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PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA BACIA DE CAMPOS
REDE COMUNIDADE
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
ÍNDICE GERAL
I INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
II OBJETIVO GERAL .................................................................................... 4
II.1 OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................. 4
III PÚBLICO PRIORITÁRIO DE INTERESSE ................................................ 4
IV PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO ....................................................... 5
IV.1 METODOLOGIA ....................................................................... 5
IV.1.1 Metodologia do Encontro .................................................. 5
IV.1.2 Metodologia de Avaliação ................................................. 6
IV.2 CRONOGRAMA ....................................................................... 7
V MOBILIZAÇÃO .......................................................................................... 8
V.1.1 Resultados ........................................................................ 9
VI REALIZAÇÃO .......................................................................................... 10
VI.1.1 Transporte ...................................................................... 11
VI.1.2 Plenária .......................................................................... 11
VI.1.3 Estandes ......................................................................... 13
VI.2 PERFIL DO PÚBLICO ............................................................ 14
VI.2.1 Instrumentos de comunicação aplicados ........................ 15
VI.2.2 Avaliação oral ................................................................. 16
VI.2.3 Mailing ............................................................................ 16
VII AVALIAÇÃO FINAL ................................................................................. 16
VII.1 METAS, INDICADORES E OBJETIVOS ALCANÇADOS ....... 17
VII.1.1 Metas .............................................................................. 17
VII.1.2 Indicadores Quali-Quantitativos ...................................... 18
VII.1.2.1 Avaliação por Tema ................................................ 25
VII.2 CONCLUSÃO ......................................................................... 27
VIII EQUIPE TÉCNICA .......................................................................... 29
IX ANEXOS .................................................................................................. 30
Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e
Gás Natural da Bacia de Campos Processo IBAMA Nº 02001.024041/2018-44
Projeto de Comunicação
Social da Bacia de Campos – PCS-BC
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I INTRODUÇÃO
A ferramenta de comunicação Rede Comunidade anteriormente parte do Projeto
de Comunicação Social Regional, executado pela empresa Petrobras foi
reformulado de forma a integrar o novo Programa de Comunicação Social da
Bacia de Campos, aqui chamado de PCS-BC. O programa será executado por
todas as operadoras de óleo e gás que atuam na região da Bacia de Campos.
O PCS-BC está sendo construído pelas empresas Chevron, Dommo Energia,
Equinor, Petrobras, PetroRio e Shell, que participam com o IBAMA do Grupo de
Trabalho (GT) Articulador de Projetos de Educação Ambiental (PEAs) da Bacia de
Campos, e realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (IBP).
A Rede Comunidade é estruturada de forma a permitir e estimular a participação
de representantes das empresas petrolíferas em atuação na Bacia de Campos,
sociedade civil, órgãos públicos e agência reguladora, contemplando espaços de
diálogo onde os participantes possam expor opiniões e levantar temáticas sobre a
execução dos empreendimentos em curso na região.
O evento foi realizado no Instituto Técnico Federal (IFF) de Campos dos
Goytacazes. A plenária aconteceu na parte da manhã, com pausa para o almoço
e visitação livre aos estandes na parte da tarde.
No biênio 2018/2019 a ferramenta foi executada de forma piloto somente na Sub-
Região Norte, compreendendo os municípios de São Francisco de Itabapoana,
São João da Barra, Campos dos Goytacazes e Quissamã. A data de 15 de
dezembro foi escolhida considerando as eleições presidenciais e disponibilidade
do IFF para a cessão do espaço. No mesmo final de semana de 14 a 16 de
dezembro foi executado, também pelo PCS-BC, o Seminário de Comunicação
Social da Bacia de Campos. O evento, também piloto, buscou fomentar o
processo de diálogo entre o PEA e o PCS para aproximação com os sujeitos da
ação educativa e promoção do debate continuado de conteúdos ligados ao
licenciamento ambiental. Uma das ações do Seminário era uma visita guiada à
Rede Comunidade.
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II OBJETIVO GERAL
Estabelecer estratégias qualificadas e articuladas de comunicação social, na área
de influência das atividades de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás
Natural da Bacia de Campos, para informar a sociedade sobre as características
dos empreendimentos, seus impactos ambientais, medidas de controle, mitigação
e compensatórias desenvolvidas, bem como o resultado da implantação dos
projetos condicionantes das licenças de operação.
II.1 OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover a participação de todas as empresas produtoras de petróleo com
licença de operação na Bacia de Campos em espaço único para
visualização da sinergia dos empreendimentos, impactos e medidas de
controle, mitigação e compensatórias, com a exposição de informações na
Rede Comunidade.
III PÚBLICO PRIORITÁRIO DE INTERESSE
O público das ações do Programa de Comunicação Social da Bacia de Campos é
formado pela área de abrangência do Programa, que é formado pelos municípios
litorâneos: Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Armação dos
Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã,
Campos dos Goytacazes, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana.
Geral: público mais amplo da área de influência dos empreendimentos e
sociedade em geral.
Sujeitos da Ação Educativa dos PEAs: representação dos atores sociais mais
vulneráveis aos impactos da cadeia produtiva do petróleo da Bacia de Campos e
participantes enquanto sujeitos das ações educativas dos PEAs: REMA, NEA-BC,
TERRITÓRIOS DO PETRÓLEO, PESCARTE, OBSERVAÇÃO, QUIPEA, FOCO e
PEA AVALIAÇÃO.
Comunidade de Pesca Artesanal: público diretamente afetado pelas atividades
da indústria do petróleo na região.
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IV PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
IV.1 METODOLOGIA
Para esta fase piloto optou-se por manter o modelo de realização de uma palestra
seguida de debate. Realizando a palestra pela manhã e liberando os presentes
para visitação dos estandes à tarde, visou-se conseguir um maior envolvimento
dos presentes com as diversas atividades propostas para o dia.
IV.1.1 Metodologia do Encontro
A metodologia consolidada usada anteriormente na Rede Comunidade foi
mantida para o PCS-BC, onde os temas ficam distribuídos entre os espaços, no
formato de palestra e de estandes temáticos, de forma a garantir maior
abrangência ao evento.
No espaço dos estandes as empresas se distribuíram em 11 estandes com seus
empreendimentos e projetos.
Na parte da plenária sentiu-se a necessidade de contextualizar o público sobre a
mudança dentro da comunicação social no licenciamento ambiental. Utilizando o
slogan “Juntos na comunicação do licenciamento ambiental” o analista
ambiental do Ibama, Anderson Vicente fez uma apresentação de 50 minutos
explicando as mudanças ocorridas e a proposta do PCS-BC.
Na área de estandes abordando os empreendimentos de todas as operadoras de
petróleo & gás na região, em especial dos seus Projetos de Educação Ambiental,
foram apresentados os impactos negativos e positivos; os riscos ao meio
ambiente inerentes a esses empreendimentos; licenciamento ambiental; medidas
mitigadoras e compensatórias e divulgação dos canais de comunicação das
operadoras.
Foi acordada a seguinte divisão de apresentação de projetos ambientais, tendo
em vista uma integração evitando a sobreposição de temas.
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Um mapa de 3,00mx3,00m foi exposto mostrando toda a Bacia de Campos e os
empreendimentos divididos por empresa em cores distintas. As cores do mapa
também se referiam as cores das camisas de cada empresa de forma ao público
conseguir identificar cada empresa.
IV.1.2 Metodologia de Avaliação
A avaliação da ação e dos conteúdos apresentados na Rede Comunidade,
realizada pelo público do encontro, foi realizada por meio da coleta de respostas
objetivas a questões sobre a programação do encontro, o conteúdo das palestras,
o entendimento dos temas expostos em painéis e a relevância da ação. Os
participantes tiveram cinco opções de respostas (ótimo, bom, regular, ruim e
péssimo), a serem assinaladas em questionário distribuído no momento da
inscrição e recolhido por equipe de apoio estrategicamente situada nas portas de
saída ao final da ação. As questões apresentadas foram as seguintes:
1 – De uma forma geral, como você avalia o evento Rede Comunidade de hoje?
2 – Qual sua opinião sobre a palestra?
3 – Qual sua opinião sobre a organização?
Operadora Projetos Apresentados
Chevron Projeto de Monitoramento Ambiental e REMA.
Dommo Energia Projeto de Educação Ambiental dos
Trabalhadores e PEA Avaliação.
Equinor Plano de Compensação da Atividade Pesqueira
e FOCO.
Petrobras
Exploração de petróleo e gás, Produção de
petróleo e gás, Projeto de Emergência
Individual/Projeto de Emergência para
Vazamento de Oléo, Impactos, NEA-BC,
Pescarte e Territórios do Petróleo.
PetroRio Projeto de Controle da Poluição e Observação.
Shell
Projeto de Monitoramento de Impactos de
Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna e
QUIPEA.
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4 – Qual sua opinião sobre a divulgação?
5 – Qual sua opinião sobre o transporte?
6 – Qual sua opinião sobre a alimentação?
7 – Deixe sua sugestão:
Além dessa metodologia objetiva, foram coletados depoimentos de 10% do
público presente, em vídeo (Anexo 4), levando em consideração os segmentos
representados. A entrevista teve por objetivo extrair a posição subjetiva do
entrevistado acerca dos temas apresentados, a percepção sobre a profundidade
com que eles foram tratados e a relevância destes temas para a realidade em que
ele, entrevistado, está inserido.
Em cada estande, painéis de avaliação possibilitaram aos participantes indicar os
conceitos ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo para a apresentação
disponibilizada pelos técnicos.
Figura IV 1.2 Público avalia estandes da Rede Comunidade
IV.2 CRONOGRAMA
De acordo com este planejamento, a programação proposta para o evento ficou
entre 9h30 e 17h. Paralelo as atividades do licenciamento ambiental um grupo de
recreadores atendeu aqueles comunitários que precisaram levar seus filhos ao
evento.
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Tabela IV.4 1 Programação Rede Comunidade
V MOBILIZAÇÃO
Figura V 1 Colônia de Pescadores Z-2 recebe divulgação
O trabalho de mobilização foi concebido e sistematizado para começar três
semanas antes do evento, seguindo uma ordem cronológica iniciada pela
sensibilização, seguida pela difusão dos conteúdos, expansão da mensagem,
particularização dos contatos e, por fim, um lembrete individualizado.
A primeira ação foi a de treinamento de todos os mobilizadores, com entrega do
material de controle da ação e do material de divulgação, que aconteceu no dia
23 de novembro de 2018.
A equipe de trabalho recebeu convites, cartazes, filipetas e faixas no dia do
treinamento. Os mobilizadores foram orientados a esclarecer aos convidados que
a Rede Comunidade não era mais uma ação da Petrobras, e que a Sub-Região
Norte receberia o piloto do PCS-BC realizado entre a própria Petrobras e mais
Atividade Início Término Inscrição / coffee break 9h30 10h30
Abertura com apresentação sobre o PCS-BC 10h30 11h
Palestra: Juntos na Comunicação do Licenciamento Ambiental
11h 11h50
Debate 11h50 12h40
Avaliação 12h40 13h
Almoço 13h 14h
Visitação dos estandes 14h 16h30
Partida com lanche 16h30 17h
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cinco operadoras na Bacia de Campos: Chevron, Dommo, Equinor, PetroRio e
Shell.
Tabela V 1 Cronograma geral da mobilização
Ação Início Final
Primeiro Contato Telefônico 26/11 27 e 28/11
Distribuição de Convites e Cartazes 30/11 05/12
Colocação das Faixas 06/12 07/12
Panfletagem 03/12 05/12
Carro de som 11,12/12 14/12
Segundo Contato telefônico 10/12 11/12
Torpedo 14/12 14/12
Tabela V 2 Resultados da Mobilização
Rede Comunidade 2018
Município Localidade 1º Telef. Convites Cartazes Faixas 2º Telef.
São F. Itabapoana Barra
4 10 10 1
2 Gargaú 25 30 3
São João da Barra Atafona
59 40 30 3
28 Açu 13 10 1
Campos dos Goytacazes
Farol 44
10 10 1 23
Centro 28 27 3
Quissamã - 5 38 30 2 4
TOTAL 112 164 147 14 57
Além do trabalho realizado pelas equipes de campo, um esforço de mobilização
foi feito para suporte nas ações. Os instrumentos usados foram convites digitais
encaminhados via e-mail e o envio de mensagens SMS, sendo a totalização
expressa nas tabelas abaixo:
Tabela V 1 Resultados de torpedos e e-mails por município
Sub-região SMS E-mail
São F. Itabapoana 14 2
São João da Barra 170 12
Campos dos Goytacazes 73 4
Quissamã 12 0
Total 269 18
V.1.1 Resultados
O resultado do trabalho de mobilização está na tabela abaixo.
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Tabela V 2 Resultado da mobilização de campo RESULTADOS DA MOBILIZAÇÃO DE CAMPO
Município Telefonemas Convites Cartazes Faixas Confirmação
São F. Itabapoana 6 35 40 4 3
São João da Barra 87 53 40 4 42
Campos dos Goytacazes
67 38 37 4 30
Quissamã 9 38 30 2 3
Total 169 164 147 14 78
VI REALIZAÇÃO
Figura VI 1 Público nas atividades da Rede Comunidade
Nesta ação do PCS-BC, a ferramenta de comunicação Rede Comunidade
realizou seu encontro único como planejado, no Instituto Federal Fluminense (IFF)
de Campos dos Goytacazes, que atendeu aos moradores e lideranças dos
municípios de São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos
Goytacazes e Quissamã, registrando a presença de 224 adultos e 30 crianças no
evento.
Além do auditório do IFF, que abrigou a plenária no período da manhã, foram
utilizadas as duas quadras da escola. Na primeira ficaram os estandes e na
segunda foi instalado o refeitório para o almoço, onde foram instalados cozinha e
refeitório para servir o almoço.
A recreação infantil foi instalada ainda na primeira quadra, com área fechada para
as crianças menores e para apresentação de vídeos, além de área aberta para
brincadeiras expansivas.
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VI.1.1 Transporte
No quesito transporte, todos os ônibus saíram de seus destinos no horário,
porém, as duas vans que deveriam buscar comunitários em Quissamã tiveram
dificuldades de acesso. O ônibus que atendeu as comunidades de Quixaba e Açu
lotou antes de chegar à última parada, impossibilitando o embarque de todos os
comunitários que estavam dispostos a comparecer ao evento.
Para o próximo fase do PCS-BC deverá ser feita inscrição prévia para o
transporte de modo que consiga se mensurar a frota para atendimento.
VI.1.2 Plenária
Figura VI.1.2 1 Ibama e empresas durante o debate
Após as boas vindas seguidas do briefing de segurança e Hino Nacional
Brasileiro, foi feita uma breve apresentação das mudanças no antigo Projeto de
Comunicação Social Regional da Bacia de Campos (PCSR-BC), anteriormente
realizado pela Petrobras e na ferramenta de comunicação Rede Comunidade. Foi
apresentado ao público, em linhas gerais, os empreendimentos da Chevron
(Campo de Frade), da Dommo Energia (Campo de Tubarão Martelo), da Equinor
(Campo de Peregrino), da PetroRio (Campo de Polvo), da Shell (Parque das
Conchas e Bijupirá e Salema) e da Petrobras (com pouco mais de 50 plataformas
em produção).
O analista ambiental do Ibama, Anderson Vicente, apresentou um histórico
completo do processo de construção do PCS-BC, indicando a vinculação que o
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órgão licenciador vem propondo entre as ações comunicativas e as de educação
ambiental, transformando as lideranças envolvidas com os PEAs em
protagonistas no debate para construção das bases do novo Programa de
Comunicação Social. Ele chamou atenção para a realização do I Seminário do
Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos, que acontecia em
concomitância com a Rede Comunidade.
Após a exposição, os representantes das empresas foram chamados ao palco
para o debate. Participaram pela Chevron, Charles Guerra; pela Dommo,
Alexsander Azevedo; pela Equinor, Maíra Ventura; e PetroRio, Felipe Duval; pela
Petrobras, Bernardo Roza; e pela Shell, Suely Ortega, que se juntaram ao
analista do Ibama, Anderson Vicente para responderem aos questionamentos do
público. Toda a plenária foi traduzida para a linguagem de sinais, possibilitando o
entendimento do debate por portadores de limitações auditivas.
Orientados a apresentarem suas perguntas por escrito em fichas apropriadas, ou
entregarem a ficha com a indicação “oral”, caso optassem por fazer o
questionamento oralmente, os presentes aproveitaram o tempo de debate para
esclarecer dúvidas, questionar posicionamentos das empresas e do governo e
também para reclamações e dúvidas em geral.
A principais questões apresentadas pelos comunitários foram sobre os benefícios
que o novo modelo de PCS trará para seus municípios, comunidades ou
categorias profissionais, os motivos pelos quais a Petrobras não executará a
exploração do pré-sal por conta própria, quais as medidas de controle e
prevenção de acidentes durante a operação das empresas, como funciona a
fiscalização do Ibama nos casos de vazamento e as formas de acesso aos
empregos gerados pelas empresas petrolíferas – notadamente para os
trabalhadores sem experiência. Questões gerais também foram abordadas. Um
pedido de esclarecimento sobre o processo de licenciamento e suas ações de
mitigação e compensação foi apresentado, assim como um questionamento sobre
como ficará o controle social dos comunitários sobre as ações das empresas no
cenário de um novo governo que propõe a desestatização.
A maior parte dos questionamentos orais ficaram por conta dos pescadores, que
questionaram algumas medidas de mitigação e reivindicaram maior participação
da classe nos estudos ambientais. A ausência das principais lideranças jovens
ligadas aos projetos de educação ambiental em curso na região, que se
encontravam em evento próprio realizado também pelas operadoras de petróleo e
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gás, na mesma data e horário da plenária foi sentida, mas não impediu que o
debate fosse profundo e esclarecedor para os presentes.
Todos os representantes das operadoras se posicionaram sobre os temas
abordados, esclarecendo e complementando as respostas dadas, de forma que
nenhum questionamento deixou de ser respondido e debatido até que o
interlocutor se sentisse contemplado.
Figura VI.1.2 2 Comunidade durante o debate
VI.1.3 Estandes
Como a intenção era fazer com que o público circulasse no evento vindo do
refeitório, uma vez que a exposição só foi aberta ao público após o almoço, as
atividades lúdicas e informativas, como a Oficina de Plataformas e as ações dos
PEAs foram alocadas para ilustrar a chegada à quadra.
À esquerda da entrada ficaram os expositores da Chevron, Shell, Dommo Energia
e Equinor; à direita a Oficina de Plataformas e o estande Impactos; seguindo ao
fundo pela direita os estandes da Petrobras de Produção, Exploração e CDA
(PEI/PEVO), o caminho continuava pela esquerda até o estande da PetroRio, à
saída do evento. No centro da quadra foram instalados os expositores dos
Projetos de Educação Ambiental da Petrobras: NEA-BC, Pescarte e Territórios do
Petróleo.
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VI.2 PERFIL DO PÚBLICO
A Rede Comunidade abarca todos os segmentos do público prioritário de
interesse do Programa de Comunicação Social da Bacia de Campos (PCS-BC),
mobilizando representantes dos PEAs; comunidades de pescadores de água rasa
e de alto mar que atuam próximo às plataformas; órgãos públicos ligados ao meio
ambiente e à transparência pública; gestores das prefeituras desses municípios;
agência reguladora da atividade de exploração e produção de gás natural e
petróleo; estudantes das escolas públicas estaduais e municipais do ensino médio
e universitários; lideranças comunitárias formais e informais; além de
representantes de organizações da sociedade civil (OSCIPs, ONGs e Projetos)
voltados para o meio ambiente, a responsabilidade social e a transparência
pública. A distribuição dos presentes ao evento ficou da seguinte maneira.
Tabela X.5 1 Perfil do público
Segmento Norte %
Projetos EA 28 12,5
Pescadores 34 15,2
OP-MA 0 0
Gestores 3 1,3
Agência Reguladora P&G
0 0
Estudantes 56 25
Lideranças 66 29,5
ONGs 2 0,9
Outros 35 15,6
Total 224 100
A reunião pública piloto do PCS-BC registrou a presença de 224 adultos e 30
crianças de até 12 anos. As lideranças informais lideram o grupo de
representantes que se fizeram presentes na Rede Comunidade, com 29,5% do
total do público, seguido de perto pelos estudantes, com 25% das presenças.
Com a movimentação dos PEAs de todas as empresas, o número de visitantes
que integram projetos de educação ambiental também cresceu.
Registrou-se também 34 pescadores e pescadoras, que representaram 15,2% do
total do público, enquanto os participantes de projetos de EA representaram
12,5% do total. Representantes de ONGs foram 0,9% e 15,6% não foram
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enquadrados em nenhum dos segmentos. Gestores Públicos foram
representados por três pessoas.
São João da Barra foi o município que enviou mais participantes para a Rede
comunidade deste ano, com 83 pessoas perfazendo 37% do público total, ou seja,
11% a mais que São Francisco de Itabapoana com 26% do total. Campos dos
Goytacazes enviou 24% do público, enquanto que Quissamã ficou com 10% da
representação.
VI.2.1 Instrumentos de comunicação aplicados
Durante a realização da ferramenta de comunicação Rede Comunidade foram
utilizados diversos instrumentos de comunicação, quer nos estandes, quer na
condução das palestras. Cada estande adotou a estratégia de comunicação que
considerou melhor para repassar os conteúdos relacionados aos temas nele
abordados. Todos foram estimulados a utilizar metodologias participativas e
interativas em seus estandes, evitando mídias estáticas como banners, cartazes e
tabelas. Alguns instrumentos como folders, vídeos, apresentações em power
point, maquetes, equipamentos e gráficos foram utilizados pelos expositores,
como pode-se observar no Anexo 7 – Instrumentos de comunicação dos
estandes. A sustentação oral, no entanto, foi a principal forma de comunicação
em todos os estandes.
26%
37%
24%
10%
3%
Público por município
São Francisco deItabapoana
São João da Barra
Campos dos Goytacazes
Quissamã
Outros
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VI.2.2 Avaliação oral
Usadas como instrumento de avaliação, as entrevistas em vídeo realizadas com o
público presente na reunião pública da Rede Comunidade trazem impressões,
sugestões e avaliações. Frutos de uma coleta segmentada e percentual (10% dos
participantes do evento), os relatos permitem a construção clara da visão que os
participantes têm sobre o evento e corrigir futuras ações. A avaliação encontra-se
no Anexo 4.
VI.2.3 Mailing
Concluída a realização da reunião pública e compilados os dados relativos à
Rede Comunidade, o mailing (Anexo 7) foi reestruturado e atualizado, resultando
no documento que segue anexo a este relatório.
VII AVALIAÇÃO FINAL
A Rede Comunidade foi realizada inaugurando uma nova etapa na comunicação
com a comunidade da área de abrangência da Bacia de Campos. Procurou-se
manter o foco no cumprimento dos objetivos do PCS-BC. E sob este aspecto,
avalia-se que a meta foi alcançada, oferecendo ao público presente a
possibilidade de conhecer todas as empresas que atuam na Bacia, bem como
debater temas pertinentes ao licenciamento ambiental.
A presença em conjunto de todas as empresas de exploração e produção de
petróleo da Bacia de Campos no evento foi alvo de comentários e de aprovação,
ratificando a necessidade de não deixar que as atividades mitigadoras do
processo de licenciamento ambiental se sobreponham sobre as mesmas
comunidades exaustivamente.
O que se propôs neste ciclo foi submeter ao público as novas diretrizes para a
comunicação no licenciamento ambiental, absorver e compreender as reações
provocadas e traçar um projeto adequado à nova realidade. O que se pretende
ainda, diante dos desafios contemporâneos, é manter o caráter dialógico e
participativo nas ações, buscando manter a troca de informações por meio de
canais de comunicação direta entre as empresas e a sociedade, além de
fortalecer o processo de integração das demandas de comunicação no processo
de licenciamento ambiental.
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VII.1METAS, INDICADORES E OBJETIVOS ALCANÇADOS
Abaixo as metas, indicadores e objetivos alcançados com a ferramenta de
comunicação Rede Comunidade, parte integrante do PCS-BC.
VII.1.1 Metas
Conforme proposto no Programa de Comunicação Social Articulado da Bacia de
Campos, para atender ao objetivo de “Promover a participação de todas as
empresas produtoras de petróleo com licença de operação na Bacia de Campos
em espaço único para visualização da sinergia dos empreendimentos, impactos e
medidas de controle, mitigação e compensatórias, com a exposição de
informações na Rede Comunidade. ”, foram estabelecidas as seguintes metas:
Expor um (01) estande informativo de cada empresa, que apresente
suas atividades, impactos, medidas de controle, mitigação e
compensatórias e os resultados dos projetos condicionantes, com
ênfase no PEA;
Todas as empresas participantes atenderam a esta meta, montando um estande
cada com as informações dos seus empreendimentos, seus PEAs e ainda sobre
um projeto de mitigação.
Apresentar de forma visual e espacializada o conjunto dos
empreendimentos de produção na Bacia de Campos;
Um mapa de ampla dimensão foi confeccionado em lona e exposto, emoldurado
por box truss, ao final do corredor central da mostra, em local de fácil
visualização. Todos os empreendimentos das seis empresas participantes
estavam plotados no Mapa. Avaliou-se que essa ferramenta deve ser aprimorada
para a próxima fase, tendo um técnico para fazer a explanação sobre o mapa
assim como nos estandes.
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Avaliar os estandes das empresas e do mapa articulado, com os
representantes dos PEAs que participam do Seminário e pelos
participantes da Rede Comunidade;
Entre os participantes da Rede Comunidade, 98% aprovaram o evento, sendo
que 91% atribuíram o conceito “Ótimo” nas avaliações dos estandes, 7% o
conceito “Bom” e os conceitos “Regular” e “Ruim” obtiveram 1% das indicações.
Somente três pessoas atribuíram “Péssimo” a algum estande.
Os participantes do Seminário realizaram a avaliação que está contemplada no
Relatório Final do Seminário de Comunicação Social da Bacia de Campos,
adjunto a este relatório.
VII.1.2 Indicadores Quali-Quantitativos
Objetivo Meta Indicador Método de
mensuração Resultados
Promover a participação de
todas as empresas produtoras
de petróleo com licença de
operação na Bacia de Campos
em espaço único para
visualização da sinergia dos
empreendimentos, impactos e
medidas de controle, mitigação
e compensatórias, com a
exposição de informações na
Rede Comunidade.
Expor um (01) estande
informativo de cada
empresa, que apresente
suas atividades,
impactos, medidas de
controle, mitigação e
compensatórias e os
resultados dos projetos
condicionantes, com
ênfase no PEA.
Número de
empresas com
estandes
informativos na
Rede
Comunidade
Total de
empresas
participantes:
seis. Petrobras,
Chevron,
Dommo Energia,
Equinor,
PetroRio e Shell.
Número de
visitantes que
avaliaram
cada estande.
Avaliações
dos
estandes.
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Exploração 28 avaliações
Produção 84 avaliações
CDA 56 avaliações
Oficina de Plataforma 83 avaliações
Impactos 89 avaliações
NEA-BC 53 avaliações
Pescarte/Territórios 79 avaliações
Chevron 72 avaliações
Shell 117 avaliações
Equinor 70 avaliações
Dommo 88 avaliações
PetroRio 61 avaliações
Objetivo Meta Indicador Método de
mensuração Resultados
Promover a participação de
todas as empresas
produtoras de petróleo com
licença de operação na
Bacia de Campos em
espaço único para
visualização da sinergia dos
empreendimentos, impactos
e medidas de controle,
mitigação e
compensatórias, com a
exposição de informações
na Rede Comunidade.
Apresentar de forma
visual e
espacializada o
conjunto dos
empreendimentos de
produção na Bacia
de Campos
Empreendimentos
de todas as
operadoras
representados no
mapa
Número de
empreendimentos
apresentados no
mapa
Mapa
integrado de
todas as
operadoras
da Bacia de
Campos
Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e
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Objetivo Meta Indicador Método de
mensuração Resultados
Promover a participação de
todas as empresas produtoras
de petróleo com licença de
operação na Bacia de
Campos em espaço único
para visualização da sinergia
dos empreendimentos,
impactos e medidas de
controle, mitigação e
compensatórias, com a
exposição de informações na
Rede Comunidade.
Avaliar os estandes
das empresas e do
mapa articulado,
com os
representantes dos
PEAs que participam
do Seminário e
pelos participantes
da Rede
Comunidade
Qualidade
das
avaliações
Avaliações
dos estandes
Por uma análise do
conjunto das avaliações
dos estandes feitas pelos
participantes da Rede
Comunidade, pode-se
afirmar que 98% do
público pesquisado
consideraram as
informações
apresentadas de maneira
satisfatória. Registra-se
que 1% considerou o
material apresentado
“Regular” e também 1% o
considerou “Ruim”.
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89%
7%4%
Exploração - Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
86%
14%
Produção - Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
96%
2% 2%
PEI/PEVO - Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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99%
1%
Oficina de Plataforma -Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
98%
2%
Impactos - Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
90%
4%
6%
NEA-BC - Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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94%
6%
Territórios do Petróleo/Pescarte Petrobras
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
78%
18%
3% 1%
PMA e Rema - Chevron
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
91%
8%1%
PMAVE e QUIPEA - Shell
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e
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90%
8%2%
PEAT e PEA Avaliação Dommo Energia
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
97%
3%
PCAP e FOCO - Equinor
Ótimo
Bom
Regular
79%
13%
2% 3% 3%
ObservAção e PMA - PetroRio
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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VII.1.2.1 Avaliação por Tema
Além do sistema de avaliação por estande, adotou-se ainda um modelo de
avaliação por fichas, distribuídas no momento da plenária, onde cada participante
foi convidado a emitir opinião sobre a plenária, a organização, a divulgação, o
transporte e a alimentação, além do evento como um todo.
Sobre a opinião dos participantes da Rede Comunidade a respeito do evento
como um todo, considerando que foram coletadas avaliações de 32,7% do total
do público, chega-se a um percentual de aprovação de 95%, com 68% de
conceito “Ótimo”, 27% “Bom” e somente 5% de “Regular”.
68%
27%
5%
De uma forma geral, como você avalia o evento de hoje?
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
52%
28%
20%
Palestra
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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A palestra sobre o novo PCS Articulado foi bem aceita pelo público e teve 80% de
aprovação, com conceitos “Ótimo” e “Bom” de 52% e de 28% respectivamente,
sendo que os 20% restante avaliaram a palestra como “Regular”.
A organização teve 95% de aprovação, com 5% de conceito “Regular”.
A divulgação também foi bem avaliada na Rede Comunidade com 95% de
conceitos ótimo e bom.
64%
31%
5%
Organização
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
74%
21%
5%
Divulgação
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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O transporte recebeu avaliação favorável de 90% dos presentes. Ao todo, 7%
avaliaram o transporte como “Regular” e 3% o consideraram “Ruim”.
A Alimentação teve com 95% de aprovação. O percentual restante dividiu-se em
3% de conceito “Regular” e 2% de “Ruim”.
VII.2CONCLUSÃO
Um olhar sobre os indicadores da Rede Comunidade mostra que o piloto do PCS-
BC foi bem aceito pela comunidade e atendendo os seus objetivos propostos. O
planejamento executado desde o treinamento dos mobilizadores até o embarque
para retorno, possibilitou que houvesse fluidez nas informações repassadas e
83%
7%7% 3%
Transporte
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
85%
10%
3% 2%
Alimentação
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
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sistematização para a coleta de opiniões, sugestões e reclamações feitas pelos
comunitários presentes.
O novo formato do Programa de Comunicação Social da Bacia de Campos como
tema da plenária da Rede Comunidade ajudou a clarear para o público de
interesse prioritário das ferramentas sobre quais as transformações que ocorrerão
no que diz respeito à participação social nos processos de licenciamento
ambiental da cadeia produtiva de petróleo e gás. Escolhida como piloto para
receber a nova proposta, a Sub-região Norte respondeu à mobilização e
compareceu ao evento.
Embora limitações de calendário tenham forçado a realização do evento em
período inapropriado (15 de dezembro) a adesão foi de 224 pessoas. Será um
ponto de atenção para as próximas fases do projeto a data de realização para
evitar o período de calor intenso. Note-se que este fato, associado à realização do
Seminário dos PEAs que aconteceu concomitante à Rede Comunidade, pode ter
contribuído para uma menor participação das lideranças nos debates.
No espaço dos estandes que se pode perceber a maior inovação da ferramenta
de comunicação com a inclusão de todas as operadoras da Bacia de Campos, o
evento ganhou uma nova dinâmica que foi sentida pelos participantes.
Outro ponto de destaque na edição 2018 da Rede Comunidade foi a instalação de
um mapa dos empreendimentos da Bacia de Campos, que ficou posicionado
próximo à saída do espaço secundário. A imagem deu aos visitantes uma visão
geral das atividades de produção de petróleo e gás desenvolvidas em alto mar na
região, no entanto avalia-se a necessidade de um técnico para uma explanação
do significado do mapa. Foi montado um espaço para discutir os impactos da
cadeia produtiva de P&G, que não fora previsto inicialmente no planejamento,
mas que no processo de avaliação entendeu-se de grande importância. Dessa
forma, para a próxima fase deverá ser organizado e planejado um espaço sobre
os impactos de maneira mais elucidativa para a comunidade, integrado com a
visão geral do mapa.
Por fim, pode-se destacar o significativo aumento no volume de informações
repassadas ao público, notadamente sobre os projetos de mitigação em curso na
Bacia de Campos, inclusive com a distribuição de farto material impresso
produzido pelos projetos de Educação Ambiental das diversas operadoras. As
iniciativas com maior grau de participação e interatividade, como a Oficina de
Plataformas em estande da Petrobras e os óculos de realidade virtual no estande
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da Shell, por exemplo, tiveram grande adesão, num claro indicativo de que este é
o melhor caminho a ser seguido pelos expositores nos ciclos vindouros.
Partindo da premissa de integração do PCS e do PEA os temas que serão
coletados da avaliação do Seminário de Comunicação, bem como das devolutivas
que o GT Articulador fará com cada um dos seus PEAs, como desdobramento do
seminário, serão utilizados como base para o planejamento das ações futuras do
PCS-BC, a Rede Comunidade uma delas.
VIII EQUIPE TÉCNICA
Coordenação
NOME ÁREA
PROFISSIONAL
CONSELHO
REGIONAL
CADASTRO
TÉCNICO
FEDERAL
ASSINATURA
Bernardo Romeiro da
Roza
Coordenador de
Meio Ambiente
CRA-RJ
20-54948-2
515325
Ana Carolina Almeida
de Carvalho Jornalista * *
Murilo Silva Santos Comunicólogo * *
Execução
Mineral Engenharia e Meio Ambiente
Profissional Enio Ardohain
Empresa Mineral Engenharia e Meio Ambiente
Registro no Conselho de Classe MTb 12711/91-GO
Função Coordenador Executivo
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Assinatura
Profissional Patrícia Uzelin
Empresa Mineral Engenharia e Meio Ambiente
Registro no Conselho de Classe MTb 12712/91-GO
Função Comunicóloga
Assinatura
IX ANEXOS
Anexo 1 – Listas de Presença
Anexo 2 – Avaliações
Anexo 3 - Perguntas Escritas da Plenária
Anexo 4 – Sugestões e Comentários
Anexo 5 – Avaliação Oral (digital)
Anexo 6 – Registro Fotográfico (digital)
Anexo 7 – Materiais de comunicação distribuídos
Anexos 8 – Mailing