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É todo sistema de sinais convencionais que
nos permite realizar atos de comunicação.
Pode ser verbal e não-verbal.
-Linguagem verbal: é aquela que tem por unidade a palavra.
-Linguagem não verbal: tem outros tipos de unidade, como gestos, o movimento, a imagem...
-Linguagem mista: como as histórias em quadrinhos, o cinema e a tv que utilizam a imagem e a palavra.
LÍNGUA: é um código formado por signos (palavras) e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.
TODA LÍNGUA É UM CÓDIGO, MAS NEM TODO CÓDIGO É UMA LÍNGUA.
“Arte literária é mimese(imitação); é a arte que imita pela palavra.” (Aristóteles,séc.IV a.C.)
Assim:
literatura = imitação da realidade;
manifestação artística;
a palavra como matéria-prima;
manifestação da expressividade humana.
Para o autor:
sensibilizar os leitores para aspectos da realidade;
função evasiva – fuga da realidade;
função lúdica – jogo de experiências sonoras e de
relações surpreendentes;
obter fama, notoriedade, recompensa financeira;
preservar lembranças pessoais;
alimentar o prazer ou a necessidade de escrever.
A onda anda Aonde anda
A onda? A onda ainda Ainda onda Ainda anda
Aonde? Aonde?
A onda a onda Manuel Bandeira
O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço
Do arroz
Não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
A luz o telefone
A sonegação
Do leite
Da carne
Do açúcar
Do pão
O funcionário público
Não cabe no poema
Com seu salário de fome
Sua vida fechada
Em arquivos.
Como não cabe no poema
O operário
Que esmerila seu dia de aço
E carvão
Nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores
está fechado: “Não há vagas”
Só cabem no poema
O homem sem estômago
A mulher de nuvens
A fruta sem preço
O poema, senhores,
Não fede
Nem cheira.
Ferreira Gullar
Nosso interesse está na literatura dita “canonizada” – conjunto de obras escritas e aceitas como artisticamente valiosas e representativas de nossa herança cultural. Ex.:
Dom Casmurro – Machado de Assis Vidas Secas – Graciliano Ramos A Hora da Estrela – Clarice Lispector
Movimentos Literários
Estéticas Literárias
Obras e autores que apresentam
certas afinidades:
linguagem;
temas;
forma de ver e sentir o mundo.
Romantismo
José
de Alencar Gonçalves
Dias
Joaquim Manuel
de Macedo
Cada autor imprime um
tratamento particular, muito pessoal, às características genéricas de um período literário.
José de Alencar
Joaquim Manoel de Macedo
Gonçalves Dias
AMOR
Estilos de época Panorama mundial Panorama brasileiro
Quinhentismo Grandes navegações
Companhia de Jesus
Literatura Informativa
Literatura Jesuítica
1500
Barroco Contra-Reforma
Portugal sob domínio
espanhol
Invasões Holandesas
Grupo Baiano
1601
Arcadismo Iluminismo
Revolução Industrial
Revolução Francesa
Independência dos EUA
Ciclo da mineração
Inconfidência Mineira
Grupo Mineiro
1768
Período de
Transição
Guerras Napoleônicas Corte Portuguesa no Rio de
Janeiro
Independência
Regências
1808
Era
Co
lon
ial
Estilos de época Panorama mundial Panorama
brasileiro
Romantismo Burguesia no poder 2º Império
Guerra do
Paraguai
Lutas
abolicionistas
Literatura Nacional
1836
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
Socialismo
Evolucionismo
Positivismo
Lutas antiburguesa
2ª Revolução Industrial
Abolição
República
Romance realista
Romance
naturalista
Poesia parnasiana
1881
Simbolismo 1893
Era
Nacio
nal
Pré-
Modernismo
Pré-Guerra
1ª Guerra mundial
Freud e a Psicanálise
Revolução Russa
Vanguardas artísticas
Governo de
Floriano
Revolta da Armada
Revolta de
Canudos
1902
Modernismo Nazismo
Facismo
2ª Guerra Mundial
Guerra Fria
Semana de Arte
Moderna
Ditadura de Vargas
Gerações
Modernistas
1922
Linguagem com significação restrita Palavras empregadas em seu sentido
comum, aquele encontrado no dicionário Linguagem utilizada de modo objetivo Linguagem exata e precisa
Linguagem com significação figurada, carregada de valores afetivos ou sociais
Palavras empregadas em seu sentido figurado, aquele que não é encontrado no dicionário
Linguagem utilizada de modo subjetivo Linguagem inexata e imprecisa, pois
depende da situaçao sócio-histórica e cultural em que se situa.
Amigos, amigos, senhas à parte. Antes só, do que em chats aborrecidos. Não adianta chorar sobre arquivo apagado. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.
Texto Literário ênfase na expressão; linguagem conotativa; linguagem mais pessoal, emotiva; recriação da realidade; ambiguidade – recurso criativo
ênfase no conteúdo; linguagem denotativa; linguagem mais impessoal; realidade apenas traduzida; Normalmente sem ambiguidade ou duplas
interpretações.
“Uma nuvem colossal em forma de cogumelo sobre a cidade japonesa
de Hiroshima assinala a morte de 80 mil de seus habitantes – vítimas do
primeiro ataque nuclear do mundo, em 6 de agosto de 1945. O lançamento
da bomba, uma das duas únicas do arsenal americano, foi feito para forçar
os japoneses à rendição. Como não houve resposta imediata, os americanos
lançaram outro “artefato” remanescente sobre Nagasaqui e os russos
empreenderam a prometida invasão à Manchúria. Uma semana depois, o
governo japonês concordou com os termos da rendição e a capitulação
formal foi assinada em 2 de setembro.”
(“A sombra dos ditadores”, História dos ditadores, 1993, p.88)
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
como rosas cálidas
mas não se esqueçam
Da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Quanto à disposição gráfica, um texto literário pode ser:
Prosa: em linhas “corridas”. Poesia (verso): a cada linha dá-se o nome de
verso e ao conjunto deles, estrofe.
emissor / remetente – elemento que emite, codifica a mensagem; receptor / destinatário - recebe, decodifica a mensagem; mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor; código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da
mensagem referente – o assunto, a situação que envolve o emissor e o receptor e o
contexto linguístico; canal – meio físico pelo qual circula a mensagem e a conexão psicológica.
Função Intrínseca Elemento de Destaque
Emotiva Emissor
Conativa Receptor
Referencial Referente
Metalinguística Código
Fática Canal
Poética Mensagem
“ Posso te falar dos sonhos, das flores, de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo, do meu amor... Posso falar da tarde que cai E aos poucos deixa ver no céu a lua Que um dia eu te dei”.
(A lua que eu te dei/ Ivete Sangalo)
Também chamada de expressiva, tal função que ocorre quando o destaque é dado ao emissor. Suas principais características são:
verbos e pronomes em primeira pessoa; presença comum de ponto de exclamação e de interjeições; expressão de estados de alma do emissor (subjetividade e
pessoalidade); presença predominante em textos líricos, autobiografias,
depoimentos, memórias .
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, sim senhor,
Não senhor, sim senhor
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Também chamada de apelativa, essa função ocorre quando o destaque é
dado ao receptor. Observe que a intenção principal do anúncio é
estimular o receptor a adquirir a revista. As principais características
dessa função são:
verbos no imperativo;
verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas;
tentativa de convencer o receptor a ter um determinado
comportamento;
presença predominante em textos de publicidade e propaganda;
Emprego da ambiguidade.
Portinari: valorização do Brasil e da arte
Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café nas proximidades de Brodósqui, em São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodósqui e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Função cognitiva ou referencial ou denotativa
É a função que ocorre quando o destaque é dado ao referente. A intenção
principal do autor é informar o leitor sobre a vida do pintor Portinari.
As principais características desse tipo de texto são:
Objetividade- linguagem direta, precisa, denotativa;
Clareza nas idéias;
finalidade é traduzir a realidade, tal como ela é;
Presença predominante em textos informativos,jornalísticos, textos didáticos,
científicos; mapas, gráficos, legendas, recursos representativos.
É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código. Faz uso do código para definir o código;
O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de
gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua.
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse
do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal,
tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o
receptor, ou testar a eficiência do canal.
Exemplo típico da função fática é a linguagem das falas
telefônicas, saudações e similares.
ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou
seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a
mensagem;
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos
criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é
metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações;
É importante ressaltar que, em um mesmo texto,
podem coexistir mais de uma função. Isso, depende da intenção do emissor ao
elaborar a mensagem.
Narração – conta uma história. Descrição - detalha seres humanos, paisagens,
como se fosse uma fotografia. Dissertação expositiva – É a modalidade de
texto explicativo sem a intenção de convencer o leitor, debater, polemizar ou contestar posições diferentes.
Argumentação – defende uma ideia e tenta persuadir o leitor.
Conjuntos de elementos semânticos, estilísticos e formais
utilizados pelos autores em suas obras, para caracterizá-las de
acordo com a sua visão da realidade e o público a que se destinam.
Lírico
Épico
Dramático
Narrativo
Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Pertencem a este gênero os poemas em geral, destacando-se:
Ode e hino: os dois nomes vêm da Grécia e significam “canto”. Ode
é a poesia entusiástica, de exaltação. Hino é a poesia destinada a glorificar a pátria ou dar louvores às divindades.
Elegia: é a poesia lírica em tom triste. Fala de acontecimentos
tristes ou da morte de alguém. O “Cântico do calvário”, de Fagundes Varela, sem dúvida é a mais famosa elegia da literatura brasileira, inspirada na morte prematura de seu filho.
Idílio e écloga: são poesias pastoris, bucólicas. A écloga difere do idílio por apresentar diálogo.
Epitalâmio: poesia feita em homenagem às núpcias de
alguém. Sátira: poesia que se propõe corrigir os defeitos
humanos, mostrando o ridículo de determinada situação.
Quanto ao aspecto formal, as poesias podem apresentar forma
fixa ou livre. Das poesias de forma fixa, a que resistiu ao tempo,
aparecendo até nossos dias, foi o soneto.
O soneto é uma composição poética de catorze versos
distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. Apresenta sempre
métrica – mais usualmente, versos decassílabos ou alexandrinos – e
rima.
Apesar de ser uma forma poética clássica, o soneto encontra
adeptos no Modernismo, como vemos na leitura abaixo.
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure. Vinicius de Morais
GÊNERO LÍRICO: é a manifestação literária em que
predominam os aspectos subjetivos do autor. É, em geral, a
maneira de o autor falar consigo mesmo ou com um interlocutor
particular (amigo, amante, fantasia, elemento da natureza,
Deus...)
Não confundir “eu-lírico” com o autor. O “eu-lírico” ou “eu-
poético” é uma espécie de personalidade poética criada pelo autor
que dá vazão a sensações e/ou impressões.
Trecho do poema “Ainda Uma Vez , Adeus”, de Gonçalves Dias, que escreveu este poema após encontrar-se pela última vez, em Portugal, com sua amada Ana Amélia, à qual renunciara por imposição da família da jovem, de diferente classe social, destinada a casar-se com outro.
"Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei. Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti! (...)
Louco, aflito, a saciar-me D'agravar minha ferida, Tomou-me tédio da vida, Passos da morte senti; Mas quase no passo extremo, No último arcar da esperança, Tu me vieste à lembrança: Quis viver mais e vivi!
Vivi; pois Deus me guardava Para este lugar e hora! Depois de tanto, senhora, Ver-te e falar-te outra vez; Rever-me em teu rosto amigo, Pensar em quanto hei perdido, E este pranto dolorido Deixar correr a teus pés. (...)
- Adeus qu'eu parto, senhora; Negou-me o fado inimigo Passar a vida contigo, Ter sepultura entre os meus; Negou-me nesta hora extrema, Por extrema despedida, Ouvir-te a voz comovida Soluçar um breve Adeus!
Lerás porém algum dia Meus versos d'alma arrancados, D'amargo pranto banhados, Com sangue escritos; — e então Confio que te comovas, Que a minha dor te apiade Que chores, não de saudade, Nem de amor, — de compaixão, (Gonçalves Dias, Ainda uma vez adeus)
Elementos técnicos que auxiliam a leitura, a interpretação e a análise de textos poéticos.
Cada linha = verso Conjunto de versos = estrofe
Drama, em grego, significa “ação”. Ao
gênero dramático pertencem os textos, em poesia ou prosa, feitos para serem representados. Compreende as seguintes modalidades:
Tragédia: é a representação de um fato trágico, apto a suscitar
compaixão e terror.
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no
sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando os
costumes.
Tragicomédia: é a mistura do trágico com o cômico.
Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural,
criticando a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino
Ridendo castigat mores (“Rindo, corrigem-se os costumes.”).
PADRE - Que há? Que gritaria é essa?
CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer
um cachorro que está se ultimando para o senhor benzer.
PADRE – Para eu benzer?
CHICÓ – Sim.
PADRE – Um cachorro?
CHICÓ – Sim.
PADRE – Que maluquice! Que besteira! [...] Não benzo de jeito nenhum
CHICÓ – Mas, padre, eu não vejo mal nenhum em benzer o bichinho.
(O auto da compadecida – Ariano Suassuna)
Na atualidade passou-se a chamar gênero narrativo ao conjunto de
obras em que há narrador, personagens e uma sequência de fatos. É uma
variante do gênero épico. Abrange várias modalidades de texto em que
aparecem os seguintes elementos:
1 - Foco narrativo
2 – Enredo
3 – Personagem
4 - Campo e espaço
5 – Conflito
6 – Clímax
7 - Desfecho
Romance: narração de um fato imaginário mais verossímil, que
representa quaisquer aspectos da vida familiar e social do homem.
Podemos dividi-lo em: romance de cavalaria, romance de
costumes, romance policial, romance psicológico, romance
histórico etc.
Novela: breve, mas viva narração de um fato humano notável,
mais verossímil que imaginário. É como um pequeno quadro da
vida, com um único conflito. Em geral, apresenta-se dividida em
alguns poucos capítulos.
Conto: narração densa e breve de um episódio da vida; mais
condensada do que a novela e o romance. Em geral, não
apresenta divisão em capítulos.
Fábula: narrativa inverossímil, com fundo didático; tem
como objetivo transmitir uma lição de moral.
Apólogo: apresenta as mesmas características das fábulas,
mas utiliza objetos, seres inanimados como personagens.
Considerada um texto híbrido, é uma narrativa
curta que detém o olhar sobre questões de
seu tempo.
Cronos = deus do tempo
A crônica pode se vincular ao literário, ao
histórico, ao jornalístico.
A epopeia é uma poesia de fôlego; é
a narração em versos de um fato
grandioso e maravilhoso que interessa a
toda uma coletividade. É uma poesia
objetiva, impessoal, baseada sempre na
história de um povo.
Entre as mais famosas epopeias, destacamos:
Os lusíadas (Camões, Portugal).
Na literatura brasileira, as principais epopeias foram escritas no século
XVIII:
Caramuru (Santa Rita Durão);
O Uraguai (Basílio da Gama);
Vila Rica (Cláudio Manuel da Costa).
Uma epopeia apresenta-se dividida em cinco partes:
Proposição ou exórdio: é a apresentação do tema e do
herói.
Invocação: o poeta pede auxílio às musas inspiradoras.
Dedicatória: o poeta dedica a obra a um protetor.
Narração: é o desenvolvimento do tema e das aventuras do
herói, com exposição de fatos históricos.
Epílogo: é o remate, o encerramento do poema.