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PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO SEMI-ÁRIDO

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

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PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO. 1960 Sahel Africano é castigado por uma forte seca, que resultou em mais de 500 mil mortes. A devastação dos recursos naturais resultante dos modelos de desenvolvimento equivocados e de exploração colonial a situação. 1930 - PowerPoint PPT Presentation

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PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDOCOM O SEMI-ÁRIDO

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1930

03 anos de seca no Meio Oeste americano, agravado pela degradação da terra, dá início a uma série de estudos e pesquisas acadêmicas voltadas ao conhecimento dos processos de desertificação.

1960

Sahel Africano é castigado por uma forte seca, que resultou em mais de 500 mil mortes. A devastação dos recursos naturais resultante dos modelos de desenvolvimento equivocados e de exploração colonial a situação.

Consciência de que o crescimento

econômico estava se dando às custas dos recursos naturais e

da própria qualidade de vida das populações.

1972

Conferência sobre Desenvolvimento

Humano/Estocolmo

1977

Conferência Sobre Desertificação/Nairobi

Necessidade de implantar uma política específica para as regiões semi- áridas do mundo, tanto por suas características ambientais como pela situação geral de suas populações.

1992Rio 92

Evidencia o fracasso dos programas internacionais de combate à desertificação e a necessidade de uma Convenção Desertificação, visando maior comprometimento das nações, particularmente dos países ricos.

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CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS DE COMBATE A DESERTIFICAÇÃO

1993/1994

Documento já Ratificado por Diversos Países e que Estabelece as Diretrizes para o combate ao fenômeno da desertificação a nível global. Trata-se, atualmente, da Maior referência para planejar quaisquer ações de controle ou combate ao fenômeno.

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CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS DE COMBATE CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS DE COMBATE A DESERTIFICAÇÃO A DESERTIFICAÇÃO

1993/19941993/1994

Enfoca os problemas econômicos das regiões semi-áridas e salienta o fato de que a sustentabilidade do desenvolvimento nestas áreas só será alcançada mediante a valorização do patrimônio natural e seu adequado uso por parte de uma população que, em todo o mundo, se caracteriza por elevados coeficientes de pobreza, baixos níveis tecnológicos e descapitalização dos empreendimentos.

Page 5: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

A degradação da terra compreende a degradação A degradação da terra compreende a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e redução da qualidade de vida das populações.redução da qualidade de vida das populações.

DESERTIFICAÇÃO: É a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre elas as variações climáticas e atividades humanas.

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Redução da área de vegetação nativa no Nordeste

0

500.000

1.000.000

1.500.000

1989 1994 1999

Vegetação Nativa

Dados: 1989 1994 1999

1.002.915 Km2 727.965 Km2 530.000 Km2

Fonte: 1989 e 19994 IBGE/IBAMA/SUDENE. 1999 projeção ESQUEL, considerando a taxa de -6,5%/ano.

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-3

-2,5-2

-1,5

-1

-0,50

0,5

1

1854 1920 1980 1993

m3/segundo Tx de Redução

Redução nas fontes de água da região do Crato-CE

Fonte: José Yarley de B. GonçalvesSecretaria Municipal de Agricultura do Crato-CEFontes da Batateira – Crato-CEEstimativa por interpolação.

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A desertificação está associada á pobreza, A desertificação está associada á pobreza, comprometendo o bem-estar humano e a comprometendo o bem-estar humano e a conservação do meio ambiente. As questões conservação do meio ambiente. As questões sociais e econômica, incluindo a segurança sociais e econômica, incluindo a segurança alimentar, as migrações e a estabilidade política, alimentar, as migrações e a estabilidade política, estão estreitamente ligadas à degradação da terra. estão estreitamente ligadas à degradação da terra.

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A degradação das terras áridas causa sérios problemas econômicos. Isso se verifica, em particular, no setor agrícola, com o comprometimento da produção de alimentos.

20% da produção mundial de alimentos provem das regiões áridas, fato que está comprometido com o crescente processo de desertificação.

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1960 - 1970O crescimento da produção agrícola regional caracteriza-se pela incorporação de novas terras e pelos financiamentos da SUDENE.

Agricultura tradicional e baixo nível tecnológico.

A partir de 1970Uso intensivo na aplicação de capital, especialmente na bacia do Rio São Francisco.

Agricultura irrigada, intensiva em capital mas sem o adequado manejo.

Contribuindo para o aumento dos níveis de degradação ambiental,

como mostram os dados sobre a salinização dos solos em algumas áreas

do Vale do São Francisco, e a evolução da

produtividade agrícola, que vem decrescendo a

taxas médias de 1,8%/ano.

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-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

1977 1980 1985 1990 1994

Produtividade ton/há tx. Cresc./ano

Produtividade de alimentos no Semi-Árido (arroz,feijão, milho, mandioca)

Ano Produtividade (Ton/ha) Tx de Crescimento

1977 2,3 -1980 2,2 -1,491985 2,0 -1,921990 2,1 0,98

1994 1,5 -8,77

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-15

-10

-5

0

5

1940-50 1950-60 1960-70 1970-80 1980-90 1990-96

Milho

Produtividade do Milho no Semi-Árido(ton/ha)

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Mapa de Ocorrência dos Processos de Desertificação no Nordeste do Brasil

Área e População Afetadas pela Desertificação

Grau Área (Km2) População % do Nordeste

Área População Muito Grave 52.425 1.378.064 4,29 3,69Grave 247.831 7.835.171 20,29 20,98Moderada 365.827 6.535.534 30,67 17,50Total da área ating. 666.083 15.748.769 55,25 42,17

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Estado População(1.000)

Área (Km2) Susceptível(área em %)

Mais Grave(área em %)

Grave(área em %)

Moderada(área em %)

PI 2.581 251.273 57,2 5,30 24,19 27,68CE 6.362 145.184 59,7 12,92 27,79 19,04RN 2.414 53.166 80,5 7,50 58,32 14,70PB 3.200 56.372 70,3 29,03 15,28 26,03PE 7.122 98.507 75,2 0,00 51,36 23,87AL 2.512 27.689 40,4 0,00 13,81 26,58SE 1.491 21.862 31,3 0,00 0,00 31,36BA 11.801 567.295 47,2 0,00 8,01 38,28

Total 37.345 1.221.348 56,7 4,29 20,29 30,67

Diagnóstico da Desertificação por Estados

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19931993PROGRAMA DE AÇÃO PERMANENTEPROGRAMA DE AÇÃO PERMANENTE

33aa CONFERÊNCIA DAS PARTES DA CONVENÇÃO DE CONFERÊNCIA DAS PARTES DA CONVENÇÃO DE COMBATE A DESERTIFICAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - COMBATE A DESERTIFICAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS -

COP IIICOP III

ARTICULAÇÃO SEMI-ÁRIDO-ASAARTICULAÇÃO SEMI-ÁRIDO-ASA

ENCONTRO DE IGARAÇUENCONTRO DE IGARAÇU

PROJETO P1MCPROJETO P1MC

CARTA DE CARTA DE PRINCÍPIOS DA ASAPRINCÍPIOS DA ASA

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Page 17: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

CARTA DE PRINCÍPIOS

É um espaço de articulação política É um espaço de articulação política regional da sociedade civil organizada do regional da sociedade civil organizada do

semi-árido.semi-árido.

Page 18: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

É uma articulação apartidária e sem É uma articulação apartidária e sem personalidade jurídica que rege-se por mandato personalidade jurídica que rege-se por mandato próprio. Pauta-se pelo respeito irrestrito a próprio. Pauta-se pelo respeito irrestrito a individualidade de seus membros e pelo estímulo individualidade de seus membros e pelo estímulo ao fortalecimento ou surgimento de outras redes ao fortalecimento ou surgimento de outras redes de nível estadual, local ou temático, adotando de nível estadual, local ou temático, adotando sempre o princípio de liderança compartilhada.sempre o princípio de liderança compartilhada.

Page 19: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Fundamenta-se no compromisso com as Fundamenta-se no compromisso com as necessidades, potencialidades e interesses das necessidades, potencialidades e interesses das populações locais, em especial dos agricultores e populações locais, em especial dos agricultores e agricultoras familiares, e na afirmação de que agricultoras familiares, e na afirmação de que elementos tais como (a) a conservação, uso elementos tais como (a) a conservação, uso sustentável e recomposição ambiental dos sustentável e recomposição ambiental dos recursos naturais e (b) a quebra do monopólio de recursos naturais e (b) a quebra do monopólio de acesso a terra, água e outros meios de produção acesso a terra, água e outros meios de produção promovam o desenvolvimento sustentável do promovam o desenvolvimento sustentável do semi-árido.semi-árido.

Page 20: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Buscar contribuir para a implementação de ações Buscar contribuir para a implementação de ações integradas para o semi-árido, fortalecendo integradas para o semi-árido, fortalecendo inserções de natureza política, técnica e inserções de natureza política, técnica e organizacional demandadas das entidades que organizacional demandadas das entidades que atuam no nível local, além de apoiar a difusão de atuam no nível local, além de apoiar a difusão de métodos, técnicas e procedimentos que métodos, técnicas e procedimentos que contribuam para a convivência com o semi-árido.contribuam para a convivência com o semi-árido.

Page 21: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Sensibilizar a sociedade civil, os formadores de Sensibilizar a sociedade civil, os formadores de opinião e os decisores políticos para uma ação opinião e os decisores políticos para uma ação articulada em prol do desenvolvimento articulada em prol do desenvolvimento sustentável, dando visibilidade às potencialidades sustentável, dando visibilidade às potencialidades do semi-áridodo semi-árido..

Page 22: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Contribuir para a formulação de políticas Contribuir para a formulação de políticas estruturadoras voltadas ao desenvolvimento do estruturadoras voltadas ao desenvolvimento do semi-árido, bem como monitorar a execução das semi-árido, bem como monitorar a execução das políticas públicas de caráter regional.políticas públicas de caráter regional.

Page 23: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Influenciar os processos decisórios da Influenciar os processos decisórios da “Conferências das Partes da Convenção das “Conferências das Partes da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Nações Unidas de Combate à Desertificação e Seca - COP”, para fortalecer a implementação Seca - COP”, para fortalecer a implementação das propostas da Sociedade Civil para o semi-das propostas da Sociedade Civil para o semi-árido, buscando articular-se aos outros fóruns árido, buscando articular-se aos outros fóruns internacionais de luta contra a desertificação.internacionais de luta contra a desertificação.

Page 24: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

São membros ou parceiros da ASA todas as São membros ou parceiros da ASA todas as entidades ou organizações da sociedade civil que entidades ou organizações da sociedade civil que aderirem a sua Carta de Princípios e a aderirem a sua Carta de Princípios e a “DECLARAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO” (Recife “DECLARAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO” (Recife 1999).1999).

Atualmente a ASA é composta de Atualmente a ASA é composta de aproximadamente 100 entidades da sociedade aproximadamente 100 entidades da sociedade civil organizada.civil organizada.

Page 25: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

PROJETO UM MILHÃO DE CISTERNAS PROJETO UM MILHÃO DE CISTERNAS PARA AS FAMÍLIAS DO SEMI-ÁRIDOPARA AS FAMÍLIAS DO SEMI-ÁRIDO

PROJETOPROJETO

ASA/MMA ASA/MMA

DIACONIA/UNICEFDIACONIA/UNICEF

MMA R$ 290.940,00

Total R$ 345.220,00

ELABORAÇÃO DO P1MC

MMA R$ 30.000,00UNICEF R$ 70.000,00Total R$ 100.000,00

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Construção de 500 Cisternas

390 (MMA) + 110 (ASA)

Capacitação

Pedreiros9 cursos

Gerência de RH17 cursos

MMA R$ 222.690,00MMA R$ 222.690,00

Total R$ 332.940,00Total R$ 332.940,00

MMA R$ 581.730,00

ASA R$ 234.530,00

Total R$ 816.260,00

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PROJETO UM MILHÃO DE CISTERNAS PROJETO UM MILHÃO DE CISTERNAS PARA AS FAMÍLIAS DO SEMI-ÁRIDOPARA AS FAMÍLIAS DO SEMI-ÁRIDO

FASE 1FASE 1•Elaboração do Elaboração do Roteiro Roteiro Metodológico para Metodológico para discussão.discussão.

•Encontros Encontros preparatórios nos preparatórios nos estados.estados.

•Seminário Regional Seminário Regional para definição das para definição das diretrizes.diretrizes.

FASE 2FASE 2•Identificação e Identificação e cadastramento das cadastramento das entidades da entidades da sociedade civil.sociedade civil.

•Identificação, Identificação, qualificação da qualificação da demanda (famílias a demanda (famílias a serem beneficiadas).serem beneficiadas).

•Seminário estadual Seminário estadual para consolidação para consolidação dos resultados dos resultados parciais.parciais.

FASE 3FASE 3

•Elaboração final do Elaboração final do P1MC.P1MC.

•Entrega do Entrega do documento às documento às autoridades autoridades governamentais.governamentais.

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PROJETO

PROJETO

DEMONSTRATIVO DE

GESTÃO DE RECURSOS

HÍDRICOS

PREPARAÇÃO DO PROGRAMA DE UM MILHÃO DE CISTERNAS

AÇÕES REGIONAIS

AÇÕES ESTADUAIS E LOCAIS

CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA

(REGIONAL)

PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

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NÍVEL GLOBAL NÍVEL ESTADUAL

ELABORAÇÃO DA 1O VERSÃO DO DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO

(coordenação ASA)CONHECIMENTO E DISCUSSÃO

SEMINÁRIO REGIONAL

2a PROPOSTA DO DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ESTADUAISPROGRAMA GLOBAL

SistematizarNegociar AjustesCompletar Informações

DISSEMINAÇÃO DOPROGRAMA

REUNIÃO FINAL DE FECHAMENTO

Page 29: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

Contribuir com o processo educativo e de Contribuir com o processo educativo e de transformação social, gerenciado pela transformação social, gerenciado pela sociedade civil, visando a preservação, o sociedade civil, visando a preservação, o acesso, o gerenciamento e valorização da acesso, o gerenciamento e valorização da água, como um direito essencial da vida e água, como um direito essencial da vida e da cidadania, ampliando a compreensão e a da cidadania, ampliando a compreensão e a prática da convivência sustentável e prática da convivência sustentável e solidária com o ecossistema do semi- árido.solidária com o ecossistema do semi- árido.

OBJETIVO GERAL DO P1MC

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Criar mecanismos que promovam a participação da família na gestão do projeto.

Propiciar o acesso descentralizado à água para consumo humano, a 1.000.000 de famílias (aproximadamente 5.000.000 de pessoas).

Melhorar a qualidade de vida de 5.000.000 de pessoas da região semi-árida, especialmente crianças, mulheres e idosos.

Fortalecer as organizações da sociedade civil envolvidas na execução do Projeto, visando garantir as condições necessárias ao desempenho eficiente do Programa.

Implementar um processo de formação, que considere a educação para a convivência com o semi- árido e a participação nas políticas públicas.

Difundir no conjunto da sociedade brasileira uma correta compreensão do Semi- árido.

Capacitar pedreiros e pessoas com habilidades na área rural, em técnicas de construção de cisternas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Page 31: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

PRINCÍPIOS NORTEADORESPRINCÍPIOS NORTEADORES

O programa é concebido, executado e gerido pela sociedade civil O programa é concebido, executado e gerido pela sociedade civil organizada na ASA.organizada na ASA.

A ASA busca parcerias para execução do programa (governo, A ASA busca parcerias para execução do programa (governo, empresas, ONG’s, etc) a partir de critérios pré-estabelecidos.empresas, ONG’s, etc) a partir de critérios pré-estabelecidos.

O programa será executado através de uma articulação em rede, O programa será executado através de uma articulação em rede, segundo os princípios de descentralização e participação.segundo os princípios de descentralização e participação.

A natureza do Programa é de educação- cidadã mobilização social mais A natureza do Programa é de educação- cidadã mobilização social mais fortalecimento institucional para a convivência com o Semi- árido fortalecimento institucional para a convivência com o Semi- árido Brasileiro.Brasileiro.

O Programa busca a educação- cidadã que situa criticamente a O Programa busca a educação- cidadã que situa criticamente a realidade histórico, cultural, visando a convivência com o Semi- árido realidade histórico, cultural, visando a convivência com o Semi- árido Brasileiro.Brasileiro.

As ações fazem parte de uma política ampla e processual, gerida pala As ações fazem parte de uma política ampla e processual, gerida pala sociedade civil.sociedade civil.

Page 32: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

PRINCÍPIOS NORTEADORESPRINCÍPIOS NORTEADORES

Afirmar os direitos da população de acesso e gestão dos Afirmar os direitos da população de acesso e gestão dos recursos hídricos.recursos hídricos.

Afirmar a viabilidade do Semi- árido desmistificando a fatalidade Afirmar a viabilidade do Semi- árido desmistificando a fatalidade da seca.da seca.

O Programa deve ser uma ferramenta de fortalecimento e O Programa deve ser uma ferramenta de fortalecimento e consolidação dos Movimento Sociais.consolidação dos Movimento Sociais.

O Programa busca a construção de uma nova cultura política O Programa busca a construção de uma nova cultura política rompendo com a dominação secular das elites sobre o povo a rompendo com a dominação secular das elites sobre o povo a partir do controle da água.partir do controle da água.

A prioridade do Programa é a família rural.A prioridade do Programa é a família rural.

Page 33: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DAS ENTIDADES GESTORAS E EXECUTORAS

As entidades gestoras têm que obrigatoriamente As entidades gestoras têm que obrigatoriamente pertencerem à ASA e comprovarem que existem como pertencerem à ASA e comprovarem que existem como pessoa jurídica a 5 anos (no mínimo) e que possuem pessoa jurídica a 5 anos (no mínimo) e que possuem experiência na gestão de recurso públicos. experiência na gestão de recurso públicos.

As entidades executoras têm que comprovar que existem As entidades executoras têm que comprovar que existem como pessoa jurídica a 2 anos (pelo menos), que possuem como pessoa jurídica a 2 anos (pelo menos), que possuem experiência na construção de cisternas e que têm como experiência na construção de cisternas e que têm como público alvo os agricultores familiares e trabalhadores público alvo os agricultores familiares e trabalhadores rurais.rurais.

Tanto as entidades gestoras como as executoras têm que Tanto as entidades gestoras como as executoras têm que estar com sua documentação regularizada (CNPJ, RAIS, estar com sua documentação regularizada (CNPJ, RAIS, INSS, Ata de Eleição e Posse da Diretoria etc.) e suas INSS, Ata de Eleição e Posse da Diretoria etc.) e suas obrigações sociais em dia.obrigações sociais em dia.

Page 34: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DAS ENTIDADES GESTORAS E EXECUTORAS

As entidades não podem ter caráter partidário e nem As entidades não podem ter caráter partidário e nem políticos com mandato em sua direção.políticos com mandato em sua direção.

A escolha de Parceiros governamentais como executores A escolha de Parceiros governamentais como executores do Programa está condicionada a situações específicas do Programa está condicionada a situações específicas locais, porém com condicionantes de: possuir experiência locais, porém com condicionantes de: possuir experiência de trabalho com agricultores e/ou famílias rurais; de trabalho com agricultores e/ou famílias rurais; participação social; autonomia de ação e ser aceito pelos participação social; autonomia de ação e ser aceito pelos demais atores locais na situação especificada.demais atores locais na situação especificada.

Page 35: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DAS COMUNIDADES

Identificação primária da localidade em referência aos dados Identificação primária da localidade em referência aos dados secundários existente a partir de fontes como IDH, Data SUS, secundários existente a partir de fontes como IDH, Data SUS, IBGE etc.IBGE etc.

Crianças e adolescentes em situação de risco, mortalidade Crianças e adolescentes em situação de risco, mortalidade infantil etc.infantil etc.

Inexistência de água encanada, açudes ou rio permanentes Inexistência de água encanada, açudes ou rio permanentes com distância média inferior a 1 Km (um quilômetro) da com distância média inferior a 1 Km (um quilômetro) da comunidade.comunidade.

Page 36: PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE FAMÍLIAS

Crianças e adolescentes na escola.Crianças e adolescentes na escola.

Número de crianças de zero a seis anos.Número de crianças de zero a seis anos.

Adultos com idade igual ou superior a 65 anos.Adultos com idade igual ou superior a 65 anos.

Mulheres chefes de família.Mulheres chefes de família.

Deficientes físicos e mentais.Deficientes físicos e mentais.

Domicílio com área de telhado definida em função da Domicílio com área de telhado definida em função da pluviometria média da localidade para uma cisterna de 16.000 pluviometria média da localidade para uma cisterna de 16.000 litros – valores mínimos variando de 20m² a 40m²litros – valores mínimos variando de 20m² a 40m².