férias
individuais ou coletivas, o empregador somente poderá cancelar ou
modificar o início previsto se ocorrer necessidade imperiosa e, ainda assim,
mediante o ressarcimento, ao empregado, dos prejuízos financeiros por este
comprovado.”
O recorrente postula a adaptação da cláusula ao teor
dos Precedentes Normativos nºs 100 e 116 da SDC.
O caput da norma encontra amparo na Súmula nº 261 do
TST, que dispõe:
“Súmula nº 261 do TST -FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE
DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO - O
empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço
tem direito a férias proporcionais.”
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A parte final do § 1º deve ser adequado à redação do
Precedente Normativo nº 100 da SDC, que dispõe:
“PNº 100 FÉRIAS. INÍCIO DO PERÍODO DE GOZO - O início das
férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, domingo,
feriado ou dia de compensação de repouso semanal.” (Grifei)
Por fim, o § 2º da cláusula está em prefeita sintonia
com o teor do Precedente Normativo nº 116 da SDC, que dispõe:
“PNº 116 FÉRIAS. CANCELAMENTO OU ADIANTAMENTO -
Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou
coletivas, o empregador somente poderá cancelar ou modificar o início
previsto se ocorrer necessidade imperiosa e, ainda assim, mediante o
ressarcimento, ao empregado, dos prejuízos financeiros por este
comprovados.”
Desse modo, dou provimento parcial ao recurso
ordinário apenas para adaptar a parte final do § 1º ao teor Precedente
Normativo nº 100 da SDC, conferindo a seguinte redação: ”§ 1°. O início
das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados,
domingos, feriados ou ou dia de compensação de repouso semanal.”
CLÁUSULA 25 – ADIANTAMENTO DE SALÁRIO
“As empresas fornecerão adiantamento de salario equivalente a 40%
(quarenta por cento) do salário efetivamente percebido, quinze dias antes da
data de pagamento do salário mensal. Caso a data de pagamento do
adiantamento salarial coincida com sábados, domingos ou feriados, o
pagamento deverá ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior.”
O recorrente diz que o deferimento da vantagem
encontra óbice no disposto no artigo 459 da CLT e na Lei n° 7.855/89.
Postula a exclusão da regra.
Com razão.
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A matéria é própria para negociação coletiva, pois
configura vantagem econômica insuscetível de deferimento por meio de
sentença normativa.
Dou provimento, para excluir a cláusula.
CLÁUSULA 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL
“Os empregadores adotarão política de prevenção e orientação sobre
assédio moral para toda a empresa, criando um canal competente para
denúncias", evitando constrangimento aos envolvidos.
§1°. As empresas se comprometem a desenvolver mecanismos de
investigação, adequação e punição para os casos de culpa comprovada.
§2°. As empresas poderão utilizar os serviços do SINSESP na
implantação da política de prevenção, que para tanto possui estudos, dados
gerais e estatísticos e profissionais habilitados no assunto.”
O recorrente diz que não há amparo legal para a fixação
da cláusula pela via judicial. Postula a exclusão.
Analiso:
A cláusula não é preexistente, nos termos da
jurisprudência desta Seção Especializada, uma vez que não constou em
instrumento coletivo autônomo com vigência imediatamente anterior.
No entanto, os dispositivos que compõem a cláusula
implicam o combate e contribuem para a prevenção da ocorrência do assédio
moral no local de trabalho, cuja perversidade dos seus efeitos acarreta
graves prejuízos à higidez física e psicológica do trabalhador.
Ademais, a norma não tem cunho econômico, tampouco
implica relevante aumento do custo para a categoria patronal.
Registre-se que esta Corte já se pronunciou no sentido
de manter regra de conteúdo semelhante. Cito como precedentes os
processos n.ºs RO - 20352-94.2010.5.04.0000, julgado em 13/5/2013,
Relator Ministro Fernando Eizo Ono, e, RO - 8301-17.2011.5.04.0000,
julgado em 12/05/2014, Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda.
Nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 29 – LICENÇA-ADOTANTE
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“A empresa concederá licença remunerada para as empregadas que
adotarem crianças na formado art. 392-A da CLT.”
O recorrente diz que é desnecessária a fixação da
clausula, uma vez que o benefício já é regulado por norma estatal.
O recorrente tem razão.
A cláusula não é preexistente. Além disso, a matéria
tratada na norma é regulada em lei. Portanto, desnecessária a repetição
no instrumento normativo.
Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a
cláusula.
CLÁUSULA 30 – CRECHE
“As empresas que não possuírem creches próprias pagarão a. seus
empregados um auxílio creche equivalente a 20% (vinte por cento) do salário
normativo, por mês e por filho' até 6 anos de idade.”
O recorrente postula a adequação da cláusula ao teor
do Precedente Normativo nº 22 da SDC do TST.
A concessão desse benefício por sentença normativa tem
sido admitida por esta Corte, nos limites estabelecidos no Precedente
Normativo nº 22 do TST.
Dou provimento parcial ao recurso, para adaptar a
cláusula ao Precedente Normativo nº 22 do TST, ficando com a seguinte
redação: "CLÁUSULA 30 - CRECHE - Determina-se a instalação de local
destinado à guarda de crianças em idade de amamentação, quando existentes
na empresa mais de 30 (trinta) mulheres maiores de 16 (dezesseis) anos,
facultado o convênio com creches."
CLÁUSULA 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL
“As empresas pagarão aos seus empregados que tenham filhos.
especiais um auxílio mensal equivalente a 20% (vinte. por cento) do salário
normativo do nível universitário, por filho nesta condição.”
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O recorrente afirma que não há amparo legal para a
concessão do benefício. Postula a exclusão da regra.
Com razão.
Não obstante a nobreza do teor da cláusula, a
jurisprudência desta Corte não admite a fixação da regra, por intermédio
da sentença normativa, sob o fundamento de que não é inerente ao exercício
no poder normativo da Justiça do Trabalho a fixação de cláusula dessa
natureza, já que onerosa para o empregador, e dependente da verificação
das possibilidades de cada empresa de arcar com o ônus.
Ademais, não se trata de norma preexistente, também
nos termos da jurisprudência desta Corte Superior.
Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a
cláusula.
CLÁUSULA 37 – ACIDENTADO
“Será garantida aos empregados acidentados no trabalho a
permanência na empresa em função compatível com seu estado físico, sem
prejuízo da remuneração antes percebida, desde que, após o acidente,
apresentem, cumulativamente, redução da capacidade laboral atestada pelo
Órgão oficial ou por perícia judicial e que se tenham tornado incapazes de
exercer a função que anteriormente exerciam, obrigados, porém, os
trabalhadores nessa situação, a participar de processo de readaptação e
reabilitação profissional.
Parágrafo único. O empregado afastado do trabalho por doença tem
estabilidade provisória, por igual prazo do afastamento, até 60 dias após a
alta.”
O recorrente assegura que a matéria tratada na
cláusula está disciplinada por norma estatal e, por isso, a concessão
do benefício somente seria possível pela via negocial ou mediante lei.
Inicialmente, ressalto que não se trata de norma
preexistente, nos termos da jurisprudência desta Corte.
No que se refere ao deferimento de estabilidade por
doença, além das garantias já previstas em lei, refoge do âmbito da
competência da Justiça do Trabalho.
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
No que se refere à garantia para empregado acidentado
com sequelas ou readaptação, excluo a cláusula pelos mesmos fundamentos
utilizados no julgamento do Processo nº RODC -
2017300-57.2003.5.02.0000, que teve como Relator o Ministro Márcio
Eurico Vitral Amaro, a quem peço licença para transcrever o trecho do
voto que tratou do tema:
"(...) embora o item 4 preveja situação com relevante contorno
social, qual seja, a permanência na empresa do empregado acidentado e
incapacitado de exercer a função anterior, condicionada a atestado pelo
órgão oficial e a processos de reabilitação e readaptação, constato deficiência
nos termos, o que, certamente, causa dificuldades na aplicação. Com efeito,
não é possível compreender em que hipótese cessa a garantia nela prevista."
(RODC - 2017300-57.2003.5.02.0000 Data de Julgamento:
08/06/2009, Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral
Amaro, Seção Especializada em Dissídios Coletivos,
Data de Publicação: DEJT 19/06/2009).
Dou provimento, para excluir a cláusula.
CLÁUSULA 38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI Nº
8.213/91
“O empregado vitimado por acidente de trabalho tem estabilidade
provisória por prazo igual ao do afastamento, até o limite de 60 (sessenta)
dias, após o termo previsto no art. 118 da Lei nº 8.213/91.”
O recorrente alega que a vantagem somente pode ser
deferida por negociação coletiva ou previsão legal. Nessa linha de
raciocínio, diz que não cabe a atuação do poder normativo para conceder
o benefício.
O recorrente tem razão.
A estabilidade do trabalhador acidentado encontra-se
expressamente garantida no art. 118 da Lei nº 8.213/91, que dispõe: “o
segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a
manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.”
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Essa garantia estende-se ao trabalhador vitimado por
doença profissional, que, nos termos do art. 20, da mesma lei, é
equiparado ao acidentado.
Quanto à questão de estabilidade, o entendimento que
prevalece nesta Seção Especializada é de que extrapola o exercício do
poder normativo da Justiça do Trabalho a imposição de norma que concede
benefício dessa espécie – estabilidade -, cuja fixação dependeria de
livre negociação entre as partes.
Importante registrar que a regra não é preexistente,
nos termos da jurisprudência desta Corte.
Desse modo, dou provimento ao recurso ordinário, para
excluir a cláusula.
CLÁUSULA 39 – COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO
PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO
“As empresas concederão ao empregado afastado do serviço por
motivo de saúde (doença ou acidente) a complementação do auxílio
previdenciário para que perceba a mesma remuneração que receberia em
atividade, durante o prazo de 90 dias.”
O recorrente assegura que não há respaldo legal para
a fixação da cláusula. Postula a exclusão do benefício da sentença
normativa.
Com razão.
A cláusula trata de matéria já disciplinada na
legislação, além de acarretar ônus para o empregador, pelo que seria
indispensável a verificação das reais possibilidades de cada empresa de
arcar com o referido benefício.
Vale lembrar que não se trata de cláusula
preexistente, nos termos da jurisprudência desta Corte, uma vez que a
regra não constava no instrumento normativo negociado, vigente no período
imediatamente anterior.
O entendimento que prevalece nesta Corte é de que a
concessão de benefício dessa espécie escapa da competência do poder
normativo conferido à Justiça do Trabalho pelo texto maior. A fixação
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da regra implica, necessariamente, negociação coletiva entre as partes
interessadas.
Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a
cláusula.
CLÁUSULA 40 – GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS DE
APOSENTADORIA
“São garantidos emprego e salário aos empregados que estejam a
menos de 2 (dois) anos da aposentadoria especial ou por tempo de serviço.
Adquirido o direito, cessa a estabilidade.”
O recorrente postula a adaptação da redação da
cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 85 da SDC do TST.
A postulação do recorrente é razoável e cabível.
Dou provimento ao recurso ordinário, para adequar a
redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 85 da SDC do TST,
conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 40 – GARANTIA DO
PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA - Defere-se a garantia de emprego,
durante os 12 meses que antecedem a data em que o empregado adquire direito
à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa há pelo menos
5 anos. Adquirido o direito, extingue-se a garantia.”
CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO
“A comunicação da dispensa por justa causa deverá ser feita por
escrito, com uma breve indicação dos motivos, sob pena de gerar presunção
de dispensa sem causa.”
O recorrente postula a adaptação da redação da
cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 47 da SDC do TST.
A postulação do recorrente é pertinente.
Dou provimento ao recurso ordinário, para adequar a
redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 47 da SDC do TST,
conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE
DISPENSA OU SUSPENSÃO - O empregado despedido será informado, por
escrito, dos motivos da dispensa.”
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CLÁUSULA 51 – RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS ADMITIDOS E
DEMITIDOS
“Obriga-se a empresa a remeter ao sindicato profissional, uma vez por
ano, a relação dos empregados pertencentes à categoria.”
O recorrente pretende a adaptação da redação da
cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 111 da SDC do TST.
A postulação do recorrente não tem pertinência, uma
vez que a redação da cláusula, conforme deferida pela Corte regional,
contempla exatamente o teor do Precedente Normativo nº 111 da SDC do TST.
Nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 52 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
“As empresas descontarão 5% (cinco por cento) do salário básico do
empregado associado, de uma única vez, no primeiro pagamento do salário
reajustado, a título de contribuição assistencial, e farão o recolhimento em
favor do Sindicato Profissional. dentro do prazo de 30 (trinta) dias.”
O recorrente postula a exclusão da norma, sob o
argumento de que se trata de questão interna do sindicato, não pertinente
à relações de trabalho com a categoria patronal.
Analiso.
Verifica-se que a norma está em harmonia com o
Precedente Normativo nº 119 da SDC do TST, uma vez que estabelece o
desconto de contribuição assistencial apenas para os trabalhadores
associados ao ente sindical profissional.
Desse modo, nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 54 – MULTA
“Em caso de descumprimento de quaisquer das cláusulas econômicas
da norma coletiva, o empregador pagará ao empregado, por evento, multa de
5% (cinco por cento) do salário normativo, excluídas as cláusulas que já
tenham cominação especifica. Tratando-se de cláusulas sociais, a multa será
única de 10% (dez por cento) do salário normativo.
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Parágrafo único: Tratando-se de cláusulas obrigacionais, a multa será
única de 10% (dez por cento) do salário normativo, revertida para o
empregado, o empregador ou a entidade sindical, conforme seja a parte
prejudicada.”
O recorrente postula a adaptação da redação da
cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 73 da SDC do TST.
Analiso:
Os Precedentes Normativos nºs 72 e 73 da SDC do TST
dispõe:
“PN Nº 72 MULTA. ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIO -
Estabelece-se multa de 10% sobre o saldo salarial, na hipótese de atraso no
pagamento de salário até 20 dias, e de 5% por dia no período subseqüente.
PN Nº 73 MULTA. OBRIGAÇÃO DE FAZER - Impõe-se multa, por
descumprimento das obrigações de fazer, no valor equivalente a 10% do
salário básico, em favor do empregado prejudicado.”
Nota-se que a redação da cláusula, da forma como fixada
pela Corte regional, que estabelece multa de 5% (cinco por cento) para
o descumprimento de obrigação de cunho econômico, é mais amena se
comparada ao teor do Precedente Normativo nº 72 da SDC, que estabelece
multa de 10% (dez por cento) para o atraso do pagamento de salário.
Por sua vez, o parágrafo único da norma, ora impugnada,
prevê multa também em favor da categoria empresarial, se essa for
prejudicada, em razão de descumprimento de qualquer obrigação
estabelecida no instrumento normativo.
Acrescente-se que a fixação da cominação de astreintes
não gera ônus direto para nenhuma das partes envolvidas neste dissídio
coletivo, mas, apenas, tem a finalidade de incentivar o cumprimento
integral do instrumento coletivo heterônomo.
Nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 55 – CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES
“As empresas não poderão vincular a idade cronológica como critério
na contratação de secretárias. As empresas se comprometem em despender
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todos os esforços para que, nas novas contratações, respeitada a capacitação
individual, sejam observados os princípios da igualdade de oportunidade
para os jovens entre 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) anos e as pessoas com
idade superior a 40 (quarenta) anos de idade, independente do sexo, origem
étnica ou religiosidade.”
O recorrente alega que não há previsão legal que ampare
a concessão do benefício, que somente poderia ser estabelecido mediante
negociação coletiva.
O recorrente não tem razão.
Com efeito, a cláusula não é preexistente, nos termos
da jurisprudência desta Seção Especializada, uma vez que não constou em
instrumento coletivo autônomo com vigência imediatamente anterior.
Entretanto, a redação da norma, orientada pelo
principio da igualdade, contribui para a prevenção contra discriminação
na contratação de trabalhadores.
Ademais, a cláusula não tem cunho econômico, tampouco
implica aumento direto do custo para a categoria patronal.
Registre-se que esta Corte já se pronunciou no sentido
de manter regra de conteúdo semelhante. Cito como precedente o Processo
nº RO-2028000-19.2008.5.02.0000, julgado em 13/06/2011, Relator
Ministro Mauricio Godinho Delgado, Seção Especializada em Dissídios
Coletivos, data de Publicação DEJT 01/07/2011.
Nego provimento ao recurso ordinário.
CLÁUSULA 56 – GARANTIAS GERAIS
“Ficam asseguradas as condições mais favoráveis já existentes em
Normas Coletivas das Categorias Majoritárias com relação a qualquer das
cláusulas - sejam sociais ou econômicas - vigentes neste instrumento.”
O recorrente alega que não há suporte legal para a
concessão da cláusula.
Com razão.
Não se trata de norma preexistente, nos termos da
jurisprudência desta Corte, conforme já esclarecemos anteriormente.
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Por seu turno, a redação da cláusula é de cunho
genérico, e não há especificação de quais direitos estariam garantidos.
Portanto, entendo que a norma não deve ser mantida.
Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a
cláusula.
CLÁUSULA 58 – VIGÊNCIA.
“A data base da categoria profissional das secretarias do Estado de São
Paulo representadas nesta Norma Coletiva é 1° de maio.”
O recorrente postula a aplicação do disposto no art.
867, parágrafo único, a da CLT.
Analiso.
A lei estabelece que, instaurada a instância coletiva,
após o prazo do art. 616, § 3º, da CLT ("havendo convenção, acordo ou
sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado
dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para
que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo.")
a sentença normativa vigorará a partir da data de sua publicação, conforme
o art. 867, parágrafo único, a, da CLT.
No caso, o dissídio coletivo foi ajuizado em
23/4/2013, portanto, dentro do prazo fixado no art. 616, § 3º, da CLT.
Nessa situação, nos termos da lei, ficou assegurada
a data-base da categoria, 1º de maio.
Nego provimento ao recurso ordinário.
2.2. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
O TRT deferiu estabilidade provisória de 90 (noventa)
dias aos empregados da categoria nos termos do Precedente Normativo nº
36 daquela Corte, que dispõe: “Na data-base será assegurada estabilidade provisória de 90
(noventa) dias a toda a categoria profissional representada, a partir do julgamento do dissídio
coletivo."
O recorrente afirma que o benefício somente pode ser
concedido mediante lei ou negociação coletiva. Postula a reforma da
decisão do Regional, a fim de que seja suprimida a garantia da
estabilidade provisória.
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O recorrente tem razão parcial.
Cabe a reforma da decisão do TRT, para adaptar o
benefício ao teor do Precedente Normativo nº 82 da SDC do TST, que dispõe:
“DISSÍDIO COLETIVO. GARANTIA DE SALÁRIOS E
CONSECTÁRIOS - Defere-se a garantia de salários e consectários ao
empregado despedido sem justa causa, desde a data do julgamento do
dissídio coletivo até 90 dias após a publicação do acórdão, limitado o período
total a 120 dias.”
Dou provimento parcial ao recurso ordinário, para
deferir a garantia, nos termos do Precedente Normativo nº 82 da SDC do
TST.
V – RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINICESP (FLS.
4383/4390)
1. CONHECIMENTO
Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade
do recurso ordinário.
Conheço.
2. MÉRITO
O SINICESP suscitou as preliminares de falta de
justificativa das reivindicações da categoria, de falta de legitimidade
ativa ad causam e de falta de negociação coletiva. No mérito, o recorrente
insurge-se contra a decisão do Regional, quanto ao deferimento das
Cláusulas 2ª – CORREÇÃO SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª –
TÍQUETE-REFEIÇÃO, e, ainda, contra o deferimento da estabilidade
provisória.
2.1. PRELIMINAR DE FALTA DE JUSTIFICATIVA PARA AS
REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA.
O TRT rejeitou a preliminar de falta de fundamentação
das reivindicações dos trabalhadores.
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
O recorrente renovou a preliminar. Insiste que as
postulações da categoria não foram devidamente justificadas. Invoca o
Precedente Normativo nº 32 da SDC do TST.
O recorrente não tem razão.
A pretensão da categoria encontra-se plenamente
fundamentada, conforme se depreende do documento de fls. 319/331.
Nego provimento.
2.2. PRELIMINAR DE FALTA DE LEGITIMIDADE ATIVA AD
CAUSAM. QUORUM
O TRT rejeitou a preliminar.
O recorrente renovou a preliminar. Diz que o
suscitante não cumpriu as formalidades exigidas no art. 612 da CLT em
relação à convocação e realização da assembleia-geral, sob o argumento
de que não há registro no número de integrantes da categoria laboral
presentes na reunião o que impossibilita a aferição do quorum e, por
consequência, a legitimidade para o ajuizamento do dissídio coletivo.
Postula a extinção do processo.
O recorrente não tem razão.
Prevalece nesta Corte o entendimento de que o
ajuizamento do dissídio coletivo está condicionado apenas à observância
do quorum estabelecido no art. 859 da CLT, que admite a aprovação da pauta
de reivindicações e autoriza a propositura do dissídio coletivo pela
maioria de 2/3 dos associados, em primeira convocação, e por 2/3 dos
presentes, em segunda convocação.
No caso dos autos, verifica-se que as deliberações da
assembleia-geral ocorreram pela unanimidade dos presentes, consoante a
ata da reunião de fls. 310/317.
Portanto, infere-se que as pretensões da categoria
apresentadas neste dissídio coletivo representam a vontade da totalidade
dos presentes na assembleia, fato que, por óbvio, satisfaz a exigência
mínima fixada na parte final do art. 859 da CLT - aprovação da pauta de
reivindicações e autorização para a propositura do dissídio coletivo por
pelo menos 2/3 dos presentes.
Nego provimento ao recurso ordinário.
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2.3. PRELIMINAR DE FALTA DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA
O TRT rejeitou a preliminar.
A recorrente renova a questão, sob o argumento de que
o suscitante não comprovou o exaurimento do processo de negociação
coletiva.
Diz que não foi atendido o art. 616, § 4º, da CLT.
Postula a reforma da decisão do Regional e, consequentemente, extinção
do processo.
A recorrente não tem razão.
É cediço que a negociação é princípio basilar da
Justiça do Trabalho.
No âmbito coletivo, ainda que ajuizado o dissídio,
há sempre a possibilidade e espaço para composição do conflito a partir
da negociação entre as partes envolvidas.
No entanto, a negociação coletiva na busca por
melhores condições de trabalho a que se referem a lei e a Constituição
Federal não é do interesse apenas dos sindicatos dos trabalhadores. O
objetivo por uma solução negociada para o conflito deve partir de todos
os interessados. Isso é o que se espera para que as negociações avancem
e ao final seja alcançado e elaborado um instrumento autônomo, capaz de
pôr fim ao conflito coletivo.
No caso, percebe-se que não é controverso que houve
a tentativa de negociação entre os demandantes, que, porém, não lograram
êxito na elaboração do instrumento normativo autônomo.
Vale lembrar que, segundo a jurisprudência desta
Corte, é suficiente para o ajuizamento do dissídio coletivo a
demonstração da tentativa de negociação, sem que se exija o exaurimento
das tratativas negociais.
Portanto, não há como se acolher a pretensão.
Nego provimento ao recurso ordinário, nesse aspecto.
2.4. DEMAIS MATÉRIAS SUSCITADAS NO RECURSO ORDINÁRIO.
CLÁUSULAS 2ª – CORREÇÃO SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO E 7ª –
TÍQUETE-REFEIÇÃO E ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
No julgamento do recurso ordinário interposto pelo
SINDHOSP já houve o pronunciamento quanto ao deferimento da estabilidade
provisória e, também, em relação às Cláusulas 2ª – CORREÇÃO SALARIAL,
5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO.
Portanto, prejudicado o exame dessas matérias.
ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Seção Especializada em
Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade:
I. PRELIMINAR DE REAUTUAÇÃO - Determinar a reautuação do processo para
que conste também como recorrido o “Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Estado de São Paulo”; II - de ofício, julgar extinto
o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV e VI,
do CPC, em relação aos suscitados Companhia de Engenharia de Trafego –
CET, Companhia Energética de São Paulo – CESP, Companhia e Saneamento
Básico do Estado de São Paulo – SABESP, Empresa Paulista de Planejamento
Metropolitano S.A. – EMPLASA, Companhia Docas do Estado de São Paulo –
CODESP, Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de
São Paulo – CDHU, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP
e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e
de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Resguardadas,
entretanto, as situações fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º,
§ 3º, da Lei nº 4.725/65; III - RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO
SINDICATO DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
SUPERIOR – SEMESP, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA DE SÃO
PAULO E REGIÃO – SETCESP, FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS
DO ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,
APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES,
SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS
DE SÃO PAULO E REGIÃO – SINTHORESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON, SINDICATO
DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO – SIAESP E SIFAESP – conhecer
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dos recurso ordinário e, no mérito, dar-lhe provimento para, em razão
do acolhimento da preliminar de falta de comum acordo para o ajuizamento
do dissídio coletivo, julgar extinto o processo, sem resolução de mérito,
em relação aos recorrentes, nos termos do art. 267, IV, do CPC,
resguardadas, entretanto, as situações já estabelecidas, ao teor do art.
6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65; IV- RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO
SINDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE
PESQUISA E ANÁLISE CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDHOSP - conhecer
do recurso ordinário e no mérito: a) CLÁUSULA 2ª – CORREÇÃO SALARIAL –
dar-lhe provimento para reduzir o reajuste salarial ao patamar de 7,1%
(sete vírgula um por cento); b) dar-lhe provimento para excluir as
Cláusulas 5ª - SALÁRIO NORMATIVO, 7ª - TÍQUETE-REFEIÇÃO, 8ª -
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS/RESULTADOS DA EMPRESA, 25 – ADIANTAMENTO DE
SALÁRIO, 29 - LICENÇA ADOTANTE, 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL, 37
– ACIDENTADO, 38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI 8213/91, 39 –
COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO e 56 – GARANTIAS
GERAIS, resguardadas, entretanto, as situações fáticas já
estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65; c) dar-lhe
provimento para conferir à CLÁUSULA 11 a seguinte redação: "CLÁUSULA 11
– SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO - Enquanto perdurar a substituição que não tenha
caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto
fará jus ao salário contratual do substituído."; d) negar-lhe provimento
quanto às Cláusulas 18 – ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA
SOCIAL/CTPS, 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL, RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
ADMITIDOS E DEMITIDOS, 52 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL, 54 – MULTA, 55
– CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES e 58 – VIGÊNCIA; e) CLÁUSULA
20 – FÉRIAS – dar-lhe provimento parcial apenas para adaptar a parte final
do § 1º ao teor Precedente Normativo nº 100 da SDC, conferindo a seguinte
redação: ”§ 1°. O início das férias coletivas ou individuais, não poderá
coincidir com sábados, domingos, feriados ou ou dia de compensação de
repouso semanal.”; f) CLÁUSULA 30 – CRECHE – dar-lhe provimento, para
adaptar a cláusula ao Precedente Normativo nº 22 do TST, ficando com a
seguinte redação: "CLÁUSULA 30 - CRECHE - Determina-se a instalação de
local destinado à guarda de crianças em idade de amamentação, quando
existentes na empresa mais de 30 (trinta) mulheres maiores de 16
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(dezesseis) anos, facultado o convênio com creches."; g) CLÁUSULA 40 –
GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA – dar-lhe provimento
para adequar a redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 85
da SDC do TST, conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 40 – GARANTIA
DO PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA - Defere-se a garantia de
emprego, durante os 12 meses que antecedem a data em que o empregado
adquire direito à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa
há pelo menos 5 anos. Adquirido o direito, extingue-se a garantia.”; h)
CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO – dar-lhe provimento
para adequar a redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 47
da SDC do TST, conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 43 – CARTA
DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO - O empregado despedido será informado,
por escrito, dos motivos da dispensa.”; i) ESTABILIDADE PROVISÓRIA –
dar-lhe provimento parcial ao recurso ordinário para deferir a garantia
nos termos do Precedente Normativo nº 82 da SDC do TST; V – RECURSO
ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA
DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINICESP – conhecer do recurso ordinário e, no
mérito: a) negar-lhe provimento quanto as preliminares de falta de
justificativa para as reivindicações da categoria, de falta de
legitimidade ativa ad causam - quorum e de falta de negociação coletiva;
b) declarar prejudicado o exame do recurso ordinário ao deferimento da
estabilidade provisória e, também, em relação às Cláusulas 2ª – CORREÇÃO
SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª - TÍQUETE-REFEIÇÃO.
Brasília, 8 de Junho de 2015.
Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)
KÁTIA MAGALHÃES ARRUDA Ministra Relatora
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