Prof. MSc. Cláudio Cabral

A “guerra” agora é econômica – Vide ameaças de sanções comerciais entre países (Mercado Comum Europeu X Rússia . Em função dos interesses sobre o Gás da Ucrânia)

http://www.cartacapital.com.br/internacional/ue-estuda-sancoes-contra-a-russia-4804.html

Novos conflitos: Guerras entre etnias, Ondas de refugiados, Drogas e terrorismo, Pirataria de informática (vide NSA invadindo a Petrobras),

Ameaças ao meio ambiente;

Novo realinhamento estratégico;

Novas lideranças políticas e econômicas.

Acesso a mercados e novas fontes de investimento e tecnologia.

Primitivo:Economia de subsistência;Baixo nível de industrialização;Renda muito baixa Pouco comércio.

Subdesenvolvido:Riqueza natural abundante;Exporta recursos em estado bruto; Importa equipamentos e tecnologia.

Semi-industrializado:Empresas estrangeiras exploram a manufatura;

Estrangeiros ou o estado controlam as exportações;

Desequilíbrio de renda, como nos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

De industrialização Primária:Há industrias nacionais;Redução das importação de componentes e

seus insumos.Aumento do mercado interno para itens básicos

Em Desenvolvimento: Aumento da demanda interna; Instalação de industrias estrangeiras; Investimentos (infra-estrutura) para exportação; Importação de bens de capital e tecnologia

avançada.

Desenvolvidos:Exportação de produtos industrializados;

Investimentos em larga escala;Depende da importação de matéria-prima;

Exportações com elevadas margens de rentabilidade.

• Como é possível a superabundância de recursos naturais (petróleo, gás natural, cobre, minério) não melhore significativamente a produção e a riqueza do país?

• Segundo Alan Greenspan (ex-presidente do banco central americano) a maioria dos analistas conclui que, em especial nos países em desenvolvimento, a bonança de recursos naturais tende a reduzir, em vez de aumentar, o padrão de vida.

• A “doença holandesa” é termo cunhado pela revista “The Economist” para descrever as dificuldades do setor manufatureiro holandês depois da descoberta de gás natural.

• A demanda externa por um determinado produto, pressiona a taxa de câmbio do país exportador, esse aumento no valor da moeda torna menos competitivos os outros produtos de exportação do país.

“No caso da Holanda, a forte demanda por gás natural resultou em grandes compras de Florim (moeda da época), o que aumentou o valor da moeda holandesa em relação ao dólar.

Em conseqüência, todas as demais exportações da Holanda, exceto as de gás natural, ficaram em situação de desvantagem competitiva nos mercados mundiais.

Assim, para manter a competitividade nos mercados externos, os exportadores holandeses de outros produtos que não fossem o gás natural recebiam menos moeda nacional por suas mercadorias e tinham de conviver com margens de lucro mais baixas ou, com mais probabilidade, aumentar os preços em dólar e vender menos.

Essa situação ficou conhecida como doença holandesa - embora os Países baixos tenham enfrentados o problema sem grandes danos.”

Fonte: Greenspan, A - A era da Turbulência. Campus, 2007.

Evolução das relações militares e comerciais.

Surgimento de empresas transnacionais.

Menor dependência das decisões estatais.

Expansão sustentada pelos aumentos de produção (agrícola e industrial), especialização, divisão do trabalho e vantagens comparativas de trocas.

A balança comercial ganha maior importância.

As crescentes relações de comércio entre países desenvolveram novos mercados e fornecedores.

Novas tecnologias, utilização de mão de obra local e diferentes padrões de produção, criaram novas alternativas de produção.

Processos completos acontecem em diferentes países.

Da mesma forma, questões relativas ao fluxo monetário, tais como investimentos diretos e fluxo financeiro internacional (capital especulativo) estão relacionados com o comércio exterior.

Após a onda protecionista dos anos 30, o comércio internacional, cresceu a ritmos sustentados no pós-guerra.

Hoje quanto maior a inserção na economia mundial, melhores serão as condições de competitividade do país e de suas empresas.

Década US$1950 57 bilhões1960 115 bilhões 1970 300 bilhões1980 1,94 trilhões2000 6,3 trilhões

Fonte: Secex

Para cada exportação existe uma importação.PIB mundial em 2000 => apróx. US 32 TrilhõesA relação do comércio mundial com seu PIB, 40%.

A inserção de mercados emergentes nas relações de Comércio Internacional aumentou a riqueza global.

A Globalização trouxe progresso social e principalmente tecnológico, mas a diferença entre ricos e pobres aumentou.

Barreiras tarifárias ou alfandegárias:

◦Tarifas de importação, taxas impostos e procedimentos de valoração aduaneiras

◦ ex.: AFRMM no BrasilImposto de Importação

Barreiras Não tarifárias◦Disposições legais que tem como objetivo limitar a importação de mercadorias por determinado país.

◦Ex; Quotas, anuências, procedimentos alfandegários, medidas antidumping, subsídios.

◦Barreiras técnicas, de difícil comprovação. Ex: regulamentos sanitários

Ex: Barreira Não tarifária. O órgão oficial americano (USDA) opera de

maneira vagarosa e burocrática na realização de exames e provas para efetivo controle de doenças e pragas, bem como as análises de risco.

Ex.: Mamão papaia brasileiro teve processo de aprovação iniciado em 1993 e concluído apenas em 1998.

Mais Exemplos:◦ www.desenvolvimento.gov.br

Considera-se que há prática de dumping quando uma empresa exporta a preço (preço de exportação) inferior àquele que pratica nas vendas do produto similar no mercado interno (valor normal)

DUMPING

PREÇO DE EXPORTAÇÃO < VALOR NORMAL

Somente estarão sujeitos a medidas Antidumping se a exportação causar dano a industria doméstica.

Se a empresa A, localizada no país X, vende um produto no mercado interno deste país por US$100/unidade e exporta um produto similar para o Brasil, em condições comparáveis de comercialização, (volume, estágio de comercialização, condição de pagamento), por US$ 80/unidade, considera-se que há pratica de dumping.

Obrigado

Até a próxima aula