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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
LEILIANE DA COSTA SOARES
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS VESTIBULARES NA PREVENÇÃO DE QUEDAS
DE IDOSOS
SEROPÉDICA
2012
LEILIANE DA COSTA SOARES
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS VESTIBULARES NA PREVENÇÃO DE QUEDAS
DE IDOSOS
Projeto de Monografia apresentado ao curso
Licenciatura em Educação física, da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRuralRJ.
Como requisito parcial de conclusão de curso.
Orientador: José Camilo Camões
Co-orientadores: Anderson Amaral e
Wanderson Souza
SEROPÉDICA
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
LEILIANE DA COSTA SOARES
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS VESTIBULARES NA PREVENÇÃO DE QUEDAS
DE IDOSOS
Trabalho apresentado à Banca Avaliadora como requisito para a obtenção do título de
graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro UFRruralRJ .
BANCA EXAMINADORA
____________________________
Professor Orientador José Camilo camões
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Especialista
____________________________
Professor Avaliador, Anderson Amaral
Mestre
____________________________
Professor Wanderson Souza
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Doutor
Seropédica, _____ de ________________ de 2012.
DEDICATÓRIA
Aos meus queridos e amados pais, José Luiz
Soares e Ana Maria da Costa, maravilhosos e
acima de tudo meus amigos, compreensivos e
carinhosos, responsáveis por eu estar realizando
meu maior sonho. São eles os anjos que me
deram a vida. Obrigada por tudo, amo muito
vocês.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por todas as bênçãos que me concedeu. Obrigada por
proporcionar-me a conclusão de mais uma etapa da vida que se encerra neste trabalho.
À família e aos amigos que me incentivaram sempre, em especial aos meus amados
irmãos, Josiane e Luis Fernando, pelos quais tenho enorme admiração e carinho, também ao
meu cunhado Edmilson e minha linda sobrinha Emily, obrigada pelo grande apoio e carinho
que me deram durante este período. Sou muito grata por tudo que fizeram por mim e que
fazem sempre.
Aos professores José Camilo, Anderson Amaral e Wanderson Souza que foram os
maiores responsáveis pelos frutos positivos deste trabalho. Obrigada pela confiança
depositada em mim e pelo incentivo.
Aos amigos Jéssica Rangel, Silvia Lelis, Fabio Okada, Rosilaine Wardenski e Priscila
dos Santos pela colaboração que foi de suma importância para a conclusão deste trabalho.
Às minhas amigas da república, Roberta Argon, Déborah Brasil e Carolina Lima que
me proporcionaram momentos maravilhosos durante quatro anos. Em especial, para a minha
Amiga-Irmã Roberta Argon, que, ao longo deste tempo, foi minha amiga, irmã, mãe... que
esteve ao meu lado sempre, nos momentos difíceis e também nos melhores momentos de
minha vida Ruralina, fico muito feliz por Deus ter colocado você e o querido cunhado Thiago
Monteiro, pelo qual tenho muito carinho, neste momento tão importante de minha vida.
Obrigada por tudo.
E os meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas que direta ou indiretamente
contribuíram para que este trabalho fosse concluído.
LISTA DE ABREVIATURAS
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
AVDs - Atividade de vida diária
QV - Qualidade de vida
TUG - Timed Up And Go
FRT - Alcance Funcional
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Pirâmide etária da população brasileira..............................................12
Figura 2: Trajeto a ser percorrido pelo paciente...................................................20
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Porcentagem dos idosos que apresentavam quedas....................................25
GRÁFICO 2: Tempo gasto para realização do teste Timed Up and Go............................26
GRÁFICO 3: Média do Alcance Funcional.......................................................................27
GRÁFICO 4: Tempo médio do Equilíbrio Estático...........................................................28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................10
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..............................................................................13
2.1 Teoria do envelhecimento da população Brasileira.....................................................13
2.1.2 O idoso e o frequente número de quedas..................................................................14
2.2 Principais fatores que levam a queda do idoso............................................................15
2.2.1 Principais sintomas da perda de equilíbrio...............................................................16
2.2.2 A perda da capacidade funcional do idoso devido ao envelhecimento.....................17
2.3 Qualidade de vida.........................................................................................................18
2.4 Busca por autonomia....................................................................................................19
3 METODOLOGIA.........................................................................................................19
3.2 Materiais e métodos para a avaliação dos testes..........................................................21
3.3 Descrição dos testes.....................................................................................................21
4 RESULTADOS.............................................................................................................24
5 CONCIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................29
REFERÊNCIAS...............................................................................................................30
ANEXO A – ÍNDICE DE KATZ....................................................................................34
ANEXO – B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.......................34
ANEXO C – FICHA ANAMNÉSICA............................................................................36
ANEXO D - FICHA DE AVALIAÇÂO.........................................................................37
10
1 INTRODUÇÃO
O Brasil possui cerca de 19 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que
representa mais de 10% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Suas estimativas indicam que esse contingente atingirá 32
milhões em 2025 e fará do país o sexto em número de idosos no mundo. É o grupo etário que
mais cresce no Brasil. Daí o alerta ao governo brasileiro para a necessidade de se criar, o mais
rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa realidade.1
O envelhecimento populacional é uma realidade, isso significa um crescimento mais
elevado da população idosa com a relação aos demais grupos etários. No caso brasileiro, pode
ser exemplificado por um aumento da participação da população maior de 60 anos no total da
população nacional. Além da mudança nos pesos dos diversos grupos etários no total da
população, observou-se um aumento na proporção de pessoas que sobrevivem às idades mais
elevadas. 27
Devido a esse crescimento, é de suma importância o investimento em atividades
preventivas, que possam atenuar algumas doenças que vêm junto com o envelhecimento, e
também prevenir as quedas, que é uma das principais causas de doenças e que, em sua
maioria, leva à dependência desses idosos, tirando sua autonomia, o que significa mais gasto
com essa população.
Nem todas as pessoas chegam à velhice nas mesmas condições: umas são mais
vigorosas, mais autônomas e mais desenvolvidas do que outras, que não conseguem conservar
seu dinamismo. Essa individualidade biológica e também o estilo de vida que a pessoa tem
são importantes, pois o envelhecimento mais saudável ou mais independente está relacionado
a esses fatores.2
Amaral (2012) cita, resumidamente, que se pode descrever envelhecimento como a
soma de todas as alterações biológicas, psicológicas, sociais e funcionais, que, depois de
alcançar a idade adulta e ultrapassar a idade de desempenho máximo, levam a uma redução
gradual das capacidades de adaptação e de desempenho funcional do indivíduo.
11
No Brasil, 30% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano e quanto maior a idade
maior a chance de queda, sendo que 32% estão entre os 65 e os 74 anos, 35% entre os 75 e os
84 anos e 51% acima dos 85 anos. Estas quedas ocorrem mais nas mulheres do que nos
homens da mesma faixa etária.3 A queda é um evento de características multifatoriais.
Nos idosos, as quedas estão intimamente relacionadas com a marcha e a postura.
Com o envelhecimento, podem ocorrer distúrbios no controle motor e na marcha, acarretando
maiores chances de perturbações autoinduzidas. Outro fator que pode contribuir para o risco
de quedas é a diminuição da força muscular.
A queda é considerada um evento crítico na vida do idoso, sendo o acidente mais
frequente entre eles, que pode gerar desde escoriações leves até limitações de atividade de
vida diária (AVDs), fraturas, medo de quedas, perda de independência funcional, imobilidade,
isolamento social.2 Que, em sua maioria, ocorrem devido ao desequilíbrio que pode ser
desencarrilhado por vários fatores.
O equilíbrio, ou controle postural, pode ser definido como o “processo pelo qual o
Sistema Nervoso Central gera os padrões de atividade muscular necessários para regular a
relação entre o centro de gravidade e a base de suporte”.2 É um processo complexo que
depende da integração da visão, da sensação vestibular e periférica, dos comandos centrais e
respostas neuromusculares e, particularmente, da força muscular e do tempo de reação.3 Esses
sistemas podem sofrer influências decorrentes das alterações fisiológicas do envelhecimento,
doenças crônicas, interações farmacológicas ou disfunções específicas.3
É importante ressaltar que o envelhecimento populacional e o aumento da
expectativa de vida demandam ações preventivas as quais possam controlar os fatores de risco
das quedas e promovam medidas que visem a participação dessa população à prática de
atividade física.3Embora programas de exercícios possam melhorar a força muscular, a
marcha e o equilíbrio entre as pessoas idosas, há evidências que o exercício diminuiu o
número de quedas.3 Principalmente dos idosos que praticam exercícios específicos para a
prevenção de queda.
12
Várias revisões e estudos controlados atribuem à prática regular de atividade física,
mesmo quando iniciada após os 65 anos, como algo que favorece uma maior longevidade, a
redução das taxas gerais de mortalidade, e do número de medicamentos prescritos, a
prevenção do declínio cognitivo, a manutenção de status funcional, a redução da frequência
de quedas e a incidência de fraturas, além dos benefícios psicológicos como a melhora da
autoestima.3
Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar o equilíbrio dos idosos e
auxiliar na prevenção de quedas destes através da aplicação de testes e de exercícios, que irá
beneficiá-los com a devolução de sua autonomia para realizar as suas atividades cotidianas.
13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Teoria do envelhecimento da população Brasileira
A expectativa de vida humana aumentou de 50 para 74,5 anos desde o início do
século passado. Acompanhando esse crescimento, o Brasil possui uma população idosa cada
vez maior devido às melhorias de condições da saúde pública e os avanços da medicina. 6
A história de envelhecimento do Brasil vem sendo estudada por Alexandre Kalache
desde 1987 quando foi publicado um artigo apontando que o país seria o sexto em número de
idosos até 2025. A partir deste estudo, foram desenvolvidos vários outros que demonstram um
crescente número desta população. Uma das principais vertentes desse crescimento foi o
desenvolvimento médico-tecnológico, que pode aumentar a qualidade e a expectativa de vida
das pessoas. O Brasil, atualmente, já é um país de velhos. Fazer com que as boas notícias
ocupem mais espaço nos artigos depende de uma maior mobilização da sociedade em relação
a essa parcela da população, que faça com que os representantes do poder público criem
políticas de benefícios para os idosos.11
Segundo dados do IBGE, em 2011 ocorreu um aumento da expectativa de vida ao
nascer do Brasileiro, em 2010, era de 73,48 anos levando a um aumento de 0,31 anos em
relação a 2009 e de 3,03 anos em relação ao ano de 2000. Sabe-se que esse contínuo
crescimento ocorre devido à melhora da qualidade de vida, cada vez mais as pessoas vêm
buscando um aprimoramento através de uma alimentação de boa qualidade, atividade física e
prevenção de doenças.
O envelhecimento é um processo natural que ocorre através do declínio das funções
fisiológicas, que são a perda de massa óssea, de massa muscular, diminuição gradativa dos
sentidos como paladar, tato, olfato, audição e visão, e também o aparecimento de doenças
cardiovasculares e respiratórias entre outras mais.
14
Figura1: Pirâmide etária da população brasileira
2.1.2 O Idoso e o frequente número de quedas.
Segundo Silva, V.F.; Matsuura , um problema que tem recebido pouca atenção, mas
que se constitui em uma quase epidemia, é o que se refere especificamente à queda do idoso.
Esta, em virtude das inúmeras consequências relacionadas, constitui realmente um
preocupante problema de saúde pública dado à sua frequência morbidade associada e aos
elevados custos que o tratamento pós-queda demanda.5
A tontura constitui o segundo sintoma de maior prevalência de quedas, perdendo em
frequência para a cefaleia a partir dos 65 anos. Em indivíduos com mais de 75 anos, a tontura
é o sintoma de maior prevalência, na ordem de 80%.6
Umas das principais causas da perda da autonomia e independência dessa população
são as consequências geradas pelas quedas 4,3. Estudos epidemiológicos apontam que 32% da
população idosa com idade entre 65 e 74 anos, 35% entre 75 e 84 anos e 51% acima de 85
anos sofrem queda pelo menos uma vez por ano. No Brasil, estima-se que de 20% a 30% dos
idosos caem ao menos uma vez por ano.4 O que leva cada vez mais a especialização de
15
profissionais da área de saúde e de locais específicos para atender essa população e trabalhar
na prevenção dessa queda.
Os efeitos das quedas são múltiplos e normalmente incluem, além das lesões graves
(inclusive fraturas), efeitos psicológicos negativos tais como medo de cair de novo, que pode
gerar exclusão social (idoso não sai mais de casa) e falta de confiança (relações de baixa
estima) que repercutem diretamente sobre a autonomia e independência funcional.5
2.2 Principais fatores que levam à queda no idoso
O controle da posição do corpo no espaço como forma de promover estabilidade e
orientação é denominado de controle postural. A estabilidade postural é alcançada através do
repouso (equilíbrio estático), do movimento estável (equilíbrio dinâmico) ou pela recuperação
da postura estática (equilíbrio recuperado). Nessas situações, o centro de massa do corpo deve
estar projetado dentro dos limites da base de apoio e se faz fundamental à integração das
informações sensoriais com os sistemas neuromusculares. O controle do equilíbrio requer a
manutenção do centro de gravidade sobre a base de sustentação durante situações estáticas e
dinâmicas. 17 ,21
Queda pode ser definida como um deslocamento não intencional do corpo para um
nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado
por circunstâncias multifatoriais que comprometem estabilidade. As causas que provocam as
quedas são múltiplas e podem ser agrupadas em fatores intrínsecos e extrínsecos.18 Dentre os
fatores intrínsecos, destacam-se as alterações sensório-motoras inerentes ao processo de
envelhecimento (alterações visuais, parestesias, paresias, diminuição de flexibilidade e de
mobilidade e declínio cognitivo); os fatores extrínsecos, fortemente associados às dificuldades
propiciadas pelo ambiente (buracos, escadas e terrenos irregulares), constituem também
grande risco de quedas.17
16
O ambiente domiciliar do idoso não deve possuir os seguintes fatores de risco para as
quedas: iluminação inadequada, superfícies escorregadias, tapetes soltos ou com dobras,
degraus altos ou estreitos, obstáculos no caminho como móveis baixos, pequenos, objetos e
fios, ausência de barra de apoio em corredores, escadas e banheiros, prateleiras
excessivamente baixas ou elevadas ou calçadas inadequadas. Pois os efeitos das quedas são
múltiplos e normalmente incluem, além das lesões graves (inclusive fraturas), efeitos
psicológicos negativos tais como medo de cair de novo e falta de confiança (relações de baixa
estima) que repercutem diretamente sobre a autonomia e independência funcional. 19 20
2.2.1 Principais sintomas da perda de equilíbrio.
Sabe-se que um dos principais fatores que limitam hoje a vida do idoso é o
desequilíbrio. Em 80% dos casos, não pode ser atribuído a uma causa específica, mas sim a
um comprometimento do sistema de equilíbrio como um todo. Em mais da metade dos casos,
o desequilíbrio tem origem entre os 65 e os 75 anos aproximadamente e cerca de 30% dos
idosos apresenta os sintomas nesta idade.8
Estima-se que a prevalência de queixas de equilíbrio na população acima dos 65 anos
chegue a 85%, estando associada a várias etiologias, tais como, degeneração do sistema
vestibular, diminuição da acuidade visual, da capacidade de acomodar a visão e da
perseguição uniforme, alterações proprioceptivas (somatossensoriais), déficits músculos
esqueléticos (sarcopenia), hipotensão postural, atrofia cerebelar, diminuição do mecanismo de
atenção e tempo de reação contribuem para alterações do equilíbrio em indivíduos idosos,
associadas à diminuição na habilidade em executar as atividades da vida diária (AVD’s).7
O equilíbrio corporal depende da integridade do sistema vestibular (labirinto, nervo
vestíbulo coclear, núcleos, vias e inter-relações no sistema nervoso central), do sistema
somatossensorial (receptores sensoriais localizados em tendões, músculos e articulações) e da
visão. O envelhecimento compromete a funcionalidade do sistema nervoso central em realizar
o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos, responsáveis pela
manutenção do equilíbrio corporal.
17
2.2.2 A perda da capacidade funcional do idoso devido ao envelhecimento.
A incapacidade funcional pode ser definida como a inabilidade ou a dificuldade de
realizar tarefas que fazem parte do cotidiano do ser humano e que normalmente são
indispensáveis para uma vida independente na comunidade.9
Nota-se uma forte tendência à diminuição da atuação do indivíduo no meio em que
vive. Tanto nas ações motoras mais específicas como nas mais genéricas, pode-se observar
um especial comprometimento no comportamento de parte da população idosa.10
Spirduso(1995) identifica cinco categorias hierárquicas que detectam os diferentes
níveis de capacidade funcional em idosos:
Fisicamente dependentes: pessoas que não podem executar atividades
básicas da vida diária (como vestir-se, tomar banho, comer) e que dependem de outros
para suprir as necessidades diárias;
Fisicamente frágeis: indivíduos que conseguem executar atividades
básicas da vida diária, mas não todas as atividades instrumentais da vida diária;
Fisicamente independentes: podem realizar todas as atividades básicas
e instrumentais da vida diária, mas são geralmente sedentários;
Fisicamente ativos: realizam exercícios regularmente e aparentam ser
mais jovens que sua idade cronológica;
Atletas: correspondem à pequena porcentagem da população, pessoas
engajadas em atividades competitivas.
18
2.3 Qualidade de Vida
A QV (qualidade de vida) e a satisfação na velhice têm sido muitas vezes associada a
questões de dependência-autonomia, sendo importante distinguir os "efeitos da idade".
Algumas pessoas apresentam declínio no estado de saúde e nas competências cognitivas
precocemente, enquanto outras vivem saudáveis até idades muito avançadas.14
A literatura conceitua de maneira semelhante os termos "envelhecimento bem
sucedido", "envelhecimento ativo" e "qualidade de vida na velhice", sob o foco de satisfação
com a vida. Paschoal17 (1996) cita que a satisfação de vida, de forma indireta, refletiria na
qualidade de vida e seria também uma dimensão chave nas avaliações de estado de saúde na
velhice.14,15
O conceito de QV varia de acordo com a visão de cada indivíduo, sendo considerada
como unidimensional para uns e como multidimensional para outros. Baseia-se em três
princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação, além de
poder ser vinculada a componentes como capacidade física, estado emocional, interação
social, atividade intelectual, situação econômica e autoproteção de saúde.2,3,4 Considerando
a QV no âmbito da velhice, destaca-se que está intimamente relacionada à manutenção da
autonomia nessa fase da vida.13
O conceito de qualidade de vida pode ser concebido como uma representação social
com parâmetros objetivos – satisfação das necessidades básicas e criadas pelo grau de
desenvolvimento econômico social da sociedade e subjetivos bem-estar, felicidade, amor,
prazer, realização pessoal. Além desses parâmetros, o conceito também inclui critérios de
satisfação individual e de bem-estar coletivo.
19
2.4 Busca por autonomia
Sabe-se que a perda de autonomia dessa população que, em sua maioria, acabam
se refugiando em asilos, casa de parentes ou em suas próprias casas e por causa de suas
limitações que vêm surgindo com o envelhecimento, um dos principais limitantes a eles é a
queda que ocorre com grande frequência nesta população e acaba inibindo-os e deixando-os
mais frágeis.
Pesquisas focalizadas sobre a alta-percepção de indivíduos em idades bem avançadas
indicam que, para eles ,não basta apenas viver mais anos, dar vida aos anos complementa uma
grande parte na consideração e elevação da alta estima necessária à motivação para continuar
a viver. O idoso precisa se sentir útil, capaz de realizar as próprias ações, não depender de
terceiros para realizar as tarefas componentes da sua vida diária.19
3 METODOLOGIA
Este estudo caracterizou-se por ser exploratório cujo objetivo é aumentar o
conhecimento em determinado assunto, familiarizar o pesquisador com o fenômeno e
esclarecer conceitos. Utilizou-se um número de 40 (N=40) idosos (sexo feminino e
masculino). A presente pesquisa realizou-se em idosos com faixa etária média de 65,41 anos
residentes no município de Paracambi -RJ. Todos são praticantes de atividades físicas,
realizadas regularmente todos os dias no clube GRESP do município, no período da manhã
por aproximadamente duas horas.
Os resultados foram colhidos no período de19 de Abril a 29 de Novembro de 2012,
totalizando 34 semanas, sendo praticado 3 vezes por semana com o tempo estimado de 20 a
30 minutos, considerando a evolução dos dados no tempo, pois foram realizados exercícios
específicos para trabalhar o equilíbrio, como prevenção de quedas nestes idosos.
20
Fatores de exclusão e inclusão do presente estudo são:
exclusão: idosos não deambulantes, cegueira (déficit visual), e os quais apresentarem
sinais e sintomas que colocassem em risco sua saúde durante a realização do teste;
inclusão: idosos com o cognitivo preservado, hipertensão, labirintite, AVC, déficit
auditivo, osteoporose, bem como aqueles que apresentarem sinais e sintomas que não
colocassem em risco sua saúde. Para tanto, utilizou-se o termo de consentimento livre e
esclarecido para que qualquer um dos entrevistados possa estar livre para não participar da
entrevista. 27
3.1 Métodos para a avaliação dos testes.
Para avaliar o equilíbrio do idoso, foram utilizados os teste Timed Up And Go
(TUG), Alcance Funcional, Equilíbrio Estático e Índice de Katz para avaliar o nível de
independência desses idosos.
3.2 Descrição dos testes
No teste TUG, os pacientes ficam sentados em uma cadeira normal (45 cm de altura)
com sua parte traseira encostada à cadeira. Foram instruídos a ficar em pé; andar tão
rapidamente quanto possível e com segurança por 3 m em uma linha reta no chão; retornar
para a cadeira, sentando-se na posição inicial. 10
Segundo Guimarães, a propensão à quedas será avaliada através do tempo gasto para
realizar os testes que, com menos de 10 segundos ,possuem: baixo risco de quedas; 10 a 20
segundos: médio risco de quedas; acima de 20 segundos: alto risco de quedas.
Antes do início do teste, o participante recebeu informações sobre a execução deste e,
a partir da voz de comando do examinador, foi iniciada a prova. No início da cronometragem,
o paciente partiu da posição inicial com as costas apoiadas no encosto da cadeira, membros
superiores ao longo do corpo e pés paralelos no chão, levantou-se da cadeira, percorrendo a
distância de 3 metros e retornou à cadeira no menor tempo possível. Os principais riscos
21
presentes durante a realização do teste TUG são desequilíbrio e labirintite, podendo ocorrer
quedas, prevenindo-se ,assim, com o auxílio de três colaboradores, um segurando a cadeira
por trás e dois de cada lado, acompanhando o paciente durante o percurso do teste.
Figura 2: Trajeto a ser percorrido pelo paciente
Fonte: RODRIGUEZ.V; 2006
O Teste do Alcance Funcional (FRT) foi elaborado em 1990, por Duncan 12, 7. É
um instrumento de avaliação que identifica as alterações dinâmicas do controle postural 7, no
qual a pessoa fica em pé, com o ombro direito próximo a uma parede, onde foi colocada uma
régua ou fita métrica, realizando uma flexão anterior do braço a 90° com os dedos da mão
estendidos. Nessa posição, o comprimento do membro superior direito do paciente é
registrado na régua. Após esse procedimento, pede-se ao paciente que faça a tentativa de
alcançar algum objeto à frente, sem dar passos ou efetuar qualquer estratégia
compensatória12, 7.
22
O resultado do teste é representado pela média, após três tentativas, da diferença
entre a medida na posição inicial e a final registrada na régua. Deslocamentos menores que 15
cm indicam fragilidade do paciente e risco de quedas. Esse teste tem sido expandido para
incluir o alcance para ambos os lados e para trás 8, 18,22.
No Teste de Equilíbrio Estático, pede-se para o indivíduo equilibrar-se em apenas um
dos pés com os olhos abertos por, no máximo, 30 segundos. O tempo que ele consegue ficar
apoiado somente em um dos pés é medido em três tentativas e considera-se a melhor das três
(a que durar mais tempo).16
Índice de Katz é uma escala de vida diária em que através dela é possível avaliar o
grau de independência dos idosos.26
Os exercícios utilizados com o objetivo de melhorar o equilíbrio foram:
Exercícios vestibulares, como os de Cawthorne e Cooksey, poderiam implementar
subsídios para que novos rearranjos das informações sensoriais periféricas aconteçam,
permitindo-se que novos padrões de estimulação vestibular, necessários em novas
experiências, passem a ser realizados de forma automática. Este treino do equilíbrio seria
capaz de promover melhoras nas reações de equilíbrio com consequente diminuição na
possibilidade de quedas. Estes exercícios caracterizam-se por um programa de reabilitação
vestibular e envolvem movimentos de cabeça, pescoço e olhos; exercícios de controle postural
em várias posições (sentado, em apoio bipodal e unipodal, andando); uso de superfície de
suporte macia para diminuição do input proprioceptivo; exercícios com olhos fechados para
abolição da visão. 30-31
Protocolo de CAWTHORNE e COOKSEY. 28- 29
A) Movimentos de olhos e cabeça, sentado – primeiro lentos, depois rápidos:
1) Olhar para cima e para baixo;
2) Olhar para a direita e para a esquerda;
3) Aproximar e afastar o dedo, olhando para ele;
4) Mover a cabeça (lentamente e depois rapidamente) para a direita e para a esquerda, com
olhos abertos;
23
5) Mover a cabeça (lentamente e depois rapidamente) para cima e para baixo, com olhos
abertos;
6) Repetir 4 e 5 com olhos fechados.
B) Movimentos de cabeça e corpo, sentado:
1) Colocar um objeto no chão. Apanhá-lo e elevá-lo acima da cabeça e colocá-lo no chão
novamente (olhando para o objeto o tempo todo);
2) Encolher os ombros e fazer movimentos circulares com eles;
3) Inclinar para frente e passar um objeto para trás e para frente dos joelhos.
C) Exercícios em pé:
1) Repetir A e B2;
2) Sentar e ficar em pé; sentar e ficar em pé novamente;
1) Sentar e ficar em pé; sentar e ficar em pé novamente com olhos fechados;
2) Ficar em pé, mas girar (dar uma volta para a direita) enquanto de pé;
3) Ficar em pé, mas girar (dar uma volta para a esquerda) enquanto de pé;
4) Jogar uma bola pequena de uma mão para a outra (acima do nível do horizonte);
5) Jogar a bola de uma mão para a outra embaixo do joelho, alternadamente.
Outras atividades para melhorar o equilíbrio:
1) Enquanto de pé, faça voltas repentinas de 90 graus (com olhos abertos e, depois, com olhos
fechados);
2) Enquanto caminhando, olhe para a direita e para esquerda (como num mercado lendo
rótulos);
3) Pratique ficar em um pé só (com o pé direito e depois com o esquerdo)com olhos abertos e,
depois, com olhos fechados.
Pegar objetos do chão.
Instruções: Pegue o sapato/chinelo colocado na frente dos seus pés
Virar para olhar para trás / sobre os ombros direito e esquerdo.
24
Instruções: Vire-se para olhar para trás / sobre o ombro esquerdo. Repita com o direito.
Ficar em pé sem apoio, um dos pés à frente.
Instruções: (Demonstre para o indivíduo). Coloque os pés diretamente na frente do outro. Se
não conseguir colocá-lo diretamente na frente, tente dar o passo mais longo que conseguir à
frente, de forma que o calcanhar de um dos pés fique além dos artelhos do outro.
Marcha estacionária.
Instruções: (Demonstre) Indivíduo em pé irá elevar uma perna por vez “como na marcha”
com os olhos fechados sem sair do lugar e depois com os olhos abertos movendo para frente e
para trás. 28 29
4 RESULTADOS
O objetivo da aplicação da pesquisa de campo é analisar a propensão de quedas no
idoso a partir dos testes e questionários aplicados em 40 idosos, sendo eles do sexo feminino e
masculino, todos ativos e praticantes de atividade física a pelo menos 1 ano, no clube em
Paracambi, após analise obteve-se os seguintes resultados:
25
GRÁFICO 1: Porcentagem dos idosos que apresentavam quedas
Fonte: Elaborado pela autora, 2012.
De acordo com o gráfico 1, dos 40 idosos que participaram da pesquisa,
90,24% não apresentaram quedas frequentemente, enquanto 9,76%
apresentaram.
26
GRÁFICO 2: Tempo gasto para realização do teste Timed Up and go
Fonte: Elaborado pela autora, 2012.
Os resultados gráfico 2, demonstram que ,após a prática dos exercícios, ocorreu
a diminuição do tempo para completarem o percurso. Isso levou a uma
diminuição da propensão de queda na qual a media geral está abaixo de 10
segundos, deixando de fazer parte do grupo que possuía médio risco de queda
cujo tempo estava entre (10 a 20 segundos) para ser incluído no grupo de baixo
risco de queda, que seria com menos de (10 segundos) .
27
GRÁFICO 3: Média do Alcance Funcional
Fonte: Elaborado pela autora, 2012.
De acordo com o gráfico 3, ocorreu uma melhora no controle postural, pois
houve um aumento na média da distancia alcançada pelo grupo. Indicando,
assim, menos riscos de quedas.
28
GRÁFICO 4: Tempo médio do Equilíbrio Estático
Fonte: Elaborado pela autora, 2012
De acordo com os resultados do gráfico 4, não houve alteração positiva com
relação à prevenção de queda do grupo,contrariando as expectativas do teste.
29
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados encontrados neste estudo constatam que mesmo idosos saudáveis e
praticantes de atividades físicas possuem alterações no equilíbrio e, desta forma, correm risco
de sofrer quedas. Os exercícios de Cawthorne e Cooksey e os outros que foram aplicados,
conforme descrito nos procedimentos, foram capazes de melhorar o equilíbrio nesta amostra
e, consequentemente, diminuir a possibilidade de queda. Os exercícios são de baixo custo e
fácil aplicação, sendo de suma importância à aplicação dessas atividades em programas de
prevenção de quedas em idosos.
E através do Índice de Katz, que é a escala de vida diária, constatou-se que todos os
idosos são independentes ,logo não necessitam do auxílio de cuidadores ou de familiares para
realizar as suas AVDs.
Considerando que a queda é um evento que modifica substancialmente a qualidade de
vida do idoso e que a expectativa de vida da população em geral tem aumentado
significativamente, fazendo com que a porcentagem de população idosa aumente a cada ano,
condutas terapêuticas gerais voltadas para o idoso e ,especialmente, aquelas que visem à
prevenção da queda pela melhora da estabilidade postural, culminarão na melhora da
qualidade de vida desta parcela da população, que, atualmente, deve ser prioridade em toda e
qualquer política de saúde.31
30
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33
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de queda em idosas após os exercícios de Cawthorne e Cooksey Rev Bras
Otorrinolaringol. V.71, n.1, 38-46, jan./fev. 2005
35
ANEXO – B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser
esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final
deste documento. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma. Em caso de dúvida
você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
tel 26821201.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Objeto do Projeto: Avaliar o equilíbrio dos idosos através da aplicação de testes e exercícios.
Pesquisadores Responsável : José Camilo Camões e sua orientanda Leiliane da Costa Soares.
Telefone para contato (inclusive ligações a cobrar): (21)99741540 e 71684929 - Telefones para
contato da UFRRJ: (21) 37873982/(21 )37833982 /( 21) 26821841
♦ Descrição da pesquisa, objetivos, detalhamento dos procedimentos metodológicos: A pesquisa visa
analisar o equilíbrio dos idosos através da aplicação dos testes que ira auxiliar na prevenção de quedas
, que ocorrera com auxilio do professor no período de (8) semanas (3) vezes por semana, onde será
feita coleta de dados no início e no final da pesquisa para tabularmos estatisticamente esse dados.
♦ Benefícios decorrentes da participação na pesquisa: Conhecendo os fatores que potencializam e/ou
restringem a vida desses idosos poderemos contribuir com autonomia desses idosos pois iremos
proporcionar segurança a eles através dessas atividades especificas.
♦ Período de participação, sigilo, e consentimento: A participação ocorrerá apenas e exclusivamente
no decurso desta competição, sendo garantido total sigilo das fontes e de que não serão divulgados
nomes em nenhuma circunstância durante o desenvolvimento ou publicação da pesquisa. Você terá, a
qualquer tempo, liberdade de retirar o consentimento, sem qualquer prejuízo pessoal.
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu, abaixo assinado, concordo em participar do estudo descrito acima, como sujeito. Fui devidamente
informado e esclarecido pelo pesquisador sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim
como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso
retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou
interrupção de meu acompanhamento, assistência, e desenvolvimento curricular.
Local e data ______________________ , _________ de _______________ de 2012.
Nome (se desejar) e Assinatura ________________________________________________________
Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito
em participar Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
36
Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________
Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________
Observações complementares
Se desejar receber os resultados desta pesquisa, forneça seu e-mail ou telefone
e-mail: Telefone
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ANEXO C – FICHA ANAMNÉSICA
Nome:________________________________________________
Idade:_______ Sexo: F ( ) ou M ( )
Profissão:______________________________________________
Endereço:______________________________________________
Telefone:______________________________________________
1. Peso:_________ Altura:_______ IMC:___________
2. Panturrilha_________ Abdômen _________
3. Dinamômetro: _____________
4. Time up Go
Tempo _______
5. Alcance funcional: ___________
6. Equilíbrio estático Tempo:____________
7. Escala de kapz
ANEXO D - FICHA DE AVALIAÇÂO
TESTE UP AND GO
1- Paciente apresenta-se vestido:
Calça Jeans ( ) Calça de Moleton ( ) Calça com Laycra ( )
Camisa( ) Camiseta( ) Blusa ( )
Roupas adequadas para exercícios físicos
38
2- Paciente apresenta-se calçando:
Tênnis ( ) Sapato( ) Sapato de salto alto ( )
Sapatilha( ) Chinelo( ) Tamanco( )
Sandália Outros?_________________________________________
3- Durante o teste:
( )Paciente precisou de ajuda para levantar-se da cadeira.
( ) Paciente utilizou o membro superior esquerdo para apoiar-se na cadeira ao levantar.
( ) Paciente utilizou o membro superior direito para apoiar-se na cadeira ao levantar.
( ) Paciente utilizou ambos os membros superiores apoiando-os nos membros inferiores para
levantar-se da cadeira.
( ) Paciente utilizou o membro superior direito apoiando-o nos membros inferiores para
levantar-se da cadeira.
( ) Paciente utilizou o membro superior esquerdo apoiando-o nos membros inferiores para
levantar-se da cadeira.
( ) Paciente teve desequilíbrio ao levantar da cadeira
( ) Paciente apresentou desequilíbrio durante o percurso da caminhada de ida e volta.
( ) Paciente relatou sentir tontura durante a realização do teste.
( ) Paciente apresentou-se incoordenado no percurso de ida afastando-se da linha
( ) Paciente apresentou-se incoordenado no percurso de retorno afastando-se da linha
( ) Paciente não conseguiu realizar o teste
Tempo da realização do teste:_________________________________
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QUESTIONÁRIO APLICADO AOS IDOSOS PARA A REALIZAÇÃO
DO TESTE TIMED UP AND GO
1- Realiza suas atividades em sua casa? Como: lavar louça, passar pano no chão, lavar
roupas, fazer comida?
Sim ( ) Não ( )
Outras?__________________________________________________________
2- Realiza sozinho sua higiene pessoal? Como: pentear os cabelos, escovar os dentes, vestir-
se sozinho, tomar banho?
Sim ( ) Não ( )
3- Em sua casa apresenta?
( ) Iluminação adequada. Exemplo: ao levantar no meio da noite para pegar um copo de
água, ir ao banheiro.
( ) Nos cômodos da casa possui tapetes no chão
( ) Há degraus nos cômodos da casa
( ) Pisos escorregadios
4- Apresenta quedas freqüentemente?
Sim ( ) Não ( ) Não lembra ( )
5- Se a resposta da pergunta anterior for sim responda:
( ) A freqüência de quedas ocorrem mais à noite
( ) A freqüência de quedas ocorrem mais de dia
( ) As quedas ocorrem na maioria das vezes dentro de casa
( ) As quedas ocorrem na maioria das vezes fora de casa. Exemplo: ( ) Parques;
( ) Estabelecimentos; ( ) Ruas; ( ) Dentro de transportes coletivo.
( ) Não lembra / Outros lugares?____________________________________
6- Já sofreu fraturas?
Sim ( ) Não ( ) Não lembra ( )
Qual parte do corpo?_____________________________________________________
Tempo da fratura?_______________________________________________________
7- Apresenta tonturas?
40
Sim ( ) Não ( ) Não lembra ( )
8- Se a resposta anterior for sim quais os momentos que mais apresenta tonturas?
( ) Ao levantar de uma cadeira
( ) Ao levantar da cama pela manhã
( ) Durante suas atividades
( ) Ao andar
Outros?_______________________________________________________________
9- Apresenta alguma doença?
Sim ( ) Não ( )
10- Se a resposta anterior for sim, qual a doença que apresenta?
( ) Labirintite ( ) AVC ( Derrame)
( ) Parkinson ( ) Hipertensão
( ) Alzeimer ( ) Osteoporose
( ) Déficit Visual ( ) Esclerose Múltipla
( ) Déficit Auditivo
( ) Deficiência Circulatória ( Varizes, edemas nas pernas)
Outros?_______________________________________________________________
11- Necessita de auxílio para andar?
Sim ( ) Não ( )
12- Se a resposta da pergunta anterior for sim, qual é o auxílio?
( ) Bengala
( ) Corrimão
( ) Andador
Outros?_______________________________________________________________