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1 Título do Projeto: Projeto de promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico, e tratamento às IST, HIV/aids e hepatites virais para as populações chave e demais populações prioritárias. Resultado(s) do Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF) e indicadores: Resultado UNDAF 1: ODM para todos os Brasileiros e Brasileiras no contexto ampliado das Políticas Nacionais de Desenvolvimento, para reduzir as desigualdades de raça, etnia, gênero e idade, na avaliação e alcance desses objetivos. Resultado(s) esperado(s) do Programa do País: Instituições governamentais, nacionais e subnacionais, e da sociedade civil terão capacidades aprimoradas para formular, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas setoriais e intersetoriais universais, e políticas focadas nas populações mais vulneráveis. Produtos Esperados: Produto 1.1 - Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas junto as Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos; Produto 1.2 - Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias; Produto 1.3 - Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas, principalmente no que respeita a proporção da carga de doença; Produto 1.4 - Desenvolver estratégias de comunicação e produzir materiais para publicidade; Produto 1.5 - Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/aids e hepatites virais; Produto 1.6 – Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência; Produto 1.7 - Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais; Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS; Produto 2.2 - Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC; Produto 2.3 –Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso; Produto 3.1 – Monitorar e avaliar o projeto

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 15 004 PRODOC PNUD... · para o Desenvolvimento (UNDAF) e indicadores: ... processo de regionalização e às evidências epidemiológicas,

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Título do Projeto: Projeto de promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico, e tratamento às IST, HIV/aids e hepatites virais para as populações chave e demais populações prioritárias.

Resultado(s) do Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF) e indicadores:

Resultado UNDAF 1: ODM para todos os Brasileiros e Brasileiras no contexto ampliado das Políticas Nacionais de Desenvolvimento, para reduzir as desigualdades de raça, etnia, gênero e idade, na avaliação e alcance desses objetivos.

Resultado(s) esperado(s) do

Programa do País:

Instituições governamentais, nacionais e subnacionais, e da sociedade civil terão capacidades aprimoradas para formular, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas setoriais e intersetoriais universais, e políticas focadas nas populações mais vulneráveis.

Produtos Esperados:

Produto 1.1 - Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas junto as Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos; Produto 1.2 - Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias; Produto 1.3 - Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas, principalmente no que respeita a proporção da carga de doença; Produto 1.4 - Desenvolver estratégias de comunicação e produzir materiais para publicidade; Produto 1.5 - Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/aids e hepatites virais; Produto 1.6 – Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência; Produto 1.7 - Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais; Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS; Produto 2.2 - Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC; Produto 2.3 –Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso; Produto 3.1 – Monitorar e avaliar o projeto

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Agência Executora Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em

Saúde/Ministério da Saúde.

Agência Implementadora

O PNUD será o implementador do Produto 2.3 vide arranjo de implementação abaixo. O Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS) irá implementar o Produto 2.1 O UNODC será o implementador do Produto 2.2

Narrativa – Breve apresentação

do Projeto

Este projeto tem como objetivo promover o acesso das populações-chave e populações estratégicas aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/aids e hepatites virais, seja por meio da qualificação dos gestores de saúde, seja por meio do fomento às ações interfederativas, seja por meio do aprimoramento de tecnologias da informação e do sistema logístico de insumos estratégicos e de diagnóstico.

Período Programático: 2012-2015

Componente do Plano de Ação do

Programa do País - PAPP: 1 – ODM para todos

Identificação no Atlas (award ID):

Duração do Projeto 15/08/2015 até 14/07/2020

Arranjos de Gerenciamento Execução Nacional

Data do PAC

Orçamento

2015 – R$ 2.000.000,00 (BIRD) – USD 630,715.86 2016 – R$ 4.423.850,00 (GOV) – USD 1,395,096.19 2017 – R$ 4.881.650,01 (GOV) – USD 1,539,467.05 2018 – R$ 4.093.100,00 (GOV) – USD 1,290,791.55 2019 – R$ 4.058.450,00 (GOV) – USD 1,279,864.40 2020 – R$ 2.542.949,98 (GOV) – USD 801,939.44 Subtotal – R$ 20.000.000,00 (GOV) – USD 6,307,158.63 Subtotal – R$ 2.000.000,00 (BIRD) – USD 630,715.86 Total – R$ 22.000.000,00 - USD 6,937,874.49 *Cálculos feitos com taxa de dólar ONU de junho/2015 (3,171)

Assinaturas

____________________________________________ _______________

Ana Paula Menezes Agência Executora Nacional – Ministério da Saúde Data _____________________________________________ ________________

Jorge Chediek Representante Residente do PNUD Data _____________________________________________ _______________

Agência Brasileira de Cooperação – ABC/MRE Data

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Índice I – Análise da Situação ........................................................................................................................... .4 II – Estratégia de Implementação do projeto........................................................................................ 12 III – Matriz de Recursos e Resultados do Projeto.................................................................................. 17

Anexo II IV – Plano de Trabalho .......................................................................................................................... 18

Anexo III V – Arranjo de Gerenciamento ............................................................................................................. 19

1 – Estrutura Organizacional do Projeto ..................................................................................19 2 – Insumos da Agência Executora ...........................................................................................22 3 – Insumos do PNUD ...............................................................................................................23 VI – Sistema de Monitoramento e Avaliação ........................................................................................ .25 VII– Obrigações e Pré-Requisitos .......................................................................................................... .34 VIII – Anexos .......................................................................................................................................... .45

1 – Anexo I – Análise de Risco; 2 – Anexo II - Matriz de Recursos e Resultados do Projeto; 3 – Anexo III – Plano de Trabalho; 4 – Anexo IV - Relação de Produtos para Consultoria de Pessoas Físicas; 5 – Anexo V - Lista Estimativa de Bens que serão adquiridas no projeto; 6 – Anexo VI - Arcabouço jurídico do Governo brasileiro para a Cooperação Técnica Internacional

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I - Análise de Situação:

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) foi instituído em 1985 e formalmente integrado ao Ministério da Saúde (MS) em 27 de maio de 2009 (Decreto PR nº 6.860/09) e tem como missão formular e fomentar políticas públicas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e hepatites virais de forma ética, eficiente e participativa, fundamentadas nos direitos humanos e princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

O Departamento desempenha o papel central estratégico nos esforços nacionais de enfrentamento do HIV/Aids e outras (IST). De acordo com a legislação brasileira, cabe ao Poder Executivo Federal, Ministério da Saúde formular e implementar as políticas nacionais de saúde, e também o planejamento, avaliação e controle do sistema.

Nas duas últimas décadas, o Departamento vem implementando políticas orientadas para a redução das iniquidades regionais, territoriais e de contexto de pobreza no que concerne as respostas as DST e HIV/Aids e para a promoção da equidade racial, étnica, de gênero e de orientação sexual no acesso a informação, prevenção, diagnóstico e tratamento das IST e HIV/Aids. As ações estão focadas na descentralização, nos contextos de vulnerabilidade, na inclusão de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (PVHA) e populações mais vulneráveis; ampliação de acesso aos insumos de prevenção, diagnóstico, assistência, tratamento e apoio social.

O Brasil tem até 2020 para atingir a meta 90-90-90 estabelecida pelo país, perante a Organização das Nações Unidas (ONU), e que foi assumida também recentemente pelo bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e por outros países.

A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. A meta mundial prevê novas infecções limitadas a 500 mil ao ano e zero discriminação.

A estimativa é que 734 mil pessoas vivam com o HIV em território nacional. Destas, 589 mil estão diagnosticadas (dados de 2013). Entre os diagnosticados, já aderiram ao tratamento com antirretrovirais 404 mil pessoas (49 mil delas somente no ano passado), e dentre os pacientes tratados, 338 mil encontram-se com a carga viral indetectável (45 mil deles somente em 2014).

Os resultados já são fruto da prevenção combinada do HIV, que passou a ser adotada no país a partir de 2013 e envolve, além do departamento de AIDS, as Secretarias de Vigilância em Saúde e Atenção à Saúde. Além do uso da camisinha, a prevenção combinada inclui o tratamento antirretroviral, a testagem regular do HIV, a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP Sexual), o exame de HIV no pré-natal, medidas de redução de danos entre pessoas que usam álcool e outras drogas e o tratamento de outras IST.

As Organizações Não Governamentais (ONG) que lidam com as populações vulneráveis ao HIV - jovens, gays, transexuais, profissionais do sexo (PS), pessoas que usam drogas (PUD) e homens que fazem sexo com homens (HSH) - trabalham com a conscientização desse público e trazem informações importantes para as áreas do departamento que envolvem prevenção, tratamento e

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adesão. “É fundamental que cada grupo fale com seus pares, pois assim as informações são mais bem compreendidas. Por isso, é muito importante a formação de novos líderes.

O próximo passo é a implementação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no Sistema Único de Saúde (SUS), a qual passa por dois avançados estudos, na Fiocruz e na Faculdade de Medicina da USP, ambos financiados pelo Ministério da Saúde.

Diante dos fatos de concentração da epidemia em populações-chave e populações prioritárias, há uma necessidade de promover o acesso destas populações aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais, de forma a universalizar o enfrentamento bem como, às prioridades e diretrizes estabelecidas pelo DDAHV e alinhadas ao contexto do SUS como forma de melhor as capacidades de Instituições governamentais, nacionais e subnacionais, e da sociedade civil na gestão de projetos aplicados para àquelas populações (Outcome 2 – UNDAF).

O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) entende que para se atingir as populações-chave e as populações estratégicas será preciso desenvolver capacidades locais nos Municípios e nos Estados e todos juntos aplicar esforços com foco na governança e no apoio a gestão territorial participativa a partir do conhecimento e experiência bem sucedida da sua metodologia de Convivência e Segurança Cidadã executado nos municípios de Contagem (MG), Lauro de Freitas (BA) e Vitória (ES) e em UPPs no RJ, como forma de apoiar a governabilidade democrática no acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico, e tratamento às IST, HIV/aids e hepatites virais para as populações chave e demais populações prioritárias. Aplicando a metodologia de Gestão Territorial Participativa estaremos contribuindo para criar capacidades e ambiente participativo para que no momento da retirada do projeto, os gestores, profissionais de saúde, a população-alvo, a comunidade e a sociedade civil possam atuar em conjunto na promoção do acesso aos serviços de saúde de modo a torná-lo inclusivo, mais humano e mais efetivo.

Ao mesmo tempo, o PNUD entende que ainda há avanços para percorrer na resposta à epidemia do HIV/Aids principalmente com relação a grupos mais vulneráveis, neste caso, populações chave e demais populações prioritárias, logo, devemos atuar neste projeto para apoiar o Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF 1), ODM para todos os brasileiros e brasileiras com foco na redução de desigualdades e claro apoio para o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) 6.

Segundo dados epidemiológicos do HIV e da aids no Brasil – 2014, a situação apresenta-se assim resumida:

1 – Número de pessoas vivendo com HIV: 734 mil pessoas 2 – Prevalência de infecção pelo HIV em adultos entre 15 a 49 anos0.61% (sendo 0,7% no sexo masculino e 0,4% no sexo feminino); 3 – Casos novos de aids em 2013: 39501: 4 – Taxa de incidência de aids em 2013: 20,4 por 100.000 habitantes; 5 – Casos acumulados de aids no período de 1980 a junho de 2014: 757042 6 – Número de óbitos por aids em 2013: 12.431 7 – Coeficiente de mortalidade por aids em 2013: 5,7 por 100.000 habitantes; 8 – Número de óbitos por aids no período de 1980 a 2008: 278.306

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Diante dos fatos de concentração da epidemia em populações-chave e populações prioritárias, há uma necessidade de promover o acesso destas populações aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais, de forma a universalizar o enfrentamento a esses agravos bem como, às prioridades e diretrizes estabelecidas pelo DDAHV e alinhadas ao contexto do SUS como forma de melhorar as capacidades de Instituições governamentais, nacionais e subnacionais, e da sociedade civil na gestão de projetos aplicados para àquelas populações (Outcome 2 – UNDAF). Cenário Epidemiológico das Hepatites Virais Desde 1999 a 2013, foram notificados no Sinan 416.840 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 151.436 (36,3%) são referentes aos casos de hepatite A, 155.265 (37,2%) de hepatite B, 107.247 (25,7%) de hepatite C e 2.892 (0,7%) de hepatite D. No Brasil, a taxa de incidência de casos de hepatite A era a maior dentre as demais etiologias (B, C e D) até 2007. Como a taxa de hepatite A, desde 2005, passou a apresentar tendência de queda e a taxa das hepatites B e C continuaram a apresentar tendência de aumento, estas últimas tornaram-se as etiologias com maiores taxas desde 2008. As menores taxas são observadas para a hepatite D em todo o período (Gráfico 1).

Gráfico 1. Taxa de incidência/detecção(1) de hepatites virais segundo agente etiológico e ano de

notificação. Brasil, 1999 a 2013.

FONTE: Casos de hepatites virais: SINAN/SVS/MS.

De 2000 a 2013 foram identificados, no Brasil, pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), 46.632 óbitos associados às hepatites virais dos tipos A, B, C e D. Desses, 2,0% foram associados à hepatite viral A, 22,6% à hepatite B, 74,4% à hepatite C e 1,0% à hepatite D (Gráfico 2).

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Gráfico 2. Distribuição dos óbitos associados às hepatites virais segundo agente etiológico. Brasil,

2000 a 2013.

FONTE: Óbitos por hepatites virais: SIM/DASIS/MS.

Os resultados apresentados no Boletim Epidemiológico HIV/AIDS, 2014, reafirmam que o país se encontra no caminho certo para a implantação do Tratamento como Prevenção (TasP), aumentando o acesso ao tratamento, refletido, especialmente, no aumento da proporção de PVHA que iniciaram tratamento com CD4 superior a 500 células/mm3. Além disso, a entrada de indivíduos com CD4 considerado alto não influenciou na supressão viral, que continuou em patamares elevados, os quais podem ser comparados aos encontrados em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá (MCMAHON et al., 2013). No que se refere ao diagnóstico tardio, foi observada tendência de diminuição; a proporção de PVHA que chegou ao sistema de saúde com CD4 inferior a 200 células/mm3, no Brasil, encontra-se em patamares semelhantes à mensurada nos Estados Unidos da América e na União Europeia (NAKAGAWA et al., 2014). Entretanto, ainda é necessária a intensificação das ações de diagnóstico, buscando a facilitação do acesso ao teste de HIV, sobretudo para as populações-chave reconhecidamente mais afetadas pela infecção pelo HIV/aids. Nesse contexto, a estratégia “Viva Melhor Sabendo” já conta com 60 ONG de todo o país levando o diagnóstico rápido por meio do fluido oral para quem precisa ser diagnosticado, especialmente gays e outros homens que fazem sexo com homens, transexuais, travestis, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo. O DDAHV do Ministério da Saúde espera que, com essas iniciativas, um grande volume de PVHA possa se beneficiar do início precoce da TARV (Terapia antirretroviral), na perspectiva da melhoria da qualidade de vida individual e da redução da transmissão do HIV. Govindasamy et al. (2014) afirmaram que a estratégia do TasP visa ao aumento da proporção de indivíduos em TARV e com carga viral indetectável e, consequentemente, com baixo risco de

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transmissão do HIV. Porém, o sucesso dessa estratégia depende da capacidade de se iniciar o tratamento antes que a carga viral aumente, diagnosticando as PVHA o mais precocemente possível, a fim de assegurar a adesão ao tratamento e, sobretudo, de manter esses pacientes em tratamento eficaz e de longo prazo. Esse monitoramento é de suma importância para a adequada implantação das ações relacionadas ao tratamento e ao cuidado das PVHA.

Além disso, as análises realizadas mostraram a importância do monitoramento na produção de evidências para o acompanhamento de longo prazo da resposta brasileira ao HIV, no que diz respeito ao acesso e à adesão ao tratamento, bem como à qualidade da assistência.

A Portaria Ministerial nº 1.271, de 06 de junho de 2014, publicada no DOU de 09/06/2014, define a Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória em âmbito nacional. Nela, estão listadas a “Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS)”, a “Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV” e a “Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)”.

Após a publicação dessa portaria, o DDAHV elaborou e divulgou uma “Instrução Normativa” estabelecendo os procedimentos relacionados à notificação de casos de infecção pelo HIV no Brasil. Em setembro de 2014, foi realizada em Brasília (DF) uma reunião com as áreas técnicas de vigilância epidemiológica de IST/aids de todos os estados e capitais para discutir as novas recomendações técnicas, objetivando a rápida implementação da notificação universal do HIV.

A notificação do HIV nas Américas foi recomendada em uma reunião técnica promovida pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde) no Panamá em novembro de 2012, intitulada “Consulta Regional para América Latina e Caribe sobre informação epidemiológica da infecção pelo HIV”. Em novembro de 2013, a “Oficina de Avaliação das Informações sobre o HIV no Brasil”, realizada em Brasília, contando com a participação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Americano, a OMS/OPAS, o UNAIDS, academia, além de especialistas de Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde do Brasil, reforçou a importância da notificação universal do HIV.

No início de 2014, os estados e municípios foram informados a respeito da inclusão da notificação do HIV na nova Portaria Ministerial que define a lista nacional de notificação compulsória a ser publicada ainda em 2014, para que pudessem iniciar sua implementação.

Em setembro de 2014, foi realizada uma reunião com os dirigentes de Vigilância Epidemiológica dos estados e capitais, em que foi discutida a operacionalização da notificação do HIV. No presente Boletim Epidemiológico, são apresentados dados referentes aos casos notificados no Sinan até 30/06/2014, tendo havido, portanto, muito pouco tempo para a notificação de casos de HIV pelos estados, desde a divulgação da Portaria n° 1.271, exceto aqueles que já vinham realizando as notificações em sistemas de informação locais (São Paulo, Distrito Federal e o município de Curitiba). Considerando que ainda não foram implantadas no Sinan as novas fichas de notificação de casos de infecção pelo HIV, estes estão sendo registrados nas fichas de notificação de casos de aids já existentes no Sinan, levando a dificuldades para a classificação dos casos de HIV e aids.

Até junho de 2014, foram notificados no Sinan NET 70.677 casos de infecção pelo HIV entre adultos e 773 em crianças.

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HIV em Gestantes: Segundo a estimativa de prevalência de HIV em parturientes, o número esperado de gestantes com HIV no Brasil é de aproximadamente 12 mil casos por ano. Desde 2000 até junho de 2014, foram notificadas 84.558 gestantes infectadas com o HIV, a maioria delas residente na região Sudeste (41,1%), seguida pelas regiões Sul (31,1%), Nordeste (15,4%), Norte (6,6%) e Centro-Oeste (5,8%). A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentando tendência de aumento, a taxa observada em 2004 foi de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos sendo que em 2013 passou para 2,5, indicando um aumento de 25,0%. Porto Alegre é a capital com a maior taxa de detecção em 2013, com 20,3 casos para cada mil nascidos vivos, sendo oito vezes maior que a média nacional e o dobro da taxa do seu estado. Desde 2000, a maioria das gestantes infectadas com HIV notificadas no Sinan possui idade entre 20 a 29 anos; no entanto, observa-se pequena redução ao longo dos anos na proporção dessa faixa etária, devido ao relativo aumento nas gestantes notificadas com 35 a 39 anos. HIV/AIDS: O DDAHV estima aproximadamente 734 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil no ano de 2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%. Na população de 15 a 49 anos, a prevalência é de 0,6%, sendo 0,7% em homens e 0,4% em mulheres. Nos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade, as taxas de prevalência de HIV encontradas em 2008/2009 foram de 5,9% entre usuários de drogas, 10,5% entre HSH e 4,9% entre mulheres profissionais do sexo. Outro estudo, realizado mediante uma parceria entre o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde/Fiocruz com usuários de crack em 2013, encontrou uma prevalência de 5,0%. Desde o início da epidemia de aids no Brasil até junho de 2014, foram registrados no país 757.042 casos de aids. A distribuição proporcional dos casos de aids no Brasil segundo região mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados. A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado estabilização nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil habitantes. Porto Alegre é a capital com a maior taxa registrada em 2013, mais que o dobro da taxa do estado e quase cinco vezes a taxa do Brasil (96,2 casos para cada 100 mil habitantes). Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2014, 491.747 (65,0%) casos de aids em homens e 265.251(35,0%) em mulheres. A maior concentração dos casos de aids no Brasil está entre os indivíduos com idade entre 25 a 39 anos em ambos os sexos. Entre os homens, observa-se um aumento estatisticamente significativo da taxa de detecção entre aqueles com 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 60 anos ou mais nos últimos dez anos. Entre aqueles com 35 a 39 anos e 40 a 44 anos, observa-se uma tendência significativa de queda da taxa. Nas demais faixas etárias, exceto as de crianças com até 9 anos, observa-se uma estabilização. Mortalidade por aids: Desde o início da epidemia de aids (1980) até dezembro de 2013, foram identificados 278.306 óbitos tendo como causa básica a aids (CID10:B20 a B24), sendo a maioria na região Sudeste (61,8%), seguida do Sul (17,3%), Nordeste (11,9%), Centro-Oeste (5,0%) e Norte (4,0%). Avaliando o coeficiente de mortalidade padronizado, observa-se uma tendência significativa de queda nos últimos dez anos para o Brasil como um todo, o qual passou de 6,1 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2004 para 5,7 em 2013, representando uma queda de 6,6%. Apenas as regiões Sudeste e Sul apresentam tendência significativa de queda, sendo esta mais acentuada no Sudeste (26,3%). Nas regiões Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento nos últimos dez anos; no Norte, a taxa aumentou 75,0%, e no Nordeste, aumentou 41,9%. Porto Alegre é a capital que possui o maior coeficiente de mortalidade, sendo quatro vezes maior que a média nacional; entretanto, apresenta uma tendência significativa de queda nos últimos dez anos. Do total de óbitos por aids registrados no Brasil, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre as mulheres. No entanto, tem-se observado um aumento estatisticamente significativo no número de óbitos em mulheres e

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uma estabilização desse número em homens, o que implicou uma redução significativa da razão de sexo: de 21 óbitos em homens a cada 10 óbitos em mulheres. Em todas as demais faixas etárias, o coeficiente de mortalidade é maior entre os homens do que entre as mulheres. Entre os jovens de 15 a 19 anos, observa-se tendência significativa de aumento. Sífilis e Papilomavírus humano (HPV): A Importância que a sífilis e a infecção pelo HPV ganharam ao longo dos últimos anos nas ações do Departamento. Entre 2008 e 2014 o número de testes de sífilis realizados no país praticamente triplicou, tendo sido a mesma tendência observada em relação ao número de casos notificados. Essa mudança está associada à ampliação da testagem nacionalmente, melhoria da vigilância epidemiológica e a iniciativa como a Rede Cegonha apoiada pelo Departamento. A partir do momento em que tantos casos de sífilis começam a ser identificados, emergem como prioridades o diagnóstico e o tratamento adequado das gestantes com sífilis, a implantação de comitês de investigação da transmissão vertical que possam compreender a dinâmica por trás de cada caso e a eliminação da transmissão vertical da sífilis e do HIV no Brasil. Nesse contexto foi publicado o documento “Diretrizes para a constituição de comitês de investigação da transmissão vertical” com vistas a preparar estados e municípios para ações sinérgicas às iniciativas federais. Infecção pelo vírus HPV e sua forte correlação com o câncer de colo de útero, que é a terceira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, foram destacadas as iniciativas de prevenção da infecção pelo HPV. A cobertura vacinal contra o HPV teve alcance bastante amplo e o desafio é obter o mesmo sucesso com a segunda dose. Um estudo está sendo realizado para avaliar o impacto da vacinação na população e um novo corte desse estudo deverá ser repetido em cinco anos. Essas iniciativas estão sendo realizadas em parceria com o Programa Nacional de Imunização. O Departamento passou a considerar o conceito de hotspots para focalizar as ações de enfrentamento da epidemia nos locais onde ela ainda se encontra com taxas acima da média nacional. Ao se utilizar o conceito de hotspots caminha-se na direção do princípio da equidade do SUS, concentrando mais esforços onde há mais necessidade. Nesse sentido, o Ministério da Saúde decidiu estabelecer especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e do Amazonas, Cooperações Interfederativas, iniciativas que reúnem os municípios dos estados mais sensíveis no enfrentamento à aids. Inclui-se no planejamento de 2015 os estados de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, cuja detecção de casos tem aumentado significativamente. Desenvolvido e adotado pelo Departamento no ano de 2014 para populações chave e denominada “Viva Melhor Sabendo”, deve-se a observação dos resultados de um projeto conduzido por ONG que apontou a proporção de casos reagentes entre gays e HSH de mais de 15 vezes o da população brasileira em geral. Fenômeno semelhante de concentração da epidemia foi constatado entre usuários de crack e profissionais do sexo. Essa modalidade de testagem de populações chaves, denominada “Viva Melhor Sabendo”, é direcionada aos HSH, gays, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo, além dos grupos transversais indígenas, bem como a população negra, que corresponde a mais de 50% da população brasileira além de possuir indicadores de saúde normalmente piores do que o restante da população. Como inovação, emergiu o conceito de prevenção combinada, considerando-se os eixos de: a) estratégias clássicas de prevenção, tais como redução de danos e promoção ao uso de preservativo;

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b) intervenções estruturais, tais como o aumento de visibilidade de populações específicas como a LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a criação de conselhos como o Conselho Nacional de combate à discriminação de LGBT, o processo Transexualizador no SUS, sendo referidas as portarias ministeriais relacionadas a essa iniciativa e o direito à modificação do nome social; e c) intervenção de tratamento, destacando-se a criação do novo protocolo que deixa clara a estratégia de testar e tratar, onde o tratamento se configura como medida importante de prevenção, pois tende a reduzir a carga viral, diminuindo chances de transmissão. Aumento que tem se observado nos últimos anos no número de pessoas vivendo com HIV/AIDS que tem recebido tratamento com antiretrovirais, em parte devido ao novo Protocolo, em parte devido à ampliação da capacidade diagnóstica na rede, e porque as pessoas em tratamento vivem mais. Porém existem alguns desafios a serem superados, tais como: melhorar a adesão ao tratamento das pessoas em TARV, difundir as recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV, implantar o uso de dose fixa combinada dos antirretrovirais Tenofovir e Emtricitabina como profilaxia pré-exposição ao HIV e implementar o novo protocolo de Hepatite C que abordará o tratamento da coinfecção, dentre outros. Podemos destacar que alguns avanços foram observados nos últimos dezoito meses tais como: o aprofundamento das decisões baseadas em evidências com foco em populações chaves e hot spots, a incorporação do conceito de prevenção combinada, a implantação e monitoramento do novo Protocolo Clínico e de tratamento e o fomento do fundo PositHivo, entre outros.

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II - Estratégia:

1. Estratégia de Implementação

O Brasil é um país de renda média alta que registrou expressivo progresso social e econômico na última década. Com um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,744 (79ª posição no RDH - Relatório de Desenvolvimento Humano - de 2013), o Brasil saiu do grupo de desenvolvimento humano médio para o elevado, sendo um dos poucos países no mundo a ter melhorado harmonicamente seus indicadores em todas as dimensões do desenvolvimento humano: vida longa e saudável, educação e padrão de vida decente). Com um IDH de 0,744, o Brasil melhorou uma posição em relação a 2012 no ranking de países, aparecendo agora em 79º entre os 187 países e territórios reconhecidos pela ONU. Este IDH é superior ao IDH médio da América Latina e do Caribe (0,740) e ao IDH calculado para os países de Alto Desenvolvimento Humano (0,735), grupo do qual o Brasil faz parte. Das 102 nações que compõem os grupos de Muito Alto e Alto Desenvolvimento Humano, apenas 18 apresentaram melhora no ranking em relação ao ano anterior, dentre as quais o Brasil.

O RDH 2014 mostra, numa perspectiva de longo prazo, que o IDH do Brasil acumulou crescimento de 36,4% entre 1980 e 2013, o que representa um aumento anual médio de 0,95% no índice. Este foi o melhor desempenho entre os países da América Latina e do Caribe no período. Isso significa que, nestas três décadas, os brasileiros ganharam 11,2 anos de expectativa de vida, viram a renda aumentar em 55,9% enquanto, na educação, a expectativa de anos de estudo para uma criança que entra para o ensino em idade escolar cresceu 53,5% (5,3 anos) e a média de anos de estudo de adultos com 25 anos ou mais subiu quase 176,9% (4,6 anos).

Graças a estas conquistas, o Brasil encontra-se no caminho para cumprir os ODM até 2015, já tendo registrado resultados expressivos em relação ao ODM 6 (Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM, 2010).

Em um esforço conjunto entre governo, sociedade civil organizada, especialistas em desenvolvimento e setor privado, o País alcançou e superou a maioria dos ODM bem antes do prazo final de dezembro de 2015.

No Brasil, a taxa de detecção de HIV/aids se estabilizou nos últimos dez anos, em torno de 20 por 100 mil habitantes diagnosticados por ano, e o coeficiente de mortalidade pela doença diminuiu. Os registros entre crianças menores de 5 anos também caíram consideravelmente entre 2001 e 2012, passando de 5 para 3,4 por 100 mil habitantes. A estabilidade da taxa de detecção em um contexto de crescente aumento da capacidade de diagnóstico sinaliza, ao mesmo tempo, a interrupção da propagação da doença e a redução da incidência, tal como exigido pela meta A do ODM 6.

O Programa do PNUD Brasil para o ciclo 2012-2015, formulado com base nos resultados atingidos até agora, tem como foco a promoção de suporte contínuo ao Governo Brasileiro em áreas-chave: alcance dos ODM, com foco particular na redução de desigualdades; fortalecimento de capacidades para maior integração entre desenvolvimento sustentável e inclusão produtiva para redução da pobreza; maior apoio a políticas públicas voltadas para a redução da vulnerabilidade à violência; e cooperação sul-sul, enfatizando o desenvolvimento de capacidades através de assessoria política que agregue valor, de advocacy, de gestão do conhecimento e de apoio à gestão de projetos estratégicos.

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Neste sentido, as prioridades do Programa do PNUD Brasil estão totalmente alinhadas com as prioridades nacionais identificadas pelo governo brasileiro durante o processo de consulta para a elaboração do UNDAF 2012-2015.

ODM para todos: Com base no significativo progresso rumo ao alcance de várias metas dos ODM antes de 2015, o PNUD continuará a dar apoio aos parceiros nacionais em seus esforços para acelerar o cumprimento dos ODM, em especial nas atividades e iniciativas ligadas ao Plano Brasil Sem Miséria, identificado pelo Governo Brasileiro como uma de suas prioridades. Um trabalho sólido de monitoramento dos ODM e do desenvolvimento humano (relatórios, plataformas web e outros) contribuirá para a melhor avaliação do progresso obtido nos objetivos de desenvolvimento nacionais. O foco será contribuir para uma melhora na identificação da incidência de exclusão social – por meio do Produto 1.2 estabelecida na Matriz Lógica deste projeto “Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias”, levando em consideração a importância do acesso a dados e informações relevantes para os processos decisórios – por meio do Produto 3.1 “fortalecimento dos sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência” e de monitoramento nos níveis regionais e municipais – por meio da Atividade 1.1.1 “Disseminar informações em publicações e periódicos não comerciais nas áreas de prevenção, diagnóstico, monitoramento, avaliação e gestão em IST, HIV/AIDS e hepatites virais”.

O PNUD continuará apoiando o governo nas esferas nacional, estadual e municipal, no desenvolvimento de capacidades em formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas, com foco especial nos grupos sociais mais vulneráveis que necessitam de maior acesso a essas políticas. Em paralelo, o PNUD continuará a fortalecer as capacidades da sociedade civil para uma maior participação social na construção das políticas, bem como no monitoramento e na exigência de cumprimento dos direitos, o que pode ser verificado nos produtos elencados na Matriz deste projeto. As possibilidades de colaboração inter-agencias serão exploradas para maior eficácia do apoio oferecido aos parceiros nacionais

Este projeto está desenhado prevendo 01 Resultado denominado Acesso das populações-chave e demais populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais promovido vinculado a 09 Produtos vide estratégia de implementação elencada abaixo:

Objetivando o alcance do Resultado 1 e do Produto 1.1 relacionado a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas junto as Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos a estratégia está centrada na capacitação das SES, SMS e das OSC em gerenciamento de projetos por meio de técnicos do DDAHV. Estes profissionais tem experiência acumulada na área e a partir de metodologia e materiais específicos farão as capacitações. O fortalecimento/desenvolvimento de capacidades aplicado neste caso aos gestores locais das SES e das SMS das capitais se justifica pelos mesmos serem os executores da política de saúde na ponta e por estarem em contato direto com o público prioritário do projeto.

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A disseminação de informações em publicações e periódicos não comerciais nas áreas de prevenção, diagnóstico, monitoramento e avaliação e gestão em IST, HIV/aids e hepatites virais será feita também por meio de consultorias nacionais. Já os conteúdos sobre HIV/aids, IST e hepatites virais nas temáticas de prevenção, diagnóstico, monitoramento e avaliação e gestão será feita por meio de contratos com pessoa jurídica.

O Produto 1.2 referente a promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias, a estratégia será focada em parcerias com OSC objetivando o acesso aos serviços e novas tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chaves e demais populações prioritárias, bem como, desenvolver capacidades (OSC e destas populações) a partir da sensibilização e do monitoramento de ações afetas à estas populações. O mesmo deverá ser feito na área de promoção à saúde. Para tanto, OSC serão selecionadas com critérios bem definidos e por meio de consultas públicas, e executadas por meio de Cartas Acordo. Atividades de capacitação, sensibilização, monitoramento das ações relativas ao acesso de populações-chave e demais populações prioritárias às políticas de saúde deverão ser realizadas por meio de consultoria no DDAHV. O PNUD contribuirá no estabelecimento de parcerias com as OSC de forma a acessar e prover serviços às populações-chaves e populações prioritárias. Ao mesmo tempo, ações de capacitações junto a estas OSC serão executadas para o desenvolvimento/fortalecimento de capacidades uma vez que estas instituições são chave para o alcance do ODM 6. O Produto 1.3 relaciona-se com as ações interfederativas em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas. Para tanto, projetos de governança deverão ser qualificados e/ou pactuados entre a União, Estados e Municípios como estratégias de fortalecimento de gestão compartilhada a partir da qualificação de tecnologias de governança é uma boa opção para o desafio de se efetivar políticas de saúde em conjunto e específicas para estas populações. Oficinas deverão junto a SES, SMS, OSC e Instituições sem fins lucrativos deverão ser executadas com consultorias no DDAHV. O Produto 1.4 tem por objetivo o desenvolvimento de estratégias de comunicação e produção de materiais para publicidade que estimulem a disseminação de conteúdos sobre IST, HIV/AIDS e hepatites virais e materiais específicos às populações-chave e demais populações prioritárias estão previstas no Resultado 1 da matriz lógica do projeto. Novamente as oficinas junto as SES, SMS e OSC serão executadas por meio de consultoria ou contratação de pessoa jurídica.

O Produto 1.5 prevê a realização de estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais, a partir da realização de estudos e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso, a realização de estudos e pesquisas de corte e/ou transversais em áreas estratégias que será realizado por meio de consultoria pessoa física ou serviços contratados pessoa jurídica. Estudos, pesquisas e projetos focados em estratégias que aumentem o acesso às populações-chave e populações prioritárias que contribuam para o estabelecimento de uma rede de gestão em saúde que melhore a resposta nacional às IST/HIV/AIDS/HV junto a SES, SMS e OSC deverão ser qualificadas por meio de consultoria pessoa física ou serviços contratados pessoa jurídica.

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Já o Produto 1.6 objetiva a ampliação e fortalecimento da rede de tecnologia da informação (TI), ampliando a capacidade e a eficiência para processar e responder as demandas nacionais.

O Produto 1.7 prevê o aprimoramento e compartilhamento de conhecimento para a resposta às IST, aids e hepatites virais a partir da participação em atividades científicas e de cooperação internacionais. Para tanto, será necessário o compartilhamento do conhecimento e da resposta às IST, aids e hepatites virais nas cooperações internacionais, por meio da(o): (i) participação e realização de atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas regiões estratégicas e de fronteira; (ii) participação de atividades internacionais visando a elaboração de indicadores para monitoramento das IST,HIV/AIDS e hepatites virais; (iii) promoção da participação de atividades em redes internacionais da sociedade civil; (iv) qualificar a cooperação técnica internacional, o intercâmbio, e a disseminação de boas práticas na resposta às IST e HIV/aids.

Neste produto há a previsão da identificação de mecanismos e parceiros internacionais, Governos, que estejam alinhados com o DDAHV, para conhecimento de experiências científicas ou não, junto à comunidade internacional e que possam ser aprimoradas e reproduzidas para a realidade do Brasil.

O Resultado 2 prevê o desenvolvimento de parcerias, ações integradas e intercâmbio de boas práticas em IST, HIV/AIDS alinhadas com o DDAHV, com o UNAIDS e o UNODC pela sua expertise no tema no Brasil e longa parceria com o DDAHV, para tanto, cada agência será implementadora de produtos e atividades específicas elencadas na Matriz Lógica e descritas no Plano de Trabalho, corpo integrante deste projeto com o objetivo de reforçar a resposta nacional ás IST, HIV/aids. O PNUD objetivando a sustentabilidade das ações do projeto, mesmo após o término de vigência aplicará a metodologia de Gestão Territorial Participativa referente a Convivência e Segurança Cidadã adaptando ao objeto em questão.

Atualmente o UNAIDS trabalha em parceria com o DDAHV do Ministério da Saúde visando a reforçar

a resposta nacional, estimulando o acesso universal a diagnóstico, prevenção, assistência e tratamento, bem como a outros direitos relacionados à epidemia do HIV, incluindo o direito a uma vida livre de discriminação. Nesse sentido o UNAIDS lidera a Equipe Conjunta das Nações Unidas em HIV/AIDS e atua de forma integrada com as agências, fomentando a participação social e a integração em ações de âmbito multisetorial para que se atinja a visão compartilhada de “Zero Nova Infecção, Zero Morte e Zero Discriminação”. Como parte do corrente acordo, o UNAIDS contribuirá para desenvolver parcerias e ações integradas entre agências multilaterais, secretarias estaduais e municipais de saúde e sociedade civil no âmbito das cooperações interfederativas; atuará no desenvolvimento de estratégias para a redução do estigma e discriminação contra populações-chave para a epidemia no Brasil e pessoas vivendo com HIV; e fomentará o intercâmbio e a disseminação de boas práticas na resposta a IST e aids no contexto nacional e internacional. O PNUD como agência da ONU integrante do Plano Conjunto em HIV/Aids executado com UNAIDS e por ser a agência líder na Divisão do Trabalho do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV E Aids 2010, na Promoção dos Direitos Humanos LGBT pretende focar sua metodologia na visão de “Zero Discriminação”. O PNUD pretende realizar diagnósticos para levantar todos os atores que atuam no tema ou deveriam atuar, realizar atividades de sensibilização e mobilização dos atores envolvidos, atividades de comunicação social potencializando os resultados das atividades de

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sensibilização, monitoramento e avaliação, tudo isto em uma localidade piloto onde exista o pacto interfederativo. Considerando que pessoas que usam drogas e indivíduos inseridos no sistema prisional são parte importante para a resposta da epidemia de HIV no Brasil, o UNODC, como organismo da ONU cujo mandato inclui ações em HIV/Aids direcionadas a essa população, contribuirá em conjunto com os demais parceiros no âmbito desse acordo, com a resposta a epidemia de HIV no Brasil através da elaboração de conteúdos, da realização de formações, estudos e pesquisas e da implementação de ações de sensibilização para reduzir o estigma e para promover e fomentar o acesso de pessoas que usam drogas e de internos do sistema prisional a prevenção e ao tratamento do HIV/Aids. As atividades a cargo do UNODC também contarão com a participação de forças policiais, profissionais do sistema prisional e representantes da sociedade civil que trabalham com pessoas que usam drogas, além da referida população-alvo, com o objetivo de envolver o maior número de atores possível que convivam em sua rotina, direta ou indiretamente, com pessoas que usam drogas e internos do sistema prisional visando potencializar o alcance dos resultados esperados. O Resultado 3 prevê ações de monitoramento e avaliação do projeto. Este resultado prevê orçamento para a realização de missões constantes do PNUD para monitoramento de todas as Cartas Acordo ou contratos celebrados com as OSC, cujas parcerias estão previstas nas atividades 1.2.1, 1.3.8, 1.3.9 e 1.3.10. Está prevista também neste resultado 02 (duas) avaliações para o projeto BRA/15/004, sendo 01 de meio termo e 01 final. O PNUD realizará em média 02 ou 03 missões com o DDAHV para o monitoramento das cartas acordos, sendo 01 de início da execução, logo após o ato de assinatura, 01 durante a execução dos instrumentos de parceria firmados e outra missão ao término de execução, afim de apoiar a execução dos instrumentos de acordo com o Termo de Referência proposto e de acordo com a regras do PNUD para acordos de subvenção ou contratos. Também estão previstas missões com a participação do PNUD e da ABC (Agência Brasileira de Cooperação) para o monitoramento do conjunto de ações do Projeto. Uma avaliação externa do projeto deverá ser contratada para avaliação final do projeto e verificação dos seus resultados alcançados e verificação de necessidade de aprimoramentos em documentos de projetos futuros, seja com o DDAHV, seja em parceria com o Governo Federal e/ou outros parceiros.

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III - Matriz de Recursos e Resultados do Projeto Vide Anexo II

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IV - Plano de Trabalho

Vide Anexo III

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V - Arranjos de Gerenciamento

O Ministério da Saúde do Brasil se apresenta como financiador, executor e coordenador estratégico do projeto BRA/15/004.

O PNUD Brasil se apresenta como apoiador na execução do projeto, responsável pelo

desenvolvimento de atividades de planejamento, monitoramento e assistência nos processos de aquisição de bens, serviços e utilização de insumos.

A ABC em conformidade com suas diretrizes, normas e regulamentos, acompanhará o desenvolvimento do projeto sob os aspectos técnicos e administrativos, mediante análise dos relatórios anuais recebidos, missões e reuniões periódicas com os responsáveis pelo Projeto e com o PNUD, para fins de verificação do cumprimento dos seus objetivos, metas e resultados.

1. Estrutura Organizacional do Projeto:

Em conformidade com o novo arcabouço de gerenciamento por resultados adotado pelo

PNUD, aplicável a projetos na modalidade de execução nacional, os seguintes interlocutores participarão do acompanhamento e gestão do projeto:

a) Comitê de Acompanhamento do Projeto (Project Board - CP): tem por objetivo representar a função da orientação estratégica para o projeto. Serão incluídos no CP no mínimo três membros, representantes do MS, da ABC e do PNUD. Se for necessário, e diante contextos específicos, outros membros oficiais podem ser incluídos neste grupo. O Comitê é responsável por tomar as decisões de gestão executiva para o Projeto, quando a tal orientação é solicitada pelo Diretor do Projeto, incluindo a aprovação do plano do trabalho e revisões do Projeto.

A Garantia de Qualidade do Projeto é de responsabilidade de cada membro do Comitê Gestor do Projeto, mas o papel pode ser delegado. Por parte do PNUD, o oficial de Programa destacado para o

Gerente do Projeto/ Coordenador do

Projeto

Comitê de Acompanhamento do Projeto

ABC/MRE

Representante(s) da

Agência Executora

PNUD

Controle de Qualidade de Projeto

(por membros do Comitê ou delegados a outros indivíduos)

Equipe de Suporte ao

Projeto

Estrutura Organizacional do Projeto

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Projeto atuará visando a garantia de qualidade do Projeto e será responsável por conduzir objetivo e imparcial monitoramento do Projeto.

b) ) Gerente do Projeto (project manager)/ Coordenador do Projeto: pessoa designada pelo MS, responsável pelo gerenciamento do dia a dia e pela tomada de decisão sobre o Projeto no escopo do plano aprovado pelo Comitê de Acompanhamento do Projeto.

Em atendimento ao disposto no art. 6º do Decreto nº 5.151/2004, e nos arts. 16 e 17 da Portaria do Ministério das Relações Exteriores (MRE) nº 717/2006, o MS designou, por meio da Portaria nº 2.287/GM/MS, de 28 de novembro de 2003, o Secretário-Executivo para exercer a função de Diretor Nacional de Projetos financiados com recursos externos e/ou objeto de cooperação técnica com organismos internacionais. Este, por sua vez designou, pela Portaria nº 2.053, de 30 de agosto de 2011, os dirigentes máximos dos órgãos do Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas para exercerem as atribuições de Diretores Nacionais do Projeto de Cooperação Técnica Internacional, com as competências previstas no art. 18 da Portaria MRE nº 717/2006. Caberá, assim, à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) a função de gerenciamento do presente Acordo de Cooperação, incumbindo-se de:

a. Articular-se com o PNUD, ABC/MRE e outros entes visando ao desenvolvimento das atividades do Projeto de Cooperação Técnica Internacional;

b. Desenvolver os procedimentos para repasse de recursos ao Projeto de acordo com cronograma de pagamentos previsto no Documento de Projeto (PRODOC) e suas revisões;

c. Realizar a gestão orçamentária e financeira do projeto;

d. Detalhar as intervenções propostas no Plano de Trabalho do Projeto de Cooperação Técnica, e orientar o DDAHV na elaboração de termos de referência e especificações técnicas, em colaboração com o PNUD;

e. Estabelecer critérios para a seleção de consultores para as atividades previstas no Projeto, e realizar o processo seletivo, em articulação com o DDAHV e em colaboração com o PNUD;

f. Participar des processos licitatórios para compra de bens e serviços técnicos conduzidos pelo PNUD, bem como a análise de propostas

g. Supervisionar, controlar, avaliar e certificar a entrega de bens e serviços adquiridos, zelando pela observância dos padrões de qualidade especificados;

h. Acompanhar e monitorar a implementação física e financeira do Projeto, elaborando os Relatórios de Progresso, de acordo com modelos do PNUD e ABC;

i. Desenvolver, em conjunto com PNUD e ABC, as Avaliações Intermediárias, quando for o caso, e a Final, de acordo com cronograma de monitoramento e avaliação estabelecido no Documento de Projeto;

j. Participar da reunião tripartite de monitoramento e avaliação final do Projeto;

k. Propor alterações/revisões do Projeto ao PNUD, quando necessário;

l. Responder a auditorias internas e externas do Projeto de Cooperação Técnica, mantendo arquivada a documentação necessária;

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m. Articular-se com o PNUD sobre assuntos pertinentes aos aspectos técnicos da implementação do Projeto.

Caberá à ABC/MRE, em conformidade com suas diretrizes, normas e regulamentos, acompanhar o desenvolvimento do Projeto sob os aspectos técnicos, mediante análise dos relatórios anuais recebidos, visitas ao MS e reuniões periódicas com seus responsáveis e com o PNUD, para fins de verificação do cumprimento dos seus objetivos, metas e resultados, entre outras atribuições.

Caberá ao PNUD em conformidade com suas diretrizes, normas e regulamentos:

I. Prestar assessoria técnica ou transferir conhecimentos ao MS em consonância com as

atividades técnicas previstas no Documento de Projeto;

II. Participar na supervisão, no acompanhamento e na avaliação dos trabalhos executados no Projeto;

III. Colaborar com especialistas de seu quadro regular, segundo as suas disponibilidades, ou contratar consultores, a fim de atender às solicitações do MS, levando em conta a adequação de sua especialidade com as atividades e os recursos definidos no Projeto;

IV. Processar, por solicitação do MS, as ações administrativas necessárias à consecução do objeto de que trata este Documento de Projeto, inclusive a contratação de consultores na modalidade “produto”, observando sempre critérios de qualidade técnica, custos e prazos previstos;

V. Transferir à Instituição Executora a propriedade de eventuais bens móveis adquiridos com recursos do Projeto imediatamente após o pagamento e mediante o atesto de recebimento definitivo de tais bens pela Instituição Executora;

VI. Organizar ações de capacitação de recursos humanos estabelecidas em comum acordo com o MS;

VII. Preparar, conjuntamente com o MS, as revisões orçamentário-financeiras, assim como as revisões do Plano de Trabalho, sempre que necessário, nos termos previstos no Documento de Projeto;

VIII. Gerenciar os recursos financeiros do Projeto seguindo seus procedimentos contábeis e financeiros;

IX. Disponibilizar mensalmente relatórios de execução financeira do Projeto;

X. Prestar todas as informações necessárias às atividades de acompanhamento da ABC/MRE;

XI. Possibilitar o acesso aos documentos relacionados à gestão administrativa e financeira do Projeto aos Órgãos de controle e à ABC/MRE.

O Projeto poderá sofrer adequações sugeridas pelo MS e pelo Representante Residente do PNUD, à medida que sua necessidade se justifique no âmbito do Documento de Projeto acordado. Os recursos financeiros estarão definidos no orçamento e serão utilizados em conformidade com as Normas Financeiras e os Regulamentos do PNUD. Em temos operacionais, serão observados os Procedimentos do PNUD.

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2. Insumos da Agência Executora

Apoio Técnico

O MS colocará à disposição do Projeto pessoal técnico e administrativo pertencente ao seu quadro de funcionários, sem ônus para o Projeto. Para tanto, serão considerados os critérios de oportunidade, capacitação específica para o desempenho das atividades e adequação às necessidades identificadas em termos de quantidade de pessoal requerido.

Consultores Produto

As regras e os procedimentos para contratação de profissionais adotadas pelo Projeto são compatíveis com as Normas Técnicas e Administrativas do PNUD e estão em conformidade com o estabelecido na legislação vigente relativa ao assunto (Decreto nº 5.151, de 23/07/2004 e Portaria MRE 717, de 9 de dezembro de 2006 – Anexo VI).

A cada contratação deverá ser elaborado Termo de Referência específico, com detalhamento do propósito da contratação, descrição dos produtos esperados e/ou das atividades a serem desenvolvidas, qualificações profissionais exigidas, entre outros quesitos.

O Projeto prevê, ao longo do período de execução, contratações de consultorias, as quais serão destinadas a prestação de serviços conforme Anexo IV.

Os produtos advindos dessas consultorias são específicos e demandam especialização apropriada. Nesse sentido, o Decreto Nº 5.151/04, em seu artigo 4º, determina que a consultoria deverá ser realizada por profissional de nível superior, graduado em área relacionada ao Projeto de Cooperação Técnica Internacional, ou excepcionalmente, em não preenchendo o requisito de escolaridade mínima, tenha notório conhecimento da matéria afeta ao Projeto. Os consultores contratados desempenharão suas atividades de forma temporária e sem subordinação jurídica, estando suas atividades exclusiva e obrigatoriamente vinculadas aos resultados e produtos constantes dos documentos de Projeto. A contratação de profissionais não poderá exceder a duração do Projeto e não caracterizará, em qualquer circunstância, vínculo empregatício com a Agência Executora ou com o PNUD.

Ao Diretoria do DDAHV, da Secretaria de Vigilância em Saúde, com o apoio de suas Áreas Técnicas, será responsável pela Coordenação Geral do Projeto, que é composta por servidores públicos efetivos e temporários e consultores, conforme detalhado abaixo.

Setor/Área Cargo/Função Atividades Profissional

DDAHV Coordenação Geral Coordenar, planejar, orientar e supervisionar a execução das atividades gerais

2 (dois) servidores

DDAHV Coordenação por Área Técnica

Coordenar, planejar, orientar e supervisionar a execução das atividades

11 (onze) profissionais

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por grupo populacional (conforme plano de trabalho)

DDAHV Coordenação Técnica/Administrativa

Coordenar as atividades técnicas/administrativas

2 (dois) profissionais

DDAHV Analistas Técnico-Administrativos

Realizar atividades técnicas/administrativas

3 (três) profissionais

DDAHV Apoio Administrativo Realizar atividades de apoio administrativo

2 (dois) profissionais

Instalações Físicas

O MS disponibilizará também instalações físicas, equipamentos, veículos e mobiliário adequados para a execução das atividades do Projeto, inclusive aquelas a serem desempenhadas por consultores, técnicos e pessoal de apoio.

3. Insumos do PNUD

Apoio Técnico

O PNUD cooperará com a Agência Executora Nacional, o MS, desenvolvendo atividades de apoio técnico ao planejamento, implementação, monitoria e avaliação do Projeto e assistência nos processos de aquisição de bens e serviços e utilização de insumos.

O PNUD cooperará com o MS compartilhando sua metodologia de Gestão Territorial Participativa conforme descrito acima.

Apoio à Execução Nacional

O Governo brasileiro solicita que, para apoiar a execução de projetos administrados sob a modalidade de Execução Nacional, o PNUD coloque à disposição da Agência Executora do Projeto seus mecanismos de preparação de documentos informativos, bem como efetue pagamentos diretos a prestadores de serviços contratados no âmbito dos projetos. O PNUD envidará esforços no sentido de capacitar a Agência Executora na execução das atividades identificadas neste Projeto.

A responsabilidade do escritório local do PNUD pela prestação de serviços de apoio deverá se limitar aos itens detalhados a seguir. As regras e os procedimentos para contratação de serviços, aquisição de material permanente e contratação de consultores, bem como as normas pertinentes para execução do Projeto são aquelas constantes dos manuais corporativos do PNUD.

A supracitada assistência poderá sofrer adequações sugeridas pela direção da Agência Executora, bem como pelo Representante Residente do PNUD, à medida que sua necessidade se justifique no âmbito do Documento de Projeto. Os recursos financeiros para tal assistência estarão definidos no

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orçamento do Projeto e serão utilizados em conformidade com as Normas Financeiras e os Regulamentos do PNUD.

Nesse contexto, o PNUD proverá os seguintes serviços:

a. Assistência no recrutamento de profissionais para atuarem no Projeto;

b. Identificação e apoio às atividades de treinamento e viagens de estudo;

c. Apoio às atividades de aquisição de bens e serviços;

d. Acesso aos sistemas mundiais de informação gerenciados pelo PNUD, visando identificar e realizar intercâmbio de melhores práticas, experiências e expertise;

e. Acesso à rede internacional de escritórios do PNUD;

f. Acesso aos sistemas do PNUD sobre informações operacionais, cadastros de consultores, fornecedores e serviços de cooperação para o desenvolvimento; e

g. Acesso ao sistema corporativo de monitoramento e gerenciamento de projetos do PNUD, o Atlas.

No provimento pelo PNUD de serviços de apoio à execução de Projetos, serão observadas as disposições dos Artigos pertinentes da Seção “Obrigações e Pré-requisitos” deste Documento de Projeto.

4. Sistemática de Recuperação dos Custos

De acordo com as decisões e diretrizes da Junta Executiva do PNUD incorporadas à Política de Recuperação de Custos sobre Outros Recursos, a contribuição estará sujeita a recuperação de custos pelo PNUD por duas categoriais de custos distintas, aplicáveis conforme o caso, quais sejam:

1. custos indiretos incorridos pelas estruturas da sede e do escritório local do PNUD a título de provisão de Serviços de Apoio de Gerenciamento (GMS). Para cobrir tais custos, será cobrada sobre a contribuição uma taxa de 5% (cinco por cento).

2. custos diretos incorridos a título de provisão de Serviços de Apoio à Implementação (ISS) pelo PNUD. Estes custos devem estar inequivocamente relacionados a atividades específicas e serviços transacionais claramente identificáveis. Os custos diretos estimados deverão ser submetidos à aprovação prévia do Projeto e somente poderão ser cobrados após aprovação de dispositivo legal pertinente.

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VI - Sistema de Monitoramento e Avaliação

De acordo com as políticas e procedimentos de programa descritas no Guia de Gerenciamento por Resultados (GGR)1 do PNUD, o projeto será monitorado através do que segue: Dentro do ciclo anual:

Trimestralmente, uma avaliação de qualidade deve registrar o progresso feito para o alcance dos resultados chave, baseados em critérios de qualidade e métodos definidos no quadro de Gerenciamento de Qualidade abaixo.

Baseado na Análise de Risco (Risk Log) inicial submetida (ver anexo I), um Registro de Risco deve ser ativado no Atlas e regularmente atualizado após revisão de elementos do ambiente externo que possam afetar a implementação do projeto.

Baseado na informação registrada no Atlas, conforme descrito acima, um Relatório Trimestral de Progresso deve ser submetido pelo Gerente de Projeto ao Comitê de Acompanhamento do Projeto, através do Controle da Qualidade de Projeto, utilizando o relatório padrão disponível no “Executive Snapshot” (Atlas).

Um registro de Lições Aprendidas (Lessons Learned Log) deve ser regularmente atualizado para garantir aprendizado e constante adaptação dentro da organização, e para facilitar a preparação do Relatório de Lições Aprendidas ao final do Projeto.

Um Plano de Monitoramento deve ser ativado e atualizado regularmente no Atlas e para rastrear as principais ações e eventos de gerenciamento.

Devem ser organizadas Visitas de Campo anuais, cujo objetivo principal será apurar a contribuição do projeto ao Documento de Programa para o País (CPD), com base no progresso alcançado, bem como dificuldades e lições aprendidas.

Anualmente

Relatório de Progresso Anual (Annual Review Report). O Relatório de Progresso Anual deve ser preparado pelo Gerente de Projeto e compartilhado com o Comitê de Acompanhamento do Projeto. Como requerimento mínimo, o Relatório de Progresso Anual deve conter o formato básico do Relatório Trimestral de Progresso, porém cobrindo todo o período do ano em questão com informações atualizadas para cada elemento do Relatório, bem como um sumário dos resultados atingidos, conforme as metas anuais pré-definidas em cada Produto (output) do Projeto.

Reunião de Revisão Anual do Projeto (Reuniões Tripartites de Monitoramento). Baseado no relatório acima, uma Reunião Anual de Revisão do Projeto deve ser conduzida durante o último quadrimestre do ano ou logo após, para avaliar a performance do projeto e aprovar o Plano Anual de Trabalho (PTA) para o ano seguinte. No último ano de execução do Projeto

1 Disponível no site http://www.undp.org.br/atlas

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esta revisão será uma avaliação final de desempenho. Esta revisão é conduzida pelo Comitê de Acompanhamento do Projeto e pode envolver outros parceiros, conforme necessário. Esta ação deve focar na análise do progresso feita mediante os produtos do Projeto, e se eles permanecem alinhados com os Resultados (Outcome) do Programa do País.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

Atividade Data provável/frequência Descrição Responsável

Relatório de Progresso Anualmente – data estimada: Dezembro/2015/2016/2017/2018/ 2019/2020

Elaboração do relatório de progresso anual do projeto (modelo fornecido pelo PNUD)

Gerente de Projeto: elabora e encaminha ao PNUD e ABC/MRE

Reunião Tripartite Anualmente – data estimada: Março/2016/2017/2018/2019/2020

Reunião formal de monitoramento do Projeto, onde o relatório de progresso é apresentado ao Comitê de Acompanhamento do projeto. Agendamento via PNUD.

Gerente de Projeto agenda via PNUD

Visita de Campo Anualmente – data estimada: Início e ao longo da execução de cada carta acordo assinada

Visita do Oficial de Programa do PNUD ao Projeto para verificação do progresso dos produtos.

Oficial de Programa do PNUD

Avaliação de meio termo

2017 Exercício de apuração de resultados do projeto, de meio termo

Oficial de Programa do PNUD e Gerente de Projeto

Avaliação final 2020 Exercício final de apuração de resultados do projeto.

Oficial de Programa do PNUD e Gerente de Projeto

Plano de Trabalho anual

Anualmente

Plano de trabalho realizado a cada início de ano, discutido entre PNUD e Ag. Executora, com orçamento anual atualizado.

Oficial de Programa do PNUD e Gerente de Projeto

Workshops (se aplicável) Encontros de monitoramento do projeto, caso previsto em sua

Conforme o caso

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metodologia.

Auditoria Conforme composição da amostra PNUD

Exercício de apuração da execução financeira e administrativa dos projetos.

PNUD

Relatórios/Publicações Conforme previsto no PRODOC, atividade 1.1.1

Material de publicação de resultados do projeto (parciais ou totais).

Gerente de Projeto

Gerenciamento de Qualidade para as Atividades de Projeto

PRODUTO 1.1: Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas junto as Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas

Data de início:01/2016 Data de término:05/2020

Propósito

Estimular gestão eficiente na área de saúde para populações-chave e demais populações prioritárias

Descrição

1 - Disseminar informações em publicações e periódicos não comerciais nas áreas de prevenção, diagnóstico, monitoramento, avaliação e gestão em IST, HIV/AIDS e hepatites virais; 2 - Realizar capacitação das SES, SMS das capitais e das OSC em planejamento estratégico, gestão, gerenciamento de projetos e monitoramento e avaliação; 3 - Produção de conteúdos sobre HIV/aids, IST e Hepatites Virais nas temáticas prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e gestão entre populações-chave e demais populações prioritárias.

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de capacitações realizadas junto as SES, SMS e OSC

Relatórios das capacitações

Quantidade de pessoas capacitadas nas SES, SMS e OSC

Relatórios das capacitações

Quantidade de documentos técnicos produzidos

Documentos publicados

PRODUTO 1.2: Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento

Data de início: 01/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Promover o acesso aos serviços de saúde para populações-chave e populações prioritárias

Descrição 1 - Firmar parcerias com OSC e instituições sem fins lucrativos objetivando o acesso aos serviços e

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novas tecnologias de promoção a saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias; e 2 - Realizar atividades de capacitação, sensibilização, monitoramento das ações relativas ao acesso de populações-chave e demais populações prioritárias às políticas de saúde;

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de capacitações realizadas Relatórios

Quantidade de parcerias realizadas e implementadas

Quantidade de instrumentos firmados

PRODUTO 1.3: Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas, principalmente no que respeita a proporção da carga de doença

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas

Data de início: 01/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Incentivar a governança em saúde e regionalização por meio de incentivo a Cooperação Interfederativa

Descrição

Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de gestão e cooperação interfederativa; Qualificar tecnologias de governança para o fortalecimento da gestão e da cooperação interfederativa; Qualificar profissionais de saúde para a implementação das ações de ampliação da cobertura de diagnóstico, assistência e tratamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais, incluindo a implementação do manejo do HIV na Atenção Básica; Desenvolver tecnologias que promovam a adesão aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento entre populações-chave e demais populações prioritárias; Desenvolver estratégias e tecnologias para adequação dos cuidados necessários às IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas redes de atenção no contexto do SUS; Desenvolver estratégias para reduzir a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais, bem como de prevenção, diagnóstico e tratamento; Qualificar SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para os processos de prevenção combinada, ampliando o acesso das populações-chave e demais populações prioritárias; Qualificar as ações das OSC e das instituições sem fins lucrativos voltadas à responsabilidade social, advocacy, assessoria jurídica, controle social de políticas públicas para IST, HIV/AIDS e hepatites virais.

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Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de oficinas ou capacitações realizadas com SES, SMS e OSC

Relatórios elaborados e oficializados ao PNUD

Quantidade de profissionais de saúde capacitados

Relatórios elaborados informando com detalhes as capacitações realizadas; Notícias da mídia

PRODUTO 1.4: Desenvolver estratégias de comunicação e produzir materiais para publicidade

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas

Data de início: 01/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Incentivar a governança em saúde e regionalização por meio de incentivo a Cooperação Interfederativa

Descrição

Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de comunicação, incluindo sistema de catálogo eletrônico de vídeos e gerenciamento; Realizar e participar de eventos para planejamento e implementação de ações de políticas de saúde, incluindo consultas públicas, prevenção combinada, cobertura vacinal de hepatite A, hepatite B e HPV, mobilizações, exposições, e intervenções culturais/educativas para disseminação de conteúdos sobre IST, HIV/AIDS e Hepatites Virais; Produzir materiais instrucionais e audiovisuais do Projeto que esclareçam as novas diretrizes adotadas e os protocolos resultantes de sua implantação para as populações-chave e populações geral; Criar e disseminar instrumentos da área de comunicação por meio de programas e cursos de atualização que contribuam na produção de novas estratégias para disseminação de conteúdo de prevenção ao HIV/AIDS; Pesquisa sobre aceitação de materiais ou peças de comunicação produzidas pelo DDAHV

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de oficinas realizadas com a SES, SMS e OSC.

Relatórios realizados

Quantidade de eventos realizados no âmbito das hepatites e IST, HIV/aids

Relatórios realizados

Quantidade de instrumentos de comunicação sobre prevenção ao HIV/aids realizadas

Quantidades de instrumentos disseminados

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PRODUTO 1.5: Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais

Data de início: 04/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Estudos e pesquisas para o enfrentamento das IST, HIV/Aids e hepatites virais

Descrição

Realizar estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso; Realizar estudos e pesquisas de corte e/ou transversais em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais; Qualificar SES, SMS e OSC para o desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos operacionais que subsidiem o estabelecimento de estratégias e melhorem a análise de situação para o enfrentamento de IST, aids e hepatites virais no seu território; Pactuar e executar cooperação entre instituições de estudo e pesquisa.

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de estudos e pesquisas realizadas

Relatórios/produtos entregues e concluídos

Quantidade de capacitações realizadas junto as SES, SMS e OSC.

Relatórios realizados detalhando o evento

PRODUTO 1.6: Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação

Data de início: 10/2015 Data de término: 12/2015

Propósito

Fortalecimento da infraestrutura de tecnologia da informação

Descrição

Desenvolver e implementar a infraestrutura de tecnologia da informação objetivando o desenvolvimento de tecnologias sociais; Aprimorar o sistema logístico de insumos estratégicos e de diagnóstico, utilizando informações tecnológicas, mecanismos e indicadores disponíveis; Implementar ferramentas de tecnologia para melhoria de informações das Coordenações HIV/Aids e Hepatites virais e Redes atenção e tratamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantitativo de infraestrutura tecnológica à disposição do DDAHV

Quantitativo de equipamentos de TI adquiridos/licitados e entregues

Quantitativo de ferramentas de tecnologia disponíveis

Quantitativo de insumos estratégicos aprimorados

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PRODUTO 1.7: Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais

Data de início: 01/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Compartilhamento de conhecimento quanto a resposta a s IST, HIV/AIDS e hepatites virais, buscando o seu aprimoramento

Descrição

Identificar mecanismos e parceiros que estejam alinhados com o governo brasileiro em IST, aids e hepatites virais; Realizar e participar de atividades sobre prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas regiões estratégicas e de fronteira; Participar de atividades internacionais objetivando a elaboração de um conjunto de indicadores para o monitoramento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais; Participar de atividades sobre mecanismos de cooperação técnica entre redes internacionais da sociedade civil em IST, HIV/AIDS e hepatites virais com o objetivo de qualificar a cooperação das OSC; Fomentar a cooperação técnica incluindo Mercosul, Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Grupo de Cooperação Técnica Horizontal na América Latina e Caribe, BRICS, e demais atividades multilaterais e bilaterais.

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Quantidade de atividades de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, HIV/aids e hepatites realizadas com participação do DDAHV

Relatórios/missões realizados

Quantidade de eventos internacionais e/ou advindos de cooperação técnica internacional com participação do DDAHV

Relatórios/missões realizados Experiências novas identificadas e implantadas

PRODUTO 2.1: Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids a partir de parceria com UNAIDS

Data de início: 04/2016 Data de término: 05/2020

Propósito Aprimorar a partir da expertise do UNAIDS a resposta nacional para as IST e o HIV/Aids

Descrição

Desenvolver e executar parcerias e ações integradas entre as três instâncias de governo e com as OSC no âmbito das cooperações interfederativas; Executar estratégias para a redução do estigma e discriminação contra populações-chave e pessoas vivendo com HIV; Executar intercâmbio e disseminação de boas práticas na resposta a IST e aids.

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Boas práticas na resposta as IST e aids identificadas para disseminação

Relatórios/ações coordenadas implementadas

Ações integradas em parcerias implementadas

Ações implementadas com êxito

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PRODUTO 2.2: Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC

Data de início: 04/2016 Data de término: 05/2020

Propósito

Aprimorar a partir da expertise do UNODC a resposta nacional para as IST e o HIV/Aids

Descrição

Produção de conteúdos para três formações sobre HIV/aids, DST e Hepatites Virais na temática de prevenção, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero; Realizar ações de sensibilização e formação para forças policiais, profissionais atuando no sistema prisional e representantes de organizações da sociedade civil que trabalham com pessoas que usam drogas para o enfrentamento do estigma e preconceito, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero; Realizar um estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso e novas tecnologias de prevenção para populações chave e demais populaçoes prioritárias

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Boas práticas na resposta as IST e aids identificadas para disseminação

Relatórios/ações coordenadas implementadas

Ações integradas em parcerias implementadas

Ações implementadas com êxito

PRODUTO 2.3: Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Apoiar e gestão territorial e participativa Data de início: 04/2016 Data de término: 12/2017

Propósito

Tentar garantir a sustentabilidade do projeto na promoção do acesso a populações-chave de forma participativa aplicando metodologia própria do PNUD adaptada em uma localidade como piloto

Descrição

Realizar diagnóstico integral e participativo; Realizar sensibilização e mobilização participativa dos atores envolvidos na promoção do acesso; Realizar de forma contínua atividades de comunicação social; Realizar um Curso de Convivência e controle social Realizar monitoramento e avaliação do piloto

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Relatórios de monitoramento e de comunicação social

Relatório de avaliação 2º semestre de 2017

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PRODUTO 3.1: Monitorar e avaliar o projeto

Atividade 1 (Identificação no Atlas: )

Monitorar a avaliar o projeto BRA/15/004 Data de início: 04/2016 Data de término:05/2020

Propósito

Monitorar as atividades de execução do PRODOC e avaliar sua eficácia e efetividade

Descrição

Realizar a avaliação do PRODOC; e Realizar missões para verificação da implementação das atividades do projeto.

Critérios de qualidade Como ou com que indicadores a qualidade da atividade será medida?

Método de Qualidade Meios de verificação. Qual método será usado para determinar se os critérios de qualidade foram atingidos?

Data da avaliação Quando a avaliação de qualidade será realizada?

Avaliação de meio termo e final realizadas Relatório de avaliação elaborado

Missões de monitoramento realizadas Relatórios de missão elaborados

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VII - Obrigações e Pré-Requisitos

T Í T U LO I DO OBJETO

Artigo 1º. O presente Documento de Projeto BRA/15/004 Projeto de promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento às IST, HIV/aids e hepatites virais para as populações chave e demais populações prioritárias (daqui por diante denominado “BRA/15/004”) firmado sob a égide do “Acordo Básico de Assistência Técnica entre o Governo dos Estados Unidos do Brasil e a Organização das Nações Unidas, a Organização Internacional do Trabalho, a Organização das Nações para Alimentação e Agricultura, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Organização de Aviação Civil Internacional, a Organização Mundial de Saúde, a União Internacional de Telecomunicações, a Organização Meteorológica Mundial, a Agência Internacional de Energia Atômica e a União Postal Internacional”, de 29 de dezembro de 1964, em vigor desde 2 de maio de 1966, promulgado pelo Decreto nº 59.308, de 23 de setembro de 1966. Para a efetivação desse objeto, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde/MS, neste ato representado pelo Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/DDAHV, Sr. Fábio Mesquita; a Agência Brasileira de Cooperação/ABC do Ministério das Relações Exteriores, em nome do Governo brasileiro, neste ato representada pelo seu Diretor, Sr. Fernando Marroni de Abreu, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD, neste ato representado por seu Representante Residente, Sr. Jorge Chediek têm ajustado entre si o presente Documento de Projeto que contempla atividades financiadas com recursos do Acordo de Empréstimo nº 7901-BR do Banco Mundial e do Tesouro Nacional. Parágrafo Primeiro. O Projeto BRA/15/004 apresenta como objetivos específicos (outcomes): Produto 1.1 - Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas junto as Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos; Produto 1.2 - Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias; Produto 1.3 - Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas, principalmente no que respeita a proporção da carga de doença; Produto 1.4 - Desenvolver estratégias de comunicação e produzir materiais para publicidade; Produto 1.5-Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais; Produto 1.6 – Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência;

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Produto 1.7 - Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais; Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS; Produto 2.2 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC; Produto 2.3 Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso; Produto 3.1 – Monitorar e avaliar o projeto.

Parágrafo Segundo. O Projeto BRA/15/004 apresenta como seus principais resultados (outputs): Resultado 1 - Acesso das populações-chave e demais populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais promovido; Resultado 2 - Parcerias, ações integradas e intercâmbio de boas práticas em IST, HIV/AIDS entre o DDAHV e organismos internacionais desenvolvidas; Resultado 3 - Projeto monitorado e avaliado.

T Í T U L O II DA OPERACIONALIZAÇÃO

Artigo 2º. O presente Documento de Projeto define de maneira pormenorizada: I. a identificação do órgão ou a entidade executora nacional e do organismo internacional cooperante e suas respectivas obrigações; II. o contexto, a justificativa, a estratégia; III. os objetivos (outcomes), seus respectivos resultados esperados (outputs) e as atividades; IV. os recursos financeiros e o detalhamento das respectivas fontes; V. os insumos físicos e humanos, nacionais e internacionais, necessários à execução e implementação do projeto; VI. o cronograma de execução do projeto BRA/15/004; VII. o cronograma de desembolsos; VIII. o cronograma de elaboração de relatórios e avaliações; IX. a vigência;

X. as disposições sobre a prestação de contas; XI. as disposições relativas à auditoria independente, contábil e de resultados;

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XII. a taxa de administração, quando couber; XIII. as disposições acerca de sua suspensão e extinção; e XIV. tabela contendo síntese dos termos de referência dos postos de consultoria requeridos para a sua execução, os quais deverão ser encaminhados à ABC/MRE e ao PNUD quando da pretensão de início do processo seletivo dos consultores ou anualmente, conforme a conveniência do projeto.

Artigo 3º. Na implementação do Projeto BRA/15/004, a execução dos serviços administrativos e financeiros observará as regras e os procedimentos do PNUD atinentes à modalidade de Execução Nacional de Projetos. Parágrafo Único. As aquisições de bens e contratações de serviços custeados com recursos próprios nacionais serão regidas pelas regras e procedimentos de licitação do “Manual de Convergência de Normas Licitatórias do PNUD aprovado pelo Tribunal de Contas da União”, observando-se os princípios da impessoalidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência.

T Í T U L O III DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Artigo 4º. O Governo da República Federativa do Brasil designa: I. a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, doravante denominada “ABC/MRE”, como instituição responsável pelo acompanhamento, em nível governamental, das ações decorrentes do presente Documento de Projeto; II. o Ministério da Saúde, doravante denominada, DDAHV, como instituição responsável pela execução das ações decorrentes do presente Projeto. Artigo 5º. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, doravante denominado “PNUD”, designa seu Escritório no Brasil como instituição responsável pelo apoio ao “DDAHV” no desenvolvimento das ações decorrentes do presente Projeto.

T Í T U L O IV DAS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Artigo 6º. Ao Governo da República Federativa do Brasil caberá: I - por meio da ABC/MRE, acompanhar o desenvolvimento do projeto sob os aspectos técnicos e administrativos, mediante análise dos relatórios anuais recebidos, visitas ao Ministério da Saúde e reuniões periódicas com seus responsáveis e com o PNUD, para fins de verificação do cumprimento dos seus objetivos, metas e resultados. II - por meio do Ministério da Saúde: a. designar o Diretor e o Coordenador Nacional do Projeto, respectivamente; b. planejar e implementar o plano de trabalho do projeto, dentro do cronograma estabelecido, com a colaboração do PNUD; c. executar e gerenciar as atividades necessárias à implementação do Projeto; d. providenciar, quando couber, contribuições financeiras, conforme o Cronograma de Desembolsos refletido no Documento de Projeto e em revisões subsequentes, bem como

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proporcionar infraestrutura local, informações e facilidades necessárias à implementação das atividades; e. elaborar os termos de referência e as especificações técnicas para a contratação de consultores na modalidade “produto”, aquisição de bens e prestação de serviços necessários à implementação das atividades do Projeto; f. providenciar para que o processo de seleção e contratação de consultoria pessoa física na modalidade “produto” observe os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência, g. autorizar o pagamento dos serviços técnicos de consultoria, após a aceitação do produto ou de suas etapas conforme critérios técnicos e qualitativos; h. solicitar ao PNUD a transferência da propriedade dos bens móveis adquiridos com recursos do Projeto imediatamente após seu pagamento e atesto de recebimento definitivo; i. manter o inventário do projeto atualizado; j. propor modificações e ajustes necessários ao bom andamento do Projeto BRA/15/004 à ABC/MRE e ao PNUD; k. preparar Relatório de Progresso que deverá ser submetido, anualmente, à análise da ABC/MRE e do PNUD; l. preparar Relatório Final que deverá ser apresentado à ABC/MRE e ao PNUD no prazo máximo de 120 dias após o encerramento do Projeto; m. preparar relatórios financeiros e prestações de contas que vierem a ser exigidos pelos órgãos de controle nacionais e pelas instituições financiadoras externas eventualmente associadas ao projeto; n. observar os procedimentos a serem estabelecidos pela ABC/MRE, com vistas a contribuir para o acompanhamento da execução do projeto. Parágrafo Único. A definição dos termos de referência e especificações técnicas para a aquisição de bens e contratação de serviços a que se refere a letra “e” do inciso II do presente artigo poderá contar com a assessoria técnica do PNUD. Artigo 7º. Em conformidade com suas políticas, normas, regulamentos e procedimentos, caberá ao PNUD: I. prestar assessoria técnica ou transferir conhecimentos ao Ministério da Saúde, DDAHV, em consonância com as atividades técnicas previstas no Documento de Projeto. II. participar na supervisão, no acompanhamento e na avaliação dos trabalhos executados no Projeto; III. colaborar com especialistas de seu quadro regular, segundo as suas disponibilidades, ou contratar consultores, a fim de atender às solicitações do Ministério da Saúde, DDAHV, levando em conta a adequação de sua especialidade com as atividades e os recursos definidos no Projeto; IV. processar, por solicitação do DDAHV, as ações administrativas necessárias à consecução do objeto de que trata este Projeto BRA/15/004, inclusive a contratação de consultores na modalidade “produto”, observando sempre critérios de qualidade técnica, custos e prazos previstos; V. transferir à Instituição Executora a propriedade dos bens móveis adquiridos com recursos do Projeto BRA/15/004 imediatamente após o pagamento e mediante o atesto de recebimento definitivo de tais bens pela Instituição Executora; VI. organizar ações de capacitação de recursos humanos estabelecidas em comum acordo com o DDAHV;

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VII. preparar, conjuntamente com o DDAHV, as revisões orçamentário-financeiras, assim como as revisões do Plano de Trabalho, sempre que necessário, nos termos previstos no Projeto BRA/15/004; VIII. gerenciar os recursos financeiros do projeto seguindo seus procedimentos contábeis e financeiros; IX. disponibilizar mensalmente relatórios de execução financeira do projeto; X. prestar todas as informações necessárias às atividades de acompanhamento da ABC/MRE; XI. possibilitar o acesso aos documentos relacionados à gestão administrativa e financeira do projeto aos órgãos de controle e à ABC/MRE.

T Í T U L O V DA DIREÇÃO E COORDENAÇÃO

Artigo 8. O Ministério da Saúde indicará ao PNUD e à ABC/MRE os nomes das pessoas respectivamente responsáveis pela Direção e Coordenação do Projeto. Parágrafo Único. O Ministério da Saúde designará os responsáveis pela ordenação de despesa do Projeto, devendo estes ser integrantes dos seus quadros de pessoal efetivo ou ocupantes de cargos em comissão.

T Í T U L O VI

DO ORÇAMENTO DO PROJETO Artigo 9. O valor dos créditos orçamentários deste Documento de Projeto é de R$ 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de reais) correspondente a US$ 6,937,874.49 (seis milhões, novecentos e trinta e sete mil, oitocentos e setenta e quatro dólares e quarenta e nove centavos), calculados à taxa de câmbio das Nações Unidas de junho de 2015 (R$ 3,171). Este valor será objeto de ajustes segundo variação da taxa operacional das Nações Unidas durante a vigência do projeto. I. Os créditos orçamentários citados no caput deste Artigo serão apropriados como segue: Rubrica Orçamentária: Coordenação Nacional de Vigilância, Prevenção e Controle em HIV/Aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, com a funcional programática 10.305.2015.20YJ.0001; Programa de Governo – 2015 (Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde – SUS) e UG Executora – 257001 (Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde)e nos exercícios de 2015 e 2016 R$ 1.800.750,00 (um milhão, oitocentos mil, setecentos e cinquenta reais) e R$ 199.250,00 (cento e noventa e nove mil e duzentos e cinquenta reais), respectivamente, oriundos do Acordo de Empréstimo nº 7901 – BR do Banco Mundial, em consonância com o respectivo Cronograma de Desembolsos:. Essa rubrica orçamentária poderá ser alterada ao longo da vigência do projeto, conforme definição do Ministério da Saúde. a) no exercício 2015: R$ 1.800.750,00 b) no exercício 2016: R$ 4.626.449,99 c) no exercício 2017: R$ 4.871.150,04

39

d) no exercício 2018: R$ 4.068.950,00 e) no exercício 2019: R$ 4.058.450,00 f) no exercício 2020: R$ 2.574.249,96 f) o saldo da Assistência Preparatória poderá ser transferido para o projeto que o suceda, desde que mantido o mesmo objeto e respeitada a legislação nacional pertinente. II. Dentro da vigência deste Documento de Projeto, observar-se-á o respectivo Cronograma de Desembolso refletido no orçamento do Projeto e em suas respectivas revisões. III. Os valores de contribuição do Ministério da Saúde poderão ser suplementados, mediante autorização governamental, por meio de Revisões, em conformidade com as necessidades e a disponibilidade financeira do MS, respeitada a legislação nacional pertinente.

T Í T U L O VII DA ADMINISTRAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA

Artigo 10. A administração dos recursos financeiros de contrapartida nacional, expressos no Artigo 11, será feita pelo PNUD de acordo com as políticas, as normas e os regulamentos financeiros do referido organismo internacional e observará o seguinte: I. Os recursos para a execução do projeto serão depositados e contabilizados em dólares norte-americanos e administrados de acordo com as normas e os procedimentos financeiros do PNUD; II. O Ministério da Saúde transferirá os recursos em moeda nacional, mediante a aprovação do PNUD e segundo a capacidade de absorção de moeda local por parte do referido Organismo. Esses recursos deverão ser depositados em favor de sua conta no Banco do Brasil S/A, Agência Empresarial Brasília (3382-0), c/c 60746-0, Brasília, DF. III. Excepcionalmente, Ministério da Saúde poderá transferir os recursos previstos no Cronograma de Desembolsos em favor do PNUD, consoante a evolução do desenvolvimento dos produtos previstos, mediante depósito na seguinte conta: UNDP Representative in Brazil USD Account; Bank of America, 1401 Elm St., Dallas TX 75202; Account Nº.: 375 222 0643; Wire Routing Number: 026009593; SWIFT Address: BOFAUS3N; a) eventuais variações cambiais resultantes de diferenças em taxas de câmbio serão acrescidas ou deduzidas do valor correspondente em US$ (dólares americanos), a cada depósito, conforme disposto no Capítulo 5, Regulamento 5.04 do Manual Financeiro do PNUD. IV. O PNUD não iniciará ou dará continuidade às atividades do projeto BRA/15/004 até o efetivo recebimento dos recursos correspondentes, conforme Cronograma de Desembolso do presente Documento de Projeto. V. O PNUD procederá à restituição ao MS de eventual saldo de recursos não utilizados e em seu poder, uma vez quitados os compromissos pendentes. Os referidos recursos serão liberados no prazo de 60 (sessenta) dias contados da revisão final do Projeto. VI. Na hipótese da não existência de saldo dos recursos financeiros em poder do PNUD, o MS reembolsará ao PNUD as despesas por ele realizadas à conta desse instrumento, desde que tais gastos tenham sido prévia e devidamente autorizados pelo MS.

40

T Í T U L O VIII

DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO Artigo 11. A título de ressarcimento de custos operacionais incorridos pelo PNUD nas atividades de administração da implementação do presente instrumento, serão debitados 5%, cinco por cento dos recursos aportados pelos projetos a serem implementados sob a modalidade de Execução Nacional. Eventuais variações no orçamento total do Documento de Projeto, sobre as quais incidirão os respectivos custos operacionais, serão refletidas em sucessivas revisões orçamentárias. Recibos correspondentes à apropriação dos referidos custos somente serão emitidos por solicitação específica do DDAHV.

T Í T U L O IX DO PESSOAL A CONTRATAR

Artigo 12. A contratação de pessoal, exclusivamente na modalidade “produto”, será regida pelos dispositivos normativos pertinentes à matéria e realizada de comum acordo entre o MS e o PNUD, em consonância com os Termos de Referência previstos no Projeto.

T Í T U L O X

DOS BENS MÓVEIS Artigo 13. A propriedade dos bens móveis adquiridos com recursos do Projeto será transferida pelo PNUD ao Ministério da Saúde imediatamente após o pagamento, mediante o atesto de recebimento definitivo de tais bens pela Instituição Executora. Parágrafo Primeiro. O Diretor do Projeto será responsável pela guarda e conservação dos bens adquiridos no âmbito do Projeto, bem como pelo estabelecimento e manutenção de controle patrimonial; Parágrafo Segundo. A agência executora, MS, compromete-se a colocar os bens para uso exclusivo do Projeto até o final de suas atividades.

T Í T U L O XI

DA AUDITORIA Artigo 14. O Projeto será objeto de auditoria contábil e de resultados, realizada por órgão competente do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal indicado pelo Governo brasileiro. Artigo 15. Os documentos originais pertinentes às atividades e ações desenvolvidas no âmbito deste documento de Projeto estarão à disposição dos auditores pelo MS, ente responsável pela guarda dos originais desses documentos no âmbito da execução nacional descentralizada em vigor.

41

Artigo 16. Caso os originais dos documentos estejam em posse do PNUD, a título de privilégios e imunidade, cópias ficarão igualmente arquivadas no projeto e deverão ser fornecidas quando solicitadas pelos auditores.

T Í T U L O XII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS E DO RELATÓRIO FINAL Artigo 17. O PNUD prestará contas ao MS dos recursos aplicados em razão deste Documento de Projeto, mediante a apresentação periódica de relatórios de desembolsos à Instituição Executora. Artigo 18. O PNUD obriga-se a apresentar um relatório financeiro final até 60 (sessenta) dias após a revisão final do presente Projeto.

T Í T U L O XIII

DA PUBLICAÇÃO, DA DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES E DOS PRODUTOS GERADOS Artigo 19. O MS ficará encarregado de providenciar a publicação do extrato deste Documento de Projeto e de eventuais Revisões e demais atos decorrentes do previsto no Artigo 8º, no Diário Oficial do União, até 25 (vinte e cinco) dias a contar da data de assinatura do Projeto. Artigo 20. Todos os documentos e informes produzidos durante a execução do projeto poderão ser divulgados desde que recebida a autorização das Partes, podendo ser estabelecida sua confidencialidade. Artigo 21. Em toda a divulgação a ser feita das atividades desenvolvidas em decorrência da execução da/o Projeto, o MS obrigar-se-á a dar os créditos correspondentes à participação das Partes. Parágrafo Único. A divulgação, por meio de veículos de comunicação de massa, contendo o nome e/ou a logomarca do PNUD, deverá ser objeto de consulta prévia entre as Partes. Artigo 22. Fica terminantemente proibido incluir, ou de qualquer forma fazer constar, na reprodução, publicação ou divulgação das ações e atividades realizadas ao amparo deste Documento de Projeto, nomes, marcas, símbolos, logotipos, logomarcas, combinações de cores ou de sinais, ou imagens que caracterizem ou possam caracterizar promoção de índole individual, política, partidária, religiosa ou de caráter comercial. Artigo 23. Os produtos gerados em decorrência da execução do Projeto serão de propriedade do Ministério da Saúde, observado o devido crédito à participação do PNUD.

T Í T U L O XIV DA VIGÊNCIA

42

Artigo 24. O presente Documento de Projeto entrará em vigor na data de sua assinatura e findará em 14 de julho de 2020, podendo ser renovado pelo mútuo consentimento das Partes.

T Í T U L O XV

DAS MODIFICAÇÕES Artigo 25. Mediante o consentimento mútuo entre as Partes, o presente Documento de Projeto poderá ser alterado por meio de revisões para adequações financeiras, eventuais ajustes de execução do Projeto, prorrogação do prazo de vigência, assim como quaisquer modificações que se façam necessárias. Artigo 26. Como exceção ao disposto acima, as seguintes revisões poderão ser assinadas unicamente pelo Representante Residente do PNUD: I. Revisões para refletir estimativa mais realista de implementação financeira para o ano em curso e reprogramar os recursos remanescentes para o ano vindouro, não apresentando nenhuma alteração no montante total do orçamento; II. revisões obrigatórias anuais que reflitam os gastos efetuados ao longo do ano anterior e não apresentem nenhuma alteração no montante total do orçamento, da vigência ou de natureza substantiva; e II. Revisões que reflitam uma prorrogação do prazo de vigência de até seis meses mediante solicitação expressa do MS e anuência da ABC/MRE.

TÍTULO XVI DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO

Artigo. 27. O Projeto poderá ser suspenso caso ocorra o descumprimento de quaisquer das cláusulas pactuadas, bem como: I. Utilização dos recursos em desacordo com o objetivo constante no documento de projeto; II. Interrupção das atividades do projeto, em razão da indisponibilidade dos recursos previstos em seu

orçamento; III. Não apresentação dos relatórios de progresso nos prazos estabelecidos; IV. Baixo desempenho operacional e técnico em um período superior a doze meses de

implementação, atestado em relatório de desempenho aprovado pelo órgão ou instituição executora nacional, pela ABC/MRE e pelo organismo internacional cooperante;

V. Interrupção das atividades do projeto sem a devida justificativa; VI. Inobservância dos dispositivos normativos pertinentes à legislação nacional em vigor. Parágrafo Único. O Documento de Projeto será extinto caso as razões determinantes da suspensão aplicada em função do caput do presente artigo não tenham sido corrigidas.

T Í T U L O XVII DA DENÚNCIA

43

Artigo 28. O presente Documento de Projeto poderá ser denunciado por qualquer uma das Instituições Participantes por meio de notificação formal, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Artigo 29. As Instituições Participantes, por meio de seus representantes, são autoridades competentes para denunciar este Documento de Projeto. Com a denúncia, deverão realizar o balanço das respectivas atividades desenvolvidas pelas mesmas até à data de encerramento do mesmo, assim como estabelecer os procedimentos de conclusão de contratos/obrigações em vigência e de eventual ressarcimento de recursos.

TÍTULO XVIII DA AVALIAÇÃO

Artigo 30. O Projeto poderá ser objeto de avaliação externa, conforme venha a ser estabelecido entre as Partes, a qual terá por objetivo mensurar a relevância, eficiência, impacto e sustentabilidade do Projeto.

T Í T U L O XIX DOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADE

Artigo 31. Nenhuma das provisões deste Documento de Projeto deve ser interpretada como recusa implícita de quaisquer privilégios e imunidades dispensadas ao PNUD por força dos atos internacionais celebrados com o Governo brasileiro.

T Í T U L O XX DA SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS

Artigo 32. As controvérsias surgidas na execução do presente Documento de Projeto serão dirimidas por todos os meios pacíficos e amigáveis admitidos no direito público internacional, privilegiando-se a realização de negociações diretas entre representantes das Instituições Participantes. Artigo 33. Em caso de persistirem as controvérsias, os processos de arbitragem deverão ser conduzidos em conformidade com o processo determinado no Artigo VIII, Seção 30, da Convenção sobre Privilégios e Imunidades das Nações Unidas. Artigo 34. Para as questões não previstas no presente Documento de Projeto aplicar-se-ão as disposições do “Acordo Básico de Assistência Técnica entre o Governo dos Estados Unidos do Brasil e a Organização das Nações Unidas, a Organização Internacional do Trabalho, a Organização das Nações para Alimentação e Agricultura, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Organização de Aviação Civil Internacional, a Organização Mundial de Saúde, a União Internacional de Telecomunicações, a Organização Meteorológica Mundial, a Agência Internacional de Energia Atômica e a União Postal Internacional”, de 29 de dezembro de 1964, em vigor desde 2 de maio de 1966, promulgado pelo Decreto nº 59.308, de 23 de setembro de 1964.

44

T Í T U L O XXI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 35. Em caso de conflito entre os termos do item Obrigações e Pré-requisitos e do anexo, Disposições Suplementares, ambos integrantes do presente do Documento de Projeto, deverão prevalecer para todos os efeitos as disposições do item Obrigações e Pré-requisitos.

45

VIII - Anexos

1 – Anexo I – Análise de Risco; 2 – Anexo II - Matriz de Recursos e Resultados do Projeto; 3 – Anexo III – Plano de Trabalho; 4 – Anexo IV - Relação de Produtos para Consultoria de Pessoas Físicas; 5 – Anexo V - Lista Estimativa de Bens que serão adquiridas no projeto; 6 – Anexo VI - Arcabouço jurídico do Governo brasileiro para a Cooperação Técnica Internacional

46

Anexo I: Análise de Risco

Número do Projeto: BRA/15/004 – Projeto de Promoção do acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento às IST, HIV/aids e hepatites virais para as populações chave e demais populações prioritárias. Resultado do Documento de Programa para o País (CPD): Instituições governamentais, nacionais e subnacionais, e da sociedade civil terão capacidades aprimoradas para formular, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas setoriais e intersetoriais universais, e políticas focadas nas populações mais vulneráveis. Prioridade ou objetivo nacional: Crescimento com geração de emprego e renda, ambientalmente sustentável e redutor das desigualdades regionais Resultado esperado do UNDAF n.1: ODM para todos os Brasileiros e Brasileiras no contexto ampliado das Políticas Nacionais de Desenvolvimento para reduzir desigualdades de raça, etnia, gênero e idade, na avaliação e alcance desses objetivos

MATRIZ DE RISCO – Risk Framework

No. Descrição Data da Identificação

Tipo Impacto e Probabilidade

Medida defensiva / Resposta gerencial

Responsável Submetido ou atualizado por

Última Atualização

1 Ambiente político nos Estados e nos Municípios. Vontade Política

Abril de 2015 Político P = média

I = alto

Promover a Governança dos atores públicos envolvidos.

MS – Project Manager Project Developer (Oficial de Programa)

Abril de 2015

2 Capacidade Organizacional de Execução – OSC e Instituições de Ensino e Pesquisa.

Abril de 2015 Organizacional P = média

I = alto

Realizar um bom Assessment, vide modelo do PNUD

MS – Project Manager e/ou PNUD – Project Developer

Project Developer (Oficial de Programa)

Abril de 2015

3 Resistência a mudanças

Abril de 2015 Humana P = media

I = alto

Promover a Governança entre os envolvidos

MS – Project Manager e/ou PNUD – Project Developer

Project Developer (Oficial de Programa)

Abril de 2015

4 Parcerias podem não se concretizar diante da dificuldade de engajamento com as OSC em crise financiera

Maio de 2015 Estratégica P = média

I = alto

Promover a Governança entre os envolvidos (DDAHV e OSC e PNUD)

MS – Project Manager Project Developer (Oficial de Programa)

Maio de 2015

47

Anexo II - Matriz de Recursos e Resultados do Projeto

BRA/15/004 - Projeto de promoção do acesso à populações-chave e populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, e tratamento e atenção às ISTs, HIV/AIDSaids e hepatites virais. e de fortalecimento das ações interfederativas para as populações chave e demais populações

prioritárias

(Project Results and Resources Framework - PRRF)

Resultados do Projeto (outcome statement)

Produtos do Projeto (output statement)

Principais atividades do Projeto Linha (Contas

Contábeis) 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Total USD (3,171)

RESULTADO 1 (ACTIVITY 1) Acesso das populações-chave e demais populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais promovido Indicador: # de pessoas encaminhadas aos serviços por meio de projetos financiados pelo DDAHV/PRODOC; # de termos de cooperação assinados entre governos, instituições de estudos, pesquisa e desenvolvimento relacionadas à vigilância em saúde; # de ações desenvolvidas ou número de tecnologias desenvolvidas para o aprimoramento de sistemas gerenciais; # de participações em eventos internacionais ou realizações de eventos internacionais. Marco Zero: (2008/2009) prevalência de HIV 10,5% HSH, 4,9% profissionais do sexo

Produto 1.1 Estimular a adoção de boas

práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas (Secretarias Estaduais

de Saúde (SES), Secretarias Municipais

de Saúde (SMS), Organizações da

Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins

lucrativos)

1.1.1 Disseminar informações em publicações e periódicos não comerciais nas áreas de prevenção, diagnóstico, monitoramento, avaliação e gestão em IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

71300 - Consultorias

Nacionais (Produto)

0,00 529.801,32 555.029,96 555.029,96 555.029,96 277.514,98 2.472.406,18

1.1.2 Realizar capacitação das SES, SMS das capitais e das OSC em planejamento estratégico, gestão, gerenciamento de projetos e monitoramento e avaliação;

1.1.3 Produção de conteúdos sobre HIV/aids, DST e Hepatites Virais nas temáticas prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e gestão entre populações-chave e demais populações prioritárias;

Produto 1.2 Promover o acesso aos serviços

de prevenção, diagnóstico e

tratamento de populações-chave e demais populações

prioritárias

1.2.1 Firmar parcerias com OSC e instituições sem fins lucrativos objetivando o acesso aos serviços e novas tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias;

1.2.2 Realizar atividades de capacitação, sensibilização, monitoramento das ações relativas ao acesso de populações-chave e demais populações prioritárias às políticas de saúde;

Produto 1.3 Qualificar a cooperação

interfederativa em conformidade ao

processo de regionalização e às

evidências epidemiológicas

1.3.1 Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de gestão e cooperação interfederativa;

1.3.2 Qualificar tecnologias de governança para o fortalecimento da gestão e da cooperação interfederativa;

1.3.3 Qualificar profissionais de saúde para a implementação das ações de ampliação da cobertura de diagnóstico, assistência e tratamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais, incluindo a implementação do manejo do HIV na Atenção Básica;

1.3.4 Desenvolver tecnologias que promovam a adesão aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento entre populações-chave e demais populações prioritárias;

1.3.5 Desenvolver estratégias e tecnologias para adequação dos cuidados necessários às IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas redes de atenção no

48

contexto do SUS;

1.3.6 Desenvolver estratégias para reduzir a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais, bem como de prevenção, diagnóstico e tratamento;

72100 - Serviços Contratados -

Jurídica 0,00 378.429,52 409.965,31 378.429,52 378.429,52 220.750,55 1.766.004,42

1.3.7 Qualificar SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para os processos de prevenção combinada, ampliando o acesso das populações-chave e demais populações prioritárias;

1.3.8 Qualificar as ações das OSC e das instituições sem fins lucrativos voltadas à responsabilidade social, advocacy, assessoria jurídica, controle social de políticas públicas para IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

Produto 1.4 Desenvolver

estratégias de comunicação, produzir

materiais para publicidade

1.4.1 - Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de comunicação, incluindo sistema de catálogo eletrônico de vídeos e gerenciamento;

1.4.2 Realizar e participar de eventos para planejamento e implementação de ações de políticas de saúde, incluindo consultas públicas, prevenção combinada, cobertura vacinal de hepatites A, hepatite B e HPV, mobilizações, exposições, e intervenções culturais/educativas para disseminação de conteúdos sobre IST, HIV/AIDS e Hepatites Virais;

1.4.3 Produzir materiais instrucionais e audiovisuais do Projeto que esclareçam as novas diretrizes adotadas e os protocolos resultantes de sua implantação para as populações-chave e populações geral;

1.4.4 Criar e disseminar instumentos da área de comunicação por meio de programas e cursos de atualização que contribuam na produção de novas estratégias para disseminação de conteúdo de prevenção ao HIV/AIDS;

1.4.5 Pesquisa sobre aceitação de materiais ou peças de comunicação produzidas pelo DDAHV;

Produto 1.5 Realizar estudos e pesquisas

em áreas estratégicas para o enfrentamento

de IST, HIV/AIDS e hepatites virais

1.5.1 Realizar estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso;

71600 - Viagens 0,00 69.378,74 72.532,32 70.324,82 69.378,74 31.535,79 313.150,43

1.5.2 Realizar estudos e pesquisas de corte e/ou transversais em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

1.5.3 Qualificar SES, SMS e OSC para o desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos operacionais que subsidiem o estabelecimento de estratégicas e melhorem a análise de situação para o enfrentamento de IST, aids e hepatites virais no seu território;

1.5.4 Pactuar e executar cooperação entre instituições de estudo e pesquisa;

49

Produto 1.6 - Aprimorar os sistemas

logísticos do departamento e da infraestrutura de

tecnologia da informação para

insumos estratégicos diagnóstico, baseado

em evidência .

1.6.1 Desenvolver e implementar a infraestrutura de tecnologia da informação objetivando o desenvolvimento de tecnologias sociais;

72200 - Bens, Equipamentos e

Mobiliário 600.681,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 600.681,77

1.6.2 Aprimorar o sistema logístico de insumos estratégicos e de diagnóstico, utilizando informações tecnológicas, mecanismos e indicadores disponíveis;

1.6.3 Implementar ferramentas de tecnologia para melhoria de informações das Coordenações HIV/Aids e Hepatites virais e Redes atenção e tratamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais;

Produto 1.7 Aprimorar e compartilhar o

conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a

participação em atividades científicas e

de cooperação internacionais

1.7.1 Identificar mecanismos e parceiros que estejam alinhados com o governo brasileiro em IST, aids e hepatites virais;

74500 - Despesas de Miscelânia

0,00 1.261,43 1.261,43 1.261,43 1.261,43 1.156,30 6.202,03

1.7.2 Realizar e participar de atividades sobre prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas regiões estratégicas e de fronteira;

1.7.3 Participar de atividades internacionais objetivando a elaboração de um conjunto de indicadores para o monitoramento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

1.7.4 Participar de atividades sobre mecanismos de cooperação técnica entre redes internacionais da sociedade civil em IST, HIV/AIDS e hepatites virais com o objetivo de qualificar a cooperação das OSC;

75700 - Treinamentos

0,00 0,00 25.228,63 22.075,06 12.614,32 8.514,66 68.432,67 1.7.5 Fomentar a cooperação técnica incluindo Mercosul, Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Grupo de Cooperação Técnica Horizontal na América Latina e Caribe, BRICS, e demais atividades multilaterais e bilaterais;

Subtotal

resultado 1 600.681,77 978.871,02 1.064.017,66 1.027.120,78 1.016.713,97 539.472,29 5.226.877,50

75100 - GMS 30.034,09 48.943,55 53.200,88 51.356,04 50.835,70 26.973,61 261.343,87

Total resultado 1 630.715,86 1.027.814,57 1.117.218,54 1.078.476,82 1.067.549,67 566.445,91 5.488.221,37

RESULTADO 2 (ACTIVITY 2) Parcerias, ações integradas e intercâmbio de boas práticas em IST, HIV/AIDS entre o DDAHV e organismos internacionais desenvolvidas Indicador: # de parcerias

Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às

IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS

2.1.1 Desenvolver e executar parcerias e ações integradas entre as três instâncias de governo e com as OSC no âmbito das cooperações interfederativas;

72100 - Serviços Contratados -

Jurídica

0,00 90.102,27 90.102,27 90.102,27 90.102,27 90.102,27 450.511,34 2.1.2 Executar estratégias para a redução do estigma e discriminação contra populações-chave e pessoas vivendo com HIV;

2.1.3 - Executar intercâmbio e disseminação de boas práticas na resposta a IST e aids;

Produto 2.2 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio

de parceria entre DDAHV e UNODC

2.2.1 Produção de conteúdos para três formações sobre HIV/aids, DST e Hepatites Virais na temática de prevenção, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero;

0,00 60.068,18 60.068,18 60.068,18 60.068,18 60.068,18 300.340,89

50

e ações integradas entre as três instâncias de governo Marco Zero: 0 parcerias e ações integradas entre as três instâncias de governo Meta: pelo menos 2 parcerias e ações integradas entre as três instâncias de governo estabelecidas

2.2.2 Realizar ações de sensibilização e formação para forças policiais, profissionais atuando no sistema prisional e representantes de organizações da sociedade civil que trabalham com pessoas que usam droga para o enfrentamento do estigma e preconceito, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero;

2.2.3 Realizar um estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso e novas tecnologias de prevenção para populações chave e demais populaçoes prioritárias;

Produto 2.3 Apoiar a gestão territorial e

participativa de forma a promover o acesso

2.3.1 Realizar diagnóstico integral e participativo;

0,00 142.857,14 190.476,19 0,00 0,00 0,00 333.333,34

2.3.2 Realizar sensibilização e mobilização participativa dos atores envolvidos na promoção do acesso;

2.3.3 Realizar de forma contínua atividades de comunicação social;

2.3.4 Realizar um Curso de Convivência e controle social

2.3.5 Realizar monitoramento e avaliação do piloto

Subtotal

resultado 2 0,00 293.027,59 340.646,64 150.170,44 150.170,44 150.170,44 1.084.185,56

75100 - GMS 0,00 14.651,38 17.032,33 7.508,52 7.508,52 7.508,52 54.209,28

Total resultado 2 0,00 307.678,97 357.678,97 157.678,97 157.678,97 157.678,97 1.138.394,84

RESULTADO 3 (ACTIVITY 3) Projeto monitorado e avaliado Indicador: # de missões para monitorar cartas acordo Marco Zero: 0 missoes para monitorar cartas acordo Meta: 3 missões para monitorar cartas acordo realizadas

Produto 3.1 Monitorar e avaliar o projeto

3.1.1 Realizar a avaliação do PRODOC

71300 - Consultorias

Nacionais (Produto)

0,00 0,00 9.460,74 0,00 0,00 22.075,06 31.535,79

3.1.2 Realizar missões para verificação da implementação das atividades do projeto

71400 - Serviços Contratados -

Indivíduo 0,00 47.303,69 47.303,69 47.303,69 47.303,69 47.303,69 236.518,45

71600 - Viagens 0,00 9.460,74 4.730,37 4.730,37 4.730,37 4.730,37 28.382,21

Subtotal

resultado 3 0,00 56.764,43 61.494,80 52.034,06 52.034,06 74.109,11 296.436,46

75100 - GMS 0,00 2.838,22 3.074,74 2.601,70 2.601,70 3.705,46 14.821,82

Total resultado 3 0,00 59.602,65 64.569,54 54.635,76 54.635,76 77.814,57 311.258,28

Total Geral 630.715,86 1.395.096,19 1.539.467,05 1.290.791,55 1.279.864,40 801.939,44 6.937.874,49

51

Anexo III – Plano de Trabalho

BRA/15/004 - Projeto de promoção do acesso à populações-chave e populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, e tratamento e atenção às ISTs, HIV/AIDSaids e hepatites virais. e de fortalecimento das ações interfederativas para as populações chave e demais populações

prioritárias

Atividades a serem realizadas por trimestre/ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2

Resultado 1 - Acesso das populações-chave e demais populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais promovido

Produto 1.1 Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas (Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos)

Atividade 1.1.1 Disseminar informações em publicações e periódicos não comerciais nas áreas de prevenção, diagnóstico, monitoramento, avaliação e gestão em IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

- - - - 1 - 1 - 1 1 1 - 1 1 1 - 1 - 1 - 1

Atividade 1.1.2 Realizar capacitação das SES, SMS das capitais e das OSC em planejamento estratégico, gestão, gerenciamento de projetos e monitoramento e avaliação

- - - 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 2 2

Atividade 1.1.3 Produção de conteúdos sobre HIV/aids, DST e Hepatites Virais nas temáticas prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e gestão entre populações-chave e demais populações prioritárias

- - - 2 3 3 3 2 3 3 3 2 3 3 3 2 3 3 3 1 2

Produto 1.2 Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias

Atividade 1.2.1 Firmar parcerias com OSC e instituições sem fins lucrativos objetivando o acesso aos serviços e novas tecnologias de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias;

- - - 7 7 8 6 8 9 9 9 8 9 9 9 8 9 9 9 2 1

Atividade 1.2.2 Realizar atividades de capacitação, sensibilização, monitoramento das ações relativas ao acesso de populações-chave e demais populações prioritárias às políticas de saúde;

- - - 2 3 1 4 5 7 6 7 5 7 6 7 5 7 5 6 1 -

Produto 1.3 Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas

Atividade 1.3.1 Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de gestão e cooperação interfederativa;

- - - 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 1

Atividade 1.3.2 Qualificar tecnologias de governança para o fortalecimento da gestão e da cooperação interfederativa;

- - - - 1 - - - - 1 - - - 1 - - - - 1 2 2

Atividade 1.3.3 Qualificar profissionais de saúde para a implementação das ações de ampliação da cobertura de diagnóstico, assistência e tratamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais, incluindo a implementação do manejo do HIV na Atenção Básica;

- - - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3

52

Atividade 1.3.4 Desenvolver tecnologias que promovam a adesão aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento entre populações-chave e demais populações prioritárias;

- - - - 1 - - 1 - - - 1 - - - 1 - - 1 - 1

Atividade 1.3.5 Desenvolver estratégias e tecnologias para adequação dos cuidados necessários às IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas redes de atenção no contexto do SUS;

- - - - - - - - - 1 - - - - - - - - 1 1 1

Atividade 1.3.6 Desenvolver estratégias para reduzir a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais, bem como de prevenção, diagnóstico e tratamento

- - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 - -

Atividade 1.3.7 Qualificar SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para os processos de prevenção combinada, ampliando o acesso das populações-chave e demais populações prioritárias;

- - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 - -

Atividade 1.3.8 Qualificar as ações das OSC e das instituições sem fins lucrativos voltadas à responsabilidade social, advocacy, assessoria jurídica, controle social de políticas públicas para IST, HIV/AIDS e hepatites virais

- - - 1 3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 - 1

Produto 1.4 Desenvolver estratégias de comunicação, produzir materiais para publicidade

Atividade 1.4.1

Realizar e participar de oficinas com SES, SMS, OSC, instituições sem fins lucrativos e outros órgãos governamentais para a implementação de tecnologias de comunicação, incluindo sistema de catálogo eletrônico de vídeos e gerenciamento;

- - - 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2

Atividade 1.4.2

Realizar e participar de eventos para planejamento e implementação de ações de políticas de saúde, incluindo consultas públicas, prevenção combinada, cobertura vacinal de hepatites A, hepatite B e HPV, mobilizações, exposições, e intervenções culturais/educativas para disseminação de conteúdos sobre IST, HIV/AIDS e Hepatites Virais;

- - - 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2

Atividade 1.4.3 Produzir materiais instrucionais e audiovisuais do Projeto que esclareçam as novas diretrizes adotadas e os protocolos resultantes de sua implantação para as populações-chave e populações geral;

- - - 1 2 2 1 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 1 1 2

Atividade 1.4.4 Criar e disseminar instumentos da área de comunicação por meio de programas e cursos de atualização que contribuam na produção de novas estratégias para disseminação de conteúdo de prevenção ao HIV/AIDS;

- - - - - - 1 - - - 1 - - - 1 - - - 1 - -

Atividade 1.4.5 Pesquisa sobre aceitação de materiais ou peças de comunicação produzidas pelo DDAHV

- - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - -

Produto 1.5 Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais

Atividade 1.5.1 Realizar estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso; - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1

53

Atividade 1.5.2 Realizar estudos e pesquisas de corte e/ou transversais em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

- - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1

Atividade 1.5.3

Qualificar SES, SMS e OSC para o desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos operacionais que subsidiem o estabelecimento de estratégicas e melhorem a análise de situação para o enfrentamento de IST, aids e hepatites virais no seu território;

- - - - 1 - 1 - 1 - 1 - 1 - 1 - 1 - - - -

Atividade 1.5.4 Pactuar e executar cooperação entre instituições de estudo e pesquisa - - - - - - 1 - - - 1 - - - 1 - - - 1 1 1

Produto 1.6 Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência

Atividade 1.6.1 Desenvolver e implementar a infraestrutura de tecnologia da informação objetivando o desenvolvimento de tecnologias sociais;

- - 200 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Atividade 1.6.2 Aprimorar o sistema logístico de insumos estratégicos e de diagnóstico, utilizando informações tecnológicas, mecanismos e indicadores disponíveis;

- - 155 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Atividade 1.6.3 Implementar ferramentas de tecnologia para melhoria de informações das Coordenações HIV/Aids e Hepatites virais e Redes atenção e tratamento das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais

- - 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Produto 1.7 Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais

Atividade 1.7.1 Identificar mecanismos e parceiros que estejam alinhados com o governo brasileiro em IST, aids e hepatites virais;

- - - - 1 - 1 - 1 1 1 - 1 1 1 - 1 1 - - 1

Atividade 1.7.2 Realizar e participar de atividades sobre prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais nas regiões estratégicas e de fronteira;

- - - 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Atividade 1.7.3 Participar de atividades internacionais objetivando a elaboração de um conjunto de indicadores para o monitoramento das IST, HIV/AIDS e hepatites virais;

- - - 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Atividade 1.7.4 Participar de atividades sobre mecanismos de cooperação técnica entre redes internacionais da sociedade civil em IST, HIV/AIDS e hepatites virais com o objetivo de qualificar a cooperação das OSC;

- - - - 1 - 1 - 1 1 1 - 1 1 - - 1 - 1 - 1

Atividade 1.7.5 Fomentar a cooperação técnica incluindo Mercosul, Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Grupo de Cooperação Técnica Horizontal na América Latina e Caribe, BRICS, e demais atividades multilaterais e bilaterais

- - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Resultado 2 - Parcerias, ações integradas e intercâmbio de boas práticas em IST, HIV/AIDS entre o DDAHV e organismos internacionais desenvolvidas

Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS

Atividade 2.1.1 Desenvolver e executar parcerias e ações integradas entre as três instâncias de governo e com as OSC no âmbito das cooperações interfederativas;

- - - 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2

Atividade 2.1.2 Executar estratégias para a redução do estigma e discriminação contra populações-chave e pessoas vivendo com HIV;

- - - 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

54

Atividade 2.1.3 Executar intercâmbio e disseminação de boas práticas na resposta a IST e aids - - - 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

Produto 2.2 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC

Atividade 2.2.1 Produção de conteúdos para três formações sobre HIV/aids, DST e Hepatites Virais na temática de prevenção, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero;

- - - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Atividade 2.2.2

Realizar ações de sensibilização e formação para forças policiais, profissionais atuando no sistema prisional e representantes de organizações da sociedade civil que trabalham com pessoas que usam droga para o enfrentamento do estigma e preconceito, com enfoque em direitos humanos, prevenção de violências numa perspectiva de gênero;

- - - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Atividade 2.2.3 Realizar um estudo e pesquisas que avaliem a ampliação do acesso e novas tecnologias de prevenção para populações chave e demais populaçoes prioritárias

- - - - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Produto 2.3 Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso

Atividade 2.3.1 Realizar diagnóstico integral e participativo; - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - -

Atividade 2.3.2 Realizar sensibilização e mobilização participativa dos atores envolvidos na promoção do acesso;

- - - - - 1 1 - - - - - - - - - - - - - -

Atividade 2.3.3 Realizar de forma contínua atividades de comunicação social; - - - - - - 1 - 1 1 1 - - - - - - - - - -

Atividade 2.3.4 Realizar um Curso de Convivência e controle social; - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - -

Atividade 2.3.5 Realizar monitoramento e avaliação do piloto - - - - - - - 1 1 1 1 - - - - - - - - - -

Resultado 3 - Projeto monitorado e avaliado

Produto 3.1 Monitorar e avaliar o projeto

Atividade 3.1.1 Realizar a avaliação do PRODOC; - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - 1

Atividade 3.1.2 Realizar missões para verificação da implementação das atividades do projeto - - - - 1 - 1 - 1 - 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1

55

Anexo IV - Relação de Produtos para Consultoria de Pessoas Físicas

BRA/15/004 - Projeto de promoção do acesso à populações-chave e populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, e tratamento e atenção às ISTs, HIV/AIDSaids e hepatites virais. e de fortalecimento das ações interfederativas para as

populações chave e demais populações prioritárias Relação de Produtos para Consultoria de Pessoas Físicas 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Resultado 1 - Acesso das populações-chave e demais populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, tratamento e atenção às IST, HIV/AIDS e hepatites virais promovido

Produto 1.1 Estimular a adoção de boas práticas pelos gestores de saúde por meio da promoção de experiências exitosas (Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Organizações da Sociedade Civil (OSC) e instituições sem fins lucrativos)

Número de consultores/ano - 3 4 4 4 2

Produto 1.2 Promover o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de populações-chave e demais populações prioritárias

Número de consultores/ano - 4 3 4 3 2

Produto 1.3 Qualificar a cooperação interfederativa em conformidade ao processo de regionalização e às evidências epidemiológicas

Número de consultores/ano - 3 4 4 4 2

Produto 1.4 Desenvolver estratégias de comunicação, produzir materiais para publicidade

Número de consultores/ano - 4 3 3 4 2

Produto 1.5 Realizar estudos e pesquisas em áreas estratégicas para o enfrentamento de IST, HIV/AIDS e hepatites virais

Número de consultores/ano - 3 4 4 4 2

Produto 1.6 Aprimorar os sistemas logísticos do departamento e da infraestrutura de tecnologia da informação para insumos estratégicos diagnóstico, baseado em evidência

Número de consultores/ano - - - - - -

Produto 1.7 Aprimorar e compartilhar o conhecimento e a resposta às IST, aids e hepatites virais com a participação em atividades científicas e de cooperação internacionais

Número de consultores/ano - 4 4 3 3 1

Número total de consultores/ano - 21 22 22 22 11

Total - R$ 1.680.000,00 R$ 1.760.000,00 R$ 1.760.000,00 R$ 1.760.000,00 R$ 880.000,00

Resultado 2 - Parcerias, ações integradas e intercâmbio de boas práticas em IST, HIV/AIDS entre o DDAHV e organismos internacionais desenvolvidas

Produto 2.1 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNAIDS

Produto 2.2 Reforçar a resposta nacional às IST, HIV/aids por meio de parceria entre DDAHV e UNODC

Produto 2.3 Apoiar a gestão territorial e participativa de forma a promover o acesso

Número de consultores/ano - - - - - -

Total - - - - - -

Resultado 3 - Projeto monitorado e avaliado

Produto 3.1 Monitorar e avaliar o projeto

Número de consultores/ano 1 1

Total R$ 30.000,00 R$ 70.000,00

56

Objetivos globais das consultorias por área

AAE Apoiar o projeto no processo de planejamento, gerenciar acordos de empréstimos financiadores, bem como implementar a regulação da política de DST, HIV, Aids e HV nas unidades federadas.

ACI Desenvolver projetos de cooperação técnica internacional, interlocução com organizações internacionais e multilaterais ou advocacy relacionados aos temas de HIV, aids e hepatites virais.

AMA Disseminar resultados e fomentar à utilização de achados de avaliações e de sistemas de monitoramento, com a identificação das necessidades e lacunas a serem respondidas por estudos avaliativos, estabelecer diretrizes, normas e fluxos da política de informação identificando as necessidades de capacitação e descentralização das atividades de M&A, de forma a contribuir com incorporação de inovações, bem como o induzir a utilização de métodos corretos e implementação alinhada às boas práticas de M&A.

ASCOM Elaborar e implantar a política de comunicação, estabelecer mecanismos para divulgar informações e produzir matérias jornalísticas, releases e textos para a população em geral e para públicos específicos. Desenvolver ações de comunicação para públicos estratégicos e campanhas de massa e para o público geral e realizar gestão de conteúdo na internet, intranet e outros canais.

ASJUR Prestar a orientação normativa na elaboração de instrumentos jurídicos como editais, termos de cessão de uso, portarias, pareceres, contratos e instrumentos congêneres.

CAT Manejo das DST/Aids: Tratamento, Manejo de Eventos Adversos, Abordagem às Coinfecções, Comorbidades e Infecções Oportunistas, Manejo da Resistência, Assistência Farmacêutica, Atenção às pessoas infectadas pelo HTLV.

CGG

Gestão administrativa por meio do acompanhamento e execução financeira e orçamentária de projetos firmados pelo governo brasileiro com o Banco Mundial e Organismos Internacionais; monitoramento e avaliação financeira de projetos firmados entre o governo brasileiro com o Banco Mundial e Organismos Internacionais; desenvolver atividades relacionadas às aquisições de bens e serviços dos projetos firmados pelo governo brasileiro com o Banco Mundial e Organismos Internacionais; gestão de recursos humanos (seleção e contratação de pessoal inter-relação com os órgãos de gestão de pessoas do MS), bem como acompanhamento dos contratos e convênios firmados pelo governo brasileiro com o Banco Mundial e Organismos Internacionais.

CGLOG

Melhoria da Rede Logística de Insumos: planejamento e aprimoramento da aquisição, armazenagem, distribuição e dispensação de insumos e aprimoramento do monitoramento do Sistema Logístico. Sustentabilidade da Política de Acesso Universal: Garantir a Sustentabilidade da Política de Acesso Universal (Estratégias de Redução de Preços e Indução de Desenvolvimento Tecnológico).

CHV

Desenvolver estratégias para a expansão, para a rede básica de atenção à saúde, das ações de diagnóstico e reforço dos procedimentos de referência já existentes nos protocolos do MS para as Hepatites Virais; desenvolvimento de ações para otimizar o acesso do paciente aos medicamentos específicos pra tratamento das Hepatites Virais (interferon, ribavirina, inibidores de protease) e compensatório (filgrastina e eripoetina) na rede de média complexidade para os usuários do SUS; definir estratégias para acompanhamento da adesão dos pacientes ao tratamento de Hepatites Virais; implementação do projeto de genotipagem de HBV.

CIE Estabelecer normas técnicas para a Vigilância Epidemiológica; monitorar e avaliar a vigilância epidemiológica; monitorar tendências das DST, HIV/aids e HV; fomentar pesquisas que gerem inovação e evidências científicas; promover projetos para o desenvolvimento tecnológico de insumos estratégicos.

CLAB Elaborar diretrizes políticas para testagem da população afetada pela epidemia por meio da ampliação do diagnóstico das DST, Aids e Hepatites Virais. Panejar estratégias e desencadear ações que resultem na testagem da população afetada pelas doenças que compõem o escopo de atuação do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, bem como monitorar e avaliar os resultados das ações desenvolvidas.

CPAS

Desenvolver ações para a ampliação da cobertura do diagnóstico e prevenção, Inclusão de tecnologias para diagnostico e prevenção; elaborar a normatização do diagnóstico (Portaria) de sífilis e hepatites, discussão de estratégias; promoção da integração das respostas comunitárias à rede de atenção; desenvolver ações para a ampliação de acesso aos insumos estratégicos e a tecnologias de prevenção; promoção da integração intra e interinstitucionais para o desenvolvimento de ações de prevenção das DST/Aids e HV; ampliação da resposta intersetorial e no local de trabalho.

57

Anexo V - Lista Estimativa de Bens que serão adquiridas no projeto

BRA/15/004 - Título do Projeto: Projeto de promoção do acesso à populações-chave e populações prioritárias aos serviços de prevenção, diagnóstico, monitoramento, e

tratamento e atenção às ISTs, HIV/AIDSaids e hepatites virais. e de fortalecimento das ações interfederativas para as populações chave e demais populações prioritárias.

Resultados do Projeto

Produtos do Projeto Descrição de

Bens Quantidade (Unidades)

Valor Unitário

(R$) Valor Total (R$)

Resultado 3 - Sistemas gerenciais do DDAHV

aprimorado

Produto 3.1 Aprimorar os sistemas logísticos

do departamento e da infraestrutura de

tecnologia da informação para

insumos estratégicos diagnóstico, baseado

em evidência.

Computador (desktop)

270 3.000,00 810.000,00

Computador (notebook)

45 5.000,00 225.000,00

Servidores 6 60.000,00 360.000,00

Equipamentos de audio, Vídeo e Transmissão

18 11.500,00 207.000,00

Televisor LCD 12 5.000,00 60.000,00

Softwares 6 40.000,00 240.000,00

Total do Produto 1.902.000,00

Orçamento Total

1.902.000,00

GMS 5%

95.100,00

58

Anexo VI - Arcabouço jurídico do Governo brasileiro para a Cooperação Técnica Internacional

I - DECRETO 5151/04

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos

órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal

direta e indireta, para fins de celebração de atos

complementares de cooperação técnica recebida de

organismos internacionais e da aprovação e gestão de

projetos vinculados aos referidos instrumentos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea

"a", da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o Este Decreto estabelece os procedimentos a serem observados pelos órgãos e pelas

entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, para fins de celebração de atos

complementares de cooperação técnica recebida, decorrentes de Acordos Básicos firmados entre

o Governo brasileiro e organismos internacionais cooperantes, e da aprovação e gestão de

projetos vinculados aos referidos instrumentos.

Parágrafo único. A taxa de administração a ser fixada junto aos organismos internacionais

cooperantes fica limitada em até cinco por cento dos recursos aportados pelos projetos a serem

implementados sob a modalidade de Execução Nacional.

Art. 2o Será adotada a modalidade de Execução Nacional para a implementação de projetos

de cooperação técnica internacional custeados, no todo ou em parte, com recursos orçamentários

da União.

§ 1o A Execução Nacional define-se como a modalidade de gestão de projetos de cooperação

técnica internacional acordados com organismos ou agências multilaterais pela qual a condução e

direção de suas atividades estão a cargo de instituições brasileiras ainda que a parcela de recursos

orçamentários de contrapartida da União esteja sob a guarda de organismo ou agência

internacional cooperante.

§ 2o Na Execução Nacional a coordenação dos projetos de cooperação técnica internacional é

realizada por instituição brasileira, sob a responsabilidade de Diretor Nacional de Projeto e o

59

acompanhamento da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores,

conforme se estabelecer em regulamento.

§ 3o A critério do Ministério das Relações Exteriores, em casos específicos, poderá ser

adotada outra modalidade de execução de projeto.

§ 4o Na cooperação prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento será adotada outra

modalidade de execução de projeto.

§ 5o No caso de o projeto de cooperação técnica internacional ser custeado totalmente com

recursos orçamentários da União, a participação do organismo ou agência internacional deverá se

dar mediante prestação de assessoria técnica ou transferência de conhecimentos.

§ 6o Os produtos decorrentes da assessoria técnica ou transferência de conhecimentos

deverão estar explicitados nos documentos de projeto de cooperação técnica internacional quer

sejam total ou parcialmente financiados com recursos orçamentários da União.

Art. 3o A celebração de ato complementar para a implementação de projetos de cooperação

técnica internacional depende de prévia aprovação da Agência Brasileira de Cooperação do

Ministério das Relações Exteriores.

§ 1o O ato complementar de cooperação técnica internacional estabelecerá:

I - o objeto, com a descrição clara e precisa do que se pretende realizar ou obter;

II - o órgão ou a entidade executora nacional e o organismo internacional cooperante e suas

respectivas obrigações;

III - o detalhamento dos recursos financeiros envolvidos;

IV - a vigência;

V - as disposições relativas à auditoria independente, contábil e de resultados;

VI - as disposições sobre a prestação de contas;

VII - a taxa de administração, quando couber; e

VIII - as disposições acerca de sua suspensão e extinção.

60

§ 2o O órgão ou a entidade executora nacional deverá encaminhar a minuta de ato

complementar à Agência Brasileira de Cooperação acompanhada de pronunciamento técnico e

jurídico.

§ 3o O órgão ou a entidade executora nacional providenciará a publicação, em extrato, de ato

complementar no Diário Oficial da União, até vinte e cinco dias a contar da data de assinatura.

Art. 4o O órgão ou a entidade executora nacional poderá propor ao organismo internacional

cooperante a contratação de serviços técnicos de consultoria de pessoa física ou jurídica para a

implementação dos projetos de cooperação técnica internacional, observado o contexto e a

vigência do projeto ao qual estejam vinculados.

§ 1o Os serviços de que trata o caput serão realizados exclusivamente na modalidade

produto.

§ 2o O produto a que se refere o § 1º é o resultado de serviços técnicos especializados

relativos a estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos, pareceres, perícias e

avaliações em geral, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.

§ 3o O produto de que trata o § 2o deverá ser registrado e ficar arquivado no órgão

responsável pela gestão do projeto.

§ 4o A consultoria de que trata o caput deverá ser realizada por profissional de nível superior,

graduado em área relacionada ao projeto de cooperação técnica internacional.

§ 5o Excepcionalmente será admitida a seleção de consultor técnico que não preencha o

requisito de escolaridade mínima definido no § 4o, desde que o profissional tenha notório

conhecimento da matéria afeta ao projeto de cooperação técnica internacional.

§ 6o O órgão ou a entidade executora nacional somente proporá a contratação de serviços

técnicos de consultoria mediante comprovação prévia de que esses serviços não podem ser

desempenhados por seus próprios servidores.

§ 7o As atividades do profissional a ser contratado para serviços técnicos de consultoria

deverão estar exclusiva e obrigatoriamente vinculadas aos objetivos constantes dos atos

complementares de cooperação técnica internacional.

§ 8o A proposta de contratação de serviços técnicos de consultoria deverá estabelecer

critérios e formas de apresentação dos trabalhos a serem desenvolvidos.

61

§ 9o Os consultores desempenharão suas atividades de forma temporária e sem subordinação

jurídica.

§ 10. O órgão ou a entidade executora nacional providenciará a publicação no Diário Oficial

da União do extrato do contrato de consultoria até vinte e cinco dias a contar de sua assinatura.

Art. 5o A contratação de consultoria de que trata o art. 4o deverá ser compatível com os

objetivos constantes dos respectivos termos de referência contidos nos projetos de cooperação

técnica e efetivada mediante seleção, sujeita a ampla divulgação, exigindo-se dos profissionais a

comprovação da habilitação profissional e da capacidade técnica ou científica compatíveis com o

trabalho a ser executado.

§ 1o A seleção observará os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade,

razoabilidade, proporcionalidade e eficiência, bem como a programação orçamentária e financeira

constante do instrumento de cooperação técnica internacional.

§ 2o Os serviços técnicos de consultoria deverão ser definidos com objetividade e clareza,

devendo ficar evidenciadas as qualificações específicas exigidas dos profissionais a serem

contratados, sendo vedado o seu desvio para o exercício de outras atividades.

§ 3o A autorização para pagamento de serviços técnicos de consultoria será concedida

somente após a aceitação do produto ou de suas etapas pelo órgão ou pela entidade executora

nacional beneficiária.

§ 4o O órgão ou a entidade executora nacional informará à Secretaria da Receita Federal do

Brasil, do Ministério da Fazenda, os valores pagos a consultores no ano-calendário imediatamente

anterior. (Redação dada pelo Decreto nº 7.639, de 2011)

§ 5º A Secretaria da Receita Federal do Brasil estabelecerá, em ato normativo próprio, a forma,

o prazo e as condições para o cumprimento da obrigação acessória a que se refere o § 4º. (Incluído

pelo Decreto nº 7.639, de 2011)

Art. 6o O órgão ou a entidade executora nacional designará o Diretor Nacional de Projeto de

cooperação técnica internacional, que deverá ser integrante de quadro de pessoal efetivo ou

ocupante de cargo em comissão.

Parágrafo único. Compete ao Diretor Nacional de Projeto:

I - definir a programação orçamentária e financeira do projeto, por exercício;

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II - responder pela execução e regularidade do projeto; e

III - indicar os responsáveis pela coordenação do projeto, quando couber.

Art. 7o É vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração

Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de

empregados de suas subsidiárias e controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica

internacional.

Art. 8o Compete aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

auditar e fiscalizar o cumprimento das disposições contidas neste Decreto.

Art. 9o O Ministério das Relações Exteriores baixará normas complementares à execução

deste Decreto.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Revoga-se o Decreto no 3.751, de 15 de fevereiro de 2001.

Brasília, 22 de julho de 2004; 183o da Independência e 116o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Celso Luiz Nunes Amorim

Guido Mantega

Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.7.2004

II - PORTARIA 717/06

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA No- 717, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2006 O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no art. 1º, inciso IV, do Anexo I, do Decreto nº- 5.032, de 5.4.2004 e no art. 9º- do Decreto nº- 5.151, de 22.7.2004, resolve: Art. 1º. Aprovar normas complementares aos procedimentos a serem observados pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, para fins de celebração de Atos Complementares de cooperação técnica recebida, decorrentes de Acordos Básicos firmados entre

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o Governo brasileiro e organismos internacionais, e da aprovação e gestão de projetos vinculados aos referidos instrumentos. TÍTULO I Da Execução Nacional de Projetos de Cooperação Técnica Internacional Art. 2º- . Na modalidade de Execução Nacional, nos termos do art. 2o- , §1o- , do Decreto no- 5.151/04, a responsabilidade do Diretor Nacional do projeto compreende a sua gestão técnica, administrativa, orçamentária, financeira, contábil e patrimonial. Parágrafo único. Cabe à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores acompanhar a execução dos projetos, nos termos do art. 23 desta Portaria. Art. 3º- . A Execução Nacional deverá ser aplicada aos projetos custeados, no todo ou em parte, com recursos orçamentários de contrapartida da União. Art. 4º- . Admite-se exceção à aplicação da Execução Nacional nos casos em que os procedimentos administrativos forem realizados no exterior. § 1º- A pedido do órgão ou entidade executora nacional, será negociada com o organismo internacional cooperante a taxa de administração do projeto, até os limites previstos nas normas dos organismos. § 2º- O órgão ou entidade executora nacional solicitará ao organismo internacional cooperante relatório analítico das despesas efetuadas. Art. 5º- . À cooperação técnica prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento não se aplica a modalidade de Execução Nacional, devendo ser adotada outra modalidade de execução de projeto a ser ajustada com o organismo internacional cooperante ou outra instituição parceira. TÍTULO II Da Negociação e Aprovação de Instrumentos de Cooperação Técnica Internacional Art. 6º . O projeto de cooperação técnica internacional será implementado por meio de Ato Complementar a um Acordo Básico entre o Governo brasileiro e o organismo internacional cooperante, observado o disposto no art. 3o- do Decreto no- 5.151/04. § 1º- Deverá constar no Ato Complementar cláusula que estabeleça a suspensão do projeto de cooperação técnica internacional caso ocorra o descumprimento de quaisquer das cláusulas pactuadas, bem como: I - utilização dos recursos em desacordo com o objetivo constante no documento de projeto; II - interrupção das atividades do projeto, em razão da indisponibilidade dos recursos previstos em seu orçamento; III - não apresentação dos relatórios de progresso nos prazos estabelecidos; IV - baixo desempenho operacional e técnico em um período superior a doze meses de implementação, atestado em relatório de desempenho aprovado pelo órgão ou instituição executora nacional, pela ABC e pelo organismo internacional cooperante;

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V - interrupção das atividades do projeto sem a devida justificativa; VI - inobservância dos dispositivos do Decreto no- 5.151/04 e da presente Portaria. § 2º- O Ato Complementar deverá conter cláusula que: I - estabeleça sua extinção caso as razões determinantes da suspensão não tenham sido corrigidas. II - faculte a realização de avaliação externa, que tenha por objetivo mensurar a relevância, eficiência, impacto e sustentabilidade do projeto. Art. 7º- . A negociação do projeto de cooperação técnica internacional terá início com a formalização à ABC, por parte do órgão ou entidade brasileira proponente, do interesse em desenvolver a cooperação técnica, devendo indicar o seu objetivo. § 1º- Nos casos em que a proposta de projeto envolver a mobilização de recursos orçamentários de contrapartida da União, o órgão ou entidade brasileira proponente deverá explicitar que dispõe dos recursos necessários e identificar a sua respectiva origem orçamentária. § 2º- A minuta de projeto que venha a utilizar recursos de acordo de empréstimo deverá ser submetida à ABC, acompanhada da garantia de que o objeto do projeto pretendido é compatível com as finalidades do referido financiamento. Art. 8º. O projeto de cooperação técnica internacional deverá estar vinculado às prioridades nacionais de desenvolvimento, assim definidas no Plano Plurianual ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 9º. O projeto de cooperação técnica internacional caracteriza-se pela promoção, no País, do desenvolvimento de capacidades técnicas, por intermédio do acesso e incorporação de conhecimentos, informações, tecnologias, experiências e práticas em bases não comerciais e em todas as áreas do conhecimento. § 1º- Não se caracterizam como cooperação técnica internacional: I - atividades exclusivamente assistenciais ou humanitárias, bem como aquelas destinadas à construção de bens imóveis; II - ações de captação e concessão de crédito reembolsável, próprias da cooperação financeira entre o Governo brasileiro e instituições financeiras internacionais. § 2º- A ABC indeferirá as propostas de projeto que não tenham as características enunciadas no caput deste artigo. Art. 10. O projeto será elaborado de acordo com as orientações do Manual de Formulação de Projetos de Cooperação Técnica Internacional da ABC ou dos manuais utilizados pelos organismos internacionais cooperantes. Art. 11. A duração do projeto será de até 5 (cinco) anos, prorrogável, mediante fundamentação, desde que sua vigência não ultrapasse o total de 10 (dez) anos.

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Art. 12. O projeto deverá especificar a contrapartida do órgão ou entidade brasileira proponente e do organismo internacional cooperante. Art. 13. A assessoria técnica do organismo internacional, nos termos do art. 2º, §§ 5º e 6º, do Decreto nº- 5.151/04, poderá compreender atividades de treinamento, prestação de consultoria, bem como aquisição de bens e contratação de serviços, desde que vinculados ao desenvolvimento das ações de cooperação técnica internacional que não possam ser executadas pelo próprio órgão ou entidade executora no âmbito de suas atribuições. Art. 14. O Ato Complementar deverá especificar, nos termos do art. 3º, § 1º-, II, do Decreto nº- 5.151/04, dentre as obrigações do organismo internacional cooperante, as de: I - prestar todas as informações necessárias às atividades de acompanhamento da ABC; II - possibilitar o acesso aos documentos relacionados à gestão administrativa e financeira do projeto aos órgãos de fiscalização e controle e à ABC; III - realizar a transferência imediata da titularidade dos bens adquiridos, com recursos nacionais, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional, ao órgão ou entidade executora nacional. Art. 15. Aprovada a proposta de projeto, a ABC providenciará comunicação formal ao organismo internacional cooperante, para celebração do respectivo Ato Complementar.

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TÍTULO III Da Gestão de Projetos de Cooperação Técnica Internacional Art. 16. Compete ao órgão ou entidade executora nacional: I - designar e exonerar, nos termos do art. 6º- do Decreto 5.151/04, o Diretor Nacional do Projeto por meio de ato a ser publicado no Diário Oficial da União assinado pelo dirigente do órgão ou entidade executora; II - planejar e implementar o plano de trabalho do projeto, dentro do cronograma estabelecido; III - gerenciar as atividades desenvolvidas; IV - programar e cumprir os compromissos de contrapartida; V - elaborar os termos de referência para aquisição de bens e contratação de serviços necessários à implementação das atividades do projeto; VI - informar à ABC, por via eletrônica, a efetivação das contratações de consultoria no âmbito de seus projetos; VII - elaborar os relatórios de progresso a intervalos de 12 meses, a partir do início da execução, e encaminhá-los à ABC e ao organismo internacional cooperante; VIII - observar os procedimentos a serem estabelecidos pela ABC, com vistas a contribuir para o acompanhamento do projeto. Art. 17. Compete ao Diretor Nacional do projeto, nos termos do art. 6º, parágrafo único, II, do Decreto nº- 5.151/04: I - representar formalmente o órgão ou entidade executora nacional perante a ABC, o organismo internacional cooperante e os órgãos de controle, responsabilizando-se pelas atividades desenvolvidas no âmbito do projeto; II - ordenar as despesas do projeto; III - designar e exonerar o Coordenador do Projeto, observado o art. 20 desta Portaria por meio de ato a ser publicado no Diário Oficial da União; IV - aprovar os relatórios de progresso elaborados pelo Coordenador e encaminhá-los à ABC e ao organismo internacional cooperante.

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Art. 18. Compete ao Coordenador do projeto: I - substituir o Diretor Nacional em suas ausências e impedimentos; II - coordenar a elaboração e a execução dos planos de trabalho do projeto; III - zelar pelo cumprimento do cronograma de implementação do projeto; IV - elaborar os relatórios de progresso com as informações técnicas e administrativas e financeiras do projeto; V - manter os arquivos organizados com a documentação do projeto; VI - promover articulações com outras instituições para o desenvolvimento do projeto; VII - auxiliar o Diretor Nacional na gestão do projeto. Parágrafo único. O Coordenador do projeto poderá, por delegação do Diretor Nacional, ordenar as despesas do projeto, desde que seja servidor público ou ocupante de cargo em comissão. Art. 19. Agência Implementadora é o órgão público, entidade da sociedade civil sem fins lucrativos ou organismo internacional que participam da implementação de um projeto de cooperação técnica internacional, de forma complementar às atividades desempenhadas pelo órgão ou entidade executora nacional. Parágrafo único. As modalidades de atuação da Agência Implementadora serão posteriormente regulamentadas por Portaria do Ministério das Relações Exteriores. TÍTULO IV Dos Recursos Humanos e da Contratação de Serviços Técnicos de Consultoria nos Projetos de Cooperação Técnica Internacional Art. 20. As atividades de execução do projeto serão atribuídas a: I - servidores públicos; II - contratados por tempo determinado, nos termos do art. 2º, VI, h, da Lei nº- 8.745, de 9.12.93; III - ocupantes de cargo em comissão. Art. 21. A seleção dos serviços técnicos de consultoria referidas nos arts. 4º e 5º, do Decreto nº- 5.151/04, a ser realizada pelo órgão ou entidade executora nacional, deverá se pautar por critérios objetivos, previamente publicados, sem prejuízo de outras exigências estabelecidas pelo Diretor Nacional do projeto. § 1º- Para fins de seleção, deverá ser previamente elaborado termo de referência que contemplará o produto e eventuais etapas, bem como os valores estimados da consultoria. § 2º- Concluída a seleção a que se refere o caput, o órgão ou entidade executora nacional proporá ao organismo internacional cooperante a contratação da consultoria selecionada. § 3º- A autorização do Diretor Nacional do projeto ao organismo internacional cooperante para o pagamento dos serviços de que trata o caput dependerá, nos termos do art. 5º, § 3º, do Decreto no- 5.151/04, da entrega e aceitação do produto ou de suas etapas.

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§ 4º- É vedada a contratação de consultor que já esteja cumprindo contrato de consultoria por produto vinculado ao projeto de cooperação técnica internacional. § 5º- A autorização para nova contratação do mesmo consultor, mediante nova seleção, nos termos do art. 5º- do Decreto 5.151/04, somente será concedida após decorridos os seguintes prazos, contados a partir do encerramento do contrato anterior: I - noventa dias para contratação no mesmo projeto; II - quarenta e cinco dias para contratação em projetos diferentes, executados pelo mesmo órgão ou entidade executora; III - trinta dias para contratação para projetos executados em diferentes órgãos ou entidades executoras. § 6º- Caberá ao órgão ou entidade executora exigir do consultor declaração de que observou o disposto no parágrafo anterior, bem como consultar o banco de dados da ABC quanto à contratação do consultor; § 7º- Eventuais custos com deslocamentos e hospedagem dos profissionais contratados para a execução dos serviços técnicos de que trata o caput poderão constar da proposta de serviços apresentada em observância ao termo de referência. Art. 22. Admite-se a execução de pequenas tarefas, desde que observados os seguintes critérios: I - baixa complexidade técnica; II - caráter não recorrente; III - valor global da tarefa até o limite de R$500,00; IV - curto prazo, não devendo exceder trinta dias; V - contrato prévio. Parágrafo único. Não serão contratadas como pequenas tarefas as atividades previstas no Decreto nº- 2.271, de 07 de julho de 1997, na Lei nº- 8.745, de 09 de dezembro de 1993, no Decreto no-4.748, de 16 de junho de 2003, nos arts. 4º- e 5º- do Decreto nº-5.151/04, e com outras que exijam a realização de processo licitatório. TÍTULO V Do Acompanhamento dos Projetos de Cooperação Técnica Internacional Art. 23. Compete à Agência Brasileira de Cooperação: I - acompanhar o desenvolvimento dos projetos sob os aspectos técnicos e administrativos, mediante análise dos relatórios anuais recebidos dos projetos, visitas aos órgãos ou entidades executoras e reuniões com seus responsáveis, para fins de verificação do cumprimento dos seus objetivos, metas e resultados; II - orientar os órgãos ou entidades executoras quanto aos procedimentos técnicos e administrativos da cooperação técnica internacional;

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III - efetuar reuniões periódicas com os órgãos ou entidades executoras e os organismos internacionais cooperantes; IV - promover a constituição de banco de dados para armazenar as informações sobre a execução técnica, administrativa, orçamentária, financeira, contábil e patrimonial dos projetos; V - colocar à disposição dos órgãos de controle nacionais os relatórios de progresso recebidos dos projetos; VI - divulgar informações sobre a cooperação técnica internacional; VII - promover, na medida de sua disponibilidade técnica e financeira, a capacitação do pessoal envolvido na execução dos projetos. § 1º- A periodicidade das visitas previstas no inciso I observará os seguintes critérios: a) amostragem, devendo cobrir, anualmente, pelo menos 15% (quinze por cento) dos projetos de cooperação técnica internacional; b) solicitação do órgão ou entidade executora, bem como do organismo internacional cooperante, em função de motivo relevante, assim reconhecido pela ABC; c) fato relevante indicado na análise dos relatórios. § 2º- A periodicidade das reuniões previstas no inciso I observará os critérios assinalados nas alíneas b e c do § 1º. Art. 24. Nos relatórios de progresso a que se refere o art. 16, VI, devem constar as seguintes informações administrativas: I - Relação dos consultores contratados no período coberto pelo relatório, assim como dos produtos elaborados pelos mesmos e dos valores e prazos estipulados nos contratos; II - Inventário dos bens adquiridos e patrimoniados pelo projeto no período coberto pelo relatório; III - Relatório financeiro por fonte orçamentária e elemento de despesa. TÍTULO VI Disposições Gerais Art. 25. O projeto que se encontrar em execução à data de publicação desta Portaria deverá ser ajustado, de modo a contemplar tanto as suas disposições quanto as do Decreto nº- 5.151/04. Art. 26. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27. Revoga-se a Portaria MRE nº- 433, de 22 de outubro de 2004. RUY NUNES PINTO NOGUEIRA