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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE PESCA Sér. Relat. Téc. São Paulo n. 15 jun./2004 Antônio Olinto Ávila-da-Silva Marcus Henrique Carneiro Jocemar Tomasino Mendonça Gilberto José de Mello Servo Gastão César Cyrino Bastos Samantha Okubo-da-Silva Marcos de Souza Sakamoto PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO NO ANO 2003 ISSN 1678-2283

PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTOAGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOSINSTITUTO DE PESCA

Sér. Relat. Téc. São Paulo n. 15 jun./2004

Antônio Olinto Ávila-da-SilvaMarcus Henrique CarneiroJocemar Tomasino MendonçaGilberto José de Mello ServoGastão César Cyrino BastosSamantha Okubo-da-SilvaMarcos de Souza Sakamoto

PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA

DO ESTADO DE SÃO PAULO NO ANO 2003

ISSN 1678-2283

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Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA

DO ESTADO DE SÃO PAULO NO ANO 2003

EQUIPE

Coordenador

Dr. Antônio Olinto Ávila-da-Silva

Pesquisadores da ULR em Controle Estatístico da Produção Pesqueira Marinha

MSc. Gastão César Cyrino BastosBiol. Gilberto José de Mello ServoMSc. Jocemar Tomasino Mendonça (responsável pela coleta de dados no Litoral Sul)MSc. Marcus Henrique Carneiro

Assessores Científico-tecnológicos

Dr. Acácio Ribeiro Gomes TomásDr. Carlos Alberto ArfelliDr. Evandro Severino-Rodrigues

Técnicos de Campo (coletores de dados)

Litoral Norte Élvio de Oliveira DamásioPaulo Roberto dos SantosLuiz Carlos dos Santos

Baixada Santista Estelito Nunes dos Santos FilhoEzequiel Oliveira da SilvaManuel Faustino FilhoReinaldo Cabral Ribeiro

Litoral Sul Antônio Domingos PiresEduardo Antônio HoffPaulo Levi DuarteSérgio Cunha Xavier

Técnicos de Processamento de Dados

Gilson Costa CalasansHermoza Alves Silva MoriMarcos de SouzaSakamotoSamantha Okubo da Silva

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Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO NO ANO 2003

Antônio Olinto ÁVILA-DA-SILVA 1,3; Marcus Henrique CARNEIRO 1;Jocemar Tomasino MENDONÇA 1; Gilberto José de Mello SERVO 1; Gastão CésarCyrino BASTOS 1; Samantha OKUBO-DA-SILVA 2; Marcos de Souza SAKAMOTO 2

RESUMO

O presente trabalho informa a produção pesqueira marinha do Estado de São Paulo em 2003, comdados coletados pelo Instituto de Pesca/apta/SAA e processados através do sistema gerenciador debanco de dados ProPesq®. Os desembarques totais somaram 27.256 t, 3,1% a mais do que as 26.441 t doano anterior. A produção de peixes representou 83,3%, a de moluscos 2,3% e a de crustáceos 14,5%.Dentro da categoria peixes, os ósseos representaram 92,7%, e os cartilaginosos, 7,3%. A corvinaMicropogonias furnieri foi a espécie mais capturada, seguida da sardinha-brasileira, Sardinellabrasiliensis, e dos caranguejos-de-profundidade Chaceon ramosae e C. notialis. Dentre as principaiscategorias capturadas, camarão-rosa Farfantepenaeus brasiliensis e F. paulensis, camarão-sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri, dourado Coryphaena hippurus e goete Cynoscion jamaicensisapresentaram aumento de seus desembarques em relação aos de 2002. Espécies como cavalinhaScomber japonicus, sapo Lophius gastrophysus, porco Balistes capriscus e sardinha-verdadeiraS. brasiliensis apresentaram queda da produção.

ABSTRACT

This report provides information on the marine fishery landings in São Paulo State in 2003, which wasgathered by the Instituto de Pesca/apta/SAA and processed by ProPesq® database system. The totalof fish landings was 27,256 t, 3.1% more than the 26,441 t from former year. Fish production represented83.3%, mollusks 2.3% and crustaceans 14.5%. Bonefishes were 92.7% in the fish category, whilesharks and rays represented 7.3%. Whitemouth croaker Micropogonias furnieri was the most capturedspecies, followed by Brazilian-sardine Sardinella brasiliensis and King crab Chaceon ramosae andC. notialis. Among the main caught categories, Pink shrimp Farfantepenaeus brasiliensis andF. paulensis, Atlantic seabob Xiphopenaeus kroyeri, Dolphin Fish Coryphaena hippurus and Jamaicaweakfish Cynoscion jamaicensis had their production increased in comparison to 2002. Declininglandings were recorded for Chub mackerel Scomber japonicus, Blackfin goosefish Lophiusgastrophysus, Grey triggerfish Balistes capriscus and Brazilian-sardine S. brasiliensis.

1 Pesquisador Científico – Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Marinho - Instituto de Pesca – apta – SAA - SP2 Estagiário3 Endereço / Address: Av. Bartolomeu de Gusmão, 192 – CEP: 11030-906 – Santos – SP - Brasil e-mail: analise_estatí[email protected]

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INTRODUÇÃO

Desde sua criação em 1969, o Instituto de Pesca (IP) da Agência Paulista de Tecnologia dos

Agronegócios (apta), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de

São Paulo, tem sido o órgão responsável pela coleta, armazenamento, processamento e disponibilização

de informações sobre a produção pesqueira marinha desembarcada no Estado (STEMPNIEWSKI,

1997) e tem cooperado com as instituições públicas federais responsáveis pela consolidação e divulgação

de informações estatísticas da produção pesqueira nacional. Atualmente, no Instituto de Pesca, o

monitoramento dos desembarques da pesca marinha é realizado pela Unidade Laboratorial de Referência

em Controle Estatístico da Produção Pesqueira Marinha (ULR-CEPPM), do Centro Avançado de

Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Marinho.

Cumprindo sua atribuição de divulgar informações sobre a atividade pesqueira, a ULR-

CEPPM apresenta, neste documento, a síntese dos dados da produção pesqueira marinha desembarcada

no Estado de São Paulo em 2003, acompanhada de comentários sobre a evolução da captura

desembarcada das principais categorias de pescado a partir de 1999.

METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS

As informações utilizadas neste documento foram obtidas pelo Serviço de Controle Estatístico

da Produção Pesqueira Marinha do Estado de São Paulo, executado pela Unidade Laboratorial de

Referência-CEPPM, que mantém coletores de dados nos principais locais de desembarque de pescado

dos municípios de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, de Santos e Guarujá,

na Baixada Santista, e de São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba, no litoral norte do Estado. Os coletores

obtêm as informações sobre produção extrativa desembarcada por categoria de pescado e de esforço

pesqueiro, através de entrevistas com os mestres das embarcações e pescadores. Complementarmente,

as informações sobre os desembarques pesqueiros são obtidas através de mapas de bordo e de registros

fornecidos por empresas de pesca, comerciantes intermediários e peixarias. As etapas de

armazenamento, processamento, análise e disponibilização das informações sobre o volume de captura

são realizadas através do Sistema Gerenciador de Banco de Dados de Controle Estatístico de Produção

Pesqueira Marítima, ProPesq®, criado especificamente para este fim, conforme descrito em

ÁVILA-DA-SILVA et al.(1999).

Para fornecer uma melhor visão da evolução das capturas, os dados de desembarque das

principais espécies do ano 2003 são comparados com os valores publicados para 1999 (CARNEIRO

et al., 2000), 2000 (ÁVILA-DA-SILVA e CARNEIRO, 2003a), 2001 (ÁVILA-DA-SILVA e

CARNEIRO, 2003b) e 2002 (ÁVILA-DA-SILVA et al., 2004).

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RESULTADOS

No ano 2003, no Estado de São Paulo, foi registrado um total de 38.627 desembarques da

pesca extrativa marítima, com uma produção total de 27.256.228 kg de pescado. Tomando-se por

base os dados da pesca nacional de 2002 (IBAMA, 2004), a produção desembarcada no Estado

coloca-o em sétimo lugar na classificação dos principais estados produtores.

Os municípios de Santos e Guarujá, onde está sediada grande parte da frota comercial e de

embarcações arrendadas, receberam 66,3% da produção e 4,7% dos desembarques, indicando,

comparativamente, uma alta produção por cruzeiro (Tabela 1).

Com uma pescaria tipicamente de pequeno porte, os municípios do litoral sul (Cananéia,

Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior

centro regional, recebeu 20,5% dos desembarques registrados e 11,9% da produção total desembarcada

no Estado. Ubatuba, situada no litoral norte e com frotas pesqueiras de pequeno e médio porte, respondeu

por 14,1% da produção e 15,7% dos desembarques.

A variação da participação relativa dos municípios na produção total do Estado, entre os

anos 2002 (ÁVILA-DA-SILVA et al., 2004) e 2003, mostra que o litoral sul se manteve estável,

enquanto Ubatuba (litoral norte) apresentou um aumento de 4,8% e Santos/Guarujá uma diminuição

de 6,6%. Em valores absolutos, a produção desembarcada em Ubatuba passou de 2.472.778 kg, em

2002, para 3.852.438 kg, em 2003, o que representa um aumento de 55,8%.

No ano 2003 também foram obtidas informações sobre a produção extrativa de pescado

marinho nos municípios de São Sebastião e Ilhabela. Com frotas pesqueiras de pequeno porte, a

produção destes municípios correspondeu a 1,4% da produção pesqueira marinha desembarcada no

Estado de São Paulo.

Na tabela 2 apresentam-se dados de produção mensal e total da pesca extrativa marítima

registrada nos desembarques no Estado de São Paulo em 2003. Nesta tabela, os dados de produção

encontram-se agrupados por categorias de pescado e sistemática (peixes ósseos, peixes cartilaginosos,

moluscos e crustáceos).

A tabela 3 sintetiza a evolução das capturas das espécies que estiveram entre as dez principais

em peso desembarcado entre 1999 e 2003, assim como o registro de desembarque da categoria

"Mistura". Na tabela 4 encontram-se listados os nomes de referência das espécies ou das categorias

de pescado empregados nas tabelas de produção, com a indicação dos respectivos nomes populares

normalmente utilizados no setor pesqueiro e de sua classificação sistemática.

A produção total de 27.256 t registrada no ano 2003 representa um crescimento de 3,1% em

relação à produção de 26.441 t desembarcada em 2002 e um aumento de 2,8% em relação à média do

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período 1999-2002, de 26.514 t (CARNEIRO et al., 2000; ÁVILA-DA-SILVA e CARNEIRO, 2003a;ÁVILA-DA-SILVA e CARNEIRO, 2003b; ÁVILA-DA-SILVA et al., 2004).

Os desembarques de peixes representaram 83,3% da produção total paulista, os de crustáceos,14,5% e os de moluscos, 2,3%. No grupo dos peixes, os ósseos (Classe Osteichthyes) responderampor 92,7%, e os cartilaginosos (Classe Chondrichthyes), por 7,3%.

Com uma produção de 5.541 t, a corvina (Micropogonias furnieri) foi a principal espéciedesembarcada em 2003. Esta produção, equivalente a 20,3% da total do Estado, foi mais expressivanos meses de maio a julho. Observa-se que, embora o desembarque desta espécie em 2003 tenha sido27% maior do que em 2002 e 19% acima da média dos quatro últimos anos, sua produção anual tempermanecido estável, em torno de 5.000 toneladas.

A sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) ficou na segunda posição entre as principaiscapturas, apesar de sua produção apresentar uma queda de 54% em relação a 2002 e de 64% emrelação à produção média no período 1999-2002. Com 3.831 t desembarcadas, esta espécie respondeupor 14,1% da produção total do Estado. Seus desembarques ocorreram principalmente nos meses demarço e abril, logo após o período de defeso de reprodução (verão), e em novembro, mês anterior aoinício do defeso na temporada 2003/2004. Nos últimos anos, os desembarques da sardinha-verdadeiraem São Paulo têm variado entre 4 e 7 mil toneladas por ano, após um pico de produção de 16.744 t em1998 (CARNEIRO et al., 2000).

As capturas de caranguejos-de-profundidade (Chaceon ramosae e C. notialis) mantiverama tendência de aumento e passaram a ocupar a terceira posição nos desembarques paulistas. Apósuma pequena queda em 2002, os desembarques em 2003 foram os maiores já registrados desde oinício desta pescaria, em 1998, e ficaram 59% acima da média dos anos 1999-2002.

Os desembarques do camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) também apresentaramum forte incremento, passando do patamar de 900 t, registrado nos anos anteriores, para 1.434 toneladas.Os meses de maior produção desta espécie foram junho e julho, imediatamente após o período dedefeso. A manjuba-de-iguape (Anchoviella lepidentostole) tem apresentado uma produção estável,entre 1.100 e 1.300 t ao ano, com desembarques mais volumosos nos períodos de primavera e verão(outubro a fevereiro). Apenas no ano 1999 sua produção desembarcada ficou abaixo dos níveisesperados.

A produção do goete (Cynoscion jamaicensis), que vinha apresentando nítida tendência dequeda, teve uma recuperação de 62% em relação ao ano 2002, mas não chegou a atingir os níveis dosanos anteriores. Em contrapartida, os desembarques da categoria betara (Menticirrhus spp.), tambémda família Sciaenidae, têm apresentado uma taxa de crescimento superior a 30% ao ano, passando de

335 t, em 1999, para 1.023 t, em 2003. Os desembarques de ambas espécies ocorreram ao longo de

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todo ano, sendo, os da primeira espécie, mais abundantes em janeiro, novembro e dezembro, e os dasegunda, de setembro a novembro.

Uma pescaria que merece destaque, mesmo sem estar entre as principais em pesodesembarcado, é a do polvo (Octopus cf. vulgaris), que, ao longo do ano 2003, apresentou umcrescimento exponencial, principalmente devido à introdução do método de captura com armadilhas.Sua pesca, tradicionalmente realizada pela frota de arrasto-duplo-de-fundo voltada para a pesca docamarão-rosa (Farfantepenaeus brasiliensis e F. paulensis), já vinha apresentando tendência deaumento desde meados da década de 90. Com a introdução do novo aparelho de pesca, atingiu amarca de 322 t, ultrapassando inclusive a produção do camarão-rosa, que em 2003 chegou a apresentaruma produção acima da média dos anos 1999-2002.

A produção de cavalinha (Scomber japonicus), que em 2002 atingiu valores acima damédia dos anos anteriores, foi a que apresentou a maior queda. Seus desembarques em 2003 somaramapenas 3 t, contra a média anual de 950 t no período 1999-2002.

A pesca do sapo (Lophius gastrophysus), que teve destaque em São Paulo entre 2000 e2002, apresentou, em 2003, uma queda de 74% em relação à produção do ano anterior. Outras espéciesque apresentaram declínio de produção foram a pescada-foguete (Macrodon ancylodon) e o porco(Balistes capriscus). A produção de meca (Xiphias gladius), que vinha apresentando acentuadatendência de queda, foi ligeiramente maior que a de 2002, sem atingir, no entanto, o volume desembarcadonos anos anteriores.

A categoria "Mistura", composta por espécies de baixo valor comercial, bem como porexemplares pequenos das espécies comercialmente importantes (CASTRO, 2000), continua tendouma participação expressiva na produção anual de pescado marinho. Representando 5,8% do pesototal desembarcado, esta categoria se coloca entre a terceira e a quarta posição na lista das principaiscapturas, o que indica a baixa seletividade de espécies e de comprimentos das principais pescarias.

As variações observadas na produção pesqueira ao longo do ano ou entre diferentes anospodem ser resultantes da ação de diversos fatores, entre eles, os ciclos sazonais das espécies, otamanho dos estoques, o direcionamento das capturas pelas frotas e por medidas de ordenamentopesqueiro e de gestão ambiental determinadas pelos órgãos competentes.

No ano 2003 estiveram vigentes no Estado de São Paulo os seguintes Instrumentos Legais,que influíram diretamente na dinâmica das pescarias:

Portaria SUDEPE nº N-042, de 18 de outubro de 1984, que proíbe anualmente, no período de1º de janeiro a 31 de março, a captura dos bagres Genidens genidens, Netuma barba, T.upsulonophorus e T. agassisi e fixa em 30 cm o comprimento total mínimo para a captura destasespécies.

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Portaria IBAMA n° 095, de 22 de agosto de 1997, que trata da limitação da frota de arrasto

de fundo, sob qualquer modalidade, que opera na captura de peixes demersais: corvina (Micropogonias

furnieri), castanha (Umbrina canosai), pescadinha real (Macrodon ancylodon), pescada

(Cynoscion striatus), e respectiva fauna acompanhante.

Portaria IBAMA n° 096, de 22 de agosto de 1997, que trata da limitação da frota de cerco,

que opera na captura da sardinha verdadeira (Sardinella brasiliensis), e respectiva fauna

acompanhante.

Portaria IBAMA n° 097, de 22 de agosto de 1997, que trata da limitação da frota arrasteira

que opera na captura de camarões-rosa (Penaeus paulensis, P. brasiliensis e P. subtilis) ou sete-

barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e respectiva fauna acompanhante.

Portaria MMA nº 24, de 13 de fevereiro de 2001, que proíbe anualmente, no período de 1º de

março a 31 de maio, a pesca de arrasto motorizado dos camarões-rosa (Farfantepeneaus paulensis,

F. brasiliensis e F. subtilis), sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri), branco (Litopenaeus schmitti),

santana (Pleoticus muelleri) e barba-russa (Artemesia longinaris).

Portaria IBAMA nº 121, de 20 de setembro de 2002, que proíbe a captura do mero

(Epinephelus itajara) por um período de cinco anos.

Portaria IBAMA nº 124, de 25 de setembro de 2002, que proíbe, anualmente, a captura do

caranguejo-uçá (Ucides cordatus) no período de 1º de outubro a 30 de novembro e, apenas para

fêmeas, entre 1º e 31 de dezembro.

Instrução Normativa MMA nº10, de 30 de outubro de 2002, que proibiu a pesca da sardinha-

verdadeira (Sardinella brasiliensis) no período de 1º de dezembro de 2002 a 28 de fevereiro de 2003.

Portaria IBAMA nº 008/03-N, de 20 de março de 2003, que estabelece o tamanho mínimo

de captura de espécies marinhas e estuarinas do litoral sudeste e sul do país.

Instrução Normativa MMA n°7, de 20 de novembro de 2003, que proibiu a pesca da sardinha-

verdadeira (Sardinella brasiliensis) no período de 1º de dezembro de 2003 a 1º de fevereiro de 2004.

BIBLIOGRAFIA

ÁVILA-DA-SILVA, A.O. e CARNEIRO, M.H. 2003a Produção Pesqueira Marinha do Estado deSão Paulo no ano 2000. Sér. Relat. Téc., São Paulo, 11: 1-14.

ÁVILA-DA-SILVA, A.O. e CARNEIRO, M.H. 2003b Produção Pesqueira Marinha do Estado deSão Paulo no ano 2001. Sér. Relat. Téc., São Paulo, 12: 1-14.

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CASTRO, P.M.G. 2000 Estrutura e dinâmica da frota de parelhas do Estado de São Paulo easpectos biológicos dos principais recursos pesqueiros demersais costeiros da região Sudeste/Sul do Brasil (23°-29°S). São Paulo. 122p. (Tese de Doutoramento. Instituto Oceanográficoda Universidade de São Paulo).

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Page 11: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

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Page 13: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

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Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

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(18,

2%)

4.44

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3(1

5,3%

) 5.

330.

191

(20,

6%)

4.36

4.33

3 (1

6,5%

)5.

541.

055

(20,

3%)

Sar

dinh

a 5.

556.

123

(22,

5%)

6.85

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) 4.

487.

737

(17,

4%)

7.12

8.47

3 (2

7,0%

)3.

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637

(14,

1%)

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de-p

rofu

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(2,6

%)

1.23

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) 1.

306.

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(5,1

%)

1.03

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,9%

)1.

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967

(6,1

%)

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arão

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1.

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(4,2

%)

642.

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(2,2

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990.

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%)

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(3,3

%)

1.43

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5 (5

,3%

) M

anju

ba-d

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47

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,9%

)1.

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%)

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)1.

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(4,4

%)

1.28

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1.

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%)

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) 1.

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%)

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%)

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%)

540.

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%)

251.

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%)

463.

159

(1,7

%)

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766.

936

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%)

623.

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490.

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%)

227.

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%)

318.

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335

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%)

61.5

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) 1.

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1.01

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1.

778.

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%)

161.

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%)

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itos

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1.97

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19

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1.59

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)5.

118.

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6%)

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)4.

745.

146

(18,

0%)

7.01

0.58

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5,7%

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tal G

eral

24

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.086

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,0%

) 25

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00,0

%)

26.4

41.0

47

(100

,0%

)27

.256

.228

(1

00,0

%)

Page 16: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

Tabe

la 4

. Nom

es d

e re

ferê

ncia

das

esp

écie

s ou

cat

egor

ias

utiliz

adas

nas

tabe

las

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rodu

ção

com

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dica

ção

de s

eus

nom

es p

opul

ares

e c

lass

ifica

ção

sist

emát

ica

(Con

tinua

.)

14

Nom

e de

Ref

erên

cia

Nom

e po

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Ab

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e Ph

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Ag

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o Ag

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ae

-

Agul

hão-

bran

co

Agul

hão-

bran

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phor

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Te

trapt

urus

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M

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Mar

lin, M

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nco

Agul

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ulhã

o-ne

gro

Istio

phor

idae

M

akai

ra n

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Kuro

kaw

a, M

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, Mar

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zul

Agul

hão-

vela

Ag

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Istio

phor

idae

Is

tioph

orus

pla

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M

arlin

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Alba

cora

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Al

baco

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brid

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Thun

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Atum

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ta, D

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Al

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ranc

a Al

baco

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ranc

a Sc

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Th

unnu

s al

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Tom

bo

Alba

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lage

Al

baco

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ge

Scom

brid

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Thun

nus

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care

s Ki

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i, K

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lbac

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Al

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Al

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rinha

Sc

ombr

idae

Th

unnu

s at

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icus

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s ag

rupa

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Sc

ombr

idae

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unnu

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p.

Alba

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B

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Bag

re-b

ranc

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u B

aiac

u Te

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ae

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a B

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ae

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B

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Bon

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B

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Car

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nida

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s gr

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Car

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C

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Car

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dae

Car

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reid

ae

Dia

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us s

pp.

Car

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ivoc

a

C

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icu

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u G

erre

idae

Eu

cino

stom

us s

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C

arap

utan

ga

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Lu

tijan

idae

Lu

tjanu

s an

alis

Cas

tanh

a C

asta

nha

Scia

enid

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Um

brin

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nosa

i C

hora

-cho

ra

C

asta

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Scia

enid

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Um

brin

a co

roid

es

Cho

ra-c

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C

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inga

C

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inga

G

erre

idae

D

iapt

erus

line

atus

C

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inga

C

aval

a C

aval

a Sc

ombr

idae

Sc

ombe

rom

orus

cav

alla

S

erra

, Sor

oroc

a

Page 17: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

15

Nom

e de

Ref

erên

cia

Nom

e po

pula

r Fa

míli

a N

ome

cien

tífic

o O

utro

s no

mes

pop

ular

es u

tiliz

ados

C

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inha

C

aval

inha

Sc

ombr

idae

Sc

ombe

r jap

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Muz

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C

hern

e-po

veiro

C

hern

e-po

veiro

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dae

Poly

prio

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eric

anus

P

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ro

Che

rne-

verd

adei

ro

Che

rne-

verd

adei

ro

Ser

rani

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Epin

ephe

lus

nive

atus

Che

rnes

agr

upad

os

Che

rne

Ser

rani

dae

Epin

ephe

lus

spp.

Cio

ba

Cio

ba

Lutja

nida

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auro

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va, C

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a, S

ioba

Cio

ba

Lutja

nida

e R

hom

bopl

ites

auro

rube

ns

Cio

va, C

hiov

a, S

ioba

C

ongr

o-ro

sa

Con

gro-

rosa

O

phid

iidae

G

enyp

teru

s br

asili

ensi

s

C

ongr

o-ro

sa

Oph

idiid

ae

Oph

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Fals

o-co

ngro

C

ongr

os e

eng

uias

C

ongr

os e

eng

uias

O

phid

iidae

Con

gro-

pret

o, C

ongr

o-ro

sa

Cor

coro

ca

Cor

coro

ca

Hae

mul

idae

Bo

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gro

ssod

ens

Cor

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ca

Hae

mul

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H

aem

ulon

plu

mie

ri

C

orco

roca

H

aem

ulid

ae

Orth

opris

tis ru

ber

Cor

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ca

Hae

mul

idae

Po

mad

asys

cor

vina

efor

mis

Cor

vina

C

asco

te

Scia

enid

ae

Mic

ropo

goni

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rnie

ri C

orvi

na-p

eque

na

C

orvi

na

Scia

enid

ae

Mic

ropo

goni

as fu

rnie

ri

Dou

rado

D

oura

do

Cor

ypha

enid

ae

Cor

ypha

ena

hipp

urus

Ench

ova

Ench

ova

Pom

atom

idae

Po

mat

omus

sal

tatri

x An

chov

a

Es

cola

r Es

cola

r G

empy

lidae

Le

pido

cybi

um fl

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Pr

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Espa

da

Espa

da

Tric

hiur

idae

Tr

ichi

urus

lept

urus

P

eixe

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o G

alo

Car

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Sele

ne s

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s

G

alo-

de-p

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ho

Car

angi

dae

Sele

ne v

omer

Gar

oupa

G

arou

pa

Ser

rani

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Epin

ephe

lus

mar

gina

tus

Gar

oupa

-ver

dade

ira

Goe

te

Goe

te

Scia

enid

ae

Cyn

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mai

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is

G

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Gor

dinh

o St

rom

atei

dae

Pepr

ilus

paru

Gua

ivira

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uaiv

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Car

angi

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Olig

oplit

es s

alie

ns

Sal

teira

Gua

ivira

C

aran

gida

e O

ligop

lites

sau

rus

Sal

teira

Ja

guar

eça

Jagu

areç

a H

oloc

entri

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Hol

ocen

trus

asce

nsio

nis

Jagu

ruça

Li

ngua

do

Ling

uado

P

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hyda

e Pa

ralic

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s pa

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nicu

s Li

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ranc

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arei

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icht

hyda

e Pa

ralic

hthy

s is

osce

les

Ling

uado

-de-

arei

a P

aral

icht

hyda

e Pa

ralic

hthy

s or

bign

yanu

s

Li

ngua

do-d

e-ar

eia

Par

alic

hthy

dae

Para

licht

hys

trioc

ella

tus

Sol

ia

Achi

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-

Sol

ha

Lua

Lua

Lam

prid

ae

Lam

pris

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eixe

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agai

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M

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ba

Man

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En

grau

lidae

An

chov

iella

spp

. P

eixe

-pre

go

Man

juba

-de-

igua

pe

Man

juba

-de-

igua

pe

Engl

aulid

idae

An

chov

iella

lepi

dent

osto

le

M

aria

-luíz

a M

aria

-luíz

a Sc

iaen

idae

Pa

ralo

nchu

rus

bras

ilien

sis

M

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-mol

e M

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-mol

e Sc

iaen

idae

C

ynos

cion

gua

tucu

pa

Pes

cada

-olh

uda

Tabe

la 4

. (continuação)

(Con

tinua

.)

Page 18: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

Tabe

la 4

. (co

ntin

uaçã

o)

(Con

tinua

.)

16

Nom

e de

Ref

erên

cia

Nom

e po

pula

r Fa

míli

a N

ome

cien

tífic

o O

utro

s no

mes

pop

ular

es u

tiliz

ados

M

eca

Mec

a Xi

phiid

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Xiph

ias

glad

ius

Espa

darte

, Mek

a

M

erlu

za

Mer

luza

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cciid

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Mer

lucc

ius

hubb

si

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ero

Mer

o S

erra

nida

e Ep

inep

helu

s ita

jara

Mic

hole

-de-

arei

a M

icho

le-d

e-ar

eia

Ser

rani

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Dip

lect

rum

spp

.

Mira

céu

Mira

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Ura

nosc

opid

ae

Astro

scop

us s

exsp

inos

us

Mira

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Ura

nosc

opid

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Astro

scop

us y

-gra

ecum

Mira

guai

a M

iragu

aia

Scia

enid

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Pogo

nias

chr

omis

M

iraga

ia

Mor

éia

Mor

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Mur

aeni

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Gym

noth

orax

sp.

Nam

orad

o N

amor

ado

Ping

uipe

dida

e Ps

eudo

pers

is n

umid

a

N

amor

ado

Ping

uipe

dida

e Ps

eudo

pers

is s

emifa

scia

ta

O

lhet

e O

lhet

e C

aran

gida

e Se

riola

lala

ndi

O

lho-

de-b

oi

Olh

o-de

-boi

C

aran

gida

e Se

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dum

erili

Olh

o-de

-cão

O

lho-

de-c

ão

Pria

cant

hida

e Pr

iaca

nthu

s ar

enat

us

O

lhud

o O

lhud

o C

aran

gida

e C

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x la

tus

O

veva

O

veva

Sc

iaen

idae

La

rimus

bre

vice

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P

alom

beta

P

alom

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C

aran

gida

e C

hlor

osco

mbr

us c

hrys

urus

Pam

po

Pam

po

Car

angi

dae

Trac

hino

tus

spp.

Par

ambi

ju

Par

ambi

ju

Rac

hyce

ntrid

ae

Rac

hyce

ntro

n ca

nadu

m

Par

amiju

, Biju

pirá

P

arat

i P

arat

i M

ugilid

ae

Mug

il cu

rem

a

Par

go-r

osa

Par

go-r

osa

Spar

idae

Pa

grus

pag

rus

Par

go

Par

u P

aru

Ephi

ppid

idae

C

haet

odip

teru

s fa

ber

Enxa

da

Pes

cada

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arel

a P

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da-a

mar

ela

Scia

enid

ae

Cyn

osci

on a

coup

a P

esca

da-ja

guar

a

P

esca

da-b

anan

a P

esca

da-b

anan

a Sc

iaen

idae

N

ebris

mic

rops

P

esca

da-in

gles

a, P

esca

da-in

gles

inha

, Ing

lesa

, Ing

lesi

nha

Pes

cada

-bra

nca

Pes

cada

-bra

nca

Scia

enid

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Cyn

osci

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iarc

hus

P

esca

da-c

ambu

cu

Pes

cada

-cam

bucu

Sc

iaen

idae

C

ynos

cion

vire

scen

s

Pes

cada

-den

tão

Pes

cada

-den

tão

Scia

enid

ae

Cyn

osci

on m

icro

lepd

otus

P

esca

da-o

lhud

a-da

-ilha

-com

prid

a, P

esca

da-d

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nte

Pes

cada

-fogu

ete

Pes

cada

-fogu

ete

Scia

enid

ae

Mac

rodo

n an

cylo

don

Pes

cada

-rea

l, P

an, P

esca

dinh

a-re

al, M

embe

ca

Pes

cada

s ag

rupa

das

Pes

cada

Sc

iaen

idae

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rajic

a Pi

rajic

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phos

idae

Ky

phos

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pp.

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P

orco

P

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Ba

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s ca

pris

cus

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xe-p

orco

, Por

quin

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Por

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hine

lo

Por

co-c

hine

lo

Bal

istid

ae

Alut

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mon

ocer

os

Pr

ejer

eba

Prej

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a Lo

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ae

Lobo

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surin

amen

sis

Prej

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R

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lidae

R

uvet

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pret

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s Pr

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R

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Gem

pylid

ae

Lepi

docy

bium

flav

obru

nneu

m

Preg

o

R

obal

o R

obal

o C

entro

pom

idae

C

entro

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us s

pp.

Rob

alão

C

entro

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idae

C

entro

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us u

ndec

imal

is

Rob

alo-

flexa

Rob

alo-

peba

C

entro

pom

idae

C

entro

pom

us p

aral

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s

Page 19: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

Tabe

la 4

. (co

ntin

uaçã

o)

(Con

tinua

.)

17

Nom

e de

Ref

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Nom

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s no

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pop

ular

es u

tiliz

ados

R

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cado

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aem

ulid

ae

Con

odon

nob

ilis

S

aguá

S

aguá

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aem

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ae

Gen

yatre

mus

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us

S

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Sap

o Lo

phiid

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Loph

ius

gast

roph

ysus

P

eixe

-sap

o

S

ardi

nha-

band

eira

S

ardi

nha-

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eira

C

lupe

idae

O

pist

hone

ma

oglin

um

Sar

dinh

a-br

anca

-rio

-rib

eira

; Sar

dinh

a-la

ge

Sar

dinh

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eira

S

ardi

nha-

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adei

ra

Clu

peid

ae

Sard

inel

la b

rasi

liens

is

Sar

dinh

a

S

argo

S

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Sp

arid

ae

- S

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-de-

beiç

o, S

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-de-

dent

e, S

algo

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arrã

o S

arrã

o Sc

orpa

enid

ae

Hel

icol

enus

dac

tylo

pter

us

Sav

elha

S

avel

ha

Clu

peid

ae

Brev

oorti

a pe

ctin

ata

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C

lupe

idae

Br

evoo

rtia

aure

a

Ser

nam

bigu

ara

Car

angi

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Tr

achi

notu

s fa

lcat

us

Sar

amin

guar

a

S

oror

oca

Sor

oroc

a Sc

ombr

idae

Sc

ombe

rom

orus

bra

silie

nsis

Tain

ha

Tain

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Mug

ilidae

M

ugil

plat

anus

Vi

rote

M

ugilid

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Mug

il pl

atan

us

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hota

, Tai

nha-

pequ

ena

Tira

-vira

Ti

ra-v

ira

Per

coph

idae

Pe

rcop

his

bras

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sis

Vira

-vira

To

rtinh

a To

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a Sc

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idae

Is

opis

thus

par

vipi

nnis

P

esca

dinh

a

Tr

ilha

Trilh

a M

ullid

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Mul

lus

arge

ntin

ae

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a M

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Upe

naeu

s pa

rvus

Ver

mel

ho

Ver

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Lutja

nida

e Lu

tjanu

s sp

p.

Ver

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ho-c

aran

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Lutja

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e Lu

tjanu

s an

alis

Xar

elet

e X

arel

ete

Car

angi

dae

Car

anx

lugu

bris

Xar

éu

Xar

éu

Car

angi

dae

Car

anx

hipp

os

Dur

ão

Xixa

rro

Xixa

rro

Car

angi

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Trac

huru

s la

tham

i C

hich

arro

Xixa

rro

Car

angi

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Dec

apte

rus

spp.

C

hich

arro

Cla

sse

Cho

ndric

hthy

es (P

eixe

s ca

rtila

gino

sos)

Aneq

uim

An

equi

m

Lam

nida

e Is

urus

oxy

rinch

us

Caç

ão-c

aval

a; C

ação

-mor

o

C

ação

-anj

o C

ação

-anj

o Sq

uatin

idae

Sq

uatin

a sp

p.

C

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-azu

l C

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-azu

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arch

arhi

nida

e Pr

iona

ce g

lauc

a M

ole-

mol

e

C

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-baí

a C

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-baí

a C

arch

arhi

nida

e C

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arhi

nus

spp.

C

abeç

a-ch

ata,

Caç

ão, C

ação

-gal

ha-p

reta

, Caç

ão-lo

mbo

-pre

to

C

açõe

s ag

rupa

dos

Caç

ão

- -

Caç

ão-c

hup-

chup

-

-

C

ação

-gal

ha-p

reta

C

arch

arhi

nida

e C

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arhi

nus

spp.

C

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Caç

onet

e -

- C

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Mac

hote

C

arch

arhi

nida

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nus

spp.

C

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C

ambe

va

Cam

beva

Sp

hyrn

idae

Sp

hyrn

a sp

p.

Caç

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arte

lo, C

hapé

u-ar

mad

o, C

ornu

da, P

eixe

-vac

a, V

aca

Gal

ha

Gal

ha

- -

Nad

adei

ras

de c

açõe

s

Page 20: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

18

Tabe

la 4

. (co

ntin

uaçã

o)

(Con

tinua

.)

Nom

e de

Ref

erên

cia

Nom

e po

pula

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míli

a N

ome

cien

tífic

o O

utro

s no

mes

pop

ular

es u

tiliz

ados

M

ango

na

Man

gona

C

arch

arhi

nida

e C

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aria

s ta

urus

C

açoa

R

aia

Rai

a D

asya

tidae

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asya

tis a

mer

ican

a Ar

raia

, Rai

a-m

ante

iga,

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a-pr

ego

R

aia

Das

yatid

ae

Das

yatis

cen

traur

a Ar

raia

, Rai

a-pr

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R

aia

Das

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ae

Das

yatis

gut

tata

Ar

raia

, Rai

a-pr

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R

aia

Das

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ae

Das

yatis

say

Ar

raia

Rai

a G

ymnu

ridae

G

ymnu

ra a

ltave

la

Arra

ia, R

aia-

man

teig

a

Rai

a R

ajid

ae

Atla

ntor

aja

cast

elna

ui

Arra

ia, E

mpl

astro

-mar

cela

, Rai

a-pi

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a

Rai

a R

ajid

ae

Atla

ntor

aja

cicl

opho

ra

Arra

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mpl

astro

, Car

imba

da, P

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o

Rai

a R

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ae

Atla

ntor

aja

plat

ana

Arra

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mpl

astro

-lisa

, Em

plas

tro-b

ranc

a

Rai

a R

ajid

ae

Rio

raja

aga

ssiz

i Ar

raia

, Em

plas

tro

Rai

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plas

tro

Rai

a-em

plas

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Raj

idae

-

R

apos

a R

apos

a Al

opiid

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Alop

ias

spp.

C

ação

-rab

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ão-r

apos

a, R

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o

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ntur

eira

Ti

ntur

eira

C

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arin

idae

G

aleo

cerd

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Ti

gre,

Jag

uara

Vi

ola

Viol

a R

hino

batid

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Rhi

noba

tos

spp.

R

aia-

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a M

olus

cos

C

lass

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Cla

sse

Cep

halo

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Lula

Lu

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Lolig

o pl

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Lula

Lo

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idae

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Lu

la

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C

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Pol

vo

Pol

vo

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vo-s

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P

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ae

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Pol

vo-s

aqui

nho

P

olvo

O

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odid

ae

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tehu

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Pol

vo

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Pol

vo

Oct

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C

lass

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Mar

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M

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M

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M

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M

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Mex

ilhão

M

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Pe

rna

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ra

Ost

ra

Ost

reid

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ra

Viei

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tinid

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stác

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C

lass

e C

rust

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Cam

arão

-cris

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rista

lino

Pen

aeid

ae

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pene

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mer

ican

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Cam

arão

-par

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aeus

Cam

arão

-cris

talin

o P

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idae

Pl

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nika

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ii

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arão

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inho

C

amar

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rrin

ho

Pen

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ae

Arte

mes

ia lo

ngin

aris

C

amar

ão-b

arba

-rus

sa

Page 21: PRODUÇÃO PESQUEIRA MARINHA DO ESTADO DE SÃO PAULO … · Iguape e Ilha Comprida) receberam 18,2% da produção de pescado marinho. Cananéia, como o maior centro regional, recebeu

Série Relatórios Técnicos, São Paulo, n. 15: 1-19, 2004

Tabe

la 4

. (co

ntin

uaçã

o)

19

Nom

e de

Ref

erên

cia

Nom

e po

pula

r Fa

míli

a N

ome

cien

tífic

o O

utro

s no

mes

pop

ular

es u

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ados

C

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ão-le

gítim

o C

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ão-le

gítim

o P

enae

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Li

tope

naeu

s sc

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i C

amar

ão-b

ranc

o

C

amar

ão-r

osa

Cam

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-ros

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enae

idae

Fa

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bra

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nsis

C

amar

ão-r

osa

Pen

aeid

ae

Farfa

ntep

enae

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aule

nsis

Cam

arão

-san

tana

C

amar

ão-s

anta

na

Sol

enoc

erid

ae

Pleo

ticus

mue

lleri

C

amar

ão-s

ete-

barb

as

Cam

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P

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idae

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phop

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Car

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Car

angu

ejo-

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guej

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aran

guej

o-uç

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La

gost

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gost

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Lago

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llus

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, Cam

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S

apat

eira

S

apat

eira

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Sc

ylla

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silie

nsis

Siri-

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Si

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ul

Por

tuni

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Cal

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Siri-

cand

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Siri-

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Por

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nus

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Tam

buru

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Sq

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ae

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rasi

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is

Tam

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Lac

raia

Tam

buru

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Tam

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Lac

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Tam

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Ly

sios

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Tam

arut

aca,

Lac

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