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FAG - FACULDADE ASSIS GURGACZ CRISTIANO ANEVAN - 200711131 PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO EM DIFERENTES SUBSTRATOS CASCAVEL – PR 2009

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO EM DIFERENTES … · múltiplas formas de apoio fiscal, que vão desde o preparo do solo até a venda da madeira (ROBLES JR, 1994). O setor florestal

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FAG - FACULDADE ASSIS GURGACZ

CRISTIANO ANEVAN - 200711131

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO EM DIFERENTES SUBSTRATOS

CASCAVEL – PR 2009

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FAG - FACULDADE ASSIS GURGACZ

CRISTIANO ANEVAN - 200711131

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho Conclusão de Curso, do Curso de licenciatura em Ciências Biológicas, da FAG, como requisito parcial de conclusão da disciplina. Professor Orientador: Dr. Renato Cassol de Oliveira

CASCAVEL – PR 2009

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SUMÁRIO

RESUMO.........................................................................................................01

PALAVRA - CHAVE.......................................................................................01 ABSTRACT.....................................................................................................01

KEY-WORK....................................................................................................01 1- INTRODUÇÃO.............................................................................................. 02

2- MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................04 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................05

4- CONCLUSÃO.................................................................................................07 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................08

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PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Cristiano ANEVAN1

Renato Cassol de OLIVEIRA2

RESUMO

Atualmente o Brasil possui 3,5 milhões de hectares plantados com eucalipto, com necessidade de aumentar sua área para atender uma demanda interna de 150 milhões de m3/ano de madeira. Assim, fica evidente a importância de se produzir mudas de qualidade para garantir esta produtividade e atender a demanda. O êxito de reflorestamento depende diretamente da qualidade das mudas produzidas, essas devem resistir às condições adversas encontrada no campo, devem desenvolver-se, produzindo árvores com um crescimento volumétrico desejado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de eucalipto em diferentes substratos. Húmus de minhoca farelado e peletizado, adubo químico, substrato comercial e solo foram acondicionados em sacos plásticos (500g) e mudas de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden transplantadas. Os tratamentos foram mantidos sob sombrite, irrigados periodicamente e avalidados aos 90 dias após a emergência das plantas. Os resultados demonstraram que os tratamentos a base de húmus de minhoca farelado e adubação química no solo, foram os que garantiram melhor desenvolvimento das plantas, tanto em relação ao crescimento da parte área e radicular, quanto no ganho de biomassa, em relação ao substrato comercial, húmus de minhoca peletizado e solo. Assim, o melhor desenvolvimento de mudas de eucaliptos foi obtido no tratamento com húmus de minhoca, seguido de adubação química incorporada no solo, sendo a primeira opção uma alternativas econômica e ecologicamente mais viável para a produção de mudas florestais.

PALAVRAS-CHAVE: húmus, biomassa, produtividade. ABSTRACT

Brazil currently has 3.5 million hectares planted with eucalyptus, with the need to increase its area to meet a domestic demand of 150 million m3 per year of wood. Thus, it is evident the importance of producing quality seedlings to ensure that productivity and meet the demand. The success of reforestation depends on the quality of the seedlings, they must withstand the harsh conditions found in the field, should be developed, producing trees with a desired volume growth. The objective of this study was to evaluate the development of plantations in different substrates. Earthworm humus crumb and pellets, compost, soil and commercial substrate were placed in plastic bags (500g) and Eucalyptus former Hill Maiden transplanted. The treatments were kept under shade, watered regularly is valued at 90 days after plant emergence. The results showed that the treatments on earthworm humus crumb and chemical fertilizer in the soil, the form that enabled better development of plants, both on the growth of the area and root, as in biomass gain, in relation to commercial substrate, earthworm pellets and soil. So the best development of eucalyptus seedlings was observed in treatment with earthworm castings, followed by mineral fertilizer into the soil, the first being an alternative option economically and ecologically more viable for seedling production.

KEY WORK: humus, biomass, productivity.

1Acadêmico do curso de Ciências Biológicas e-mail [email protected] 2 Orientador Doutor em agronomia, e-mail [email protected]

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1- INTRODUÇÃO

A demanda cada vez maior por mudas de espécies florestais com um menor custo,

fez com que a qualidade das mudas fosse relegada a um segundo plano. Com a busca

constante de melhores produtividades dos reflorestamentos, a qualidade das mudas tem

sido abordada em vários trabalhos de pesquisa, que tem procurado os melhores recipientes,

substratos e adubações, adequando-se a produção de mudas de qualidade desejável. Devido

à crescente demanda por mudas de eucalipto para o reflorestamento, houve a influencia do

mercado de insumos, para a produção de mudas, dentre estes está o substrato comercial

(GONÇALVES et al., 2004).

O êxito do reflorestamento depende diretamente da qualidade das mudas

produzidas, essas devem resistir às condições adversas encontrada no campo, devem

desenvolver-se, produzindo árvores com um crescimento volumétrico desejado. (PAIVA e

GOMES, 1995).

Nas últimas décadas, tem ocorrido um aumento progressivo das áreas utilizadas

para reflorestamento e/ou florestamento no Brasil. Este acréscimo vem possibilitando o

surgimento de uma nova concepção de exploração rural para muitos produtores, onde a

tradicional agricultura e pecuária dão lugar as árvores de corte. Algumas espécies parecem

tomar a frente das escolhas individuais. Muitas dessas escolhas estão alicerçadas nas

múltiplas formas de apoio fiscal, que vão desde o preparo do solo até a venda da madeira

(ROBLES JR, 1994).

O setor florestal do Estado do Paraná é considerado um dos mais promissores do

país, possuindo uma área de aproximadamente 115 mil hectares de cultivo de eucalipto no

ano de 2005, representando em torno de 3% da área cultivada com esta espécie no país

(ABRAF, 2006).

A produção de mudas é uma das fases mais importantes para o estabelecimento dos

povoamentos florestais. A nutrição adequada das mesmas e o uso de substrato de cultivo

apropriado são fatores essenciais para assegurar boa adaptação e crescimento após o

plantio (BARROS et al., 2002).

O êxito de um reflorestamento depende de muitos fatores, entre eles a qualidade das

mudas levadas ao campo, que, além de resistirem às condições adversas, devem ser

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capazes de desenvolver produzindo árvores com crescimento satisfatório (PAIVA E

GOMES, 1995; GONÇALVES et al., 2004).

Em um projeto de reflorestamento, a qualidade das mudas é muito importante, por

estar relacionada diretamente com a qualidade do povoamento florestal por ocasião da

colheita final. Por se tratar de investimentos de longo prazo, o rigor torna-se maior,

justificando o dispêndio com a qualidade das mudas e com o controle contínuo dos custos

da qualidade.

Os substratos para a produção de mudas podem ser formados por um único

material, ou pela combinação de diferentes tipos de materiais, como terra de subsolo,

composto orgânico, moinha de carvão, casca de arroz carbonizada, vermiculita, areia, cama

de aviário, esterco de curral curtido, lodo de esgoto, húmus de minhoca, entre outros

(WENDLING, 2002).

A utilização de matéria orgânica na composição do substrato, contribui de modo

decisivo em muitas propriedades físico-químicas, como capacidade de troca de cátions,

formação de complexos e quelatos com numerosos íons e na capacidade de retenção de

umidade, sendo que as fontes mais comuns de resíduo orgânico são representadas pelos

resíduos de culturas, estercos, compostos e outros (CALEGARI, 1998). Além disso,

precisa fornecer a necessária fixação da planta e sua qualidade deve permanecer a mesma

por longo período, a fim de que o processo do sistema de cultivo possa ser padronizado

(RÖBER, 2000).

O húmus de minhoca ou vermicomposto é outro material que vem sendo estudado

na constituição de substratos para produção de mudas. É um material produzido pelas

minhocas e, em média, setenta por cento mais ricos em nutrientes que os húmus

convencionais. Sua riqueza em bactérias e outros microorganismos facilitam a assimilação

dos nutrientes pelas raízes, apresentando, ainda, a vantagem de possuir pH próximo de 7,0

(LONGO 1987; ALMEIDA, 1991).

Visando buscar alternativas mais econômicas e ecologicamente corretas para a

produção de mudas florestais, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de testar

diferentes substratos no desenvolvimento de mudas de eucalipto.

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2- MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi instalado em agosto de 2009, no Viveiro Municipal de Guaraniaçu,

PR, a 25º 06’ 03” de latitude Sul e 52º 52’ 40” de longitude Oeste, com altitude de 923

metros. O clima predominante na região é subtropical, característico do sul do Trópico de

Capricórnio, onde a temperatura média no período de condução do experimento foi de

19°C, sendo a mínima de 11°C e a máxima de 27°C. A coleta dos dados ocorreu quando as

mudas estavam com 90 dias, após o plantio.

O experimento foi instalado utilizando diferentes tipos de substratos para a produção de

mudas de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden, sendo os tratamentos compostos por húmus

farelado natural, substrato comercial (humusfértil® Substrato), húmus peletizado,

fertilizante NPK (vitaplan® 04-14-08) e solo de barranco, assim realizados em diferentes

proporções (Tabela 1), acondicionados em sacos plásticos de 10x18cm com volume de

500g.

Tabela 1 - Substratos utilizados no cultivo de mudas de Eucalyptus grandis

TRATAMENTOS COMBINAÇÃO

Tratamento 01 100 % Húmus farelado natural

Tratamento 02 0,6 % Fertilizante NPK + 99,4 % de solo

Tratamento 03 100 % Substrato Comercial

Tratamento 04 0,6 % Húmus peletizado + 99,4 % de solo

Tratamento 05 100 % Solo de Barranco

Para os substratos combinados, foi feita a mistura separadamente dos tratamentos,

sendo a cada 5 kg de solo de barranco foram colocados 30 g do componente a ser testado.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos

possuindo 12 repetições (muda). Os replantios das mudas foram feitos após 20 dias da

semeadura, foi efetuado o raleio, com objetivo de eliminar as mudas excedentes e replantar

apenas uma para o teste. As mudas foram levadas para um local protegido com tela

sombrite 50% onde permaneceram até a avaliação.

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As variáveis analisadas foram: altura das mudas, o diâmetro do colo, peso da

matéria fresca e seca da planta inteira, comprimento da parte aérea e o da raiz. A altura

total das mudas e o tamanho da raiz foi medida com uma régua graduada em centímetros, o

diâmetro do colo foi medido utilizando-se um paquímetro em milímetros.

Para determinar o peso da matéria seca das mudas, lavou-se primeiramente a parte

radicular de cada muda com água corrente, para a retirada do substrato, procurando manter

intactas todas as suas raízes. Posteriormente colocadas em sacos de papel, separados e

identificados. O material contido em cada saco permaneceu em estufa a 40°C por um

período de 48 horas. Com auxílio de uma balança analítica, determinou-se a matéria seca

das mudas de eucalipto.

Para a análise dos dados foi empregado o programa estatístico SISVAR, versão 4.3,

sendo utilizado comparações entre médias ao nível de 5% de significância.

3- RESULTADOS E DISCUSSÃO.

Verificou-se que os tratamentos 01 e 02 apresentaram as melhores médias para as

variáveis avaliadas, diferindo significativamente (P<0,05), tendo baixos coeficientes de

variação (CV), explicitando a homogeneidade dos dados (Tabela 2).

Quanto a variável altura das plantas, o melhor desenvolvimento foi obtido para o

tratamento 01 (34,1cm), e 02 (33,2cm). Estes valores estão de acordo com as médias

obtidas em viveiros florestais profissionais, nos quais se obtém alturas média de 38 cm

(Valeri e Corradini, 2000). Carneiro (1995) ressalta que a altura da parte aérea combinada

com o diâmetro do colo constitui num dos mais importantes parâmetros morfológicos para

estimar o crescimento das mudas após o plantio no campo.

O desenvolvimento do sistema radicular é outra variável importante para a

qualidade das mudas, visto que as raízes é que propiciam bons índices de crescimento

vegetativo, por garantirem maior área de superfície para explorar os nutrientes e água no

solo. Todavia, houve diferença significativa entre os tratamentos, muito embora o

tratamento 04 tenha melhor granulometria, permitindo maior espaço poroso e

consequentemente, possibilitou raízes com melhor crescimento.

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Tabela 2 – Desenvolvimento de eucalipto cultivado em diferentes substratos.

Tratamento*

Altura

caule

(cm)

Diâmetro

(mm)

Raiz

(cm)

Peso

Fresco

(g)

Peso

Seco (g)

Peso

Líquido (g)

01 34,1a 3,2a 21,0b 96,0a 20,0a 76,0a

02 33,2a 3,1ab 20,8b 90,2b 20,5a 70,3b

03 21,0b 2,6bc 22,4ab 39,1c 7,2b 31,9c

04 20,2b 2,1cd 26,4a 37,0d 6,8b 30,2c

05 18,0b 1,7d 19,9b 17,1e 3,1c 14,1d

CV 16,7 18,5 15,1 2,0 6,9 3,1

01: húmus farelado natural; 02: NPK e solo de barranco com adubação química;

03: Substrato comercial; 04: húmus peletizado; 05: solo de barranco.

Já Aguiar et al. (1989) ao testar diferentes componentes de substrato para a

produção de mudas de eucaliptos, verificou que ao estudar os substratos separadamente

obteve mudas com média de altura de 14,3 cm e com um diâmetro de colo de 1,89 mm aos

90 dias após a semeadura, sendo dessa forma uma média mais aproximada do qual foi

encontrada com o trabalho em estudo, porém com uma grande diferença de idade.

Neste sentido, (Klein et al 2002) ressaltam que pode ser conseqüência das

alterações nas propriedades físico-químicas, concluindo que o húmus farelado natural pode

ser utilizada para otimizar as propriedades físico-hídricas, melhorando a disponibilidade de

água às plantas e a porosidade. Este resultado se expressa no ganho de biomassa para a

planta. Ao se avaliar os pesos fresco e seco, verifica-se que os tratamentos 01 e 02, se

destacaram em relação aos demais tratamentos com peso líquido de 76 e 70,3g,

respectivamente.

De acordo com Wendling (2002), o aporte de nutrientes no substrato garante um

melhor stand inicial das plantas, desenvolvimento este que consolida no campo, com

plantas mais vigorosas, resistentes a stress hídrico e doenças.

Valeri e Corradini, (2000), comentam que na utilização de fertilizantes de liberação

lenta, temperaturas mais baixa, diminui a taxa de liberação desses nutrientes, fato esse que

pode ter interferido no crescimento das mudas.

Resultados semelhantes foram obtidos por Aguiar et al. (1989), onde verificaram

que ao testar a casca de arroz como substrato para produção de mudas de eucalipto,

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obtiveram resultados semelhantes de crescimento tanto para altura das mudas como no

diâmetro do colo, também apresentando um excelente comportamento com relação ao

estado de agregação das raízes com o substrato.

Pode-se verificar que pelo fato do húmus de minhoca apresentar forma farelada, ser

leve e possuir boa porosidade permite melhor desenvolvimento nos tratamentos e também

apresentando um excelente comportamento com relação ao estado de agregação das raízes

com o substrato, resultado que também foi observado no presente trabalho e, que se

traduzem em melhores índices de desenvolvimento em todas as variáveis analisadas.

A utilização deste elemento na composição do substrato pode reduzir o preço de

produção da muda de eucalipto, já que o húmus farelado natural pode ser obtido por um

custo favorável com um resultado positivo assim melhorando o desenvolvimento das

mudas para o plantio, quando comparado com os demais tratamentos.

4- CONCLUSÃO

O melhor desenvolvimento de mudas de eucaliptos foi obtido no tratamento com

húmus de minhoca, seguido de adubação química incorporada no solo, sendo a primeira

opção uma alternativas econômica e ecologicamente mais viável para a produção de mudas

florestais.

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5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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