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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 38 Número 201 Dezembro 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt “Magnificat”, a obra que Alfredo Barros oferenda a Francisco como retrato, mostra-se simbolista, plena de íntimas vozes recitadas por um arcanjo de muitas melodias. A maçã, o fruto da árvore do paraíso, para ela convergem todos os olhares, mesmo os dos desavindos. O pintor utili- za-o como ícone nas mãos do papa que a desnuda tranquilamente, mas meditando sobre os mistérios do mundo. O aço temperado, a lâmina nas mãos do Sumo Pontífice, tem o poder de talhar os males ruims e, a sua ponteira, tem a destreza de retirar o nódulo negro da podridão que se apoderou do fruto - assim fosse como o mundo, parece dizer, o cismar que se expressa no olhar de Francisco. A. Cunha e Silva (Continua na página 2) Prof. Alfredo Barros Pintura a óleo s/ tela 180 x 120cm Magnificat para o Papa Francisco

Prof. Alfredo Barros Pintura a óleo s/ tela 180 x 120cm ...centrobispo.pt/data/documents/Dezembro2017.pdf · a destreza de retirar o nódulo negro da podridão que se apoderou do

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 38 Número 201 • Dezembro 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

“Magnificat”, a obra que Alfredo Barros oferenda a Francisco como retrato, mostra-se simbolista, plena de íntimas vozes recitadas por um arcanjo de muitas melodias.

A maçã, o fruto da árvore do paraíso, para ela convergem todos os olhares, mesmo os dos desavindos. O pintor utili-za-o como ícone nas mãos do papa que a desnuda tranquilamente, mas meditando sobre os mistérios do mundo.

O aço temperado, a lâmina nas mãos do Sumo Pontífice, tem o poder de talhar os males ruims e, a sua ponteira, tem a destreza de retirar o nódulo negro da podridão que se apoderou do fruto - assim fosse como o mundo, parece dizer, o cismar que se expressa no olhar de Francisco.

A. Cunha e Silva(Continua na página 2)

Prof. Alfredo Barros Pintura a óleo s/ tela 180 x 120cmMagnificat para o Papa Francisco

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Depósito Legal: 109 765

Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt

Sede: Administração e RedacçãoLargo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 999 605/ 229 951 026

Director:João Matias V. Azevedo

Redacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça Rodrigues

Apoio Administrativo:António Ramos

Colaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografia Lessa - Maia

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CrescendoDezembro 2017

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(Continuação da primeira página)A obra “Magnificat” em tudo é magnífica, em tudo é ma-

gnânima. Mostra-nos o homem dos homens aquele que o repre-senta. Mostra-nos aquele que pede uma reza (apenas uma) que se transforme nas orações do mundo - rezem por mim. Bergoglio, o homem feito papa, quer a uma voz a unanimi-dade das vozes de milhões que rezam - rezar é melhor que chorar!

Francisco, o homem eleito papa, quer um manto cultual que cubra a sustentação vocacionada para os valores da ética, da moral, da sociabilidade humanitária, um movimento sen-sitivo que deseje resolver e solucionar os males e as dores do mundo.

O pintor Alfredo Barros, recebeu esta mensagem, assumiu--a, e dedicou-se a interpretá-la na imagética que povoa a tela / retrato de Bergoglio - o pobre de todos nós!

O pintor elegeu elementos que se afirmam de pobreza e humildade. Um trono que não é mais do que uma velha ca-deira de madeira de pinho tratado, mostra-se singela, sem ostentação. As vestes brancas (panejamentos) denunciam o despojamento das vaidades.

O báculo papal está nas mãos de um arcanjo que eleva em beleza os acordes do “Magnificat”.

A maçã, é o símbolo mundo por excelência, o fruto que aceita generosamente o acto nobre e pobre da manualidade exercida pelo papa a descascar uma maçã - que grandeza! Pa-ra descascar a maçã que contem o ADN do mundo, Bergoglio, o papa Francisco, não precisa de descodificar o mistério do mundo com o apoio das novas e caras tecnologias.

A Bergoglio, chega-lhe a sua antiga navalhinha, oferecida pelo avô em Buenos Aires.

Bem-haja!A. Cunha e Silva

EDITORIAL

João Matias V. Azevedo

Esta pergunta ocorre-me fre-quentemente, em especial, no Na-tal. A devoção popular e pietista representa o Menino Jesus em ri-quíssima iconografia religiosa. Os crentes estão habituados a fixar-se nas imagens, de que o Presépio é expressão máxima. Todavia, as imagens, como é evidente, não dei-xam de ser redutoras e, por vezes, anestesiantes de procuras e res-postas mais abrangentes. O Nas-cimento de Jesus e o Seu apareci-mento, no passado e no presente, ultrapassam todas as representa-ções, inclusive as dos “midrâs” bíbli-cos, em que as linguagens, mesmo teológicas, são apenas indiciado-ras de mistérios inefáveis e trans-cendentes que só a Fé permite abordar.

O Menino Jesus, nascido em Belém, é do passado, cresceu, mor-reu, ressuscitou, passando a estar integrado na História dos Homens e na Evolução da Vida. Quem O procurar tem que fazer muitas per-guntas, tem que percorrer muitos caminhos e interpretar sinais sem-pre novos que O fazem nascer, não já em Belém, mas no Chão da Vida, na Terra dos Homens, sentindo-O, ou não, no brotar de Sementes, no percurso de Caminhos, no dealbar da Luz, acesa para a Humanidade. Hoje nasce, como Homem e Deus, não separado da Crucificação, que foi sina Sua, ferido e glorificado, a fazer Natal para todos os tempos.

Por onde anda o Menino Jesus?Não nos contentamos com as

respostas simplistas, como aque-las que nos dizem que se encontra num Céu idealizado, nem mesmo que se encontra no coração dos crentes. De um modo mais com-plexo e dramático, sugerimos que se procure sobretudo nos sucessos e insucessos, nas alegrias e sofri-mentos dos Humanos, nos “nos-sos” natais. Anda o Menino Jesus a querer calar os canhões de guer-ra, a querer estar no acolhimento dos desprotegidos do Mundo, dos exilados e emigrados, a querer con-solar os tristes e deserdados da Sociedade. Anda o Menino Jesus, à espera de novos encontros e de novos dons, como no tempo dos Reis Magos. Hoje, os novos Ma-gos, do Oriente e Ocidente e de todas as Nações, podemos ser nós, em especial os que se quiserem aproximar-se d’ Ele, perguntando e encontrando a partir de Jerusa-lém, onde está, onde nasce o Sal-vador do Mundo?

POR ONDE ANDA O MENINO JESUS?

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Admite-se que o antepassado das brassicas tenha tido origem nas zonas costeiras da Europa e Mediterrâneo, tendo o processo de seleção que deu origem às couves repolho ocorrido nas re-giões do Norte da Europa.

É da família das crucíferas, como todas as couves, os brócolos e a couve-fl or. As plantas crucíferas têm reconhecidas proprieda-des anticancerígenas.

Pode ser usada crua, cortada fi na, em saladas, ou numa sopa tipo caldo-verde. O único problema é emprestar aos alimentos com que é cozinhada a sua tonalidade roxa, pelo que o ideal é cozê-la à parte.

A couve-roxa é rica em antioxidantes, os famosos elementos que combatem os radicais livres, responsáveis por doenças e pelo envelhecimento. Desintoxica, ajuda a limpar as nossas células e o nosso organismo das toxinas, e contribui para a regeneração das células, sendo-lhe também atribuída a capacidade de proteger contra a Doença de Alzheimer. É rica em vitaminas e pobre em calorias. A couve roxa é um alimento que tem tanto de colorido como de completo.

Também é indicada para evitar gripes, resfriados e aliviar os sintomas de úlceras do estômago.

COUVE ROXA SALTEADA260g de couve roxa cortada em juliana150g de couve coração3 dentes de alho picados2 colheres de sopa de azeite2 colheres de chá de vinagre balsâmicoNoz-moscada q.b.Sal q.b.Cortar as couves em juliana muito fi na (pode ser cortada nu-

ma mandolina ou num cortador de legumes). Numa frigideira levar ao lume o azeite, o alho e a noz moscada.

Mexer e aquecer sem deixar alourar.Juntar as couves. Temperar com sal e saltear aproximadamen-

te 5 minutos com a frigideira destapada, mexendo sempre. Tapar a frigideira. Deixar cozinhar em lume brando, lentamente até as couves estarem cozidas. Por fi m, quando a couve estiver tenra, juntar o vinagre balsâmico e misturar. Retirar do lume.

Esta receita serve para acompanhar pratos de peixe ou de carne.

www.centrobispo.pt

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NOTÍCIAS e ACONTECIMENTOSPe. João Matias

CrescendoDezembro 2017

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

COUVE ROXA

LIMPEZAS E OBRAS NO MONTE DE S. BRÁS

FESTAS NATALÍCIAS

As limpezas e remoção das estruturas obsoletas do ex-Raf Park estão em curso, da responsabilidade da Câmara Municipal de Matosinhos. A zona envolvente ao Monte de S. Brás e matas já se apresen-tam com outro visual.

Por sua vez, a Irmandade de S. Brás interveio na conso-lidação de muros e limpezas, na parte que mais diretamente lhe diz respeito.

Tudo se encaminha para que as próximas festas de N.ª Sr.ª do Livramento e S. Brás em 2, 3 e 4 de Fevereiro pos-sam decorrer em espaços me-lhor arrumados.

Dia 13 de DezembroJantar de Utentes, Colabo-

radores e Direção do Centro Social Paroquial.

Dia 17 de DezembroNatal da Catequese – tarde

de variedadesDia 20 de DezembroTarde de variedades no

Centro Social Paroquial para Utentes e Familiares

Dia 24 e 25 de DezembroBoas Festas pelos Grupos

Corais na Igreja.Dia 6 e 7 de Janeiro Natal de Reis Escuta C.N.E.Comissão de Festas de N.ª

Sr.ª da Saúde Canto das Janeiras se o tem-

po permitirGrupos Folclóricos em tar-

de de Domingo na IgrejaVenda de NatalIniciada a 8 de Dezembro

até ao fi m de Janeiro

RECEITASCâmara Municipal 1500€União de Freguesias 1500€Leilão da Pascoela 1037€Janeiras 880€1ª Rifa 1510€2ª Rifa 102,5€ Aluguer de espaços 200€Peditório 2374€Comércio 2567€Oferta de um paroquiano 150€

Total 11820,5€

DESPESASBanda da música 1900€Fanfarra 400€ Ornamentador 2250€Palco 250€Conjunto Olhos d’ Água 1300€Duo Projeto 350€Aluguer de som dia 13/08 250€Artur Agostinho 150€Fogo 1450€Cartazes 56,8€P.S.P. 109,23€Sociedade Portuguesa de Au-

FISIOTERAPIA GeriátricaNeurológicaRespiratória Ortopédica

BEM-ESTAREstética corporal Massagens de relaxamentoAcompanhamento nutricionalReiki

APOIO DOMICILIÁRIOFisioterapiaEnfermagem

914 464 276 • 917 920 867Avenida de Xanana Gusmão, 4014460-084 Custóias - Matosinhos

tores 200€IGAC 30€Estacionamento e Águas 7,2€Seguros 532,16€Vários 150€Subsídio restauro de 8 Telas da Viscondessa da Sacristia 1500€Pagamento 1.º Prémio da rifa 150€

Total 11035,39€Saldo = 785,11€

FESTAS DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE 2017RELATÓRIO DE CONTAS

Sede: Rua da Arroteia, 894 - 4465-586 Leça do Balio - Tel.: 229 059 000 Fax: 229 024 596Porto: Rua dos Caldeireiros, 64-80 - Tel.: 222 080 248Avenida da Boavista, 84 - Tel.: 226 098 932Braga: Rua Quintal Feital, Lote 134700-152 Braga - Tel.: 253 602 580Lisboa: Av. Estados Unidos da América, 101700-175 Braga - Tel.: 218 429 950

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4 CrescendoDezembro 2017

OPINIÃOJorge Reis

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

A CASA DA JUVENTUDENesta Casa podemos encontrar os seguintes espaços:- ATENDIMENTOCom atendimento prestado por técnicos preparados para for-

necer informações sobre assuntos relacionados com a juventude e os vários contextos em que estes se movem, este é um espaço onde poderão ser apresentadas sugestões de projetos e ativida-des, realizar inscrição nos vários serviços da Casa ou, simples-mente, esclarecer dúvidas e procurar ajuda para responder aos seus anseios e encontrar soluções com vista à transposição dos obstáculos que encontram no seu dia a dia.

- CAFETARIA- SALA DE FORMAÇÃO(...) Considerando a polivalência deste espaço, é ainda possí-

vel realizar reuniões e/ou seminários, promovidos pelos próprios serviços, ou, mediante solicitação prévia, cedendo a sala a grupos informais de jovens, associações e/ou instituições do concelho. A cedência fi ca sujeita à aprovação dos serviços.

- AUDITÓRIOPermite a realização de conferências, colóquios, espetáculos

musicais e teatrais, entre outras respostas sócio-culturais neces-sárias para concretizar os anseios manifestados pela comunida-de (...)

- ESPAÇO INTERNETEspaço dotado com material informático que tem como prin-

cipal objetivo proporcionar, em igualdade de circunstâncias, o acesso ao desenvolvimento tecnológico e social, aos jovens e população em geral (...)

- SERVIÇOSCAOJ- Centro de Acompanhamento e Orientação JuvenilSalto para o Futuro - Projeto destinado a jovens dos 12 aos 35

anos, orientado para a construção de percursos de vida, através do apoio em áreas como a orientação profi ssional e escolar, (...)

Aprender a Ser - Projeto que se caracteriza pelo trabalho de envolvimento e interação entre os jovens que apresentam difi cul-dades de orientação (...)

Vencer na Escola - Aberto à participação da comunidade es-colar visa promover o apoio na preparação, planeamento, execu-ção e avaliação dos objetivos e estratégias escolares (...)

Cartão Matosinhos Jovem/Cartão utente - dá acesso a descon-tos e outras vantagens em entidades aderentes.

Clube do Livro - A Casa tem à disposição da comunidade um espólio de livros que podem ser consultados e/ou requisitados.

- ATIVIDADESA Casa da Juventude organiza diversas actividades, tais como

ateliers de férias escolares, Workshops de culinária, formações modulares, Workshops para profi ssionais, ações solidárias, en-tre outras. Estas têm sempre presente a perspetiva pedagógica da intervenção, procurando enriquecer o quotidiano dos jovens, pais e educadores.

Segundo a informação do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pereira (Assistente Técnico), sobre a rua do Chouso, após dili-gências nos fi cheiros toponímicos da Câmara Municipal de Ma-tosinhos disponíveis, a rua do Chouso da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, atual União das freguesias de Perafi ta, La-vra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em Deliberação de Câ-mara, em sua reunião em 1983/07/20.

CHOUSO, rua do(Conclusão do número anterior)

Generosidade, segundo o seu signifi cado geral, será a virtude de quem compartilha por bondade. Consequentemen-te será algo que marca quem oferece e reconhecido por quem recebe. Se por um lado será um acto nobre e desinte-ressado, por outro implica a bondade de ser altruísta com coração enorme.

Seguindo o raciocínio, qual-quer pessoa que comunga e distribui com bondade, será uma pessoa de bem, alguém que tenta promover a felicida-de dos demais, com tudo que possa ser doado, bens ou afe-tos.

Segundo somos constante-mente informados, muitos dos portugueses, são implicitamen-te bondosos e generosos. A sua bondade, muitas vezes extre-mada, provoca muitas vezes a incompreensão dos que não são incluídos no cabaz.

Exemplos não faltam. Re-cordemos apenas alguns, que nos últimos tempos tem fusti-gado os órgãos de comunica-ção social.

Uns distribuem mails por várias pessoas, mas ingrata-mente, não são reconhecidos pe-los demais, pelo seu altruísmo. Enviar mails gratuitamente, fa-zendo uma distribuição quali-

OUSADIA

tativa a confrades, será um acto mau?

Outros distribuem bens. Possivelmente para pessoas com necessidades, quem julga? Viagens ao Brasil ou a outros países, não poderá ser uma te-rapia para o stress diário do receptor? Pessoas de pouca sensibilidade assim não o con-sideram, muitas vezes até o próprio dador igualmente acompanha, para ajudar na terapia ao destinatário. Pena que os bens não pertençam ao próprio, mas essa questão será apenas de um pequeno por-menor sem qualquer impor-tância.

Mas, o mais incompreendi-do, será a distribuição de al-gum dinheiro. Compartilhar com os amigos, com os seus apani-guados, com os seus familiares será algo execrável? Talvez o dinheiro não seja do distribui-dor, mas não será um gesto bom? Altruísta? Bondoso?

Talvez seja pessoa de pouca fé. Vejo tanta generosidade in-compreendida, que me peni-tencio pela minha péssima formação. Peço a todos que te-nham um pouco de esperança no futuro. Acreditem, ingênuos como eu, que haverá justiça na Terra para aqueles que a me-recem.

Boas Festas e um excelente Natal.

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José Maria Pereira Duarte

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5CrescendoDezembro 2017

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

REABRIU COM CASA NOVA NA RUA ROBERTO IVENS, 826 4450-250 MATOSINHOS

Telm.: 917 829 590

Todas as importantes religiões do mundo são baseadas nos seus livros sagrados os quais são frequentemente atribuídos a reve-lações divinas.

Segundo os muçulmanos é a palavra inspirada de Deus reve-lada pelo arcanjo Gabriel a Maomé, para a crítica europeia é a obra pessoal e autêntica de profeta da Arábia que com inspiração subjectiva de inegável sinceridade foi comunicando aos seus se-guidores ao longo dos 25 anos da sua missão (aprox. 610-632 d.C.).

Provavelmente analfabeto e não familiarizado com a escrita, como a maior parte das pessoas do seu tempo, Maomé ditou as revelações que julgava receber de Deus, confi ando-as a rudimen-tares processos de fi xação tais como pedaços de pele, pedaços de cerâmica ou até folhas de palmeira e, naturalmente, através da memória. Não foi feita nenhuma compilação sistemática em vida

O ALCORÃO DE MAOMÉ

do profeta.A palavra Alcorão signifi ca literal-

mente “leitura por excelência” ou reci-tação. Enquanto o ditava aos seus com-panheiros o Profeta garantia-lhes que era revelação divina que tinha recebido. Claro que não ditou tudo de uma vez: as revelações chegaram-lhe em fragmen-tos de tempos a tempos. O Profeta re-citava todos os anos no mês do Rama-dão perante o anjo Gabriel a parte do Alcorão já revelada tendo-lhe ele pe-dido no seu último ano de vida que o recitasse duas vezes, tendo ele conhe-cido que, em breve, iria despedir-se da vida.

Compreender e valorizar correctamente para um ocidental o Alcorão seja pelo lado religioso seja pelo literário não é tarefa fácil. A ilimitada admiração e devoção da fé islâmica que consi-dera o livro sagrado como um milagre divino sem igual contra-põe-se para nós tão paradoxal como aquela, a incompreensão ilustrada e o desprezo por toda uma série de prática minuciosas e prescrições mortifi cantes. O Alcorão surgiu para aquilo que es-tava destinado: o mundo árabe primitivo e nómada, desconhece-dor de uma tradição superior moral e religiosa tendo a palavra agitada do Profeta aberto horizontes mais vastos e soube comu-nicar o sentido do divino. A força da tradição faz o resto e apesar de vozes blasfemas de crítica isoladas o Alcorão seguiu sempre ao largo do desenvolvimento da civilização muçulmana, como inspiração, luz e guia para os seus prosélitos presente que está nas mais variadas regiões do mundo.

O Alcorão compreende esquematicamente à volta de 114 ca-pítulos, 286 versículos, 30 partes e 60 secções destinados aos mais diversos fi ns e usos litúrgicos.

Uma parte foi revelada antes da Hégira em Meca e outra em Medina. Os versículos e os capítulos revelados em Meca abran-gem os nomes da crença em Deus, nos seus anjos e nos seus livros, nos seus mensageiros e no dia do Juízo fi nal. Os versículos e os capítulos revelados em Medina dizem respeito aos rituais e a ju-risprudência.

Ele fala sobre variadíssimos temas tais como: a felicidade, a reforma entre os homens, a concórdia no presente e no futuro.

Ele revela a lei inevitável de Deus e que o mundo dos homens, no decorrer dos séculos, só tem sentido com a religião de Deus e que a Humanidade só alcançará a felicidade deixando-se guiar pela segurança divina.

O Alcorão é dirigido a toda a humanidade sem distinção de raça, cor, religião ou tempos e procura guiar a humanidade em todas as áreas da vida: espirituais, materiais, individuais, colecti-vas. Contém directivas para o chefe de Estado como para o ho-mem comum, do rico e do pobre, directivas para a paz e a guerra, comércio, bem espiritual e material de cada um sendo cada ser responsável pessoalmente perante o seu Criador.

A omnipotência divina fi ca demonstrada não só pela sua in-tervenção criadora e destruidora do cosmos mas também com exemplos históricos extraídos das escrituras bíblicas e das an-

tigas lendas da Arábia: as histórias dos Profetas repetidas à saciedade, Abraão, Lot, Noé, José, Moisés e Je-sus e os árabes Salih Sucayb que Deus mandou às povoações incrédulas de Ad e Tamud. As fontes destas nar-rações pela parte judaica são, mais que o Antigo Testamento, narrações talmúdicas e midrásicas e para as ori-gens cristãs os apócrifos do Novo Tes-tamento que Maomé conhecia bem por via oral.

A Caaba é uma construção cúbica no coração de Meca. Diz-se que foi construída por Abraão e o seu nome signifi ca “casa quadrada”. Depois de

conquistarem Meca, Maomé e os seus discípulos deram ao san-tuário um papel essencial na nova fé do Islão. O Alcorão estipula que todo o muçulmano cuja saúde e cujos meios o permitam de-ve fazer uma peregrinação em vida à Caaba. Só depois tem di-reito ao título de Hajii.

O Alcorão continua sendo o centro da cultura islâmica, com mais ou menos fundamentalismos, dos movimentos fi losófi cos e de todas as actividades intelectuais; seus versículos estimulam a nele pensarmos.

Há um pormenor importante que deve ser lembrado. Enquan-to a Bíblia lamenta e censura o homem que apenas lê um livro a tradição muçulmana aconselha que se queimem todos os livros pois que o valor de todos eles está compendiado no Alcorão.

O Alcorão foi traduzido por José Pedro Machado em 1979 em Lisboa que, no entanto, viu a tradução rejeitada por uma corren-te islâmica atuante no país.

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6 CrescendoDezembro 2017

MISCELÂNEA DE TEMASJoão Matias Azevedo

Assuntos do Crescendo em Janeiro de 1994:Não podemos viver sem família – 1994 Ano da Família – Vigararia da Vara de Matosinhos, dando notícia sobre o signi-

fi cado dessa função pastoral e informando que coube ao P. João Matias V. Azevedo, essa escolha e na nomeação episcopal para a Vigararia de Matosinhos.

“A Venda de Natal desse ano rendeu 753000$00”.Em tema de fundo falavam de casamentos em crise e a natalidade a mais baixa da história da União Europeia.Em 1993 Informava sobre a continuidade da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, respetivamente Guilherme Barbosa e

Narciso Miranda.Dava conta da homenagem no Padrão da Légua ao grande obreiro do Centro Social P. António Barro. Desde Fevereiro, em

acumulação com Santa Cruz do Bispo, tomou conta do Centro e da Paróquia do Padrão, o Pároco de Santa Cruz do Bispo - Vigário da Vara, P. João Matias Azevedo.

O ATL do Centro Social estava em grande.Presidente da Câmara renova oferta ao Centro Social Paroquial. Em notícias dá-se conta que a bouça anexa ao Monte de S.

Brás seria entregue à Irmandade (a Câmara assim deliberou em 11 de Agosto de 1992, por unanimidade) – nunca se concreti-zou, promessa falhada.

Homenagem a Narciso Miranda. Campanha de ofertas para a compra do terreno, para alargamento do Centro Social.

RESPIGANDO TEMAS DO PASSADO CRESCENDO 1994

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7CrescendoDezembro 2017

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DICAS SOBRE A SAÚDEBranca Oliveira e Filipa Magalhães

Recomendações:Antes de um período de frio• Verifique se os equipamentos utilizados para aquecimento

estão em condições de ser usados e o estado de limpeza da chami-né da lareira.

• Coloque um termómetro dentro de casa em local visível.• Calafete portas e janelas para evitar a entrada de ar frio e a

saída do calor acumulado.• No caso de estar prevista a ocorrência de um período de frio

intenso ou neve forte, assegure-se de que dispõe dos bens neces-sários para 2 ou 3 dias, de modo a evitar sair de casa. Atenda às necessidades de bens alimentares, água potável, medicamentos e botijas de gás suplementares, se for o caso.

• Mantenha-se atento às previsões meteorológicas.Durante um período de frio No domicílio• Mantenha a temperatura da sua casa entre os 18º e os 21º C.• Se não conseguir aquecer todas as divisões da casa, tente

manter a sala de estar quente durante o dia e aqueça o quarto antes de se ir deitar.

• Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamen-tos de aquecimento a gás, mantenha a correta ventilação das di-visões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde, evitando os acidentes por monóxido de carbono que podem cau-sar intoxicação ou morte.

• Não utilize fogão a gás, forno ou fogareiro a carvão para aquecer a casa. Também não deve utilizar equipamentos de aque-cimento de exterior em espaços interiores.

• Evite dormir/descansar muito perto da fonte de calor.• Apague ou desligue os sistemas de aquecimento antes de se

deitar ou sair de casa, de forma a evitar fogos ou intoxicações.• Promova uma boa circulação de ar, não fechando completa-

mente as divisões da casa, mas evite as correntes de ar frio.• Mantenha sob vigilância a utilização de botijas de água

quente, para evitar o risco de queimadura.Cuidados pessoais e vestuário• Mantenha a pele hidratada, principalmente mãos, pés, cara

e lábios.• Use várias camadas de roupa, em vez de uma única muito

grossa, e não use roupas demasiado justas que dificultem a circu-lação sanguínea.

• Proteja as extremidades do corpo (com luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e use calçado adequado às condições meteo-rológicas.

• Evite andar descalço no chão frio ou molhado.Alimentação• Faça refeições mais frequentes encurtando as horas entre elas;

• Dê preferência a sopas e a bebidas quentes, como leite ou chá;• Aumente o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais

minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), pois contribuem para minimizar o aparecimento de infeções;

• Faça uma alimentação variada e saudável, evitando alimen-tos fritos, com muita gordura ou açucarados;

• Evite bebidas alcoólicas que provocam vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.

Atividades e exercício físico no exterior• Mantenha a prática de exercício físico habitual, mas em situa-

ções de frio intenso evite fazer exercício físico de esforço ao ar livre;• Se tiver de realizar trabalho de intensidade física, proteja-se

com roupa adequada e vá doseando o esforço;• Procure um local abrigado se a temperatura diminuir e hou-

ver muito vento;• Em caso de frio intenso faça pequenos movimentos com os

dedos, os braços e as pernas evitando o arrefecimento do corpo;• Evite caminhar sobre o gelo devido ao risco de lesões por queda;• Procure manter-se seco e evite arrefecer com a roupa trans-

pirada no corpo;• Beba água antes, durante e depois da atividade física para

evitar a desidratação.Se vai viajar de automóvel • Informe-se sobre a previsão meteorológica, sobre proble-

mas de circulação automóvel e assegure-se de que dispõe de um mapa ou outro meio de localização;

• Se a previsão meteorológica incluir a queda de neve leve roupas quentes e mantas bem como comida e bebidas quentes, tendo em conta que pode ficar bloqueado;

• Ligue o aquecimento do veículo 10 minutos em cada hora e baixe os vidros uns milímetros para arejar;

• Evite viajar sozinho ou em situações de reduzida visibilidade;Pessoas sós/isoladas• Os familiares, amigos e vizinhos têm um papel importante:

faça um telefonema ou contacte pelo menos uma vez por dia com pessoas sós/isoladas;

• Certifique-se que eles se encontram de boa saúde e em con-dições de conforto.

Outras recomendações• Evite entrar e permanecer em locais fechados e com grande

concentração de pessoas, onde se transmitem os vírus, em parti-cular, a gripe;

• Evite o contacto com outras pessoas doentes.

A exposição ao frio intenso, particularmente durante vários dias consecutivos, pode contribuir para a transmissão de doenças infeciosas do aparelho respiratório e provocar lesões relaciona-das com o frio.

Grupos de Risco

O objetivo destas medidas é prevenir e mi-nimizar os efeitos ne-gativos do frio, como infeções respiratórias, nomeadamente a gripe. Além de todas as medi-das referidas anterior-mente, a DGS recomen-da a vacina contra a gripe.

Fonte de informação: Direção Geral da Saúde.

Idosos e doentes crónicos Sem-abrigos Bebés e Crianças

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8 CrescendoDezembro 2017

REPÓRTER DE RUAJoão Azevedo

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AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

Nesta época do ano, em que as árvores de fruto entram em pleno repouso vegetativo, que decorre desde o mês de outubro, queda da folha, até ao abrolhamento, é a altura ideal para se

realizarem as podas. No entanto, poderão ser executadas mais cedo mas, a cicatrização dos cortes são mais difíceis. Enquanto feitas próximo do abrolhamento, tendem a enfraquecer a árvore pela perda de seiva. Esta situação, é bastante notória nas videiras (por isso se diz, vulgarmente ao cortar, a videira chora). Não se deve podar em dias de geada forte ou granizo, o que irá provocar alguma difi culdade na cicatrização. Situação mais evidente nos ramos cortados das árvores mais velhas, nomeadamente, na reno-vação, para se obterem rebentos novos consequentemente uma ár-vore rejuvenescida.

Deve também, antes de mais, ter consciência de que uma po-da mal efetuada pode prejudicar as suas plantas e, em último ca-so, levá-las concretamente à morte.

Mas, se ao contrário, conseguir realizar uma poda correta, en-tão estará a promover a força e o vigor das suas plantas no cres-cimento e fl oração. Em especial, nas árvores frutíferas, o cresci-mento excessivo com ramos na vertical (ramos ladrões) afeta a produção de fl ores e, consequentemente, o fruto, uma vez que a planta concentra todas as suas energias no crescimento e não na produção. Por isso, uma poda bem elaborada favorece a distri-buição adequada dos ramos, de modo a garantir que a luz e o sol alcancem também o interior da planta, crescendo assim, de uma forma harmónica e estimulando uma fl oração saudável, com possibilidades de produção de bons e saborosos frutos.

Devem ser realizadas anualmente para existir o equilíbrio ne-cessário entre a parte aérea (ramos) e as raízes. No início da poda deverá eliminar em primeiro lugar, os ramos danifi cados, secos e alguns mais salientes, pois só assim conseguirá uma boa estética da copa e um crescimento ordenado da árvore. É um erro pensar que podar radicalmente a planta crescerá mais rápido. Pelo con-trário, podas severas podem atrasar o crescimento e, sobretudo, provocar a morte da própria árvore.

A poda de formação, muito importante, tal como o nome indi-ca, realiza-se com intuito de conduzir a forma da planta desde os primeiros rebentos, para que o crescimento dos ramos desenvol-vam de forma equilibrada e bem distribuídos, e, ao mesmo tem-po, para se obter uma copa de árvore com a forma pretendida.

Deve sempre resistir a tentação de executar cortes severos (exem-plo o jardineiro inexperiente) apesar de ser muito mais simples, a questão prende-se na sua efi cácia. Se cortar pouco a pouco, uma parte dos ramos, conseguirá dar resposta às necessidades da planta. Nos cortes, apenas deve utilizar, como utensílio de poda, a tesoura e o serrote. A técnica do corte, varia conforme se trata da supressão ou do atarraque de um ramo, com importância pa-ra a boa cicatrização.

No corte raso, deverá ser feito o mais rente possível de um go-mo, enquanto no encurtamento, o corte devera ser oblíquo e a um centímetro do referido gomo folhear.

Os golpes lisos ou oblíquos, conforme o caso, além de se tornar mais fácil na cicatrização, impedem a permanência da geada ou da água das chuvas no diâmetro do ramo evitando a podridão.

Neste contexto, lembramos que, antes de eliminar uma árvore uma planta, parcial ou total, deve assegurar-se que a mesma não está a desenvolver normalmente, ou que a mesma lhe está a cau-sar danos, situação que deve ser observada, tanto na via pública, como no nosso quintal. Cortar sim, quando necessário, mas pen-sar primeiro o efeito que produz a falta da árvore que já lá existia há anos, do tempo dos nossos avós. Esta situação, é posta em evidência frequentemente pelos nossos leitores, que da nossa parte não recebem apoio, sem primeiro ser analisado o caso em profundidade, para tomarmos a decisão mais concisa.

Nesta Quadra Natalícia, desejamos aos nossos caros leitores, BOAS FESTAS.

PODAR NÃO É SÓ CORTAR!

Temos chamado a atenção para o trânsito saturado – intenso – nalgumas ruas da Freguesia. Em frente à Igreja Paroquial, sobre-tudo ao fi m da tarde, o trânsito que se dirige para a VRI, pela Rua de S. Brás, é intenso e, volta e meia, obriga a que os pesados “abalroem” a pequena rotunda (entre a Rua do Chouso - Rua Guilherme Thedim – Largo da Viscondessa – Rua de S. Brás).

Também testemunhamos há dias um estrondoso acidente (fe-lizmente sem feridos) no cruzamento da Travessa do Gatanhal, na Alameda D. Mafalda, logo a seguir ao Centro Social, perto do campo de Futebol Os Lusitanos. O sinal Stop aí existente não parece sufi ciente para defender de embates frontais. Tem havido vários acidentes. A Autarquia debruce-se sobre esse assunto.

Também na Rua de Cidres, o trânsito pesado é exagerado para a dimensão da via. E na Rua Gonçalves Zarco? São urgentes passeios e um piso que não “arrebente” os amortecedores dos veículos. E mais uma situação “confl ituosa” de trânstito está a surgir com as novas estações de serviço, em frente ao Leroy Mer-lin, Conforama, junto aos Transportes Sardão. Todo o trânsito para e de Santa Cruz do Bispo passa por aí, e são muitos os veícu-los pesados da Laso e das Plataformas Logísticas. A Freguesia está a pagar o preço da sua localização periférica decorrente da localização das grandes superfícies, logísticas e comerciais, situa-das nas suas fraldas.

ZONA DE ACIDENTES EM RUAS DE SANTA CRUZ DO BISPO

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9CrescendoDezembro 2017

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Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

Direcção Técnica:Dr.ª Maria de Fátima Caetano

HORÁRIOSegunda a Sexta-feira:

9h - 20hSábados: 9h - 13h

Rua Gonçalves Zarco, 3435Tel.: 229 969 749

No dia 20 de Dezembro realizou-se a já tradicional Festa de Natal, com a atuação dos nossos Utentes das diferentes valências e com diferentes números, que desta forma animaram a tarde aos seus pares e familiares. No fi nal, da festa houve um lanche partilhado com todos os Utentes e Familiares.

Desejamos um Feliz Aniversário aos nossos Utentes que com-pletam mais um ano de vida, a saber: Francisco Gomes dos San-tos - 02-12-1938; Emília Nunes Gouveia Tapada - 09-12-1928; David Martins Sousa - 11-12-1955; Maria Alice Pereira Mesqui-ta - 12-12-1944; Maria de Jesus - 19-12-1933; Maria Rosa Silva Pinho - 23-12-1942; Alcino Teixeira Queirós - 25-12-1937; Branca Francelina Tavares dos Santos - 27-12-1928.

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Música ao vivo à 6ª e ao Sábado

Ceia de Natal - 13 de Dezembro

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Era época de natal e o juiz sen-tia-se benevolente ao interro-gar o réu.- De que é acusado? - De fazer as compras de natal antes do tempo.- Mas isso não é crime nenhum! Com que antecedência as esta-va a fazer?- Antes da loja abrir.

Uma mulher maravilhosa bate à porta do vizinho e diz:- Cheguei agora e estou com uma vontade louca de me diver-tir, de me embebedar, de fazer sexo a noite toda… Está ocupa-do esta noite?- Não! – Responde prontamen-te o vizinho incrédulo.E diz a mulher.- Então, pode fi car com o meu cãozinho?

Um peregrino, voltava de Jeru-salém, é interpelado pelo guar-da da alfândega:- O que traz nesta garrafa?- Água da Terra Santa.O guarda destapa a garrafa e diz:- Isto não é água, é whisky!- Oh! Mais um milagre! Louva-do seja Deus.

Dois irmãos gémeos, um pessi-mista e um otimista, receberam as suas prendas no Natal. O pessimista teve uma bicicleta. O otimista recebeu uma bosta de cavalo numa caixinha.Diz o pessimista: - Agora que recebi uma bicicleta, vou cair, partir os dentes e a ca-beça, vou-me aleijar, que chatice! E tu mano, que recebeste?O otimista respondeu: - Eu recebi um cavalo, mas ain-da não sei onde está!

A professora pergunta ao me-nino o que quer ser quando for grande. O menino responde:- Pai Natal!- Pai Natal? Então, mas porquê?- Ora! Assim só trabalhava uma vez por ano!

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10 CrescendoDezembro 2017

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Sede: Rua do Convento, 168 • 4485-662 Vila do CondeCom delegação: Santa Cruz do Bispo Telem.: 918 786 090 • 919 377 728

e-mail: [email protected]

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Horácio Gomes da TorreAvaliador - Peritagens

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4450-214 Matosinhos Tel.: 229 387 604 / Fax: 229 381 179

EscritórioRua Alfredo Cunha, 297 - S/Y

4450-025 MatosinhosTel.: 229 378 429 / 229 373 760

Fax: 229 373 760

Tel.: 229 955 558 - Fax: 229 964 251Telm.: 917 530 331 - 919 438 246

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Armando Correia - 10€ - St.ª Cruz do BispoAvelino Bastos Alves - 10€ - St.ª Cruz do BispoCasa do Povo de Santa Cruz do Bispo - 18€ - St.ª Cruz do BispoCelestino Alves Vieira (Dr.) - 20€ - LavraCelso Gonçalo Barbosa Queirós - 10€ - St.ª Cruz do BispoInês Aldina Barbosa Queirós - 15€ - St.ª Cruz do BispoJosé Augusto Gaspar (Dr.) - 12€ - ParedeJosé Fernando Gomes da Silva - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé Moreira Santos - José da São - 20€ - LavraJosé Queirós da Mota - 15€ - St.ª Cruz do BispoManuel Alves Ramalho - 40€ - St.ª Cruz do BispoManuel Maia Carneiro - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Martins da Luz Silva - 20€ - MatosinhosManuel Sousa - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Judite Coelho Seabra Freitas - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Manuela Queirós da Cu-nha - 6€ - St.ª Cruz do BispoMaria Manuela Silva Gaia Cos-ta - 10€ - St.ª Cruz do BispoRicardo José Moreira Santana (Eng.) - 20€ - St.ª Cruz do BispoSalvador Nogueira Pinheiro - 10€ - St.ª Cruz do BispoTomás Alves Carvalho - 10€ - Perafi taZulmira Silva Moreira Santana - 20€ - St.ª Cruz do Bispo

BATIZADOS:Maria Vitória Oliveira Branco

ÓBITOS:Albino Fernando Borges da Silva (51 anos)Maria Dias Silva (76 anos)Manuel Alcino Martins Godi-nho Santos (77 anos)Margarida Maria Nunes Filipe (53 anos)Maria Arminda Ferreira (83 anos)Manuel da Silva (93 anos)Alcide Amélia da Costa (83 anos)Deolinda Rosa Gonçalves da Silva (73 anos)

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11CrescendoDezembro 2017

VOZ DO NATAL

O mundo está escuroPor tantas maldades Mas, Já se vê luzLá longe. Que será?É Jesus que vem?

É Jesus que vemE quer a paz.E a paz começaPor mim, Por ti,Por todos,

É Jesus que vemE quer pão para todosE quem o vai dar?Tu.Eu.Todos.

É Jesus que vemE pede verdadeE pede justiçaE pede afetoE pede amorQuem ouve primeiro?Sou eu.És tu.Seremos todos.

É Jesus que vem E quer paz em mimE quer paz em tiE quer paz na famíliaE quer pazNa minha terra Na tua terraEm todo o ladoNo mundo inteiro

É Jesus que vem E abala, solícito,As cadeiras do PoderPedindoA quem as ocupa,Verdade, InquietaçãoServiçoE só serviçoO Poder é serviço.

É Jesus que vem E com EleUm mundo outroUm mundo felizE para TodosIsso mesmo: para Todos.

Nota: Mensagem Natalícia que o Sr. D. Manuel nos ofereceu no Natal de 2016

IMPORTÂNCIA DO DESCANSO SEMANAL E DA CELEBRAÇÃO

DO DOMINGO

O Papa Francisco afirmou no passado dia 13 de Dezembro que a “celebração da Eucaristia dominical dá sentido a toda a semana e recorda-nos, também, com o descanso das nossas ocupações, que não somos escravos, mas filhos de um Pai que nos convida constantemente a colocar a nossa esperança nele”.

O sentido e sentimento cristão, nalgumas sociedades têm-se vindo a perder, por isso o Papa considera necessário “reavivar esta consciência, para recuperar o significado da festa, não perder o sen-tido da festa, o significado da alegria, da comunidade paroquial, do des-cansa que restaura a alma e o corpo”.

Defende a ideologia de que não basta praticar o bem e amar o próximo é preciso também a ajuda de Deus e, segundo ele não há melhor forma de a obter do que na “Eucaristia (…), Ele próprio dá-se a nós como alimento e anima-nos a continuar em frente”.

Acrescentou ainda que, “Ele desafia-nos a sair do nosso mundo limitado e estreito para o Reino de Deus e a verdadeira liberdade. O Espírito Santo vos ilumine para poderdes levar a Bênção de Deus a todos os homens. Que a Virgem Mãe vele sobre o vosso caminho e vos proteja”.

In Agência Ecclesia

Aguarela de Leonor Macahado

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12 CrescendoDezembro 2017

FELIZ NATALCRESCENDO DESEJA AOS SEUS LEITORES BOAS FESTAS

A majestosa tília, centená-ria, sucumbiu à passagem do furacão “Ana”, na noite de 10 de Dezembro, pela calada da noite, sem ferir ninguém, nem causar estragos de mon-ta.

Morreu de velhinha e até, vaidosamente, deixou-se fo-tografar uma semana antes de morrer, devido ao peso da idade. Terá sido plantada no Largo em lá pelos anos de 1915-1920, adornou o Largo e foi um bonito jarrão para o Portão Nazoni e para a Igre-ja, ofereceu a sua sombra a muitas gerações de crianças e pessoas, pois estava no Cen-tro e em frente às Escolas da Freguesia. Durante muitas primaveras exalou para toda a população o perfume de tí-

Movidos pela Estrela que brilha no amor,encontramos Maria, José e o Menino,nosso Deus e único Salvador.

Sagrada Família de Nazaré,dai-nos uma casa rica de amor,onde brilhe sempre a luz da fé.

E que a chama da Paz,acesa no fogo desta lareira,brilhe na Nossa Casa e na Terra inteira.

ORAÇÃO PARA A NOITE

DE NATAL

lia, tão característico.Estava frondosa e até está-

vamos a pensar apresentá-la como postal, cartão outonal ou natalício de Boas Festas. Esta tília foi durante longos anos árvore de Natal. A tília despediu-se desejando-nos um Bom Natal.