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30/8/2014 1 1. Introdução 2. Esquema simplificado de um planejamento de transportes 3. Coleta de dados 31. Pesquisa Origem-Destino 311.Objetivo 312.Principais Tipos de Pesquisa Origem-Destino 313. Escolha da Pesquisa 314.Pesquisa OD: Domiciliar 315.Pesquisa OD: Linha de Contorno 316.Pesquisa OD: Linha de Aferição 317.Pesquisa OD: Leitura de Placas 318.Processo da realização da pesquisa OD 319.Uso da pesquisa OD 320.Considerações sobre a pesquisa OD 32. Contagem Volumétrica Avalia a eficiência da oferta e busca garantir infraestruturas adequadas no sistema de Transportes; Otimizar a alocação dos investimentos no setor; Melhorar o atendimento da demanda por transportes, considerando-se as potencialidades das diversas modalidades, etc. Para o Planejamento dos Sistemas de Transportes são necessárias informações a respeito: do sistema (rede viária, sistema de transporte coletivo, demanda por viagens atraídas e produzidas, pesquisa Origem e Destino, etc.), coleta das características socioeconômicas da população, (renda, empregos, escolas, etc.) estudos ou legislação sobre o uso e ocupação do solo (Plano Diretor, Leis de Zoneamento, etc.). Objetivos e Metas Coleta de dados (Pesquisa) Demandas atual e futura (modelo 4 etapas) Definir as alternativas que melhor se adaptam a área estudada Implementação do Plano escolhido

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Coleta de dados

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1. Introdução

2. Esquema simplificado de um planejamento de transportes

3. Coleta de dados

31. Pesquisa Origem-Destino

311.Objetivo

312.Principais Tipos de Pesquisa Origem-Destino

313. Escolha da Pesquisa

314.Pesquisa OD: Domiciliar

315.Pesquisa OD: Linha de Contorno

316.Pesquisa OD: Linha de Aferição

317.Pesquisa OD: Leitura de Placas

318.Processo da realização da pesquisa OD

319.Uso da pesquisa OD

320.Considerações sobre a pesquisa OD

32. Contagem Volumétrica

Avalia a eficiência da oferta e busca garantir

infraestruturas adequadas no sistema de

Transportes;

Otimizar a alocação dos investimentos no setor;

Melhorar o atendimento da demanda por

transportes, considerando-se as potencialidades das

diversas modalidades, etc.

Para o Planejamento dos Sistemas de Transportes são

necessárias informações a respeito:

do sistema (rede viária, sistema de transporte coletivo,

demanda por viagens atraídas e produzidas, pesquisa

Origem e Destino, etc.),

coleta das características socioeconômicas da população,

(renda, empregos, escolas, etc.)

estudos ou legislação sobre o uso e ocupação do solo

(Plano Diretor, Leis de Zoneamento, etc.).

Objetivos e Metas▼

Coleta de dados (Pesquisa)▼

Demandas atual e futura (modelo 4 etapas)▼

Definir as alternativas que melhor se adaptam a área estudada

▼Implementação do Plano escolhido

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O processo de planejamento dos transportes

envolve a utilização de uma quantidade

considerável de dados, obtidos através de:

Órgão Oficiais (Institutos de Pesquisas e

Estatísticas: IBGE, IPEA, DIEESE, etc);

Obtenção de dados nos próprios locais:

Pesquisas

As Pesquisas de Origem e Destino (Pesquisas

O/D) são as principais fontes de informação para

o Planejamento dos Transportes.

Constitui-se de um

instrumento para obtenção de

um sistema equilibrado diante

das necessidades e expectativas

de mobilidade da comunidade.

Volume e as características atuais dos

deslocamentos realizados pela população em suas

atividades diárias; (Demanda atual)

Características socioeconômicas da população,

Identificar hábitos e preferência que atrai a

população para determinada área.

Pesquisa OD: Domiciliar

Pesquisa OD: Linha de contorno

Pesquisa OD: Linha de aferição

Pesquisa OD: Leitura de placas

A escolha do tipo de pesquisa deve ser

selecionado em função:

Objetivo do estudo;

Recursos econômicos disponíveis;

Tempo requerido para o desenvolvimento

para a pesquisa;

Vantagens e Desvantagens de cada método.

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Dispendiosa em termos de

recursos financeiros, tempo;

Instrumento mais completo de identificação do

uso do sistema de transporte de uma região.

Modo, tempo gasto, freqüência, etc

É realizada em um conjunto determinado de

domicílios escolhidos por amostragem.

Amostra é aleatória do perfil socioeconômico dos

indivíduos e das viagens por eles realizadas

Moradores são submetidos a um questionário: para

levantar as características dos deslocamentos

realizados no dia imediatamente anterior ao dia da

pesquisa. (menor esforço de memória)

É uma linha imaginária que delimita a área de estudo em duas

regiões (interna e externa);

Objetivo, também é, verificar e complementa as informações da

pesquisa domiciliar;

Levanta dados: volume de tráfego, origem e destino e motivo das

viagens, que cruzam a linha de contorno;

Os postos de pesquisa são espalhados

pela linha de contorno, onde há um

cruzamento com a área de pesquisa.

1. Internas-Internas- Origem e destino dentro da área limitada pelo cordon

line,

2. Internas-Externas- Origem dentro da área definida pelo cordon line e a o

destino fora da área

3. Externas-Externas- A origem e o

destino são fora do cordon line porém

atravessa a área de estudo e influi na

circulação;

4. Externas-Internas- Origem fora do cordão

e destino dentro .

4

4

Diagrama dos movimentos que se coleta dados para o planejamento de transportes

É uma linha imaginária dentro da

área de estudo, dividindo-a em

duas grandes zonas naturais com

pontos de cruzamento entre

estas(ex: rodovia, rio, etc.). Na

extensão dessa linha terei postos

de controle (tantos quantos um

lado se comunica com o outro);

A realização da pesquisa será nos

postos de controle.

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Registro de placas de uma amostra de veículos que

passam por determinadas estações espalhadas ao

longo de toda a área de estudo. (principais

entradas e saídas das zonas de tráfego)

‣Através de filmagem identifica-

se uma troca de viagens entre

duas zonas: viagens que saem da

zona X e vão para a zona Y.

Anota-se, apenas, os 4 dígitos numéricos das

placas;

Após o fim do período de observação, as placas

registradas nas diferentes estações de observação

são utilizadas para compor o caminho realizado

pelos veículos e, consequentemente, as suas

origens e destinos.

Vantagens

Baixo custo

Menor tempo (compilação dos dados e obtenção da matriz OD).

Desvantagens

Impossibilidade de associar as demandas de viagens com dados

socioeconômicos ou com os motivos de viagem;

1. Planejamento da Pesquisa: definição da área de

estudo, linha de contorno, linha de aferição e as

zonas de tráfego;

2. Preparação das bases cartográficas;

3. Dimensionamento do plano amostral;

4. Sorteio da amostra;

5. Elaboração dos questionários e Treinamento dos

pesquisadores;

6. Divulgação da realização da pesquisa, através de

campanha de esclarecimento junto à população;

7. Pesquisa de campo (aplicam-se os questionários

nos domicílios sorteados e nos postos de

pesquisa das linhas de contorno e de aferição)

8. Tratamento dos dados obtidos;

9. Produzir: Matriz Origem Destino.

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Definição da Área de Estudo

‣ Área geográfica considerada de interesse para o

desenvolvimento dos planos e projetos de transporte, é delimita

por duas regiões: interna e externa.

A definição da área de estudo depende do meu objeto de

estudo.

•A definição da área de estudo depende do meu objeto de estudo, pode ser

micro ou macro;

‣Transporte urbano de

uma cidade;

‣Acessibilidade a um

empreendimento;

‣Tráfego de uma via;

Zoneamento

Consiste em dividir a área de estudo em sub-áreas menores, chamadas

de zonas de tráfego, com a finalidade de melhor estabelecer os fluxos de

OD. Critérios:

As Zonas devem considerar

limites naturais e zonas censitárias;

As zonas tem representar uma

amostra homogeneidade de

características socioeconômicas dos

residentes e do uso e ocupação do

solo;

Fotogrametria –Elaboração de mapas

planialtimétricos a partir de fotos aéreas;

Imagens por satélites;

Download do site Philcato: Mapa Mundi,

continentais, países, Brasil por regiões, estados e

municípios;

IBGE: Download de Mapas de todo o território

nacional até o nível de municípios com setores

censitários.

O método de coleta de dados é feito através de pesquisas

amostrais, recomenda-se que seja feito por um estatístico;

Aplica-se métodos estatísticos que utilizam modelos desenvolvidos

na teoria da amostragem;

Amostra é uma parcela representativa da população a ser estudada

e depende da população total da

área de estudo.

Tabela - Tamanhos de amostras recomendado e mínimo em

pesquisasdomiciliares em função da população

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Recorre-se a cadastros confiáveis para a seleção da

amostra composta pelos domicílios da área

pesquisada;

Cadastro eleitoral ou a lista de contribuintes;

Empresas concessionárias de energia elétrica

colaboram com o cadastro de consumidores.

Entrevista Domiciliar

CARACTERIZAÇÃO DO DOMICÍLIO

Endereço

Tipo de imóvel

Abastecimento de água

Índice de conforto da família

Condição da moradia

Quantidade de famílias

Tempo de residência

Consumo de luz

Entrevista Domiciliar

DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS

Sexo

Idade

Se portador de deficiência física

Grau de instrução

Atividade

Renda mensal

Tipo de ocupação

Local de trabalho

Entrevista Domiciliar

DADOS SOBRE DESLOCAMENTOS

Origem e Destino

Tempo de espera pelo transporte

Motivo da viagem

Forma de pagamento;

Valor gasto no estacionamento

Modo de deslocamento

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Entrevista na Linha de Contorno e contagem na Linha

de Aferição

Origem e Destino;

Motivos da viagem na origem e no destino;

Modo de transporte;

Número de ocupantes,horário;

Fluxo de chegada e saída de cada

posto por tipo de veículo;

Todo modelo é uma tentativa de responder a

realidade

Não são identificados na OD domiciliar

A contagem volumétrica na Screen line afere o

volume de fluxo, aplica o fator de calibração ajustando a realidade

A cada 15 min conto os veículos por tipo, por 24 horas.

Treinamento dos pesquisadores com o objetivo de ter

conhecimento do problema e aprendizado dos

procedimentos;

Atuam sobre estreita supervisão de técnicos qualificados;

Manual de aplicação dos questionários;

São identificados por documentos da CIA e

por uniforme.

A propaganda divulga a importância da pesquisa OD

para facilitar a visita dos pesquisadores aos

domicílios, principalmente nos domicílios de maior

renda e nas favelas;

Carta ao domicílio a ser visitado explicando as

razões da pesquisa, comunicando o dia exato da

visita e um modelo do questionário;

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Coleta-se informações aplicando-se os

questionários nos domicílios sorteados(de terça à

sexta-feira, se não choveu no dia anterior, e se não

foi feriado);

No caso de impossibilidade de realizar a entrevista,

o pesquisador fará a substituição do domicílio por

outro endereço, localizado na mesma zona de

tráfego.(supervisor fornece uma lista de endereço

reserva)

Os formulários coletados em campo passam pela

tabulação:

Transformar as informações de campo em dados

estruturados, organizados, conferidos.

Para pesquisa com formulário em papel: equipe treinada

verifica o preenchimento dos formulários e a consistência

dos dados. Em seguida os formulários são digitados

através de software específico desenvolvido pela empresa

contratada consolidando o banco de dados e gerando as

matrizes OD; Inconsistência: o supervisor manda checar, por outra equipe, ou refazer.

Para pesquisa com dispositivo eletrônico: tem um

programa de computador para coletar dados com

filtro de conferência de consistência:

Online: o questionário ao ser preenchido já gera

dados para o computador

Acumulo durante o dia: transferência do que coletei

só no final do dia.

Livro: codificação e perfuração das fichas

Processo antigo de preparação de dados

para o computador ler (mainframes).

Codificar: fazer leitura através de códigos.

Perfurar: fazer furos para o computador ler

as respostas.

Avanço tecnológico reduz as etapas.

Fator de expansão (Domiciliar)

Os dados coletados em pesquisas, através de procedimento

amostrais, devem ser expandidos de modo a representar a

população. Isto é feito através do uso de fatores de expansão (E)

que são calculados para cada zona de considerada na pesquisa.

E= P

R

P=População total da zona considerada

R=Número de pessoas residentes nas residências

consideradas.

Fator de expansão (contagem volumétrica)

E= Vt

Vp

Vt=Volume de tráfego total

Vp=Volume de tráfego da pesquisa

Considerar por classe de veículos

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Com os dados de campo obtém a matriz O/D, cada

elemento da matriz representa o número de viagens

entre uma origem e um destino específicos (pares de

zonas).

Podem também ser obtidas matrizes por motivo de

viagem, por modo de transporte utilizado ou totais

de viagem, de fluxo, etc

A matriz OD é um importante método descrito da

demanda de viagens atual.

Projeções de demanda de viagens;

Caracterizar os tipos de deslocamentos;

Estudo de expansão da rede de transporte

urbano(oferta de linhas e horários).

Avaliar de rotas.

Utilizada por outros órgãos da administração, em

estudos e projetos que se refiram às características

socioeconômicas da população:

Planos urbanísticos, como Planos Diretor de

Municípios;

Estudos de localização e dimensionamento de

equipamentos e serviços urbanos; (posto de saúde,

área de lazer, posto policial, etc)

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O intenso processo de coleta de dados e o

nível de detalhamento requisitado destes,

demanda grandes recursos financeiros,

humanos e de tempo, logo, é necessário que

haja um elevado nível de organização e

planejamento para garantir eficiência do

processo e qualidade nos dados coletados.

Contabilização dos volumes de veículos atravessando

determinadas seções ou conversões viárias na área de

estudo, classificando-os conforme seu porte.

Podem ser utilizados para:

Avaliar o grau de saturação de

segmentos viários e interseções

Como insumo para calibração

da matriz origem-destino de

deslocamento.

Determinar a quantidade, a direção e a composição

do fluxo (carro, moto, etc) que utilizam um sistema

viário, numa unidade de tempo (normalmente o

período básico de referência é uma hora).

Verificação da demanda que solicita uma via ou interseção: quantos

veículos passam, o movimento que fazem (ir em frente, virar à

esquerda ou a direita) e a composição do fluxo (autos, ônibus,

caminhões, etc);

Estudos de capacidade: Comparação da demanda atual com a

capacidade que a via oferece, para aferir o “grau de solicitação”

Análise dos dispositivos de controle necessários a uma dada

interseção ou trecho de via, como é o caso de instalação de um

semáforo, uma placa de “PARE”;

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Métodos que utilizam contadores manuais e

mecânicos

Métodos que utilizam contadores

automáticos

Feitas por pesquisadores, com auxílio de

fichas e contagem manuais;

Ideais para a classificação de veículos, análise

de movimentos em interseções e contagens

em rodovias com muitas faixas;

Mais adequada para trechos com baixo

volume de tráfego, e deverá incluir os tipos de

veículos previstos no trecho.

Prevê-se contagem manual, que poderá ser

feita com traços a lápis para cada veículo e

totalizada para cada intervalo de tempo.

Prevê a utilização de contadores manuais

mecânicos, escrevendo-se os totais de cada

intervalo horário, para cada tipo de veículo e

preenchendo uma ficha para cada sentido.

Vantagens dos contadores mecânicos:

dispensa anotações periódicas de dados

durante o levantamento;

reduz o número de erros, pela eliminação de

transcrições manuais para posterior

processamento;

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Feitas através de contadores

automáticos de diversos tipos,

em que os veículos são

detectados através de

dispositivos magnéticos,

sonoros, radar, células

fotoelétricas, etc.

Desvantagem: custo elevado e exposição a

roubos e vandalismo

Têm dois componentes básicos: uma unidade

captadora para detectar a passagem dos veículos

e uma unidade acumuladora de dados.

Podem ser portáteis ou permanentes,

dependendo de sua finalidade.

Para pesquisas de tempo limitado, de 24 horas

Úteis também em situações que, por razões de

segurança, se deseja evitar a presença de

observadores;

Não permitem classificar os veículos por

categoria, exigindo que se façam contagens

manuais complementares para esse fim.

Com sensor magnético, que

permite detectar a passagem

dos veículos e não de seus

eixos. As unidades captadora e

acumuladora são incluídas em

uma placa muito pequena que

se fixa no pavimento.

Muito usada por Órgãos responsáveis pela

administração dos sistemas viários (vias com

pedágio) por longa duração (por exemplo 24

horas por dia, durante todo o ano).

A captação é feita por um detector que envia um

impulso elétrico que é ampliado e enviado

diretamente a um registrador acumulativo.

Algumas instalações permanentes têm só o

dispositivo para perceber (detector) localizado na

estação de contagem e envia o impulso na

central para seu armazenamento.

A transmissão se realiza por meio de fios

telefônicos, rádios ou outros meios, dependendo

dos requisitos, disponibilidade e custos.

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Para a realização das contagens, é necessária a

implantação de um conjunto de instalações e

aparelhos que exerçam distintas funções de

captação, transmissão e registro dos volumes de

fluxo de tráfego.

Para as contagens automatizadas volumétricas, o

equipamento compõe-se de 4 (quatro)

subconjuntos:

Abrigo

Linha de Transmissão

Loops Magnéticos

Detectores e Aparelho Contador

Consiste de um anel de concreto armado com 0.80 m de

diâmetro por 0.50 m de altura, dotado de tampa, assentada em

base também de concreto, a qual dispõe de orifícios para a

entrada das linhas de transmissão.

‣A tampa possui tranca de aço, fechada

com um cadeado.

‣Pode existir dentro do abrigo uma

tranca para bateria.

É um sensor de veículos que é embutido no pavimento.

Ele é em quadrado ou retângulo, feito por um fio contínuo. As

extremidades do loop estão ligadas a linha de transmissão.

‣O loop é selado utilizando-se ligante

betuminoso, resina epóxi ou outra

substância selante apropriada.

Consiste de um fio duplo trançado e enterrado no solo,

ficando assim protegida de vandalismo.

Sua função é a de transmitir o sinal gerado pela passagem de

um veículo sobre o Loop para o detector instalado no

aparelho.

A alteração do campo magnético provocada pela passagem de um

veículo (massa de ferro) sobre o loop gera um pulso eletrônico pelo

detector instalado no aparelho contador, fazendo com que este registre

a sua passagem.

O sinal, registrado na memória do aparelho e ao final de um intervalo

de tempo pré-estabelecido, em geral, 60 minutos, é gravado em um

cartucho.

‣O aparelho contador fica acomodado

em uma caixa metálica junto com os

detectores e bateria.

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Contagens manuais

Principal vantagem fácil operação

Principal desvantagem inviável parapesquisas prolongadas

Contagens automáticas

Principal vantagem contagensprolongadas

Principal desvantagem não separaçãodo tipo de veículo.

As pesquisas de tráfego são requisitos muito

importantes para o planejamento, construção,

conservação e segurança de tráfego nas rodovias

ou ruas urbanas.

Contudo, as pesquisas para planejamento não são

comumente realizadas em nosso país, talvez, por

não haver, por parte dos dirigentes, uma

conscientização da importância das pesquisas e do

planejamento rodoviário e urbano.