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PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO
Operador Nacional do Sistema Elétrico
Rua da Quitanda, 196 - Centro
20091-005Rio de Janeiro RJ
Tel (+21) 2203-9400Fax (+21) 2203-9444
NT 3-044-2012 (PMO - Semana Operativa 17-03-2012 a 23-03-2012).docx
© 2012/ONS
Todos os direitos reservados.
Qualquer alteração é proibida sem autorização.
ONS NT-3-044-2012
PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO
SUMÁRIO EXECUTIVO
METAS E DIRETRIZES PARA A SEMANA OPERATIVA DE
17/03/2012 A 23/03/2012
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 3 / 41
Sumário
1 Introdução 4
2 Conclusões 4
2.1 Relacionadas ao atendimento Energético 4
2.2 Relacionadas ao atendimento dos Requisitos de Segurança
Elétrica 5
3 Pontos de Destaque 5
3.1 Relacionados com a Operação Elétrica 5
3.2 Relacionados com a Operação Hidroenergética 6
3.2.1 Relacionados com a Segurança Operacional do SIN 9
3.2.2 Avaliada sob o Aspecto de Estabilidade 9
3.2.3 Avaliada sob o Aspecto de Controle de Tensão 9
3.3 Relacionados com Testes para a Entrada em Operação de Novas
Instalações 10
3.4 Relacionados com a indisponibilidade de longa duração de
equipamentos 10
3.5 Relacionados com a Otimização Energética 10
3.6 Análise do Resultado da Previsão Semanal de Vazões 11
3.7 Análise da Revisão da Previsão Mensal de Vazões 12
3.7.1 Regiões Sudeste/Centro-Oeste 12
3.7.2 Região Sul 13
3.7.3 Região Nordeste 14
3.7.4 Região Norte 14
3.8 Resumo da previsão de vazões mensal por cada subsistema 14
4 Diretrizes para a Operação Eletroenergética 16
4.1 Diretrizes para transferências de energia entre regiões: 16
4.2 Diretrizes para operação energética das bacias 17
4.3 Diretrizes para atendimento das variações de carga em Tempo
Real 18
4.4 Diretrizes Para a Segurança Operacional do SIN 20
4.4.1 Intervenções que implicam restrições mais significativas de geração
e/ou intercâmbio entre subsistemas. 22
4.4.2 Expectativa de Perda de Confiabilidade - Desligamentos que
impliquem em perda de grandes blocos de carga. 25
4.5 Previsão de Carga 28
4.5.1 Carga de Energia 28
4.5.2 Carga de Demanda 30
Lista de figuras e tabelas 41
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 4 / 41
1 Introdução
Este documento apresenta os principais resultados da Revisão 2 do Programa Mensal da
Operação Eletroenergética do mês de Março/2012, para a semana operativa de 17/03/2012 a
23/03/2012, estabelecendo as diretrizes eletroenergéticas de curto prazo, de modo a otimizar
a utilização dos recursos de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional – SIN,
segundo procedimentos e critérios consubstanciados nos Procedimentos de Rede,
homologados pela ANEEL. É importante ainda registrar que são também consideradas as
restrições físico-operativas de cada empreendimento de geração e transmissão, bem como as
restrições relativas aos outros usos da água, estabelecidas pela Agência Nacional de Águas –
ANA.
2 Conclusões
2.1 Relacionadas ao atendimento Energético Os resultados da Revisão 2 do PMO de Março/12 indicaram, para a semana de 17/03/2012 a
23/03/2012, o despacho por ordem de mérito na região Sudeste/C.Oeste, em todos patamares
de carga, das UNEs Angra 1 e Angra 2 (indisponível, devido à parada para recarga de
combustível, conforme declaração do Agente) e das UTEs M. Covas (indisponível, conforme
Despacho ANEEL nº 4.332, de 20/11/2009), Norte Fluminense 1, 2 e 3, L. C. Prestes,
Atlântico, G. L. Brizola e, somente no patamar de carga pesada, da UTE Norte Fluminense 4
(indisponível, devido à manutenção declarada pelo agente); Na região Sul, houve indicação
de despacho por ordem de mérito, em todos os patamares de carga, das UTEs Candiota III, P.
Médici A e B, J. Lacerda C (indisponível, devido à manutenção declarada pelo agente) e
Uruguaiana (indisponível conforme REN ANEEL nº 340, de 25/11/2008); Na região Nordeste,
houve indicação de despacho por ordem de mérito, em todos os patamares de carga, das
UTEs Termopernambuco e Fortaleza.
Houve também, na região Sudeste/C.Oeste, a indicação de despacho por ordem de mérito,
em todos os patamares de carga, das UTEs Linhares e Santa Cruz, utilizando GNL. Tendo por
base a metodologia vigente para antecipação de despacho GNL, foi comandado o despacho
nas suas disponibilidades máximas, em todos os patamares de carga, por ordem de mérito de
custo, na semana operativa de 19/05 a 25/05/2012.
Não houve despacho de geração térmica por ordem de mérito de custo nas demais Regiões
do SIN.
Cabe ressaltar, que durante a etapa de Programação Diária da Operação poderá ser efetuada
geração adicional em usinas térmicas não indicadas para despacho por ordem de mérito de
custo, nas regiões NE, SE/CO e Sul, tendo como referência a Resolução CNPE nº8, emitida
em 20 de dezembro de 2007 e a decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico –
CMSE.
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 5 / 41
2.2 Relacionadas ao atendimento dos Requisitos de Segurança Elétrica Em condições de rede alterada, durante a execução de intervenções, para atendimento aos
critérios constantes nos Procedimentos de Rede poderá ser necessário, em algumas
situações, estabelecer restrições na geração das usinas e/ou utilizar geração térmica fora de
ordem de mérito. Essas situações estão destacadas no item 4.4.1.
3 Pontos de Destaque
3.1 Relacionados com a Operação Elétrica
A integração ao SIN do aproveitamento hidrelétrico do Rio Madeira, formado pelas usinas de
Santo Antônio (3150 MW) e Jirau (3300 MW), será feita através de um sistema de
transmissão em CCAT composto de 2 bipolos (3150 MW ± 600kV), entre as SE Coletora Porto
Velho (RO) e Araraquara (SP), com uma extensão aproximada de 2.375 km, e um Back-to-
Back com tecnologia CCC (Capacitor Commutated Converter) composto de 2 blocos de 400
MW ± 51 kV, conectado através de duas linhas de transmissão em 230 kV à SE Porto Velho,
conforme apresentado na Figura 3-1.
Figura 3-1: Integração das usinas do Madeira
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 6 / 41
Esta integração terá início com a entrada em operação comercial das duas primeiras unidades
geradoras da usina de Santo Antônio a partir do dia 15 de março de 2012.
Estas unidades geradoras da UHE Santo Antônio serão conectadas, provisoriamente, ao
sistema Acre/Rondônia através de transformador 525/230 kV – 465 MVA, dois circuitos
simples em 230 kV entre as subestações de Porto Velho e Coletora Porto Velho (17,3 km) e
um circuito simples em 500 kV entre a usina e a SE 500 kV Coletora Porto Velho (12,5 km),
conforme apresentado na Figura 3-1.
Figura 3-2: Configuração Provisória de Conexão da UHE Sto Antônio
3.2 Relacionados com a Operação Hidroenergética
Com base na Portaria MME nº 678 de 27 de dezembro de 2011, poderá ser programado o
fornecimento de energia elétrica em caráter interruptível ao Uruguai, através da Conversora
de Rivera, no montante de até 72 MW.
O Oficio nº 079/2010-SRG-ANEEL, emitido em 06/05/2010, instruiu o ONS a partir da Revisão
1 do PMO de Maio de 2010, a adotar um único critério de segurança para o tronco 765 kV a
ser utilizados nos modelos que elaboram o PMO e suas Revisões, bem como no POCP. Em
cumprimento ao referido Ofício, o ONS estará adotando o critério de segurança (N-2) para o
tronco 765kV, nos processos supracitados.
Em atendimento ao Despacho ANEEL nº 3.045/2011, de 22 de julho de 2011, foi utilizada, a
partir do PMO de Agosto/2011, a versão 17 do Modelo DECOMP.
Consubstanciado na Resolução GCE nº 109 de 24/01/2002, bem como na Resolução ANEEL
n° 228, de 24/04/2002, que estabelece a cadeia de modelos a ser utilizada no planejamento
da operação e cálculo semanal dos preços de energia elétrica no Sistema Interligado
Nacional, estamos encaminhando, por meio eletrônico, o deck do programa DECOMP, em
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 7 / 41
complementação ao deck do Modelo NEWAVE enviado anteriormente através do Sistema
GIT-MAE.
Tendo como referência o estabelecido nas correspondências ONS 027/340/2009 e ANEEL
023/2009-SRG, anexas, os valores de geração das UHEs Peixe Angical e Lajeado,
necessárias para a definição do limite de intercâmbio entre as SE Colinas e Miracema
(sentido Colinas - Miracema) – FCOMC, será obtida em uma execução prévia do modelo
DECOMP, cujo deck de dados está disponível no site do ONS na área destinada às
informações do Programa Mensal de Operação e suas Revisões.
Outrossim, para pronta referência, os valores dessas gerações e do FCOMC, para a semana
operativa de 17/03/2012 a 23/03/2012, encontram-se na tabela a seguir:
Tabela 3-1: Limites de Intercâmbio
Em atendimento ao Despacho ANEEL nº 2.207/2008, o ONS procedeu à execução do Modelo
DECOMP, para elaboração do Programa Mensal de Operação do mês de Março/12,
considerando duas Funções de Custo Futuro, elaboradas a partir do modelo NEWAVE,
autorizada para uso no PMO, uma utilizando as Curvas de Aversão a Risco e outra não
utilizando as mesmas.
O Programa Mensal de Operação – PMO – para o mês de Março/12 foi elaborado tendo como
referência o estabelecido na Resolução Normativa ANEEL nº 237/2006, emitida em
28/11/2006 e nos Ofícios nº 411/2006-SRG/SFG/ANEEL, emitido em 26/12/2006, nº
412/2006-SRG/SFG/ANEEL, emitido em 27/12/06, nº 311/2006-DR/ANEEL e nº 313/2006-
DR/ANEEL, emitidos em 28/12/2006. Nos referidos documentos está estabelecido que:
• “Art.1º O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS deverá considerar na base de dados
do Modelo para Otimização Hidrotérmica para Subsistemas Equivalentes Interligados –
Newave e do Modelo para Otimização da Operação de Curto Prazo com Base em Usinas
Individualizadas – Decomp, como limite de disponibilidade de geração da usina térmica, o
valor correspondente à Disponibilidade Observada, conforme definido na Resolução
Normativa nº 231, de 19 de setembro de 2006.
§ 1º "Com a declaração, pelo agente, de novo valor de disponibilidade, o ONS poderá
considerá-lo exclusivamente na operação de curto prazo.” (Resolução Normativa ANEEL nº
237/2006).
• “(...) de acordo com o estabelecido na Resolução Normativa nº 237, de 28 de novembro de
2006 e na Resolução Autorizativa nº 755, de 30 de novembro de 2006, os valores finais
Usina Geração por Patamar de Carga(MW)
Pesada Média Leve
Lajeado 903 903 903
Peixe Angical 416 416 338
Limite de Intercâmbio
FCOMC 2.681 2.681 2.759
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 8 / 41
resultantes do teste de disponibilidade devem ser usados na elaboração do Programa Mensal
de operação para o mês de janeiro 2007.” (Ofício nº 411/2006 – SRG/SFG/ANEEL);
• “Em complemento ao nosso ofício nº 411/2006-SRG/SFG/ANEEL, de 26 de dezembro de
2006, esclarecemos que para as térmicas que não participaram do referido teste,
permanecem válidos os valores de disponibilidade observada calculados de acordo com a
resolução Normativa nº 231, de 16 de setembro de 2006, apurados até 30 de novembro de
2006” (Ofício nº 412/SRG/SFG/ANEEL).
A tabela a seguir indica a disponibilidade observada apurada até 31/12/2011, para todos os
empreendimentos despachados por ordem de mérito, conforme informado na Carta ONS-0167/400/2012,
emitida em 13/02/2012.
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 9 / 41
3.2.1 Relacionados com a Segurança Operacional do SIN
3.2.2 Avaliada sob o Aspecto de Estabilidade As transferências de energia entre regiões serão efetuadas em consonância com os critérios
estabelecidos nos Procedimentos de Rede, ou seja, o sistema terá capacidade para suportar,
sem perda de carga, qualquer contingência simples, exceto quando indicado nas análises de
desligamentos (item 4.4.1). Os limites de transmissão entre os subsistemas que deverão ser
seguidos estão nas Instruções de Operação listadas no Anexo IV.
Cabe registrar que, para garantir que o sistema de transmissão de suprimento às áreas Santa
Catarina e Rio Grande do Sul suporte qualquer contingência simples é necessário utilizar
geração térmica das UTE J. Lacerda, P. Médici e Candiota III.
3.2.3 Avaliada sob o Aspecto de Controle de Tensão
Deve-se mencionar que, em função da ocorrência de temperaturas elevadas, em períodos de
carga média tem-se verificado dificuldades de controle de tensão na rede 440 kV da área São
Paulo. Caso as temperaturas se mantenham elevadas poderá ser necessária a programação
de geração térmica, principalmente aquelas localizadas no Rio Grande do Sul e Santa
Catarina, superiores aos valores definidos nos estudos. No estado de São Paulo, poderá ser
necessária a redução de geração nas usinas localizadas na malha de 440 kV e/ou a elevação
da usina de Henry Borden para reduzir o carregamento do tronco de transmissão.
Deve ser destacado que, em períodos de carga leve, o recurso de se operarem geradores
como compensadores síncronos ou mesmo a operação de máquinas com potência reduzida
deverá ser utilizado antes da adoção de medidas de aberturas de circuitos.
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 10 / 41
3.3 Relacionados com Testes para a Entrada em Operação de Novas Instalações
• 1º unidade geradora da usina de Santo Antônio – 70MW (início dos testes 18/03/2012)
• 2º unidade geradora da usina de Santo Antônio – 70MW (início dos testes 22/03/2012)
3.4 Relacionados com a indisponibilidade de longa duração de equipamentos
• Compensador Síncrono 2 da SE Brasília Geral (até 26/12/2012)
• TR-1 500/230 kV – 400 MVA da SE Ouro Preto (até 30/03/2012)
• TR-7 765/345 kV da SE Tijuco Preto (até 30/10/2012)
• TR-1 345/138 kV da SE Itutinga (até 30/06/2012)
• TR-13 500/345 kV da SE Jaguara (até 31/12/2012)
• TR-3 345/230 kV da SE Bandeirantes (até 30/07/2012)
• TR-8 230/88 kV da SE Piratininga (até 26/06/2012)
3.5 Relacionados com a Otimização Energética
Os resultados da Revisão 2 do PMO de Março/12, para a semana de 17/03/2012 a
23/03/2012, indicam os seguintes níveis de armazenamento:
Tabela 3-3: Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 23/03
Energia Armazenada (%EARmax) SE/CO S NE N Tucuruí (%VU)
Valor Esperado 78,6 36,9 83,1 99,5 100,0
Limite Inferior 76,7 34,1 82,0 92,8 91,4
Tabela 3-3: Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 31/03
Energia Armazenada (%EARmax) SE/CO S NE N Tucuruí (%VU)
Valor Esperado 78,7 35,8 85,0 91,1 89,1
Limite Inferior 76,1 31,7 82,3 87,7 85,2
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 11 / 41
Os resultados da Revisão 2 do PMO de Março/12 indicam as seguintes metas semanais de
transferência de energia entre subsistemas e os custos marginais de operação associados:
Figura 3-3: Transferência de energia entre subsistemas (MWmed)
N NE
SE/CO
S
1.520 4.229
2.709
3.837
2.510 4.828
IT 50
60 987
2.317
0
Tabela 3-4: Custo Marginal da Operação por patamar de carga (R$/MWh) (*)
Custo Marginal da Operação SE/CO S NE N
Pesada 149,48 149,48 120,55 120,55
Média 148,17 148,17 120,23 120,23
Leve 145,20 145,20 119,43 119,43
(*) Esses valores contemplam a inserção das Curvas de Aversão ao Risco na formação da Função de Custo Futuro, pelo modelo NEWAVE (Versão 16), com base no Despacho ANEEL nº 2.747/2010.
3.6 Análise do Resultado da Previsão Semanal de Vazões
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, as vazões naturais previstas para a próxima
semana apresentam-se em elevação em relação às verificadas na semana em curso. O
avanço de uma frente fria no início da próxima semana pelo Espírito Santo e Minas Gerais
ocasiona chuva fraca a moderada nas bacias deste subsistema. O valor previsto de Energia
Natural Afluente (ENA) para a próxima semana, em relação à média de longo termo, é de 66%
da MLT, sendo armazenável 64% da MLT.
No subsistema Sul, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se sem
variação significativa em relação às verificadas na semana em curso. A previsão é de
predomínio de estiagem nas bacias deste subsistema. Em termos de Energia Natural
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 12 / 41
Afluente, a previsão é de um valor de 45% da MLT para a próxima semana, sendo
armazenável 44% da MLT.
No subsistema Nordeste, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se
em recessão em relação à semana corrente. A atuação da frente fria ocasiona chuva fraca a
moderada na bacia do rio São Francisco. O valor esperado da ENA para a próxima semana é
de 33% MLT, sendo totalmente armazenável.
Para o subsistema Norte, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se
sem variação significativa em relação ao observado nesta semana. No decorrer da próxima
semana ocorrem pancadas de chuva na bacia do rio Tocantins. Em relação à média de longo
termo, a previsão para a próxima semana é de um valor de ENA de 103% MLT, sendo
armazenável 55% da MLT.
Tabela 3-5: Previsão Semanal de Energia Natural Afluente por Região
ENA Semanal - Valor Esperado SE/CO S NE N
MWmed 35.882 2.953 4.925 13.569
% MLT 66 45 33 103
% MLT Armazenável 64 44 33 55 ENA Semanal – Limite Inferior SE/CO S NE N
MWmed 28.110 1.564 3.921 12.362
% MLT 52 24 26 94
% MLT Armazenável 52 24 26 50
3.7 Análise da Revisão da Previsão Mensal de Vazões
3.7.1 Regiões Sudeste/Centro-Oeste
Em termos de vazões naturais mensais, a expectativa para o mês de março é de uma média
de 66% da MLT, sendo armazenável 63% da MLT, o que representa um cenário hidrológico
inferior ao que se verificou no último mês.
Caso ocorra o cenário de limite inferior da previsão, a média da ENA prevista para o mês
situar-se-á no patamar de 59% da MLT, sendo armazenável 56% da MLT.
Na Tabela 3.6 encontra-se um resumo da ENA prevista e do limite inferior da previsão para as
principais bacias deste subsistema.
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 13 / 41
Tabela 3-6: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT)
Valor Esperado Limite Inferior
Bacias Semana Mês Semana Mês
Bacia do Rio Grande 58 56 46 50
Bacia do Rio Paranaíba 70 65 57 57
Bacia do Alto Paraná (Ilha Solteira e Jupiá) 76 71 54 63
Bacia do Baixo Paraná (Porto Primavera e Itaipu) 62 70 51 64
Paraíba do Sul 75 68 57 60
3.7.2 Região Sul
O valor esperado da média de vazões naturais para o mês de março é de 67% da MLT, sendo
armazenável 66% da MLT, o que revela uma condição hidrológica aproximadamente igual ao
que se verificou no último mês.
Caso ocorra o cenário com o limite inferior da previsão, a média da ENA prevista para o mês
situar-se-á no patamar de 55% da MLT, sendo armazenável 54% da MLT.
Na Tabela 3.7 é apresentado um resumo da ENA prevista e do limite inferior da previsão para
as principais bacias deste subsistema.
Tabela 3-7: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT)
Valor Esperado Limite Inferior
Bacias Semana Mês Semana Mês
Bacia do Rio Iguaçu 50 73 24 61
Bacia do Rio Jacuí 18 49 10 41
Bacia do Rio Uruguai 42 63 24 48
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3.7.3 Região Nordeste
A previsão da média de vazões naturais para o mês de março é de 47%, sendo totalmente
armazenável, o que representa um cenário hidrológico inferior ao observado no mês anterior.
O limite inferior da previsão indica o valor de 42% da MLT para a ENA mensal, sendo
totalmente armazenável.
3.7.4 Região Norte
Em termos de vazões naturais mensais, a expectativa é de que o mês de março apresente
uma média de 106% da MLT, sendo armazenável 55% da MLT, valor este que representa um
cenário hidrológico inferior ao verificado no último mês.
Em relação ao limite inferior, a previsão indica 102% da MLT%, sendo armazenável 53% da
MLT.
3.8 Resumo da previsão de vazões mensal por cada subsistema
Na Tabela 3.8 é apresentado um resumo do valor esperado e do limite inferior da previsão de
ENA mensal por cada subsistema.
Tabela 3-8: Previsão Mensal de Energia Natural Afluente por Região
ENA Mensal – Valor Esperado SE/CO S NE N
MWmed 36.161 4.379 7.019 14.011
% MLT 66 67 47 106
% MLT Armazenável 63 66 47 55
ENA Mensal - Limite Inferior SE/CO S NE N
MWmed 32.328 3.564 6.412 13.426
% MLT 59 55 42 102
% MLT Armazenável 56 54 42 53
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Figura 3-2: Previsão da Distribuição Espacial da Precipitação no período de 17/03 a 23/03
rio Pb. Sul
P.Real
rio Jacuí
rio Paraná
Itá
rio Uruguai
rio Cuiabá
rio Paraguai
OC
EA
NO
AT
LÂ
NT
IC
O
rio Doce
S.Osório F.Areia
rio Iguaçu
Funil I.Pombos
Mascarenhas
Capivara
Itaipu
Jupiá
Jurumirim
rio Paranapanema
Promissão B.Bonita
rio Tietê
rio S. Francisco
Três Marias Sobradinho
rio Tocantins
rio São Loure
nço
rio G
rande
rio M
anso
S.Mesa
Emborcação Furnas
S.Simão A.Vermelha
Tucuruí
Manso
rio Paranaíba
1-5 5-10 10-20 20-50 50-100 mm
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4 Diretrizes para a Operação Eletroenergética
4.1 Diretrizes para transferências de energia entre regiões:
A geração da UHE Tucuruí deverá ser maximizada em todos os períodos de carga, transferindo
os seus excedentes energéticos para a região SE/CO.
A geração das usinas do rio Tocantins (UHEs Serra da Mesa, Cana Brava, São Salvador, Peixe
Angical, Lajeado e Estreito) e da região Nordeste deverá ser dimensionada visando a
maximização do fornecimento de energia das regiões N e NE para a região SE/CO, em todos
os períodos de carga, respeitando-se os limites elétricos vigentes.
Face as condições hidroeneergéticas desfavoráveis na bacias da região Sul, o fornecimento de
energia para esta região deverá ser priorizado, respeitando-se os limites elétricos vigentes na
interligação Sul-SE/CO. Neste contexto, a geração das usinas hidráulicas da região SE/CO,
bem como a transferência de energia das regiões N e NE para a região SE/CO deverá ser
explorada ao máximo em todos os períodos de carga.
A geração da UHE Itaipu deverá ser dimensionada em função das afluências e do nível de
armazenamento de seu reservatório, respeitando-se as restrições operativas da usina. Suas
disponibilidades energéticas deverão ser exploradas prioritariamente nos períodos de carga
média e pesada.
Na região Sul, a geração das usinas da bacia do rio Uruguai deverá ser minimizada em função
das condições hidroenergéticas mais desfavoráveis nesta bacia, respeitando-se as restrições
operativas de seus aproveitamentos, sendo suas disponibilidades energéticas utilizadas após
a exploração das disponibilidades energéticas das demais usinas hidráulicas do SIN. A geração
das demais usinas da região será utilizada nos períodos de carga média e pesada, para
fechamento do balanço energético do SIN, respeitando-se os limites elétricos vigentes.
Em consonância com a resolução GCE nº131, de 22 de maio de 2002 o ONS manterá o
despacho da UHE Itaipu para o Sistema Brasileiro, observando os limites contratuais definidos
pela Eletrobrás, exceto nas seguintes situações:
1. Na iminência de vertimentos turbináveis no reservatório da UHE Itaipu, detectada pelo ONS
quando da elaboração do Programa Mensal de Operação, de suas Revisões Semanais, da
Programação Diária da Operação ou na Operação em Tempo Real, quando esses limites
poderão ser excedidos, desde que indicado pelo despacho otimizado ou;
2. Quando a observância desses limites implicar geração adicional nas usinas de cabeceira
das regiões Sudeste/Centro Oeste, com conseqüente redução de armazenamento nestes
reservatórios.
Deve-se observar que em situações de emergência que comprometam a segurança da
operação elétrica do SIN, a geração da UHE Itaipu poderá ser superior aos valores contratuais.
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4.2 Diretrizes para operação energética das bacias
Bacia do Rio Grande: A geração das UHEs Furnas, M. Moraes, Marimbondo e Água Vermelha
deverá ser maximizada, em função das condições hidroenergéticas favoráveis.
Bacia do Rio Paranaíba: A geração das UHEs São Simão, Emborcação, Nova Ponte e Itumbiara
deverá ser utilizada nesta ordem de prioridade.
Bacia do Rio Tietê: A geração das usinas situadas nesta bacia deverá ser dimensionada em
função das condições hidroenergética da bacia, visando o atendimento dos requisitos de uso
múltiplo da água ao longo do ano.
Bacia do Rio Paranapanema: A geração da UHE Capivara deverá ser deverá maximizada em
todos os períodos de carga. A geração das UHEs Jurumirim e Chavantes deverá ser explorada
prioritariamente nos períodos de carga média e pesada.
Bacia do Rio Paraná: A geração das UHE Ilha Solteira, Três Irmãos, Porto Primavera e Jupiá
deverá ser utilizada de modo a prover a vazão regularizada necessária a UHE Itaipu, de modo a
não restringir a exploração da geração desta usina face as suas restrições operativas.
As disponibilidades energéticas da UHE Itaipu deverão ser exploradas ao máximo
prioritariamente nos períodos de carga média e pesada, respeitando-se as restrições operativas
da usina e os limites elétricos vigentes na interligação Sul-SE/CO.
Bacia do Rio Paraíba do Sul: Face ao nível de armazenamento do reservatório da UHE Funil, a
política de operação hidroenergética da bacia indica que a geração das UHEs Jaguari,
Paraibuna e Santa Branca será dimensionada em função dos requisitos hidráulicos da UHE
Funil. A geração da UHE Funil será dimensionada com o objetivo de garantir o atendimento da
vazão objetivo em Santa Cecília.
Bacia do Rio Tocantins: A política de operação energética para a UHE Tucuruí indica que sua
geração deverá ser maximizada visando explorar as disponibilidades energéticas da usina em
função das afluências ao seu reservatório.
A geração das UHE Serra da Mesa deverá ser dimensionada visando a maximização do
fornecimento de energia das regiões N e NE para a região SE/CO, em todos os períodos de
carga, respeitando-se os limites elétricos vigentes. Para as demais usinas da cascata, a
geração será dimensionada em função de suas afluências, respeitando-se suas restrições
operativas, alocando sua disponibilidades energéticas prioritariamente nos períodos de carga
média e pesada.
Bacia do Rio São Francisco: A geração da UHE Três Marias deverá ser maximizada em todos
os patamares de carga para controle do nível de armazenamento de seu reservatório face às
suas condições hidroenergéticas. A geração das UHEs Sobradinho e Luiz Gonzaga deverá ser
dimensionada visando o atendimento da política de transferência de energia para a região
SE/CO e a coordenação hidráulica da cascata.
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Bacias da Região Sul: a geração das UHE’s GPS, do Rio Iguaçu e Passo Fundo deverá ser
utilizadas prioritariamente em todos os períodos de carga. A geração das usinas da bacia do rio
Uruguai deverá ser minimizada em função das condições hidroenergéticas mais desfavoráveis
na bacia, sendo suas disponibilidades energéticas utilizadas após explorada a geração das
demais usinas hidráulicas do SIN.
4.3 Diretrizes para atendimento das variações de carga em Tempo Real
Na região Sudeste/C.Oeste, para atendimento às variações positivas de carga ou perda de
recursos de geração na operação em tempo real, a geração das usinas deverá ser despachada
na seguinte ordem de prioridade:
1. UHEs que apresentarem vertimentos;
2. UHE Tucuruí, respeitando-se as restrições operativas da usina;
3. UHE Furnas e M.Moraes, respeitando-se as restrições operativas das usinas;
4. UHEs Três Irmãos / Ilha Solteira / Porto Primavera / Jupiá, respeitando-se as restrições
operativas das usinas;
5. UHE São Simão, respeitando-se as restrições operativas para controle de cheias da usina;
6. UHE Capivara;
7. Região Nordeste, respeitando-se as restrições operativas da cascata do rio São Francisco e
os limites elétricos vigentes;
8. UHE Água Vermelha;
9. UHE Marimbondo, respeitando-se as restrições operativas para controle de cheias da usina;
10. UHEs Chavantes e Jurumirim, respeitando-se a coordenação hidráulica da cascata e as
restrições operativas das usinas;
11. UHE Serra da Mesa, respeitando-se a coordenação hidráulica da cascata e as restrições
operativas das usinas a jusante;
12. UHE Nova Ponte, mantendo-se a coordenação hidráulica da cascata (sem provocar
vertimentos nas usinas de jusante e/ou redução do nível de armazenamento dos
reservatórios das usinas a fio d’água de jusante);
13. UHE Emborcação;
14. UHE Itumbiara;
15. Usinas da bacia do rio Tietê, respeitando-se as restrições elétricas, a coordenação
hidráulica da cascata e as restrições operativas das usinas;
16. Usinas da região Sul, exceto da bacia do rio Uruguai;
17. UHE Itaipu, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes;
18. Usinas da bacia do rio Uruguai.
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Na região Sul, para atendimento as variações positivas de carga ou perda de recursos de
geração na operação em tempo real, a geração das usinas deverá ser despachada na seguinte
ordem de prioridade:
1. Explorar disponibilidade da Região SE;
2. UHE GPS;
3. Salto Santiago, Salto Osório e Salto Caxias, respeitando-se a coordenação hidráulica da
cascata e as restrições operativas das usinas;
4. UHEs G. Ney Braga e GBM;
5. UHE Passo Fundo;
6. UHE Usinas da bacia do rio Jacuí, respeitando-se as restrições operativas das usinas;
7. UHE Barra Grande, respeitando-se as restrições operativas das usinas.
8. UHE Machadinho;
9. UHE Itá, respeitando-se as restrições operativas da usina;
10. UHE Campos Novos, respeitando-se as restrições operativas das usinas.
Visando evitar a possibilidade de ocorrência de sobrecargas harmônicas em filtros do Elo de
Corrente Contínua que, conduziria a necessidade de abertura de circuitos, variações da
potencia do Elo de Corrente Contínua, fora do que for considerado no Programa Diário de
Produção, só deverão ser utilizados como último recurso.
Na região Nordeste, para atendimento das variações positivas de carga ou perda de recursos
de geração na operação em tempo real, após esgotadas as margens de regulação alocadas
nas UHEs do CAG, respeitando-se os limites elétricos vigentes; e elevar a geração na seguinte
ordem de prioridade:
1. UHE L. Gonzaga e Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições operativas da usina e os
limites elétricos vigentes;
2. Sincronizar uma unidade geradora da UHE Paulo Afonso IV, que esteja parada por
conveniência operativa;
3. Sincronizar uma unidade geradora da UHE L. Gonzaga, que esteja parada por conveniência
operativa;
4. UHE Xingó, respeitando-se as restrições operativas da usina;
5. UHE Boa Esperança, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos
vigentes;
6. UHE Sobradinho, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos
vigentes;
7. Região SE/CO;
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Para atendimento das variações negativas de carga ou acréscimo de recursos na operação em
tempo real, após esgotadas as margens de regulação alocadas nas UHEs do CAG,
respeitando-se os limites elétricos vigentes procurar reduzir a geração na seguinte ordem de
prioridade:
1. UHE´sL.Gonzaga e Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições operativas da usina e
folga de regulação;
2. Retirar uma unidade geradora da UHE L.Gonzaga, respeitando-se as restrições operativas
da usina e folga de regulação;
3. Retirar uma unidade geradora da UHE Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições
operativas da usina e folga de regulação;
4. Reduzir a geração da UHE Xingó, respeitando-se as restrições operativas da usina;
5. Reduzir a geração da UHE UHE Sobradinho, respeitando-se as restrições operativas da
usina e os limites elétricos vigentes;
6. Reduzir a geração da UHE UHE Boa Esperança, respeitando-se as restrições operativas da
usina e os limites elétricos vigentes;
7. Retirar unidades geradoras da UHE Paulo Afonso 123/UHE Apolônio Sales, respeitando-se
as restrições operativas destas usinas. 4.4 Diretrizes Para a Segurança Operacional do SIN
Por decisão do CMSE, o critério de segurança (N-2) passou a ser adotado na operação do
tronco de 765kV. Este critério faz com que seja necessário limitar os valores de geração da
UHE Itaipu, RSE, FNS e FSM, segundo o especificado nas tabelas a seguir:
Tabela 4-1: Limites para Perda Dupla no Sistema 765 kV
FLUXO PES MED L/Min.
Geração Itaipu 60Hz 5.800 5.800 5.800
RSE 9.000 9.000 9.200
FSM 5.100 5.100 4.500
FNS 4.000 4.000 4.000
A seguir, são indicadas as condições operativas dos diversos subsistemas do SIN, bem como
as diretrizes que deverão ser seguidas pela Operação em Tempo Real, durante a execução de
intervenções programadas na Rede de Operação, em consonância com os critérios definidos
nos Procedimentos de Rede. As intervenções mais relevantes estão indicadas neste item.
A relação das intervenções resulta do processo de avaliação de todas as solicitações
envolvendo diretamente a Rede de Operação, ou de intervenções que têm rebatimentos nessa
rede, efetuadas pelos Agentes de Distribuição, Geração e Transmissão. Esse processo busca
compatibilizar os pleitos dos diferentes Agentes, estabelecendo prioridades para a execução
dos serviços, tendo em vista a segurança de equipamentos, as metas energéticas definidas no
PMO e suas Revisões, bem como os níveis de desempenho estabelecidos para o SIN nos
Procedimentos de Rede.
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Convém registrar que determinados desligamentos, pela topologia da rede, podem resultar em
riscos de perda de carga, mesmo na ocorrência de contingências simples; embora esses
eventos sejam de efeito local, sem reflexos para o restante do SIN, somente são liberados em
períodos mais favoráveis, ou seja, nos horários em que a ocorrência de uma eventual
contingência resulta no menor montante de perda de carga. Estas são condições Operativas
das Regiões Sul/Sudeste-Centro-Oeste e Norte/Nordeste.
As grandezas a serem monitoradas nas interligações Nordeste/Sudeste e Norte/Sudeste –
Centro Oeste estão indicadas na figura a seguir:
Figura 4-1: Interligações entre regiões
Onde:
FNE – Somatório dos fluxos de potência ativa nas LTs 500 kV Presidente Dutra – Boa Esperança, Presidente Dutra – Teresina e Colinas – Ribeiro Gonçalves, medido nas SEs Presidente Dutra e Colinas. FNS – Somatório dos fluxos de potência ativa nas LTs 500 kV Gurupi – Serra da Mesa e Peixe 2 – Serra da Mesa 2, no sentido da SE Gurupi e Peixe 2 para a SE Serra da Mesa e Serra da Mesa 2, medido na SE Gurupi e Peixe 2. FCOMC – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Miracema - Colinas, no sentido da SE Colinas - Miracema, medido na SE Colinas. FMCCO – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Miracema - Colinas, no sentido da SE Miracema para a SE Colinas, medido na SE Miracema. FSENE – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Serra da Mesa – Rio das Éguas, no sentido da SE Serra da Mesa para a SE Rio das Éguas, medido na SE Serra da Mesa. FSE – Fluxo de potência ativa nas LTs 765 kV Ivaiporã - Itaberá C1, C2 e C3 medido na SE de Ivaiporã. RSE – Recebimento pela Região Sudeste. FIPU – É o somatório do fluxo das LT 500 kV Itaipu 60 Hz/ Foz do Iguaçu, chegando em Foz do Iguaçu. Este fluxo é semelhante à geração de Itaipu 60 Hz. RNE – Recebimento pela Região Nordeste. É composto do somatório do FNE com o FSENE. RSUL – Recebimento pela Região Sul. FSUL – Fornecimento pela Região Sul. FBA-IN – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Ibiúna – Bateias C1 e C2, medido no sentido da SE Bateias para SE Ibiúna. FIN-BA – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Ibiúna – Bateias C1 e C2, medido no sentido da SE Ibiúna para SE Bateias.
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4.4.1 Intervenções que implicam restrições mais significativas de geração e/ou intercâmbio entre subsistemas.
LT 500 kV Itaipu 60 Hz – Foz do Iguaçu C4 e AT4 765/525 kV Foz do Iguaçu das
06h45min do dia 17/03 às 17h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para execução de serviços preparativos visando a conexão do
circuito e AT aos barramentos de 500 kV da SE Foz do Iguaçu. A conexão definitiva desses
equipamentos está prevista para 02/05/2012. Para garantir a segurança do sistema
recomenda-se manter os fluxos abaixo dos valores indicados:
GIPU 4000 MW
RSUL 6000 MW
RSE 8000 MW
LT 765 kV Itaberá / Tijuco Preto C2 das 05h40min às 17h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para instalação retirada do filtro de ondas das fases B e C e
também para realização de manutenções corretivas e preventivas em outros equipamentos
dão circuito. Para garantir a segurança do sistema recomenda-se manter os fluxos abaixo dos
valores indicados:
RSE 4000 MW
FSE 3600 MW
GIPU 5000 MW
LT 765 kV Itaberá / Ivaiporã C3 das 07h30min às 17h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para restabelecer a proteção primária do circuito. Para
garantir a segurança do sistema recomenda-se manter os fluxos abaixo dos valores indicados:
RSE 4000 MW
FSE 3600 MW
GIPU 5000 MW
SB A 765 kV SE Foz do Iguaçu 60 Hz diariamente das 00h15min às 07h00min dos dias
22, 23 e 24/03
A intervenção está programada para instalação de “booster shed” na SE Foz do Iguaçu. Para
garantir a segurança do sistema recomenda-se manter os fluxos abaixo dos valores indicados:
RSUL 2800 MW
GIPU 3000 MW
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SB 1 500 kV SE Miracema das 08h15min às 17h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para substituição de conjunto rotativo de chave seccionadora.
Para garantir a segurança do sistema recomenda-se manter os fluxos abaixo dos valores
indicados:
FMCGU 3300 MW.
LT 440 kV Jupiá - Taquaruçu das 01h00min às 07h00min do dia 17/03
A intervenção está programada para correção de anormalidade no circuito de transferência de
proteção entre os disjuntores 52-31 e 24-1 e manutenção corretiva em chaves seccionadoras.
Para garantir a segurança do sistema recomenda-se respeitar as seguintes restrições de
geração:
Ilha Solteira 2000 MW
Jupiá 800 MW
Três Irmãos 200 MW
Capivara + Taquaruçu + P.Primavera 1400 MW
LT 440 kV Ilha Solteira - Bauru C.1 das 00h00min às 06h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para sanar ponto de sobreaquecimento em chave
seccionadora. Para garantir a segurança do sistema recomenda-se respeitar as seguintes
restrições de geração:
Água Vermelha 1000 MW
Ilha Solteira 1400 MW
Jupiá + Três Irmãos 1100 MW
Capivara + Taquaruçu + P.Primavera 1800 MW
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LT 230 kV Camaçari II - Cotegipe 04M6 diariamente das 05h30min às 17h00min dos dias
17 e 18/03.
A intervenção está programada para a Chesf realizar o lançamento de pára-raios das
estruturas 51 a 62. Para evitar que ocorra perda de carga nas subestações supridas por
Camaçari, em caso de perda do barramento 04B2-2 de 230 kV da SE Camaçari II, será
necessária a seguinte geração térmica nas UTE Celso Furtado e/ou Global.
DEMANDA NA ÁREA SUL GERAÇÃO
Demanda < 2.800 MW 100 MW
2.800 MW < Demanda < 3.000 MW 200 MW
3.000 MW < Demanda < 3.200 MW 300 MW
3.200 MW < Demanda < 3.400 MW 400 MW
TR 230/69 kV 04T2 SE Pirapama - das 07h40min do dia 17/03 às 16h20min do dia 19/03.
Esta intervenção está programada para a Chesf implementar circuitos de teleassistência e
ensaios funcionais de MPCCSR e telecomandos. Em caso de contingência em um dos
transformadores em operação na SE Pirapama, o carregamento nos remanescentes podem
ser de até:
Sábado carga média: carregamento de até 120% nos TR remanescentes desta subestação.
Haverá necessidade de transferência de cargas da ordem de 28MW para que o carregamento
nestes TR seja reduzido para 100%
Sábado carga pesada: será necessário um despacho de 32MW das 18:00h do dia 17/03 à
01:00h do dia 18/03 na UTE Termocabo.
Nesta condição espera-se um carregamento de 118% nos TR remanescentes desta
subestação. Haverá necessidade de transferência de cargas da ordem de 25MW para que o
carregamento nestes TR seja reduzido para 100%
Domingo carga média: carregamento de até 109% nos TR remanescentes desta subestação.
Haverá necessidade de transferência de cargas da ordem de 8MW para que o carregamento
nestes TR seja reduzido para 100%.
Domingo carga pesada: carregamento de até 120% nos TR remanescentes desta subestação.
Haverá necessidade de transferência de cargas da ordem de 28MW para que o carregamento
nestes TR seja reduzido para 100%
Segunda-feira carga média: será necessário um despacho de 22MW das 08:00h às 16:20h
na UTE Termocabo.
Nesta condição espera-se um carregamento de 118% nos TR remanescentes desta
subestação. Haverá necessidade de transferência de cargas da ordem de 25MW para que o
carregamento nestes TR seja reduzido para 100%
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4.4.2 Expectativa de Perda de Confiabilidade - Desligamentos que impliquem em perda de grandes blocos de carga.
SE Cidade Industrial, Barras A1, A2, B1 e B2 – 230 kV, das 04h00min às 06h00min do dia
20/03 (domingo) – Sem desligamento
Medições e verificações das alterações resultantes das trocas dos TCs do módulo da LT 230
kV C. Industrial - Gravataí 2 C.4.
Durante o período desta intervenção, a proteção diferencial de barras da SE 230 kV C.
Industrial estará fora de operação. Neste caso, em caso de falha em barramento, ocorrerá a
perda total do setor 230 kV da SE Cidade Industrial pelas proteções de retaguarda dos
equipamentos a ela conectada:
- corte das cargas atendidas a partir da transformação 230/23 kV de C. Industrial, em um
montante máximo de 30MW (atendimento radial).
- corte das cargas atendidas a partir do 230 kV de Siderúrgica, em um montante máximo de
50MW, que já ocorre para a perda simples da LT 230 kV Cidade Industrial – Siderúrgica.
- corte das cargas atendidas a partir do 230 kV de Canoas 1, em um montante máximo de
30MW, (atendida a partir de uma derivação da LT 230 kV Cidade Industrial – P. Alegre 9 C.1).
- possível corte de carga por subtensão na região de Porto Alegre 9, Eldorado do Sul, Guaíba
2, Camaquã, com montantes de até 240 MW, considerando a configuração nas UTE
Presidente Médici e Candiota.
CORTE DE CARGA TOTAL: 350 MW
Barras 5 de 88 kV da SE Baixada Santista das 05h00min às 16h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para montagem de chaves seccionadoras e TC’s, devido à
substituição do disjuntor 24-4, bem como ao tratamento anticorrosivo em estruturas. No
período, o setor de 88 kV da SE Baixada Santista irá operar em configuração de barra simples
e contingências que levem ao desligamento dessa barra resultarão na interrupção das cargas
supridas pelo setor de 88 kV da SE Baixada Santista, pelo tronco de transmissão 88 kV
Baixada Santista - Henry Borden e das cargas atendidas pela UHE Henry Borden 88 kV.
Barra 5 de 88 kV da SE Baixada Santista diariamente das 00h00min às 07h00min entre
os dias 20 e 22/03
A Barra 5 será mantida desligada durante os serviços de desmontagem do disjuntor 24-4 em
atendimento às distâncias de segurança estabelecidas na Norma IO/OP 104. No período, o
setor de 88 kV da SE Baixada Santista irá operar em configuração de barra simples e
contingências que levem ao desligamento dessa barra resultarão na interrupção das cargas
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 26 / 41
supridas pelo setor de 88 kV da SE Baixada Santista, pelo tronco de transmissão 88 kV
Baixada Santista - Henry Borden e das cargas atendidas pela UHE Henry Borden 88 kV.
Barra 4 de 88 kV da SE Oeste das 04h00min às 16h00min do dia 18/03
A intervenção está programada para substituição de cabos aéreos de vão, conexão de cabos
a disjuntor, TP de sincronismo e chave seccionadora. No período, o setor de 88 kV da SE
Oeste irá operar em configuração de barra simples e contingências que levem ao
desligamento dessa barra resultarão na interrupção das cargas supridas pelo setor de 88 kV
da SE Oeste.
Transformador de aterramento TR-AT-1 88/ 13,8 kV SE Milton Fornasaro das 06h00min
às 16h00min do dia 18/03
A intervenção será realizada para substituição de seu relé de gás e eliminação de vazamento
de óleo. Será necessário operar em configuração de barra simples o setor de 88 kV da SE
Milton Fornasaro. A perda desta barra implica na interrupção de até 300 MW de carga na SE
Milton Fornasaro.
Barra 1 de 230 kV da SE Coxipó das 07h30min às 11h15min do dia 18/03
Barra 2 de 230 kV da SE Coxipó das 11h15min às 15h00min do dia 18/03
As intervenções estão programadas para manutenção preventiva em chaves seccionadoras.
No período, o setor de 230 kV da SE Coxipó irá operar em configuração de barra simples e
contingências que levem ao desligamento dessa barra resultarão na interrupção das cargas
da Cemat na região de Cuiabá no Estado do Mato Grosso.
TR 230/11,9 kV 04T5 SE Matatu das 07h40min às 11h20min do dia 18/03
Esta intervenção está programada para a Chesf substituir o pára-raio 74T5, fase A.
Em caso de contingência do TR 04T4 desta subestação, haverá perda de todas as cargas
derivadas do barramento de 11,9kV.
LT 230 kV Cotegipe - Jacaracanga 04L3 das 05h30min às 08h20min do dia 17/03
Esta intervenção está programada para a Chesf realizar correção da NCT no conector do
contato fixo, fase B, lado da LT 04L3.
Em caso de contingência no circuito duplo Camaçari II - Jacaracanga 04C3 e 04C4 (que
compartilham a mesma estrutura), haverá interrupção de todas as cargas derivadas da SE
Jacaracanga e desenergização da UTE CelsoFurtado.
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DJ 500 kV VCDJ7-08 SE Vila do Conde – das 08h00min do dia 10/03 às 16h00min do dia
18/03/2012 (contínuo)
Esta intervenção está programada para a Eletronorte realizar a revitalização do disjuntor de
500 kV VCDJ7-08. Inspeção geral e ensaios no VCDJ7-08 e em TC 500KV.
Na perda de um dos autotransformadores VCAT7-01, VCAT7-02 ou VCAT7-04, com falha de
disjuntor, haverá o desligamento do autotransformador VCAT7-03, implicando em possível
atuação do esquema de corte de carga por sobrecarga no autotransformador remanescente,
desligando os consumidores Alunorte e Albrás.
Em caso de desligamento de uma das LT 500 kV Tucuruí - Vila do Conde C1 ou C2, com
falha dos disjuntores VCDJ7-01 ou VCDJ7-04, respectivamente, haverá desligamento da LT
Tucuruí-Vila do Conde 500kV - C3 com afundamento de tensão nas SE Vila do Conde,
Guamá, Utinga e Sta Maria, provocando rejeição natural de carga nestes regionais.
LT 500 kV Miranda II / São Luís II C2 MRLT7-02 das 07h00min às 17h00min do dia 18/03
Esta intervenção está programada para a Eletronorte instalar 03 postes na parte nova da linha
que interliga na SE Miranda, para elevar a altura da linha MRLD-LT7-02 em atendimento à
recomendação da ANEEL para segurança na circulação de pessoas. Em aproveitamento será
realizada inspeção nos equipamentos dos bays da referida linha em ambas as extremidades.
Durante o período da intervenção, o desligamento da linha 500 kV Miranda II /SaoLuis II C1
provoca a atuação do SEP para perda dupla de circuitos 500 kV P.Dutra / MirandaII / São Luís
II, com corte de carga nas SEs São Luis III e Miranda e nos consumidores industriais Alumar e
CVRD.
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4.5 Previsão de Carga
4.5.1 Carga de Energia
A seguir é apresentado o comportamento da carga de energia por subsistema durante o
mês de março, onde são visualizados os valores verificados nas duas primeiras semanas
e a revisão das previsões da 3ª a 5ª semana, bem como os novos valores previstos de
carga mensal que são calculados a partir destes dados. Além disso, os novos valores de
carga mensal e semanal, calculados a partir da nova previsão são comparados aos
respectivos valores verificados. Estes valores são exibidos por subsistema, na Tabela
4.5-1.
Para a semana, a previsão de carga de energia é de 39.328 MW médios no subsistema
SE/CO e 11.065 MW médios no Sul. Quando comparadas aos valores verificados na
semana anterior, as previsões de carga indicam decréscimos de 3,0% para o subsistema
SE/CO e 1,1% para o subsistema Sul. Com a revisão das projeções da 3ª a 5ª semana de
março (revisão 2), estima-se para o fechamento do mês uma carga de 39.562 MW médios
para o SE/CO e de 11.148 MW médios para o Sul. Estes valores se comparados à carga
verificada em fevereiro sinalizam acréscimo de 2,1% para o subsistema SE/CO e
decréscimo de 0,8% para o subsistema Sul.
A previsão de carga de energia para a semana no subsistema Nordeste é de
11.065 MW médios e no Norte 4.213 MW médios. Estas previsões quando comparadas
aos valores verificados na semana anterior indicam decréscimos de 1,4% para o
subsistema Nordeste e 0,5% para o subsistema Norte. Com a revisão das projeções da 3ª
a 5ª semana de março (revisão 2), está sendo estimado para o fechamento do mês uma
carga de 9.064 MW médios para o Nordeste e 4.224 MW médios para o Norte. Estes
valores se comparados à carga verificada em fevereiro sinalizam acréscimos de 2,4%
para o subsistema Nordeste e 1,6% para o subsistema Norte.
Tabela 4.5-1 Carga de Energia por Região – MWmed
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Figura 4.5-1 Acompanhamento Semanal da Carga Própria de Energia por Região – MWmed
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4.5.2 Carga de Demanda
A seguir é apresentado o comportamento da demanda máxima instantânea por
subsistema, no período de carga pesada do SIN, onde são visualizados os valores
previstos e verificados para a semana de 10 a 16/03 e as previsões para a semana de 17
a 23/03/2012.
A demanda máxima semanal para o Subsistema Sudeste/C-Oeste está sendo prevista
para ocorrer na quinta-feira, dia 22/03, com valor em torno de 44.700 MW. Para o
Subsistema Sul, a demanda máxima deverá situar-se em torno de
12.800 MW, devendo ocorrer também nessa quinta-feira. Para o Sistema Interligado
Sul/Sudeste/Centro-Oeste a demanda máxima instantânea deverá atingir valores da
ordem de 56.800 MW, devendo ocorrer no período entre 21h00min e 22h00min da mesma
quinta-feira, conforme apresentado na Tabela 4.5-2 a seguir.
No Subsistema Nordeste, a demanda máxima semanal deverá ocorrer no sábado, dia
17/03, com valor em torno de 10.350 MW. Para o Subsistema Norte, a demanda máxima
deverá situar-se em torno de 4.600 MW, devendo ocorrer no sábado, dia 17/03. No
Sistema Interligado Norte/Nordeste a demanda máxima instantânea está prevista para
ocorrer no mesmo sábado, entre 20h00min e 21h00min, e deverá atingir valores da ordem
de 14.850 MW. Estes resultados podem ser verificados na Tabela 4.5-2 a seguir.
Tabela 4.5-2 Carga de Demanda Máxima Instantânea por Região – MW
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Anexos
Anexo I Controle de Tensão.
Anexo II Despachos das Usinas Térmicas por Razões de Inflexibilidade, Elétricas e
Energéticas.
Anexo III Custo variável das usinas térmicas utilizadas para a elaboração do PMO do mês
de Março.
Anexo IV Limites de Transmissão
ANEXO I – Controle de Tensão
As diretrizes a serem seguidas, para o controle de tensão na Rede Básica do Sistema
Interligado Nacional, são aquelas constantes das seguintes Instruções de Operação.
• IO-ON.SSE - Operação Normal da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste
• IO-ON.NSE - Operação Normal da Interligação Norte/Sudeste-Centro Oeste
• IO-ON.NNE - Operação Normal da Interligação Norte/Nordeste
• IO-ON.SENE - Operação Normal da Interligação Sudeste/Nordeste
• IO-ON.S.5SU - Operação Normal do Sistema de Suprimento a Região Sul
• IO-ON.SE.5RJ - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Rio de Janeiro e Espírito Santo
• IO-ON.SE.5MT - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Mato Grosso
• IO-ON.SE.3SP - Operação Normal da Área 345 kV de São Paulo
• IO-ON.SE.4SP - Operação Normal da Área 440 kV de São Paulo
• IO-ON.SE.5PB - Operação Normal da Área de 500 kV da Região do Paranaíba
• IO-ON.SE.3RG - Operação Normal da Área de 345 kV da Região do Rio Grande
• IO-ON.SE.5MG - Operação Normal da Área de 500/345 kV da Área Minas Gerais
• IO-ON.CO.5GB - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Goiás/Brasília
• IO-ON.N.2TR - Operação Normal da Área 230 kV do Tramo Oeste
• IO-ON.N.ACRO – Operação Normal da Área 230 kV Acre - Rondônia
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ANEXO II – Despachos das Usinas Térmicas Associados à Inflexibilidade, Razões
Elétricas e Energéticas
Tabela 4-3: Despachos de Geração Térmica
(1) Os valores de inflexibilidade atendem os critérios de segurança; (2) Usina com unidade geradora em manutenção; (3) Ver detalhamento nas justificativas do despacho elétrico (próxima página); (4) Usina com unidade geradora que permite despacho utilizando gás ou óleo diesel/combustível; (5) Usina indisponível ou restrição de combustível ou de equipamento, conforme declaração do Agente; (6) Disponibilidade de acordo com Ofício nº 333/2007-SRG/ANEEL, de 08/11/2007. (7) UTE com Logística do GNL (60 dias de antecipação).
Usina Térmica RAZÃO ELÉTRICA INFLEXIBILIDADE COMPOSIÇÃO DO
DESPACHO FINAL
(Capacidade Instalada) P M L (Média) P M L
NUCLEAR Angra 1 (1 x 657 MW) --- --- --- 520 635 635 635
Angra 2 (1 x 1350 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
CA
RV
ÃO
J. Lacerda A1 (2 x 50 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
J. Lacerda A2 (2 x 66 MW) (1) (3) (3) --- 96 96 96 96
J. Lacerda B (2 x 131 MW) (1) --- (3) --- 200 200 200 200
J. Lacerda C (1 x 363 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
Charqueadas (4 x 18 MW) (2) --- --- --- 9 9 9 9
P. Médici A (2 x 63 MW) (1) (3) (3) --- 25 25 25 25
P. Médici B (2 x 160 MW) (2) --- --- --- 90 90 90 90
S. Jerônimo (2 x 5 MW + 1 x 10 MW) (2) --- --- --- 5 5 5 5
Figueira (2 x 10 MW) --- --- --- 8,5 8,5 8,5 8,5
Candiota III (1 x 350 MW) (1) (3) (3) --- 210 350 350 350
GÁ
S
F. Gasparian (2x93 MW + 3x96 MW + 1x97 MW)(5) --- --- --- 0 --- --- ---
B. L. Sobrinho (24 x 48,24 MW) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
M. Lago (40 x 46,13 MW) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
Juiz de Fora (1 x 43,6 MW + 1 x 43,4 MW) (2)(5) --- --- --- 0 --- --- ---
Uruguaiana (2 x 187,65 + 1 x 264,6 MW) (2) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
A. Chaves (1 x 150 MW + 1 x 76 MW) (2) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
Termoceará (8 x 55 MW) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
R. Almeida (3 x 27,3 MW + 1 x 56MW) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
Araucária (3 x 161,5 MW) (2)(5) --- --- --- 0 --- --- ---
C. Furtado (1 x 186 MW) (5) --- --- --- 0 --- --- ---
Fortaleza (2 x 111,9 + 1 x 122,9 MW) (5) (6) --- --- --- 0 339,7 339,7 339,7
L. C. Prestes_TC (9 x 64 + 3 x 66 MW) (5) --- ---- --- 0 241 241 241
M. Covas (2 x 167,4 + 1 x 194,4 MW) (4) --- --- --- 0 --- --- ---
N. Fluminense 1 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 400 400 400 400
N. Fluminense 2 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 100 100 100 100
N. Fluminense 3 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 0 23 23 23
N. Fluminense 4 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
Termopernambuco (2 x 162,5 + 1 x 207,8 MW) --- --- --- 240 240 240 240
Brizola (24 x 110,6 MW + 3 x 173,8 MW) (2) --- --- --- 71,7 695 695 695
Jesus Soares Pereira ( 2 x 183,96MW) (2) --- --- --- 0 --- --- ---
Euzébio Rocha (2 x 249,90MW) --- --- --- 45 45 45 45
Camaçari (5 x 69 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
Linhares (1 x 204 MW) (7) --- --- --- 0 --- --- ---
Santa Cruz Nova (2 x 200 MW + 2 x 82 MW) (7) --- --- --- 0 --- --- ---
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Usina Térmica RAZÃO ELÉTRICA
INFLEXIBILIDADE (Média)
COMPOSIÇÃO DO DESPACHO FINAL (Capacidade Instalada) P M L P M L
Ó
LE
O
S. Cruz 3 e 4 (2 x 220 MW) (2) --- --- --- 0 --- --- --- R. Silveira (2 x 15 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Piratininga 1 e 2 (2 x 100 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Igarapé (1 x 131MW) --- --- --- 0 --- --- --- Nutepa (3 x 8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Alegrete (2 x 33 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Carioba (2 x 18 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Petrolina (1 x 136 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Camaçari Muricy I (8 x 19,0 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Termonorte I (4 x 17 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Termonorte II (3 x 98,3 MW + 1 x 131,8 MW) (2) (3) (3) (3) 0 140 140 120 Termocabo (1 x 49,7 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Geramar I (1 x 165,9 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Viana (1 x 174,6 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Geramar II (1 x 165,9 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Camaçari Polo de Apoio I (2 x 75,0 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Global I (3 x 39,7 MW + 1 x 29,8 MW)
--- --- --- 0 --- --- --- Global II (3 x 39,7 MW + 1 x 29,8 MW)
--- --- --- 0 --- --- --- Maracanaú I (8 x 21 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Termonordeste (1 x 170,85 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Termoparaíba (1 x 170,85 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Bahia I (1 x 31,6 MW) (2)(5) --- --- --- 0 --- --- --- Campina Grande (1 x 169,08 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
DIE
SE
L
S. Tiaraju (1x 160 MW) (4) (5) --- --- --- 0 --- --- --- Brasília (2 x 5 MW) (2) --- --- --- 0 --- --- --- W. Arjona (2 x 50,5 MW + 3 x 35 MW) (2) (4) --- --- --- 0 --- --- --- Altos (1 x 13,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Aracati (1 x 11,5 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Baturité (1 x 11,5 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Camaçari (5 x 69 MW) (4) --- --- --- 0 --- --- --- Campo Maior (1 x 13,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Caucaia (1 x 14,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Crato (1 x 13,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Pecém (1 x 14,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Iguatu (1 x 14,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Juazeiro do Norte (1 x 14,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Marambaia (1 x 13,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Nazária (1 x 13,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Daia (1 x 44,4 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Xavantes (1 x 53,7 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Goiânia II (2 x 72,6 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Potiguar (1 x 53,1 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Potiguar III (1 x 66,4 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Termomanaus (1 x 156,16 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Pau Ferro I (1 x 102,6 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Cocal (1 x 28,2 MW) --- --- --- 0 --- --- ---
BIOMASSA PIE-RP (1 x 27,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Madeira (1 x 3,3 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Sol (2 x 98,26 MW) --- --- --- 82 82 82 82
RESÍDUOS Atlântico (1 x 235,2 MW) --- --- --- 235,2 235,2 235,2 235,2 Atlântico CSA (1 X254,80 MW) --- --- --- 25 25 25 25
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Jorge Lacerda:
O valor de despacho mínimo no Complexo Termelétrico Jorge
Lacerda, bem como a configuração de máquinas sincronizadas foi dimensionado para atender às seguintes
contingências/indisponibilidades:
- Patamar de carga pesada: LT 230 kV Lageado Grande -
Forquilhinha (tensão na região Sul de Santa Catarina).
- Patamar de carga média: maior unidade geradora sincronizada ou
da LT 230 kV Lageado Grande - Forquilhinha (tensão na região
Sul de Santa Catarina e na região continental de Florianópolis).
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve
J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) - - - J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) 2 x 33 2 x 33 -
J. Lacerda B (unids. 5 e 6) - 2 x 80 -
J. Lacerda C (unid. 7) - -
Total 66 226 - Obs.: 1. Os valores da tabela são referenciais, podendo ser alterados no processo de
Programação Diária, em função da carga prevista. 2. Correspondem ainda, à configuração mínima de unidades geradoras
sincronizadas com o menor custo operacional. 3. A unidade 7 do Complexo Jorge Lacerda estará em manutenção no período
de 13/01 a 25/04/2012.
Adicionalmente, considerando a configuração de máquinas
declarada como inflexibilidade pelo agente, as máquinas
disponíveis, a existência de restrições para unidades térmicas efetuarem alterações na configuração de máquinas ao longo do dia,
o despacho programado está indicado na tabela a seguir:
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve
J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) - - -
J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) 2 x 48 2 x 48 2 x 48
J. Lacerda B (unids. 5 e 6) 2 x 100 2 x 100 2 x 100
J. Lacerda C (unid. 7) - - -
Total 296 296 296
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No caso de aumento de temperatura e/ou indisponibilidades de equipamentos na região, poderá ser necessário despacho adicional
no Complexo Jorge Lacerda, visando o atendimento aos critérios de
desempenho elétrico, conforme referência inicial indicada na tabela a seguir:
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) - - - J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) 2 x 62 2 x 62 2 x 62 J. Lacerda B (unids. 5 e 6) 2 x 125 2 x 125 2 x 125
J. Lacerda C (unid. 7) - - - Total 374 374 374
P. Médici (A e B) e Candiota III (C):
O despacho mínimo na UTE P. Médici e Candiota III foi
dimensionado para evitar corte de carga quando da ocorrência de contingência simples de equipamentos da rede de operação na
região, como segue:
- Patamar de carga pesada e média: contingência da maior
unidade geradora sincronizada ou da LT 230 kV P. Médici - Quinta
(tensão no Sul do Rio Grande do Sul). - Patamar de carga leve: contingência da LT 230 kV Guaíba 2 –
Pelotas 3 (tensão no Sul do Rio Grande do Sul).
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve
P. Médici A (unids. 1 e 2) 1 x 25 1 x 25 - P. Médici B (unids. 3 e 4) - - - Candiota III (unidade 5) 1 x 175 1 x 175 -
Total 200 200 - Obs.: 1. Na carga pesada, caso ocorra exportação via de C.F. Rivera ou
exportação via C.F. Rivera e C.F. Uruguaiana, é necessária pelo menos a operação com a configuração “1B+1C = 265 MW”. 2. Na carga pesada de sábado será necessária a seguinte configuração mínima: “1B+1C = 265 MW”.
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Adicionalmente, considerando a inflexibilidade declarada pelo
agente, as máquinas disponíveis e a impossibilidade destas usinas
térmicas efetuarem alterações de configuração de máquinas ao
longo do dia, o despacho programado para a UTE P. Médici e UTE
Candiota III corresponderá ao apresentado na tabela a seguir:
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve P. Médici A (unidades 1 e 2) 1 x 25 1 x 25 1 x 25 P. Médici B (unidades 3 e 4) - - -
Candiota III (unidade 5) 1 x 210 1 x 210 1 x 210 Total 235 235 235
Obs.: A seguir são apresentadas as indisponibilidades das unidades geradoras da UTE Presidente Médici, conforme informações da Eletrobrás CGTEE:
- UG 1: 01/01 a 31/12/2012. - UG 3: 22/03/2011 a 31/03/2012. - UG 4: 12/03 a 17/03/2012.
Após o retorno da unidade 4 da UTE P. Médici
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve P. Médici A (unidades 1 e 2) 1 x 25 1 x 25 1 x 25 P. Médici B (unidades 3 e 4) 1 x 90 1 x 90 1 x 90
Candiota III (unidade 5) 1 x 210 1 x 210 1 x 210 Total 325 325 325
No caso de aumento de temperatura e/ou indisponibilidades de equipamentos na região, poderá ser necessário despacho adicional
na UTE Candiota III, visando o atendimento aos critérios de
desempenho elétrico, conforme referência inicial indicada na tabela a seguir:
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Até o retorno da unidade 4 da UTE P. Médici
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve P. Médici A (unidades 1 e 2) 1 x 25 1 x 25 1 x 25 P. Médici B (unidades 3 e 4) - - -
Candiota III (unidade 5) 1 x 350 1 x 350 1 x 350 Total 375 375 375
Após o retorno da unidade 4 da UTE P. Médici
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve P. Médici A (unidades 1 e 2) 1 x 25 1 x 25 1 x 25 P. Médici B (unidades 3 e 4) 1 x 100 1 x 100 1 x 100
Candiota III (unidade 5) 1 x 350 1 x 350 1 x 350 Total 475 475 475
Termonorte II:
Valores necessários para atendimento à carga do sistema Acre-Rondônia em função das condições hidroenergéticas da UHE Samuel
e dos limites atuais de intercâmbio para esse sistema.
Usina Térmica Despacho Mínimo Necessário (MW)
Pesada Média Leve Termonorte II 140 140 120
Obs.: Os valores da tabela são referenciais, podendo ser alterados na etapa de Programação Diária da Operação e Operação em Tempo Real.
As demais usinas térmicas do SIN não precisam ser despachadas por restrições elétricas.
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ANEXO II – Custo variável das usinas térmicas utilizadas para a elaboração do PMO de Março/12, semana operativa de 17/03/2012 a 23/03/2012
Tabela 4-4: Custo variável das usinas térmicas (R$/MWh)
USINA TÉRMICA
CUSTO VARIÁVEL
(R$/MWh)
NUCLEAR
Angra 2 18,77
Angra 1 24,27 CARVÃO
Candiota III 53,89 P. Médici A e B 115,90 J. Lacerda C 123,80 J. Lacerda B 150,10 J. Lacerda A2 151,24 Charqueadas 164,18 J. Lacerda A1 199,79 S. Jerônimo 248,31 Figueira 341,89
GÁS
M. Covas 6,27 Norte Fluminense 1 37,80 Norte Fluminense 2 58,89 Santa Cruz Nova 57,15 Termopernambuco 70,16 Fortaleza 86,52 Linhares 82,12 Norte Fluminense 3 102,84 L. C. Prestes 117,96 G. L. Brizola 139,53 Uruguaiana 141,18 Norte Fluminense 4 149,33 Juiz de Fora 150,00 B. L. Sobrinho 179,57 R. Almeida 188,15 A. Chaves 188,89 Termoceará 189,67 William Arjona 197,85 C. Furtado 204,43 Euzébio Rocha 208,00 Jesus Soares Pereira 287,83 Araucária 219,00 F. Gasparian 233,27 M. Lago 317,87 Camaçari 401,67 Sepé Tiaraju 541,93
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USINA TÉRMICA
CUSTO VARIÁVEL
(R$/MWh)
ÓLEO
S. Cruz 310,41 Piratininga 1 e 2 470,34 Maracanaú I 489,45 Termonorte II 487,56 Termocabo 498,26 Termonordeste 500,91 Termoparaíba 500,91 Global I 501,08 Global II 501,08 Geramar I 504,39 Geramar II 504,39 Viana 504,40 Campina Grande 504,41 R. Silveira 523,35 Alegrete 564,57 Termonorte I 610,33 Igarapé 645,30 Bahia I 647,20 Camaçari Muricy I 709,18 Camaçari Polo de Apoio I 709,18 Petrolina 778,06 Nutepa 780,00 Carioba 937,00
DIESEL
S. Tiaraju 541,93 Altos 578,57 Aracati 578,57 Baturité 578,57 Campo Maior 578,57 Caucaia 578,57 Crato 578,57 Iguatu 578,57 Juazeiro do Norte 578,57 Marambaia 578,57 Nazária 578,57 Pecém 578,57 Daia 629,97 M. Covas 634,03 Goiânia II 685,64 William Arjona 808,02 Camaçari 834,35 Potiguar III 835,64 Potiguar 835,65 Xavantes 913,38 Pau Ferro I 926,45 Termomanaus 926,45 Brasília 1047,38
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ANEXO IV – Limites de Transmissão
As diretrizes e os limites a serem seguidos, para a operação do tronco de 765 kV, que interliga
a usina de Itaipu aos sistemas Sul e Sudeste/Centro Oeste e para a operação da malha em 500
kV que interliga os sistemas da Região Norte, Nordeste e Sudeste/Centro Oeste são aqueles
constantes das seguintes Instruções de Operação.
• IO-ON.SSE – Operação Normal da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste
• IO-OC.SSE – Operação em Contingências da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste
• IO-ON.NSE – Operação Normal da Interligação Norte/Sudeste -Centro Oeste
• IO-OC.NSE – Operação em Contingências da Interligação Norte/Sudeste- Centro Oeste.
• IO-ON.NNE – Operação em regime normal da Região Norte/Nordeste
• IO-OC.NNE – Operação em Contingência da Região Norte/Nordeste
• IO-ON.SENE – Operação Normal da Interligação Sudeste - Centro Oeste/Nordeste
USINA TÉRMICA
CUSTO VARIÁVEL
(R$/MWh)
RESIDUOS INDUSTRIAIS
Atlântico 120,07
BIOMASSA
Cocal 150,02 PIE-RP 163,06 Madeira 192,63
ONS NT-3-044-2012 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE MARÇO 41 / 41
Lista de figuras e tabelas
Figuras
Figura 3-1: Integração das usinas do Madeira 5
Figura 3-2: Configuração Provisória de Conexão da UHE Sto Antônio 6
Figura 3-3: Transferência de energia entre subsistemas (MWmed) 11
Figura 4-1: Interligações entre regiões 21
Tabelas
Tabela 3-1: Limites de Intercâmbio 7
Tabela 3-3: Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 23/03 10
Tabela 3-3: Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 31/03 10
Tabela 3-4: Custo Marginal da Operação por patamar de carga (R$/MWh) (*) 11
Tabela 3-5: Previsão Semanal de Energia Natural Afluente por Região 12
Tabela 3-6: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) 13
Tabela 3-7: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) 13
Tabela 3-8: Previsão Mensal de Energia Natural Afluente por Região 14
Figura 3-2: Previsão da Distribuição Espacial da Precipitação no período de 17/03 a 23/03 15
Tabela 4-1: Limites para Perda Dupla no Sistema 765 kV 20
Tabela 4-3: Despachos de Geração Térmica 32
Tabela 4-4: Custo variável das usinas térmicas (R$/MWh) 38