Prof. Msc. Antonio Pinheiro Teles Jnior Unidade I Introduo a
Economia
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1) Problemas Econmicos Por que a renda cresceu aps 1980 acima
de 7,0% ao ano. Por que os nordestinos possuem uma renda per capita
inferior do paulista? Por que o governo que no apresenta supervit
fiscal e com isso tm dificuldade em financiar seus dficits.
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2) Mtodo de investigao da Cincia Econmica Teoria e Mtodos
Teoria Conjunto de idias sobre a realidade, sempre analisadas de
forma interdenpedente; Definies dizem respeito ao significado dos
termos da teoria; Argumentos condies de sustentao da teoria e;
Hipteses conjecturas relativas maneira de como as coisas da
realidade se comportam; Modelos so a representao dos principais
elementos e caractersticas do comportamento de uma teoria: por
exemplo, a poupana depende da renda e o investimento da taxa de
juros, porm com equilbrio de ambos que a renda se equilibra.
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HIPTESES Sobre o comportamento da realidade econmica baseada
nos postulados Implicaes originadas das hipteses Processos de
observaes empricas (Anlise dos dados)cv A teoria passa nos dados
explicando satisfatoriamente a realidade e nada h a
acrescentar-lhe. Concluses (A teoria explica ou no a realidade O
processo lgico das dedues. Se a teoria rejeitada ? A teoria
abandonada em favor de outra
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3) Concepes e definies da teoria econmica. uma cincia social
que estuda a administrao dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos A economia repousa sob atos
humanos por excelncia uma cincia social; Realidade Aspecto material
do objeto Aspecto Econmico Aspecto social Aspecto geogrfico Aspecto
demogrfico Aspecto Histrico Aspecto Poltico
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3.1) Economia e sua interdependncia Economia e Poltica O
exerccio do direito pblico e a segurana jurdica da propriedade
privada so fundamentais para o investimento pblico. Alem disso,
como a poltica a arte de governar, natural que o poder tente
exercer presses e domnio sobre a coisa econmica. Economia e Histria
Os sistemas econmicos esto condicionados a evoluo histrica. Os
registros histricos de dados so fundamentais para a projeo de
comportamento futuro e avaliao de correlaes entre variveis
econmicas.
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3.1) economia e sua interdependncia Economia e Geografia Os
acidentes geogrficos interferem no desempenho da atividade
econmica. Ex. Japo em 2011 Economia e Sociologia Quando a poltica
econmica visa a atingir indivduos de classes sociais especificas
interfere diretamente no objeto da sociologia.
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3.1) economia e sua interdependncia Economia, Matemtica e
Estatstica A economia faz uso da lgica matemtica e das
probabilidade estatstica. Muitas relaes econmicas podem ser
expressas por equaes ou modelos matemticos. Ex. A quantidade
demandada por um individuo, Q, uma funo linear da Renda disponvel,
R, e da taxa de juros i Q = a + bR+ci.
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Prof. Msc. Antonio Pinheiro Teles Jnior Objeto da Cincia
Econmica: Aula II
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2.1) Problemas econmicos bsicos. O que e quanto produzir? Como
produzir? Se no houvesse limitaes nos recursos e tcnicas disponveis
para produzir, no haveria problema. Para quem produzir? Para os que
possuem renda.
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2.1.2) Curva de possibilidade de produo. Quantos hectares de
rea sero disponibilizados para produo de caf? Quantas fbricas para
produo de carros? E; Quantas fbricas para a produo de camisas?
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Curva de Transformao da produo
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Curva de transformao da produo em condies de desemprego de
fatores 150 50 100 P C 120 30
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Aumendo na disponibilidade de fatores de produo Variaes nos
fatores de produo provocam deslocamento da curva para direita. Bem
X Bem y
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Variaes tecnolgicas Melhora na forma de produo faz com que
ocorra um deslocamento da curva de transformao da produo. Bem X Bem
y
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Variaes tecnolgicas Melhora na forma de produo faz com que
ocorra um deslocamento da curva de transformao da produo. Bem X Bem
y
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Prof. Msc. Antonio Pinheiro Teles Jnior Unidade II - O Sistema
da Economia de Mercado:
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4.1) O sistema Privado de preos. Nenhum agente econmico se
preocupa em gerenciar o sistema de preos; O equilbrio obtido pelos
diversos preos formados em diferentes mercados. O lucro pode ser o
prmio de risco assumido. Todos agindo dessa forma resolvem os
problemas de forma inconsciente da sociedade Mo invisvel Equilbrio
entre demanda e oferta sempre ser atingido pelas flutuaes dos
preos.
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Figura Sistema econmico
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4.2) Preo e quantidade de equilbrio Preos mnimos e mximos rea
de negociao de preo e quantidade Conceito de utilidade do
consumidor A B C Demanda Oferta P QQ Pre o P C Q Demanda
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4.3) As falhas de mercado Uma Falha de Mercado ocorre quando os
mecanismos de mercado, no regulados pelo Estado e deixados
livremente ao seu prprio funcionamento, originam resultados
econmicos no eficientes ou indesejveis do ponto de vista social.
Bens pblicos; Externalidades; Falhas de informao; Mercados
incompletos; As falhas de informao; A ocorrncia de desemprego e
inflao.
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4.4) Para que Serve o governo? A operao do sistema de mercado
precisa de uma srie de contratos e estrutura legal; Os bens pblicos
e as externalidades Nvel de emprego, estabilidade nos preos e
crescimento do PIB.
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4.5) Elementos do Capitalismo Capital conjunto de bens
econmicos heterognicos, maquinas equipamentos, instrumentos,
fbricas, terras, matrias primas e outros. Capital Tangvel Capital
Intangvel Propriedade privada - Capitalista detentor do capital,
indivduos que recebem juros, alugueis, dividendos, patentes e
outros Diviso do trabalho Moeda
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Antonio Pinheiro Teles Jnior Unidade IV Indicadores Econmicos e
Sociais Estudo Socioeconmico
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1.2.1) Fluxo Circular da Renda FamliasEmpresas Fatores de
Produo Bens e Servios Demanda da economia Renda (Salrios,Lucros
Alugueis etc..)
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Introduo Necessidade de quantificar a economia; Macroeconomia
Como avaliar a totalidade dos mercados? Sapatos -------------
Mercado Especifico, preos e quantidades. Mercado Trabalho
------------ Mercado Agregado; Contabilidade social: Instrumento
que permite mensurar a totalidade das atividades econmicas
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Conceitos bsicos Produo: a atividade social que procura adaptar
a natureza para criao de bens e servios que permitam a satisfao das
necessidades humanas. Produto: a soma daquilo que foi produzido em
um pas durante determinado tempo. Crescimento Econmico: aumento do
produto em determinado perodo de tempo elevao na quantidade de
produtos que satisfaam as necessidades humanas. Exemplo PARIS, 25
Mai 2011 (AFP) -A economia do Brasil crescer este ano 4,1% e 4,5%
no prximo, assegurou a Organizao para a Cooperao e o
Desenvolvimento Econmico (OCDE), que alerta para tenses
inflacionrias e para o dficit oramentrio..
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Como somar a produo de produtos distintos ? No mercado tudo tem
um preo! Produzir um ato continuo e ininterrupto, necessidade de se
estabelecer um perodo. Defini-se ento o produto como a expresso
monetria da produo em determinado perodo de tempo. Ateno: Problema
da Dupla Contagem!
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Solues Somar todos os bens finais; (excluir bens
intermedirios). Valor adicionado = Aquilo que foi adicionado s
matrias primas em cada etapa produzida. Valor do Produto Insumos
Valor Adicionad o Trigo100 Farinha15105 Po20155 TOTAL452520 Valor
Bruto da Produo VBP Valor Adicionado
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Produto Interno Bruto a Preos de Mercado PIBpm O valor monetrio
de venda dos produtos finais produzidos em um pas em determinado
perodo de tempo ou a soma do valor adicionado no processo produtivo
em cada etapa. ptica do dispndioptica do Produto
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Dispndio refere-se aos possveis destinos dos bens e servios
ptica do dispndio Consumo das famlias Consumo pblico Investimento
Exportaes e Importaes Mercado Interno/Absoro Interna Mercado
Externo
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Renda e dispndio. A igualdade entre produto e renda decorre de
que o valor adicionada a cada etapa do processo produtivo
corresponde a remunerao dos fatores de produo, assim : Produto
(Valor agregado) = Demanda Final (dispndio = Consumo +
Investimento+Exportaes Importaes) = Renda (Salrios + Lucros +Juros
+ Alugueis )
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Explicaes adicionais Quando s exste consumo; Y= C (remunerao
dos fatores) Onde y = renda ou produto e c= consumo agregado As
famlias podem consumir ou poupar; Y= C + S Onde S = poupana;
Existem dois tipos de gastos, consumo ou investimento, formam a
demanda agregada que igual a renda da economia. DA= C + I = C +S ou
Investimento = Poupana
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Produto Real e Produto Nominal Produto Nominal ou a preos
correntes Produto Real Inflao; Deflator Implcito do PIB
AnoPreosQuantidadesTotal 20095100500 2010101001000 DI = (P. ano 1 x
quantidade ano 1)/(P ano 0 x Quantidade ano 1) = (10*100)/(5*100) =
2
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Unidade 2 Aula 2 Aplicao dos dados de PIB para compreenso dos
problemas econmicos
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Produto Interno Bruto no Brasil (em Bilhes R$)
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Distribuio do PIB por Estados Brasileiros em 2008 (%)
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Distribuio do PIB Brasileiro por Regies (%) 2008
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Setor de servios no Estado do Amap Valor adicionado da Produo
em 2008
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Diferenas entre So Paulo e o Amap Atividades
EconmicasAmapPernambucoSo Paulo Agropecuria3,86,11,4
Indstria9,421,429,5 Servios86,872,469,0 Comrcio e servios de
manuteno e reparao15,915,413,3 Servios de alojamento e
alimentao1,82,01,7 Transportes, armazenagem e correio2,43,25,4
Servios de informao1,92,35,3 Intermediao financeira, seguros e
previdncia.1,83,410,9 Servios prestados s famlias e
associativas1,21,82,6 Servios prestados s empresas1,62,17,0
Atividades imobilirias e aluguis10,87,88,5 Administrao, sade e
educao pblicas..46,231,39,3 Sade e educao mercantis1,91,53,9
Atividades imobilirias e aluguis10,81,68,5
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PIB 2008 A preos Correntes R$ 6.764.834 Crescimento Reais 2,8%
Per capita R$ 11.033,00 PIB da capital R$4.294.914 63,48% 1 Santana
Pib R$ 951.537 Porto 2 Laranjal do Jari Pib R$ 306.642 Extrativismo
3 Vitria Pib R$ 94.112 Extrao do Caulim Macap Pib R$4.294.914
Cidade Polo Oiapoque Pib R$ 215.912 rea de integrao Caloene Pib R$
101.390 Pesca Serra do Nvio Pib R$ 146.091 Minerao Pedra Branca Pib
R$ 87.053 Minerao Produto Interno Bruto e Atividades econmicas nos
municpios 4
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Conceito de desenvolvimento Crescimento econmico a ampliao
quantitativa da produo. A idia de desenvolvimento econmico est
associada melhora qualitativa das condies de vida da populao ou a
qualidade de vida dos residentes do pas ou sub- regio. Produto Per
capita = PIB dividido pela populao.
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Observao O crescimento econmico no assegura o desenvolvimento
econmico de um pas. O PIB per capita da Sua maior que o do Brasil,
entretanto o crescimento econmico do Brasil maior que o da sua. O
PIB per capita representa apenas uma mdia da renda na sociedade, no
significa que todos tenham a mesma renda. Concentrao de renda.
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Indicadores Sociais Os indicadores sociais fornecem informaes
que dizem respeito diretamente a qualidade de vida das pessoas.
Sade Saneamento bsico Acessibilidade e transporte urbano Educao
Segurana pblica Acesso a informao: internet, Jornais etc.
Concentrao de renda
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Trabalho proposto (Vlr. 10 pts) O trabalho deve ser entregue em
folha de papel sem pauta ( Digitado), com no mnimo 2 laudas.
Trabalho em Dupla. Com as informaes at o momento fornecidas sobre
indicadores sociais, pesquise na internet um indicador nas
seguintes reas: Sade Educao Saneamento Priorize dados que faam
referncia ao Amap e a Regio Norte: Explique como esse indicador foi
construdo Apresente a fonte desses dados E qual seu significado do
ponto de vista socioeconmico.
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Indicadores Sociais Fornecem informaes que dizem respeito a
qualidade de vida da populao. Esto relacionados com diversas reas
em especial: Educao Taxa de analfabetismo Quantidade mdia de anos
na escola % de pessoas de 10 a 18 matriculados na escola Outros.
Sade Expectativa de vida ao Nascer Leitos hospitalares por
habitante No. De casos da doena X para cada grupo de 1000. Hab.
Saneamento Bsico % da populao atendida com gua tratada % da populao
atendida com rede de esgoto Acesso a gua potvel Outros.
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Indicadores de saneamento % de domiclios urbanos com gua
tratada e com canalizao interna % de domiclios urbanos com coleta
direta de lixo 1981200519802005 Brasil7090,565,889,8
Norte49,558,637,883,6 Nordeste48,28547,179,5
Suldeste81,296,175,193,3 Sul70,794,365,994,4 Centro
Oeste5087,256,291,8 Houve uma evoluo positiva de muitos indicadores
sociais no Brasil, sobretudo nas condies de saneamento.
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Indicadores de Sade Mdicos residentes (por mil habitantes)
Enfermeiros residentes com curso superior 1991200019912000 Regio
Sudeste587,30113,3415.120,905.285,29 Regio
Sul335,6980,4713.184,724.859,33 Regio
Nordeste164,00198,109.669,7515.388,25 Regio
Norte60,34413,004.279,8717.492,15 Regio
Centro-oeste128,50686,294.023,5118.670,21 Nascim p/resid.me por
Regio segundo Regio Regio19942009 TOTAL2.571.5712.881.58112,1%
Regio Norte216.978310.72643,2% Regio Nordeste617.108865.09840,2%
Regio Sudeste1.074.0881.119.2314,2% Regio Sul475.727366.358-23,0%
Regio Centro-Oeste187.670220.16017,3% Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema
de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC
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Utilizao do PIB como ferramenta de avaliao
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Produto Interno Bruto no Brasil (em Bilhes R$)
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Distribuio do PIB por Estados Brasileiros em 2008 (%)
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Distribuio do PIB Brasileiro por Regies (%) 2008
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Setor de servios no Estado do Amap Valor adicionado da Produo
em 2008
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2) Desenvolvimento e distribuio de renda Crescimento econmico a
ampliao quantitativa da produo A idia de desenvolvimento econmico
esta associada a condies de vida da populao ou qualidade de vida
dos residentes no pas. Produo de conhecimento e tecnologia,
desenvolvimento de produtos e servios especializados. Produto Per
capita = PIB/Populao
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2.1) Indicadores Sociais Regies % de domiclios urbanos com
abastecimento de gua com canalizao interna ligada a rede geral % de
domiclios urbanos com coleta direta de lixo 1981200519812005 Brasil
7090,565,889,8 Norte 49,559,637,883,6 Nordeste 48,28547,179,5
Suldeste 81,296,175,193,3 Sul 70,794,365,994,4 Centro Oeste
5087,256,291,8
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2.2) Taxa de Analfabetismo de pessoas de 10 anos ou mais, por
situao de domicilio (%) Brasil 1981 - 1990
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Indicadores sociais
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ndice de Desenvolvimento Humano Composio do IDH 2003: Pases
Selecionados Indicadores de sade Indicadores de educao Indicadores
de renda Canad0,920,970,96 Argentina0,830,950,82 Cuba0,880,930,67
Brasil0,760,880,74 Camares0,750,540,63
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ndice de Gini Diferena entre a diviso tima de renda e a curva
de Lorenzs. A B GINI = _A_ (A+B)
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Atualidades Brasil sem Misria; Crise nos Estados Unidos;
Problemas relacionados a transito nas cidades;
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Unidade V Evoluo do Processo de Urbanizao
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Objetivos da Unidade Compreender o processo de urbanizao como
elemento da atividade econmica Caracterizar e identificar um
ambiente urbano e suas transformaes econmicas. A dificuldade em
distinguir espao urbano e espao rural A existncia de cidades de
diferentes dimenses; bem como a variao dos critrios que as definem
nos pases
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1.1) Fenmeno da Urbanizao CONCEITO BSICO: Quando a populao
residente no meio urbano cresce a uma taxa superior que o
crescimento da populao total, ou quando a populao Urbana cresce
mais velozmente que a populao rural.
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Evoluo do Processo Na Europa e America do Norte esse processo
se iniciou durante a revoluo industrial. No Brasil, a urbanizao se
iniciou durante a dcada de 50. A urbanizao um fato condicionado
pela disseminao da economia de mercado e pela diviso do trabalho, a
economia urbana subordina a economia rural integrando a agricultura
as necessidades do mercado. s empresas e fomentar o
empreendedorismo.
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Tendncia do Processo de urbanizao Taxa de urbanizao a proporo
da populao que encontra-se no ambiente urbano comparada a populao
total. Nos pases em desenvolvimento, cuja industrializao foi tardia
o fenmeno ocorreu aps a dcada de 50. Frmula da Taxa de Urbanizao
Populao Urbana _____________ Populao Total
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Conceito de Cidade A cidade a organizao espacial do agrupamento
populacional no territrio, cuja rea delimitada, porm, pode crescer
ou se reduzir. Nas cidade ocorrem interaes socioecnomicas e existe
uma mnima identidade cultural entre os habitantes. Ateno: Nem toda
cidade um ambiente Urbano! Mas todo ambiente Urbano uma cidade ou
representa um conjunto de cidades (metrpoles) - Cidades-Estados da
Grcia antiga concentravam o poder poltico e econmico da sociedade,
contudo eram mantidas pelas atividades econmicas do ambiente rural,
caractersticas dessas cidades era a grande quantidade de escravos
em sua populao. - At idade mdia (sc. XIV) a cidade era um ncleo bem
definido dentro de muralhas (o burgo), constitudo pela presena
atividade comercial, poder poltico, administrativo e judicial. -
Durante o renascimento (no sc. XVI) as cidades crescem rapidamente
em tamanho e funcionalidade. Devido a atividade industrial e a
intensificao do comercio de mercadorias, alm do transito de
pessoas. - Aps a metade do sec 20 o conceito de cidade volta a
alterar-se por considerar a diversidade cultural, as relaes humanas
nela existentes, os fenmenos sociais oriundos da urbanizao e o
desenvolvimento dos transportes sem eles no haveria grandes
cidades.
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Obrigado! Unidade de Atendimento Coletivo www.ap.sebrae.com.br
(96) 3312 2807
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Urbanizao no Brasil Abordagem Normativa Exigncias aps o decreto
311 Orienta o clculo da taxa de urbanizao; A vigente definio de
cidade surgiu no Estado Novo. O Decreto-Lei 311, de 1938, que
transformou em cidades todas as sedes municipais existentes,
independentemente de suas caractersticas estruturais e funcionais.
Para futuras cidades seria exigida a existncia de pelo menos 200
casas, e para futuras vilas (sedes de distrito), um mnimo de 30
moradias. Mas todas as localidades que quela data eram cabea de
municpio, passaram a ser consideradas urbanas, mesmo que sua
dimenso fosse muito inferior ao requisito mnimo fixado para as
novas
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Exigncias IBGE IBGE 1991 Trs categorias de reas legalmente
urbanas e quatro tipos de aglomerados. reas Urbanas e no
urbanizadas, segundo o grau de intensidade da ocupao humana. reas
urbanas isoladas. Aglomerados rurais do tipo extenso urbana, reas
situadas for a do permetro urbano legal. Povoado o aglomerado rural
isolado sem carter privado; Ncleo o aglomerado rural isolado
vinculado a um nico proprietrio e; Outros aglomerados, so os que no
cumprem os requisitos dos trs ltimas classificao de aglomerado
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1.1) Critrios populacionais e normativos para determinao do
ambiente urbano. Critrios Populacionais A ONU considera Urbano
qualquer aglomerado de populao igual a 20.000 Hab. Japo 30.000 Hab.
EUA, Mxico, Porto Rico e Venezuela 2.500 Hab. Argentina, Portugal e
Espanha 2.000. Entre 1000-1500, Chile, Colmbia, Panam. Obs. No
Brasil o nico critrio normativo para se considerar um ambiente
Urbano a Lei 311/1938
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Abordagem Analtica Orienta diversas abordagens em cincia
regional, principalmente em estudos sobre hierarquia, sistemas e
redes de cidades. Para a configurao ser realmente analisada deve-se
criar tipologias capazes de captar adversidade territorial do Pas.
Apesar de mais complexa ainda h dificuldades em se delinear
critrios para essa abordagem devido a complexidade do tema.
Caracterizao e tendncias das redes urbanas no Brail (IPEA;
IBGE/NSUR-IE Unicamp, 1999) criou as seguintes tipologias:
Predominncia de 65% da PEA do municpio nos setor secundrio e
tercirio atividades essencialmente urbanas Concentrao populacional
de no mnimo 60 hab/km2
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1.2) Critrios analticos para determinao de ambiente urbano
Densidade Populacional No h um nmero fixo para essa classificao
contudo o conceito de cidade diz Espao fsico ocupado por uma
populao densa. No mbito da infraestrutura urbana quanto maior a
densidade de uma cidade menores sero os custos para dot-la de
benefcios. Por exemplo, A distribuio da rede de gua em Macap
onerosa pois a cidade possui em diversos setores baixa densidade
demogrfica, como o caso dos bairros da Zona norte cuja populao
distribuda em grandes reas. Renda Mdia per capita A renda da rea
urbana sempre maior que a das reas rurais, poderiam ser fixados
valores para definir o conceito. No Amap em 2008 apenas as cidades
de Macap e Santana foram responsveis por 70% do PIB do Estado.
Atividade Econmica Dominante Na Itlia aglomerado urbano considerado
Urbano quando 50% da populao ativa ocupa-se em atividades no
agrcolas. Nos Estados Unidos essa quantidade de 60% ou mais.
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1.2) Critrios anliticos para a determinao do ambiente urbano
Geogrfico Onde houver ocupao continua de um espao onde houver um
nmero referncia de habitaes, servios pblicos, instituies, volumo de
fluxo de veculos etc.. Social Um aglomerado cacteriza-se por seus
costumes e hbitos, sociedades cosmopolitas, acesso a tecnologia,
formao cultural, diversidade cultural, atividades ligadas ao
segmentos modernos da economia, inexistncias de controle dogmtico.
Urbanita mora em uma cidade relativamente grande e densamente
concentrada populao de indivduos heterogneos que vivem sob condies
de anonimato e relao impessoal e controle indireto Equipamentos e
servios Algumas leis orgnicas municipais do Brasil e p cdigo
Tributrio nacional, distinguem o urbano do rural pela presena na
rea sob anlise de um ou mais melhoramentos pblicos: Iluminao
pblica, domiciliar, rede de gua, rede de esgoto, calamento ou guias
para passeios.
Slide 76
Unidade VI Evoluo da Urbanizao no Brasil
Slide 77
1.3) Evoluo da taxa de urbanizao do Brasil aps a lei 311/1938
Fonte: IBGE
Slide 78
1.4) Evoluo do processo de urbanizao no Amap, segundo LEI
311/1938
Slide 79
Municipals Total Pop. Urbana Total Pop. Rural Total da populao
em 2010 Taxa de Urbanizao reclassifica o UrbanoRural Taxa de
Urbanizao Amap6.9261.0798.00587%Rural08.005-
Caloene7.3011.6638.96481%Rural08.964-
Cutias2.4092.2254.63452%Rural04.634- Ferreira Gomes
4.1611.6115.77272%Rural05.772-
Itaubal1.7662.5014.26741%Rural04.267- Laranjal do Jari
37.8241.98139.80595%Urbano37.8241.98195%
Macap380.93716.976397.91396%Urbano380.93716.97696%
Mazago8.2808.75017.03049%Rural017.030-
Oiapoque13.8736.55320.42668%Rural020.426- Pedra Branca do Amapari
5.9704.80310.77355%Rural010.773- Porto
Grande10.7596.06616.82564%Rural016.825-
Pracuba1.8671.9163.78349%Rural03.783-
Santana99.0942.109101.20398%Urbano99.0942.10998% Serra do Nvio
2.5751.8344.40958%Rural04.409- Tartarugalzinh o
6.5015.93412.43552%Rural012.435- Vitria do
Jari10.3182.12712.44583%Rural012.445- Estado do Amap
600.56168.128668.68990%-517.855150.83477%
Slide 80
Consideraes Finais Necessidade de se determinar e estabelecer
critrios analticos. Identificar s caractersticas econmicas que
determinam o modo de vida em um ambiente urbano. Diferenciar a
abordagem analtica da abordagem normativa.
Slide 81
Antonio Pinheiro Teles Junior Unidade VII - Estudos
Socioeconmico: Evoluo do Processo de urbanizao no Brasil
Slide 82
1.1) Consideraes Iniciais A expanso da cidade um produto do
processo de produo; Durante o sec. 19 a expanso das cidades
seguiram um ciclo modesto, mas o boom aconteceu no Sec. 20; No
mundo antes da revoluo industrial nenhuma cidade tinha mais de 1
milho de habitantes. Em 1950 j havia 141 cidades com pop. acima de
1 milho, 13% da pop. Mundial era urbana
Slide 83
1.2) Realidade no Brasil At 1930 havia no Brasil apenas duas
grandes cidades, So Paulo e Rio de Janeiro; O crescimento dos
centros urbanos no Brasil se acentuou a partir da dcada de 70;
Polticas de induo a economia Polticas sociais e melhora nos
indicadores; Novos desafios e problemas; Na atualidade o Brasil
apresenta considervel taxa de urbanizao;
Slide 84
Grfico 1 - Evoluo da taxa de crescimento da populao urbana,
rural e da taxa de urbanizao. Fonte: IBGE
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1.3) Mudana no padro de cidades do Brasil At 1970 havia uma
grande concentrao da populao nas cidades do Rio e Janeiro e So
Paulo; A partir da dcada de 1990, comeam a se destacar as cidades
de mdio porte; Centros mdios de at 500 mil habitantes, compatveis
com as cidades dos pases desenvolvidos. Reduo da concentrao
populacional;
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Tabela 1 Brasil Nmero de cidades, por classe de Tamanho 1970 -
2006 Classe e Tamanho Urbano Nmero de cidades 1990-19702006 -1990
1970198019902006 Regies metropolitanas de 1 Ordem (SP e RJ) 222200
RM de 2 Ordem c/ mais de 500 mil habitantes 6111434133%144% Centros
Grandes c/ 250 500 mil habitantes 7122163200% Centros Mdios ( de
100 a 250 mil habitantes) 32566016887,5%180% Centros Mdios Pequenos
( de 100 a 50 mil hab) 4985136311177%128% Centros pequenos at 50
mil hab. 383837904200498610%18% Fonte IBGE
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Tabela 2 Tendncias da Rede Urbana, 1991 2000 Tipos Nmero de
Municpios Populao em Milhes Variao 1991 2000 19912000 12
aglomerados metropolitanos 20048,557,418,4% 37 aglomerados No
Metropolitanos 17818,522,722,8% 77 Centros Urbanos 7713,216,122%
Urbanos45580,296,320% Brasil5507146,8169,615,5% Fonte: IBGE Nesse
trabalho, o conceito de urbano utilizado corresponde a 65% da
populao economicamente ativa no setor tercirio e secundrio e o
critrio de concentrao populacional mnimo de 60 habitantes por
KM2
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1.2.1) Diferena do perfil das cidades Brasileiras O processo de
urbanizao no Brasil se deu de forma mais rpida que a mdia mundial;
Polticas de desconcentrao populacional e de desenvolvimento de
regies perifricas provocaram uma desconcentrao populacional a
partir de 1970; Entre 1990 e 2000 79% do acrscimo populacional
ocorreu em municpios da rede urbana do Brasil; Fenmeno da violncia
Urbana nos grandes centros
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1.3.1 Consideraes finais Novo padro de desenvolvimento das
cidades brasileiras a partir de 1970; Melhoras considerveis nos
nveis de qualidade de vida nas cidades; Existncia de uma concentrao
econmica na regio sudeste beneficiou o surgimento de duas grandes
metrpoles naquela regio; No Brasil existem nove regies
metropolitanas, utilizadas como base para o calculo de diversos
indicadores, dentre os quais o IPCA: Rio de Janeiro, So Paulo,
Belm, Belo Horizonte, Braslia, Recife, Fortaleza, Curitiba e Porto
Alegre
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Unidade VIII Evoluo da Urbanizao na Amaznia
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Antecedentes Histricos 1494 Portugal e Espanha assinam o
Tratado de Tordesilhas, conforme esse documento os portugueses
ficam com a poro leste do territrio brasileiro e os espanhis com a
poo oeste, o qual coloca a floresta Amaznica para os espanhis. 1540
Os portugueses descobrem a Amaznia, desbravadores lusitanos chegam
regio para impedir a invaso de ingleses, franceses e holandeses,
que cobiavam a floresta. 1637 Portugal encomenda a primeira grande
expedio regio, com cerca de 2 mil pessoas. A explorao de frutos
como o cacau e a castanha ganham uma forte conotao comercial. 1750
Os reis de Portugal e Espanha assinam o Tratado de Madri - por meio
deste, quem usava e ocupava a terra teria direito a ela. Com isso,
os portugueses conseguem direito sobre a Amaznia. Deu-se incio ao
estabelecimento da fronteira do territrio brasileiro na regio
Amaznica.
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1 Ciclo da Borracha e a Belle Epoque Fim do sculo XIX Inicia-se
o ciclo da explorao da borracha brasileira na Amaznia, motivado
pela Revoluo Industrial, as fbricas inglesas importam a matria
prima em grandes quantidades. Entre 1870 e 1900, aproximadamente
300 mil nordestinos migraram para a regio para trabalharem nos
seringais. A Amaznia torna-se o principal fornecedor. Belle poque
corresponde ao perodo de paz e harmonia observado no inicio no
final do Sec. 19 na Europa, marcado sobretudo por transformaes
intelectuais e artsticas. Intensificada por uma cultura urbana e de
desenvolvimento. Na Amaznia as cidades de Belm e Manaus foram as
principais expresses dessa poca, sendo elas portanto, os primeiros
centros urbanos da Regio, incentivadas pela riqueza gerada na
economia da Barrocha. So Paulo com a produo de Caf e a Amaznia com
a borracha eram as regies mais promissoras do Brasil. O Apogeu do
ciclo ocorreu entre 1890 e 1920.
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Igreja de Nazar em Belm
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Av. Nazar
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Praa dos estivadores em direo ao Ver o Peso.
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Teatro Amazonas
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Resumo do Perodo Na Era da Borracha ou Ciclo da Borracha, Belm
vivenciou a Belle poque, momentos de luxo e glamour. Belm e Manaus
eram na poca consideradas as cidades brasileiras das mais
desenvolvidas e umas das mais prsperas do mundo, principalmente
Belm, no s pela sua posio estratgica - quase no litoral -, mas
tambm porque sediava um maior nmero de residncias de seringalistas,
casas bancrias e outras importantes instituies
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Transformaes na Amaznia no Sec. XX Aps o ciclo da Borracha, a
regio entra em decadncia; Durante a 2 Guerra Mundial, a regio
amaznica includa no esforo de Guerra, porm nunca insuficiente para
recuperar a dinmica observada na Belle epoque. O banco de crdito da
Borracha transformado em Banco de Crdito da Amaznia cujo o
principal incentivador foi o Governo Federal.
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Incentivo a explorao da Regio Superintendncia do Plano de
Valorizao da Amaznia SPVEA, 1953 Ampliao da infraestrutura da
Amaznia. Explorao de mangans no Amap a receber tais incentivos.
Construo da Rodovia Belm - Brasilia
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Operao Amaznia Desenvolvimento econmico e distenso poltica;
ZFM, embora j existisse a proposta em 1950 ela s foi implementada a
partir de 1960. O objetivo era integrar a regio ao processo de
desenvolvimento brasileiro, atravs do processo de substituio de
importao utilizou Regime Aduaneiro Especial no Interior da Amaznia:
a) Utilizassem insumos e peas importados; b) tivessem elevada
proteo alfandegria e; apresentassem reduzido custo de transporte
versus preo de venda (compensar a localizao da regio). Criao da
SUDAM Criao do Basa
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Plano de Integrao Nacional - PIN Influenciou a colonizao da
Amaznia atravs da construo de rodovias, em especial a
transamaznica. A implantao dos Grandes projetos Durante as dcadas
de 60 e 70, o papel estratgico foi fornecer riquezas minerais para
os centros econmicos mundiais. Complexo Industrial do Jar Projeto
Grande Carajs Trombetas Albrs Alunorte Hidroeltricas Coaracy Nunes,
Tucurui e Balbina. Atualidades: Debate em torno de Belo Monte.
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A ordem intencional De acordo com as diretrizes do governo
federal, a implantao de redes infra-estruturais tinha o duplo
propsito de direcionar, seletivamente, o fluxo imigratrio, e de
integrar a regio ao resto do pas. O uso dos recursos locais atravs
da poltica de plos de desenvolvimento (agrcola, minerador,
madereiro) tambm foi concebido com o duplo propsito de fixao do
povoamento/diferenciao do espao regional e de estmulo produo de
mercadorias para o mercado nacional e internacional. Cidades
antigas cortadas pela Transamaznica, como Marab e Altamira,
receberam recursos para equipamento e para expanso do tecido
urbano. A mesma poltica beneficiou as capitais estaduais. Dentre as
capitais, Manaus foi beneficiada, j em 1967, pelo estatuto de
territrio especial para livre comrcio (Zona Franca), no intuito
deliberado de transform-la na metrpole do mdio vale amaznico. A
populao urbana cresceu de 311.622 para 633.392 habitantes no perodo
1970/80. Em sntese, a poltica governamental ampliou o espao de
circulao de informao, de mercadorias e de trabalho, estimulando a
gnese do sistema urbano. Entretanto, a direo e a intensidade desses
fluxos, embora sensveis ao governamental, apresentam uma dinmica
prpria.
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A ordem espontnea A concentrao da propriedade da terra e a
trajetria incerta dos investimentos agrrios explicam, em grande
medida, a relao que se estabeleceu entre urbanizao, mercado de
terras e mercado de trabalho a partir da dcada de 1960. Alguns
aspectos dessa relao podem ser destacados. Primeiro, a alocao de
massas de trabalhadores em espaos progressivamente privatizados s
pode ser realizada em espaos abertos socializao, ou seja, nos
espaos urbanos. No surpreendente, portanto, que povoados, vilas e
cidades amaznicas tenham surgido ou crescido em funo de imigrantes
sem-terra, que passaram a engrossar, querendo ou no, o contingente
de mo-de-obra em disponibilidade. Segundo, muitos grandes
proprietrios, seja para legitimar sua apropriao, seja para
aproveitar a disponibilidade de emprstimos baratos para tocar as
fazendas ou valoriz-las para a revenda, realizaram grandes
desmatamentos com o emprego de mo-de-obra assalariada. Esse tipo de
organizao do trabalho contribui para a urbanizao, na medida em que
os trabalhadores (e suas famlias) vivem nas aglomeraes e no nas
fazendas. Terceiro, a relao de dependncia das aglomeraes em relao
ao rural nem sempre era de natureza a estimular o desenvolvimento
de uma economia urbana e a criao de empregos alternativos. difcil a
formao de um mercado mnimo estvel que justifique a oferta de bens e
servios urbanos quando a densidade da populao rural baixa ou
flutuante.
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Perfil das cidades Amaznicas A estruturao urbana na Amaznia tem
padres diferenciados, algumas cidades so portadoras de um desenho
urbano de alta qualidade (Vila dos Carajs, Monte Dourado, Vila 45)
Cidades ligadas a grandes projetos econmicos. Outras se
caracterizam por sua baixa qualidade (Parauabebas, Curianoplis,
Marab). Ainda possvel no mesmo espao ter a legalidade com garantias
de direitos ao cidado e a ilegalidade que coloca a populao no
processo de excluso dos servios da cidade (Belm, Manaus, Macap).
Outro ponto bem preocupante, so as cidades que apresentam aspectos
rurais pela proximidade com os servios da natureza, dependem do rio
e da floresta como meio de consumo e fonte de renda. As condies
espaciais dessas cidades fazem com que suas formas de moradia
impactem o meio ambiente e as condies sociais (Laranjal do Jari e
Vitria do Jari).
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Novos paradigmas Parceria publico privada; Existe um modelo de
projeto urbano que vem tomando conta do espao amaznico, a parceria
pblico-privado que traz o Estado como o principal meio de atrao do
capital. Este serve de base para abrir linha de financiamentos,
fontes de investimentos e gerao de emprego, tem como caracterstica
o beneficiando do capital especulativo. Segundo Becker (2001) o
estado monta a infra-estrutura necessria como estrada, aeroportos,
ferrovias, ligando a regio com outros pontos do pas e do mundo,
cria os chamados pelos gegrafos os ns das redes de interao. Sendo
assim, o poder pblico na regio se volta a exercer uma linha
estratgica de interesse do lucro, valorizando espaos pontuais,
visando a ocupao do espao e o embelezamento de uma pequena parte
das cidades.
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Unidade IX Processo de urbanizao do Amap
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Antecedentes histricos Tratado de Tordesilhas; Disputas
territoriais entre as naes europias, em especial as ibricas contra:
Ingleses, Holandeses e Franceses.
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Ocupao da regio No intuito de defender as jazidas minerais em
Oiapoque, Cassipor e Amap, foi construda a Fortaleza de Santo
Antonio de Macap 1688. 1751, Macap sai da condio de povoado e por
Mendona Furtado foi elevada a categoria de Vila de So Jos de Macap.
Macap em conjunto com Belm, passam a garantir a defesa da coroa
portuguesa sobre a foz do rio Amazonas.
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Dificuldades para colonizar a Regio Apesar dos incentivos da
coroa portuguesa com promessas de terras e outros benefcios era
difcil atrair os colonizadores para a regio. Em 1771, 136 famlias
foram trazidas do Marrocos, originando a Vila Nova do Mazago;
Evitar a expanso dos colonos franceses t o municpio de Amap, foi o
motivo pelo qual o Governador do Gro Par Cndido Mendes, criou em
1853 a provncia de Oiapoquina (Proposta rejeitada).
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A republica do Cunani Em 1885, a regio que se estendia do Rio
Oiapoque ao Araguari, criaram-se ministrios sediados em Paris,
moedas e ttulos honorficos, editou selos e bandeiras.
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Conflitos do final do Sec. 19 Com as exploraes aurferas em
Caloene, os franceses novamente tentaram se expandir pela regio; A
questo do Amap; Cabralzinho. Baro do Rio Branco, 1900; Criao do
Municpio de Amap; em 1903 Oiapoque elevado a distrito. Em 1919, foi
criado a comisso colonizadora do Oiapoque. O Exercito se fez
presente na Regiao em 1922, na base de Clevelndia do Norte.
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Criao do Territrio Federal do Amap A ocupao da Regio por dois
motivos: Militar; Proteger a Zona de Fronteira da regio Amaznica;
Administrativo: evitar a formao de focos de desnacionalizao;
organizar economicamente a regio; estimular a poltica de ocupao. 2.
Guerra Mundial Base Aerea de Amap.
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Trs reas geoeconmicas do Amap em 1940. Norte : Amap, Caloene,
Oiapoque e tartarugalzinho; Central: Macap, Ferreira Gomes, Porto
Grande, Itaubal, Cutias Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari,
Pracuba e Santana; Sul: Mzago, Laranjal do Jari e Vitria do
Jari.
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Evoluo da distribuio populacional no Amap
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Evoluo de 1940 at a atualidade Projeto Jari Produo de Minrio de
Ferro ICOMI Brumasa e outros. Hidroeltrica Coaracy Nunes. Gesto de
Anibal Barcellos e a Base para criao do Estado do Amap 1979 - 1985;
Programa de desenvolvimento Sustentvel do Amap PDSA 1994 2002;
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Atualidades em debate no Amap A nova poltica hidroeltrica do
Estado; Investimentos Estruturantes; Investimentos do BNDES; Banco
Mundial e outros; Ponte sobre o Rio Oiapoque Ponte sobre o Rio
Jari; Ponte sobre o Rio Matapi; Ponte sobre o Rio Vila Nova;
Asfaltamento da BR-156 Outros. Cooperao internacional Amap Guiana.
Viso estratgica do porto de Santana - Gesto Compartilhada GEA e
PMS. A sntese da economia do cotracheque.