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PROF. 3 o ANO HISTÓRIA PADRÃO VOL. II

PROF. 3o ANO HISTÓRIA PADRÃO VOL. II · • Compreender as razões que levaram Portugal a iniciar a expansão ultramarina; ... EM3HIS14: Idade Contemporânea: as transformações

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PROF. 3o ANOHISTÓRIAPADRÃO VOL. II

Direção Executiva:Fabio Benites

Gestão Editorial:Maria Izadora Zarro

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico:Alan Gilles MendesAlex FrançaDominique CoutinhoErlon Pedro PereiraEstevão CavalcantePaulo Henrique de Leão

Estagiários:Amanda SilvaFabio Rodrigues Gustavo MacedoLucas Araújo

Irium Editora LtdaRua Desembargador Izidro, no114 - Tijuca - RJCEP: 20521-160Fone: (21) 2560-1349www.irium.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial, por qual-quer meio ou processo, inclusive quanto às caracte-rísticas gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).

Biologia: Filosofia:Física:Geografia: História: Leitura e Produção:

Língua Espanhola: Língua Inglesa: Língua Portuguesa:

Literatura:

Matemática: Química:Sociologia:

Biologia: Geografia:História:Língua Espanhola:Química:

Autores:

Atualizações:

Leandro MaiaGustavo BertocheWilmington CollyerDuarte VieiraMontgomery Miranda / Bernardo PadulaLeila Noronha / Marcelo BeauclairMizael Souza Jaqueline HalackLeila Noronha / Marcelo BeauclairLeila Noronha / Marcelo BeauclairJoão Luiz / Gláucio PitangaWendel MedeirosAnne Nunes

Cid Medeiros Thiago Azeredo Guilherme BragaKarina PaimRenata Galdino

Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Para finalizar, que tal encontrar um conteúdo ideal para aquelas revisões na véspera de provas e concursos? Essa é a proposta da seção Resumindo, na última página de cada capítulo. Aqui, você en-contrará uma síntese com as principais informações do capítulo, como as fórmulas mais importantes, que você não pode esquecer.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender

“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

3º ANO – 2016 / 2017

HISTÓRIA I

1o BIMESTRE

EM3HIS01: Brasil Colônia: a formação do Brasil colonial• CompreenderasrazõesquelevaramPortugalainiciaraexpansãoultramarina;• Analisarasrelaçõesentreoseuropeuseosnativosindígenasduranteoperíodocolonialbrasileiro;• AnalisarasfunçõesdaIgrejanaorganizaçãodosistemacolonial;• IdentificararelaçãodoMercantilismoeuropeucomamontagemdaeconomiaaçucareiranoBrasil;• Identificaropapeldeafricanos,nativosindígenaseeuropeusnaformaçãoculturalbrasileira.

EM3HIS02: Brasil Colônia: as transformações do Brasil colonial• CompreenderainfluênciadocontextoeuropeunodesencadeardosfatosnaAméricaColonial;• Identificarosfatoresquelevaramaoprocessodeinteriorizaçãodaocupaçãocolonialbrasileira;• CompreenderastransformaçõessocioeconômicasnoBrasilapartirdoadventodaMineração;• Reconheceropapeldasmudançassocioeconômicasparaocrescimentodeideiasseparatistasno

BrasilColônia.

2o BIMESTRE

EM3HIS03: Brasil Império: a construção do Brasil independente• IdentificarasconsequênciasdapresençadaFamíliaRealportuguesanoBrasil;• Identificarosgrupossociaisqueparticiparamdoprocessodeemancipaçãopolítica;• Compreenderdequeformaocontextoexternoinfluenciounoprocessodeemancipação;• ReconheceraorganizaçãopolíticadorecémfundadoEstadobrasileiro;• CompreenderasrazõesquelevaramoBrasilaviverumperíododegrandeinstabilidadepolítica.

EM3HIS04: Brasil Império: o Segundo Reinado• IdentificarosgrupossociaisenvolvidosnoGolpedaMaioridade;• IdentificarosinteressesdamediaçãopolíticadogovernodeD.PedroII;• Compreenderarelaçãodaestabilidadeeconômicacomaestabilidadepolítica;• ReconheceropapeldoBrasilnocenáriointernacionalnofimdoséculoXIX;• Reconhecerosdiferentesinteressesdosgrupossociaisnofimdamonarquia;• Compreenderassemelhançasediferençasentreoregimerepublicanoeomonárquico.

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3o BIMESTRE

EM3HIS05: Brasil República: a Primeira República• Compreender a ideologia positivista e sua contribuição para a construção do Estado republicano

brasileiro;• RelacionarascaracterísticassocioeconômicasdoBrasilcomaspráticaspolíticasdaépoca;• Reconhecerastransformaçõeseconômicasdoperíodo;• Identificarocontrolepolíticodasoligarquiascafeeiras;• Identificaracontinuidadedealgunsaspectossociopolíticosdoperíodomonárquico;• ReconheceropapeldosmovimentossociaisnaconstruçãodoEstadorepublicanonoBrasil.

EM3HIS06: Brasil República: a Era Vargas• Reconhecerasconsequênciasdoprocessodeindustrializaçãonopaís;• IdentificarasdemandasdosnovosgrupossociaisqueassumiramumprotagonismopolíticonoBrasil;• IdentificarasprincipaiscaracterísticasdoprojetopolíticodeVargas;• Compreenderoprocessodeconstruçãodeumaidentidadenacionalcomandadopelogoverno;• IdentificarainfluênciadocontextoexternoparaodesenrolardaEraVargas;• CompreenderosfatoresquecontribuíramparaasaídadeVargasdopoder.

4o BIMESTRE

EM3HIS07: Brasil República: o Intervalo Democrático• EntenderosGovernosDutraeVargas,ecompreenderascausaseconsequênciasdosuicídiode

Vargas;• IdentificarosobjetivosdoprojetodesenvolvimentistadeJK;• EntenderosGovernosJânioQuadroseJoãoGoularte identificarosgrupossociaisenvolvidosna

derrubadadogovernodeJoãoGoulart;• Reconhecerascontradiçõesdaexperiênciademocráticabrasileira;• Identificararelaçãoentreocontextopolíticoeaproduçãoculturaldoperíodo.

EM3HIS08: Brasil República: o Regime Militar• ReconhecerasdiferentesfasesdoRegimeMilitaraolongodos21anosdeditadura;• Identificaroprojetopolíticoeeconômicodesenvolvidopelosmilitares;• Reconheceraimportânciadosmovimentossociaisnocombateàditadura;• Compreenderopapeldosmeiosdecomunicaçãonoregimemilitar;• Identificarocontextointernacionaldaépocaesuarelaçãocomacrisedoregimemilitar;• Identificarcausas,característicaseconsequênciasdochamadoMilagreBrasileiro.

EM3HIS09: Brasil República: a Nova República• ReconhecerosgrupossociaisenvolvidosnaconstruçãodaNovaRepública;• Identificarosdiferentesprojetoseconômicoscriadosnopaísduranteoperíodoestudado;• Compreenderoprocessodeconstruçãodeumestadodemocráticodedireito;• IdentificarascaracterísticasdoPlanoRealdeFHC;• ReconheceropapeldaspolíticassociaisdogovernodeLuizInácioLuladaSilva.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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HISTÓRIA II

1o BIMESTRE

EM3HIS10: Da Antiguidade ao Mundo Medieval: as mudanças tecnológicas, culturais e sociais ao longo desse período

• Identificaropapeldastransformaçõestecnológicasparaodesenvolvimentodacivilização;• Reconheceracontribuiçãoculturaldassociedadesantigasparaomundoatual;• CompreenderaorganizaçãosocialduranteaIdadeMédia;• CompreenderoprocessodeconstruçãoefortalecimentodoCristianismo;• Reconhecerastransformaçõesdomundofeudalquelevaramaformaçãodomundomoderno.

EM3HIS11: Idade Moderna: a formação da sociedade moderna• CompreenderoprocessodetransformaçãoculturalnaEuropaOcidental;• Identificarosgrupossociaisquesefortalecempoliticamentenoperíodo;• Identificarahierarquizaçãopresentenasociedademoderna;• ReconheceropapeldocolonialismoparaodesenvolvimentodoMercantilismoeuropeu;• CompreenderastransformaçõesculturaisdecorrentesdachegadadoseuropeusaochamadoNovo

Mundo;• Identificarascaracterísticasdassociedadespré-colombianas.

EM3HIS12: Idade Moderna: a crise da modernidade• CompreenderasmudançasocorridasnaEuropaquegeraramacrisedoAntigoRegime;• Reconhecerofortalecimentodaburguesianoperíodo;• Identificarascríticasdosfilósofosiluministasesuaspropostas;• ReconheceropioneirismodoprocessodeindependênciadosEstadosUnidosesuacontribuiçãopara

oquestionamentodaordemdoAntigoRegime.

2o BIMESTRE

EM3HIS13: Idade Moderna: as revoluções liberais• Identificarasorigensdopensamentoliberal;• CompreenderoprocessohistóricoquelevouaodesenvolvimentodeindústriasnaInglaterra;• Reconhecerasconsequênciassocioeconômicasdodesenvolvimentoindustrial;• Compreenderosdiferentesgrupossociaiseseusdiferentesinteressesnoprocessorevolucionáriona

França;• IdentificarastransformaçõesocorridasnaFrançaenaEuropaapartirdaRevoluçãoFrancesa;• IdentificarasconsequênciasdaEraNapoleônicaemtodomundoocidental;• Compreenderopapeleosinteressesdosgrupossociaisresponsáveisporcomandaroprocessode

independênciadaAméricaEspanhola.

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EM3HIS14: Idade Contemporânea: as transformações do século XVIII• IdentificarosgrupossociaisquecomandaramumatentativaderestauraçãoabsolutistanaEuropa;• Identificarasmotivaçõesquelevaramàocupaçãodooesteamericano;• IdentificarasdiferençassocioeconômicasentreosestadosdosuledonortedosEstadosUnidos;• ReconhecerasconsequênciasdoconflitoparaosEstadosUnidos;• Compreenderopapeldosmovimentossociaisnosprocessosdeunificaçãotardia;• Identificarasconsequênciassocioeconômicasdasunificaçõespolíticasitalianaealemã.

3o BIMESTRE

EM3HIS15: Idade Contemporânea: as transformações do século XIX• IdentificarastransformaçõeseconômicasquelevaramaoNeocolonialismo;• IdentificarascaracterísticasdoImperialismo;• Compreenderoprocessodedominaçãoideológicoepolítico;• ReconheceraimportânciadacorridaimperialistaparaaeclosãodaPrimeiraGuerra;• IdentificarasconsequênciasparaoBrasileparaomundodachamadaGrandeGuerra.

EM3HIS16: Idade Contemporânea: os choques imperialistas• Compreenderas transformaçõessocioeconômicasnaRússiaque contribuíramparaaeclosãode

umarevoluçãosocialista;• IdentificarosfatoresquelevaramàCrisede1929;• IdentificarasconsequênciasdaCrisede1929paraosEstadosUnidos,BrasileEuropa;• CompreenderoprocessohistóricoquelevouaascensãodeRegimesTotalitáriosnaEuropa;• Identificarascaracterísticasdosregimesnazi-fascistas;• Compreenderopapeldaculturanaconstruçãodosregimesnazi-fascistas.

EM3HIS17: Idade Contemporânea: o período Entreguerras e a Segunda Guerra Mundial• IdentificarosfatoresquelevaramàeclosãodaSegundaGuerraMundial;• CompreenderopapeldosEstadosUnidosedaUniãoSoviéticanoconflito;• Identificarasprincipaisconsequênciasdoconflito;• CompreenderoconceitodebipolaridadenocontextodaGuerraFria.

4o BIMESTRE

EM3HIS18: Idade Contemporânea: Guerra Fria• IdentificarascaracterísticasdaDoutrinaTruman;• CompreenderaatuaçãodosmovimentossociaisdosEUAnocontextodaGuerraFria;• IdentificarasconsequênciasgeopolíticasdaRevoluçãoCubanade1959;• IdentificarosconflitosocorridosemtodomundoemdecorrênciadadisputaentreEUAeURSS;• ReconhecerosfatoresquelevaramaofimdaUniãoSoviética.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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EM3HIS19: Mundo Atual: para além da bipolaridade• CompreenderaconstruçãodoconceitodeTerceiroMundonocontextodaConferênciadeBandung;• IdentificarosproblemassociaisenfrentadospelaAméricaLatinanoSéculoXX;• CompreenderacomplexidadedageopolíticanaÁsiaenaÁfricanosséculosXXeXXI;• IdentificarosfatoreseconômicosqueinterferemnasdisputaspolíticasnoOrienteMédio;• ReconheceradiversidadeculturaldaÁfricaedaÁsianomundoatual;• Identificar o papel dos movimentos sociais no que diz respeito à conquista de direitos das

chamadasminorias.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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ORIENTADOR METODOLÓGICO PADRÃO

ENSINO MÉDIO 2017/2018

O material didático da Irium Educação foi reformulado para o biênio 2017/2018 com o intuito de estar atualizado com as demandas educacionais dos principais concursos do país e alinhado com os pilares educacionais elementares defendidos pela editora.

Além de conter um projeto pedagógico de vanguarda, o projeto gráfico é totalmente inovador. O design de cada página foi projetado para ser agradável para a leitura e atrativo visualmente, favorecendo a aprendizagem. Há uma identidade visual para cada disciplina e as seções são marcadas com foco artístico e acadêmico.

Veja algumas páginas:

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Didaticamente, há um projeto traçado que envolve fundamentos pedagógicos de vanguarda. Além disso, o material impresso dialoga com sites e aplicativos, e vídeos dispostos na videoteca do irium.com.br.

Confira os fundamentos pedagógicos do material e suas justificativas:

Fundamento 01:Apresentar um conteúdo com ementa e nível de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), refletidos pelos principais concursos do país do referido segmento.

Descrição: O conteúdo de cada série segue as orientações dos PCNs e conteúdo programático do exame nacional do Ensino Médio (ENEM). Existem duas linhas de material. O pacote Otimizado aborda todo o conteúdo dividido em três anos, enquanto o Padrão encerra todo o conteúdo nos dois primeiros anos, e o terceiro ano funciona como um pré-vestibular abordando toda a ementa do ENEM e dos principais vestibulares do Brasil.

Fundamento 02:Alinhar desde o princípio os objetivos pedagógicos de cada caderno (capítulo).

Descrição: Ainda na capa de cada caderno (capítulo), professores e alunos encontrarão os objetivos a serem alcançados naquela unidade. Dessa forma, pretende-se que docentes e discentes comecem “com o objetivo em mente”, ou seja, que tenham clareza desde o início dos objetivos.

Como funciona na prática? Logo na capa do caderno, sugerimos que o professor apresente os objetivos pedagógicos do caderno, ou seja, o que o aluno deve assimilar e quais competências ele deve desenvolver, quando o caderno estiver com a teoria lecionada e os exercícios realizados.

Na capa do caderno de Hidrostática, ao lado, ao ler os objetivos da unidade, junto com os alunos, o professor deixa claro que visa ensinar, para compreensão dos alunos, compreender os conceitos de pressão, massa específica e densidade de um corpo, assim como o teorema de Stevin, de Arquimedes e o princípio de Pascal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 03:Transcender o conteúdo tradicional, a partir do diálogo entre este e outros saberes, não previstos na Base Nacional Comum, mas considerados relevantes para a formação do jovem, segundo a visão da Irium Educação.

Descrição: Além do conteúdo tradicional, o material do Ensino Médio é focado em novos saberes essenciais para a formação dos jovens hoje em dia. Saberes como Economia, Noções de Nutrição, Geopolítica e Meio Ambiente são apresentados de forma dialógica com os conteúdos tradicionais. De forma prática, em cada caderno há pelo menos uma inserção transdisciplinar em formato de observação. Essas inserções surgem no material impresso em uma versão reduzida e o artigo na íntegra pode ser acessado no site do projeto 4newsmagazine.com.br.

Como funciona na prática? As inserções são apresentadas em um quadro específico e o conteúdo é exposto pela bandeira interdisciplinar 4NEWS MAGAZINE. Esta é uma revista de atualidades que possui uma linguagem própria da adolescência, o que gera identificação com os alunos. Com isso, terão a oportunidade de ler, entender e debater temas importantes do Brasil e do mundo de uma forma mais interessante para a faixa etária que se encontram. Para os professores, fica a sugestão de utilizar esses artigos transdisciplinares para apresentar como o conteúdo presente “dialoga” com outros, estendendo a aprendizagem e mostrando outras áreas do conhecimento com as quais alguns alunos, com certeza, irão se identificar. Esse fundamento do material didático é uma grande oportunidade para fazer conexões entre os saberes, valorizando cada um e ainda mais a sinergia entre eles. Além do artigo presente na apostila, os educadores podem incentivar os discentes a acessar o conteúdo completo, no site, possibilitando a navegação por outros artigos e, consequentemente, o acesso a mais informações de qualidade. Veja no recorte abaixo, como a notícia sobre a influência da igreja católica na geopolítica mundial foi utilizada para dialogar com o caderno de História do 3º ano “Formação do Brasil colonial”, enriquecendo ainda mais o conhecimento cultural do aluno.

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Fundamento 04:Sugerir contextos para apresentação dos conteúdos a fim de tornar o aprendizado mais prático e concreto para o aluno.

Descrição: Um desafio para os educadores é não cair no “conteudismo” puro, distante da aplicabilidade desses e da realidade dos alunos. Para isso não acontecer, o material traz sugestões de contextualizações para o início do conteúdo, além de outras exemplificações práticas ao longo da apresentação da teoria.

Como funciona na prática? Na segunda página de cada caderno, há uma charge, uma tirinha, uma citação, um meme ou outra representação que o professor pode usar como “gancho” para iniciar a sua aula de forma contextualizada, trazendo mais significado para o aprendizado desde o início da aula. Repare que o texto abaixo (à esquerda) propõe uma reflexão sobre o porquê alguns corpos flutuam e outros não. Essa provocação cabe perfeitamente para o início da exposição, considerando que se pretende explicar o conceito de hidrostática, ou seja, ciência que estuda os líquidos em equilíbrio estático. No outro exemplo (à direita), o autor inseriu uma imagem para criticar a concentração fundiária no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Fundamento 05:Promover uma linguagem mais dialógica e sedutora para o aluno, a fim de sensibilizá-lo para a importância do conteúdo, facilitando o processo de aprendizagem.

Descrição: A forma como as informações são apresentadas é essencial para criar simpatia ou rejeição por parte dos alunos. Pensando nisso, reformulamos a linguagem do material, especialmente no início de cada caderno, na primeira impressão, para que ela fosse mais atrativa para os jovens. Assim, o texto “conversa” com o leitor, favorecendo a apresentação do conteúdo e evitando rejeições devido a forma como ele é apresentado.

Como funciona na prática? Os textos do material não possuem linguagem coloquial, eles são técnicos. Porém, não são puramente técnicos no sentido tradicional. Eles buscam uma aproximação do educando, como se o autor estivesse “conversando” com o leitor. Esse tipo de construção favorece a compreensão, e os professores podem usar isso em exercícios como: reescreva determinado texto com suas palavras, deixando claro o que você entendeu. Nos textos tradicionais, normalmente, os alunos têm dificuldade de entenderem sozinhos. Veja os textos abaixo como são convidativos.

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Fundamento 06:Articular conteúdo e exercícios de forma planejada, a fim de tirar o melhor proveito desses últimos, funcionando como validação dos conceitos básicos trabalhados ou espelhando a realidade dos mais diversos concursos.

Descrição: Há três seções de exercícios “tradicionais”. Os Praticando possuem o aspecto de validação da aprendizagem, os Aprofundando refletem a clássica abordagem dos concursos e os Desafiando (somente na versão Padrão) são os mais difíceis, até mesmo para os principais concursos do país. Existem também, em todas as seções, questões resolvidas em vídeo. Elas estão sinalizadas com um ícone de uma câmera, que indica que há solução gravada, e podem ser localizadas pelo código justaposto. Através desse código, o aluno-usuário deverá acessar a área da Videoteca, localizada em irium.com.br.

Como funciona na prática? Os exercícios Praticando, por serem validações da aprendizagem, permeiam a teoria, ou seja, teoria 1 → praticando 1 → teoria 2 → praticando 2 → ... Os Aprofundando servem como mini simulados de concursos e são recomendados “para casa” para serem corrigidos na aula seguinte. Os Desafiando, por serem os mais difíceis, podem valer pontos extras em atividades a parte.

Fundamento 07:Incentivar o aluno a estender sua aprendizagem além da sala de aula, seja com links para sites e aplicativos ou através de atividades complementares de pesquisa e reflexão.

Descrição: O material possui também atividades não ortodoxas. As questões “tradicionais” são testes para verificar se o aluno consegue reproduzir aquilo que deveria ser aprendido. Na seção Pesquisando, o material propõe exercícios novos, que incentivam a pesquisa on-line e off-line, reflexões sobre escolhas e comportamentos e servem também, para possibilitar a atuação dos responsáveis na educação formal do filho, pois podem ajudá-los nas pesquisas e reflexões sugeridas pela atividade. Para o terceiro ano, não há a sugestão da atividade Pesquisando, mas uma seção denominada Competências e Habilidades onde são informadas e trabalhadas as cento e vinte habilidades da matriz de referência do ENEM.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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Como funciona na prática? A seção Pesquisando é constituída de exercícios “fora da caixinha”, isto é, aqueles que exigem pesquisas e/ou reflexões. Há algumas utilizações pedagógicas interessantes para essa seção. Exemplos: 1) O professor poderia pedir um caderno separado para registro desses exercícios. Ao final ele teria um verdadeiro portfólio da produção dos alunos ao longo de determinado tempo; 2) Os pais poderiam ser convidados a participar da educação formal do filho, ajudando-o ou simplesmente perguntando sobre os temas abordados nesses exercícios, pois são mais fáceis para esse intuito do que os exercícios tradicionais; 3) O aluno poderia exercitar sua oratória apresentando atividades propostas nessa seção; 4) Alguns Pesquisando podem ser usados como temas para debates em sala, desenvolvendo as habilidades de ouvir e compreender o outro, além, obviamente, da capacidade de argumentação.

A seção Competências e Habilidades, presente no material do terceiro ano, informa qual(is) habilidade(s) está(ão) relacionada(s) àquele conteúdo, qualificando o educando nesse conteúdo.

Fundamento 08:Oferecer informações sintetizadas, a fim de atender momentos de revisão do conteúdo.

Descrição: No final de todo caderno, apresentamos uma seção denominada Resumindo, onde é apresentada uma síntese do conteúdo do caderno. O intuito é possibilitar que o aluno tenha um resumo bem construído para uma revisão rápida, quando necessária.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOENSINO MÉDIO 2017

3º anoHISTÓRIA I

2o bimestre:

Aula 10Tópico: Brasil Império: a construção do Brasil independenteObjetivos: Identificar as consequências da presença da Família Real portuguesa no Brasil; Identificar os grupos sociais que participaram do processo de emancipação política; Compreender de que forma o contexto externo influenciou no processo de emancipaçãoSubtópicos: As origens da emancipação Política do Brasil; O processo de independencia;Exercícios: xPara casa: Praticando 1 ao 9

Aula 11Tópico: Brasil Império: a construção do Brasil independenteObjetivos: Reconhecer a organização política do recém fundado Estado brasileiro;Subtópicos: Primeiro Reinado (1822–31);Exercícios: xPara casa: Praticando 10 ao 15

Aula 12Tópico: Brasil Império: a construção do Brasil independenteObjetivos: Compreender as razões que levaram o Brasil a viver um período de grande instabilidade políticaSubtópicos: Período Regencial (1831–40)Exercícios: Praticando 16 ao 21Para casa: Aprofundando

Aula 13Tópico: Brasil Império: a construção do Brasil independenteObjetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: AprofundandoPara casa: Desafiando

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Aula 14Tópico: Brasil Império: o Segundo ReinadoObjetivos: Identificar os grupos sociais envolvidos no Golpe da Maioridade; Identificar os interesses da mediação política do governo de D. Pedro II;Subtópicos: O golpe da maioridade (1840)Exercícios: xPara casa: Praticando 1 ao 5

Aula 15Tópico: Brasil Império: o Segundo ReinadoObjetivos: Compreender a relação da estabilidade econômica com a estabilidade política; Reconhecer o papel do Brasil no cenário internacional no fim do século XIXSubtópicos: Economia no Segundo Reinado; A política externa;Exercícios: xPara casa: Praticando 6 ao 13

Aula 16Tópico: Brasil Império: o Segundo ReinadoObjetivos: Reconhecer os diferentes interesses dos grupos sociais no fim da monarquia; Compreender as semelhanças e diferenças entre o regime republicano e o monárquicoSubtópicos: A crise do Segundo ReinadoExercícios: Praticando 14 ao 19Para casa: Aprofundando

Aula 17Tópico: Brasil Império: o Segundo ReinadoObjetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: AprofundandoPara casa: Desafiando

Aula 18Tópico: Revisão bimestralObjetivos: x Subtópicos: RevisãoExercícios: RevisãoPara casa: Revisão

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2017

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HISTÓRIA II

2o bimestre:

Aula 10Tópico: Idade Moderna: as revoluções liberaisObjetivos: Identificar as origens do pensamento liberal; Compreender o processo histórico que levou ao desenvolvimento de indústrias na Inglaterra; Reconhecer as consequências socioeconômicas do desenvolvimento industrial; Compreender os diferentes grupos sociais e seus diferentes interesses no processo revolucionário na França; Identificar as transformações ocorridas na França e na Europa a partir da Revolução Francesa;Exercícios: Praticando 1 ao 5Para casa: Praticando 6 ao 10

Aula 11Tópico: Idade Moderna: as revoluções liberaisObjetivos: Identificar as consequências da Era Napoleônica em todo mundo ocidental;;Subtópicos: Era Napoleônica (1799–1815)Exercícios: xPara casa: Praticando 11 ao 14

Aula 12Tópico: Idade Moderna: as revoluções liberaisObjetivos: Compreender o papel e os interesses dos grupos sociais responsáveis por comandar o processo de independência da América EspanholaSubtópicos: Independência da América EspanholaExercícios: Praticando 15 ao 20Para casa: Aprofundando

Aula 13Tópico: Idade Moderna: as revoluções liberaisObjetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: AprofundandoPara casa: Desafiando

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Aula 14Tópico: Idade Contemporânea: as transformações do século XVIIIObjetivos: Identificar os grupos sociais que comandaram uma tentativa de restauração absolutista na Europa;Subtópicos: A Restauração Absolutista e as Revoluções LiberaisExercícios: xPara casa: Praticando 1 ao 5

Aula 15Tópico: Idade Contemporânea: as transformações do século XVIIIObjetivos: dentificar as motivações que levaram à ocupação do oeste americano; Identificar as diferenças socioeconômicas entre os estados do sul e do norte dos Estados Unidos; Reconhecer as consequências do conflito para os Estados Unidos;Subtópicos: Estados Unidos no século XIX;Exercícios: xPara casa: Praticando 6 ao 11

Aula 16Tópico: Idade Contemporânea: as transformações do século XVIIIObjetivos: Compreender o papel dos movimentos sociais nos processos de unificação tardia; Identificar as consequências socioeconômicas das unificações políticas italiana e alemãSubtópicos: Unificações TardiasExercícios: Praticando 12 ao 16Para casa: Aprofundando

Aula 17Tópico: Idade Contemporânea: as transformações do século XVIIIObjetivos: xSubtópicos: ExercíciosExercícios: AprofundandoPara casa: Desafiando

Aula 18Tópico: Revisão bimestralObjetivos: x Subtópicos: RevisãoExercícios: RevisãoPara casa: Revisão

EM3H

IS03

BRASIL IMPÉRIO: A CONSTRUÇÃO DO BRASIL INDEPENDENTE

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Praticando:1) Duas inovações:

– Biblioteca Real– Academia Real Militar– Imprensa Régia– Gazeta do Rio de Janeiro– Jardim Botânico– Vinda da Missão Artística FrancesaUma das mudanças e sua respectiva conse-

quência:– Abertura dos portos às nações amigas –

rompimento com o pacto colonial.– Assinatura dos Tratados de 1810 com a In-

glaterra – aprofundamento da influência comer-cial britânica.

– Elevação do Brasil a Reino Unido – fim do status de colônia da América Portuguesa.

2) a) Ao decretar a abertura dos portos brasilei-ros às “nações amigas” em 1808. D. João VI esta-va beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal.b) – Biblioteca Real

– Academia Real Militar– Imprensa Régia– Gazeta do Rio de Janeiro

– Jardim Botânico– Vinda da Missão Artística Francesa

3) C – A permanência da Coroa portuguesa no Brasil negligenciou algumas regiões gerando in-satisfação e revoltas como a Revolução Pernam-bucana de 1817.

4) B – Visando beneficiar sua aliada Inglaterra, D. João abriu os portos brasileiros e estabeleceu novas taxas alfandegárias com o Tratado de Co-mércio e Navegação.

5) C – Após decretação do Bloqueio Continental por Napoleão e a decisão da corte de Portugal de se transferir para o Brasil, a França se torna inimiga de Portugal. Como a Espanha foi inva-dida por tropas francesas, D. João VI considera legítima a invasão dos territórios espanhóis na América, reivindicando em nome de sua esposa, Carlota Joaquina, como a região do Rio da Prata que, por muitos anos, havia sido fonte de dispu-tas entre Portugal e Espanha.

6) A – Com a Revolução do Porto em 1820, D. João VI foi obrigado a voltar a Portugal em 1821, deixando D. Pedro em seu lugar.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Brasil Império: a construção do Brasil independente

Conteúdo:• As origens da emancipação política do Brasil;• O processo de Independência;• Primeiro Reinado;• Período Regencial;• Revoltas regenciais.

Objetivos de aprendizagem:• Identificar as consequências da presença da

Família Real portuguesa no Brasil;• Identificar os grupos sociais que participaram

do processo de emancipação política;

• Compreender de que forma o contexto externo influenciou no processo de emancipação;

• Reconhecer a organização política do recém--fundado Estado brasileiro;

• Compreender as razões que levaram o Brasil a viver um período de grande instabilidade política.

Sugestões didáticas:• Apresentar trechos da Constituição atual

e da Constituição de 1824 e mediar um debate acerca das rupturas e continuidades no Brasil.

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7) B – Após o retorno de D. João VI a Portugal, a Coroa buscou intensificar o controle sobre a co-lônia, o que gerou a reação dos colonos a favor da independência.

8) A – Após o retorno de D. João VI a Portugal houve uma tentativa de retomar o Pacto Colo-nial o que desagradou as elites coloniais.

9) D – O objetivo das elites era manter seus pri-vilégios a partir de um processo de independên-cia conservador.

10) C – A questão da dependência econômica do Brasil, em relação ao capital estrangeiro, é um dos pontos discutidos na escola, no contexto da independência política de Portugal. O Brasil manteve-se dependente, uma vez que ficou pre-so à economia agrária e escravista, com pouco ou nenhum estímulo à indústria. A emancipação política do Brasil levou a uma redefinição dos laços de dependência, persistindo a economia agro-exportadora, o uso da mão de obra escra-va e as grandes propriedades agrárias.

11) O aluno poderá identificar um dos seguintes trechos “Imperador Constitucional”, “tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em Câ-maras”; ou “que nós quando antes jurássemos e fizéssemos jurar o Projeto de Constituição”, a justificativa deverá mencionar a relação com as ideias iluministas que propunham mudan-ças nos regimes políticos monárquicos através do questionamento do poder absoluto dos reis e da promoção de iniciativas no sentido do seu controle. Poderão também ser mencionadas as influências do liberalismo francês, da constitui-ção francesa de 1791, entre outros movimentos políticos.

12) B – Homens livres e com posses podiam votar.

13) D – O texto da primeira constituição brasilei-ra outorgada pelo imperador D. Pedro I durante o Primeiro Reinado, deixava claro que, apesar de estabelecer o Poder Moderador (instrumento pelo qual o Imperador controlava o Executivo, o Legislativo e o Judiciário), o governo tinha como base de sustentação a elite e, portanto, procu-rava garantir que o poder político ficasse nas mãos desse grupo, consagrando assim o princí-pio de exclusão deixando de fora das instâncias decisórias do poder a maioria da população.

14) B – A questão analisa a atuação de diferentes segmentos sociais num movimento de luta con-tra um poder centralizador constituído. Trata--se da Confederação do Equador em 1824, um movimento revolucionário de caráter emanci-pacionista e republicano ocorrido no Nordeste do Brasil a partir de Pernambuco e integrando Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O movi-mento representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçada na Constituição de 1824. Movimentos de cará-ter revolucionário ocorridos no Brasil, também considerados populares, caracterizaram-se pela congregação de diferentes segmentos sociais em luta contra um poder centralizador, como foram os casos da Revolta dos Alfaiates (Con-juração Baiana) em 1798 e a Cabanagem (Pará) entre 1835 e 1840.

15) D – A Lei Antitráfico pouco alterou a questão do tráfico de escravos para o Brasil.

16) a) Substituição da Regência Trina para Uma e criação das Assembleias Provinciais.b) O governo regencial representou uma vitória dos liberais moderados, que avançaram algu-mas propostas descentralizadoras de governo. Mas apesar de derrotados, algumas das propos-tas dos exaltados foram ao menos parcialmen-te contempladas. Entre elas está a autonomia provincial. Ora, o modelo de república que estes exaltados tinham na cabeça era precisamente o modelo americano, que punha uma ênfase forte na autonomia das unidades federativas. Assim, apesar de não se tratar de uma federação, tal como a americana, alguns autores têm falado em “experiência republicana” para se referir a algumas das conquistas dos exaltados/republi-canos durante a Regência, inclusive o autor cita-do, Paulo P. de Castro.

17) B – Farrapos, no Rio Grande do Sul, Balaiada no Maranhão e Sabinada na Bahia são exemplos de Revoltas Regenciais.

18) C – A Balaiada foi uma revolta que se iniciou entre as elites e acabou contando com a adesão de setores populares.

19) B – Os Saquaremas ou Conservadores defen-diam um poder centralizado.

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20) E – O Período Regencial (1831-1840) foi mar-cado por enorme convulsão política, econômica e social. Em todo o país eclodiram várias revol-tas, como a cabanagem, a Sabinada, a Farroupi-lha, em que a população demonstrava enorme insatisfação com a ordem vigente. No campo político, a regência era alternada entre liberais moderados e exaltados que não conseguiam estabelecer a paz no país devido as suas lutas partidárias. No campo econômico, a expansão da lavoura de café fazia com que a nova elite ca-feeira pressionasse o governo pela manutenção das velhas instituições como a escravidão.

21) a) Revolução Liberal do Porto.b) Com a eclosão da Revolução do Porto em 1820, houve o retorno de D. João VI a Portugal e uma tentativa de retomar o Pacto Colonial com o Brasil. As elites brasileiras então passaram a pressionar D. Pedro para declarar a indepen-dência do Brasil para manter a liberdade comer-cial do país.

Aprofundando:22) C – Foi criado o Banco do Brasil, juntamente com a Imprensa Régia e a Intendência de Polícia.

23) A – A vinda da Família Real portuguesa ao Brasil contribuiu para o desenvolvimento cultu-ral da colônia.

24) A – Durante o Período Joanino, o Brasil gozou de relativa liberdade econômica, o que contri-buiu para que no futuro as elites brasileiras não aceitassem mais abrir mão da mesma, criando condições para o processo de emancipação po-lítica.

25) Duas dentre as realizações:– Construção de novos prédios na cidade do

Rio de Janeiro.– Aumento da entrada de produtos vindos de

outras praças comerciais, proporcionada pela Abertura dos Portos decretada em 1808.

– Vinda da Missão Francesa.– Criação da Biblioteca Nacional.– Criação do Jardim Botânico.– Criação de instituições de Ensino Superior.

26) Duas das ações:– Criação da Imprensa Régia.– Contratação da Missão Artística Francesa.– Fundação do futuro Jardim Botânico (Real

Horto).– Fundação da futura Biblioteca Nacional

(Real Biblioteca).– Publicação de jornais, periódicos e obras de

caráter científico com o aval do Imprensa Régia. Orgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censu-rar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados, sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons cos-tumes.

27) E – A questão analisa a utilização do retrato solene como um recurso de promoção pessoal e com finalidades políticas por governantes. Des-de a antiguidade, a arte foi um instrumento de promoção pessoal.

28) A – A vinda da Família Real favoreceu a cria-ção de um ambiente de liberdade comercial e manteve a unidade territorial.

29) D – A chegada da Corte portuguesa ao Bra-sil contribuiu diretamente para a independência do país em virtude do fim do Pacto Colonial pro-movido pela Abertura dos Portos.

30) C – A Abertura dos Portos criou condições para a liberdade comercial no Brasil, favorecen-do principalmente os ingleses.

31) D – A Abertura dos Portos significou o fim do Pacto Colonial, permitindo assim que as elites brasileiras gozassem de maior liberdade comercial.

32) C – O Poder Moderador era de uso exclusivo do monarca.

33) Concentração urbana no Rio de Janeiro; há-bitos de luxo e ostentação; construção de resi-dências palacianas; uso de produtos da Inglater-ra; criação de instituições de cultura.

34) a) Podemos apontar como diferenças:– Portuguesa uma monarquia, enquanto na Amé-

rica espanhola, efetivou um regime republicano.

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– Na América portuguesa, a unidade territo-rial pré-existente foi mantida após a indepen-dência, enquanto, na América espanhola assis-tiu-se a uma fragmentação territorial.b) Dentre as razões para a Independência do Brasil, podemos destacar:

– A política recolonizadora das Cortes de Lis-boa.

– O fechamento dos tribunais superiores no Brasil

– A existência da volta do príncipe regente para Portugal.

– A proibição de que o Brasil tivesse uma constituição própria.

– As ideias liberais propagadas pelo movi-mento constitucional português de 1820.

35) E – A união das elites escravocratas é uma das justificativas para a manutenção da unidade territorial da América Portuguesa após a inde-pendência, o que não ocorreu com a América Espanhola.

36) C – A Constituição de 1824, através do esta-belecimento do Poder Moderador, garantia um poder ilimitado ao Imperador.

37) D – Durante o Império, o Catolicismo foi a religião oficial do Brasil.

38) Algumas das revoltas populares:– Sabinada (BAHIA);– Balaiada (MARANHÃO)– Cabanagem (PARÁ)A maioridade de D. Pedro II foi a solução

para a crise, pois teve como consequência a restauração do poder moderador, além de ser o mecanismo encontrado pelas elites imperiais de retorno à ordem com o fim das revoltas des-centralizadoras que ameaçavam a unidade do Império e dos confrontos gerados pela regência.

39) B – O governo não protegia a produção rio--grandense da concorrência externa, além de cobrar altos impostos sobre o sal, o que dimi-nuía a competitividade da charque gaúcha.

40) a) A Cabanagem (Pará), Balaiada (Maranhão e Piauí), Sabinada (Bahia), Farroupilha (Rio Gran-de), Revolta dos Malês (Bahia).

b) – A posição à política centralizadora do gover-no regencial;

– As lutas entre facções políticas e/ou entre setores das elites locais em busca da manuten-ção e/ou ampliação de seus poderes políticos;

– Participação popular nas revoltas, favoreci-da pelo espaço político aberto pelos conflitos no interior dos grupos dominantes a nível local ou entre estes e o poder central;

41) Uma das propostas:– Defesa do federalismo;– Abolição da escravidão;– Possibilidade de separatismo;– Defesa do regime republicano;– Revisão da política tributária imperial relati-

va ao charque sulino.Os farroupilhas criticavam a Monarquia e

principalmente sua política centralizadora e uni-tarista, ameaçando a integridade territorial da nação e o ideal de unidade estabelecido pela Constituição de 1824.

Desafiando:42) a) Porque a Imprensa só foi introduzida no Brasil com a chegada da Família Real, em 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia e A Gazeta do Rio de Janeiro. b) Permanências à época da Independência: es-cravidão, economia agrário-exportadora, pre-domínio político da elite fundiária;

Mutações à época da Independência: inser-ção na economia mundial derivada da Abertura dos Portos e resistência às tentativas de recolo-nização por parte das Cortes portuguesas.

Essas permanências e mutações formaram a Ordem Nacional brasileira do Primeiro Reinado.

43) E – A manutenção da unidade político-terri-torial no pós-Independência foi garantida pelo fato de d. Pedro, então Príncipe Regente, ter co-mandado o processo independentista e ter ado-tado a monarquia como forma de governo, dan-do início ao Primeiro Reinado. Não só as ordens política e territorial foram mantidas. As ordens econômicas e sociais também permaneceram as mesmas.

A manutenção da unidade político-territorial no pós-Independência foi garantida pelo fato de d. Pedro, então Príncipe Regente, ter comanda-do o processo independentista e ter adotado

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a monarquia como forma de governo, dando início ao Primeiro Reinado. Não só as ordens política e territorial foram mantidas. As ordens econômicas e sociais também permaneceram as mesmas.

44) a) 1a reivindicação: o aumento dos impostos sobre o charque platino, para facilitar a venda do charque gaúcho; 2a reivindicação: a redução do imposto de importação do sal, que encarecia a produção de charque.b) Cabanagem, no Grão-Pará e Sabinada, na Bahia.

45) B – A vinda da Família Real para o Brasil foi o primeiro passo do processo de Independência da Colônia, uma vez que elevou o status do Bra-sil, invertendo a posição de Portugal e Brasil no pacto colonial, e deu aos colonos uma autono-mia de ação inédita.

A vinda da Família Real para o Brasil foi o pri-meiro passo do processo de Independência da Colônia, uma vez que elevou o status do Brasil, invertendo a posição de Portugal e Brasil no pacto colonial, e deu aos colonos uma autono-mia de ação inédita.

46) Um dos setores e uma das respectivas razões:– traficantes de escravos / discordância em

relação ao acordo assinado com a Inglaterra pelo fim do tráfico de escravos.

– comerciantes nativos / insatisfação com as vantagens e privilégios dispensados pelo impe-rador aos comerciantes portugueses e ingleses.

– grandes proprietários de escravos e terras / insatisfação com os altos impostos, com a cen-tralização política imposta por Pedro I e com o acordo relativo ao final do tráfico.

– grupos médios urbanos liberais / defesa do federalismo, reivindicação de reformas à Cons-tituição de 1824, crítica ao endividamento do Estado, aos rumos da Guerra da Cisplatina e ao envolvimento do Imperador na sucessão portu-guesa.

Um dos motivos:– crise da economia açucareira.– gastos com a estruturação do Estado Im-

perial.– dívidas geradas pelas Guerras de Indepen-

dência e da Cisplatina.– acordos comerciais desfavoráveis assina-

dos, principalmente, com Portugal e Inglaterra.

47) E – O Primeiro Reinado foi marcado pelo confronto entre “portugueses”, partidários do Imperador, que governava de forma autoritária e centralizado a partir da Constituição outorga-da, e “brasileiros”, que faziam oposição ao impe-rador e utilizaram diversas formas de pressão para dificultar a acabar com seu reinado.

48) A Confederação do Equador foi a principal rebelião contra a política autoritária e centraliza-dora de D. Pedro I, após outorgar a Constituição de 1824, quando impôs a nomeação de Francis-co Paes Barreto como presidente da província de Pernambuco; em lugar de Pais de Andrade, apoiado pelo povo. A Confederação foi um mo-vimento separatista, de caráter republicano e liberal, que pretendia a organização de um novo Estado reunindo as províncias do norte (nordes-te), constituído a partir da organização dos três poderes de Estado.

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Praticando:1) A – A conciliação das elites e a manutenção da unidade territorial são as marcas da estabilida-de política do Segundo Reinado.

2) B – A família Cavalcanti era grande proprietá-ria de terras na região de Pernambuco.

3) D – A centralização política que garantiu o controle da Coroa sobre as elites foi fundamen-tal para a estabilidade política do período.

4) C – O Romantismo foi parte de um processo de construção de identidade nacional ao longo do Segundo Reinado.

5) Uma dentre as diferenças:– No Brasil, o Imperador era peça-chave do

sistema parlamentarista; na Inglaterra, o rei de-sempenhava papel meramente formal.

– No Brasil, as eleições para Câmara dos Deputados eram, geralmente, resultado da es-colha do Presidente do Conselho de Ministros, feita pelo Imperador; na Inglaterra, a indicação do Primeiro Ministro era fruto do processo elei-toral.

6) A – Ao limitar a aquisição de terras por meio da compra, a Lei de Terras dificultava o acesso de ex-escravosà terra.

7) C – A produção cafeeira se deu principalmen-te nas regiões do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista, no Sudeste do país.

8) A – A principal forma de escoamento da pro-dução cafeeira foi através das redes ferroviárias.

9) a) A proibição do tráfico negreiro (1845) dispo-nibilizou capitais canalizados para a industriali-zação e atividades de prestação de serviço en-quanto a tarifa Alves Branco (1844) ao dificultar as importações criava condições para a implan-tação de indústrias favorecidas pela existência do mercado nacional.b) Como melhorias urbanas decorrentes dos in-vestimentos do Barão de Mauá destacam-se: a iluminação a gás, os transportes coletivos e o serviço de coleta de lixo.

10) a) Os gráficos mostram que os escravos cons-cientes da sua condição, podiam através da acu-mulação, nas atividades onde lhes era permitido, obter recursos com os quais poderiam conse-guir sua libertação.b) Devido ao aumento da demanda por escravos em decorrência da expansão da lavoura cafeeira o aumento dos preços dos mesmos e, portanto, no preço da sua alforria, fez aumentar as alfor-rias obtidas gratuitamente.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Brasil Império: o Segundo Reinado

Conteúdo:• O Golpe da Maioridade;• A Estabilidade Política do Segundo Reinado;• Economia Cafeeira;• O Fim do Tráfico e a Imigração;• Política Externa no Segundo Reinado;• Guerra do Paraguai.

Objetivos de aprendizagem:• Identificar os grupos sociais envolvidos no

Golpe da Maioridade.• Identificar os interesses da mediação políti-

ca do governo de D. Pedro II.

• Compreender a relação da estabilidade eco-nômica com a estabilidade política.

• Reconhecer o papel do Brasil no cenário in-ternacional no fim do século XIX.

• Reconhecer os diferentes interesses dos gru-pos sociais no fim da monarquia.

• Compreender as semelhanças e diferenças en-tre o regime republicano e o monárquico.

Sugestão Didática:• Organizar dois debates acerca de um mesmo

assunto (preferencialmente algo que se relacione ao conteúdo de Segundo Reinado) adotando em um caso um modelo de Monarquia Parlamentar (o debate, portanto, excluiria a maioria da turma) e no outro, o modelo Republicano representativo (nesse caso, apenas os eleitos pelos alunos se po-sicionariam) para se fazer uma análise da partici-pação popular nos dois regimes.

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BRASIL IMPÉRIO: O SEGUNDO REINADO

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11) D – Ao intervir no Uruguai, o Império brasilei-ro afrontou Solano López que reagiu invadindo o Brasil, dando início assim a guerra.

12) Dois dentre os argumentos:– O caráter heroico, civilizador e libertador da

guerra contra o ditador Solano Lopez, uma vez que o Brasil levaria a civilização a um país que era identificado como expressão da barbárie.

– A guerra ocorreu num período de mudan-ças na América Latina, em virtude dos investi-mentos britânicos, que permitiram o desenvol-vimento de infraestrutura nos países. O Brasil, a fim de obter os benefícios desses investimen-tos, teve que se aproximar dos interesses dos britânicos, ou seja, manter a livre navegação na bacia platina.

– O Estado imperial temia que uma política expansionista paraguaia viesse a colocar em xe-que a integridade territorial do Brasil, uma vez que, apesar da expansão da malha ferroviária, a ligação do restante do país com regiões do atual centro-oeste e do oeste da região sul fazia-se predominantemente por via fluvial.

13) D – Existem diferentes visões acerca das cau-sas da Guerra do Paraguai.

14) D – Os militares da Escola da Praia Vermelha ficaram simpáticos as ideias positivistas após a Guerra do Paraguai, momento em que o Exérci-to se valorizou.

15) B – Era do interesse dos escravocratas defen-der a República com indenização pela Abolição, uma vez que a Monarquia não determinou res-sarcimentos.

16) a) Uma das possibilidades abaixo:Exército: insatisfeito com a posição política su-

balterna adquirida na Monarquia, apoiado pelas vitórias na guerra do Paraguai e tendo parcela de seus oficiais influenciada pelo ideário positivista, grande parte do Exército passa a apoiar a procla-mação da República.

Igreja: diante da crescente oposição entre as posições ultramontanas da Igreja Católica, houve um afastamento entre ambos, agravado pela presença do Padroado e Beneplácito, que permitiram uma forte influência do Estado nas questões da Igreja católica no Brasil.

Aristocracia escravista: a abolição da escra-vidão, com o apoio da monarquia, foi um golpe fatal em sua frágil situação econômica; o não--cumprimento por parte do Estado Imperial de seu papel histórico de sustentação do escravis-mo, levou-a a aderir ao movimento republicano.b) Duas das seguintes características:

instituições políticas liberais;regime federalista;laicização do Estado;adoção de uma política governamental de

subvenção à imigração.

17) B – A trajetória de Luis Gama, citada no texto, demonstra que, na sociedade escravista do Bra-sil monárquico, existia a possibilidade de ascen-der socialmente e conseguir a liberdade, apesar de mostrar a dificuldade sofrida pelos mesmos. Todavia, apesar de libertos, esses indivíduos não eram integrados à sociedade, e por muitas vezes, sofriam preconceito ou eram marginali-zados.

18) C – Na sociedade escravista colonial brasilei-ra a indumentária era utilizada frequentemente como marca de distinção social. Assim que al-forriados, os negros libertos procuravam com-prar sapatos para se diferenciar dos escravos que eram proibidos de usá-los.

19) A – O movimento abolicionista correspondeu a uma das mais significativas manifestações socio-políticas ocorridas na sociedade brasileira na dé-cada de 1880. Mobilizou letrados, escravos, forros, grupos médios urbanos e tantos outros segmen-tos sociais da época, estimulando debates que, em alguns casos, coincidiram com críticas à ordem monárquica então vigente, ampliando demandas por reformas variadas. Nesse aspecto, a abolição, para alguns de seus defensores, deveria represen-tar uma transformação estrutural nas condições de trabalho e de cidadania da sociedade brasileira. Entende-se, nesse sentido, o significado das come-morações pelo fim da escravidão, com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, como ilustra a fotografia. Todavia, as expectativas de mudanças estruturais, no que se refere à produção agrária, às condições de vida nas áreas rurais e ao acesso à propriedade fundiária, não se concretizaram, ten-do sido preservados os interesses de grandes la-tifundiários e mantida a exclusão social dos que então se tornaram trabalhadores livres, aspecto identificado no texto da reportagem.

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Aprofundando:20) C – Deputados e senadores eram eleitos pelo voto censitário.

21) C – A questão da escravidão foi central para a conciliação das elites no Segundo Reinado em virtude das pressões externas e internas pela Abolição.

22) D – A identidade nacional na sociedade bra-sileira, durante o período imperial, foi associa-da, entre outros elementos, a características do território e às origens da população. Em função dos valores do Romantismo como movimento estético e cultural, muitos foram os literatos e artistas que apresentaram em suas obras – ro-mances, poemas, pinturas históricas ou de pai-sagens – representações simbólicas da terra e de seu povo. O quadro de José Maria de Medei-ros, Iracema, inspirado no romance homônimo de José de Alencar, apresenta essas representa-ções da nação, traduzidas na exuberância da na-tureza tropical, em integração paradisíaca com a índia Iracema, mulher nativa, ícone dos habitan-tes originais da terra brasileira.

23) E – A introdução de mão de obra imigrante e a entrada de capital inglês são marcas do pe-ríodo.

24) B – A industrialização brasileira surgiu a par-tir do investimento de lucros do setor cafeeiro.

25) C – A alternativa C é a melhor opção muito mais pelos erros crassos das outras alternativas.

26) B – Os interesses brasileiros estavam rela-cionados ao comércio na região do Rio da Prata.

27) D – Após a guerra, o Exército passou a dese-jar um protagonismo político.

28) B – O Exército Brasileiro saiu fortalecido do conflito e, influenciado por ideias positivistas, passou a defender a proclamação da República.

29) A – O Rio da Prata era importante região para a prática do comércio.

30) B – A alternativa B trata de um aspecto cen-tral para a Abolição da escravatura ao citar a substituição da mão de obra.

31) E – Os militares ficavam a margem das ques-tões políticas do Brasil na época do Império.

32) C – Joaquim Nabuco foi um dos principais políticos que lutaram no período imperial pela abolição da escravidão no Brasil. Em seu texto, demostra sua argumentação de que a abolição deveria seguir um caminho legalista, ou seja, que fosse feita de maneira pacifica como con-cessão da elite e não por uma via popular como ocorreu no Haiti e na França.

33) D – A Revolta do Vintém enquadra-se no quadro de crise do Segundo Reinado, deflagra-da, principalmente, após a Guerra do Paraguai. Esse quadro de crise incluía o fortalecimento do Exército e a ampliação dos movimentos Republi-cano e abolicionista. Nesse contexto, a opinião pública e a população em geral passaram a de-fender mudanças de cunho político, econômico e social do país. Quando o governo da capital decidiu cobrar um imposto sobre o preço da passagem de bonde, a população, já insatisfeita com os rumos do país, revoltou-se, o que serviu para abalar ainda mais o já conturbado ambien-te da Monarquia brasileira em fins da década de 1870.

34) B – Com o fim da escravidão na sociedade brasileira, ampliaram-se os debates e também as iniciativas direcionadas para a substituição da mão de obra cativa, como os incentivos para a imigração de trabalhadores europeus. Nesse contexto, difundiu-se, em maior escala, entre letrados e políticos, a defesa de teorias raciais que associavam progresso e modernidade ao branqueamento da população, apontando para uma superação do atraso derivado da vigência da escravidão por meio de mudanças demográ-ficas na sociedade brasileira da época. A tela “A redenção de Cam”, datada de 1895, ilustra a perspectiva de defesa do branqueamento da população brasileira, ao representar como re-sultado da miscigenação entre negros e bran-cos, em uma mesma família, o nascimento de crianças brancas.

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35) a) A economia paraguaia diferenciava-se das demais nos países latino-americanos pelo fato de no período colonial não se estabelecerem grandes propriedades na forma de latifúndios, não dando oportunidade de formação de uma elite agrária poderosa. Seu processo político de independência também contribuiu para a auto-nomia econômica com relação à divisão interna-cional do trabalho e do capital que incorporava as economias latino-americanas ao domínio do capitalismo inglês, pois teve o fortalecimento de ideais nacionalistas fazendo com que o Estado fosse visto como representante principal dessas aspirações nacionais, passando a controlar a po-lítica externa e a condução da economia nacio-nal. No início da década de 60, do século XIX, os resultados dessa diretriz política apareciam sob a forma dos saldos de sua balança comercial na contramão da maior dependência de países como o Brasil. A indústria paraguaia era autono-ma e bastante desenvolvida, o que contrariava as pretensões inglesas na América Latina.b) Após a Guerra do Paraguai, o Exército Brasilei-ro, adquiriu a importância que não tinha antes em relação à Guarda Nacional. A modernização de equipamentos e o aumento dos efetivos, ao lado da influência de ideias republicanas e abolicionistas, produziram uma nova mentali-dade entre os oficiais. Tais ideias, decorreram dos contatos com as experiências militares do Uruguai e da Argentina, já, àquela altura, países republicanos e da presença de escravos incor-porados ao exército.

36) Grupos que defenderam a abolição da es-cravidão no Brasil: exército após a Guerra do Pa-raguai, irmandades religiosas descontentes com o Padroado e Beneplácito, classe média urbana, intelectuais e profissionais liberais.Contra a abo-lição: proprietários de terras e escravos que re-sistiam à ideia de abolição sem indenização, por ter investido capital na aquisição dos escravos.

37) A partir da segunda metade do século XIX aumentou de maneira considerável a malha fer-roviária no Brasil e nos Estados Unidos vincula-do diretamente a Primeira Revolução Industrial que começou na Inglaterra no final do século XVIII. A elite econômica destes países tinha mui-to interesse na ampliação da malha ferroviária para escoar seus produtos até o porto. No caso brasileiro, havia uma elite agrária apoiada no trabalho escravo que desejava transportar a produção de café do interior até o porto de San-

tos. Foi muito importante o investimentos do setor privado, por exemplo, o poderoso Barão de Mauá. A partir de 1850, ocorreu uma moder-nização econômica no Brasil vinculada ao café (no plano interno) e a Revolução Industrial (no plano externo). Nos Estados Unidos estavam ocorrendo a denominada “Marcha para o Oes-te” surgindo ferrovias que ligavam o Atlântico ao Pacífico. A descoberta de ouro na Califórnia em 1848 contribuiu muito para o crescimento das ferrovias naquele país. Nos dois países, o setor financeiro estrangeiro como os bancos ingleses investiram na ampliação da malha ferroviária.

38) As novas pesquisas históricas não autori-zam afirmar que a causa principal da Guerra do Paraguai foi a forte influência inglesa. Os fato-res internos foram determinantes, tais como a disputa pela hegemonia regional entre o Brasil e a Argentina, controle da navegação pelos rios Paraguai, Paraná e Uruguai, criação de entraves à formação de Estados Nacionais fortes que unificassem a região, necessidade do Paraguai de controlar o estuário do Prata para acessar o Oceano Atlântico, garantia da proeminência bra-sileira ou argentina em relação aos demais Esta-dos do Prata e a consolidação das fronteiras de províncias brasileiras, como Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

39) D – Como o texto deixa claro, “por meio da pintura histórica, forjou-se um passado épico e monumental, em que toda a população pudesse se sentir representada”. Logo, as pinturas eram usadas para fortalecer a identidade nacional.

40) E – Na formação dos Voluntários da Pátria para compor o exército brasileiro, na Guerra do Paraguai, muitos senhores acabaram conven-cendo seus escravos a se alistarem em seus lu-gares em troca da alforria. O Exército brasileiro que lutou tal Guerra teve maciça presença de negros, o que chegou a ser objeto de piada no Paraguai.

41) B – Como d. Pedro I renunciou quando Pe-dro de Alcântara tinha apenas 5 anos, o futuro imperador precisou ser preparado, desde cedo, para assumir o trono. Assim, uma das estraté-gias adotadas para mostrar que ele tinha prepa-ro para o futuro cargo era trabalhar a imagem dele como sendo a de um homem mais velho.

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42) B. A Lei Eusébio de Queiróz proibia o tráfico intercontinental de escravos e classificava os na-vios que o fizessem como piratas.

43) E – Ao deixar claro que a abolição da escra-vidão retirou desta situação um número de ca-tivos muito menor do que o imaginado o textos ressaltam o aspecto político do fim da escravi-dão.

44) B – Explícito no próprio texto, se os aboli-cionistas norte-americanos tivessem visitado o Brasil, teriam percebido que o racismo também era um problema social nosso, uma vez que nossos negros não foram inseridos na cidadania após a abolição.

45) C – O modelo federalista – adotado, por exemplo, pelos EUA após a Independência, e parcialmente adotado pelo Brasil durante o Se-gundo Reinado – dava aos Estados certa auto-nomia governamental, sem ingerência do Esta-do Central. A frase “administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo a que jamais se atingirá de outra sorte” demonstra esse ideal.

46) A – Os cativos enviados aos campos de ba-talha na guerra do Paraguai receberam a pro-messa da alforria no retorno ao Brasil. Porém, a liberdade e a cidadania não se estendiam aos seus familiares, ainda que mais próximos. Nota--se isso no trecho “o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade”.

Desafiando:47) a) Angelo Agostini criticava o imobilismo do Imperador diante dos problemas enfrentados pelo Império brasileiro no final da década de 1880.

b) A crise vivida pelo Império pode ser explicada por uma série de fatores, a saber: transforma-ções socioeconômicas derivadas da expansão cafeeira, imigração estrangeira, fim do tráfico negreiro, crescimento da campanha abolicionis-ta, e o aumento do movimento republicano.

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BRASIL IMPÉRIO: O SEGUNDO REINADO

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IDADE MODERNA: AS REVOLUÇÕES LIBERAIS

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Praticando:1) E – Todas as afirmativas tratam do contexto da Revolução Industrial inglesa.

2) C – A desvalorização salarial e a concentração fundiária estão relacionadas a desigualdade so-cial que induz a precoce entrada de pessoas no mercado de trabalho.

3) E – Os trabalhadores eram intensamente ex-plorados dentro do sistema fabril na primeira revolução industrial, chegando a trabalhar a exaustivas dezesseis horas de trabalho em con-dições insalubres para receber um baixo salário – aumentando assim a mais-valia e o lucro do empresário. Com a baixa remuneração, o operá-rio acabava por morar em aglomerações urba-nas precárias, com péssimas condições de vida, mínima higiene e saúde.

4) E – O texto de Shelley faz uma critica direta à burguesia inglesa no período da Revolução In-dustrial. Acredita que os burgueses exploravam a mão de obra proletariado tendo em vista ob-ter lucros altíssimos para usufruir de riquezas

que não eram produzidas por eles e sim pelos proletários.

5) D – Anteriormente a entrada da máquina va-por e da concentração do trabalho dentro do espaço fabril, o artesão via sua subsistência a partir de sua própria criação material, onde ele mesmo cultivava seus alimentos e seus mate-riais de tecelagem. Contudo, com o emprego do salário na produção manufatureira, ocorreu a saída deste artesão do meio rural, havendo a necessidade dele comprar seus alimentos ao in-vés de cultivá-los.

6) E – A afirmativa I indica a divisão estamental típica do Antigo Regime francês, mas troca o pri-meiro com o segundo estado. Já a afirmativa V trata do período da Convenção, onde os Jacobi-nos (baixa burguesia) estavam no comando do país.

7) B – Durante o período da Convenção, na Revo-lução Francesa, foi estabelecido um calendário revolucionário.

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Idade Moderna: as revoluções liberais

conteúdo:• Revolução Industrial do Século XVIII;• Revolução Francesa;• Era Napoleônica;• Independência da América Espanhola.

Objetivos de aprendizagem:• Identificar as origens do pensamento liberal;• Compreender o processo histórico que le-

vou ao desenvolvimento de indústrias na Ingla-terra;

• Reconhecer as consequências socioeconô-micas do desenvolvimento industrial.

• Reconhecer os grupos sociais emergentes no período;

• Compreender os diferentes grupos sociais e seus diferentes interesses no processo revolu-cionário na França;

• Identificar as transformações ocorridas na França e na Europa a partir da Revolução Fran-cesa;

• Reconhecer os grupos sociais beneficiados pelo governo de Napoleão Bonaparte;

• Identificar as consequências da Era Napole-ônica em todo mundo ocidental;

• Compreender o papel e os interesses dos grupos sociais responsáveis por comandar o processo de independência da América Espa-nhola.

Sugestões didáticas:• Apresentar imagens da Europa antes e de-

pois da Revolução Industrial para demonstrar as transformações causadas pela industrialização em termos de urbanização e socioambientais;

• Apresentar a Marselhesa, hino revolucioná-rio e atual hino nacional francês e notícias rela-cionadas ao sentimento de imigrantes franceses com o hino. Ex.: Jogadores da seleção francesa de futebol que se recusam a cantar o hino.

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IDADE MODERNA: AS REVOLUÇÕES LIBERAIS

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8) C – A afirmativa IV está errada por negar a in-fluência do Iluminismo nos movimentos de in-dependência da América.

9) E – A Tomada da Bastilha se transformou num símbolo da revolução pelo fato de ser um ata-que a um símbolo do Absolutismo Monárquico francês.

10) D – A Declaração é marcadamente defensora dos ideais de igualdade e liberdade.

11) A – Napoleão conseguiu ao mesmo tempo espalhar os ideais liberais franceses e despertar sentimentos nacionalistas nos países invadidos.

12) C – Uma das principais mudanças impostas por Napoleão foi a criação do Código Civil que defendia interesses burgueses.

13) A – Napoleão conseguiu unir os franceses em torno do seu nome, o que deu força para suas ofensivas externas.

14) C – 1815 é o ano da derrota final de Napoleão em Waterloo.

15) E – Caudilhos são lideranças políticas caris-máticas ligadas a setores tradicionais da socie-dade (como militares e grandes fazendeiros).

16) B – Apesar da emancipação política, mante-ve-se a hierarquia social.

17) C – A Invasão Napoleônica à Espanha e a transferência da Corte portuguesa ao Brasil são fatores decisivos nos processos de independên-cia da América.

18) C – As transformações do capitalismo em fins do século XIX levaram ao aumento da presença do capital externo em zonas periféricas como a América Latina, era o início do Imperialismo.

19) Ao se referir a trabalhadores que se posicio-navam contra uma atividade – o tráfico de es-cravos – que absorvia bens por eles produzidos e que, além disso, ajudava a garantir os seus empregos, o texto destacado questiona fron-talmente a ideia de que o abolicionismo inglês

visava ampliar o mercado para as indústrias bri-tânicas.

20) a) A alta burguesia, formada por banquei-ros, grandes comerciantes e grandes manufa-tureiros que, apesar de se beneficiarem com o monopólio do comércio externo, estavam des-contentes por pagarem tributos, não terem pri-vilégios de nascimento; os trabalhadores urba-nos assalariados, além de descontentes com o ônus do pagamento de tributos e da exclusão de qualquer participação política, sentiam mais de perto os efeitos da crise do Antigo Regime pe-las precárias condições de trabalho e de vida em que viviam nas cidades; e os camponeses livres e servos que, enraizados à terra há séculos, não conseguiam se libertar dessa condição, viviam cada vez mais empobrecidos pelo insuportável custo dos tributos e não tinham acesso à repre-sentação política.b) A defesa dos princípios de liberdade e de igual-dade jurídica através da abolição dos privilégios, da Constituição Civil do Clero, da liberdade de associação, do confisco dos bens eclesiásticos, da proclamação dos Direitos do Homem e do Ci-dadão, de medidas adotadas para a implantação de governos representativos (voto censitário, su-frágio universal), da abolição da escravidão nas colônias francesas, entre outras medidas.

Aprofundando:21) B – A divisão do trabalho (cada trabalhador se especializava em uma função) foi uma das marcas da Revolução Industrial inglesa do Séc. XVIII em busca do aumento da produtividade.

22) B – A relação com o tempo foi transformada a partir da industrialização da sociedade ingle-sa.

23) Uma dentre as consequências econômicas:– Ampliação da capacidade produtiva das so-

ciedades– Advento do capitalismo como novo modo

de produção– Produção como elemento fundamental do

mercado– Fim da primazia do comércio como elemen-

to primordial ao mercado– Generalização do trabalho livre assalariadoUma dentre as consequências sociais:

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IDADE MODERNA: AS REVOLUÇÕES LIBERAIS

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– Surgimento de uma nova classe social – o proletariado.

– Luta de classes: burguesia × proletariado.– Intensificação do processo de urbanização.– Generalização de um novo padrão familiar:

família nuclear.– Crescente alienação do trabalhador.

24) B – As condições de vida das camadas popu-lares pioraram com a Revolução Industrial.

25) E – A questão refere-se ao processo de in-dustrialização iniciado durante o século XVIII, co-nhecido como Revolução Industrial. Tanto o texto quanto a charge destacaram a divisão do trabalho e a importância da linha de montagem para o au-mento da produção industrial. Na linha de mon-tagem, o operário não precisava necessariamente conhecer todo o processo produtivo, somente a atividade que lhe cabia. Cada operário era res-ponsável por uma atividade específica dentro da linha de produção. Isso trouxe como conse-qüência a redução do tempo de trabalho e o au-mento da produtividade. Não se esqueçam de que, para o capitalismo, tempo é dinheiro.

26) D – O homem passou a controlar o planeta após a industrialização, que revolucionou os sis-temas de comunicação e de transportes. A Re-volução Industrial marca, junto com a Revolução Francesa, o início da História Contemporânea.

27) D – A República Jacobina foi o período mais popular da Revolução Francesa.

28) B – A I é a única afirmativa incorreta pois o período descrito é o período em que o Diretório comanda o país e não a Convenção Nacional.29) E – Todas as alternativas tratam de forma correta de temas pertinentes à Revolução Fran-cesa.

30) E – O Comitê de Salvação Pública foi o órgão responsável por julgar todos os que de alguma forma questionavam as medidas jacobinas.

31) C – A Convenção é o período mais radical da revolução em que os jacobinos estão no poder.

32) C – O Congresso de Viena teve por objetivo reorganizar a Europa após as Invasões Napoleô-nicas se baseando nos princípios de restaura-ção, legitimidade e equilíbrio de forças.

33) a) Invasão e ocupação da Península Ibérica por tropas francesas.

Domínio de Portugal para efetiva adesão ao Bloqueio Continental.b) Um dentre os argumentos:

– O Brasil veio a ser elevado à condição de Reino Unido, transformando-se a antiga colônia em metrópole.

– O Rio de Janeiro transformou-se em ponto de atração das elites, permitindo-lhes a consti-tuição de uma identidade comum.

– A abertura dos portos às nações amigas possibilitou o fim do monopólio comercial, es-tabelecendo uma maior liberdade de comércio no Brasil.

– A instalação de um aparelho burocrático possibilitou a ascensão de inúmeros brasileiros aos cargos de administração, contribuindo para a ideia de autonomia do Brasil.

34) C – O Código Civil foi importante medida do governo de Napoleão no sentido de atender a demandas da burguesia.

35) D – A expansão napoleônico redefiniu o mapa europeu como no caso da criação da Con-federação do Reno.

36) E – A independência dos EUA e a Revolução Francesa contribuíram no fomento de ideias li-berais pela América Latina.

37) C – A elite colonial (Criollos) ficou a frente do processo de emancipação política da América Espanhola mantendo uma hierarquia social.38) A – Uma das questões centrais do pós inde-pendência na América Latina foi a disputa entre os defensores do federalismo e do centralismo.

39) a) Podemos apontar como diferenças:– O processo político de independência es-

tabeleceu na América portuguesa uma monar-quia, enquanto na América espanhola, efetivou o regime republicano.

– Na América portuguesa, a unidade terri-torial preexistente foi mantida após a indepen-

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dência, enquanto, na América espanhola, assis-tiu-se a uma fragmentação territorial.b) Dentre as razões para a independência do Brasil, podemos destacar:

– A política recolonizadora das Cortes de Lis-boa.

– O fechamento dos Tribunais Superiores no Brasil.

– A exigência da volta do príncipe regente para Portugal.

– A proibição de que o Brasil tivesse uma constituição própria.

– As ideias liberais propagadas pelo movi-mento constitucional português de 1820.

40) A – Napoleão foi o responsável por consoli-dar a Revolução Francesa ao centralizar o poder em suas mãos.

41) Entre as causas para a convocação dos Es-tados Gerais em meados de 1789, o aluno pode citar a crise financeira, a proposta de equidade fiscal, endividamento do Estado francês e o en-caminhamento de uma reforma tributária por parte do Estado. Entre as consequências podem ser citados a divisão do poder político, defe-sa da ideia de liberdade, crise do absolutismo monárquico, defesa da ideia de igualdade jurí-dica, substituição da ideia de súdito pela ideia de cidadão, fim da sociedade estamental (fim dos privilégios de nascimento ou de origem) e o estabelecimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.

42) D – A Revolução Francesa não promoveu o fim dos dízimos nem a abolição da propriedade privada na França.

43) a) O período da Convenção Nacional ( 21 de setembro de 1792 a 1º de outubro de 1795) começa com a abolição da Monarquia e a ins-tauração da Primeira República Francesa. Nes-te período, a República Francesa conduzirá, ao mesmo tempo, uma guerra revolucionária con-tra as coalizões europeias e uma guerra civil contra realistas e federalistas, qualificados de “contrar-revolucionários”. A percepção de que a pátria e a república estavam em perigo levou os republicanos a tomarem um conjunto de me-didas para enfrentar os “inimigos da revolução” como as insurreições federalistas contra Paris, os levantes realistas contra o regime republica-

no (Vendéia e Lyon) e a penúria, a carestia e a crise econômica e social. As medidas concretas tomadas para enfrentar os riscos da divisão in-terna foram:

– A criação do Tribunal Revolucionário (março de 1793), que julgava os opositores da República e não permitia nenhum tipo de recurso às deci-sões que emanava. Durante o período do Terror, este tribunal emitiu cerca de 5.342 sentenças, das quais mais da metade resultaram na pena de morte.

– A reorganização dos exércitos (agosto de 1793) e a imposição do alistamento em massa para todos os homens celibatários entre 18 e 25 anos, aumentando os efetivos e incorporando batalhões de voluntários que agora integram um exército que aos poucos é “nacionalizado”.

– O decreto da “Lei dos Suspeitos” (setembro de 1793), pela qual o clero refratário é declara-do suspeito, parentes da nobreza emigrada são aprisionados ou eliminados e membros da no-breza em geral são indiciados e presos.

– A proclamação do “governo revolucioná-rio” (outubro de 1793), suspende a aplicação da constituição de 1793 e as liberdades individuais são suspensas até o “retorno da paz”. A tomada de decisão é centralizada e as decisões da Con-venção são aplicadas de imediato.

– A repressão à guerra da Vendéia (1793-1796), que explodiu como reação ao recruta-mento obrigatório no exército revolucionário decretado pela Convenção Nacional, à persegui-ção do clero e à imposição de novos impostos para custear as despesas militares na contenção das invasões dos exércitos coligados externos. Estas e outras medidas que possam ser citadas pelos candidatos estão incluídas no Regime do Terror (1793-1794), período caracterizado pelo predomínio político dos membros do Comitê de Salvação Pública (liderados por M. Robespierre) que adotaram um programa repressivo contra os adversários da República Jacobina.

– A execução do rei Luis XVI e de alguns mem-bros da família real.b) A segunda parte da questão solicita ao candi-dato que se refira ao processo de expansão re-volucionária decorrente da decisão de enfrentar a Primeira Coalizão (1793-97) das monarquias europeias, criada após o julgamento e a execu-ção de Luís XVI (janeiro de 1793). O contexto de produção da gravura é marcado pela internacio-nalização da guerra revolucionária, que passa a se apresentar como uma oposição entre duas ordens políticas e sociais opostas: a da França

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republicana e revolucionária (com os seus valo-res destacados nas legendas dentro da gravura) e a da Europa do Antigo Regime (representa-da pelos soberanos em queda). Fizeram parte desta Primeira Coalizão os impérios austríaco e russo; os reinos da Prússia, da Espanha, de Portugal, de Nápoles, Sardenha e Sicília; a Grã Bretanha, as Províncias Unidas e os realistas franceses emigrados. Neste contexto, em 1793, o Comitê de Salvação Pública tomou uma deci-são grávida de consequências: anexar os territó-rios conquistados fora da França, implantando neles a nova ordem republicana. O candidato, para referir-se a este processo de internaciona-lização/expansão da guerra revolucionária que motivou o autor da gravura a produzir aquela sátira política, poderá referir-se à expansão dos ideais revolucionários, seja em termos das con-quistas militares, seja em termos da difusão das ideias revolucionárias operadas em decorrência da guerra.

44) a) O contexto político no qual a Carta de Jamaica foi escrita foi o das lutas pela indepen-dência das colônias espanholas na América. Neste momento Bolívar acabara de ser derrota-do pelo exército espanhol e havia se deslocado da Capitania Geral da Venezuela para a Jamai-ca. Ele defendia, então, a necessidade de união das sociedades americanas em face da possível contraofensiva da Espanha, apoiada pela Santa Aliança.b) O candidato poderá citar entre outros: o MCCA (Mercado Comum Centro-Americano- 1958); a ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Co-mércio - 1960); a ALADI (Associação Latino-Ame-ricana de Integração- 1981); o MERCOSUL(1991); a OEA (Organização dos Estados Americanos - 1948); o TIAR (Tratado Interamericano de Assis-tência Recíproca ou Pacto do Rio de Janeiro- 1947); CARICOM (Comunicado do Caribe – 1973); Pacto Andino (1969); Comunidade Andina de Nações (1996).

45) E – Somente a alternativa [E] possui uma im-precisão histórica. A Revolução Industrial iniciou na Inglaterra no fim do século XVIII em um con-texto liberal e, desta forma, não ocorreu uma regulação e controle de mercado considerando que o Liberalismo defendeu a não intervenção do Estado na economia, o livre cambismo, a li-vre concorrência, o individualismo, ou seja, uma economia de mercado.

46) C – A pintura de Delacroix é uma homena-gem à Revolução de 1830 na França, que pôs fim ao governo de Carlos X. Segundo palavras do próprio Delacroix, “ainda que não tenha lutado por meu país, posso representa-lo”. Além disso, a pintura relembra o ideário da Revolução Fran-cesa, em especial na bandeira tricolor nas mãos da Liberdade.

Desafiando:47) B – O levante do Terceiro Estado na Revo-lução Francesa tinha como objetivos por fim ao Absolutismo francês (expresso no primeiro texto) e aos privilégios da nobreza, a partir da afirmação de que a vontade do povo constitui a nação e a lei (como mostrado no segundo texto).

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Praticando:1) E – A autonomia da Itália e da Alemanha só seria conquistada no final do século XIX.

2) A – O Congresso de Viena tinha exatamente o objetivo de impedir que novas revoluções fran-cesas ocorressem no continente europeu.

3) D – A “novidade” da Revolução de 1948 foi o seu caráter socialista.

4) C – Num contexto geral o motor dos movi-mentos foi o fortalecimento das ideias liberais.

5) C – A separação entre burguesia e trabalhado-res, influenciados pelo socialismo, foi uma mar-ca da Primavera dos Povos.

6) C – Após a guerra contra o México, os Estados Unidos conseguiram aumentar consideravel-mente seu território.

7) B – A vitória do Norte representou a amplia-ção do modelo econômico nortista na região Sul.

8) B – A vitória de Lincoln, representante dos in-teresses nortistas, foi o estopim para a guerra.

9) E – O texto segue a linha de argumentação de que a escravidão diminui a quantidade de pessoas sem trabalho e sem boas condições de vida.

10) C – A KKK foi criada no contexto da abolição da escravidão nos Estados Unidos, para lutar contra a igualdade racial.

11) D – A sociedade norte-americana, no de-correr do século XIX, foi transformada por processos de modernização econômica e de expansão territorial. Assistiu-se à conquista e incorporação de regiões do Meio-Oeste e do litoral do Pacífico e à configuração de interes-ses que se traduziram em propostas impe-rialistas. A tela de John Gast, de 1872, ilustra, de forma alegórica, essas transformações, re-presentando-as por meio de símbolos do pro-gresso, como o telégrafo e as ferrovias. Uma das justificativas para a continuidade desse tipo de expansão de interesses econômicos

ORIENTADOR METODOLÓGICO

Idade Contemporânea: as transformações do século XVIII

Conteúdo:• Congresso de Viena (1815);• Revoluções Liberais;• Expansão Territorial dos EUA;• Guerra de Secessão (1861–65);• Unificações Tardias.

Objetivos de aprendizagem:• Identificar os grupos sociais que comanda-

ram uma tentativa de restauração absolutista na Europa;

• Compreender a importância dos movimen-tos sociais nas transformações socioeconômi-cas do período;

• Identificar as motivações que levaram à ocupação do oeste americano;

• Identificar as diferenças socioeconômicas entre os estados do Sul e do norte dos Estados Unidos;

• Reconhecer as razões que levaram à eclo-são da Guerra de Secessão;

• Reconhecer as consequências do conflito para os Estados Unidos;

• Compreender o papel dos movimentos so-ciais nos processos de unificação tardia;

• Identificar os grupos sociais que comanda-ram os processos de unificação;

• Identificar as consequências socioeconômi-cas das unificações políticas italiana e alemã.

Sugestões didáticas:• Apresentação do filme Dança com Lobos

sobre o contexto da expansão territorial ame-ricana;

• Apresentar um quadro comparativos entre práticas absolutistas e liberais.

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IDADE CONTEMPORÂNEA: AS TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XVIII

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e de conquistas territoriais foi divulgada pela Doutrina do Destino Manifesto, nos termos do valor de uma missão civilizatória a ser cumprida.

12) C – A unificação alemã foi acompanhada de um grande desenvolvimento capitalista com a expansão do capital financeiro e a ampliação dos investimentos em ferrovias.

13) B – A Alemanha rapidamente assumiu um papel de protagonismo após sua independên-cia.

14) A – Formar um estado-nação não significa a criação de uma identidade nacional dentro des-te estado.

15) E – Apesar da participação de movimentos populares no Sul, os mesmos não foram decisi-vos num processo que acabou sendo controla-do pelo Norte.

16) No final do século XIX, a Europa era palco de diversos movimentos nacionalistas, como os de unificação da Itália e da Alemanha além, das acirradas disputas colonialistas entre as na-ções industrializadas por territórios na África e na Ásia. Esse cenário tornava inviável qualquer possibilidade de integração das nações euro-peias. Por exemplo, Bismark na condução do processo de unificação da Alemanha, preconiza-va a política do “Ferro e Sangue”, uma política de desenvolvimento industrial e de guerras contra as demais potências, o que expressava o grau do espírito de concorrência da Alemanha com as demais nações europeias.

Aprofundando:17) C – Os movimentos foram responsáveis de forma geral pelo fortalecimento de ideais nacio-nalistas e liberais.

18) D – Os movimentos de 1848 tiveram reper-cussões na Europa que levaram, por exemplo, à unificação da Itália e da Alemanha.

19) a) – a crise econômica de 1846-1847: crise de subprodução agrícola e crise industrial acumulada.

– a multiplicação do desemprego provocada pela diminuição da atividade econômica, espe-cialmente na construção das estradas de ferro.

b) As revoluções de 1848, de caráter liberal, na-cionalista e/ou social, ameaçaram a ordem esta-belecida desde 1815, por ocasião do Congresso de Viena, ao questionarem os regimes absolu-tos e a sobrevivência dos impérios multiétnicos. Elas representaram, em médio prazo, o fim de uma Europa Antigo Regime (com exceção da Rússia) e o início de uma Europa burguesa e ca-pitalista.

20) Desenvolver a questão a partir da ideia de que, na sequência dos acontecimentos de 1848, os trabalhadores apresentaram uma pauta pró-pria de reivindicações (direito à organização em sindicatos, redução da jornada de trabalho, su-frágio universal masculino, criação de uma re-pública democrática etc.), ou seja, não mais sub-metida às propostas da chamada burguesia.

21) E – A marcha para o oeste não só garantiu a ampliação territorial americana como a criação de uma identidade nacional baseada na ideia do Destino Manifesto.

22) C – A expansão para o oeste não enfraque-ceu o federalismo americano, mantendo a hete-rogeneidade do país.

23) E – O ludismo praticado por ingleses e a Se-gunda Guerra de Independência representam bem esse momento de crise.

24) D – O Compromisso de Missouri adiava os problemas relacionados à escravidão nos Esta-dos Unidos, mantendo a divisão entre estados do Norte e do Sul.

25) E – A diferença de modelos econômicos en-tre o Norte e o Sul dos Estados Unidos esteve no cerne da Guerra de Secessão.

26) D – A guerra significou a vitória do projeto abolicionista do Norte.

27) C – A unificação significou o controle da Mo-narquia do norte sobre a Península Itálica.

28) A – A Unificação Alemã atendeu acima de tudo a demandas econômicas.

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29) B – Mussolini só chegaria ao poder na Itália no século seguinte a unificação do país.

30) D – A necessidade de um mercado interno para as indústrias do Norte foi um fator central no processo de unificação da Itália.

31) C – Somente a alternativa [C] está correta. O texto de Alexis de Tocqueville aponta para o movimento de 1848 na França, que foi denomi-nado de “Primavera dos Povos”. As várias cor-rentes da época se organizaram em um governo provisório, ideias liberais e socialistas. Porém, logo após o governo provisório, a classe burgue-sa atropela os trabalhadores. Este cenário é que influenciou Marx e Engels a formularem o Mate-rialismo Histórico e Dialético e Augusto Comte a organizar as ideias positivistas.

32) a) Basicamente, Burguesia e Proletariado for-mavam o duelo de classes citado pelo autor.b) A Revolução de 1789 tinha cunho político, era uma luta contra o Antigo Regime e as desigual-dades criadas por ele. A Revolução de 1848 tinha cunho social, era um combate de classe e, assim, defendia a adoção de direitos trabalhistas e o sufrágio universal, por exemplo.

33) A partir da segunda metade do século XIX aumentou de maneira considerável a malha fer-roviária no Brasil e nos Estados Unidos vincula-do diretamente a Primeira Revolução Industrial que começou na Inglaterra no final do século XVIII. A elite econômica destes países tinha mui-to interesse na ampliação da malha ferroviária para escoar seus produtos até o porto. No caso brasileiro, havia uma elite agrária apoiada no trabalho escravo que desejava transportar a produção de café do interior até o porto de San-tos. Foi muito importante o investimentos do setor privado, por exemplo, o poderoso Barão de Mauá. A partir de 1850, ocorreu uma moder-nização econômica no Brasil vinculada ao café (no plano interno) e a Revolução Industrial (no plano externo). Nos Estados Unidos estavam ocorrendo a denominada “Marcha para o Oes-te” surgindo ferrovias que ligavam o Atlântico ao Pacífico. A descoberta de ouro na Califórnia em 1848 contribuiu muito para o crescimento das ferrovias naquele país. Nos dois países, o setor financeiro estrangeiro como os bancos ingleses investiram na ampliação da malha ferroviária.

34) E – Não houve a criação de Leis de Restrição à Imigração nos EUA, nem no final do século XIX e nem no início do século XX.

35) E – Somente a proposição [E] está correta. A questão remete ao processo da Unificação política da Itália que foi tardia sendo concluída somente em 1871. O sonho de unidade política da Itália defendido pelo pensador Maquiavel no início do século XVI só foi realizado no século XIX. Havia na Itália uma forte diferença entre o norte bem mais desenvolvido em relação ao sul bem mais agrário e atrasado. Daí que ao lon-go do processo de unificação política surgiram dois projetos: o norte (mais rico e desenvolvido, Piemonte Sardenha) defendia uma Monarquia Constitucional (Cavour e Vítor Emanuel II) e o sul (mais agrário e atrasado) defendia uma Re-pública (Mazini e Garibaldi). Em 1871, quando foi concluída a unificação venceu o projeto do norte. O sul permaneceu pobre e agrário. Então, em 1871 surgiu o Estado, agora falta construir uma nação.

36) B – Explícito no próprio texto, se os aboli-cionistas norte-americanos tivessem visitado o Brasil, teriam percebido que o racismo também era um problema social nosso, uma vez que nossos negros não foram inseridos na cidadania após a abolição.

37) Uma oposição: o Norte dos EUA era manu-fatureiro, industrial; o Sul dos EUA era agrário, rural.

A principal consequência: o ideal manufatu-reiro/industrial do Norte atingiu o Sul após a guerra, marcando em definitivo a formação pro-gressista dos EUA.

38) a) Obviamente todas as terras estavam ocu-padas por diferentes comunidades indígenas, tais como, Cherokees, Creek, Seminoles, Nava-jos, Sioux, Comanches, Shoshoni e Apaches são algumas das mais conhecidas. Desde 1830, o Decreto de Remoção Indígena (Indian Removal Act) confinou 60 mil índios de 5 tribos conside-radas civilizadas no chamado Território Indígena (atual estado de Oklahoma). A partir de 1870 o governo federal deixou de reconhecer as tribos como entidades independentes e de negociar com os chefes tribais. Os índios sofreram o pro-cesso de aculturação e foram forçados a aban-donar a sua cultura e assimilar a cultura ociden-

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IDADE CONTEMPORÂNEA: AS TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XVIII

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tal. Finalmente, o Dawes Severalty Act, de 1887, autorizou o presidente a dividir as terras das tribos indígenas, criando lotes para indivíduos indígenas somente.

Também o Texas (anexado em 1845) e os ter-ritórios conquistados ao México durante a guer-ra (1846-48) – Califórnia, Arizona, Utah, Novo México, Oregon, Washington e Colorado – con-tavam com a presença de populações hispano--americanas.b) Havia muitos motivos econômicos que po-dem ser citados para a “Marcha para o Oeste”, tais como: a mineração na região da Califórnia em 1848, a criação de gado, o desenvolvimen-to da agricultura em grande escala/em especial as plantations no Novo Sul (algodão), petróleo e a construção de ferrovias (Northern, Central e Southern Pacific) cruzando o continente. Foi muito importante para o sucesso desses inves-timentos a política do governo de promoção da ocupação dessas terras por meio do Homeste ad Act (1862) que se deu no governo de Lincoln: decreto do Congresso que autorizava todo che-fe de família e cidadão americano acima de 21 anos reclamar até 160 acres de terras públicas no Oeste, sem qualquer custo, pagando apenas a pequena taxa do seu registro.

Desafiando:39) A – A Doutrina do Destino Manifesto trans-mitia a ideia de eleição do povo norte-america-no como o escolhido para influenciar o resto do mundo. Nesse sentido, era natural e necessário expandir-se para outros lugares, levando consi-go seu traço cultural superior. Essa ideia foi usa-da para justificar várias expansões do território, como o avanço para as terras à Oeste.

40) D – Depois da derrota napoleônica, o Con-gresso de Viena garantiu a formação da Santa Aliança e o processo de Restauração na Europa, num claro processo contrarrevolucionário fran-cês. A Restauração garantiu a volta ao poder das dinastias que haviam sido destituídas por Bona-parte.