Upload
duongkien
View
218
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
2- Purificação do éter etílico
Discentes: Grupo XXI
Ana Carolina Favero Bocardi
Filipe Boccato Payolla
Profª. Amanda Coelho Danuello
Prof. Dr. Leonardo Pezza
Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira
Msc. Rodrigo Sequinel
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
SolventesSão compostos ou substâncias utilizados para dissolver outras substâncias sem se alterarem quimicamente e sem modificar as substâncias dissolvidas.
•Solubilizar a substância que se deseja extrair
•Ser inerte – não reagir com as substâncias à ser extraídas
•Baixo ponto de ebulição – para poder ser retirado facilmente
•Baixo custo
•Ter toxidez baixa ou desprezível
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Por que purificar solventes?
•Certas análises utilizam solventes com diferentes graus de pureza
•O preço de solventes mais puros é elevado
•Sínteses, extrações e purificações podem utilizar grandes quantidades de solventes
•Impurezas podem causar explosões, resultados indesejados e mau funcionamento de equipamentos
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Um pouco de HistóriaO éter etílico foi obtido pela primeira vez pelo naturalista alemão Valerius Cordus em 1540 ao aquecer álcool etílico e ácido sulfúrico concentrado. O composto ficou esquecido até 1730 quando foi redescoberto por August Sigmund Frobenius.William Thomas Green Morton que era estudante de medicina e trabalhava como dentista começou a vender um produto como anestésico nos Estados Unidos. Pouco tempo depois foi descoberto que esse produto era o éter sulfúrico (éter etílico) puro.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Anestesias exAnestesias exóóticas: Mticas: Méétodos pouco ortodoxos para suprimir a dortodos pouco ortodoxos para suprimir a dor
-Os assírios, por volta de 1000 a.C., comprimiam a carótida (artéria que leva sangue para o cérebro) do paciente até que ele ficasse inconsciente.
- Na Europa medieval era comum a concussão cerebral. A técnica consistia em golpear uma tigela de madeira colocada sobre a cabeça do enfermo de forma que o crânio ficasse intacto e o paciente
inconsciente.
Anestesia no tempoAnestesia no tempo
ATÉ 1842As anestesias mais utilizadas eram o ópio, plantas como o meimendro , a mandrágora e o vinho. Magias e orações também faziam parte do tratamento — principalmente durante a Idade Média.
DEPOIS DE 1842
Usado por William Morton e Crawford Long, o éter se converteu num método anestésico de sucesso. Começou a ser substituído na segunda metade do século 19 pelo clorofórmio, elemento mais barato e
de efeito duradouro.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Éter EtílicoFórmula Molecular (CH3CH2)2OFórmula C4H10ONome Éter etílicoIUPAC EtoxietanoFrações (massa) C(carbono) = 64,8% ,
H(hidrogênio) = 13,6% , O(oxigênio) = 21,6%
Massa Molecular 74,1216g mol-1
Ponto de fusão -116 oCPonto de ebulição 34,6oCDensidade 0,706g cm-3
Solubilidade em água 6.9 g/100 ml (20 °C)
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Éter Etílico: obtenção industrial
Etapa 1 – protonação do álcool. Etapa 2 - SN.
Etapa 3 - desprotonação do éter.
DesidrataDesidrataççãoão dede áálcoollcool etetíílico: lico: São todas reações de equilíbrio – o equilíbrio é deslocado pela destilação do éter
formado.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Aplicações•Utilizado como meio reacional e agente de extração na indústria química e indústria farmacêutica.
•Reagente importante em síntese orgânica (Reações de Grignard e Reações de Wurtz).
•Solvente de ceras, gorduras, óleos, perfumes e alcalóides.
•Usado na produção de pólvora.
•Ainda é utilizado como anestésico em cobaias e anti-séptico geral.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Peróxidos
•Podem ser explosivos em determinadas condições
•Tem uma meia-vida específica e um grau de decomposição que varia conforme a estocagem
•Formam peróxidos explosivos quando expostos ao ar e à luz
•Jamais destilar éter sem antes fazer testes para detectar peróxidos
Formação de peróxidos
Quando em contato prolongado com o ar, o oxigênio reage com o éter:
Estes compostos originam explosões violentas quando o éter é sujeito a evaporação ou a destilação, e também por intermédio de fonte de calor, choque ou fricção.
Química Orgânica Experimental I Bacharelado 2009
Identificação e remoção de peróxidos
HCl + KI + peróxido I2 HCl + KI + peróxido I2amarelo = concentração
baixamarrom = concentração alta
perigoso
•Adicionar um pouco de éter etílico (a ser testado) em um tubo de ensaio e adicionar mesmo volume de uma mistura de ácido clorídrico diluído + cristais de iodeto de
potássio.
R-O-O-H + 2Fe2+ + 2H+ R-O-H + Fe3+ + H2O
Adicionar solução de sulfato ferroso ao éter em funil de separação. Agitar e remover a parte aquosa.
Sais de ferro II, em solução, são muito eficientes para a destruição de peróxidos.
Química Orgânica Experimental I Bacharelado 2009
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Agentes secantesAgentes secantes sAgentes secantes sóólidoslidos
São utilizados para remover os últimos indícios de água pertencentes a soluções orgânicas.Os agentes secantes são geralmente sais inorgânicos anidros. Os agentes secantes absorvem a água dos solventes e convertem-se a sais hidratados.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Agentes secantes
Propriedades dos secantes
- não reagir quimicamente com os componentes da mistura
- não deve dissolver-se produto
- não provocar, por catálise, reações do composto entre si
- possuir a capacidade de secagem rápida e efetiva
- ser de fácil aquisição e por preço vantajoso
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Agentes secantesTipos de agentes secantes
– Os que reagem com a água (irreversível):2Na + 2H2O →2NaOH + H2
CaO+ H2O →Ca(OH)2
– Os que formam hidratos (reversível):CaCl2+ 6H2O →CaCl2.6H2O
CaSO4+ 2H2O →CaSO4.2H2O
– Adsorção: peneiras moleculares e sílica gel
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
ABSORÇÃO: é um fenômeno em que uma substância permeia o volume de outra .
Quando a esponja absorve a água.
ADSORÇÃO: é um fenômeno de superfície. A substância adere àsuperfície da outra.
Em filtros de carvão ativado, em catalisadores.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Filtração simplesÉ uma operação que consiste em separar lseparar lííquidos e squidos e sóólidoslidos, através de:
•Papel Filtro – utilizado para quase todas as filtrações.
•Algodão de vidro – utilizado quando se trata de ação corrosiva ou dissolventes de celulose.
•Algodão comum‐ utilizado quando deseja se evitar perda de material, por dispersão através do papel.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Sódio
Sódio + Água...
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Toxicidade••ÉÉter etter etíílicolico
•Extremamente inflamável.
•Pode causar depressão no sistema nervoso central, problemas no rim, irritação nos olhos, pele, trato digestivo e respiratório.
•Quando jogado no solo, é rapidamente evaporado; jogado na água, tem uma meia-vida de menos de 1 dia; jogado no ar é biodegradável por reação fotoquímica, tendo uma meia- vida de 1 a 10 dias.
•Pode formar peróxidos explosivos.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Tratamento••ÉÉter etter etíílicolico
•Em caso de contato com os olhos e com a pele, lavar com água corrente em abundância.
•Após a inspiração expor ao ar fresco.
•Se for engolido evitar o vômito, se possível.
•Em caso de vômito espontâneo há perigo de aspiração.
• Pode ocorrer falência pulmonar.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Toxicidade••ÁÁcido clorcido cloríídricodrico
•Evitar contato com o líquido e o vapor.
•Manter as pessoas afastadas.
•Irritante para os olhos, nariz e garganta.
•Se inalado, causará tosse ou dificuldade respiratória. Queimará a pele.
•Queimará os olhos.
•Prejudicial, se ingerido
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Tratamento••ÁÁcido clorcido cloríídricodrico
•Mover para lugar ventilado.
•Se a respiração for dificultada ou parar: dar oxigênio ou fazer respiração artificial.
• Remover roupas e sapatos contaminados e enxaguar com muita água.
•Manter as pálpebras abertas e enxaguar com muita água.
•Não provocar o vômito.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Toxicidade••Iodeto de potIodeto de potáássiossio
•Isolar e remover o material derramado.
•Tóxico para a pele.
•Prejudicial, se ingerido.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Tratamento••Iodeto de potIodeto de potáássiossio
•Enxaguar as áreas afetadas, com muita água.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Toxicidade••Sulfato de ferro (II)Sulfato de ferro (II)
•Isolar e remover o material derramado.
•Se ingerido causará náusea, vômito ou perda da consciência.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Tratamento••Sulfato de ferro (II)Sulfato de ferro (II)
• Manter a vítima aquecida.
Vazamento de sulfato ferroso mata peixes no Rio das Pedras
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Toxicidade••Cloreto de cCloreto de cáálciolcio
•Evitar contato com o líquido e o sólido.
•Isolar e remover o material derramado.
•Queimará a pele.
•Queimará os olhos.
•Se ingerido, causará náusea e vômito.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Tratamento••Cloreto de cCloreto de cáálciolcio
•Remover roupas e sapatos contaminados e enxaguar com muita água.
• Manter as pálpebras abertas e enxaguar com muita água.
• Manter a vítima aquecida.
Bacharelado 2009Química Orgânica Experimental I
Bibliografia-http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/eter_etilico.html
- GONÇALVES D.,WAL E., ALMEIDA R.R.,’’Química Orgânica Experimental’’, 2 ed.1988.
-FESSENDEM R., FESSENDEM J.S., ‘’OrganicLaboratoryTechniques’’, 1984.
-MORRISON & BOYD, “Química Orgânica”, 14 ed., Fundação CalousteGulbenkian, 2005
- http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/eter/ETER.HTM
-http://labjeduardo.iq.unesp.br/orgexp1/index.html