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Poder Judiciário Justiça do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000 Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira. A C Ó R D Ã O (SDC) GMKA/pr/ RECURSO ORDINÁRIO. DISSÍDIO COLETIVO. INSTAURAÇÃO CONTRA EMPRESA. LEGITIMIDADE DO SUSCITANTE CONDICIONADA À AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. APLICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SDC DO TST. EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL, POR EQUIPARAÇÃO. QUORUM. ANÁLISE DE OFÍCIO. A lei estabelece que “a representação dos sindicatos para o ajuizamento do dissídio coletivo fica subordinada à aprovação de assembleia - da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 (dois terços) dos presentes." (art. 859 da CLT). Esta Seção Especializada em dissídios coletivos consagrou o entendimento de que a legitimidade da entidade sindical para a instauração da instância contra determinada empresa está condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da suscitada diretamente envolvidos no conflito." (Orientação Jurisprudencial nº 19 da SDC do TST). No caso dos autos, constata-se que, a despeito de ter sido a representação coletiva instaurada contra 706 suscitados, englobando sindicatos, conselhos profissionais, sociedades de economia mista e associações, compareceram às assembleias realizadas e assinaram a lista de presença 502 interessados no conflito. Portanto, percebe-se que o número dos interessados no conflito que participou das assembleias deliberativas é inferior à quantidade de suscitados que figuram na demanda. Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1000F00195FC0EEC55.

PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000 (SDC) … · gmka/pr/ recurso ordinÁrio. ... conselho regional de administraÇÃo de sÃo paulo - cra, ... cabelereiros para homens,

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Poder JudiciárioJustiça do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000

Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

A C Ó R D Ã O

(SDC)

GMKA/pr/

RECURSO ORDINÁRIO. DISSÍDIO COLETIVO.

INSTAURAÇÃO CONTRA EMPRESA.

LEGITIMIDADE DO SUSCITANTE

CONDICIONADA À AUTORIZAÇÃO DOS

TRABALHADORES DIRETAMENTE ENVOLVIDOS

NO CONFLITO. APLICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO

JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SDC DO TST.

EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA

MISTA E CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO

PROFISSIONAL, POR EQUIPARAÇÃO. QUORUM.

ANÁLISE DE OFÍCIO. A lei estabelece que

“a representação dos sindicatos para o

ajuizamento do dissídio coletivo fica

subordinada à aprovação de assembleia -

da qual participem os associados

interessados na solução do dissídio

coletivo, em primeira convocação, por

maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos,

ou, em segunda convocação, por 2/3 (dois

terços) dos presentes." (art. 859 da

CLT). Esta Seção Especializada em

dissídios coletivos consagrou o

entendimento de que a legitimidade da

entidade sindical para a instauração da

instância contra determinada empresa

está condicionada à prévia autorização

dos trabalhadores da suscitada

diretamente envolvidos no conflito."

(Orientação Jurisprudencial nº 19 da

SDC do TST). No caso dos autos,

constata-se que, a despeito de ter sido

a representação coletiva instaurada

contra 706 suscitados, englobando

sindicatos, conselhos profissionais,

sociedades de economia mista e

associações, compareceram às

assembleias realizadas e assinaram a

lista de presença 502 interessados no

conflito. Portanto, percebe-se que o

número dos interessados no conflito que

participou das assembleias

deliberativas é inferior à quantidade

de suscitados que figuram na demanda.

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1000F00195FC0EEC55.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Além disso, não se pode aferir com qual

empresa ou equiparado (autarquias,

fundações e conselhos profissionais e

sindicatos profissionais na condição de

empregador) os profissionais que

subscreveram a lista de presença nas

reuniões têm vínculo de trabalho.

Acrescente-se, ainda, o fato de que o

edital de convocação para

assembleia-geral deliberativa

(conforme transcrição na ata) conclamou

indistintamente "todas (os)

secretárias (os) executivas (os),

bacharéis, tecnólogos e técnicas em

secretariado, secretárias (os) em geral

e todo profissional diferenciado que

exerça função vinculada à categoria

profissional, observadas as

disposições da Lei nº 7.377/85,

combinada com a Lei nº 9.261/96,

sindicalizados ou não, representados

que são no Estado de São Paulo, por esta

entidade profissional, exceção aos

Municípios que possuam sindicatos

próprio da categoria profissional das

secretárias, para comparecerem às

ASSEMBLEIAS GERAL que serão realizadas

nos seguintes dias (...)." Portanto,

não há como se reconhecer a legitimidade

da entidade profissional suscitante

para ajuizar dissídio coletivo em

desfavor das empresas e equiparados (na

forma da jurisprudência), porquanto não

há efetiva comprovação da participação

dos interessados no conflito nas

reuniões deliberativas para a

instauração da instancia coletiva,

conforme estabelece o art. 859 da CLT,

e ainda em observância ao teor da

Orientação Jurisprudencial nº 19 da

SDC. Recursos ordinários providos.

RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO

SINDICATO DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR –

SEMESP, SINDICATO DAS EMPRESAS DE

TRANSPORTES DE CARGA DE SÃO PAULO E

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

REGIÃO – SETCESP, FEDERAÇÃO DAS

EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO

ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP, SINDICATO

DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,

HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES,

CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,

BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,

CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS,

FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO

E REGIÃO – SINTHORESP, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE

GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO

PAULO – SINDUSCON, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO

PAULO – SIAESP E SIFAESP. MATÉRIA COMUM.

ANÁLISE EM CONJUNTO. FALTA DO MÚTUO

ACORDO. ARTIGO 114, § 2º, DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR. EXTINÇÃO DO

PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART.

267, IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. O

entendimento que prevalece nesta Corte

é de que a recusa expressa para a

instauração do dissídio coletivo,

manifestada na contestação, acarreta o

não preenchimento do requisito do comum

acordo, estabelecido no art. 114, § 2º,

da CF/88, que é instransponível para o

ajuizamento do dissídio coletivo. Por

consequência, resulta na extinção do

processo, sem resolução do mérito, ante

a falta de pressuposto de

desenvolvimento válido e regular do

processo. No caso, deve ser reformada a

decisão da Corte regional que, embora

tenha acolhido a preliminar de falta do

mútuo consenso, não decretou a extinção

do feito e prosseguiu no julgamento,

subvertendo os ditames da lei

processual. Recursos ordinários

providos, para decretar a extinção do

processo, sem resolução do mérito, em

relação aos recorrentes, nos termos do

art. 267, IV, do Código de Processo

Civil, diante do acolhimento da

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

preliminar de recusa para o ajuizamento

da representação coletiva suscitada no

momento oportuno. RECURSO ORDINÁRIO

INTERPOSTO PELO SINDICATO DOS

HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE,

LABORATÓRIOS DE PESQUISA E ANÁLISE

CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO –

SINDHOSP E SINDICATO DA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO

– SINICESP. CLÁUSULAS. Recursos

ordinários parcialmente providos, para

adaptar a redação das cláusulas

impugnadas ao teor dos precedentes

normativos do TST e ao entendimento

jurisprudencial predominante nesta

Corte.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso

Ordinário n° TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000, em que é Recorrente

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRAFEGO, COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO

- CESP, SINDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS

DE PESQUISA E ANÁLISE CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS

ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR,

CAMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES

DE CARGA DE SÃO PAULO E REGIÃO - SETCESP, FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE

TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FETCESP, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINICESP, EMPRESA

PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO S.A. - EMPLASA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,

HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,

PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS,

BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP,

COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO -

SINDUSCON, COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL URBANO DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO

E OUTRO e SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS,

MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE SÃO PAULO E MOGI DAS CRUZES e Recorrido

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

SINDICATO DAS SECRETÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, COMPANHIA DE

PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS

DE SÃO PAULO, UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES, SINDICATO DOS EMPREGADOS

DE CLUBES ESPORTIVOS E EM FEDERAÇÕES, CONFEDERAÇÕES E ACADEMIAS

ESPORTIVAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DOS

ADVOGADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO

ANIMAL, SINDICATO DAS EMPRESAS PROPRIETÁRIAS DE JORNAIS E REVISTAS DE

SÃO PAULO, CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO - CRA,

SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO

DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP E OUTROS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÃO E OPERAÇÃO DE MESAS

TELEFÔNICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL AERONAUTAS,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA DE SÃO

PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO

- SEAC, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO E

OUTROS, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DOS

ESTADOS DE SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SÃO PAULO URBANISMO - SP-URBANISMO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE

DE PASSAGEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERACAO DA AGRICULTURA E

PECUARIA DO ESTADO DE SAO PAULO, EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO

METROPOLITANO S.A. - EMPLASA, SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES

EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO URBANO DE SÃO PAULO, COMPANHIA DE ENTREPOSTOS

E ARMAZÉNS GERAIS DE SÃO PAULO - CEAGESP, SINDICATO DOS REPRESENTANTES

COMERCIAIS E DAS EMPRESAS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO

PAULO, SINDICATO DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

CONSELHO REGIONAL DE ESTATÍSTICA DA 3ª REGIÃO - SP/PR/MT E MS, CIA. DO

METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CHAPAS

DE FIBRA E AGLOMERADOS DE MADEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDIFIBRA,

DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. - DERSA, SINDICATO DAS SOCIEDADES DE

ADVOGADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, SINDICATO DOS OFICIAIS

ALFAIATES, COSTUREIRAS E TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÃO DE

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

ROUPAS E DE CHAPÉUS DE SENHORAS DE SÃO PAULO E OSASCO, SINDICATO DAS

EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO,

PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

PROF. REL. PÚBLICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO SALÕES DOS BARBEIROS E

CABELEREIROS PARA HOMENS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA MALHARIA E MEIAS

NO ESTADO DE SÃO PAULO - SIMMESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS EM

GERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO EMP. DISTRIB. TITULOS VALORES MOB., SINDICATO

SOC. CRÉDITO FINANC. INVEST., SINDICATO SOC. CORRET. FUNDOS PÚBLICOS,

SINDICATO DOS CORRETORES DE SEGUROS CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE ALGODÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS ENTIDADES ABERTAS PREV. PRIV. DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, MAQUINISMO,

FERRAGENS, TINTAS, LOUÇAS E VIDROS DA GRANDE SÃO PAULO - SINCOMAVI,

SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS, SINDICATO DOS

EMPREGADOS DESENHISTAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MECÂNICA

DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO OFIC. MAR. TRAB. MOV. MAD. SER. SÃO

PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA NOS MERCADOS DE SÃO PAULO,

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ARQUITETOS, SINDICATO DOS ARQUITETOS NO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO OPER. CINEMATOGRÁFICOS DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO

DAS EMPRESAS DE TÁXIS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS

TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE VIDROS E CRISTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM INSTITUIÇÕES BENEFICENTES, RELIGIOSAS DE SÃO

PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CASAS DE DIVERSÕES DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE

IMÓVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS

DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO, SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS

TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS HÍPICOS, SINDICATO DOS

EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS HÍPICOS, SINDICATO DAS EMPRESAS DE

SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS EXTRATIVAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE MÁRMORE DE SÃO PAULO,

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DE DIFUSÃO CULTURAL DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS ARTISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO

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Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

DOS AUIXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

EMPREGADOS EM EMPRESAS DE GRAVAÇÃO, DISCOS, FITAS DE SÃO PAULO, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ABRASIVOS DE SÃO PAULO, SINDICATO

V. C. MATERIAL ELETR. DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS TRABALHISTAS

DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO DE DELEGADOS DE POLICIA NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS CONSIGNATÁRIOS, FEDERAÇÃO NACIONAL DOS

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - FENAESS, SINDICATO DOS

FISIOTERAPEUTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS NUTRICIONISTAS

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DOS FARMACÊUTICOS, FEDERAÇÃO DO

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

EMPREGADOS DE EDIFÍCIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

INSTITUTOS BELEZA DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE

SEGURANÇA E PROTEÇÃO AO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDISEG,

SINDICATO DOS MÚSICOS PROFISSIONAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO

DAS INDÚSTRIAS DE ADUBOS E CORRETIVOS AGRÍCOLAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

- SIACESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE COURO NO ESTADO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CORTINADOS E ESTOFADOS DE SÃO

PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE LUVAS, BOLSAS E PELES DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MARCENARIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DE TORREFAÇÃO E MOAGEM DO CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE COURO DE SÃO PAULO, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DE CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA DE

LATICINIOS DE PRODUTOS DERIVADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA

INDÚSTRIA DE MATÉRIAS PRIMAS PARA FERTILIZANTES - SINPRIFERT, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DE SERRARIAS, CARPINTARIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO

DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CONTABILISTAS

DE SÃO PAULO, SINDICATO MICROEMP. EMPRES. PQ. COM. SÃO PAULO, SINDICATO

DOS FARMACÊUTICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE

SÃO PAULO, SINDICATO DAS AUTO-MOTO ESCOLAS NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM ÁGUA, ESGOTO E MEIO AMBIENTE DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DA ZONA SOROCABANA, SINDICATO

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

DOS EMPREGADORES DOMÉSTICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FRIOS

NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM COMUNICAÇÃO E

PUBLICIDADE, SINDICATO DAS TELEFONISTAS EM EMPRESAS PARTICULARES DE SÃO

PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO

DE AR NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS VENDEDORES DE JORNAIS E

REVISTAS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS APOSENTADOS PENSIONISTAS DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS EMPRESAS EXIBIDORAS CINEMATOGRÁFICAS, SINDICATO DOS

EMPREGADOS EM EMPRESAS DIST. CINEM. SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS

TRANSP. ROD. SUL C. OESTE, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES

RODOVIÁRIOS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO EMP. COM. HOTELEIRO E SIM. DE SÃO

PAULO, FEDERAÇÃO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO

DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE SEGURANÇA E

VIGILÂNCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS VIGILANTES, SINDICATO

DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

- SINCOFARMA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO TECELAGEM TINT. DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE

TRANSPORTES RODOVIARIOS, CARGAS SECAS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO -

SINDPD/SP, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA METALÚRGICA E

MECÂNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

DERIVADOS DE PETRÓLEO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINCOPETRO, SINDICATO

DOS ECONOMISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS COMISSÁRIOS DE

DESPACHOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DAS ADMINISTRADORAS

DE CONSÓRCIO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA FUNDIÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SICESP,

SINDICATO DOS DESPACHANTES ADUANEIROS, SINDICATO INTERESTADUAL DA

INDÚSTRIA ÓPTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA

DE VIDRO PLANO, CRISTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DE ABRASIVOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA ARTEFATO

DE FERRO METAIS DO ESTADO DE SAO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO E CORTIÇA DE SÃO PAULO -

SINTRAPEL/SP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CURTIMENTO DE COUROS E PELES

NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ESPECIALIDADES

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

TÊXTEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SIETEX, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE

ESPELHOS, POLIMENTO E LAPIDAÇÃO DE VIDROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS

INDÚSTRIAS DE ESQUADRIAS E CONSTRUÇÕES METÁLICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

- SIESCOMET, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ESTAMPARIA DE METAIS DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO FUMO DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA FUNILARIA E MÓVEIS METAIS DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO

NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MÁRMORES E GRANITOS

DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDUSTRIA DE PARAFUSO, PORCAS,

REBITES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PINTURAS E

DECORAÇÕES DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE CACAU

E BALAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE RESINAS

SINTÉTICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - SIRESP, FEDERACAO DAS INDUSTRIAS

DO ESTADO DE SAO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES

FERROVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE

APARELHOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS E SIMILARES DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTIGOS E EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS, MÉDICO

E HOSPITALARES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE

BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAÇÃO DE VIDROS DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE DOCES E CONSERVAS ALIMENTÍCIAS DO ESTADO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE EXPLOSIVOS NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS DO

ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

FERROVIÁRIOS E RODOVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA

ÓPTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE CAFÉ

SOLÚVEL, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE TREFILAÇÃO E LAMINAÇÃO DE

METAIS FERROSOS, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PNEUMÁTICOS, CÂMARAS

DE AR, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA NO ESTADO DE SÃO

PAULO - SINDIBOR, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL PLÁSTICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E

TECELAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS BIBLIOTECÁRIOS NO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL ÓPTICO,

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

FOTOGRÁFICO E CINEMATOGRÁFICO NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

EMPREGADOS EM EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS VENDEDORES DE SÃO PAULO, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO MIN. PEDRA BRITADA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AGENTES FISCAIS DE

RENDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DE ARTEFATOS DE BORRACHA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS PRÁTICOS

DE FARMÁCIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COM. ATAC. DE MATERIAL DE

CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE

JOALHERIA LAP. PEDRAS PRECIOSAS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS

TRABALHADORES CRISTÃOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES

PÚBLICOS E CIVIS DO BRASIL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA

INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE RÁDIO E TELEVISÃO

NO ESTADO DE SÃO PAULO - SERTESP, SINDICATO DOS RADIALISTAS DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE RADIOFUSÃO E TV DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS PROPAGANDISTAS DE SÃO PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

BEBIDAS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DE SÃO

PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DE SÃO PAULO,

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRADORES, SINDICATO DOS ADMINISTRADORES NO

ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO NACIONAL DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS CONGELADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE LIMPEZA DO ESTADO DE SÃO

PAULO, SINDICATO DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DOS PROF. CAB. DO ESTADO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DA CERAMICA LOUÇA PÓ PEDRA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS DE SÃO

PAULO, SINDICATO E. AG. AUTOM. DE SÃO PAULO, FORÇA SINDICAL, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO

DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SÃO PAULO /ITAP. SERRA, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO TRIGO, MILHO E SOJA DE SÃO PAULO,

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA ALIMENTAÇÃO, FEDERAÇÃO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO,

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA SAÚDE E PREVIDÊNCIA DE SÃO PAULO -

SINSPREV, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE MÁRMORES E

GRANITOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES COM. ARMAZENADOR DE

SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS

EM GERAL DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE QUÍMICAS FARMACÊUTICAS DE SÃO PAULO,

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO

DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE

ESCOVAS E PINCÉIS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS CONDUTORES DE AUTOMÓVEIS

RODOVIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CARREGADORES E

TRANSPORTADORES DE BAGAGENS EM ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS, ASSOCIAÇÃO

NACIONAL DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO CAR., SINDICATO DOS

CAMINHONEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRANSP. ROD. AUT.

EST. SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE VIDROS,

CRISTAIS E ESPELHOS DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DA

INDÚSTRIA DE PAPEL E PAPELÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS

EMPRESAS DISTRIBUIDORAS CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS SALÕES DE BILHARES DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO

ATACADISTA DE COUROS E PELES DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO

ATACADISTA DE SACARIA EM GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DO

COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO

VAREJISTA DE PNEUMÁTICOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESCRITÓRIOS E EM EMPRESAS DE TRANSPORTES DE SÃO PAULO, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DE MANDIOCA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE PAPEL E PAPELÃO DE SÃO PAULO, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS ÓTICAS DE SÃO PAULO, SINDICATO V. C.

LIVROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA PRODUÇÃO

DE GÁS DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO

E TECELEGEM DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DE PAPEL E CELULOSE DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DO FUMO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE LATICINIOS SP. M. CRUZES DE SÃO ROQUE, SINDICATO DA

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E DE BRINQUEDOS DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS NO

ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA

CERÂMICA, LOUÇA E PORCELANA DE SÃO PAULO, CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

- CUT, SINDICATO DAS ENTIDADES SINDICAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SESESP,

SINDICATO DOS MESTRES E CONTRA-MESTRES DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE METAIS NÃO FERROSOS NO ESTADO DE SÃO PAULO -

SIAMFESP, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TRANSPORTES

METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CAMISAS PARA HOMEM

E ROUPAS BRANCAS DE SÃO PAULO - SINDICAMISAS, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DO VESTUÁRIO FEMININO E INFANTO JUVENIL DE SÃO PAULO - SINDIVEST,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO MASCULINO DO ESTADO DE SÃO PAULO -

SINDIROUPAS, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS

DE BORRACHA DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

CINEMATOGRÁFICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDCINE, SINDICATO DOS CONDUT.

DE VEIC. RODOV. TRANSP. PAS., SINDICATO DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS ESCREVENTES E AUXILIARES NOTARIOS E REGISTRAIS DO ESTADO

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SEC., SINDICATO

DAS AGÊNCIAS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO

NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES

DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE TRATORES,

CAMINHÕES E AUTOMÓVEIS, SINDICATO DOS CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES

DE VEICULOS NO ESTADO DE SAO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REPARAÇÃO

DE VEÍCULOS E ACESSÓRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA

INDÚSTRIA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO

COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS

DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS PUBLIC. AGENC. PROP. DE SÃO PAULO,

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS NO ESTADO DE SÃO

PAULO, FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTÔNOMOS DO ESTADO DE SÃO

PAULO, FEDERAÇÃO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS

EMPREGADOS DOS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO

PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS EDITORAS E LIVROS DE

PUBLLICIDADE CULT., SINDICATO DOS ENFERMEIROS DE SÃO PAULO, SINDICATO

NACIONAL DE COMÉRCIO TRANSPORTADOR DE ÓLEO DIESEL, SINDICATO DA

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE PEQUENAS ESTRADAS DE SÃO PAULO,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE OLARIA NO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO DOS

TRABALHADORES EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, SINDICATO DOS EMPREGADOS

EM EMPRESAS DE ASSEIO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE

COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES, SINDICATO DOS PROTÉTICOS

DENTÁRIOS DE SÃO PAULO, SINDICATO INST. MANUT. REDES, EQUIP. SIST.

TELECOM. DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO DO ESTADO DE SÃO

PAULO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COBRE, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CONDUT.

ELETR. TREF. LAM. METAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DE PAPEL, CELULOSE DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA

INDÚSTRIA DE ÁLCALIS, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA

SAÚDE ANIMAL, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM TRANSPORTES COLETIVOS DE

PASSAGEIROS DE SÃO PAULO, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE DROGAS

E MEDICAMENTOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AEROVIÁRIOS DO

ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS AJUDANTES DE DESPACHANTES ADUANEIROS

DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE MATERIAL

PLÁSTICO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE SEGURANÇA

E VIGILÂNCIA DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE SÃO

PAULO, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO PAPELÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINPESP,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CIMENTO, CAL E GESSO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE SÃO

PAULO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DE

SÃO PAULO, SINDICATO DOS LEILOEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO, FEDERAÇÃO

DOS COMERCIÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRATADORES JOCKEYS

DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE FORJARIA -

SINDIFORJA, SINDICATO DOS GEÓLOGOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, INSTITUTO

DE PESQUISA TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. - IPT, SINDICATO

DOS COMERCIÁRIOS DE OSASCO, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS

RODOVIÁRIOS DE OSASCO, SINDICATO DOS PROFESSORES DE OSASCO, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DO MOBILIÁRIO DE

OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO

DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E

TECELAGEM DE OLIVEIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE OSASCO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ITAPEVI, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE EMBU GUAÇU, SINDICATO DOS

EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE GUARULHOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS TÊXTEIS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDUSTRAIS DE ALIMENTAÇÃO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE GUARULHOS, SINDICATO

DOS AEROVIÁRIOS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE GUARULHOS, SINDICATO DOS

AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE GUARULHOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE CAIEIRAS, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE SUZANO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE MOGI

DAS CRUZES, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MOGI DAS CRUZES,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE MOGI

DAS CRUZES, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS DE MOGI DAS CRUZES, SINDICATO DOS PROFESSORES MOGI DAS

CRUZES, SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE CAFÉ NO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADM. COM. CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SINDICATO E. ADM. SERV. PORTUÁRIOS, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO

DE AREIA NO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS

BANCÁRIOS DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE

FIAÇÃO E TECELAGEM DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE SÃO CARLOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS DE LÁPIS, CANETAS, MAT. ESCR. DE SÃO CARLOS, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DE PAPEL, CELULOSE E PASTA MADEIRA, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DE PRODUTOS CERÂMICOS DE LOUÇA DE PÓ, DE PEDRA, PORCELANA E DA LOUÇA DE

BARRO DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA

ALIMENTAÇÃO DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE VIDROS E CRISTAIS DE PORTO FERREIRA, SINDICATO DOS

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SANTA RITA DO PASSA

QUATRO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO E.

AG. AUTON. DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE

VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDUSTRIA GRAFICAS DE RIBEIRAO PRETO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS DE RIBEIRÃO PRETO,

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NA INDÚSTRIA DA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO OFIC.

MAR. TRABS. MOV. R. PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO CIVIL DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DAS EMPRESAS DE

TRANSPORTES E CARGAS DE RIBEIRÃO PRETO - SINDETRANS, SINDICATO DOS

CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES RODOVIÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS PROFESSORES

E AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE RIBEIRÃO PRETO - SINPAAE,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS DE

RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS

DE BORRACHA DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA

DE FEIRANTES DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE RIBEIRÃO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES

DE HOTEIS, MOTEIS E RESTAURANTES DE RIBEIRAO PRETO, SINDICATO DOS

EMPREGADOS RURAIS DE CRAVINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SANTA ROSA DE VITERBO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO E CORTIÇA,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE COURO DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE FRANCA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE FRANCA,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE FRANCA,

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE FRANCA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DE CALÇADOS DE FRANCA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE FRANCA,

Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 1000F00195FC0EEC55.

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Poder JudiciárioJustiça do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho

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PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE FRANCA, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE FRANCA, SINDICATO DOS

CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS

CONDUTORES DE VEICULOS RODOVIARIOS DE FRANCA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR DE IGARAPAVA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE BEBEDOURO, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO DE BARRETOS, SINDICATO DOS

COMERCIÁRIOS DE BARRETOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE BARRETOS, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA

DE BARRETOS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

DE BARRETOS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BARRETOS, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE ARARAQUARA, SINDICATO

DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTÔNOMOS DO COMÉRCIO DE ARAÇATUBA, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE ARARAQUARA, SINDICATO

DOS CONTABILISTAS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ARARAQUARA,

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE ARARAQUARA,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS HOTÉIS,

RESTAURANTES, BARES DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS

DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ARARAQUARA, SINDICATO DOS

COMERCIÁRIOS DE JABOTICABAL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS DE JABOTICABAL, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

JABOTICABAL, SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE SÃO JOSÉ

DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES COM. FABRICAÇÃO DE ÁLCOOL,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE SÃO

JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS

DE PETRÓLEO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS SERV. PUBL. MUN.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO

VESTUÁRIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES,

BARES DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS

FERROVIÁRIAS DA ZONA ARARAQUARA, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SÃO

JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE SEGURANÇA

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E VIGILÂNCIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DAS

INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS

DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO JOSÉ DO

RIO PRETO, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

DE SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS

RODOVIÁRIOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SÃO

JOSÉ DO RIO PRETO, SINDICATO DOS MÉDICOS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,

SINDICATO DOS CARREGADORES E ENSACADORES DE CAFÉ DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,

SINDICATO DOS ENSACADORES DE CAFÉ DE MIRASSOL, SINDICATO DA INDÚSTRIA

DO MOBILIÁRIO E AFINS DE MIRASSOL, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E MOBILIÁRIO DE MIRASSOL, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MIRASSOL, SINDICATO DOS

CONTABILISTAS DE OLÍMPIA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE VOTUPORANGA,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE VOTUPORANGA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS

DE FERNANDÓPOLIS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CATANDUVA E REGIÃO,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS CONDUTORES

AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE CATANDUVA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE MONTE ALTO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MONTE ALTO,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MATÃO,

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS

PROFISSIONAIS ENFER. DUCHISTAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA E FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DE ARAÇATUBA,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE ARAÇATUBA,

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS HOTÉIS,

RESTAURANTES, BARES DE ARAÇATUBA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO

E ACESSÓRIOS DA REGIÃO NOROESTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS

EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS CONDUTORES

AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS TRANSP.

ROD. AUT. ARAÇATUBA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS

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DE ARAÇATUBA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE ARAÇATUBA, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE BIRIGUI, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE BIRIGUI, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

BIRIGUI, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE LINS, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE LINS, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA

DE LINS, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE LINS, SINDICATO DOS BANCÁRIOS

DE ANDRADINA, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE BAURU, SINDICATO DOS

HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES DE BAURU, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BAURU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE BAURU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE BAURU, SINDICATO

DOS EMPREGADOS NA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DE BAURU, SINDICATO

DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS DE SÃO PAULO,

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE

BAURU, SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TURISMO E HOSP. DE BAURU, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DE BAURU, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDUTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE BAURU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE PIRAJUÍ E

BAURU, SINDICATO DOS AUXILIARES DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR DE BAURU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS FERROVIÁRIAS DE BAURU, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CERVEJA E BEBIDAS DE BAURU, SINDICATO

DOS PROFESSORES DE BAURU, FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DOS ENGENHEIROS,

ARQUITETOS E AGRÔNOMOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SINDICATO DOS CONDUTORES

DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE BAURU, SINDICATO DOS TRABALHADORES COND. EM

EMPRESAS DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS DE BAURU, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO DE BAURU, SINDICATO

PROFISSIONAL DOS EMPREGADOS DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA,

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO -

FETAESP, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE JAÚ, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE JAÚ, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE JAÚ, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE JAÚ, SINDICATO DOS

AUXILIARES DE ENFERMAGEM DE JAÚ, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM SERVIÇOS

DE SAÚDE DE JAÚ, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO

DE JAÚ, SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE JAÚ, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE JAÚ, SINDICATO DOS

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TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE COURO DE BOTUCATU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE PEDERNEIRAS,

SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE BARRA

BONITA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE AÇÚCAR DE DOIS

CÓRREGOS, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE GARÇA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS

DE MARÍLIA, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE MARÍLIA, SINDICATO DOS

HOTÉIS, RESTAURANTES E BARES DE MARÍLIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE MARÍLIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES

DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE MARÍLIA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MARÍLIA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MARÍLIA, SINDICATO ARRUM.

TRABALHADORES MOV. MERC. MARILIA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE TUPÃ, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS

DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE TUPÃ, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE TUPÃ,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE BASTOS,

SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE

ADAMANTINA, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DE

SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PANIFICAÇÃO E

CONFEITARIA DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

GRÁFICAS DE SOCOCABA E ITU, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

METALÚRGICAS DE SOROCABA, SINDICATO DOS COND. VEÍC. ROD. SOROCABA,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE DE

SOROCABA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO DOS HOTÉIS,

RESTAURANTES E BARES DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA

INDÚSTRIA DA FIAÇÃO E TECELAGEM DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES

NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE SOROCABA, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE SOROCABA, SINDICATO DOS

CONTABILISTAS DE SOROCABA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS

DO VESTUÁRIO DE SOROCABA, SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO

DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SOROCABA, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE MAIRINQUE, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DO VINHO DE SÃO ROQUE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE BORRACHA DE SÃO ROQUE, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM DE SÃO ROQUE, SINDICATO

DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE ITAPEVA, SINDICATO

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DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE

ITAPEVA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE

ITAPEVA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE

LARANJAL PAULISTA, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO

E TECELAGEM DE PORTO FELIZ, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE BOTUCATU,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE BOTUCATU,

SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE SÃO MANUEL,

SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE AVARÉ, SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE

CALÇADOS ARTEF. COURO S.C.R. PARDO, SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS

DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS

CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE,

SINDICATO DOS HOTÉIS, RESTAURANTES E BARES DE PRESIDENTE PRUDENTE,

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS

BANCÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS

RODOVIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA HIDROELÉTRICA DE PRESIDENTE

PRUDENTE, SINDICATO PROF. ENFER. DUCHISTAS DE PRESIDENTE PRUDENTE,

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DE

PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE PRESIDENTE

PRUDENTE, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO

DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE PRESIDENTE PRUDENTE,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO P. PRUD./REG.

FEIJÓ, SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO DE PRESIDENTE

PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE

PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS IINDÚSTRIAS DA

CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DA

INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SINDICATO DOS

TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS DE PETRÓLEO DE PRESIDENTE PRUDENTE,

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA EXTRATIVA DE RANCHARIA,

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS E FARMACÊUTICAS DE

PARAGUAÇU PAULISTA, SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE ASSIS, SINDICATO DOS

CONDUTORES DE VEÍCULOS ROD. CARG. TR. PASS., SINDICATO DOS BANCÁRIOS

DE ASSIS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

DE ASSIS, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS

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DE CÂNDIDO MOTA, SINDICATO DOS CONDUTORES AUTÔNOMOS DE VEÍCULOS

RODOVIÁRIOS DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES DE TRANSPORTES

RODOVIÁRIOS DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

METALÚRGICA DE OURINHOS, SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA

ENERGIA HIDROELÉTRICA DE IPAUÇU, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

PALMITAL e SINDICATO DAS INDÚSTRIAS PRODUTORAS DE FERROLIGAS DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SINIFESP.

O Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo

ajuizou dissídio coletivo de natureza econômica contra o Sindicato dos

Profissionais de Relações Públicas de São Paulo e OUTROS (706

suscitados).

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região decidiu:

1 – declarar extinto o processo com relação a alguns dos suscitados, sem

resolução do mérito, em razão da desistência homologada; 2 - declarar

extinto o processo, com resolução do mérito, em relação aos suscitados

que entabularam acordo; 3 - declarar extinto o processo, sem resolução

do mérito, em relação a alguns dos suscitados, por falta de comum acordo

para a instauração deste dissídio coletivo, estendendo a vigência da

sentença normativa anterior, e determinando o reajuste das cláusulas

econômicas; 4 – julgar parcialmente procedente o dissídio coletivo em

relação aos suscitados remanescentes; e, 5 – deferir estabilidade de 90

dias aos empregados da categoria, nos termos do acórdão de fls. 3900/3977,

complementado às fls. 4376/4380.

Companhia de Engenharia de Trafego (fls. 4162/4175),

Companhia Energética de São Paulo – CESP (fls. 4183/4196), Sindicato dos

Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisa e Análise

Clínicas do Estado de São Paulo – SINDHOSP (fls. 4198/4222), Sindicato

das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior –

SEMESP (fls. 4225/4271), Companhia e Saneamento Básico do Estado de São

Paulo – SABESP (fls. 4283/4285), Sindicato dos Engenheiros no Estado de

São Paulo – SEESP (fls. 4297/4304), Sindicato das Empresas de Transportes

de Carga de São Paulo e Região – SETCESP (fls. 4312/4326), Federação das

Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo – FETCESP (fls.

4336/4350), Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Paulo – SINICESP (fls. 4383/4390), Empresa Paulista de Planejamento

Metropolitano S.A. – EMPLASA (fls. 4397/4408), Sindicato dos

Trabalhadores em Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, Flats, Pensões,

Hospedarias, Pousadas, Restaurantes, Churrascarias, Cantinas,

Pizzarias, Bares, Lanchonetes, Sorveterias, Confeitarias, Docerias,

Buffets, Fast-Foods e Assemelhados de São Paulo e Região – SINTHORESP

(fls. 4410/4426), Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP (fls.

4440/4445), Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes

Estruturas no Estado de São Paulo – SINDUSCON (fls. 4453/4488), Companhia

de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo – CDHU (fls.

4494/4534), Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de São Paulo –

SIAESP e SIFAESP (fls. 4546/4554) e Sindicato dos Trabalhadores nas

Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo

e Mogi das Cruzes (fls. 4559/4567) interpuseram recursos ordinários, que

foram admitidos pelo despacho de fls. 4572/4581.

Também o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do

Estado de São Paulo (fls. 4536/4544) interpôs recurso ordinário, que,

porém, não foi admitido pelo despacho de fls. de fls. 4572/4581. Contra

a decisão denegatória do recurso ordinário não foi interposto de agravo

de instrumento.

Contrarrazões apresentadas (fls. 4585/4602).

Dispensada nova remessa à Procuradoria-Geral do

Trabalho, nos termos do art. 83, IV, do RI do TST, haja vista haver parecer

exarado pela Procuradoria Regional (fls. 3825/3828).

A Presidência do Tribunal Superior do Trabalho deferiu

parcialmente o pedido de concessão de efeito suspensivo apresentado pelo

Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de

Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo, nos termos do

despacho de fls. 5017/5028, exarado nos autos do Processo nº

ES-13660-51.2014.5.00.0000.

É o relatório.

V O T O

I. PRELIMINAR DE REAUTUAÇÃO

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Determino a reautuação do processo para que conste

também como recorrido o “Sindicato dos Jornalistas Profissionais do

Estado de São Paulo”, cujo recurso ordinário não foi admitido, por

intempestividade.

II - DISSÍDIO COLETIVO. INSTAURAÇÃO CONTRA EMPRESA.

LEGITIMIDADE DO SUSCITANTE CONDICIONADA À AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. APLICAÇÃO DA OJ 19 DA SDC. EMPRESA

PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO

PROFISSIONAL, POR EQUIPARAÇÃO. QUORUM. ANÁLISE DE OFÍCIO.

A lei estabelece que a representação dos sindicatos

para o ajuizamento do dissídio coletivo fica subordinada à aprovação de

assembleia “da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em

primeira convocação, por maioria de 2/3 (dois terços) dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3

(dois terços) dos presentes." (art. 859, CLT).

Por seu turno, esta Seção Especializada em dissídios

coletivos entende, como consagrado na Orientação Jurisprudencial nº 19,

que “a legitimidade da entidade sindical para a instauração da instância contra determinada empresa

está condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da suscitada diretamente envolvidos no

conflito.".

Na esteira da jurisprudência desta Corte, o conceito

de empresa abrange as autarquias, fundações e conselhos profissionais.

Também segundo a jurisprudência, as entidades

coletivas representantes de categorias profissionais, que figuram no

dissídio coletivo na condição de empregador, são abrangidas pelo conceito

de empresa, por equiparação.

Assim, na qualidade de equiparados às empresas, o

ajuizamento do dissídio coletivo contra essas entidades - autarquias,

fundações, conselhos profissionais e sindicatos profissionais na

condição de empregador - deve observar a Orientação Jurisprudencial nº

19 desta SDC, ou seja, a legitimidade do suscitante está condicionada

à prévia autorização dos trabalhadores do suscitado.

No caso dos autos, constata-se que, a despeito de ter

sido a representação coletiva instaurada contra 706 suscitados,

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

englobando sindicatos, conselhos profissionais, sociedades de economia

mista e associações, compareceram às assembleias realizadas e assinaram

a lista de presença 502 interessados no conflito (fls. 332/347).

Portanto, percebe-se que o número dos interessados no

conflito que participou das assembleias deliberativas é inferior à

quantidade de suscitados que figuram na demanda. Além disso, não se pode

aferir com qual empresa ou equiparado (autarquias, fundações e conselhos

profissionais e sindicatos profissionais na condição de empregador) os

profissionais que subscreveram a lista de presença nas reuniões têm

vínculo de trabalho.

Acrescente-se, ainda, o fato de que o edital de

convocação para assembleia-geral deliberativa (conforme transcrição na

ata - fl. 310) conclamou indistintamente "todas (os) secretárias (os) executivas (os),

bacharéis, tecnólogos e técnicas em secretariado, secretárias (os) em geral e todo profissional

diferenciado que exerça função vinculada à categoria profissional, observadas as disposições da lei nº

7.377/85, combinada com a Lei 9261/96, sindicalizados ou não, representados que são no Estado de São

Paulo, por esta entidade profissional, exceção aos Municípios que possuam sindicatos próprio da

categoria profissional das secretárias, para comparecerem às ASSEMBLEIAS GERAL que serão

realizadas nos seguintes dias (...)."

Portanto, não há como se reconhecer a legitimidade da

entidade profissional suscitante para ajuizar dissídio coletivo em

desfavor das empresas e equiparados (na forma da jurisprudência),

porquanto não há efetiva comprovação da participação dos interessados

no conflito nas reuniões deliberativas para a instauração da instancia

coletiva, conforme estabelece o art. 859 da CLT, e ainda em observância

ao teor da Orientação Jurisprudencial nº 19 da SDC.

Nesse sentido cito como precedentes:

“(..)

2 . QUORUM. LEGITIMAÇÃO DA ENTIDADE SINDICAL.

AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. OJ 19 DA SDC.

DISSÍDIO COLETIVO CONTRA CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO

PROFISSIONAL, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE

ECONOMIA MISTA. EQUIPARAÇÃO DOS CONSELHOS

PROFISSIONAIS A EMPRESAS, NA HIPÓTESE. Esta Seção

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Especializada possui o entendimento, consubstanciado na OJ 19, de que, na

hipótese de o dissídio coletivo ser instaurado em face de empresa (ficando

abrangidos nesse conceito autarquias, fundações e conselhos profissionais),

há necessidade de participação, em assembleia, dos trabalhadores

diretamente envolvidos no conflito. No caso, verifica-se que, não obstante o

dissídio coletivo tenha sido instaurado em face de 709 entidades - entre as

quais estão sindicatos, conselhos profissionais, sociedades de economia

mista e associações -, apenas 194 secretários e secretárias compareceram às

assembleias gerais realizadas, número inferior ao de entidades Suscitadas, e

não há especificação de em relação a qual entidade possuiriam contrato de

trabalho. Além disso, o edital de convocação foi direcionado indistintamente

a -todas (os) secretárias (os) executivas (os), técnicas (os) em secretariado,

secretárias (os) em geral e todo profissional diferenciado que exerça função

vinculada à categoria profissional, observadas as disposições da lei nº

7377/85, combinada com a lei 9261/96, sindicalizados ou não, representados

que são no Estado de São Paulo.- Nesse aspecto, em observância à

jurisprudência desta Corte, não há como ser reconhecida a legitimidade do

Sindicato Suscitante para a instauração de dissídio coletivo em nome da

categoria que representa, uma vez que não comprovada a participação, em

assembleia, dos trabalhadores envolvidos na disputa, para aprovação da

instauração de instância, nos termos do art. 859 da CLT. Ressalta-se, por

oportuno, que a presença de um único trabalhador de determinada empresa,

desde que empregado da entidade suscitada, em segunda assembleia, seria

suficiente para atendimento ao disposto na OJ 19/SDC, uma vez que não há

quorum mínimo nessa hipótese. Porém sequer esse comparecimento foi

observado. Extinção, de ofício, do processo, nos termos do art. 267, IV e VI,

do CPC.

(...)” (ReeNec e RO - 2006000-25.2008.5.02.0000 ,

Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de

Julgamento: 11/12/2012, Seção Especializada em

Dissídios Coletivos, Data de Publicação:

15/2/2013)

"DISSÍDIO COLETIVO AJUIZADO CONTRA EMPRESAS.

LEGITIMAÇÃO DO SINDICATO PROFISSIONAL SUSCITANTE.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

DIRETAMENTE ENVOLVIDOS NO CONFLITO. ORIENTAÇÃO

JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SDC. ARGUIÇÃO DE OFÍCIO. Embora o

Sindicato seja titular da ação coletiva, esta tem, como objeto, interesses e

direitos da categoria por ele representada, de forma que a atuação processual

legítima da entidade depende da comprovada autorização pelos

trabalhadores diretamente envolvidos na solução do dissídio coletivo, nos

termos do art. 859 da CLT. No caso vertente, constata-se que os requisitos

mínimos exigíveis para a propositura do presente dissídio coletivo não foram

atendidos em relação a alguns dos suscitados, ante a ausência de convocação

dos empregados das empresas suscitadas. Mediante os editais constantes dos

autos, foram convocados, indistintamente, todos os motoristas, operadores e

ajudantes no âmbito da base territorial do sindicato suscitante para

comparecerem à assembleia geral. Incidência da Orientação Jurisprudencial

nº 19 da SDC do TST. Extinção, de ofício, do processo, sem resolução de

mérito, a teor do art. 267, IV, do CPC, relativamente às empresas suscitadas,

restando prejudicada a análise dos respectivos recursos ordinários.

(...)” (RO - 2025400-25.2008.5.02.0000, Relator

Ministro: Walmir Oliveira da Costa, Data de

Julgamento: 12/03/2012, Seção Especializada em

Dissídios Coletivos, Data de Publicação: 20/4/2012)

"RECURSO ORDINÁRIO. DISSÍDIO COLETIVO.

ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ORIENTAÇÃO

JURISPRUDENCIAL Nº 19 DA SEÇÃO NORMATIVA DESTE

TRIBUNAL. Não comprovação da participação na assembleia geral, em que

se deliberou a respeito do ajuizamento do dissídio coletivo, de empregados

da Recorrente, Empresa de Transporte Coletivo de Diadema - ETCD, em

número suficiente a satisfazer a composição do quorum previsto no art. 859

da CLT. Não observância da Orientação Jurisprudencial nº 19 da Seção

Normativa desta Corte. Extinção do processo sem resolução do mérito que se

decreta, com fundamento no art. 267, VI, do Código de Processo Civil.” (RO

- 2028600-40.2008.5.02.0000, Relator Ministro:

Fernando Eizo Ono, Data de Julgamento: 13/8/2012,

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de

Publicação: 24/8/2012)

Pelo exposto, dou provimento aos recursos ordinários

para, de ofício, julgar extinto o processo, sem resolução de mérito, nos

termos do art. 267, IV e VI, do CPC em relação aos seguintes suscitados:

Companhia de Engenharia de Trafego – CET, Companhia Energética de São

Paulo – CESP, Companhia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo –

SABESP, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. – EMPLASA,

Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, Companhia de

Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo – CDHU,

Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP e Sindicato dos

Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material

Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Resguardadas, entretanto, as

situações fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº

4.725/65.

III - RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO SINDICATO

DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR –

SEMESP (FLS. 4225/4271), SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA

DE SÃO PAULO E REGIÃO – SETCESP (FLS. 4312/4326), FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS

DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP (FLS. 4336/4350),

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,

PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS,

PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS,

BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO – SINTHORESP

(FLS. 4410/4426), SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES

ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON (FLS. 4453/4488), SINDICATO

DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO – SIAESP E SIFAESP (FLS.

4546/4554) – MATÉRIA COMUM – ANÁLISE EM CONJUNTO

1. CONHECIMENTO

Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade

do recurso ordinário.

Conheço.

2. MÉRITO

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

EXTINÇÃO DO FEITO. ARTIGO 114, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL DE 1988. MÚTUO ACORDO

O TRT acolheu a preliminar de falta de comum acordo,

arguida em contestação.

No entanto, a Corte regional prosseguiu no julgamento

do feito.

Os suscitados interpuseram recursos ordinários contra

a decisão do Regional.

Os recorrentes sustentam, em síntese, que a preliminar

de discordância do ajuizamento do dissídio coletivo, por eles suscitada,

foi acolhida pela Corte regional, e, nessa condição, o processo deveria

ter sido extinto sem resolução do mérito.

Os recorrentes têm razão, segundo a jurisprudência

desta Corte.

Dispõe o art. 114, § 2º, da Constituição Federal, com

redação conferida pela Emenda Constitucional n.º 45/2004, in verbis:

"Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

(...)

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à

arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio

coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o

conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho,

bem como as convencionadas anteriormente."

Assim, com a edição da Emenda Constitucional n.º

45/2004, estabeleceu-se novo requisito para o ajuizamento da ação

coletiva de natureza econômica, qual seja, que haja comum acordo entre

as partes.

E, conforme entendimento atual desta Corte, o comum

acordo é requisito constitucional para instauração do dissídio coletivo

e diz respeito à admissibilidade do processo. É questão prévia, precede

ao ajuizamento da ação, e, como pressuposto de constituição do processo,

antecede o exame das demais preliminares, inclusive a de legitimidade

de parte, que só pode ser enfrentada após superado esse óbice.

A expressão "comum acordo", de que trata o mencionado

dispositivo constitucional, não significa, necessariamente, petição

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

conjunta das partes, expressando concordância com o ajuizamento da ação

coletiva, mas a não oposição da parte, antes ou após a sua propositura,

que se pode caracterizar de modo expresso ou tácito, conforme a sua

explícita manifestação ou o seu silêncio.

In casu, verifico que, efetivamente, em preliminar de

contestação (fls. 2435/2457, 3664/3679, 3628/3642, 1452/1476,

2483/2511, 466/475, 546/555), houve a recusa expressa dos recorrentes

quanto à instauração do dissídio coletivo, a qual foi feita em momento

oportuno, ao teor do art. 301, X, do CPC, o que resulta na extinção do

processo, sem resolução de mérito, ante a falta de pressuposto de

desenvolvimento válido e regular do processo.

Portanto, acolhida a preliminar de falta de comum

acordo, que é pressuposto processual intransponível para a instauração

da instância coletiva, não há como prosseguir na análise do feito. O

processo deve ser extinto, sem resolução do mérito, nos termos do art.

267, IV, do CPC.

Esclareço que, conforme entendimento pacífico nesta

Corte Superior, não há conflito entre a exigência de "comum acordo", como

requisito para instauração do dissídio coletivo, e o disposto no art.

5.º, XXXV, da Constituição Federal, já que esse dispositivo garante o

direito à manifestação jurisdicional acerca de possíveis afrontas a

direitos previstos em normas jurídicas preexistentes, enquanto que no

dissídio coletivo a atuação estatal se traduz pela criação das normas

jurídicas que visam à pacificação do conflito, em pleno exercício do poder

normativo conferido constitucionalmente à Justiça do Trabalho.

Cito como precedente, que esclarece o entendimento

desta Seção:

"DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA E

REVISIONAL. EXIGÊNCIA DE COMUM ACORDO. MANIFESTAÇÃO

CONTRÁRIA EM DEFESA. 1. O art. 114, § 2o, da Constituição Federal,

com a redação dada pela EC nº 45/2004, dispõe que, recusada a negociação

coletiva ou a arbitragem, faculta-se às partes, de comum acordo, o

ajuizamento de dissídio coletivo de natureza econômica. 2. Tal dispositivo

não padece de inconstitucionalidade frente ao art. 5º, inciso XXXV, da

Constituição Federal, pois referido dispositivo, ao impedir que se vede o

acesso ao Poder Judiciário, diz respeito às lesões a direitos subjetivos

decorrentes de normas jurídicas preexistentes, situação muito diversa do

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dissídio coletivo, em que a pretensão dirige-se à criação de normas jurídicas.

De todo modo, a Constituição Federal não consagra um direito irrestrito e

incondicionado de mero acesso ao Poder Judiciário, podendo a lei prever

requisitos, condições e pressupostos para tanto, tal como se dá, por exemplo,

com o exaurimento da negociação coletiva prévia no dissídio coletivo (CLT,

art. 616, § 4º). 3. Se em defesa há manifestação expressa de discordância no

ajuizamento de dissídio coletivo, impõe-se a extinção do processo, sem

resolução de mérito (CPC, art. 267, inciso IV). 4. Recurso ordinário

interposto pela Empresa Suscitada a que se dá provimento." (Processo:

RODC - 354200-72.2005.5.04.0000 Data de Julgamento:

13/09/2007, Relator Ministro: João Oreste Dalazen,

Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de

Publicação: DJ 26/10/2007)

No mesmo sentido, leciona Carlos Henrique Bezerra

Leite:

"De nossa parte, cremos que o inciso XXXV do art. 5.º da CF não se

mostra violado pelo novel §2.º do art. 114 da CF, uma vez que a garantia do

acesso ao Judiciário ocorre nas hipóteses de lesão ou ameaça a direitos

individuais, coletivos ou difusos. O inciso XXXV do art. 5.º da CF, na linha

do art. 8.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assegura o amplo

acesso à prestação jurisdicional na hipótese de lesão a direitos fundamentais,

reconhecidos pela Constituição e pela lei.

Ora, o dissídio coletivo de natureza econômica não tem por objeto

proteger direito preexistente, lesado ou ameaçado de lesão. Ao revés, por

meio dele o que se pretende é criar direito novo, de natureza abstrata, por

meio do poder normativo especialmente atribuído à Justiça do Trabalho,

destinado à categoria profissional representada pela entidade sindical

suscitante. Daí a natureza constitutiva deste tipo especial de ação coletiva,

pois cria novos direitos entre os representantes das categorias econômica e

profissional.

(...)" (in Curso de Direito Processual do Trabalho, 8. Ed, São Paulo: LTr, 2010, p. 1128/1129)

Diante do exposto, dou provimento ao recurso ordinário

para, em razão do acolhimento da preliminar de falta de comum acordo para

o ajuizamento do dissídio coletivo, julgar extinto o processo, sem

resolução de mérito, em relação aos recorrentes, nos termos do art. 267,

IV, do CPC, resguardadas, entretanto, as situações já estabelecidas, ao

teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.

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IV- RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DOS

HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE PESQUISA E ANÁLISE

CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDHOSP (FLS. 4198/4222)

1. CONHECIMENTO

Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade

do recurso ordinário.

Conheço.

2. MÉRITO

O SINDHOSP insurge-se contra a decisão do Regional

quanto ao deferimento das seguintes cláusulas: 2ª – CORREÇÃO SALARIAL,

5ª - SALÁRIO NORMATIVO, 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO, 8ª - PARTICIPAÇÃO NOS

LUCROS/RESULTADOS DA EMPRESA, 11 – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO, 18 – ANOTAÇÕES

NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL/CTPS, 20 – FÉRIAS, 25 –

ADIANTAMENTO DE SALÁRIO, 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL, 29 - LICENÇA

ADOTANTE, 30 – CRECHE, 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL, 37 – ACIDENTADO,

38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI 8213/91, 39 – COMPLEMENTAÇÃO DO

AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO, 40 – GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS

DE APOSENTADORIA, 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO, 51 –

RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS ADMITIDOS E DEMITIDOS, 52 – CONTRIBUIÇÃO

ASSISTENCIAL, 54 – MULTA, 55 – CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES,

56 – GARANTIAS GERAIS, 58 – VIGÊNCIA. Insurge-se ainda contra o

deferimento da estabilidade provisória.

Analiso:

2.1. CLÁUSULAS

CLÁUSULA 2ª – CORREÇÃO SALARIAL

“Sobre os salários de abril de 2013 será aplicado, em 1º de maio de

2013, reajuste salarial de 7,16% (sete inteiros e dezesseis décimos por cento).

Parágrafo único. A qualquer alteração na política econômica do Governo,

reunir-se-ão as partes para revisão, readaptação e adequação dos salários.”

O recorrente afirma que o reajuste concedido não tem

suporte legal, uma vez que a política salarial vigente não assegura a

reposição total da inflação do período. Diz também que a indexação de

reajuste não é viável.

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O recorrente tem razão.

A Constituição Federal confere à Justiça do Trabalho

a competência para decidir os dissídios coletivos econômicos, quando

frustrada a solução autônoma para o conflito, "respeitadas as disposições

mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas

anteriormente" (§ 2º do art. 114 da CF/88).

O art. 766 da CLT, por sua vez, prevê a possibilidade,

nos dissídios, de estipulação de condições que, assegurando o justo

salário aos trabalhadores, permitam também a justa retribuição às

empresas interessadas.

O quadro econômico do Brasil é de relativo equilíbrio

e estabilidade, porém, o desgaste inflacionário é inerente à própria

dinâmica do sistema capitalista, que produz impacto significativo nos

salários dos trabalhadores.

Nessa circunstância, a concessão de reajuste

salarial, na data-base da categoria, busca restituir aos trabalhadores

parte das perdas sofridas pelo aumento do custo de vida, além de lhes

restituir parcialmente o patamar do poder aquisitivo que tinham na

data-base anterior.

Após a vigência da Lei nº 10.192/01, esta Corte passou

a não ratificar, em regra, reajuste salarial correspondente ao valor

integral da inflação apurada, por entender que o reajuste não poderia

estar atrelado a nenhum índice de preços, diante da vedação do art. 13

da citada lei.

Entretanto, a jurisprudência predominante desta

Corte Superior admite reajustar os salários dos trabalhadores em

percentual ligeiramente inferior aos índices inflacionários medidos pelo

IBGE, considerando que, no § 1º do já citado dispositivo da norma estatal,

a concessão da revisão salarial na data-base anual é permitida.

No caso, o Tribunal a quo deferiu aos trabalhadores

o reajuste de 7,16% (sete vírgula dezesseis por cento), valor que

corresponde exatamente ao índice do INPC-IBGE apurado para o período de

1º/5/2012 a 30/04/2013.

Portanto, a decisão da Corte regional não se harmoniza

com a atual jurisprudência desta Corte e deve ser reformada.

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PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Dou provimento ao recurso ordinário, para reduzir o

reajuste salarial ao patamar de 7,1% (sete vírgula um por cento).

CLÁUSULA 5ª - SALÁRIO NORMATIVO

“Fixação de salário normativo - piso mínimo da categoria, por nível de

escolaridade e porte de empresa, equivalente a: Nível Universitário: R$

1.393,08 (hum mil, trezentos e noventa e três reais, e oito centavos) - Nível

Médio: R$985,87 (novecentos e oitenta .e cinco reais e oitenta e sete

centavos).”

O recorrente alega que a fixação de salário pela via

judicial extrapola os limites do poder normativo da Justiça do Trabalho.

Indica violação da Carta Magna. Postula a exclusão da norma.

O recorrente tem razão.

A jurisprudência desta Seção Especializada admite a

manutenção de cláusula preexistente quando estabelecida em instrumento

normativo autônomo (convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo

de trabalho), ou, ainda, no caso de sentença normativa homologatória de

acordo judicial.

No caso de piso salarial da categoria profissional,

a Seção firmou o entendimento de que o valor do salário normativo pode

ser corrigido, por intermédio de sentença normativa, desde que

preexistente, ao teor do § 2º do artigo 114 da Constituição Federal.

Nota-se que a Corte regional estabeleceu a correção

do piso salarial da categoria profissional fixado anteriormente por

intermédio de sentença normativa.

A decisão do Regional não está em consonância com a

jurisprudência desta Corte e, portanto, deve ser reformada.

Dou provimento ao recurso ordinário para excluir a

Cláusula 5ª – SALÁRIO NORMATIVO, resguardadas, entretanto, as situações

fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.

CLÁUSULA 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO

“Os empregadores fornecerão ticket-refeição, em número de 22 (vinte

e duas) unidades ao mês, inclusive nas férias e demais interrupções do

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contrato de trabalho, no valor unitário de R$ 18,00 (dezoito reais), que será

atualizado na data-base.”

O recorrente afirma que a concessão do benefício é

restrita a negociação coletiva. Diz que a vantagem não é preexistente

e, por isso, não se aplica o teor da Súmula nº 277/TST.

O recorrente tem razão.

A vantagem não é preexistente, uma vez que não constou

em instrumento coletivo autônomo, com vigência imediatamente anterior.

Nessa condição, o entendimento predominante nesta Corte é de que

benefício dessa espécie não pode ser estabelecido por intermédio do

exercício do poder normativo, mas, tão somente, pela via da negociação

coletiva.

Portanto, dou provimento ao recurso ordinário para

excluir a cláusula, resguardadas, entretanto, as situações fáticas já

estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65.

CLÁUSULA 8ª - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS/RESULTADOS DA

EMPRESA

“1. Empregados e empregadores terão o prazo de 60 (sessenta) dias

para a implementação da medida que trata da participação dos trabalhadores

nos lucros ou resultados das empresas, sendo que para tal fim; deverá ser

formada em 15 (quinze) dias, uma comissão composta por 3 (três)

empregados eleitos pelos trabalhadores e igual número de membros pela

empresa (empregados ou não) para, no prazo acima estabelecido, concluir

estudo sobre a Participação nos Lucros (ou resultados), fixando critérios

objetivos para sua apuração, nos termos do antigo 7°, inciso XI, da

Constituição Federal, sendo assegurada aos Sindicatos profissional e

patronal a prestação da assistência necessária à condução dos estudos.

2. O desrespeito aos prazos acima pelo empregador importará em

multa diária de 10% (dez por cento) do salário normativo até o efetivo

cumprimento, revertida em favor da entidade sindical dos trabalhadores.

3. Aos membros da Comissão eleitos pelos empregados será

assegurada estabilidade no emprego por 180 (cento e oitenta) dias, a contar

da data da eleição.”

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O recorrente afirma que escapa da competência do Poder

Judiciário a fixação de norma que trate de participação de lucros e

resultados. Postula a exclusão da cláusula.

Com razão.

Efetivamente, o art. 2º da Lei nº 10.101/2000

estabelece que a matéria deve ser objeto da negociação coletiva entre

as categorias patronal e profissional. Assim, a atuação do poder

normativo da Justiça do Trabalho (art. 114 da CF/88) fica obstada, por

proibição expressa na lei.

Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a

cláusula.

CLÁUSULA 11 – SALÁRIO-SUBSTITUIÇÃO

“Enquanto perdurar a substituição, o profissional substituto fará jus ao

salário do substituído, desde o primeiro dia, efetivando-se na função ou no

salário após 60 (sessenta) dias da substituição, salvo no caso de gestação,

auxilio doença e/ou acidente de trabalho. A substituição superior a 60

(sessenta) dias acarretaráa efetivação na função de nível superior.”

O recorrente postula a adequação da cláusula ao teor

da Súmula nº 159 do TST. Traz jurisprudência.

Efetivamente, o deferimento do benefício se

enquadra na competência do poder normativo, conferido pela Carta Magna

à Justiça do Trabalho (art. 114, § 2º, CF). Contudo, a regra deve ser

conformada à jurisprudência predominante desta Corte sobre a matéria,

que está consagrada na Súmula nº 159, I, do Tribunal Superior do Trabalho,

que diz:

"SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E

VACÂNCIA DO CARGO - I - Enquanto perdurar a substituição que não

tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado

substituto fará jus ao salário contratual do substituído."

Dou provimento ao recurso ordinário, para estabelecer

a regra com a seguinte redação: "CLÁUSULA 11 – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO -

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Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente

eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao

salário contratual do substituído."

CLÁUSULA 18 – ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E

PREVIDÊNCIA SOCIAL/CTPS

“O empregador anotará na CTPS e registros internos de seus

profissionais o cargo efetivamente exercido de acordo com suas atividades

funcionais, a remuneração percebida, os reajustes salariais e todos os

prêmios e vantagens da remuneração, quando contratados no início ou

durante a vigência do contrato de trabalho.

§ 1°. As empresas devolverão a CTPS no prazo de 48 (quarenta e oito)

horas, com as devidas anotações sob pena de multa de um dia de salário, por

dia de atraso, em favor da profissional, além das cominações legais.

§ 2°. As empresas fornecerão cópia do contrato de trabalho no ato da

admissão e alterações posteriores, sob recibo.

§ 3°. E vedado ao empregador efetuar qualquer alteração da anotação

na CTPS, e registros internos de seus profissionais que descaracterize o

cargo de secretária.

§ 4º. As empresas retificarão, no prazo de 60 (sessenta) dia, os vínculos

empregatícios dos profissionais que exerçam as funções descritas nos

Artigos 4° e 5° da Lei 7.377/85 combinados com a Lei 9.281 de 11/01/96,

para Secretárias e/ou Secretários, ou qualquer ou dispositivo legal que venha

a reger a profissão, sob pena de incorrerem nas multas previstas nos Artigos

13 a 55 da CLT, incluindo-se a obrigação de comunicar à secretária,

independentemente do título atribuído no registro da CTPS, que a mesma é

representada pelo Sindicato das Secretárias.”

O recorrente afirma que a cláusula viola o disposto

nos arts. 29 e seguintes da CLT, 2°, 5°, II e § 2°, 44, 59, II e III,

114, § 2° e 170 da Constituição Federal.

Sobre a matéria, esta Corte cristalizou entendimento

nos Precedentes Normativos nºs 98 e 105 da SDC, que dispõem:

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

“PN Nº 98 RETENÇÃO DA CTPS. INDENIZAÇÃO - Será devida ao

empregado a indenização correspondente a 1 (um) dia de salário, por dia de

atraso, pela retenção de sua carteira profissional após o prazo de 48 horas.”

“PN Nº 105 ANOTAÇÃO NA CARTEIRA PROFISSIONAL - As

empresas ficam obrigadas a anotar na carteira de trabalho a função

efetivamente exercida pelo empregado, observada a Classificação Brasileira

de Ocupações (CBO).”

Nota-se que o § 1º encontra-se em consonância com o

teor do Precedente Normativo 98 da SDC, portanto, deve ser mantido.

Quanto aos demais dispositivos da cláusula, infiro que

atuam de forma complementar ao disposto na legislação vigente que regula

a matéria. Ademais, não se trata de vantagem de cunho econômico, e não

acarreta aumento de custo direto para a categoria empresarial.

Desse modo, nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 20 – FÉRIAS

“Serão garantidas férias proporcionais aos profissionais que pedirem

demissão, qualquer que seja o seu tempo de serviço.

§1°. O início das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir

com sábados, domingos, feriados ou dias já compensados.

§2°. Comunicado ao empregado o período de gozo de férias

individuais ou coletivas, o empregador somente poderá cancelar ou

modificar o início previsto se ocorrer necessidade imperiosa e, ainda assim,

mediante o ressarcimento, ao empregado, dos prejuízos financeiros por este

comprovado.”

O recorrente postula a adaptação da cláusula ao teor

dos Precedentes Normativos nºs 100 e 116 da SDC.

O caput da norma encontra amparo na Súmula nº 261 do

TST, que dispõe:

“Súmula nº 261 do TST -FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE

DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO - O

empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço

tem direito a férias proporcionais.”

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A parte final do § 1º deve ser adequado à redação do

Precedente Normativo nº 100 da SDC, que dispõe:

“PNº 100 FÉRIAS. INÍCIO DO PERÍODO DE GOZO - O início das

férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, domingo,

feriado ou dia de compensação de repouso semanal.” (Grifei)

Por fim, o § 2º da cláusula está em prefeita sintonia

com o teor do Precedente Normativo nº 116 da SDC, que dispõe:

“PNº 116 FÉRIAS. CANCELAMENTO OU ADIANTAMENTO -

Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou

coletivas, o empregador somente poderá cancelar ou modificar o início

previsto se ocorrer necessidade imperiosa e, ainda assim, mediante o

ressarcimento, ao empregado, dos prejuízos financeiros por este

comprovados.”

Desse modo, dou provimento parcial ao recurso

ordinário apenas para adaptar a parte final do § 1º ao teor Precedente

Normativo nº 100 da SDC, conferindo a seguinte redação: ”§ 1°. O início

das férias coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábados,

domingos, feriados ou ou dia de compensação de repouso semanal.”

CLÁUSULA 25 – ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

“As empresas fornecerão adiantamento de salario equivalente a 40%

(quarenta por cento) do salário efetivamente percebido, quinze dias antes da

data de pagamento do salário mensal. Caso a data de pagamento do

adiantamento salarial coincida com sábados, domingos ou feriados, o

pagamento deverá ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior.”

O recorrente diz que o deferimento da vantagem

encontra óbice no disposto no artigo 459 da CLT e na Lei n° 7.855/89.

Postula a exclusão da regra.

Com razão.

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A matéria é própria para negociação coletiva, pois

configura vantagem econômica insuscetível de deferimento por meio de

sentença normativa.

Dou provimento, para excluir a cláusula.

CLÁUSULA 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL

“Os empregadores adotarão política de prevenção e orientação sobre

assédio moral para toda a empresa, criando um canal competente para

denúncias", evitando constrangimento aos envolvidos.

§1°. As empresas se comprometem a desenvolver mecanismos de

investigação, adequação e punição para os casos de culpa comprovada.

§2°. As empresas poderão utilizar os serviços do SINSESP na

implantação da política de prevenção, que para tanto possui estudos, dados

gerais e estatísticos e profissionais habilitados no assunto.”

O recorrente diz que não há amparo legal para a fixação

da cláusula pela via judicial. Postula a exclusão.

Analiso:

A cláusula não é preexistente, nos termos da

jurisprudência desta Seção Especializada, uma vez que não constou em

instrumento coletivo autônomo com vigência imediatamente anterior.

No entanto, os dispositivos que compõem a cláusula

implicam o combate e contribuem para a prevenção da ocorrência do assédio

moral no local de trabalho, cuja perversidade dos seus efeitos acarreta

graves prejuízos à higidez física e psicológica do trabalhador.

Ademais, a norma não tem cunho econômico, tampouco

implica relevante aumento do custo para a categoria patronal.

Registre-se que esta Corte já se pronunciou no sentido

de manter regra de conteúdo semelhante. Cito como precedentes os

processos n.ºs RO - 20352-94.2010.5.04.0000, julgado em 13/5/2013,

Relator Ministro Fernando Eizo Ono, e, RO - 8301-17.2011.5.04.0000,

julgado em 12/05/2014, Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda.

Nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 29 – LICENÇA-ADOTANTE

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“A empresa concederá licença remunerada para as empregadas que

adotarem crianças na formado art. 392-A da CLT.”

O recorrente diz que é desnecessária a fixação da

clausula, uma vez que o benefício já é regulado por norma estatal.

O recorrente tem razão.

A cláusula não é preexistente. Além disso, a matéria

tratada na norma é regulada em lei. Portanto, desnecessária a repetição

no instrumento normativo.

Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a

cláusula.

CLÁUSULA 30 – CRECHE

“As empresas que não possuírem creches próprias pagarão a. seus

empregados um auxílio creche equivalente a 20% (vinte por cento) do salário

normativo, por mês e por filho' até 6 anos de idade.”

O recorrente postula a adequação da cláusula ao teor

do Precedente Normativo nº 22 da SDC do TST.

A concessão desse benefício por sentença normativa tem

sido admitida por esta Corte, nos limites estabelecidos no Precedente

Normativo nº 22 do TST.

Dou provimento parcial ao recurso, para adaptar a

cláusula ao Precedente Normativo nº 22 do TST, ficando com a seguinte

redação: "CLÁUSULA 30 - CRECHE - Determina-se a instalação de local

destinado à guarda de crianças em idade de amamentação, quando existentes

na empresa mais de 30 (trinta) mulheres maiores de 16 (dezesseis) anos,

facultado o convênio com creches."

CLÁUSULA 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL

“As empresas pagarão aos seus empregados que tenham filhos.

especiais um auxílio mensal equivalente a 20% (vinte. por cento) do salário

normativo do nível universitário, por filho nesta condição.”

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O recorrente afirma que não há amparo legal para a

concessão do benefício. Postula a exclusão da regra.

Com razão.

Não obstante a nobreza do teor da cláusula, a

jurisprudência desta Corte não admite a fixação da regra, por intermédio

da sentença normativa, sob o fundamento de que não é inerente ao exercício

no poder normativo da Justiça do Trabalho a fixação de cláusula dessa

natureza, já que onerosa para o empregador, e dependente da verificação

das possibilidades de cada empresa de arcar com o ônus.

Ademais, não se trata de norma preexistente, também

nos termos da jurisprudência desta Corte Superior.

Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a

cláusula.

CLÁUSULA 37 – ACIDENTADO

“Será garantida aos empregados acidentados no trabalho a

permanência na empresa em função compatível com seu estado físico, sem

prejuízo da remuneração antes percebida, desde que, após o acidente,

apresentem, cumulativamente, redução da capacidade laboral atestada pelo

Órgão oficial ou por perícia judicial e que se tenham tornado incapazes de

exercer a função que anteriormente exerciam, obrigados, porém, os

trabalhadores nessa situação, a participar de processo de readaptação e

reabilitação profissional.

Parágrafo único. O empregado afastado do trabalho por doença tem

estabilidade provisória, por igual prazo do afastamento, até 60 dias após a

alta.”

O recorrente assegura que a matéria tratada na

cláusula está disciplinada por norma estatal e, por isso, a concessão

do benefício somente seria possível pela via negocial ou mediante lei.

Inicialmente, ressalto que não se trata de norma

preexistente, nos termos da jurisprudência desta Corte.

No que se refere ao deferimento de estabilidade por

doença, além das garantias já previstas em lei, refoge do âmbito da

competência da Justiça do Trabalho.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

No que se refere à garantia para empregado acidentado

com sequelas ou readaptação, excluo a cláusula pelos mesmos fundamentos

utilizados no julgamento do Processo nº RODC -

2017300-57.2003.5.02.0000, que teve como Relator o Ministro Márcio

Eurico Vitral Amaro, a quem peço licença para transcrever o trecho do

voto que tratou do tema:

"(...) embora o item 4 preveja situação com relevante contorno

social, qual seja, a permanência na empresa do empregado acidentado e

incapacitado de exercer a função anterior, condicionada a atestado pelo

órgão oficial e a processos de reabilitação e readaptação, constato deficiência

nos termos, o que, certamente, causa dificuldades na aplicação. Com efeito,

não é possível compreender em que hipótese cessa a garantia nela prevista."

(RODC - 2017300-57.2003.5.02.0000 Data de Julgamento:

08/06/2009, Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral

Amaro, Seção Especializada em Dissídios Coletivos,

Data de Publicação: DEJT 19/06/2009).

Dou provimento, para excluir a cláusula.

CLÁUSULA 38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI Nº

8.213/91

“O empregado vitimado por acidente de trabalho tem estabilidade

provisória por prazo igual ao do afastamento, até o limite de 60 (sessenta)

dias, após o termo previsto no art. 118 da Lei nº 8.213/91.”

O recorrente alega que a vantagem somente pode ser

deferida por negociação coletiva ou previsão legal. Nessa linha de

raciocínio, diz que não cabe a atuação do poder normativo para conceder

o benefício.

O recorrente tem razão.

A estabilidade do trabalhador acidentado encontra-se

expressamente garantida no art. 118 da Lei nº 8.213/91, que dispõe: “o

segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a

manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,

independentemente de percepção de auxílio-acidente.”

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Essa garantia estende-se ao trabalhador vitimado por

doença profissional, que, nos termos do art. 20, da mesma lei, é

equiparado ao acidentado.

Quanto à questão de estabilidade, o entendimento que

prevalece nesta Seção Especializada é de que extrapola o exercício do

poder normativo da Justiça do Trabalho a imposição de norma que concede

benefício dessa espécie – estabilidade -, cuja fixação dependeria de

livre negociação entre as partes.

Importante registrar que a regra não é preexistente,

nos termos da jurisprudência desta Corte.

Desse modo, dou provimento ao recurso ordinário, para

excluir a cláusula.

CLÁUSULA 39 – COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO

PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO

“As empresas concederão ao empregado afastado do serviço por

motivo de saúde (doença ou acidente) a complementação do auxílio

previdenciário para que perceba a mesma remuneração que receberia em

atividade, durante o prazo de 90 dias.”

O recorrente assegura que não há respaldo legal para

a fixação da cláusula. Postula a exclusão do benefício da sentença

normativa.

Com razão.

A cláusula trata de matéria já disciplinada na

legislação, além de acarretar ônus para o empregador, pelo que seria

indispensável a verificação das reais possibilidades de cada empresa de

arcar com o referido benefício.

Vale lembrar que não se trata de cláusula

preexistente, nos termos da jurisprudência desta Corte, uma vez que a

regra não constava no instrumento normativo negociado, vigente no período

imediatamente anterior.

O entendimento que prevalece nesta Corte é de que a

concessão de benefício dessa espécie escapa da competência do poder

normativo conferido à Justiça do Trabalho pelo texto maior. A fixação

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da regra implica, necessariamente, negociação coletiva entre as partes

interessadas.

Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a

cláusula.

CLÁUSULA 40 – GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS DE

APOSENTADORIA

“São garantidos emprego e salário aos empregados que estejam a

menos de 2 (dois) anos da aposentadoria especial ou por tempo de serviço.

Adquirido o direito, cessa a estabilidade.”

O recorrente postula a adaptação da redação da

cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 85 da SDC do TST.

A postulação do recorrente é razoável e cabível.

Dou provimento ao recurso ordinário, para adequar a

redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 85 da SDC do TST,

conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 40 – GARANTIA DO

PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA - Defere-se a garantia de emprego,

durante os 12 meses que antecedem a data em que o empregado adquire direito

à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa há pelo menos

5 anos. Adquirido o direito, extingue-se a garantia.”

CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO

“A comunicação da dispensa por justa causa deverá ser feita por

escrito, com uma breve indicação dos motivos, sob pena de gerar presunção

de dispensa sem causa.”

O recorrente postula a adaptação da redação da

cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 47 da SDC do TST.

A postulação do recorrente é pertinente.

Dou provimento ao recurso ordinário, para adequar a

redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 47 da SDC do TST,

conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE

DISPENSA OU SUSPENSÃO - O empregado despedido será informado, por

escrito, dos motivos da dispensa.”

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CLÁUSULA 51 – RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS ADMITIDOS E

DEMITIDOS

“Obriga-se a empresa a remeter ao sindicato profissional, uma vez por

ano, a relação dos empregados pertencentes à categoria.”

O recorrente pretende a adaptação da redação da

cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 111 da SDC do TST.

A postulação do recorrente não tem pertinência, uma

vez que a redação da cláusula, conforme deferida pela Corte regional,

contempla exatamente o teor do Precedente Normativo nº 111 da SDC do TST.

Nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 52 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

“As empresas descontarão 5% (cinco por cento) do salário básico do

empregado associado, de uma única vez, no primeiro pagamento do salário

reajustado, a título de contribuição assistencial, e farão o recolhimento em

favor do Sindicato Profissional. dentro do prazo de 30 (trinta) dias.”

O recorrente postula a exclusão da norma, sob o

argumento de que se trata de questão interna do sindicato, não pertinente

à relações de trabalho com a categoria patronal.

Analiso.

Verifica-se que a norma está em harmonia com o

Precedente Normativo nº 119 da SDC do TST, uma vez que estabelece o

desconto de contribuição assistencial apenas para os trabalhadores

associados ao ente sindical profissional.

Desse modo, nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 54 – MULTA

“Em caso de descumprimento de quaisquer das cláusulas econômicas

da norma coletiva, o empregador pagará ao empregado, por evento, multa de

5% (cinco por cento) do salário normativo, excluídas as cláusulas que já

tenham cominação especifica. Tratando-se de cláusulas sociais, a multa será

única de 10% (dez por cento) do salário normativo.

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Parágrafo único: Tratando-se de cláusulas obrigacionais, a multa será

única de 10% (dez por cento) do salário normativo, revertida para o

empregado, o empregador ou a entidade sindical, conforme seja a parte

prejudicada.”

O recorrente postula a adaptação da redação da

cláusula ao teor do Precedente Normativo nº 73 da SDC do TST.

Analiso:

Os Precedentes Normativos nºs 72 e 73 da SDC do TST

dispõe:

“PN Nº 72 MULTA. ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIO -

Estabelece-se multa de 10% sobre o saldo salarial, na hipótese de atraso no

pagamento de salário até 20 dias, e de 5% por dia no período subseqüente.

PN Nº 73 MULTA. OBRIGAÇÃO DE FAZER - Impõe-se multa, por

descumprimento das obrigações de fazer, no valor equivalente a 10% do

salário básico, em favor do empregado prejudicado.”

Nota-se que a redação da cláusula, da forma como fixada

pela Corte regional, que estabelece multa de 5% (cinco por cento) para

o descumprimento de obrigação de cunho econômico, é mais amena se

comparada ao teor do Precedente Normativo nº 72 da SDC, que estabelece

multa de 10% (dez por cento) para o atraso do pagamento de salário.

Por sua vez, o parágrafo único da norma, ora impugnada,

prevê multa também em favor da categoria empresarial, se essa for

prejudicada, em razão de descumprimento de qualquer obrigação

estabelecida no instrumento normativo.

Acrescente-se que a fixação da cominação de astreintes

não gera ônus direto para nenhuma das partes envolvidas neste dissídio

coletivo, mas, apenas, tem a finalidade de incentivar o cumprimento

integral do instrumento coletivo heterônomo.

Nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 55 – CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES

“As empresas não poderão vincular a idade cronológica como critério

na contratação de secretárias. As empresas se comprometem em despender

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todos os esforços para que, nas novas contratações, respeitada a capacitação

individual, sejam observados os princípios da igualdade de oportunidade

para os jovens entre 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) anos e as pessoas com

idade superior a 40 (quarenta) anos de idade, independente do sexo, origem

étnica ou religiosidade.”

O recorrente alega que não há previsão legal que ampare

a concessão do benefício, que somente poderia ser estabelecido mediante

negociação coletiva.

O recorrente não tem razão.

Com efeito, a cláusula não é preexistente, nos termos

da jurisprudência desta Seção Especializada, uma vez que não constou em

instrumento coletivo autônomo com vigência imediatamente anterior.

Entretanto, a redação da norma, orientada pelo

principio da igualdade, contribui para a prevenção contra discriminação

na contratação de trabalhadores.

Ademais, a cláusula não tem cunho econômico, tampouco

implica aumento direto do custo para a categoria patronal.

Registre-se que esta Corte já se pronunciou no sentido

de manter regra de conteúdo semelhante. Cito como precedente o Processo

nº RO-2028000-19.2008.5.02.0000, julgado em 13/06/2011, Relator

Ministro Mauricio Godinho Delgado, Seção Especializada em Dissídios

Coletivos, data de Publicação DEJT 01/07/2011.

Nego provimento ao recurso ordinário.

CLÁUSULA 56 – GARANTIAS GERAIS

“Ficam asseguradas as condições mais favoráveis já existentes em

Normas Coletivas das Categorias Majoritárias com relação a qualquer das

cláusulas - sejam sociais ou econômicas - vigentes neste instrumento.”

O recorrente alega que não há suporte legal para a

concessão da cláusula.

Com razão.

Não se trata de norma preexistente, nos termos da

jurisprudência desta Corte, conforme já esclarecemos anteriormente.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Por seu turno, a redação da cláusula é de cunho

genérico, e não há especificação de quais direitos estariam garantidos.

Portanto, entendo que a norma não deve ser mantida.

Dou provimento ao recurso ordinário, para excluir a

cláusula.

CLÁUSULA 58 – VIGÊNCIA.

“A data base da categoria profissional das secretarias do Estado de São

Paulo representadas nesta Norma Coletiva é 1° de maio.”

O recorrente postula a aplicação do disposto no art.

867, parágrafo único, a da CLT.

Analiso.

A lei estabelece que, instaurada a instância coletiva,

após o prazo do art. 616, § 3º, da CLT ("havendo convenção, acordo ou

sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado

dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para

que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo.")

a sentença normativa vigorará a partir da data de sua publicação, conforme

o art. 867, parágrafo único, a, da CLT.

No caso, o dissídio coletivo foi ajuizado em

23/4/2013, portanto, dentro do prazo fixado no art. 616, § 3º, da CLT.

Nessa situação, nos termos da lei, ficou assegurada

a data-base da categoria, 1º de maio.

Nego provimento ao recurso ordinário.

2.2. ESTABILIDADE PROVISÓRIA

O TRT deferiu estabilidade provisória de 90 (noventa)

dias aos empregados da categoria nos termos do Precedente Normativo nº

36 daquela Corte, que dispõe: “Na data-base será assegurada estabilidade provisória de 90

(noventa) dias a toda a categoria profissional representada, a partir do julgamento do dissídio

coletivo."

O recorrente afirma que o benefício somente pode ser

concedido mediante lei ou negociação coletiva. Postula a reforma da

decisão do Regional, a fim de que seja suprimida a garantia da

estabilidade provisória.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

O recorrente tem razão parcial.

Cabe a reforma da decisão do TRT, para adaptar o

benefício ao teor do Precedente Normativo nº 82 da SDC do TST, que dispõe:

“DISSÍDIO COLETIVO. GARANTIA DE SALÁRIOS E

CONSECTÁRIOS - Defere-se a garantia de salários e consectários ao

empregado despedido sem justa causa, desde a data do julgamento do

dissídio coletivo até 90 dias após a publicação do acórdão, limitado o período

total a 120 dias.”

Dou provimento parcial ao recurso ordinário, para

deferir a garantia, nos termos do Precedente Normativo nº 82 da SDC do

TST.

V – RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINICESP (FLS.

4383/4390)

1. CONHECIMENTO

Atendidos os pressupostos legais de admissibilidade

do recurso ordinário.

Conheço.

2. MÉRITO

O SINICESP suscitou as preliminares de falta de

justificativa das reivindicações da categoria, de falta de legitimidade

ativa ad causam e de falta de negociação coletiva. No mérito, o recorrente

insurge-se contra a decisão do Regional, quanto ao deferimento das

Cláusulas 2ª – CORREÇÃO SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª –

TÍQUETE-REFEIÇÃO, e, ainda, contra o deferimento da estabilidade

provisória.

2.1. PRELIMINAR DE FALTA DE JUSTIFICATIVA PARA AS

REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA.

O TRT rejeitou a preliminar de falta de fundamentação

das reivindicações dos trabalhadores.

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2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

O recorrente renovou a preliminar. Insiste que as

postulações da categoria não foram devidamente justificadas. Invoca o

Precedente Normativo nº 32 da SDC do TST.

O recorrente não tem razão.

A pretensão da categoria encontra-se plenamente

fundamentada, conforme se depreende do documento de fls. 319/331.

Nego provimento.

2.2. PRELIMINAR DE FALTA DE LEGITIMIDADE ATIVA AD

CAUSAM. QUORUM

O TRT rejeitou a preliminar.

O recorrente renovou a preliminar. Diz que o

suscitante não cumpriu as formalidades exigidas no art. 612 da CLT em

relação à convocação e realização da assembleia-geral, sob o argumento

de que não há registro no número de integrantes da categoria laboral

presentes na reunião o que impossibilita a aferição do quorum e, por

consequência, a legitimidade para o ajuizamento do dissídio coletivo.

Postula a extinção do processo.

O recorrente não tem razão.

Prevalece nesta Corte o entendimento de que o

ajuizamento do dissídio coletivo está condicionado apenas à observância

do quorum estabelecido no art. 859 da CLT, que admite a aprovação da pauta

de reivindicações e autoriza a propositura do dissídio coletivo pela

maioria de 2/3 dos associados, em primeira convocação, e por 2/3 dos

presentes, em segunda convocação.

No caso dos autos, verifica-se que as deliberações da

assembleia-geral ocorreram pela unanimidade dos presentes, consoante a

ata da reunião de fls. 310/317.

Portanto, infere-se que as pretensões da categoria

apresentadas neste dissídio coletivo representam a vontade da totalidade

dos presentes na assembleia, fato que, por óbvio, satisfaz a exigência

mínima fixada na parte final do art. 859 da CLT - aprovação da pauta de

reivindicações e autorização para a propositura do dissídio coletivo por

pelo menos 2/3 dos presentes.

Nego provimento ao recurso ordinário.

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2.3. PRELIMINAR DE FALTA DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA

O TRT rejeitou a preliminar.

A recorrente renova a questão, sob o argumento de que

o suscitante não comprovou o exaurimento do processo de negociação

coletiva.

Diz que não foi atendido o art. 616, § 4º, da CLT.

Postula a reforma da decisão do Regional e, consequentemente, extinção

do processo.

A recorrente não tem razão.

É cediço que a negociação é princípio basilar da

Justiça do Trabalho.

No âmbito coletivo, ainda que ajuizado o dissídio,

há sempre a possibilidade e espaço para composição do conflito a partir

da negociação entre as partes envolvidas.

No entanto, a negociação coletiva na busca por

melhores condições de trabalho a que se referem a lei e a Constituição

Federal não é do interesse apenas dos sindicatos dos trabalhadores. O

objetivo por uma solução negociada para o conflito deve partir de todos

os interessados. Isso é o que se espera para que as negociações avancem

e ao final seja alcançado e elaborado um instrumento autônomo, capaz de

pôr fim ao conflito coletivo.

No caso, percebe-se que não é controverso que houve

a tentativa de negociação entre os demandantes, que, porém, não lograram

êxito na elaboração do instrumento normativo autônomo.

Vale lembrar que, segundo a jurisprudência desta

Corte, é suficiente para o ajuizamento do dissídio coletivo a

demonstração da tentativa de negociação, sem que se exija o exaurimento

das tratativas negociais.

Portanto, não há como se acolher a pretensão.

Nego provimento ao recurso ordinário, nesse aspecto.

2.4. DEMAIS MATÉRIAS SUSCITADAS NO RECURSO ORDINÁRIO.

CLÁUSULAS 2ª – CORREÇÃO SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO E 7ª –

TÍQUETE-REFEIÇÃO E ESTABILIDADE PROVISÓRIA.

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No julgamento do recurso ordinário interposto pelo

SINDHOSP já houve o pronunciamento quanto ao deferimento da estabilidade

provisória e, também, em relação às Cláusulas 2ª – CORREÇÃO SALARIAL,

5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª – TÍQUETE-REFEIÇÃO.

Portanto, prejudicado o exame dessas matérias.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Seção Especializada em

Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade:

I. PRELIMINAR DE REAUTUAÇÃO - Determinar a reautuação do processo para

que conste também como recorrido o “Sindicato dos Jornalistas

Profissionais do Estado de São Paulo”; II - de ofício, julgar extinto

o processo, sem resolução de mérito, nos termos do art. 267, IV e VI,

do CPC, em relação aos suscitados Companhia de Engenharia de Trafego –

CET, Companhia Energética de São Paulo – CESP, Companhia e Saneamento

Básico do Estado de São Paulo – SABESP, Empresa Paulista de Planejamento

Metropolitano S.A. – EMPLASA, Companhia Docas do Estado de São Paulo –

CODESP, Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de

São Paulo – CDHU, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP

e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e

de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Resguardadas,

entretanto, as situações fáticas já estabelecidas, ao teor do art. 6º,

§ 3º, da Lei nº 4.725/65; III - RECURSOS ORDINÁRIOS INTERPOSTOS PELO

SINDICATO DAS ENTIDADES MANTENEDORAS DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

SUPERIOR – SEMESP, SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA DE SÃO

PAULO E REGIÃO – SETCESP, FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS

DO ESTADO DE SÃO PAULO – FETCESP, SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,

RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES,

SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS

DE SÃO PAULO E REGIÃO – SINTHORESP, SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON, SINDICATO

DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO – SIAESP E SIFAESP – conhecer

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dos recurso ordinário e, no mérito, dar-lhe provimento para, em razão

do acolhimento da preliminar de falta de comum acordo para o ajuizamento

do dissídio coletivo, julgar extinto o processo, sem resolução de mérito,

em relação aos recorrentes, nos termos do art. 267, IV, do CPC,

resguardadas, entretanto, as situações já estabelecidas, ao teor do art.

6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65; IV- RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO

SINDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE

PESQUISA E ANÁLISE CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDHOSP - conhecer

do recurso ordinário e no mérito: a) CLÁUSULA 2ª – CORREÇÃO SALARIAL –

dar-lhe provimento para reduzir o reajuste salarial ao patamar de 7,1%

(sete vírgula um por cento); b) dar-lhe provimento para excluir as

Cláusulas 5ª - SALÁRIO NORMATIVO, 7ª - TÍQUETE-REFEIÇÃO, 8ª -

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS/RESULTADOS DA EMPRESA, 25 – ADIANTAMENTO DE

SALÁRIO, 29 - LICENÇA ADOTANTE, 31 – AUXÍLIO AO FILHO EXCEPCIONAL, 37

– ACIDENTADO, 38 – GARANTIA DE EMPREGO/24 MESES/LEI 8213/91, 39 –

COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO/13º SALÁRIO e 56 – GARANTIAS

GERAIS, resguardadas, entretanto, as situações fáticas já

estabelecidas, ao teor do art. 6º, § 3º, da Lei nº 4.725/65; c) dar-lhe

provimento para conferir à CLÁUSULA 11 a seguinte redação: "CLÁUSULA 11

– SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO - Enquanto perdurar a substituição que não tenha

caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto

fará jus ao salário contratual do substituído."; d) negar-lhe provimento

quanto às Cláusulas 18 – ANOTAÇÕES NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA

SOCIAL/CTPS, 27 - PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL, RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

ADMITIDOS E DEMITIDOS, 52 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL, 54 – MULTA, 55

– CRITÉRIO DE DIVERSIDADE NAS CONTRATAÇÕES e 58 – VIGÊNCIA; e) CLÁUSULA

20 – FÉRIAS – dar-lhe provimento parcial apenas para adaptar a parte final

do § 1º ao teor Precedente Normativo nº 100 da SDC, conferindo a seguinte

redação: ”§ 1°. O início das férias coletivas ou individuais, não poderá

coincidir com sábados, domingos, feriados ou ou dia de compensação de

repouso semanal.”; f) CLÁUSULA 30 – CRECHE – dar-lhe provimento, para

adaptar a cláusula ao Precedente Normativo nº 22 do TST, ficando com a

seguinte redação: "CLÁUSULA 30 - CRECHE - Determina-se a instalação de

local destinado à guarda de crianças em idade de amamentação, quando

existentes na empresa mais de 30 (trinta) mulheres maiores de 16

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Poder JudiciárioJustiça do TrabalhoTribunal Superior do Trabalho

fls.54

PROCESSO Nº TST-RO-4251-31.2013.5.02.0000

Firmado por assinatura digital em 09/06/2015 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

(dezesseis) anos, facultado o convênio com creches."; g) CLÁUSULA 40 –

GARANTIA DO PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA – dar-lhe provimento

para adequar a redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 85

da SDC do TST, conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 40 – GARANTIA

DO PROFISSIONAL EM VIAS DE APOSENTADORIA - Defere-se a garantia de

emprego, durante os 12 meses que antecedem a data em que o empregado

adquire direito à aposentadoria voluntária, desde que trabalhe na empresa

há pelo menos 5 anos. Adquirido o direito, extingue-se a garantia.”; h)

CLÁUSULA 43 – CARTA DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO – dar-lhe provimento

para adequar a redação da norma ao teor do Precedente Normativo nº 47

da SDC do TST, conferindo-lhe a seguinte redação: “CLÁUSULA 43 – CARTA

DE AVISO DE DISPENSA OU SUSPENSÃO - O empregado despedido será informado,

por escrito, dos motivos da dispensa.”; i) ESTABILIDADE PROVISÓRIA –

dar-lhe provimento parcial ao recurso ordinário para deferir a garantia

nos termos do Precedente Normativo nº 82 da SDC do TST; V – RECURSO

ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA

DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINICESP – conhecer do recurso ordinário e, no

mérito: a) negar-lhe provimento quanto as preliminares de falta de

justificativa para as reivindicações da categoria, de falta de

legitimidade ativa ad causam - quorum e de falta de negociação coletiva;

b) declarar prejudicado o exame do recurso ordinário ao deferimento da

estabilidade provisória e, também, em relação às Cláusulas 2ª – CORREÇÃO

SALARIAL, 5ª - SALÁRIO NORMATIVO e 7ª - TÍQUETE-REFEIÇÃO.

Brasília, 8 de Junho de 2015.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)

KÁTIA MAGALHÃES ARRUDA Ministra Relatora

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