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Departamento de História/UFMG Disciplina: TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA (60H) Prof. José Carlos Reis PROGRAMA, CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA CONTEÚDO: Discussão do estatuto do conhecimento histórico: sua especificidade e condições de objetividade. História da teoria da história contemporânea: os pensamentos históricos pós-1989 (Pós-modernidade, Representações e Micro- Narrativas), as "Escolas Históricas Clássicas" do XX e XIX (Annales, Marxismos, Positivismos e Historicismos). Discussão dos temas clássicos da teoria da história: Causalidade, Compreensão, Temporalidade, Memória, Verdade Histórica. CRONOGRAMA: Os temas serão apresentados e discutidos em sua seqüência neste programa. UNIDADE 1 - O CONHECIMENTO HISTÓRICO COMO PROBLEMA 1) A História como “Pesquisa Cientificamente Conduzida” (Febvre) CARR, E. H. “História, Ciência e Moralidade.” In: Que é História? RJ : Paz e Terra, 1978. HEGENBERG, L. “Problemas Especiais da História.” In: Introdução à Filosofia da Ciência. SP : Herder, 1965. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. SP : Cultrix, 1993.(Leitura Auxiliar: LAKATOS, E. e MARCONI, M. Metodologia Científica. SP : Atlas, 1986.) ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência. São Paulo : Brasiliense, 1984. KUHN, Th. A estrutura das revoluções Científicas. SP : Perspectiva, 1982. TOPOLSKY,J. “La Naturaleza del Conocimiento Histórico.” In: Metodologia de la Historia. Madrid : Cátedra, 1982. VILAR,P. “Los Diversos Contenidos del Término "História".” In: Iniciation del Analisis Historico. Barcelona : Critica, 1982. // VEYNE, P. Como se escreve a História. Lisboa : Ed. 70, 1983. LE GOFF, J. Documento/Monumento. In. Enciclopédia Einaudi, VOL 1 (Memória-História). Lisboa : Imprensa RÜSEN, Jörn. “Tarefa e Função de uma Teoria da História.” In: Razão Histórica. Brasília : UNB, 2001. VEYNE, P. O Inventário das Diferenças. SP : Brasiliense, 1983. VEYNE, P. História Conceitual. In: LE GOFF e NORA. História, Novos Problemas. RJ : Fco .Alves, 1976. CARDOSO, Ciro. Um Historiador Fala de Teoria e Metodologia. Bauru/SP : Edusc, 2005.

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Departamento de História/UFMGDisciplina: TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA (60H)Prof. José Carlos Reis

PROGRAMA, CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA

CONTEÚDO: Discussão do estatuto do conhecimento histórico: sua especificidade e condições de objetividade. História da teoria da história contemporânea: os pensamentos históricos pós-1989 (Pós-modernidade, Representações e Micro-Narrativas), as "Escolas Históricas Clássicas" do XX e XIX (Annales, Marxismos, Positivismos e Historicismos). Discussão dos temas clássicos da teoria da história: Causalidade, Compreensão, Temporalidade, Memória, Verdade Histórica.

CRONOGRAMA: Os temas serão apresentados e discutidos em sua seqüência neste programa.

UNIDADE 1 - O CONHECIMENTO HISTÓRICO COMO PROBLEMA

1) A História como “Pesquisa Cientificamente Conduzida” (Febvre)

CARR, E. H. “História, Ciência e Moralidade.” In: Que é História? RJ : Paz e Terra, 1978.HEGENBERG, L. “Problemas Especiais da História.” In: Introdução à Filosofia da Ciência. SP : Herder, 1965.POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. SP : Cultrix, 1993.(Leitura Auxiliar: LAKATOS, E. e MARCONI, M. Metodologia Científica. SP : Atlas, 1986.)ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência. São Paulo : Brasiliense, 1984.KUHN, Th. A estrutura das revoluções Científicas. SP : Perspectiva, 1982.TOPOLSKY,J. “La Naturaleza del Conocimiento Histórico.” In: Metodologia de la Historia. Madrid : Cátedra, 1982. VILAR,P. “Los Diversos Contenidos del Término "História".” In: Iniciation del Analisis Historico. Barcelona : Critica, 1982. // VEYNE, P. Como se escreve a História. Lisboa : Ed. 70, 1983. LE GOFF, J. Documento/Monumento. In. Enciclopédia Einaudi, VOL 1 (Memória-História). Lisboa : Imprensa RÜSEN, Jörn. “Tarefa e Função de uma Teoria da História.” In: Razão Histórica. Brasília : UNB, 2001.VEYNE, P. O Inventário das Diferenças. SP : Brasiliense, 1983.VEYNE, P. História Conceitual. In: LE GOFF e NORA. História, Novos Problemas. RJ : Fco .Alves, 1976.CARDOSO, Ciro. Um Historiador Fala de Teoria e Metodologia. Bauru/SP : Edusc, 2005.

2) REIS, JC. “A Especificidade Lógica da História.” In: História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. Rio de Janeio : FGV, 2003. (Ver: REIS, José Carlos. O Desafio Historiográfico. Rio de Janeiro : FGV, 2010.)

3) KOSELLECK, R. História dos Conceitos e História Social. In: Futuro-Passado - Contribuição à Semântica dos Tempos Históricos. RJ: PUCRJ/Contraponto, 2006.

4) WEBER, Max. A Ciência como Vocação. Ciência e Política: Duas Vocações. SP : Cultrix, 1993CERTEAU, Michel de. A Operação Historiográfica. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 1982 e In: LE GOFF, J. e NORA, P. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1976.

2) UNIDADE 2: A HISTORIOGRAFIA PÓS-1989: Pós-modernidade, Representações e Micro-Narrativas

[9) Problemas e Tendências da Historiografia Contemporânea]

HOBSBAWM, Eric. O fim do socialismo. In: A Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

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FONTANA, Josep. A crise de 1989 - Em busca de novos caminhos. In: A História dos Homens. Bauru: Edusc, 2004. (Ver: SEBESTYEN, Victor. A Revolução de 1989. São Paulo: Globo, 2009. // MEYER, M. 1989: O Ano que Mudou o Mundo. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2009.)

ANKERSMIT, F. R. “Historiografia e Pós-Modernismo.” In: Topoi – Revista de História, v. 2. RJ : UFRJ, 2001. (Ver: VASCONCELOS, J. A. “História e Pós-Estruturalismo.”. In: RAGO, M. e GIMENES, R. (Orgs.) Narrar o Passado, Repensar a História. Campinas : Unicamp, 2000.)

WHITE, H. “O Texto Histórico como Artefato Literário.” In: Trópicos do Discurso. SP : Edusp, s/d. (Ver: MALERBA, Jurandir (Org.). A História Escrita. São Paulo : Contexto, 2008)

RICOEUR, Paul. “A Tríplice Mimese.” In: Tempo e Narrativa, vol.1. Campinas : Papirus, 1994.

GINZBURG, C. Relações de Força: História, Retórica, Prova. São Paulo : Cia das Letras, 2002.

GINZBURG, C. “Sinais: Raízes de um Paradigma Indiciário.” In: Mitos, Emblemas e Sinais. SP : Cia das Letras, 1990.(Ver: REVEL, Jacques. Jogo de Escalas. Rio de Janeiro, FGV// GINZBURG, C. O Fio e os Rastros. São Paulo : Cia das Letras, 2007)

CHARTIER. Roger. “O Mundo Como Representação.” In: À Beira da Falésia. Porto Alegre : Ed. da Universidade/UFRGS, 2003. (ver: GINZBURG, C. “Representação”. In: Olhos de Madeira. São Paulo : Cia. das Letras, 2001; BURKE, P. O que é História Cultural? Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2004)

ELIAS, Norbert. Sugestões para uma Teoria dos Processos Civilizadores. In: O Processo Civilizador, v. 2. RJ : Jorge Zahar, 1993, 2v.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. SP : Bertrand, 1999.(Ver: ORTIZ, Renato (Org.). A Sociologia de Pierre Bourdieu. SP : Olho d’Água, 2003.)

FOUCAULT, M. Verdade e Poder. In: Microfísica do Poder. RJ : Graal, 1984. (ver: MACHADO, R. Introdução - Por uma Genealogia do Poder. In: MICROFISICA DO PODER. RJ : Graal, 1984 e RAGO, Margareth. Figuras de Foucault. Belo Horizonte : Autêntica,)

MAFFESOLI, Michel. O Instante Eterno. O Retorno do Trágico nas Sociedades Pós-Modernas. SP : Zouk, 2003.(Ver: VIRILIO, Paul. Velocidade e política. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 1997

UNIDADE 3: A TEORIA DA HISTORIA NO SÉCULO XX: Escola dos Annales e Marxismos

a) A Escola dos Annales

REIS, JC. “O Programa (Paradigma?) dos Annales Face aos Eventos da História.” In: A História, Entre a Filosofia e a Ciência. 3ª ed. Belo Horizonte : Autêntica, 2004; REIS, JC. “O Surgimento da Escola dos Annales e o seu “programa”. In: Escola dos Annales, a Inovação em História. 2ª Ed. SP : Paz e Terra, 2004. (Ver DOSSE, F. e BURKE, P.)

PIAGET, Jean. O Estruturalismo. 3. ed. São Paulo; Rio de Janeiro: DIFEL, 1979.

BLOCH, M. A História, os Homens e o Tempo. In: Introdução à História. Lisboa : Europa-América, s/d.

FEBVRE, L. Como Reconstituir a Vida Afetiva de Outrora. In: Combates Pela História II. Lisboa; Presença, 1977. (Ver: LE GOFF, J. As Mentalidades: Uma História Ambígua. In: LE GOFF e NORA. História, Novos Objetos. RJ. Fco. Alves, 1976 e ARIES, P. H. A História das Mentalidades. In: LE GOFF et al. A Nova História. Coimbra ; Almedina, 1990.)

BRAUDEL, F. A Longa Duração. In: Escritos sobre a História. SP : Perspectiva, 1978.

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(Ver: REIS, JC. Introdução. Nouvelle Histoire e O Tempo Histórico, a Contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. São Paulo : Ática, 1994. [2ª ed. Annablume, 2008)

b) História e Marxismos

MARX, K. Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política. SP : Martins Fontes, l977. MARX, Karl. O Manifesto Comunista de 1848. (ver também fragmento de L. FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLASSICA e INTRODUÇÃO no volume MARX/ENGELS, organizado por FERNANDES,F., para a série Gdes Cientistas Sociais, da Atica.)

MARX, K. e ENGELS,F. A Ideologia Alemã (Feuerbach). Lisboa : Presença, s/d.(Ver: HOBSBAWM, Eric. A Contribuição de Karl Marx à Historiografia In: BLACKBURN, R. Ideologia na Ciência Social. RJ : Paz e Terra, 1992;

THOMPSON, E. P. Plantando a Árvore da Liberdade. In: A Formação da Classe Operária Inglesa. São Paulo : Paz e Terra, 1987 (Ver: THOMPSON, EP. A Miséria da Teoria.

11) BENJAMIN, W. Sobre o Conceito de História// O Narrador. In: Obras Escolhidas. SP : Brasiliense, 1985. (Ver prefácio de GAGNEBIN e LOWY, Michael. Walter Benjamin - Aviso de Incêndio. SP : Boitempo, 2005)

UNIDADE 3: A HISTORIOGRAFIA NO SÉCULO XIX – Positivismos e Historicismos

[3) O Saber Histórico no século XIX: métodos e pressupostos teóricos]

a) Positivismos

REIS, JC. “A História Metódica, dita, “Positivista”.” Belo Horizonte : Autêntica, 2004. LOWY, M. “Positivismo.” In: Ideologias e Ciência Social. SP : Cortez, 1985. (Ver: LOWY, M. Aventuras de Karl Marx contra o Barão Munchausen. São Paulo : Cortez, 1998)

HEMPEL, C. “A Função das Leis Gerais em História.” In: GARDINER, P. Teorias da História. Lisboa : Calouste Gulbenkian, 1984Nacional/Casa da Moeda, 1984.(Ver: BUCKLE, H.Th. “A História e a Ação de Leis Universais.” In: GARDINER, P. Teorias da História. Lisboa : Calouste Gulbenkian, 1984Nacional/Casa da Moeda, 1984.

b) HistoricismosDILTHEY,W. “A Compreensão dos Outros e de suas Manifestações de Vida.” In: GARDINER, P. Teorias da História. Lisboa : Calouste Gulbenkian, 1984Nacional/Casa da Moeda, 1984.

WEBER, M. “Sobre o Conceito de Sociologia e o "sentido da conduta social".” In: Conceitos básicos de sociologia. SP : Moraes, 1987.

UNIDADE 3: História e Temporalidade

[11) Tempo, história e temporalidade histórica]

KOSELLECK, Reinhart. Espaço-da-Experiência e Horizonte-de-Expectativa: Duas Categorias metahistóricas. In: Futuro Passado. São Paulo : Contraponto, 2006. (Ver: HARTOG, François. Régimes d’Historicité. Paris : Seuil, 2003.)

GOUREVITCH, A. Y. “O Tempo como Problema da História Cultural.” In: RICOEUR, P.(org.). As Culturas e o Tempo. Petrópolis: Vozes, 1975. (ver: REIS, JC. “Do Ser do Tempo, Pode-se Falar?” In: Tempo, História e Evasão. Papirus : Campinas, 1994.)

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THOMPSON, Edward. P. Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial. In: Costumes em Comum. São Paulo : Cia das Letras, 1998.

REIS, JC. O Conceito de ‘tempo histórico’ em Ricoeur, Koselleck e nos Annales. In: História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. RJ : FGV, 2003.(Ver: REIS, JC. História, a Ciência dos Homens no Tempo. Londrina, Eduel, 2009)

SEMINÁRIOS FINAIS

A turma será dividida em 4 grupos e cada grupo terá 1 encontro para expor/problematizar/explorar estas obras:

1) MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista de 1848.

2) NIETZSCHE, F. Segunda Consideração Intempestiva: Da Utilidade e Desvantagem da História para a Vida. Rio de Janeiro : Relume Dumará, 2003. - 3 encontros

3) FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a Genealogia e a História. In: Microfísica do Poder. In: MICROFISICA DO PODER. RJ : Graal, 1984. VEYNE, Paul. Foucault Revoluciona a História. In: Como se escreve a História. Brasilia : Unb.

4) RICOEUR, P. “A Tríplice Mimese.” In: Tempo e Narrativa, vol.1. Campinas : Papirus, 1994. RICOEUR, P.“O Que é um Texto?” In: Do Texto à Ação: ensaios de hermenêutica II. Porto/Portugal. s/d. (Ed. original/1986)(Ver REIS, JC. “Teoria e História da “Ciência Histórica”: Tempo e Narrativa em Paul Ricoeur”. In: CONDÉ, M. Ciência, História e Teoria. Belo Horizonte : Argumentum, 2005, DOSSE, François. Ricoeur Revoluciona a História. In: A História à Prova do Tempo. São Paulo : Unesp, 2001)

5) REIS, José Carlos. O Desafio Historiográfico. Rio de Janeiro : FGV, 2010.

Bibliografia Complementar

1) A Escola Metódica dita "Positivista" HOLANDA,S.B. “O Atual e o Inatual em L. Von Ranke.” In: Ranke. SP : Atica, 1979 (Gdes. Cientistas Sociais) (Xerox)GAY,P. “Ranke: O Crítico Respeitoso.” In: O Estilo na História. SP : Cia das Letras, 1990)LANGLOIS, Ch. E SEIGNOBOS, Ch. Introdução aos Estudos Históricos. SP : Renascença, 1946.GLENISSON, J. “Iniciação aos Estudos Históricos.” SP : Difel, 1983)COLLINGWOOD, RG. A Idéia de História. Lisboa : Presença, 1981.)SCHAFF, A. História e Verdade. SP : Martins Fontes, 1978.BOURDÉ, G. e MARTIN, H. A Escola Metódica. In: As Escolas Históricas. Mem Martins/Portugal : Europa-América, s/d.CARDOSO, Ciro. “O Método Científico em História.” In: Introdução A História. SP : Brasiliense, 1982.LEFEBVRE,G. El Nacimiento de la Historiografia Moderna. Barcelona : Martines Roca, 1974.RANKE, Leopold Von. “Da Unidade essencial dos Povos Romanos e Germânicos e de sua Comum Evolução” // “Ação Política e Personaliadade de Henrique IV” // “Diálogo Político.” In: HOLANDA, S. B. Ranke. São Paulo : Ática, 1979, (Gdes Cientístas Sociais)

2) Historicismos COLLINGWOOD,R.G. A História como Reconstituição da Experiência Passada. In: GARDINER, P. op. cit. LOWY,M. Ideologias e Ciência Social. SP : Cortez, 1985.REIS, JC. A História, Entre a Filosofia e a Ciência. Belo Horizonte : Autêntica, 2004.

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ABBAGNANO, N. “O Historicismo.” In: História da Filosofia (12). Lisboa : Presença, 1970. POPPER, K. “Previsão e Profecia nas Ciências Sociais.” In: GARDINER, P. Teorias da História. Op. Cit.WEBER,M. Metodologia das Ciências Sociais (Parte 2). SP : Cortez, 1992.WEBER,M. Estudos Críticos Sobre a Lógica das Ciências da Cultura. In: Metodologia das Ciências Sociais. (Parte 1). SP : Cortez, 1992.WEBER,M. A Objetividade do Conhecimento nas Ciências e Política Sociais. In: Sobre a Teoria das Ciências Sociais. Lisboa : Presença, 1979.WEBER, M. Sobre o Conceito de Sociologia e o "sentido da conduta social". In: Conceitos básicos de sociologia. SP : Moraes, 1987.

3) MarxismosMARX,K. e ENGELS,F. A Ideologia Alemã (Feuerbach). Lisboa : Presença, s/d. (ver também fragmento de L.FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLASSICA e INTRODUÇÃO no volume MARX/ENGELS, organizado por FERNANDES,F., para a série Gdes Cientistas Sociais, da Atica.)REIS, JC. A História, Entre a Filosofia e a Ciência. Belo Horizonte : Autêntica, 2004. (Ver Dissertação de Mestrado: "Marx e a História")BOURDE, G. e MARTIN, H. O Marxismo e a História. In: As Escolas Históricas. Mem Martins/Port. Europa/América, s/dVILAR, P. Marx e a História. In: História do Marxismo, 1. RJ : paz e Terra, 1980.(xerox)LOWY,M. Ideologias e Ciência Social. SP : Cortez, 1985. Discussão de conceitos marxistas: "modo de produção", "formação social", "forças produtivas", "relações de produção", "ideologia", "classes sociais" e "luta de classes", "Contradição", "Dialética", "Revolução Social", "Pr xis"...BOTTOMORE,T. Dicionário do Pensamento Marxista. RJ : Zahar, l988.QUINTANILLA,M.(Coord.) Diccionario de Filosofia Contemporanea. Salamanca : Sígueme, l976.

4) A Escola dos AnnalesBURGUIERE,A. "História de uma História: O Nascimento dos Annales". In: Annales ESC, nº 6. Paris : A. Colin, 1979. BURKE.P. A Revolução Francesa da Historiogafia: A Escola dos Annales (1929-1989). SP : Unesp, 1981.DOSSE, F. A História em Migalhas – Dos Annales à Nouvelle Histoire. SP : Unesp.REIS, JC. Nouvelle Histoire e Tempo Histórico: a Contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. SP : Atica, 1996.REIS, JC. Escola dos Annales, A Inovação em História. 2ª ed. SP : Paz e Terra, 2004.FEBVRE,L. Combates Pela História. Lisboa, Presença, 1977.MOTA,C.G. Introdução/FEBVRE. SP : Atica, (Gdes. Cientistas Sociais)ANDERSON, P. Zona de Compromisso. SP : Unesp, 1996.FEBVRE,L. De I892 a 1933 : Exame de Consciência de uma história e de um historiador. In: Combates pela História. Lisboa, Presença, 1977.FEBVRE,L. O Problema da Descrença no séc. XVI - a Religião de Rabelais. In: MOTA, C.G. Febvre. SP : Ática, 1978, (Gdes. Cientistas Sociais)

b) História e Temporalidade ELIADE, M. Le Mythe de l'Éternel Rétour. Paris : Gallimard, 1969 (Folio-Essays).POMIAN, K. “Tempo/Temporalidade.” Enciclopédia Einaudi, 29.LLOYD,G. E.D. “O Tempo no Pensamento Grego.” In: RICOEUR,P. Op.Cit.PATTARO, G. “A Concepção Cristã do Tempo.” In: RICOEUR,P. (Org.). Op.Cit.REIS,J.C. “Tempo e Terror: Estratégias de Evasão.” In: História, a Ciência dos Homens no Tempo. Eduel: Londrina, 2009. (Tempo, História e Evasão. Campinas : Papirus, 1994).BOSI, A. “O Tempo e os Tempos.” In: NOVAES, A. (Org.) Tempo e História. SP : Cia. das Letras, 1992.LORAUX, N. “Elogio do Anacronismo.” In: NOVAES, A (Org.) Tempo e História. SP : Cia das Letras, 1992.REIS, JC. "O Conceito de Tempo Histórico em Ricoeur, Koselleck e Annales: Uma Articulação Possível". In: História & Teoria: Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. RJ : FGV, 2003.MARRAMAO, G. Poder e Secularização. As Categorias do Tempo. SP : Unesp, 1995.LE ROY LADURIE, E. L´Histoire Immobile. In: Annales ESC, nº 3. Paris : A. Colin, 1974.RICOEUR, P. Tempo e Narrativa. Campinas : Papirus, 1994, (3 vols.)HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. 189p

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POLLACK, M. “Memória, Esquecimento e Silêncio”. Revista Estudos Históricos, vol. 2, nº 3. Rio de Janeiro : FGV, 1989.HARTOG, François. Regimes d’Historicité. Paris : Seuil, 2003.

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