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Quitação de Débitos Fiscais (Páginas 8 e 9) Parcelamento de Débitos do ICMS (Página 33) Novas Regras para Fundações (Páginas 46 e 47) www.mensariofiscal.com.br ANO LIX - AGOSTO DE 2015 - Nº 657 Programa de Proteção ao Emprego A Presidência da República instituiu o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) por intermédio da Medida Provisória nº 680, regulamentada pelo Decreto nº 8.479, normatizada pela Portaria MTE nº 1.013 e Resolução CPPE nº 2 (textos nesta edição e em nosso site). O novo Programa tem os seguintes objetivos: I - possibilitar a preservação dos empregos em momentos de retração da ati- vidade econômica; II - favorecer a recupe- ração econômico-financeira das empresas; III - sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, para facilitar a recuperação da economia; IV - estimular a produtividade do trabalho por meio do au- mento da duração do vínculo empregatício; e V - fomentar a negociação coletiva e aper- feiçoar as relações de emprego. As empresas poderão aderir ao Pro- grama até 31 de dezembro, possibilitando reduzir, temporariamente, em até 30%, a jornada de trabalho de seus empregados, com redução proporcional do salário. Em contrapartida, o Governo Federal, com re- cursos do FAT, garantirá aos empregados que tiverem seu salário reduzido compen- sação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução salarial, limitado a 65% do valor da parcela máxima do seguro-desemprego. Para fazer a adesão ao PPE a empresa deve preencher o formulário específico (ao lado reproduzido em parte), onde declara, sob as penas da lei, que os dados e infor- mações por ela prestados, ou por seu(s) representante(s) legal(is) devidamente identificado(s), são a expressão da verda- de, sujeitando-se às normas do Programa.

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Quitação deDébitos Fiscais(Páginas 8 e 9)

Parcelamento deDébitos do ICMS

(Página 33)

Novas Regraspara Fundações

(Páginas 46 e 47)

www.mensariofiscal.com.br

A N O L I X - A G O S T O D E 2 0 1 5 - N º 6 5 7

Programa de Proteção ao EmpregoA Presidência da República instituiu o

Programa de Proteção ao Emprego (PPE) por intermédio da Medida Provisória nº 680, regulamentada pelo Decreto nº 8.479, normatizada pela Portaria MTE nº 1.013 e Resolução CPPE nº 2 (textos nesta edição e em nosso site).

O novo Programa tem os seguintes objetivos: I - possibilitar a preservação dos empregos em momentos de retração da ati-vidade econômica; II - favorecer a recupe-ração econômico-financeira das empresas; III - sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, para facilitar a recuperação da economia; IV - estimular a produtividade do trabalho por meio do au-mento da duração do vínculo empregatício; e V - fomentar a negociação coletiva e aper-feiçoar as relações de emprego.

As empresas poderão aderir ao Pro-grama até 31 de dezembro, possibilitando reduzir, temporariamente, em até 30%, a jornada de trabalho de seus empregados, com redução proporcional do salário. Em contrapartida, o Governo Federal, com re-cursos do FAT, garantirá aos empregados que tiverem seu salário reduzido compen-sação pecuniária equivalente a 50% do valor da redução salarial, limitado a 65% do valor da parcela máxima do seguro-desemprego.

Para fazer a adesão ao PPE a empresa deve preencher o formulário específico (ao lado reproduzido em parte), onde declara, sob as penas da lei, que os dados e infor-mações por ela prestados, ou por seu(s) representante(s) legal(is) devidamente identificado(s), são a expressão da verda-de, sujeitando-se às normas do Programa.

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Mensário Fiscal Agosto de 20152

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa fí-sica que recebeu em julho de outras pessoas físicas ou de fontes situa-das no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 189,59 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em julho, ganhos líquidos em opera-ções realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em julho, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 20 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 653, pág. 8)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário Fiscalagosto de 2015 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE JULHO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal

(código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (2ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral

(código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a julho.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 31 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE JULHO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (2ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2015, com juros de 4,24% (código 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei nº 13.137, no MF 656, página 12).

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20. Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 20 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de julho, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a julho, das atividades sujeitas à

tributação com base na receita bruta. Até o dia 31, pagamento da 6ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 10 deste mês, da 6ª parcela.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

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Mensário Fiscal Agosto de 20154

INFORMES ECONÔMICOS - 2015SALÁRIO MÍNIMO

A partir de janeiro ...................................................... R$ 788,00SALÁRIO-FAMÍLIA

A partir de janeiro: Remuneração até R$ 725,02 ......... R$ 37,18 Remuneração de R$ 725,03 até R$ 1.089,72 ............... R$ 26,20

IPCA/IBGEJaneiro ..............................................................................1,24%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................1,32%Abril ..................................................................................0,71%Maio ..................................................................................0,74%Junho ................................................................................0,79%

INPC/IBGEJaneiro ..............................................................................1,48%Fevereiro ..........................................................................1,16%Março ...............................................................................1,51%Abril ..................................................................................0,71%Maio ..................................................................................0,99%Junho ................................................................................0,77%

IPC/FIPEJaneiro ..............................................................................1,62%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................0,70%Abril ..................................................................................1,10%Maio ..................................................................................0,62%Junho ................................................................................0,47%Julho ..................................................................................0,85%

IGPM/FGVJaneiro ..............................................................................0,76%Fevereiro ..........................................................................0,27%Março ...............................................................................0,98%Abril ..................................................................................1,17%Maio ..................................................................................0,41%Junho ................................................................................0,67%Julho ..................................................................................0,69%

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,4583% a.m./5,5% a.a1º de abril a 30 de junho ..........................0,5000% a.m./6% a.a1º de julho a 30 de setembro ................0,5417% a.m./6,5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................0,94%Fevereiro ..........................................................................0,82%Março ...............................................................................1,04%Abril ..................................................................................0,95%Maio ..................................................................................0,99%Junho ................................................................................1,07%Julho ..................................................................................1,18%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,55Abril a junho ................................................................. R$ 22,60Julho a setembro .......................................................... R$ 22,69

UPF/RSAno de 2015 ............................................................. R$ 15,4856

UIF-RSJaneiro .......................................................................... R$ 20,34Fevereiro ...................................................................... R$ 20,50Março ........................................................................... R$ 20,75Abril .............................................................................. R$ 21,00Maio .............................................................................. R$ 21,28Junho ............................................................................ R$ 21,43Julho .............................................................................. R$ 21,59Agosto .......................................................................... R$ 21,76

UFM/PORTO ALEGREAno de 2015 ............................................................... R$ 3,3039

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de

janeiro de 1995, devem ser calculados, no mês de AGOSTO de 2015, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1998 em nosso site).

Ano/Mês 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

226,22 203,92 187,92 171,58 153,48 133,02 117,77 100,16 86,38 75,28 63,34 54,23 44,66 33,59 25,71 17,54 7,05

223,84 202,47 186,90 170,33 151,65 131,94 116,55 99,01 85,51 74,48 62,48 53,64 43,82 32,84 25,22 16,75 6,23

220,51 201,02 185,64 168,96 149,87 130,56 115,02 97,59 84,46 73,64 61,51 52,88 42,90 32,02 24,67 15,98 5,19

218,16 199,72 184,45 167,48 148,00 129,38 113,61 96,51 83,52 72,74 60,67 52,21 42,06 31,31 24,06 15,16 4,24

216,14 198,23 183,11 166,07 146,03 128,15 112,11 95,23 82,49 71,86 59,90 51,46 41,07 30,57 23,46 14,29 3,25

214,47 196,84 181,84 164,74 144,17 126,92 110,52 94,05 81,58 70,90 59,14 50,67 40,11 29,93 22,85 13,47 2,18

212,81 195,53 180,34 163,20 142,09 125,63 109,01 92,88 80,61 69,83 58,35 49,81 39,14 29,25 22,13 12,52 1,00

211,24 194,12 178,74 161,76 140,32 124,34 107,35 91,62 79,62 68,81 57,66 48,92 38,07 28,56 21,42 11,65

209,75 192,90 177,42 160,38 138,64 123,09 105,85 90,56 78,82 67,71 56,97 48,07 37,13 28,02 20,71 10,74

208,37 191,61 175,89 158,73 137,00 121,88 104,44 89,47 77,89 66,53 56,28 47,26 36,25 27,41 19,90 9,79

206,98 190,39 174,50 157,19 135,66 120,63 103,06 88,45 77,05 65,51 55,62 46,45 35,39 26,86 19,18 8,95

205,38 189,19 173,11 155,45 134,29 119,15 101,59 87,46 76,21 64,39 54,89 45,52 34,48 26,31 18,39 7,99

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Mensário Fiscalagosto de 2015 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 31 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

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Mensário Fiscal Agosto de 20156

Í N D I C E Atos Oficiais LEGISLAÇÃO FEDERAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Leis

- nº 13.144, de 6.7.2015 ................................................................. 20- nº 13.149, de 21.7.2015 ............................................................... 12- nº 13.151, de 28.7.2015 ....................................................... 46 e 47

Medidas Provisórias- nº 680, de 6.7.2015 .............................................................. 42 e 43- nº 682, de 10.7.2015 .................................................................... 24- nº 683, de 13.7.2015 ............................................................ 26 a 29- nº 685, de 21.7.2015 ................................................................ 8 e 9

Decreto- nº 8.479, de 6.7.2015 ........................................................... 44 e 45

Ato do Congresso Nacional- nº 24, de 14.7.2015 ...................................................................... 21

MINISTÉRIO DA FAZENDA Portarias Conjuntas RFB/PGFN

- nº 898, de 1.7.2015 ...................................................................... 22- nº 979, de 14.7.2015 ................................................................... 23

Instruções Normativas RFB- nº 1.573, de 9.7.2015 ................................................................... 20- nº 1.574, de 24.7.2015 ................................................................. 13- nº 1.575, de 27.7.2015 ......................................................... 10 e 11

Ato Declaratório Executivo CODAC- nº 20, de 27.7.2015 ...................................................................... 47

Ato Declaratório Executivo COFIS- nº 54, de 16.7.2015 ...................................................................... 11

Ato Declaratório Executivo COREC- nº 2, de 30.6.2015 ........................................................................ 20

Soluções de Consultas COSIT- nºs 124, 126, 129 e 130/15 ...................................... 19, 59, 19 e 58- nºs 131, 133, 142, 143 e 144 ................................... 58, 19, 13 e 57- nºs 153, 154, 155, 156 e 157 ............................. 18, 57, 14, 57 e 24- nºs 158, 164, 165, 167 e 169 ............................................... 56 e 18- nºs 171, 173, 174 e 175 ........................................... 16, 21, 17 e 14- nºs 176, 177 e 182 ......................................................... 21, 47 e 43

Resolução CG-eSocial- nº 2, de 3.7.2015 .......................................................................... 49

Resolução CD-PIS/PASEP- nº 2, de 6.7.2015 .......................................................................... 45

Resolução CGSIM- nº 35, de 1.7.2015 ........................................................................ 25

Circular CAIXA- nº 683, de 29.7.2015 .................................................................... 15

Comunicado BACEN- nº 27.966, de 3.6.2015 ................................................................. 17

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 882, de 1.7.2015 ...................................................................... 59- nº 943, de 8.7.2015 ...................................................................... 53- nº 944, de 8.7.2015 .............................................................. 52 e 53- nº 945, de 8.7.2015 .............................................................. 48 e 49- nº 946, de 9.7.2015 ...................................................................... 53

Resolução CODEFAT- nº 748, de 2.7.2015 .............................................................. 50 e 51

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Portaria Ministerial

- nº 310, de 8.7.2015 .............................................................. 70 e 71Resolução INSS

- nº 485, de 8.7.2015 .............................................................. 54 e 55TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Ato TST- nº 397, de 9.7.2015 ...................................................................... 43

LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RSLei

- nº 14.706, de 6.7.2015 ................................................................ 36Decretos

- nº 52.435, de 26.6.2015 ....................................................... 30 a 32- nº 52.446, de 1.7.2015 ................................................................. 37- nºs 52.452 e 52.453, de 2.7.2015 ........................................ 39 e 35- nº 52.455, de 6.7.2015 ................................................................. 39- nº 52.457, de 8.7.2015 ................................................................. 40- nºs 52.458 e 52.459, de 8.7.2015 ........................................ 33 e 29- nº 52.460, de 8.7.2015 ............................................................... 40- nº 52.462 e 52.463, de 15.7.2015 ........................................ 37 e 36- nº 52.483, de 31.7.2015 .............................................................. 40

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nºs 32 e 33, de 30.6.2015 .................................................... 38 e 34- nº 34, de 14.7.2015 ...................................................................... 33- nº 35, de 17.7.2015 ...................................................................... 39- nºs 37 e 38, de 23.7.2015 .................................................... 34 e 35

Resolução JUCERGS- nº 1, de 21.7.2015 ........................................................................ 41

I R- Alterações na determinação e pagamento IRPJ e CSLL ....10 e 11- Convertida em lei o ato que altera a tabela do IRPF .................. 12- Serviços hospitalares de auxílio diagnóstico e terapia ................ 14- Isenção tributária de associações sem fins lucrativos .........16 e 17- Percentual de presunção para os serviços de construção .......... 17- Orientações da Receita Federal sobre imposto de renda ..18 e 19- Dedução da base de cálculo do IRPF de planos de saúde .......... 21 RECEITA FEDERAL- Programa de redução de litígios tributários – PRORELIT ...... 8 e 9- Aprovados leiautes da declaração e-Financeira .......................... 11- Registro no Siscoserv de despesas de viagens ............................ 16- Nova versão 6.2 do PER/DCOMP .............................................. 20- Declaração de compensação tributária não homologada .......... 20- Métodos de preços de transferência naimportação/exportação .................................................................. 21- Modificações no parcelamento de débitos fiscais...............22 e 23- Comissões pagas por exportadores ............................................ 24- Declarações na Receita Federal em agosto ................................ 76 CONTÁBEIS/SPED- Alterações na Escrituração Contábil Fiscal – ECF ...................... 13- Cooperativas obrigadas à EFD-Contribuições e ECD ............... 13- Entrega da EFD-Contribuições por imunes e isentas ................ 14 SIMPLES NACIONAL - Fornecedor de equipamentos para estaleiro .............................. 24 I C M S- Crédito fiscal presumido para leite e queijo ............................... 29- Novas disposições sobre substituição tributária ................. 30 a 32- Redução da base de cálculo do imposto ..................................... 33- Parcelamento de créditos da Fazenda Estadual .......................... 33- Dispensa do Conhecimento de Transporte ................................ 34- Cancelamento da Nota Fiscal eletrônica .................................... 34- Mercadorias do setor têxtil e botões de plásticos ...................... 35- Restituição de imposto pago a maior no Simples ....................... 35- Mercadorias destinadas à fabricação de eixos ............................ 36- Estabelecimento fabricante de máquinas e aparelhos ............... 37- Isenção nas saídas de arroz beneficiado ..............................37 e 40- Valores da UPC, TJLP, UIF-RS e códigos da GIA ................38 e 39- Dispensa da inclusão do nome e do CPF.................................... 39- Modificações no Regulamento do imposto ........................39 e 40 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Prazo de implantação e nova versão do eSocial .................15 e 49- Instituído Programa de Proteção ao Emprego – PPE ....... 42 a 45- Controle do limite das contribuições previdenciárias ................ 43- Novos valores para depósito recursal trabalhista ....................... 43- Recebimento de rendimentos e abono PIS-PASEP ......45, 50 e 51- Novas regras de funcionamento para fundações ...............46 e 47- Instalação e manutenção de esquadrias ...................................... 47- Revogado ato sobre preenchimento da GFIP ............................ 47- Autorização transitória para trabalho aosdomingos e feriados ...............................................................48 e 49- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ...................................... 49- Condições de segurança a motoristas profissionais ...........52 e 53- Adicional de periculosidade para motociclistas........................... 53 - Inspeção da perícia médica no ambiente de trabalho ........54 e 55- Soluções de consultas sobre Previdência Social ................. 56 a 59- Novas disposições das normas regulamentadoras ..................... 59 - Tabelas para informar no eSocial (II) .................................. 60 a 68- Atualização de débitos trabalhistas .............................................. 69- Fatores de atualização da Previdência Social ......................70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias .............. 73 EMPRESARIAL- Obrigações do mês ........................................................2, 3, 5 e 75- Informes econômicos e juros sobre tributos federais .................. 4- Registro e legalização de empresas ............................................. 25- Serviços de registro nas unidades da JUCERGS ......................... 41- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do REFIS ........... 72

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Mensário Fiscalagosto de 2015 7

NOTAS E NOTÍCIASPrograma de quitação

de débitos fiscaisFoi publicada a Portaria Conjunta nº 1.037 da Receita

Federal do Brasil (RFB) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que regulamenta a quitação de débitos ad-ministrados pelos dois órgãos que estejam em fase de discus-são administrativa ou judicial, conforme previsto na Medida Provisória nº 685, de 21 de julho de 2015.

A referida Medida Provisória criou o Programa de Redu-ção de Litígios Tributários (Prorelit), que permite que os dé-bitos de natureza tributária vencidos até 30 de junho de 2015 e em discussão administrativa ou judicial possam ser quitados com o pagamento em espécie de, no mínimo, 43% (quarenta e três por cento) do valor consolidado dos débitos e o saldo remanescente com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), desde que o contribuinte desista do respectivo contencioso.

A portaria de regulamentação traz disposições gerais so-bre a quitação, delimitando quais débitos podem ser quitados, as regras relativas aos percentuais de pagamento em espécie e de compensação, e quem poderá aderir ao programa.

O normativo destaca que para adesão ao Prorelit o contri-buinte deverá desistir expressa e irrevogavelmente das impug-nações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais propostas, que tenham por objeto os débitos de natureza tri-butária a serem incluídos no programa.

São destacadas também formalidades a serem cumpridas em relação ao requerimento da quitação que deverá ser apre-sentada até o dia 30 de setembro de 2015. Salienta-se que a desistência de impugnações e recursos administrativos será efetuada por meio do requerimento de adesão. Já para o caso das ações judiciais o contribuinte deverá comprovar que pro-tocolou até o dia 30 de setembro de 2015 requerimento de extinção dos processos.

A portaria ressalta que a quitação no Prorelit extingue o débito sob a condição de sua posterior homologação. A RFB e a PGFN dispõem do prazo de 5 (cinco) anos, contados da apresentação do requerimento, para efetuar a homologação.

Caso não seja confirmada a existência dos créditos de pre-juízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL no montante informado para quitação, a RFB e a PGFN adotarão os proce-dimentos de cobrança dos débitos remanescentes.

Fonte: Secretaria da Receita Federal

Consolidação de débitos fiscais de parcelamentos - Procedimentos relativos aos sujeitos passivos que for-malizaram requerimento de adesão aos parcelamentos de débitos fiscais ou que optaram pelo pagamento à vista com uti-lização de prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na forma prevista na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/14, para fins de consolidação dos débitos a serem parcelados ou pagos à vista, constam na Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.064(DOU de 3 de agosto).

Débitos fiscais em discussão ad-ministrativa ou judicial - A Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.037 (DOU de 29 de julho), traz regras sobre a quitação de débitos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil ou à Procuradoria-Ge-ral da Fazenda Nacional, em discussão administrativa ou judicial, de que tratam os arts. 1º a 6º da Medida Provisória nº 685/15 (nesta edição).

Tratamento às micro e pequenas empresas no eSocial - Disposições sobre o tratamento diferenciado, simpli-ficado e favorecido a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no âmbito do Sistema de Escritura-ção Digital das Obrigações Fiscais, Previ-denciárias e Trabalhistas (eSocial), estão na Resolução CG-eSocial nº 3 (DOU de 31 de julho).

Alterações no Código de Trânsi-to e na CLT - Por intermédio da Lei nº 13.154 (DOU de 31 de julho) é modifica-da a Lei nº 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto--Lei nº 5.452/43, e a Lei nº 13.001/14; e outras providências. (conversão da Medi-da Provisória nº 673/15, com vetos).

Política de valorização do salá-rio-mínimo - Dispondo sobre a política de valorização do salário-mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) para o período de 2016 a 2019, foi sancionada a Lei nº 13.152 (DOU de 30 de julho), conver-são da Medida Provisória nº 672/15, com vetos.

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Mensário Fiscal Agosto de 20158

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa de Redução de Litígios Tributários - PRORELIT, na forma desta Medida Provisória.

§ 1º O sujeito passivo com débitos de natureza tributária, vencidos até 30 de junho de 2015 e em dis-cussão administrativa ou judicial perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá, mediante requerimento, de-sistir do respectivo contencioso e utilizar créditos pró-prios de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, apurados até 31 de dezembro de 2013 e declarados até 30 de junho de 2015, para a quitação dos débitos em contencioso administrativo ou judicial.

§ 2º Os créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL poderão ser utilizados, nos termos do caput, entre pessoas jurídicas controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou entre pes-soas jurídicas que sejam controladas direta ou indireta-mente por uma mesma empresa, em 31 de dezembro de 2014, domiciliadas no Brasil, desde que se mante-nham nesta condição até a data da opção pela quitação.

§ 3º Poderão ainda ser utilizados pela pessoa jurídi-ca a que se refere o § 1º os créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL do responsável tributário ou corresponsável pelo crédito tributário em contencioso administrativo ou judicial.

§ 4º Para os fins do disposto no § 2º, inclui-se tam-bém como controlada a sociedade na qual a participa-ção da controladora seja igual ou inferior a cinquenta por cento, desde que existente acordo de acionistas que assegure de modo permanente à sociedade con-troladora a preponderância individual ou comum nas deliberações sociais, assim como o poder individual ou comum de eleger a maioria dos administradores.

§ 5º Os créditos das pessoas jurídicas de que tratam os §§ 2º e 3º somente poderão ser utilizados após a utilização total dos créditos próprios.

Art. 2º O requerimento de que trata o § 1º do art. 1º deverá ser apresentado até 30 de setembro de 2015, observadas as seguintes condições:

I - pagamento em espécie equivalente a, no mínimo, quarenta e três por cento do valor consolidado dos dé-

Programa de Redução de Litígios TributáriosInstituído o Programa de Redução de Litígios Tributários - PRORELIT, criada a obrigação de in-

formar à administração tributária federal as operações e atos ou negócios jurídicos que acarretem supressão, redução ou diferimento de tributo e autorizado o Poder Executivo federal a atualizar mone-tariamente o valor das taxas que indica.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 685, de 21 de julho de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

bitos indicados para a quitação; eII - quitação do saldo remanescente mediante a

utilização de créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL.

§ 1º O requerimento de que trata o caput importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos indica-dos pelo sujeito passivo e configura confissão extrajudi-cial nos termos dos art. 348, art. 353 e art. 354 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

§ 2º O valor em espécie a que se refere o caput deverá ser pago até o último dia útil do mês de apresen-tação do requerimento.

§ 3º Para aderir ao programa de que trata o art. 1º, o sujeito passivo deverá comprovar a desistência ex-pressa e irrevogável das impugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais que tenham por objeto os débitos que serão quitados e renunciar a qual-quer alegação de direito sobre as quais se fundem as referidas impugnações e recursos ou ações.

§ 4º A quitação de que trata o art. 1º não abrange débitos decorrentes de desistência de impugnações, re-cursos administrativos e ações judiciais que tenham sido incluídos em programas de parcelamentos anteriores, ainda que rescindidos.

§ 5º Somente será considerada a desistência parcial de impugnação e de recurso administrativos interpostos ou de ação judicial proposta se o débi-to objeto de desistência for passível de distinção dos demais débitos discutidos no processo administrativo ou na ação judicial.

Art. 3º Os depósitos existentes vinculados aos dé-bitos a serem quitados nos termos desta Medida Provi-sória serão automaticamente convertidos em renda da União, aplicando-se o disposto no art. 2º sobre o saldo remanescente da conversão.

Art. 4º O valor do crédito a ser utilizado para a qui-tação de que trata o inciso II do caput do art. 2º será de-terminado mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

I - vinte e cinco por cento sobre o montante do pre-juízo fiscal;

II - quinze por cento sobre a base de cálculo nega-tiva da CSLL, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e

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Mensário Fiscalagosto de 2015 9

III - nove por cento sobre a base de cálculo negativa da CSLL, no caso das demais pessoas jurídicas.

Art. 5º Na hipótese de indeferimento dos crédi-tos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL, no todo ou em parte, será concedido o prazo de trinta dias para a pessoa jurídica promover o pagamento em espécie do saldo remanescente dos débitos incluí-dos no pedido de quitação.

Parágrafo único. A falta do pagamento de que trata o caput implicará mora do devedor e o restabelecimen-to da cobrança dos débitos remanescentes.

Art. 6º A quitação na forma disciplinada nos art. 1º a art. 5º extingue o crédito tributário sob condição reso-lutória de sua ulterior homologação.

Parágrafo único. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional dispõem do prazo de cinco anos, contado da data de apresentação do requerimento, para análise da quitação na forma do art. 2º.

Art. 7º O conjunto de operações realizadas no ano-calendário anterior que envolva atos ou negócios jurídi-cos que acarretem supressão, redução ou diferimento de tributo deverá ser declarado pelo sujeito passivo à Secretaria da Receita Federal do Brasil, até 30 de setem-bro de cada ano, quando:

I - os atos ou negócios jurídicos praticados não pos-suírem razões extratributárias relevantes;

II - a forma adotada não for usual, utilizar-se de ne-gócio jurídico indireto ou contiver cláusula que desnatu-re, ainda que parcialmente, os efeitos de um contrato típico; ou

III - tratar de atos ou negócios jurídicos específicos previstos em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Parágrafo único. O sujeito passivo apresentará uma declaração para cada conjunto de operações executadas de forma interligada, nos termos da regulamentação.

Art. 8º A declaração do sujeito passivo que relatar atos ou negócios jurídicos ainda não ocorridos será tra-tada como consulta à legislação tributária, nos termos dos art. 46 a art. 58 do Decreto nº 70.235, de 6 de mar-ço de 1972.

Art. 9º Na hipótese de a Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil não reconhecer, para fins tributários, as operações declaradas nos termos do art. 7º, o sujeito passivo será intimado a recolher ou a parcelar, no prazo de trinta dias, os tributos devidos acrescidos apenas de juros de mora.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às operações que estejam sob procedimento de fiscalização quando da apresentação da declara-ção.

Art. 10. A forma, o prazo e as condições de apre-

sentação da declaração de que trata o art. 7º, inclusive hipóteses de dispensa da obrigação, serão disciplinadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Art. 11. A declaração de que trata o art. 7º, inclusive a retificadora ou a complementar, será ineficaz quando:

I - apresentada por quem não for o sujeito passivo das obrigações tributárias eventualmente resultantes das operações referentes aos atos ou negócios jurídicos declarados;

II - omissa em relação a dados essenciais para a compreensão do ato ou negócio jurídico;

III - contiver hipótese de falsidade material ou ideo-lógica; e

IV - envolver interposição fraudulenta de pessoas.Art. 12. O descumprimento do disposto no art. 7º

ou a ocorrência de alguma das situações previstas no art. 11 caracteriza omissão dolosa do sujeito passivo com intuito de sonegação ou fraude e os tributos de-vidos serão cobrados acrescidos de juros de mora e da multa prevista no § 1º do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

Art. 13. A Secretaria da Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, no âmbito de suas competências, editarão os atos necessários à execução dos procedimentos de que trata esta Medida Provisória.

Art. 14. Fica o Poder Executivo autorizado a atuali-zar monetariamente, na forma do regulamento, o valor das taxas instituídas:

I - no art. 17 da Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995;

II - no art. 16 da Lei nº 10.357, de 27 de dezembro de 2001;

III - no art. 11 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

IV - no art. 1º da Lei nº 7.940, de 20 de dezembro de 1989;

V - no art. 23 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999;

VI - no art. 18 da Lei nº 9.961 de 28 de janeiro de 2000;

VII - no art. 12 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996

VIII - no art. 29 da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005;

IX - no inciso III do caput do art. 77 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001;

X - nos art. 3º-A e art. 11 da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999; e

XI - no art. 48 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010.

Art. 15. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201510

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e nos arts. 66 a 68 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, RESOLVE:

Art. 1º Os arts. 164, 165, 167, 168, 169, 171 e 186 da Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 24 de novembro de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 164 ........................................................§ 6º Alternativamente ao disposto nos §§ 1º

a 5º, o contribuinte poderá evidenciar a diferença de que trata o caput por meio da utilização de 2 (duas) subcontas:

I - a subconta vinculada ao ativo mencionada no caput; e

II - uma subconta auxiliar à subconta vinculada ao ativo de que trata o inciso I.

§ 7º Na hipótese de que trata o § 6º:I - a diferença de que trata o caput será regis-

trada a débito na subconta vinculada ao ativo e a crédito na subconta auxiliar;

II - o valor registrado na subconta vinculada ao ativo será baixado à medida que o ativo for rea-lizado, inclusive mediante depreciação, amortiza-ção, exaustão, alienação ou baixa;

III - a baixa a que se refere o inciso II será feita mediante registro a crédito na subconta vinculada ao ativo e a débito na subconta auxiliar;

IV - caso o valor realizado do ativo seja de-dutível, o valor da subconta baixado conforme previsto nos incisos II e III deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa;

V - caso seja indedutível, o valor realizado do ativo deverá ser adicionado ao lucro líquido na de-terminação do lucro real no período de apuração relativo à realização.” (NR)

“Art. 165 ........................................................§ 4º Alternativamente ao disposto nos §§ 1º

Determinação e pagamento do IRPJ, CSLL e tratamento tributário do PIS/Pasep e Cofins

Alterações na Instrução Normativa RFB nº 1.515/14, que dispõe sobre a determinação e o pagamen-to do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas, disciplina o tratamento tributário da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no que se refere às alterações introduzidas pela Lei nº 12.973/14, e outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.575, de 27 de julho de 2015 (DOU de 28 do mesmo mês):

a 3º, o contribuinte poderá evidenciar a diferença de que trata o caput por meio da utilização de 2 (duas) subcontas:

I - a subconta vinculada ao passivo mencionada no caput; e

II - uma subconta auxiliar à subconta vinculada ao passivo de que trata o inciso I.

§ 5º Na hipótese de que trata o § 4º:I - a diferença de que trata o caput será regis-

trada a débito na subconta vinculada ao passivo e a crédito na subconta auxiliar;

II - o valor registrado na subconta vinculada ao passivo será baixado à medida que o passivo for baixado ou liquidado;

III - a baixa a que se refere o inciso II será feita mediante registro a crédito na subconta vinculada ao passivo e a débito na subconta auxiliar;

IV - o valor da subconta baixado conforme previsto nos incisos II e III deverá ser adicionado ao lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa.” (NR)

“Art. 167. A diferença negativa, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de ativo na con-tabilidade societária e no FCONT, a que se refere o caput do art. 166, somente poderá ser computada na determinação do lucro real se o contribuinte evi-denciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, obedecidas as condições estabe-lecidas nos §§ 1º a 5º ou 6º e 7º deste artigo.

......................................................................§ 6º Alternativamente ao disposto nos §§ 1º

a 5º, o contribuinte poderá evidenciar a diferença de que trata o caput por meio da utilização de 2 (duas) subcontas:

I - a subconta vinculada ao ativo mencionada no caput; e

II - uma subconta auxiliar à subconta vinculada ao ativo de que trata o inciso I.

§ 7º Na hipótese de que trata o § 6º:I - a diferença de que trata o caput será regis-

trada a crédito na subconta vinculada ao ativo e a débito na subconta auxiliar;

II - o valor evidenciado na subconta vinculada ao ativo será baixado à medida que o ativo for rea-

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Mensário Fiscalagosto de 2015 11

O Coordenador-Geral de Fiscalização no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Recei-ta Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012,

Declara:Art. 1º Ficam aprovados os Leiautes da e-Fi-

nanceira, de que trata o inciso I do art. 15 da Ins-

Receita Federal aprova Leiautes da e-Financeira

trução Normativa RFB nº 1.571, de 02 de julho de 2015, constantes dos anexos I a XI deste Ato, disponíveis para download na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/e-financeira/legislacao.htm>.

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

lizado, inclusive mediante depreciação, amortiza-ção, exaustão, alienação ou baixa;

III - a baixa a que se refere o inciso II será feita mediante registro a débito na subconta vinculada ao ativo e a crédito na subconta auxiliar;

IV - caso o valor realizado do ativo seja dedutí-vel, o valor da subconta baixado conforme previs-to nos incisos II e III poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no período de apuração relativo à baixa;

V - caso seja indedutível, o valor realizado do ativo deverá ser adicionado ao lucro líquido na de-terminação do lucro real no período de apuração relativo à realização, e o valor da subconta baixa-do conforme previsto nos incisos II e III não pode-rá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real.” (NR)

“Art. 168. A diferença positiva, verificada na data da adoção inicial, entre o valor de passivo na contabilidade societária e no FCONT, a que se refere o parágrafo único do art. 166, somente poderá ser computada na determinação do lucro real se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo, obedecidas as condições estabelecidas nos §§ 1º a 3º ou 4º e 5º deste artigo.

§ 4º Alternativamente ao disposto nos §§ 1º a 3º, o contribuinte poderá evidenciar a diferença de que trata o caput por meio da utilização de 2 (duas) subcontas:

I - a subconta vinculada ao passivo mencionada no caput; e

II - uma subconta auxiliar à subconta vinculada ao passivo de que trata o inciso I.

§ 5º Na hipótese de que trata o § 4º:I - a diferença de que trata o caput será regis-

trada a crédito na subconta vinculada ao passivo e a débito na subconta auxiliar;

II - o valor registrado na subconta vinculada ao

passivo será baixado à medida que o passivo for baixado ou liquidado;

III - a baixa a que se refere o inciso II será feita mediante registro a débito na subconta vinculada ao passivo e a crédito na subconta auxiliar;

IV - o valor da subconta baixado conforme previsto nos incisos II e III poderá ser excluído do lucro líquido na determinação do lucro real no pe-ríodo de apuração relativo à baixa.” (NR)

“Art. 169 ........................................................§ 12. O disposto nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º não se

aplica na hipótese de o contribuinte adotar o con-trole por subcontas na forma prevista nos:

I - §§ 6º e 7º do art. 164;II - §§ 4º e 5º do art. 165;III - §§ 6º e 7º do art. 167; eIV - §§ 4º e 5º do art. 168.” (NR)“Art. 171. A diferença negativa, verificada na

data da adoção inicial, entre o valor de ativo di-ferido na contabilidade societária e no FCONT, somente poderá ser excluída do lucro líquido na determinação do lucro real se o contribuinte evi-denciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, obedecidas as condições esta-belecidas nos §§ 1º a 5º ou 6º e 7º do art. 167.” (NR)

“Art. 186. Ficam aprovados os Anexos I a V desta Instrução Normativa, disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço http://idg.receita.fazenda.gov.br.” (NR)

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, passa a vigorar acrescida do Anexo V nos termos do Anexo Único desta Instrução Norma-tiva.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANEXO ÚNICO (VER MODELO EM NOSSO SITE)

O Ato Declaratório Executivo COFIS nº 54, de 16.07.2015, publicado no DOU de 20, retificado no DOE de 23 do mesmo mês, dispõe sobre os Leiautes da e-Financeira.

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Mensário Fiscal Agosto de 201512

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-

ciono a seguinte Lei: Art. 1º O art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007,

passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 1º ........................................................................................VIII - para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janei-

ro a março do ano-calendário de 2015:IX - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Tabela Progressiva Mensal Base de Alíquota Parcela a Cálculo (R$) (%) Deduzir do IR (R$)

Até 1.903,98 - -De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

..........................................................................................(NR)”Art. 2º A Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, passa

a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 6º ........................................................................................XV - .............................................................................................h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e se-

tenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janeiro a março do ano-calendário de 2015; e

i) R$ 1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês de abril do ano-calen-dário de 2015;" (NR)

"Art. 12-A. Os rendimentos recebidos acumuladamente e submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calen-dário anteriores ao do recebimento, serão tributados exclu-sivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês." (NR)

"Art. 12-B. Os rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-calendário em curso, serão tributados, no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização."

Art. 3º A Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 4º ........................................................................................III - ...............................................................................................h) R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e

Convertida em lei MP que altera tabela do IRPFAlteradas as Leis nºs 11.482/07, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre

a Renda da Pessoa Física, 7.713/88, 9.250/95 e 10.823/03, resultante da conversão, com emendas da Medida Provisória nº 670/15 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 8 e 9).

LEI nº 13.149, de 21 de julho de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

um centavos), para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janeiro a março do ano-calendário de 2015; e

i) R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinquenta e nove centavos), a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015;

VI - ..............................................................................................h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e

setenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janeiro a março do ano-calendário de 2015; e

i) R$ 1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês de abril do ano-calen-dário de 2015;" (NR)

"Art. 8º .......................................................................................II - ................................................................................................b). .................................................................................................9. R$ 3.375,83 (três mil, trezentos e setenta e cinco reais

e oitenta e três centavos) para o ano-calendário de 2014; e10. R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um

reais e cinquenta centavos), a partir do ano-calendário de 2015;

c) ..................................................................................................8. R$ 2.156,52 (dois mil, cento e cinquenta e seis reais e

cinquenta e dois centavos) para o ano-calendário de 2014; e9. R$ 2.275,08 (dois mil, duzentos e setenta e cinco reais e

oito centavos) a partir do ano-calendário de 2015;j) (VETADO). ................................................................" (NR) "Art. 10. ......................................................................................VIII - R$ 15.880,89 (quinze mil, oitocentos e oitenta reais

e oitenta e nove centavos) para o ano-calendário de 2014; eIX - R$ 16.754,34 (dezesseis mil, setecentos e cinquenta

e quatro reais e trinta e quatro centavos) a partir do ano-ca-lendário de 2015." (NR)

Art. 4º A Lei nº 10.823, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 1º-A:

"Art. 1º-A Fica o Poder Executivo autorizado a conceder subvenção econômica em percentual ou valor do prêmio do seguro rural contratado no ano de 2014, na forma estabeleci-da no ato específico de que trata o art. 1º desta Lei, devendo a obrigação assumida em decorrência desta subvenção ser inte-gralmente liquidada no exercício financeiro de 2015.

Parágrafo único. Aplicam-se as demais disposições desta Lei à subvenção estabelecida no caput deste artigo."

Art. 5º (VETADO). Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Fica revogado o art. 12 da Lei nº 7.713, de 22 de

dezembro de 1988.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 13

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: COOPERATIVAS. ESCRITURAÇÃO

CONTÁBIL DIGITAL (ECD). OBRIGATORIEDADE. As sociedades cooperativas não se incluem na categoria

de entidades isentas do Imposto sobre a Renda, para fins de dispensa da obrigação de apresentar EFD-Contribuições, nos termos do art. 5º, inc. II da IN RFB nº 1.252, de 2012, e consequentemente para fins de dispensa da ECD, nos ter-mos do art. 3º, inc. III e § 1º da IN RFB nº 1.420, de 2013. Es-tão obrigadas à Escrituração Contábil Digital (ECD), em re-lação a fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, nos termos da IN RFB nº 1.420, de 2013, as pessoas jurídicas, inclusive sociedades cooperativas, sujeitas à tributa-

Cooperativas obrigadas à EFD e ECDEsclarecimentos sobre a obrigatoriedade da apresentação da EFD-Contribuições e da Escrituração

Contábil Digital (ECD), pelas sociedades cooperativas.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 143, de 5 de junho de 2015 (DOU de 1º de julho):

ção do Imposto sobre a Renda com base no lucro real; ou tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem lucros sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.764, de 1971, arts. 3º, 4º, 5º, 79, 85, 86, 87, 88 e 111; Lei nº 9.532, de 1997, art. 15; Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 16; Lei nº 10.406, de 2002, arts. 981 e 982; Decreto nº 3.000, de 1999, arts. 174, 182, 183 e 184; Instrução Normativa SRF nº 1.420, de 2013, arts. 1º, 2º e 3º; Instrução Normativa nº 1.252, de 2012, art. 5º.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º, 5º e 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º .......................................................................IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na

apuração do Lucro Real, no Livro Eletrônico de Apura-ção do Lucro Real (e-Lalur), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Decla-ratório Executivo;

V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, no Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declara-tório Executivo;” (NR)

“Art. 5º .......................................................................Parágrafo único: As declarações relativas a rendi-

mentos e informações econômico-fiscais a que se sujei-tem as pessoas jurídicas serão prestadas na ECF.” (NR)

“Art. 6º A não apresentação da ECF pelos contri-

Modificações na Escrituração Contábil Fiscal (ECF)Alterada a Instrução Normativa RFB nº 1.422/13, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal

(ECF), principalmente em relação a multas pela não apresentação pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do Lucro Real, ou por qualquer sistemática, nos prazos fixados, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.574, de 24 de julho de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

buintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do Lucro Real, nos prazos fixa-dos no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das mul-tas previstas no art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.

§ 1º Na aplicação da multa de que trata o caput, quando não houver lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social, no período de apura-ção a que se refere a escrituração, deverá ser utiliza-do o último lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.

§ 2º A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídi-ca, por qualquer sistemática que não o Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com in-correções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infra-tor, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.” (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Agosto de 201514

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: EFD-CONTRIBUIÇÕES. PESSOAS

JURÍDICAS IMUNES E ISENTAS DO IRPJ. OUTROS TRIBUTOS APURADOS. MONTANTE MÍNIMO DE OBRIGAÇÃO. LIMITE LEGAL.CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP COM BASE NA FOLHA DE SA-LÁRIOS. RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

A EFD-Contribuições alcança as apurações do PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre a receita e da CPRB relacionadas às operações e prestações prati-cadas pelo próprio contribuinte. Os valores apurados a título de PIS/Pasep sobre Folha de Salários e aqueles relativos às retenções efetuadas sobre os serviços a ele prestados não constituem fato gerador da referi-da obrigação tributária acessória e não são objeto da escrituração fiscal digital.

A pessoa jurídica imune ou isenta do IRPJ deverá apresentar a EFD-Contribuições se o montante total mensal apurado a título de PIS/PASEP e/ou da Cofins

Entrega da EFD-Contribuições por imunes e isentas A pessoa jurídica imune ou isenta do IRPJ deverá apresentar a EFD-Contribuições se o montante

total mensal apurado a título de PIS/PASEP e/ou da Cofins incidentes sobre a receita ou de CPRB for superior a R$ 10.000,00. Os valores apurados a título de PIS/Pasep sobre Folha de Salários e aqueles re-lativos às retenções efetuadas sobre os serviços a ele prestados não constituem fato gerador da referida obrigação tributária acessória e não são objeto da escrituração fiscal digital.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 175, de 3 de julho de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

incidentes sobre a receita ou de CPRB for superior a R$ 10.000,00.

O que esclarece o § 5º do art. 5º da IN RFB nº 1.252, de 2012, é que a pessoa jurídica imune ou isenta ao IRPJ, que estiver dispensada de apresentar a EFD-Contribuições por não ultrapassar aquele limi-te, passará a ter a obrigação de apresentá-la a partir do mês do ano em curso em que o valor das contri-buições nele apuradas for superior a R$ 10.000,00, permanecendo assim obrigada por todos os meses subsequentes, ainda que o montante apurado em qualquer deles seja igual ou inferior ao limite. O valor de R$ 10.000,00, que delimita a obrigatoriedade ou não de apresentação da EFD-Contribuições, refere-se à apuração mensal do PIS/PASEP e/ou da Cofins in-cidentes sobre a receita, ou da CPRB, e não ao valor acumulado dos meses já transcorridos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB n° 1.252, de 1° de março de 2012, art.s 1°, 2°, 4° e 5°.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. PERCEN-TUAL DE PRESUNÇÃO. SERVIÇOS HOSPITALA-RES. AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E TERAPIA.

A partir de 1º/1/2009, os serviços de auxílio diag-nóstico e terapia, nos quais se inclui a espécie oxi-genoterapia hiperbárica, estão sujeitos ao percentual de 8% na apuração da base de cálculo do IRPJ pelo lucro presumido, desde que prestados por sociedade empresária e quando atendidas as normas da Anvisa.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, § 1º, III, “a”, com redação da Lei nº 11.727, de 2008; Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 19, de 2007.

Serviços hospitalares de auxílio diagnóstico e terapiaA partir de 1º/1/2009, os serviços de auxílio diagnóstico e terapia, nos quais se inclui a espécie oxige-

noterapia hiperbárica, estão sujeitos ao percentual de 8% e de 12% na apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL pelo lucro presumido, respectivamente, desde que prestados por sociedade empresária e quando atendidas as normas da Anvisa.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 155, de 17 de junho de 2015 (DOU de 3 de julho):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. PERCEN-TUAL DE PRESUNÇÃO. SERVIÇOS HOSPITALA-RES. AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E TERAPIA.

A partir de 1º/1/2009, os serviços de auxílio diag-nóstico e terapia, nos quais se inclui a espécie oxi-genoterapia hiperbárica, estão sujeitos ao percentual de 12% na apuração da base de cálculo da CSLL pelo lucro presumido, desde que prestados por sociedade empresária e quando atendidas as normas da Anvisa.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, § 1º, III, “a”, com redação da Lei nº 11.727, de 2008; Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º, 28 e 29, I; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 19, de 2007.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 15

A Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II, da Lei 8.036/90, de 11/05/1990, e de acordo com o Regulamento Conso-lidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/90, de 08/11/1990, alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de 13/06/1995, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11/03/1995 e com o Decreto n° 8.373, de 11 de dezem-bro de 2014, publica a presente Circular.

1 Referente aos eventos aplicáveis ao FGTS declara aprovado o cronograma e prazo de envio definidos em Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 01, de 24 de junho de 2015, que se dará conforme descrito abaixo:

1.1 A transmissão dos eventos do empregador com faturamento no ano de 2014 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões reais) deverá ocorrer:

a) A partir da competência setembro de 2016, obri-gatoriedade de prestação de informações por meio do eSocial, exceto as relacionadas na alínea (b);

b) A partir da competência janeiro de 2017, obriga-toriedade da prestação de informação referente à tabela de ambientes de trabalho, comunicação de acidente de trabalho, monitoramento da saúde do trabalhador e con-dições ambientais do trabalho.

1.2 A transmissão dos eventos para os demais obriga-dos ao eSocial deverá ocorrer:

a) A partir da competência janeiro de 2017, obrigato-riedade de prestação de informações por meio do eSo-cial, exceto as relacionadas na alínea (b);

b) A partir da competência julho de 2017, obrigato-riedade da prestação de informação referente à tabela de ambientes de trabalho, comunicação de acidente de trabalho, monitoramento da saúde do trabalhador e con-dições ambientais do trabalho.

1.2.1 O tratamento diferenciado, simplificado e favo-recido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, ao Micro Empreendedor Individual (MEI) com empregado, ao empregador doméstico, ao segura-do especial e ao pequeno produtor rural pessoa física será definido em atos específicos observados os prazos previstos neste item

1.3 Aquele que deixar de prestar as informações no pra-zo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões ficará sujeito às penalidades previstas na legislação.

1.4 A prestação das informações ao eSocial substitui-rá, na forma e nos prazos regulamentados pelo Agente

Prazo de implantação e nova versão do eSocialAprovado e divulgado o cronograma de implantação do eSocial e nova versão 2.1 do Manual de

Orientação. CIRCULAR n° 683, de 29 de julho de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

Operador do FGTS, a entrega das mesmas informações na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Pre-vidência Social (GFIP) e em outros formulários e declara-ções a que estão sujeitos os empregadores.

2 Aprova a versão 2.1 do Manual de Orientação do eSocial (MOS) que define o leiaute dos arquivos que compõem o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSo-cial), e que deve o empregador, no que couber, observar as disposições deste manual.

2.1 O acesso à versão atualizada e aprovada des-te Manual estará disponível na Internet, nos endere-ços "www.esocial.gov.br" e "www.caixa.gov.br" opção "download".

3 A transmissão dos eventos se dará por meio ele-trônico pelo empregador, por outros obrigados a ele equiparados ou por seu representante legal, com pre-visão, inclusive, de uso de módulo web personalizado, como condição de tratamento diferenciado a categorias específicas de enquadramento, a exemplo do Segurado Especial, Pequeno Produtor Rural, Empregador Domés-tico, Micro e Pequenas Empresas e Optantes pelo Sim-ples Nacional.

4 A prestação das informações pelo empregador ao FGTS, atualmente realizada por meio do Sistema Em-presa de Recolhimento do FGTS e Informações à Pre-vidência Social - SEFIP, será substituída pela transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS por meio do leiaute dos arquivos que compõem eSocial, naquilo que for devido.

4.1 As informações contidas nos eventos aplicáveis ao FGTS serão utilizadas pela CAIXA para consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalha-dores, no uso de suas atribuições legais.

4.1.1 Por consequência, são de total responsabilidade do empregador quaisquer repercussões, no âmbito do FGTS, decorrentes de informações omitidas ou presta-das, direta ou indiretamente, por meio do eSocial.

4.2 As informações por meio deste leiaute deverão ser transmitidas até o dia 7 (sete) do mês seguinte ao que se referem.

4.2.1 É antecipado o prazo final de transmissão para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver ex-pediente bancário no dia 7 (sete).

5 Esta Circular CAIXA entra em vigor na data de sua publicação e revoga disposições contrárias, em es-pecial, àquelas preconizadas na Circular CAIXA 673, de 25/02/2015.

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Mensário Fiscal Agosto de 201516

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Ju-rídica – IRPJ

EMENTA: ENTIDADES ISENTAS. Associação civil sem fins lucrativos faz jus ao gozo

da isenção do IRPJ, desde que não extrapole a órbita de seus objetivos sociais, não apure superávit em suas contas e, quando o apurar, observe os requisitos legais para manutenção da isenção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.532, de 1997, arts. 12, §§ 2º e 3º, e 15; e Parecer Normativo CST nº 162, de 1974.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido – CSLL

EMENTA: ENTIDADES ISENTAS. Associação civil sem fins lucrativos faz jus ao gozo

da isenção da CSLL, desde que não extrapole a órbita de seus objetivos sociais, não apure superávit em suas contas e, quando o apurar, observe os requisitos legais para manutenção da isenção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.532, de 1997, arts. 12, §§ 2º e 3º, e 15; e Parecer Normativo CST nº 162, de 1974.

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA

DE SALÁRIOS. ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATI-VOS. INCIDÊNCIA.

Associação sem fins lucrativos a que se refere o art.15 da Lei nº 9.532, de 1997, está sujeita à contri-buição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, à alíquota de 1% (um por cento).

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, inc. IV.

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins

EMENTA: ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATI-VOS. ISENÇÃO.

Associação sem fins lucrativos, que satisfaça os requisitos legais previstos no art.15 da Lei nº 9.532, de 1997, tem isenção da Cofins em relação às recei-tas relativas às atividades próprias. Contudo, a receita proveniente da emissão do carnê ATA não se enquadra no conceito de “receita própria”, por escapar àquelas expressamente mencionadas no § 2º do art. 47 da IN SRF nº 247, de 2002.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº

Isenção tributária de associações sem fins lucrativosAssociação civil sem fins lucrativos faz jus ao gozo da isenção do IRPJ, CSLL e Cofins desde que não

extrapole a órbita de seus objetivos sociais, não apure superávit em suas contas e, quando o apurar, observe os requisitos legais para manutenção da isenção; está sujeita à contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários, à alíquota de 1%.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 171, de 3 de julho de 2015 (DOU de 6 do mesmo mês):

2.158-35, de 2001, art. 14, inc. X; Lei nº 10.833, de 2003, art. 10; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 9º e 47.

ASSUNTO: Contribuição de Intervenção no Do-mínio Econômico – CIDE

EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA BENEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÂO INCIDÊNCIA SOBRE PAGAMENTOS.

Não estão sujeitos à incidência da CIDE os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remeti-dos em sede de garantia à beneficiária domiciliada no exterior.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.168, de 2000, e alterações posteriores, art. 2º e §§ 1º e 2º; Decreto nº 4.195, de 2002, art. 10.

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep-Im-portação

EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA BENEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE PAGAMENTOS.

Não estão sujeitos à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação os valores pagos, credi-tados, entregues, empregados ou remetidos em sede de garantia à beneficiária domiciliada no exterior, por não se configurar o fato gerador do tributo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art.1º, §1º.

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Importação – Cofins-Importação

EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA BENEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE PAGAMENTOS.

Não estão sujeitos à incidência da Cofins-Impor-tação os valores pagos, creditados, entregues, empre-gados ou remetidos em sede de garantia à beneficiária domiciliada no exterior, por não se configurar o fato gerador do tributo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art.1º, §1º.

ASSUNTO: Imposto de Importação – II EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA

BENEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE PAGAMENTOS.

Não estão sujeitos à incidência do II os valores pa-gos, creditados, entregues, empregados ou remetidos em sede de garantia à beneficiária domiciliada no ex-

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Mensário Fiscalagosto de 2015 17

terior. DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-lei nº 37, de

1966, art. 1º. ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializa-

dos – Importação – IPI-Importação EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA

BENEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE PAGAMENTOS.

Não estão sujeitos à incidência do IPI-Importação os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos em sede de garantia à beneficiária domi-ciliada no exterior.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º, inc. I.

ASSUNTO: Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF

EMENTA: GARANTIA DE CARNÊ ATA PARA BE-NEFICIÁRIO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA SO-BRE PAGAMENTOS. Não estão sujeitos à incidência do IRRF os valores pagos, creditados, entregues, emprega-dos ou remetidos em sede de garantia à beneficiária do-miciliada no exterior, pelo fato de ela não adquirir renda.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de 1999, art. 685, incs. I e II.

Com base no que determina o art. 3º do Decreto nº 94.548, de 2 de julho de 1987, e na forma do art. 15 da Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991, e do art. 7º da Lei nº 8.660, de 28 de maio de 1993, comunica-

Valor da UPC do 3º trimestreDivulgação do valor da Unidade Padrão de Capital – UPC, a vigorar no período de 1º de julho a 30 de setembro.COMUNICADO DENOR nº 27.966, de 3 de junho de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

mos que o valor da Unidade Padrão de Capital - UPC a vigorar no período de 1º de julho a 30 de setembro de 2015 será de R$ 22,69 (vinte e dois reais e sessen-ta e nove centavos).

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: CONCESSIONÁRIA DE SERVI-ÇO PÚBLICO. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO.

O percentual de presunção a ser aplicado para determinação da base de cálculo do IRPJ dos pagamentos por estimativa para as atividades de prestação de serviços de construção, recupera-ção, reforma, ampliação ou melhoramento de in-fraestrutura, vinculados a contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do em-prego parcial ou total de materiais, será de 32% (trinta e dois por cento). Por força do § 2º do art. 15 da Lei nº 9.249, de 1995, para o caso de outras atividades, serão aplicados seus correspondentes percentuais de presunção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º; Lei nº 9.249, de 1995, alínea “e”, inciso III, § 1º, art. 15, introduzida pela Lei nº 12.973, de 2014; Lei nº12.973, de 2014, art. 36; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, alí-nea “e”, inciso IV, § 2º, e § 18, ambos do art. 4º, e arts. 81 e 83.

Percentual de presunção para os serviços de construção A Receita Federal traz esclarecimentos sobre o percentual de presunção para determinação da

base de cálculo do IRPJ/CSLL para os serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou me-lhoramento de infraestrutura.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 174, DE 03 DE JULHO DE 2015 (DOU de 15 do mesmo mês):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: CONCESSIONÁRIA DE SERVI-ÇO PÚBLICO. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO.

O percentual de presunção a ser aplicado para determinação da base de cálculo da CSLL dos pa-gamentos por estimativa para as atividades de prestação de serviços de construção, recupera-ção, reforma, ampliação ou melhoramento de in-fraestrutura, vinculados a contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do em-prego parcial ou total de materiais, será de 32% (trinta e dois por cento). Por força do § 2º do art. 15 da Lei nº 9.249, de 1995, para o caso de outras atividades, serão aplicados seus correspondentes percentuais de presunção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º; Lei nº 9.249, de 1995, alínea “e”, inciso III, § 1º, art. 15, introduzida pela Lei nº 12.973, de 2014, e art. 20; Lei nº 12.973, de 2014, art. 36; Instrução Normativa RFB nº1.515, de 2014, alínea “e”, inciso IV, § 2º, e § 18, ambos do art. 4º, e arts. 81 e 83.

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Mensário Fiscal Agosto de 201518

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 169, de 22 de junho de 2015:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Ju-rídica - IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMOBILIÁRIA. VENDA DE IMÓVEIS.

Para fins de determinação da base de cálculo do imposto, a pessoa jurídica que explore atividade imobi-liária relativa à compra e venda de imóveis deve aplicar o percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta, auferida no período de apuração, decorrente da revenda de imóveis.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 25; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12; Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, arts. 4º, § 2º, II, “c”, e 122, I.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido – CSLL

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. ATIVIDADE IMOBILIÁRIA. VENDA DE IMÓVEIS.

Para fins de determinação da base de cálculo da contribuição, a pessoa jurídica que explore atividade imobiliária relativa à compra e venda de imóveis deve aplicar o percentual de 12% (doze por cento) sobre a receita bruta, auferida no período de apuração, decor-rente da revenda de imóveis.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 25; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12; Lei nº 9.249, de 1995, art. 20.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL

EMENTA: É ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, quando apresentada sem a indicação dos dis-positivos da legislação tributária que ensejaram a sua apresentação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, II.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 166, de 22 de junho de 2015:

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF

EMENTA: Retenção do Imposto de Renda inciden-te na fonte e direito à apropriação do mesmo, na espé-cie, pelos Municípios e suas autarquias e fundações que instituírem e mantiverem, para fins de incorporação de-finitiva ao seu patrimônio, por ocasião dos pagamentos que estes efetuarem a pessoas jurídicas, decorrentes de contratos de fornecimento de bens e/ou serviços. Inteli-

Orientações sobre o imposto de renda A Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal emitiu os atos abaixo, publi-

cados no DOU de 1º de julho, esclarecendo a aplicação de dispositivos legais sobre o imposto de renda.

gência da expressão “rendimentos” constante no inciso I do art. 158 da Constituição. O art. 158, inciso I, da Constituição Federal permite que os Municípios possam incorporar diretamente ao seu patrimônio o produto da retenção na fonte do Imposto de Renda incidente sobre rendimentos do trabalho que pagarem a seus servido-res e empregados. Por outro lado, deve ser recolhido à Secretaria da Receita Federal do Brasil o Imposto de Renda Retido na Fonte pelas Municipalidades, incidente sobre rendimentos pagos por estas a pessoas jurídicas, decorrentes de contratos de fornecimento de bens e/ou serviços.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 158, I; Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributá-rio Nacional), art. 86, inciso II, §§ 1º e 2º; Decreto-Lei nº 62, de 1966, art. 21; Decreto nº 3.000, de 1999 (Re-gulamento do Imposto de Renda), arts. 682, I, e 685, II, “a”; Instrução Normativa RFB nº 1.455, de 2014, arts. 16 e 17; Parecer Normativo RFB nº 2, de 2012; Parecer PGFN/CAT nº 276, de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 153, de 17 de junho de 2015:

ASSUNTO: IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

EMENTA: REMESSA PARA A FRANÇA. PRESTA-ÇÃO DE SERVIÇO TÉCNICO E DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA. TRATAMENTO TRIBUTÁRIO.

Os rendimentos pagos, creditados, entregues, em-pregados ou remetidos, por fonte situada no País, a pes-soa física ou jurídica domiciliada na França, a título de contraprestação por serviço técnico ou de assistência técnica prestado, não se sujeitam à incidência do Impos-to de Renda na fonte (IRRF).

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966, art. 98; Convenção com a França para Evitar a Dupla Tribu-tação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impos-tos sobre o Rendimento, promulgada pelo Decreto nº 70.506, de 1972, arts. VII, XII, e XIV; Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 5, de 2014; Instrução Normativa RFB nº1.455, de 2014, art. 17; Lei n° 10.168, de 2000, art. 3º.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL

EMENTA: Consulta parcialmente ineficaz. Questio-namento que evidencia a prestação de assessoria jurí-dica ou contábil pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, padece de ineficácia.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 6

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Mensário Fiscalagosto de 2015 19

de março de 1972, arts. 46 e 52, inciso I; e Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013, art. 18, incisos II e XIV.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 142, de 5 de junho de 2015:

ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

EMENTA: DISPENSA DE RETENÇÃO DO IRRF. PAGAMENTOS EFETUADOS A PESSOAS JURÍDI-CAS.

É dispensada a retenção de imposto de renda in-cidente na fonte, de valor igual ou inferior a dez reais, sobre rendimentos que devam integrar a base de cálcu-lo do imposto devido pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado. Não é aplicável, nesse caso, ao imposto não retido, a adição prevista no § 1º do art. 68 da Lei nº 9.430, de 1996. É vedado o fracionamento das notas fiscais visando a não retenção do imposto de renda incidente na fonte.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, art. 67; Decreto nº 3.000/1999, Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, art. 724.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 124, de 1º de junho de 2015:

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: COMPETÊNCIA. UNIÃO. EXCLUSIVI-DADE.

A competência atribuída à União para instituir o im-posto sobre a renda e proventos de qualquer natureza confere a essa pessoa política, em caráter exclusivo, o poder para legislar sobre o referido imposto. A com-petência para tributar alberga, também, a competência para isentar, conseqüência lógica daquela.

RENDIMENTO TRIBUTÁVEL. DENOMINAÇÃO. IRRELEVÂNCIA. RETENÇÃO NA FONTE. OBRIGA-TORIEDADE.

A natureza dos institutos jurídicos é revelada não

pela denominação, mas pelo regime jurídico a que estão submetidos. Assim, a gratificação paga aos conselheiros fiscais de autarquia municipal está sujeita à incidência do imposto sobre a renda e suscetível de retenção na fonte de acordo com a tabela vigente no mês do pagamento ou crédito.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, arts. 153, inciso III; Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional, arts. 43 a 45; Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 7º, inciso II; Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 16; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, art. 43.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: COMPETÊNCIA. UNIÃO. EXCLUSIVI-DADE.

A competência atribuída à União para instituir con-tribuições sociais confere a essa pessoa política, em ca-ráter exclusivo, o poder para legislar sobre contribuição para o Regime Geral de Previdência Social. A compe-tência para tributar alberga, também, a competência para isentar, conseqüência lógica daquela.

INCIDÊNCIA SOBRE REMUNERAÇÃO PAGA A CONSELHEIRO FISCAL.

A gratificação paga aos conselheiros fiscais, regra geral, sofre incidência da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de 1991, e da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, salvo na hipótese de conselheiros fiscais que são servidores públicos, indica-dos para integrar o conselho na condição de represen-tante do governo, órgão ou entidade da administração pública do qual é servidor, desde que vinculados a Regi-me Próprio de Previdência Social - RPPS.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, arts. 149 e 195; Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 28; Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, art. 4º, § 1º, inciso XV; Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, art. 9º, XII, “e” e §§ 3º e 4º.

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: SISCOSERV. DESPESAS DE VIAGENS

AO EXTERIOR. A Pessoa Jurídica deve registrar no Siscoserv as

despesas de viagens ao exterior de gestores e téc-nicos quando se referirem a serviços por ela toma-dos - e em seu nome faturados - de residentes ou domiciliados no exterior, excepcionando-se os gastos

Registro no Siscoserv de despesas de viagens A pessoa jurídica deve registrar no Siscoserv as despesas de viagens ao exterior de gestores e técnicos

quando se referirem a serviços por ela tomados.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 129, de 1º de junho de 2015 (DOU de 6 de julho):

pessoais diretamente contratados por seus represen-tantes, como refeições, hospedagem e locomoção no exterior, os quais são considerados operações da pessoa física.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.277, de 2012, art. 1º, caput e § 4º; Manual de Aquisição do Siscoserv, 9ª edição, aprovada pela Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 8 de janeiro de 2015, item 1.6.

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Mensário Fiscal Agosto de 201520

O COORDENADOR ESPECIAL DE RESSARCI-MENTO, COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e IV do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Fica aprovada a versão 6.2 do Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP).

§ 1º A versão 6.2 do programa PER/DCOMP, de livre reprodução, estará disponível para download no sítio da RFB na Internet, no endereço http://idg.recei-

Nova versão do PER/DCOMP Aprovada a versão 6.2 do Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declara-

ção de Compensação (PER/DCOMP), no âmbito da Secretaria da Receita Federal. ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COREC nº 2, de 30 de junho de 2015 (DOU de 1º de julho):

ta.fazenda.gov.br, e deverá ser utilizada a partir do dia 1º de julho de 2015.

§ 2º O aplicativo de que trata o caput está atuali-zado com a versão 67 de suas tabelas.

§ 3º É possível restaurar cópias de segurança de documentos gerados nas versões 6.0, 6.1 e 6.1a do referido programa.

Art. 2º Não serão recepcionados documentos de versão anterior à 6.2 do programa após as 23:59 ho-ras (horário de Brasília) do dia 30 de junho de 2015.

Art. 3º Este Ato Declaratório Executivo entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O inciso III do art. 3º da Lei nº 8.009, de

29 de março de 1990, que dispõe sobre o bem de família, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º .................................................................

Patrimônio do novo cônjuge do devedorde pensão alimentícia

Alterado dispositivo da Lei nº 8.009/90, que disciplina o instituto do bem de família, para assegurar proteção ao patrimônio do novo cônjuge ou companheiro do devedor de pensão alimentícia.

LEI nº 13.144, de 6 de julho de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

III - pelo credor da pensão alimentícia, resguarda-dos os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conju-gal, observadas as hipóteses em que ambos respon-derão pela dívida; " (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 8º da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015, e no art. 27, II, da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, resolve:

Art. 1º O art. 45 da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, passa a vigorar

Declaração de compensação tributária não homologadaAlterações na Instrução Normativa RFB nº 1.300/12 (Mensário Fiscal de dezembro/12, páginas 8 a 35),

que estabelece normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito da Secre-taria da Receita Federal do Brasil, relativamente ao percentual da multa isolada exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício e revogação do art. 36 da IN, que tratava da multa isolada mediante lançamento de ofício sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.573, de 9 de julho de 2015 (DOU de 10 do mesmo mês):

com a seguinte redação: "Art. 45. ................................................................§ 1º .......................................................................I - de 50% (cinquenta por cento), sobre o valor

do débito objeto de declaração de compensação não homologada; ou " (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 3º Fica revogado o art. 36 da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 21

O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolu-ção nº 1, de 2002-CN,

Faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015, publicada no Diário Oficial da União do dia 22, do mesmo mês

Prorrogada vigência da MP que eleva alíquota CSLLAtravés do Ato CN nº 24, de 14.07.2015, publicado no DOU de 15 do mesmo mês, foi prorrogada a

vigência da Medida Provisória nº 675 de 2015, que altera a Lei nº 7.689 de 1988, que eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, pelo período de sessenta dias.

e ano, que "Altera a Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, para elevar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização e às referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: DEDUÇÕES. PLANO DE SAÚDE. SERVIÇOS PRÉ-HOSPITALARES MÓVEIS. ATEN-DIMENTO MÉDICO DOMICILIAR.

Podem ser deduzidos da base de cálculo do IRPF, desde que comprovados por meio de documentação hábil e idônea, os pagamentos à operadora de pla-no de saúde ou à administradora de benefícios que cubram as despesas ou assegurem o direito a:

1) atendimento domiciliar dos serviços de saúde previstos na Lei nº 9.250, de 1995;

2) atendimento pré-hospitalar de urgência, des-

Dedução da base de cálculo do IRPF de planos de saúde Podem ser deduzidos da base de cálculo do IRPF, desde que comprovados por meio de documenta-

ção hábil e idônea, os pagamentos à operadora de plano de saúde ou à administradora de benefícios que cubram as despesas ou assegurem o direito.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 173, de 3 de julho de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

de que prestado por meio de UTI móvel, instalada em ambulância de suporte avançado (tipo “D”) ou em aeronave de suporte médico (tipo “E”) ou

3) atendimento pré-hospitalar de emergência, rea-lizado por meio de UTI móvel, instalada em ambulân-cia tipo “A”, “B”, “C” ou “F”, quando necessariamente conte com a presença de um profissional médico e possua em seu interior equipamentos que possibilitem oferecer ao paciente suporte avançado de vida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º;§ 2º, I; Lei nº 9.656, de 1998, art. 1º; IN RFB nº 1.500, de 2014, art. 94, § 1º e art. 97; Portaria GM nº 814, de 2001; ADI RFB nº 19, de 2007.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ

EMENTA: MÉTODOS DE PREÇOS DE TRANSFE-RÊNCIA. PREÇO SOB COTAÇÃO NA IMPORTAÇÃO – PCI. PREÇO SOB COTAÇÃO NA EXPORTAÇÃO – PECEX. CONCEITO DE COMMODITIES.

Solução de Consulta COSIT nº 176, de 08 de ju-lho de 2015, publicada no DOU de 14 do mesmo mês:

Para fins de aplicação dos métodos PCI e Pecex, con-sideram-se commodities os produtos negociados nas bolsas de mercadorias e futuros listadas no Anexo II e os produtos listados no Anexo I que estejam sujeitos a preços públicos nas instituições de pesquisa setoriais listadas no Anexo III, da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012. Na hipótese de inexistir cotação específica para o produto importado ou exportado, os preços declarados po-derão ser comparados com os obtidos a partir de fontes de

Métodos de preços de transferênciadados independentes fornecidas por instituições de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas listadas no Anexo III da IN RFB nº 1312, de 2012, sendo ajustados para mais ou para menos do prêmio médio de mercado. No caso de ex-portação de produto, os preços declarados poderão, ainda, ser comparados com os preços definidos por agências ou órgãos reguladores e publicados no Diário Oficial da União.

A adoção dos métodos PCI/ PECEX é obrigatória ainda que não haja cotação específica, desde que o preço público possa ser alcançado através dos ajustes entre produtos simi-lares para apuração do preço parâmetro. O prêmio médio de mercado também poderá ser aplicado a bem similar com referência em publicação de instituições de pesquisa setoriais internacionalmente reconhecidas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996, arts. 18-A e 19-A; Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012.

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Mensário Fiscal Agosto de 201522

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL e a PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, no uso das atribuições que lhes conferem o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secre-taria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Porta-ria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e o art. 82 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Portaria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, e tendo em vista o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 10 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, RESOLVEM:

Art. 1º Os sujeitos passivos que aderiram ao par-celamento de que trata o art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e que tenham valores oriundos de constrição judicial depositados na conta única do Te-souro Nacional até 10 de julho de 2014 poderão utilizar esses valores para compor o pagamento da antecipação prevista no art. 3º da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13, de 30 de julho de 2014, observado o disposto nesta Portaria Conjunta.

§ 1º Os valores objeto de constrição somente po-derão ser utilizados se:

I - o requerimento de adesão ao parcelamento a que se refere o caput tiver sido formulado no prazo es-tabelecido no art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014; e

II - os débitos aos quais os valores estão vinculados estejam incluídos no parcelamento de que trata o caput.

§ 2º A opção pela utilização dos valores de que trata o caput deverá ser realizada no prazo de 15 (quinze) dias contado da publicação desta Portaria Conjunta, me-diante requerimento, na forma prevista nos Anexos I ou II, que deverá ser apresentado na unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de jurisdição do sujeito passivo.

Modificações no parcelamento de débitos fiscais Os sujeitos passivos que aderiram ao parcelamento de que trata o art. 2º da Lei nº 12.996/14

(Mensário Fiscal de julho/14, páginas 30 a 33), e que tenham valores oriundos de constrição judicial depositados na conta única do Tesouro Nacional até 10 de julho de 2014 poderão utilizar esses valores para compor o pagamento da antecipação prevista no art. 3º da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13/14 (Mensário Fiscal de agosto/14, páginas 8 a 15).

PORTARIA CONJUNTA nº 898, de 1º de julho de 2015 (DOU de 2 do mesmo mês):

§ 3º No requerimento de que trata o § 2º, o sujeito passivo deverá indicar os débitos aos quais os valores objeto de constrição estão vinculados e autorizar a con-versão em renda ou a transformação em pagamento definitivo.

§ 4º Na hipótese de o valor constrito juntamente com os valores de antecipação pagos no prazo estabe-lecido no art. 2º da Lei nº 12.996, de 2014, não serem suficientes para liquidação do valor total da antecipação da respectiva modalidade de parcelamento, a opção pela utilização dos valores será considerada sem efeito.

Art. 2º Os valores constritos serão atualizados para a data do pedido de parcelamento e utilizados para compor o valor a ser pago a título da antecipação de que trata o art. 3º da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº13, de 2014.

§ 1º Os valores de que trata o caput serão utilizados para compor o pagamento das antecipações das respec-tivas modalidades de parcelamento a que se referem os débitos aos quais os valores objeto de constrição estão vinculados.

§ 2º Caso remanesça saldo a ser utilizado depois do procedimento previsto no § 1º, os valores serão utiliza-dos para amortização das últimas prestações vincendas das respectivas modalidades de parcelamento.

§ 3º Caso ainda remanesça saldo a ser utilizado de-pois do procedimento previsto no § 2º, os valores serão utilizados para amortização dos débitos das demais mo-dalidades de parcelamento na ordem estabelecida nos §§ 1º e 2º.

§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, o valor será utili-zado primeiramente nas modalidades de parcelamento no âmbito da PGFN e, em seguida, no âmbito da RFB.

Art. 3º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 23

O Secretário da Receita Federal do Brasil e o Pro-curador-Geral da Fazenda Nacional Substituto, no uso de suas atribuições que lhes conferem o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e o art. 82 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Portaria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, e tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13, de 30 de julho de 2014,

Resolvem:

CAPÍTULO IDO TRATAMENTO DAS ADESÕES EM CASOS DE EVENTOS DE INCORPORAÇÃO, FUSÃO

OU CISÃO TOTALArt. 1º Será cancelado o parcelamento ou o paga-

mento à vista com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa da Con-tribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de que trata o art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, efetuado em nome de pessoa jurídica que tenha sido ex-tinta por operação de incorporação, fusão ou cisão total, ocorrida em data anterior à adesão.

Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, os débitos da pessoa jurídica extinta poderão ser consolida-dos pela pessoa jurídica sucessora por eles responsável, caso esta seja optante pelas modalidades de parcelamen-to ou pelo pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014.

Art. 2º Na hipótese de pessoa jurídica que tenha sido extinta por operação de incorporação, fusão ou cisão total, ocorrida em data posterior à adesão, seus débitos serão consolidados nas modalidades de parcelamento ou no pagamento à vista por ela requeridos, independente-mente da existência de requerimento de adesão às mo-dalidades de parcelamento ou ao pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014, efetuado pela pessoa jurídica sucessora.

§ 1º Caso a pessoa jurídica sucessora também seja optante pelas modalidades de parcelamento ou pelo pa-gamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014, deverá ser realizada a consolidação dos seus débitos se-paradamente dos débitos da pessoa jurídica extinta.

§ 2º Se a pessoa jurídica sucessora não for optante

Parcelamento de débitos ou pagamento à vista de Tributos e Contribuições Federais

A Portaria Conjunta RFB/PGFN Nº 979 DE 14/07/2015, publicada no DOU de 15 do mesmo mês, dispõe sobre procedimentos relativos às modalidades de parcelamento ou pagamento à vista de que trata o art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, nos casos em que especifica.

pelas modalidades de parcelamento ou pelo pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014, a indicação dos débitos para consolidação abrangerá exclusivamente débitos de responsabilidade da pessoa jurídica extinta.

CAPÍTULO IIDOS EFEITOS DO CANCELAMENTO DE RE-

QUERIMENTOS DE ADESÃOArt. 3º Na hipótese do parágrafo único do art. 1º, os

pagamentos efetuados pelos optantes que tiveram can-celados o parcelamento ou o pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014, poderão ser aproveitados para amortização dos débitos consolidados nas modalida-des de parcelamento ou no pagamento à vista requeridos pela pessoa jurídica sucessora.

Parágrafo único. Na hipótese prevista do caput, a sucessora que optar por aproveitar os pagamentos efe-tuados deverá:

I - caso possua certificado digital, efetuar pedido de retificação do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), por meio do aplicativo RedarfNet, dispo-nível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet ; ou

II - caso não possua certificado digital, apresentar pedido de retificação de Darf nos termos da Instrução Normativa SRF nº 672, de 30 de agosto de 2006.

CAPÍTULO IIIDAS ADESÕES EFETUADAS POR ÓRGÃOS

PÚBLICOSArt. 4º Na hipótese de adesão às modalidades de

parcelamento ou ao pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014, efetuada por órgão público dos Po-deres Executivo, Legislativo ou Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, a prestação das informações necessárias à consolidação dos débitos será realizada se-paradamente para cada órgão público optante.

Parágrafo único. A prestação das informações de que trata o caput também será realizada separadamente para cada autarquia e fundação da União, dos Estados, do Dis-trito Federal e dos Municípios, desde que tenham efetua-do adesão própria às modalidades de parcelamento ou ao pagamento à vista de que trata a Lei nº 12.996, de 2014.

Art. 5º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Agosto de 201524

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: FORNECEDOR DE EQUIPAMEN-

TOS PARA ESTALEIRO. UTILIZAÇÃO EM EM-BARCAÇÕES. REGISTRO ESPECIAL BRASILEIRO - REB.

A pessoa jurídica que industrializa e vende ou compra e revende equipamentos a estaleiros nacio-nais, para serem utilizados em embarcações pré-re-gistradas ou registradas no REB, não pode beneficiar-se do incentivo previsto pelo art. 11, § 9º, da Lei nº 9.432, de 1997, já que esse benefício fiscal alcança especificamente o estaleiro nacional que realiza ope-ração de construção, conservação, modernização e

Fornecedor de equipamentos para estaleiro A pessoa jurídica que industrializa e vende ou compra e revende equipamentos a estaleiros nacio-

nais, para serem utilizados em embarcações pré-registradas ou registradas no REB, não pode benefi-ciar-se do incentivo previsto pelo art. 11, § 9º, da Lei nº 9.432, de 1997.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 161, de 17 de junho de 2015 (DOU de 1º de julho):

reparação de embarcação pré-registrada ou registra-da no REB.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 11, § 9º, da Lei nº 9.432, de 1997; art. 3º do Decreto nº 2.256, de 1997.

ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

EMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA. SIMPLES NACIONAL.

A consulta é ineficaz quando formalizada junto a ente não competente para solucioná-la.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 113, I e §§ 1º a 3º, da Resolução CGSN nº 94, de 2011, e art. 40 da Lei Complementar nº 123, de 2006.

O Vice-Presidente da República, no exercício do cargo de Presidente da República, no uso da atribui-ção que lhe confere o art. 62 da Constituição , adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012, passa a vigorar com as seguintes alterações:

" Art. 38 ...............................................................§ 5º Fica a ABGF encarregada da gestão do Fun-

Alteração na gestão do Fundo de Estabilidadedo Seguro Rural - FESR

A Medida Provisória nº 682, de 10.07.2015, publicada no DOU de 13 do mesmo mês, altera a Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012 , para estabelecer que a Agência Brasileira Gestora de Fundos Ga-rantidores e Garantias S.A. - ABGF ficará encarregada da gestão do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR até a completa liquidação das obrigações deste Fundo.

do de Estabilidade do Seguro Rural - FESR até a com-pleta liquidação das obrigações deste Fundo, obser-vadas as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, conforme previsto no art. 18 da Lei Complementar nº 137, de 26 de agosto de 2010 ." (NR)

Art. 2º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETI-DO NA FONTE – IRRF

EMENTA: COMISSÃO PAGA A AGENTE NO EXTERIOR. ALÍQUOTA ZERO. OPERADOR LO-GÍSTICO.

A redução a zero da alíquota do imposto de ren-da incidente na fonte de que trata o inciso II do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997, aplica-se somente às comis-sões pagas por exportadores a seus agentes comer-

Comissões pagas por exportadores A redução a zero da alíquota do imposto de renda incidente na fonte de que trata o inciso II do art.

1º da Lei nº 9.481/97, aplica-se somente às comissões pagas por exportadores a seus agentes comerciais no exterior, não contemplando a remuneração de agentes ou operadores logísticos.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 157, de 17 de junho de 2015 (DOU de 3 de julho):

ciais no exterior, não contemplando a remuneração de agentes ou operadores logísticos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, art. 1º, II; Lei nº 10.406, de 10 de janei-ro de 2002, arts. 710 e 713; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, arts. 685 e 691, II; Parecer Normativo (PN) CST nº 120, de 31 de agosto de 1973; Portaria Secex nº 23, de 2011, art. 217, parágrafo único; Solução de Consulta Cosit nº 264, de 23 de setembro de 2014.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 25

O Comitê para Gestão da Rede Naciona l para a S impl i f icação do Registro e da Lega-l ização de Empresas e Negócios - CGSIM, no uso das competências que lhe conferem o § 7º do art . 2º e o art . 8º ambos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e suas a l terações, o parágrafo úni-co do art . 2º da Le i nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e o inc iso I do art . 2º do Decreto nº 6.884, de 25 de junho de 2009, resolve:

Art . 1º O processo de reg istro e lega-l ização de empresas terá como premissa a cr iação e a l imentação da Base Naciona l de Empresas (BNE).

Parágrafo único. A BNE terá como iden-t i f icador nac iona l o número do Cadastro Naciona l de Pessoa Jur íd ica - CNPJ.

Art . 2º O processo de reg istro e lega l i -zação de empresas , independentemente do porte, natureza jur íd ica e at iv idade econô-mica será const i tu ído das seguintes etapas :

I - v iab i l idade de nome empresar ia l e de loca l ização;

I I - reg istro empresar ia l ;I I I - inscr ições tr ibutár ias ; eIV - l icenc iamento de at iv idades econô-

micas e auxi l iares .Art . 3º Para garant ir un ic idade, s impl i -

f icação, prev is ib i l idade e controle da aber-tura, a l teração, l icenc iamento e ba ixa de empresas , os s i s temas dos órgãos e ent ida-des da União, dos Estados, dos Munic íp ios e do Distr i to Federa l deverão observar o seguinte:

I - Somente as v iab i l idades de loca l iza-ção e de nome devem preceder o reg istro empresar ia l ;

I I - O reg istro empresar ia l e as inscr i -ções tr ibutár ias devem preceder o l icen-c iamento;

I I I - O resu l tado das etapas será arma-zenado na BNE;

IV - A c lass i f icação de r i sco das at iv ida-des econômicas e auxi l iares das empresas e seus estabelec imentos deve condic ionar o t ipo de procedimento para concessão das

Registro e legalização de empresas Disposições sobre os sistemas de suporte ao processo de registro e legalização de empresas da Rede

Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.RESOLUÇÃO nº 35, de 1º de julho de 2015 (DOU de 2 do mesmo mês):

respect ivas l icenças ; eV - A comunicação, a troca e o compar-

t i lhamento dos dados serão padronizados em cada etapa.

Art . 4º Os dados e in formações gera-dos pelos órgãos da União, dos Estados, do Distr i to Federa l e dos Munic íp ios envolv i -dos na abertura, a l teração, l icenc iamento e ba ixa de empresas serão armazenados na BNE.

§ 1º O s is tema de Registro e L icenc ia-mento de Empresas - RLE terá a função de garant ir a cons istênc ia dos dados gerados antes do respect ivo armazenamento na BNE;

§ 2º Com a f ina l idade de manter a inte-gr idade, a a l teração de cadastro deve par-t i r dos dados armazenados na BNE;

§ 3º A consul ta dos dados das empresas na BNE será gratu i ta aos órgãos da União, dos Estados, do Distr i to Federa l e dos Mu-nic íp ios ; e

§ 4º O desenvolv imento, manutenção, hospedagem e operação do RLE e da BNE são de responsabi l idade da Secretar ia da Micro e Pequena Empresa da Pres idência da Repúbl ica .

Art . 5º A coleta de dados e a integração dos órgãos envolv idos no processo de re-g is tro e lega l ização de empresas poderão ser fe i tos a cr i tér io dos Estados e do Dis-tr i to Federa l :

I - pe lo RLE;I I - pe los Integradores Naciona l e Esta-

dua is de que trata a Resolução CGSIM nº 25, de 18 de outubro de 2011, publ icada no DOU nº 208, de 28 de outubro de 2011.

Art . 6º Reso lução do CGSIM d i sporá sobre o f luxo de in formações e o deta-lhamento de dados v i sando a in tegração entre o RLE e o In tegrador Nac iona l de f i -n ido no inc i so I I I do ar t . 2º da Reso lução CGSIM nº 25 , de 18 de outubro de 2011, pub l i cada no DOU nº 208, de 28 de outu-bro de 2011.

Art . 7º Esta Resolução entra em v igor na data de sua publ icação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201526

A Presidenta da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica instituído o Fundo de Desenvolvimen-to Regional e Infraestrutura - FDRI, fundo especial de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Fazenda, com a finalidade de reduzir as desigualdades socioeco-nômicas regionais, custear a execução de projetos de investimento em infraestrutura e promover maior in-tegração entre as diversas regiões do País, nos termos do disposto no art. 3º, caput, inciso III, da Constituição.

§ 1º A constituição do FDRI fica condicionada à:I - instituição e arrecadação de multa de regulari-

zação cambial tributária relativa a ativos mantidos no exterior ou internalizados;

II - aprovação e implementação da resolução do Senado Federal a que se refere o inciso III do caput do art. 21; e

III - celebração do convênio entre os Estados e o Distrito Federal a que se refere o inciso II do caput do art. 21.

§ 2º Poderão receber recursos do FDRI para a execução de projeto de infraestrutura os Estados e o Distrito Federal, observadas as condições estabeleci-das nessa Medida Provisória.

Art. 2º O FDRI terá como agente operador a Cai-xa Econômica Federal, cuja remuneração será definida em ato do Poder Executivo federal.

Parágrafo único. As competências do agente ope-rador serão definidas em ato do Comitê Gestor do Fundo de Desenvolvimento Regional de Infraestrutura - CGFDRI.

Art. 3º Para os fins desta Medida Provisória, é con-siderado projeto de infraestrutura aquele destinado a servir como fundamento de outras atividades econô-micas, visando ao desenvolvimento regional e local, conforme definido pelo CGFDRI.

Art. 4º Constituem recursos do FDRI:I - o produto da arrecadação de multa de regu-

larização cambial tributária relativa a ativos mantidos no exterior ou internalizados que venha a ser instituí-da, deduzido dos recursos destinados ao Fundo de Auxílio Financeiro para Convergência de Alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação

Instituído o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura - FDRI

A Medida Provisória nº 683, de 13.07.2015, publicada no DOU de 14 do mesmo mês, institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, com a finalidade de facilitar o comércio interestadual e estimular o investimento produtivo e o desenvolvimento regional.

de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Co-municação - FAC-ICMS, de que trata o art. 12;

II - eventuais resultados de aplicações financeiras à sua conta; e

III - os recursos referidos no § 3º do art. 15.Art. 5º A alocação dos recursos do FDRI obedece-

rá aos seguintes procedimentos:I - agrupamento dos Estados e do Distrito Federal

incluídos no FDRI em dois grupos;II - definição do volume de recursos destinado

para cada grupo; eIII - alocação dos valores de que trata o inciso II

para cada membro dos dois grupos.§ 1º O agrupamento a que se refere o inciso I do

caput se dará da seguinte forma:I - o primeiro grupo será composto pelas referidas

unidades federativas situadas nas Regiões Sul e Sudes-te, com exceção dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais e incluindo o Distrito Federal; e

II - o segundo grupo será composto pelas referi-das unidades federativas situadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com exceção do Distrito Federal e incluindo os Estados do Espírito Santo e Mi-nas Gerais.

§ 2º A volume de recursos de que trata o inciso II do caput será proporcional, para o primeiro grupo, ao quociente entre os valores definidos nos I e III des-te parágrafo, e, para o segundo grupo, ao quociente entre os valores definidos nos incisos II e III deste pa-rágrafo:

I - a soma do inverso do Produto Interno Bruto - PIB per capita dos membros do primeiro grupo;

II - o dobro da soma do inverso do PIB per capita dos membros do segundo grupo; e

III - a soma dos valores definidos nos incisos I e II.§ 3º A alocação do montante prevista no inciso III

do caput para cada membro dos dois grupos será ob-tida a partir da soma ponderada:

I - da população relativa, assim entendida a respec-tiva participação populacional em relação ao total do grupo, com peso de dez por cento;

II - do inverso do respectivo PIB per capita, em relação à soma dos inversos do PIB per capita dos

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Mensário Fiscalagosto de 2015 27

membros do grupo, com peso de oitenta por cento; eIII - da divisão igualitária entre os membros do gru-

po, com peso de dez por cento.§ 4º O Ministério da Fazenda regulamentará a for-

ma de apuração do volume de recursos alocados para cada Estado e para o Distrito Federal.

§ 5º O agente operador manterá escrituração indi-vidualizada para cada Estado e para o Distrito Federal do montante da sua alocação, deduzidos os valores já entregues ao membro do FDRI.

§ 6º A remuneração dos recursos do FDRI será alocada de acordo com o montante indicado na escri-turação individualizada de cada Estado e Distrito Fede-ral no momento da sua percepção.

Art. 6º Depois da celebração do convênio a que se refere o inciso II do caput do art. 21, se o Estado ou o Distrito Federal conceder, prorrogar ou mantiver incentivo ou benefício fiscal ou financeiro em desacor-do com a legislação, será automaticamente excluído da possibilidade de receber recursos do FDRI.

§ 1º Na hipótese prevista no caput, os recursos da alocação remanescente do Estado ou do Distrito Federal excluído serão redistribuídos de acordo com os critérios definidos no art. 5º.

§ 2º A exclusão prevista no caput será aplicada também na hipótese de descumprimento da obrigação a que se referem os incisos I e IV do caput do art. 21.

Art. 7º Fica instituído o Comitê Gestor do Fundo de Desenvolvimento Regional de Infraestrutura - CG-FDRI, vinculado ao Ministério da Fazenda, com as se-guintes atribuições:

I - definir a política de aplicação dos recursos do FDRI a ser implementada pelo agente operador, plane-jando a implementação da respectiva política;

II - aprovar os projetos de infraestrutura a serem executados com recursos do FDRI;

III - avaliar propostas formuladas pelos Estados e pelo Distrito Federal de utilização dos recursos a eles alocados como Fundo Garantidor de Parcerias Públi-co-Privadas; e

IV - supervisionar o cumprimento das diretrizes estipuladas para o uso de recursos do FDRI.

§ 1º A composição do CGFDRI será definida por regulamento, podendo incluir representante das se-guintes instituições:

I - Ministério da Fazenda;II - Caixa Econômica Federal;III - Banco do Brasil;IV - Banco do Nordeste do Brasil;V - Banco da Amazônia;VI - Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-

mico e Social; eVII - Governos estaduais; e

VIII - outras definidas em regulamento.§ 2º A participação no CGFDRI é considerada

prestação de serviço público relevante, não remune-rada.

Art. 8º O CGFDRI poderá autorizar anualmen-te a alocação de até um décimo do valor original do Fundo em projetos de infraestrutura, observados os saldos remanescentes da alocação de cada Estado e do Distrito Federal e as disponibilidades orçamentárias do FDRI.

Art. 9º A partir do exercício financeiro de 2017, o FDRI entregará trimestralmente recursos aos Esta-dos e ao Distrito Federal no montante necessário ao ressarcimento das despesas incorridas no trimestre anterior na execução dos projetos autorizados pelo CGFDRI, conforme definido em regulamento.

Parágrafo único. O CGFDRI deverá preparar, até 31 de outubro de cada ano, a previsão de desembol-sos para o ano subsequente, a partir das informações enviadas formalmente pelos Estados e pelo Distrito Federal, conforme definido em regulamento.

Art. 10. A critério do CGFDRI, poderão ser con-sultados outros órgãos e entidades integrantes da ad-ministração pública direta e indireta, sempre que o projeto de infraestrutura em apreciação relacionar-se com sua área de atuação.

Art. 11. O FDRI será extinto por deliberação do CGFDRI quando os seus recursos forem insuficientes para autorização de novos projetos.

Parágrafo único. Por ocasião da extinção de que trata o caput, eventuais valores residuais serão inte-gralmente entregues aos Estados e ao Distrito Federal, conforme distribuição definida no art. 5º.

Art. 12. Fica instituído o Fundo de Auxílio Financei-ro para Convergência de Alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interesta-dual e Intermunicipal e de Comunicação - FAC-ICMS, vinculado ao Ministério da Fazenda, com o objetivo de auxiliar financeiramente os Estados e o Distrito Fede-ral durante o período de convergência das alíquotas do ICMS, compreendido como os oito anos seguintes ao efetivo início da convergência.

Parágrafo único. A constituição do FAC-ICMS fica condicionada à:

I - instituição e arrecadação de multa de regulari-zação cambial tributária relativa a ativos mantidos no exterior ou internalizados;

II - aprovação e implementação da resolução do Senado Federal a que se refere o inciso III do caput do art. 21; e

III - implementação do convênio a que se refere o inciso II do caput do art. 21.

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Mensário Fiscal Agosto de 201528

Art. 13. Constituem recursos do FAC-ICMS:I - parcela do produto da arrecadação de multa

de regularização cambial tributária relativa a ativos mantidos no exterior ou internalizados; e

II - eventuais resultados de aplicações financei-ras à sua conta.

Art. 14. O FAC-ICMS terá como agente opera-dor a Caixa Econômica Federal, cuja remuneração será definida em ato do Poder Executivo federal.

Parágrafo único. As competências do agente operador serão definidas em ato do Comitê Gestor do Fundo de Desenvolvimento Regional de Infraes-trutura - CGFDRI instituído pelo art. 7º.

Art. 15. O auxílio financeiro de que trata o art. 12:

I - será prestado ao Distrito Federal e aos Esta-dos em relação aos quais se apurar perda de arre-cadação em decorrência da redução das alíquotas interestaduais do ICMS, na proporção das perdas efetivamente apuradas;

II - não excederá o montante total de um bilhão de reais por ano; e

III - observará o limite do patrimônio do FAC--ICMS.

§ 1º O montante referente a cada exercício fi-nanceiro será creditado em doze parcelas mensais e iguais, até o último dia útil de cada mês.

§ 2º Caso as perdas anuais de arrecadação de que trata o inciso I do caput sejam:

I - superiores ao montante disponível para fins da prestação do auxílio financeiro, os recursos cor-respondentes serão distribuídos proporcionalmente às perdas constatadas; e

II - inferiores ao montante estabelecido no inci-so II do caput, a diferença apurada será acumulada para fins de utilização na prestação do auxílio finan-ceiro em exercícios subsequentes.

§ 3º Na hipótese de, ao final do período esta-belecido no caput do art. 12, restarem valores não utilizados na prestação do auxílio financeiro, o mon-tante será integralmente destinado ao FDRI.

Art. 16. Para efeito de apuração das perdas efe-tivas de arrecadação e dos valores a serem entre-gues às unidades federativas, serão considerados os resultados apurados na balança interestadual de operações e prestações sujeitas ao ICMS promovi-das no segundo exercício anterior ao da distribui-ção, observado o seguinte:

I - os valores serão apurados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil em conjunto com os Esta-dos e o Distrito Federal, com base nas notas fiscais eletrônicas emitidas no exercício imediatamente anterior e aplicados no exercício subsequente, na

forma estabelecida pelo Ministério da Fazenda; eII - os valores a serem entregues serão atualiza-

dos, relativamente ao período compreendido entre o exercício de emissão das notas fiscais eletrônicas e o de transferência dos recursos, com base na va-riação média do PIB, divulgado pelo IBGE, verificada no triênio imediatamente anterior ao exercício em que se fizer a apuração dos valores.

§ 1º A apuração de que trata o caput será feita a partir da diferença entre as alíquotas previstas na Resolução do Senado Federal nº 22, de 19 de maio de 1989, e aquelas que vierem a ser previstas na resolução a que se que refere o inciso III do caput do art. 21, na forma estabelecida pelo Ministério da Fazenda.

§ 2º Serão excluídos da apuração a que se refere o caput os valores relativos a:

I - isenção, redução de base de cálculo, crédito presumido ou outorgado, devolução de imposto ou quaisquer outros incentivos ou benefícios fiscais ou financeiros relacionados direta ou indiretamente ao ICMS, independentemente da regularidade ou irre-gularidade da sua concessão;

II - alteração nos critérios constitucionais de tri-butação das operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuinte do imposto, promovi-da pela Emenda Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015;

III - redução da alíquota interestadual inciden-te nas operações interestaduais com bens e mer-cadorias importados do exterior a que se refere a Resolução do Senado Federal nº 13, de 26 de abril de 2012; e

IV - outras mudanças legislativas surpervenien-tes à edição da resolução a que se refere o inciso III do caput do art. 21.

§ 3º Para efeito da atualização a que se refere o inciso II do caput, caso haja alteração posterior nos dados relativos ao PIB, os índices utilizados perma-necerão válidos para os fins desta Medida Provisória e eventual diferença será considerada quando da atualização relativa aos exercícios subsequentes.

Art. 17. Para efeito do auxílio financeiro de que trata o art. 12:

I - os Estados e o Distrito Federal deverão efe-tuar o registro e o depósito da documentação dos atos concessivos dos incentivos ou benefícios fiscais ou financeiros junto à Secretaria Executiva do Con-selho Nacional de Política Fazendária - Confaz; e

II - o descumprimento das obrigações previstas nos incisos I e IV do caput do art. 21 implica a proi-bição da prestação do auxílio financeiro enquanto perdurar a omissão por parte da unidade federativa.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 29

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4504 - No art. 32 do Livro I:a) no inciso CVI, o número 3 da alínea "a"

passa a vigorar com a seguinte redação:"3 - ter solicitado, até 31 de dezembro de 2015,

adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produ-tos de Origem Animal (SISBI-POA) no órgão ao qual está subordinado para efeitos de inspeção de produ-tos de origem animal;"

b) no inciso CXXXIX, a nota 03 do "caput"

Crédito fiscal presumido para leite e queijoIntroduzida modificação no Regulamento do ICMS/RS sobre crédito fiscal presumido concedido a

estabelecimentos produtores de leite e queijo.DECRETO nº 52.459, de 8 de julho de 2015 (DOE de 9 do mesmo mês):

passa a vigorar com a seguinte redação:"NOTA 03 - A partir de 1º de janeiro de 2016, o

estabelecimento somente terá direito a este benefí-cio fiscal relativamente às saídas de mercadorias fa-bricadas com aquisições de soro de leite de produção própria de estabelecimento industrial deste Estado."

c) no inciso CLVIII, o número 3 da alínea "a" passa a vigorar com a seguinte redação:

"3 - ter solicitado, até 31 de dezembro de 2015, adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produ-tos de Origem Animal (SISBI-POA) no órgão ao qual está subordinado para efeitos de inspeção de produ-tos de origem animal;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de julho de 2015.

§ 1º Para os fins do disposto no inciso I do § 2º do art. 16, o benefício fiscal ou financeiro con-cedido a determinado setor econômico presume-se usufruído por todos os contribuintes cadastrados no respectivo código da Classificação Nacional de Ati-vidades Econômicas - CNAE, salvo demonstração em contrário pela unidade federativa concedente.

§ 2º O Ministério da Fazenda poderá adotar me-todologia simplificada de apuração dos valores a se-rem transferidos aos Estados e ao Distrito Federal, a partir dos dados apurados na balança interestadual a que se refere o art. 16.

Art. 18. Incumbe ao Ministério da Fazenda divul-gar anualmente os resultados apurados na balança interestadual de operações e prestações sujeitas ao ICMS e os valores a serem transferidos a cada unida-de federativa no exercício subsequente.

Art. 19. Do montante dos recursos do FAC--ICMS que couber aos Estados, vinte e cinco por cento deverão ser repassados aos seus Municípios.

Parágrafo único. O rateio entre os Municípios obedecerá aos coeficientes individuais de participa-ção na distribuição da parcela do ICMS do Estado, aplicados na data de entrega do recurso financeiro.

Art. 20. A entrega dos recursos aos Estados e ao Distrito Federal será realizada pelo agente opera-dor, mediante crédito, em moeda corrente, na con-ta bancária da unidade federativa beneficiária.

Art. 21. A prestação do auxílio financeiro de que trata o art. 12 fica condicionada à:

I - apresentação de relação com a identificação completa de todos os atos relativos a incentivos ou benefícios fiscais ou financeiros cuja concessão não tenha sido submetida à apreciação do Confaz;

II - celebração de convênio entre os Estados e o Distrito Federal por meio do qual sejam disciplina-dos os efeitos dos incentivos e benefícios referidos no inciso I e dos créditos tributários a eles relativos;

III - aprovação de resolução do Senado Federal, editada com fundamento no inciso IV do § 2º do art. 155 da Constituição, por meio da qual sejam reduzi-das as alíquotas do ICMS incidente nas operações e prestações interestaduais; e

IV - prestação, pelos Estados e pelo Distrito Fe-deral, das informações solicitadas pelo Ministério da Fazenda, necessárias à apuração do valor do auxílio financeiro de que trata esta Medida Provisória.

Parágrafo único. Depois da celebração do con-vênio a que se refere o inciso II do caput, fica ve-dada a prestação do auxílio financeiro de que trata o art. 12 em relação ao Estado ou Distrito Federal que conceder, prorrogar ou mantiver incentivo ou benefício fiscal ou financeiro em desacordo com a legislação.

Art. 22. As despesas decorrentes desta Medida Provisória são de natureza obrigatória, na medida dos recursos disponíveis nos fundos instituídos nos art. 1º e art. 12.

Art. 23. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201530

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no Convênio ICMS

45/99, publicado no Diário Oficial da União 29/07/99, ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4487 - No inciso LXVI do art. 23 do Livro I, a nota passa a ser nota 01 e fica acrescentada a nota 02 com a seguinte redação:

"NOTA 02 - O disposto neste inciso não se aplica nas saídas que destinem mercadorias a re-vendedores que efetuem venda porta a porta a consumidor final, promovidas por empresas que se utilizem do sistema de "marketing" direto para comercialização dos seus produtos, nos termos do Livro III, arts. 61 a 72."

ALTERAÇÃO Nº 4488- No art. 62 do Li-vro III, fica revogado o § 1º, fica acrescentada nota ao inciso I, é dada nova redação ao inci-so II e fica acrescentado o inciso III, conforme segue:

"NOTA - Para os fins deste inciso, também considera-se catálogo ou lista de preços de emis-são do fabricante ou do remetente, o emitido por empresa interdependente e que se aplique às mer-cadorias a serem revendidas.

II - na falta do preço referido no inciso ante-rior, nas saídas destinadas a contribuintes inscritos, para distribuição a revendedores porta a porta não inscritos, o preço praticado pelo substituído in-termediário ao revendedor, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contri-buições e outros encargos transferíveis ou cobra-

Novas disposições sobre substituição tributáriaEfetuadas modificações no cálculo do débito de ICMS/RS nas operações que destinem mercadorias

a revendedores que efetuem venda porta-a-porta a consumidor final, promovidas por empresas que se utilizem do sistema de “marketing” direto para comercialização dos seus produtos.

Excetuadas essas operações da redução de base de cálculo do débito próprio do imposto aplicável às saídas internas de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

Realizados ajustes técnicos decorrentes da definição dos valores das margens de valor agregado e prevê, em relação à base de cálculo aplicável às operações, que na falta do preço sugerido constante em catálogo ou lista de preços, nas saídas destinadas a contribuintes inscritos, será utilizado o preço praticado pelo substituído intermediário, acrescido de margem de valor agregado.

E definidas as margens de valor agregado aplicáveis no período de 1º de agosto de 2015 a 31 de julho de 2016.

DECRETO nº 52.435, de 26 de junho de 2015 (DOE de 29 do mesmo mês):

dos do destinatário, ainda que por terceiros, bem como do valor resultante da aplicação, sobre este total, dos percentuais de margem de valor agrega-do previstos no Apêndice II, Seção IlI-E;

NOTA - Para os fins deste inciso considera-se substituído intermediário o contribuinte inscrito no CGC/TE que realize saídas destinadas direta-mente a revendedores porta a porta não inscritos.

III - em substituição ao disposto no inciso I, nas saídas destinadas a revendedores porta a porta não inscritos, a base de cálculo poderá ser o preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contri-buições e outros encargos transferíveis ou cobra-dos do destinatário, ainda que por terceiros, bem como do valor resultante da aplicação, sobre este total, dos percentuais de margem de valor agrega-do previstos no Apêndice II, Seção III-E.

NOTA 01 - O disposto neste inciso não se apli-ca às operações referidas na alínea "b" da nota 02 do art. 61.

NOTA 02 - A existência de inscrição coletiva no CGC/TE nos termos do art. 65 não elide a apli-cação do disposto neste inciso."

ALTERAÇÃO Nº 4489 - A Seção III-E do Apêndice II passa a vigorar com a seguinte redação:

"Seção III-EPercentuais de Margem de Valor Agrega-

do Previstos no Livro III, Art. 62, Aplicáveis às Operações Promovidas por Empresas que se Utilizem do Sistema de "marketing" Dire-to para a Comercialização dos seus Produtos, que Destinem Mercadorias a Revendedores para serem vendidas Porta a Porta

NOTA - As margens previstas nesta Seção te-rão vigência no período de 1º de agosto de 2015 a 31 de julho de 2016.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 31

ITEM MERCADORIAS MARGEM DE VALOR AGREGADO (%) CLASSIFICAÇÃO ALÍQUOTA NA NA NBM/ OPERAÇÃO OPERAÇÃO SH-NCM INTERNA INTERESTADUAL 12% 4% I Cosméticos, perfumaria artigo de higiene pessoal e de toucador: a) perfumes (extratos) 3303.00.10 58,10 85,50 102,37 b) águas-de-colônia 3303 00.20 61,40 89,38 106,59 c) produtos de maquiagem para os lábios 3304.10.00 42,50 67,20 82,40 d) sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel 3304.20.10 44,80 69,90 85,34 e) outros produtos de maquiagem para os olhos 3304.20.90 57,00 84,21 100,96 f) preparações para manicuros e pedicuros 3304.30.00 34,30 57,58 71,90 g) pós para maquiagem, incluindo os compactos 3304.91.00 46,00 71,31 86,88 h) cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas 3304.99.10 41,50 66,03 81,12 i) outros produtos de beleza ou de maquiagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele, incluindo as preparações antisolares e os bronzeadores 3304.99.90 42,50 67,20 82,40 j) xampus para o cabelo 3305.10.00 50,30 76,35 92,38 k) preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos cabelos 3305.20.00 31,90 54,76 68,83 l) outras preparações capilares 3305.90.00 51,70 77,99 94,18 m) preparações para barbear (antes, durante ou após) 3307.10.00 51,80 78,11 94,30 n) desodorantes corporais e antiperspirantes, líquidos 3307.20.10 59,50 87,15 104,16 o) outros desodorantes corporais e antiperspirantes 3307.20.90 49,40 75,30 91,23 p) outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados e outras preparações cosméticas 3307.90.00 43,60 68,49 83,81 q) sabões de toucador, em barras, pedaços ou figuras moldadas 3401.11.90 47,40 56,28 70,49 r) outros sabões, produtos e preparações orgânicos tensoativos, inclusive papel, pastas ( ouates ), feltros e falsos tecidos, impregnados, revestidos ou recobertos de sabão ou de detergentes 3401.19.00 51,70 60,84 75,46

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Mensário Fiscal Agosto de 201532

ITEM MERCADORIAS MARGEM DE VALOR AGREGADO (%) CLASSIFICAÇÃO ALÍQUOTA NA NA NBM/ OPERAÇÃO OPERAÇÃO SH-NCM INTERNA INTERESTADUAL 12% 4% s) sabões de toucador sob outras formas 3401.20.10 41,30 49,81 63,43 t) produtos e preparações orgânicos tensoativos para lavagem da pele, em forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão 3401.30.00 46,20 55,01 69,10 u) lenços de papel, incluindo os de desmaquiar 4818.20.00 41,00 49,49 63,08 v) apontadores de lápis para maquiagem 8214.10.00 41,30 49,81 63,43 w) utensílios e sortidos de utensílios de manicuros ou de pedicuros (incluindo as limas para unhas) 8214.20.00 16,50 23,52 34,75 x) escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios ou para unhas e outras escovas de toucador de pessoas 9603.29.00 16,40 23,41 34,63 y) pincéis para aplicação de produtos cosméticos 9603.30.00 41,20 49,71 63,32 z) vaporizadores do toucador, suas armações e cabeças de armações 9616.10.00 48,00 56,92 71,18 aa) borlas ou esponjas para pós ou para aplicação de outros cosméticos ou de produtos de toucador 9616.20.00 39,40 47,80 61,23 II Produtos das indústrias alimentares e bebidas Capítulos 16 a 23 37,60 45,89 59,15 III Vestuário e seus acessórios; calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes Capítulos 61,62 e 64 24,40 31,89 43,88 IV Outros produtos não relacionados nos itens anteriores 19,60 26,80 38,33

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2015.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 33

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto nos Convênios ICMS a seguir mencionados, ra-tif icados nos termos da Lei Complementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 10, publicado no Diário Oficial da União de 14/05/15, f icam introduzidas as seguintes alterações no Re-gulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

I - Conv. ICMS 20/2015:ALTERAÇÃO Nº 4501 - No art. 23 do

Livro l, o inciso LXVIII passa a vigorar com a seguinte redação:

"LXVIII - valor que resulte em carga tri-butária equivalente a 4% (quatro por cento), no período de 1º de julho de 2015 a 31 de dezembro de 2015, nas operações real izadas pelo estabelecimento industrial fabricante destinadas ao Ministério da Defesa e seus

Redução da base de cálculo do ICMSAcrescentadas mercadorias e promovidos ajustes no dispositivo que trata da redução da base de cál-

culo do ICMS/RS nas operações realizadas pelo estabelecimento industrial fabricante de mercadorias de uso militar com destino ao Ministério da Defesa.

Relativamente à redução de base de cálculo do imposto nas saídas e na importação do exterior de aeronaves, peças, acessórios e outros produtos, altera a relação de mercadorias ao abrigo do benefício e efetua outros ajustes.

DECRETO nº 52.458, de 8 de julho de 2015 (DOE de 9 do mesmo mês):

órgãos, com as seguintes mercadorias:NOTA 01 - O disposto neste inciso tam-

bém se aplica às operações real izadas pelo estabelecimento industrial fabricante das partes, peças, matérias-primas, acessórios e componentes separados, das mercadorias de que tratam as al íneas "a" a "c", destinadas ao estabelecimento industrial fabricante dessas ou ao Exército Brasi leiro.

NOTA 02 - O disposto neste inciso apli-ca-se exclusivamente às empresas indicadas em Ato do Comando do Ministério da Defe-sa, no qual deverão ser indicados, obrigato-riamente:

a) endereço completo, CNPJ e CGC/TE das empresas;

b) a relação de mercadorias que cada em-presa está autorizada a fornecer nas opera-ções alcançadas pelo benefício f iscal, com a respectiva classif icação na NBM/SH-NCM.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de junho de 2015.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26.04.2010, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):

1. No Capítulo XIII do Título III:a) no subitem 1.7.2, fica acrescentada a alí-

nea "k", conforme segue:"k) crédito tributário oriundo de ICMS devido

e declarado em GIA-SN, relativo a fatos geradores ocorridos até 31.05.2015 e que não tenha parcela-

Parcelamento de créditos da Fazenda Estadual RSA Instrução Normativa RE nº 34, de 14.07.2015, publicada no DOE RS de 15 e retificada dia 20 do

mesmo mês, introduz alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998, dispõe sobre pagamento parcelado de créditos da Fazenda Pública Estadual, crédito tributário devido e declarado em GIA-SN, de fatos geradores ocorridos até 31.05.2015 sem parcelamento em curso.

mento em curso, hipótese em que o parcelamento poderá ser deferido em até 60 (sessenta) meses, incluída a prestação inicial, desde que o interessado requeira o parcelamento e efetue o pagamento da parcela inicial até 31.12.2015;"

b) no item 6.1, a alínea "d" passa a ser alí-nea "e" e fica acrescentada nova alínea "d", con-forme segue:

"d) parcelamento previsto no subitem 1.7.2, "k";"2. Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201534

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instru-ção Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE

Dispensa do Conhecimento de TransporteDivulgado novo modelo para estabelecimento dispensado de emitir Conhecimento de Transporte

Rodoviário (ou Aquaviário ou Ferroviário) de Cargas ou Conhecimento Aéreo, de que trata a legislação tributária do Rio Grande do Sul.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 33, de 30 de junho de 2015 (DOE de 2 de julho):

30/10/98):1. O Anexo C-4 fica substituído pelo modelo

apenso a esta Instrução Normativa.2. Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação.

ANEXO C-4Ofício nº _______ __________________, _____ de ____________ de ______Prezado Contribuinte:Pelo presente, na forma do RICMS, Livro II, art. 134, parágrafo único, e nos termos do Título I, Capí-

tulo XI, 5.4.2 da Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98, fica o seu estabelecimento dispensado de emitir Conhecimento de Transporte Rodoviário (ou Aquaviário ou Ferroviário) de Cargas ou Conheci-mento Aéreo, a cada prestação de serviço realizado para a empresa __________________________, CNPJ ____________________, vinculada a contrato que envolva repetidas prestações de serviço de transporte de cargas no território deste Estado.

Nos documentos fiscais que documentarem as operações objeto das prestações de serviço beneficiadas por este sistema especial deverá constar obrigatoriamente a seguinte declaração:

"CONTRIBUINTE DISPENSADO DE EMITIR CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO (OU AQUAVIÁRIO OU FERROVIÁRIO) DE CARGAS OU CONHECIMENTO AÉREO CONFORME O OFÍ-CIO Nº _________".

A impontualidade do pagamento do ICMS devido, bem como a inobservância das demais condições exigidas na forma prevista na Instrução Normativa implicarão a imediata cassação do sistema especial ora concedido.

Atenciosamente,Chefe da CAC/Delegado da ____ª DRE.Nome: CGC/TE:Endereço: Município:

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo XI do Título I, é dada nova redação ao subitem 20.4.1, conforme segue:

Cancelamento da Nota Fiscal eletrônicaA Nota Fiscal eletrônica poderá ser cancelada em até 7 dias, contados do momento em que foi

concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 37, de 23 de julho de 2015 (DOE de 28 do mesmo mês):

"20.4.1 - A NF-e poderá ser cancelada em até 7 (sete) dias, contados do momento em que foi conce-dida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 35

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº

8.820, de 27 de janeiro de 1989, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4492 - No art. 23 do Livro I, o inciso LXIV passa a vigorar com a seguinte redação, mantida a redação da sua nota:

"LXIV - 41,176% (quarenta e um inteiros e cento e setenta e seis milésimos por cento), no pe-ríodo de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015, nas saídas internas de produtos têxteis, artigos do vestuário e botões de plásticos não reco-bertos de matérias têxteis, realizadas por estabele-cimento industrial cuja atividade esteja enquadrada nas divisões 13 e 14 e na subclasse 3299-0/05, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, desde que as mercadorias sejam de fa-bricação própria e destinadas à industrialização ou comercialização pelo destinatário;"

ALTERAÇÃO Nº 4493 - No art. 32 do Li-vro I, o inciso CXXXV passa a vigorar com a seguinte redação:

Mercadorias do setor têxtil e botões de plásticosProrrogada a redução da base de cálculo do ICMS/RS para valor que resulte em débito equivalente

a 7% nas saídas internas de mercadorias do setor têxtil e botões de plásticos, realizadas por estabeleci-mento industrial.

Relativamente ao crédito fiscal presumido do imposto concedido aos estabelecimentos fabricantes de mercadorias da indústria têxtil e botões de plásticos: a) prorroga o crédito fiscal equivalente a 9% sobre as saídas interestaduais, limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste crédito fiscal presumido, não seja inferior a 3% do faturamento bruto da empresa; b) reduz e prorroga o referido crédito fiscal para valor equivalente a 8% sobre as saídas interestaduais, limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste crédito fiscal presumido, não seja inferior a 3,5% do faturamento bruto da empresa.

DECRETO nº 52.453, de 2 de julho de 2015 (DOE de 3 do mesmo mês):

"CXXXV - aos estabelecimentos fabricantes cuja atividade esteja enquadrada nas divisões 13 e 14 e na subclasse 3299-0/05, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, em montante igual ao que resultar da aplicação dos seguintes percentuais sobre o valor das saídas in-terestaduais, decorrentes de vendas, de produtos têxteis, artigos do vestuário e botões de plásticos não recobertos de matérias têxteis, de produção própria:

NOTA - Fica vedada a apropriação de quais-quer outros benefícios fiscais, exceto o previsto no inciso LXXIV.

a) no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de julho de 2015, 9% (nove por cento), limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste crédito fiscal presumido, não resulte inferior a 3% (três por cento) do faturamento bruto da empresa;

b) no período de 1º de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2015, 8% (oito por cento), limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste crédito fiscal presumido, não resulte inferior a 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do faturamento bruto da empresa;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de 2015.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

Restituição de ICMS pago no Simples NacionalNovo formulário para pedido de repetição de indébito de ICMS/RS, na hipótese de pagamento inde-

vido ou a maior feito por Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 38, de 23 de julho de 2015 (DOE de 28 do mesmo mês):

1. Fica substituído o Anexo M-21 conforme mo-delo apenso a esta Instrução Normativa.

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO M-21 (ver em nosso site)

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Mensário Fiscal Agosto de 201536

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no ar-tigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono e pro-mulgo a Lei seguinte:

Mercadorias para fabricação de eixosIntroduzida modificação na Lei nº 8.820/89, que institui o ICMS/RS, referente a mercadorias sujeitas

à substituição tributária com diferimento.LEI nº 14.706, de 6 de julho de 2015 (DOE de 7 do mesmo mês):

Art. 1º Na Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circu-lação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comuni-cação e dá outras providências, na Seção I do Apêndice II, fica acrescentado o item XCVII, com a seguinte redação:

"APÊNDICE lIMERCADORIAS, OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Seção IDo Diferimento Previsto no Art. 31

Item Discriminação ..... .....

XCVII Saída, promovida por estabelecimento industrial, de mercadorias destinadas à fabricação de eixos classificados nas posições 8708, 8431 e 8483, da NBM/SH-NCM, para utilização na mon-tagem de tratores agrícolas de 4 rodas, retroescavadeiras ou empilhadeiras, classificados, res-pectivamente, no código 8701.90.90 e nas subposições 8429.5 e 8427.20 da NBM/SH-NCM.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inci-so V, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Com fundamento na Lei nº 14.706 , de 6

de julho de 2015, fica introduzida a seguinte alteração

Substituição tributária em operações destinadasà fabricação de eixos

O Decreto nº 52.463, de 15.07.2015, publicado no DOE RS de 16 do mesmo mês modifica o Regu-lamento do ICMS, dispõe sobre operações e mercadorias sujeitas à Substituição Tributária nas saída promovida por estabelecimento industrial de mercadorias destinadas à fabricação de eixos.

no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4508 - Na Seção I do Apên-dice II, fica acrescentado o item XCVII com a seguinte redação:

ITEM DISCRIMINAÇÃO "XCVII Saída, promovida por estabelecimento industrial, de mercadorias destinadas à fabricação

de eixos classificados nas posições 8708, 8431 e 8483, da NBM/SH-NCM, para utilização na montagem de tratores agrícolas de 4 rodas, retroescavadeiras ou empilhadeiras, clas-sificados, respectivamente, no código 8701.90.90 e nas subposições 8429.5 e 8427.20, da NBM/SH-NCM."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 7 de julho de 2015.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 37

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº

8.820, de 27/01/89, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4494 - No art. 23 do Livro I, é dada nova redação ao inciso XLIX, mantida redação de suas notas, conforme segue:

"XLIX - valor que resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), nas saídas de máquinas e aparelhos importados do exterior, rela-cionados no Apêndice XXXVI, promovidas por es-tabelecimento fabricante de máquinas e aparelhos classificados nas posições 8429 ou 8479 da NBM/SH-NCM que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul;"

ALTERAÇÃO Nº 4495 - No art. 32 do Livro I, é dada nova redação ao inciso CIV, mantida redação de suas notas, conforme segue:

"CIV - aos estabelecimentos industriais fabrican-tes de máquinas e aparelhos classificados na posição

Estabelecimento fabricante de máquinas e aparelhosEstendidos os benefícios de redução da base de cálculo, crédito fiscal presumido e diferimento de

ICMS/RS na importação, previstos para as operações promovidas por estabelecimento fabricante de máquinas e aparelhos classificados na posição 8479 da NBM/SH-NCM, às operações promovidas por estabelecimento fabricante de máquinas e aparelhos classificados na posição 8429.

DECRETO nº 52.446, de 1º de julho de 2015 (DOE de 2 do mesmo mês):

8429 ou 8479 da NBM/SH-NCM, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o ICMS devido nas saí-das de máquinas e aparelhos importados do exterior, relacionados no Apêndice XXXVI;”

ALTERAÇÃO Nº 4496 - No art. 53 do Livro I, é dada nova redação ao inciso IV, mantida re-dação de suas notas, conforme segue:

"IV - nas operações de entrada decorrentes de importação do exterior das mercadorias relaciona-dos no Apêndice XXXVI, promovidas por estabele-cimento fabricante de máquinas e aparelhos classifi-cados na posição 8429 ou 8479 da NBM/SH-NCM;"

ALTERAÇÃO Nº 4497 - No Apêndice XXXVI, é dada nova redação ao "caput" da nota do títu-lo, mantida a redação de suas alíneas, conforme segue:

"NOTA - Os dispositivos mencionados, relativa-mente aos estabelecimentos fabricantes de máqui-nas e aparelhos da posição 8429 ou 8479 da NBM/SH-NCM, referem-se a:"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2015.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Com fundamento no disposto no Con-

vênio ICMS 27/2015, ratificado nos termos da Lei Complementar Federal nº 24, de 07.01.1975, con-forme Ato Declaratório CONFAZ nº 10, publica-do no Diário Oficial da União de 14.05.2015, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4507 - No inciso CLXXX do art. 9º do Livro I, é dada nova redação ao

Prorrogada a isenção nas saídas de arroz beneficiadoO Decreto nº 52.462, de 15.07.2015, publicado no DOE RS de 16 do mesmo mês, modifica o Regula-

mento do ICMS, prorroga o benefício da Isenção nas saídas de arroz beneficiado destinadas à CONAB.

"caput", mantida a redação de suas notas, e à alínea "a", conforme segue:

"CLXXX - saídas, a partir de 1º de agosto de 2015, de arroz beneficiado:"

"a) destinadas à CONAB, desde que decorren-tes de aquisições em leilões públicos realizados até 31 de julho de 2015, cuja destinação será a doação à União para a distribuição de alimentos dentro do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas - PMA, nos termos da Lei Federal nº 12.429, de 20 de junho de 2011;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2015.

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Mensário Fiscal Agosto de 201538

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa

Valores da UPC, TJLP, UIF-RS e códigos para a GIAAcrescentados na legislação tributária do Rio Grande do Sul, valor da UPC e percentuais da TJLP do

3º trimestre, valor da UIF-RS para o mês de julho e códigos para lançamento na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA).

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 32, de 30 de junho de 2015 (DOE de 2 de julho):

PERÍODO COMUNICADO DO DNSF DO BC. CENTRAL DATA VALOR “jul/set 15 27.966 03/06/15 22,69”

2. Na Seção V do Apêndice VII, fica acrescentado o seguinte código, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS:

DESCRIÇÃO CÓDIGO Dispositivo do RICMS Diferimento Parcial referente a: “Livro III, art. 1º-A, XXVII Embalagens metálicas 142”

3. No Apêndice XXV, ficam acrescentados os seguintes valores da TJLP:

Ano Mês TJLP Resolução do Banco Central % ao mês TJLP % ao ano Nº Data “2015 Jul 0,5417 Ago 0,5417 6,5 4.420 25/06/15” Set 0,5417

4. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de julho de 2015, com fundamento no Decreto nº 49.205/2012, art. 30, parágrafo único, conforme segue:

Ano Mês Valor (R$) “2015 Jul 21,59”

5. Na tabela constante no Apêndice XXXIV, ficam acrescentadas as seguintes empresas, obede-cida a ordem alfabética do CNPJ:

CNPJ TERMO DE ACORDO (8 primeiros dígitos) EMPRESA Nº/ANO “01.731.172 Bebidas Grassi do Brasil Ltda. 64/2015” “05.766.005 Cervejaria Riograndense Ltda. 65/2015” “18.647.923 Cervejaria Wrozka Ltda. 63/2015” “56.228.356 CRBS S/A 62/2015”

6. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo I do Título II, na relação

constante do item 2.1, fica acrescentado o valor da UPC a seguir:

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Mensário Fiscalagosto de 2015 39

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no

Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4490 - No art. 23 do Livro I, a nota 03 do inciso XXX passa a vigorar com

Base de cálculo do ICMS referente a embalagensEfetuado ajuste técnico no Regulamento do ICMS/RS, para esclarecer que o benefício do diferimen-

to parcial do imposto nas saídas de embalagens metálicas não pode ser cumulativo com o benefício da redução da base de cálculo referente a embalagens destinadas a mercadorias da cesta básica.

DECRETO nº 52.452, de 2 de julho de 2015 (DOE de 3 do mesmo mês):

a seguinte redação:"NOTA 03 - Esta redução de base de cálculo não

se aplica as operações abrangidas pelo diferimento parcial do pagamento do imposto, previsto no Livro III, art. 1º-A, VI e XXVII, e Apêndice II, Seção IV, Sub-seção VI, item II."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 11 de ju-nho de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regu-lamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4499 - No art. 26-C do Livro II,

Dispensa da inclusão do nome e do CPFDispensada a exigência do nome e do número do CPF do destinatário nas operações de venda de

valor inferior a R$ 200,00 realizadas por estabelecimento gaúcho que promova operações de comércio atacadista e varejista.

DECRETO nº 52.455, de 6 de julho de 2015 (DOE de 7 do mesmo mês):

é dada nova redação à nota do § 3º, conforme segue:"NOTA - Fica dispensada a inclusão do nome e do

CPF na NFC-e que documentar operações de valor infe-rior a R$ 200,00 (duzentos reais), exceto na hipótese em que o consumidor queira informá-los."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º , VI, da Lei Complementar nº 13.452 , de 26.04.2010, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP

Novo código para a GIA e valor da UIF-RS de agostoDisposição sobre novo código de lançamento na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e

divulgação do valor da Unidade de Incentivo do Fundopem (UIF-RS) para agosto.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 35, de 17 de julho de 2015 (DOE de 21 do mesmo mês):

nº 45/1998 , de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):1. Na Seção V do Apêndice VII, fica acres-

centado o seguinte código, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS:

DESCRIÇÃO Dispositivo do RICMS Diferimento referente a: CÓDIGO "Ap. II, S. I, XCVII Mercadorias destinadas à fabricação de eixos, para utilização na montagem de tratores agrícolas de 4 rodas, retroescavadeiras ou empilhadeiras 096"

2. No Apêndice XXVI, fica acrescenta-do o valor da UIF-RS para o mês de agos-to de 2015, com fundamento no Decreto nº 49.205/2012, art. 30, parágrafo único, con-forme segue:

Ano Mês Valor (R$) "2015 Ago 21,76"

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201540

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-nio ICMS 19/15, publicado no Diário Oficial da União de 27/04/15, fica introduzida a seguinte alteração no Regu-lamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4500 - No art. 16 do Livro I, ficam acrescentadas as notas 07 e 08 ao inciso IX, com a seguinte redação:

Veículos automotores novosEfetuados ajustes no dispositivo do Regulamento do ICMS que trata da redução de base de cálculo

do imposto nas operações interestaduais com veículos automotores novos, promovidas por estabeleci-mento industrial ou importador por meio de faturamento direto ao consumidor.

DECRETO nº 52.457, de 8 de julho de 2015 (DOE de 9 do mesmo mês):"NOTA 07 - Para a aplicação dos percentuais previs-

tos neste inciso, considerar-se-á a carga tributária efetiva do IPI utilizada na operação, ainda que a alíquota nominal demonstre outro percentual no documento fiscal.

NOTA 08 - O disposto na nota 07 não se aplica quan-do o benefício fiscal concedido para a operação, em rela-ção ao IPI, for utilizado diretamente na escrituração fiscal do emitente do documento fiscal, sob a forma de crédito presumido."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de junho de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Convênio ICMS 81/93, ratificado nos termos da Lei Complemen-tar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato COTEPE/ICMS nº 5/1993, publicado no Diário Oficial da União de 04/10/93, fica introduzida a seguinte alteração no Livro III do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4505 - No art. 131, fica acres-centada nota à alínea "a" do inciso I, conforme segue:

Substituição tributária com lubrificantesSuspensa a substituição tributária do ICMS/RS nas transferências de lubrificantes, exceto se o esta-

belecimento destinatário for exclusivamente varejista.Excluído dispositivo que previa que a compensação do pagamento indevido que não tenha sido reali-

zada no mesmo ano em que foi efetuado o pagamento deveria ser feita em 10 parcelas.DECRETO nº 52.460, de 8 de julho de 2015 (DOE de 9 do mesmo mês):

"NOTA - A substituição tributária a que se refere esta alínea não se aplica às transferências de lubrificantes, ex-ceto se o estabelecimento destinatário for exclusivamente varejista."

Art. 2º Fica introduzida, ainda, a seguinte alteração no Livro I do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4506 - No art. 60, fica revoga-da a alínea "a" da nota 04 do inciso I.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto ao art. 1º, a partir de 1º de agosto de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4516 - No inciso LXXVI do art. 23 do Livro I, fica revogada a nota 06 e é dada nova redação ao "caput" do inciso, mantida a redação das notas 01 a 05 e 07, conforme segue:

"LXXVI - valor que resulte em carga tributária equivalente

Saídas interestaduais de arroz beneficiadoProrrogada a redução da base de cálculo do ICMS/RS nas saídas interestaduais de arroz beneficia-

do. DECRETO nº 52.483, de 31 de julho de 2015 (DOE de 3 de agosto):aos percentuais a seguir indicados, no período de 1º de agosto a 31 de outubro de 2015, nas saídas interestaduais, decorren-tes de venda ou de transferência a outro estabelecimento seu, de arroz beneficiado, de produção própria, desde que o valor da operação seja igual ou superior ao preço de referência de que trata o art. 22, parágrafo único:"

"a) 7,7% (sete inteiros e sete décimos por cento), quando a alíquota aplicável for 12%;

b) 4,4% (quatro inteiros e quatro décimos por cento), quando a alíquota aplicável for 7%."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agosto de 2015.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 41

Cons iderando que a JUCERGS se pre -para para i naugurar um novo c i c lo de t r aba lho com ações vo l t adas à t r ans for-mação das neces s idades e demandas dos u suár io s dos nossos se rv i ços em um a ten-d imento cada vez ma i s e f i c i en te ;

Cons iderando que para cumpr i r com es te ob je t i vo é de pr imord i a l impor tânc i a a modern i zação da ges t ão da i n formação e i n tegração dos s i s temas de tecno log i a de i n formação ;

Cons iderando a i n s t i tu i ção do s i s tema de reg i s t ro em v i a ún i ca dos a tos apre -sen tados a a rqu i vamento nas J un ta s Co -merc i a i s , cu j a obr i ga tor i edade deverá se e s tender à s Un idades Desconcent radas b revemente ;

Cons iderando que a s Un idades Des -concent radas deverão adqu i r i r equ ipa -mentos de i n formát i ca para se adequarem à l eg i s l a ção que d i spõe sobre a fo rma de apresen tação e en t rega dos documentos t r az idos a a rqu i vamento nes te Órgão de Reg i s t ro ;

Cons iderando , a i nda , o d i spos to na Le i n º 11 .598 , de 3 de dezembro de 2007 , que es t abe lece normas gera i s de s im-p l i f i c ação e i n tegração do processo de reg i s t ro e l ega l i z ação de empresár io s e pes soas j u r íd i ca s no âmb i to da Un i ão , dos Es t ados , do D i s t r i to Federa l e dos Mun i -c íp io s ;

Cons iderando a neces s idade de a tua l i -za r os p reços pra t i c ados pe l a s Un idades Desconcent radas da J un ta Comerc i a l do Es tado do R io Grande do Su l , i n s t a l adas em d i ver sos mun ic íp io s do Es tado , na s moda l i dades Pos tos de Atend imento e /ou Escr i tó r io s Reg iona i s ,

Cons iderando que a C l áusu l a Sex ta dos Convên ios f i rmados , que t r a t a da quan t i a a se r cobrada para cus te io das despesas des sa s Un idades , p revê que os va lo res se rão submet idos , p rev i amente , à apre -c i ação do P lenár io da J un ta Comerc i a l do R io Grande do Su l ,

O Pres iden te da J un ta Comerc i a l do Es tado do R io Grande do Su l , no uso de

Serviços de Registro nas Unidades da JUCERGSDisposição sobre os preços de custeio operacional para execução dos serviços de Registro do Comér-

cio, nas Unidades Desconcentradas da Junta Comercial do Rio Grande do Sul.RESOLUÇÃO JUCERGS nº 1, de 21 de julho de 2015 (DOE de 22 do mesmo mês):

suas a t r ibu i ções l ega i s e regu l amentares ,Faz s aber que o Co lég io de Voga i s , em

Ses são rea l i z ada em 10 .12 .2013 , consoan-te d i spos to no a r t . 8 º , i nc i so IV, da Le i n º 8 .934 , de 18 de novembro de 1994 , a r t . 21 , i nc i so IV, do Decre to nº 1 .800 , de 30 de j ane i ro de 1996 , a r t . 13 , i nc i so I I , do Reg imento In terno , APROVOU a segu in te Reso lução

Ar t . 1 º Para f i n s de execução dos se r-v i ços de Reg i s t ro do Comérc io , a s Un i -dades Desconcent radas da JUCERGS es -t ão au tor i zadas a cobrar, exc lu s i vamente para f i n s de cus te io operac iona l , o s p re -ços aba ixo i nd i cados :

Por proces so pro toco l i z ado . . R$ 20 ,00Por re torno em d i l i gênc i a . . . . R$ 10 ,00Por l i v ro receb ido para au ten t i cação

R$ 20 ,00§ 1º O pagamento dos preços re fe ren-

tes ao cus te io operac iona l da s Un idades Desconcent radas se rá comprovado por me io de rec ibo emi t ido pe l a re spec t i va UD, em t rês v i a s , sendo uma des t i nada ao usuár io , ou t ra ao Pos to de Atend imento e /ou Escr i tó r io Reg iona l , e a ou t ra des -t i nada à J un ta Comerc i a l , devendo , e s t a ú l t ima , acompanhar o requer imento de serv i ço pres t ado .

§ 2º O rec ibo conterá a i den t i f i c ação do Pos to de Atend imento e /ou Escr i tó r io Reg iona l , o número do pro toco lo , bem como a a s s i na tura do serv idor.

§ 3º No caso de i senção l ega l de pre -ços , o s Pos tos de Atend imento e /ou Es -c r i tó r io s Reg iona i s não poderão cobrar a quan t i a re fe ren te aos seus se rv i ços .

§ 4º As Un idades Desconcent radas f i -cam obr i gadas a emi t i r, mensa lmente , re -l a tór io de a r recadação dos va lo res cobra -dos e de sua re spec t i va des t i nação .

§ 5º Os preços de que t r a t a e s te a r t i -go deverão ser reco lh idos j un to ao Banco do Es tado do R io Grande do Su l , ou ou t ro banco o f i c i a l , em conta cor ren te e spec í f i -ca para a f i na l i dade a que se des t i na .

Ar t . 3 º Revogam-se a s d i spos i ções em cont rá r io .

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Mensário Fiscal Agosto de 201542

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribui-ção que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a se-guinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa de Proteção ao Em-prego - PPE, com os seguintes objetivos:

I - possibilitar a preservação dos empregos em mo-mentos de retração da atividade econômica;

II - favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas;

III - sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, para facilitar a recuperação da economia;

IV - estimular a produtividade do trabalho por meio do aumento da duração do vínculo empregatício; e

V - fomentar a negociação coletiva e aperfeiçoar as relações de emprego.

Parágrafo único. O PPE consiste em ação para auxiliar os trabalhadores na preservação do emprego, nos termos do inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.

Art. 2º Poderão aderir ao PPE as empresas que se en-contrarem em situação de dificuldade econômico-financei-ra, nas condições e forma estabelecidas em ato do Poder Executivo federal.

§ 1º A adesão ao PPE terá duração de, no máximo, doze meses e poderá ser feita até 31 de dezembro de 2015.

§ 2º Ato do Poder Executivo federal disporá sobre a possibilidade de suspensão e interrupção da adesão ao PPE, as condições de permanência no PPE e as demais re-gras para o seu funcionamento.

Art. 3º As empresas que aderirem ao PPE poderão re-duzir, temporariamente, em até trinta por cento, a jornada de trabalho de seus empregados, com a redução propor-cional do salário.

§ 1º A redução que trata o caput está condicionada à celebração de acordo coletivo de trabalho específico com o sindicato de trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante, conforme disposto em ato do Poder Executivo.

§ 2º A redução temporária da jornada de trabalho deverá abranger todos os empregados da empresa ou, no mínimo, os empregados de um setor específico.

§ 3º A redução temporária da jornada de trabalho po-derá ter duração de até seis meses e poderá ser prorroga-da, desde que o período total não ultrapasse doze meses.

Art. 4º Os empregados que tiverem seu salário redu-zido, nos termos do art. 3º, farão jus a uma compensação pecuniária equivalente a cinquenta por cento do valor da redução salarial e limitada a 65% (sessenta e cinco por cen-

Instituído o Programa de Proteção ao EmpregoO Governo Federal instituiu o Programa de Proteção ao Emprego e expediu outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA nº 680, de 6 de julho de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

to) do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada de trabalho.

§ 1º Ato do Poder Executivo federal disporá sobre a forma de pagamento da compensação pecuniária de que trata o caput, que será custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

§ 2º O salário a ser pago com recursos próprios do empregador, após a redução salarial de que trata o caput do art. 3º, não poderá ser inferior ao valor do salário mí-nimo.

Art. 5º As empresas que aderirem ao PPE ficam proi-bidas de dispensar arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua jornada de trabalho tempo-rariamente reduzida enquanto vigorar a adesão ao PPE e, após o seu término, durante o prazo equivalente a um ter-ço do período de adesão.

Art. 6º Será excluída do PPE e ficará impedida de ade-rir novamente a empresa que:

I - descumprir os termos do acordo coletivo de traba-lho específico relativo à redução temporária da jornada de trabalho ou qualquer outro dispositivo desta Medida Provi-sória ou de sua regulamentação; ou

II - cometer fraude no âmbito do PPE. Parágrafo único. Em caso de fraude no âmbito do PPE,

a empresa ficará obrigada a restituir ao FAT os recursos re-cebidos, devidamente corrigidos, e a pagar multa adminis-trativa correspondente a cem por cento desse valor, a ser aplicada conforme o Título VII do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho e revertida ao FAT.

Art. 7º A Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 22. ..............................................................................I - vinte por cento sobre o total das remunerações

pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Pro-grama de Proteção ao Emprego - PPE, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorren-tes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa." (NR)

"Art. 28. ..............................................................................

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Mensário Fiscalagosto de 2015 43

§ 8º .....................................................................................d) o valor da compensação pecuniária a ser paga no

âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE;" (NR)

Art. 8º A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada

trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT, a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Em-prego - PPE." (NR)

Art. 9º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, com exceção do disposto no art. 7º, que entra em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação.

O Presidente do Tribunal Superior do Traba-lho, no uso das atribuições legais e regimentais,

Considerando o disposto no item VI da Ins-trução Normativa nº 3 desta Corte,

ResolveArt. 1º Os novos valores referentes aos limi-

tes de depósito recursal previstos no artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, reajusta-dos pela variação acumulada do INPC/IBGE, no período de julho de 2014 a junho de 2015, serão de:

a) R$ 8.183,06 (oito mil, cento e oitenta e

TST divulga novos valores-limite para depósito recursal

três reais e seis centavos), no caso de interposi-ção de Recurso Ordinário;

b) R$ 16.366,10 (dezesseis mil, trezentos e sessenta e seis reais e dez centavos), no caso de interposição de Recurso de Revista, Embargos e Recurso Extraordinário;

c) R$ 16.366,10 (dezesseis mil, trezentos e sessenta e seis reais e dez centavos), no caso de interposição de Recurso em Ação Rescisória.

Art. 2º Os valores fixados no artigo anterior são de observância obrigatória a partir de 1º de agosto de 2015.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. LI-MITE MÁXIMO DE RETENÇÃO. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS.

Para efeito de controle do limite máximo de re-tenção das contribuições sociais previdenciárias de responsabilidade do contribuinte individual é necessária a informação à fonte pagadora do recebimento de re-munerações superiores ao limite máximo do salário de contribuição, bem como a apresentação de:

a) comprovante de pagamento ou declaração pres-tada pelo próprio contribuinte individual do atingimen-to de tal limite, nos casos de prestar serviços também

Controle do limite das contribuições previdenciáriasPara efeito de controle do limite máximo de retenção das contribuições sociais previdenciárias de respon-

sabilidade do contribuinte individual é necessária a informação à fonte pagadora do recebimento de remune-rações superiores ao limite máximo do salário de contribuição, bem como a apresentação de comprovantes.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 182, de 14 de julho de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

como empregado ou doméstico; ou b) comprovantes de pagamento emitidos pelas fon-

tes pagadoras, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com o seu número no CNPJ, no caso de prestar serviços como contribuinte individual.

As Guias da Previdência Social - GPS, recolhidas em decorrência do exercício de atividade por conta própria ou dos serviços prestados a pessoas físicas, ainda que equiparadas a empresa, não são aceitas como com-provante do limite máximo de retenção, para efeito de afastar a retenção de contribuição pelos tomadores de serviço desse segurado.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991; e Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, artigos 13, 47, 64, 67 e 68.

Através do Ato TST nº 397, de 09.07.2015, publicado no DJe TST de 13 do mesmo mês, o Tribunal Superior do Trabalho, divulga os novos valores referentes aos limites de depósito recursal previstos no artigo 899 da CLT.

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Mensário Fiscal Agosto de 201544

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015,

DECRETA: Art. 1º Este Decreto regulamenta o Programa de

Proteção ao Emprego - PPE, de que trata a Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015.

Art. 2º Fica criado o Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - CPPE, com a finalidade de estabelecer as regras e os procedimentos para a ade-são e o funcionamento deste Programa.

§ 1º O CPPE será composto pelos seguintes Mi-nistros de Estado:

I - do Trabalho e Emprego, que o coordenará; II - do Planejamento, Orçamento e Gestão; III - da Fazenda; IV - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior; e V - Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da

República. § 2º Os Ministros de Estado a que se refere o §

1º poderão ser representados pelos seus Secretários--Executivos.

§ 3º A Secretaria-Executiva do CPPE será exer-cida pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 3º Compete ao CPPE definir: I - as condições de elegibilidade para adesão ao

PPE, observado o disposto no art. 6º;II - a forma de adesão ao PPE; III - as condições de permanência no PPE, obser-

vado o disposto no art. 7º; IV - as regras de funcionamento do PPE; e V - as possibilidades de suspensão e interrupção

da adesão ao PPE. § 2º O CPPE editará as regras e os procedimen-

tos de que trata o caput no prazo de quinze dias, con-tado da data de publicação deste Decreto.

§ 3º O CPPE poderá criar grupos de acompa-nhamento setorial, de caráter consultivo, com a par-ticipação equitativa de empresários e trabalhadores, para acompanhar o Programa e propor o seu aper-feiçoamento.

Art. 4º Compete à Secretaria-Executiva do CPPE: I - receber, analisar e deferir as solicitações de

Regulamentado Programa de Proteção ao EmpregoRegulamentação do disposto na Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Pro-

grama de Proteção ao Emprego e dá outras providências.DECRETO nº 8.479, de 6 de julho de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

adesão ao PPE; e II - fornecer o apoio técnico e administrativo ne-

cessário ao CPPE. Art. 5º Compete ao Ministério do Trabalho e Em-

prego dispor sobre a forma de pagamento da com-pensação pecuniária de que trata o art. 4º da Medida Provisória nº 680, de 2015.

Art. 6º Para aderir ao PPE, a empresa deverá com-provar, além de outras condições definidas pelo CPPE:

I - registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurí-dica - CNPJ há, pelo menos, dois anos;

II - regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

III - sua situação de dificuldade econômico-finan-ceira, a partir de informações definidas pelo CPPE; e

IV - existência de acordo coletivo de trabalho específico, registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos do art. 614 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho.

Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso I do caput, em caso de solicitação de adesão por filial de empresa, poderá ser considerado o tempo de re-gistro no CNPJ da matriz.

Art. 7º No período de adesão ao PPE, a empresa não poderá contratar empregados para executar, to-tal ou parcialmente, as mesmas atividades exercidas pelos trabalhadores abrangidos pelo Programa, exce-to nos casos de:

I - reposição; ou II - aproveitamento de concluinte de curso de

aprendizagem na empresa, nos termos do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que o novo empregado também seja abrangido pela adesão.

Art. 8º O acordo coletivo de trabalho específico a que se refere o § 1º do art. 3º da Medida Provi-sória nº 680, de 2015, deverá ser celebrado entre a empresa solicitante da adesão ao PPE e o sindicato de trabalhadores representativo da categoria de sua atividade econômica preponderante e deverá conter, no mínimo:

I - o período pretendido de adesão ao PPE; II - os percentuais de redução da jornada de tra-

balho e de redução da remuneração; III - os estabelecimentos ou os setores da empre-

sa a serem abrangidos pelo PPE; IV - a relação dos trabalhadores abrangidos, iden-

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Mensário Fiscalagosto de 2015 45

tificados por nome, números de inscrição no Cadas-tro de Pessoas Físicas - CPF e no Programa de Inte-gração Social - PIS; e

V - a previsão de constituição de comissão pari-tária composta por representantes do empregador e dos empregados abrangidos pelo PPE para acompa-nhamento e fiscalização do Programa e do acordo.

§ 1º O acordo coletivo de trabalho específico de-verá ser aprovado em assembleia dos trabalhadores abrangidos pelo Programa.

§ 2º Para a pactuação do acordo coletivo de tra-

balho específico, a empresa demonstrará ao sindicato que foram esgotados os períodos de férias, inclusive coletivas, e os bancos de horas.

§ 3º A empresa fornecerá previamente ao sindi-cato as informações econômico-financeiras a serem apresentadas para adesão ao PPE.

§ 4º As alterações no acordo coletivo de trabalho específico deverão ser submetidas à Secretaria-Exe-cutiva do CPPE.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação

O Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 8º do Decreto nº 4.751, de 17 de junho de 2003,

Considerando o artigo 18º do Regimento Inter-no, anexo à Portaria do Ministério da Fazenda nº 247, de 18 de setembro de 2003, e na forma da Re-solução PIS-PASEP nº 2, de 28 de junho de 2001, resolve:

I - Autorizar o pagamento dos rendimentos (Juros e Resultado Líquido Adicional - RLA) previs-tos no § 2º do artigo 4º da Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975, para o exercício 2015/2016, observando-se os cronogramas cons-tantes dos anexos I e II.

II - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO ICRONOGRAMA DE PAGAMENTO -

EXERCÍCIO 2015/2016PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS

NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Nascidos em Recebem a Recebem até partir deJulho 22 / 07 / 2015 30 / 06 / 2016Agosto 20 / 08 / 2015 30 / 06 / 2016Setembro 17 / 09 / 2015 30 / 06 / 2016Outubro 15 / 10 / 2015 30 / 06 / 2016Novembro 19 / 11 / 2015 30 / 06 / 2016Dezembro 17 / 12 / 2015 30 / 06 / 2016Janeiro/Fevereiro 14 / 01 / 2016 30 / 06 / 2016Março/Abril 16 / 02 / 2016 30 / 06 / 2016Maio/Junho 17 / 03 / 2016 30 / 06 / 2016

Pagamento de rendimentos do Fundo PIS-PASEPAutorização do pagamento dos rendimentos (Juros e Resultado Líquido Adicional - RLA) aos partici-

pantes do Fundo PIS-PASEP para o exercício 2015/2016.RESOLUÇÃO nº 2, de 6 de julho de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

O crédito em conta para correntistas da CAIXA será efetuado a partir de julho/2015 conforme tabela abaixo:

Nascidos em Crédito em ContaJulho 14 / 07 / 2015Agosto 18 / 08 / 2015Setembro 15 / 09 / 2015Outubro 14 / 10 / 2015Novembro 17 / 11 / 2015Dezembro 15 / 12 / 2015Janeiro/Fevereiro 12 / 01 / 2016Março/Abril 11 / 02 / 2016Maio/Junho 15 / 03 / 2016

ANEXO IICRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO

ABONO SALARIAL - EXERCÍCIO 2015/2016PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔ-

NIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEPNAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL S.A.

Final da Recebem Recebem atéInscrição a partir de0 22 / 07 / 2015 30 / 06 / 20161 20 / 08 / 2015 30 / 06 / 20162 17 / 09 / 2015 30 / 06 / 20163 15 / 10 / 2015 30 / 06 / 20164 19 / 11 / 2015 30 / 06 / 20155 14 / 01 / 2016 30 / 06 / 20166 e 7 16 / 02 / 2016 30 / 06 / 20168 e 9 17 / 03 / 2016 30 / 06 / 2016

O crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do terceiro dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cro-nograma estabelecido neste anexo.

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Mensário Fiscal Agosto de 201546

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional

decreta e eu sanciono a seguinte Lei :Art. 1º O parágrafo único do art. 62 da

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civi l , passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 62. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Parágrafo único. A fundação somente

poderá const ituir-se para f ins de:I - ass istência socia l ;I I - cultura, defesa e conservação do pa-

tr imônio histórico e art íst ico;I I I - educação;IV - saúde;V - segurança al imentar e nutr ic ional ;VI - defesa, preservação e conservação

do meio ambiente e promoção do desenvol-vimento sustentável ;

VI I - pesquisa c ient í f ica, desenvolvimen-to de tecnologias a lternat ivas, moderniza-ção de s istemas de gestão, produção e di-vulgação de informações e conhecimentos técnicos e c ient í f icos;

VII I - promoção da ét ica, da c idadania, da democracia e dos direitos humanos;

IX - at iv idades rel ig iosas; eX - (VETADO)." (NR)Art. 2º O § 1º do art. 66 da Lei nº

10.406, de 10 de janeiro de 2002, passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 66. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 1º Se funcionarem no Distr ito Federal

ou em Território, caberá o encargo ao Mi-nistério Públ ico do Distr ito Federal e Terri-tórios." (NR)

Art. 3º O inciso I I I do art. 67 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 67. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .I I I - seja aprovada pelo órgão do Minis-

tério Públ ico no prazo máximo de 45 (qua-renta e c inco) dias, f indo o qual ou no caso de o Ministério Públ ico a denegar, poderá o juiz supri- la, a requerimento do interes-sado." (NR)

Novas regras de funcionamento para as fundações Alterados dispositivos da Lei nº 10.406/02 - Código Civil, das Leis nºs 9.532/97, 91/35 e 12.101/09,

para dispor sobre a finalidade das fundações, o prazo para manifestação do Ministério Público sobre suas alterações estatutárias e a remuneração dos seus dirigentes; e outras providências.

LEI nº 13.151, de 28 de julho de 2015 (DOU de 29 do mesmo mês):

Art. 4º A al ínea a do § 2º do art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 12. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 2º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) não remunerar, por qualquer forma,

seus dir igentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações ass istencia is ou fundações, sem f ins lucrat ivos, cujos di-r igentes poderão ser remunerados, desde que atuem efet ivamente na gestão execu-t iva, respeitados como l imites máximos os valores prat icados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, de-vendo seu valor ser f ixado pelo órgão de del iberação superior da entidade, registra-do em ata, com comunicação ao Ministério Públ ico, no caso das fundações;" (NR)

Art. 5º A al ínea c do art. 1º da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935, passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 1º . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) que os cargos de sua diretoria, con-

selhos f iscais , del iberat ivos ou consult ivos não são remunerados, exceto no caso de associações ass istencia is ou fundações, sem f ins lucrat ivos, cujos dir igentes poderão ser remunerados, desde que atuem efet i-vamente na gestão executiva, respeitados como l imites máximos os valores prat icados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor ser f ixado pelo órgão de del iberação superior da entidade, registrado em ata, com comu-nicação ao Ministério Públ ico, no caso das fundações." (NR)

Art. 6º O inciso I do art. 29 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, passa a v igorar com a seguinte redação:

"Art. 29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .I - não percebam seus diretores, conse-

lheiros, sócios, inst ituidores ou benfeitores remuneração, vantagens ou benef íc ios, di-reta ou indiretamente, por qualquer forma ou t í tulo, em razão das competências, fun-ções ou at iv idades que lhes sejam atr ibuídas

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Mensário Fiscalagosto de 2015 47

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SIMPLES NACIONAL. SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E MANUTEÇÃO DE ESQUADRIAS. RETENÇÃO.

Não se sujeita à retenção da contribuição previ-denciária, prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, a contratação de serviços de instalação e manutenção de esquadrias, prestados por empresas optantes pelo Simples Nacional, ainda que prestados mediante em-preitada. No caso dos serviços serem prestados me-diante cessão ou locação de mão-de-obra, haverá à exigência da antecipação das contribuições previden-ciárias incidentes sobre a folha de pagamento repre-sentada pela retenção de 11% sobre o valor da nota fiscal, fatura ou recibo, sendo que tal retenção dar-se-á somente em relação aos fatos ocorridos depois de se processarem os efeitos da exclusão da empresa

Instalação e manutenção de esquadrias Não se sujeita à retenção da contribuição previdenciária à alíquota de 11%, prevista no art. 31 da

Lei nº 8.212/91, a contratação de serviços de instalação e manutenção de esquadrias, prestados por empresas optantes pelo Simples Nacional, ainda que feitos mediante empreitada.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 177, de 13 de julho de 2015 (DOU de 27 do mesmo mês):

contratada desse regime simplificado de tributação.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº

123, de 2006, art. 18, § 5º-C; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Decreto nº 3.048, de 1999, art. 219; e IN RFB nº 971, de 2009, arts. 112 a 150 e 191, caput, e inciso II.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL. INOBSER-VÂNCIA. PRECEITOS NORMATIVOS.

É ineficaz a consulta em relação ao questiona-mento sobre a forma de cálculo da retenção das contribuições sociais previdenciárias, visto que não apresenta de forma exata e completa a hipótese a que se refere, bem como não contém os elementos necessários à sua solução.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 3º, § 2º, incisos III e IV, e art. 18, incisos I, II e XI.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA substituto, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 134, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de1990, no inciso XV do § 15º do art. 9º do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, inciso III do art. 352 da Instrução Norma-

Revogado ato sobre preenchimento da GFIPRevogação de dispositivos do Ato Declaratório Executivo Codac nº 7/15 (Mensário Fiscal de mar-

ço/15, página 43) , sobre os procedimentos a serem observados para o preenchimento da Guia de Re-colhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelos entes municipais quando remunerarem os membros do Conselho Tutelar.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 20, de 27 de julho de 2015 (DOU de 29 do mesmo mês):

tiva INSS/PRES nº 77, de 21 de janeiro de 2015, e no manual da GFIP com alterações aprovadas pela Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008, DECLARA:

Art. 1º Ficam revogados os incisos III e IV do art. 1º do Ato Declaratório Executivo Codac nº 7, de 24 de fevereiro de 2015.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

pelos respectivos atos const itut ivos, exceto no caso de associações ass istencia is ou fun-dações, sem f ins lucrat ivos, cujos dir igentes poderão ser remunerados, desde que atuem efet ivamente na gestão executiva, respeita-dos como l imites máximos os valores pra-t icados pelo mercado na região correspon-

dente à sua área de atuação, devendo seu valor ser f ixado pelo órgão de del iberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Públ ico, no caso das fundações;" (NR)

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publ icação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201548

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, usando da competência que lhe foi atri-buída pelo art. 87, parágrafo único, incisos I e II da Constituição Federal, pelo art. 913 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e pelo artigo 1º do De-creto nº 83.842, de 14 de agosto de 1979, resolve:

Art. 1º A autorização transitória para trabalho aos domingos e feriados civis e religiosos a que se refere o artigo 68, parágrafo único, da CLT será regi-da de acordo com os procedimentos previstos nesta Portaria.

Parágrafo único. A autorização a que se refere este artigo poderá ser concedida:

a) mediante acordo coletivo específico firmado entre empregadores e entidade representativa da ca-tegoria profissional de empregados;

b) mediante ato de autoridade competente do Ministério do Trabalho e Emprego, baseado em rela-tório da inspeção do trabalho, por meio de requeri-mento do empregador.

Art. 2º Fica concedida autorização transitória para trabalho aos domingos e feriados civis e religio-sos aos empregadores que firmarem acordo coletivo específico de trabalho com entidade representativa da categoria profissional, após o devido registro no Ministério do Trabalho e Emprego.

Art. 3º O acordo coletivo específico a que se refere o artigo anterior disciplinará a prestação do trabalho aos domingos e feriados civis e religiosos, devendo versar, no mínimo, sobre:

I - Escala de revezamento;II - Prazo de vigência da prestação do trabalho

aos domingos e feriados civis e religiosos;III - Condições específicas de segurança e saúde

para o trabalho em atividades perigosas e insalubres;IV - Os efeitos do acordo coletivo específico na

hipótese de cancelamento da autorização.Art. 4º Para a análise da pertinência da pactuação

sobre o trabalho aos domingos e feriados civis e reli-giosos, as partes considerarão:

I - o histórico de cumprimento da legislação trabalhista pela empresa, por meio de consulta às certidões de débito e informações processuais admi-nistrativas no âmbito do Ministério do Trabalho e Em-prego - MTE, através do endereço eletrônico http://consultacpmr.mte.gov.br/ConsultaCPMR.

Autorização transitória para trabalhoaos domingos e feriados

Procedimentos previstos para autorização transitória de trabalho aos domingos e feriados civis e religiosos, a que se refere o artigo 68, parágrafo único, da CLT.

PORTARIA nº 945, de 8 de julho de 2015 (DOU de 9 do mesmo mês):

II - as taxas de incidência ou gravidade de doenças e acidentes do trabalho do empregador em relação ao perfil do setor econômico, com base nas estatísti-cas oficiais anualmente publicadas pelo Ministério da Previdência Social.

Art. 5º O registro do acordo coletivo específico deve ser requerido por meio do Sistema Mediador em http://www.mte.gov.br, conforme instruções pre-vistas no sistema.

Parágrafo único. Para a validade do acordo cole-tivo específico serão observadas as regras constantes do Título VI da CLT.

Art. 6º A autorização se encerrará:I) com o decurso do prazo previsto no acordo

coletivo específico;II) pelo distrato entre as partes.Art. 7º Excetuados os casos previstos no artigo

2º desta Portaria, fica subdelegada competência aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego, com circunscrição no local da prestação do serviço, para conceder autorização de trabalho aos domingos e feriados.

Art. 8º O requerimento para solicitar a autoriza-ção prevista no artigo anterior deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - laudo técnico elaborado por instituição Fede-ral, Estadual ou Municipal, indicando a necessidade de ordem técnica e os setores que exigem a continui-dade do trabalho, com validade de 4 (quatro) anos;

II - escala de revezamento, de forma que o gozo do repouso semanal remunerado dos trabalhadores coincida com o domingo, no mínimo, 1 (uma) vez a cada três semanas;

III - comprovação da comunicação, com antece-dência mínima de 15 dias da data do protocolo do pe-dido feito ao MTE, à entidade sindical representativa da categoria laboral a respeito da autorização para o trabalho aos domingos e feriados.

IV - Resposta apresentada pela entidade sindical laboral competente no prazo de 15 dias, se houver.

Parágrafo único. Em caso de objeção ao pedido de autorização para o trabalho aos domingos e feria-dos, a entidade sindical laboral poderá protocolar sua manifestação diretamente no MTE.

Art. 9º As autorizações de que trata o artigo 7º desta portaria somente serão concedidas após inspe-

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Mensário Fiscalagosto de 2015 49

FGTS: crédito nas contas vinculadas

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

Competência do depósito

Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

05/2015

0,0042830,0050920,0058940,006689

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/07/2015

O COMITÊ GESTOR DO eSOCIAL, no uso das atribuições previstas no art. 5º do Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, resolve:

Art. 1º Aprovar a versão 2.1 do Manual de

Nova versão do Manual de Orientação do eSocialAprovada nova versão do Manual de Orientação do eSocial, disponível no Portal e em nosso site.RESOLUÇÃO nº 2, de 3 de julho de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

Orientação do eSocial, disponível no sítio ele-trônico do eSocial na Internet, no endereço http://www.esocial.gov.br.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ção na empresa requerente e serão consideradas na avaliação do pedido de autorização a ocorrência das seguintes situações:

I - infração reincidente nos atributos de jornada e descanso;

II - taxa de incidência ou gravidade de doenças e aci-dentes do trabalho superior à média do perfil do setor econômico, com base nas estatísticas oficiais anualmen-te publicadas pelo Ministério da Previdência Social.

§ 1º As autorizações previstas no caput poderão ser concedidas pelo prazo de até dois anos, renová-veis, com validade a partir da publicação no Diário Oficial da União.

§ 2º Os pedidos de renovação deverão ser for-malizados em até três meses antes do término da au-torização, observados os requisitos exigidos no caput deste artigo.

Art. 10. A autorização para trabalho aos domin-gos e feriados civis e religiosos poderá ser cancelada a qualquer momento, após oitiva da empresa, me-diante despacho fundamentado e baseado em relató-rio da inspeção do trabalho, desde que observada a ocorrência de uma das seguintes hipóteses:

I - descumprimento do instrumento coletivo pelo empregador relativamente às normas coletivas so-bre o trabalho em domingos e feriados, no caso de autorização concedida por meio de acordo coletivo específico;

II - descumprimento das exigências constantes

desta Portaria;III - infração reincidente nos atributos de jornada

e descanso, constatada pela inspeção do trabalho;IV - atingimento, pelo empregador, de taxa de in-

cidência ou gravidade de doenças e acidentes do tra-balho superior à do perfil do setor econômico, com base nas estatísticas oficiais anualmente publicadas pelo Ministério da Previdência Social.

V - situação de grave e iminente risco à segurança e saúde do trabalhador constatada pela Inspeção do Trabalho.

§ 1º No caso do inciso IV, caberá à Inspeção do Trabalho avaliar se a ocorrência é suficientemente relevante a fim de justificar o cancelamento da au-torização.

§ 2º Fica subdelegada competência aos Superin-tendentes Regionais do Trabalho e Emprego, com circunscrição no local da prestação de serviço, para o cancelamento de que trata o caput deste artigo.

Art. 11. O MTE disponibilizará em sua página ele-trônica a relação das empresas autorizadas, na forma desta Portaria, ao trabalho em domingos e feriados.

Art. 12. Os casos omissos serão dirimidos pelo Secretário Executivo do MTE, ouvidas as áreas téc-nicas envolvidas.

Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 14. Revogam-se as Portarias nº 3118, de 3 de abril de 1989 e nº 375, de 21 de março de 2014.

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Mensário Fiscal Agosto de 201550

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, resolve:

Art. 1º O Abono Salarial assegurado aos participan-tes do Programa de Integração Social - PIS e do Progra-ma de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, a que se refere o art. 9º, da Lei nº 7.998/90, será pago, respectivamente, pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil S.A., na condição de agentes paga-dores, de acordo com os cronogramas constantes dos Anexos I e II desta Resolução.

§ 1º Os cronogramas constantes dos anexos I e II, somente poderão ser alterados, conjuntamente, pelo CODEFAT, Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS/PASEP e agentes pagadores, ressalvado o princípio de subordinação à condição suspensiva dos atos jurídi-cos.

§ 2º Os agentes pagadores estão autorizados, a partir das alocações transferidas pelo FAT, a executar as rotinas de efetivação de pagamento, definidas no inciso "I" do art. 2º, desta Resolução, para disponibilização do Abono, conforme os cronogramas constantes nos Ane-xos I e II e quando for simultaneamente efetivado o sa-que total de cotas.

§ 3º No caso de falecimento do titular beneficiário do Abono Salarial, os agentes pagadores efetuarão o pagamento aos respectivos sucessores do de cujus, por meio de Alvará Judicial, no qual deverá constar:

I - identificação completa do representante legal; e II - ano-base do Abono Salarial. Art. 2º Compete aos agentes pagadores, para efeti-

vação do disposto no art. 1º desta Resolução: I - executar os serviços de pesquisa, identificação

dos participantes e trabalhadores com direito ao Abono, segundo critérios definidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e, ainda, apuração e controle de va-lores, processamento dos dados, atendimento aos par-ticipantes e trabalhadores, assim como o pagamento do Abono, que poderá ser efetuado mediante depósito em conta corrente de titularidade do trabalhador, no agente pagador ou saque em espécie;

II - executar os serviços mencionados no inciso ante-rior, para a regularização cadastral com base na Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, declarada fora do prazo legal a partir do Ano-Base 2009;

III - executar as rotinas de revisão da atribuição do

Recebimento do Abono Salarial do PIS/PASEPDisciplinado o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2015/2016, aos participantes

do PIS e do PASEP com direito ao recebimento dos valores.RESOLUÇÃO nº 748, de 2 de julho de 2015 (DOU de 6 do mesmo mês):

Abono exercício 2015/2016, não contempladas pela re-gularização cadastral da RAIS Ano-Base 2014, mediante solicitação individualizada do participante até 15 de junho de 2016 e efetuar o pagamento do Abono, quando for o caso, desde que comprovada a apropriação na base de dados da RAIS das informações entregues pelo em-pregador;

IV - manter disponibilizado, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os registros comprobatórios dos pagamentos de Abonos efetuados aos participantes;

§ 1º O pagamento do Abono Salarial aos beneficiá-rios identificados no processamento da RAIS extempo-rânea, entregue ao Ministério do Trabalho e Emprego até 30 de setembro de 2015, será disponibilizado pelos agentes pagadores a partir de 04 de novembro de 2015 conforme cronogramas constantes dos Anexos I e II.

§ 2º Após a data estabelecida no parágrafo anterior, a regularização cadastral da RAIS extemporânea somen-te será processada para disponibilização de pagamento, quando for o caso, juntamente com o exercício financei-ro seguinte do Abono.

Art. 3º Cabe aos agentes pagadores efetuarem a re-troação do cadastro dos participantes do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, desde que de-vidamente comprovado o vínculo empregatício, seja ele efetivo ou temporário, quando houver necessidade de atualização do referido cadastro.

§ 1º O cadastro retroativo do trabalhador será efe-tuado mediante a apresentação dos seguintes documen-tos:

I - Documento de Identificação; II - Cadastro de Pessoa Física - CPF; III - Termo de Posse, quando se tratar de funcionário

efetivo; IV - Contrato de Trabalho, quando se tratar de tra-

balhador temporário; V - Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS,

quando se tratar de trabalhador celetista. § 2º Em atendimento ao caput deste artigo, imputar-

se-á aos agentes pagadores o prazo de até 30 (trinta) dias para proceder à regularização cadastral retroativa, desde que atendido o disposto no § 1º deste artigo.

Art. 4º Os recursos necessários ao pagamento do Abono serão depositados na Conta Suprimento do Abo-no Salarial/FAT, aberta para este fim junto aos agentes pagadores, observada a disponibilidade orçamentária.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 51

Parágrafo único. Os recursos necessários ao paga-mento do Abono Salarial serão transferidos na forma do caput deste artigo, com três dias úteis de antecedência do início de cada período de pagamento, desde que comprovada a efetiva necessidade de desembolso para pagamento dos benefícios, mediante acompanhamento do saldo da conta-suprimento do FAT.

Art. 5º O valor relativo ao benefício do Abono Sala-rial efetivamente pago será reembolsado ao agente pa-gador, mediante débito na conta suprimento, efetuado diariamente, com base em documento de movimenta-ção contábil da agência pagadora.

Art. 6º O saldo diário da conta-suprimento será re-munerado, pelo agente pagador do benefício, com base na Taxa Extramercado do Banco Central do Brasil, cons-tituindo-se receita do FAT.

§ 1º A remuneração de que trata este artigo será apurada mensalmente e recolhida ao FAT até o último dia do decêndio subsequente ao mês de apuração.

§ 2º O descumprimento do estabelecido no parágrafo 1º implicará remuneração do saldo diário da conta supri-mento, eventualmente existente, com base na mesma taxa utilizada para remunerar as disponibilidades do Tesouro Nacional, conforme art. 5º da Lei nº 7.862, de 30 de outu-bro de 1989, com a redação dada pela Lei nº 9.027, de 12 de abril de 1995, até o dia do cumprimento da obrigação.

Art. 7º Mensalmente, até o quinto dia útil do mês subsequente, o agente pagador deverá encaminhar ao Departamento de Emprego e Salário - DES, os relatórios gerenciais estabelecidos pela Resolução nº 09, de 31 de dezembro de 1990, e suas alterações, deste Conselho.

Parágrafo único. O descumprimento do estabeleci-do neste artigo sujeitará o agente pagador às penalidades previstas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e de-mais normas relativas a contratos.

Art. 8º O agente pagador prestará contas dos recur-sos recebidos, devolvendo, até 31.07.2016, o eventual saldo de recursos, apresentando a documentação perti-nente até 31.08.2016.

Parágrafo único. Ultrapassado o prazo estabelecido, o saldo de recursos será remunerado conforme disposto § 2º do art. 6º desta Resolução.

Art. 9º Pela execução dos serviços referidos nesta Resolução, os agentes pagadores farão jus à tarifa defini-da em cláusula contratual.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO ICRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO

ABONO SALARIAL - EXERCÍCIO 2015/2016PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - PIS

NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICAFEDERAL

Nascidos em Recebem a Recebem até partir deJulho 22 / 07 / 2015 30 / 06 / 2016Agosto 20 / 08 / 2015 30 / 06 / 2016Setembro 17 / 09 / 2015 30 / 06 / 2016Outubro 15 / 10 / 2015 30 / 06 / 2016Novembro 19 / 11 / 2015 30 / 06 / 2016Dezembro 17 / 12 / 2015 30 / 06 / 2016Janeiro/Fevereiro 14 / 01 / 2016 30 / 06 / 2016Março/Abril 16 / 02 / 2016 30 / 06 / 2016Maio/Junho 17 / 03 / 2016 30 / 06 / 2016

I - O crédito em conta para correntistas da CAIXA será efetuado a partir de julho/2015 conforme tabelas abaixo:

Nascidos em Crédito em ContaJulho 14 / 07 / 2015Agosto 18 / 08 / 2015Setembro 15 / 09 / 2015Outubro 14 / 10 / 2015Novembro 17 / 11 / 2015Dezembro 15 / 12 / 2015Janeiro/Fevereiro 12 / 01 / 2016Março/Abril 11 / 02 / 2016Maio/Junho 15 / 03 / 2016

II - Pagamento de Abono regularização cadastral (inciso II do art. 2º, desta Resolução) no período de 04/11/2015 a 30/06/2016.

ANEXO IICRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO

ABONO SALARIAL - EXERCÍCIO 2015/2016PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔ-

NIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEPNAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL S.A.

Final da Recebem Recebem atéInscrição a partir de0 22 / 07 / 2015 30 / 06 / 20161 20 / 08 / 2015 30 / 06 / 20162 17 / 09 / 2015 30 / 06 / 20163 15 / 10 / 2015 30 / 06 / 20164 19 / 11 / 2015 30 / 06 / 20165 14 / 01 / 2016 30 / 06 / 20166 e 7 16 / 02 / 2016 30 / 06 / 20168 e 9 17 / 03 / 2016 30 / 06 / 2016

I - O crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do terceiro dia útil anterior ao início de cada período de pagamento, conforme cro-nograma estabelecido neste anexo.

II - Pagamento de Abono regularização cadastral (inciso II do art. 2º, desta Resolução) no período de 04/11/2015 a 30/06/2016.

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Mensário Fiscal Agosto de 201552

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e

Considerando o disposto no art. 9º da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015 e no Art. 4º do De-creto nº 8.433, de 16 de abril de 2015, resolve:

Art. 1º As condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas devem atender ao disposto nesta Portaria.

Art. 2º As instalações sanitárias devem:a) ser localizadas a uma distância máxima de 250

(duzentos e cinquenta) metros do local de estaciona-mento do veículo;

b) ser separadas por sexo;c) possuir gabinetes sanitários privativos, dotados

de portas de acesso que impeçam o devassamento, com dispositivo de fechamento, além de cesta de lixo e papel higiênico;

d) dispor de lavatórios dotados de espelhos, ma-terial para higienização e para secagem das mãos;

e) ser dotadas de chuveiros com água fria e quen-te;

f) seguir a proporção mínima de 1 (um) gabine-te sanitário, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro, por sexo, para cada 20 (vinte) vagas ou fração, conside-rando a quantidade total de vagas existentes no esta-cionamento;

g) ser providos de rede de iluminação; eh) ser mantidas em adequadas condições de hi-

giene, conservação, funcionamento e organização.§ 1º Os vasos sanitários devem possuir assento

com tampa.§ 2º O local dos chuveiros pode ser separado

daquele destinado às instalações com gabinetes sani-tários e lavatórios.

§ 3º Nas instalações sanitárias masculinas é per-mitida a instalação adicional de mictórios.

§ 4º As instalações sanitárias femininas podem ser reduzidas em até 70% da proporção prevista na alí-nea "f", nos locais em que houver baixa demanda de usuárias, desde que assegurada a existência de pelo menos uma instalação sanitária feminina.

§ 5º Para cumprimento do disposto nesta Por-taria, não é permitida a utilização de banheiros quí-micos.

Condições de segurança a motoristas profissionais Estabelecidas as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e

de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas.PORTARIA nº 944, de 8 de julho de 2015 (DOU de 9 do mesmo mês):

Art. 3º Os compartimentos destinados aos chu-veiros devem:

a) ser individuais;b) ser dotados de portas de acesso que impeçam

o devassamento, com dispositivo de fechamento;c) possuir ralos sifonados com sistema de escoa-

mento que impeça a comunicação das águas servidas entre os compartimentos e que escoe toda a água do piso;

d) dispor de suporte para sabonete e cabide para toalha;

e) ter área mínima de 1,20m²; ef) possuir estrado removível em material lavável

e impermeável.Art. 4º Medidas adequadas devem ser adotadas

para garantir que o esgotamento das águas utilizadas não seja fonte de contaminação.

Art. 5º Os ambientes para refeições podem ser de uso exclusivo ou compartilhado com o público em geral, devendo sempre:

a) ser dotados de mesas e assentos;b) ser mantidos em adequadas condições de hi-

giene, limpeza e conforto; ec) permitir acesso fácil às instalações sanitárias e

às fontes de água potável.Art. 6º É permitido que os usuários dos locais de

espera, de repouso e de descanso utilizem a própria caixa de cozinha ou equipamento similar para prepa-ro de suas refeições.

Art. 7º Deve ser disponibilizada gratuitamente água potável em quantidade suficiente, por meio de copos descartáveis individuais, bebedouro de jato in-clinado ou equipamento similar que garanta as mes-mas condições.

Art. 8º Todo local de espera, de repouso e de descanso deve conter sinalização vertical e horizon-tal informando as regras de movimentação, as áreas destinadas ao estacionamento e o pátio de manobra de veículos, bem como a indicação da localização das instalações sanitárias e dos ambientes para refeições.

Art. 9º Os locais de espera, de repouso e de des-canso situados em rodovia pavimentada devem pos-suir pavimentação ou calçamento.

Art. 10. Todo local de espera, de repouso e de descanso deve possuir sistema de vigilância e/ou mo-nitoramento eletrônico.

Parágrafo único. O local de espera, de repouso

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Mensário Fiscalagosto de 2015 53

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constitui-ção Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, atendendo a de-terminação judicial proferida nos autos do processo nº 89075-79.2014.4.01.3400, que tramita na 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tri-bunal Regional Federal da Primeira Região, resolve:

Art. 1º Suspender os efeitos da Portaria MTE nº

Adicional de periculosidade para motociclistasSuspensos os efeitos da Portaria MTE nº 1.565/14 (Mensário Fiscal de novembro/14, página 65), que

dispõe sobre adicional nas atividades perigosas em motocicletas, relativamente às empresas filiadas a associações que menciona, em razão de liminar concedida no âmbito de processo que tramita no Tribu-nal Regional Federal da Primeira Região.

PORTARIA nº 943, de 8 de julho de 2015 (DOU de 9 do mesmo mês):

1.565 de 13 de outubro de 2014 em relação às empre-sas associadas à ABERT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMISSORAS DE RADIO E TELEVISÃO, ANJ - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS E ANER - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDITORES DE RE-VISTAS em razão de liminar concedida no âmbito do processo 0013379-03.2015.4.01.3400, que tramita na 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

e de descanso que exija dos usuários pagamento de taxa para permanência do veículo deve ser cercado e possuir controle de acesso.

Art. 11. É proibida a venda, o fornecimento e o consumo de bebidas alcoólicas nos locais de espera, de repouso e de descanso.

Art. 12. É vedado o ingresso e a permanência de crianças e adolescentes nos locais de espera, de re-pouso e de descanso, salvo quando acompanhados pelos responsáveis ou por eles autorizados.

Art. 13. Aos estabelecimentos de propriedade do transportador, do embarcador ou do consignatário de cargas, bem como nos casos em que esses man-tiverem com os proprietários destes locais contratos

que os obriguem a disponibilizar locais de espera, de repouso e de descanso aos motoristas profissionais aplicam-se as Normas Regulamentadoras do Ministé-rio do Trabalho e Emprego.

Art. 14. Os locais de espera, de repouso e de descanso já existentes na data publicação desta Por-taria, terão o prazo de 1 (um) ano, a contar da citada publicação, para se adequarem ao disposto na alínea "a" do artigo 2º e ao artigo 9º.

Art. 15. Revoga-se a Portaria MTE nº 510, de 17 de abril de 2015, publicada no DOU de 20/04/2015 - Seção 1.

Art. 16. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constitui-ção Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, atendendo a de-terminação judicial proferida nos autos do processo nº 89075-79.2014.4.01.3400, que tramita na 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tri-bunal Regional Federal da Primeira Região, resolve:

Atividades perigosas em motocicletaSuspensos os efeitos da Portaria MTE nº 1.565/14 (Mensário Fiscal de novembro/14, página 65),

sobre atividades perigosas em motocicleta da Norma Regulamentadora nº 16, em relação às empresas associadas à ABESE, tendo em vista liminar concedida que tramita no Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

PORTARIA nº 946, de 9 de julho de 2015 (DOU de 10 do mesmo mês):

Art. 1º Suspender os efeitos da Portaria MTE nº 1.565, de 13 de outubro de 2014, em relação às em-presas associadas à ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, em razão de liminar concedida no âmbito do processo 31822-02.2015.4.01.3400, que tramita na 2ª Vara Fe-deral da Seção Judiciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Agosto de 201554

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999;Portaria MPAS nº 4.062, de 6 de agosto de 1987;Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de

janeiro de 2015;Resolução INSS/PR nº 149, de 10 de maio de

1993;Resolução INSS/DC nº 10, de 23 de dezembro

de 1999;Resolução INSS/DC nº 15, de 3 de fevereiro de

2000; eResolução do Conselho Federal de Medicina nº

1.488, de 11 de fevereiro de 1998.A Presidenta do Instituto Nacional do Seguro So-

cial - INSS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 26 do Anexo I do Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e

Considerando:a) o disposto no art. 21-A da Lei nº 8.213, de

24 de julho de 2001, segundo o qual a Perícia Mé-dica do INSS considerará caracterizada a nature-za acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado domés-tico e a entidade mórbida motivadora da incapa-cidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dis-puser o regulamento;

b) o disposto no art. 337 do Decreto nº 3.048, de 1999, que atribui à Perícia Médica do INSS a com-petência de reconhecer tecnicamente o nexo entre o trabalho e o agravo;

c) o § 7º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999, que dispõe sobre a inspeção, se necessário, no local de trabalho do segurado visando a confir-mar as informações contidas no Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, para fins de Apo-sentadoria Especial;

d) o disposto no § 1º do art. 137 do Decreto nº 3.048, de 1999, que atribui a execução das funções de reabilitação profissional a equipe multiprofissional, dentre ela o Perito Médico; e

e) a Resolução nº 160/PRES/INSS, de 17 de ou-tubro de 2011, que aprovou o Manual Técnico de

Inspeção da Perícia Médica no ambiente de trabalhoDisposições sobre procedimentos a serem adotados pela Perícia Médica na inspeção no ambiente de

trabalho dos segurados da Previdência Social.RESOLUÇÃO nº 485, de 8 de julho de 2015 (DOU de 9 do mesmo mês):

Procedimentos da Área de Reabilitação Profissional, que atribui à Perícia Médica possibilidade de realizar inspeção no ambiente de trabalho do reabilitando, le-vando-se em conta o seu potencial laborativo,

Resolve:Art. 1º Ficam estabelecidas rotinas e procedi-

mentos a serem adotados pela Perícia Médica para inspeção no ambiente de trabalho.

Art. 2º Para inspeção no ambiente de trabalho, deverão ser observados os elementos inerentes à história clínica e ocupacional, descritos nos seguintes documentos:

I - Prontuário Médico;II - PPP e demais dados da Análise de Função;III - Laudo Técnico das Condições de Ambiente

de Trabalho - LTCAT;IV - Programa de Prevenção de Riscos Ambien-

tais - PPRA;V - Programa de Controle Médico de Saúde Ocu-

pacional - PCMSO;VI - Carteira de Trabalho, para análise dos víncu-

los empregatícios anteriores; eVII - Comunicação de Acidente do Trabalho -

CAT (se houver).Parágrafo único. Para que a Perícia Médica dis-

ponha dos documentos relacionados neste artigo, que sejam de responsabilidade da empresa, deverá solicitá-los por meio do Formulário de Solicitação de Documentos Médicos (Anexo I).

Art. 3º A inspeção no ambiente de trabalho será precedida de envio de Carta de Comunicação de Ins-peção à empresa (Anexo II).

Art. 4º A inspeção no ambiente de trabalho terá por finalidade:

I - reconhecer tecnicamente o nexo entre o tra-balho e o agravo;

II - verificar se existe, por parte da empresa, cum-primento quanto às normas de segurança e higiene do trabalho;

III - verificar a adoção e o uso das medidas cole-tivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador;

IV - constatar se a doença ou lesão invocada como causa do benefício junto ao INSS é pré-exis-tente ou não ao ingresso no Regime Geral de Previ-dência Social, excetuando-se os casos de progressão ou agravamento;

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Mensário Fiscalagosto de 2015 55

V - verificar se as informações contidas no PPP estão em concordância com o LTCAT utilizado como base para sua fundamentação, com fins à aposenta-doria especial;

VI - confirmar se as informações contidas LTCAT estão em concordância com o ambiente de trabalho inspecionado, com fins à aposentadoria especial; e

VII - avaliar a compatibilidade da capacidade labo-rativa do reabilitando frente ao posto de trabalho de origem e frente ao posto de trabalho proposto pelo empregador.

Art. 5º A Perícia Médica dará ciência ao segura-do, por meio da Carta de Comunicação ao Segurado de Inspeção no Ambiente de Trabalho (Anexo IV), da data e hora de realização da inspeção, informando-lhe da possibilidade da participação do representante do sindicato da categoria e/ou do seu médico assis-tente.

§ 1º Um representante da empresa poderá fa-zer parte da inspeção, sendo, preferencialmente, um técnico e/ou o representante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.

§ 2º No momento da inspeção, os executores deverão estar munidos de documento de Identifica-ção Funcional e de Carta de Apresentação (Anexo III).

Art. 6º Sem que haja prejuízo nas determinações contidas na Norma Regulamentadora 28, aprovada pela Portaria MTB nº 3.214, de 8 de junho de 1978, quando na realização da inspeção no ambiente de tra-balho ficar constatada alguma das irregularidades des-critas nas normativas previdenciárias, o executor da inspeção deverá emitir Representação Administrativa - RA e encaminhar suas respectivas cópias, conforme o caso, aos órgãos competentes (Anexos VIII, IX, X, XI, XII, XIV e/ou XV).

Art. 7º O Formulário de Inspeção no Ambiente de Trabalho (Anexo V) deverá conter, obrigatoria-mente:

I - identificação da empresa, dos acompanhantes, do segurado e dos documentos solicitados para aná-lise;

II - descrição da atividade (registrar as atividades desenvolvidas pelo segurado em cada função e setor, incluindo a atual e as pregressas);

III - riscos ambientais (agentes físicos, químicos, biológicos), fatores ergonômicos, psicofísicos e riscos de acidentes;

IV - comentários complementares (elementos eventualmente existentes e não apontados anterior-mente, mas necessários ao esclarecimento da maté-ria em questão);

V - conclusão final que deverá conter, conforme

o caso:a) o reconhecimento ou não do nexo entre o tra-

balho e o agravo;b) o enquadramento de condições especiais (re-

latar a existência de efetiva exposição ao agente noci-vo, habitualidade e permanência da exposição);

c) a capacidade laborativa do reabilitando frente ao posto de trabalho de origem e ao posto de traba-lho proposto pelo empregador; e

d) encaminhamentos adicionais que venham a ser realizados, tais como Representações Administrativas - RA a outros órgãos.

Art. 8º Na realização da inspeção, o responsável valer-se-á de entrevistas de técnicos da área e che-fias no sentido de avaliar as exigências cognitivas do trabalho, a existência ou não de pausas, a existência de orientações sobre prevenção de doenças ocupa-cionais e se as atividades são variadas ou monótonas.

Art. 9º O responsável pela inspeção no ambiente de trabalho emitirá cópia do relatório para o Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador com a finalidade de arquivamento e formação de banco de laudos, bem como para a Agência da Previdência Social - APS, onde o segurado tenha solicitado o benefício, que deverá ser anexado aos antecedentes médico-peri-ciais ou peça concessória da aposentadoria especial, ou em casos de avaliação em Reabilitação Profissional ao prontuário, conforme o caso.

Art. 10. Após realizada a inspeção no local de tra-balho, a perícia médica do INSS reconhecerá ou não o nexo entre o trabalho e o agravo, devendo a APS mantenedora do beneficio, em ambos os casos, emi-tir junto à perícia médica uma Carta de Notificação (Anexo VI, caso reconhecido o nexo ou Anexo VII, caso não reconhecido o nexo), em três vias, sendo uma para ser juntada ao processo concessório e as outras duas para serem enviadas à empresa e ao se-gurado.

Art. 11. O (s) servidor (es) responsável (eis) pela realização da inspeção no ambiente de trabalho fará (ão) jus ao recebimento, a título de indenização, do valor estabelecido no parágrafo único do art. 357 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.

Art. 12. Os Anexos a esta Resolução serão publi-cados em Boletim de Serviço, e suas atualizações e posteriores alterações poderão ser objeto de Despa-cho Decisório expedido pela Diretoria de Saúde do Trabalhador.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, e revoga a Orientação Interna INSS/DIRBEN nº 89, de 14 de janeiro de 2004, publicada em Boletim de Serviço no dia 16 de janeiro de 2004.

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Mensário Fiscal Agosto de 201556

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 167, de 22 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDENTE SOBRE A RECEITA BRUTA. ATIVIDA-DE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EM-BARCAÇÕES. PROPORCIONALIDADE.

Para efeito de aplicação do critério de substitui-ção da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela contribuição sobre a receita bruta em função do enquadramento da atividade da em-presa na CNAE, consideram-se apenas atividades identificadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, segundo o seu código CNAE.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º, 8º, caput e § 3º, XI, e 9º, §§ 1º, 9º e 10; Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, art. 17.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 165, de 18 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. CONSTRUÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRUTURA. CEI. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA. GFIP.

A partir de 1º de janeiro de 2014, as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0, são submetidas à contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta, independentemente das datas em que suas obras foram matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI.

Até que a Secretaria da Receita Federal do Bra-sil (RFB) edite ato específico próprio relativamente à obrigação acessória da GFIP atinente à contribuição substitutiva da Lei n.º 12.546, de 2011, a empresa submetida a essa substituição deve aplicar, no que for possível, a partir de janeiro de 2014, as disposições contidas no Ato Declaratório Executivo Codac n.º 93, de 2011, e alterações posteriores.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011 (na redação atualizada pela Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014), artigo 7º, caput, incisos IV e VII, parágrafo 9º, incisos I a IV; Código Tributário Nacional (CTN), artigo 100, inciso I; Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de de-

Soluções de consultas sobre Previdência Social Orientações da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, publicadas no

DOU de 1º de julho, sobre dispositivos legais aplicáveis às contribuições sociais previdenciárias.

zembro de 2013, artigos 13, inciso I a IV, parágrafo 4º, e 16; Solução de Consulta nº 16 - Cosit, de 16 de janeiro de 2014; e Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 19 de dezembro de 2011.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 164, de 18 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONSTRUÇÃO CIVIL. RECEITA BRUTA. BASE DE CÁLCULO. DEDUÇÕES. IMPOS-SIBILIDADE.

Na apuração da base de cálculo da CPRB é inca-bível, por falta de previsão legal, a empresa do setor de construção civil, enquadrada nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, deduzir da receita bruta pre-vista no caput do artigo 7º da Lei n.º 12.546, de 2011, eventuais parcelas correspondentes ao fornecimento de materiais ou à utilização de equipamentos na obra de construção civil.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988 (redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005), artigo 195, inciso I, alí-nea “a” e parágrafo 9º; Código Tributário Nacional - CTN, artigos 100, inciso I, e 111, inciso I; Lei nº 8.212, de 1991, artigo 31, caput e parágrafo 3º; Lei n.º 12.546, de 2011, artigos 7º, inciso IV e parágrafo 6º, 9º, incisos I e II, alíneas “a” a “c”, parágrafos 7º, incisos I, III e IV, 9º e 12; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, artigos 121, 122, 337, caput, 448, caput, 450, 451, caput, 454 e 455; Instrução Norma-tiva RFB nº 1.436, de 2013, artigos 1º, parágrafo 4º, 2º, 3º e 9º, caput, inciso III, alínea “c”, parágrafos 1º e 2º; Solução de Divergência nº 1 - Cosit, de 2014; e ADI RFB nº 2, de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 158, de 17 de junho de 2015:

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 384, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2014.

EMENTA: PAGAMENTO INDEVIDO. COM-PENSAÇÃO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA.

A compensação da contribuição previdenciária

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Mensário Fiscalagosto de 2015 57

sobre a receita bruta (CPRB) está adstrita aos termos do art. 89 da Lei nº 8.212, de 1991, sujeitando-se às restrições do art. 26 da Lei nº 11.941, de 2009.

Créditos decorrentes da contribuição previden-ciária sobre a folha de salários podem ser compensa-dos com débitos da CPRB.

A compensação será efetuada conforme o § 7º do art. 56 da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012, quando os débitos forem declarados em GFIP, ou conforme o § 8º do mesmo dispositivo, no caso de débitos declarados em DCTF.

COMPENSAÇÃO. DECISÃO JUDICIAL. TRAVA NA COMPENSAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVI-DENCIÁRIA.

É possível utilizar crédito relativo às contribui-ções previdenciárias sobre a folha de salários, de-corrente de decisão judicial transitada em julgado, na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subsequentes, sem ob-servar os percentuais de limitação determinados pela decisão judicial (art. 89, § 3º da Lei nº 8.212, de 1991, com a redação dada pelas Leis nº 9.032, de 1995, e nº 9.129, de 1991), quando o Poder Judiciário não afas-tou a possibilidade de se efetuar a compensação na forma da nova redação do art. 89 da Lei nº 8.212, de 1991, dada pela Lei nº 11.941, de 2009, que revogou o referido § 3º.

A compensação feita desta forma deve observar o disciplinamento da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012, em especial o seu art. 56.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 89; Lei nº 11.941, de 2009, art. 26; Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012, art. 56.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 156, de 17 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA PAR-CIALMENTE À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 259, de 26/09/2014, À SOLUÇÃO DE CONSUL-TA Nº 312, DE 06/11/2014, E À SOLUÇÃO DE DI-VERGÊNCIA COSIT Nº 11, DE 27/08/2014.

EMENTA: RETENÇÃO. SERVIÇOS DE MANU-TENÇÃO DE ELEVADORES E DE APARELHOS E SISTEMAS CENTRAIS DE AR CONDICIONADO. SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. CESSÃO DE MÃO DE OBRA OU EMPREITADA. CABIMENTO.

Os serviços de manutenção de elevadores e de aparelhos e sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração, quando não realizados pelo próprio fabricante, são considerados serviços de construção civil para fins de incidência da retenção

de que trata o art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, fican-do sujeitos à retenção quando realizados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, não se apre-sentando como elemento distintivo para definir tal incidência a existência ou não de equipe à disposição do contratante.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 219, § 2º, III, e § 3º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 112, 115, 116, 117, III, 118 e 119, 142, III e Anexo VII; Manual de Orientação da Codificação na CNAE Subclasses, publicação eletrônica, 2011, item 1.5.2.3.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 154, de 17 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONCOMITÂNCIA DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADES SUJEITAS E DE ATIVIDADES NÃO SUJEITAS À CONTRIBUIÇÃO DE QUE TRATA O ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011. FOLHA DE PAGAMENTO DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DESTINADA A USO PRÓPRIO. SUJEIÇÃO À RE-DUÇÃO PROPORCIONAL PREVISTA NO INCISO II DO § 9º DO ART. 9º DA LEI Nº 12.546, DE 2011.

Se uma empresa estiver sujeita ao cálculo da con-tribuição previdenciária na forma do § 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, as contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, com a redução prevista no inciso II do cita-do § 1º, incidem sobre toda sua folha de pagamento, inclusive sobre a referente à obra de construção ci-vil particular destinada a uso próprio executada com mão de obra própria.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º, caput, 8º e 9º, § 1º.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 144, de 5 de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). RESPONSABI-LIDADE SOLIDÁRIA. RETENÇÃO FACULTATIVA. DESCONTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.

Admite-se, para efeito de apuração da base de cálculo da retenção facultativa efetuada para elisão da responsabilidade solidária, prevista no inciso VI do artigo 30 da Lei nº 8.212, de 1991, a dedução de valores correspondentes a materiais e equipamentos utilizados na prestação de serviços, inclusive nos ca-sos das empresas contratadas submeterem-se às dis-

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Mensário Fiscal Agosto de 201558

posições da Lei nº 12.546, de 2011, aplicando-se, no que couber, as disposições previstas nos artigos 112 a 150 e 191 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, em especial, os artigos 121 a 123, conforme prevê o §1º do art. 9º da IN RFB nº 1.436, de 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, artigo 30, inciso VI; Lei nº 12.546, de 2011, artigo 7º, inciso IV, e parágrafo 6º; art.9º, §9º e 10º, Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, artigos 121 a 123 e 164; e Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, artigo 9º.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 133, de 1º de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA. SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. OPÇÃO POR REGIME DE TRIBUTAÇÃO. CABI-MENTO.

O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com em-presa ou equiparada, pode optar pela forma de reco-lhimento prevista no § 2º, do art. 21, da Lei nº 8.212, de 1991, independentemente do valor do seu salário-de-contribuição, o que implicará a exclusão do seu direito à aposentadoria por tempo de contribuição, caso não realize a complementação do recolhimento prevista no § 3º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição da Repú-blica, de 1988, art. 201, §§ 12 e 13, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005; Lei nº 8.212, de 1991, art. 21, §§ 2º e 3º, na redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº3.048, de 1999, art. 199-A, inciso I e §§1º e 2º; e Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 65 e §§ 6º e 7º.

EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL. QUESTÕES PROCEDIMENTAIS.

É ineficaz a parte da consulta tributária que não tenha como objetivo a interpretação da legislação tri-butária ou previdenciária de custeio.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, art. 52, I; Decreto nº 7.574, de 2011, art.94, I; e IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, I.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 131, de 1º de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: RETENÇÃO. SERVIÇOS NA ÁREA DE INFORMÁTICA. ÓRGÃOS DO PODER PÚBLI-CO E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.

1. Não se aplica a retenção de 11% de que trata o art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, aos serviços de: a) desenvolvimento, aperfeiçoamento, integração e manutenção preventiva e corretiva de sistemas; b) implementação, configuração, instalação e customi-zação de software; c) mudança de plataforma; d) ca-talogação federal e padronização de bens e serviços; e) migração de dados.

2. Ficam sujeitos à retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, os serviços de digitação, compreendendo a inserção de dados em meio infor-matizado por operação de teclados ou de similares, e os de preparação de dados para processamento, exe-cutados com vistas a viabilizar ou a facilitar o proces-samento de informações, tais como escaneamento manual ou a leitura ótica, quando forem executados mediante cessão de mão de obra ou empreitada não realizada nas dependências da contratada; e os de treinamento de sistemas informáticos, quando hou-ver cessão de mão de obra.

3. A prestação do serviço nas dependências da contratada é incompatível com o conceito de cessão de mão de obra e afasta a obrigatoriedade da reten-ção também no caso de empreitada, por força do inciso VI do art. 149 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, ainda que a natureza do serviço se en-quadre nas hipóteses submetidas à retenção de que trata o artigo 117 da referida Instrução Normativa;

4. Os órgãos da Administração Pública direta, as autarquias, as fundações de direito público e as socie-dades de economia mista das diferentes esferas fe-derativas devem fazer a retenção de 11% (onze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços quando contratarem serviços mediante cessão de mão de obra ou emprei-tada nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, segundo os mesmos termos da legislação aplicável às empresas em geral.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, de 1988, art. 173, § 2º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 219; Instrução Nor-mativa RFB nº 971, de 2009; arts. 115 a 119, art. 149, inciso VI, e art. 260.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 130, de 1º de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: AUXILIO ALIMENTAÇÃO IN NATU-RA. ABONO ÚNICO

A parcela in natura do auxílio alimentação, a que se refere o inciso III do art. 58 da IN RFB nº 971, de

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Mensário Fiscalagosto de 2015 59

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Con-solidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Alterar, no Anexo II da Norma Regula-mentadora nº 28, os códigos de ementas da Norma Regulamentadora nº 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), nos termos a seguir:

18.14.1.2 218992-5 I3 S 18.14.1.2.1 218993-3 I3 S

18.14.21.16 218994-1 I4 S 18.14.21.16.1.1 218995-0 I4 S

18.14.22.4 "b" 218996-8 I4 S

18.14.22.4 "d" 218997-6 I4 S

18.14.22.4 "f" 218998-4 I4 S 18.14.22.4.1.1 218999-2 I3 S

18.14.22.10 318001-8 I4 S 18.14.22.11 318002-6 I4 S

Novas disposições nas normas regulamentadorasAlterado o Anexo II da Norma Regulamentadora nº 28, sobre os códigos de ementas da Norma Re-

gulamentadora nº 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção); e inseridos códigos de ementa da Norma Regulamentadora nº 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário).

PORTARIA nº 882, de 1º de julho de 2015 (DOU de 2 do mesmo mês):

18.14.22.13 318003-4 I2 S 18.14.22.13.1 318004-2 I2 S

18.14.23.3 "a" 318005-0 I4 S

18.14.23.3 "c" 318006-9 I4 S 18.14.23.3 "d" 318007-7 I4 S

18.14.23.3.1.1 318008-5 I4 S

18.14.23.8 318009-3 I2 S

Art. 2º Inserir, no Anexo II da Norma Regulamen-tadora nº 28, os códigos de ementa da Norma Regu-lamentadora nº 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário), nos termos a seguir:

30.4.1.4 130618-9 I2 S

30.4.5.1 130619-7 I2 S

30.5.4 130620-0 I3 M

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

2009, abrange tanto a cesta básica, quanto as refei-ções fornecidas pelo empregador aos seus trabalha-dores.

A expressão 'Convenção Coletiva de Trabalho' constante do inciso XXX do art. 58 da IN RFB nº 971, de 2009, não abrange os Acordos Coletivos nem as Sentenças Normativas por não mencioná-los ex-pressamente.

Entende-se por abono único pago sem habitua-lidade, o pagamento único, desvinculado do salário, que não caracterize contraprestação pelos serviços prestados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 58, IN RFB nº 971/2009; art. 4º, Decreto nº 5/1991; art. 19, §§ 4º e 5º, da Lei nº 10.522/2002; Parecer PGFN/CRJ nº 2117/2011; Ato Declaratório PGFN nº 03/2011; Pa-recer PGFN/CRJ nº 2114/2011; e Ato Declaratório

PGFN nº 16/2011.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 126, de 1º de junho de 2015:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. OBRAS DE INFRAESTRUTURA. EMPRESA PÚBLICA.

As contribuições previdenciárias de empresa pú-blica que tenha por atividade a execução de obras de infraestrutura (grupo 421 do CNAE) incidirão obriga-toriamente sobre o valor da receita bruta, em subs-tituição às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º, VII e 9º, VII; Lei nº 12.406, de 2002, arts. 44 e 982.

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Mensário Fiscal Agosto de 201560

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

Tabelas para informar no eSocial (II) Prosseguimos na transcrição das tabelas de códigos anexas ao Manual de Orientação do eSocial,

agora na versão 2.1, aprovado pela Resolução nº 1/15 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 44 a 46).

Tabela 4 – Códigos e Alíquotas de FPAS/Terceiros

INDÚSTRIA – TRANSPORTE FER-ROVIÁRIO e de CARRIS URBANOS (inclusive Cabos Aéreos) EMPRESA ME-TROVIÁRIA – EMPRESA DE TELECO-MUNICAÇÕES – OFICINA GRÁFICA DE EMPRESA JORNALÍSTICA – Oficinas Mecânicas de Manutenção e Repara-ção de Veículos e Máquinas, inclusive de concessionárias – ESCRITÓRIO E DE-PÓSITO DE EMPRESA INDUSTRIAL – INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – ARMAZÉNS GERAIS – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código) – TOMADOR DE SER-VIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à indústria.

INDÚSTRIA DE CARNES E DE-RIVADOS (frigorífico) de animal de qual-quer espécie, inclusive o setor industrial das agroindústrias de piscicultura, carcini-cultura, suinocultura e avicultura (exceto quanto aos empregados envolvidos dire-tamente com o abate – FPAS 531)

SETOR INDUSTRIAL DA AGROIN-DÚSTRIA de florestamento e reflores-tamento quando não aplicável a subs-tituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91

ESTALEIRO – setor de fabricação e desmontagem de embarcações navais

COMÉRCIO ATACADISTA – CO-MÉRCIO VAREJISTA – AGENTE AUTÔ-NOMO DO COMÉRCIO - COMÉRCIO ARMAZENADOR – TURISMO E HOS-PITALIDADE (inclusive salão de barbeiro, instituto de beleza, empresa de compra, venda, locação e administração de imóvel, engraxate, empresa de asseio e conser-vação, sociedade beneficente e religiosa etc.) – ESTABELECIMENTO DE SERVI-ÇO DE SAÚDE (hospital, clínica, casa de saúde, laboratório de pesquisas e análises clínicas, cooperativa de serviço médico, banco de sangue, estabelecimento de du-cha, massagem e fisioterapia e empresa de prótese) – COMÉRCIO TRANSPOR-TADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SENAI* 0004 1,0% + SESI* 0008 1,5% + SEBRAE 0064 0,6% TOTAL 0079 5,8%

*Havendo recolhimento direto ao SESI e/ou ao SENAI por meio de convênio, o código da entidade para o qual é efetuado o recolhimento direto deve ser deduzido do código a ser informado no campo do Código de Terceiros, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Situação do Combinação dos Código de Alíquota Contribuinte Códigos de Terceiros Terceiros

Com convênioSESI + SENAI 0001+0002+0064 0067 3,3%Com convênio 0001+0002+SESI 0004+0064 0071 4,3%Com convênio 0001+0002+SENAI 0008+0064 0075 4,8%Sem convênio 0001+0002+ 0004+0008+0064 0079 5,8%

COOPERATIVAS Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,6% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,8%

507

515

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

EMPRESAS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SENAC 0016 1,0% + SESC 0032 1,5% + SEBRAE 0064 0,6% TOTAL 0115 5,8%

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Mensário Fiscalagosto de 2015 61

DE ÓLEO DIESEL, ÓLEO COMBUSTÍ-VEL E QUEROSENE (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente na atividade de transporte - Dec. 1.092/94 - FPAS 612) – EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS

– ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO OU LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LI-BERAIS (pessoa jurídica) – CONSÓRCIO – AUTO-ESCOLA – CURSO LIVRE – LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO

– EMPRESA DE TRABALHO TEM-PORÁRIO (contribuição sobre a folha de salário de seus empregados) – SOCIE-DADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica re-lacionada neste código) - TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado ao comércio – EMPRESAS DE FACTORING

SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO PRO-FISSIONAL DE EMPREGADO, TRABA-LHADOR AVULSO OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OU-TRORA NÃO VINCULADA AO ex-IAPC - EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGA-ÇÃO (exclusivamente em relação aos tri-pulantes de embarcação inscrita no Regis-tro Especial Brasileiro – REB, Lei nº 9.432, de 1997 e Decreto n° 2.256, de 1997), PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRI-VADO CONSTITUÍDAS SOB A FORMA DE SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO.

INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR - DE LATICÍNIO - DE BENEFICIAMEN-TO DE CHÁ E MATE - DA UVA - DE EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE FIBRAS VEGETAIS E DE DESCARO-ÇAMENTO DE ALGODÃO - DE BE-NEFICIAMENTO DE CAFÉ E DE CE-REAIS – DE EXTRAÇÃO DE MADEIRA PARA SERRARIA, DE RESINA, LENHA E CARVÃO VEGETAL – MATADOURO OU ABATEDOURO E O SETOR DE ABATE DE ANIMAL DE QUALQUER ESPÉCIE, inclusive das agroindústrias de PISCICULTURA, CARCINICULTURA, SUINOCULTURA E AVICULTURA, E CHARQUEADA.

EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MARÍ-TIMA, FLUVIAL OU LACUSTRE (exceto em relação aos tripulantes de embarcação

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

COOPERATIVAS

515

523

531

540

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,6% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,8%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% TOTAL 0003 2,7%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 2,7% TOTAL 0003 5,2%

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Mensário Fiscal Agosto de 201562

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB – FPAS 523) – AGÊNCIA DE NA-VEGAÇÃO – SERVIÇO PORTUÁRIO – EMPRESA DE DRAGAGEM [Serviços de dragagem em portos, terminais, mari-nas, área marítima (canais / mares) fluvial e lacustre, ou seja, dragagem no meio aquaviário] – EMPRESA DE ADMINIS-TRAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE POR-TOS – SERVIÇOS PORTUÁRIOS (inclu-sive empresas de Praticagem) – ÓRGÃO DE GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA (em relação aos empregados permanentes) – EMPRESA DE CAPTURA DE PESCADO (inclusive armador de pesca em relação aos empregados envolvidos na atividade de captura de pescado e do escritório). ESTALEIRO – setor de reparos e conser-tos sem desmontagem de embarcações navais

EMPRESA AEROVIÁRIA, INCLUSIVE TÁXI- AÉREO – EMPRESA DE SERVI-ÇO AÉREO ESPECIALIZADO – EM-PRESA DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS – IMPLANTAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, OPERAÇÃO E EX-PLORAÇÃO DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E DE SERVIÇOS AU-XILIARES – EMPRESA DE FABRICAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO OU RE-PRESENTAÇÃO DE AERONAVE, SUAS PEÇAS E ACESSÓRIOS – EMPRESA DE EQUIPAMENTO AERONÁUTICO - TRANSPORTE ESPACIAL.

EMPRESA DE COMUNICAÇÃO – EMPRESA DE PUBLICIDADE - EMPRESA JORNALÍSTICA - EMPRESA DE DIFUSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA – ESTABELECI-MENTO DE CULTURA FÍSICA – ESTA-BELECIMENTO HÍPICO – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO DE PROFISSIONAL LIBERAL (pessoa física) – SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAL, EMPREGADO OU EMPREGADOR, PER-TENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA VINCULADA AO ex-IAPC – CONDO-MÍNIO – CRECHE – ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS (exceto clubes de futebol profissional – FPAS 647 e 779) - ENTI-DADES RECREATIVAS, CULTURAIS, DE ORIENTAÇÃO E FORMAÇÃO PROFIS-SIONAL E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabe-lecimento no qual explora atividade econô-mica relacionada neste código)

540

558

566

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + DPC 0128 2,5% TOTAL 0131 5,2%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + FUNDO AEROVIÁRIO 0256 2,5% TOTAL 0259 5,2%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SESC 0032 1,5% + SEBRAE 0064 0,3% TOTAL 0099 4,5%

EMPRESAS

COOPERATIVAS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,3% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,5%

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Mensário Fiscalagosto de 2015 63

ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabeleci-mento no qual explora atividade econômi-ca relacionada neste código)

ÓRGÃO DO PODER PÚBLICO (União, Estado, Distrito Federal e Municí-pio, inclusive suas respectivas Autarquias e as Fundações com personalidade jurí-dica de direito público.) – ORGANISMO OFICIAL BRASILEIRO E INTERNACIO-NAL do qual o Brasil seja membro efetivo e mantenha, no exterior, brasileiro civil que trabalhe para a união ainda que lá domicilia-do e contratado – REPARTIÇÃO DIPLO-MÁTICA BRASILEIRA sediada no exterior que contrata auxiliares locais - MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CON-SULAR de carreira estrangeira e órgão a ela subordinado no Brasil, ou a membro dessa missão ou repartição, observadas as exclusões legais (Decreto-Lei nº 2.253/85), ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÃO REGULAMENTADA.

Nota: não se incluem no FPAS 582 as MISSÕES DIPLOMÁTICAS E OUTROS ORGANISMOS A ELAS EQUIPARADOS, INCLUSIVE SEUS MEMBROS, que sejam

partícipes de acordo internacional de isenção reconhecido pelo Brasil, os quais deverão se enquadrar no FPAS 876.

CARTÓRIO, TABELIONATO, oficiali-zados ou não.

Brasileiros contratados no Brasil e transferi-do para prestar serviços no exterior, conforme disposto no art. 11 da Lei nº 7.064, de 1982.

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSI-CA, Contribuinte Individual e Segurado Espe-cial, nos termos da Lei 11.718/2008;

PRODUTOR RURAL PESSOA JU-RÍDICA, inclusive na atividade de criação de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados;

CONSORCIO SIMPLIFICADO DE PRO-DUTORES RURAIS;

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

574

582

590

604

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SESC 0032 1,5% + SEBRAE 0064 0,3% TOTAL 0099 4,5%

EMPRESAS

COOPERATIVAS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,3% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,5%

0000 0%

Salário Educação 0001 2,5%

0000 0%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% TOTAL 0003 2,7%

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Mensário Fiscal Agosto de 201564

AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do Decreto Lei nº 1.146/1970, rela-tivamente aos segurados e envolvidos no processo de produção própria, setor rural, exceto as agroindústrias de piscicultura, car-cinicultura, suinocultura, avicultura e floresta-mento e reflorestamento nos termos da Lei nº 10.684/2003;

SOCIEDADE COOPERATIVA DE PRO-DUÇÃO RURAL, relativamente em relação aos segurados contratados para a colheita da produção de seus cooperados.

Exclui-se deste código a prestação de servi-ços a terceiros, nos termos da Lei 10.256/2001.

EMPRESA DE TRANSPORTE RODO-VIÁRIO – EMPRESA DE TRANSPORTE DE VALORES - EMPRESA DE LOCAÇÃO DE VEÍCULO – EMPRESA DE DISTRI-BUIÇÃO DE PETRÓLEO (exclusivamen-te em relação à folha de pagamento dos empregados envolvidos diretamente na atividade de transporte) – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código)

TOMADOR DE SERVIÇO DE TRANS-PORTADOR RODOVIÁRIO AUTÔNOMO (contribuição previdenciária a cargo da empresa tomadora e contribuição descontada do trans-portador autônomo para o SEST e o SENAT).

ENTIDADE BENEFICENTE DE AS-SISTÊNCIA SOCIAL, com isenção requerida e concedida pela Previdência Social, inclusive aquela transformada em entidade de fins eco-nômicos na forma do artigo 7° da Lei 9131/95, no período de pagamento parcial das contri-buições patronais, nos termos do art. 13 da Lei n° 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,6% + SEST* 1024 1,5% + SENAT* 2048 1,0% TOTAL 3139 5,8%

Situação do Combinação dos Código de Alíquota Contribuinte Códigos de Terceiros Terceiros

Com convênioSEST + SENAT 0001+0002+0064 0067 3,3%Com convênio 0001+0002+SEST 0064+2048 2115 4,3%Com convênio 0001+0002+SENAT 0064+1024 1091 4,8%Sem convênio 0001+0002+ 0064+1024+2048 3139 5,8%

*Havendo recolhimento direto ao SEST e/ou ao SE-NAT por meio de convênio, o código da entidade para o qual é efetuado o recolhimento direto deve ser deduzido do código a ser informado no campo do Código de Ter-ceiros, conforme demonstrado no quadro abaixo:

EMPRESAS

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Salário de Con-tribuição Previ-denciária (20% do valor bruto

do frete)

604

612

620

639

COOPERATIVAS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,6% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,8%

SEST 1024 1,5% + SENAT 2048 1,0% TOTAL 4163 2,5%

0000 0%

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Mensário Fiscalagosto de 2015 65

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PRO-FISSIONAL, em qualquer modalidade desportiva e CLUBE DE FUTEBOL PRO-FISSIONAL – contribuição descontada dos empregados, atletas ou não, e as destinadas a outras entidades ou fundos.

EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁ-RIO (Lei n.º 6.019/74) – contribuição sobre a remuneração do trabalhador temporário.

ÓRGÃO GESTOR DE MÃO-DE-OBRA com relação a contribuição sobre a remu-neração de trabalhador avulso vinculado à Diretoria de Portos e Costas.

BANCO COMERCIAL - BANCO DE INVESTIMENTO – BANCO DE DESEN-VOLVIMENTO - CAIXA ECONÔMICA - SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINAN-CIAMENTO E INVESTIMENTO - SO-CIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - SOCIEDADE CORRETORA – DISTRI-BUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MO-BILIÁRIOS – EMPRESA DE ARRENDA-MENTO MERCANTIL – EMPRESA DE SEGURO PRIVADO E DE CAPITALIZA-ÇÃO (inclusive seguro saúde) – AGENTE AUTÔNOMO DE SEGURO PRIVADO E DE CRÉDITO – ENTIDADE DE PREVI-DÊNCIA PRIVADA (aberta e fechada).

EMPRESA ADQUIRENTE, CONSUMI-DORA, CONSIGNATÁRIA OU COOPE-RATIVA que adquire produção rural de produtor pessoa física;

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA(Contribuinte Individual e Segurado Es-

pecial), quando venderem seus produtos a outro produtor rural pessoa física, consu-midor pessoa física, destinatário incerto ou não comprovar formalmente o destino da produção ou a adquirente domiciliado no exterior;

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍ-DICA E AGROINDÚSTRIA (exceto as agroindústrias de piscicultura, carcinicultu-ra, suinocultura, avicultura, florestamento e reflorestamento nos termos da Lei nº 10.684/2003).

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PRO-FISSIONAL - contribuição de 5% da re-ceita bruta, decorrente de espetáculo des-portivo de que participe em todo território

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

647

655

680

736

744

779

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SESC 0032 1,5% + SEBRAE 0064 0,3% TOTAL 0099 4,5%

Salário Educação 0001 2,5%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + DPC 0128 2,5% TOTAL 0131 5,2%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% TOTAL 0003 2,7%

Pessoa Física

Previdência Social 2,0% + GILRAT 0,1% + SENAR 0,2% TOTAL 0512 2,3%

Pessoa Jurídica e Agroindústria

Previdência Social 2,5% + GILRAT 0,1% + SENAR 0,25% TOTAL 0512 2,85%

0000 0%

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Mensário Fiscal Agosto de 201566

nacional em qualquer modalidade, inclusive jogos internacionais, a ser recolhida pela ENTIDADE PROMOTORA DO EVENTO (federação ou confederação), e de QUAL-QUER FORMA DE PATROCÍNIO, LI-CENCIAMENTO DE USO DE MARCAS E SÍMBOLOS, PUBLICIDADE, PROPA-GANDA E TRANSMISSÃO DE ESPETÁ-CULOS DESPORTIVOS, a ser recolhida pela empresa ou entidade patrocinadora.

SINDICATO, FEDERAÇÃO E CONFE-DERAÇÃO PATRONAL RURAL;

ATIVIDADE COOPERATIVISTA RU-RAL (Cooperativa Rural) não relacionada no Decreto-Lei nº 1.146/1970 (com ou sem produção própria), somente em re-lação aos empregados que atuem direta-mente na produção primária de origem animal ou vegetal;

AGROINDÚSTRIAS de piscicultura, carcinicultura, suinocultura, avicultura, florestamento e reflorestamento nos ter-mos da Lei nº 10.684/2003, somente em relação aos empregados que atuem dire-tamente na produção primária de origem animal ou vegetal;

PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL legalmente constituído como pes-soa jurídica;

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDI-CA na prestação de serviços rurais (ativida-de não autônoma),

AGROINDÚSTRIA (nos termos da Lei 10.256/2001) na prestação de serviços ru-rais ou agroindustriais a terceiros,

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍ-DICA que exerce outra atividade econô-mica autônoma, somente em relação aos empregados que atuem diretamente na produção primária de origem animal ou vegetal;

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA, contribuinte Individual (empregador), re-colhimento sobre a folha de salários por decisão judicial.

SOCIEDADE COOPERATIVA DE CRÉ-DITO conforme Art. 10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007.

ESTABELECIMENTOS RURAL E IN-DUSTRIAL DA SOCIEDADE COOPE-RATIVA relacionada no art. 2°, caput, do Decreto-Lei n.º 1.146/70

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

0000 0%

Todas as Atividades, exceto Cooperativistas

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% +SENA 0512 2,5% TOTAL 0512 5,2%

COOPERATIVAS

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% +SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4099 5,2%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 2,7% +SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4099 7,7%

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

779

787

795

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Mensário Fiscalagosto de 2015 67

AGROINDÚSTRIA relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novem-bro/2001

TOMADOR DE SERVIÇO DE TRA-BALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria relaciona-da no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 (Exclui-se deste código a presta-ção de serviços a Terceiros – Lei nº 10.256, de 09/07/2001)

SETOR INDUSTRIAL DA AGROIN-DÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novembro/2001, exceto as agroindústrias de piscicultura, carcinicultu-ra, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa

SETOR INDUSTRIAL DA AGROIN-DÚSTRIA de florestamento e refloresta-mento quando aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91. TO-MADOR DE SERVIÇO DE TRABALHA-DOR AVULSO – contribuição sobre a re-muneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 - Exclui-se deste código a prestação de serviços a Terceiros.

EMPREGADOR DOMÉSTICO – insti-tuído para possibilitar o depósito do FGTS.

MISSÕES DIPLOMÁTICAS E OUTROS ORGANISMOS A ELAS EQUIPARADOS, INCLUSIVE SEUS MEMBROS, que sejam partícipes de acordo internacional de isen-ção reconhecido pelo Brasil.

Código DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES BASE DE TERCEIROS CÓDIGO DE ALÍQUOTA FPAS CÁLCULO TERCEIROS

Remune-ração dosSegurados

Remune-ração dosSegurados

825

833

868

876

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 2,7% TOTAL 0003 5,2%

Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SENAI* 0004 1,0% + SESI* 0008 1,5% + SEBRAE 0064 0,6% TOTAL 0079 5,8%

*Havendo recolhimento direto ao SESI e/ou ao SENAI por meio de convênio, o código da entidade para o qual é efetuado o recolhimento direto deve ser deduzido do código a ser informado no campo do Código de Terceiros, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Situação do Combinação dos Código de Alíquota Contribuinte Códigos de Terceiros Terceiros

Com convênioSESI + SENAI 0001+0002+0064 0067 3,3%Com convênio 0001+0002+SESI 0004+0064 0071 4,3%Com convênio 0001+0002+SENAI 0008+0064 0075 4,8%Sem convênio 0001+0002+ 0004+0008+0064 0079 5,8%

COOPERATIVAS Salário Educação 0001 2,5% + INCRA 0002 0,2% + SEBRAE 0064 0,6% + SESCOOP 4096 2,5% TOTAL 4163 5,8%

EMPRESAS

0000 0%

0000 0%

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Mensário Fiscal Agosto de 201568

Notas:1 - Cabe à pessoa jurídica, para f ins de

recolhimento da contribuição devida a ter-ceiros, classif icar a atividade por ela desen-volvida e atribuir-lhe o código FPAS cor-respondente. A classif icação deverá ser de acordo com o Quadro de Atividades e Pro-fissões a que se refere o art. 577 do Decre-to-Lei nº 5.452, de 1943 (CLT);

2 - Na hipótese de a pessoa jurídica de-senvolver mais de uma atividade, prevale-cerá, para f ins de classif icação, a atividade preponderante, assim considerada a que representa objeto social da empresa, ou a unidade de produto, para qual convergem as demais em regime de conexão funcional (CLT, art. 581, §2º). Se nenhuma das ativi-dades desenvolvidas pela pessoa jurídica se caracterizar como preponderante, classif i-car-se-á cada uma delas no seu respectivo código FPAS;

3 - Para f ins de recolhimento da contribui-ção devida a terceiros, a associação despor-tiva e a sociedade empresária que mantém equipe de futebol profissional, observarão as seguintes regras:

3.1 - a contribuição incide sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados (atletas e não atletas) e traba-lhadores avulsos;

3.2 - o cálculo da contribuição é feito me-diante aplicação das al íquotas definidas para os códigos de FPAS 647 e Terceiros 0099.

4 - Sobre a remuneração dos trabalhado-res temporários, contribuirá mediante apli-cação das al íquotas previstas na combinação

entre os códigos FPAS 655 com código de Terceiros 0001. Sobre a remuneração dos trabalhadores permanentes, contribuirá me-diante aplicação das al íquotas previstas na combinação entre os códigos FPAS 515 com código de Terceiros 0115.

5 - As microempresas e empresas de pe-queno porte optante pelo SIMPLES são su-jeitas, na condição de sub-rogadas, ao reco-lhimento das contribuições incidentes sobre os produtos rurais adquiridos de produtor rural pessoa f ís ica – contribuinte individual e segurado especial, independente da aqui-sição ter sido real izada diretamente com o produtor ou com intermediário pessoa f ís ica. Neste caso, o adquirente assume a responsa-bil idade pelo recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e ao SENAR. Sendo considerada a al íquota de 2,1% para INSS e de 0,2% para o SENAR.

6 - As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e reco-lher, mediante desconto ou retenção, as con-tribuições devidas pelo segurado, destinadas ao Sest e ao Senat, no caso de contratação de contribuinte individual transportador ro-doviário autônomo (registro na Categoria 711 - tabela I).

Tabela 5 – Tipos de InscriçãoCódigo Descrição1 CNPJ2 CPF3 CAEPF (Cadastro de Atividade Econômica de Pessoa Física)4 CNO (Cadastro Nacional de Obra)

A Assessoria de Imprensa/MTE informou que a gestante empregada como aprendiz tem direito à estabilidade de forma idêntica ao que acontece em qualquer outro tipo de contrato profissional. Este en-tendimento consta da Nota Técnica nº 79 de 2015, aprovada, em maio deste ano, pela Secretaria de Ins-peção do Trabalho (SIT), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apesar de estar previsto na Constituição Fede-ral, havia um entendimento anterior da Secretaria, sustentado pela redação original da súmula 244, do

Estabilidade a gestantes na aprendizagem Tribunal Superior do Trabalho (TST), de que o direito de estabilidade de gestantes não se aplicava aos con-tratos de aprendizagem. Com a alteração da redação dessa súmula, em setembro de 2012, a SIT produziu a Nota com o objetivo de promover uma evolução do seu posicionamento inicial e a conformação do seu entendimento em relação ao TST.

Veja a Nota Técnica no link (e em nosso site):http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A4E-

B6F94D014EE00958047883/Nota-Tecnica-estabili-dade-gestante-aprendizagem.pdf

1984

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Mensário Fiscalagosto de 2015 69

Tabela única para atualização de débitos trabalhistas ATÉ 31 DE AGOSTO DE 2015 - PARA 1º DE SETEMBRO DE 2015*

*TR prefixada de 1º agosto/2015 a 1º setembro/2015 (Banco Central) = 0,1867%A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e em nosso site (www.mensariofiscal.com.br).

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

19850,0008622460,0008622460,0008622460,0006165770,0006165770,0006165770,0004589180,0004589180,0004589180,0003613350,0003613350,000361335

19930,0002310310,0001822580,0001441920,0001146110,0000893860,0000694640,0000534010,0409609840,0307192020,0228191960,0167136870,012275034

20011,2740653171,2723235061,2718554631,2696665581,2677066831,2653948071,2635525471,2604757261,2561595621,2541191101,2504764721,248070193

20091,0511017711,0491712961,0486983331,0471924701,0467172611,0462474951,0455616071,0444638751,0442581571,0442581571,0442581571,044258157

19860,0002631670,0002264190,1979881820,1982062090,1966721660,1939567710,1915244110,1892720740,1861448400,1829972860,1796027940,173882074

19940,0089729780,0063440170,0045359770,0031977280,0021906750,0014959542,8009280362,6668862782,6112356242,5490614662,4855530992,415010638

20021,2456001681,2423811581,2409280311,2387503081,2358374391,2332451581,2312972461,2280355831,2249963671,2226061721,2192313401,216016193

20101,0437018641,0437018641,0437018641,0428759061,0428759061,0423443101,0417307311,0405330771,0395880921,0388588131,0383687031,038019928

19870,1620975800,1387702930,1160092740,1013092950,0837543770,0678502730,0574904870,0557889250,0524529200,0496337250,0454604540,040287535

19952,3475628112,2992486982,2574165132,2066675722,1327321472,0656581602,0077096371,9494124581,8999288121,8637844401,8334590281,807455170

20031,2116433721,2057616671,2008190951,1962947091,1913102671,1857963141,1808767811,1744583661,1697349761,1658131811,1620794201,160019225

20111,0365625211,0358219081,0352794221,0340261821,0336447671,0320244891,0308760931,0296107011,0274776581,0264481301,0258121271,025150904

19880,0352965960,0302949070,0256823560,0221380530,0185597360,0157579700,0131832750,0106282450,0088084250,0071029960,0055819220,004397984

19961,7835555261,7614910891,7446983671,7306129091,7192708791,7092070671,6988458071,6889636801,6784315231,6673933781,6551140871,641740469

20041,1578205241,1563404081,1558110471,1537596621,1527521571,1509727531,1489494531,1467110731,1444165181,1424423781,1411779521,139871659

20121,0241912371,0233071001,0233071001,0222153741,0219833841,0215053191,0215053191,0213582441,0212326321,0212326321,0212326321,021232632

19890,0034148492,7908216362,3581086801,9682069111,7737985701,6134242101,2924971691,0038033330,7760965920,5708691360,4148155320,293321689

19971,6275530891,6155335191,6049153661,5948423751,5849979521,5749904631,5647647261,5545358791,5448496721,5349126481,5249198481,501889869

20051,1371425171,1350087011,1339178721,1309378511,1286771111,1258321331,1224725721,1195896291,1157225351,1127881121,1104561551,108318209

20131,0212326321,0212326321,0212326321,0212326321,0212326321,0212326321,0212326321,0210192391,0210192391,0209385851,0200001851,019789088

19900,1910268240,1223668080,0708223220,0384235690,0384235690,0364619170,0332651370,0300253980,0271526470,0240608310,0211598200,018141135

19981,4824914681,4656960571,4591866251,4461782521,4393843571,4328748071,4258695101,4180658941,4127694211,4064236381,3940279411,385526352

20061,1058091281,1032429851,1024437131,1001630751,0992232391,0971518161,0950307421,0931166951,0904603331,0888042621,0867665751,085375124

20141,0192855611,0181391371,0175926891,0173220821,0168553451,0162415351,0157692021,0146997091,0140892271,0132047001,0121540841,011665449

19910,0151948530,0126398570,0118129500,0108875120,0099949620,0091705310,0083825690,0076170550,0068039800,0058263230,0048645930,003727086

19991,3753023541,3682381401,3569779371,3413989301,3332766091,3256395991,3215322771,3176675581,3137984221,3102411171,3072801281,304673390

20071,0837256931,0813585991,0805795011,0785561301,0771859501,0753696501,0743447251,0727688281,0711984511,0708215221,0696000391,068969347

20151,0106012861,0097147571,0095451531,0082384761,0071567891,0059968751,0041763031,0018670001,000000000

---

19840,0027917460,0027917460,0027917460,0020582640,0020582640,0020582640,0015893620,0015893620,0015893620,0011790430,0011790430,001179043

19920,0029022630,0023129290,0018413570,0014817390,0012237690,0010214240,0008438040,0006821920,0005536380,0004415680,0003530570,000286363

20001,3007736711,2979843021,2949696131,2920727861,2903939831,2871863151,2844376191,2824536631,2798619421,2785348231,2768544831,275327915

20081,0682856441,0672077641,0669484951,0665122921,0654947441,0647111171,0634923551,0614607191,0597926051,0577089191,0550649261,053360589

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Mensário Fiscal Agosto de 201570

Fatores de atualização da Previdência SocialDivulgação dos fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribuição da Previdência So-

cial, relativos ao mês de julho (ver tabela completa em nosso site).PORTARIA nº 310, de 8 de julho de 2015 (DOU de 10 do mesmo mês):

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)

JULHO/2015 - (Portaria nº 310, de 8.7.2015)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

jan/96 4,586898fev/96 4,520893mar/96 4,489020abr/96 4,476040mai/96 4,444925jun/96 4,371485jul/96 4,318795ago/96 4,272228set/96 4,272057out/96 4,266511nov/96 4,257145dez/96 4,245258jan/97 4,208226fev/97 4,142770mar/97 4,125443abr/97 4,078137mai/97 4,054217jun/97 4,042091jul/97 4,013993ago/97 4,010383set/97 4,010383out/97 3,986861nov/97 3,973351dez/97 3,940644jan/98 3,913640fev/98 3,879500mar/98 3,878725abr/98 3,869824mai/98 3,869824jun/98 3,860944jul/98 3,850163ago/98 3,850163set/98 3,850163

out/98 3,850163nov/98 3,850163dez/98 3,850163jan/99 3,812798fev/99 3,769449mar/99 3,609201abr/99 3,539126mai/99 3,538065jun/99 3,538065jul/99 3,502341ago/99 3,447525set/99 3,398251out/99 3,349020nov/99 3,286898dez/99 3,205791jan/00 3,166839fev/00 3,134863mar/00 3,128918abr/00 3,123296mai/00 3,119241jun/00 3,098482jul/00 3,069931ago/00 3,002084set/00 2,948423out/00 2,928218nov/00 2,917424dez/00 2,906090jan/01 2,884170fev/01 2,870107mar/01 2,860381abr/01 2,837680mai/01 2,805972jun/01 2,793680

jul/01 2,753479ago/01 2,709584set/01 2,685415out/01 2,675250nov/01 2,637013dez/01 2,617123jan/02 2,612420fev/02 2,607466mar/02 2,602781abr/02 2,599921mai/02 2,581848jun/02 2,553504jul/02 2,509833ago/02 2,459415set/02 2,402711out/02 2,340911nov/02 2,246340dez/02 2,122393jan/03 2,066595fev/03 2,022702mar/03 1,991044abr/03 1,958533mai/03 1,950535jun/03 1,963692jul/03 1,977535ago/03 1,981498set/03 1,969288out/03 1,948826nov/03 1,940288dez/03 1,931020jan/04 1,919503fev/04 1,904268mar/04 1,896871

abr/04 1,886120mai/04 1,878418jun/04 1,870934jul/04 1,861626ago/04 1,848135set/04 1,838940out/04 1,835819nov/04 1,832704dez/04 1,824675jan/05 1,809117fev/05 1,798863mar/05 1,790983abr/05 1,778003mai/05 1,761970jun/05 1,749722jul/05 1,751648ago/05 1,751123set/05 1,751123out/05 1,748500nov/05 1,738417dez/05 1,729080jan/06 1,722192fev/06 1,715672mar/06 1,711735abr/06 1,707126mai/06 1,705080jun/06 1,702866jul/06 1,704059ago/06 1,702186set/06 1,702527out/06 1,699807nov/06 1,692529dez/06 1,685451

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SO-CIAL - Interino, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de julho de 2015, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a ju-nho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001813- Taxa Referencial -TR do mês de junho de 2015;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamen-to de 1,005119 - Taxa Referencial-TR do mês de junho de 2015 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apu-rados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001813 - Taxa Referencial - TR do mês de junho de 2015; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de conces-são de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais, se-rão apurados mediante a aplicação do índice de 1,007700.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-

tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefí-cios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de julho, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,007700.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atuali-zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de com-putadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página "Legislação".

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecno-logia e Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

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Mensário Fiscalagosto de 2015 71

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

JULHO/2015 - (Portaria nº 310, de 8.7.2015)

jan/07 1,675065fev/07 1,666897mar/07 1,659926abr/07 1,652654mai/07 1,648368jun/07 1,644094jul/07 1,639013ago/07 1,633784set/07 1,624202out/07 1,620151nov/07 1,615305dez/07 1,608389jan/08 1,592938fev/08 1,582022mar/08 1,573995abr/08 1,566008mai/08 1,556049jun/08 1,541253jul/08 1,527354ago/08 1,518547set/08 1,515364out/08 1,513095nov/08 1,505567dez/08 1,499867jan/09 1,495530fev/09 1,486020

mar/09 1,481427abr/09 1,478470mai/09 1,470383jun/09 1,461614jul/09 1,455501ago/09 1,452161set/09 1,451000out/09 1,448682nov/09 1,445213dez/09 1,439886jan/10 1,436438fev/10 1,423908mar/10 1,414010abr/10 1,404041mai/10 1,393866jun/10 1,387898jul/10 1,389426ago/10 1,390400set/10 1,391374out/10 1,383901nov/10 1,371285dez/10 1,357305jan/11 1,349209fev/11 1,336645mar/11 1,329466abr/11 1,320749

mai/11 1,311307jun/11 1,303875jul/11 1,301013ago/11 1,301013set/11 1,295572out/11 1,289768nov/11 1,285654dez/11 1,278367jan/12 1,271880fev/12 1,265427mar/12 1,260511abr/12 1,258246mai/12 1,250244jun/12 1,243405jul/12 1,240181ago/12 1,234871set/12 1,229339out/12 1,221643nov/12 1,213030dez/12 1,206515jan/13 1,197652fev/13 1,186734mar/13 1,180595abr/13 1,173554mai/13 1,166671jun/13 1,162602

jul/13 1,159355ago/13 1,160864set/13 1,159010out/13 1,155889nov/13 1,148881dez/13 1,142710jan/14 1,134542fev/14 1,127439mar/14 1,120269abr/14 1,111158mai/14 1,102558jun/14 1,095982jul/14 1,093140ago/14 1,091720set/14 1,089759out/14 1,084445nov/14 1,080340dez/14 1,074644jan/15 1,068022fev/15 1,052446mar/15 1,040378abr/15 1,024902mai/15 1,017676jun/15 1,007700

jan/97 4,206968fev/97 4,141531mar/97 4,124210abr/97 4,076917mai/97 4,053005jun/97 4,040882jul/97 4,012793ago/97 4,009184set/97 4,009184out/97 3,985669nov/97 3,972163dez/97 3,939466jan/98 3,912470fev/98 3,878340mar/98 3,877565abr/98 3,868667mai/98 3,868667jun/98 3,859790jul/98 3,849012ago/98 3,849012set/98 3,849012out/98 3,849012nov/98 3,849012dez/98 3,849012jan/99 3,811658fev/99 3,768322mar/99 3,608122abr/99 3,538068mai/99 3,537007jun/99 3,537007jul/99 3,501294ago/99 3,446494set/99 3,397235out/99 3,348019nov/99 3,285915dez/99 3,204833jan/00 3,165892fev/00 3,133926mar/00 3,127983abr/00 3,122363mai/00 3,118309jun/00 3,097555jul/00 3,069013ago/00 3,001187set/00 2,947541out/00 2,927343nov/00 2,916551dez/00 2,905221jan/01 2,883308fev/01 2,869249mar/01 2,859526abr/01 2,836832mai/01 2,805134jun/01 2,792845jul/01 2,752656ago/01 2,708774

set/01 2,684613out/01 2,674450nov/01 2,636224dez/01 2,616340jan/02 2,611639fev/02 2,606687mar/02 2,602003abr/02 2,599144mai/02 2,581076jun/02 2,552741jul/02 2,509083ago/02 2,458680set/02 2,401993out/02 2,340211nov/02 2,245669dez/02 2,121758jan/03 2,065977fev/03 2,022097mar/03 1,990449abr/03 1,957947mai/03 1,949952jun/03 1,963105jul/03 1,976944ago/03 1,980906set/03 1,968700out/03 1,948243nov/03 1,939708dez/03 1,930442jan/04 1,920074fev/04 1,904268mar/04 1,896871abr/04 1,886120mai/04 1,878418jun/04 1,870934jul/04 1,861626ago/04 1,848135set/04 1,838940out/04 1,835819nov/04 1,832704dez/04 1,824675jan/05 1,809117fev/05 1,798863mar/05 1,790983abr/05 1,778003mai/05 1,761970jun/05 1,749722jul/05 1,751648ago/05 1,751123set/05 1,751123out/05 1,748500nov/05 1,738417dez/05 1,729080jan/06 1,722192fev/06 1,715672mar/06 1,711735abr/06 1,707126

mai/06 1,705080jun/06 1,702866jul/06 1,704059ago/06 1,702186set/06 1,702527out/06 1,699807nov/06 1,692529dez/06 1,685451jan/07 1,675065fev/07 1,666897mar/07 1,659926abr/07 1,652654mai/07 1,648368jun/07 1,644094jul/07 1,639013ago/07 1,633784set/07 1,624202out/07 1,620151nov/07 1,615305dez/07 1,608389jan/08 1,592938fev/08 1,582022mar/08 1,573995abr/08 1,566008mai/08 1,556049jun/08 1,541253jul/08 1,527354ago/08 1,518547set/08 1,515364out/08 1,513095nov/08 1,505567dez/08 1,499867jan/09 1,495530fev/09 1,486020mar/09 1,481427abr/09 1,478470mai/09 1,470383jun/09 1,461614jul/09 1,455501ago/09 1,452161set/09 1,451000out/09 1,448682nov/09 1,445213dez/09 1,439886jan/10 1,436438fev/10 1,423908mar/10 1,414010abr/10 1,404041mai/10 1,393866jun/10 1,387898jul/10 1,389426ago/10 1,390400set/10 1,391374out/10 1,383901nov/10 1,371285dez/10 1,357305

jan/11 1,349209fev/11 1,336645mar/11 1,329466abr/11 1,320749mai/11 1,311307jun/11 1,303875jul/11 1,301013ago/11 1,301013set/11 1,295572out/11 1,289768nov/11 1,285654dez/11 1,278367jan/12 1,271880fev/12 1,265427mar/12 1,260511abr/12 1,258246mai/12 1,250244jun/12 1,243405jul/12 1,240181ago/12 1,234871set/12 1,229339out/12 1,221643nov/12 1,213030dez/12 1,206515jan/13 1,197652fev/13 1,186734mar/13 1,180595abr/13 1,173554mai/13 1,166671jun/13 1,162602jul/13 1,159355ago/13 1,160864set/13 1,159010out/13 1,155889nov/13 1,148881dez/13 1,142710jan/14 1,134542fev/14 1,127439mar/14 1,120269abr/14 1,111158mai/14 1,102558jun/14 1,095982jul/14 1,093140ago/14 1,091720set/14 1,089759out/14 1,084445nov/14 1,080340dez/14 1,074644jan/15 1,068022fev/15 1,052446mar/15 1,040378abr/15 1,024902mai/15 1,017676jun/15 1,007700

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Mensário Fiscal Agosto de 201572

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

03/08/2015 a 03/09/201502/08/2015 a 02/09/201501/08/2015 a 01/09/201531/07/2015 a 31/08/201530/07/2015 a 30/08/201529/07/2015 a 29/08/201528/07/2015 a 28/08/201527/07/2015 a 27/08/201526/07/2015 a 26/08/201525/07/2015 a 25/08/201524/07/2015 a 24/08/201523/07/2015 a 23/08/201522/07/2015 a 22/08/201521/07/2015 a 21/08/201520/07/2015 a 20/08/201519/07/2015 a 19/08/201518/07/2015 a 18/08/201517/07/2015 a 17/08/201516/07/2015 a 16/08/201515/07/2015 a 15/08/201514/07/2015 a 14/08/201513/07/2015 a 13/08/201512/07/2015 a 12/08/201511/07/2015 a 11/08/201510/07/2015 a 10/08/201509/07/2015 a 09/08/201508/07/2015 a 08/08/201507/07/2015 a 07/08/201506/07/2015 a 06/08/201505/07/2015 a 05/08/201504/07/2015 a 04/08/201503/07/2015 a 03/08/201502/07/2015 a 02/08/201501/07/2015 a 01/08/2015

0,24640,22520,18670,16280,20000,25090,23220,22000,18180,15300,19400,21930,24020,22900,23590,21160,17430,17710,20980,24490,21280,25250,22290,18470,19350,19830,25530,23480,24320,21270,18480,19140,21320,2305

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Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

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Fonte: Receita Federal (Tabela completa em nosso site)

112,9165112,0624111,2082110,3957109,5832108,7707107,9999107,2290106,4582105,6873104,9165104,1457103,3540102,5623101,7706100,9373100,104099,270798,437497,604196,770895,979195,187494,395793,562492,729191,895891,062590,229289,395988,479287,562586,645885,645884,645883,6458

JulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunho

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JulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunho

JulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunho

JulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2015FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

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Mensário Fiscalagosto de 2015 73

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302,

3329

9,75

297,

4029

5,18

293,

1129

1,10

289,

1228

7,19

285,

2228

3,32

281,

4627

9,66

277,

8627

6,13

274,

4627

2,82

271,

1626

9,58

267,

9726

6,37

264,

7826

3,19

261,

5225

8,48

255,

5125

2,84

250,

7124

8,51

246,

8024

5,17

243,

5724

1,87

240,

3923

7,90

234,

9623

2,33

229,

9322

7,75

225,

37

222,

0421

9,69

217,

6721

6,00

214,

3421

2,77

211,

2820

9,90

208,

5120

6,91

205,

45

204,

0020

2,55

201,

2519

9,76

198,

3719

7,06

195,

6519

4,43

193,

1419

1,92

190,

7218

9,45

188,

4318

7,17

185,

9818

4,64

183,

3718

1,87

180,

2717

8,95

177,

4217

6,03

174,

6417

3,11

171,

8617

0,49

169,

0116

7,60

166,

2716

4,73

163,

2916

1,91

160,

2615

8,72

156,

9815

5,01

153,

1815

1,40

149,

5314

7,56

145,

7014

3,62

141,

8514

0,17

138,

5313

7,19

135,

8213

4,55

133,

4713

2,09

130,

9112

9,68

128,

4512

7,16

125,

8712

4,62

123,

4112

2,16

120,

6811

9,30

118,

0811

6,55

115,

1411

3,64

112,

0511

0,54

108,

8810

7,38

105,

9710

4,59

103,

1210

1,69

100,

5499

,12

98,0

496

,76

95,5

894

,41

93,1

592

,09

91,0

089

,98

88,9

887

,90

86,9

085

,85

84,8

5

83,8

282

,82

81,8

280

,82

79,8

278

,89

78,0

577

,21

76,2

8

75,4

874

,64

73,7

472

,86

71,9

070

,83

69,8

168

,71

67,5

366

,51

65,3

963

,34

62,4

861

,51

60,6

759

,90

59,1

458

,35

57,6

656

,97

56,2

855

,62

54,8

954

,23

53,6

452

,88

52,2

151

,46

50,6

749

,81

48,9

248

,07

47,2

646

,45

45,5

244

,66

43,8

242

,90

42,0

641

,07

40,1

139

,14

38,0

737

,13

36,2

535

,39

34,4

833

,59

32,8

432

,02

31,3

130

,57

29,9

329

,25

28,5

628

,02

27,4

126

,86

26,3

125

,71

25,2

224

,67

24,0

623

,46

22,8

522

,13

21,4

220

,71

19,9

019

,18

18,3

917

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16,7

515

,98

15,1

614

,29

13,4

712

,52

11,6

510

,74

9,79

8,95

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6,23

5,19

4,24

3,25

2,18

1,00

Juro

s (%

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tênc

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Com

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Juro

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Mensário Fiscal Agosto de 201574

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

EMPRESA JORNALÍSTICA

MENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:

FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

RESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:

Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RS

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Semestral ....................R$ 458,00Anual ...........................R$ 890,00

Assinaturas:

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Assinatura Semestral ...R$ 458,00

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Mensário Fiscalagosto de 2015 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empre-gatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 20 recolhimento da con-tribuição previdenciária relativa a julho, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2015 (MF 651, pág. 44)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adi-cional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Cooperativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia 20 deste mês, recolher, em nome da empresa

cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribui-ção do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empregador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta prove-niente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 17 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes indivi-duais e facultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remunera-ção auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 7 deste mês, pagamento da contri-buição do empregado doméstico, conforme o salário-de-con-tribuição do empregado (ver art. 35 da Lei Complementar nº 150/15).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento das contribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimento fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da impor-tância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior), mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissio-nal mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.399,12 8 De 1.399,13 a 2.331,88 9 De 2.331,89 até 4.663,75 11

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Mensário Fiscal Agosto de 201576

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.

Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em agosto

7

10

14

14

20

21

31

31

31

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

7

31

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita.- Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda.- Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011.(Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de 1º de março de 2012)

DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI

PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

Decred - Declaração de Operações com Cartões de Crédito

DIF Papel Imune – Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune

Dimof - Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 31/Julho/2015

1º a 31/Julho/2015

Junho/2015

Abril a Junho/2015

Julho/2015

Junho/2015

Janeiro e Junho/2015

Janeiro e Junho/2015

Janeiro e Junho/2015

1º a 31/Julho/2015

Julho/2015

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas