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Programa Acompanhamento
Atividade de Continuidade
Jardins de Infância da Rede Nacional
Jardim de Infância do Centro Infante D. Pedro
Associação Fernão Mendes Pinto - Tentúgal (Estabelecimento de educação sem fins lucrativos)
MONTEMOR-O-VELHO
Relatório
2019-2020
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
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Designação: Centro Infante D. Pedro – Associação Fernão Mendes Pinto
Endereço: Estrada Nacional 111, Salgueiros
Localidade: Tentúgal Código postal: 3140-562
Concelho: Montemor-o-Velho Distrito: Coimbra
Email: [email protected] Telefone: 91 8451113
Data da intervenção: 9 e 10 de março de 2020
Neste relatório apresentam-se os resultados do trabalho desenvolvido pelo Jardim de Infância Centro Infante D. Pedro – Associação Fernão Mendes Pinto para melhorar e corrigir os aspetos identificados no decurso da atividade Jardins de Infância da Rede Nacional, realizada nos dias 25, 26 e 28 de fevereiro e 1 de março de 2019.
Este relatório está disponível para consulta na página da IGEC.
INTENCIONALIDADE EDUCATIVA
Planeamento e avaliação
Comunicação e articulação
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Planear e avaliar a ação educativa com base em informações recolhidas em várias
fontes (família, contexto sala, etc.), registadas e documentadas. Registar e documentar
o que se observa sobre o que as crianças fazem, dizem, como interagem e aprendem
constitui uma estratégia elementar para promover aprendizagens integradas e
significativas e adotar estratégias de diferenciação pedagógica, respondendo
adequadamente às necessidades de todas as crianças;
Aplicar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados para sustentar o
planeamento, a avaliação das aprendizagens das crianças e a avaliação do processo
educativo, tais como: observação em contexto/registo, abordagens narrativas, registos
fotográficos, Portefólios construídos com as crianças, registos gráficos, entre outros, o
que permite acompanhar os seus progressos e analisar/refletir sobre a evolução das
aprendizagens;
Efetuar a avaliação das aprendizagens das crianças de acordo com o consignado nas
Orientações Curriculares, utilizando abordagens descritivas e narrativas, partilhando
com os pais/encarregados de educação informação sobre o que as crianças sabem e são
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
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capazes de fazer, evidenciando a sua evolução e os progressos alcançados, evitando
fazer juízos de valor sobre a sua maneira de ser (por ex. tímido).
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Os documentos de orientação da ação educativa sofreram melhorias gerais,
nomeadamente, no projeto curricular de grupo, a caracterização do grupo/crianças e o
seu contexto familiar e social está mais completa. Porém, ainda carece de melhoria a
diversificação de técnicas e instrumentos de recolha e registo de informação,
designadamente das observações. Reafirma-se que a informação recolhida deverá
sustentar o planeamento e avaliação da ação educativa permitindo à educadora adotar
práticas diferenciadas que respondam às características e necessidades específicas de
cada criança;
Verificam-se melhorias nos procedimentos de avaliação do planeamento e das
aprendizagens das crianças, suportando-se esta em portefólios, anotações da educadora,
fotografias, produções individuais das crianças e em registos de visitas e eventos
realizados. No entanto, esta não é uma prática implementada por todas as educadoras,
ao que este aspeto deve continuar a ser objeto de melhoria;
A ficha informativa, que é partilhada com os pais/encarregados de educação, relativa às
aprendizagens das crianças revela, na forma de síntese descritiva, as competências
adquiridas, não adquiridas e em aquisição. É, ainda, feita uma apreciação global que
incide, essencialmente, sobre o comportamento e a maneira de ser da criança, por
vezes, contendo juízos de valor depreciativos. Esta prática não se coaduna com o que se
encontra preconizado nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
(OCEPE), reforçando-se que a informação a partilhar com os encarregados de educação
deve evidenciar os progressos alcançados pela criança, comparando-a consigo própria.
Releva-se a vontade manifestada pelas diretora pedagógica e educadoras em melhorar
este aspeto.
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
Organização do estabelecimento educativo
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Atender a critérios pedagógicos na constituição dos grupos, de modo a constituírem-se
grupos heterogéneos em idade, considerando que a interação entre crianças em
momentos diferentes de desenvolvimento e com saberes diversos é facilitadora do
desenvolvimento e da aprendizagem;
Explicitar no regulamento interno a gratuitidade da componente educativa/letiva
(cinco horas diárias), financiada pelo Ministério da Educação;
Garantir que as atividades de sensibilização à Língua Estrangeira, Música e Educação
Física, desenvolvidas no horário destinado à componente educativa/letiva, sejam
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planeadas e avaliadas pela educadora do grupo em conjunto com os técnicos
especializados, de acordo com o preconizado nas Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar, assegurando-se a perspetiva globalizante e integradora da ação
educativa na Educação Pré-Escolar;
Garantir as devidas condições de segurança no que respeita ao pavimento do espaço de
acesso às instalações (entrada e espaço de recreio), nos espaços de circulação interna
(corredores) e nas salas de atividades, por forma a evitar a ocorrência de acidentes.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Mantém-se a constituição de grupos homogéneos em idade sendo que os responsáveis
pelo Jardim de Infância, depois de auscultarem os encarregados de educação,
entenderam ser de manter o mesmo grupo de crianças que transita da creche com a
mesma equipa educativa;
No regulamento interno consta que a componente educativa/letiva (cinco horas diárias)
é gratuita;
Tem havido um esforço para que as atividades de Sensibilização à Língua Estrangeira,
Música e Educação Física, desenvolvidas com a colaboração de técnicos especializados,
na componente educativa/letiva, sejam planeadas e avaliadas conjuntamente pela
educadora do grupo e o respetivo técnico, tendo-se realizado reuniões para esse efeito.
Todavia, este aspeto deverá continuar a ser melhorado ao nível do planeamento, das
temáticas e dos conteúdos de forma a serem melhor enquadrados e articulados com as
aprendizagens a promover nas diferentes áreas de conteúdo;
O pavimento de duas das três salas do Jardim de Infância foi revestido com um material
antiderrapante. Porém, os espaços de entrada no edifício (usados para recreio das
crianças), os de circulação interna e uma das salas não sofreram quaisquer alterações.
Este aspeto deve continuar a ser objeto de melhoria, para que sejam asseguradas às
crianças as devidas condições de segurança.
Organização do ambiente educativo da sala
Grupo
Espaço e materiais
Tempo
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Disponibilizar materiais naturais e reutilizáveis nas várias áreas da sala de atividades
para serem livremente utilizados pelas crianças, incitando-as, também, à sua
exploração, manipulação, transformação e criação, proporcionando-lhes experiências e
oportunidades de aprendizagem diversificadas nas diferentes áreas de conteúdo,
nomeadamente no domínio da expressão e comunicação, subdomínio das artes visuais, e
no domínio da matemática;
Tornar o espaço destinado ao “acolhimento” e às atividades de grande grupo mais
agradável e confortável para as crianças, disponibilizando, nomeadamente, almofadas
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para as crianças se sentarem;
Enriquecer a “área da biblioteca” com maior diversidade e quantidade de livros, e com
mais qualidade pedagógica, e introduzir outros suportes escritos que despertem as
crianças para diferentes tipos de escrita, tais como panfletos, revistas, catálogos
elaborados com as crianças, folhetins,…;
Introduzir na “área da casinha” materiais que estimulem o jogo simbólico, como
roupas, calçado, acessórios, espelho, embalagens de perfumes, cremes, etc.,
favorecendo a recriação de situações da vida quotidiana, reais ou imaginárias,
contribuindo para o seu desenvolvimento emocional e social e o alargamento das formas
de comunicação verbal e não verbal;
Dotar a “área da expressão plástica” com maior diversidade e mais quantidade de
material de desgaste (lápis de cor, lápis de cera, lápis de carvão, esferográficas,
canetas de feltro, tintas, massa de modelar, diferentes tipos de papéis,…), de modo a
possibilitar às crianças a experimentação de modalidades diversificadas de expressão
visual e plástica e a estimular a imaginação criadora.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Foi disponibilizado material reciclável e natural, todavia esta melhoria é mais evidente
num dos grupos. Dado que este tipo de material potencia o desenvolvimento de
aprendizagens diversificadas, este aspeto deverá ser melhorado em todos os grupos de
educação pré-escolar;
O espaço destinado ao “acolhimento” e ao desenvolvimento de atividades de grande
grupo foi melhorado com a colocação de almofadas para as crianças se sentarem,
proporcionando-lhes mais conforto;
A “área da biblioteca” contém maior diversidade e quantidade de livros e outro tipo de
suportes escritos, como panfletos, revistas e jornais, o que facilita na compreensão do
código escrito e na apreensão das diferentes funções da escrita. No entanto, este aspeto
carece de melhoria em todos os grupos de educação pré-escolar;
A “área da casinha” foi enriquecida com materiais que estimulam o jogo simbólico
(roupas, calçado, acessórios, embalagens diversas) e promovem aprendizagens nas
diferentes áreas de conteúdo das OCEPE, o que contribui para o desenvolvimento
emocional e social das crianças;
Apesar de se notarem melhorias na “área de expressão plástica”, que está dotada com
mais material de desgaste (lápis de cor, lápis de cera, lápis de carvão, diferentes tipos
de papel, cola,…), este aspeto deve merecer maior investimento com a disponibilização
de maior diversidade de materiais que permitam às crianças, nomeadamente,
experimentar diferentes técnicas (colar, recortar, pintar, agrafar, furar, apertar, …) e
expressar a sua criatividade (por exemplo, criar modelos tridimensionais, fazer
modelagem…).
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ÁREAS DE CONTEÚDO
Formação Pessoal e Social
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Definir as regras de funcionamento do grupo e a distribuição de tarefas com as crianças
e expô-las na sala de atividades, incentivando-as a exporem as suas opiniões e
propostas e a debaterem-nas, permitindo-lhes tomar consciência das suas ações, dos
seus direitos e deveres, fatores fundamentais para uma boa convivência democrática.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Foram definidas regras de funcionamento do grupo que se encontram afixadas na sala e
as crianças revelam tê-las interiorizado. Foram, também, elaborados quadros de tarefas
e outros de organização do grupo, verificando-se, ainda, que as crianças têm
oportunidade para exporem as suas opiniões e propostas e expressarem escolhas.
Expressão e Comunicação
Educação Física
Educação Artística
Linguagem Oral e abordagem à escrita
Matemática
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Alargar as experiências de aprendizagem no domínio da Linguagem Oral e Abordagem à
Escrita, nomeadamente através da exploração de jogos de identificação de sons,
lengalengas, rimas, poemas, e expô-las nas paredes, levando as crianças a desenvolver a
comunicação oral, a consciência linguística e a linguagem escrita;
Organizar o ambiente educativo, pondo à disposição das crianças instrumentos musicais
convencionais e também construídos com as crianças, e explorar jogos rítmicos e
sonoros a partir de rimas, canções, poemas, palavras, etc.;
Valorizar mais as produções da iniciativa e livre expressão das crianças, que evidenciam
a sua criatividade e originalidade, designadamente, desenhos, pinturas, esculturas,
registos coletivos e individuais, rasgagens/colagens, e outras formas de expressão
artística, em detrimento de fichas de trabalho propostas e orientadas pela educadora;
Aproveitar melhor as situações emergentes do quotidiano ou propostas pelas crianças
para promover aprendizagens no domínio da matemática, estimulando o raciocínio
logico-matemático e a resolução de situações problemáticas.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
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Estão previstas atividades que se destinam a promover aprendizagens no domínio da
Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, nomeadamente a exploração de histórias,
lengalengas, rimas, poemas. Porém, não se assistiu a nenhuma destas situações, nem se
observaram registos nas salas que remetam, por exemplo, para a exploração lúdica de
lengalengas, rimas, poemas, destrava-línguas. Este aspeto deve continuar a ser objeto
de melhoria;
Foram colocados à disposição das crianças diversos instrumentos musicais convencionais
e foram construídos alguns com elas, o que favorece a aquisição de competências na
área de conteúdo da Expressão e Comunicação;
Denota-se que as produções espontâneas das crianças são mais valorizadas, mas ainda se
observam muitas fichas de trabalho estereotipadas, incidindo na matemática e na
preparação para a escrita. Este aspeto deve merecer mais atenção por parte da equipa
pedagógica no sentido de se estimular mais a expressão livre e criativa das crianças e se
proporcionar o contacto com materiais e experiências diversificados que as levem a
compreender a necessidade e funções da escrita e desenvolver capacidades de
raciocínio e pensamento matemático;
Continua a reforçar-se que deverão aproveitar-se melhor as situações espontâneas e
emergentes do quotidiano para promover aprendizagens no domínio da matemática,
estimulando o raciocínio logico-matemático e a resolução de situações problemáticas
(por exemplo, nas situações de atividade livre nas áreas da sala, nas brincadeiras no
exterior, nas conversas de grande grupo).
Conhecimento do Mundo
Introdução à metodologia científica
Abordagem às ciências
Mundo tecnológico e utilização das tecnologias
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Proporcionar situações de aprendizagem na área do Conhecimento do Mundo levando as
crianças a ter uma atitude científica e investigativa perante o meio que as rodeia
através da realização de projetos e de experiências em que estejam diretamente
envolvidas nas diferentes etapas: questionar, colocar hipóteses, prever como encontrar
respostas, experimentar, recolher, registar, organizar e analisar a informação para
chegar a conclusões e comunicar;
Disponibilizar material específico das ciências, nomeadamente lupas, luvas
descartáveis, pinças, mapas, réguas, balanças, entre outro;
Possibilitar às crianças o contacto com as tecnologias de informação e comunicação
nomeadamente computadores com acesso à internet, tendo em vista a sua utilização
enquanto recurso de recolha e sistematização de informação e comunicação de dados,
permitindo ainda o desenvolvimento de atividades no âmbito das várias áreas de
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conteúdo.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Num dos grupos foi disponibilizado algum material potenciador do desenvolvimento de
experiências de aprendizagem na área do conhecimento do mundo, como mapas, lupas,
materiais naturais (conchas). São ainda desenvolvidos projetos com o objetivo de
contactar com o meio natural (plantação de morangos, horta) e os registos efetuados
evidenciam que são promovidas algumas competências próprias da metodologia
científica. Porém, este aspeto deverá merecer maior investimento em todos os grupos.
Reforça-se que nas “experiências” a realizar deverão ser desenvolvidas, com um grau
crescente de complexidade, as diferentes etapas do processo científico: partir de uma
questão-problema, colocar hipóteses, prever como encontrar respostas, experimentar,
recolher, registar, organizar e analisar a informação para chegar a conclusões e as
comunicar;
Ainda não foram instalados computadores com ligação à internet para poderem ser
usados pelas crianças, mas a instituição manifestou que tem essa pretensão, esperando
concretiza-la a médio prazo.
CONTINUIDADE EDUCATIVA E TRANSIÇÕES
Transição para a educação pré-escolar
Transição para a escolaridade obrigatória
ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA
Aprofundar, nas reuniões de articulação com os docentes do 1.º ciclo do ensino básico,
a análise e o debate em torno das metodologias e estratégias de aprendizagem
respeitantes a cada um dos níveis de educação e ensino, por forma a preverem, em
conjunto, estratégias de articulação curricular que sejam facilitadoras da transição e
continuidade educativas.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS
Apesar de estar prevista uma visita com as crianças a uma escola do 1.º ciclo do ensino
básico, a equipa pedagógica deve continuar a melhorar este aspeto por forma a
preverem estratégias que sejam facilitadoras da transição e continuidade educativas
realizando-se, nomeadamente, de forma regular (no decorrer do ano letivo), contactos
entre as crianças dos dois níveis para apresentação de projetos e desenvolvimento de
atividades em conjunto, entre outros. Os pais/encarregados de educação deverão
igualmente ser envolvidos no processo, dado que são os principais responsáveis e
interessados na educação dos seus filhos/educandos.
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Relativamente aos aspetos a corrigir identificados na atividade inicial:
Continuar a diligenciar junto da Direção-Geral dos Estabelecimentos
Escolares no sentido de obter a autorização de funcionamento, em cumprimento do disposto nos artigos 1.º, 2.º e 15.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho, conjugados com o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 266-F/2012, de 31 de dezembro, e alínea a) do número 2 do Despacho n.º 7480/2018, de 7 de agosto;
Comunicar à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares a designação da diretora pedagógica do Jardim de Infância a fim de obter o seu reconhecimento por parte do Ministério da Educação, cumprindo com o determinado no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho;
Cumprir as normas das instalações, no que respeita ao pavimento dos espaços
de circulação, interiores e exteriores, e das salas de atividades, regulamentadas no Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto, que define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de estabelecimentos de educação pré-escolar, em conjugação com os pontos n.º 9 e n.º 10 do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 147/97 de 11 de junho;
Garantir que nas cinco horas diárias destinadas à componente
educativa/letiva, a qual é da responsabilidade da educadora do grupo, que exerce a atividade educativa/letiva em regime de monodocência, não haja sobreposição de atividades planeadas, orientadas e avaliadas por outros docentes/técnicos, de acordo com disposto na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro, nas Orientações Curriculares Para a Educação Pré-Escolar, homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, e na Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro.
Foi corrigido o seguinte aspeto:
Garantir que nas cinco horas diárias destinadas à componente educativa/letiva, a qual é da responsabilidade da educadora do grupo, que exerce a atividade educativa/letiva em regime de monodocência, não haja sobreposição de atividades planeadas, orientadas e avaliadas por outros docentes/técnicos, de acordo com disposto na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro, nas Orientações Curriculares Para a Educação Pré-Escolar, homologadas pelo Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho, e na Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, de 10 de outubro.
Encontram-se em fase de regularização:
Continuar a diligenciar junto da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares no sentido de obter a autorização de funcionamento, em cumprimento do disposto nos artigos 1.º, 2.º e 15.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho, conjugados com o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 266-F/2012, de 31 de dezembro, e alínea a) do número 2 do Despacho n.º 2912/2020, de 4 de março;
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
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Comunicar à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares a designação da diretora pedagógica do Jardim de Infância a fim de obter o seu reconhecimento por parte do Ministério da Educação, cumprindo com o determinado no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho;
Cumprir as normas das instalações, no que respeita ao pavimento dos espaços
de circulação, interiores e exteriores, e das salas de atividades, regulamentadas no Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto, que define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de estabelecimentos de educação pré-escolar, em conjugação com os pontos n.º 9 e n.º 10 do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 147/97 de 11 de junho.
OBSERVAÇÕES
1. Ainda estão em curso diligências com vista à obtenção da autorização de funcionamento
junto da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, processo que decorre desde 22-02-
2019;
2. O reconhecimento da diretora pedagógica está dependente da concessão da autorização
de funcionamento, razão pela qual o Jardim de Infância ainda não comunicou a sua
designação.
Data: 10 de março de 2020
A equipa inspetiva: Ilda Cima e Licínia Santos
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
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NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES DE REFERÊNCIA
Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro
Lei-quadro da Educação Pré-Escolar - consagra o ordenamento jurídico da educação
pré-escolar, na sequência da Lei de Bases do Sistema Educativo.
Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro
Sistema de avaliação da educação e do ensino não superior.
Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto
Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco
agravado de saúde.
Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de
agosto
Estabelece a obrigatoriedade de apresentação de registo criminal de todos os
trabalhadores, docentes e não docentes, remunerados ou não, ao serviço no
estabelecimento.
Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º
41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de
outubro.
Aprova o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos
Ensinos Básico e Secundário.
Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho
Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional
de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e
financiamento.
Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de agosto
Aprova o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos
professores dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 34/2007, de 15 de fevereiro
Regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, estabelecendo as entidades
administrativas competentes para procederem à instrução dos processos de
contraordenação, bem como a autoridade administrativa que aplicará as coimas e as
sanções acessórias correspondentes pela prática de atos discriminatórios.
Decreto- Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º224/2009, de
11 de setembro e pelo Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho
Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos
públicos da educação pré-escolar e dos ensino básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de outubro
Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
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Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho alterado pela Lei n.º116/2019 de 13 de
setembro e retificado pela Declaração n.º 47/2019, de 3 de outubro
Estabelece o regime jurídico da educação inclusiva
Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto
Define os tipos de equipamento. Define normas de qualidade e segurança do
material. Listagem de material mínimo por sala.
Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto
Define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de
jardins de infância da rede nacional.
Anexo 1 – refere as normas para instalações adaptadas.
Anexo 2 – refere as normas para construções de raiz.
Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho
Homologa as orientações curriculares para a educação pré-escolar que se constituem
como uma referência comum para a orientação do trabalho educativo dos educadores
de infância.
Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho
Homologa o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória - referencial para as
decisões a adotar por decisores e atores educativos ao nível dos estabelecimentos de
educação e ensino e dos organismos responsáveis pelas políticas educativas.
Despacho normativo n.º 6/2018, de 12 de abril
Estabelece os procedimentos da matrícula e respetiva renovação e as normas a
observar na distribuição de crianças e alunos.
Despacho Normativo n.º 10-B/2018, de 6 de julho
Estabelece as regras a que deve obedecer a organização do ano letivo nos
estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e
secundário.
Despacho n.º 2912/2020 de 4 de março
Delegação de competências no âmbito do ensino particular cooperativo e solidário.
Portaria n.º 293/2013, de 26 de setembro
Alarga o Programa de Apoio e Qualificação do Sistema Nacional de Intervenção
Precoce na Infância.
Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007 - Gestão do currículo na educação pré-escolar.
Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 - Avaliação na educação pré-escolar.
Circular n.º 5-DGE/2015/2555/DSEEAS, de 2015-07-20, clarifica a articulação entre
o PEI e o PIIP.
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
13
DOCUMENTAÇÃO DE APOIO
Bertram, Tony e Pascal, Christine. (2009). Manual DQP - Desenvolvendo a Qualidade
em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira-Formosinho. Lisboa:
Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Cardona, Maria João (2007). "A avaliação na educação de infância: as paredes das
salas também falam! Exemplo de alguns instrumentos de apoio", Cadernos da
Educação de Infância – APEI, n.º 81: 10-16.
Cardona, Maria João (coord.); Tavares, Teresa; Uva, Marta e Vieira, Conceição
(2010). Guião de Educação Género e Cidadania. Educação Pré-Escolar. Lisboa:
Presidência do Conselho de Ministros, Comissão para a Cidadania e Igualdade de
Género.
Cardona, Maria João e Guimarães, Célia Maria (coord.) (2013). Avaliação na Educação
de Infância. Viseu: PsicoSoma.
Castro, Joana Pacheco de e Rodrigues, Marina (2008). Sentido de Número e
Organização e Tratamento de Dados: Textos de apoio para educadores de infância,
coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de
Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Departamento da Educação Básica (1997). Educação Pré-Escolar: Legislação. Lisboa:
Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Departamento da Educação Básica (1997). Qualidade e Projeto na Educação Pré-
Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Departamento da Educação Básica (2002). Organização da Componente de Apoio à
Família. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Direção-Geral da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar http://www.dge.mec.pt/orientacoes-curriculares-para-educacao-pre-escolar
Godinho, José Carlos e Brito, Maria José (2010). As Artes no Jardim de Infância:
Textos de apoio para educadores de infância, organização de Helena Gil e Isabel
Carvalho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular.
Martins, Isabel et al (2009). Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6: Textos
de apoio para educadores de infância, coordenação de Isabel Martins. Lisboa:
Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE NACIONAL
14
Mata, Lourdes (2008). A Descoberta da Escrita: Textos de apoio para educadores de
infância, coordenação de Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral
de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Mendes, Maria de Fátima e Delgado, Catarina Coutinho (2008). Geometria: Textos de
apoio para educadores de infância, coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa:
Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Sim-Sim, Inês, Silva, Ana Cristina e Nunes, Clarisse (2008). Linguagem e comunicação
no jardim de infância: Textos de apoio para educadores de infância, coordenação de
Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular.
Vasconcelos, Teresa (coord.) (2011). Trabalho por projetos na Educação de Infância:
mapear aprendizagens, integrar metodologias. Lisboa: Ministério da Educação,
Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Ministério da Educação/ Direção-Geral da Educação (2017), Perfil dos Alunos à Saída
da Escolaridade Obrigatória.
http://dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos
_alunos.pdf
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2018) Para uma Educação
Inclusiva.
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EEspecial/manual_de_apoio_a_pratica.p
df
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2019), Promover a Inclusão e o
Sucesso Educativo das Comunidades Ciganas.
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/ECidadania/Educacao_Intercultural/doc
umentos/guiao_comunidades_ciganas.pdf
Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2019), Perguntas Frequentes
(FAQ) – Educação Pré-Escolar
https://www.dge.mec.pt/noticias/perguntas-frequentes-faq-educacao-pre-escolar