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Isabel Duarte Escola Secundária Francisco de Holanda 1

Processos físicos de separação

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Page 1: Processos físicos de separação

Isabel Duarte

Escola Secundária Francisco de Holanda

1

Page 2: Processos físicos de separação

Uma mistura é constituída por dois ou mais componentes

MISTURA

Heterogénea

Homogénea

Coloidal

Ex: Mel; café,

água salgada

Ex: Tintas;

Sangue, leite

Uma mistura homogénea

é aquela que apresenta o

mesmo aspecto (“homo” =

“igual”) não sendo possível

efectuar a distinção dos

seus componentes existindo

uma única fase.

Uma mistura heterogénea é

uma mistura que apresenta

aspecto diferente ao longo da

sua extensão (“hetero” =

“diferente”) sendo possível

distinguir alguns ou até mesmo

todos os componentes de uma

mistura à vista desarmada.

Os componentes encontram-se

em pelo menos duas fases.

Esta mistura é por

vezes confundida com

as misturas

homogéneas, no

entanto a sua

observação detalhada

ao microscópio permite

visualizar vários

componentes.

Ex:

Isabel Duarte

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Page 3: Processos físicos de separação

Isabel Duarte

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Page 4: Processos físicos de separação

SEPARAÇÃO MAGNÉTICA (MAGNETIZAÇÃO)

Permite separar materiais

quando um deles tem

propriedades magnéticas

PENEIRAÇÃO

Permite separar sólidos de

dimensões diferentes

Mistura de areia e limalha de

ferro

Mistura de areia grossa e areia fina

Em que se baseia este

processo de separação?

Em que se baseia este

processo de separação? Isabel Duarte

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Page 5: Processos físicos de separação

SUBLIMAÇÃO

Técnica utilizada quando um dos

componentes sublima facilmente (Ex:

iodo, naftalina)

DISSOLUÇÃO FRACCIONADA Processo que

permite separar

duas ou mais

substâncias sólidas,

recorrendo a um

líquido que

dissolva apenas

uma delas.

Em que se baseia este

processo de separação?

Em que se baseia este

processo de separação? Isabel Duarte

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Page 6: Processos físicos de separação

DECANTAÇÃO

Permite separar um líquido de um sólido depositado no

fundo do recipiente.

Em que se baseia este

processo de separação?

Isabel Duarte

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Page 7: Processos físicos de separação

DECANTAÇÃO

Isabel Duarte

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Page 8: Processos físicos de separação

Permite separar dois

líquidos imiscíveis de

densidades diferentes.

DECANTAÇÃO EM FUNIL (AMPOLA DE DECANTAÇÃO)

Em que se baseia este

processo de separação?

Isabel Duarte

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Page 9: Processos físicos de separação

FILTRAÇÃO POR GRAVIDADE

Permite separar partículas sólidas em suspensão

num líquido.

Em que se baseia este processo de

separação?

Isabel Duarte

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Page 10: Processos físicos de separação

FILTRAÇÃO A PRESSÃO REDUZIDA ou FILTRAÇÃO

POR SUCÇÃO ou FILTRAÇÃO A VÁCUO

Utiliza-se para separar

partículas sólidas em

suspensão num líquido.

Um sistema de vácuo “suga” a

mistura, obrigando o

componente líquido a passar

através do filtro. As partículas

sólidas ficam retidas no papel

de filtro.

Isabel Duarte

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Page 11: Processos físicos de separação

Utiliza-se sempre que se pretende uma maior rapidez no trabalho ou

quando a quantidade de partículas sólidas na mistura é grande e,

também, quando na mistura a filtrar as partículas sólidas são de

dimensão muito pequena.

Quando se utiliza?

FILTRAÇÃO A PRESSÃO REDUZIDA ou FILTRAÇÃO

POR SUCÇÃO ou FILTRAÇÃO A VÁCUO

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Page 12: Processos físicos de separação

CENTRIFUGAÇÃO

Processo que permite separar de forma rápida as partículas,

de pequeníssimas dimensões, que se encontram em

suspensão num líquido.

Utiliza-se uma centrifugadora.

Este processo pode também ser utilizado para separar componentes de

misturas coloidais.

Isabel Duarte

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Page 13: Processos físicos de separação

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Page 14: Processos físicos de separação

CRISTALIZAÇÃO

Permite separar um sólido dissolvido num líquido de

modo a obter cristais.

Esta técnica consiste em deixar evaporar lentamente o solvente à

temperatura ambiente, obtendo-se os cristais do sólido que se pretende

recuperar. É uma técnica habitualmente utilizada nas salinas para obtenção

do sal a partir da água do mar.

Em que se baseia este

processo de separação?

Isabel Duarte

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Page 15: Processos físicos de separação

CROMATOGRAFIA

Técnica utilizada para separar substâncias coloridas que têm a

propriedade de serem transportadas a velocidades diferentes pelo

mesmo solvente Isabel Duarte

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Page 16: Processos físicos de separação

DESTILAÇÃO SIMPLES

É um processo de separação utilizado para:

Separar sólidos dissolvidos em líquidos

Separar dois ou mais líquidos miscíveis com pontos de ebulição

muito diferentes (com pelo menos 25 ºC de diferença).

Em que se baseia

este processo de

separação?

Isabel Duarte

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Page 17: Processos físicos de separação

Legenda:

1 –

2 –

3 –

4 –

5 –

6 –

7 –

8 –

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DESTILAÇÃO SIMPLES

Page 18: Processos físicos de separação

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DESTILAÇÃO SIMPLES

Page 19: Processos físicos de separação

Permite separar misturas

homogéneas constituídas por

líquidos com pontos de

ebulição muito próximos.

DESTILAÇÃO FRACCIONADA

Em que se baseia

este processo de

separação?

Isabel Duarte

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Page 20: Processos físicos de separação

DESTILAÇÃO FRACCIONADA

O refluxo melhora a eficiência de uma destilação através da coluna de

fracionamento.

Os vários obstáculos existentes na coluna de fracionamento forçam o contato

entre o vapor quente ascendente e o líquido condensado descendente. Isso

promove várias etapas de ebulição e condensação da matéria.

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Page 21: Processos físicos de separação

Cuidados a ter antes de iniciar a destilação

Antes de iniciar qualquer destilação, seja ela simples ou fraccionada, é

necessário tomar algumas precauções tais como:

Verificar o ajuste de todos os esmerilados das ligações.

Verificar o sentido de circulação da água no condensador.

Adicionar reguladores de ebulição, podendo ser pedaços de

porcelana ou esferas de vidro, de modo a evitar uma ebulição

tumultuosa ou o sobreaquecimento da mistura.

Confirmar a quantidade de liquido que se colocou no balão, não

devendo ultrapassar metade da capacidade do balão evitando-se

assim a projecção de líquido.

A velocidade do aquecimento deverá ser lenta, uma vez que só se

consegue um bom equilíbrio entre o líquido e o vapor quando existe

um contacto prolongado entre as duas fases.

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Page 22: Processos físicos de separação

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Page 23: Processos físicos de separação

SEPARAÇÃO MAGNÉTICA

Separação dos materiais ferrosos do lixo

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 24: Processos físicos de separação

PENEIRAÇÃO

Padeiro a peneirar a farinha

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 25: Processos físicos de separação

FILTRAÇÃO

Filtração da água de consumo

público através de filtros de

areia

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 26: Processos físicos de separação

CENTRIFUGAÇÃO

Análises do sangue Separação dos

componentes da medula

óssea

Na indústria lacticínia,

para separar a

gordura do leite

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 27: Processos físicos de separação

CRISTALIZAÇÃO

Extracção do sal da água do mar nas salinas

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 28: Processos físicos de separação

Destilação simples

do vinho

DESTILAÇÃO

Alguns aromas dos perfumes naturais são obtidos por destilação

Aplicações práticas Processos físicos de separação

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Page 29: Processos físicos de separação

Aplicações práticas Processos físicos de separação

Para separar os principais componentes do petróleo, usa-se o processo de

DESTILAÇÃO FRACCIONADA.

Refinaria onde é realizada a

separação dos componentes

do petróleo.

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Page 30: Processos físicos de separação

Aplicações práticas Processos físicos de separação

Destilação

fraccionada do

petróleo

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Page 31: Processos físicos de separação

Onde são utilizados alguns dos componentes do petróleo?

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Page 32: Processos físicos de separação

Lista de alguns dos materiais que podemos obter do petróleo bruto

• Gases: metano, etano, propano e butano – faixa de ebulição: menos de 40°C – são liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo)

• nafta: combustível na industria petroquímica – faixa de ebulição: de 60 a 100°C

• gasolina: combustível de motores – faixa de ebulição: de 40 a 205°C

• querosene: combustível para motores de jactos e tractores – faixa de ebulição: de 175 a 325°C

• gasóleo: usado como combustível de motores diesel – faixa de ebulição: de 250 a 350°C

• óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes – faixa de ebulição: de 300 a 370°C

• petróleo pesado ou óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário na fabricação de outros produtos

– faixa de ebulição: de 370 a 600°C

• resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, etc. – faixa de ebulição: mais de 600°C

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Page 33: Processos físicos de separação

Onde se utilizam os materiais obtidos do petróleo?

• Aproximadamente 90% dos materiais obtidos a partir da refinação do petróleo são queimados para obter energia para: – meios de transporte

– aquecimento industrial e doméstico

– produção de electricidade e iluminação.

• Os outros 10% são usados como matéria-prima para produção de plásticos, borrachas sintéticas, fibras, fertilizante, etc.

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