Ano XVIII - nº 176 - Dezembro - ocapuchinho.com.brocapuchinho.com.br/Noticias/Jornal/ocapuchinho-dezembro2017.pdf · Henry Houwen ainda diz: “Estou aprendendo que a gra- ... paremo-nos

Ano XVIII - nº 176 - Dezembro.2017

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Dezembro.2017

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Novembro.2017

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamose distribuímos no mês de novembro/17, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/2017

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira BarbozaFreis do Convento:

Frei Hélio de Andrade e Frei Edson Claiton GuedesJornalista responsável:

Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1932 104 179 210kg80 cestas

Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1435 117 143 821Paróquia N. Sra. de Fátima - CIC - Vila Verde 2180 136 173 101kg

50 cestasParóquia N.Sra. das Mercês 385 23 5 298TOTAL 5932 380 500 1430

130cestas

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentosENDEREÇODA PARÓQUIA E CONVENTOAv. Manoel Ribas, 96680810-000 - Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ............................................................................ R$ 62.259,00Ofertas ............................................................................................ R$ 14.022,55Espórtulas/ Batizados/ Casamentos .............................................. R$ 1.820,00TOTAL .............................................................................................. R$ 78.101,55

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/ Férias /PIS /FGTS/ INSS/13° ............................................. R$ 20.525,12Moveis e Utensilios / 2º parcela .................................................... R$ 1.500,00Côngruas ......................................................................................... R$ 9.933,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ............................................. R$ 415,70Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ................................ R$ 1.044,40Luz / Água / Telefone ..................................................................... R$ 3.696,33Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas .................................. R$ 1.940,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ..................................... R$ 170,00Investimentos - Computador e Serviços ....................................... R$ 180,00Despesas com Correios (Dízimo) ................................................... R$ 391,85Serviço de Contabilidade ............................................................... R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança ..................................................... R$ 149,35Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas ................... R$ 1.207,25Material de Limpeza ....................................................................... R$ 1.254,20 Jornal ”O Capuchinho” ................................................................... R$ 3.057,69Revistas/ Internet/ WebTv ............................................................. R$ 1.476,35Plano de Saúde de Func. / Farmácia .............................................. R$ 2.070,00Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes .............................. R$ 3.368,70Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .................................. R$ 2.811,00Café do Dízimo ............................................................................... R$ 2.015,99Gráficas ........................................................................................... R$ 850,00TOTAL .........................................................................................R$ 58.176,93

Taxa para Arquidiocese Ref. Outubro/17 ....................................... R$ 7.624,17Taxa para a Província Freis Capuchinhos ........................................ R$ 6.640,98Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário .......................... R$ 1.989,00Campanha para Evangelização ....................................................... R$ 3.021,70TOTAL .........................................................................................R$ 19.275,85

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz / CIC ................................. R$ 3.000,00TOTAL .........................................................................................R$ 3.000,00

TOTAL GERAL...............................................................................R$ 80.452,78

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de dezembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Dizimistas Cadastrados 1003Dizimistas que Contribuíram 804Novos Dizimistas 14

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Dezembro.2017

>> Editorial

Dezembro de 2017Estamos chegando ao final de 2017. Querendo ou não,

sempre fazemos uma retrospectiva do ano. E, ao fazermosesse “balanço”, nos vêm um sentimento de gratidão por tudoque vivemos, por tantas graças recebidas, em nível pessoal,familiar e comunitário.

Neste ano comemoramos os 300 anos do encontro daimagem de Nossa Senhora Aparecida. O estado de alma deMaria sempre foi de Louvor a Deus. O nosso, muitas vezes épautado por resmungos. Podemos e devemos continuaraprendendo com Ela a seguir Jesus, e agradecer por tudoque vivenciamos, pois tudo é graça.

Segundo Henry Nouwen, em seu livro “A formação Espi-ritual”, “A gratidão incorpora toda a vida: o bom e o ruim, ojúbilo e o sofrimento, o sagrado e aquilo que não é tanto.Jesus nos demonstrou que a alegria e a tristeza nunca estãoseparadas, o regozijo e o sofrimento sempre estão juntos.”

Costumamos dizer que devemos agradecer pelas coisasboas, pois são muitas. Mais que isso, podemos agradecerpor tudo, não apenas por aquilo que nos trouxe prazer ealegria, mas por aquilo que nos machucou também, poisdeixaram suas mensagens.

Henry Houwen ainda diz: “Estou aprendendo que a gra-tidão nos pede para dizer: Tudo é uma bênção. Não importase há sofrimento ou júbilo porque eu posso dizer: Sim, que-ro passar por isso; quero descobrir nisso as dádivas da vida”.

O poeta Gibran, em outras palavras diz a mesma coisa:“Vossa alegria é vossa tristeza desmascarada. E o mesmopoço que dá nascimento a vosso riso foi muitas vezes pre-enchido por vossas lágrimas...quanto mais profundamentea tristeza cravar suas garras em vosso ser, tanto mais ale-gria podereis conter”.

No mês de dezembro celebramos a festa do Natal. ComSão Francisco e Santa Clara somos convidados a contem-plar a pobreza de Jesus e de Maria. Um Deus que se encarnapara nos salvar desprovido de posses. São Francisco, “Nãopodia recordar sem chorar toda a penúria de que estevecercada nesse dia (no Natal) a pobrezinha da Virgem. Numdia em que estava sentado a almoçar, um dos frades lem-brou a pobreza da Virgem bem-aventurada e as privaçõesde Cristo, seu Filho. Ele se levantou imediatamente da mesa,

soltou dolorosos soluços e comeu o resto do pão no chãonu, banhado em lágrimas. Dizia que a pobreza era umavirtude real, pois brilhava de maneira tão significativa norei e na rainha (2Cel 200, 3-6; cfr LM 7,1; LTC 15).

Natal é a festa do Amor, da confraternização familiar. Pre-paremo-nos bem para que o Menino Jesus encontre nossointerior bem preparado para nascer.

Nós freis desejamos a todos os paroquianos e paroquia-nas, a todos os leitores e leitoras do jornal O Capuchinhoum feliz Natal e abençoado Ano Novo.

“A tarefa não é buscar o amor, mas apenas procurar edesfazer todas as barreiras dentro de si mesmo que vocêconstruiu contra ele.” (Rumi)

Frei Maurício Aparecido Solfa, OfmCapAdministrador Paroquial


>> PASTORAL DO DÍZIMO

BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DO MÊS DE NOVEMBRO/17Mariluz Muraro e Silva, Francisco Valus Junior, Nelda Carmena Faquim dos Santos, Ester Helena Garcia,

Luiz Henrique Winck, Higor Stival, Claire Stele Marambio Martinez, Eduardo Camargo de Campos, João Jairodos Santos, Mariangela Moreira dos Santos, Rosana Sartorelli, José Guilherme Bialli e Irani Cabral Baggio.

Um dia através do Batismo, in-gressamos na comunidade cristã.Somos membros desta grande fa-mília de católicos do mundo intei-ro.

O Espírito Santo é nosso guia, éele quem nos torna participantes daIgreja, nos inspira para que colo-quemos a serviço dos irmãos, osnossos dons e partilhemos o nossopão.

Entre tantas formas de partici-par da Igreja, o dízimo é uma de-

Dízimo sinal de fé e gratidão

Os grupos do Terço dos Homenstem crescido muito nos últimosanos e mostram que a devoção àNossa Senhora não é só para mu-lheres. Basta recordarmos que oSanto Rosário foi revelado pela Vir-gem Maria a um homem: São Do-mingos de Gusmão, que foi o gran-de propagador desta devoção ma-riana na Igreja.

Por todo o mundo um númerocada vez maior de comunidades

O Terço dos Homens e a devoção à Nossa Senhora

las. O dízimo é uma prática que temsua origem na Bíblia, e consequen-temente, é sempre atual.

Dízimo é um sinal de fé e grati-

dão. Quem tem fé, acolhe a Pala-vra de Deus, participa e passa aentender o verdadeiro significadodo dízimo.

No seguimento de Jesus Cristo,o dízimo não é tido como um peso,pois Deus faz muito mais por nós.Nosso “obrigado” será sempre pe-queno, diante de tantas maravilhasque Ele realiza. Importa então, queo dízimo seja uma expressão degratidão e fé “porque faço parte daminha Igreja, ofereço meu dízimo”,quem é fiel na oferta do dízimo, faza experiência de uma vida diferen-te, pois a graça de dar, gera a gra-ça de receber.

tem incorporado o Terço dos Ho-mens em suas atividades paroqui-ais. Seguindo este movimento e, pordesejo de vários integrantes denossa comunidade, iniciou-se omovimento da reza do Terço emnossa Paróquia.

Após algumas reuniões e parti-cipações do terço em outras paró-quias e, contando sempre com oapoio e acompanhamento de nos-so pároco, Frei Pedro, em 30/09/

2017 implantamos a reza do terçoem nossa comunidade paroquial.

Estiveram presentes, nos pres-tigiando e apoiando, representan-tes da Coordenação Geral do Terçodos Homens de Curitiba e RegiãoMetropolitana da Arquidiocese deCuritiba, representantes de 15 Pa-róquias que já participam do Terçodos Homens e com uma expressivaparticipação de membros de nossacomunidade.

O objetivo do Terço dos Homensé resgatar para o seio da Igreja, nãosomente os homens, mas a famíliacomo um todo.

Nossos encontros são semanais:aos sábados às 16 horas na IgrejaNossa Senhora das Mercês e todos sãobem-vindos para participar destemovimento e nos fortalecermos na fé.

Salve Maria!Luiz Antonio Penczkowski

Coordenador Terço dos Homensda Paróquia N.Sra. das Mercês


A liturgia de domingo após o Natal, celebra alinda festa da Sagrada Família, composta por Jesus,Maria e José.

Deus, em sua infinita sabedoria e poder, pode-ria criar outras formas para Seu Filho vir ao mundo esalvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo meiomais simples e humilde, ou seja, uma famíliahumana. Sim, Deus quis estar na famíliahumana, esta família foi inspirada e querida já nocéu, no seio da Santíssima Trindade, para ser um deseus mais lindos reflexos aqui na terra, por isso,escolheu ter pai, ter mãe, com tudo o que isso sig-nifica: casa, trabalho, alimentação, amor, carinho,ternura, partilha, perdão, compreensão, dificulda-des, preocupações, sofrimentos, oração, observânciados mandamento de Deus e envolvimento com a co-munidade e sociedade. É neste contexto sagradofamiliar, que Jesus experimenta em seu próprio ser,todas as dores e os sofrimentos, os dramas e as es-peranças que acompanham a vida de uma família,e se faz Filho de Deus, chamado Filho do Homem!Presença de “Deus conosco – o Emanuel.

A Sagrada Família é proposta pela Igrejacomo modelo de todas as famílias cristãs, pois nelaDeus está sempre no centro de suas decisões e ocu-pa sempre o primeiro lugar em tudo. Toda família équerida e sagrada para Deus! A sua casa, a sua famí-lia, é muito sagrada aos olhos de Deus. Cada casa,cada família, é o lugar da morada de Deus! Cadacasa e a família de cada um de nós é a nossa primei-ra Igreja, é o primeiro lugar onde conhecemos Deus.É onde podemos conhecer a grandeza de Deus ma-nifestada através do amor dos pais. Por isso, a famí-

Sagrada Famílialia é também chamada de Igreja doméstica, ondeas crianças devem aprender os princípios básicosda fé na experiência concreta do dia a dia e lugaronde os esposos buscam a sua santificação e a rea-lização plena de sua vocação matrimonial.

Digo aos pais: no mundo em que vivemos, cheiode contradições e incertezas, se querem edificarum lar abençoado e santo, busquem cada vez maisa vivência da fé em família por meio da oração e pormeio da Palavra de Deus meditada e vivida, ela daráo sentido e a condução da sua família neste mundo.Permitam que a oração e a Palavra de Cristo condu-za os sentimentos, os afetos e a vida familiar devocês.

A Solenidade da Sagrada família de Nazaré, é umconvite para olharmos as nossas atitudes quanto anossa família e nos perguntarmos se estamos viven-do de forma virtuosa dentro do nosso lar.

Que cada lar, que cada família, seja uma sagradafamília!

Deus vos abençoe!

Diácono Antonio Daniel Ferrassioli!

Fim de ano é sempre um tempopropício para limpeza geral na casa, naEmpresa... limpamos armários, gave-tas, lavamos paredes, trocamos mó-veis, retocamos pinturas...

Enfim, preocupamo-nos em limpare arrumar a casa material. E nós? Mui-tas vezes acumulamos energias nega-tivas o ano todo, em nossa mente eem nosso coração. Que tal, uma gran-de faxina interna?

Cada um de nós pode terminar oano, mais leve, renascido, pronto parainiciar uma vida nova, cheia de vitali-dade, plena de energias renovadas,disposto a fazer a DIFERENÇA, no NovoAno que vem chegando.

Eis algumas dicas: Em 1º. lugar, épreciso fazer um diagnóstico do seuinterior. Como estão seus sentimen-tos? Talvez você encontre coisas quejá criaram mofo, ou ferrugem.

Quantos lixos acumulamos anoapós ano?. Lixos que nos afastam daspessoas que amamos, lixos que cria-ram feridas no coração e que atraemdoenças... Quanta raiva reprimida?

Quanta mágoa encravada no coração?Quantos sentimentos de frustração etristeza acumulada pelos anos afora?De que adianta casa limpa e bonita,roupa nova, mesa farta, férias progra-madas, se dentro de nós, guardamostanta energia negativa ? Esses lixosque acumulamos criam doenças, de-sarmonias e roubam a paz de espírito.

Para essa faxina interior, não exis-te Mordomo, nem Secretária; somen-te você é capaz de limpar sua mente eseu coração; e para isso precisa se dis-por com muita fé e humildade.

Precisa de fato querer libertar-sedesses males, e renascer para umavida mais harmoniosa e feliz. Talvezvá mexer em feridas que nunca foramtratadas. Peça ajuda ao Divino Médi-co das almas para auxiliá-lo nesta difí-cil tarefa. Ele certamente vai reco-mendar o remédio e o produto de lim-peza mais eficaz para essa faxina in-terna. O remédio chama-se PERDÃO.Você precisa antes de tudo PERDOAR-SE. As culpas que carrega em sua men-te, só atraem sofrimento. Passe a es-

ponja do AMOR, da auto estima emvocê mesmo. Jogue fora tudo o que énegativo! AME-SE mais! Em seguida,procure perceber que mágoas, raiva,ressentimentos... fazem muito malpara você. Então, PERDOE a tudo e atodos. O Perdão liberta, o Perdão har-moniza, faz bem ao coração e à saúdeem geral.

Para renascer neste Natal, é impor-tante PARAR; silenciar, aquietar-se. Omundo ao nosso redor, nos arrastacada vez mais para a correria, para oagito, o barulho... Para ENCONTRAR-SE, é preciso silêncio. E nesse PARAR,sugiro que você encontre, não somen-te as coisas negativas, mas sobretu-do, os aspectos positivos da sua traje-tória até aqui. Perceba as incontáveisbênçãos de Deus na sua vida. Isso vaidespertar um profundo sentimentode GRATIDÃO. Por mais espinhos queencontramos nos caminhos da vida, asflores sempre se destacam pela bele-za, pelas cores, pelo perfume. A GRA-TIDÃO nos faz enxergar a beleza esentir as bênçãos de Deus na nossa

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Natal é vida nova! Que tal uma faxina para renascer???

Nelly KirstenTerapeuta: Parapsicóloga e Hipnóloga

Fone: 3024-8513/ 99706-1086

vida; abre novos caminhos; atrai maiscoisas boas, dignas de gratidão.

Eu concluo dizendo: OBRIGADA avocê que nesse ano fez a DIFERENÇAcom seus pensamentos, palavras eatitudes positivas, você que semeouflores de paz, de harmonia e amor noscaminhos por onde andou: na família,no trabalho, na rua...OBRIGADA!

Desejo a todos um FELIZ E SANTONATAL! Que 2018 seja um ano plenode PAZ, HARMONIA e PROSPERIDADE.


Agradeço ao Frei Pedro Cesário Palma pelaconfiança depositada à minha pessoa duran-te esses seis anos que assumi o trabalho decoordenação da Catequese na Paróquia Nos-sa Senhora das Mercês.

Para mim foram seis anos de aprendizadoe autoconhecimento.

Agradeço aos demais Freis que colaboramnas reuniões formativas e retiros e as(os) ca-tequistas que sempre estiveram ao meu ladoapoiando para a concretização do trabalho

Viver no não lugarEstar e não estarOlhar e enxergarDeixar tocar sem afetar.

Amando cada instanteComo itineranteTocando e desapegandoPouca coisa levando.

Não prenderei ninguém a mimAs jogo no precipícioPodem voar comigo, mas não voar em mimQue Deus me faça ver isso desde o início.

Não estou voando sozinhoConheci uma águia que também saiu do ninhoVoamos e brincamosPartilhamos o que enxergamos.

Às vezes voamos por lugares diferentesFicamos longe fisicamenteMas a alma está sempre unidaNos reencontramos serenamente.

Frei Maurício

Irmã Francisca Aparecida da SilvaCoordenadora da Pastoral da Catequese

da Paróquia N.Sra. das Mercês.

GRATIDÃOMeu Deus, quanta gratidãoPor ser conduzido na palma de tua mãoFico extasiado por tamanha paixão.

Obrigado Senhor, por ter me despertado amorMeu coração ficou pequenoSe transformou em fértil terreno.

Pensei em emprestar teu coraçãoMas seu coração não cabe em mimNo teu cabe eu inteirim.

Mudarei de endereçoMinha casa será teu coraçãoNele amarei toda imensidão.

Sei que em alguns momentosMesmo dentro deleTerei alguns tormentos.

Pois meu coração pode sair do ritmo do teuSou pobre e me distraioDe tua conexão eu saio.

Sei que darás um jeitoChegando pertinho de mimOs ritmos se entrelaçam quando encosta no meu peito.

Frei Maurício se despede com poesias...

>> NOSSOS FREIS

>> CATEQUESE

da catequese que sempre foi considerado pelaIgreja como uma das tarefas primordiais.

Aos pais/mães e catequizandos muito obri-gado pelo carinho e apoio e os paroquianosque se envolveram nesse trabalho tão impor-tante, agradeço de coração! E a partir de feve-reiro/2018 estarei assumindo uma nova mis-são no Revitacentri – Massaranduba, SC.

Desejo a todos um abençoado Natal e AnoNovo de muitas realizações.

Boas Festas! Abraço a todos!

O título está errado, pois diziam os Cursilhis-tas, e que deve ser uma grande verdade para to-dos nós: “O Cristão não se despede, pois todos osdias se encontram diante do Sacrário”. Talvez nãopossamos nos encontrar todos os dias com todosos amigos diante do Sacrário físico de nossas igre-jas, mas podemos sim nos encontrar no Sacráriodo nosso interior, numa devota prece, uns pelosoutros, todos os dias.

Louvo a Deus pela oportunidade que tive deconviver nesta Comunidade bendita de Nossa Se-nhora das Mercês. Louvo a Deus pelas vezes quecelebrei, pelas reuniões de Pastorais, Movimen-tos e demais encontros com os Paroquianos. Fo-ram quase três anos de bênçãos e graças de Deus.Posso dizer com toda sinceridade e humildade,que aprendi bem mais do que ensinei.

A transferência é fato constante e normal navida dos religiosos. Contudo a sua normalidade econstância não significa necessariamente ausên-cia de traumas. Pelo contrário, as transferências

têm sido para mim, extremamente dolorosas. Meuproblema não está na chegada, mas na saída. Mes-mo assim, desde os primeiros tempos de minhavida religiosa, coloquei-me sempre à disposiçãodos superiores, para que eu possa servir a Deus,sempre e onde a eles parecer mais necessário.Costumo dizer que, pode não ser a vontade deDeus que eu seja transferido, mas tenho certezaque obedecer aos superiores, isto sim é a vontadede Deus.

Aos amigos e paroquianos todos, com quemconvivi por quase três anos, repito as palavras dopoeta: “Longe é um lugar que não existe”.

Não serão os 380 quilômetros (distância apro-ximada entre Curitiba e Londrina) que farão arre-fecer a nossa amizade. Espero merecer a visita dosamigos em Londrina.

Londrina será para mim mais um desafio. Porisso mesmo concluo com o pensamento de umautor desconhecido:

“Junto aos desafios você sempre irá encontraroportunidades. E para vencê-los sempre haveránecessidade de vigor, coragem, força e perseve-rança. Quem pensa que encontrará felicidadequando ficar livre dos desafios, ficará decepciona-do por que este dia jamais chegará. E para aquelesque esperam por melhores dias para começar aagir, está perdendo valiosos anos de sua vida. Fe-liz é a pessoa que tem capacidade de vencer osdesafios que encontra”.

Frei Davi N. Barboza

Despedida


Um ano abençoado!

E para encerrar tivemosum maravilhoso jantar feitocom carinho pela Regina,

Lucimeri e Sandra,para todos os catequistas.

A elas nosso agradecimentoespecial. Esperamos todosvocês de portas abertas em

2018. E fica aqui o nossodesejo de um Feliz

e Abençoado Natal eum 2018 cheio de fé!

>> CATEQUESE EM AÇÃO

Nosso ano na catequese foi mara-vilhoso, trilhar este caminho junto aospais e catequizandos fez valer a penacada minuto que partilhamos. Quere-mos aqui também agradecer à incan-sável irmã Francisca, que esteve co-nosco não só durante este ano que

passou, mas nos últimos seis anos, nosliderando e compartilhando conoscoseus conhecimentos e sabedoria. Elaagora segue seu caminho, levando luza outras cidades, que seu trabalhocontinue sempre. Agradecemos tam-bém aos pais que confiaram seus fi-

lhos aos nossos encontros e aos freisque nos apoiaram, ensinaram e com-partilharam conosco tantos momen-tos importantes. Para encerrar maisum ano, foram muitas as atividades.Iniciamos com uma celebração espe-cial, uma missa onde foram entregues

às várias etapas, símbolos tão impor-tantes para a nossa fé: a Bíblia, o PaiNosso, o Credo, as Bem-Aventurançase o Crucifixo. A missa foi conduzidapelo Frei Maurício Solfa e teve a cola-boração impecável da Adriana Blum,a eles o nosso muito obrigado.

Depois foi a vez dos encerramentos em cada grupo. As (os) catequistas escolheram atividades para fazer com pais e filhos, celebrações,lanches compartilhados, teatros e um calendário do advento com tarefas para pais e filhos se prepararem para o Natal.


Na festa da Anunciação, dia 25 de março de 1858,Nossa Senhora apareceu à Bernadette Soubirous,na França, dizendo: EU SOU A IMACULADA CONCEI-ÇÃO. Em 1830, na Casa Mãe, das Filhas da Caridade,em Paris, Irmã Catarina Labourè, recebeu a visitade Maria, e o pedido para fazer cunhar e propagar aMedalha Milagrosa, com a jaculatória: Ó MARIACONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RE-CORREMOS A VÓS!

No dia 08 de dezembro, a Igreja celebra a Soleni-dade da Imaculada Conceição. Um Dogma de Fé paraos católicos, proclamado em 1854. A reflexão sobrea Imaculada Conceição, vai muito além de um olharsobre esta verdade mariana. Deve ser levado emconsideração "quem é o ser humano à luz da reve-lação divina." Pela fé, reconhecemos que somosparte, de um grande projeto amoroso de Deus. Queestamos marcados por sua Graça, pela sua ternura epelo seu desejo de amar e ser amado. No entanto,o homem e a mulher, pela condição humana, estãosujeitos ao rompimento com a Graça de Deus, ouseja, estão sujeitos à realidade do pecado.

É a partir desta realidade, que devemos olharpara a Imaculada Conceição. Segundo o teólogoAfonso Murad, a inteireza de Maria de Nazaré. Osegredo de Maria, mãe, educadora e perfeita discí-pula de Jesus tem sua raiz na Graça. Ela recebeu doSenhor um dom especial. Nasce mais integrada doque nós, com maior capacidade de ser livre e aco-lher a proposta divina. Imaculada significa inteire-za, liberdade profunda em Deus.

Maria conservou em si, a necessidade de crescerna fé, pois essa é uma característica do ser humano,chamado a ser aprendiz da existência. Como cris-tãos, somos também chamados a crescer na fé, a

Ir. Neriuza FrancoFilha da Caridade

percorrer um itinerário de fé, como discípulos e dis-cípulas de Jesus. No cotidiano de nossas vidas, tam-bém somos chamados a fazer escolhas. No interiorde cada ser humano, duas realidades estão presen-tes, medindo forças constantemente: o BEM e oMAL.

Em Maria Imaculada, por um privilégio especialde Deus, podemos dizer que há uma primazia dobem, que ela soube, como fiel discípula preservarem seu coração imaculado, concebido sem mancha,sem o pecado original.

No caminho do discipulado, somos interpeladosa crescer na nossa vida de relação com Deus, usu-fruindo das graças que Ele nos concede, para au-mentar em nós a primazia do bem e neste caminhode santidade contribuir com a construção de ummundo mais humano, mais fraterno, mais impreg-nado do Amor de Deus. Neste percurso encontra-mos o exemplo perfeito de Maria Imaculada, queassim como fizeram muitos santos e santas, que tri-lhando caminhos turbulentos, fizeram esforçosenormes de conversão e experimentaram mudan-ças radicais em suas vidas. Para estas testemunhas,Maria Imaculada, não é o ponto de partida, mas dechegada. Pois o Deus que cria do nada também re-cria a partir do caos e das trevas.

Que a celebração da Solenidade da ImaculadaConceição, suscite em nós o forte desejo de umamaior intimidade com Deus, partindo da compre-ensão que esta é o "resultado da relação íntima efiel entre Deus e Maria, de uma relação na gratui-dade do amor, de uma relação na qual se conjuga aliberdade de uma escolha e um chamado, com aresposta livre, fiel e continua por parte de uma cri-atura. O sentido profundo desta mensagem dog-mática não está na ausência dopecado, mas na plenitude epresença da graça que Deusoutorga a Maria. A ausência dopecado é a consequência des-sa presença amorosa e eficaz."(Afonso Murad).

"Ó MARIA CONCEBIDA SEMPECADO, ROGAI POR NÓSQUE RECORREMOS A VÓS"

Imaculada Conceição: a inteireza de Maria de Nazaré

Entenda o que é a Solenidade da Epifania do SenhorA Epifania do Senhor é a festa que comemora a manifestação

de Jesus Cristo como Messias – Filho de Deus e Salvador do mundo. É o acolhimento da Boa Nova da Salvação no

mistério da Encarnação. Esta primeira manifes-tação se dá aos e reis magos que, guiados poruma estrela, chegam a Belém, e ao ver o Meninocom Maria, sua Mãe, ajoelham-se diante dele eo adoram. Mago, quer dizer sábio, talvez foramos primeiros a estudar astronomia no mundo, porisso viram o surgimento de uma estrela diferen-te e se colocaram a caminho para encontrar oque ela indicava.

São Beda – O venerável, monge beneditinoque viveu entre 673 a 735, escreveu sobre os reisdo oriente que vieram a Belém adorar o MeninoDeus. Estes reis vieram de lugares diferentes ese encontram buscando um mesmo sentido parao surgimento de uma luz diferente nocéu. Melquior, cujo nome quer dizer “meu Rei éluz”, veio de Ur na Caldéia, é ele quem oferece oouro. Gaspar, cujo nome quer dizer “aquele quevai confirmar”, veio do mar Cáspio, é ele quemoferece o incenso. Baltasar, cujo nome quer di-zer “Deus manifesta o Rei”, veio do Golfo Pérsi-co, é ele quem oferece a mirra.

Nos magos do oriente está o ser humano

que, na luz da estrela, vai até Cristo para ado-rá-lo em sua humanidade. Os três reis repre-sentam as raças e os povos de todo o mundo.Por isso, a Epifania recorda-nos que o único lu-gar onde podemos encontrar Deus nesta terra éna humanidade de Jesus. Jesus é o maior sinalde Deus para a vida do povo. Após encontraremo Menino a estrela desapareceu, pois ela era

apenas sinal de onde se encontrava a verdadei-ra luz que é Deus.

A Liturgia da Festa da Epifania tem como temaa luz. Não há treva no mundo que resista a luz deCristo. Os Reis Magos buscam a verdade com ocoração revestido de humildade e, iluminadospelo Cristo, mudam suas atitudes, a direção desuas vidas. Nos presentes oferecidos ao Meninoestá o reconhecimento de quem realmente Eleé, e a missão que veio realizar entre os homens:O Ouro simboliza sua realeza; o incenso sua di-vindade e a mirra sua humanidade.

Jesus é a luz que brilhou em todas asnações da terra!

Pesquisado porFrei Hélio de Andrade - OFMCap


Solenidade da Santa Mãe de Deus

Maria, reze para e com seus filhos, que acolha apalavra de Deus corajosamente, profeticamen-te, e saiba dizer sim mesmo que seja motivo deperseguição e indiferença; que a Igreja, a exem-plo de Maria, interceda para que o povo tenhaalegria, tenha vida e dignidade e que não se omitadiante dos desmandos políticos, sociais e eco-nômicos do nosso tempo.

Maria também pode ser invocada como Nos-sa Senhora da Paz. E neste dia mundial da paz, aIgreja, há cinquenta anos, envia uma mensagem

Em 431, na cidade de Éfeso, atual Turquia, reu-niu-se um Concílio onde foi dado oficialmente aMaria o título de Theotókos “Mãe de Deus”. Foiuma formalidade, afinal de contas, havia qua-trocentos anos os cristãos já chamavam Mariaassim. No entanto era importante ser oficializa-do pelo Concílio para que se evitasse desviosquanto ao papel de Maria na obra de Salvaçãooperada por Jesus. De lá para cá, muitos outrostítulos foram concedidos à Maria, especialmen-te pelo povo devoto.

Uma semana depois de termos celebrado onascimento de Jesus, hoje a Igreja propõe come-çar o ano sob a proteção de Maria, Mãe de Deuse nossa. Maria foi apresentada nos textos evan-gélicos como modelo de discípula de Jesus. Aoseu reconhecido lugar como mãe do Salvador, étambém disposto um papel de discípula amadaque “conserva no coração” o testemunho sobreo Senhor. Ela é reconhecida como aquela queacreditou nas palavras de Deus e disse: “eis aserva do Senhor” (Lc 1,38); que no casamentoem Caná, fez o Cristo adiantar sua hora para de-volver a alegria que havia acabado (Jo. 2,1ss);que esteve aos pés da cruz até o último suspirode Jesus (Jo 19,24); que estava reunida em ora-ção quando o Espirito Santo desceu sobre os dis-cípulos/as reunidos no cenáculo (At 1,13). Ouseja, Maria,de acordo com a tradição bíblica cris-tã, esteve presente nos momentos mais impor-tantes da história de Jesus e da Igreja primitiva.

Pedimos a Maria que conduza a comunidadecristã ao aperfeiçoamento na fé, que a Igreja seja,à imagem de Maria, verdadeira mãe que está aolado dos seus filhos especialmente nos momen-tos difíceis da vida; que a Igreja, a exemplo de Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap

de paz e esperança a todos seus filhos e filhas etodas as pessoas de boa vontade. No início de2017 o papa Francisco escrevia uma mensagemde paz para todo mundo com o título:”A não-vio-lência: estilo de uma política para a paz”. Namensagem, o santo padre desejava a todos vo-tos de paz e almejava que ela atingisse todo ohomem, mulher, menino e menina. Além do mais,o papa colocava em suas orações naquele mo-mento para que todas as pessoas pudessem sereconhecer mutuamente como dons sagradoscom uma dignidade imensa. Sobretudo nas situ-ações de conflito, pedia o respeito a esta digni-dade da pessoa humana e do gesto da não-vio-lência o nosso estilo de vida. Mesmo que o anojá tenha se passado e ao alvorecer de um novoano, os votos do Santo Padre, e os nossos, conti-nuam sendo os mesmos. Que a paz reine emnosso coração e sejamos seus promotores.

Que Maria, mãe de Deus e nossa, nos iluminee nos conduza na paz e na harmonia neste ano,para que possamos ser verdadeiros discípulos ediscípulas de Cristo.

Em uma noite fria, após bater à porta de muitas hospedarias, Maria eJosé encontram em uma gruta de Belém, lugar habitado por animais, umespaço não muito propício, para que o Verbo de Deus pudesse nascer e virao encontro da humanidade.

Aos olhos dos homens, o espaço não era o mais adequado, entretan-to ali o Criador começou a mostrar o seu amor preferencial pelos

excluídos e espezinhados pelos poderosos do tempo.A notícia do nascimento do Redentor foi anunciada pelo anjo

Gabriel aos humildes pastores. Estes não titubearam em ir até agruta e contemplarem com os seus próprios olhos o Salvadorda humanidade.

Natal é Deus que vem ao encontro da humanidade, que échamada a acolher a sua Palavra Viva, para que as trevas dêemlugar à luz que não se apaga e que devolve a alegria de umavida nova e abundante para todos.

A alegria do Natal,Deus vem ao nosso encontro...


Nos dois textos anteriores apresentamos umabreve introdução e os seguintes assuntos: o diaboe demônios as Sagrada Escritura, Jesus Exorcista,Cristo confere à Igreja o poder de exorcizar, o ma-ligno segundo a Tradição cristã, ensinamentos doMagistério recente sobre o maligno. Falta expor doistemas: exorcismo e orientações pastorais.

Exorcismo, do grego exorkizô, significa conjurar:ex-"fora", e horkos, "juramento". Exorcizar quer di-zer expulsar um demônio, conjurando-o em nomede Deus.

O exorcismo pode ocorrer pela forma deprecia-tiva ou pela forma imperativa. A forma depreciati-va se realiza pelas orações dirigidas a Deus para afas-tar um mal, personificado ou não. Ocorre, por exem-plo, na liturgia batismal, especialmente nos exor-cismos sobre os catecúmenos, para que possamenfrentar e vencer as tentações que os ameaçamno seguimento de Cristo.

A forma imperativa de exorcismo contém ordensdiretas de mando no demônio. Ela caracteriza o cha-mado "exorcismo maior". Ele se realiza quando porpermissão de Deus, ocorrem casos de especial tor-mento ou de possessão demoníaca que prejudicamalguém que faz parte do povo de Deus. Nesse caso,a Igreja suplica a Cristo que a pessoa seja libertadado tormento.

Em todos os casos, a autorização para que sejafeito o exorcismo em uma pessoa deveria ser a pos-sibilidade última e jamais a primeira hipótese. Semesforço interdisciplinar, qualquer autorização deexorcismo pode, com grande probabilidade, cons-tituir-se em ato de imprudência.

O exorcista precisa ser um padre que tenha dis-cernimento justo e equilibrado. Não é alguém que

Exorcismos: reflexões teológicas e orientações pastoraisvive para expulsar demônios, pois sua missão é pro-clamar o Evangelho, catequizar, impor as mãos so-bre os enfermos.

A primeira atitude pastoral deve ser o discerni-mento. Conhecer a complexidade da terminologiarelacionada a diabo e demônios. Algumas prega-ções e práticas religiosa têm exagerado sobre opoder de satanás, que é o poder de uma criaturaespiritual, poderosa, mas limitada.

Sobre a dificuldade do ser humano contemporâ-neo de admitir a possibilidade de que o malignotenha influência sobre a vida das pessoas e de queo exorcismo não se constitua em uma prática supe-rada pelos métodos científicos, é preciso propor oalargamento da reflexão. Na superação de uma vi-são exagerada do racionalismo técnico-científico, éurgente uma atitude de abertura para a possibili-dade de o mundo criado por Deus ser compreendi-do para além daquilo que conseguimos ver e exa-minar em laboratórios ou clínicas terapêuticas.

Os fiéis batizados devem ser exortados a reco-nhecer a força dos sacramentos e da oração para selibertarem das forças do maligno. Maior atençãoprecisa der dada ao sacramento da Penitência.

É necessário promover uma catequese adequa-da e prudente em relação ao uso dos sacramentais.O uso da água benta, por exemplo, deve ter clarareferência à água batismal e ao chamado de Deus àsantidade.

Os grupos de fiéis necessitam receber cateque-se adequada, de modo que não acentue tanto a for-ça do diabo e do pecado quanto a graça realizadapor Cristo no mistério pascal que é sempre maior.

A Igreja, qual mãe misericordiosa, sabe o quan-to é importante não abandonar as pessoas que se

sentem atormentadas pelo mal, mesmo quando seconstata um desequilíbrio que não é de ordem es-piritual.

Entre indiferença em relação ao diabo e aos de-mônios e o clima de pânico que algumas pregaçõessugerem, vale recordar o testemunho de Santa Te-resa de Jesus: "O demônio é amigo das mentiras, éa própria mentira, e não faz pacto com quem andana verdade. Quando vê que o intelecto está obscu-recido, dá uma grande ajuda para que acabemosmal, porque, vendo que alguém está cego ao bus-car seu repouso em coisas vãs". Sobre o medo dedemônio, escreve a santa doutora: "Não entendoesses medos. Porque dizer demônio! Demônio!Quando se pode dizer Deus! Deus! Fazendo tremero demônio? Sim, pois já sabemos que o demônionão pode sequer mover-se se o Senhor não lhe per-mitir. Essas sábias orientações servem para superarpregações que acentuam mais o medo do demôniodo que a alegria de acolher a graça que Cristo ofere-ce.

Frei Maurício Aparecido SolfaOfmCap

Então, Jesus veio da Galileia para o rio Jordão,até junto de João, para ser batizado por ele. MasJoão queria impedi-lo, dizendo: "Eu é que precisoser batizado por ti, e tu vens a mim?" Jesus, porém,respondeu-lhe: "Por ora, deixa, é assim que deve-mos cumprir toda a justiça!" E João deixou. Depoisde ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu seabriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como umapomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz quedizia: "Este é o meu Filho amado; nele está o meuagrado". ( Mt 3,13-17)

João ainda testemunhou: “Eu vi o Espírito descerdo céu, como pomba, e permanecer sobre ele. Poiseu não o conhecia, mas aquele que me enviou abatizar com água disse-me: ‘Aquele sobre quem vi-res o Espírito descer e permanecer, é ele quem ba-tiza com o Espírito Santo’. Eu vi, e por isso dou tes-temunho: ele é o Filho de Deus!”.Jo 1,29-34

O batismo de João se fazia apenas uma vez, porimersão na água, para significar o desejo de umamudança de mentalidade e de vida, preparava paraa chegada de Jesus, aquele que vinha batizar com oEspírito Santo. E então João aponta, Jesus como oCordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Do céu, o Espírito de Deus desce sobre Jesus e ounge para a missão. O Espírito é a manifestação do

Batismo do Senhor Jesus Cristozadora) Deus estabelece comunicação direta entreo céu (esfera divina) e a terra (esfera humana) enos fala abertamente a respeito de quem é Jesus.Por meio de seu Filho, Deus refaz a aliança com todaa humanidade.

Jesus instituiu o Sacramento do Batismo. Atra-vés do Batismo a alma passa a participar da própriavida de Deus e a essa participação chamamos GraçaSantificante. É o Sacramento da iniciação cristã, poisnos liberta do pecado original, nos faz sermos aco-lhidos pelo Pai e nos apresenta na Igreja a qual in-corporamos e nos tornamos templos vivos da San-tíssima Trindade:

“Aquele que permanece em mim e eu nele, estedá muitos frutos, porque sem mim nada podeis fa-zer”. (João 15:5.)

Quando recebemos o Sacramento do Batismo,deixamos de ser simples criaturas e passamos a serFilhos Amados de Deus. No Batismo, a Igreja reuni-da celebra essa maravilhosa experiência de sermosfilhos de Deus e pelo Batismo, participamos da vidade Cristo. Desde o início de sua vida pública, emseu Batismo, Jesus é o “Servo”, inteiramente con-sagrado à obra redentora que se realizará pelo “Ba-tismo” de sua paixão.

Colaboração: Sebastião Marcos de Figueiredo

amor do Pai presente na pessoa de Jesus e de todosos que seguem seus passos e assumem o compro-misso de dar continuidade ao seu projeto.

No batismo, Jesus é proclamado publicamente“Filho amado de Deus” (inicia sua missão evangeli-


Freis Capuchinhos inauguram o museu da ProvínciaSão Lourenço de Brindes do Paraná e Santa Catarina

A SEMENTE LANÇADA EM TERRA FÉRTILEm 1981 o Frei Celestino de Veneza, missionário ca-

puchinho italiano, foi transferido para a Cúria como Ar-quivista Provincial e, naquela ocasião, começou a reco-lher materiais históricos que a Província dispunha e or-ganizou um pequeno museu, numa sala no andar térreoda Cúria Provincial que deu início à salvaguarda da histó-ria dos Freis da Província São Lourenço de Brindes.

Quando Frei Bruno Rodrigues, no início de 1995, foinomeado responsável pela organização do Centro Histó-rico e Museu da Província, passou a reunir um significati-vo acervo da história e a província decidiu transportareste pequeno museu para a Fraternidade em Ponta Gros-sa-PR, em que frei Bruno preparou o ambiente no Con-vento Bom Jesus, naquela cidade. E assim o acervo foi-sese engrandecendo, somando grande quantidade de ob-jetos e livros, desde sacros, religiosos e pessoais, numadiversidade de usos e funcionalidades.

Com o falecimento de Frei Bruno, a responsabilidadepelo Centro Histórico e Museu ficou à cargo de Frei Auré-lio Possani, no período de 2000 a 2012, que deu continui-dade ao Museu e Centro Histórico, prestando destacá-vel serviço, sendo muito auxiliado por Frei Dionysio Des-téfani que, cuidadosamente incorporava novos elemen-tos, identificando, catalogando e enviando o material aoCentro Histórico.

Ultimamente, contou-se também com a colaboraçãodos Freis Juarez De Bona e Pedro Paulena Júnior nestebelo trabalho pelo patrimônio, que fortaleceu a idéia daexposição da memória da Província de modo a transmi-tir através deste acervo o carisma, a vida e os serviçosprestados pelos freis capuchinhos durante todos estesanos vividos.

AS FLORES QUE DESPONTARAMHavia o rico acervo depositado em Ponta Grossa e o

sonho da criação de um museu que fosse fiel à históriaapostólica da Província São Lourenço de Brindes, masque que carecia de um plano, de um projeto que o tor-nasse possível de acontecer.

E então, dentre as decisões do XVI Capítulo constouque: no próximo triênio fosse viabilizado um projeto queincluísse o lugar, a organização e o funcionamento do

Centro Histórico e Museu. Com todo o empenho do Go-verno Provincial do triênio, foi feita a reforma da CúriaProvincial, em Curitiba-PR, ampliando e adequando oespaço para receber o Centro Histórico, com seu acervotécnico, sala de exposição, reserva técnica e demais ins-talações necessárias ao funcionamento do Museu da Pro-víncia.

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, Ministro Provincial, tra-tou de contactar os historiadores que pudessem efetivara concretização da proposta do museu. Conjuntamentea isso, encarregou o Frei Inocêncio Rossa pelo trabalhode coordenação do translado do acervo que se encon-trava em Ponta Grossa para Curitiba e acompanhasse aadequação no novo espaço. Contando com o trabalhotécnico dos historiadores Jacira Aparecida de CamposRamos e Renê Wagner e Ramos, como voluntários, e

uma estagiária contratada, deu-se início ao cronogramade implantação do museu, com a criação da exposiçãodo Cinquentenário da Província, por ocasião da aberturado XVII Capítulo Provincial dos Freis do Paraná e SantaCatarina. Foi reunido um grupo de freis e pessoas enga-jadas com a concretização do sonho do museu e, emmenos de três meses, pôde-se enfim inaugurar o MuseuFreis Capuchinhos PR/SC, por meio da primeira exposi-ção.

O MUSEU FREIS CAPUCHINHOS PR/SCO FRUTO DE UMA HISTÓRIA DA CORAGEM,

CARISMA E FÉ DOS FREIS CAPUCHINHOSDA PROVÍNCIA SÃO LOURENÇO DE BRINDES

A inauguração do Museu com a primeira exposiçãoda memória histórica da Província ocorreu no dia 23 deoutubro de 2017, às 18h15, na Cúria Provincial, em Curi-tiba-PR, na abertura da festa do Jubileu da Província,com a presença de todos os freis do Paraná e Santa Cata-rina.

O Museu demonstra três grandes marcos dessa his-tória, que se inicia com a própria figura do seu maiorinspirador, São Francisco de Assis. Tendo seus marcosdefinidos pela Missão dos freis pioneiros, como aquelesque vieram em meados do século XIX, para a CatequeseIndígena, os primeiros freis italianos sacerdotes, que apedido do bispo de Curitiba, em 1920 assumiram as pri-meiras paróquias no Paraná, fundando a primeira mis-são no Paraná, da Província de Vêneto, da Itália e assim,o caminhar da província pelos estágios de custódia e co-missariado até se tornar a Província São Lourenço deBrindes, em 1958.

O Museu enaltece e agradece a todos os freis quecaminharam juntos nestes 50 anos e que realizaram gran-des feitos pelo projeto evangélico do Reino.

A Comunidade da Paróquia Nossa Senhora das Mer-cês, de Curitiba, tem o privilégio de poder conhecer bemde perto essa admirável história dos freis capuchinhos,fortalecendo os laços da vida em comunidade com oscapuchinhos visitando esse espaço e testemunhando essahistória.

Fonte: Acervo histórico da Província São Lourenço deBrindes dos Capuchinhos do Paraná e Santa Catarina

Frei Inocêncio Rossa – Responsável pelo Museu Freis Capuchinhos PR/SC - Contato: (41) 3364-9452

EQUIPE QUE TRABALHOU PELO MUSEU


Exigir e disciplinar, duas palavras quesão entendidas muitas vezes de maneiraerrônea. Temos dificuldadescom relaçãoa essas questões devidoa nossacultura,emuitas vezes não aceitamos vi-venciar a Exigência na Disciplina que é al-gotão importanteprincipalmente se o in-tuito é cobrarmos isso dos nossos filhos eredirecionarmos nossafamília para umaconvivência saudável.

O Amor-Exigente é uma maneira de vi-ver. Ao perceber que estamos vivendo demodo descuidado, ultrapassando nossoslimites, com medo, e inseguros, com ajudado grupo nos conscientizamos quesomosas primeiras pessoas com as quais deve-mos nos preocupar, aprendendo a nos co-locar em primeiro lugar no processo derecuperação familiar, para que depoispos-samosajudar aquele que precisa ser aju-dado.

Temos que sair do comodismo e acre-ditar que as mudanças são necessárias eque existem inúmeras possibilidades paraque elas aconteçam. Sempre cientes de quenão podemos mudar a outra pessoa, massim fazer nossas mudanças pessoais queirão influenciar o outro e o meio em quevivemos.

Não é simples e fácil mudar velhos há-bitos que se instalaram numa convivên-cia disfuncional.”Tenho que estar atentaas minhas atitudes,meus pensamentos,

Exigência na Disciplina: 11º Princípio de Amor-Exigente é ordenadorA EXIGÊNCIA NA DISCIPLINA TEM O OBJETIVO DE ORDENAR, ORGANIZAR NOSSA VIDA E A DE NOSSA FAMÍLIA.

observar se também tenho compulsões ouvícios e buscar uma postura de exigênciacomigo mesma. Buscar a autodisciplinapara poder realizar aquilo que pretendoconquistar, criando condições e assumin-do compromisso paraque ocorram mudan-ças positivas”.

“Antes de exigir alguma coisa de al-guém, preciso exigir e disciplinar a mimmesma”.

Para o Amor-Exigente, exigir não estáligado a ser autoritário intolerante ou gros-seiro. Exigir é pedir com autoridade, re-clamar com direito. Impor uma obrigação,um dever que o outro sabe que tem, masnão cumpre.

A Disciplina não pode ser entendidacomo um castigo, mas sim um caminho aser seguido e ser vista como uma ferra-menta de crescimento. A disciplina é umpresente que damos a nós mesmose se sou-bermos colocá-la em todas as áreas dasnossas vidas por certo estaremos nos tor-nando pessoas melhores e por consequ-ência estaremos influenciando outras pes-soas também.

O 11º Principio Exigência na Disciplinanos orienta de forma objetiva para que secriem regrase se estabeleçam limites da-quilo que é aceitável para todos no ambi-ente familiar. A grande dificuldade é o sen-timento de fracasso queacompanha pais,mães, maridos ou esposas que procuram

o Amor-Exigente quando estão conviven-do com aquelesque usam drogas, álcoolou tem comportamentos inadequado. Le-vados pelo sentimento de culpa muitasvezes não tem força emocional e físicapara tomarem algum tipo de ação. O com-portamento, codependente dos familiares,vivendo a negação do problema e com ten-dência a evitar confrontos, acaba por fa-cilitar a vida do dependente o que pouco oincentiva para que o mesmo busque aju-da e tratamento.

Esse princípio nos remete a fazer o quetem que ser feito, independente da vonta-de e das emoções, mas sempre analisan-do osnossos recursosquando se vai exi-gir, como também os recursos que o outropossui para poder cumprir.Aqui é precisoressaltar a questão da coerência, pois nãopodemos estabelecer e exigir disciplina deforma punitiva ou injusta.O desligamentoemocional se faz necessário nos momen-tos de se colocamregras e limites para quetambém exista clareza quanto as conse-quências caso não sejacumprido o que seestabeleceu.Pai e mãe tem que falar a mes-ma linguagem, não gerando situações emque um desautorize o outro, mas sim seunindo em prol de um objetivo único.

Para obtermos um bem maioré neces-sário esforço e disciplina individual e emconjunto. Infelizmente muitos desistem,pois nem sempre a gratificação é imedia-

Jussara Maria de Holanda ConteVoluntária do Grupo de Amor Exigente

Venha conhecer o Amor- Exigente! Grupo Esperança - todas as quintas-feiras das 20h às 22h, no Centro de Pastoral da Paróquia das Mercês.

>> AMOR EXIGENTE

ta. É preciso desenvolver a persistência ea perseverança.

Também a busca pela Espiritualidadeque é um dos pilares do Amor-Exigente, faz-se presente em todas as nossas reuniões,pois sabemos que através dela nos relaci-onamos de forma mais saudável e maisserena o que nos auxilia muito a colocarem prática tudo o que aprendemos e tra-balhamos dentrodos Princípios Básicos eÉticos. Sem dúvida através da Espirituali-dade nos aproximamos de Deus trilhamosnosso caminho sem desânimo, com fé, comperseverança e com alegria!

O teu amor sem exigência me humilhaA tua exigência sem amor me revoltaO teu amor-exigente me engrandece...

Fontes revista AE e material de estudodo Amor Exigente

O amor com respeito, sem egoísmo, semcomodismo deve ser também um amor queorienta, educa e exige. As pessoas costu-mam fazer uma oportuna confusão entregostar e amar. Gostar é fruto do sentimen-to de simpatia. Gostar é algo descompro-missado, que não implica fidelidade. Ama-nhã posso deixar de gostar. Gostar impli-ca a obtenção de algum lucro – prazer, sa-tisfação, reconhecimento, paparico etc.Tão logo cesse a obtenção do lucro o sen-timento de simpatia é substituído pelo sen-timento de indiferença ou até de antipa-tia. Amar é fruto de empatia (estado de es-pírito no do qual uma pessoa se identificacom outro, sente o que a outra está sentin-do), é fruto de real interesse pelo outro,mesmo que o outro não desperte simpa-tia. O amor estabelece compromissos. Suaprática implica fidelidade com verdade.Amar significa aderir a algo, mesmo quepara isso se tenha de abrir mão de coisasde que gostamos. Amor significa ir em di-reção ao objeto amado. O amor liberta ohomem de si mesmo, haja vista o perdãoincondicional de si e do outro. Normal-mente que se pergunta se ama uma deter-minada mulher, responde: “Eu gosto dela”.Assim não se compromete e está livre paradescartá-la. Quando sinto que os meus li-mites de entendimento e ação se esgota-ram e que há algo ainda a ser feito e nãosei qual é o caminho, recolho-me no cami-nho dos caminhos. Creio que foi por suainspiração que um cidadão romano, Pau-lo de Tarso, tecelão por origem, estudante,depois militar e por último peregrino, emsua primeira carta aos coríntios, disse as

O 12º principio Básico do Amor- ExigenteAMOR - É COMPENSADOR.

seguintes palavras: O amor tem paciên-cia, o amor é serviçal, não é ciumento, nãose pavoneia, não se incha de orgulho, nadafaz de inconveniente, não procura o pró-prio interesse, não se irrita, não guardarancor, não se regozija com a injustiça,mas encontra a sua alegria na verdade.Ele tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudosuporta. O amor nunca desaparece. Na filoso-fia de Amor-Exigente usamos sempre esse lema:“Amo você, só não aceito o que você está fazen-do de errado”. Amar não é fazer tudo pelaspessoas ou dar-lhes tudo o que épossível. Amar é essencialmente dar con-dições para que saibam escolher o que écorreto e bom para si próprios e para osoutros. “AMOR”. Este princípio está intima-mente ligado a todos os outros. A pessoacom incapacidade de amar não se harmo-niza consigo mesma. No Amor-Exigenteamar é um grande desafio. Amar é umadecisão! Mas como Amar neste mundo emque vivemos? Devemos olhar de maneiradiferente, deixar de lado diferenças, olhardiretamente no íntimo de cada ser huma-no e aproveitar o que cada um tem de me-lhor. Apesar do imenso escudo de defeitose mascaras que carregamos, dentro decada um existe uma essência divina denatureza bondosa e amorosa. Porque o SerDivino faz morada em nosso Ser. Este amoré aperfeiçoado através de um contato inti-mo com um Poder Superior, é este Poderque vai que lhe oferecer as ferramentaspara aplicar o amor de forma saudável. OAmor deixa de ser um sentimento para seruma ação, amar é ajudar o outro a ser apessoa certa para ele e para o mundo. É

um amor aberto, traduzido em gestos e ati-tudes de querer o bem do outro. O verda-deiro amor tem compromisso com valorese não com satisfação de desejos. O amordeve ser aplicado com respeito, sem ego-ísmo, sem comodismo visando sempre oseu bem estar e do seu ente querido. Quemama um filho, cuida, protege, luta e bata-lha por ele. Por amor, verdadeiros pais searriscam, viram feras e até são capazes dedar a vida por suas crias e isso é fabulo-so, entretanto, no intuito de transmitir estesentimento aos filhos, muitos extrapolamos limites da normalidade adotando ati-tudes de extrema permissividade, tornan-do-se superprotetores e com isso ao invésde proteger, fragilizam; ao invés de levarao crescimento, aniquilam; ao invés dedesenvolver a autonomia, reprimem. . Overdadeiro amor educa, orienta, prepara.Quando o nosso amor é transmitido atra-vés de gestos e atitudes equilibradas, fa-vorecemos o desenvolvimento da empatianos filhos, conquistando o respeito e atémesmo o amor deles, entretanto, quandoesse sentimento é buscado apenas mate-rialmente, o que prevalece é a frieza nosrelacionamentos.

“A sua exigência sem amor me revolta;O seu amor sem exigência me humilha;O seu amor exigente me engrandece”.

Em nome do Amor-Exigente, Grupo Es-perança, agradecemos aos Freis Capuchi-nhos e toda a comunidade da ParóquiaNossa Senhora das Mercês por este tempoem que o movimento está funcionando nas

dependências da Paróquia. Um agradeci-mento a Izilda que nos incentivou e abriuo espaço no jornal para que pudéssemosdivulgar o nosso trabalho. O grupo estámuito fortalecido graças ao apoio que édado e pela perseverança de todos que ofrequentam. Contamos com a presençamédia de 35 a 45 pessoas em reuniões se-manais, que buscam ajuda. Grupo de autoe mútua ajuda com uma proposta de ree-ducação que vem em socorro das famíliase dos jovens que se envolvem com a de-pendência química, ou qualquer outro pro-blema familiar relacionado ao comporta-mento.

“A melhor mensagem de Natal é aquelaque sai em silêncio de nossos corações eaquece com ternura o coração de quemamamos. “O Natal é nascimento de Cris-to”. O ano novo, o nascimento de uma novaesperança. Que o seu final de ano venharecheado de carinho e gratidão. Feliz Na-tal!”. Um novo ano repleto de Amor e Paz.

Cecilia Haffner e Mauro de OliveiraRegional Amor-Exigente de Curitiba/PR


Por que procurar ajuda?Durante a longa jornada da

vida as pessoas são motivadas aacumular coisas e formar reser-vas, afinal nunca se sabe o diade amanhã. Na ânsia de garan-tir a sobrevivência tende a focaras energias no acúmulo e guar-da de bens materiais, nunca sesabe quando vão ter vontade dereler aquela revista, então lo-tam o revisteiro com númerosantigos. Nunca se sabe quandoterão tempo para ler o jornal,então vão acumulando os mon-tes num canto da casa.

Assim ocorre também comos ressentimentos que vão seacumulando e se tornando lixosdemasiadamente pesados. Mui-tas pessoas assumem com umafacilidade impressionante os li-xos dos outros, habituaram-se acarregar os sofrimentos das ou-tras pessoas e sofrem muitasvezes sozinhas, ao mesmo tem-po que se queixam da incompre-

ensão daqueles que as rodeiam.Ansiedade, insônia, síndrome

do pânico, depressão, transtor-no do déficit de atenção e me-dos irreais, são apenas algunsdos distúrbios que podem ser de-sencadeados pelo organismocom a finalidade de promoveravisos de pedidos de socorro.

Os sintomas são equivalentesa luz vermelha do painel do seucarro avisando que falta óleo. Oque você faz? Desliga a luz dopainel ou coloca óleo no carro?O fato é que a luz do seu painelsó se acende quando necessitaenviar um sinal de alerta avisan-do que algo está errado.

O sofrimento que as pessoasestão habituadas, as fazem pen-sar que terão de viver assimpara sempre, conformando-secom o rótulo de “nervosa” “es-tressada”, “deprimida” etc...

Muita gente vive em um es-tado de apreensão tão grande,

que viver passa a ser um peso aser carregado a cada dia.

Necessita sim de ajuda todapessoa que se encontra em situ-ação de sofrimento e percebeque sozinha não dá mais parasegurar, que chegou o momen-to da reação, o momento do“basta”. Toda pessoa PODE eMERECE apoio e, não há nomundo quem nunca precisou de

um ombro amigo de um colo deuma palavra de incentivo, deorientação ou ajuda para supe-rar dificuldades ou modificarcomportamentos e sentimen-tos.

Com a finalidade de acolhere orientar as pessoas que pas-sam por dificuldades é que exis-te o SOS Família na Igreja N. Sdas Mercês. Estamos de plan-tão toda quinta-feira das 08:00às 20;00 com uma equipe deexperientes voluntários dispos-tos a oferecer ajuda gratuita eindividual aos que necessitam.Contamos também com Psicólo-gos, Parapsicólogos e Hipnote-rapeutas, prontos para auxiliara recuperação do seu equilíbrio,para você viver em paz e ser fe-liz.

Portanto, seja qual for o seuproblema, saiba que no SOS FA-MÍLIA MERCÊS existem pesso-as, comprometidas com a cons-

Ser consciência e fazer com consciência>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 95

A primeira finalidade da nos-sa vida é despertar, para SER-CONSCIÊNCIA. É um processo emque se vai descobrindo o verda-deiro SER por baixo de pensa-mentos e sentimentos. Para queisso aconteça temos que apren-der a observar os pensamentosque surgem em nossa cabeça. Ospensamentos são, em grandeparte, automáticos, nascem dosubconsciente. O que o pensa-mento diz não é o que somos deverdade. Pensamentos e consci-ência são coisas diferentes. Odespertar começa quando co-meçamos a perceber isso.

Ter consciência das emo-ções, senti-las no corpo, mas semse deixar levar. Perceber a dor, omedo, o pavor, a solidão, o quefor que a gente sinta, mas semse deixar dominar. Se perceber-mos a emoção que estivermossentindo, envolvendo-a comconsciência, rapidamente ela sedesmanchará. Podemos nos con-centrar na respiração para nosacalmarmos e termos mais au-tocontrole.

Estar consciente diante dosoutros. No relacionamento comas pessoas, na família, no traba-lho ou em qualquer outro lugar,precisamos dar a atenção quecada um precisa. Acima de tudodevemos ver a essência do Serde cada um. Isso abre caminho

para a convivência harmoniosa,a cooperação, o trabalho emequipe. Quando há erros, falhas,mau comportamento, crimes,podemos perceber o quanto ooutro está inconsciente mas semtomar para o lado pessoal. De-vemos tomar providências, pro-teger-nos, caso necessário, massem perder a paz. O falso eu, oego, não consegue sobreviversem discórdias e conflitos. É pre-ciso renunciar ao ego. Na convi-vência Ser Consciência é deixe dejulgar, criticar, rotular, rejeitar,manipular, ou tentar mudar aspessoas. Também é desistir demudar o outro e apenas criarcondições para que a transfor-mação aconteça. Ser Consciên-cia é aceitar o outro do jeitoque é.

Ter consciência do AGORAda vida. O agora é a coisa maisimportante que existe porque éa única coisa que existe. Em vezde sofrer com o passado ou sepreocupar com o futuro o melhoré concentrar-se no momentopresente, permitindo que eleexista do jeito que é. Concentrar-se apenas no que estamos fazen-do neste instante é o caminhopara que resultados de qualida-de surjam naturalmente. Respei-tar e tratar com especial aten-ção as pequenas coisas do dia adia é o fazer com consciência que

nos leva ao sucesso. Ele dependedisso. Sucesso não é algo no fu-turo conseguido por meios ques-tionáveis. Se os meios geraramsofrimento para nós ou para ou-tros não é sucesso.

Se o aqui e agora está insu-portável há três opções: abando-nar a situação, muda-la ou acei-ta-la totalmente. Seja resolven-do, seja aceitando as situaçõesde vida, o que não precisamos étransformar isso em problema ousofrimento. Ser Consciência é as-sumir responsabilidade total pornossa vida nesse momento, semculpar ninguém.

Nada é para sempre. Reco-nhecer a IMPERMANÊNCIA detudo faz o apego diminuir. O de-sapego não nos impede de des-frutar as coisas boas da vida. Naverdade passamos a usufruí-lasmuito mais quando nos liberta-mos do medo da perda e da ansi-edade quanto ao futuro.

A segunda finalidade da nos-sa vida é FAZER COM CONSCIÊN-CIA. “Como” estamos fazendo ésempre mais importante do que“o que” estamos fazendo. A cons-ciência estará no que fazemos sehouver concentração, calma in-terior, aceitação.

Praticar a ACEITAÇÃO. A mai-or parte do sofrimento dos sereshumanos nasce da não aceitaçãodo que aconteceu ou está acon-

tecendo. Sempre que estivermosdiante de uma situação da qualnão temos controle, a melhoratitude interior é aceitar. Dian-te de uma realidade, diante doque não pode ser mudado, denada adianta resistir, não acei-tar. Nada vai mudar aquilo queé. Aceitar não é acomodar-se,não fazer nada. Ao contrário, éfazer tudo que pode ser feito,mas sem criar resistência, nega-tividade. Da aceitação nasce apaz interior.

SATISFAÇÃO. Não precisamosesperar que algo aconteça paracomeçarmos a viver, sermos feli-zes. Basta fazer com total aten-ção, aceitação, entrega e aquiloque é desinteressante, chato, es-tressante, e acaba se tornandoagradável. O que lhe dá prazernão é a ação externa em si, maso estado de consciência com quea gente faz. O gostar vem dedentro, da alegria do SER. O quenos torna importantes não é oque fazemos, mas como faze-mos.

ENTUSIASMO. Basta acres-centar um objetivo ao prazercom que fazemos as coisas e oentusiasmo surgirá. Ter objetivosdinâmicos, voltados para o queestamos fazendo é fundamental.O entusiasmo é o poder quetransfere o projeto mental parao mundo real. Nada grandioso

Flávio Wozniack - Parapsicólogo3336-5896 / 99926-5464

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trução de um mundo melhor,dispostas para lhe ajudar a en-contrar soluções para suas difi-culdades, indicando caminhosou pistas, ouvindo, orientando eencaminhando.

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jamais foi alcançado sem entusi-asmo.

GRATIDÃO. Aceitar o que so-mos e temos agora, ao mesmotempo em que trabalhamos paraevoluir, crescer e mudar situaçãoé sinal de consciência. A gratidãopelo momento presente e pelaplenitude da vida atual é a ver-dadeira prosperidade.

AMPLIANDO A CONSCIÊN-CIA. Aquietar a mente por algunsinstantes, olhar e ouvir com mui-ta atenção, concentrar-se narespiração, sentir a vida no cor-po e ao redor, amplia o espaçopara a consciência. Exercícios deinteriorização, meditação, ora-ção contemplativa são práticasque contribuem para o desper-tar.

Até o dia 22/12 assessões terapêuticas de

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José L.A. Tizzot Terapeuta Clínico,Parapsicólogo da Equipe do SOS

Família Mercês, Hipnoterapeuta,SINPASC-385.


Irmã Juliana Tartas

Irmã Juliana Tartas ingressou na Companhia das Filhas da Caridade deSão Vicente de Paulo em 17 de dezembro de 1948, contava com 18 anos deidade.

Na Companhia das Filhas da Caridade, recebeu preparação espiritual eformação profissional na área da educação e das artes.

Na educação, foi professora de inglês, francês, educação artística e músi-ca. Formada em música pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), foiprofessora, organista e compositora. Dedicou grande parte de sua vida aanimação dos cantos na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, comunidadena qual atuou, viveu e conviveu por muitos anos. Todos na comunidade,paroquianos, comerciantes, moradores, conheciam e queriam bem Irmã Ju-liana.

Irmã Juliana foi sempre pessoa que deixava transparecer seus dons, seustalentos, inspirações e sua sensibilidade pelo belo. Autodidata em pinturacolaborou com seus quadros, suas artes para alegrar diversos ambientes. NaParóquia N.Sra. das Mercês está exposta pintura de São Leopoldo Mandic,quadro pintado por Irmã Juliana em 1982.

Convidada a fazer parte do OPA (Oração pela Arte), assumiu com dedica-ção esta missão, participando e colaborando com o Pe. Irala (Fundador doOPA), valorizando a arte em sua plenitude com o lema “Dar de graça, o quede graça recebemos.”

Na vida consagrada foi pessoa de oração e atenção aos pobres.Alma tão grande pela bondade, pelo sofrimento, pela oração e pela ação.Faleceu no dia 24 de novembro de 2017, com 87 anos de idade e 69 anos

de vida consagrada como Filha da Caridade.Querida Irmã Juliana, minha amada irmã, minha companheira de infân-

cia e de toda vida, sempre tranqüila, dedicada, caridosa, parte em paz edeixa muitos amigos e familiares com saudades.

Irmã Verônica Tartas - Filha da Caridade de São Vicente de Paulo

Irmã Juliana Tartas foi umpresente especial que Deuspreparou para todos que tive-ram a graça de conviver comela. Palavras não são capazesde expressar o que sentimosquando estávamos ao seulado, pois naquela alma ge-nerosa as graças de Deustransbordavam.

Dona de qualidades, de vir-tudes infinitas que deixam emnós muitas saudades. Ela eraa nossa Artista de Deus.

Através de sua musica, desua voz, de suas pinturas, dasrestaurações de imagens, domenor ao maior gesto por elarealizado, sempre revelava asua fé inabalável e o seu gran-de amor a Deus e ao próximo.

Irmã Juliana deixa umexemplo de vida e cabe a nós,que tão bem a conhecemos,continuar a missão de cantaras maravilhas de Deus.

A dor da saudade é ame-nizada pela certeza de queno céu Ir Juliana já esta nosbraços de Maria contemplan-do Jesus face a face.

Adriana BlumCoral Nossa Senhora

das Mercês

Conheci Ir. Juliana em 1974 quandoeu era noviço. No segundo semestredaquele ano fez-se um coral misto comos noviços capuchinhos (éramos 8) , asIrmãs do Hospital N. Sra. das Graças edo Instituto N. Sra. das Mercês para can-tar na comemoração dos 70 anos dachegada das Irmãs V icentinas emAbranches.

Ir. Juliana fazia parte daquele coral.Depois, durante os oito anos que mo-rei no Convento das Mercês, frequen-temente a via tocando órgão nas mis-sas. Várias vezes tocamos juntos: ela oórgão, e eu o piano; outras vezes euentoava os cantos e ela me acompanha-va ao órgão. Era sempre disponível emuito prestativa em ajudar no canto li-túrgico da Igreja das Mercês. Enquantoeu atendia as pessoas na sala das bên-çãos do convento das Mercês, ela pas-sava por ali quase todos os dias parafazer serviços de banco e correio. Para-va para conversarmos um pouco: sem-pre coisas positivas. Guardo esta ima-gem bonita de Ir. Juliana como uma pes-soa alegre, discreta, respeitosa, demuita sensibilidade artística (quer paraa música, como também para a pintu-ra), muito companheira, disponível, debem com a vida e realizada na vocação.

Frei Juarez De Bona, CapuchinhoSecretário e Arquivista Provincial


Todos os dias são dias de Bênçãos. Osimples fato de existirmos é motivo bas-tante para benzer, ou seja, para bendizera Deus. Que bênção, que felicidade es-tarmos vivos, existirmos neste mundo ma-ravilhoso que Deus criou e colocou à nos-sa disposição! Que bênção existirmos nes-te espaço e neste tempo! São tantas asgraças das quais somos alvos da bondadede Deus que, muitas vezes nós não nosatentamos para isso. Como somos injus-tos para com Deus! Ele nos cobre de Bên-çãos, e nós, por vezes O esquecemos, nãoLhe somos gratos, não O bendizemos.Que tal repararmos esta injustiça?

Um dia muito especial de Bênçãos estáse aproximando. É a Primeira Sexta- feirado Ano. Há quase cem anos, os Freis Ca-puchinhos das Mercês vêm se colocandoà disposição dos fiéis, paroquianos e ami-gos para abençoá-los, praticamente to-dos os dias da semana; e, há mais de cin-quenta anos realizam esse evento especi-al de Bênçãos das pessoas, veículos e de-mais objetos, na Primeira Sexta- feira doAno. Os primeiros Capuchinhos chegarama Curitiba em 1920. Portanto, dentro deaproximadamente dois anos, estaremoscelebrando com grande júbilo o centená-rio da nossa presença na Cidade Sorriso.

Ainda que a Sexta-feira seja, até mes-mo pela proposta litúrgica da Igreja, diapenitencial, lembremo-nos que a Cruzsempre foi vista como objeto de sofrimen-to, inspirada e fundamentada na própriatradição da Igreja, e aponta também para

O dia da bênção – 5 de janeiroDia 5 de janeiro, primeira sexta- feira do ano de 2018, nós, Freis Capuchinhos

estaremos durante todo o dia à disposição para abençoar pessoas e veículos,naIgreja Nossa Senhora das Mercês e proximidades. Convidamos a todos para comparecerem.

outra direção. Qual? - A partir do momen-to em que o Corpo de Cristo tocou o Ma-deiro da Cruz, ela deixa de ser considera-da como era pelos romanos, um objetode desprezo e de condenação, e passa aser considerada sinal luminoso da reden-ção. Desse modo, a Sexta-feira toda aca-ba iluminada pelo fulgor da Cruz de Cris-to. Nela está o mistério glorioso da nossasalvação. Na morte de Cristo fomos liber-tos da morte; com seu sofrimento fomosresgatados para Deus. Exatamente isso:A Sexta-feira Santa se tornou o grandedia da Bênção, pois nesse dia e através daCruz, o Filho de Deus nos deu a maior pro-va de amor entregando a sua vida. E, deacordo com as suas próprias palavras “nãohá maior prova de amor do que dar a vida

pelo amigo”. Consequentemente, a Sex-ta- feira Santa é o grande dia da Bênção.Assim, também, todas as Sextas-feirastornam-se, por consequência, dias privi-legiados de Bênçãos.

Embora todas as Sextas-feiras sejamdias de Bênçãos, a primeira do ano, porexcelência tem um simbolismo todo par-ticular. Escolhemos a primeira exatamen-te por ser a Primeira do Ano; e queremosmesmo começar o Ano Novo com estaBênção. Serão 52 Sextas- feiras em doismil e dezoito. Que seja cada Sexta-feirado Novo Ano uma constante reapropria-ção das Bênçãos que recebemos na Pri-meira. Imploramos sobre todos a BênçãoBíblica com a qual os Patriarcas abençoa-vam, e que o nosso Pai São Francisco de Frei Davi N. Barboza - OFMCap

Assis gostava tanto de usar: “O Senhor teabençoe e te guarde! O Senhor faça bri-lhar sobre ti a sua face, e se compadeçade ti! O Senhor volte para ti o seu rostoe te dê a paz!” (Num 6,22-27).


De 23 a 27 de outubronós, freis Capuchinhos daProvíncia do Paraná e San-ta Catarina, tivemos o Ca-pítulo Provincial (assem-bleia dos freis) e durante oevento eu fui eleito para oserviço de Ministro Provin-cial.

Por isso deixo o meu tra-balho nessa querida Paró-quia das Mercês, na qualestava como pároco háquase oito anos e passo aservir diretamente a Pro-víncia e os freis.

Quero agradecer a Deusque me amparou com suagraça, sua ternura e mise-ricórdia durante esse tem-po que aqui estive. Agrade-ço nossa Mãe e Padroeira,Nossa Senhora das Mer-cês, que me acompanhoucom seu olhar materno aolongo desses anos.

Agradeço a todos queparticipam em nossa paró-quia. Obrigado a você quese faz presente às celebra-ções e/ou pertence a algu-ma pastoral ou movimen-to. O meu agradecimentoàs lideranças e coordena-dores das pastorais. Muito

AGRADECIMENTOobrigado aos freis com osquais convivi e trabalhei,por tudo que realizam epelo testemunho de vidaalegre e fraterna. Sou gra-to aos nossos funcionáriose funcionárias pelos servi-ços prestados e pelo amore carinho com que assu-mem as atividades da nos-sa Igreja. Agradeço a cadaum e cada uma de vocêspela participação em nos-sa comunidade e pelo tes-temunho de vida cristã.

Gostei muito de traba-lhar aqui nas Mercês. Foimotivo de alegria paramim conhecer e convivercom vocês. Com toda cer-teza, aprendi mais do queensinei. Obrigado pelo ca-rinho e amizade. Com sin-ceridade recito o refrão damúsica Amigos Para Sem-pre: "Amigos para sempreé o que nós iremos ser; naprimavera ou em qualquerdas estações; nas horas tris-tes e nos momentos de pra-zer; amigos para sempre".

Como os amigos não di-zem "adeus", mas "atélogo", eu não estou medespedindo para sempre. Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Provincial dos Capuchinhos PR/SC/PY

Vamos nos encontrar. Con-tinuo residindo na comuni-dade das Mercês.

Quero lhes pedir duascoisas: primeiro que meperdoem se em algummomento eu os entristeci,ou magoei, se não fui tes-temunho de fé e de espe-rança.... perdão!

O segundo pedido é querezem por mim. Rezempara que eu seja perseve-rante e fiel ao chamado deDeus e possa servir as pes-soas com alegria, aonde euestiver.

Aproveito para lhes de-sejar um ano de 2018 re-pleto das bênçãos de Deuscom saúde, paz, amor,trabalho e salário justo.Um grande abraço e con-tem sempre com minhasorações.

Paz e Bem!

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Ano XVIII - nº 176 - Dezembro - ocapuchinho.com.brocapuchinho.com.br/Noticias/Jornal/ocapuchinho-dezembro2017.pdf · Henry Houwen ainda diz: “Estou aprendendo que a gra- ... paremo-nos