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Manual do Professor de Física Volume 2 Ciências da Natureza, Matemática e Suas Tecnologias

Proff Matemática e Suas Tecnologias - Editora LT · Manual do Professor de Física Volume 2 3 Orientações aos Professores Orientações aos Professores Orientações Gerais do

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Manual do Professor deFísica Volume 2

Ciências da Natureza, Matemática e

Suas Tecnologias

Manual do Professor de Física Volume 22

Apresentação

O material didático da Coleção EJA Educação Profissional foi elaborado a par-tir do documento base do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens

e Adultos, tendo como pressupostos alguns princípios e fundamentos pedagógicos: compreensão do trabalho como princípio educativo; pesquisa como fundamento da for-mação, por entendê-la como modo de produção de conhecimentos e de entendimento da realidade, além de contribuir para a construção da autonomia intelectual dos educandos; integração do currículo; valorização dos diferentes saberes no processo de ensino e apren-dizagem; e o trabalho como princípio educativo.

Nos livros que compõem a coleção, as abordagens das áreas dos conhecimentos são embasadas na perspectiva de complexos temáticos, ou seja, em temas gerais comuns liga-dos entre si. Temas que abrangem os conteúdos mínimos a serem abordados sob o enfoque de cada área do conhecimento; possibilitam a compreensão do contexto em que os alunos vivem; atendem às condições intelectuais e sociopedagógicas dos alunos; garantem um aprofundamento progressivo ao longo do material; e promovem o aprofundamento e a ampliação do conhecimento do aluno.

A abordagem dos materiais didáticos é centrada em resoluções de problemas, ou seja, no início da unidade são propostos os problemas, dilemas reais vividos pela sociedade e, a partir da disciplina, são fornecidos dados e fatos buscando a solução dos problemas propostos.

Para efetivar a integração das diferentes áreas do conhecimento, articulando-as ao mundo do trabalho, são utilizados grandes temas integradores: sociedade e trabalho; ciên-cia e tecnologia e trabalho; saúde e trabalho; linguagens e trabalho; entre outros.

Em cada volume da coleção, a disciplina é dividida em unidades que, por sua vez, são separadas em capítulos. Cada unidade conta com seção inicial de abertura, em que é colocado o problema gerador; conteúdos desenvolvidos de modo a propiciar a construção de soluções para o problema inicial por meio de atividades, propostas de reflexão, aná-lise de situações, simulação de cenários para tomada de decisão que são intercalados ao conteúdo em estudo; atividades de reflexão, de análise, de pesquisa e de produção (oral e escrita); seção final de sistematização da unidade, retomando o percurso de aprendizagem e relacionando-o ao problema inicial.

Com a intenção de desenvolver ideias e conceitos, ampliando os conhecimentos do educando de maneira estimulante e participativa, as obras contam ainda com sugestões de livros e sites, nos quais o aluno poderá realizar pesquisas para explorar as conexões entre as áreas do conhecimento.

Por meio da participação de todos os envolvidos no processo educacional, o material foi desenvolvido de modo que o trabalho dos alunos se desenvolva de maneira prazerosa e significativa.

Manual do Professor de Física Volume 23

Orientações aos Professores

Orientações aos Professores

Orientações Gerais do VolumeSabe-se como é difícil para os professores de física incentivarem os alunos a estudar

tal disciplina. Os estudantes, geralmente, já entram em sala de aula com a certeza de que a física é uma disciplina que exigirá muito estudo, terá muitas fórmulas e “pouco aprendi-zado”. Acredita-se que o processo ensino-aprendizagem exige motivação de professores e alunos, assim, a ideia central deste livro é, justamente, fazer com que o aluno seja o prota-gonista dessa disciplina. Busca-se, em todas as unidades, relacionar os conceitos físicos à realidade do aluno com o objetivo de despertar-lhe o interesse, bem como fazer com que ele perceba que os assuntos desenvolvidos em sala de aula estão diretamente relacionados e estão sendo aplicados cotidianamente. Em todas as unidades, foram inseridas indicações de vídeos e propostos experimentos, buscando esclarecer cada fenômeno estudado e sua conexão com o estudo da matemática, química, biologia, geografia, etc.

Objetivos Gerais do Volume• Explicar os princípios físicos que regem os fenômenos ondulatórios para com-

preender como esses fenômenos estão relacionados à acústica, influenciando diversos momentos de nosso dia a dia.

• Abordar a termologia, parte da física que se dedica ao estudo da energia na forma de calor.

• Proporcionar a compreensão dos fenômenos ópticos, entendendo a formação de imagens relacionadas a um dos sentidos mais importantes: a visão.

Princípios Pedagógicos Gerais do VolumeEste livro foi concebido a partir da noção de que o aluno, primeiramente, deve

compreender o fenômeno estudado e relacioná-lo à realidade; para tanto deve ter sub-sídios qualitativos, seja por meio de um vídeo ou de um experimento proposto. A partir da compreensão qualitativa do fenômeno, busca-se aperfeiçoar o conhecimento do aluno apresentando a sua descrição quantitativa, mostrando que a partir daí ele poderá prever como e quando determinados fenômenos físicos ocorrerão.

Manual do Professor de Física Volume 24

Articulação do ConteúdoQuando se fala em oscilações, abordam-se conteúdos que se ligam sutilmente

com diversas áreas do conhecimento humano, como a sismologia e a geografia física. Na abordagem da acústica, preocupa-se em mostrar sua relação com a medicina, ana-lisando os efeitos sonoros sobre o ser humano e a técnica de ultrassom, assim como suas relações com a sociologia, abordando a poluição sonora nas interações humanas e as leis ambientais que a regulam. Quando o calor e suas manifestações em nosso cotidiano forem estudados, será compreendido como os efeitos térmicos estão rela-cionados com as transformações do nosso clima, afetando a vida no nosso planeta.

Finalmente, quando se abordar a óptica, os conceitos simples que podem ser organizados de forma a permitir o desenvolvimento de tecnologias serão conhecidos, tanto para equipamentos como para o conhecimento aprofundado do corpo humano.

Atividades ComplementaresSabe-se que em sala de aula o tempo disponível é limitado, portanto, foram

inseridas sugestões de vídeos, propostas de debates em grupo e, em algum momento, experimentos simples com o objetivo de melhorar a compreensão do fenômeno estu-dado, bem como corrigir alguma concepção espontânea equivocada do aluno. Tais sugestões complementam o trabalho desenvolvido ao longo do volume e podem ser inseridos no planejamento de acordo com o tempo disponível. Se for do interesse do professor e dos alunos, outras atividades complementares, acessíveis nos sites sugeri-dos a seguir, podem ser desenvolvidas.

• <http://www.if.ufrj.br/~pef/aulas_seminarios/seminarios/2008_1_7_carlos.pdf>.

• <http://pontociencia.org.br/blog/?p=175>.

• <http://fisica-com-experimentos.blogspot.com.br/>.

• <http://www.cienciatube.com/2012/08/experiencia-de-fisica-calor.html>.

• <http://www.adorofisica.com.br/comprove/termologia/com_termologia.html>.

• <http://www.cienciatube.com/2012/08/experiencia-fisica-optica_20.html>.

• <http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/opt_list.htm>.

• <http://fsicafascinante.blogspot.com.br/p/experimentos-de-fisica.html>.

Sugestão de PlanejamentoEste livro foi elaborado para apoiar os processos de ensino e aprendizagem

da disciplina de física ao longo do segundo semestre das modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Jovens e Adultos – Ensino Médio. Nesse sentido, sugere-se que os conteúdos do livro sejam distribuídos em 18 semanas, prevendo uma avaliação ao final de cada unidade.

Propõe-se um modelo de distribuição dos conteúdos, levando em consideração o grau de dificuldade apresentado em cada capítulo.

Manual do Professor de Física Volume 25

Aula Unidade1 Unidade 1 – Capítulo 12 Unidade 1 – Capítulo 13 Unidade 1 – Capítulo 24 Unidade 1 – Capítulo 25 Avaliação6 Unidade 2 – Capítulo 17 Unidade 2 – Capítulo 18 Unidade 2 – Capítulo 29 Unidade 2 – Capítulo 2

Aula Unidade10 Avaliação11 Unidade 3 – Capítulo 112 Unidade 3 – Capítulo 1 e 213 Unidade 3 – Capítulo 214 Avaliação15 Unidade 4 – Capítulo 116 Unidade 4 – Capítulo 1 e 217 Unidade 4 – Capítulo 218 Avaliação

As atividades complementares propostas, tanto em forma de vídeos e simulações na internet como em experimentos, deverão ser utilizadas ao longo da apresentação do conteúdo e respeitando o desenvolvimento do aprendizado da turma.

As avaliações devem contemplar a exploração tanto da parte qualitativa quanto quantitativa. Segundo as diretrizes do MEC para o ensino da física, as ava-liações devem ser essencialmente formativas, contínuas e processuais, visando ao acompanhamento pedagógico dinâmico e integrador dos processos de ensino e aprendizagem. É desejável que se aplique uma variedade de instrumentos de avalia-ção, como produção de trabalhos individuais ou em grupo, elaboração de relatórios de atividades e experimentos realizados em sala ou em laboratório, realização de avaliações formais ou testes que ajudem a sistematizar determinado assunto. A observação e as avaliações diagnósticas permitem ao professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas como sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento físico. Neste sentido, a avaliação na disciplina de física deve verificar, em aspectos gerais, se houve apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da física pelos estudantes e se eles se tornaram capazes de aplicar tal arcabouço teórico à realidade.

Sugestões de LeituraComo subsídio para fundamentar concretamente os conceitos explorados em

sala de aula, sugere-se ao professor a consulta constante aos seguintes materiais:

• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. (Coleção Schaum).

• TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 3 v.

• <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/>.

• <http://www.feiradeciencias.com.br/>.

Manual do Professor de Física Volume 26

Orientações Didáticas

Unidade 1

Orientações GeraisEsta unidade trata de oscilações nas mais diversas modalidades, desde

ondas em uma corda até ondas sonoras. É importante que o professor se pre-ocupe, também, em mostrar ao aluno experimentos virtuais, propostos nas atividades, para que os conceitos mais abstratos sejam mais bem compreendidos pelos alunos.

Objetivos Gerais• Proporcionar a compreensão dos fenômenos ondulatórios e suas relações

com a realidade e aplicações no cotidiano e no mundo do trabalho.

Conteúdos Privilegiados• Oscilações

• Pulso

• Ondas

• Classificação das ondas e dos fenômenos ondulatórios

• Tipos de ondas

• Fenômenos ondulatórios

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 117

Abertura

A abertura desta unidade propõe questões que instigam o aluno a buscar, junto à turma, uma discussão a respeito de um assunto que se ouve com certa frequência em noticiários, mas que, algumas vezes, não se tem a correta noção a respeito dele. O objetivo aqui é coletar algumas informações pré-adquiridas por eles para montar um quadro com alguns conceitos básicos sobre a ondulatória. Sugere-se ao professor que pesquise previamente o assunto em sites como o do Banco Internacional de Objetos Educacionais (<http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/search?query=terremoto>) e do Brasil Escola (<http://www.brasil escola.com/geografia/terremotos.htm>).

Manual do Professor de Física Volume 27

Páginas 118-119

Pesquisa

Um texto esclarecedor e estimulante a respeito da pesquisa proposta pode ser encontrado no site do Curso de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Marcelo/richter-escala.html>.

Página 120

Análise

Após observar as respostas dadas pelos alunos, fazer uma demonstra-ção simples mostrando que as ondas não transportam matéria. Para essa demonstração, o professor vai precisar de uma corda e uma argola, ou anel, com diâmetro interno maior que a espessura da corda. Após passar a corda por dentro da argola, duas pessoas devem segurá-la pelas extremidades, deixando a argola no meio do caminho. Uma das pessoas oscila a extremi-dade da corda, formando uma onda como na figura do início do capítulo. Será possível ver que a argola oscila de cima para baixo, mas não se dirige para a mão de nenhum dos dois experimentadores, mostrando que, apesar de a onda ser transportada, a matéria oscila transversalmente em torno da mesma posição.

O professor pode consultar ou indicar para os alunos o vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=POP-9X_NrqM>. Explicar que a onda transporta apenas a energia necessária para oscilar a corda acima e abaixo da linha central, porém sempre na mesma posição.

Página 121

Reflexão

Como sugestão, pode-se pegar a corda da análise anterior e amarrar uma pequena fita para facilitar o acompanhamento da oscilação. Após iniciar a formação da onda, pode-se contar, por exemplo, 10 oscilações, anotando-se o tempo para elas ocorrerem. Para encontrar o número de oscilações por segundo, basta dividir as 10 oscilações pelo tempo em que elas ocorreram.

Manual do Professor de Física Volume 28

Página 123

Análise

1) Resposta: alternativa c.

2) Resposta: alternativa e.

3) a. T = 2 s.b. f = 0,5 Hz.

4) Resposta: alternativa b.

5) Resposta: alternativa e.

Página 126

Análise

a. A onda formada em uma corda de violão tensionada é mecâ-nica, unidimensional e transversal.

b. O raio X é uma onda eletromagnética, tridimensional e transversal.

c. O ultrassom é uma onda mecânica, tridimensional e, ao pene-trar no tecido humano, comporta-se como um misto entre onda transversal e longitudinal.

d. O som é uma onda mecânica, tridimensional e longitudinal.e. As ondas de rádio (que são as que transmitem o sinal de TV)

são eletromagnéticas, tridimensionais e transversais.

Pesquisa

Conforme mencionado no início da unidade, uma boa fonte de pesquisa a respeito do assunto é o site do Curso de Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física, disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Marcelo/richter-escala.html>.

Manual do Professor de Física Volume 29

Página 128

Pesquisa

Esta atividade de pesquisa deve ser realizada no laboratório de informática ou com um projetor multimídia na própria sala de aula.

Página 129Para complementar o entendimento sobre o fenômeno de

difração de uma onda por uma fenda, apresentar ou indicar aos alu-nos que assistam ao vídeo disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JrQ1jgwKd-0>, o qual permite uma visualização melhor do efeito. Indicar, também, o vídeo disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=NZlioXoojko&feature=related>, que explica detalha-damente o fenômeno.

Páginas 130-131

Análise

1) Para que ocorra difração, a abertura da janela deverá ser da ordem de tamanho do comprimento de onda da luz, ou seja, de 400 nm a 800 nm, o que é muito pequeno.

2) Sim, é possível. Um exemplo clássico ocorre quando se con-segue ouvir o som produzido do outro lado de um muro ou parede. Apesar de o som não atravessar o muro, ele encon-tra as extremidades desse muro e sofre difração, criando uma nova frente de onda atingindo o ouvinte do outro lado.

3) a. Conforme explicado na questão 2, o som sofre difração em

torno do obstáculo. Isso ocorre porque o comprimento de onda do som é de alguns metros, ou seja, tem a mesma ordem de grandeza que o muro.

b. Como o comprimento de onda da luz visível é muito menor que o tamanho do muro, as ondas de luz não sofrem difração.

4) Resposta: alternativa d.

Manual do Professor de Física Volume 210

Páginas 134-136

Pesquisa

Caso os alunos tenham dificuldade em encontrar exemplos, orientá-los a procurar o fun-cionamento dos aparelhos de CD e DVD. Outro exemplo é a interferência de ondas sonoras explorada no aeroporto, criando regiões de conforto acústico que protegem as pessoas do barulho das turbinas dos aviões.

Análise

1) Resposta: alternativa e.

2) Resposta: alternativa e.

3) Resposta: alternativa b.

4) Resposta: alternativas a, b, c.

Sistematização

1) Onda P (ondas primárias) e a outra é a onda S (ondas secundárias). Para melhor entendi-mento sobre as ondas que geram terremotos. Acessar o site: http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Marcelo/richter-escala.html.

2) Auxiliar os alunos quanto à intensidade do abalo na escala Richter. Acessar o site disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/escala-richter.htm>.

3) Professor, discutir com os alunos porque os tremores de um abalo sísmico são sentidos tão longe do epicentro. Ou seja, o tempo entre as ondas P e as ondas S pode dizer quão distante ocorreu o terremoto. O tipo de rocha do local e a profundidade da causa do terremoto têm poucas variações, mas o número de segundos entre as ondas P e S de tempo estão distan-tes há milhas do terremoto.

Unidade 2

Orientações GeraisNesta unidade, explora-se, mais detalhadamente, as propriedades físicas das ondas sonoras,

chamando a atenção para o quanto elas influenciam nas relações sociais, bem como no aprendizado da criança. No final da unidade, mostra-se a utilização dos conceitos estudados em ondulatória na tecnologia do diagnóstico por imagem, utilizando o ultrassom.

Manual do Professor de Física Volume 211

Objetivos Gerais• Ensinar a descrever os fenômenos acústicos básicos, bem como os conceitos físicos a eles

relacionados.

Conteúdos Privilegiados• Som.

• Ondas sonoras.

• Intensidade sonora.

• Efeito Doppler.

• Ultrassom.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 138

Abertura

Discutir as questões focando em: benefícios da fala, dificuldades de interação das pessoas mudas na sociedade e as consequências que as pessoas sofrem ao ouvir sons muito intensos, seja em casa ou em automóveis.

Página 140

Pesquisa

O artigo Deficiência auditiva infantil: implicações e soluções, de Cladi Inês Gatto e Tania Maria Tochetto, evidencia, como se pode ver em uma parte da introdução transcrita a seguir, a importância da audição tanto para o desenvolvimento da fala como para o desen-volvimento cognitivo e social:

A linguagem desempenha um papel essencial na organização perceptual, na recepção e estruturação das informações, na aprendizagem e nas interações sociais do ser humano. A audição constitui-se em um pré-requisito para a aquisição e o desenvolvimento da lin-guagem. Audição e linguagem são funções correlacionadas e interdependentes. Um dos principais distúrbios que podem interferir no desenvolvimento da linguagem e da fala é a deficiência auditiva. A American Speech-Language-Hearing Association considera que a deficiência auditiva representa 60% dos distúrbios da comunicação.

Manual do Professor de Física Volume 212

Para compreender melhor o assunto, acesse os links abaixo, que fornecem uma gama de informações sobre a importância da audição no desenvolvimento do bebê.• <http://guiadobebe.uol.com.br/meu-filho-ainda-nao-fala-o-que-faco/>.• <http://www.otorrinolaringologia.com.br/index.php?option=com_content&view=articl

e&id=84:deficiencia-auditiva-na crianca&catid=11:materias&Itemid=9>.• <http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/cadernos_tv_escola/deficiencia

auditiva.pdf>.

Páginas 141-142

Pesquisa

a. O som é uma onda mecânica que se propaga em um meio material. O som que ouvimos se propaga no ar até chegar aos nossos ouvidos.

b. No ar, o som é uma onda longitudinal, pois, ao se propagar, as moléculas de ar vibram longitudinalmente em relação à propagação da onda.

c. A velocidade de propagação do som depende do meio em que ele está. Como o ar tem características diferentes quando sua temperatura muda, então a velocidade do som também será diferente.

d. A altura do som é uma propriedade fisiológica associada à frequência. Quanto mais agudo for o som (maior frequência) dizemos que ele é mais alto. O volume do som está associado à amplitude da onda sonora, que é relacionada à quantidade de energia trans-portada por esta.

Página 145

Pesquisa

1) Ao variar a amplitude da onda, é possível perceber que o volume do som varia igualmente e é possível ver que a onda formada torna-se mais apagada quando se diminui o seu volume. Isso indica que as partículas de ar estão sofrendo oscilações menores.

2) Alterar a amplitude mostra o que já foi visto anteriormente. Ao aumentar a frequência, é possível perceber que o som varia de grave para agudo. É possível mover o ouvinte para encontrar pontos em que ouvimos um som de grande amplitude (interferência construtiva) e um som de baixa amplitude (interferência destrutiva). Este último ponto é chamado de ponto nodal.

3) Ao remover o som da câmara, o som não tem mais meio material para se propagar, por-tanto a amplitude sonora cai.

Manual do Professor de Física Volume 213

Páginas 146-147

Análise

1) Resposta: alternativa a.

2) Resposta: alternativa b.

3) Resposta: alternativa e.

4) Resposta: alternativa e.

Páginas 150-151

Análise

1) Resposta: alternativa d.

2) Resposta: alternativa e.

3) 69 dB.

Página 152

Pesquisa

Aqui, é importante o aluno perceber que a mudança sentida em um determinado som quando ele está em movimento não é apenas uma sensação ou reação do nosso organismo e, sim, uma mudança real dada pela velocidade relativa entre fonte e observador.

Um exemplo típico de que há mudança na frequência do som para o observador quando ele está, neste caso, parado em relação à fonte, é quando assistimos a uma corrida de Fórmula 1. Quando o carro se aproxima do narrador, que está em repouso, o som é agudo, e quando se afasta o som é grave.

O efeito Doppler na medicina é utilizado para avaliar a direção e velocidade do fluxo de sangue em exames do coração.

Manual do Professor de Física Volume 214

Páginas 154-155

Análise

1) Resposta: alternativa a.

2) Resposta: alternativa b.

3) Resposta: alternativa d.

4) Resposta: alternativa b.

Página 156

Reflexão

Quando se olha para a imagem, verifica-se que há um contraste definido por tons de cinza--escuro e tons de cinza-claro, isso ocorre devido à diferença de velocidade de propagação das ondas sonoras em meios diferentes. Dessa forma, a diferença na velocidade de pro-pagação das ondas ultrassônicas em determinados meios é o que nos permite visualizar a imagem.

Página 157

Pesquisa

O ultrassom na medicina é utilizado em: fisioterapia, exames pré-natais para avaliar o desen-volvimento do feto, exames cardíacos e de diagnóstico por imagem dos órgãos internos. Na indústria, o ultrassom é utilizado em ensaios não destrutivos (END) de peças. O ultrassom pode avaliar se em determinada peça existem fissuras e bolhas de ar, como também as dimensões da peça.

Unidade 3

Orientações GeraisNesta unidade, aborda-se o estudo da termologia com base na preocupação ambiental. Pode-se

entender que os conceitos de termologia são utilizados para explicar as transformações climáticas que estão ocorrendo no planeta.

Manual do Professor de Física Volume 215

Objetivos Gerais• Proporcionar o entendimento dos conceitos básicos de fenômenos tér-

micos e relacioná-los com as transformações do meio ambiente.

Conteúdos Privilegiados• Termometria.

• Dilatação térmica.

• Calor.

• Transmissão de calor.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 158

Abertura

Promover uma discussão focando no fato de que em todas as situações as temperaturas estão muito fora das médias para as localidades, o que sugere uma alteração no clima mundial. Fazer com que os alunos discutam e levan-tem hipóteses que respondam à pergunta que consta no mapa. Solicitar que tentem agrupar cenas que podem estar ocorrendo simultaneamente. Para encerrar o trabalho com a abertura, promover uma discussão sobre a questão das alterações no clima mundial e possíveis causas.

Página 160

Reflexão

Chamar a atenção dos alunos ao fato de que não é o corpo que muda de temperatura quando medimos em escalas diferentes. Comentar que as culturas incorporaram diferentes escalas, portanto, para um brasileiro, por exemplo, a temperatura em Fahrenheit não diz muito, pois ele não sabe dimensionar a temperatura nessa escala. Por essa razão, na análise da página 162, a previsão do tempo está em Fahrenheit que é a adotada por muitos países falantes da língua inglesa. A previsão provavelmente se dá no inverno ou outono, pois para Thursday, quinta-feira, a previsão aponta para 46 °F (~7,8 °C) de máxima e 39 °F (~3,9 °C) de mínima.

Manual do Professor de Física Volume 216

Página 162

Análise

a. Fahrenheit.b. Há dois indicativos: 1 – Os valores apresentados para temperaturas máxima e mínima

são muito elevados para estarem em Celsius. 2 – Os Estados Unidos adotam o sistema inglês de unidades, que utiliza a escala Fahrenheit para expressar a temperatura.

c. Temperatura mínima de 10 °C e máxima de 17,2 °C.

Página 164

Análise

Resposta: 37,5 °C.

Página 165

Análise

1) Ao aquecer a placa, a agitação dos átomos que a compõem obrigam o diâmetro do furo a aumentar, tendo comportamento similar ao de uma moeda do mesmo tamanho.

2) Resposta: alternativa c.

Página 168

Análise

Resposta: alternativa a.

Página 170

Reflexão

De manhã, quando a temperatura ambiente é menor.

Manual do Professor de Física Volume 217

Análise

Resposta: 1 067 L

Página 172

Produção

Esta atividade tem o objetivo de consolidar o conhecimento comum prévio dos alunos, ou seja, a resposta esperada é que o volume de 5 L de água demore mais para ferver, pois precisa de maior quantidade de calor.

Página 173

Análise

1) A tabela nos mostra que 1 kg de água precisa de 20 000 cal para aumentar sua temperatura em 20 °C, enquanto o chumbo precisa de 620 cal para elevar à mesma temperatura, por-tanto a água demorará mais para aquecer nas condições propostas.

2) Resposta: alternativa c.

Páginas 175-176

Análise

Resposta: alternativa c.

Produção

Esta discussão visa buscar o conhecimento e a percepção da turma a respeito dos fenôme-nos físicos cotidianos. No caso, é importante valorizar todas as respostas, comparando-as e encaminhando-as para a discussão correta: ocorre uma troca de calor entre o café e o ambiente, na qual o primeiro cede calor para o segundo até que seja atingido o equilíbrio térmico.

Manual do Professor de Física Volume 218

Página 177

Produção

A sensação térmica do nosso corpo é constantemente enganada pelo calor específico. No caso do experimento, o metal tende a trocar calor com a nossa mão com maior eficiência, pois possui calor específico muito menor que a madeira.

Pesquisa

A convecção térmica do ar atmosférico gera o vento, devido à elevação do ar quente e consequente descida do ar frio. Durante o dia, a água do mar tem uma temperatura menor que a do continente, com isso o ar sobre ele sobe, sendo substituído por correntes de ar que vêm do oceano. À noite, o continente, por ter calor específico menor que a água, fica com temperatura menor, fazendo com que a corrente de ar se inverta.

Página 178

Pesquisa

Como não existe matéria entre o Sol e a Terra (vácuo), a energia solar pro-paga-se por meio de irradiação térmica. Ao chegar à Terra, o processo de aquecimento ocorre como descrito no final do capítulo. A garrafa térmica tem processo semelhante, na qual o isolamento térmico é feito com uma camada de vácuo entre o vasilhame que contém o líquido e a sua embala-gem externa. Mesmo com esse isolamento, a garrafa ainda troca calor com o meio através de irradiação térmica, que é minimizada construindo um vasi-lhame com superfície espelhada que reflete a irradiação térmica.

Unidade 4

Orientações GeraisEsta unidade trata da óptica geométrica, que aborda os fenômenos físicos

relativos à propagação retilínea da luz. Aqui, o aluno entenderá o princípio de funcio-namento da máquina fotográfica, bem como da utilização de lentes para a correção dos defeitos da visão.

Manual do Professor de Física Volume 219

Objetivos Gerais• Relacionar diferentes conceitos físicos ligados à propagação retilínea da luz com situações

cotidianas.

Conteúdos Privilegiados• Propagação da luz.

• Espelhos planos.

• Espelhos esféricos.

• Lentes esféricas.

• Tipos de lentes.

• Formação geométrica da imagem em lentes.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 180

Abertura

Propor perguntas que levem os alunos a refletir sobre o princípio básico da fotografia e as câmeras fotográficas: a câmara escura. Você pode enriquecer a abordagem, levando câmeras usadas para que os alunos percebam esse princípio na prática.

Página 182

Pesquisa

O olho humano é semelhante à câmara escura mostrada no início do capítulo. O globo ocular é totalmente fechado, tendo apenas uma abertura para a luz que é controlada pela íris. Da mesma forma que a câmara escura, a imagem é formada no fundo do globo ocular, sendo invertida pelo cruzamento dos raios luminosos ao entrar pela íris.

Página 185Indicar os vídeos abaixo:

• <https://www.youtube.com/watch?v=MFrXzF8pCFk>.

• <https://www.youtube.com/watch?NR=1&v=W-lVp4NkwfE&feature=endscreen>.

Manual do Professor de Física Volume 220

Página 187

Análise

1)a. Não considerando que o próprio cliente atrapalha a sua visão para ver o

pé do barbeiro, os raios traçados são mostrados abaixo:

0,80 m0,50 m

Com isso, é possível ver que o espelho desenhado não é suficiente para que o cliente veja os pés do barbeiro. O tamanho do espelho deveria ser de 2,10 m.

b. Como é possível ver, o barbeiro não conseguirá ver os pés do cliente.

2) Resposta: alternativa b.

3) Resposta: alternativa d.

4) Resposta: alternativa d.

Manual do Professor de Física Volume 221

Página 190

Análise

É importante que os alunos tentem fazer esta atividade, mesmo que, a princípio, encontrem alguma dificuldade e cometam erros, pois repetir algumas vezes é importante para fixar o procedimento. Não se esquecer de chamar a atenção dos alunos para as imagens que serão formadas por prolongamentos dos raios refletidos (imagens virtuais).

Resolução:

C FC F

FC C F

Manual do Professor de Física Volume 222

Página 192

Análise

1) Resposta: alternativa d.

2) Resposta: alternativa a.

3) Resposta: alternativa b.

4) Resposta: alternativa d.

Páginas 195-196

Análise

1) Resposta: alternativa e.

2) Resposta: alternativa b.

3) Sugestão de resposta: como exemplo, pode-se citar o fato de ao olharmos para o vidro de uma janela em nossa casa, além da paisagem externa, vemos uma imagem refletida do ambiente interno.

4) Sugestão de resposta:a.

vermelhoalaranjadoamareloverdeazulanilvioleta

Luz branca

b. A dispersão ocorre pela difração diferenciada para cada cor.

Manual do Professor de Física Volume 223

Página 198

Análise

Resolução:

Objeto

Imagem:Invertida, real e mesmo tamanho.

Imagem:Invertida, real e maior.

1

2

0FCF’

C’

C’

Objeto 1

C F 0F’

Objeto

1

C F 0 C’F’2

Os raios são paralelos,portanto, não há formaçãode imagem.

Prolongamentos dos raios refratados.

Objeto

C F 0

12

C’F’

Imagem:Direita, virtuale maior.

2

Objeto

Imagem:Direita, virtual e menor.

1

C F 0 C’F’

Objeto1

F’C’0FC

Imagem:Direita, virtual e menor.

Manual do Professor de Física Volume 224

Anexos

Quadro de Articulação de Conteúdo

Volume 2Física Biologia Química Matemática

Oscilações e Ondas.

Unidade 1 Frequência cardíaca. Átomos e moléculas. Razão e proporção.

Som e comunicação.

Unidade 2

Audição.

Exames de ultrassonografia.

Equilíbrio do corpo humano.

Catalisadores de reações químicas por ultrassom. Função logarítmica.

Termologia.

Unidade 3

Efeito estufa e mudanças climáticas.

Dilatação irregular da água para manutenção da vida aquática.

Catalisadores de reações químicas por calor.

Estudo dos gases.

Cinética de reações químicas.

Equações do 1º grau.

Razão e proporção.

Óptica.

Unidade 4

Efeitos da visão.

Lentes para correção dos defeitos da visão.

Fotoquímica.Trigonometria Geometria.

Razão e proporção.