Programa Cursos Profissionais Ensino Secundário Educação Física

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    CURSOS PROFISSIONAIS DE NVEL SECUNDRIO

    PPRROOGGRRAAMMAA Componente de Formao Sociocultural

    DDiisscciipplliinnaa ddee

    EEdduuccaaoo FFssiiccaa

    Direco-Geral de Formao Vocacional

    2004/2005

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    Programa de EDUCAO FSICA Cursos Profissionais

    Parte I

    OOrrggnniiccaa GGeerraall

    nnddiiccee:: Pgina1. Caracterizao da Disciplina . . 2

    2. Viso Geral do Programa . ...... 10

    3. Competncias a Desenvolver .. 12

    4. Orientaes Metodolgicas / Avaliao . 14

    5. Elenco Modular ............. 23

    6. Bibliografia . . . 25

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    Programa de EDUCAO FSICA Cursos Profissionais

    1. Caracterizao da Disciplina

    A disciplina de Educao Fsica tem hoje, no quadro do sistema educativo portugus, um papel

    fundamental no processo de desenvolvimento da criana e do jovem j que se mantm no currculode todos os alunos ao longo do ensino bsico e do ensino secundrio.

    Tal facto acarreta responsabilidades acrescidas, para todos os intervenientes, j que a progresso,

    consolidao e ampliao dos efeitos desta rea curricular no podem permanecer indiferentes a

    esse processo de continuidade.

    Existe um conjunto de factores que afectam esse processo, alguns dos quais no so directamente

    controlados pelos docentes enquanto responsveis ltimos do processo educativo, como o caso da

    qualidade e adequao das instalaes para a Educao Fsica.

    Outros factores no esgotaram ainda todas as suas virtualidades na melhoria da qualidade da

    disciplina, como o caso dos Programas de Educao Fsica elaborados no mbito da reforma

    educativa de finais dos anos oitenta e princpios de noventa, como tem sido reconhecido pelas vrias

    entidades envolvidas na reviso curricular em curso.

    A construo integrada dos programas do ensino bsico e secundrio, permitindo um processo

    relativamente estabilizado de articulao vertical e horizontal, forneceu-lhes uma consistncia que,

    aliada a um conjunto de decises estratgicas e de ampla participao de diferentes sectores do

    mundo das actividades fsicas e desportivas, lhes permitiu atravessar o tempo sem desgaste nem

    significativa desactualizao.

    Assim sendo, o programa resultante da reviso curricular operada no ensino secundrio, no quadrodesta rea disciplinar, para os cursos cientfico-humansticos, tecnolgicos e artsticos

    especializados, reflecte esta filosofia de ordem genrica e transversal, tendo-se procedido apenas a

    pequenos ajustamentos ao programa at a em vigor.

    O presente programa constitui-se como mais um elo nesta composio curricular, sofrendo as

    influncias das decises j anteriormente tomadas, mas igualmente fornecendo novos motivos de

    reflexo e de enriquecimento, por forma a corresponder aos contornos especficos que a disciplina,

    inscrita pela primeira vez na matriz curricular dos cursos profissionais, exige, nomeadamente, a

    organizao modular e a menor carga horria relativamente aos restantes cursos de nvel secundrio.

    Neste contexto, apresentam-se, de seguida, as finalidades da disciplina, necessariamente, comuns

    a todos os cursos de nvel secundrio de educao:

    Visando a aptido fsica, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida, sade e bem-estar:

    - consolidar e aprofundar os conhecimentos e competncias prticas relativos aos processos de

    elevao e manuteno das capacidades motoras;

    - alargar os limites dos rendimentos energtico-funcional e sensrio-motor, em trabalho muscular

    diversificado, nas correspondentes variaes de durao, intensidade e complexidade.

    Favorecer a compreenso e aplicao dos princpios, processos e problemas de organizao e

    participao nos diferentes tipos de actividades fsicas, na perspectiva da animao cultural e da

    educao permanente, valorizando, designadamente:

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    - a tica e esprito desportivo;

    - a responsabilidade pessoal e colectiva, a cooperao e a solidariedade;

    - a conscincia cvica na preservao das condies de realizao das actividades fsicas, em

    especial a qualidade do ambiente.

    Reforar o gosto pela prtica regular das actividades fsicas e aprofundar a compreenso da sua

    importncia como factor de sade ao longo da vida e componente de cultura, quer na dimenso

    individual, quer social.

    - Assegurar o aperfeioamento dos jovens nas actividades fsicas da sua preferncia, de acordo

    com as suas caractersticas pessoais e motivaes, atravs da formao especfica e opcional,

    num conjunto de matrias que garanta o desenvolvimento multilateral e harmonioso da aptido

    fsica, considerando nesse conjunto, os diferentes tipos de actividades fsicas:

    - as actividades fsicas desportivas nas suas dimenses tcnica, tctica, regulamentar eorganizativa;

    - as actividades rtmicas expressivas (dana), nas suas dimenses tcnica, de composio e

    interpretao;

    - as actividades fsicas de explorao da Natureza, nas suas dimenses tcnica, organizativa e

    ecolgica;

    - os jogos tradicionais e populares.

    As finalidades definem os campos ou reas que integram a Educao Fsica, cujo contedo

    adiante explicitado atravs dos objectivos do ciclo formativo/reas e das especificaes das matriasque integram essas reas, delimitando a sua extenso, no nvel secundrio de educao.

    Assim, no Quadro 1 - Extenso da Educao Fsica, que se apresenta na pgina seguinte, esto

    indicados os diferentes tipos de actividades fsicas (consubstanciados de 1 a 4), bem como os

    campos relativos aos conhecimentos e processos de elevao/manuteno da condio fsica e

    interpretao e participao nas estruturas e fenmenos sociais no seio dos quais se realizam as

    actividades fsicas (traduzidos em I, II e III), decorrentes das finalidades.

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    QUADRO 1 Extenso da Educao Fsica

    1.ACTIVIDADES FSICAS DESPORTIVAS

    JOGOSDESPORTIVOS

    COLECTIVOSGINSTICA ATLETISMO RAQUETAS COMBATE PATINAGEM NATAO

    2.

    ACTIVID

    RTMI

    EXPRES

    Natao Luta

    J udo

    Corridas

    Saltos

    Lanamentos

    Badminton

    Tnis

    Tnis de Mesa

    PatinagemArtstica

    Hquei

    Corridas

    Dana M

    DanasTradicioPortugue

    Danas S

    Aerbica

    Solo

    Aparelhos

    Rtmica

    Acrobtica

    Futebol

    Voleibol

    Basquetebol

    Andebol

    Corfebol

    Rguebi

    Hquei em campo

    Softebol/Basebol

    I. DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS

    II. APRENDIZAGEM DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E MANUTENO DA CONDIO FSICA

    III. APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS RELATIVOS INTERPRETAO E PARTICIPAO NAS ESTRUTURAS E FENMENOQUAIS SE REALIZAM AS ACTIVIDADES FISICAS

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    Programa de EDUCAO FSICA Cursos ProfissionaisDeste modo, surgem trs grandes reas de extenso da Educao Fsica, em funo da natureza das

    actividades implicadas:

    A - Actividades Fsicas, que integram uma rea de actividades fsicas desportivas, que se decompe em

    sub-reas, bem como uma rea de actividades rtmicas expressivas (dana), uma rea de jogos

    tradicionais e populares e, finalmente, uma rea de actividades de explorao da natureza;

    B - Aptido Fsica que implica, nomeadamente, o desenvolvimento das capacidades motoras;

    C Conhecimentos que abarcam os que so relativos ao desenvolvimento e manuteno da condio

    fsica e interpretao dos contextos onde se realizam as actividades fsicas.

    Com base neste quadro conceptual, tendo em conta a carga horria disponvel para os cursos

    profissionais no ciclo de formao, foram consideradas as seguintes reas de extenso da Educao

    Fsica, numa sistematizao tripartida que, para facilitar a sua operacionalizao, no utiliza a referncia

    a sub-reas:

    A Actividades Fsicas:

    1. J ogos Desportivos Colectivos (Andebol, Basquetebol, Futebol, Voleibol);

    2. Ginstica (Solo, Aparelhos, Acrobtica);

    3. Outras Actividades Fsicas Desportivas - Atletismo/Raquetas/Patinagem;

    4. Actividades de Explorao da Natureza (Orientao, Natao, entre outras);

    5. Dana (Danas Sociais, Danas Tradicionais Portuguesas);

    B - Desenvolvimento das Capacidades Motoras Condicionais e Coordenativas;

    C - Conhecimentos relativos aos processos de desenvolvimento e manuteno da condio fsica e

    interpretao e participao nas estruturas e fenmenos sociais extra-escolares, no seio dos quais

    se realizam as actividades fsicas.

    Os objectivos, que sintetizam as competncias a desenvolver no ciclo de formao, organizam-se em

    trs subconjuntos: um que traduz os objectivos transversais a todas as reas consideradas, outro que se

    refere s reas consideradas obrigatrias e, ainda outro, relativo s reas de opo dos alunos.Este nvel de operacionalizao dos objectivos apresentado na primeira parte do programa, e um

    segundo nvel, por matrias especificadas em cada rea, considerando as formas tpicas das

    habilidades, os regulamentos, a constituio de grupos, e as qualidades biolgicas e psicolgicas

    solicitadas, desenvolvido na segunda parte do programa.

    O grau de discriminao nas reas de extenso consideradas resulta no s da sistematizao terica

    das actividades fsicas mas tambm das correces introduzidas tendo em conta critrios de

    exequibilidade e desenvolvimento da Educao Fsica. O critrio de exequibilidade significa a

    possibilidade do programa ser concretizado nas escolas, nas condies materiais requeridas, com

    orientao pedaggica de professores especializados em Educao Fsica Escolar.

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    Programa de EDUCAO FSICA Cursos ProfissionaisPor desenvolvimento da Educao Fsica entende-se a influncia do programa na elevao da sua

    qualidade e na ampliao dos seus efeitos.

    Com efeito, a diminuio da carga horria disponvel nos cursos profissionais em relao aos restantes

    cursos de nvel secundrio, isto , de trs horas por semana, para metade (duas sesses de 45 minutos),

    implica que haja diferenciao quer nos objectivos por ciclo formativo/reas, quer nos objectivos por

    matrias e, consequentemente, nas referncias para a avaliao.

    No entanto, o quadro conceptual adoptado permite no s que os alunos se aperfeioem nas

    matrias da sua preferncia, mas tambm que, no seu conjunto, essas actividades apresentem,

    globalmente, um efeito de elevao da aptido fsica geral e desenvolvimento multilateral do aluno, nos

    diferentes modos de prtica, de operao cognitiva e de interaco pessoal, caractersticos das reas de

    Educao Fsica representadas no quadro de extenso curricular, acima apresentado.

    Por outro lado, tal quadro exige que seja seguido o princpio, j adoptado na aplicao da generalidadedos programas de Educao Fsica, que determina que os nveis de exigncia do currculo real dos

    alunos e a durao e periodizao das actividades (matrias) sejam definidos pelo professor no plano de

    turma, a partir da avaliao inicial e tendo por referncia os objectivos do ciclo de formao.

    Assim, esta concepo concretiza-se na apropriao das habilidades e conhecimentos, na elevao

    das capacidades do aluno e na formao das aptides, atitudes e valores (bens de personalidade que

    representam o rendimento educativo), proporcionadas pela explorao das suas possibilidades de

    actividade fsica adequada - intensa, saudvel, gratificante e culturalmente significativa.

    De facto, os programas no se estruturam segundo o fraccionamento de domnios/reas da

    personalidade, considerando-se que a actividade dos alunos e os seus efeitos integram necessariamente

    esses domnios.

    Os aspectos especficos do desenvolvimento (cognitivo, motor e scio-afectivo) encontram-se

    relacionados nessas actividades, surgindo integrados quer ao nvel mais genrico (finalidades, objectivos

    de ciclo e orientaes metodolgicas), quer ao nvel mais pormenorizado (objectivos por matrias).

    Pretende-se com esta opo que fiquem mais evidentes as linhas de desenvolvimento e de percurso

    pessoal do aluno ao longo dos diferentes anos de escolaridade, bem como facilitada a estruturao do

    trabalho a realizar pelos professores.

    Nas orientaes metodolgicas constantes da primeira parte do programa incluem-se os princpios eregras gerais a observar na estratgia pedaggica e organizao da actividade educativa nas aulas de

    Educao Fsica. Orientaes metodolgicas especficas, relativamente a cada rea, sero apresentadas

    na segunda parte do programa.

    Na linha de preocupao antes referida, de suscitar uma dinmica de desenvolvimento do currculo

    real, entende-se ser ao nvel das grandes opes estratgicas de estruturao da disciplina que reside o

    mbil mais acentuado de garantia da sua qualidade.

    Considera-se que a seleco dos objectivos de aprendizagem e a aplicao dos processos formativos,

    de aprendizagem e treino, so objecto de deliberao pedaggica ao nvel da realidade educativa

    concreta, cujas limitaes e possibilidades particulares s podem ser apreciadas pelo prprio professor.

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    Assim, no Quadro 2 Composio Curricular que se apresenta na pgina seguinte, no aparece a

    rea de treino das capacidades motoras, nem as que representam os conhecimentos e as

    atitudes.

    Segue-se o princpio de que essas reas devero ser tratadas no s como caractersticas ou

    elementos intrnsecos actividade motora dos alunos, mas tambm atravs da exercitao e exigncias

    especficas em todas as aulas, qualquer que seja a matria/tema principal da aula (e, obviamente, de

    maneira adequada a esse tema, quer como condio ou complemento de aprendizagem, quer como

    compensao ou contraste).

    Para apoiar as suas decises, o professor encontra na prpria formulao dos dois nveis de

    objectivos, por ciclo de formao (transversalmente a todas as reas, por reas obrigatrias e por reas

    de opo) e por matrias (dentro de cada rea), referncias importantes para a seleco e organizao

    dos processos formativos. Estas referncias consistem, respectivamente, na indicao dascaractersticas da actividade apropriada expresso das capacidades (objectivos por reas) e da forma

    das situaes de prtica propcias ao aperfeioamento e prova das competncias especficas (objectivos

    por matria).

    Reconhece-se, assim, ao professor, a responsabilidade de escolher os objectivos de aprendizagem e

    as solues pedaggica e metodologicamente mais adequadas, investindo as competncias profissionais

    da especialidade de Educao Fsica Escolar, para que os benefcios reais da actividade do aluno

    correspondam aos objectivos do programa, utilizando os meios atribudos para esse efeito.

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    QUADRO 2 - COMPOSIO CURRICULAR

    1CICLO BSICO MATRIAS 2CICLO - BSICO 3 CICLO - BSICO

    JOGOS AVANADO

    FUTEBOL ELEMENTAR P A R T E A V A N A

    VOLEIBOL PARTE ELEMENTAR P A R T E A V A N A

    BASQUETEBOL INTRODUO P A R T E A V A N A D

    ANDEBOL PARTE INTRODUO E L E M E N T A R

    GIN SOLO PARTE ELEMENTAR P A R T E A V A N A D

    GIN APAR. PARTE ELEMENTAR ELEMENTAR+ PARTE AVANA

    GIN ACROB. - P A R T E E L E M E N TGIN RTMICA INTRODUO

    ATLETISMO INTRODUO P A R T E A V A N A D

    RAQUETAS (RAQUETAS MADEIRA) E L E M E N T A R

    PATINAGEM PARTE ELEMENTAR E L E M E N T A R

    DANA PARTE ELEMENTAR E L E M E N T A R

    ORIENTAO (Percursos na Natureza) I N T R O D U O

    JOGOS TRADIC. - (PROGRAMA DE ESCOLA)

    LUTA INTRODUO (Desportos de Combate)

    JOGOS(INTRODUO)

    PERCIASE MANIPULAES

    DESLOCAMENTOSE EQUILBRIOS

    PERCURSOS NANATUREZA

    DANA(INTRODUO)

    JOGOS(ELEMENTAR)

    GINSTICA(INTRODUO)

    PATINAGEM(INTRODUO)

    PERCURSOS NANATUREZA

    DANA

    (INTRODUO)

    MATRIASALTERNATIVAS

    CAMPISMO /PIONEIRISMO, CANOAGEM, CICLOTURISMO, CORFEBOL, CORRIDPORTUGUESAS, AERBICA, GOLFE, HQUEI EM PATINS, HQUEI EM CNATAO, ORIENTAO, PRANCHA VELA, RAGUEBI, SOFTEBOL /BASEBOVELA, etc

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    2. Viso Geral do Programa

    Como anteriormente foi referido, o presente programa resulta do ajustamento do programa de

    Educao Fsica dos cursos cientfico-humansticos, tecnolgicos e artsticos especializados

    diminuio da carga horria curricular e ao modelo curricular dos cursos profissionais, em que as

    disciplinas se organizam por mdulos.

    No Quadro 3 reas de Extenso da Educao Fsica/Mdulos a Estruturar, de seguida apresentado,

    verifica-se que os mdulos a considerar no programa, num total de 16, incluem, excepto no que se refere

    aos J ogos Tradicionais e Populares, as reas consideradas no programa de Educao Fsica dos

    restantes cursos de nvel secundrio, garantindo, assim, uma das caractersticas fundamentais da

    Educao Fsica Curricular o eclectismo das suas actividades.

    QUADRO 3 REAS DE EXTENSO DA EDUCAO FSICA/MDULOS A ESTRUTURAR

    REASMDULOS(16 no total)

    JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS(ANDEBOL, BASQUETEBOL, FUTEBOL, VOLEIBOL)

    3

    GINSTICA(SOLO, APARELHOS, ACROBTICA)

    3

    OUTRAS ACTIVIDADES FSICAS DESPORTIVAS- ATLETISMO/RAQUETAS/PATINAGEM - 2

    ACTIVIDADES DE EXPLORAO NATUREZA(ORIENTAO, NATAO, ENTRE OUTRAS)

    1

    DANA(DANAS SOCIAIS, DANAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS)

    3

    DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORASCONDICIONAIS E COORDENATIVAS

    1

    CONHECIMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA CONDIO

    FSICA E CONTEXTOS ONDE SE REALIZAM AS ACTIVIDADESFSICAS 3

    Garantindo flexibilidade curricular e aproximao s caractersticas da escola, cabe aos professores e

    aos alunos a seleco das Matrias em cada rea, estruturando-se, na escola, os diversos mdulos,

    tendo em conta critrios abaixo explicitados e regras que se especificam nas orientaes metodolgicas.

    No mbito dasActividades Fsicas Desport ivas, devero ser estruturados:

    - trs mdulos na rea dos J ogos Desportivos Colectivos;

    - trs mdulos na rea da Ginstica;- dois mdulos na rea de Outras Actividades Fsicas Desportivas Atletismo/Raquetas/Patinagem.

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    Na rea dasActividades de Explorao da Natureza, onde se integra a Natao, um mdulo dever

    ser estruturado e, na rea da Dana, de novo, trs mdulos.

    Na rea do Desenvolvimento das Capacidades Motoras Condicionais e Coordenativas est

    previsto um mdulo Aptido Fsica - que se desenvolve ao longo de todo o curso.

    Por ltimo, narea dos Conhecimentos sobre Desenvolvimento da Condio Fsica e Contextos

    onde se realizam as Actividades Fsicas, esto previstos trs mdulos.

    semelhana de todos os programas de Educao Fsica, na segunda parte do programa, sero

    especificadas as matrias a seleccionar dentro de cada rea, em funo das quais so estruturados os

    respectivos mdulos.

    Na rea relativa s Actividades Fsicas, o contedo de cada uma das matrias encontra-seespecificado em trs nveis:

    Introduo, onde se incluem as habilidades, tcnicas e conhecimentos que representam a aptidoespecfica ou preparao de base (fundamentos);

    Elementar, nvel em que se discriminam os contedos que representam o domnio (mestria) damatria nos seus elementos principais e j com carcter mais formal, relativamente aos modelos de

    prtica e organizao da actividade referente;

    Avanado, que estabelece os contedos e formas de participao nas situaes tpicas daactividade referente, correspondentes ao nvel superior que poder ser atingido no mbito da

    disciplina de Educao Fsica.

    Na rea do Desenvolvimento das Capacidades Motoras Condicionais e Coordenativas, os objectivos

    so especificados em termos de: resistncia, fora, velocidade, flexibilidade e destreza geral.

    Na rea dos Conhecimentos sobre Desenvolvimento da Condio Fsica e Contextos onde se realizam

    as Actividades Fsicas, os objectivos integram conhecimentos relativos aprendizagem dos processos

    de desenvolvimento e manuteno da condio fsica e de interpretao e participao nas estruturas e

    fenmenos sociais extra-escolares, no seio dos quais se realizam as actividades fsicas.

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    3. Competncias a Desenvolver

    Os objectivos que sintetizam as competncias a desenvolver, no ciclo de formao, organizam-se em

    trs subconjuntos: um que traduz os objectivos transversais a todas as reas consideradas, outro que serefere s reas consideradas obrigatrias, e ainda outro, relativo s reas de opo dos alunos.

    3.1. Objectivos comuns a todas as reas

    1. Participar activamente em todas as situaes e procurar o xito pessoal e do grupo:

    - relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de

    parceiros quer no de adversrios;

    - aceitando o apoio dos companheiros nos esforos de aperfeioamento prprio, bem como as

    opes do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por ele(s);

    - interessando-se e apoiando os esforos dos companheiros com oportunidade, promovendo a

    entreajuda para favorecer o aperfeioamento e satisfao prpria e do(s) outro(s);

    - cooperando nas situaes de aprendizagem e de organizao, escolhendo as aces favorveis

    ao xito, segurana e bom ambiente relacional na actividade da turma;

    - apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e do

    grupo, considerando as que so apresentadas pelos companheiros com interesse e

    objectividade;

    - assumindo compromissos e responsabilidades de organizao e preparao das actividades

    individuais e/ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes;

    - combinando com os companheiros decises e tarefas de grupo com equidade e respeito pelas

    exigncias e possibilidades individuais.

    2. Analisar e interpretar a realizao das actividades fsicas seleccionadas, aplicando os

    conhecimentos sobre tcnica, organizao e participao, tica desportiva, etc.

    3. Interpretar crtica e correctamente os acontecimentos no universo das actividades fsicas,interpretando a sua prtica e respectivas condies como factores de elevao cultural dos

    praticantes e da comunidade em geral.

    4. Identificar e interpretar os fenmenos da industrializao, urbanismo e poluio como factores

    limitativos das possibilidades de prtica das actividades fsicas e da aptido fsica e da sade das

    populaes.

    5. Conhecer e interpretar os factores de sade e risco associados prtica das actividades fsicas e

    aplicar as regras de higiene e de segurana.

    6. Conhecer e aplicar diversos processos de elevao e manuteno da condio fsica de uma

    forma autnoma no seu quotidiano, na perspectiva da sade, qualidade de vida e bem-estar.

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    7. Elevar o nvel funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente de

    resistncia geral de longa e mdia durao, da fora resistente, da fora rpida, da flexibilidade, da

    velocidade de reaco simples e complexa, de execuo, de deslocamento e de resistncia, e das

    destrezas geral e especfica.

    3.2. Objectivos das reas obrigatrias - Jogos Desport ivos Colectivos, Ginstica,Activ idades de Explorao da Natureza e Dana

    8. Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos J ogos Desportivos Colectivos,

    realizando com oportunidade e correco as aces tcnico-tcticas, em todas as funes,

    conforme a posio em cada fase do jogo, aplicando as regras, no s como jogador mas tambm

    como rbitro.

    9. Compor, realizar e analisar esquemas individuais e em grupo da Ginstica (Acrobtica, Solo,Aparelhos), aplicando os critrios de correco tcnica, expresso e combinao das destrezas e

    apreciando os esquemas de acordo com esses critrios.

    10. Realizar actividades de explorao da Natureza, aplicando correcta e adequadamente as tcnicas

    especficas, respeitando as regras de organizao, participao e, especialmente, de preservao

    da qualidade do ambiente.

    11. Deslocar-se com segurana no meio aqutico, coordenando a respirao com as aces

    propulsivas especficas das tcnicas seleccionadas.

    12. Apreciar, compor e realizar sequncias de elementos tcnicos da Dana em coreografias

    individuais e de grupo, correspondendo aos critrios de expressividade, de acordo com os motivos

    das composies.

    3.3. Objectivos das reas de opo Outras actividades fsicas desportivas(Atletismo/ Raquetas/ Patinagem)

    13. Realizar e analisar provas combinadas do Atletismo (saltos, lanamentos, corridas e marcha) emequipa, cumprindo correctamente as exigncias tcnicas e do regulamento, no s como

    praticante mas tambm como juiz.

    14. Realizar com oportunidade e correco as aces tcnico-tcticas de J ogos de Raquetas,

    garantindo a iniciativa e ofensividade em participaes individuais e a pares, aplicando as regras

    no s como jogador mas tambm como rbitro.

    15. Utilizar adequadamente os patins, em combinaes de deslocamentos e paragens, com equilbrio

    e segurana, em composies rtmicas individuais e a pares (Patinagem Artstica), cooperando

    com os companheiros nas aces tcnico-tcticas em jogo de Hquei em Patins, ou em situao

    de Corrida de Patins.

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    4. Orientaes Metodolgicas / Avaliao

    4.1. Orientaes Metodolg icas

    As orientaes metodolgicas gerais relativas aplicao do presente programa so, necessariamente,

    coincidentes com as enunciadas nos restantes programas quanto lgica e princpios do projecto

    curricular da Educao Fsica e da elaborao do plano de turma, pese embora a sua especificidade

    decorrente, nomeadamente, da organizao modular do programa.

    Ser, naturalmente, necessrio adequar as orientaes que norteiam determinados aspectos da

    elaborao do Plano de Turma, nomeadamente, quanto composio do currculo dos alunos, no

    quadro da carga horria prevista e estruturao e durao dos mdulos

    A organizao dos horrios uma condio de garantia de qualidade da Educao Fsica que no

    pode ser descurada, sob pena de condicionar o desenvolvimento dos alunos, designadamente, ao nvel

    da sua Aptido Fsica e dos efeitos sobre a Sade.

    A organizao em mdulos pode, em certas circunstncias, conduzir a uma gesto menos padronizada

    do horrio escolar, da que uma distribuio temporal equilibrada dever ser assegurada.

    Assim, tal distribuio dever ser o mais equitativa possvel ao longo dos trs anos do curso,

    garantindo aos alunos uma prtica continuada e sistemtica no decorrer da sua formao.

    Em cada ano do curso, o nmero de sesses semanais e a forma como so distribudas ao longo

    da semana so um dos aspectos crticos na organizao dos recursos temporais.

    A eficincia da aplicao deste programa depende da garantia da existncia de duas sesses de

    Educao Fsica por semana, com tempo til de 45 minutos, em dias no consecutivos, por

    motivos que se prendem, entre outros, com a aplicao dos princpios do treino e o desenvolvimento da

    Aptido Fsica na perspectiva de Sade.

    A organizao do tempo de aula em perodos de tempo til cria a necessidade do(s) professor(es)

    colaborar(em) com os rgos responsveis da escola, na definio de critrios que visem encontrar os

    melhores cenrios de organizao dos horrios de Educao Fsica, garantindo as condies

    necessrias plena realizao da mesma.

    particularmente importante, neste contexto educativo, que os alunos adquiram as competncias

    essenciais que lhes permitam um estilo de vida activo, que passa pela promoo da autonomia na

    realizao de actividade fsica, de acordo com preceitos metodolgicos correctos.

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    Refora-se a ideia de que todas as situaes educativas devero apresentar, genericamente, as

    seguintes caractersticas:

    inclusivas, pois nenhum aluno pode ser excludo por dificuldades ou aptido insuficiente, nem

    por exigncias gerais que deixem de considerar as suas possibilidades;

    proporcionar muitotempo de prtica de actividade fsica com signifi cado e qualidade, isto ,

    adequada s necessidades e caractersticas dos alunos;

    significativas, correspondendo s expectativas de aperfeioamento pessoal do aluno. Os

    desafios devem ser colocados acima das suas possibilidades do momento, mas acessveis a

    curto prazo. No seu conjunto, a actividade do aluno deve ser de moderada a intensa

    constituindo-se como carga fsica que permita a elevao do nvel funcional das capacidades

    motoras. Esta caracterstica assume, nos cursos profissionais, uma predominncia de relevo e,portanto, uma ateno especial por parte do professor, de forma a minimizar os efeitos da

    reduo da carga curricular da Educao Fsica;

    agradveis, possibilitando que os alunos realizem a actividade de que necessitam, mas tambm

    a de que gostam, conciliando-a com motivaes, gostos e interesses;

    variadas, solicitando diferentes capacidades e colocando exigncias diversificadas do ponto

    vista motor e do tipo de esforo;

    realizadas num ambiente pedaggico que promova a cooperao e entreajuda, o respeitopelos outros, o sentido da responsabilidade, a segurana e o esprito de iniciativa,

    reconhecendo-se que as actividades especficas da Educao Fsica se realizam

    fundamentalmente em grupo (em cooperao/oposio), apresentando-se como terreno

    excelente para a Educao para a Cidadania.

    Como referimos, a organizao modular do presente programa implica alguns aspectos particulares de

    gesto curricular que se devem equacionar devidamente para que, sem romper com as caractersticas

    essenciais deste padro de funcionamento, garantam os princpios que norteiam a disciplina de

    Educao Fsica.Assim, devero continuar a ser garantidas pelo professor as decises essenciais de gesto e

    composio curricular, de acordo com a determinao do nvel evidenciado pela turma e pelos alunos.

    O presente programa foi elaborado de modo que os alunos e professor seleccionem no plano da turma

    as matrias que compem o seu currculo (mdulos relativos s actividades fsicas), escolha essa que

    deve ser condicionada de modo a garantir o desenvolvimento de competncias diversificadas. Esta

    escolha deve ocorrer aps o perodo de avaliao inicial em que os alunos experimentam as actividades

    que a escola lhes pode oferecer.

    No que se refere aos restantes mdulos, as competncias devero ser trabalhadas desejavelmente em

    contexto de actividade fsica, dando especial nfase aos assuntos relacionados com o desenvolvimentoda aptido fsica e promoo da sade.

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    No captulo dois foram j explicitados o nmero de mdulos que devem integrar cada uma das reas.

    Os mdulos relativos s reas das actividades fsicas devero estruturar-se de acordo com as

    seguintes regras:

    Na rea dos Jogos Desportivos Colectivos (considerar os nveis de especificao do Andebol,

    Basquetebol, Futebol e Voleibol) devem ser leccionados 3 mdulos.

    JDC I tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo numa das matrias

    JDC II idem para outra matria

    JDC III tendo por objectivo a concretizao do nvel Elementar numa das matrias

    (as leccionadas nos mdulos I e II ou outra)

    Cada um dos mdulos dever ser desenvolvido ao longo de um ano, sendo possvel que, de acordo

    com as escolhas efectuadas pelos alunos, haja alunos a trabalhar em matrias diferentes emboraintegrando o mesmo mdulo.

    A referncia ao nvel Introduo tem, fundamentalmente, consequncias no que se refere avaliao

    final do mdulo (como se ver nas normas de referncia ainda neste captulo). admissvel que a

    avaliao inicial demonstre ser possvel que uma dada matria seja estruturada para alm do nvel

    Introduo. Naturalmente que tal deve ser admitido, sendo que toda a organizao do ensino ter esse

    referencial, embora as condies de sucesso exigidas aos alunos nesse mdulo continuem a situar-se

    na consecuo dos objectivos do nvel Introduo.

    Na rea da Ginstica (considerar nveis de especificao da Ginstica no Solo, Ginstica de Aparelhos

    e Ginstica Acrobtica) devem ser leccionados 3 mdulos.

    GIN I tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo de Ginstica no Solo e o

    nvel Introduo num aparelho da Ginstica de Aparelhos.

    GIN II tendo por objectivo a concretizao do nvel elementar de Ginstica no Solo e o

    nvel Introduo noutro aparelho da Ginstica de Aparelhos.

    GIN III tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo na Ginstica Acrobtica.

    Cada um dos mdulos dever ser desenvolvido ao longo de um ano, sendo possvel que, de acordocom as escolhas efectuadas pelos alunos, haja alunos a trabalhar em matrias diferentes (no que

    respeita ginstica de aparelhos) embora integrando o mesmo mdulo.

    Nas reas doAt let ismo/Desportos de Raquetas/Patinagem (considerar os nveis de especificao

    respectivos) devero ser leccionados 2 mdulos.

    ATL/PAT/RAQ I tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo numa das matrias.

    ATL/PAT/RAQ II tendo por objectivo a concretizao do nvel elementar numa matria no

    leccionada ou o nvel Elementar na matria leccionada anteriormente.

    Cada um dos mdulos dever ocupar, sucessivamente, os dois primeiros anos do curso.

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    Na rea das Actividades de Explorao da Natureza (considerar os respectivos nveis de

    especificao) dever ser leccionado 1 mdulo.

    ACT.EXPL.NAT tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo de uma Actividade de

    Explorao da Natureza (onde, no caso dos cursos profissionais, se integra a

    Natao).

    Este mdulo dever decorrer no ano terminal do curso.

    Na rea da Dana (considerar nveis de especificao das Danas Sociais e das Danas Tradicionais

    Portuguesas) devero ser leccionados 3 mdulos.

    DANA I tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo numa Dana Social ou

    numa Dana Tradicional Portuguesa.

    DANA II tendo por objectivo a concretizao do nvel Introduo noutra Dana Social ou

    Dana Tradicional Portuguesa

    DANA III tendo por objectivo a concretizao do nvel Elementar numa Dana Social ou

    numa Dana Tradicional Portuguesa.

    Cada um dos mdulos dever ocupar, sucessivamente, os trs anos do curso.

    Na rea do Desenvolvimento das Capacidades MotorasCondicionais eCoordenativas (considerar

    os objectivos relativos ao desenvolvimento da Resistncia, Fora, Velocidade, Flexibilidade e Destreza

    Geral) dever ser leccionado o mdulo de APTIDO FSICA.

    O mdulo dever desenvolver-se ao longo dos trs anos do curso.

    Na rea dos Conhecimentossobre Desenvolvimento da Condio Fsica e Contextos onde se

    realizam as Actividades Fsicas devero ser leccionados 3 mdulos.

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE I considerar os objectivos 1, 2 e 3, especificados na parte II

    do programa.

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE II considerar os objectivos 4 e 5, especificados na parte II do

    programa.

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE III considerar os objectivos 6 e 7, especificados na parte II

    do programa.

    Cada um dos mdulos dever ocupar, sucessivamente, os trs anos do curso.

    No Quadro 4 apresenta-se a sistematizao da distribuiodos mdulos ao longo do ciclo formativo

    dos cursos profissionais.

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    QUADRO 4 - COMPOSIO CURRICULAR / CURSOS PROFISSIONAIS

    CICLO FORMATIVO MDULOS

    PRIMEIROANO

    Avaliao Inicial J DC I GIN I A/R/P/ I DANA I ACT.FIS/CONTEXTOS E SADEI APTIDO FSICA

    SEGUNDOANO

    Avaliao Inicial J DC II GIN II A/R/P II DANA II ACT.FIS/ CONTEXTOS E SADE II APTIDO FSICA

    TERCEIRO

    ANO

    Avaliao Inicial J DC III

    GIN III ACT.EXPL.NAT DANA III ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE III APTIDO FSICA

    A gesto temporal da leccionao dos diferentes mdulos uma deciso pedaggica fundamental do

    professor. Dependendo das diferentes condies existentes na escola, das caractersticas da turma, da

    avaliao realizada e das suas opes pedaggicas ,o professor proceder organizao da

    leccionao ao longo de cada ano.A leccionao de mais do que um mdulo em simultneo naturalmente aconselhvel, na linha dos

    princpios que orientam a disciplina de Educao Fsica, reforando-se mais uma vez a necessidade de

    enquadrar as presentes Orientaes Metodolgicas nas que globalmente norteiam a Educao Fsica no

    sistema escolar.

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    4.2. Avaliao

    Na avaliao dos alunos em Educao Fsica aplicam-se as normas e princpios gerais que regulam as

    restantes disciplinas do plano de estudos.A avaliao decorre dos objectivos do ciclo formativo e dos objectivos das matrias que

    estruturam os mdulos os quais explicitam os aspectos em que deve incidir a apreciao dos alunos

    nas situaes apropriadas. Os objectivos enunciam tambm, genericamente, as qualidades que

    permitem ao professor interpretar os resultados da observao e elaborar uma apreciao representativa

    das caractersticas evidenciadas pelos alunos.

    Assim, os objectivos do ciclo formativo constituem as principais referncias no processo de

    avaliao dos alunos, incluindo o tipo de actividades em que devem ser desenvolvidas e

    demonstradas atitudes, conhecimentos e capacidades, comuns s reas e especficas de cada uma

    delas.Considera-se, pois, que o reconhecimento do sucesso representado pelo domnio/demonstrao

    de um conjuntode competncias que decorrem dos objectivos do ciclo de formao.

    O grau de sucesso ou desenvolvimento do aluno em Educao Fsica corresponde qualidade

    revelada na interpretao prtica dessas competncias nas situaes caractersticas (inscritas na

    prpria definio dos objectivos, e.g. jogo 3x3, percurso, composio, etc.).

    Os critrios de avaliao estabelecidos pela escola e pelo(s) professor(es) permitiro determinar,

    concretamente, esse grau de sucesso. Constituem, portanto, regras de qualificao da participao dos

    alunos nas actividades seleccionadas para a realizao dos objectivos e do seu desempenho nas

    situaes de prova, expressamente organizadas pelo professor para a demonstrao das qualidades

    visadas.

    Os processos e os resultados da avaliao devem contribuir para o aperfeioamento do processo

    de ensino-aprendizagem e, tambm, para apoiar o aluno na procura e alcance do sucesso em

    Educao Fsica, no conjunto do currculo escolar e noutras actividades e experincias, escolares e

    extra-escolares, que marcam a sua educao (repouso, recreao, alimentao, convvio com os

    colegas e adultos, etc.), directa ou indirectamente, representadas neste programa.

    Os procedimentos aplicados devem assegurar a utilidade e a validade dessa apreciao, ajudando o

    aluno a formar uma imagem consistente das suas possibilidades , motivando o prosseguimento ouaperfeioamento do seu empenho nas actividades educativas e, tambm, apoiando a deliberao

    pedaggica.

    Esta acepo mais ampla da avaliao confere-lhe um carcter formativo, tornando-a num

    instrumento pedaggico.

    A avaliao dos alunos deve, tambm, constituir um factor coerente da estratgia pedaggica da

    escola. O projecto de Educao Fsica da escola e o planeamento do processo educativo devem integrar

    a avaliao como factor de dinmica desse processo.

    Essa integrao justifica-se, em primeiro lugar, pelo seu efeito motivador dos alunos e dos professores

    dado que corresponde s exigncias e possibilidades de desenvolvimento dos alunos.

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    Em segundo lugar, porque constitui um elemento regulador das actividades educativas, em todos os

    seus aspectos, permitindo apreciar, no pormenor e no conjunto, a dinmica real da aplicao da

    estratgia delineada.

    4.3. Normas de referncia para a defin io do sucesso em Educao Fsica

    A disparidade de condies de trabalho em cada escola , seguramente, um dos factores que mais tem

    contribudo para a dificuldade sentida pelos profissionais em conferir s questes da avaliao um

    carcter mais adequado s exigncias que a disciplina coloca.

    A constante adaptao a essas condies diferenciadas de trabalho, atravs de uma gesto local dos

    programas, tem permitido encontrar as solues mais adequadas e adaptadas a cada realidade.

    Todavia, tem igualmente determinado uma enorme diversidade do currculo dos alunos, o que, no

    deixando de ter algumas virtualidades, tem vindo a dificultar a coerncia no percurso de desenvolvimento

    dos alunos ao longo da sua escolaridade.

    Com o passar dos anos, esta situao tem vindo lentamente a esbater-se fruto de uma melhoria

    gradual das condies disponibilizadas a alunos e professores. Abre-se, portanto, cada vez mais o

    caminho que permite equacionar com maior confiana as questes directamente relacionadas com a

    avaliao dos alunos e com a definio do que se considera um aluno com sucesso na disciplina de

    Educao Fsica.

    Igualmente fundamental e decisivo para esta nova possibilidade de apreciar as questes da avaliao

    o facto do programa assentar numa proposta em que um dos seus pilares fundamentais exactamente apossibilidade de adaptao s situaes concretas, quer humanas quer materiais, das diferentes

    escolas.

    Na verdade, no sendo possvel, nem desejvel, garantir o mesmo currculo a todos os alunos ,

    todavia desejvel que se procure determinar um patamar no qual se possam inserir todos os alunos, que

    demonstrem possuir as competncias essenciais promovidas por esta rea disciplinar.

    Encontrar uma referncia externa s condies de leccionao que defina o limite a partir do qual, em

    qualquer escola, se considera que o aluno dever ter sucesso em Educao Fsica, uma necessidade

    pedaggica.

    A determinao da fronteira entre o aluno apto e no apto na Educao Fsica tem de assentar empressupostos que conjuguem a grande diversidade de condies das escolas, as diferentes

    capacidades dos alunos e a prpria filosofia do programa quanto sua gesto e eventual

    diferenciao das matrias que compem o currculo.

    A preocupao fundamental destas normas de referncia est em concorrer e potenciar as

    caractersticas mais importantes da Educao Fsica, nomeadamente, as apostas na formao eclctica

    do jovem, bem como o apelo e valorizao da flexibilidade de tratamento dos contedos programticos.

    fundamental assegurar o princpio de ajustamento do programa ao estdio de desenvolvimento dos

    alunos, o que equivale a dizer que as normas que se apresentam tm de proporcionar o equilbrio e

    potenciar os pontos fortes dos alunos garantindo que para todos se encontra a sua mais valia.

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    Estas normas tm o propsito de tornar mais claras, visveis e coerentes as condies genricas de

    obteno da classificao de 10 valores em cada mdulo, as quais devero ser consideradas nos

    critrios e parmetros de avaliao a definir pelo(s) professor(es) a nvel de escola.

    4.3.1 Aspectos operacionais

    Consideram-se, como referncia fundamental para o sucesso nesta rea disciplinar, trs grandes reas

    de avaliao especficas da Educao Fsica que representam as grandes reas de extenso da

    Educao Fsica: A - Actividades Fsicas (Matrias), B - Aptido Fsica e C - Conhecimentos

    relativos aos processos de elevao e manuteno da condio fsica e interpretao e participao

    nas estruturas e fenmenos sociais no seio dos quais de realizam as actividades fsicas.

    A operacionalizao das presentes normas tem como referncia a especificao de cada matria doprograma em trs nveis introduo, elementar e avanado.

    Considera-se que cada aluno pode situar-se em relao a cada matria, no seguinte: a) nvel

    introduo (I); b) nvel elementar (E); c) nvel avanado (A).

    Para as presentes normas um aluno considerado a cumprir o nvel introduo ou o elementar, quando

    est apto a aprender um nvel mais exigente do programa, respectivamente o nvel elementar ou o

    avanado.

    Essa considerao bem como a de quando se determina que um aluno se encontra no nvel avanado

    em dada matria cabe, naturalmente, ao(s) professor(es).

    A Act ividades Fs icas

    1. J ogos Desportivos ColectivosAndebol, Basquetebol , Futebol e Voleibol,

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    JDC I Nvel Introduo num jogo desportivo colectivo.

    JDC II Nvel Introduo noutro jogo desportivo colectivo.

    JDC III Nvel Elementar num jogo desportivo colectivo.

    2. Ginstica Ginstica de Solo, Ginstica de Aparelhos e Ginstica Acrobtica

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    GIN INvel Introduo na ginstica de solo e numaparelho da ginstica de aparelhos.

    GIN IINvel Elementar na ginstica de solo eIntroduo noutro aparelho da ginstica de

    aparelhos.GIN III Nvel Introduo na ginstica acrobtica.

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    3. Outras Actividades Fsicas DesportivasAt let ismo / Desportos de Raquetas // Patinagem

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    ATL/RAQ/PAT I Nvel Introduo numa matria deste grupo.

    ATL/RAQ/PAT IINvel Introduo noutra matria deste grupo ounvel Elementar na matria seleccionada para omdulo anterior.

    4. Actividades de Explorao da Natureza Orientao, Natao, entre outras

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    ACT.EXPL.NAT.Nvel Introduo numa das matrias destarea.

    5. Dana DanasSociais e Danas Tradicionais Portuguesas

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    DANA IUma dana do nvel Introduo das Danas

    Sociais ou Tradicionais Portuguesas.

    DANA IIOutra dana do nvel Introduo das Danas

    Sociais ou Tradicionais Portuguesas.

    DANA IIIUma dana do nvel Elementar das Danas

    Sociais ou Tradicionais Portuguesas.

    B Desenvolv imento das Capacidades Motoras Condicionais e Coordenativas

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    APTIDO FSICAO aluno encontra-se na Zona Saudvel deAptido Fsica. (a)

    a) referncia Zona Saudvel de Aptido Fsica (ZSAF) - Fitnessgram

    C Conhecimentos sobre Desenvolvimento da Condio Fsica e Contextosonde se realizam as Actividades Fsicas

    MDULOS REFERNCIA PARA O SUCESSO

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE I

    O aluno revela domnio dos conhecimentosessenciais definidos a nvel de escola, relativosaos objectivos 1, 2 e 3 especificados na parteII do programa.

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE II

    O aluno revela domnio dos conhecimentosessenciais definidos a nvel de escola, relativosaos objectivos 4 e 5 especificados na parte IIdo programa.

    ACT.FIS/CONTEXTOS E SADE III

    O aluno revela domnio dos conhecimentosessenciais definidos a nvel de escola, relativosaos objectivos 6 e 7 especificados na parte IIdo programa.

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    QUADRO 5 ELENCO MODULAR

    REAS MDULOS ESPECIFICAO DURAO

    JDC I O nvel Introduo de Voleibol ouAndebol ou Futebol ou BasquetebolNo superior

    a 1 ano

    JDC IIO nvel Introduo de outro jogo queno o seleccionado no mduloanterior

    No superiora 1 ano

    JOGOSDESPORTIVOSCOLECTIVOS

    JDC III O nvel Elementar de Voleibol ouAndebol ou Futebol ou BasquetebolNo superior

    a 1 ano

    GINSTICA IO nvel Introduo da Ginstica deSolo e o nvel Introduo de umaparelho da Ginstica de Aparelhos

    No superiora 1 ano

    GINSTICA IIO nvel Elementar da Ginstica deSolo e o nvel de Introduo de outroaparelho da Ginstica de Aparelhos

    No superior

    a 1 anoGINSTICA

    GINSTICA III O nvel Introduo da GinsticaAcrobticaNo superior

    a 1 ano

    ATL RAQ/PAT IO nvel Introduo do Atletismo ou deum Desporto de Raquetas ou daPatinagem

    No superiora 1 anoOUTRAS

    ACTIVIDADESFSICAS

    DESPORTIVAS ATL/RAQ/PAT II O nvel Introduo de outra matriano seleccionada no mdulo anteriorNo superior

    a 1 ano

    ACTIVIDADES DEEXPLORAO DA

    NATUREZA

    ACT.EXPL. NAT.O nvel Introduo de uma matriadas Actividades de Explorao da

    Natureza

    No superiora 1 ano

    DANA IUma dana do nvel Introduo dasDanas Sociais ou das TradicionaisPortuguesas

    No superiora 1 ano

    DANA IIOutra dana do nvel Introduo dasDanas Sociais ou das TradicionaisPortuguesas

    No superiora 1 anoDANA

    DANA IIIUma dana do nvel Elementar dasDanas Sociais ou das TradicionaisPortuguesas

    No superiora 1 ano

    DESENVOLVIMENTO

    DAS CAPACIDADESMOTORAS

    CONDICIONAIS ECOORDENATIVAS

    APTIDO FSICA Resistncia, fora, velocidade,flexibilidade e destreza geral 3 Anos

    ACT.FIS/ CONTEXTOS ESADE I

    Objectivos 1, 2 e 3 especificados naparte II do programa

    No superiora 1 ano

    ACT.FIS/ CONTEXTOS ESADE II

    Objectivos 4 e 5 especificados naparte II do programa

    No superiora 1 ano

    CONHECIMENTOSSOBRE CONDIO

    FSICA ECONTEXTOS ONDESE REALIZAM ASACTIVIDADES

    FSICAS

    ACT.FIS/ CONTEXTOS ESADE III

    Objectivos 6 e 7 especificados naparte II do programa

    No superiora 1 ano

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    6. Bibliografia

    Obras de referncia relativas ao FUTEBOL que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Dietrich, K. (1978). Le Football, Apprentissage et pratique par le jeu. Paris: Vigot.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos part iculares e essenciaisdo ensino do FUTEBOL

    Queiroz, C. (1986). Estrutura e Organizao Dos Exerccios De Treino Em Futebol.Lisboa. Ed. FPF. pp. 69 a 92

    Queiroz, C. (1983). Para uma Teoria do Ensino/Treino de Futebol- AnliseSistemtica do J ogo. Futebol em Revista, 4 srie, n. 2, 27 - 31.

    Queiroz, C. (1983). Para uma Teoria do Ensino/Treino de Futebol. Futebol em

    Revista, 4 srie, n. 1.

    Obras de referncia relativas ao VOLEIBOL que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Bento, J . (1987). O Voleibol na escola. Lisboa: Horizonte.Fraga, F. (1995). Conhecer o Voleibol. Lisboa: Ed. Universitrias Lusfonas.Mesquita, I. (1994). Proposta metodolgica para o ensino do Voleibol. O ensino dos

    J ogos Desportivos. Porto: Centro de Estudos Dos Jogos Desportivos/ FCDEF-UP.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos part iculares e essenciaisdo ensino do VOLEIBOL

    Bento, J . (1986). Que Voleibol na escola? Horizonte, II (12), 208 213.Mesquita, I. (1991). : O ensino do Voleibol na escola. Horizonte, VIII (43), 31-37.Moutinho, C. (S.D.).A Estrutura Funcional Do Voleibol . FCDEF, 157 203.

    Obras de referncia relativas ao BASQUETEBOL que auxiliam o professor na tomada de decisesde organizao e gesto do p rocesso de ensino-aprendizagem

    Adelino, J . (1991).As Coisas Simples do Basquetebol. Associao Nacional deTreinadores de Basquetebol.

    Barreto, H. & Gomes, M. (1989). A Concretizao de uma Unidade Didctica emBasquetebol. Linda- a- Velha: IDAF.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos part iculares e essenciaisdo ensino do BASQUETEBOL

    Barreto, H. (1984). Basquetebol, Tcnica Individual Ofensiva. Horizonte, I(4),115-120.

    Lima, T. (1979). Drible, uma Tcnica para Aprender Cedo e Treinar Sempre. OTreinador, 6, 19-27.

    Lima, T. (1981). Passe- Tcnica que faz o Jogador de Equipa. ANTB, 8, pp. 25-39.Lima, T. (1985). O Ensino do Lanamento na Passada- uma Soluo. Horizonte,

    I (5), 156-158.

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    Obras de referncia relativas ao ANDEBOL que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Barcenas, D. & Rman, J . (1991) Balonmano Tecnica e metodologia. Madrid:Gymnos.

    Garcia, J . (1992). Balonmano, Fundamentos Y Etapas de aprendizaje. Madrid:Gymnos.Oliveira, F. (1995). Ensinar o Andebol. Campo das Letras.Ribeiro, M. (1998). O Andebol na Escola. Oeiras: Cmara Municipal de Oeiras.

    Obras de referncia relativas GINSTICA que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Borrmann, G. (1980). Ginstica de aparelhos. Lisboa: Estampa.Carrasco, R. (1981). Pedagogia dos aparelhos. So Paulo: Manole.Carrasco, R. (1981). Tentativa de Sistematizao da aprendizagem da Ginstica

    Olmpica. So Paulo: Manole.

    Carrasco, R. (1983). Pedagogia dos Aparelhos. Cadernos Tcnicos do treinador.As rotaes frente. So Paulo: Manole.Martin, P. (1997).A Ginstica Feminina (A tcnica. A prtica. A competio).

    Lisboa: Estampa.Peixoto, C. (1990). Trampolins Elsticos Sistematizao da Aprendizagem. Cruz

    Quebrada: FMH.

    Obras de referncia relativas GINSTICA ACROBTICA que auxiliam o professor na tomada dedecises de organizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Guimares, M. (2000). Documento de apoio a professores, in Regulamentoespecfico de Ginstica. Lisboa: GCDE.

    Guimares, M. e Serranito, P. (1991). Regulamento Orientador para osDesportos Gmnicos. Lisboa: GCDE.

    Sotirov, S. (1982). Primeiros passos na Acrobtica. Sofia. Bulgria: Medica.Zielinska, G. (1987).Womens pair and trios in sport acrobatics. Varsvia . Polnia:

    PZAS.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos part iculares e essenciaisdo ensino da GINSTICA ACROBTICA

    Guimares, M. (2000).Acrobtica na escola. Comunicao nas IV J ornadasEuropeas de Intercambio de Experiencias de Educacin Fisica en Primaria eSecundaria. Medina del Campo Espanha

    Obras de referncia relativas ao ATLETISMO que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Garcia, R. (1993). O Ensino do Atletismo - As corridas, os saltos e os lanamentos.Oeiras: Cmara Municipal de Oeiras.

    Schmolinski, G. (1992).Atletismo. Lisboa: Estampa.Seners, P. (1989). L'Enseignement de l'Athltisme em milieu scolaire. Paris: Vigot

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos particu lares e essenciaisdo ensino do ATLETISMO

    Bondarchuk, A. (1992): O Ensino do Atletismo na Escola, Conferncia proferidano mbito do Plano de Desenvolvimento do Atletismo, CML/FPA/AAL.

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    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos particu lares e essenciaisdo ensino do BADMINTON

    Quinaz, L. (1986). Badminton: a criana e o Jogo. Lisboa: Horizonte. Dossier.

    Obras de referncia relativas ao TNIS que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Federaciona Alemana de Tenis. El Tenis. Golpes BasicosHohm, J . Tennis-tecnique-tactics-trainingFederao Portuguesa de Tnis. Manual de Treinadores Nvel I e Nvel IISturm, K. (sd). Tennis. Lisboa: Estampa.

    Obras de referncia relativas PATINAGEM que auxiliam o professor na tomada de decises deorganizao e gesto do processo de ensino-aprendizagem

    Gourinches, A. & Millet-Le-Breton, E. (1990). Patinage Roulettes. Paris: EPS.Honrio, E.(1988). Hquei em Patins - Aspectos Especficos da Modalidade.

    Lisboa: ME/DGD.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos particu lares e essenciaisdo ensino da DANA

    Xarez, L. (1996). Dana na escola: proposta metodolgica com base nas acesmotoras. In: G. Valeiro, M. Acero, S. Alonso, F. Romero & B. Arce (Eds).Actas do VI Congresso galego de Educacion Fisica, Volumen II (pp. 375-382). Corua:Universidade da Corua.

    Xarez, L. et al (1992). A Dana no 1 Ciclo. Boletim SPEF, 5/6, 97-96.

    Obras de referncia sobre o desenvolvimento das capacidades motoras e os conhecimentosrelativos aos processos de elevao e manuteno da condio fsica, bem como aos aspectosrelacionados com a sade

    Adelino, J . , Vieira, J . & Coelho, O. (1999). Treino de jovens- o que todosprecisam de saber. Lisboa: CEFD.

    Barata, T. et al (1997).Actividade Fsica e Medicina Moderna. Sobre(o)viver.Lisboa: Europress.

    Castelo, J . et al (1996). Metodologia do Treino Desportivo. Cruz Quebrada: F.M.H.Lopes, V. , Maia, J . & Mota, J . (2000). Aptides e Habilidades Motoras- uma Viso

    Desenvolvimentalista. Lisboa: Horizonte.Massada, L. (1985). Leses tpicas do desportista. Lisboa: Caminho.Mitra, G. & Mogos, A. (1990). O Desenvolvimento das Qualidades Motoras no

    Jovem Atleta. Lisboa:Horizonte.Mota, J . & Appell, J . (1995). Educao da sade aulas suplementares. Lisboa:

    Horizonte.

    Nunes, L. (1996). O Organismo no esforo. Lisboa: Caminho.Vrios (1998). A Educao para a Sade. O Papel da EF na promoo de estilos de

    vida saudveis. Lisboa: SPEF e Omniservios.

    Artigos que apresentam propostas metodolgicas relativas a aspectos particu lares e essenciaisdo t reino das capacidades motoras

    Almeida, J . (1990). Programao de preveno de leses no desporto. TreinoDesportivo, II Srie , n. 19, 38.

    Carvalho, C. (1996).A fora em crianas jovens o seu desenvolvimento etreinabilidade. Lisboa: Horizonte.

    Cunha, P. (1990). Estratgia de desenvolvimento a longo prazo das capacidadesmotoras. Treino Desportivo, II Srie, n. 17, 49.

    J nior, A. (1991). Exerccio e promoo da Sade. Horizonte, VII (44), 73.Marques, A. & Matos, Z. (1988). "Metodologia do desenvolvimento da fora, da

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    Obras de referncia sobre a interpretao e participao nas estruturas e fenmenos sociais,extra-escolares no seio dos quais se realizam as actividades fsicas

    Bento, J . (1990). Desporto, Sade e Vida - em defesa do Desporto. Lisboa:Horizonte.

    Esteves, J . (1970). O Desporto e as estruturas sociais. Lisboa:Prelo Editora.Lima, T. (1981).Alta Competio. Desporto de dimenses humanas?. Lisboa: Horizonte.Limbergen, K. et al (1989). As causas sociais e scio-psicolgicas do vandalismo

    futebolstico . Antologia de Textos, n. 123. Lisboa: DGD.Marreiros, J . (1988). Jogos Olmpicos e Olimpismo . Tomar: autor.Personne, J . (1991). Nenhuma medalha vale a vida de uma criana. Lisboa:

    Horizonte.Reys, L. (1988). O farmacutico e o 'doping' Antologia de Textos, n. 101. Lisboa:

    DGD.Tolleneer, J . & Vanreusel, B. (1987). Desporto e violncia: consideraes

    ecolgicas . Antologia de Textos, n. 60. Lisboa: DGD.

    Artigos que tratam diversos aspectos relativos in terpretao e participao nas estruturas efenmenos sociais, extra-escolares no seio dos quais se realizam as actividades fsicas

    Bom, L. (1987). A prtica desportiva e o iderio olmpico. O Jornal da Educao, 6.Coelho, O. (1989). O esprito desportivo e a formao do praticante. Horizonte,

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    Horizonte, VIII (46), 123.Lima, T. (1990). A eliminao desportiva precoce. Treino Desportivo, II Srie,

    n. 14, 25.Lima, T. (1991). Os profissionais do desporto. Treino Desportivo, II Srie,

    n. 22, 8.

    Moura, J . (1991). Arbitragem e juzo, a regra e o jogo . Horizonte, VII (44), 27.Soares, J . (1989). Valer a pena falar em esprito desportivo? Horizonte,VI (34), 132.

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    Outra Bibliografia

    JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS

    Bayer, C. (1994). O Ensino dos Desportos Colectivos. Lisboa: Dinalivro.Graa, A. & Oliveira, J . (1994). O Ensino dos Jogos Desportivos. Centro de

    estudos dos J ogos Desportivos. FCDEF.Mahlo, F. ( s.d.). O acto tctico no jogo. Traduo Portuguesa de Serzedelo, A.

    Lisboa: Compendium.Oliveira, J . & Tavares, F. (1997). Estratgia e tctica nos JDC. Porto: FCDEF- UP.Teodorescu, L. (1984).Problemas de Teoria e Metodologia nos Jogos Desportivos.

    Lisboa: Horizonte.

    GINSTICA

    Peixoto, C. (1984). Ginstica desportiva. Cruz Quebrada: ISEF.

    Peixoto, C. & Ferreira, V. (1993)-A ajuda Manual atitude corporal face aoexecutante. Cruz Quebrada: FMH.

    Spohel, V. (1984). 1000 exercices en jeux de Gymnastique aux agrs. Paris: Vigot.

    TNIS DE MESA

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    exemple de progression sur trois niveaux. CTR Haut-Normandie. Paris:

    Revue EPS.Silvain, J . (1997).Almanach du Tennis de Table. Paris: Federation Franaise deTennis de Table.

    DANAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS

    Fernandes, M. (1991). A estrutura rtmica na dana popular portuguesa ensaio dedescrio e hierarquizao segundo critrios de acentuao e durao. Tesede Mestrado, U.T.L. F.M.H.

    Fernandes, M. (1991). Sistematizao da Dana Tradicional Portuguesa classificao das variveis coreogrficas. Tese de Doutoramento, U.T.L. F.M.H.

    Langlois, B. (1989). La Pratique de la Danse Folklorique. Moyer de Lducation

    Physique au Niveau d Enseignement Elmentaire. Lducation Physique, 29,2, 17-18.

    Moura, M. (1992). A estrutura Rtmica na Dana Popular Portuguesa. Actas daConferncia Internacional Dana: Cursos e Discursos, Ed. FMH, pp51-53.

    Moura, M. (1992). Possvel Classificar As Danas Tradicionais Portuguesas NaSua Dimenso Coreogrfica?. Actas da Conferncia Internacional Continentes em Movimento,Novas Tendncias do Ensino da Dana, Ed. FMH, pp134-146.

    Ribas, T. (1983). Danas Populares portuguesas. Biblioteca Breve.

    DANAS SOCIAIS

    Laird, W. (1988). Tecnhique of Latin Dancing.5 Ed. IDTA.

    Leymarie, I. (1997). La Musique Sud-Amricaine. Rythmes et Danses dunContinen. France: Ed. Gallimard.Rosado, M. (1998). As danas sociais no contexto escolar e no escolar. Tese de

    Mestrado, U.T.L. F.M.H. (n 20718).

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    AERBICA

    Cooper, P. (ed). (1987).Aerobics Theory&Practice Self Study WorkbooK.Califrnia: AFAA.

    Gelder, N. (ed.). (1993).Aerobic Dance. Exercise Instructor Manual. San Diego:

    IDEA Fundation.J ordan, P. (ed). (1995). Fitness Theory & Practice. 2 ed. Califrnia: AFAA.Vrios (1994). Professional Instructor. So Paulo: Fitness.

    NATAO

    Carvalho, C. (1994). Natao contributo para o sucesso do ensino- aprendizagem.Edio do autor

    Chollet, D. (1992).Approche Scientifique de la Natacion Sportive. Paris: Vigot.Maglischo, E. (1982). Swimming faster. California: Mayfield Publishing Company

    Mountain View.Pelayio, P., Maillard, D., Rozier, D. & Chollet, D. (1999). Natation au Collge et au

    Lyce. Paris: Revue.

    ACTIVIDADES DE EXPLORAO DA NATUREZA

    Brun, D. & Guern,F. (1997). Manual De Viagem Para Amantes Da Natureza.Publicaes Europa-Amrica.

    Delgado, A. (1991). Manual Didactico de actividades en la Naturaleza. Sevilha:Wanceulen.

    Miracle, L. (1994). Nuevos Deportes de Aventura y riesgo. Barna: Planeta.Quilez, M. (1997). Guia Prtica de la Iniciacion a los Deportes en la Naturaleza.

    Madrid: Gymnos.

    ORIENTAO

    Beck, S. (1989).Aventura de Caminhar. Editora gora.Hasselstrand, C. (1987). Learning Orienteering Step by Step. InternationalOrienteering Federation.

    Mendona, C. (sd). Orientao- Desporto na Natureza. Desporto e Sociedade(Antologia de Textos). Desporto na escola. Lisboa: MEC/DGD.

    Mendona, C. (1988). Orientao - Potencial na Dinamizao Social. Estgio deVero da Revista Horizonte, Lisboa.

    CANOAGEM

    Cunha, L. (sd). A Canoagem. Horizonte, VI (38).Correia, A. (sd). Rios, Espaos de Aventura. Horizonte, VI(43), 3-8.Pires, G. et al. (sd). As dez principais regras de Segurana em Modalidades

    Desportivas Aquticas. Horizonte, 26, 65-66.

    MONTANHISMO / ESCALADA

    Aguilera, M. (1996). Prevencion, Seguridad y Autorrescate en Montana. Madrid:Desnvel.

    Hoffman, M. (1993). Manual de Escalada (Trad para Castelhano, 2 ed). Madrid:Desnvel. Editora Grficas Cristal.

    Long, J . (1994). Escalar em Rocdromos (Trad para Castelhano, 1 ed). Madrid:Desnvel. Editora Miran.

    Shubert, P. (1994). Seguridad y riesgo: Anlisis y preencin de acidentes deescalada (Trad para Castelhano, 1 ed.). Madrid: Desnvel.

    Belo, P. (1995). Escalada na escola. Horizonte, XII (67).

    Silva, F. et al. (2000). Segurana em Actividades de Aventura- Manobras de Cordaspara Transposio de Obstculos. Lisboa: Centro de Estudos e Formao Desportiva, MJ D.

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    31

    DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS E CONHECIMENTOS RELATIVOS AOSPROCESSOS DE ELEVAO E MANUTENO DA CONDIO FSICA

    Bouchard, C., Shepard, R. & Stephens, T. (1994). Physical Activity, Fitness andHealth. Illinois: Human Kinetics.

    Cahill,B. , Pearl, A. (1993). Intensive Participation in Childrens Sports. Illinois:Human Kinetics Sports.Marques, A. (1990). "Treinar sem correr riscos", Treino Desportivo,II Srie,

    n. 19, 9.Rowland,T. (1996). Developmental Exercise Physiology. Illinois: Human Kinetics

    Publishers.Smoll & Maggil, A. (1988). Children in Sport. Illinois: Human Kinetics Publishers.Soares, J ., Appell, H. (1990).Adaptao muscular ao exerccio fsico. Lisboa:

    Horizonte.

    CONHECIMENTOS RELATIVOS INTERPRETAO E PARTICIPAO NAS ESTRUTURAS EFENMENOS SOCIAIS, EXTRA-ESCOLARES NO SEIO DOS QUAIS SE REALIZAM AS

    ACTIVIDADES FSICASCabao, J . (1990). P laneamento Urbanstico, preveno e delinquncia - os espaos

    de Desporto e Lazer. Horizonte, VII (40), 129.Dragan, I. (1984). "Sade - um recorde. Lisboa: Horizonte.Feio, N. (1985). Portugal. Desporto e Sociedade . Lisboa: Direco Geral da

    Comunicao Social.Feio, N. (S/D). Desporto e Poltica. Ensaio para a sua compreenso. Lisboa:

    Compendium.Gulzman, M. (1992).A Histria dos Jogos Olmpicos. Lisboa: Crculo de Leitores.Horst, B., Dietrich, L. & Berthold, F. (1990). Treinar sem correr riscos. Treino

    Desportivo, II Srie , n. 18, 43.Lima, T. (1988). O esprito desportivo. Horizonte, V (28), 132.Ramilo, T. (1991). Por uma poltica desportiva de lazer e bem-estar. Horizonte,

    VII (42), 211.Robert, J . (1991). A tica desportiva e a luta pela vitria. Treino Desportivo,

    II Srie , n. 21, 8.Sobral, F. (1980). Introduo Educao Fsica. Lisboa: Horizonte.Sobral, F. (1991). Desporto Escolar e Desporto Federado - um falso dilema.

    Horizonte, III (41).

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    Parte II

    MMAATTRRIIAASS PPOORR RREEAASSObjectivos das Matrias

    Orientaes Metodolgicas Especficas / Avaliao

    nnddiiccee:: Pgina

    A. Actividades Fsicas 34A1. J ogos Desportivos Colectivos 35

    A2. Ginstica 48

    A3. Outras Actividades Fsicas Desportivas 58

    A4. Actividades de Explorao da Natureza 70

    A5. Dana 89

    B. Desenvolvimento das Capacidades MotorasCondicionais e Coordenativas 101

    C. Conhecimentos sobre Desenvolvimento daCondio Fsica e Contextos onde se realizamas Actividades Fsicas 103

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    A. ACTIVIDADES FSICAS

    A1. JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS

    Mdulos a estruturar: JDC I, JDC II e JDC III

    ANDEBOL BASQUETEBOL FUTEBOL VOLEIBOL

    A2. GINSTICA

    Mdulos a estruturar: GIN I, GIN II e GIN III

    GINSTICA NO SOLO GINSTICA DE APARELHOS GINSTICA ACROBTICA

    A3. OUTRAS ACTIVIDADES FSICAS DESPORTIVAS

    Mdulos a estruturar:ATL/RAQ/PAT I e ATL/RAQ/PAT II

    ATLETISMO BADMINTON TNIS DE MESA PATINAGEM PATINAGEM ARTSTICA

    HQUEI EM PATINS CORRIDAS EM PATINS

    A4. ACTIVIDADES DE EXPLORAO DA NATUREZA

    Mdulo a estruturar:ACT.EXPL.NAT

    ORIENTAO NATAO CANOAGEM CICLOCROSSE / CICLOTURISMO GOLFE MONTANHISMO / ESCALADA

    TIRO COM ARCO PRANCHA VELA VELA CAMPISMO / PIONEIRISMO

    A5. DANA

    Mdulos a estruturar: DANA I, DANA II e DANA III

    DANAS SOCIAIS DANAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS

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    3. Conhece o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticase as regras do jogo, adequando a sua actuao a esse conhecimento quer como jogador quer comorbitro.

    4. Emsituao de jogo 5x5 (campo reduzido, com aproximadamente 32m x 18m) e 7x7:

    4.1. Aps recuperao da bola pela sua equipa, inicia de imediato o contra-ataque:

    4.1.1. Desmarca-se rapidamente, oferecendo linhas de passe ofensivas, utilizando, consoante aoposio, fintas e mudanas de direco e garantindo a ocupao equilibrada do espaode jogo.

    4.1.2. Opta por um passe a um jogador em posio mais ofensiva ou por drible em progressopara permitir a finalizao em vantagem numrica ou posicional.

    4.1.3. Finaliza, se recebe a bola em condies favorveis, em remate em salto, utilizando fintas emudanas de direco, consoante a oposio, para desenquadrar o seu adversrio directo;

    4.2. Quando a sua equipa no consegue vantagem numrica e/ou posicional (por contra ataque)que lhe permita a finalizao rpida, continua as aces ofensivas, garantindo a posse debola (colaborando na circulao da bola):

    4.2.1. Desmarca-se, procurando criar linhas de passe mais ofensivas ou de apoio ao jogador combola, ocupando de forma equilibrada o espao de jogo, em amplitude e profundidade,garantindo a compensao ofensiva ( trapzio ofensivo ).

    4.2.2. Ultrapassa o seu adversrio directo (1x1), utilizando fintas e mudanas de direco, pelaesquerda e pela direita (explorao horizontal):emdrible ou aproveitando a regra dos apoios, para finalizar;aps passe, para se desmarcar;fixando a aco do seu adversrio directo, de modo a potenciar o espao para as

    aces ofensivas da sua equipa.4.2.3. Ultrapassa o seu adversrio directo (1x1), sua frente, por cima ou por baixo

    (explorao vertical), para passar a um companheiro em posio mais ofensiva, ourematar em suspenso ou apoiado.

    4.3. Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato atitude defensiva recuandorpido para o seu meio-campo (defesa individual), procurando recuperar a posse da bola:

    4.3.1. Faz marcao individual ao seu adversrio, na proximidade e distncia, utilizando,consoante a situao, deslocamentos defensivos frontais, laterais e de recuo.

    4.3.2. Desloca-se, acompanhando a circulao da bola, mantendo a viso simultnea da bola e domovimento do jogador da sua responsabilidade (marcao de vigi lncia).

    4.3.3. Quando em marcao individual na proximidade, faz marcao de controlo ao jogadorcom bola, procurando desarm-lo e impedir a finalizao.

    4.4. Como guarda-redes:

    4.4.1. Enquadra-se constantemente com a bola, sem perder a noo da sua posio relativa baliza, procurando impedir o golo.

    4.4.2. Se recupera a bola, inicia de imediato o contra-ataque, com um passe rpido para ojogador com linha de passe mais ofensiva (contra-ataque directo), ou na impossibilidade deo fazer, coloca a bola rapidamente num companheiro desmarcado (cont ra-ataque apoiado).

    4.4.3. Colabora com os colegas na defesa, avisando-os dos movimentos da bola e dosadversrios.

    5. Realiza com oportunidade e correco global, no jogo e em exerccios critrio, as aces referidasno programa introduo e ainda:

    a) remates em suspenso, b) remates em apoio, c) fintas, d) mudanas de direco,e) deslocamentos ofensivos, f) posio base defensiva, g) colocao defensiva,h) deslocamentos defensivos, i) desarme, j) marcao de controlo, k) marcao de vigilncia.

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    Nvel Avanado O aluno:

    1. Coopera com os companheiros, quer nos exerccios quer no jogo, escolhendo as aces favorveisao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaes que lhe dirigem, aceitando as opes e falhasdos seus colegas e dando sugestes que favoream a sua melhoria.

    2. Aceita as decises da arbitragem, identificando os respectivos sinais e trata com igual cordialidade erespeito os companheiros e os adversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridadefsica, mesmo que isso implique desvantagem no jogo.

    3. Adequa a sua actuao, quer como jogador quer como rbitro, ao objectivo do jogo, funo e modode execuo das aces tcnico-tcticas e s regras do jogo.

    4. Em situao dejogo formal 7 x 7:

    4.1. Aps recuperao de bola pela sua equipa:

    4.1.1. Desmarca-se rapidamente (se no tem posse de bola), oferecendo linhas de passe emposio favorvel continuidade da transio da defesa para o ataque

    4.1.2. Opta por passe a um jogador em posio mais ofensiva ou por drible, progredindo parapermitir a finalizao em vantagem numrica ou posicional.

    4.1.3. Finaliza, preferencialmente na zona mais central baliza, utilizando a tcnica de rematemais adequada.

    4.2. Quando a equipa no consegue a finalizao rpida (na sequncia das aces anteriores),colabora nas aces ofensivas da sua equipa, iniciando ou mantendo a circulao rpidada bola combinando os deslocamentos ofensivos com o passe e a recepo. Criasituaes de superioridade numrica ou posicional para finalizar, utilizando fintas e oumudanas rpidas e oportunas da circulao da bola e de ritmo:

    4.2.1. Na situao dejogador com posse de bola, e sem condies de finalizao (imediata ou em1 x 1):Ataca o espao entre dois opositores ou fixa um adversrio, para passar a bola a um

    companheiro liberto.Colabora no cruzamento

    com outro jogador, escolhendo e realizando a aco seguinteadequada continuidade das aces ofensivas da sua equipa (de preferncia parareceber de novo a bola).Se na sequncia de um cruzamento, recebe a bola em posio ofensiva e oportuna,remata utilizando a tcnica adequada situao ou, na impossibilidade de o fazer, passaa um companheiro em posio mais ofensiva.Ao movimento de bloqueio de um companheiro, desloca o seu adversrio directo,deixando-o no bloqueio, progredindo (utilizando o drible ou os apoios) para finalizar oupassar a bola a um companheiro em posio mais favorvel.

    4.2.2. Quando em situao dejogador sem posse de bola:Ataca a defesa aproveitando sucessivamente o espao entre dois defesas, aps erro demarcao ou de atitude (penetraes sucessivas), ou por cruzamento de forma areceber a bola em condies favorveis finalizao.

    Executa entradas, aps passe ou sem contacto prvio com a bola, colaborando nasaces que garantam a ofensividade da sua equipa, procurando criar linhas de passe ourecepo, ou situaes de remate para si ou para os companheiros, em condies quedificultem as aces dos defesas.

    4.2.3. Quando em situao de jogador piv com posse de bola, desenquadra o seu adversriodirecto, utilizando fintas e as tcnicas de rotao especficas, para finalizarcom tcnica deremate adequada.

    4.2.4. Quando emsituao de jogador piv sem posse de bola:Bloqueia qualquer jogador da defesa, contrariando o seu movimento, criando espaosvazios que facilitem a entrada de companheiros de 1 ou 2 linhas.Realiza bloqueios laterais ao defesa do companheiro com bola, libertando-o da marcaopara lhe possibilitar a finalizao.

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    Na sequncia dos bloqueios que realiza, desfaz o bloqueioganhando posio favorvel recepo da bola em condies de finalizao.

    Realiza ecr (sozinho ou com companheiro que entrou a 2 piv), de forma a permitir oremate de um companheiro, em condies favorveis.

    4.3. Na sequncia das movimentaes ofensivas da sua equipa, colabora com os companheirosna reposio do equilbrio ofensivo, ocupando de novo o seu posto especfico e dandocontinuidade circulao da bola.

    4.4. Logo que a sua equipa perde a posse da bola, assume uma atitude defensiva, procurandorecuperar a posse da bola ou impedir a finalizao rpida, mantendo o controlo visual dabola e ocupando o espao de acordo com a sua posio no campo, recuperando rpido para oseu meio-campo, independentemente do seu lugar especfico na defesa:

    4.4.1. Na defesa do jogador com bola, afasta-o da zona frontal baliza, tentando o desarmepara impedir a progresso em drible, o passe ou o remate.

    4.4.2. Na defesa do jogador sem bola, dificulta a sua aco, tentando impedir a recepo (cortaas linhas de passe) ou interceptar o passe sempre que possvel.

    4.4.3. Colabora na orientao da defesa da sua equipa, avisando os companheiros damovimentao dos jogadores adversrios.

    4.5. Impedida a finalizao rpida da equipa adversria, retoma rapidamente o seu lugarespecfico numa defesa zona 5:1 aberta, enquanto decorre a organizao do ataque.

    4.5.1. Desloca-se lateral, frontalmente e de recuo (com movimentos rpidos de pernas ebraos), em funo da circulao da bola e do movimento do jogador com bola, reduzindo oespao ofensivo.

    4.5.2. Marca de perto o jogador com posse da bola em condies de rematar, controlando oadversrio ou executando o bloco, tentando impedir a finalizao da sua aco.

    4.5.3. Em caso de entrada do jogador sem bola ou de um cruzamento, divide a responsabilidadede marcao com um companheiro, efectuando uma troca adequada de marcao, ou deposies (deslizamento), tendo como referncia a posio da bola e a distribuio dos

    jogadores atacantes.4.5.4. Face realizao de bloqueios concretizados pelos atacantes, utiliza ocontrabloqueio.4.5.5. Coopera com os companheiros na organizao das aces defensivas da sua equipa,

    atravs da ajuda mtua/dobra, avisando-os da movimentao dos jogadores adversrios.

    4.6. Na situao de defesa, como guarda-redes:

    4.6.1. Enquadra-se constantemente com a bola (sem perder a noo da sua posio relativa baliza), ocupando o maior espao possvel, e tentando impedir que a bola entre na baliza.

    4.6.2. Se recupera a posse da bola, inicia de imediato o contra-ataque, com um passe rpido parao jogador com linha de passe mais ofensiva (directo), ou na impossibilidade de o fazer,coloca a bola rapidamente num companheiro desmarcado (apoiado).

    4.6.3. 4.6.3-Colabora com os colegas na defesa, avisando-os dos movimentos da bola e dosadversrios.

    5. Realiza com correco e oportunidade, no jogo e em exerccios critrio, as aces referidasanteriormente e ainda:

    a) remate com abertura de ngulo, b) remate em basculao, c) remate em queda, d) remate emmergulho, e) remate de anca, f) remate por baixo, g) penetraes sucessivas, cruzamentos,h) bloqueios, i) entradas, j) ecrs, k) deslocamentos ofensivos, l) deslocamentos defensivos(laterais, frontais e de recuo), m) troca de adversrios, n) troca de posies (deslizamento),o) bloco, p) ajuda/dobra, q) contra-bloqueio.

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    Nvel Introduo O aluno:

    1. Coopera com os companheiros, quer nos exerccios quer no jogo, escolhendo as aces favorveisao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaes que lhe dirigem e aceitando as opes e falhasdos seus colegas.

    2. Aceita as decises da arbitragem e trata com igual cordialidade e respeito os companheiros e osadversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridade fsica, mesmo que issoimplique desvantagem no jogo.

    3. Conhece o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticase as regras: a) formas de jogar a bola, b) incio e recomeo do jogo, c) bola fora, d) passos, e)dribles, f) bola presa e g) faltas pessoais, adequando as suas aces a esse conhecimento.

    4. Emsituao de jogo 3x3 (meio-campo) e 5x5 (campo inteiro):

    4.1. Recebe a bola com as duas mos e assume uma posio facial ao cesto (enquadra-se

    ofensivamente) tentando ver o conjunto da movimentao dos jogadores e, de acordo com asua posio:

    4.1.1. Lana na passada ou parado de curta distncia, se tem situao de lanamento (cesto aoseu alcance, em vantagem ou livre do defesa).

    4.1.2. Dribla, se tem espao livre sua frente, para progredir no campo de jogo e/ou paraultrapassar o seu adversrio directo, aproximando a bola do cesto, para lanamento oupasse a um jogador (preferencialmente em posio mais ofensiva).

    4.1.3. Passa com segurana a um companheiro desmarcado, de preferncia em posio maisofensiva.

    4.2. Desmarca-se oportunamente, criando linhas de passe ofensivas ( frente da linha da bola),mantendo uma ocupao equilibrada do espao.

    4.3. Quando a sua equipa perde a posse da bola, assume de imediato uma atitude defensivamarcando o seu adversrio directo, colocando-se entre este e o cesto (defesa individual).

    4.4. Participa no ressalto, sempre que h lanamento, tentando recuperar a posse da bola.

    5. Realiza com oportunidade e correco global, no jogo e em exerccios critrio as aces:

    a) recepo, b) passe (de peito e picado), c) paragens e rotaes sobre um apoio, d) lanamento napassada e parado, e) drible de progresso, e, em exerccio critriof) mudana de direco e de mopela frente.

    Nvel Elementar O aluno:

    1. Coopera com os companheiros, quer nos exerccios, quer no jogo, escolhendo as aces favorveisao xito pessoal e do grupo, admitindo as indicaes que lhe dirigem, aceitando as opes e falhas

    dos seus colegas e dando sugestes que favoream a sua melhoria.2. Aceita as decises da arbitragem, identificando os respectivos sinais, e trata com igual cordialidade e

    respeito os companheiros e os adversrios, evitando aces que ponham em risco a sua integridadefsica, mesmo que isso implique desvantagem no jogo.

    3. Conhece o objectivo do jogo, a funo e o modo de execuo das principais aces tcnico-tcticase as regras: a) formas de jogar a bola, b) incio e recomeo do jogo, c) bola fora, d) passos, e)dribles, f) bola presa, g) faltas pessoais e h) trs segundos, adequando as suas aces a esseconhecimento.

    4. Em situao dejogo 5 x5, coopera com os companheiros para alcanar o objectivo do jogo o maisrpido possvel:

    4.1. Logo que a sua equipa recupera a posse da bola, em situao de transio defesa-ataque:

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    4.1.1. Desmarca-se oportunamente, para oferecer uma linha de primeiro passe ao jogador combola e,se esta no lhe for passada, corta para o cesto.

    4.1.2. Quando est em posio de linha de segundo passe e o colega da primeira linha cortou parao cesto (ou na sua direco), oferece linha de p rimeiro passe ao portador da bola.

    4.1.3. Durante a progresso para o cesto, selecciona a aco mais ofensiva:Passa a um companheiro que lhe garante linha de passe ofensiva ou,Progride em drible, preferencialmente pelo corredor central (utilizando, se necessrio,fintas e mudanas de direco e ou de mo, para se libertar do seu adversrio directo),para finalizar ou abrir linha de passe.

    4.2. Ao entrar em posse da bola, enquadra-se em atitude ofensiva bsica, optando pela acomais ofensiva:

    4.2.1. Lana, se tem ou consegue situao de lanamento, utilizando o lanamento na passadaou de curta distncia, de acordo com a aco do defesa.

    4.2.2. Liberta-se do defensor (utilizando, se necessrio, fintas e drible), para finalizar ou, naimpossibilidade de o fazer, passara bola com segurana a um companheiro.

    4.2.3. - Passa, se tem um companheiro desmarcado em posio mais ofensiva, utilizando a

    tcnica mais adequada situao, desmarcando-se de seguida na direco do cesto erepondo o equilbrio ofensivo, se no recebe a bola.

    4.3. Se no tem bola, no ataque:

    4.3.1. Desmarca-se em movimentos para o cesto e para a bola (trabalho de recepo),oferecendo linhas de passe ofensivas ao portador da bola.

    4.3.2. Aclara, em corte para o cesto:se o companheiro dribla na sua direco, deixando espao livre para a progresso dojogador com bola,se na tentativa de recepo no consegue abrir linha de passe.

    4.3.3. Participa no ressalto ofensivo procurando recuperar a bola sempre que h lanamento.

    4.4. Logo que perde a posse da bola, assume de imediato atitude defensiva acompanhando o seu

    adversrio directo (defesa individual), procurando recuperar a posse da bola o mais rpidopossvel:

    4.4.1. Dificulta o drible, o passe e o lanamento, colocando-se entre o jogador e o cesto nadefesa do jogador com bola.

    4.4.2. Dificulta a abertura de linhas de passe, colocando-se entre o jogador e a bola, na defesado jogador sem bola.

    4.4.3. Participa no ressalto defensivo, reagindo ao lanamento, colocando-se entre o seuadversrio directo e o cesto.

    5. Realiza com correco e oportunidade, no jogo e em exerccios critrio, as aces referidas noprograma Introduo e ainda:

    a) fintas de arranque em drible, b) recepo-enquadramento, c) lanamento em salto, d) drible deprogresso com mudanas de direco pela frente, e) drible de proteco, f) passe com uma mo,

    g) passe e corte, h) ressalto, i) posio defensiva bsica, j) enquadramento defensivo e emexerccios critrio, l) mudanas de direco entre pernas e por trs das costas, m) lanamento cominterposio de uma p