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PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS Ana Cláudia Seixas

PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

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PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS. Ana Cláudia Seixas. TRATAMENTO PRELIMINAR. Gradeamento – Grades Proteção dos dispositivos dos esgotos contra obstruções, tais como bombas, registros, tubulações, peças especiais, etc.; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Ana Cláudia Seixas

Page 2: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

TRATAMENTO PRELIMINAR

Gradeamento – Grades Proteção dos dispositivos dos esgotos contra

obstruções, tais como bombas, registros, tubulações, peças especiais, etc.;

Proteção dos equipamentos de tratamento, bem como do aspecto estético dos corpos receptores e fluxo;

Remoção parcial da carga poluidora, consequentemente maior eficiência nas etapas subseqüentes.

Page 3: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Espaçamento entre Barras

É escolhido em função do tipo de material que se quer deter e dos equipamentos a proteger, sendo assim podemos classificá-las:- Grades Grosseiras: são instaladas à montante de bombas de grandes dimensões, turbinas, etc.; e quase sempre precedem grades comuns.- Grades Médias: com menor espaçamento entre barras (normalmente 2,5cm). São empregadas normalmente em estações de águas residuárias, na entrada das ETEs;- Grades Finas: são empregadas quando são bem determinadas as características do esgoto a tratar (empregadas para reduzir escumas em tanques de digestão, para proteção de filtros lentos e os equipamentos de dosagem, etc.).Apresentam problemas de limpeza e geralmente são mecanizadas.

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Tipo e Espaçamento das Grades

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Dimensões das Barras

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Tipos de Grades

Grades Simples: de limpeza manual (pequenas instalações). Geralmente são grosseiras, apresentando aberturas geralmente grandes, instaladas à montante de grades médias mecanizadas, bombas de grande capacidade, etc. Destinam-se a retirada de objetos de grandes dimensões (madeira, latas, etc.) que podem danificar aqueles equipamentos.

Grades Mecanizadas: de limpeza mecânica, automática ou não (instalações maiores).

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Inclinação das Barras

De acordo com o tipo de limpeza manual ou mecanizada, as grades apresentam uma inclinação das barras já bastante definida.

- Limpeza Manual (rastelo): 30º a 45º;- Limpeza Mecânica: 45º a 90º, (comum 60º).

OBS: Existem também certas instalações que adotam grades instaladas verticalmente. No, entanto, as grades inclinadas têm apresentado melhor rendimento, uma vez que a inclinação evita que o material arrastado se desprenda com facilidade e retorne ao canal de chegada (afluente).

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Remoção e Destino Material

CETESB (1994) Material retido no gradeamento deve ser removido

tão rapidamente quanto possível e armazenado em depósitos próprios em condições de permitir as seguintes operações subseqüentes: drenagem parcial do líquido agregado ao material grosseiro; fácil transporte ou transbordo para depósitos maiores, apropriados para esta função; e cobertura com a finalidade de evitar a proliferação de vetores.

Tratamento de esgotos sanitários, normalmente o destino é a incineração ou aterro sanitário.

Page 9: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Remoção e Destino Material

Pequenas Instalações: material poderá ser enterrado com um recobrimento mínimo de 30 a 40 cm de terra para evitar maus odores e permitir a ação das bactérias.

Grandes Instalações com remoção mecanizada recomenda-se a incineração, digestão ou trituração.

Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais: o destino do material retido dependerá da natureza do material, podendo ser encaminhado para compostagem ou biodigestão no caso de resíduos agroindustriais, etc.

Page 10: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamento das Barras

Deve-se escolher previamente o seu formato (mais comum retangular), dimensão, espaçamento e tipo de barra. Deve-se garantir a velocidade adequada através das barras

Velocidade mínima: 0,40 m/s Velocidade máxima: 0,75 m/s

Esses valores devem ser verificados para vazões mínima, média e máxima. Velocidades pequenas propiciam a deposição de areia no canal da grade, enquanto velocidades altas desfavorecem a retenção do material grosseiro (problemas de entupimento).

Page 11: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Cálculos

S = área do canal até o nível d’água (seção de escoamento), em m2 ;

Au = área útil (área entre as barras), em m2 ;

a = espaçamento entre as barras, em m;

t = espessura da barra;

V = velocidade – canal aprox. (V = 0,7 a 1,0 m/s) usual 0,8 m/s;

v = velocidade de escoamento (v = 0,4 a 0,75 m/s) usual 0,6 m/s;

E = eficiência

OBS: Relação B 3 e que H não seja maior que 0,5m (usualmente considera-se B = 5H ou B = 6H).

Page 12: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Cálculos

Canal de AproximaçãoÁrea (canal aproximação)A = Q/VLargura Recomendada (canal aproximação)B 3 (usualmente considera-se B = 5H)A = B x HSeção de Escoamento: verificar dados de acordo

com o tipo de grade em tabela (valores de a, t e E)Área útilAu = Qmáx /v

Page 13: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Cálculo para eficiência das grades de dimensões usuais. No entanto, com emprego da equação também podemos determinar a eficiência para várias situações. E = a/a+t

Cálculo Eficiência

Page 14: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Cálculos

Seção do canalS = Au / E S = Au / (a/ a+t)S = B x H (B 3, usualmente B = 6H)Área da barras

Abarras = S – AuNúmero de barras (n)Número de barras (n) = B / a+t ou

Área das Barras = A1 barra x nS – Au = t x H x n

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Perda de Carga

A perda de carga é a variação do nível da linha de

energia entre dois pontos em um escoamento.

Hf = 1,43 (V2 – v2 ) / 2g

Hf = perda de carga, m;v = velocidade entre as barras, m/s;V = velocidade a montante da grade, m/s;g = aceleração da gravidade, 9,8 m/s2.

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Dimensionamento Grades

Uma estação de tratamento recebe em média 500 m3/h de água residuária, com uma vazão máxima de 900 m3/h e uma vazão mínima de 200 m3/h. Pretende-se dimensionar um sistema de grades verticais para remoção de sólidos grosseiros, utilizando barras com 10 mm de espessura (t) e igualmente espassadas de 20 mm (a). Assuma para o nível médio da água no canal (h) uma altura de 0,5 m.

Page 17: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Resolução

Considerando a vazão média água residuária (500 m3/h = 0,1389 m3/s) e uma velocidade média de passagem da água através da grade de 0,6 m/s, será necessário instalar uma grade com uma área útil de 0,232 m2.

23

232,0/6,0

/1389,0m

sm

sm

v

QAu

Page 18: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Resolução

Nas condições indicadas no enunciado (t = 10 mm e a = 20 mm), a eficiência da grade (ε) será de 0,667 o que corresponde a uma superfície total da grade de 0,347 m2.

2347,0206,0

)1020(1389,0)(m

av

taQS

Au

S

)( ta

a

Page 19: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Resolução

Para grades colocadas em posição vertical (α = 90°), e considerando uma altura de água no canal (h) de 0,5 m, a largura do canal (L) deverá ser 0,694 m.

mhv

QL 694,0

5,0

347,0

hBS

667,01020

20

)(

ta

a

Page 20: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Resolução

Nesta largura é possível instalar 23,8 barras, ou seja, efetivamente deverão ser colocadas 24 barras (número inteiro).

248,232010

20695

at

aL

A instalação de 24 barras faz com que a largura do canal seja na realidade de 0,7 m, o que corresponde a uma superfície da grade de 0,35 m2 (S = 0,7 × 0,5).

mmatL 70020)124(1024)1(

Page 21: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Resolução

A velocidade média de passagem da água através da grade será então de 0,595 m/s (como esperado um valor muito idêntico ao considerado inicialmente).

smS

Q/595,0

667,035,0

1389,0

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Resumo Parâmetros Dimensionamento

Page 23: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Velocidades entre 0,3 e 0,9 m/s

Page 24: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Exercícios

Uma estação de tratamento recebe em média 400 m3/h

de água residual, com uma vazão máxima de 700 m3/h

e uma vazão mínima de 100 m3/h. Dimensione um

sistema de grades verticais para remoção de sólidos

grosseiros, utilizando barras de 8 mm de espessura

igualmente espaçadas de 15 mm, colocadas em uma

posição vertical de 90o . Assuma para o nível médio da

água no canal uma altura de 0,5 m.

Page 25: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

TRATAMENTO PRELIMINAR

Desarenadores - Caixas de Areia Reter substâncias inertes, como areias e sólidos

minerais sedimentáveis, originárias de águas residuárias. Via de regra com diâmetro igual ou superior a 0,20 mm e peso específico de 2,65 g/cm3.

Evitar abrasão nos equipamentos e tubulações (bombas, válvulas, etc.);

Eliminar ou reduzir a possibilidade de obstruções em tubulações e demais unidades subseqüentes do sistema; e facilitar o transporte do líquido.

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Dimensionamento

Para caixas tipo Canal – fluxo horizontal (mais comum)

Velocidade de escoamentoSão dimensionadas de modo que se tenha velocidade nos canais no intervalo de 0,15 a 0,40m/s, sendo recomendado o valor de 0,30m/s, e deve-se manter uma variação de +/- 20%. Velocidades inferiores a 0,15m/s provocam deposição excessiva de partículas orgânicas, e velocidades superiores a 0,40 m/s propiciam a saída de areia nociva.

Page 27: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Velocidade de Sedimentação A Tabela apresenta valores velocidade de sedimentação em

função do tamanho das partículas, para grãos de areia de peso específico de 2,65 g/cm3 a 20°C, em água tranqüila.

Page 28: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Princípio de Funcionamento

O esgoto, ao deslocar-se horizontalmente na caixa de areia, deve estar possuído da velocidade de 0,30 m/s, enquanto as partículas de areia com 0,2mm de diâmetro e de 2,65 g/cm3 de peso específico devem encontrar condições para depositar-se no fundo. Como no esgoto em repouso a 20°C as partículas de areia com tamanho de 0,2mm decantam com velocidade aproximada de 2,0 cm/s. Para que todas as partículas de 0,2mm se depositem, basta que a partícula situada em condição mais desfavorável possa depositar-se. A situação mais desfavorável é a da partícula que se encontra na superfície líquida e na extremidade de montante da caixa de areia. O tempo que a partícula de 0,2mm leva para atingir o fundo da caixa e o que ela leva para percorrer toda a extensão da caixa de areia é igual. Em decorrência, para uma caixa de areia de altura útil H, o seu comprimento é definido segundo a proporção L / H = V / v .

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Comprimento

L = comprimento de caixa, m. H = altura de lâmina d’água, m V = velocidade de escoamento horizontal (0,15 a 0,40), usual

0,30m/s v = 2cm/s = 0,02m/s (velocidade de sedimentação da partícula

desejada).

Page 30: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Pela igualdade de triângulos:

L / H = V / v ou L = V / v x HPara valores usuais V = 0,30 m/s e v = 0,02 m/sL = V / v x HL = 0,30 / 0,02 x HL = 15 x HDando-se um acréscimo de 66% (Para compensar

efeitos de turbulência)L = 25 x H

Page 31: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Largura da caixa (b)

Calculada em função da lâmina de água (H) e de forma a garantir a velocidade desejada (0,30 m/s), aplicando a equação da continuidade (Q = S x V) se a seção da caixa for retangular S = B x H.

Adotar B 3 H (adotar B = 4 a 5H) Para projeto: Hprojeto x 4 (coeficiente de

segurança)

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Taxa de Aplicação

É a relação entre a vazão dos esgotos (Q) e a área da planta da caixa de areia (A) e é fisicamente igual a velocidade de sedimentação da partícula de determinado tamanho.

Recomenda–se uma taxa de aplicação na faixa de 600 a 1200 m3/m2.dia. Caso a taxa fique fora do intervalo permissível, recomenda-se variar o valor

da velocidade.

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Controle de velocidade

Umas das principais dificuldades no projeto e na operação das caixas de areias esta em conseguir manter a velocidade desejada com a variação da vazão (Q). Para se contornar esta dificuldade usa-se projetar uma seção de controle, a jusante da caixa de areia, que faça com que a altura da lamina d água varie de acordo com a vazão, mantendo assim aproximadamente constante a velocidade do fluxo na câmara de sedimentação.As seções de controle normalmente utilizadas são: os vertedores proporcionais – tipo Sutro, calhas tipo Parshall e calhas tipo Palmer Bowlus.

Page 34: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Arranjo Típico Caixa de Areia.

Page 35: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamentos

Cálculo do comprimento mínimo da caixa de areia.

Uma partícula que se encontra no Ponto 1 deverá atingir o Ponto 2 decorrido t segundos.

Portanto, decorridos t segundos, podemos afirmar que:

t = H / V - tempo de deslocamento na vertical - (I)

t = L / V1 - tempo de deslocamento na horizontal - (II)

(I) = (II) L / V1 = H / V H = L . V / V1 - (III)

Page 36: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamentos

S = B.H.

Q = V.SQ = V.B.H

B.H = Q/V Eq. (IV)

S = B.H adotam-se valores convenientes para B e H.

Adotar um coeficiente em torno de 1,5 .

Page 37: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Caixa de Areia

Page 38: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Exemplo de aplicação

Dimensionar a caixa de areia de uma tomada d’água com uma vazão máxima de 0,5 m3/s. Estima-se uma quantidade de sólidos em suspensão de 0,1 L por m3 de água e se deseja que a caixa de retenção de areia tenha uma autonomia mínima de três dias. Adotar um coeficiente de segurança s=1,4.

Resolução:Dimensionamento do canal de aproximação com V = 0,6 m/s.Q = V . S S = Q / V S = (0,5 . 1,4) / 0,6 S = 1,17

Para B = 1,5m H = 0,78m

Page 39: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamento da caixa de areia

Dimensionamento do comprimento “L” da caixa de areia.

Pela equação (III):H = L . V / V1

0,78 = L . 0,02 / 0,3L = 11,67Adotado: L = 12,0m

Page 40: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamento do canal da Caixa de Areia.

Pela equação (IV):

B.H = Q/V

B.H = 0,5 / 0,3

B.H = 1,67

Como H = 0,78m B = 1,67 / 0,78

B = 2,14m

Adotado: B = 2,20m

O valor de BL, borda livre, pode ser adotado entre

(0,10 e 0,25m).

Page 41: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Dimensionamento da Caixa de Retenção de Areia.

Cálculo do volume de retenção diário de areia.Sólidos em suspensão:

Ss = 0,1 L / m3 Ss = 0,0001 m3/m3

VRD = Ss . Vol. diário

VRD = 0,0001 . 0,5 . 86400

VRD = 4,3 m3/dia

Page 42: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Volume Caixa de Retenção de Areia.

O volume da caixa de retenção de areia deverá, conforme enunciado, ter a autonomia de no mínimo 3 dias.VCR = 4,3 . 3 = 12,9 m3

VCR = B . L . C

C = VCR . s / B . L

C = 12,9 . 1,4 / 2,2 . 12,0C = 0,68mAdotado: C = 0,70m

Page 43: PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

Exercícios Propostos

1)Dimensionar a caixa de areia de uma tomada d’água com uma vazão máxima de 200 litros/s. Estima-se uma quantidade de sólidos em suspensão e 0,075 L por m3 de água e se deseja que a caixa de retenção de areia tenha uma autonomia mínima de uma semana. Adotar um coeficiente de segurança s=1,5.

2) Dimensionar a caixa de areia de uma tomada d’água com uma vazão máxima de 0,3 m3/s. Estima-se uma quantidade de sólidos em suspensão de 0,005 L por m3 de água e se deseja que a caixa de retenção de areia tenha uma autonomia mínima de uma semana. Adotar um coeficiente de segurança s=1,4.