Produção Gráfica para Designer

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  • 5/9/2018 Produo Grfica para Designer

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    ~sHIEOFICINA'" A Scrie Oficina , da 2AB EditOr", rcune abordagensextensivas do des ign contemporaneo no que se refercrn arnerodos, s is temas de producao, ana lise c usa de materia ls epratica profissional no Brasil e nos paises perifericos. Sumario-7991011

    131516Z Z22232424252627283031333437 ~---373940414143444445464849515253535458595959616262646,465656767686870727273

    2000 Mar ina Ol ivei raA reproduc;aodeste livro, na Integra ou emparte, e a maiorcontrlbuicac que voce pode dar para que nos, brasileiros,deixemos novamente de ter uma bibliografia sobre design.

    "'J!~:32AB Editora ltda.A editora brasileira especializada emdesignCNP] 00,099.977/0001-08Rua S ique ir a Campo s, 1 43 , sobreloj a 65, Copaca ban a22031-070, Rio de Janeiro, R JTelefax (21) 2535.1997 [email protected] hnp://2ab.com.brIrnpresso no Brasi l. Pr in ted in Brazi!.Compras por telefone au via InternetEst c l ivro, assim como todos os der nais publicados pela 2AB Edit or s, podcser adq uir ido por telefone ou vi a I nt er net , sendo entr egue pel os Cor reios emqualquer par te do pais, Para compr ar vi a telefcne, faca pedido pelo t el efone(21 )2235.825 7 , r ea li za ndo deposi to em coma cor re nt e. P el a Int erne t, a ce ss e 0site da 2AB, em http://2ab.com,br. Os livros sao expedidos em ate dais diasuteis apos a comprovacao do deposito ou confirrnacao do pedido on line.Para rna is informacoes, ligue (21)2235,8257,As compras realizadas diretamente com a 2AB dao direito a descontossobre 0preeo de capa, deacordo com promocoes validas por tempoIImitado. Confira em 2ab.com.br.

    Cata loqacao nafonte do Depart amento Naci onal do Li vro048p

    Oliveira, Marina,Pr oducao gr :i fka par a designers / Mari na Oli vei ra. - Rio dejan ei ro . 2AB , 2002 (2" e dicao ),136 P : i l.; 13 ern x 21 em. - (Serie Oficina)ISBN 85-86695-16-5,Inc lu i b ib liogra fia e fnd ice.

    ESAMC/UDI8790

    A p r e 5 e n t a ~ a o _ _No~6es fundamelltais ---," _

    As tapa, d a prod u ca 0M il qu in a p la na e r ota ti veTraco, reticula e maio-tornFotogravura e fotolitoUNEATURAA matriz e se us elementos

    Meio-t om e c o r _Impressao em P&B e rnonocromialrnpr ess ao a cores

    PCUCRO, '1 IACor de se e~.5c c cor doe escaleEspee l n - L 2 ~ a 0 d a s (0 re s d e. e s ca 1 03Hlf'. !iColor e Hexacrcrnla pantoneRet i cula estoca su e a

    CO RE S E S PE C IA lSC o r e s "05 fl r oC IlSSO50 se m 'P e u cr e m t aEsp eci f i ca 0 ; : 3 0 0 d a s c o r es e sp t! e t a I s

    Especifica~ 6es de e ntrada s em rnaquina (C odific a~ao x /y )Fator es que comprometem a fide lida de das core,Os processes de lrnpressao _

    Classifica~ao des processos de acordo com a matrizComo escolher 0 processoA rela~~o custo X b eneflcioP ro ce sse s p la no qr a fic os

    OFFSETA produ~ac da chapeGravat;Jo par rotogravuraOTPI otcea-ro-otste (direto.{)3-chapa)TlpQSde tmpressorasMaquiruls planas

    O F FS E T D IG I TA LCTPIComputer-to-press

    D RI OG RA flA (O FF SE T S EM A GU A)LlTOGRAflAP roces sos eletro gr ;ific o s1M P R ES SA O D IG I TA LE L ET ROF C TO G RA FI AXEROGRAFIAProcesses perrneoqrattccsSER IGRAF IA ( S ILK ' SCREEN )

    Seriqrafia rotative.Processo s relevogrMicosFLEXOGRAFIATlPOGRAFIAXllCGRAFlA

    Pro ces so s enca vog ratlcosROTOGRAIIURAA G UA F ORT ET AL HO D OC E

    Process os h ib ri dosINDIGOn 1 PR E SSA O E lE T RO S TA T lCALETTERSETDI-lITHO

    P .r oc es so , d ig it ai s d iv er so s1_Design . 2 . Artes gri if icas_ 3 . Desenho indus tr ia l,4. Desenho ( Projetos). L Titul o. 11. Ser ie.

    CDD-760

    mailto:[email protected]://2ab.com%2Cbr./http://2ab.com%2Cbr./mailto:[email protected]
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    PLOTTERCORTE ELETRONICOPLOTTER ELETROSTATICAROUTERSPLOTTE RS DE TRANSFERENCIA TERr~ICAJATO DE T lNTA L iQUIDAJATO DE T INT'A S6UDATRANSFERENCJA TERMICASUBlIMA~AO (DYE SUBLIMATION)

    7374

    ...5757576767677/.79797979818181828283848586899094

    Opapel ~ ---- -----------------------A,

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    APR.SENTA~AO

    cas. Todavia, creio nao contarmos ainda com trabalhos que,sem superficializar os conhecimentos na area, atendam a de-m a n da crescen te de designers que visa m oti mizar a co ncretiza-

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    NO< ;OES FUNDA I\ . l f .NTA ISmer tna c lt ve ir a : 2AB,2000

    ou tros fornece dores que nao se jarn a propria grafica oride 0impresso e sta se rido produzido. Inclui tudo aquilo que e poste -ri or aim pre s sao e a rite r ior a 0 em pacota m e nto dos im p re ssos:corte s, re file , aplicacao de ve rnize s e revestim entos, gram pea-m ento, encadem acao e tc.Se gue -i'e um de talhamento m aior do fluxo, com os dive rsospasse s ate a coriclusao do produto final. E le tom a com o re te -rerrcia 0 offse t, m as de forma ge ral ade qua-se aos de rnais pro -ce ssos mais utilizados.4Qs e lem entos assinalados com (*) sa o

    -~aque le s opcionais, de acordo com a situacao de proje~~ .iPRDlETA~O (escrit6rio)

    projeto 9 rficod ia qr ar na ca o e /o u la yo uta r t e f i n a l i z a ~ a Q

    PRE-IMPRESSAO(bi.6)

    \ '

    IIIt, D i g it a li z a < ; 3 0 de image ns , E di ca o d e ir na qe ns *, P ro ves de alta resolucao para 0 c lien te Gera~ao de fotolitosRevela,ao des fotolitos, Proves dos fotolitos

    IMPRESsAo [grafica) ,IIIt , I~onta ge m da m at riz e i m pcsicao de pagi nas, G ra v ~~ .' ic d a s m a t ri zs s R e ve l a~ ao d e s m a tr iz as P ro va s d as m a t rires P ro va s de inpressao

    , I mp r es sa oACABAMEMTO {g.afica ou tercelro$]

    -DobrasRsvestimentos"V"mizes 'RefilesCortes especiais e outros"Encaderna ~ao'Ernpacotamanto

    MAQUINA PLANA E ROTATIVA

    Uma das e sco lhas que se aprese ntam logo no inicio de qual-que r proce sso de pro ducao griifica - e spe cialm ente no proce sso

    No\:6~S. F-UNDAMi :NTAISp(odlJ~ao grMlc a p ar a d es igne rs

    offse t - e se 0 im pre sso se re rodado em m aquina plana ou em( ro tativa . S endo rigo r~ s~ m~ nte tecnica,\maquina plana e aq__uelaimpresso ra cuja matrlz e d lsposta de forma plana e o_tl_~pe l t J _ I 2 2 _ -be m e disf2osto sobre um a base plana, en trando na rnaquina-em folhas sollas. Sao m aquina s u ltrapassadas,.so enccntradas~m grilficas de porte mu i.!Q_Q_~~no\\~s miquinas rotaf/vassao aque las cujo m ecanism o e baseado em cilindros: a m atriz e Pap~o~p-;-;:tados _por cili ndros e todo 0 proce sso e Fatat/va_ e , portanto, incom parave lm ente m ais rapido '., A le rn disso, com oha m enos im pacto durante 0 proce sso, as rnaquin as rotativas te rnm a io r d u ra b il id a de .No entanto, no dia-a-dia , nao e e sta a c e pcao e mine nte me ntete cnica que se da a este s te rm os. quando de signe rs, produto -re s e graficos usam e stas expr e ssces, na ve rdade e stao se re fe -rindo basicamente ao m odo com o 0 pape l e ntra na rnaquina, e

    - I\ n~o ao mecanismo atr ave s do qual se da a impre ssao.\Na me-) quina plana, 0 pape l entra ja cortado em folhas sO ltas\ e n-I quao_tQ_g\,le . oa\.rotat/va e le e ntra de form a ~ontfn~m bob ..!_:-\ lJ. il l. , Esta dis tincao e basica porque envolve dive rsas caracte rls-'-.- ~ticas que atuam dire tam ente no resultado do trabalho.Se ra com este s dois significados que e starem os empregandoe ste s te rill 0s ne ste traba Ih 0, e xce to qua ndo in d i cado 0 0p os to .Outra fo rm a de dife re nciar o s dois m e canismos se ria falar emmequines de folha e mequines de bobins - [ ar qo e s r es tr ito s,porem , ao pessoal qr a fico. A este assunto vo lt ar e rnos a fre nte ,no tcpico destinado ao offse t.

    TRAt;O, RETiCULA E MElD-TOMEm urn de senho animado ou em hist6 rias em quadrinhos, ospe rson agen sed e rn a is e lem en tos visu a is ge ral m ente te rn se u scontornos de lim itados por traces. que sao pre enchidos por co-rres chapadas (uniform e s, sem var iaco e s). No entanto, no nosso(dia-a-dia, nao e assim que vemos as coisas. \Em ve z de tras:os,~_ee rcebemos 0 lim ite dos e lem entos visuais por varia~oes de tons

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    N O ~O E ;S F U ND A MF . .N T AI S

    E7N O ~O E .S f U NL lA M E. N TA ~ S

    p 'r od u( .. .a o g rM i c; :t p a r a d e si gn e rsmar l na o lf ve ir e ; 2A6 ,2 (100

    (os meios-tons) - se jam e le s abiupros (quando ha um grande con-traste entre os e lem entos) ou tenue s (com o no caso das sornb ras,por e xem plo). Da mesm a forma , nao vemos as co isas "pre enchi-das" por core s ch apadas, m as si m por core s reple tas de m e ios-tons. ",Assirn, pe rceb em os as im agens ao nosso redor nao atrave s decore s e trace s, m as a trave s de m e ios-tons - que nos dao a pe r-cepr;ao das luze s e d as som bras, d as textu ras. da profu nd idadeetc. E a dife r e rica e ntre um a fo tografia e uma de senho sim ple sfe .ito com esfe rogrMica : na foto , as form as sao de finidas por

    rneios-tons: no de senho , por trace s e pe lasEXEMPLOS DE IMAGEM

    A TRAI: ;O E EM ~1E IO-TOM core s que os pre enchem . Na fo to , dizem osque ha um a imagem em melo-tom; no de -senho , temos uma imagem a treco.No entanto, nao e ta o sim ple s re prod uzirestes metes-tons num impre sso . Para que~/~i ~s o s ej a p os si ve l, e preciso decompor e ste sm e ios-tons em peque nos pontos que , varl-;ando de tam anho e de cor, m isturam -se emnossa visao (por que sao pequenos). Porco nta de sta m istu ra D tica,e ste s peq uenospontos sim ulam uma variacao natura l da core , asslrn, tarnbe rn sim ulam 0 aspe cto "na-tu ral" das form as que e stao se ndo repro-

    duzidas. E ste s pontos saO organizados num a rede , denom inadareticula (ou se ja, u rna pe q uena rede ). A ss i m, os me ios-tons saoobtidos na lm pre ssao atrave s do uso de re tfcu las.M u i tos p roce ssos 9 r aficos uti liz a m re ticu Ias - com 0 0 offse t, arotogravura e a irnpre ssao digital - e , assirn, te m com o re produ-zir i magens fotogrMi cas co m bastante re a lism o. Se uti liza rm osum a lente de aum ento (ou um conta-fios, que e o instrum entoqu e 05 profissionais usam para isso), ve rem os que trata-se deu rna si m p ie s si IIIu Iac;ao , obtid a a trave s dos pan tos da re tfcu la.Outros proce ssos, por q u e stfie s te c noloqicas, n ao tem como re -

    coma re produzir pontos tao pe quenos e , por isso , nao tsm comosim ular o s m e i os -t on s. E 0 caso da se rigrafia (na maior partedas veze s), d a flexografia e do corte e le tronico . A plotte r dejato de tinta e urncase a parte : em bora utilize pontos peque -nos, seu mete-torn 56 e s a tisf ato rio quando obse rvado a umace rta distancia, de vido it b a ixa re s olucao do proce s s o e le tr oni-c o u ti li za d o.Quando nao utilizamos m e io-tom , tem cs um a impresstio a treco.

    ( 0 tra\o e a proprie dad e de tod o e le Qle nto i!" !!.l2.re ssoqu ~f.9rm a-.s!2.l?or u~ Lin.ica tinta e , portanto, por um a unica cor fislca: nao

    \ ha m e io-tom algum . Por exemplo : 0$ grande s jornais, que sao im -,I p re s so sn o p ro c ~o o ff se ~ ti li zam trsco p ar a a .. J. .! !l _P 0 ss ao d o s t e x-l'....cos (com a tinta p re ta ) e metes-tons para a s fo tos.Nas fo tos em pre to-e -b ranco , e ste s m e ios-tons sao formadosapenas com a tinta pre ta. Nas fo tos co loridas, sao usadas ou-tras tintas que , na nossa visao , parecem se m istura r atrave s dasre ticu las. Cad a u rna de s tas ti n tas e im pre ss a s e pa r ada m en te(ainda que uma logo de pois da outra, na m esilla rnaquina). Istosignifica que um impre sso que possu i m ais deurna cor fo i, emrealidade, impressa mais de uma vez. Mas voltarem os a isso nocapitulo sob re cor e m eios-tons.

    FOTOGRAVURA E FOTOL ITOrI A m aior flarte _dos_w _oce s~Q.L!ie im pre ss~o ne ce ssita de um a m i\--_. triz fisica a ra re a lizar as c0[2i a 5 '( e n q u a n to outros uti Iiza m "rn a-

    trize s virtua is" ). P ara ~ Rroq_L JS ~.Q _d es~a m atriz fisic a, a pro ce di-...m ento ainda Illais u tiliz ado ~ a fotogmvuraJ Este te rm o se r e -fe re a todos o s proce ssos usados para a qe racao de m atrize s ouparte s de las atrave s da qr a vacao da imagem numa supe rficie\ u tilizando-se e leme ntos quim icos sob a a~ao da luz.~~gravu ra nece ssita de um e lem ento gue funcione com o urnae s e cie de "m ascara" justamente__flEa libe rar ou "e sconde r" a

    'C lu z. E sta "m ascara" e colocada sob re a supe rficie que se rvir acomo rnatriz, que e fotosse nsive l (au se ja , se nsive l it lu z) ... .

    ")~b a luz, a "mascara" expoe algumas are as e e sconde outras,'-"

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    para que sofram ou nao a acao da luz combinada com as subs-tancias qulm lcas. Em alguns process o s, as areas e xpostas ficam9 ravada spa ra a tra ir 0 u con te r as ti n L as e re prod uzi r aq ue la im a -gem . Em outros, se d a ju st ament e 0 oposto: ser ao as are as naoexpostas que se rao qr avadas.

    ",p e s t' l_ f_Qrm a , _~ s ta " rna s J: . a[ a :' -d . e .t e r-m - i. t: la -L la -m ,a ! (l z_ aS a r e a s ue re -

    ;' c eb e ra o ti nL as e a ss im r ~[ ;1 ro dL Jz ir ilQ _N _e le m ~ll !. .. os g rti fi co s g ~a nd o-( da im pre ssao. ~a m ascar~9!!"alm ente fe i~a ~um piastico de ,n~

    m jnado ace tato , e cham ada de fotolito no processo offse t e sirn-,~ pY esm e nte d e [ilme em _outro~o ce sso s de im pre ssao\o fotolito e sempre form ado par are as pre tas (para im pedir aom ax im 0 a passa gem da luz) e outras vazadas (trans pare nte s, parape rm itir a passagem ) Ele e assim m esmo quando a lrnpressao se rarea Iizada em qua Iq ue r ou tra cor que n ao se ]a 0 pre to , pa is 0 qu edara a cor ao impre ssa se ra a tinta u tilizada, e nao 0 fotolito ou am atriz de le re sultants. P or isso, e pre cise um fotolito para cadau ma das tintas utilizadas no im presso, assim com o tarnbe rn e ne -ce ssaria uma m atriz para cada um a de las.rIQ f.Q_tolitQ_lem a~as e sta funcao de "mascara" p_a~gr~-

    t~a m atriz, pode ndo em tese se r de scartado apos esta_ eta-,! pa. No e nta nto, e Ie_se raJ m ente e preservad 0 pa ra u m a even~

    t~aL__g__r:_a~ao d e nova m atriz em caso de pro~ao de um a ti_:r__ ~ ge m ~_6 st_e rior d a q u e le im pre ss o ,I

    Ate m eados dos ano s 1990, os fotolitos e ram produzidos porproce sso fotogratico e montagem m anual, e ncare ce ndo muitoo custo final de s trabalhos. D e sde a substituir ao po r rne todo se l e tro riicos, e le tem sofrido um a se nsive l queda nos pre ccs.Naque le s im pressos que ' incluem apenas corpo de te xto e pe que -nos grafis rnos - co m 0 a m a i0ria d os I ivros, po r e x em pi 0 = , 0fo tol ito em ace ta doe m u i tas veze s su b sti tu f do por u m a solucaobern mais e con6m ica e e ficien te : a irnpre ssao a lase r sobre (emo rde m de cre sce nte de qu alidad e) pa pe l p olie ste r e spe cffico (0 cha-mado /aserfilm), tra nspare ricia o u p ape l v ege ta l d e b aix a gram atu ra.o re su ltado 56 e satisfatorio , todavia , para layouts com as lirnita-

    NO ,, ) ": OU. t = : UN D AME .N T Ar $

    d . ao g rM ic (J p ar a d es ig ne rSpro Uyd da a falta de uniform idade e de nsidade dac. :6e s citadas acirna. a

    im pre ssa o a lase r.e c oh se que n te rn e nt e 0 fotolito, est a se ndoA fotogravura, . . . ,-- -----;:;d ativa m ente su bsti tu fda po r rocessos Iilform a llza d a s de 9 ra-

    ~- d matrize s: o s sis_temas DTP (direct-to-f2./ate) e CTPva~ao e ~ _-C--;;;;;;:t-;;::;'o-press>J A mbo s produze m. as m a~rize s utilizando~ d lase r a artir dos dados e nvlados d lre tam ente ~fe rxes e I_M guivo de com Qutador fQ rn~ .f ido p_e lo designe r. O s processosde im pre ssilo digita is, por sua ve z, nao ne cess.tarn de fotolitos,ji i que suas rnatrize s sao virtuais, e nao ffsicas - nao pre cisando,assirn. de "mascara" algum a para a sua producao.-_-::~ __-~ (7 ('(' r II' (Y cli1j1 j !31~~ /"1/1( .,_A rssolucao de urna imagem no compu tador e de finida pe launidade DPf ( qu e s ig ni fi ca dots per inch, ou pontos por po!__e, -gada). Todavia , nos foto litos, a roso lucao depende ainda de u rnaoutra proprie dade , expressa em LPI (lines per inch, ou linhaspot po/egada). E,@ se re fe re 11 fre qusncia dos pontos que for-m am as re tfculas: quanta maio r a fre que ncia de le s (ou se ja ,quanta m aior a line atura), m enore s os pontos e mais bem si-m ulados se r ao os m e ios-tons. Em contra partida, quanta m enora L P I , pontos maiore s e em m enor nC im ero formam as re ticulas- de forma que se tornam mais visfve is a olho nu e resultamn um a sirnu la ca o m ais de ficie nte dos m eios-tons. Em bora este jacada ve z mais em de suso, de vido ao uso de so ftware s em in-g le s , t ar nb e rn e usada a medida LPC (linhas par centimetro).A atribui~ao de de finir a lineatu ra do fotolito pode se r do b irode pre -i m p re ssaoOU d o d eS ig ne r,. de pe nde ndo do

    LH,EATURAS MA1S COMUNS E EQU IVALENCIA ENTRE LPI E LPC

    Ita 20 25 30 34 40 44 48 54 60 70 80 100 120form ata do a rq u i-v gue esta sendo forne cido ao b iro. No caso de arquivos abe r-to s, se ra 0 pr6prio b iro quem a de finlr a . No caso de arqu ivosfe chados, c'ab e ao de signe r de fini-Ia , quando do fe cham entodo arquivo (sob re a de flnicao de arquivos sbertos au fechados,

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    NDt;:j)r:S I=UNgl\MENTAISmari na o ll ve ir a : lAB.200Q.

    (ve r ca p itu 10 S Ob re p r e-i rn pr e ss a o) L H a do is f a te re s basicos pa r a" a de te rm inar;:a o da line atu ra: 0 papel utilizado (quanto m als ab.iQ l_:.'_ ent e, m e no r d ~v e se r a l lr re a t u r a, po~tos muilo pegue_nos e proxim os pode rao "e slourar" pe lo exe e sso de tinta ab sor ,~.' consu lte 0 capitulo sob re pape l) e 0 equ ipamen to dispo.nive l no b iro . Este , pDr sua vez, de ve se r 0 p ri nc ip al e o ns ul ta dopara 0 e stabe le cim ento da line aL ura corre ta-\,A re lar;:ao entre DPI - que e a m edida que de fine a re so lur;:ao dasim agens nos arqu ivos inform atizados - e LP I e de 2:1. Isso signJ-fica que a re so lur;:ao da im agem em DPI deve se r sem pre 0 do -_bro da L~AsSim , se um proje to se ra foto litado em 133 LP I, are so lu

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    NO

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    NO,O> S FUNDAMENTAl S I~ NO,OE S f UNDAMENTAl Smarina ol iv eira : 2AB,2000 30 g rM ic a p ar a designerSprodo,. d f a que ap o s a dobra , e las tenham a se quencia(lia trlz e arm I _ _ ,

    I~~' ~d -. - do com a sua numer acao. Este processo e , eme ta\ e acor _ , .~__!c"_--f-d montador da chapa e e re aliza do na grafl-I uma tare a 0 /9 e ra , d a"cR ap a.e g r avada dig ital m e n te (proce sso s DTP" Quan 0 , . _, I'ca. to- la te e CTP / com pute r-to-press), a impo srcao e re a I:dlrect- P '. D u alq ue r fo rm a, nao e

    I tronicamente via software . e qzada e e '.re spo nsab ilid ade do de Signe r.um ad . M que ve nha a re ce -aberto e formato fecha o. e smo __Forma 0__z . _ - ~ ~ b t, e nao dobra-~ I re r proje to e Impre sso a er 0 - _ _~.b e r dobras, qua ql __ . _ _

    ~~ m esma m ane ir a , as p aqinas de um livre ou de urna rev ista sao im pre ssas lado a lado, abe rtas, se ndo dobra~as e c~r-

    . f do 0 cade rn o . A e stas dim e n s o e stadas poste rIO rm e nte , ormanue 0 im pre sso possu i se m esta r do b r ado da-se 0 nom e de = .:ato sberto.A ssim , par e xe mp lo , 0 miolo de um livro que te ralargu ra de 15 e rn quando fechado tem 30 e rn no formato abe r-to - as 15 em eorre spondem a largura de se u formato fechado(que se ra se u form ato final). Para e ncontrar 0 fo rm ato ab ert:da capa deste m e sm o livro, e preciso somar a e ste s 30 em (largura da capa mais a contracapa) ainda a largura da lom badae adas ore lhas, se e le as tive r. A de fini

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    MEW TOr... E. (OF!.

    produ~ao grMlc:a p a r.a designef5arina ohvelra 2AB,2000

    Meio-tom e cor que as m onocrom~as podem se r tanto a tr a co quanta em rn eio-tom~i~nc;:a e que , no prime iro caso, nao h a ve ra g ra da c; :a o-a l9 u rna da cor dati n ta: e I a se ra im p re ssa e xa ta m en te no to rnda tinta (a final. .. nao ha meio- tom!) .

    IMPRESSAO EM P&S E MONOCROMIA IMPRESSAO A CORESComo obse rvam os no 'ca pitu 10 anterior, e atrave s da reticu Iaque se ge ram as dive rsos tons de cinza na . -t b. S rmpressocs em pre -o-e- ranco . Um Impre ssa em P__& B _, .d . .. -- o~o e p ro du _z Jd .o c om D us aetintas de diversas gradaroes de cl . -____ _ " ' e Clnza , m as sirnplesrnerits atra-

    ves 9 0 usa de um a unica tint;--no caso, 0 preto._ 0 que de te r-mina 0 _c!nza _que vem os e aquantidade e a tamanho dospontos pre tos im pre ssos no pa-pe/.

    DEMONSTRA\;AO DE VISUALIZAi;AoDA F IGURA EM RET iCULA

    MaS, a~ d ~ ~ ro _d uz ir ~ i2 _s :J;Q ns d e urna m esm a tinta (ou se ja ,de urna mesma cor), a reticula e utiliz ada para s!.mular misturasde tintas, produzindo entao outras core s a le rn daque las d a s pro-- - - - - _p ria s ti nta s u ti liz ad as . E este 0 p ri n crp iO Cr a i m p re s sao cham adade colorida._ . -Para sirnular as dive rsas core s, os proce ssos qraficos m ais u tili-zados nao usam um a tinta para cada cor, mas apenas a lgum astintas de core s dife rente s (em ge ra l qua tro , m as a s v ez es m ais ).Porem, e sta s tin ta s nao sao m isturadas fisicam ente um as comas outras: a m istura e s im u la da o ti ca m en te , atraves da "confu-sao" provocada em ncssa vista pe lo s d ive rso s ponto s pe que nino se de core s dife rente s. Quando os vemos, e le s nao pare cem pen-tos, mas m e ios-tons que form am em nossa vis ao c ore s dife re n-te s das core s das tintas utilizadas.

    Com um a re ticu la m ais fechada(ou se ja, com mais e maiore spontos), sao obtidos 05 cinzasm ais e scuros, ate chegar ao pre -to . ~.: are a~ to tal m ente em pre -to, por sua vez; nao uti lizam re -ticu las, porque na a sao, em~

    A esqu d f - " - ' m e.io-tom , m as t,rar.o , - au se J'a , .er a Igura em meio-tom e il dlreita .,.a mesma flgura visualizada em reticula a t rn ta EO aplicada uniformemen,, , te , sem yariacces. J a com um ar~lcula m ais ab e rta (ou seja com m enos .t -.. ' e m enore s pontos)emo_:.__os cinzas mais clar os , Ete chegar ao branco (ou s 'papel tl d _) ,. / _ ---- ou a cor dou Irza 0, quee; justarnente, a a lfsenC:ia -< .fe ' t in ta .

    H _ a im pre ssos que tam bern s~ -~ i~iza~; ~~ a tinta s6 m as ue;ao azu lados, 0 u ave rme lhados e assim por dia nte . Ne ste s ~a-as, em vez de se utilizar de tinta pre ta usou t. .' -se au ra cor - comseus metes-tons ob tidos da m esm a f .d ' o rm a, ou seja, co m 0 use reticulas Todos e le s sa _ '. ao-IJJP-!locro[l7las - ou seja ~-5--na 5 _q l;la is 5 _e _u j.u _iz ou u ma u nic ;- -U nta . M as e ' ~ - -....____ pre ciso bbse rvir

    1m ag ine a fo to imp re ssa de u m rosto se n ao h ouve sse 0 re cu rs oda re ticula ... Quantas tintas de core s dife rente s se riam nece ssti-rias para reproduzir todos as me ios-tons que tern urn rosto?Como cada tinta e im pre ssa iso ladam ente , quantas lrnpr e s s oe sseriam necessaries? 0 us o da re ticula b aixa as custos, aqiliz a ai~pre ssao e torna possive l e sta lrnpressao colotide. Ou se]a: usa-se quatro tintas, par e xemplo , para produzir todas as dem ais -e e stas outr as sao apenas simuladas pe la re ticu la. A ssim , saofe itas qua tro impre ssoe s sob re a m esmo pape l I'" e la s s im u la mde zenas au ce nte r-as de outras core s. Um a boa form a de ve rifi-ca r isso e num outdoor, que em ge ral usa re ticulas com poritesmuito grande s (pais e fe ito para se r visto de lange ): ob se rvebem de pe rto um deste s cartaze s co loridos e voce ve ra c1ara-me nte com o funciona a re tfcu la.

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    M ErO T OM E C O.R M E,IO TO~,,1 E. COR

    d . -10 g rM icGI par t) d es igne rspro u,m ari n a o li ve lr a : 2 AB ~2 00 0Policromi.a "core s") po ssfve is de se r e rn obtidas com a m istur a daque las co-re s de se le

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    MEI O TOM ECORmarina o l i ve ir a lAB,2000

    ME. IO T OM . E cos

    pressao que contam h oje com processes de produ~ao dis poril-veis no mercado - ambos, pcrern. patenteados e de custo maisalto- A primeira delas e a chamado l li tema HiLCo/gr, que acres-cenb'l~~s cores de sele~ao as quatro da escala Euro~

    . "- . - ..---~ - -vermelho, 0 verde e 0 azul vio le ta - ,Es tas tres cores visam, justa-=;ul~~ das cores com 0 acr escirno des-tas tres tonalidades, que se assemelham as cores de selecao daescala RGB. 0 sistema, implementado pela empresa Scitex, s6pode ser apl icado, porern. a partir de equipamentos especificospara a pr cducao de seus sete rotolitus e para a impr es sao uti li -zando a cham ada reticule estocastica (ver rnais 1 1 frente).A outra escala disponfvel - mas ainda rara no Brasil - e .2 PqptoneHexachrome (au Hexacromia Pan tone), Iancad a pela empre-sa Pantone em 1995 e patenteada par e la . Esla esc. a1a.SJO_.1!. t: il lzade dois tons bastante saturados de laran~erde~ ao 19d_~d?cian, do magenta, do amarelo e do preto. Sua vantagem e queela gera Eores~viva-Zes e,po;t~ rnais cores de selec;:ao,

    ' - - - - '.el-G:.d.uz--tons que a esc~!TLCD.ro-Q-9~an~ari Suauttlizacao. todavia, requer um custo maior (sao seis tintas; seisimpressoesl) e e , por isso, indicada atualmente apenas para im-p ressos de a Ito lu xo au pro ietos muito es peciais.R ET icU LA E ST OC ASTIC AA~yroo-.Cetfcula,_es.tamos Dosr:ete_rjndo_p_e.rmanen-t~~I~te neste tr~balho a trama de ponlQ-S. !TIajorita~te utili-za,~La. Este'tipo de trama se b as eia n ur na estrutura fixa que distribui

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    t .AE. IOTOM E C:O~MElD TOM E C OR

    produ~ao gra fi ca p ar a d es i. gn er sarina ohveira = 2AB,2000

    co lorida s: _i!_(:lro ~_ur;ao do s to n~ n_50 por po _nto s organiza do ~ ge -ometr icamen te num a pe quena re de , ma s clis_tdbJ.li .dQLde rna-~JLilLe ntem e.rLt.e.__a1e.'al6r-ia,_c_OJl_ ens a n d_o.ose__Q_ aL a s taudo-se de a co r d 0 co~o to m de _ c ,? r - aLm . e j ,@ . .d_ o .Ass iIII lu n c iona are tfc u la e sto c as ti.c a, COIll 0 ad icion aI qu e seus pen tos sao m i-croscopreos, variando de 7 a 4 0 rn lte s i rn os d e m il il ll et ro s. 0 ter-m 0 freqiJencia modulada d a entase, justa m en te , ao fa to dequ e os pontos nao se organizam geom e tricame nte , mas simmodularmente.

    J 'a qualque r cor que nao se ja impre ssa a partir da comb ina-se , . 'fr ;i lo d as tintes cian, m agenta, amare lo e pre to . No rneio g~ a 1-co , 0 vermelho e um a cor e special quando irnpresso co m tint ave rm e lha , assirn com o urn de te rm inado tom de arnarelo qu enao se j a aq ue le da e scala, 0u 0 verde , 0 I llas, 0 do urado e tc.Ha griifitas que cab ram um pequeno acre scirno pe lo uso decores especiais, justame nte porque e las saem do padrao. r eque~rendo um trabalho adicional. P rim e iram ente , a im pre ssora te rade se r lavada e specialm ente para re ceb e r a nova tinta e, ao fimda impre ssao, lavada novame nte para re tira-!a. Tal nao ocorrecom as tintas das core s de se le o;:ao, pois e las sao utilizadas su-ce ss iva m ente e m dive rsos trabalhos, ja que sao padr onizadas.E, e rn seg undo ILlga r, po rq Lie a 9 rafica te r a de adq u i ri r a ti n tadaque la cor e spe cifica ou produzi-Ia atrave s cia m istura de ou-tra s tinta s. T od av ia , 0 acr e sclrno cob rado nao e alto , se ndo com -pative l com 0 beneficio alrnejado.

    \ M as em quais sltuacces u tiliza mo s co re s e spe ciais? E m prim eirolugar, quando que rem os urn im pre sso que lenha core s mas dis-pornos de urn orcarnento baixo . Um a policrom ia faz com quetodos os custos de pr e -irnpr e s sao e irnpre s sa o ( ex ce to 0 papel)se ja m mu Iti p licados por qu a tro , por se rem quatro as c~ re s d ae sca Ia. A f i n a I, co moo bse rvado ante rio rmente , cada tl n ta re -

    . - ado - e Lim im pre sso emre senta uma rmpr e s s ao em s e p a rpolicrom ia re ceb e , na re alidade , qua tro lm pre ssce s (com qua-tro fo lo litos e quatro m atrize s). Em vez disso , opta-se por ape -nas duas ou tr e s core s, b arate ando as custos. Pode -se ob te r re -sultados tor rnida ve is de sta form a.Podemos entao re alizar um cartaz azul-clare e laranja mais oum e n as pe l a m e ta d e dos cu stos. Em vez de uti Iizarmos a e scalapara si m u Ia r e stas co re s, 5 im pi e sm en te se r ao uti Iizada~ apen asd u as ti ntas: urn a azu I-clara e ou tra la ra n ja . Tem -se , ass: rn, a p e -nas duas impre ss

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    MEI O TOM E COp. ,

    marlna oliveira; 2AS,2000

    ne ce ssidade de um a quinta im pre ssao E quando se. . usa a cor e spe -cial, e m a di~ ao a s quatro da plicrom ia , para 0 alcance de urna co rim po sslve l d e se r obtida atraves das core s de se le fao . E a caso dascores metalicas e fosfore scente s. D esta form a ale m da i ~. ' a 1m pre ssao.do C lan, do m agenta , do am are lo e do pre to , e feita urna quintaI mp re ,,s ..s ao u tiliz an do -s e d a tin ta n a c or d es eja da .Normalmen te , nao se u tiliza m eio-tom para a m istura otica co mcore s e spe ciais, dada a dificu ldade de se pre cisa r 0 resultadoque se ra ob tido . 0 que e xa tam ente re su lta ria da combinas:aode 60% d e po nto s impresses com tinta lilas e 300L I'. 70 mpressoscom trnta te rraco ta ... ? Na o hii e scala para isso - justa rne nte por-qu e e s tas n ao sao core s b asicas den en h u rna esca I a d i spo n I ve l(p o r isso sao core s especiais - ; na 0 c o r es de seJe}:ifo).A m aioria dos proce ssos e le trogrM icos nao traba lha na p 'to, ra rca,com core s e spe cia is, m as apena s com as core s de se le s:ao . Emgera l , estes e qU ipam ento s u tiliza m as quatro tintas da e sca laE uropa au , 0 qu e e m ais ra re , as se is da He xacrom ia Pantone .C OR ES N OS P RO CESSO S SEM P OLIC ROM IAEmbo r a 0 usa de re ticu lagem se ja um re curso pode roso , algunsproce ssos de Im ~re ssao nao te rn com o utiliza-Io para a sim ulas:aode novas core s. E 0 caso do corte e le tr6n ie o e da rna lor parle de se quipam entos disponlve is no B rasil de rle xografia e de se rigra fia .Ne ste s proce sse s. portanto , a cor que se ra im pre ssa e exa ta -m e nte a cor que a tinta possu i. P ara um a nova cor e necessa r iaa aplicacao de um a nova tinta - ou se ja , cada cor repre se ntane ce ssariam e nte um a nova irnpressao A s m aquinas 'de fle xo-gra fia , por exem plo , ja sao pre par-adas para re aliza r o ito im -pre ssi5e s suce ssivas, cada urna com um a tinta dife re nte . Assim ,o im pre sso pode te r ao m en as o ito V enia s :oe s c ro m ati ca sE i mportante nota r que , te oricam ente , as equ iparnentos em fle xoe e rn se rigra fia pe rm ite m 0 usa de re tfcu las. Todavia, na m aiorparte das ve ze s e ste re curso 56 pode se r aprove itado para re t l.

    MEIO TOM E: CORd ,0 9 r af ic a p ar a d es igne r spro U~(

    cu laS de pontos r ela tivarnente grande s, vis ive is a o lho nu . Suautilizas:aO para a s i rnu lacao de m e io-tom e de ficienJe , quandonao im posslve l - exce to quando vistas a grande s d is tan ci a s .Neste cas c, a re ticula consiste m uito rnais num e lem e nto a tra-~o do que propriarnente de m e io-tom . H a e quipam entos emf le x o e s e ri gr af ia dispcniveis no B rasil com tecnoiogia de u ltim age ra~ao , possib ilitando m e ios-tons de boa qualidade - no en-tanto , sua ofe rta airida e pe quena e , na m aior parte da s v ez es ,ade quada para trab alhos multo e specificos e a precos altos.

    E SP EC IF IC A~A O D AS C OR ES E SP EC IA ISCo m o vi rn o s, para e spe cific a r as co re s de escala, ba sta dis po rde urria copia im pre ssa da escala Europa. N o case das core se spe ciais, todavia, a proce dim ento e dife re nte , visto que e lasnao sao forrnadas par re ticu las. E pre cise , pore rn, que a grM ica saibae xatam ente qua l a cor a se r im pre ssa , tendo algum a re fe renciafo rne cid a pe lo d esig ne r. H a qu atro fo rrna s d e faz e-to :

    - 07. Uso do cstsloqo do fabricante de tintas: E o p ro ce d im e nt ornais seguro , m as e tambern 0 que da rne nos ops:6 e s de core s.O s fabricante s de tintas para irnpre ssao as produzem nas core sde se le );ao e tarnbe rn em algum as outras core s e spe cia is, sendotbdas e las reunidas nurn ca taloqo ofe re e ido a seus cliente s (asgr< iricas). De sta form a, b asta consultar e ste ca taloqo e ide ntifi-ca r 0ccdlqo de urna de te rrninada cor. A grafie a adquir e a tintae a aplica na irnpre ssao , nao have ndo a principio m aior posslb l-lidade de e rro .

    ' . 02. Uso da escaJa Pantone: E ste s er ia 0 m e lh or p ro ce dim e ntono caso do uso do offse t, caso tive sse rncs situacoe s ide a is. E stae sc a Ia e pa ten te ad a pe la em p re sa norte -a rne ri ca n a de m e s m onorne e 'u tilizada m undia lm ente . E la se base ia em 14 tin ta s ( in -clu indo a pre ta e a b ranca), que produzem 1012 to ns d ife re n-te s, consultadas a tr ave s de cata lo qcs que \aQ... .ispo nfve ls pa racompra (no B rasil, sao poucos os im portadore s). A s core s saoob tidas a trave s da rnlstu ra das tintas b a sicas, rnistu ras e stas

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    MEIO TOM E. CORmarina c lt ve fr a ; lAB,2000

    compradas ja prontas ou realizadas pela grafica seguindo rigo-rosamente as proporcoes indicadas pelo catalo qo. As tintas saoproduzidas sob licenciamento da Pantone, que faz urn controlerigido e peri6dico de sua qualidade, essencial para que as coresimpressas sejarn fieis aquelas do cat alo qo e que tcr arn tomadascomo i"eferencia pelo des iqn er. Dai nasce 0 problema: como suadema~da e bern menor do que a das tintas das cores de selecaoda escala Europa e como as tintas Pantone sao um pouco maiscaras (porque pagam royalties), e comum que elas nao estejampresentes nos estoques das griificas. Muitas vezes. a saida en-contrada para que 0 prazo seja cumprido e 0 trabalho nad sejaencarecido e a tentativa de obtencao da cor Pantone atraves damistura de cores de seleo;:ao (0 que dificilmente reproduz fiel-mente' as tons almejados). Isto e pratica corrente em griifica'spequenas e nao tao diflcil em griificas medias. Desta forma, 0uso da escala Pantone como referericia em trabalhos realizadosnestas qr aficas s6 e recomendado se houver um rigido acompa-nhamento por parte do designer ou do produtor: e preciso es-tar presente no momento em que a tinta sera colocada na rna-quina para certificar-se que esta c.orreta ou, ao menos, estarpresente quando da mistura das cores, tentando obter a maiorf ide Iidade poss lvel a refer e nci a do ca taloga, Estes cu idados n aoinviabilizam 0 uso da escala Pantone, mas sao essenciais paraque este uso Iaca sen t ido.03. Usa da escala Europa para mistura de tintes: Talvez sejaeste 0 procedimento mais comum no Brasil: 0 designer indica acor da tinta que deseja a partir da escala Europa impressa e 0gr2ifico mistura as tintas das cores de sele~ao ate alcanca-Ia (to-das as graficas dispoem de urna copla da escala Europa). Comoa escol ha fa i feita a pa rti r da prop ria escala e, d esta forma, acor escolhida nasce justamente da mistura daquelas cores queserao utilizadas pelo oper ador , 0 resultado tem gran des chancesde ser sa tisfat6ri o. Ale m disso, a pro p r ia experi eric!a do grMicocom as cores de s elecao tende a favorecer 0 encontro da cor.No entanto, tal so e acori se lhave! havendo acompanhamento

    , [produyav Y"T

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    M E IO TOM f COR

    u~~J_a_q_Q.LQQ_pap~ tera duasJ .r:Qpressoes e (~_outr_o__ilEenasuma.Com cer teza, ser ao u tilizadas cores especiais, e nao cores de sele~ao._Outros exemplos: -7/0 (le-se "um barra zero") - Impressao de uma cor numa facee nenhurna impressao no verso da folha. E uma monocromia deurna face so. Um cartaz em preto-e-branco, por exemplo.2/0 ("dais barr a zero") - lmpressao de duas cores numa face enenhuma impressao no verso. Seria 0 caso da capa de um livre queutiliza-se tintas nas cores azul e laranja, e mais nenhuma outra.3/3 ( "tres barra tr es") - lrnpressao dos dois tados da folha, comutilizacao de tres (ores. Neste caso, e ate possivel que estejam sen-do utilizadas cores de selecao, exceto 0 preto, obtendo-se outrascores atraves de retfculas. 0 resu Itado nao sera urna policromia,mas pode ser plenamente satisfat6rio, dependendo do projeto.4/7 ( "quatro barra urn") - lrnpressao de quatro cores nurnaface e de apenas uma cor no verso. Ha muitos folhetos e encartesassirn: a frente e em policromia e 0 verso, com mais texto, emp reto-e-branco.4/4 - lmpressao de ambas as faces em quatro cores. E a policromiacom pleta, nas duas faces. Grande parte das revistas e assim.5/4 - lrnpressao de uma face em cinco cores e 0 ver so em quatro.Isto e relativamente comum em pequenas pecas promocionais degrandes empresas. Ambas as faces saO em policromia, mas a frenteleva urna quinta irnpressao _ c omo 0 dourado, ou 0 coral -, comofator de diferenciacao. Logicamente, se esta cor for passlvel de serobtid a atraves da escala, a quinta irnpressao e um mere desperdf cio.

    FATORES QUE COMPROMETEM AFIDELIDADE DAS CORES

    ,Ha~~-o~os fat~!es q~e_f2Q9JW1-...f.2m p'r~fidel id_ad ed~_impressao com rel~o;: ao a s cor_e_sque fara~ecifica~as~e-guem-se quatro destes Iatores po r serern Q~S mars fraquentes,

    MEIO TOM i!. COR.

    sendo 0 primeiro deles a~J_ge.@s:a9j~ !.otQlitps (e de res-'pon sabilid aae-Goae-sTgr ;;r) e .Q}_ dempis dura~te a i~pre5sao:N30 c on ve rs so [! !1 _r a_ a escala E~: Trata-se, infelizmente, deu~~_bJ~m;- muito Jre_qu-~i5.._YJ-!sadQ_p_9LcJg_sateo~ao oudesi nfoLlllao;ful_p.Q( g.9 r te ~d_()~~s_lgD.er . Co mo observado ante ri -c:r~e, os programas de computador trabalham com a escalaRGB, objetlvando a vtsuallaacao dos trabalhos em tela. Par isso,e preciso que todas as cores sejam convertidas para a escalaEu 1'0 pa qua n do se visa a im p res saO ind ustri a I. Se tal n ao forrealizado, uma das consequncias pode ser a altera~ao das to-nalidades das cores.Influencia do p_af!el: 0_proprio pjl_p~1 utilizado na _impr essao,es~cialmente..llo_p_rocesso clfset, pode alterar a tonalid_ade dac.Q.G.--Em e tratando de papels coloridos, isto e not6rio no offsete na flexog rafia, pois 5ua s ti n tas nao sao opacas (ao co ntrari 0do que occrre na serigrafia). Todavia, mesmo com faces bran-cas, 0 tipo do papel altera a tonalidade das tintas: papeis muitolisos e brilhosos tendem a tarnar as cores vivazes (e 0 caso dopapel monolucido e, muito mais, do couche), enquanto aque-les mais foscos fazem 0 efe ito oposto (0 sulfite, 0 papel offset).Por isso, todo bom cataloqo de tintas para irnpressao ou escalaimpressa traz as tintas impressas ao me nos num papel mais f os-co e em outro rnais brilhoso. Em algumas cores, a diterenca dosresultados obtidos e enorme. A _unica soluc;:ao para evitar esteproblema e a escolha de papeis adequados a cada projeto au adefini~ao das cores a partir de amostras impressas em papelsemelhante ao que sera utilizado.o carregamento di!_____t[nj'a:omo observamos anteriormente, ainter~etl~io do 9IafLc;;- tern um ~el_i!Ilport~o re suitado~;;vic;:os de impressao. A quanti dade de tinta utilizada tam-be~-po'de alterar a tonalidade d a cor, E'specialmente naspolicromias: urna carga maier de rinta de uma das cores de se-le~ao com certeza atetara todas as cores de eseala do impresso.Assim, ele poder a fiear mais avermelhado ou rnais azul ado, rnais II

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    MEIO TOM ECORmarina o liv eir a ; 2AB,2000 d 1"30 grMica para designerspro uy

    escuro OU mais claro, m ais vivo ou mais discre to. 0 acom pa-n ham ento g rilfico e a obt e ncao de provas de impr e s s ao (ve jat6pico m ais a fren te ) podem definir 0 ca rre ga me nto co rre to ,atr ave s dos ajuste s de rnaquina r ea li za do s p elo g ri if ic o.Instaf2jjifl.e;;f_f}_opro~~o: A~gJJJls.._fl_~ocesso.:>,___S_Q.f!1~f le xo g ra -fia , a seriqrafia manual ou sernlautomatica e, princi; ;~I~e-; :;-te , 0offset , tern c om o g ra nd e c ar ac te ri stic a s ua in sta bili da de . Ou seja:.~....Dslf}e+R-teQde __'Ln}io s_ ~ u nifo rm e, co m pe qu ena s a lt~ r.!ls:6 esd~a suce ssao de imgre sso~para.._a Qutra . i~ to se a ;l i- ca ta m -bern a tonalidade das cores, cuja variacao in trinse ca de ve serIe vada em co nta. Obvi am ente, h a niveis to leraveis p ar a is so : sea variacao for mu ito grande , a ponto de com prome te r 0 traba-Iho, e pre ciso re ajustar a rnaquina durante a irnpressao, com-pensa ndo no tota I da ti r agem a que le s exem pia res "Iavados",b orrados au com carre gamento e xage rado de uma ou outra co rd e s ele ca o.

    Os processos de irnpressaoCLASSIFICAcAO DOS PROCESSOS

    DE ACORDO COM A MATRIZUma das m ane i ras m a~ eficaze s de se ~assific~r os proce ssosd e i mp re ss ao e a partir da formae do tipo de funcionamentod~A .tr_g que cada urn deste s processos utiliza. A ssim , temos

    I c~gLa_l1de s sistemas de irnpr essao:P Ia n og_rafia: r: J ~s groce_ssos pi ancqraf cos, nao ha q ualqu e r re -l e -~o q_u_e_.d.e t .eunine . . . . . . . .rnpressao: __ rnatriz e pla_n_a.f. atraves defe n6menos flsico -qu im icos de repulsao e atracao que os e le -m en to s u tili za do s ( tlntas, aqua) se alojam nas are as gravadaspar~_[_eprE_du

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    os P RO CI ;S .$ OS D E I MP RE SS AOs::: marina ohveira : 2AB~2000suporte. E 0 mesmo principio dos carim bos. A flexografia e a

    P R O CE SS O S D E J MP R ES S AOsistemas proceesos ma;~comuns

    IndigO '" ( elet rojp lanograJia)Imp r e ss sc e l e t r cs t at i ca {p e rmeo/ e l e tr og raf i a}ie tte rse t (re le vo/planogr,afiaJ -Vi-L i tho ' (p lanc- / relevogia f ia )

    : .ftrx:e-...sos bcje em dasu:o p ar a a prodJr;ao j n du st na L d e im~IBW5 P r n c e 5 S C ' S . de ~(p-:oou~.!oqu e r ; ,i Q seconf~f&m exa t . ! .menb! : processcs ee unp-essto. V e - / s frente.

    P r O C l ? . 5 < " - - o : ! ; : i.:kqt.lados i p e "~ pare o! E:era~lIo de proves de Laya(Jt, para etapes e nt er te re s ~ prod"~;~

    tipografia SaO pro-c e ss o s r e le v o- gr ii fi -cos.IEnf_flvogra!{a: Utili-z an do j us ta m en te 0m ecanism o inve rsoa o d a re le vo gra fia ,basElli>~_e nurna.ma-tD Le m b aixo re le vo.O s e lem entos quese rao im pre ssos saoform ados por su lcosem baixo re le vo nam atriz, qu e arrnaze -nam a tinta que se ratransfe rida para 0pape l ou outro su-po rte m ediante pre s-sao. E 0 caso da ro-togravura.f !_Ncessos hibridos -Sao aq ue le s que en-v olve m c om po ne n-te s de siste mas dife -r~nte s, com m atrizprQ _pria d e um d ele sma s ap li c ada .a . jr n -

    p r e s_sa0 R -r6p ri a __ e._ (:lU tro . E m 9 e r a I r efe re m - se a 12 qu i pa m e n to s 0 ute cnologias m uito e specfficos - algu ns pate nte ados, com o a of ere -cida pe la e m pre sa israe le nse Indigo , que consiste , e fe tivam ente ,nu m pro ce sso offse t co m m atriz e le tro grM ica.P~ocess_os digitais rj_iverzr:s - A __ 0:lp .re ss ao -e -r ea Jiz ad a a p ar tir d eu~triz virtual fo rmada por i'::lp~l~os e le tricos, qracas a urn

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    ~ 05 PROc[SSOS Of 'Mr.EssAoprodu~ao g rMk

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    as P RO CE SS OS D E I MP P. .. ES ,: )A Oc= marina chveir a : 2ABI2000 UD os PRocessos DEIMPRESSAO:prodUt; .ao qrafk a para designers Ci ==;::D==i=======--====C==_"que po ssa viab iliza-lo , por que st6e s de pre co , lccalizacao ou e qui-pamen tos, nao tera como ser utilizado.O~. 0cQnbecimento_p_!evl:! doprocesso ou ao m en os a possib i-li~~_9_e-Qbter- este__9_nhecim ent.23!7te s_da RIQ j~aofou , a~m e _ no s " d ~ _ pr oc e ss o_ g _e f ll i: ld .! l< ;: _a _o ., _S eu em p ro d uzira ~o~-parihara a producao nao conhece 0 proc esso, talve z seja me-Ih or nao arriscar.

    outre e xe mplo , m uito com um : e necessario valorizar 0 impres~so , mas sem aumenta.r custos. A opcao rna is conve nciona.1 e apolicrom ia sob re pape l couche, que tem custo alto m as re sulta -do garantido . U ma alte rnativa, nes te case. e a im pre ssilo emduas co re s sob re u m pape l dife re nci ado, seja pe la te xtu ra oupe la co r. A relacao custo x bene ficio e me lhor: 0 b ene ficio pod eser seme lhante , mas a um custo mais baixo.E necessario assirn te r em vista a he te rogene idade dos proces-sos disponfve is e sua adequacao a cada caso. H a h oje m uito sprocesses. insum os e re cursos de acabam ento disponfve is, e acornbinacao e ntre e le s pode traze r exce le nte s re su ltados parcustos re lativa m ente baixos. Desta form a, qua/quer_fJ!fl{;5_so deg~odu

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    O S: P RO CE SS os D E I MP RE .S sA o! marina o fi ve tr n : lAS,.2000 GtodU

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    o s P RO CE SS O. $ l 1E I MP P. .f .S SA oma r i n a cf ive lr .a ~ 2ABr2000

    P OS PROClSSOS DEtMPR"Si\Oprodu~ao graiica para designers ,===i=D=i:=====----=======iiiiiiiiiiid

    de te rm inada unicamente pe /a tinta tili d -uuuz a a, e nao pe la chapao u pe lo fo to lito . a producao d igital d e chapas, hoje disponfve l em algumas gran-d es g ra fi ca s e rarissimos b lros. Ela us a u rn a c hap a virg em e spe -cffica qu e e gravada di re tamente do arq uivo d ig i ta I (com ri im -posicao de paqinas re alizada tarnbe rn digital mente ) af~v'e s defe ixe s de lase r di r eci 0 na d os pe lo com putad or. 0 direct-fa-plateutiliza um e quipam ento de nom inado p/atesetter, de custo bas-tante alto , que reque r software e spe cffico e uma plataformainform atizada muito potente . Reque r ainda mao de obr a e spe -cializada para sua operacao.A ofe rta de plate se tte rs no B rasil te nde a cre sce r nos pr6xim os ancs,especia I mente nas grande s griificas, devendo as duas formas deproducaode chapas - fotog ravura e digital - convive r ainda par umb om te mpo. 0 direct-ta-p/ate nao e xige torrnatacao e spe cffica dosa rq ui vo s, s en do necessaries apenas os cuidados comuns a todos osprocesses de salda digital, com o os dos p r6 p ri os f ot ol it os eletron i-c os u tiliz ad os na qr ava ca o po r fo to gra vu ra . M atr iz es d ire to -n a-c ha papodem se r produzidas nao apenas para offse t mas tarnb e rn parar oto gra vu ra e f le xo gra fia - u tiliz an do , lo gic am e nte , os insumos ade-quados a cada u m deste s proce ssos.

    Gravacao par fatagravura_ E a f o- rm a m a is u ti li za di j, _v .: is ~ q.ue.n-!!_i-FgGt'"to-"pj,a_te.._u~ (se-gund_9._ITl.eta.d.e-dos.-ano-s 19_9__()~_~ainda ~aro . ~ua -mil i9 ;: -caracter : . is-tic_a e a nec~ssidade do uso defotclitos., disp-en_~ad_.Qs-nas '-OUERlS~ u~~form au:l~ro du ~a.9 d~ _ch _apas .. E m ge ral d e alu ~lni;'-; cha-p a p ar a f ot og ra vu ra e u m e le m ento re la tiv am en le barato e se u custoja esta em butido no orcarnento c ob ra do p ela g riif ic a.A c h ap a ainda virg em e colocad a nu m e qu ipam ento, charnado g_ra-vedors ou prense de conisto, so b 0 fo tolito - que a e la ade re porvacuo. Apes um de te rm inado tempo de exposicao it luz, as im a-ge ns que estao no fotolito sao re produzidas na chapa. A qualidadeobtida depende do tempo de exposicao: a s i ma ge ns poderao re -su ltar "e stouradas" , com aparencia de borradas, e cs meios-tonspoderao ficar chapados; ou poderao have r falhas nas im agens epe rdas dos me ios-tons mais claros. Ap6s a gravarao (o u sensibit).zarJo), e fe ita a revetecso. Ne la, a chapa re cebe urn banho comelemen tos qufrniccs, que re agirao tanto com as are as da ernulsaoqu e fo ram e xpo stas it luz quanto com as que nao foram .As chapas podem ser nega tivas ou positivas, de acordo com 0f ~t ol it o u ti li za do . A tu al me nt e, a mais com um eo fotolito em posi-tivo, sendo 0 re su ltado da qravacao tarnbern positive. Ou seja:~uando e fe ita a sensibilizaca, a luz "arnolece" a ernulsao qu eficou exposta a luz, Durante a reve las:ao , e stas are as se tornamhidr6 filas (ou se ja, passarn a atralr a u m idade ), enquanto as are asque nao foram expostas (ou se ja, aque las are as que tem as irna-gens que serao im pre ssas) "endure cem" e se transformam emlipo filas (atrae m a g ord ura). A ssim , e stas supe rficie s com a e rnu lsao"e ndure cida" a trairao a tinta quando da irnpre ssao.

    T IP OS D E IM PR ES SO RA SE m te rm os praticos, as impre ssoras offse t podem se r planas ero tativas, no sentido de que as prime iras u tilizam folhas soltasde pape l e as segundas usam bobinas (ve r 0 p ri me ir o c ap it ul o) .Esta, entre tanto , e apenas a parte r na is v is iv e l de dois tipos e fe -tivam ente dife re nte s de im pre ssoras, com caracte risticas distintasque incidem nave lo cid ade da irn-pressao, n a q ua li -dade do re su Ita-do e nos custos.

    DTP / Direct-ta-plate (direto-na-chapa)Direct-to-plate ou direto-na-chapa e com o se tornou conhe cida

    Simplificando, a im pr e ssao em rotativa - que , dependendo domode lo , atinge em media 30.000 c6pias por hora - e em geraiutilizada para a producao de im pre ssos com menor qualidade

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    os f 'R O CE . S5 0 '5 D E I M .P R ES SA O os P RO CE .S :S OS D E I MP RE $$ AOmar ina o fi ve tr a : 2AB~2000 p ro d ut ;. ao g ra fi c~ para designers

    final, e specialm ente jornais. Cartaze s, fo lde rs,livros, folhe tose tc sao fe itos em m aquina plana - as m ais com uns nas qraflcas,M as h a um a e xcecao , que sao as ro tativas de a lta qualidade ,disponive is apenas em grMicas muito grande s e m uito usadasp~ ra re vistas de altas tirage ns.

    E;!(istem no me rcado va r ios m od e los d i fe ren te s de im pre ssorasoffse t. A dife renciacao re a lizada aqui e bastante ge ne rica .

    do do trabalho . 0 nurne rc de caste los equivale ao nurne ro detintas com as quais a rnaquina im prime . No caso das maquinas dem edio po rte , ha varie s m cde los cu jos caste l os sao com ponfve is:e le pode se r configurado para m onocrom ia - com um a unidade deentrada, outra de salda e ape nas u m caste lo - e poste rio rm entere ce be r um se gu nd o(para irnpre ssao emduas core s) e assirnp or d ia nte . A ilu str a-< ;:ao m ostra, de ~or-rna b astante sim pli-ficad a, u ma irnpre s-s or a p ar a p ol ic ro m ia :e la possu i quatrocsstelos que im prim em , portanto, com tintas nas core s cian,m agenta, am are la e pre ta. S e houve sse ape nas um caste lo, e stariaconfigurada para m onocrom ia - comum em qratlcas pequenas.

    Maquinas planasSao as m a i s .freq ue nte rn ente u ti-lizadas por de signe rs e m ais co-m ume nte encontradas nas grM i-cas, po is e l as re q ue rem instal a-c;:oe s me nore s e custam bem me -nos do que as ro tativas. E las po-

    dem se r de peque no , rnedio ou de grande porte , "digitais" ouna o (ver 0 t6pico Offset digita!).Pequeno offset (miquina plana de E.!}_Cf!!_eno_porte/ Multi li th):sao m aquinas pl~nas de f!1~~a, pe quenas, u~~Q!l_;;_para iLgro-d uc ao _ de i mp re ss es d e b a_ i~ Q c u_ st o ( fo lh e to s- ,_ j) Q~ SG aM- e_ Ou _trcs impresses padrQniz~cLQ_~, b_9l_j:jns e m P .& B _ __ et c)n o f or ma tooffcio ou duplo oflcio . Em qualque r outra aplicacao, seu uso earriscado. Os mode los mais tradicionais sao 05 da m arcaMultilith. Se miprofissionais, se us re cursos sao re stritos. E las naoim prim em m e ios-tons e e re come ndave l que as are as chapadasnao ultrapassem um cm -, sob pena de ocorre r falhas ou man-chas decorrente s de rna distribu lcao da tinta . S~_jtde -qld-ad-asp ~a __ m_ QD ._Q cro mia s_ o u, _no m ax im o, b ic r- 0m ia s .r nu ito s im ple s,p _o is n a 0 ~ i s l6em E . _ : _ b _o ns c on tr ole s d ~ J e_g is tro .M~quir}_as_planas de_me_q_i?_eqe_g_!!!nrje P.!lCte: Tanto as imp re s-soras de grande porte quanto as de m edic porte sao formadaspor pe lo me nos tre s grande s componente s, que sao (1) a uni-dade de e ntrada, (2) os grupos, unidade s ou rncdulos de im -pre ssao (os caste/os) e (3) as unidade s de safda, com 0 resulta-

    u r~ ID.ADt l )EE ur RADA e MA L t J E nl O O R(IE pA~EI

    GRUPOS 1 I 4P R E SSOR E S auM 6D U L O S m P R ES S OR ES O U C A ST E L O S[Hm p~r i 'J cad!J tinte]

    A dife renca m ais visive l entre impre ssoras m edias e grande s - ale rndo tam anho - e a largura do pape l que cada um a suporta: a bocade um a rnaquina de medio porte e em ge ral a m e tade da boca deum a impre ssora de grande porte . Por isso, 0 pape l no form ato detab rlca tem que se r cortado na qrafica, para que possa se r u tilizadonum a rnaquina m edia - e 0 chamado pre-corte.As impre ssoras planas de grande porte , ale rn de pe rm itirem aentrada do pape l sem pre -corte , p~lita~_!_mpre ss6 e s de ex-ce le nte qua lidade e m ate altas 1iH .9_e .Q_S,com um a autornacaom _ili q_ c_ _s Jo sc om an do s q ue d im inu i a irn po rt anc ia d a tn te rve nc aod__9_oRe r:ador. Em bora nao tao comuns, ha m ode los que possu-em reversso - ou se ja, a possibilidade de irnpre ssao sirnu ltane ados dois Iados do pa pe l (0 que e um a ca ra cte rlstica d as ro tativa.s).Em ge ra I, e las re a l iza m auto m a tica m ente var: as e ta pas do aca-bam ento (dobras, corte , algum as formas de sncade rnacao). M ar-cas m uito com uns de im pre ssoras offse t planas de grande portesa o Rolland e Heidelberg.

    ...1tHDAl.),~"'......DI',

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    OS P P" OC [5 S, OS DE [MPRE SSAO0 'S P :R O C[ $~ O S D E I M PI US S )i .Om a rin a o f i v e i r a : 2.AB,200(J p ro du ~a o g rMi c.a p ar a d es ig ne rs

    As impressoras planas de medio porte tarnbern permitem uma boairnpressao, mas exigem maior atencao e intervencao do impressore tern velocidade rnenor, Como e muito comum que elas possuamapen as urn ou dois castelos, e posslvel que, em tra balhos que exi-jam m ais de urna COf, sej a necesserio que 0 processo de impressaose de em mais de uma etapa, pols e preciso lava- las par a a en tradade urna nova tinta. Isto siqnifica a necessidade de vanas ajustesdurante 0 processo de impressao, podendo acarretar maier gastode papel e de tempo e erros de registro. Este tipo de maquina naodisp5e de recursos para acabamento, que tem de ser feitos a parte,ap6s a salda do trabalho. As rnaquinas de rnedio porte mais co-muns no Brasil sao Solna e Catv.

    ambiente das rotativas a ordem de grandeza das tiragens e adezena de rnilhares. Urn trabalho com menos de dez mil c6piastende a ser postergado em prol de qualquer outro que 0 u l-tr a p asse. Ern rna qui na s pi an as, u mati rag em des ta 0 rd e m na 0

    . seria necessaria mente considerada pequena. A_srotalivas podems er divididas em dais grandes grup_os: as de alta qualidade e as_ _ _ _ _ _ - --rotativ as de jo rnal.RotatLlf.i15-de aLta_q_uj1.jj_clade:_Como 0 nome sugere, 0~r!2cem;; ;; 'i c!_( lg_f_g_e impressao igual ou super ior a s planas e aceitampapeis de rimeira ~aLc~mo 0 co_uche ., __par exemplo . Nelas,trabalhos que poderiam ser feitos em rnaquinas planas saemmais baratos devido a tiragem alta e ao prazo menor para aprcducao , 56 urn "trabalho grande" (alta tiragem, alta qualida-de, uso de policromia) juslifica a tr oca da m aq u ina p Iana po ruma rotativa deste tipo. As rotativas de alta qualidade sao en-contradas apenas em grandes griificas.Rolativas de joma/: Sao comuns em oflcinas pr6prias de er:lpre-sas jornalisticas. que utilizam as hor as ociosas para a execucaode services para terceiros, Elas nao primam pela qualidade deirnpr e ssao, mas sua alta velocidade e baixissimo custo justifi-ca m 0 uso para aq ue Ies ti pos de imp ressos cuj a qu a Iidad e m e-nor de irnpr essao ja e esperada pelo usuar io final: jornais,tabl6ides, livros de baixo custo, folhetos para distribuicao emmassa. Sao adequadas para usa com papel jor nal.. mas podemapresen~ar bons resultados em papel offset e craft. Parapolicromia, e indispensavel obter previa mente arnostr as de tra-balhos realizados, para 0 exarne da qualidade disponivel.

    RotativasA~~~tivas offset sao encontradas apenas em-g-randesgr~~as__Qu..em___9L~icas -pr:_6prias de jorLlais,,-Sui!_ maior caracteristi-~_e E al!a velocidade de impressao,_Rara _Q__CJ.u.e_contrlb_tl i=m en-trada~_on tfnua do papel (grar ;:as a; bob inas) e a ir npr essao ~i';Clti-__ - _- i'nea em ambos os lados do suporte (reversao). Elas possuem aindaoutra vantagem que faz com que seus prazos sejam imbativeis: namaior pa rte dos cases, realizam in line e em alta velocidade aseta pas basicas de acaba mento.A grande velocidade torna estas maql!inas adequadas para gran-des tiragens. Apesar do prer;:o de irnpressao geralmente convi-dative, este tipo de equipamento nao e uma boa opcao paratiragens pequenas: um impresso com mil exemplares, por exem-plo, pod era ter boa parte de sua tiragem com problemas dequalidade. A maior parte do acerto de msqoin (aju ste da quart-tidade de tinta e umidade, da posir;:ao do papel etc). tem queser realizado corn a impressora em funcionamento. Devido avelocidade, centenas de copias sao impressas ate que 0 ajusteesteja adequado - e, dependendo do controle de qualidade,parte deste material pode acabar integrando a tiragem final e ~sendo entregue ao cliente. As pequenas tiragens tern tarnbernmaior possibilidade de serem entregues com atraso, pais no

    Offset digitalo chamado offset digital em tudo s,e assemel ha ao offset. Toda-:ia, nos equipamento7 atualmente classificados sob este termo,ele tern duas peculiaridades: a impressao offset sem a utilizacaode agua, a proveita nd 0 p r i ncipios aperfeir;:oados da d r iog rafiaever a frente), e a inclusao de esp ecies de platesetters embuti-das no maquinario - 0 que gera uma entrada de dados digital,

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    OS p"Oct5S 01 0< IMrRESSAO Brodu.t;~o gdi ica para designers '===*'6=:;=============::;;;;;;;;;;;los PROCES SO S DE I MPRES SAOmanna o li ve ir -a : 2AB,2000direto do computador para a impressora (por isso, este sistemae conhecido como CTP - compu ter-to -pr ess).

    Q_e__pJ_Qb.]_ema.s~gi st ro , devido ao processo.diqitallzado.de gra-v~ao _de .suascbapas (que sao montadas na miiquina antes deserem qravadas), 0 processo se caracteriza pela alta qualidade deimpress~ e uma quase nula variacao das tonalidades das cores aolongo da tiragem - uma indesejada caracterlstica do offset tradi-ci~al. A rel~~ao custo x be~ficio obedece Tl6gica do- o ff~t: quan-_..--.to maior a tiragem, menor 0 custo unitarlo - mas as chapas ternum limite de 20 mil c6pias.

    Em realidade, a aplic acao neste caso do termo offset digital ediscu tivel, visto que su ge re u rna irnpressao real iza da dig ita Imen-te - qua:!;! do, em real ida de, 0 processo di g ital se res u mea 9 r a-vacao das chapas e a parte do ecerto de rruiqoin. 0 termoestaria mais adequado para referir-se ao processo que e paten-teado pela empresa Indigo (ver 0 t6pico referenle aos proces-sos hibridos) - que, alias, tarnbern 0 utiliza para classificar seusequipamentos, cujo funcionamento e bem diferente. De qual-quer forma , offset digital e um termo que tem sido amplamen-te em p reg ado pa ra denom ina r 0 co nj unto de dis positivos espe-cfficos que caracte rizam estas imp resso ras offset.

    Em cornpensacao. seus insumos tern um custo bastante alto: aschapas, por exemplo, custam 0 dobro das tradicionais, e as tin-tas sao espedficas para 0 processo - mais viscosas do que ascomuns, justarnente para garantir uma maior aderencia a cha-pa. Alem disso, 0 equipamento necessita de arnbisrrtacao corntemperatura e umidade relativa do ar controladas - tais comosuas antecessoras driogra ti cas.

    A possibilidade de um real offset digital em escala condizen tecom 0 offset convencional parece estar se tornando realidade apartir do anuncio, na edicao 20..00 da Drupa (0 maior even tomundial de equipamentos e insumos para a industria qrafica),da DicoWeb - equipamento desenvolvido pela MAN-Rolland que,atrave s de um intrincado processo de terrnotr ansferencia, sim-plesmente dispensa as chapas (e,' em decorrencia, tarnbern osfotolitos). A entrada de dados e total mente digital e a matrizvirtual concentra-se num cilindro unico e e eliminada apes 0fim do trabalho de irnpressao, para a "construcao" de nova rna-triz. 0 equipamento, por ern, embora demonstrado na Drupa,ainda estava em testes e nao entrara no mercado quando dafinalizacao deste trabalho, sendo ainda uma promessa.Promessas a parte, 0 offset digital disponivel no momento muitasvezes e acompanhado pelos termos waterless offset, impresssowaterless ou offset seco. Tal se deve ao fato de que, ao contrar!odas. miiqujr:las_couv.encLonaLs",~tlasiJ]1p__r~ss_Qras nao necessita _ I l l det.;!f1idade para reallzarajrnpressao.fo que nao eo caso da DicoWeb).Esta diferenr;:a perm ite u r rja im pressao com cores mais bri Ihantes e~~~ - -~-- - --c_9_msu tilezas de m_ei( )s-~o~ s mais n itid as,_ ja que a tinta e impressapura, sem qualquer interferencia da aqua. Alern disso, a t~cQ_gJ_9giadestas impressoras garante praticamente eliminar a possibilidade---- :--

    Os modelos de offset digital mais comuns no Brasil sao de fa-brlcacao da Heidelberg e so permitem a impre ssao ate um for-Imato um pouco maior do que 0 A3 - configurando-se em im-pressoras de medic porte de excecao dentro do panorama offset,dadcs os recursos e velocidade que oferece. Ha, porern, outrosmodelos deste e de outros fabricantes. Apesar da necessidade

    jde pesados investimentos iniciais, e presumivel que nos pr6xi-mos anos haja uma oferta cada vez maior de equipamentos destetipo nas grMicas grandes.

    CTP / Computer-to-presso CTP J Ccrnputer-to-press e__lJm sistema que, como vimos, e~~i~Od~i-l""Q.pessoras ~Ias$ificadas ho je como de _o ffseLcUgital.Sgilsgrancj_~s diferencas para com 0 DTP / Direct-to-plate e 0fato ~ que 0 eq Ll_ia mento pa ra a 9 r av_?

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    o s P RO CeS 5 0S DE 1 M P R,f,S 5 .A omanoa o li ve ! r a ; 2AB,2000

    A tecnologia das chapas para CTP e or iqinari a da driografia dosancs 60 (ver a frente). Elas sao formadas por tres camadas, sen-do a cobertura uma finfssima pelkula de silicone - que e o quegaran te a p ropr iedade waterless, pois 0silicone rejeita a tintagordurosa da mesma forma como age a umidade no o ffset eon-venciqnal. As outras duas camadas sao formadas por poliesterou alurninio na base e fotop?lfmero na zona interme diarta 0fotopolfmero - material utilizado em outros processos, especial-mente na flexografia e no letterset - e urn tipo de plastico quereeebe um tratamento que 0 to rna foto ssensiv el, expand indo -se e to rna ndo-se mais rig ido quando ex posto a Iuz u Itravioteta.Ele reage aos feixes de laser, produzindo as areas lip6filas queatrairao a tinta. 0 silicone destas areas, por sua vez, e absorvi-do ou seu excesso eliminado.\ As chapas sao gravadas simultaneamente, no interior da impresso-ra, ja montadas. A definir;:ao das imagens e invejavel: 0 processoperm ite lineaturas bastante altas, de ate 300 LPI, e resolucao quechega a 2540 DP!. No entanto, as chapas sao extremamen te sensiveisao po e ao contato, arranhando-se facilmente. Outra deficiencia eque elas nao permitem provas efetivas antes da irnpr essao (os for-necedores costumam oferecer impressoes dye sublimation como pro-vas, 0 que e bastante dlscutfvel, ja que se trata de urn processo deirnpressao que nada tem a ver com 0 offset, como se vera 11frente) .Driografia (Offset sem agua)Lan_r;: .' !2~ofi~i?l iT1ente pela ernpr esa 3M e~ 1960, Lgriog~fiaouoffset sem agua ou, ainda, offset seco (expres sao que hoje e-------- _-_.-utilizada para 0 offset digital e que tambem ja 0 fOI para 0letterset) teve uma diffeil sobrevida ate os anos 1970, quandoap6s muitos investimentos teve sua patente vendida para aempresa japonesa Toray. Esta, por sua vez, aperfei

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    rna rin a o llve ira : 2A6.2000Q

    \ fodv{ao grafka para designers

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    O S P RO CE SS O$ D E IM PR .E S. s. Aomar ina o liv e ls a : 2AB,2000

    menores requeridos para a prcducao. Emb2.~~ geral ela~ejamrnais len tas ,90_9ue uma irnpressora offset de nlvel rnedio, as eta-pas de qe r acao de fotolitos e de qravacao de chapas sao elimina-das, 0 que pode representar um a econ om ia de alg uns dias, depen-dendo do fornecedor e do trabalho em questao. Q~anla-geruq1!~ es!e_ :; equ i pa men los perm item a in da a l te ra co e s, de_J9-yot}t inline:' ou seja, ao obter-se uma prova de Jmpressao, as__fQrrer;:6es-p

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    cs r :R OC E. SS OS D E. 1~'1PRESSAOdu . .. a o g rM ic a p ar a d es ig ne rspro ,mar ina ouvctm : 2AB,20(lO

    que possibilitem todos estes aperteicoarnentos a uma expansao daarea de irnpressao, hoje cerceada aos pouco prod u cen tes formatosA4 e A3, Tais m elhorias to rnariam a impressao digital efetivamen teuma opcao viave! para a prcducjio industrial de revistas e outrosimpressos. No en tanto, atua Imente ela tem sido ma is ernpreqadana proiJu

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    ! ma rln a ouveir a : 2AB,2000

    pr essao - e dada um demanda uma tinta e uma tela diferentes.Em geral, so os equipamentos autornatlcos destinados a gran-des tiragens em tecidos permitem a utiliza\;ao de policromiascom meios-tons em qualidade satisfat6ria. A irnp r essao ems erig rafia po d e se r ta m bern se m i-a uta rna tica e man u a I (tip icados cart az e s lambe-lambe, geralmente de tamanho igual ouequivalents a metade dos formatos de fabrica de papel e afixa-dos nas ruas para prornocao de eventos).E um processo relativamente barato, adequado para tiragens--~~-- -~ ,pequenas ou n_ledia~ sobre papel. Ja no caso do usc de tecidos,eo processo disponivel que oferece melhor rela~ao custo x be-neficio para a altas tiragens: ele e largamente utilizado para aprodw;ao de camisetas, bones e uniformes em grande escala ..~s~J.g rafia e 0 p roce s so uti l izado _!._ambem_para a -~I+l' fI -f -ssao der6.tuJQLge_~Ds (ou seja: a irnpressao que e realizada sobre 0proprio disco de plastico, nao sua embalagem). Para projetospara este fim, todavia, e recornendavsl consultar 0 produtorfonogrcifico em busca das instru\;6es tecnicas - em geral, muitoespecfficas - para a forrnatacao do arquivo. A serigrafia utilizadaneste tipo de p roducao conside rada de a lt iss irna resolucao.'2..9ua Iid ade lire p.lod j.1~ao fI@r sNi rafia esta.d iretamente Iiga-9 a a densidade da trama do .nyloo_u.tiU.zado na tela: quantomJC!lcH a trama (ou seja, quanta mais densa), rnais cara a_ tela,mf tLs- cuidadosa dexe._ s_er a imp res sao e m_Elor Q.Qd:era ser a qua-li_9ade do produJQ~al. Quanto mais aberts a trarna (ou seja,menos densa, corn poros maiores), mais barata a tela 0' menor adefinlcao que sera obtida. Para impressos que serao vistos adistanc!a, como faixas, elementos de stnalizacao 0' lsmbe-tsm-bes, mesmo a trama mais barata surte efeito satisfator!o.Alem da densidade da tela, influem decisivamente na qualida-de da l rnpres sao 0 equipamento, a qualificacao da mao-de-obraeo original a ser reproduzido. Como regra qeral, espera-se daserigrafia uma qualidade media de irnpressao. Para originais to-talmente a trace de lima a tres cores, 0 resultado pode ser ex-

    p-rodu r;5 0 g rM ic a p ar a d es ig ne rso s P RO nS l0 5 DE IMPR! 5S AO::a

    celente. A se;igrafia imprime sabre os mais diversos suportes (pa-l laminados plasticos plasticos rigidos, tecidos, lonas, sup or-pers, '

    tes tridimensionais).Com a info rm atiz acao, boa pa rte do site ns an teriorm 0' nte deprodu~ao quase exclusiva da serigrafia pas sou a ser re.alizadatambem por irnpr es sao digital, com usa de plotters de trnta oude corte eletr onico. E 0 caso de galhardetes, faixas, elementosde slnalizacao e cartazes de tiragem baixissima (uma au algu-mas unidades). Na irnpressao sobre tecido para tiragens muitopequenas (duas ou tre s dezenas ou mesmo apenas alguma~ uni-dades ). uma a lt erna tiva e 0 usa de transfer(imagens decalcavers,geralmente obtidas par processos digitais diversos sobre supor-te especlfico para este fim e transferidas para 0 tecido por ac;:aode pressao e calor).No design grMico, 0 que determina a escolha pel a serigrafia ,em geral, a pequena tiragem e/ou 0 suporte no qual sera feita airnpress ao Seu usc tarnbern e indicado na pro ducao de pec;:asde grandes formatos.Uma utilizacao comum, no caso de impresses sobre papel, eem sltuacoes de projeto que unem exiqencia de alta qualidadee d ife r e nci ac;:ao co m baixa ti ragem - e 0 caso de ca pas de Iivrose brochuras cujo nurnero de capias nao chega a um milheiro.Neste caso, deve-se utilizer telas com a maier densidade possf-vel e layouts que explorem ao maximo os resultados positivosdo 'processo (predorninancia de areas chapadas, explorac;:ao detextura e/ou brilho das tintas) e evitem elementos que possammostrar suas deficiencies intrinsecas (corpos muito pequenos,meios-tons, cu rvatu ras m u i to fechadas).

    SERIG RAF IA RO TA TIV Ad . f utilizando processo rotativo saoquipamentos e serrgra ra

    razoalmente comuns para a i rn p r es sao de tecidos, mastecnologias recentes tern disponibilizado novas rnaquinas queotimizam seu uso para outros suportes, incluindo papel. No pro-

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    os PRO( -E S $O S DE I MPRE .S SAOr na r ln. a o tive i r a : 2AS,2000 Brodu~Jo g rM it a p ar a dc. si gi 1e~s C I= = : : : C = ! = * = = = = = = = = = = = = = = = ~s P R O C E S S - O S . DE. IMPRE5SA.O

    dro e metal (em caso de lataria, a rotogravura Eo rnais indicada),na 0 n ecessi ta ndo des u perfi cies ma cia 5, co moo offse t. 0 u t ravantagem e que as impressoras geralmente podem realizar pra-ticamente todas as etapas de acabamento, como larnin acao ouplastiflr acao, recorte, dobra e colagem. Na co nfeccao de saco-las plasticas como as fornecidas par supermercados, par exem-plo, a maquina riao apenas imprime a folha de plastico comotaz a moldagem e a solda (colagem), alern de poder mesmopreparar as fardos para 0 tr ansporteTodavia, e urn processo conhecido por seus poucos recurs o s,embora a qualidade do resultado dependa dos equipamentosutilizados (hoje muito variaveis) . E apropriado para impressos atrace, em geral com fraco rendimento nos meios-tons (reticulas)devido ao pronunc iado ganho de ponte, que acarreta tarnbernrna definicao em elementos pequenos e detalhados, assirn comonas sombras e altas luzes das imagens. Par is so, a flexo naoutlliza meios-tons para a pro ducao de cores: cada cor corres-. ponde necessariamente a urn tinta diferente e, par isso as rna-qu inas sao prepa rad as para aim p ressa 0 s im u Ita n ea de se is a 12tintas, dependendo do modelo. As tintas sao baseadas em aguaou alcool, com pigmentos de anillna, e em decorr encia sua fi-x acao tern pouca durabilidade. Maquinas de ultima gera~ao uti-lizam tintas que possibilitam melhor tixacao.

    cesso rotativo, as telas sao substituidas par cilindros e 0 nylon esubstituido por uma trama de niquel, mais rigida, que permiteo formato cilindrico. Desta forma, a tinta e local izada dentrodo rolo e Eo transferida para 0 suporte a partir da pressao derodos ou va retas que ta m b e m se loca Iiza m no int e r i0 r. Aig um asgr:~ficas de grande porte disp o ern de m6dulos serigraficosrotativos que, associados 'a outros processos (offset, flexogra-fia), permitem impressoes adicionais visando uso de cores espe-ciais ou efeito s 56 possiveis de ser em ob tidos pelo metoda serig rMico(rnaquinario como este, que acopla impressoras de processos dife-rentes, sao denom in a dos eq uipamentos hib ridos). Tra t a-se, porern,de urn recurso adequado a grandes tiragens e grandes orcarnentose condicionado a peq uena of e rta de torn ecedo res.

    PROCESSOS RELEVOGRAFICOS

    FlexografiaProcesso de impr essao relevogrMico multo utilizado em emba-I~_g~ns, por ser barato em grandes tiragens, aJlcesent.!lr qualida-d~_.ge irnpressao razoavel para varlos tipos de projetos e ter boaaplicacao em suportes irregulares, tridjrnenslcnais e flexiveis. Efacil men te enco ntrada em em ba Iagens industriais e de prod lI-tos de baixo custo, como as de confeitos e produtos de lirnpe-za, assim como em descartaveis (guardanapos, toalhas de pa-pel) e sacolas plasticas (como as oferecidas por supermercados).S~~ grande caracteristica ~ ,:_us_9 de metrtzes.flexfxeis.em rele-W ? , de borracha ou plastic. Desde os an as 1980, a flexografiave m ten do gran des avances tecnol6g icos para desfazer su a fa r nade processo de segunda linha. Todavia, estes equipamentos deultima gerar;ao ainda nao sao comuns no Brasil e e rara a mao-de-obra qualificada para lidar com eles.Suas matrizes - sejam as de fotopolimero ou as de borracha -tern custo baixissimo, alta durabilidade e podem ter formatosva riad os, ad a ptave is aqua isqu er maq U in as. U til iza urn a a m piagama de suportes, como papel, papelao, plastico s diversos, vi-

    Os layouts para impresses em flexo devem utilizar reticulas de pon-tos grandes, com baixa lineatura, sem meios-tons nem degrades.Corpos pequenos e fontes serifadas e com ocos pequenos nao de-vem ser inclufdos. Erros de registro sao comuns, 0 que recomendaque a arte final inclua sobreposicao de tintas quando houver en-contra de cores diferentes nos limites dos elementos griificos (re-curse conhecido como trapping) . Out ra solucao e contornar to-das as areas coloridas com linhas escuras (preferencialmente pre-to), de forma a esconder as possiveis falhas de registro.Nao deve ser aplicada cor continua em grandes areas. 0 es-magamento do material flexfvel da matriz contra a suporte ten-

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    OS- f 'R OC ES SO S D E I MP RE Ss Acmarina cliveira : 2AB,2000

    de a fazer com que a tinta seja impressa de maneira desigual,surgindo pequenas falhas de apar snc!a aquosa no "interior" doselementos de maior dlrnensao, em contrapartida a depositosace n t u ados n a s ex trem id ades. A opcao pe Ia fl exo 9 raf a, s eg u in-do a rnedia do parque grJfico brasiieiro, pressup5e um bomacompanharnento qr afico - principalmente porque a processoe lnstavel, como a offset - e urna sttuacao de projeto cuja exi-. g encia de qualidade nao seja acentuada.

    TipografiaProcesso relevografico de irnportancla historica, embora aindase]a uti Iiza do em 9 raficas de ba ixo custo pa ra a conteccao deimpressos padronizados (notas fiscais, tal5es de pedidos, for-m u Ia rios etc), pecas co rn pouco tex to (convites, ca rtces de vi 5i-ta) , cada vez mais raram ente, Iivros e .em bal9_g ~ J ) . s j Fo i, emessen;~,-opro~cesso criado por Gutenbe~g, entre 1445 e 1453,no qual ar matriz era formada por tipos moveis - pequenos blo-cos (inicialmente de madeira, depois rnetalicos) que contern umcaracter em relevo (Ietra, nurnero, sinal de pontuacao etc) emcada um deles~Montados lado-a-Iado, eles compoem a texto,formando a matriz (rama). A partir do fim do secu!o 19, os ti-pos m6veis passaram a ser substituidos pelo lin0 tip 0, especial-mente na prcducao de jornais, revistas e livros: em vez de tipopor tipo, as ramas passararn a ser compostas por linhas inteiras,fundidas de uma so vez. As imagens, por sua vez, sao reprodu-zidas atr aves de cliches a trace ou em meio-tom, sejarnmetallcos ou, a partir dos anos 1980, plasticos, Ambos sao produzi-dos par fotogravura. A tipografia foi a principal tecnica de im-pressao durante quase cinco seculos, perdendo campo para aoffset nos pa ises ce ntra is a pa rti r dos an 05 1940 e, no Bras iI, apartir dos 1970.

    Xilografia!rocesso relevogratico rudimentar, de im~Jliincia hist6rica porter sido 0 primeiro a permitir a repr oducao de originai-s em nu-

    o So P RO CE S 5 0S D E IM P. RE $: $A O

    mero elevado (para a epo ca) e base da tecnica da tip oqr afia.Artesanai, e u tilizado hoje co rn f inalidades artisticas ( xilog ravu -ra). Uti Iiz a u rna ma triz de mad ei r a, enta Ih ada pa ra que os ele-men tos a se re m imp ressos fi quem em re Ieva e, en tint ados, se-jam reproduzid os par pr e ssao. De orige m ch in esa, ch e gou a Euro-pa no seculo 14, sendo uti lizada naq uele secu 1 0 e no segui nte in-cl usive pa ra a irnpressao de livros: as anapistogr.ificos.

    PROCESSOS ENCAVOGRAFICOS

    Rotog ravu ra

    \ .A rotq_g r~_V_l!i~_j_l!m_y_roces~o d~_i mp ressao en cavog rMico re_co -mel2dado para e_rojetos de~alLas tiraqens, com exigencia de gran-d~~31ig_q_~. Oriqlnaria da industria textil do seculo 19, e..._i,!_mprocesso de im'p~ssao direta,~oritariamente com al~:'i_~flJ_b_obina. Todavia, ha graficas - raras - que oferecem 0processo em rnaquinas planas, possibilitando tiragens nao taoaltas, adequadas a livros de arte e impressos de luxe.A veloci dade de imp ressao e a I tissi m a , com qu ali dad e un iforme(ao contra rio do offset), nao sendo incomum modelos que te-n ham u m ren di IIIento em to rno de 500 metros de bo bi na po rmin u t o. 0 a Ito custo do processo (inel uindo ta n to aim p res saopropriamente dita quanto a pr e p a r acao das rnatrizes, a r ealiza-

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    OS PROCESS05 DEIMPRHSAOmarina o llv air a : 2AB,200-O B rQdu~.5o g -r Mi ca p ar a d e t i qn e rs 0 :1 ===::~==:=:===============:::ls P fW C e: SS O S O E . I M: PR ES S AO

    loridas, livr os didatico s e outros irnpr essos com alta tiragem,que necessitam de alta qualidade de irnpres sao , tenham profu-sao de fotos e llus tr acces e utilizem papers de qualidade. Tam-h ern e utilizada para galhardetes e displays plastic os com altatiragem e, ainda, para livros de luxo.Todavia, a qualidade da irnpres sao e 0 alto custo da producaoexigem alguns cuidados na preparacao dos layouts. Fo tos e ima-gens em meios-tons nao devem ser excessivamente contrasta-das, mas preferencialmente com nuances ricas de tons - em con-trapartida, grafismos muito detalhados, com usa de linhas rnui-to finas (hairlines) nao devem conter nuances. Os arquivos deimagem devem ter sempre uma alta resclucao (2400 DP], sepossivel) e, na aplicacao de arquivos de imagem fotogrMica,deve-se priorizar a escala 1 :1. Se tal nao for possivel, compen-sar com uma alta resolucac. Estas providencias visam diminuiros riscos de perda de definlcao quando da qravacao do eilin-dro. Tarnbern recomenda-se cuidado no uso da tipografia: evi-tar corpos abaixo de 8 pontos, a firn de nao haver serrilhadosprovocados pela reticulagem, e principalmente quandoserifados Tipos vazadcs em corpos de texto devem necessaria-mente utilizar negrito - pr ecaucao, alias. que deve ser tom adaem praticamente qualquer processo de irnpressao.

    Agua forteFi._Q_s.egundo processo d~ impressao a surgir no Oc~~e, ja noseculo 15, poueo apes os tipo s m6veis de Gutenberg . H

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    o s f 'R OCE $ S0 5 D E IMPR E SS . AD Rfodu~a.o grafic.1 para designers c'==:=O=:;=::============::::;;;;;;;;;;la r l ne o li ve ir a : 2AB,2000 os P ROC . Es s. O $ D E IMPRE S SAOf

    cas d~ ~g~a forte, durante Renasc imen to. f utilizado ate ho]epara a c9nf eo;:a_Q_9_~,_~~ tr izes para i~p ressos de valo ras (cedulas,c-hegLJ_ej, selos tE), geralmente combinado com a rotogravur_a, naet! lp a dajmp r~a~:, Po~L e_?;!:elen te qu

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    os PROCES:SO.s oe lMrRE:5.sAOmarina oflve lr a ; 2AB/20DO GrodtJ\ao grMlc a p ar a designers ==~D==i============="'==

    de su a fixa ~a 0 nos upor te . Ela te m sid 0 cad a vez m a is uti Iiza dana p~o_9_u~ao de embalagens plas tlcas.o processo se b aseia na form ar;:a0 de u m ca m p o de eletri ci dadeestatica entre a matriz virtual e 0 suporte, havendo a transfe-rencia do toner a partir da atracao de cargas eletr ornaqrreticasopostas (positiva e negativa). E a ar;:ao decisiva deste campoeletrostatico que distingue a lmpr es sao eletrcs tatlca dos outrostres processos ele troqr afico s analisados antes, nos quais o s fe-no rnen os eletrostaticos tinham como cerne a matriz (impressilodigital e xerografia) ou 0 suporte (eletrofotografia).Todavia, a grande caracterlstica deste processo e que a matriz eo suporte nao necessitam de qualquer contato entre si, justa-mente pela acao do campo ele tro st atic o. 0 toner como que"flutua" de seu reservat6rio ate 0 suporte. A principal vantagemdisso e que nenhuma irregularidade da superffcie do suporteimpede a reproducao da imagem: 0 toner se fix a na superflcienao p elo contato com a rnatrlz, como na irnpressao digital, masun i ca mente pe la ar;:ao e letros ta ti ca. Is to ab re poss i b iIida d es in-finitas para a fixacao da imagem sobre superficies irregulares,sejam porosas ou nao.Por conta desta particularidade, pelo custo relativamente baixo alia-do a excelente qualidade da definicao das imagens e pela durabili-dade da irnpr essao, aim pressao eletrostati ca vem sendo cada vezmais utilizada pelo setor de embalagens, especialmente aquelasdestinadas a produtos de varejo (alimentos, perfumaria, brinque-dos). As em balagens p lasticas - ou mesmo os p roprics prod utos,quando deste material - tern side os principais suportes, moldadosdas mais variadas formas (pianos, com relevos, ondulados, rugo-50S, ciIindricos etc).A impressilo eletrostatica p rop ria men te d ita assume confiqu racoesdiferentes de acordo com 0 equipamento utilizado, mas em geralha qualro componentes, localizados nesta ordem: 0 reservat6riocom 0 toner, a malha permeogriifica vazada nas areas correspon-

    sao, acenando com a expansao do processo para grandes tiragens.A utilizacao do Indigo, hoje, corre ainda paralela as situacoes deprojeto que levam a impressilo digital: baixas tiragens com neces-sidade de alta qualidade de irnpressao (ainda que ela nao alcanceo o- fvel do offset). Embora 0 custo unitario da copia seja bastantealto, 0 benef ic io obt ido 0 tprna uma alternativa para a prcducaode impressos nestes casos.No entanto, e preciso atentar para dois cuidados. 0 primeirodel es, ta I com 0 na im pr essa 0 dig ita I, se d eve a 0 g eren c iamentode cor multo especifico do equipamento. SL[a escala Europa pos-sui sutilezas de tons com relar;:ao aquela normalmente utilizadapelo offset ou pela rotogravura. Isto significa que e preciso con -sultar 0 fornecedor antes do envio do material para a irnpres-sao definitiva, realizando testagens para conferir que tons se-

    ~ r ao assumidos pelo equipamento.

    Em segundo lugar, e born p rever a possibilidade bastante concretade atrasos na entrega da prcducao. Como ocorre com boa partedos equiparnentos com entrada de dados digital, os insumos saotodos importados e 0 fabricante nao possui filial no Brasil. Isto sig-nifica que 0 fornecimento dos insumos e a assistencia tecnica correpor co nta de urn representa nte no pais que nao possu i ligar;:aodireta, pragmaticamente falando, com a origem destes insumos edes conhecimentos que possam solucionar problemas tecnicosmenos simples. Ou seja: no caso de pane na rnaquina ou necessi-dade de reposicao de pecas e/ou insumos, 0 fornecedor (ge ra l-mente urna griifica rapida) pcdera, no maximo, pedir-I he descu 1-pas por um adiamento na entrega do material - muitas vezes semprevisao segura de quando sera a nova data de entrega.

    Imp ressa 0 elet rostatl caA impressao eletrostatica propriamente dita se caracteriza comourn processo hibrido de caracterlsticas eletrogrMicas que terncomo matriz uma malha perrneoqr atlca, cujas areas vazadas de-ter rninarn as imagens que ser ao formadas pelo toner quando

    o s PROCE : 5S0S . DE . IM.?RES5AO os p~OC[SIOS DE IMPESSAO

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    ma rfn a ollvelr a : 2AB /.2000 p r od u t; li O g rM i( ;3 p a ra d e si gn e rs

    dentes as imagens que serao reproduzidas, 0 pr6prio suporte e,finalmen te, a p laca condu tora. 0 toner entao recebe uma carqaeletrostatica de si nal oposto ao da p l aca con d utora, send 0 atraid 0par ela (que esta atras do suporte). Nesta "passagem", ele e filtra-do pe;!a ma Ih a permeog rafica, fixando-se na 5 uperflci e do supo rteapenas naque las a reas cor respondentes a s vazadas pela malha.

    pogrMico. 0 di-litho foi aproveitado principalmente por grMicas eaflcinas de jornais que, dispondo de rotativas tipoqraficas, fizeramnelas adaptacoes para 0 funcionamento no novo processo, mo'der-n iza n do seu equi pam ento sem a necessi dade de investi men tos ma i-ores. 0 resultado da irnpressao em di-litho e potencialmente me-Ihor do que 0 obtido em rotativas tlpoqraficas, mas fica abaixodaquele do offset. Sua oferta e rara no mer cado brasileiro.Letterset

    o letterset e usado para a producao de embalagens de papelem_pequenas ou medias tiragens E-ae eentrario da rotoqravura),com irnpressao uniforme em toda a tiragem (ao contra rio doof-f-set) e com alta qualidade '(ao contra rio da flexografia). Ori-gina rio dos anos 1970, e urn processo misto, :com matrizes emrelevo como as da tipografia porern em impressoras offset mo-dificadas. Foi durante muito tempo conhecido como offset seco,(termo hoje utilizado para as impressoras de offset digital) pardispensar a ac;::ao da umidade. As matrizes sao de fotopolimero,obtidas em geral por fotogravura au podendo ser por DTP, etern grande resistencia, podendo chegar a ate oito milh6es decapias. Os elementos a serem impressos ficam em relevo e, porisso, nao e necessaria a at;:ao da umidade em conjunto com 0entintamento. 0 processo tarnbern e conhecido como tipogra-(ia indirets, pois tam bern se utiliza da irnpressao indireta comoo offset: a matriz em relevo imprime a blanqueta e esta impri-me 0 pape!. A pequena oferta de fornecedores e possivelrnentede insumos, visto que 0 letterset esta em desuso, torna 0 pro-cesso uma opcao a ser pousada com reservas.

    PROCESSOS DIGITAIS DIVERSOSQ~_processos que se seguem nao sao adequados para a prcducaoin9.!:l~trial, sendo inclufdos aq ui como curiosidade, por serem pro-cessos habitualrnen te uti lizados par desig ners para a prod ucao deprovas de layout a u ai n da de pecas u n icas para pro jetos especffi-cos (plotter e corte eletr6nico). 0 corte eletr6nico, ademais, se-quer deve ser considerado um processo de irnpressao.

    Plotter

    Oi-litho

    o termo plotter hoje reune urna enorme variedade de proces-so s diferenciados que poueo ou nada tern a ver entre si, tantocom relacao a seu funcionamento quanto a seus insumos emesmo quanta aos resultados obtidos. Q_~iginalmente, 0 termoide0_tificava_Eq u i pa men tos que reprod uzi a m a parti r de ca netasde cores e espassur as diterentes imaqens em qrandes Iorrnatos,especi al m ente plan tas arq uitet6nicas e de eng en hari a, 9 rMi c os,mapas etc.A partir dos anos 1990, a acepcao mais usual do termo se referea impressoras jato de tinta_ com possibilidade de alirn eritacaopo r pa pe is de larg u ra su peri or a 50cm, sejam em folhas so Itasou em bobinas. Geralmente com definicao de 300 DPI, sao uti-Iizadas pa ra a prod uc;::ao em ba ixa ti ragem de ba n ners, d is playse outros impressos de grande formato.De acordo ccorn 0 equipamento, 0 suporte e a tinta utilizada,estes impresses podem ser tanto resistentes a intemperies quantade pequena dur abilidade e destinados apenas a ambientes pro-

    Modalidade eperteicoada da .Iitografia surgida nos ~ _ r : ! Q s 1970,tern sua d enominacac o r iqirui r ia da abreviatura de directlitography(litografia direta). 0 processo'e simples e sua grandevantagem e a possibilidade de usa de matrizes ser1_lelhantes asdo offset, produzidas por fotogravura, na irnpressao litoqrafica. Eum processo misto, por utilizar matriz plana em equipamento ti-

    @l s P RO (' E $ SO :S D E. 1 M P R :E S S .A O

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    marina ctj ve lr a : 2AB,2000

    tegidos. Como acabamen to , e muito utilizada a larninacao, queaumenta a durabilidade do impresso e torna as cores rnais viva-zes (quando a laminacao e realizada em arnb as as faces, paraque 0 impresso resulte mais encorpado, e chamada de encep-su/ad~). A irnpressao pode ainda ser transferida para vinil, porprocesso de decalque quirnico, aumentando a durabilidade do pro-duto e melhora ndo a quali dade de sua apresentacao. Uma ca r ae-teristica mar cante destes equipamen to s e que eles aceitam irna-gens RGB, nao necessitando de sua conversao para a escala Europa(CMYK, como usam os americanos produtores dos programas).

    Corte eletronlcoEm seguida a esta acepcao vem a de plotter de corte au corte eletro-nico, que sao equipadas com pequenas tacas de preclsao dedicadas adetermi nar;:ao das imagens a partir do recorte do suporte, que saolaminas de vinil adesivo em bobinas. Embora nao seja um processode impressao, esta sendo incluido aqui por tratar-se de urn processode reproducao larqarnerite empregado por designers. E muito utiliza-do para a producao de p lacas de sinalizacao, letreiros com ilurn inacaoposterior e adesivos para identificacao de f rota.Os projetos para corte eletrontco devem prever apenas imagyns atrace, ja que as cores serao determinadas pelas diversas laminasvinilicas que serao recortadas e sobrepostas quando da fixar;:ao. Nofornecedor, 0 arquivo d