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Produção de fábricas afectada pelo sismo no Japão Quinta-feira, Março 24, 2011 São várias as empresas afectadas pelo sismo no Japão. Sony, General Motors ou Nokia suspenderam a sua produção por falta de peças. A Sony suspendeu a produção no Japão por falta de peças em 5 fábricas, que produzem câmaras, telemóveis, monitores, microfones e outros equipamentos audiovisuais. As fábricas vão ficar paralisadas até ao dia 31 de Março. A razão para a pausa deve-se à falta de componentes, verificada após o terramoto que afectou o nordeste do Japão, no passado dia 11 de Março. Apesar de as fábricas não terem sofrido danos com o sismo, por estarem localizadas longe das províncias afectadas (Shizuoka, Aichi, Gifu e Oita), acabam por se ressentir com a escassez de material. Segundo a agência noticiosa “Kyodo News”, a Sony ponderou também transferir temporariamente uma parte da produção para fora do país, caso a insuficiência de materiais se mantenha. A multinacional japonesa tem um total de 54 fábricas espalhadas por todo o mundo. Também a Toyota anunciou a suspensão do fabrico de veículos no país. A produção perdida entre 14 e 26 de Março rondaria as 140 mil unidades. Já a Honda paralisou três das suas fábricas de veículos (em Sayama, Saitama e Suzuka) e motas (Kumamoto). A Renesas, a quinta maior fabricante de chips do mundo, suspendeu a actividade em oito das suas fábricas, sem expectativas de regresso às operações. A Toshiba informou que a sua produção numa fábrica em Iwate, que produz sistemas de chips LSI para microprocessadores e sensores de imagem, continua interrompida. A Nokia é igualmente uma das empresas afectadas com o sismo no Japão. O fabrico de telemóveis deve ser afectado pela falta de componentes de origem japonesa, bem como a distribuição e entrega de alguns dos produtos da marca finlandesa. Mas não é só em território japonês que se faz notar a paralisação de fábricas. Também nos Estados Unidos a General Motors suspendeu a produção numa fábrica (perto de Buffalo, em Nova Iorque), devido à falta de peças importadas do Japão.

Produção de fábricas afectada pelo sismo no Japão

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Produção de fábricas afectada pelo sismo no Japão

Quinta-feira, Março 24, 2011

São várias as empresas afectadas pelo sismo no Japão. Sony, General Motors ou Nokia

suspenderam a sua produção por falta de peças.

A Sony suspendeu a produção no Japão por falta de peças em 5 fábricas, que produzem

câmaras, telemóveis, monitores, microfones e outros equipamentos audiovisuais. As

fábricas vão ficar paralisadas até ao dia 31 de Março. A razão para a pausa deve-se à

falta de componentes, verificada após o terramoto que afectou o nordeste do Japão, no

passado dia 11 de Março. Apesar de as fábricas não terem sofrido danos com o sismo,

por estarem localizadas longe das províncias afectadas (Shizuoka, Aichi, Gifu e Oita),

acabam por se ressentir com a escassez de material. Segundo a agência noticiosa

“Kyodo News”, a Sony ponderou também transferir temporariamente uma parte da

produção para fora do país, caso a insuficiência de materiais se mantenha. A

multinacional japonesa tem um total de 54 fábricas espalhadas por todo o mundo.

Também a Toyota anunciou a suspensão do fabrico de veículos no país. A produção

perdida entre 14 e 26 de Março rondaria as 140 mil unidades. Já a Honda paralisou três

das suas fábricas de veículos (em Sayama, Saitama e Suzuka) e motas (Kumamoto). A

Renesas, a quinta maior fabricante de chips do mundo, suspendeu a actividade em oito

das suas fábricas, sem expectativas de regresso às operações. A Toshiba informou que a

sua produção numa fábrica em Iwate, que produz sistemas de chips LSI para

microprocessadores e sensores de imagem, continua interrompida.

A Nokia é igualmente uma das empresas afectadas com o sismo no Japão. O fabrico de

telemóveis deve ser afectado pela falta de componentes de origem japonesa, bem como

a distribuição e entrega de alguns dos produtos da marca finlandesa.

Mas não é só em território japonês que se faz notar a paralisação de fábricas. Também

nos Estados Unidos a General Motors suspendeu a produção numa fábrica (perto de

Buffalo, em Nova Iorque), devido à falta de peças importadas do Japão.