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Ano XVI - nº 154 - Maio.2015

Ocapuchinho maio15

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O Capuchinho - maio 2015

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Page 1: Ocapuchinho maio15

Ano XVI - nº 154 - Maio.2015

Page 2: Ocapuchinho maio15

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Maio.2015

>> Demonstrativo Financeiro>> Março.2015 >> Abril.2015

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia:(041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de março e abril, ofere-cendo a todos a prece comunitária e asintenções na Santa Missa. Saúde, paz,prosperidade e que nunca falte o amora Jesus Cristo e Nossa Senhora em suasfamílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Maurício

Aparecido Solfa eFrei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento: Frei Hélio de Andrade,Frei Edson Claiton Guedes,

Frei Pedro Brondani eFrei Pedro Paulena Junior

Jornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de FigueiredoCapa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte: Editora Exceuni(41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa(41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial .................................................... R$ 65.048,00Ofertas .................................................................... R$ 12.110,25Espórtulas/batizados/casamentos ....................... R$ 1.875,00Total ........................................................................ R$ 79.033,25Dizimistas cadastrados 1225Dizimistas que contribuíram 805Novos Dizimistas 18

Salários/encargos sociais / férias ......................... R$ 19.036,95Côngruas ................................................................. R$ 6.304,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ........... R$ 3.363,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 505,00Luz / água / telefone ................................................ R$ 2.875,29Conserv. dos imóveis/ Pinturas .............................. R$ 1.074,36Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 567,00Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 415,75Serviços de contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança .............................. R$ 841,30Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros ............ R$ 1.696,55Material de limpeza ................................................ R$ 1.085,14Material de expediente/xerox/gráficas .................. R$ 757,56Revistas/Internet/ WEB/"O capuchinho"(2meses) . R$ 4.400,37Plano de Saúde de func. / farmácia ........................ R$ 1.743,37Vale Transportes,vale alimentação e fretes ........... R$ 3.036,43Café do Dízimo ......................................................... R$ 895,00

Total ..................................................................... R$ 48.693,07

Taxa para Arquidiocese Ref.março/15 ................... R$ 8.702,53Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 13.639,06Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ..... R$ 2.870,95

Total ..................................................................... R$ 25.212,54

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ........ R$ 3.000,00

Total ..................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 76.905,61

Dízimo paroquial ..................................................... R$ 72.536,00Ofertas ..................................................................... R$ 12.094,30Espórtulas/batizados/casamentos ........................ R$ 2.395,00Total ......................................................................... R$ 87.025,30Dizimistas cadastrados 1265Dizimistas que contribuíram 914Novos Dizimistas 28

Salários/encargos sociais / férias ......................... R$ 22.838,03Aviso prévio / indenização ..................................... R$ 5.154,01Côngruas ................................................................. R$ 6.304,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ........... R$ 3.363,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 1.700,13Luz / água / telefone ................................................ R$ 2.768,69Conserv. dos imóveis/ Pinturas .............................. R$ 5.200,20Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 802,10Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 887,10Serviços de contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança .............................. R$ 841,65Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros ............ R$ 1.570,09Material de limpeza ................................................ R$ 980,96Material de expediente/xerox/gráficas .................. R$ 2.910,00Revistas/Internet/ WEB/"O capuchinho" ............... R$ 1.658,31Plano de Saúde de func. / farmácia ........................ R$ 1.743,37Vale Transportes,vale alimentação e fretes ........... R$ 4.880,93Café do Dízimo ......................................................... R$ 2.465,35

Total ..................................................................... R$ 66.163,92

Taxa para Arquidiocese Ref.fevereiro/15 ............... R$ 8.382,98Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 10.115,29Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ..... R$ 3.408,11

Total ..................................................................... R$ 21.906,38

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ........ R$ 3.000,00

Total ..................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 91.070,30

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: ABRIL/2015

N. Sra. da Luz (Vila) 1453 238 573 2264 595Almirante Tamandaré 2286 253 342 2881 108Vila Verde 2313 196 874 3383 552Setor Mercês 0000 000 000 0000 290TOTAL 6052 687 1789 8528 1545

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz doamos em dinheiro R$ 3.000,00, para a promoção humana.

N. Sra. da Luz (Vila) 2555 235 671 3461 306Almirante Tamandaré 1341 148 803 2292 080Vila Verde 2135 280 507 2922 387Setor Mercês 0005 003 005 0013 100TOTAL 6036 666 1986 8688 873

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz doamos em dinheiro R$ 3.000,00, para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos e distrbuímos os donativos abaixo discriminados:DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MARÇO/2015

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Maio.2015

>> Mensagem do Pároco

O mês de maio toca nosso coração por diversos motivos:começamos o mês festejando São José (dia 1°), modelo e pa-trono dos trabalhadores; quarenta dias após a Páscoa temosa festa da Ascensão de Cristo (dia 17); cinqüenta dias pós-pás-coa, celebramos Pentecostes (dia 24), que encerra o TempoPascal; no primeiro domingo depois de Pentecostes, celebra-mos a Santíssima Trindade (dia 31).

Gostaria de refletir, nesse breve artigo, dois fatos do mês demaio: o dia das mães e, entre elas, aquela que é a Mãe de Deuse nossa, a Virgem Maria.

Celebrar as mães é celebrar a vida. É celebrar sua presençaamorosa no lar e em todos os ambientes. É celebrar sua pre-sença que acolhe, cuida, educa e ajuda a crescer.

No dia das mães queremos cumprimentar e agradecer a to-das as mulheres que assumem e vivem com dedicação e res-

ponsabilidade sua voca-ção materna. Vocação

essa que se realiza dediversas maneiras:seja no cuidado dospróprios filhos, seja

na acolhida e ado-ção de outros, seja

na vida consa-grada que, ao

renunciar a

Mês das Mães e de Maria, Nossa MãeMês das Mães e de Maria, Nossa MãeMês das Mães e de Maria, Nossa MãeMês das Mães e de Maria, Nossa MãeMês das Mães e de Maria, Nossa Mãematernidade biológica, pelo Reino de Deus, não abdica da ma-ternidade espiritual, mas a realiza ao entregar toda a vida aoserviço de tantas crianças.

Maio é também o mês de Maria, Mãe de Nosso Senhor Je-sus Cristo e nossa Mãe. Desde o início da evangelização do Bra-sil, Nossa Senhora teve uma grande presença na formação ena vivência cristã do nosso povo. Pode-se dizer que a nossacultura tem raiz cristã e mariana. Basta observar quantas dio-ceses, paróquias, cidades, vilas, bairros, serras, rios, colégios,empresas, pessoas trazem o nome da Mãe do Céu, sob os maisdiferentes títulos com os quais é invocada no Brasil e no mun-do. Isso nos faz perceber o quanto o nosso povo, venera e amaa Virgem Maria.

ORAÇÃO PELAS MÃES:Pai, tu, sendo Deus, quiseste mostrar entre nós tua face ma-

terna. Por isso criaste as mães! Peço-te por todas as mães, si-nais concreto e visível de teu amor entre nós. Multiplica os seusdias em nosso meio! Acompanha-as em todo riso e em todalágrima, em todo trabalho e em toda prece, todo dia e todanoite! Que tua bênção cubra de luz a vida de nossas mães paraque, inundadas de Ti, elas sejam sempre mais presença do di-vino em nossa vida.

E aquelas que já partiram, dá-lhes o descanso eterno e a luzperpétua, na vida plena, junto de Ti.

Maria, Mãe do Filho de Deus e Mãe de todas as mães,nós queremos te oferecer nossas mães e consagrá-las a Ti. Re-cebe-as, Maria, e cobre-as com teu manto materno. Que asmães biológicas se empenhem em gerar para a graça. Que as

mães do coração possam compreender, aceitar e educar osfilhos na fé e para os valores humanos e cristãos. Pedi-mos-te também, Maria, pelas mulheres que desejam agravidez e o dom da maternidade. Dá-lhes a graçado dom da vida. Faze com que as mães te tomemcomo exemplo de dedicação, amor e zelo na edu-cação dos filhos. Intercede as bênçãos de Deuspara todas as mães aqui na Terra, dando-lhes saú-de, paz, serenidade na tribulação, discernimentonos ensinamentos e testemunhos de fé. Roga pelasmães abandonadas, sofri-das, doentes, sem teto,sem pão, sem instrução,

sem defesa! Roga pelasmães falecidas, para que se-

jam acolhidas no Reino de SeuFilho, no céu. Roga por todos

nós, ó Santa Mãe de Deus, paraque sejamos dignos das promes-sas de Cristo. Amém. Frei Pedro Cesário Palma,

OFMCap.

Page 4: Ocapuchinho maio15

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Maio.2015

Movimento Santa Rita de CássiaO Movimento Santa

Rita de Cássia reúne-setodas as quartas-feirasàs 17h para rezar a no-vena perpétua em lou-vor à Santa Rita de Cás-sia, pedindo por inten-ções particulares, pelos

doentes e por todos osque pedem e necessi-tam de graças especiais,principalmente às cau-sas difíceis que SantaRita é intercessora.

A missa solene emlouvor a Santa Rita de

Cássia será celebradano dia 20 de maio,quarta-feira, às 17h naIgreja Matriz de NossaSenhora das Mercês,com a bênção das ro-sas, que serão distribu-ídas aos seus devotos.

Venha prestigiar estemomento de devoção ereceber sua rosa aben-çoada por Santa Rita deCássia.

Movimento SantaRita de Cássia da

Paróquia NossaSenhora das Mercês

COMUNICADOA Companhia das Filhas da Caridade está pre-

sente nos cinco continentes e em 94 países, comaproximadamente 16.000 Irmãs, a serviço de Cris-to junto aos mais necessitados.

As Filhas da Caridade realizarão sua Assembleiageral entre 5 de maio e 12 de junho de 2015 na suaCasa-Mãe, em Paris, à rua du Bac nº 140.

Como de costume, esta Assembleia irá avaliare promover a fidelidade ao carisma próprio e avitalidade apostólica de toda a Companhia.

Uma semana de retiro espiritual introduzirá cin-co semanas de reflexão em torno do tema: "A au-dácia da Caridade para um novo elã missionário".Os membros da Assembleia buscarão juntos, emfidelidade à Igreja e ao carisma, meios para me-lhor responder aos apelos de todos os que sofremcom o escândalo da pobreza e das escravidõesmodernas: refugiados, marginalizados, vítimas dotráfico…

Será durante esta Assembleia que acontecerá

Assembleia geral 2015a eleição da Superiora geral e do seu Conselho.Este é responsável pela animação espiritual daCompanhia das Filhas da Caridade e da coordena-ção dos esforços missionários entre as diferentesProvíncias.

Esse acontecimento internacional é tambémocasião para aprofundar amensagem dos Fundado-res, São Vicente de Pau-lo e Santa Luísa de Mari-llac, para viver o presen-te com audácia, definirorientações para respon-der aos desafios missioná-rios e espirituais da atualida-de e, caminhar para o futurocom alegria e confiança.

COMPANHIA DAS FILHAS DACARIDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO

140, RUE DU BAC 75340PARIS Cedex 07

Tel : 33 149 54 78 78Fax : 33 149 54 78 19

E-mail: [email protected] web: www.filles-de-la-

charite.org

Page 5: Ocapuchinho maio15

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Maio.2015

Jorge Antonio Ferreira de AndradeDiácono

José é personagem do Novo Tes-tamento, marido da mãe de Jesus Cris-to. Segundo a tradição cristã, nasceuem Belém, no século I a.C., era per-tencente à tribo de Judá e descenden-te do rei Davi.

Segundo a tradição, José foi desig-nado por Deus para se casar com a jo-vem Maria, que era uma das consa-gradas do Templo de Jerusalém, epassou a morar com ela e sua famíliaem Nazaré. Segundo a Bíblia, era car-pinteiro de profissão, ofício que teriaensinado a seu filho Jesus.

São José é um dos santos mais po-pulares da Igreja Católica, tendo sidoproclamado protetor da Igreja Católi-ca (Igreja Universal) e por seu ofício,padroeiro dos trabalhadores, tam-bém, pela fidelidade a sua esposa,como padroeiro das famílias, sendotambém padroeiro de muitas igrejase lugares do mundo.

José foi um homem silencioso, epouco aparece na Bíblia. Não se sabea data aproximada de sua morte, masela é presumida como anterior ao iní-

São José, o Santo que protege os trabalhadores...

cio da vida pública de Jesus. Quandoeste tinha doze anos, de acordo como Evangelho de Lucas, José ainda eravivo, sendo que em todos os anos afamília ia anualmente a Jerusalémpara a festa da Páscoa.

O Evangelho de Lucas atesta que o

imperador Augusto ordenou um re-censeamento em todo o Império Ro-mano, e a jovem Maria e seu esposoJosé se dirigiram a Belém, por ambosserem da Tribo de Judá e descenden-tes de Davi.

O texto do Evangelho deixa claroque José era o pai legal e certo de Je-sus, pelo que é através de José que éreferida a ascendência de Jesus atéDavid e Abraão,

Maria, deu à luz a Jesus numa man-jedoura, pois não encontraram outrolocal para se hospedarem em Belém.Devido a tirania do rei Herodes e desua fúria em querer matar o meninoJesus por ter ouvido que havia emBelém nascido o “rei dos Judeus”, aBíblia, no Evangelho de Mateus, refe-re que Deus, através de um anjo eigualmente em sonho, orientou seuesposo José para que fugissem para oEgito. Assim, apenas nascido, Jesus jáera um exilado, juntamente com Josée Maria, seus pais.

Posteriormente, tendo Herodesmorrido, um anjo de Deus, igualmen-

te em sonho, aparece a José e orien-ta-o para que regressem à terra de Is-rael “porque já morreram os que aten-tavam contra a vida do menino”. Aoregressar, tendo ouvido que Arque-lau reinava na Judéia no lugar de seupai Herodes, temeu ir para lá e, pormais uma vez, em sonho, tendo sidoprevenido por divina advertência, re-tirou-se para a região da Galiléia, vol-tando a família a residir em Nazaré.

Dia 19 de março comemora-se odia de São José, Patrono da Igreja Uni-versal, e no dia 1º de maio São José,Padroeiro dos Trabalhadores.

Dando continuidade à vivência doAno da Vida Religiosa Consagrada, aConferência dos Religiosos do Brasilprogramou e realizou, de 7 a 10 deabril de 2015, no Centro de EventosPadre Vitor Coelho em Aparecida SãoPaulo, o Congresso da Vida ReligiosaConsagrada.

Participaram do Congresso mais de2.100 religiosos consagrados de todoo Brasil, com estas características:

Tema: “Assumir o núcleo identitá-rio da Vida Consagrada: atitude Pro-fética, Processo Mistagógico”;

Lema: “Não ardia o nosso coraçãoquando Ele nos falava pelo caminho?(Lc 24,32)”.

Objetivo geral: “Animar, fazer ar-der o coração da Vida Consagradapara a missão e a profecia, em vistada vivência da Radicalidade do segui-mento de Jesus Cristo, com alegria eesperança”.

Objetivo específico: “Um momen-to privilegiado de celebrar junto/as oAno da Vida Consagrada no qual oPapa Francisco nos pede para reavi-var em nós a esperança, a alegria e afé”.

Justificativa do Congresso: “Umapaixão autêntica é comunicativa,contagiante! Viver hoje o núcleo iden-titário a vida Religiosa Consagradasignifica pensar, com muito carinho,como estamos nos ajudando mutua-mente a alimentar esta paixão e comoestamos passando, transmitindo estapaixão, que não é nossa, mas paranós, às novas gerações de consagra-dos/as”.

Congresso para Vida Religiosa Consagrada do BrasilA temática foi trabalhada por es-

tes consagrados e uma leiga com osseguintes temas:

a) Resgatando o caminho, pelopadre Geraldo Konings (SJ), apresen-tando a história da CRB nos 50 anosde existência;

b) Peregrinos, Vigilantes, Místicos,Militantes, Profetas de uma Igreja emsaída pelo padre Paulo Suess;

c) Mensagem de Dom João Braz deAvis (Prefeito da Sagrada Congrega-ção dos Institutos de Vida Consagra-da e Sociedades de Vida Apostólica)através de um vídeo;

d) Alcançados pelo Mistério pelaIrmã Anete Havenne;

e) Acolhendo a Mistagogia pelaProfª. Rosemary Costa professora daPUC RJ;

f) Leitura Orante da Bíblia pelo pa-dre Tomaz Hughes (SVD) e Irmã Ze-nilda PetrySFSJ);

g) Oportunidades e Perspectivaspara a VRC no Mundo Contemporâ-neo pelo Irmão Afonso Murad (FMS).

Esses conteúdos foram muito bemtrabalhados pelos assessores e cola-boraram para enriquecer e aprofun-dar o sentido da vida e missão da vidareligiosa consagrada na Igreja e emnosso país.

As celebrações foram bem prepa-radas pela organização do Congressoe houve manifestação de alegria, es-perança e vida dos religiosos (as)., AEucaristia do último dia e a celebra-ção da Luz (esta no penúltimo dia e ànoite) foram feitas no Santuário Na-cional.

A estrutura do Santuário Nacionaldá condições de realizar grandes even-tos e a rede de hotéis com capacidadepara acolher todos.

Estiveram presentes os bispos:Cardeal Dom Raimundo DamascenoAssis (Arcebispo de Aparecida), DomJaime Spengler, OFM (Arcebispo dePorto Alegre e Bispo referencial daCNBB para a Vida Consagrada), DomPedro Brito Guimarães (Arcebispo dePalmas-TO, Presidente da Comissãopara os Ministérios Ordenados e VidaConsagrada, CNBB), Dom Sérgio Ar-thur Braschi (Bispo de Ponta Grossa-PR e da Comissão Episcopal Pastoralpara a Ação Missionária e CooperaçãoIntereclesial), Irmã Mercedes LetíciaCasa Sánchez, FSpS (Presidente daConferencia Latino Americana dosReligiosos), e demais autoridades daCRB Nacional com sua Presidente IrmãMaria Inês Vieira Ribeiro, MAD.

Realizou-se a celebração do envioda Irmã Aparecida Avenci da Congre-gação das Irmãs Franciscanas da Pro-vidência ao Haii como expressão dadimensão da vida missionária da VidaReligiosa Consagrada no Brasil e noCongresso AD Gentes. Ela é médica ecomporá a comunidade religiosa in-tercongregacional de religiosas brasi-leiras naquele país. A celebração foisignificativa para todos os congressis-tas e também foi aberta a discussãodo projeto missionário intercongrega-cional no Moçambique (África).

Este evento tornou-se marcantenas celebrações do Ano da Vida Reli-giosa Consagrada em nosso país. Creio

que os frutos começaram a aparecerdurante o mesmo encontro, que semanifestaram no relacionamento en-tre nós congressistas e terá ressonân-cia nas congregações e suas comuni-dades.

Agradeço a Deus por ter participa-do desse Congresso e de perceber ovalor e a presença da vida religiosaconsagrada em nosso país. Esta viveue realizou sua missão desde o iníciode nosso país e, agora, olha o presen-te com paixão de doação e a esperan-ça de continuar dando a resposta nofuturo.

Nossa gratidão aos que trabalha-ram e se doaram, proporcionando odesenrolar do congresso em clima defé e fraternidade. A vivência o Evan-gelho conduz a viver momentos for-tes como este e a se lançar para fren-te com esperança. Queremos, comoconsagrados (as), continuar colabo-rando na construção do Reino comoIgreja de Jesus Cristo vivendo nossocarisma, que é dom de Deus.

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCap.Ministro Provincial

Page 6: Ocapuchinho maio15

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Maio.2015

Diante do cenário de violência, a esperança queprecisamos para continuarmos sonhando a educação

A canção "Imagine" de John Len-non de 1975 vem reanimar nossa es-perança cristã diante do cenário deguerra que vimos na Praça Nossa Se-nhora da Salete no Centro Cívico. Aimagem da Virgem que se encontraneste logradouro público, deve terchorado lagrimas de sangue comotambém todos nós choramos e fica-mos estarrecidos.

Diante deste trágico fato que fica-rá na história de nosso Estado, nãopodemos perder a esperança. Esta,nos conforta e direciona a superar amiséria e a dor. Como não ficar choca-do diante de tanta violência com do-centes que formam o ser humano parao Estado? Como não chocar ver todo oaparato do Estado mobilizado e ata-cando a classe que os formou e for-mam seus filhos? Embora tivessemordens expressas para assim o fazê-lo! São situações contraditórias e ima-gináveis, pois o nosso Estado quesempre se destaca em cenário nacio-nal pela vitalidade, pelas coisas boas,

Pe. Rivael de Jesus NacimentoReitor do Santuário Nossa Senhora de

Lourdes - Campo CompridoMestre em Teologia Pastoral - PUC-PR

([email protected])

pela diversificação étnica, não mere-cia ficar exposto.

Quando comecei a assistir as cenasme vi quase no fim dos anos 80 quan-do iniciava o quinto ano do então en-sino de primeiro grau. A acolhida dosprofessores, a gratuidade, o que fala-vam e ensinavam a coerência com avida. É, sou filho de escola pública, eesta muito fez por mim mesmo comtantas fragilidades. Ao me depararcom as cenas e comentários expostosnas redes sociais na internet me ba-teu um sentimento de tristeza mas aomesmo tempo me veio a esperança.

Sempre dizem que a esperança é aúltima a entrar em óbito, creio quecom a educação não. Ela não devemorrer nunca. A esperança se sobres-sai em cenários de violência, em ce-nas de guerra. Nesta situação, vem aonosso encontro e solicita força e vita-lidade dentro de cada um de nós.

A educação vai sobreviver, os pro-fessores vão superar e o Estado doParaná vai continuar caminhando. O

que podemos mudar serão as atitu-des. Um governo não pode fazer pre-valecer somente suas vontades emdetrimento de estatísticas e de seusinteresses pessoais e financeiros.Quando se trata de dinheiro públiconão se pode ter soluções rápidas e ig-norar a vontade da maioria da popu-lação. A impressão que fica é que di-nheiro e educação caminham em viasdiferentes e que os pedestres destecaminho não são contemplados.

Não caiamos no pessimismo poisele nos paralisa, nem no medo, por-que ele nos aprisiona. Vamos crer quea educação possibilita tudo o que ébom. E o professor é arauto da espe-rança, da dignidade, da solidariedade,do bem comum. É difícil termos res-postas para tudo neste momento emque corremos o risco de agirmos deacordo com o que nossos olhos virame buscarmos atitudes somente base-adas na emoção. A resposta vai ser naviolência? Violência não se reponhacom violência.

Mas, que no intimo de cada um denós, este 29 de abril de 2015 nos abrapara uma perspectiva de mudança sé-ria em nós e nas estruturas que for-mam a cidadania . E por esta, todosnós independente de profissão, reli-gião ou classe social, somos respon-sáveis. Não desanimaremos e conti-nuaremos a ser...Pois nossos olhos seescandalizaram o que viram no dese-jo do ter, e este é bem abrangente!

Nosso coração é Casa de Deus, porisso é preciso reconstruí-lo. A Frater-nidade também é Casa de Deus, porisso precisamos reconstruí-la.

Ser Cristão é viver em comunida-de. Jesus chamou os discípulos e for-mou comunidade com eles. Desde oinício do Cristianismo a vida em comu-nidade foi a expressão concreta decompromisso com Jesus. O Evangelis-ta Lucas, no Livro Atos dos Apóstolos,diz que, os cristãos vendiam o que ti-nham, colocavam em comum e nãofaltava nada a ninguém. Lucas quernos mostrar, em primeiro lugar, queos primeiros cristãos viviam em comu-nhão de coração, de espírito. Todoseram movidos pelo mesmo Espírito.Seus corações batiam num mesmocompasso.

São Francisco passou por um pro-cesso de restauração de seu coração.Com o coração restaurado ele atingiuo coração de seus amigos, e continuaa mover o coração de pessoas, em to-dos os tempos. É um irmão Universal.Seus amigos julgavam-no um louco.Foram até a Igrejinha de São Damiãopara tentar recuperá-lo. Porém, per-ceberam algo de extraordinário nele.Encantaram-se e ficaram com ele re-construindo a Igrejinha.

Simplesmente assim, surgiu a Fra-ternidade Franciscana que, por inspi-

Casa da Fraternidaderação de Deus, foi o resgate da essên-cia do Cristianismo e a própria essên-cia do ser humano, que é ser de rela-cionamento. Fomos criados à imageme semelhança de Deus que, desdesempre se relaciona com a Sua Cria-ção. Viver a fraternidade humana éuma conquista e um desafio. É preci-so que se rompam as barreiras queimpedem o Viver Fraterno. Isso é ne-cessário, pois Deus olha para nós e vêque estamos desunidos. É preciso co-ragem. É preciso sair de si mesmo,alargar os passos em busca de enten-dimentos, compreensões, da essên-cia fraterna. Nesse sentido, pode-seafirmar que a Humildade é essencialnessa busca.

Segundo frei José Carlos Pedroso:“O inter-relacionamento fraterno temque ser cultivado. Precisamos apren-der a nos dar as mãos no empolgantecaminho da conquista de ser huma-nos e de ser filhos de Deus.”

Cristo veio ao mundo e morreu nacruz para nos unir. Preguei missõespor seis anos e sempre dizia às comu-nidades no encerramento da missão,durante a bênção do cruzeiro, no qualse encontra a Inscrição: “Unidos emCristo”- que por Cristo nossas diferen-ças devem ser superadas. Nada justi-fica a desunião.

As pessoas precisam umas das ou-

tras. Não estão sozinhas neste mun-do. Existe Deus, e outros seres. Sen-tir o outro é uma necessidade: Com-padecer-se com as suas dores, e ale-grar-se com as suas alegrias e sucessos. ÉDeus mesmo em Sua Magnitude.

Na reconstrução da Casa da Frater-nidade é preciso alteridade. É precisoabrir-se para o outro, onde tambémDeus se encontra. Mas para que issoaconteça é preciso que o outro sejatransparente, revele-se em sua essên-cia e não apenas os rótulos. É necessá-rio que saia da superfície e navegueem profundidade. É a eterna busca.....

O nosso Eu também foi um presen-te que nos foi dado. Precisamos abrireste presente e conhecer o que estálá dentro, pois nos fala de Quem nospresenteou. Somos presentes deDeus, uns para os outros. Infelizmen-te, muitas vezes, as pessoas se enxer-gam como rivais, como competitivas.Percebe-se que, muitas vezes, as re-lações são descartáveis, pois o mundonos apresenta, também, uma culturada descartabilidade.

Quando se penetra no mistério dooutro, descobre-se um tesouro ines-gotável. No mais profundo de cadapessoa encontra-se o próprio Deus. Enão importa a situação em que a pes-soa se encontra, Deus continua nela,mesmo que muito escondido. A re-

Frei Maurício Aparecido Solfa

construção da Casa da Fraternidadepassa pelo reencantamento de umaforça moral que vem de uma forçaespiritual. Esse é o caminho para me-lhorar a humanidade. “Sem silêncio ahumanidade não muda” (Frei Beto)

Vivemos numa época de crises. Asmudanças ocorrem cotidianamente,em todos os sentidos. Pode-se afir-mar que, as crises da contemporanei-dade passam, também, e essencial-mente pelas crises de valores, de éti-ca, de virtudes. Busquemos a virtuo-sidade pois que, ela nos ajudará noenfrentamento das mudanças para umMundo mais Fraterno e Justo.

Leia mais reflexões, poesias eo livro “Felicidade não se acha se

conquista” no meu blog: https://msolfa.wordpress.com

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Maio.2015

Após ter celebrado a vitória de Jesus sobre amorte, neste mês celebramos a Ascensão de NossoSenhor Jesus Cristo e a Festa de Pentecostes. Aoascender à glória Jesus não se despede, mas inau-gura um novo modo de estar junto a nós e a SuaIgreja.

Com a ascensão de Jesus, começa o tempo deanuncia-lo como o Senhor do universo e pregar SeuEvangelho a todos os povos, e para isto Ele nos en-via o poder do Espírito Santo: “Mas recebereis opoder do Espírito Santo

que descerá sobre vós, para serdes minhas tes-temunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Sa-maria, e até os confins da terra.” (At 1,8).

O Espírito Santo é o grande apelo que a Igrejatem que fazer para poder ser fiel ao grande legado,a grande manifestação, a grande vitória conquista-da por nosso Senhor Jesus Cristo. O Espírito Santo jáé a prece da igreja por todo o sempre. A Igreja nas-ceu e se sustenta sob a força do Espírito Santo.

Quando contemplo o Cristo que volta para o Pai,Glorioso, como diz o Salmo: “Por entre aclamaçõesDeus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trom-beta. Está sentado no seu trono glorioso” (Sl 42,6.9),penso como Deus confia na humanidade e pensoque é só pelo Espírito Santo, não tem outra razão,outra explicação, por que vejamos: Deus se encar-nou e os homens o colocaram numa estribaria. Eleandou entre nós fazendo o bem, por trinta anos deforma mais reservada, três anos explicitamente, eo ser humano o fez parar numa cruz. Sozinho, na

Unidos a Cristo

fidelidade plena, no amor e na obediência ao Paifoi morto, mas ressuscitou pela graça de Deus, nasua força intrínseca, Ele venceu o pecado, sem ne-nhum auxílio humano.

Verdadeiramente morto pelas mãos humanas,verdadeiramente vivo pela força de Deus, a vitóriaé Dele.

Não é por acaso que no dia da Ascensão do Se-nhor celebramos o Dia Mundial da ComunicaçãoSocial e o Papa nos chama a atenção ao falar sobre aimportância de usarmos os meios de comunicação.Então, não é só o Padre Reginaldo! Todos nós sabe-mos que TV, Rádio e Internet são hoje os novosareópagos, são hoje os novos lugares para a evan-

A Obra, idealizada e presidida pelo PadreReginaldo Manzotti, celebra sua primeira dé-cada evangelizando na Palavra, na oração e noserviço, indo ao encontro dos que mais preci-sam, orando e prestando assistência social eespiritual. Durante estes 10 anos, a AssociaçãoEvangelizar é Preciso cresceu e expandiu seualcance. Ampliou a abrangência da Rede Evan-gelizar de Televisão, cuja programação passoua ser acompanhada pelas famílias brasileiras viasatélite nas parabólicas digitais e através dasemissoras que retransmitem a sua programa-ção - atualmente, são mais de 1500 rádios e 120TVs-irmãs. Melhorou o sinal e qualidade de somna TV e na rádio. Gerou mais qualidade de vidapara tantas famílias carentes que buscam a aju-da da Ação Social da Obra como última espe-rança de transformação de vida.

Estimulou a solidariedade dos associados,ouvintes e telespectadores para que tambémpromovam ações de caridade e justiça social

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

gelização. O Papa está dizendo e insistindo nosmeios de comunicação. Ele é Twittero, aos tem 77anos. Por que ele está fazendo isso? Porque elesabe que é preciso se quiser atingir muitas pessoas.

Nós, a Obra Evangelizar é Preciso fazemos partedesta nova maneira de evangelizar, juntamente comtantos outros que também utilizam e trabalham nosmeios de comunicação evangelizando. Existe mui-to a se fazer, muitos lugares a se chegar, pequenasilhas, pequenos mundos, e muito individualismo.Isso é missão da Igreja, é a proposta que Nosso Se-nhor disse “ide evangelizai”. Alguns podem pensarque o mundo está evangelizado. Será? Recente-mente ficamos abalados com as noticias de cristãoscoptas decapitados. Cada vez mais ateus e cada vezcristãos menos fervorosos. Decididamente o mun-do não esta evangelizado!

O grande trabalho e a dificuldade dos catequis-tas hoje, dos Padres, e todos que trabalha pelaEvangelização não é o kerigma, o primeiro anuncio,mas sim fazer a pessoa redescobrir a fé. Porquetem muita gente que já teve fé e a perdeu. A gran-de missão da evangelização não é só levar a pessoaà fé, mas também fazer com que aqueles que umdia foram fervorosos voltem a ser. Os que um diareceberam o anúncio do evangelho, recebem denovo, “ide evangelizai” Muitos podem dizer:“Mas eu fiz a minha parte”, quem tiver a coragemde dizer isto, por favor reveja os seus conceitos.Ainda tem cobra para pisar, muito veneno para be-ber, muita gente para impor mão e curar para Jesus.

Associação Evangelizar é Precisocompleta 10 anos

através de doações de alimentos em eventos ecampanhas de oração e doação. Ampliou o nú-mero de parceiros que auxiliam na evangeliza-ção - além da parceria Abracei com a Pastoralda Criança, que em 2015 completa 3 anos deunião no combate à mortalidade infantil, a As-sociação Evangelizar é Preciso e o Padre Regi-naldo criaram laços de evangelização com osHospitais Erasto Gaertner no combate ao cân-cer, à Santa Casa de Misericórdia nas ações desaúde e caridade à população, e ao Hospital Pe-queno Príncipe na preocupação e cuidado comas crianças. Ao longo desta primeira década, aObra também uniu-se à Rede Século 21 e a Associ-ação do Senhor Jesus para garantir que a evangeli-zação ultrapasse as fronteiras e chegue a cada vezmais pessoas. Por tudo isso, este é um ano aque se comemorar e uma série de ações estão sen-do planejadas. Fique atento à Rede Evangelizar deComunicação que em breve ficará sabendo das no-vidades. www.padrereginaldomanzotti.org.br

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Maio.2015

“Vinde Espírito Santo”: PENTECOSTESNa solene celebração do Pentecostes,

somos enviados a professar a nossa fé napresença e na ação do Espírito Santo e ainvocar a sua efusão sobre nós, sobre aIgreja e sobre o mundo inteiro. Portanto,façamos nossa, a invocação da própriaIgreja que canta “Envia teu Espirito Se-nhor, e renova a face da terra!” (Sl.103).Uma invocação tão simples e imediata,mas ao mesmo tempo extraordinariamen-te profunda, que brota em primeiro lugardo Coração de Cristo. Com efeito, o Espíri-to é o dom que Jesus pediu e pede conti-nuamente ao Pai pelos seus amigos; o pri-meiro e principal dom, presente, que nosobteve com a sua Ressurreição e Ascen-são ao Céu.

Desta oração de Cristo fala-nos o Evan-gelho Segundo São João: “Depois, soprousobre eles e disse: Recebei o Espirito San-to” (Jo 20, 22).

No Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,1-11) temos a narração do Pentecostes.Ela nos apresenta o “novo curso” da obrade Deus, obra que envolve a humanida-de, a história e o cosmos. Do Filho de Deusmorto e ressuscitado, que voltou para oPai, emana agora sobre a humanidadecom energia inédita o sopro divino, o Es-pírito Santo. E qual é o fruto desta pode-rosa auto-comunicação de Deus? Ondeexiste desunião, ela cria unidade e com-preensão. Este é o efeito da obra deDeus: a unidade; por isso, a unidade é o Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap

sinal de reconhecimento, o “cartão de vi-sita” da Igreja no curso da sua históriauniversal. É costume do CONIC (conselhonacional de igrejas cristãs) promover nasemana de Pentecostes a “semana deoração pela unidade de todos os cristãos”.Se a carta de apresentação dos discípulosde Cristo é sua unidade, é o amor de Cris-to que nos une, não convém que nos apre-sentemos perante o mundo divididos.

Disto deriva um critério prático de dis-cernimento para a vida cristã: quandouma pessoa, uma comunidade, um movi-mento, uma pastoral, se fecha no seu pró-prio modo de pensar e de agir, é sinal quese afastou do Espírito Santo. O caminhodos cristãos e das Igrejas deve confrontar

sempre com o de Cristo e harmonizar-secom ele. Isto não significa que a unidadecriada pelo Espírito Santo é uma espéciede igualitarismo. Com efeito, a Bíblia nosdiz em Gn. 11, 1-9 que em Babel todosfalavam uma só língua. Pelo contrário, noPentecostes os Apóstolos falam línguasdiferentes, de modo que cada um com-preenda a mensagem no seu próprio idio-ma. A unidade do Espírito manifesta-sena pluralidade da compreensão. A Igrejaé por sua natureza una e múltipla, desti-nada como está a viver em todas as na-ções, em todos os povos e nos mais diver-sificados contextos sociais. Ela respondeà sua vocação, de ser sinal e instrumentode unidade de todo o gênero humano (cf.Lumen gentium, 1) quando é casa de to-dos, lugar de encontro, lugar de amigos,de irmãos.

A narração dos Atos dos Apóstolos ofe-rece-nos também outra sugestão muitoconcreta. A universalidade da Igreja éexpressa pelo elenco dos povos, segundoa antiga tradição: “Somos Partos, Medos,Elamitas...”, etc. Pode-se observar queSão Lucas vai além do número 12, que jáexpressa sempre uma universalidade. Eleolha além dos horizontes da Ásia e do no-roeste da África, e acrescenta outros trêspovos: os “Romanos”, ou seja, o mundoocidental; os “judeus e prosélitos”, inclu-indo de modo novo a unidade entre Israele o mundo; e enfim “Cretenses e Árabes”,

que representam Ocidente e Oriente,ilhas e terra firme. Esta abertura de hori-zontes confirma ulteriormente a novida-de de Cristo na dimensão do espaço hu-mano, da história das gentes: o EspíritoSanto envolve o ser humano, através de-les, supera muros e barreiras. De fato, dizSão Paulo: “todos nós, judeus ou gregos,escravos ou livres, (todos os cristãos), fo-mos batizados num único Espirito, paraformarmos um único corpo, e todos nósbebemos de um único Espírito” (1Cor. 12,13).

Peçamos ao Espirito Santo que forta-leça os laços que nos unem, sejam entrenós cristãos, seja entre todos os povos daterra para que possamos entender quesomos um único povo, o povo de Deus,filhos do Pai eterno e portanto, verdadei-ramente irmãos.

Ascensão do Senhor: por um testemunho de unidade no mundo urbanoTemos grandes desafios para viver o

cristianismo do século XXI, e a cidade, omundo urbano, nos impõe alguns que sãobem característicos daquilo que algunschamam de “pós-modernidade”. A partirdos textos bíblicos propostos para a sole-nidade da ASCENSÃO DO SENHOR, gosta-ria de propor uma reflexão a respeito damaneira de vivenciar uma religião que sejafiel ao mandato do Senhor Jesus de ser-mos suas testemunhas sem ser um grupofechado que teme o contato com a reali-dade que se impõe.

Há um elemento comum que une asleituras da solenidade da Ascensão doSenhor: o testemunho. Diz o dicionárioque “Testemunha chama-se a pessoa quepresenciou ou viu um fato ou dito e quedele pode dar pormenores, ou ainda, umapessoa que assiste certos atos para os tor-nar autênticos e válidos”. Quando utiliza-mos a palavra “testemunha” na lingua-gem teológica, religiosa, o significado éligeiramente diferente: “refere-se ao em-penho supremo de uma pessoa com a ver-dade e a dedicação de sua vida com estaverdade”1. Por isso o novo testamento uti-liza o termo “mártir” para falar de teste-munho, significando que o envolvimentodo Cristão com esta verdade é tal, que eledá sua própria vida por ela. Para nós cris-

tãos a verdade é Cristo, e Cristo se revelano outro, na vida comunitária. Logo dartestemunho de Cristo é viver em comuni-dade.

Voltamos com isso aos desafios que arealidade nos impõe como cristãos e exi-ge de nós um testemunho diferente. Nóssomos testemunhas do amor Trinitário doPai, pelo filho, no Espirito Santo. Ao teste-munhar este amor, nós interpelamos to-das as formas de desfiguração humanapresente em nosso mundo que são: a dis-criminação, a exclusão, a exploração, se-paração, opressão, manipulação, injusti-ça e ausência de reconciliação. E teste-munhamos isso a partir da comunidade,

como os primeiros cristãos que testemu-nharam Cristo em Jerusalém e nas outrascidades, com alegria no Templo (Lc.24,53). Por isso não podemos ficar para-dos “olhando para o céu” (At. 1, 11) comose esperássemos que Deus viesse resolvertodos os nossos problemas. O grande pro-blema de viver uma religião que faz sepa-ração entre o céu e a terra é criar uma“imagem de Deus da troca, do comércio,dando a impressão que Ele se encontramais preocupado com o que se pode lu-crar através de pedidos e reivindicações,notadamente dos que sofrem”2. O Senhordelegou à Igreja a responsabilidade de sersua representante neste mundo a partirdo momento da sua Ascensão ao céu. Porisso, como representantes de Cristo, nósnecessitamos abrir o nosso coração paraa luz que vem de Deus, para que possa-mos compreender qual a esperança queo nosso chamado nos dá (Ef. 1, 17). Setemos a responsabilidade de representaro próprio Senhor, precisamos nos unir numlugar comum para traçarmos um planopara nossa missão. Creio que está aí o “lu-gar teológico”, o sentido da paróquia den-tro do mundo urbano.

Nas diretrizes da ação evangelizado-ra da CNBB, a pauta foi a renovação daparóquia segundo propõe o concílio Vati-

1 Cf. MACKENZIE, J. Dicionário Bliblico. Verbete: testemunha. São Paulo, Paulus, p. 926.2 Cf. CNBB: Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja do no Brasil 2011-2015, n. 15, p. 27.

cano II e o documento de Aparecida. Esteespaço geográfico que costumamos cha-mar de paróquia precisa ser:

a) espaço de encontro com JesusCristo — favorecendo realmente o encon-tro pessoal dos homens e das mulherescom Jesus Cristo;

b) espaço de comunhão — tornan-do-se comunidades de comunidades, ondea comunhão eclesial se efetive e consti-tua espaço de verificação da autenticida-de da experiência do encontro pessoalcom Jesus Cristo;

c) espaço de formação — oferecen-do condições de aprofundamento da fépor meio de sólido conhecimento da Pala-vra de Deus e dos conteúdos da fé;

d) espaço de desenvolvimento damissão — tendo a coragem de sair aoencontro dos afastados e evangelizandotodos os ambientes que se tornaram indife-rentes à mensagem evangélica (cf. DA 226).

Quando Jesus nos diz: “vós sereis tes-temunhas de tudo isso” (Lc 24, 46), eledelegou esta missão a cada um de nós emparticular, a Igreja. Ser testemunha deCristo no mundo requer de nós envolvi-mento direto porque “Deus que criou omundo sem nós, não quer conduzi-lo semnós” (St. Agostinho).

Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Maio.2015

A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deusem três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Pai que é Deus, que é Amor: somente oPai que ama respeita a liberdade de seu fi-lho.

Filho que é Jesus Cristo: é o Deus visívelque se fez homem, nascendo da Virgem Ma-ria para cumprir a vontade de Deus de liber-tar os homens do pecado.

Jesus é Deus e as principais provas são:a) O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 / 14, 7 e Lc

22, 67-70).b) Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus e não

por meio de Jesus.Espírito Santo que é o Amor do Pai e do

Filho que nos é comunicado e transmitido.Segundo o CREDO, Jesus foi concebido peloPoder do Espírito Santo, nascido da Virgem

Maria. Maria foi então convidada a conceber Jesus e aconcepção de Jesus foi obra do poder do Divino EspíritoSanto: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do EspíritoSanto está sempre conjugada e ordenada à do Filho, ouseja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai quepor sua vez é manifestada pelo Espírito Santo.

Um fato dos Evangelhos é que os Apóstolos estavamcom muito medo após a morte de Jesus. Foi à descida doEspírito Santo sobre eles que os transformou radicalmen-te e deu coragem para que saíssem anunciando o Evan-gelho. O mesmo Espírito Santo que deu forças aos após-tolos e mártires é recebido no sacramento da Crisma, e

Santíssima Trindade: Mistério de Amoraí está a importância deste sacramento no fortalecimen-to da Fé e na profissão do Cristianismo de cada um.

O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADEA Trindade é Una; não professamos três deuses, mas

um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoasé a substância, a essência ou a natureza divina, As pes-soas divinas são distintas entre si pela sua relação deorigem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo équem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação aoFilho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-sea Santificação.

Resumindo, o mistério da Santíssima Trindade é omistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nosdar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e EspíritoSanto. Depois da festa de Pentecostes nós celebramos ada Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Frei Hélio de Andrade – OFMCap

Luiz Witiuk - Jornalista e professorda Universidade Positivo

O Dia Mundial das ComunicaçõesSociais, a ser celebrado pela Igreja nopróximo dia 17 de maio, na festa litúr-gica da Ascensão do Senhor, traz amensagem do papa Francisco "Comu-nicar a família: ambiente privilegiadodo encontro na gratuidade do amor",tema este ligado ao contexto do Síno-do dos Bispos sobre a família.

O papa Francisco não deixa de ma-nifestar sua preocupação sobre as no-vas tecnologias causarem "ruídos" nacomunicação em família. Mas tambémlembra que essas tecnologias podemfavorecer, quando "ajudam a narrar epartilhar, a permanecer em contatocom os de longe, a agradecer e pedirperdão, a tornar possível sem cessar oencontro". Portanto a senha é "orien-tar o nosso relacionamento com astecnologias, em vez de nos deixarmosarrastar por elas".

Dentro dessa proposta de reflexãopara o Dia Mundial das ComunicaçõesSociais, gostaria de destacar dois pon-tos que chamam a atenção na mensa-gem do Papa.

O primeiro diz respeito aos meiose às mediações. Ou seja, o papa enal-tece a importância da dimensão exis-tencial da proximidade, inerente evital no ser humano. Destaca a criatu-ra humana como um ser cuja condiçãode sobrevivência é a relação com ooutro. Ou seja, o ser humano é (existe)em plenitude na medida em que serelaciona com os seus semelhantes.

Essa relação humana é de "corpos"(na expressão do papa), de presença

Comunicar a famíliaque prescinde dos "meios" tecnoló-gicos entendidos como a grande mí-dia e/ou também os dispositivos mó-veis de comunicação. Nesse sentido,Francisco nos lembra que a essênciada comunicação vai para além dosmeios tecnológicos e que muitas ve-zes são sobrecarregados apenas deinformação e muito pouco conheci-mento, reflexão e encontro pleno depessoas. Ao enaltecer as mediações,o papa está lembrando que a comuni-cação é "um diálogo que se entrelaçacom a linguagem do corpo". Para ele acomunicação como mediação tem aver com o encontro interpessoal, pre-sença corporal, "corpos" que se tocam,que se abraçam, choram, riem, seolham e se contemplam.

Enquanto personaliza a comunica-ção como a essência da proximidadenas mediações, o papa Francisco nãodesqualifica ou demoniza os meioseletrônicos avançados. Contudo, aler-ta para a tentação do distanciamentoe do fechamento para o outro enquan-to pessoa, ao transformar sua comu-nicação humana em mera transmissãode informação e sentimento via tecla-do e monitor, portanto a distância edesaprendendo sobre a riqueza daproximidade física que qualifica a re-lação pessoal.

Um segundo aspecto interessantede se destacar nessa mensagem dopapa para o Dia Mundial das Comuni-cações Sociais, diz respeito à famíliacomo berço do aprendizado da comu-nicação, uma primeira escola, "o pri-

meiro lugar onde aprendemos a co-municar".

Essa prática da comunicação comomediação, proximidade, presençaque toca, afaga, orienta olhos nosolhos, que expressa amor, perdão ereconciliação, que constrói relação depessoas... isso tudo tem um primeiroponto de partida que é o seio famili-ar. É o aprendizado que é proporcio-nado pela relação de presença viven-ciada na família que, por sua vez, sereproduz na relação da convivênciasocial.

Ninguém nasce sabendo se comu-nicar com o seu semelhante. As liçõesvêm da convivência, do diálogo, dasvivências, dos valores presentes noseio da família. Não bastam a qualida-de informativa ou o grau de conheci-mento que possa existir no ambientefamiliar. Apenas com esses elemen-tos não se constrói convivências sau-dáveis ou relações de proximidade.Essas qualidades precisam passar pelocrivo da sabedoria de vida que só aexperiência qualificada de um pai euma mãe podem oferecer para umaconvivência familiar capaz de trans-formar as relações pessoais em amor,perdão, alegria, prosperidade mate-rial e espiritual.

Portanto, comunicar a família é es-tar inserida na sociedade com essefermento dos valores capazes de "me-diar", em meio a tanta informação dasmídias, a sabedoria de criar laços dehumanidades, de proximidade, depresença física e transformadora.

O papa Francisco é tão humanoquanto cada um de nós e, portanto,ele próprio nos lembra que "não exis-te a família perfeita ou ideal, o queexiste é a nossa família mas não é pre-ciso ter medo da imperfeição, da fra-gilidade, nem mesmo dos conflitos; épreciso aprender a enfrentá-los deforma construtiva".

É com essa grandeza feita de hu-mildade que a família, de formaçãocristã ou não, será capaz de construiruma sociedade que se reconheça pelodiálogo presencial. Família é espaçode aprendizagem do processo de co-municação. Comunicar a família e suasabedoria é o grande desafio.

"Uma criança que aprende, em fa-mília, a ouvir os outros, a falar demodo respeitoso, expressando o seuponto de vista sem negar o dos ou-tros, será um construtor de diálogo ereconciliação na sociedade". São sá-bias as palavras do papa Francisco aose referir à família nesse dia dedicadomundialmente aos Meios de Comu-nicação Social.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Maio.2015

Frei Pedro Paulena JúniorPedro - Nome bíblico que significa 'pe-

dra'. Era o nome do primeiro papa. Comesse nome que a avó paterna do Frei Pe-dro queria que chamassem seu últimoneto. Fato acontecido no dia do seu ba-tismo, precisamente 13 de janeiro, doisdias depois do deu nascimento, há 51 anosatrás. Frei Pedro é nosso convidado destaedição de O Capuchinho para falar umpouco de sua vida.

Frei Pedro é paranaense de Pitanga,centro do Paraná. É caçula de sete ir-mãos. Herdou de seus pais João e Francis-ca (in memorian) e de seus avós, estes,imigrantes da Ucrânia e Polônia, uma só-lida educação religiosa e cristã.

Paulena - Apesar do sobrenome soarparecido com italiano, Frei Pedro é dedescendência ucraniana pelo lado pater-no. Os avós maternos, nascidos na Polô-nia, faziam questão de falar com ele so-mente na língua paterna, orgulha-se. Porisso lê e fala o ucraniano fluentemente.

Toda a sua formação inicial, filosofia eteologia cursou com os Padres Basilianos,onde permaneceu até 2002. Ingressou naOrdem Capuchinha em 2003. Este anofesteja 25 anos de vida presbiteral. Fezmestrado em Teologia da Vida Religiosaem Roma. Trabalhou no Paraguai e In-glaterra. Como capuchinho trabalhou emSanto Antônio da Platina, Foz do Iguaçú,Joinville e ultimamente em Curitiba.

Há cinco anos atua como capelão noHospital Nossa Senhora das Graças. ACapelania, diz, é trabalho muito gratifi-cante, mas não menos exigente e porvezes árduo. É necessário muito amor,disponibilidade e sacrifício. Capelania hos-pitalar se refere ao trabalho no hospitalcomo um todo e não apenas atendimen-to aos enfermos, explica. A maioria daspessoas em um hospital não é de doentese sim de profissionais de saúde e outrosfuncionários.

Nosso Frei gosta de falar de modo sim-ples sobre as coisas simples da vida. A vidado enfermo já é por vezes penosa, teste-munha, então o humor saudável, a leve-za nas palavras, a simplicidade, a criativi-dade, são ótimos remédios para curardores que nem sempre são só físicas. Nassuas visitas aos enfermos, Frei Pedro ten-ta criar um clima acolhedor, sereno edescontraído para quebrar o gelo do pri-meiro contato e assim ganhar a confian-ça do paciente. É onde entra a esponta-

neidade, o bom humor e 'desconfiôme-tro', claro. Por vezes ao adentrar no quar-to do paciente o chama pelo nome e diz"bom dia... Fique tranqüilo, nada de gra-ve... é o frei que veio fazer uma visita. Jáque você não veio ver o frei, venho eu!"Certa vez, lembra o frei, um paciente brin-calhão lhe disse: 'frei eu não estou mor-rendo...' - ao que o frei gentilmente lherespondeu: 'morrer é com são Pedro eusou frei Pedro, mas se desejar uma ajudi-nha para falar com são Pedro...' "Na mis-sa quem dá alta é o padre", avisa aosmédicos quando preside a celebraçãopara eles. Nas suas homilias faz questãode lembrá-los que o médico é o sacerdo-te da medicina e que no hospital há doisaltares: a mesa eucarística e a mesa ci-rúrgica.

O Capelão, como é chamado, tambémgosta de lembrar fatos da sua vida pas-toral que marcaram sua vida e o fize-ram refletir. Talvez fossem perguntasinocentes, acredita, mas certamentevindas de boa inspiração. Numa via-gem de ônibus enquanto fazia a suacostumeira leitura bíblica, um garotoo observava atentamente. Pareciaquerer perguntar algo e, não deu ou-tra. 'Você é crente?'- disparou. Refei-to da surpresa , respondeu positiva-mente. A mãe do menino interviu edisse: 'filho não o chame de você, digairmão'. 'Mas ele é irmão de quem?' -quis saber o pequerrucho. Mas, cá entrenós, a bem da verdade esta é uma inda-gação sempre atual e importante para ocristão. Em outra ocasião foi apresenda-do à comunidade pela primeira vez. 'Ascrianças... como sempre!' brinca o frei, -veio uma garotinha perguntando o queo padre faz. A mãe querendo salvar asituação foi certeira: 'reza missa, filha,entendeu?' - no que ela assentiu, mas logodeu um xeque-mate, para mim, claro,confessa o frei, - 'padre você sabe rezarmissa'? Frei Pedro considera esta pergun-ta oportuna até hoje e arremata: "Comosou suspeito a respondê-la deixo que oleitor faça as suas considerações".

Para encerrar nosso encontro, FreiPedro diz estar feliz e realizado na vidareligiosa e presbiteral, buscando viversempre com plenitude, inteireza e serie-dade a vida cristã, pois, como ele própriogosta de repetir: "a vida sempre pode sermais vida e sempre mais religiosa".

>> NOSSOS FREIS

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Maio.2015

Mãe, missão desafiadora...Mãe é mãe, independente de raça, cor, religião,

estado civil, profissão, nível social...Ser mãe é uma das realizações mais lindas, de-

safiadoras e nobres na vida de uma mulher.Deus concedeu às mulheres esse "poder criador"

de desenvolver uma vida no ventre.A nossa primeira morada é no ventre de nossa

mãe. E durante os nove meses de gestação, a mãevai desenvolvendo laços profundos e invisíveis quegeram um sentimento de amor incondicional peloseu filho(a). Tudo o que a mãe pensa, imagina evivencia ela transmite ao bebê em gestação... Aonascer, o filho precisa da presença dos pais e, emespecial, da mãe para a sua sobrevivência física,mental e espiritual.

O acolhimento, valorização e amor pelo filho (a)deve persistir na infância, na adolescência e ao lon-go de toda a vida; lembrando que cada filho(a) éúnico e especial, que a mãe tem um papel funda-mental para ajudá-lo a se tornar independente, de-senvolvendo sua personalidade, potencialidades,com um verdadeiro diálogo de acordo com a idade,sem superprotegê-lo.

Como disse o sábio Papa Francisco: "Igreja é mãe.A mãe dá carinho, beija, ama. Quando a Igreja, pre-ocupada com mil coisas, se descuida dessa proxi-midade, e só se comunica com documentos, é comouma mãe que se comunica com seu filho por carta.''O tempo dedicado ao filho tem que ser de qualida-de , ou seja, intenso, verdadeiro, alegre, vivendo

aquele momento presente com muito entusiasmoe tranquilidade. A mãe tem que procurar, dentrodo possível, usando a sua "criatividade", estar pre-sente na vida do filho, mesmo se estiver ausentede casa como as mães que trabalham fora.

Uma mãe nunca desiste de um filho, em qual-quer situação, mesmo que ele seja vítima de algumvício... Nas dificuldades que temos com nossos fi-lhos, se não estamos conseguindo resolver, deve-mos procurar ajuda de pessoas entendidas nessa"área", dobrar o joelho e pedir ao Criador que nosilumine e nos guie, sempre acreditando que o amorcura...

É importante ressaltar o valor da mãe adotiva,aquela que não gerou a criança, mas que está dis-posta a acolher, amar e valorizar esse "filho", ouseja, o filho do coração. Procurar compreender essefilho adotivo na dificuldade que ele sente de adap-tação com a nova família, amá-lo, mas não super-protegê-lo.

A mãe solteira deve ser admirada e valorizada,pois apesar das dificuldades, às vezes enfrentandopreconceito familiar, social, leva a gravidez até ofim, ama seu filho(a) e exerce o papel de mãe epai.

Hoje, com a emancipação da mulher, tivemosmuitos ganhos, mas algumas perdas. Precisamosrever o papel de mãe que, muitas vezes, está sen-do delegado para a babá ou para a escola. Quandoassistimos a atitudes de "bulling", atos de violência

de crianças e de jovens, temos que nos perguntarcomo é o ambiente no lar dessa criança ou jovem.Existe amor, diálogo, compreensão, respeito? É afalta desses valores que dá origem a tais comporta-mentos.

É preciso compreender que, mesmo com a eman-cipação da mulher, a maternidade é a mais sagradadas "missões "do mundo, e é uma missão que exigemais preparação do que qualquer outra destinadaàs mulheres. Ser mãe hoje, como antes, dá traba-lho e, quase sempre, em dupla jornada...

"Num mundo em que se dá tanta importânciaaos títulos, em que se exige sempre a maior especi-alização na área profissional, torne-se uma especi-alista na arte de amar.

Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa mãe, nosilumine, nos guie e nos dê muita sabedoria paravivermos a plenitude da maternidade!

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga,OdontopediatraFone: 3225 3526Autora dos livros:"O Caminho para seConhecer e se Harmonizar"e "Laços Invisíveis noRelacionamento..."Cds: Relax & Harmonização- Trace o seu caminhoExercícios de Relax paragestantes, Atendimentovoluntário, palestras eparticipante da Equipeda Entre Ajuda naParóquia N.Sra das Mercês

Saudação à Mãe de Deus

A Virgem Maria foi eleita a ser a Mãe do Senhor,ela foi escolhida dentre todas as mulheres e en-controu graça diante do Pai celestial. E, justamen-te, por ter sido eleita é que Deus a consagrou.

Em Maria Santíssima o Altíssimo fez sua morada,e isso, não pelas próprias qualidades humanas Dela,mas exclusivamente pela ação divina Nela e por Ela.

Através da Virgem Santíssima é que Deus agiu nomundo e implantou seu projeto salvador. Deus, parasalvar a humanidade não necessitaria do ser huma-no, mas por causa de seu imenso amor pela huma-nidade desejou necessitar da condição humana epor isso, escolheu e ungiu uma dentre todas asmulheres.

São Francisco compreendeu esta tamanha di-mensão da graça e de todo o bem que provêm deDeus e, por isso, saúda Nossa Senhora dando-lhealguns títulos: “Palácio do Senhor; tabernáculo doSenhor; morada do Senhor; manto do Senhor; ser-va do Senhor”.

Francisco nos ensina através de sua saudação alouvarmos a Deus pela pessoa da Virgem Santíssi-ma. Que a Mãe do Deus nos ensine a amar seu FilhoJesus em nossos irmãos e irmãs mais próximos!

Colaboração: Frei Moacir Antonio Nasato –OFS Regional Paraná

Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima, Mãede Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,eleita pelo santíssimo Pai celestial, que vosconsagrou por seu santíssimo e dileto Filho e oEspírito Santo Paráclito! Em vós residiu e resi-de toda a plenitude da graça e todo o bem!Salve, ó palácio do Senhor!Salve, ó tabernáculo do Senhor!Salve, ó morada do Senhor!Salve, ó manto do Senhor!Salve, ó serva do Senhor!Salve, ó Mãe do Senhor, e salve vós todas, ósantas virtudes derramadas, pela graça e ilu-minação do Espírito Santo, nos corações dosfiéis, transformando-os de infiéis em servosfiéis a Deus!

*São Francisco de Assis*

O amor de Francisco de Assis por Maria Santíssi-ma era tão grande que idealizou um louvor a ela.

O Poverello saudava a Mãe de Deus com o cora-ção todo aberto e confiante, pois sabia que nelapodia confiar. Esta saudação (cf texto acima)mostra, de modo singelo e doce, a grande veneraçãode São Francisco pela “Virgem feita Igreja”. Quis o Patri-arca não somente saudar a Mãe do Senhor, mas “con-sagrou-lhe toda a Ordem dos Frades Menores”.

Francisco de Assis começa seu louvor saudandoÀquela que portou o Salvador, Àquela que nos con-cedeu a Graça por excelência. Francisco saúda a Vir-gem feita Igreja, esta igreja que é a casa – a moradado Altíssimo e que, portanto, é a própria igreja viva– o templo santo do Senhor.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Maio.2015

A técnica da meditaçãoNo número anterior, do Jornal “O CA-

PUCHINHO”, procuramos definir “QUALI-DADE DE VIDA”, e apresentamos pontosessenciais para melhorar e manter umaboa qualidade de vida, sobretudo o poderdo pensamento positivo. No final da maté-ria apresentada, prometemos

trazer nas próximas edições desse jor-nal, outras técnicas, que todas as pessoaspodem aprender e praticar para melhorarainda mais a qualidade de vida.

Hoje, quero trazer para você, caro lei-tor, a técnica da MEDITAÇÃO, excelente fer-ramenta para a busca da paz interior.

A MEDITAÇÃO É UMA TECNICA MILENAR.Há mais de 3 mil anos já se praticavamtécnicas de meditação. A própria experi-ência meditativa foi criando novas técni-cas e adaptando antigas, ao espírito decada época. Em todos os tempos houvepessoas que praticavam algum tipo demeditação. Uns em busca de crescimentoespiritual, outros devido a doenças rela-cionadas ao estresse.

AFINAL, O QUE É MEDITAÇÃO?É POSSÍVEL DEFINÍ-LA?

Meditar significa silenciar a mente.Mas de que? Silenciar dos barulhos, so-bretudo internos; desligar-se das preocu-pações, das queixas, das tensões do dia adia... Para qualquer caminho de medita-ção que você venha a seguir, o primeiropasso a ser tomado é tornar a mente cal-ma e quieta.

Estamos à mercê das forças negativasà nossa volta: medo, inveja, ansiedade,raiva, desespero, impaciência... Somente

pela meditação podemos obter a paz divi-na e duradoura.

Na meditação a pessoa aprende a terdomínio sobre si mesma. Amplia a visãodo belo e do verdadeiro e de tudo aquiloque tem valor.

Se puder manter a mente calma e quie-ta por dez, ou quinze minutos diariamen-te, um novo mundo despertará dentro devocê. Essa é a raiz de todo processo espiri-tual.

“Se a água barrenta ficar quieta poralgum tempo, o barro se depositará no fun-do e a água se torna clara. Na meditação,quando o barro dos pensamentos inquie-tos começa a depositar-se, o poder de Deuscomeça a refletir-se nas águas de sua cons-ciência.” (P.Yogananda)

POR QUE MEDITAMOS? QUAIS SÃOOS BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO?

Atualmente os mais respeitados cen-tros de saúde do mundo avaliam os efei-tos da meditação sobre a saúde. As pes-quisas já comprovaram que a prática au-menta a produção de endorfinas, promo-vendo uma sensação de bem-estar comrepercussões fisiológicas e psicológicas.

Segundo pesquisas da Unidade de Me-dicina Comportamental da Unifest, a me-ditação reduz a ansiedade, ajuda no com-bate à depressão e melhora os níveis deatenção.

“Sem dúvida, a prática diária de interi-orização, melhora a qualidade de vida” dizo psiquiatra Ramesh Manocha da SydneyMedical School, na Austrália. “Torna-sefonte de paz interior e neutraliza tensões

da vida, aumentando a criatividade, a pro-dutividade e a auto satisfação.”

Estudos revelam uma relação diretaentre a boa saúde e o estado de silênciomental. Sabemos que só a quietude leva aníveis profundos de autoconhecimento.Permite a construção de sentimentos po-sitivos e fortalece a autoestima.

EM RESUMO:Para os ansiosos, estressados, nervo-

sos... a meditação proporciona meios devoltar, ou construir paz, harmonia e sere-nidade. Para as mentes confusas, é umaforma de atingir a clareza interna.

Para os que buscam o crescimento es-piritual, a meditação fortalece a fé, inspi-ra esperança, desperta a sensibilidade e acompaixão pelo outro. Alarga horizontesque levam ao vislumbre do divino. A pes-soa que medita consegue criar em si mes-ma condições necessárias à saúde, assu-mir o controle da mente e aos poucos vol-tar por si mesma ao caminho da saúde.

A meditação é uma coisa simples. Nãoé fácil – é simples. Vale a pena ser levadaa sério, como verdadeira técnica de auto-ajuda.

“O silêncio é o início de tudo. De ondesurge o bem-estar, a saúde física e mental.A criação.”

O IMPORTANTE É PRATICAROs Benefícios que você obtiver serão

resultado da prática que você realizar. Ameditação não é algo que eu ou outra pes-soa possa fazer por você. É um caminhoque só você mesmo pode trilhar. Para

Nelly KirstenTerapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga

[email protected]

O que fazer com as emoçõesLucia (nome fictício) tem uma ansieda-

de enorme, muitos medos, principalmentemedo da morte. Também tem depressãobipolar, que a faz ficar um tempo eufórica,um tempo deprimida. Vamos conhecer al-gumas circunstâncias da sua gestação enascimento para percebermos de onde vêmestes sentimentos

Lucia é a primeira filha, mas antes dasua gestação sua mãe já tinha tido umaborto espontâneo. Esta perda fez com queLucia fosse gerada com medo, medo damorte. O medo ficou maior pelas constan-tes hemorragias que a levaram muitas ve-zes ao hospital. Além disso, no 7º mês amãe tombou o carro, aprendendo a diri-gir. O nome escolhido e o enxoval erampara um menino. O nascimento foi prema-turo, acontecendo no 8º mês.

Nessa história podemos destacar al-guns aspectos. Lucia foi um bebê muitodesejado, mas ao mesmo tempo a “som-bra da morte” esteve presente durante toda asua gestação. Como menina Lucia sentiu-serejeitada, pois todas as expectativas erampara um menino. Na ótica da Parapsicolo-gia estas são as causas da sua ansiedade, dosseus medos e da sua depressão.

Nossas emoções não são determina-das pela mente consciente, brotam do sub-consciente. Ninguém sente ansiedade oumedo porque quer sentir. As emoções sãoreações automáticas da mente subconsci-ente. O subconsciente grava “ao pé da le-tra” tudo o que acontece desde a gestação

e automaticamente obedece, traz à tona oque está registrado. Se alguém sentiu suavida ameaçada no ventre materno ou nomomento de nascer, terá o medo da mortegravado em seu subconsciente. A partirdesse passado surgem os pensamentos esentimentos de medo ou pânico, mesmoonde, nesse momento, não há nenhum pe-rigo. É porque o subconsciente não enxer-ga a verdade agora. Ele está sempre fazen-do valer o passado, que é quando se origi-nou a programação.

Todas as emoções, portanto, têm comocausa uma ou mais programações sub-conscientes. Inseguranças, medos, síndro-me de pânico, ansiedade, irritação, depres-são, não surgem do nada, por acaso. Tudoisso é fruto do que está gravado no sub-consciente, mas que pode ser reprograma-do. Aqui entra o processo terapêutico emque a Parapsicologia pode ajudar muito.Analisando friamente não há porque termedo de uma borboleta ou de um sapo, deum elevador ou de uma escada rolante. Noentanto, algumas pessoas sentem um ver-dadeiro pavor diante dessas situações. Oporquê está sempre no subconsciente, ain-da que dele não se tenha conhecimento.“O coração (subconsciente) tem razões quea própria razão (consciente) desconhece”!

As emoções, em pessoas saudáveisemocionalmente, tem vida curta. São comoas ondas na praia, que duram pouco e ter-minam na areia, mas que podem nos der-rubar quando estamos distraídos. A aten-

ção é fundamental se queremos aprendera lidar com as emoções. É preciso criar ohábito de prestar atenção ao que se estásentindo, mas sem se deixar dominar. Ocaminho é assumir o papel de observadordas próprias emoções, de preferencia noprimeiro instante em que surgirem; Estarvigilante como ensinou Jesus (Mt 26,41);Aprender a não se identificar com as emo-ções que vem e vão; Ser livre em relação aelas, não se apegar, não se deixar domi-nar, “renunciar” (Mt 16.24); Desta manei-ra a consciência estará no comando danossa vida e não as nossas emoções. Énecessário muito cuidado com essa his-tória de “fazer o que o coração manda”,pois quase sempre isso significa se dei-xar levar pelos impulsos, pelas emoções.Não temos que fazer o que o coração man-da, temos que fazer o que é certo, o que ésábio. Temos que agir com consciência,pois assim é que seremos realmente sereshumanos, filhos de Deus.

Exercício: Concentre-se na respiração,no vai e vem do ar, nas sensações, no movi-mento do abdome. Tome consciência decada inspiração e de cada expiração e sem-pre que você se distrair volte para a respi-ração. Depois de alguns minutos concen-trado na respiração, preste atenção no quevocê sente, sem analisar ou julgar. Enquan-to você prestar a atenção nas sensações,diga mentalmente “sentindo, sentindo”.Observe o que acontece com suas sensa-ções: se elas ficam mais fortes...se

quem persevera na prática diária, a medi-tação passa a ser um processo de desper-tar contínuo, que engloba cada momentoda vida cotidiana.

Conta-se que um homem que sentavaao ar livre, meditava de olhos fechados.Um sábio que passava, perguntou por queele meditava assim. Vejam o que ele res-pondeu: “O DIA ESTÁ LINDO E O SOL ESTÁBRILHANDO. ABRA OS OLHOS E VEJA DEUSEXPRESSO NA BELEZA DA PAISAGEM À SUAVOLTA.”

UM CONVITE:Se você quiser aprender e praticar a

meditação, sinta-se convidado a parti-cipar do GRUPO DE MEDITAÇÃO, que sereúne todas às 2as. feiras, às 20 horas,no Espaço Terapêutico Frei Miguel – RuaPedro Nogarolli, 120 – Mercês. (Não pre-cisa fazer inscrição e não tem nenhumcusto). Maiores informações pelo fone:3024-8513.

>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 76

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Flávio Wozniack - Parapsicólogo

enfraquecem...se desaparecem.. Volte a seconcentrar na respiração assim que a sen-sação passar.

Observar seus pensamentos e emoçõesé como dar um passo para trás, afastan-do-se para perceber com mais clareza oque está em sua mente e em seu corpo.Nesse momento você começa a tornar-semais livre em relação ao que estava senti-do. A sensação está ali (dor, tristeza, irri-tação, etc.), mas você já não está mais co-lado, identificado com o que está sentin-do. Talvez haja uma irritação dentro devocê, mas o seu Ser não é irritação. A irri-tação é uma emoção que já vai passar sevocê envolvê-la com sua consciência.

CURSO: ACADEMIA DA MENTE - méto-dos de programação mental, conteú-dos e técnicas para uma vida mais cons-ciente. Quartas-feiras das 19h:30 às20h:30. Início: 10.06. Informações e ins-crições: 3336-5896 / 9926-5464 (TIM)E-mail: [email protected]

Page 13: Ocapuchinho maio15

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Maio.2015

Coral Nossa Senhora das Mercês, presença e musicalidade no Tríduo PascalEste ano de 2015, o Coral da Igreja Nossa

Senhora das Mercês, recebeu o convite paracantar o Tríduo Pascal, rito de preparação paraa celebração da Páscoa do Senhor. E, atravésdeste solene convite, todos os integrantes docoro dedicaram-se intensamente aos ensaios,com harmonia e fé cristã profunda, porqueum dos compromissos do grupo é com a es-colha de cantos que estejam em perfeita sin-tonia com a liturgia. Foi-nos confiada a mis-são de animar o Tríduo Pascal através da

música, para que em conjunto com os pre-sentes em cada celebração, pudéssemos vi-venciar os três dias do Cristo crucificado, mor-to e ressuscitado. Tivemos a permissão, ao ce-lebrar o Tríduo Pascal, de perceber e compre-ender a humildade presente na cerimônia dolava-pés, onde Jesus nos convida a “amar-nosuns aos outros como Ele nos amou.”

E, finalmente o Coral N. Sra. das Mercês,também atendeu ao convite para cantar aMissa do Domingo de Páscoa na Igreja do Di-

vino Espírito Santo, onde com muita alegria,uniu-se aos fiéis naquela celebração, festejan-do a Páscoa do Senhor, momento em que nóscelebramos o grande mistério da nossa sal-vação.

Para tanto, o Coral N.Sra. das Mercês é com-posto de integrantes que demonstramcomprometimento, união, humildade, res-peito à Palavra de Deus e, vivenciar intensa-mente os ensinamentos do Cristo Ressusci-tado.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Maio.2015

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

>> VAI ACONTECER

Dia de Formação ePrática Missionária

No dia 25 de abril de 2015, aconteceu um Dia deFormação e Prática Missionária, na Paróquia NossaSenhora Aparecida em Campo Largo, para a RegiãoEpiscopal Centro-Oeste da Arquidiocese de Curitiba. Oobjetivo foi não só formar as pessoas para vivenciar oAno Missionário, mas também viver a experiência prá-tica da missão.

Nossa Paróquia participou do evento, com a pre-sença do Frei Pedro Cesário Palma, além de várias li-deranças. Também estiveram presentes o ArcebispoMetropolitano de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzoe seus Bispos Auxiliares.

O evento deixou a todos muito entusiasmados emotivados para a missão.

Boas vindas aos novos dizimistasdos meses de março e abril/15

Waldemar Roberto da Silva, Marlena R. de Siqueira, Nádia Siqueira, Rosa Ma-ria Guimarães Sampaio, Pedro Eduardo M. L. Martinez, Maria Zelândia Stival,Laura Flávia S. A. Victor, Cleide Spolador Bonazio, Waine Bonazio, Arielli LuizaAgrelli Grégio, Gabriela de Andrade Ferraz, Rogério José Sobreiro Lisboa, NadiaMendes Bobato, Maria Helena Voigt, Gladys Maria Sajovic, Gilberto José Stadni-ck, Ana Júlia Silva Moreira, Lucas Ferreira Santiago, Cleusa Teixeira Fagundes,Guther Zenaro, Amílcar Cavalcante Cabral, Taís Patrícia Santana, Jane Estela deCarvalho, Mari Lúcia Brol Higashiyama, Ana Aparecida Silva, Nilceu Romero Silva,Leonardo Mendes dos Santos, Aline Moura Ferreira, Aline Fernanda Taffarel, Cleu-sa Zanetti Corrêa, Odete S. Monteiro, Magdal Frigotto, Alberto Pavani Neto, Eli-zabete Santos Santana, Lygia de Oliveira, Nilza Antonio de Oliveira, Alberto NahumL. de M. Feres, Eliete dos Santos Santana, Maria Helena Pinheiro Lima, ReginaldoVantroba, Ângelo Celço Estacheski, Camila Salgueiro da Purificação Marques,Paulo César Osmarini, Elenice Terezinha Ferraro, Vera Lúcia Rocha de Oliveira eAndréia Ivachuka.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Maio.2015

Para se prepararem para um dos momentos mais importantes de sua vida religiosa, os catequisandos da terceira etapa, se reuniram emum retiro, no dia 18 de abril. Entre as atividades, momentos de espiritualidade, refeições em conjunto, dinâmicas e a não esperadachegada da carta dos familiares, que desta vez teve até uma mensageira especial. Depois a missa ao ar livre coroou de êxito estemomento especial que é a preparação para a Primeira Eucaristia.

Retiro dos Catequisandos>> CATEQUESE EM AÇÃO

- Maria era filha de Ana e Joaquim e, acredita-se, tenha nascido em 15 a.C.

- A santidade de Maria só foi reconhecida pelaIgreja no século V.

- Os devotos não costumam lembrar apenas assuas dores, mas também as suas alegrias. Asalegrias de Maria são lembradas em imagenscom anjos a seus pés.

- Os dons, as aparições e a própria vida de Mariarendeu a ela mais de 200 homenagens e títu-los.

- Existe uma imagem ou culto para cada umadas virtudes de Maria. Entre essas virtudesestão a misericórdia, a piedade, o amor e abondade.

- Alguns dos dogmas de fé de Maria são:Imaculada Conceição, Virgem Perpétua, Ma-ternidade Divina e Assunção aos Céus. Essesdogmas são reconhecidos pelas igrejas cató-lica romana, ortodoxa e anglicana.

- O feriado nacional de 12 de outubro (Dia deNossa Senhora Aparecida) foi instituído pelopresidente João Figueiredo em 1980, durantea visita do Papa João Paulo II ao Brasil.

- Localizado a 188 Km da capital paulista, o San-tuário de Aparecida costuma receber por vol-ta de 200 mil peregrinos no dia 12 de outubro.

No mês das mães, curiosidadessobre Maria a Nossa Senhora

Ao ano, o número de peregrinos ultrapassa os8 milhões.

- O Santuário Nacional de Aparecida é um dosmaiores templos dedicados a Maria em todoo mundo. O conjunto da Basílica possui esta-cionamento, lojas, praça de alimentação, par-que de diversões, aquário, museu, hotel e, cla-ro, igrejas.

Uma vez por mês é momento de recicla-gem. Os catequistas também precisam de ca-tequese, pois ela deve ser constante em todaa nossa vida.

Assim, as reuniões nos tornam cada vezmais uma grande família, que discute junta aMistagogia.

Reunião doscatequistas

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Maio.2015

A Eucaristia é o centro, o cume, o ápice da vida da Igreja. A ela se ordenam todos os sacramentos e ministérios da Igreja. Por isto celebrá-la é sempre umgrande momento. A Eucaristia é a doação total de Deus ao homem. Na Eucaristia, recebemos não só a graça, mas o próprio doador da graça: Jesus Cristo,segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Eucaristia é algo espetacular e 50 catequisandos fizeram esta fantástica experiência pela primeira vez, no dia 25de abril na Paróquia N.Sra. das Mercês.

Primeira Eucaristia

Fotos gentilmente cedidas pelo Studio Sueli Assunção Fotografias - Fones (41) 3352-2870 / (41) 8425-0475 - www.sueliassuncao.com.br